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GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA
Caroline Reis Gonçalves
AULA 2
INFERTILIDADE
POLÍTICAS PÚBLICAS DO MINISTÉRIO DA
SAÚDE: SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA NO
BRASIL.
PLANEJAMENTO FAMILIAR
CÂNCER DE COLO DO ÚTERO,
CÂNCER DE MAMA
INFERTILIDADE
Incapacidade de conceber apesar de atividade sexual regular,
sem uso de qualquer método contraceptivo, por um período
mínimo de um ano.
- Infertilidade primária x Infertilidade secundária
Conceitos
• Probabilidade de se conseguir gravidez dentro de um único
ciclo menstrual. A de um casal foi estimada em 20 a 25%.
Fecundibilidade
• É a probabilidade de se conseguir um nascido vivo em um
único. 90% dos casais devem conceber em um ano.
Fecundidade
Epidemiologia
■ Acomete 7 a 15% dos casais em idade
reprodutiva. (OMS)
Fatores de risco
Idade
Quimioterapia e
radioterapia
Dip – infecções
urológicas
ISTs
Cirurgias pélvicas ou
urológicas
Obesidade Estresse
Tabagismo, Consumo
excessivo de
álcool,cafeína, drogas
Exercícios físicos
extenuantes
Uso de esteroides
anabolizantes
História de caxumba
(homens)
Exposição excessiva
ao calor ou a agentes
tóxicos (homens)
Causas de infertilidade
Fatores
masculinos 40%
Sem causa
aparente
10%
Fatores
anatômicos
femininos
25%
Fatores
hormonais
femininos
25%
Passos, 2017
Fatores anatômicos
■ Obstrução, alteração ou aderências tubárias
– DIP, endometriose, cicatrizes
■ Deformidades uterinas, endometriais e
cervicais
– Miomas, endometriose, adenomiose,
pólipos
Fatores hormonais
■ Oligoanovulação
– SOP
– Hiperprolactinemia
– Tireoideopatia
– Hiperplasia adrenal de surgimento tardio
Fatores masculinos
■ Oligospermia, azoospermia, astenospermia,
teratospermia
– Causas obstrutivas
– Disfunções hormonais
– Trauma
– Agentes tóxicos externos
– Uso de anabolizantes
Infertilidade–anamnese
eexamefísico masculina espermograma
feminina
Casa ovulatória
endócrina
Anamnese, ciclos
menstruais
Causa anatômica
Exame físico
Ultrassonografia
Clamídia IgG
IgG + VLP
IgG - HSG
Passos, 2017
Um casal não obtém concepção após dois anos de relações sexuais
freqüentes desprotegidas. O espermograma do marido evidencia número
e mobilidade de espermatozóides abaixo do normal. A esposa não tem
antecedentes de dismenorréia ou infecções pélvicas, mas relata ciclos
menstruais longos e irregulares. Considerando essa situação hipotética,
julgue os seguintes itens, a respeito da avaliação e do tratamento do
casal em questão.
■ Um espermograma alterado é suficiente para firmar o diagnóstico de fator
masculino como contribuinte da infertilidade, não havendo necessidade de se
repetir o exame.
■ Em mulheres com anovulação crônica, o uso de FSH recombinante associa-se a
menor risco de hiperestimulação ovariana, comparado ao citrato de clomifeno.
■ Em mulheres com mais de 40 anos, o achado de FSH elevado no início da fase
folicular indica alta chance de sucesso com técnicas de reprodução assistida.
■ O citrato de clomifeno age principalmente na hipófise, estimulando diretamente a
produção de FSH.
Uma menina de 12 anos é levada ao consultório de
ginecologia, pela sua mãe, devido a atraso da
puberdade. Ela tem baixa estatura e pescoço alado.
Não tem sinais clínicos de telarca. Possui poucos
pelos axilares. Teve diagnóstico de coarctação de
aorta, já corrigido cirurgicamente. Diante desse
quadro, o diagnóstico mais provável é a síndrome de:
■ (A) Rokitansky-Kuster-Hauser;
■ (B) Down;
■ (C) Edwards;
■ (D) Turner;
■ (E) Kallmann.
PLANEJAMENTO FAMILIAR
POLÍTICAS PÚBLICAS DO
MINISTÉRIO DA SAÚDE:
SAÚDE SEXUAL E
REPRODUTIVA NO BRASIL
Evolução de políticas de
atenção à saúde da mulher
▪ Programa de
Atenção Integral
à saúde da
mulher (1984)
▪ SUS 1988-1992
▪ NOBs e NOAs
▪ NOB 96 -
municipalização
▪ Políticas voltadas
para saúde
materno-infantil
▪ Política de atenção
integrada à saúde da
mulher - 2003 ,
2007 e 2009
PAISM
Formação médicaSexualidade
• Perspectiva
biologicista
• Ênfase em
Disfunções
• 8% dos casos
foi tema de
aula Contracepção
• 72% dos
acadêmicos se
sentiram aptos
para prescrever
ACH
• 3-27% de
acerto nas
escolhas
Gênero
• Residentes e
estudantes -
68,9%
alegaram
nunca ter
recebido
informação
sobre violência
de gênero
Andréa Cronemberger Rufino et al. O Ensino da
Sexualidade em Medicina. REVISTA BRASILEIRA DE
EDUCAÇÃO MÉDICA 37 (2) : 178-185; 2013178
Margareth Rocha Peixoto Giglio et al. Contracepção Hormonal segundo
a Ótica do Estudante de medicina: mais um Desafio para o Ensino
médico Brasileiro? Revista BRasileiRa de educação Médica 39 (4) : 502-
506; 2015
Luciana de Morais Vicente & Elisabeth Meloni Vieira. O
conhecimento sobre a violência de gênero entre estudantes de
Medicina e médicos residentes . RBEM 33 (1) : 63–71 ; 2009
■ Os programas de planejamento familiar foram
responsáveis pela diminuição de um terço da
fecundidade mundial, entre os anos de 1972 e 1994.
Organização das Nações Unidas (ONU)
222 milhões mulheres em países em desenvolvimento
têm necessidades não atendidas de planejamento
familiar
Tornar o planejamento familiar voluntário disponível a
todos e todas em países em desenvolvimento poderia
reduzir os custos da atenção à saúde materna e
neonatal em 11,3 bilhões dólares anualmente.
Relatório sobre a Situação da População Mundial (2012)- UNFPA
Serviços de
saúde
reprodutiva
Relatório sobre a Situação da População Mundial (2012)- UNFPA
Gravidez não planejada: 45%
Gravidez não planejada - adolescentes: 66%
Estado e
políticas
públicas
Influência
religiosa
■ Ilegalidade e acusação moral da laqueadura
Disseminação de métodos
contraceptivos, e cujo discurso
dominante era o da redução da
população nos países periféricos
como instrumento de combate à
pobreza e à violência urbana
Bem Estar Familiar No Brasil
Conferência Mundial de
Direitos Humanos, no
Teerã, em 1968
■ Os pais tem o Direito Humano
fundamental de determinar livremente o
número de seus filhos e os intervalos
entre seus nascimentos.
– Total liberdade de decisão do casal com
relação a sua reprodução, ou seja, o direito de
cada um decidir sobre seu próprio corpo, sem
referir-se ao controle ou responsabilidades do
Estado.
