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Psicologia do desenvolvimento II
A vinculação na infância – E-fólio A
Daniel Romeiro aluno nº 1502088_T2
Docente: Profª. Lina Morgado
01
Klaus e Kennell (1976) introduziram o termo “bonding” para nos falarem da relação
única, específica e duradoura que se forma entre mãe e criança.
Estabelece-se desde os primeiros
contactos entre mãe e recém nascido.
A sua formação estaria privilegiada num
período sensível,
localizado nos momentos imediatos ao
parto. Robson e Moss (1970)
Seria facilitada pela
adequação do sistema
hormonal da mãe e
estimulada pela presença da
criança.
Desenvolve-se numa interação
constante.
Tem uma função adaptativa:
proporcionar a proteção e
sobrevivência da criança. (George
e Solomon, 1999)
O que é a vinculação?
02
O contexto social é fundamental
para a formação do ego.
Cada estágio corresponde à resolução
de um tarefa de desenvolvimento
específica.
Define estágios de
desenvolvimento ao longo da
vida.
Algumas perspetivas científicas sobre os primeiro anos de vida.
Erikson
Cada estádio corresponde a uma
crise que deverá ser resolvida de
forma positiva para um equilíbrio
saudável.
03
Vygotsky
A criança é interativa adquire o
conhecimento a partir de relações intra e
inter pessoais.
O desenvolvimento baseia-se na formação
de estruturas complexas das funções
psicológicas,
na motivação e na relação com
o Mundo.
Num processo em que as suas
qualidades dependem das qualidades
do meio e das relações de afeto.
Piaget
Carateriza o estádio em que se inicia a vinculação, por uma inteligência pratica anterior à
linguagem e ao pensamento, focada na resolução de problemas como agarrar, procurar.
Sensoriomotor 0-24 meses
04
Erro A-não-B:
https://www.youtube.com/watch?v=twrvm8rwoW8Reações circulares:
https://www.youtube.com/watch?v=4jW668F7HdA
É perspetivada como uma hélice que se desenvolve toda a
vida em conjunto com outra hélice a da individuação,
formando uma dupla hélice à semelhança da cadeia de ADN.
Para Fleming
Sendo o
desenvolvimento
sequencial, podemos
deduzir daqui a
importância da
qualidade das
primeiras interações.
A vinculação é um fenómeno que começa no nascimento e
que nos acompanha toda a vida.
A vinculação tem maior ou menor influência no
desenvolvimento em função do papel que desempenha na
cada etapa de vida em que o indivíduo se encontra.
Mais forte na infância com os pais.
Mais fraca na adolescência, na procura outros vínculos.
Mais forte na idade adulta com os filhos.
Hélice da vinculação
Hélice da individuação
Eixo do desenvolvimento
A vinculação 05
Três dimensões iniciais que influenciam a
qualidade inicial da vinculação.
1-Ordem Biológica.
Níveis hormonais, o processo de
crescimento do feto e saúde materna.
3 - Ordem psico-comportamental.
Estado emocional materno no blues pós parto.
Sentimento de conforto físico e segurança na
relação com bebé, com o pai e familiares.
2 – Ordem do contexto.
Apoio parental.
Condições socioeconómicas
Cultura. Parto.
Normal.
Mais favorável à vinculação.
Regulação normal das hormonas.
Contacto imediato coma mãe (roming in)
Níveis mais baixos de stress no bebé.
Epidural.
Menos favorável à vinculação.
Interferência na regulação hormonal natural e no
estado neonatal do bebé
Maior stress para o bebé.
Alterações ao nível do humor maternal.
Contacto físico com a mãe adiado.
Cesariana.
Menos favorável à vinculação
Interferência na regulação hormonal normal.
Contacto físico com a mãe muito adiado.
Estado emocional e físico da mãe pouco
disponível.
Condições do parto
06
Bowlby psiquiatra britânico afirma que:
Identifica quatro tipos de
vinculação.
