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Política Nacional de
Educação Especial na
Perspectiva da
Educação Inclusiva
e
Resolução CNE/CEB
No 04/09
Profa Raquel Gomes
Cursão Santa Rita
Política Cultural Social Pedagógica
Em defesa do direito de todos os
alunos de estarem juntos,
aprendendo e participando, sem
nenhum tipo de discriminação.
Marcos históricos e normativos
 A escola historicamente se caracterizou pela
visão da educação que delimita a escolarização
como privilégio de um grupo;
 A partir do processo de democratização da
educação se evidencia o paradoxo
inclusão/exclusão, quando os sistemas de ensino
universalizam o acesso, mas continuam excluindo
indivíduos e grupos considerados fora dos
padrões homogeneizadores da escola.
 A educação especial se organizou
tradicionalmente como atendimento educacional
especializado substitutivo ao ensino comum, que
levaram a criação de instituições
especializadas, escolas especiais e classes
especiais.
1.854 - Imperial Instituto dos Meninos Cegos (atual IBC)
1.857 - Instituto para Surdos Mudos (atual INES)
1.926 - Instituto Pestalozzi (def. mentais)
1.945 - Instituto Pestalozzi (superdotados)
1.954 - APAE
1988 - Constituição Federal
FUNDAMENTO - Dignidade da Pessoa Humana.
(art. 1º, II e III).
OBJETIVO - Promoção do bem de todos, sem
preconceito de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de
discriminação (art. 3º, IV).
GARANTIA - Direito à igualdade e o direito de todos à
educação (art. 5º e 205).
Pleno desenvolvimento da pessoa;
Preparo para o exercício da cidadania;e
Qualificação para o trabalho (art 205)
PRINCÍPIOS p/ ENSINO - Igualdade de condições de
acesso e permanência na
escola (art. 206, I).
DEVER do ESTADO –
Garantia de acesso aos níveis mais elevados do
ensino, da pesquisa e da criação artística
segundo a capacidade de cada um (art. 208,V), e
Atendimento educacional especializado, aos
portadores de deficiência, preferencialmente,
na rede regular de ensino (art. 208, III).
1990 - ECA - Lei nº. 8.069/90, (art. 55), determina que
"os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular
seus filhos na rede regular de ensino”.
- Declaração Mundial de Educação para Todos
1994 - Declaração de Salamanca passam a influenciar a
formulação das políticas públicas da educação inclusiva.
- É publicada a Política Nacional de Educação Especial,
orientando o processo de ‘integração instrucional’ que
condiciona o acesso às classes comuns do ensino regular
àqueles que "(...) possuem condições de acompanhar e
desenvolver as atividades curriculares programadas do
ensino comum, no mesmo ritmo que os alunos ditos
normais”.
1996 - LDB 9.394/96
DEVER DO ESTADO: Atendimento educacional
especializado gratuito aos educandos com deficiência,
TGD e altas habilidades/superdotação, preferencialmente
na rede regular de ensino (art.4º).
ED. ESPECIAL: Modalidade de Educação Escolar
Educação Infantil
Ensino Fundamental
Ensino Médio
Ensino Superior
2006 –Convenção sobre os Direitos das pessoas com
Deficiência (entrou em vigor no Brasil em 3 de maio de
2008, por meio do Decreto Nº 6.949/09 ) - os Estados
Parte devem assegurar um sistema de educação
inclusiva em todos os níveis de ensino, em ambientes
que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social
compatível com a meta de inclusão plena, garantindo que:
As pessoas com deficiência não sejam excluídas do
sistema educacional geral sob alegação de deficiência.
As pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino
fundamental inclusivo, de qualidade e gratuito, em
igualdade de condições com as demais pessoas na
comunidade em que vivem (art.24)
Objetivos da política
Acesso, participação e aprendizagem dos alunos
com deficiência, TGD e altas habilidades/
superdotação nas escolas regulares, orientando os
sistemas de ensino para promover respostas às
necessidades educacionais especiais, garantindo:
 transversalidade da educação especial desde a
educação infantil até a educação superior;
 Atendimento Educacional Especializado - AEE;
 formação de professores para o AEE e demais
profissionais da educação para a inclusão escolar;
 participação da família e da comunidade;
 acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos
mobiliários e equipamentos, nos transportes, na
comunicação e informação;e
 articulação intersetorial na implementação das
políticas públicas.
