Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Regiões Agrárias 2
1. 1- Síntese dos fatores naturais.
2- Formas de aproveitamento de solos férteis.
3- Diversidade estrutural dos territórios rurais e mudança
recentes segundo o Relatório PNPOT (Programa
Nacional da Política do Ordenamento do Território)
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2. Influência da
geologia
O maciço antigo ocupa
mais de metade do
território e é formado por
rochas eruptivas
metamórficas e
sedimentares antigas.
No Norte e Centro,
predominam os granitos
que dão solos de
estrutura arenosa.
Na parte Sul,
predominam os xistos,
em solos delgados, de
textura franca a franco
arenosa.
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4. Horizontes do solo
Os solos evoluídos
possuem normalmente
várias camadas
sobrepostas,
designadas por
horizontes. Estas
camadas são formadas
pela ação simultânea
de processos físicos,
químicos e biológicos e
podem distinguir-se
entre si através de
determinadas
propriedades, como por
exemplo a cor, a
textura e o teor em
argilas. http://www.dct.uminho.pt/pnpg/gloss/horizontes.html
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5. O solo resulta:
da atividade química e mecânica, que esfarela a rocha-mãe
até formar rochas pequenas, gravilha e areias;
da atividade biológica dos seres vivos que vivem nele.
Um solo é essencialmente constituído por húmus, sais
minerais e água.
O húmus é uma matéria negra constituída por restos de
vegetais (ramos pequenos, folhas, frutos, e os produtos da sua
decomposição) e resíduos de origem animal (fezes, cadáveres, etc.).
No solo existem, também, milhões de microorganismos e
outros seres vivos (insetos, lagartas, fungos, etc.)
O solo é poluído com a introdução de materiais que
podem modificar em quantidade ou qualidade as suas
características físicas e biológicas ou a sua composição
química, dando origem a problemas de utilização pelos
seres vivos.
Principais poluentes do solo: os agrotóxicos e os montes de
resíduos/lixo que se acumulam em locais que não são
adequados.
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7. Veiga de Creixomil, Guimarães
Uma experiência de conexão entre o pulmão verde
e a tradição agrícola existentes com práticas
culturais e de lazer a introduzir e valorizar.
A intervenção em causa pretende conformar um
parque urbano singular, de carácter lúdico-
pedagógico … percursos pedonais e cicláveis,
novos espaços de estar e lazer, equipamentos de
apoio ao lazer e conhecimento, trajetos e caminhos
antigos em simultâneo com a manutenção e
valorização da exploração agrícola existente numa
relação interativa e pedagógica do cidadão com o
território e seus usos.
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Coordenação: Arq.º Filipe Vilas Boas / Câmara Municipal de Guimarães
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Vista aérea da Veiga de Creixomil
http://www.guimaraes2012.pt/index.php?cat=123&item=660
9. A Veiga de Creixomil, possuía uma área de
cerca 300ha, integrada na Reserva Agrícola
Nacional (RAN) e Reserva Ecológica
Nacional (REN). Os seus solos estão
classificados como “ terrenos de aluvião de
grande produtividade”, com elevadíssima
fertilidade natural e, portanto com elevada
aptidão agrícola. Dada a localização
periférica urbana, a cidade tem-se
estendido em direção a Creixomil restando
cada vez menos do património natural.
A terra é do mais fértil que há, daí o forte
pendor agrícola desta Veiga, com cultivos
de hortícolas e criação de gado.
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Vista de pormenor da Veiga de Creixomil
http://www.guimaraes2012.pt/index.php?cat=123&item=660
12. As masseiras ou campos de masseira
constituem uma forma de agricultura única no
mundo existente nas freguesias da Estela,
Navais e Aguçadora na Póvoa de Varzim e
na vizinha Apúlia em Esposende. Esta forma
de agricultura ancestral consiste em fazer uma
cova larga e retangular numa das praias
largas e arenosas da região.
Nos cantos da cova conhecidos como os
"quatro vales", são cultivadas vinhas, de forma
a proteger a área central dos ventos do norte.
São necessárias grandes quantidades de
água e sargaço (para fertilizar o solo).
Na área central, encontra-se água doce … e
cultivam-se produtos hortícolas.