Segura
Ambivalente ou ansiosa
Desorganizada (Solomon, 1990)
Evitante
Cada uma delas fruto das diferenças de
interação entre progenitores e criança e do
sentimento de segurança ou insegurança
gerado.
Criam caraterísticas que estarão presentes nas
fases posteriores de desenvolvimento.
São os primeiros módulos de construção da
nossa personalidade.
É a interação dos pais que substitui a função
do sistema parassimpático na regulação
emocional da criança recém nascida.
As reações da criança não são fruto de
uma escolha , mas um processo
biopsicológico de adaptação ao contexto.
07
Vinculação segura
Os pais.
Sempre disponíveis e atentos às necessidades
físicas e de comunicação da criança.
Praticam uma comunicação clara e congruente com a
idade de desenvolvimento da criança.
A criança
Sentimentos de segurança pela capacidade de
previsibilidade da atenção parental.
Calmo, disponíveis, resiliente, grande noção para
identificar perigos.
Explora o meio com segurança e confiança
Autorregula-se com facilidade devido à interação
reguladora dos pais.
Funcionam bem como regulador parassimpático
da emoção na criança.
Tipos de vinculação segundo Bowlby
Vinculação ambivalente ou ansiosa
Os pais
Inconsistentes
Ora estão disponíveis como de repente não estão.
Projetam demasiado as suas vontades sobre a criança.
São intrusivas dos limites que surgem na criança pelo
desenvolvimento da noção de diferenciação entre si e o meio.
A criança
Dificuldade em prever o comportamento dos pais.
Dificuldade em se autorregular.
Tenta desenvolver estratégias de chamar para
interação.
Dificuldade em reconhecer limites.
08
Vinculação Desorganizada
Os pais
Têm pouca habilidade para entenderem e se
ligarem emocionalmente à criança, mas
conseguem-no fazer.
Evidenciam nervosismo emocional
quando se desligam.
Contraditórios e incoerentes nas suas atitudes,
ora calmo ora alterado.
A criança
Quem tem que me proteger é quem mais medo me
provoca.
Os pais não estão a ser bons reguladores das
emoções negativas.
Dificuldades em regular o afeto negativo.
Pensamento incoerente.
Dificuldade em resolver problemas e completar raciocínios
em se sentir segura.
Vinculação evitante
Os pais
Grande distancia emocional em relação á criança.
Pode estar associado a um fenómeno de rejeição.
Incongruentes na comunicação, na linguagem e nas expressões
faciais.
Ineficazes na perceção das necessidades emocionais da criança.
A criança
A busca pela interação com os pais é abandonada por falta
de estímulos e respostas.
Inicia um processo de não se querer vincular, isola-se.
Dissocia-se da emoção não como uma escolha mas fruto de
um processo de adaptação aos estímulos.
Reduzidas expetativas em relação aos outros.
09
Fontes bibliografia:
(1)Figueiredo, B. (2003) Vinculação materna: “Contributo para a compreensão das dimensões envolvidas no processo inicial
de vinculação d a mãe ao” in Revista Internacional de Psicología Clínica y de la Salud , SSN 1576-7329, 2003, Vol. 3, Nº 3, pp.