Programa de Assistência Integral à Saúde
da Mulher (PAISM) - 1984
Descentralização
Hierarquização e
regionalização
dos serviços
Integralidade e a
eqüidade da
atenção
Programa de
Assistência Integral
à Saúde da Mulher
(PAISM) - 1983
■ A reforma
sanitária no Brasil
culminou por
definir a saúde
com direito do
cidadão e dever
do Estado em
provê-la
PAISM
mulheres
jovens
DSTs
menopausa
câncer de
mama
ca colo do
útero
Constituição
da
República
Federativa
do Brasil -
1988
■ CAPÍTULO VII – Da Família, da Criança, do
Adolescente, do Jovem e do Idoso
(EC no 65/2010) Art. 226.
■ § 7o Fundado nos princípios da dignidade da
pessoa humana e da paternidade
responsável, o planejamento familiar é livre
decisão do casal, competindo ao Estado
propiciar recursos educacionais e científicos
para o exercício desse direito, vedada
qualquer forma coercitiva por parte de
instituições oficiais ou privadas.
Década de 1990
Debate da saúde reprodutiva como direito humano
fundamental
Lei de Planejamento Familiar, pela qual a prática da
esterilização voluntária (feminina e masculina) é
nacionalmente regulamentada
Ampliação do serviço de educação sexual
Lei do Planejamento Familiar
n. 9.263, de 1996
■ Findou uma omissão histórica do Estado brasileiro no
âmbito do planejamento familiar, além de legislar a
provisão de esterilização cirúrgica no sistema público de
saúde
■ Estabelece as instâncias gestoras do SUS
– Garantia de assistência à concepção e contracepção
– Inserção e definição de critérios da Laqueadura e
vasectomia
Regras da esterilização cirúrgica
aconselhamento de
60 dias
•o qual deverá ser
informado sobre o
procedimento e suas
implicações e sobre os
métodos reversíveis
capacidade civil
plena +
consentimento dos
cônjuges
+25 anos de idade
ou
dois ou mais filhos
vivos
Proibida LT 42 dias
após o parto.
Caetano, A.J. Esterilização cirúrgica feminina no Brasil, 2000 a 2006: aderência à lei de planejamento familiar e demanda
frustrada. R. bras. Est. Pop., Rio de Janeiro, v. 31, n.2, p. 309-331, jul./dez. 2014
Laqueaduras pós-parto:
• Indicação médica **
• Cesarianas sucessivas
LEI Nº 9.263, DE 12 DE JANEIRO DE 1996
Atividades clínicas
•Consulta completa,
prescrição do método.
Identificar e tratar
intercorrências
Aconselhamento
• escuta ativa
individualizado.
Esclarece dúvidas,
avalia riscos,
contextualiza e envolve
o participante
Atividades
educativas
(grupo)
•conhecimentos
necessários para a
escolha e utilização do
MAC, sexualidade,
Aspectos do
planejamento
familiar
Pesquisa Nacional de
Demografia e Saúde -
2006
■ Idade média para LT : 28.1 anos
■ realização da esterilização antes dos 25
anos correspondeu a 27% em 2006 e
20% em1996.
■ Índice de arrependimento por terem
realizado o procedimento (<25 anos) :
entre 65 e 70%.
Política Nacional de
Atenção Integral à
Saúde da Mulher
(PNAISM) - 2004
Melhoria
atenção
obstétrica
planejamento
familiar
atenção ao
abortamento
inseguro
combate à
violência
doméstica e
sexual
mulheres
com HIV/
portadoras
de doenças
crônicas não
transmissíveis
Política Nacional de Planejamento Familiar -
2007
Toda mulher em idade fértil (de 10 a 49 anos de idade) tem acesso aos anticoncepcionais nas
Unidades Básicas de Saúde
• oferta de oito métodos contraceptivos gratuitos
2008 – MS Contraceptivos disponíveis em território nacional
Maior acesso a vasectomias e laqueaduras
Rede Farmácia Popular: venda de anticoncepcionais a preços acessíveis
ações educativas do Programa Saúde na Escola (PSE)
Brasil. Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher – PNDS 2006 : dimensões do processo reprodutivo e da saúde da criança/ Ministério da Saúde, Centro Brasileiro de Análise
e Planejamento. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.
Projeto Apice On
(2017 - 2020)
atenção/cuidado ao
parto e nascimento,
planejamento
reprodutivo pós-
parto e pós aborto
abortamento e
aborto legal
atenção às mulheres
em situações de
violência sexual
Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino
em Obstetrícia e Neonatologia
■ O propósito é ampliar o alcance de atuação
dos hospitais na rede SUS e também
reformular e/ou aprimorar processos de
trabalho e fluxos para adequação de acesso,
cobertura e qualidade do cuidado.
Projeto
Apice On
(2017 -
2020)
•>50% das gestações
não planejadas nos
EUA ocorrem dentro
de 2 anos pós parto
Gestação Não
planejada
•Fortalecer as ações de
saúde sexual e saúde
reprodutiva com oferta
de anticoncepção pós-
parto (APP) e pós-
abortamento (APA).
Como agir?
NSFG 2006-2010. Zhu BP et al, N Engl J of Med, 1999 Thiel de Bacanegra et al.
Março/2018
■ ampliação do acesso ao DIU de
cobre
■ Meta -> 1,9% para 10%
■ campanha de educação e conscientização
populacional, assim como uma seleção
prévia criteriosa daquelas que irão obter
benefícios contraceptivos com esse
método.
O planejamento familiar é uma intervenção que
economiza custos em termos de indivíduos, de
domicílios e de nações.
o aumento do uso de contraceptivos nas últimas
duas décadas reduziu em 40% a mortalidade
materna por reduzir as gravidezes indesejadas.
Gravidez não planejada: 45%
Gravidez não planejada - adolescentes: 66%
Uma longa
história...
Era uma vez, há 100
anos…
1916 Enfermeira Margaret Sanger abre a primeira clínica de
planejamento familiar.
1950 Com seus 80 anos, Sanger contribuiu com a pesquisa
necessária para criar a primeira pílula humana para
controle de concepção.
Ela levantou $150,000 para o projeto.
Dhont, Marc History of oral contraception. The European Journal of Contraception & Reproductive Health Care. 2010 S12 , 1362-5187.
1950’s
Testes em
1500
mulheres em
Porto Rico
(Rock e
Pincus)
1960
FDA aprovou o
primeiro
contraceptivo
oral - Enovid.
Dhont, Marc History of oral contraception. The European Journal of Contraception & Reproductive Health Care. 2010 S12 , 1362-5187.
1962
1.2 milhão de
mulheres
americanas estavam
usando a pílula
1965
6.5 milhões.
1972
A corte suprema
liberou a pílula para
todas as mulheres
independente do
estado civil
Dhont, Marc History of oral contraception. The European Journal of
Contraception & Reproductive Health Care. 2010 S12 , 1362-5187.
Um novo significado...