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13. Com esta cova … consegue-se um aumento
térmico, que aliado aos quatro vales e às
vinhas, que protegem o campo dos ventos,
fazem com que as masseiras funcionem como
uma espécie de estufa.
Este tipo de agricultura foi inventada no
século XVIII por monges beneditinos da
abadia de Tibães e foi outrora bastante
utilizado nas costas da Póvoa de Varzim e
Esposende.
Hoje em dia é um tipo de agricultura em riscos
de extinção devido à popularização das
estufas na região e até mesmo ao uso das
areias para a construção civil.
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Aspeto de pormenor de um campo masseira: as vinhas nas
encostas e ocupação intensiva da parte central com culturas
hortícolas.
15. Hortas urbanas
São pequenas
parcelas de terreno,
localizadas em zonas
urbanas, que são
alugadas a
particulares para a
cultura de produtos
hortícolas, frutos e
flores. A produção
destas hortas
destina-se,
geralmente ao
consumo próprio mas
também para a
venda em pequena
escala, em mercados
locais.
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Esta nova forma de agricultura
difundiu-se rapidamente por
todo o mundo, chegando às
principais metrópoles. E
Portugal não foi exceção.
http://jra.abae.pt/portal/photo/admin-40/
16. Hortas Urbanas
O projeto "Hortas Urbanas"
sensibiliza a população para
as alterações que têm
ocorrido no mundo rural,
incentivando a agricultura
urbana e a preservação
ambiental.
Aos munícipes concorrentes
é disponibilizado um lote de
terreno de 40m2 inserido
numa área vedada com
condições de rega
necessárias, um abrigo
comum para o
armazenamento dos
utensílios agrícolas e um
espaço para a
compostagem …
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Muitas famílias produzem assim as
suas hortícolas (batata, couve, feijão,
alface, tomates, pimentos, pepinos) e
frutos como o morango e até flores.
Desta forma podem controlar a forma
como são produzidos os seus
alimentos usufruindo, também, de
momentos de contato direto com a
Natureza e de confraternização e
partilha de práticas e bens agrícolas
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http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=tzVGhv9v3ac
(ver vídeo)
Portal da Agricultura Urbana e Peri-urbana
(PORTAU)
O PORTAU é uma iniciativa da Rede Portuguesa de
Agricultura Urbana e Periurbana (RAU) … que
promove o debate e a troca de experiências em torno
do desenvolvimento sustentável da agricultura urbana
e periurbana. Trata-se de uma plataforma aberta e
inclusiva, que pretende, sobretudo, colocar em
contacto experiências institucionalizadas de agricultura
urbana e, desta forma, contribuir para a melhoria do
ambiente urbano e da qualidade de vida nas cidades
em Portugal.
http://www.portau.org/
18. Rio de Onor
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Campos de ocupação
intensiva junto da
aldeia. Culturas que
precisam de ser
tratadas diariamente,
regadas, e que se
destinam à
alimentação humana.
Com uma orografia montanhosa
e planáltica, registando uma
altitude média na ordem dos 750
metros, Rio de Onor inclui um
extenso trecho de vale, aberto,
amplo e aprazível, banhado pelo
Onor e protegido por imponentes
Serras como a de Montesinho
19. Agricultura comunitária (pouco expressiva por
força da emigração dos anos 60 do século passado)
Rio de Onor é uma aldeia raiana portuguesa do
concelho de Bragança, com 44,16 km² de área e
76 habitantes (2011). Densidade: 1,7 hab/km².
Rio de Onor subsiste ainda como aldeia
comunitária. Este regime pressupõe uma partilha e
entreajuda de todos os habitantes, nomeadamente
nas seguintes formas:
Partilha dos fornos comunitários;
Partilha de terrenos agrícolas comunitários,
onde todos devem trabalhar;
Partilha de um rebanho, pastoreado nos
terrenos comunitários.
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M
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O
Uma forma de combater a fraca fertilidade dos solos no
Alentejo: criação de gado ovino e suíno em regime
extensivo nos campos em pousio. O gado estruma os
solos alimentando-se das bolotas de azinheira e
sobreiro. Uma forma tradicional de contornar a aridez
da região.