521-539 in textos académicos da UAb
(2) Infância | O comportamento de vinculação Texto adaptado da obra: Fleming, M. (2005). Entre o medo e o desejo de
crescer. Porto: Afrontamento [pp.17-31]. In textos académicos da Uab
(3) Nuno Francisco Ferreira Silva Teoria da Vinculação (2013/2014) mestrado integrado em medicina
Universidade faculdade de medicina do Porto fonte:https://sigarra.up.pt/ffup/pt/pub_geral.show_file?pi_gdoc_id=543645
(4)Gomes, A., Gomes, A.A., Monteiro, S., Pereira, A., Tavares, J. (2007) Manual de psicologia do desenvolvimento. Porto
editora, coleção nova cidine
Fontes videográficas:
(5) Ferreira,F., Pinho, P. (2009) “Psicanálise e teoria da Vinculação”
Fonte: http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0160.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=292FUfsjVbM&t=636s
https://www.youtube.com/watch?v=ExXgaIaiIqc&t=304s
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E fólio a daniel romeiro nº 1502088 t2

  • 1. Psicologia do desenvolvimento II A vinculação na infância – E-fólio A Daniel Romeiro aluno nº 1502088_T2 Docente: Profª. Lina Morgado 01
  • 2. Klaus e Kennell (1976) introduziram o termo “bonding” para nos falarem da relação única, específica e duradoura que se forma entre mãe e criança. Estabelece-se desde os primeiros contactos entre mãe e recém nascido. A sua formação estaria privilegiada num período sensível, localizado nos momentos imediatos ao parto. Robson e Moss (1970) Seria facilitada pela adequação do sistema hormonal da mãe e estimulada pela presença da criança. Desenvolve-se numa interação constante. Tem uma função adaptativa: proporcionar a proteção e sobrevivência da criança. (George e Solomon, 1999) O que é a vinculação? 02
  • 3. O contexto social é fundamental para a formação do ego. Cada estágio corresponde à resolução de um tarefa de desenvolvimento específica. Define estágios de desenvolvimento ao longo da vida. Algumas perspetivas científicas sobre os primeiro anos de vida. Erikson Cada estádio corresponde a uma crise que deverá ser resolvida de forma positiva para um equilíbrio saudável. 03
  • 4. Vygotsky A criança é interativa adquire o conhecimento a partir de relações intra e inter pessoais. O desenvolvimento baseia-se na formação de estruturas complexas das funções psicológicas, na motivação e na relação com o Mundo. Num processo em que as suas qualidades dependem das qualidades do meio e das relações de afeto. Piaget Carateriza o estádio em que se inicia a vinculação, por uma inteligência pratica anterior à linguagem e ao pensamento, focada na resolução de problemas como agarrar, procurar. Sensoriomotor 0-24 meses 04 Erro A-não-B: https://www.youtube.com/watch?v=twrvm8rwoW8Reações circulares: https://www.youtube.com/watch?v=4jW668F7HdA
  • 5. É perspetivada como uma hélice que se desenvolve toda a vida em conjunto com outra hélice a da individuação, formando uma dupla hélice à semelhança da cadeia de ADN. Para Fleming Sendo o desenvolvimento sequencial, podemos deduzir daqui a importância da qualidade das primeiras interações. A vinculação é um fenómeno que começa no nascimento e que nos acompanha toda a vida. A vinculação tem maior ou menor influência no desenvolvimento em função do papel que desempenha na cada etapa de vida em que o indivíduo se encontra. Mais forte na infância com os pais. Mais fraca na adolescência, na procura outros vínculos. Mais forte na idade adulta com os filhos. Hélice da vinculação Hélice da individuação Eixo do desenvolvimento A vinculação 05
  • 6. Três dimensões iniciais que influenciam a qualidade inicial da vinculação. 1-Ordem Biológica. Níveis hormonais, o processo de crescimento do feto e saúde materna. 3 - Ordem psico-comportamental. Estado emocional materno no blues pós parto. Sentimento de conforto físico e segurança na relação com bebé, com o pai e familiares. 2 – Ordem do contexto. Apoio parental. Condições socioeconómicas Cultura. Parto. Normal. Mais favorável à vinculação. Regulação normal das hormonas. Contacto imediato coma mãe (roming in) Níveis mais baixos de stress no bebé. Epidural. Menos favorável à vinculação. Interferência na regulação hormonal natural e no estado neonatal do bebé Maior stress para o bebé. Alterações ao nível do humor maternal. Contacto físico com a mãe adiado. Cesariana. Menos favorável à vinculação Interferência na regulação hormonal normal. Contacto físico com a mãe muito adiado. Estado emocional e físico da mãe pouco disponível. Condições do parto 06