Prazer
erótico
Reprodução
- EFEITOS COLATERAIS
- PROCESSOS JUDICIAIS
- DESENVOLVIMENTO DE OUTROS MÉTODOS
- DÉCADA DE 1980 – AIDS - HIV
REPRODUÇÃO
PRAZER
Planejamento familiar
Motivo
frequente
de
consultas
Avaliação
individual
Preceitos
religiosos,
condições
financeiras
Ginecologistas e Generalistas
são os maiores responsáveis
pela orientação anti-
concepcional e pré-
concepcional
Importância da assistência
primária para planejamento
familiar
Goossens J. Preconception-related needs of reproductive-aged women. Midwifery. 2016 Feb;33:64-72. doi: 10.1016/j.midw.2015.10.012. Epub 2015 Oct 24.
Importância do planejamento
familiar
Gravidez
indesejada
Aborto
clandestino
United Nations. Estimates of contraceptive prevalence by method among married or in-union women aged 15 to 49
(percentage), New York, 2015.
Método Europa ocidental Brasil Estados Unidos
Contraceptivo oral 37,5% 24,1% 16%
DIU 11,7% 1,9% 5,1%
Esterilização
5,9%(L)
2,8%(V)
28,4% (L)
5% (V)
21,8%(L)
10,8%(V)
Condom 7,4% 11,9% 11,6%
Injeção 0,8% 3,9% 0%
Implante 0,2% 0,1% 1%
Natural/outros 4% 3,8% 8,8%
Métodos contraceptivos no Brasil e no
mundo
Escolher o melhor método
Elegível
Permita
Adesão
Eficaz
Planejame
nto
familiar
■ Divisão do
número de
gestações pelo
número total
de meses
utilizados por
todos os
casais X 1200
A respeito dos métodos contraceptivos que
permitem um adequado planejamento
familiar, julgue os seguintes itens.
■ Um método contraceptivo com índice de Pearl de
0,1 é menos eficaz para prevenir a gravidez do que
outro método cujo índice seja de 0,5.
■ A anticoncepção oral de emergência com
levonorgestrel, utilizada até 72 h após a relação
sexual, diminui significativamente o risco de
gestação. Caso a gravidez aconteça, a droga não
tem efeitos colaterais no embrião implantado.
1- Sem restrição de uso
2- Vantagens geralmente superam os riscos
3- Riscos superam os benefícios
4- Risco inaceitável
USMEC
Aplicativos
Planejamento
familiar
World Health Organization Department of Reproductive
Health and Research (WHO/RHR) and Johns Hopkins
Bloomberg School of Public Health/Center for
Communication Programs (CCP), Knowledge for Health
Project. Family Planning: A Global Handbook for
Providers (2018 update). Baltimore and Geneva: CCP
and WHO, 2018.
Métodos de barreira
Índice de Pearl ruim
Proteção adjacente contra
DSTs
Capuz cervical
Diafragma
Condom masculino e feminino
Condom masculino
Mais utilizado dos métodos de
barreira na sociedade brasileira e
internacional
Índice de falha de até 30%
Mais efetivo se associado à
espermicida – nonoxinol 9
Métodos comportamentais
Não oferecerem proteção contra DSTs,
exigem controle e disciplina elevados,
sem resultados efetivos garantidos
Desaconselhados
isoladamente
Coito interrompido e
abstinência sexual periódica
Contraceptivos
combinados
Anticoncepção hormonal
Componente progestínico Componente estrogênico
▪ Inibe o pico de LH
(ovulação)
▪ Dificulta nidação do ovo
ao endométrio
▪ Alterações no muco
cervical
▪ Diminuição de motilidade
tubária
▪ Inibe a secreção de LH
▪ Aumenta a concentração
de receptores de
progesterona
Contraceptivos combinados E + P
Pílula Injetável
mensal
Anel vaginal Adesivo
Anel vaginal
Contracepção hormonal combinada oral
Contraindic
ações
principais:
Tabagistas com mais de 35 anos
Idade superior a 50 anos
Dislipidemia
Hipertensão moderada e grave
Tromboembolismo
Hepatopatia
Enxaqueca com aura
História pessoal ou familiar de ca de mama
Contraceptivos com
Progesterona
Pílula -
Desogestrel
Injetável
trimestral
Implanon Mirena
LARC (Long
acting reversible
contraception)
Contracepção cirúrgica
28,4% (L)5% (V)
Essure
DIU
Inertes, com cobre e levonogestrel
Cobre t380/200 – 0,2/100 mulheres/ ano
DIP – primeiros vintes dias (WHS)
DIU de cobre
Barreiras profissionais
■ Não sabem inserir
■ Cultura da pílula
■ Desatualização
– não insere em adolescente
– não insere em nulípara
– Insere apenas se está menstruada
– Insere apenas se tiver ultrassom ou Papanicolau
– Não orienta no pré-natal acerca do DIU pós parto e pós aborto
Hoffman et al. Reproductive Health 2016. Clinicians knowledge and practices regarding
Family planning and intrauterine devices in China. Khazakstan, Laos and Mexico.
Anticoncepção de emergência
Possibilidades
Método de Yuzpe (200 mcg de etinilestradiol
+ 1,0 de levonogestrel) – eficácia de 57%
Progestogênio isolado (0,75 levonogestrel)
até 72h pós-coito 85% de eficácia
T de cobre ou IUS Lev 7 dias após relação
Uma mulher com 39 anos e com diagnóstico de
dislipidemia, procura um ginecologista para
orientação anticoncepcional. Sobre essa
condição médica, pode-se afirmar que:
■ (A) o uso de anticoncepcional hormonal combinado, por via oral, está indicado em
pacientes com triglicerídeos elevados;
■ (B) o uso de anticoncepcional hormonal combinado não interfere nos níveis
lipídicos, podendo ser usado sem maiores cuidados;
■ (C) em caso de uso de anticoncepcional combinado, dar preferência aos compostos
com progesterona androgênica;
■ (D) o uso de anticoncepcional oral contendo apenas progesterona é uma opção
aceitável;
■ (E) o uso do dispositivo intra-uterino (DIU) está contra-indicado nesse tipo de
paciente.
CÂNCER DE
COLO DO ÚTERO
Sobre o papilomavírus humano
(HPV) afirma-se que:
■ a) As lesões condilomatosas são estritamente genitais.
■ b) Os tipos 6 e 11 estão sempre associados ao carcinoma
invasivo de células escamosas.
■ c) A biópsia nunca é necessária, pois o diagnóstico é clínico.
■ d) As lesões cervicais subclínicas normalmente são
detectadas pela citologia oncótica, não se fazendo
necessária a realização de biópsia nesse caso.
■ e) Pacientes com condilomas não tratados podem
apresentar desaparecimento dessas lesões.
EUA Brasil
Câncer de Mama Incidência (em
relação aos casos
oncológicos)
15% 20,8%
Mortalidade (total
de casos)
13% 34%
Câncer de Colo
uterino
Incidência (em
relação aos casos
oncológicos)
0,7% 5,7%
Mortalidade (total
de casos)
31% 29%
Incidências semelhantes
Mortalidade superior no Brasil – dificuldades
no acesso à centros terciários de tratamento
Incidências superior no Brasil
Rastreio e prevenção ineficientes
Epidemiologia
Tipos de HPV
■ > 90% apresentam associação com HPV
■ HPV 16, 18, 31, 33, 45
– Integram-se ao genoma da célula alterando o
processo normal de maturação
– Alto potencial carcinomatoso
■ HPV 6 e 11
– Baixo potencial carcinomatoso
– Verrugas genitais
Evolução câncer de colo
HPV – vírus oncogênico
Doença sexualmente transmissível
35-65% da população
Shanmugasundaram S, You J. Targeting Persistent Human Papillomavirus Infection. Viruses.
