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Caetano, A.J. Esterilização cirúrgica feminina no Brasil, 2000 a 2006: aderência à lei de planejamento familiar e demanda frustrada. R. bras. Est. Pop., Rio de Janeiro, v. 31, n.2, p. 309-331, jul./dez. 2014
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Planejamento Familiar - Uma reflexão sobre os métodos

  • 1. Planejamento Familiar Caroline Reis Gonçalves Ginecologista e Obstetra Hospital Sofia Feldman Centro Materno Infantil Contagem
  • 2. • Não possuo conflito de interesse
  • 3. Gravidez não planejada: 45% Gravidez não planejada - adolescentes: 66%
  • 4. Uma longa história... Era uma vez, há 100 anos…
  • 5. 1916 Enfermeira Margaret Sanger abre a primeira clínica de planejamento familiar. 1950 Com seus 80 anos, Sanger contribuiu com a pesquisa necessária para criar a primeira pílula humana para controle de concepção. Ela levantou $150,000 para o projeto. Dhont, Marc History of oral contraception. The European Journal of Contraception & Reproductive Health Care. 2010 S12 , 1362-5187.
  • 6. 1950’s Testes em 1500 mulheres em Porto Rico (Rock e Pincus) 1960 FDA aprovou o primeiro contraceptivo oral - Enovid. Dhont, Marc History of oral contraception. The European Journal of Contraception & Reproductive Health Care. 2010 S12 , 1362-5187.
  • 7. 1962 1.2 milhão de mulheres americanas estavam usando a pílula 1965 6.5 milhões. 1972 A corte suprema liberou a pílula para todas as mulheres independente do estado civil Dhont, Marc History of oral contraception. The European Journal of Contraception & Reproductive Health Care. 2010 S12 , 1362-5187.
  • 8. Um novo significado... Prazer erótico Reprodução - EFEITOS COLATERAIS - PROCESSOS JUDICIAIS - DESENVOLVIMENTO DE OUTROS MÉTODOS - DÉCADA DE 1980 – AIDS - HIV
  • 10.
  • 12. Ginecologistas e Generalistas são os maiores responsáveis pela orientação anti- concepcional e pré- concepcional Importância da assistência primária para planejamento familiar Goossens J. Preconception-related needs of reproductive-aged women. Midwifery. 2016 Feb;33:64-72. doi: 10.1016/j.midw.2015.10.012. Epub 2015 Oct 24.
  • 13. Importância do planejamento familiar Gravidez indesejada Aborto clandestino
  • 14. United Nations. Estimates of contraceptive prevalence by method among married or in-union women aged 15 to 49 (percentage), New York, 2015. Método Europa ocidental Brasil Estados Unidos Contraceptivo oral 37,5% 24,1% 16% DIU 11,7% 1,9% 5,1% Esterilização 5,9%(L) 2,8%(V) 28,4% (L) 5% (V) 21,8%(L) 10,8%(V) Condom 7,4% 11,9% 11,6% Injeção 0,8% 3,9% 0% Implante 0,2% 0,1% 1% Natural/outros 4% 3,8% 8,8% Métodos contraceptivos no Brasil e no mundo
  • 15. Escolher o melhor método Elegível Permita Adesão Eficaz
  • 16. 1- Sem restrição de uso 2- Vantagens geralmente superam os riscos 3- Riscos superam os benefícios 4- Risco inaceitável USMEC
  • 18. Planejamento familiar World Health Organization Department of Reproductive Health and Research (WHO/RHR) and Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health/Center for Communication Programs (CCP), Knowledge for Health Project. Family Planning: A Global Handbook for Providers (2018 update). Baltimore and Geneva: CCP and WHO, 2018.
  • 19.
  • 20. Métodos de barreira Índice de Pearl ruim Proteção adjacente contra DSTs Capuz cervical Diafragma Condom masculino e feminino
  • 21. Condom masculino Mais utilizado dos métodos de barreira na sociedade brasileira e internacional Índice de falha de até 30% Mais efetivo se associado à espermicida – nonoxinol 9
  • 22. Métodos comportamentais Não oferecerem proteção contra DSTs, exigem controle e disciplina elevados, sem resultados efetivos garantidos Desaconselhados isoladamente Coito interrompido e abstinência sexual periódica
  • 24. Anticoncepção hormonal Componente progestínico Componente estrogênico  Inibe o pico de LH (ovulação)  Dificulta nidação do ovo ao endométrio  Alterações no muco cervical  Diminuição de motilidade tubária  Inibe a secreção de LH  Aumenta a concentração de receptores de progesterona
  • 25. Contraceptivos combinados E + P Pílula Injetável mensal Anel vaginal Adesivo
  • 27. Contracepção hormonal combinada oral Contra-indicações principais: Tabagistas com mais de 35 anos Idade superior a 50 anos Dislipidemia Hipertensão moderada e grave Tromboembolismo Hepatopatia Enxaqueca com aura História pessoal ou familiar de ca de mama
  • 28. Contraceptivos com Progesterona Pílula - Desogestrel Injetável trimestral Implanon Mirena
  • 31. Regras da esterilização cirúrgica aconselhamento de 60 dias • o qual deverá ser informado sobre o procedimento e suas implicações e sobre os métodos reversíveis capacidade civil plena + consentimento dos cônjuges +25 anos de idade ou dois ou mais filhos vivos Proibida LT 42 dias após o parto. Caetano, A.J. Esterilização cirúrgica feminina no Brasil, 2000 a 2006: aderência à lei de planejamento familiar e demanda frustrada. R. bras. Est. Pop., Rio de Janeiro, v. 31, n.2, p. 309-331, jul./dez. 2014 Laqueaduras pós-parto: • Indicação médica ** • Cesarianas sucessivas LEI Nº 9.263, DE 12 DE JANEIRO DE 1996
  • 33.
  • 34. DIU Inertes, com cobre e levonogestrel Cobre t380/200 – 0,2/100 mulheres/ ano DIP – primeiros vintes dias (WHS)
  • 36. Barreiras profissionais • Não sabem inserir • Cultura da pílula • Desatualização • não insere em adolescente • não insere em nulípara • Insere apenas se está menstruada • Insere apenas se tiver ultrassom ou Papanicolau • Não orienta no pré-natal acerca do DIU pós parto e pós aborto Hoffman et al. Reproductive Health 2016. Clinicians knowledge and practices regarding Family planning and intrauterine devices in China. Khazakstan, Laos and Mexico.
  • 37. Anticoncepção de emergência Possibilidades Método de Yuzpe (200 mcg de etinilestradiol + 1,0 de levonogestrel) – eficácia de 57% Progestogênio isolado (0,75 levonogestrel) até 72h pós-coito 85% de eficácia T de cobre ou IUS Lev 7 dias após relação
  • 38.
  • 39. Só existe escolha com informação! carolinereisg@gmail.com