Alunos atendidos pela Educação Especial
O público alvo da educação especial são os alunos com:
Deficiência
Transtornos Globais do
Desenvolvimento
Altas habilidades/ superdotação
Alunos com deficiência - aqueles que têm impedimentos de
longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou
sensorial, que em interação com diversas barreiras podem ter
restringida sua participação plena e efetiva na escola e na
sociedade.
Alunos com TGD - aqueles que apresentam alterações
qualitativas das interações sociais recíprocas e na
comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito,
estereotipado e repetitivo. Incluem-se nesse grupo alunos com
autismo, síndromes do espectro do autismo e psicose infantil
Alunos com altas habilidades/superdotação - aqueles que
demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes
áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica,
liderança, psicomotricidade e artes. Também apresentam
elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e
realização de tarefas em áreas de seu interesse.
Diretrizes da política nacional de educação
especial na perspectiva da educação inclusiva
Educação Especial:
 modalidade de ensino que perpassa todos os
níveis, etapas e modalidades;
 realiza o AEE;
 disponibiliza os serviços e recursos;
 orienta os alunos e seus professores.
Atendimento Educacional Especializado
recursos pedagógicos e de acessibilidade
que eliminem as barreiras para a
plena participação dos alunos,
considerando as suas necessidades
específicas.
Identifica
Elabora
Organiza
 As atividades desenvolvidas no AEE
diferenciam-se daquelas realizadas na sala de
aula comum, não sendo substitutivas à
escolarização.
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escrita, quanto na língua de sinais; e
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 Para atuar na educação especial, o professor
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pPolitica Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva.

  • 1. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e Resolução CNE/CEB No 04/09 Profa Raquel Gomes Cursão Santa Rita
  • 3. Em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.
  • 4. Marcos históricos e normativos  A escola historicamente se caracterizou pela visão da educação que delimita a escolarização como privilégio de um grupo;  A partir do processo de democratização da educação se evidencia o paradoxo inclusão/exclusão, quando os sistemas de ensino universalizam o acesso, mas continuam excluindo indivíduos e grupos considerados fora dos padrões homogeneizadores da escola.
  • 5.  A educação especial se organizou tradicionalmente como atendimento educacional especializado substitutivo ao ensino comum, que levaram a criação de instituições especializadas, escolas especiais e classes especiais. 1.854 - Imperial Instituto dos Meninos Cegos (atual IBC) 1.857 - Instituto para Surdos Mudos (atual INES) 1.926 - Instituto Pestalozzi (def. mentais) 1.945 - Instituto Pestalozzi (superdotados) 1.954 - APAE
  • 6. 1988 - Constituição Federal FUNDAMENTO - Dignidade da Pessoa Humana. (art. 1º, II e III). OBJETIVO - Promoção do bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (art. 3º, IV). GARANTIA - Direito à igualdade e o direito de todos à educação (art. 5º e 205). Pleno desenvolvimento da pessoa; Preparo para o exercício da cidadania;e Qualificação para o trabalho (art 205)
  • 7. PRINCÍPIOS p/ ENSINO - Igualdade de condições de acesso e permanência na escola (art. 206, I). DEVER do ESTADO – Garantia de acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística segundo a capacidade de cada um (art. 208,V), e Atendimento educacional especializado, aos portadores de deficiência, preferencialmente, na rede regular de ensino (art. 208, III).
  • 8. 1990 - ECA - Lei nº. 8.069/90, (art. 55), determina que "os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos na rede regular de ensino”. - Declaração Mundial de Educação para Todos 1994 - Declaração de Salamanca passam a influenciar a formulação das políticas públicas da educação inclusiva. - É publicada a Política Nacional de Educação Especial, orientando o processo de ‘integração instrucional’ que condiciona o acesso às classes comuns do ensino regular àqueles que "(...) possuem condições de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas do ensino comum, no mesmo ritmo que os alunos ditos normais”.