2017;9(8):229. Published 2017 Aug 18. doi:10.3390/v9080229
Paciente, 25 anos de idade, fez exame citopatológico
cervicovaginal de rotina. O resultado revelou presença de
células com relação núcleo-citoplasma aumentado, halo
perinuclear e multinucleação. Nesse caso, assinale a
alternativa que apresenta o diagnóstico mais provável.
■ A) Infecção por papilomavírus humano
■ B) Cervicite crônica bacteriana
■ C) Infecção por herpes-vírus tipo 2
■ D) Neoplasia intraepitelial de alto grau
Sintomas
■ Presença de sintomas geralmente estão associados a
doença invasiva
– Sangramento vaginal anormal.
– Sangramento menstrual mais longo que o habitual
– Secreção vaginal incomum, com um pouco de sangue.
– Sangramento após a menopausa.
– Sangramento após a relação sexual. (Sinusorragia)
– Dor durante a relação sexual.
■ Estágios iniciais não apresentam sintomas
Prevenção do câncer de colo
Prevenção
Primária
•Impedir o
contato do
fator causador
com o indivíduo
Preveção
secundária
•Impedir que o
fator causador
gere o agravo
Diretrizes Brasileiras
Estratégia de vacinação contra
HPV no calendário do SUS
Atualização em dezembro/2017
meninas de 9 anos- 15 anos incompletos
Meninos 11-15 anos incompletos
Estratégia de vacinação contra
HPV no calendário do SUS
Principais vacinas
Merck (Gardasil ® 2006)
•Quadrivalente 6, 11, 16, 18
•Evita Câncer
•Evita verruga/Codiloma
•0, 2, 6 meses IM
GSK (Cervarix ® 2008)
•Bivalente(16, 18)
•Evita câncer
•0, 1, 6 meses
Vacina Nonavalente
•6/11/16/18/31/33/45/52/58
•Proteção contra aprox 90% das
infecções por HPV
Mesma eficácia contra o câncer
Exame Preventivo
■ Frequência (MS 2013)
– anualmente dos 25 aos
64 anos de idade. Dois
exames consecutivos
negativos permitem
rastreio a cada 3 anos.
■ Método – Coloração
citológica por Papanicolau
See and treat
Sawaya GF, Kulasingam S, Denberg TD, Qaseem A; Cervical Cancer Screening in Average-Risk Women: Best Practice Advice From the Clinical Guidelines Committee of the American
College of Physicians. Clinical Guidelines Committee of American College of Physicians.Ann Intern Med. 2015 Jun 16;162(12):851-9. doi: 10.7326/M14-2426.
Clinical Guidelines Committee of
American College of Physicians
■ Não rastrear câncer de colo em mulheres de médio risco < 21 anos
■ Regularidade: 3/3 anos com citologia
■ Para mulheres acima de 30 anos pode ser oferecido rastreamento de
5/5 anos com citologia e teste de HPV
■ Não rastrear mulheres de risco médio para câncer de colo se elas
fizeram traquelectomia ou histerectomia total.
Estratégia Brasileira – Não é a mais eficaz
Resultados minimamente satisfatórios – ORGANIZAÇÃO
Saúde complementar – pesquisa de captura híbrida do HPV
R$ 800,00 – R$ 1.000,00
Kitchener HC, Canfell K, Gilham C, et al. ; on behalf of the ARTISTIC trial study group The clinical effectiveness and cost-effectiveness of primary human
papillomavirus cervical screening in England: extended follow-up of the ARTISTIC randomised trial cohort through three screening rounds. Southampton
(UK): NIHR Journals Library; 2014 Apr.
Acompanhamento anual habitual
Repetir a cada 6 meses
Colposcopia + biópsia
Conização / CAF
Tipos histológicos de câncer de
colo uterino
Celulas escamosas
■ Ceratinizantes
■ Basaloides
■ Verrucoso
■ Papilar
Glandulares
■ Adenocarcinoma
■ Mucinoso
■ Endometrioide
■ Células claras
■ mesonéfrico
O câncer de colo uterino é causa importante de mortalidade nos países
em desenvolvimento, e é precedido por lesões prémalignas passíveis de
detecção por programas de rastreamento. Esses programas
recomendam a realização de citologia esfoliativa periódica, seguida de
avaliação colposcópica e biópsia nos casos de citologia anormal. A
respeito do rastreamento, diagnóstico e estadiamento do câncer
cervical, julgue os itens a seguir.
■ Quando não tratada, a maior parte das lesões de NIC I progride para
câncer invasor.
■ A não-coloração do epitélio após aplicação de solução de lugol é
denominada teste de Schiller negativo.
■ Na colposcopia, o achado de uma área esbranquiçada antes da
aplicação de ácido acético denomina-se leucoplasia.
■ Um tumor limitado à pelve, que causa hidronefrose bilateral,
corresponde ao estádio III da FIGO.
Bônus
■ Checkpoint inhibitors (these are monoclonal
antibodies that block cancer cells’ ability to
inhibit the immune system)
■ Treatment vaccines (which work against
cancer by boosting the immune system and
inducing a response against cancer cells).
CÂNCER DE
MAMA
Diagnóstico
Exame clínico
Anamnese e exame físico
Exame complementar
Imagem
Punção aspirativa agulha fina (PAAF)
Biópsia
Prim Care. 2014 Jun;41(2):283-306. doi: 10.1016/j.pop.2014.02.006. Epub 2014 Mar 27.
An update on breast cancer screening and prevention. de la Cruz MS1, Sarfaty M2, Wender RC3.
Fatores
de
Risco
Manifestações clínicas do
câncer de mama
Recomendações mamografia
■ Rastreio anual com início
aos 40 anos, podendo ser
adiantado se fatores de
risco
■ Diagnóstico em estágios
iniciais permite a cura em
até 95% dos casos
Ministério da Saúde – início do rastreio aos 50
anos
Prim Care. 2014 Jun;41(2):283-306. doi: 10.1016/j.pop.2014.02.006. Epub 2014 Mar 27.
An update on breast cancer screening and prevention. de la Cruz MS1, Sarfaty M2, Wender RC3.
Recomendações de
rastreamento(risco habitual)
BI-RADS
MAMOGRÁFICO
Derrame papilar
Aspecto benigno:
■ Não espontâneo Bilateral
Ductos múltiplos
Secreção esverdeada,
multicolorida ou láctea
■ Causa mais comum:
ectasia ductal
Galactorreia, infecções
Suspeito:
■ Espontâneo Unilateral
Ducto único Secreção
sanguinolenta ou tipo
água de rocha
■ Causas mais comuns:
Papiloma e Carcinoma
Calcificações suspeitas
Ultrassonografia
■ Nódulos . Sólido x cístico . Não palpáveis, palpáveis (< 30a)
■ Assimetria focal
■ Gravidez, lactação
■ Dor
■ Mastite
■ abscessos
■ Guiar: aspiração, biópsia, cirurgia
■ Avaliação de próteses
BI-RADS
Com relação à prevenção e diagnóstico do
câncer de mama, é correto afirmar que
■ (A) a maior parte dos rastreamentos não inclui o exame
físico.