Notas do Editor

  1. Foto de 1920
  2. Nove de maio de 1960 – liberação do fda Os testes tinham sido conduzidos na década de 50 por John Rock , um ginecologista e o biólogo Gregory Pincus em 1500 mulheres em Porto Rico, que não possuía leis para controle de natalidade, as mulheres tinham em média 5 filhos cada uma. 3 dessas mulheres morreram, não foi feita autópsia . A dose do enovid é cerca de https://www.washingtonpost.com/news/retropolis/wp/2017/05/09/guinea-pigs-or-pioneers-how-puerto-rican-women-were-used-to-test-the-birth-control-pill/?noredirect=on&utm_term=.30de2a6f7699
  3. A pílula permitiu às mulheres que dissociassem o prazer e a reprodução, que antes se encontravam fortemente atrelados. É claro que essa revolução já vinha acontecendo desde os anos 20, mas a pílula ajudou essa forma de pensamento a se propagar. Eu poderia falar sobre o que se seguiu a esse marco, como os efeitos colaterais devido aàs doses altíssimas de estrogênio, e o surgimento de outros métodos, mas vamos voltar à sexualidade
  4. Proibida lt 42 dias após o parto para coibir desnecesarianas condição expressa relatório escrito de testemunho, assinado por dois médicos (art. 10, II da Lei do Planejamento Familiar).             Deve esta mulher ser informada do risco da cirurgia, efeitos colaterais, dificuldades de sua reversão e opções de contracepção reversíveis existentes, além de documento escrito e firmado, registrando a expressa manifestação de vontade de quem deseja submeter-se à esterilização (art. 10, II, §1º da Lei do Planejamento Familiar). Não sendo considerada a manifestação de vontade se expressa durante a ocorrência de alterações na capacidade de discernimento por influência do álcool, drogas, estado emocional alterado ou incapacidade mental temporária ou permanente (art. 10, §3º da Lei do Planejamento Familiar).             Referida Lei, apesar de proibir expressamente a esterilização durante os períodos de parto ou aborto, a aceita nos casos de comprovada necessidade como, por exemplo, por cesarianas sucessivas anteriores (art. 10, II, §2º da Lei do Planejamento Familiar).             O artigo 10, § 5º, determina o consentimento expresso de ambos os cônjuges para que seja realizada a esterilização voluntária em pessoas casadas. Tal obrigatoriedade é baseada nos princípios do matrimônio, que responsabiliza ambos os cônjuges na decisão acerca do planejamento familiar (art. 226, §7º da CF e art. 1565, §2º do CC), uma vez que assumem mutuamente, pelo casamento, a condição de consortes, companheiros, responsáveis pelos encargos da família (art. 1565, caput do CC) e devem exercer conjuntamente a direção da sociedade conjugal (art. 1567 do CC).
  5. No site americano de divulgação do produto, há o seguinte alerta: "Algumas pacientes que implantaram o sistema Essure para controle permanente de natalidade têm experimentado e/ou relatado eventos adversos, incluindo perfuração do útero e/ou trompas de falópio, inserções na cavidade abdominal ou pélvica, dor persistente e suspeita de alergia ou reações de hipersensibilidade. Se o dispositivo precisar ser removido por conta de tais eventos adversos, um procedimento cirúrgico será necessário".
  6. Hoffman et al. Reproductive Health 2016. Clinicians knowledge and practices regarding Family planning and intrauterine devices in China. Khazakstan, Laos and Mexico.