  • 9. 1996 - LDB 9.394/96 DEVER DO ESTADO: Atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, TGD e altas habilidades/superdotação, preferencialmente na rede regular de ensino (art.4º). ED. ESPECIAL: Modalidade de Educação Escolar Educação Infantil Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior
  • 10. 2006 –Convenção sobre os Direitos das pessoas com Deficiência (entrou em vigor no Brasil em 3 de maio de 2008, por meio do Decreto Nº 6.949/09 ) - os Estados Parte devem assegurar um sistema de educação inclusiva em todos os níveis de ensino, em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social compatível com a meta de inclusão plena, garantindo que: As pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral sob alegação de deficiência. As pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino fundamental inclusivo, de qualidade e gratuito, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem (art.24)
  • 11. Objetivos da política Acesso, participação e aprendizagem dos alunos com deficiência, TGD e altas habilidades/ superdotação nas escolas regulares, orientando os sistemas de ensino para promover respostas às necessidades educacionais especiais, garantindo:  transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educação superior;  Atendimento Educacional Especializado - AEE;
  • 12.  formação de professores para o AEE e demais profissionais da educação para a inclusão escolar;  participação da família e da comunidade;  acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação;e  articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.
  • 13. Alunos atendidos pela Educação Especial O público alvo da educação especial são os alunos com: Deficiência Transtornos Globais do Desenvolvimento Altas habilidades/ superdotação
  • 14. Alunos com deficiência - aqueles que têm impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que em interação com diversas barreiras podem ter restringida sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade. Alunos com TGD - aqueles que apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Incluem-se nesse grupo alunos com autismo, síndromes do espectro do autismo e psicose infantil Alunos com altas habilidades/superdotação - aqueles que demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes. Também apresentam elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse.
  • 15. Diretrizes da política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva Educação Especial:  modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades;  realiza o AEE;  disponibiliza os serviços e recursos;  orienta os alunos e seus professores.
  • 16. Atendimento Educacional Especializado recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas. Identifica Elabora Organiza
  • 17.  As atividades desenvolvidas no AEE diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização.  Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela.*  É de oferta obrigatória pelos sistemas de ensino.  Realizado no turno inverso ao da classe comum, na própria escola ou centro especializado.
  • 18. O AEE disponibiliza: programas de enriquecimento curricular; o ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização; e tecnologia assistiva. esse atendimento deve estar articulado com a proposta pedagógica do ensino comum.
  • 19.  No ensino da Língua Brasileira de Sinais;  Da LP na modalidade escrita como 2ª língua;  do sistema Braille;  do soroban;  da orientação e mobilidade;  das atividades de vida autônoma;  da comunicação alternativa;  do desenvolvimento dos processos mentais superiores;  dos programas de enriquecimento curricular;  da adequação e produção de materiais didáticos e pedagógicos;  da utilização de recursos ópticos e não ópticos;  da tecnologia assistiva e outros. O AEE é realizado mediante a atuação de profissionais com conhecimentos específicos:
  • 20. Ensino da L. P. como 2ª língua, na modalidade escrita; Serviços de tradutor/intérprete de libras e L.P.; Ensino da libras para os demais alunos da escola; O AEE é ofertado, tanto na modalidade oral e escrita, quanto na língua de sinais; e Devido à diferença linguística, orienta-se que o aluno surdo esteja com outros surdos em turmas comuns na escola regular. Para a inclusão dos alunos surdos, nas escolas comuns:
  • 21. A avaliação pedagógica é um processo dinâmico que considera: configurando uma ação pedagógica processual e formativa prevalecendo na avaliação os aspectos qualitativos. conhecimento prévio nível atual de desenvolvimento possibilidades de aprendizagem futura que analisa o desempenho do aluno em relação ao seu progresso individual que indiquem as intervenções pedagógicas do professor
  • 22. No processo de avaliação, o professor deve criar estratégias considerando que alguns alunos podem demandar:  ampliação do tempo para a realização dos trabalhos;  o uso da língua de sinais;  de textos em braille;  de informática ou de tecnologia assistiva.
  • 23.  Para atuar na educação especial, o professor deve ter como base da sua formação, inicial e continuada, conhecimentos gerais para o exercício da docência e conhecimentos específicos da área.  Esta formação deve contemplar conhecimentos de gestão de sistema educacional inclusivo, tendo em vista o desenvolvimento de projetos em parceria com outras áreas, visando à acessibilidade arquitetônica, os atendimentos de saúde, a promoção de ações de assistência social, trabalho e justiça.