■ (B) o exame das axilas deve ser feito com a mulher deitada.
■ (C) o exame das mamas deve ser feito na fase lútea.
■ (D) após os 45 anos, a dor mamária se relaciona mais ao
câncer do que ao cisto.
■ (E) o aparecimento de tumor mamário no climatério, até
provar o contrário, é câncer de mama.
Uma mulher de 58 anos, assintomática,
apresenta o seguinte resultado de mamografia
realizada de rotina: “Microcalcificações com
pleomorfismo incipiente. Categoria BI-RADS 4”.
A conduta recomendada a seguir é:
■ (A) repetição do exame em 6 meses.
■ (B) quadrantectomia.
■ (C) repetição do exame conforme rotina.
■ (D) biópsia percutânea por agulha grossa.
■ (E) ressonância magnética de mamas.
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Aula 2 - Ginecologia - Infertilidade, saúde sexual e reprodutiva, planejamento familiar, câncer de colo do útero, câncer de mama

  • 2. AULA 2 INFERTILIDADE POLÍTICAS PÚBLICAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE: SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA NO BRASIL. PLANEJAMENTO FAMILIAR CÂNCER DE COLO DO ÚTERO, CÂNCER DE MAMA
  • 4. Incapacidade de conceber apesar de atividade sexual regular, sem uso de qualquer método contraceptivo, por um período mínimo de um ano. - Infertilidade primária x Infertilidade secundária
  • 5. Conceitos • Probabilidade de se conseguir gravidez dentro de um único ciclo menstrual. A de um casal foi estimada em 20 a 25%. Fecundibilidade • É a probabilidade de se conseguir um nascido vivo em um único. 90% dos casais devem conceber em um ano. Fecundidade
  • 6. Epidemiologia ■ Acomete 7 a 15% dos casais em idade reprodutiva. (OMS)
  • 7. Fatores de risco Idade Quimioterapia e radioterapia Dip – infecções urológicas ISTs Cirurgias pélvicas ou urológicas Obesidade Estresse Tabagismo, Consumo excessivo de álcool,cafeína, drogas Exercícios físicos extenuantes Uso de esteroides anabolizantes História de caxumba (homens) Exposição excessiva ao calor ou a agentes tóxicos (homens)
  • 8. Causas de infertilidade Fatores masculinos 40% Sem causa aparente 10% Fatores anatômicos femininos 25% Fatores hormonais femininos 25% Passos, 2017
  • 9. Fatores anatômicos ■ Obstrução, alteração ou aderências tubárias – DIP, endometriose, cicatrizes ■ Deformidades uterinas, endometriais e cervicais – Miomas, endometriose, adenomiose, pólipos
  • 10. Fatores hormonais ■ Oligoanovulação – SOP – Hiperprolactinemia – Tireoideopatia – Hiperplasia adrenal de surgimento tardio
  • 11. Fatores masculinos ■ Oligospermia, azoospermia, astenospermia, teratospermia – Causas obstrutivas – Disfunções hormonais – Trauma – Agentes tóxicos externos – Uso de anabolizantes
  • 12. Infertilidade–anamnese eexamefísico masculina espermograma feminina Casa ovulatória endócrina Anamnese, ciclos menstruais Causa anatômica Exame físico Ultrassonografia Clamídia IgG IgG + VLP IgG - HSG Passos, 2017
  • 13. Um casal não obtém concepção após dois anos de relações sexuais freqüentes desprotegidas. O espermograma do marido evidencia número e mobilidade de espermatozóides abaixo do normal. A esposa não tem antecedentes de dismenorréia ou infecções pélvicas, mas relata ciclos menstruais longos e irregulares. Considerando essa situação hipotética, julgue os seguintes itens, a respeito da avaliação e do tratamento do casal em questão. ■ Um espermograma alterado é suficiente para firmar o diagnóstico de fator masculino como contribuinte da infertilidade, não havendo necessidade de se repetir o exame. ■ Em mulheres com anovulação crônica, o uso de FSH recombinante associa-se a menor risco de hiperestimulação ovariana, comparado ao citrato de clomifeno. ■ Em mulheres com mais de 40 anos, o achado de FSH elevado no início da fase folicular indica alta chance de sucesso com técnicas de reprodução assistida. ■ O citrato de clomifeno age principalmente na hipófise, estimulando diretamente a produção de FSH.
  • 14. Uma menina de 12 anos é levada ao consultório de ginecologia, pela sua mãe, devido a atraso da puberdade. Ela tem baixa estatura e pescoço alado. Não tem sinais clínicos de telarca. Possui poucos pelos axilares. Teve diagnóstico de coarctação de aorta, já corrigido cirurgicamente. Diante desse quadro, o diagnóstico mais provável é a síndrome de: ■ (A) Rokitansky-Kuster-Hauser; ■ (B) Down; ■ (C) Edwards; ■ (D) Turner; ■ (E) Kallmann.
  • 15. PLANEJAMENTO FAMILIAR POLÍTICAS PÚBLICAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE: SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA NO BRASIL
  • 16. Evolução de políticas de atenção à saúde da mulher ▪ Programa de Atenção Integral à saúde da mulher (1984) ▪ SUS 1988-1992 ▪ NOBs e NOAs ▪ NOB 96 - municipalização ▪ Políticas voltadas para saúde materno-infantil ▪ Política de atenção integrada à saúde da mulher - 2003 , 2007 e 2009 PAISM
  • 17. Formação médicaSexualidade • Perspectiva biologicista • Ênfase em Disfunções • 8% dos casos foi tema de aula Contracepção • 72% dos acadêmicos se sentiram aptos para prescrever ACH • 3-27% de acerto nas escolhas Gênero • Residentes e estudantes - 68,9% alegaram nunca ter recebido informação sobre violência de gênero Andréa Cronemberger Rufino et al. O Ensino da Sexualidade em Medicina. REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA 37 (2) : 178-185; 2013178 Margareth Rocha Peixoto Giglio et al. Contracepção Hormonal segundo a Ótica do Estudante de medicina: mais um Desafio para o Ensino médico Brasileiro? Revista BRasileiRa de educação Médica 39 (4) : 502- 506; 2015 Luciana de Morais Vicente & Elisabeth Meloni Vieira. O conhecimento sobre a violência de gênero entre estudantes de Medicina e médicos residentes . RBEM 33 (1) : 63–71 ; 2009
  • 18. ■ Os programas de planejamento familiar foram responsáveis pela diminuição de um terço da fecundidade mundial, entre os anos de 1972 e 1994. Organização das Nações Unidas (ONU)
  • 19. 222 milhões mulheres em países em desenvolvimento têm necessidades não atendidas de planejamento familiar Tornar o planejamento familiar voluntário disponível a todos e todas em países em desenvolvimento poderia reduzir os custos da atenção à saúde materna e neonatal em 11,3 bilhões dólares anualmente. Relatório sobre a Situação da População Mundial (2012)- UNFPA
  • 20. Serviços de saúde reprodutiva Relatório sobre a Situação da População Mundial (2012)- UNFPA
  • 21. Gravidez não planejada: 45% Gravidez não planejada - adolescentes: 66%
  • 23. ■ Ilegalidade e acusação moral da laqueadura
  • 24. Disseminação de métodos contraceptivos, e cujo discurso dominante era o da redução da população nos países periféricos como instrumento de combate à pobreza e à violência urbana Bem Estar Familiar No Brasil
  • 25. Conferência Mundial de Direitos Humanos, no Teerã, em 1968 ■ Os pais tem o Direito Humano fundamental de determinar livremente o número de seus filhos e os intervalos entre seus nascimentos. – Total liberdade de decisão do casal com relação a sua reprodução, ou seja, o direito de cada um decidir sobre seu próprio corpo, sem referir-se ao controle ou responsabilidades do Estado.