22. A empresa Sociedade Agrícola do Monte Novo e
Figueirinha, Lda foi fundada em 1998 e iniciou a sua
atividade com a aquisição da Herdade da Figueirinha,
em S. Brissos, perto de Beja com 300 hectares de solos
de barro planos.
Investiu-se fortemente numa profunda transformação
daquela que era uma propriedade de culturas
tradicionais de sequeiro, para uma moderna exploração
agrícola com a plantação de vinha e olival de regadio.
Em 2003 foi construída a Adega da Figueirinha, que
produz vinhos regionais alentejanos. A empresa vende,
no mercado nacional e exporta para diversos países.
Em 2006, já com 170 hectares de olival plantado, foi
construído o lagar de azeite.
Tal com o vinho, o azeite é comercializado no mercado
nacional e internacional, e conta com excelentes
prémios como reconhecimento da sua qualidade.
http://www.montenovoefigueirinha.pt/
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24. Ocupação do solo
No ano de 2000,
75,4% da
superfície de
Portugal
continental era
ocupada por
áreas agrícolas
(48%) e
povoamentos
florestais
(27,4%). Fonte: PNPOT_Relatório
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25. Segundo o Relatório do PNPOT
(Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território)
A diversidade estrutural dos territórios rurais e as
transformações sociais ocorridas nas últimas
décadas, permitem identificar e caraterizar cinco
situações-tipo:
Presença relevante de agricultura competitiva
Domínio da agricultura extensiva com potencial
agroambiental
Agricultura diversificada e multifuncional em zonas
interiores
Agricultura em áreas periurbanas
Territórios socialmente fragilizados e com
predomínio de espaços florestais
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26. Presença relevante de agricultura competitiva
Lezíria do Ribatejo (zonas de aluvião)
Regadios no Sul (condições naturais e estruturais favoráveis)
Manchas vinhateiras no Douro, Alentejo e
outras áreas do país (as melhores manchas)
Fatores: condições naturais e estruturais favoráveis
Consequências: - bons resultados
- perspetivas de desenvolvimento competitivo agro
comercial
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27. Domínio da agricultura extensiva com
potencial agro ambiental
Alentejo (grande parte dos territórios rurais)
Ribatejo (parcela substancial)
Beira Interior Sul (grande parte dos territórios rurais) …
Fatores: - baixa densidade e envelhecimento populacional;
- largo predomínio de grandes e médias explorações
agrícolas com sistemas de produção extensiva
Potencialidades: - abundância e qualidade do ambiente natural
- boas condições de desenvolvimento de
serviços agroambientais e rurais
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28. Agricultura diversificada e multifuncional em
zonas interiores
Alto Minho e Trás os Montes (várias áreas)
Cova da Beira e Dão-Lafões (várias áreas)
Norte Alentejano (várias áreas)
Fatores: - Ocupação de um número significativo da população
residente
- Áreas afastadas das principais aglomerações urbanas
- Áreas de elevado interesse paisagístico e vincada
identidade cultural
Potencialidades: - desenvolvimento de produtos e serviços com
elevada tipicidade
- Potencial de valorização quer no mercado local
quer em mercados distantes
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29. Agricultura em áreas urbanas ou periurbanas
Região Oeste (parte)
Península de Setúbal e em vários outras
áreas periurbanas
Fatores: - reduzida percentagem de ativos na agricultura
- economia diversificada
- solo rural muito disputado para usos urbanos e instalação
de infraestruturas
Consequências: - agricultura multifuncional (condições naturais e
culturais favorecem uma agricultura
economicamente viável e diversificada
- agricultura intersticial e residual onde o espaço
periurbano estiver desordenado e fragmentado
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30. Territórios socialmente fragilizados e com
predomínio de espaços florestais
Minho (montanhas) e Trás os Montes
Beira Alta e Cordilheira Central (Pinhal interior)
Serra Algarvia
Fatores: - condições naturais adversas
- difícil acessibilidade
- tecidos económicos e sociais frágeis
- ocupação do solo dominada por espaços florestais
Consequências: - agricultura residual em redor das povoações e
nalgumas manchas férteis
- áreas a preservar em prol da qualidade
ambiental e paisagística necessária à
qualidade de vida
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