  • 7. Bowlby psiquiatra britânico afirma que: Identifica quatro tipos de vinculação. Segura Ambivalente ou ansiosa Desorganizada (Solomon, 1990) Evitante Cada uma delas fruto das diferenças de interação entre progenitores e criança e do sentimento de segurança ou insegurança gerado. Criam caraterísticas que estarão presentes nas fases posteriores de desenvolvimento. São os primeiros módulos de construção da nossa personalidade. É a interação dos pais que substitui a função do sistema parassimpático na regulação emocional da criança recém nascida. As reações da criança não são fruto de uma escolha , mas um processo biopsicológico de adaptação ao contexto. 07
  • 8. Vinculação segura Os pais. Sempre disponíveis e atentos às necessidades físicas e de comunicação da criança. Praticam uma comunicação clara e congruente com a idade de desenvolvimento da criança. A criança Sentimentos de segurança pela capacidade de previsibilidade da atenção parental. Calmo, disponíveis, resiliente, grande noção para identificar perigos. Explora o meio com segurança e confiança Autorregula-se com facilidade devido à interação reguladora dos pais. Funcionam bem como regulador parassimpático da emoção na criança. Tipos de vinculação segundo Bowlby Vinculação ambivalente ou ansiosa Os pais Inconsistentes Ora estão disponíveis como de repente não estão. Projetam demasiado as suas vontades sobre a criança. São intrusivas dos limites que surgem na criança pelo desenvolvimento da noção de diferenciação entre si e o meio. A criança Dificuldade em prever o comportamento dos pais. Dificuldade em se autorregular. Tenta desenvolver estratégias de chamar para interação. Dificuldade em reconhecer limites. 08
  • 9. Vinculação Desorganizada Os pais Têm pouca habilidade para entenderem e se ligarem emocionalmente à criança, mas conseguem-no fazer. Evidenciam nervosismo emocional quando se desligam. Contraditórios e incoerentes nas suas atitudes, ora calmo ora alterado. A criança Quem tem que me proteger é quem mais medo me provoca. Os pais não estão a ser bons reguladores das emoções negativas. Dificuldades em regular o afeto negativo. Pensamento incoerente. Dificuldade em resolver problemas e completar raciocínios em se sentir segura. Vinculação evitante Os pais Grande distancia emocional em relação á criança. Pode estar associado a um fenómeno de rejeição. Incongruentes na comunicação, na linguagem e nas expressões faciais. Ineficazes na perceção das necessidades emocionais da criança. A criança A busca pela interação com os pais é abandonada por falta de estímulos e respostas. Inicia um processo de não se querer vincular, isola-se. Dissocia-se da emoção não como uma escolha mas fruto de um processo de adaptação aos estímulos. Reduzidas expetativas em relação aos outros. 09
  • 10. Fontes bibliografia: (1)Figueiredo, B. (2003) Vinculação materna: “Contributo para a compreensão das dimensões envolvidas no processo inicial de vinculação d a mãe ao” in Revista Internacional de Psicología Clínica y de la Salud , SSN 1576-7329, 2003, Vol. 3, Nº 3, pp. 521-539 in textos académicos da UAb (2) Infância | O comportamento de vinculação Texto adaptado da obra: Fleming, M. (2005). Entre o medo e o desejo de crescer. Porto: Afrontamento [pp.17-31]. In textos académicos da Uab (3) Nuno Francisco Ferreira Silva Teoria da Vinculação (2013/2014) mestrado integrado em medicina Universidade faculdade de medicina do Porto fonte:https://sigarra.up.pt/ffup/pt/pub_geral.show_file?pi_gdoc_id=543645 (4)Gomes, A., Gomes, A.A., Monteiro, S., Pereira, A., Tavares, J. (2007) Manual de psicologia do desenvolvimento. Porto editora, coleção nova cidine Fontes videográficas: (5) Ferreira,F., Pinho, P. (2009) “Psicanálise e teoria da Vinculação” Fonte: http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0160.pdf https://www.youtube.com/watch?v=292FUfsjVbM&t=636s https://www.youtube.com/watch?v=ExXgaIaiIqc&t=304s https://www.youtube.com/watch?v=AmJpIgwU3ZY&t=25s https://www.youtube.com/watch?v=zTgahX8Ups0&t=85s 10