  • 26. Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) - 1984 Descentralização Hierarquização e regionalização dos serviços Integralidade e a eqüidade da atenção
  • 27. Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) - 1983 ■ A reforma sanitária no Brasil culminou por definir a saúde com direito do cidadão e dever do Estado em provê-la PAISM mulheres jovens DSTs menopausa câncer de mama ca colo do útero
  • 28. Constituição da República Federativa do Brasil - 1988 ■ CAPÍTULO VII – Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso (EC no 65/2010) Art. 226. ■ § 7o Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.
  • 29. Década de 1990 Debate da saúde reprodutiva como direito humano fundamental Lei de Planejamento Familiar, pela qual a prática da esterilização voluntária (feminina e masculina) é nacionalmente regulamentada Ampliação do serviço de educação sexual
  • 30. Lei do Planejamento Familiar n. 9.263, de 1996 ■ Findou uma omissão histórica do Estado brasileiro no âmbito do planejamento familiar, além de legislar a provisão de esterilização cirúrgica no sistema público de saúde ■ Estabelece as instâncias gestoras do SUS – Garantia de assistência à concepção e contracepção – Inserção e definição de critérios da Laqueadura e vasectomia
  • 31. Regras da esterilização cirúrgica aconselhamento de 60 dias •o qual deverá ser informado sobre o procedimento e suas implicações e sobre os métodos reversíveis capacidade civil plena + consentimento dos cônjuges +25 anos de idade ou dois ou mais filhos vivos Proibida LT 42 dias após o parto. Caetano, A.J. Esterilização cirúrgica feminina no Brasil, 2000 a 2006: aderência à lei de planejamento familiar e demanda frustrada. R. bras. Est. Pop., Rio de Janeiro, v. 31, n.2, p. 309-331, jul./dez. 2014 Laqueaduras pós-parto: • Indicação médica ** • Cesarianas sucessivas LEI Nº 9.263, DE 12 DE JANEIRO DE 1996
  • 32. Atividades clínicas •Consulta completa, prescrição do método. Identificar e tratar intercorrências Aconselhamento • escuta ativa individualizado. Esclarece dúvidas, avalia riscos, contextualiza e envolve o participante Atividades educativas (grupo) •conhecimentos necessários para a escolha e utilização do MAC, sexualidade, Aspectos do planejamento familiar
  • 33. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde - 2006 ■ Idade média para LT : 28.1 anos ■ realização da esterilização antes dos 25 anos correspondeu a 27% em 2006 e 20% em1996. ■ Índice de arrependimento por terem realizado o procedimento (<25 anos) : entre 65 e 70%.
  • 34. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) - 2004 Melhoria atenção obstétrica planejamento familiar atenção ao abortamento inseguro combate à violência doméstica e sexual mulheres com HIV/ portadoras de doenças crônicas não transmissíveis
  • 35. Política Nacional de Planejamento Familiar - 2007 Toda mulher em idade fértil (de 10 a 49 anos de idade) tem acesso aos anticoncepcionais nas Unidades Básicas de Saúde • oferta de oito métodos contraceptivos gratuitos 2008 – MS Contraceptivos disponíveis em território nacional Maior acesso a vasectomias e laqueaduras Rede Farmácia Popular: venda de anticoncepcionais a preços acessíveis ações educativas do Programa Saúde na Escola (PSE) Brasil. Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher – PNDS 2006 : dimensões do processo reprodutivo e da saúde da criança/ Ministério da Saúde, Centro Brasileiro de Análise e Planejamento. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.
  • 36. Projeto Apice On (2017 - 2020) atenção/cuidado ao parto e nascimento, planejamento reprodutivo pós- parto e pós aborto abortamento e aborto legal atenção às mulheres em situações de violência sexual Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia
  • 37. ■ O propósito é ampliar o alcance de atuação dos hospitais na rede SUS e também reformular e/ou aprimorar processos de trabalho e fluxos para adequação de acesso, cobertura e qualidade do cuidado.
  • 38.
  • 39.
  • 40. Projeto Apice On (2017 - 2020) •>50% das gestações não planejadas nos EUA ocorrem dentro de 2 anos pós parto Gestação Não planejada •Fortalecer as ações de saúde sexual e saúde reprodutiva com oferta de anticoncepção pós- parto (APP) e pós- abortamento (APA). Como agir? NSFG 2006-2010. Zhu BP et al, N Engl J of Med, 1999 Thiel de Bacanegra et al.
  • 41.
  • 42. Março/2018 ■ ampliação do acesso ao DIU de cobre ■ Meta -> 1,9% para 10% ■ campanha de educação e conscientização populacional, assim como uma seleção prévia criteriosa daquelas que irão obter benefícios contraceptivos com esse método.
  • 43. O planejamento familiar é uma intervenção que economiza custos em termos de indivíduos, de domicílios e de nações. o aumento do uso de contraceptivos nas últimas duas décadas reduziu em 40% a mortalidade materna por reduzir as gravidezes indesejadas.
  • 44.
  • 45. Gravidez não planejada: 45% Gravidez não planejada - adolescentes: 66%
  • 46. Uma longa história... Era uma vez, há 100 anos…
  • 47. 1916 Enfermeira Margaret Sanger abre a primeira clínica de planejamento familiar. 1950 Com seus 80 anos, Sanger contribuiu com a pesquisa necessária para criar a primeira pílula humana para controle de concepção. Ela levantou $150,000 para o projeto. Dhont, Marc History of oral contraception. The European Journal of Contraception & Reproductive Health Care. 2010 S12 , 1362-5187.
  • 48. 1950’s Testes em 1500 mulheres em Porto Rico (Rock e Pincus) 1960 FDA aprovou o primeiro contraceptivo oral - Enovid. Dhont, Marc History of oral contraception. The European Journal of Contraception & Reproductive Health Care. 2010 S12 , 1362-5187.
  • 49. 1962 1.2 milhão de mulheres americanas estavam usando a pílula 1965 6.5 milhões. 1972 A corte suprema liberou a pílula para todas as mulheres independente do estado civil Dhont, Marc History of oral contraception. The European Journal of Contraception & Reproductive Health Care. 2010 S12 , 1362-5187.
  • 50. Um novo significado... Prazer erótico Reprodução - EFEITOS COLATERAIS - PROCESSOS JUDICIAIS - DESENVOLVIMENTO DE OUTROS MÉTODOS - DÉCADA DE 1980 – AIDS - HIV
  • 52.
  • 54. Ginecologistas e Generalistas são os maiores responsáveis pela orientação anti- concepcional e pré- concepcional Importância da assistência primária para planejamento familiar Goossens J. Preconception-related needs of reproductive-aged women. Midwifery. 2016 Feb;33:64-72. doi: 10.1016/j.midw.2015.10.012. Epub 2015 Oct 24.
  • 56. United Nations. Estimates of contraceptive prevalence by method among married or in-union women aged 15 to 49 (percentage), New York, 2015. Método Europa ocidental Brasil Estados Unidos Contraceptivo oral 37,5% 24,1% 16% DIU 11,7% 1,9% 5,1% Esterilização 5,9%(L) 2,8%(V) 28,4% (L) 5% (V) 21,8%(L) 10,8%(V) Condom 7,4% 11,9% 11,6% Injeção 0,8% 3,9% 0% Implante 0,2% 0,1% 1% Natural/outros 4% 3,8% 8,8% Métodos contraceptivos no Brasil e no mundo
  • 57. Escolher o melhor método Elegível Permita Adesão Eficaz
  • 58. Planejame nto familiar ■ Divisão do número de gestações pelo número total de meses utilizados por todos os casais X 1200
  • 59. A respeito dos métodos contraceptivos que permitem um adequado planejamento familiar, julgue os seguintes itens. ■ Um método contraceptivo com índice de Pearl de 0,1 é menos eficaz para prevenir a gravidez do que outro método cujo índice seja de 0,5. ■ A anticoncepção oral de emergência com levonorgestrel, utilizada até 72 h após a relação sexual, diminui significativamente o risco de gestação. Caso a gravidez aconteça, a droga não tem efeitos colaterais no embrião implantado.
  • 60. 1- Sem restrição de uso 2- Vantagens geralmente superam os riscos 3- Riscos superam os benefícios 4- Risco inaceitável USMEC
  • 62. Planejamento familiar World Health Organization Department of Reproductive Health and Research (WHO/RHR) and Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health/Center for Communication Programs (CCP), Knowledge for Health Project. Family Planning: A Global Handbook for Providers (2018 update). Baltimore and Geneva: CCP and WHO, 2018.
  • 63.
  • 64. Métodos de barreira Índice de Pearl ruim Proteção adjacente contra DSTs Capuz cervical Diafragma Condom masculino e feminino
  • 65. Condom masculino Mais utilizado dos métodos de barreira na sociedade brasileira e internacional Índice de falha de até 30% Mais efetivo se associado à espermicida – nonoxinol 9
  • 66. Métodos comportamentais Não oferecerem proteção contra DSTs, exigem controle e disciplina elevados, sem resultados efetivos garantidos Desaconselhados isoladamente Coito interrompido e abstinência sexual periódica
  • 68. Anticoncepção hormonal Componente progestínico Componente estrogênico ▪ Inibe o pico de LH (ovulação) ▪ Dificulta nidação do ovo ao endométrio ▪ Alterações no muco cervical ▪ Diminuição de motilidade tubária ▪ Inibe a secreção de LH ▪ Aumenta a concentração de receptores de progesterona
  • 69. Contraceptivos combinados E + P Pílula Injetável mensal Anel vaginal Adesivo
  • 71. Contracepção hormonal combinada oral Contraindic ações principais: Tabagistas com mais de 35 anos Idade superior a 50 anos Dislipidemia Hipertensão moderada e grave Tromboembolismo Hepatopatia Enxaqueca com aura História pessoal ou familiar de ca de mama
  • 76.
  • 77. DIU Inertes, com cobre e levonogestrel Cobre t380/200 – 0,2/100 mulheres/ ano DIP – primeiros vintes dias (WHS)
  • 79. Barreiras profissionais ■ Não sabem inserir ■ Cultura da pílula ■ Desatualização – não insere em adolescente – não insere em nulípara – Insere apenas se está menstruada – Insere apenas se tiver ultrassom ou Papanicolau – Não orienta no pré-natal acerca do DIU pós parto e pós aborto Hoffman et al. Reproductive Health 2016. Clinicians knowledge and practices regarding Family planning and intrauterine devices in China. Khazakstan, Laos and Mexico.
  • 80. Anticoncepção de emergência Possibilidades Método de Yuzpe (200 mcg de etinilestradiol + 1,0 de levonogestrel) – eficácia de 57% Progestogênio isolado (0,75 levonogestrel) até 72h pós-coito 85% de eficácia T de cobre ou IUS Lev 7 dias após relação
  • 81.
  • 82. Uma mulher com 39 anos e com diagnóstico de dislipidemia, procura um ginecologista para orientação anticoncepcional. Sobre essa condição médica, pode-se afirmar que: ■ (A) o uso de anticoncepcional hormonal combinado, por via oral, está indicado em pacientes com triglicerídeos elevados; ■ (B) o uso de anticoncepcional hormonal combinado não interfere nos níveis lipídicos, podendo ser usado sem maiores cuidados; ■ (C) em caso de uso de anticoncepcional combinado, dar preferência aos compostos com progesterona androgênica; ■ (D) o uso de anticoncepcional oral contendo apenas progesterona é uma opção aceitável; ■ (E) o uso do dispositivo intra-uterino (DIU) está contra-indicado nesse tipo de paciente.
  • 84. Sobre o papilomavírus humano (HPV) afirma-se que: ■ a) As lesões condilomatosas são estritamente genitais. ■ b) Os tipos 6 e 11 estão sempre associados ao carcinoma invasivo de células escamosas. ■ c) A biópsia nunca é necessária, pois o diagnóstico é clínico. ■ d) As lesões cervicais subclínicas normalmente são detectadas pela citologia oncótica, não se fazendo necessária a realização de biópsia nesse caso. ■ e) Pacientes com condilomas não tratados podem apresentar desaparecimento dessas lesões.
  • 85.
  • 86. EUA Brasil Câncer de Mama Incidência (em relação aos casos oncológicos) 15% 20,8% Mortalidade (total de casos) 13% 34% Câncer de Colo uterino Incidência (em relação aos casos oncológicos) 0,7% 5,7% Mortalidade (total de casos) 31% 29% Incidências semelhantes Mortalidade superior no Brasil – dificuldades no acesso à centros terciários de tratamento Incidências superior no Brasil Rastreio e prevenção ineficientes Epidemiologia
  • 87. Tipos de HPV ■ > 90% apresentam associação com HPV ■ HPV 16, 18, 31, 33, 45 – Integram-se ao genoma da célula alterando o processo normal de maturação – Alto potencial carcinomatoso ■ HPV 6 e 11 – Baixo potencial carcinomatoso – Verrugas genitais
  • 88. Evolução câncer de colo HPV – vírus oncogênico Doença sexualmente transmissível 35-65% da população
  • 89. Shanmugasundaram S, You J. Targeting Persistent Human Papillomavirus Infection. Viruses. 2017;9(8):229. Published 2017 Aug 18. doi:10.3390/v9080229
  • 90. Paciente, 25 anos de idade, fez exame citopatológico cervicovaginal de rotina. O resultado revelou presença de células com relação núcleo-citoplasma aumentado, halo perinuclear e multinucleação. Nesse caso, assinale a alternativa que apresenta o diagnóstico mais provável. ■ A) Infecção por papilomavírus humano ■ B) Cervicite crônica bacteriana ■ C) Infecção por herpes-vírus tipo 2 ■ D) Neoplasia intraepitelial de alto grau
  • 91. Sintomas ■ Presença de sintomas geralmente estão associados a doença invasiva – Sangramento vaginal anormal. – Sangramento menstrual mais longo que o habitual – Secreção vaginal incomum, com um pouco de sangue. – Sangramento após a menopausa. – Sangramento após a relação sexual. (Sinusorragia) – Dor durante a relação sexual. ■ Estágios iniciais não apresentam sintomas
  • 92. Prevenção do câncer de colo Prevenção Primária •Impedir o contato do fator causador com o indivíduo Preveção secundária •Impedir que o fator causador gere o agravo
  • 94. Estratégia de vacinação contra HPV no calendário do SUS Atualização em dezembro/2017 meninas de 9 anos- 15 anos incompletos Meninos 11-15 anos incompletos
  • 95. Estratégia de vacinação contra HPV no calendário do SUS
  • 96. Principais vacinas Merck (Gardasil ® 2006) •Quadrivalente 6, 11, 16, 18 •Evita Câncer •Evita verruga/Codiloma •0, 2, 6 meses IM GSK (Cervarix ® 2008) •Bivalente(16, 18) •Evita câncer •0, 1, 6 meses Vacina Nonavalente •6/11/16/18/31/33/45/52/58 •Proteção contra aprox 90% das infecções por HPV Mesma eficácia contra o câncer
  • 97. Exame Preventivo ■ Frequência (MS 2013) – anualmente dos 25 aos 64 anos de idade. Dois exames consecutivos negativos permitem rastreio a cada 3 anos. ■ Método – Coloração citológica por Papanicolau
  • 99. Sawaya GF, Kulasingam S, Denberg TD, Qaseem A; Cervical Cancer Screening in Average-Risk Women: Best Practice Advice From the Clinical Guidelines Committee of the American College of Physicians. Clinical Guidelines Committee of American College of Physicians.Ann Intern Med. 2015 Jun 16;162(12):851-9. doi: 10.7326/M14-2426. Clinical Guidelines Committee of American College of Physicians ■ Não rastrear câncer de colo em mulheres de médio risco < 21 anos ■ Regularidade: 3/3 anos com citologia ■ Para mulheres acima de 30 anos pode ser oferecido rastreamento de 5/5 anos com citologia e teste de HPV ■ Não rastrear mulheres de risco médio para câncer de colo se elas fizeram traquelectomia ou histerectomia total. Estratégia Brasileira – Não é a mais eficaz Resultados minimamente satisfatórios – ORGANIZAÇÃO Saúde complementar – pesquisa de captura híbrida do HPV R$ 800,00 – R$ 1.000,00
  • 100. Kitchener HC, Canfell K, Gilham C, et al. ; on behalf of the ARTISTIC trial study group The clinical effectiveness and cost-effectiveness of primary human papillomavirus cervical screening in England: extended follow-up of the ARTISTIC randomised trial cohort through three screening rounds. Southampton (UK): NIHR Journals Library; 2014 Apr.
  • 101. Acompanhamento anual habitual Repetir a cada 6 meses Colposcopia + biópsia Conização / CAF
  • 102. Tipos histológicos de câncer de colo uterino Celulas escamosas ■ Ceratinizantes ■ Basaloides ■ Verrucoso ■ Papilar Glandulares ■ Adenocarcinoma ■ Mucinoso ■ Endometrioide ■ Células claras ■ mesonéfrico
  • 103.
  • 104.
  • 105.
  • 106. O câncer de colo uterino é causa importante de mortalidade nos países em desenvolvimento, e é precedido por lesões prémalignas passíveis de detecção por programas de rastreamento. Esses programas recomendam a realização de citologia esfoliativa periódica, seguida de avaliação colposcópica e biópsia nos casos de citologia anormal. A respeito do rastreamento, diagnóstico e estadiamento do câncer cervical, julgue os itens a seguir. ■ Quando não tratada, a maior parte das lesões de NIC I progride para câncer invasor. ■ A não-coloração do epitélio após aplicação de solução de lugol é denominada teste de Schiller negativo. ■ Na colposcopia, o achado de uma área esbranquiçada antes da aplicação de ácido acético denomina-se leucoplasia. ■ Um tumor limitado à pelve, que causa hidronefrose bilateral, corresponde ao estádio III da FIGO.
  • 107. Bônus ■ Checkpoint inhibitors (these are monoclonal antibodies that block cancer cells’ ability to inhibit the immune system) ■ Treatment vaccines (which work against cancer by boosting the immune system and inducing a response against cancer cells).
  • 109. Diagnóstico Exame clínico Anamnese e exame físico Exame complementar Imagem Punção aspirativa agulha fina (PAAF) Biópsia
  • 110.
  • 111. Prim Care. 2014 Jun;41(2):283-306. doi: 10.1016/j.pop.2014.02.006. Epub 2014 Mar 27. An update on breast cancer screening and prevention. de la Cruz MS1, Sarfaty M2, Wender RC3. Fatores de Risco
  • 113. Recomendações mamografia ■ Rastreio anual com início aos 40 anos, podendo ser adiantado se fatores de risco ■ Diagnóstico em estágios iniciais permite a cura em até 95% dos casos Ministério da Saúde – início do rastreio aos 50 anos
  • 114. Prim Care. 2014 Jun;41(2):283-306. doi: 10.1016/j.pop.2014.02.006. Epub 2014 Mar 27. An update on breast cancer screening and prevention. de la Cruz MS1, Sarfaty M2, Wender RC3. Recomendações de rastreamento(risco habitual)
  • 115.
  • 117. Derrame papilar Aspecto benigno: ■ Não espontâneo Bilateral Ductos múltiplos Secreção esverdeada, multicolorida ou láctea ■ Causa mais comum: ectasia ductal Galactorreia, infecções Suspeito: ■ Espontâneo Unilateral Ducto único Secreção sanguinolenta ou tipo água de rocha ■ Causas mais comuns: Papiloma e Carcinoma
  • 119. Ultrassonografia ■ Nódulos . Sólido x cístico . Não palpáveis, palpáveis (< 30a) ■ Assimetria focal ■ Gravidez, lactação ■ Dor ■ Mastite ■ abscessos ■ Guiar: aspiração, biópsia, cirurgia ■ Avaliação de próteses
  • 121. Com relação à prevenção e diagnóstico do câncer de mama, é correto afirmar que ■ (A) a maior parte dos rastreamentos não inclui o exame físico. ■ (B) o exame das axilas deve ser feito com a mulher deitada. ■ (C) o exame das mamas deve ser feito na fase lútea. ■ (D) após os 45 anos, a dor mamária se relaciona mais ao câncer do que ao cisto. ■ (E) o aparecimento de tumor mamário no climatério, até provar o contrário, é câncer de mama.
  • 122. Uma mulher de 58 anos, assintomática, apresenta o seguinte resultado de mamografia realizada de rotina: “Microcalcificações com pleomorfismo incipiente. Categoria BI-RADS 4”. A conduta recomendada a seguir é: ■ (A) repetição do exame em 6 meses. ■ (B) quadrantectomia. ■ (C) repetição do exame conforme rotina. ■ (D) biópsia percutânea por agulha grossa. ■ (E) ressonância magnética de mamas.
  • 123. Só existe escolha com informação! carolinereisg@gmail.com