INFERTILIDADEPolíticas públicas do Ministério da Saúde: saúde sexual e reprodutiva no Brasil. Planejamento familiar câncer de colo do útero, câncer de mama
O Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), tem por objetivo promover a assistência integral à saúde da mulher, com vistas à redução da morbimortalidade deste grupo populacional.
O Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), tem por objetivo promover a assistência integral à saúde da mulher, com vistas à redução da morbimortalidade deste grupo populacional.
Este documento do Ministério da Saúde incorpora, num enfoque de gênero, a integralidade e a promoção da saúde como princípios norteadores e busca consolidar os avanços no campo dos direitos sexuais e reprodutivos, com ênfase na melhoria da atenção obstétrica, no planejamento familiar, na atenção ao abortamento inseguro e no combate à violência doméstica e sexual. Agrega, também, a prevenção e o tratamento de mulheres vivendo com HIV/aids e as portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e de câncer ginecológico. Além disso, amplia as ações para grupos historicamente alijados das políticas públicas, nas suas especificidades
e necessidades.
A Política Nacional proposta considera a diversidade dos municípios e estados, que apresentam diferentes níveis de desenvolvimento e de organização dos seus sistemas locais de saúde e tipos de gestão. É, acima de tudo, uma proposta de construção conjunta e de respeito à autonomia dos diversos parceiros – entes fundamentais para a concretização das políticas – enfatizando a importância do empoderamento das usuárias do SUS e sua participação nas instâncias de controle social.
Viabilizar o planejamento reprodutivo de mulheres e homens é potencializar seus conhecimentos, permitir seu acesso aos recursos técnicos e científicos da saúde e respeitar suas escolhas reprodutivas.
Decidir SE e QUANDO engravidar, assim como QUANTOS filhos ter e COMO tê-los é um direito de todo cidadão.
A garantia de acesso ao planejamento familiar voluntário tem o potencial de ampliar a autonomia das mulheres e, ainda, reduzir em um terço as mortes maternas e em até 20% as mortes infantis.
Material de 25 de junho de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
“O aleitamento materno é a mais sábia estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança e constitui a mais sensível, econômica e eficaz intervenção para redução da morbimortalidade infantil” (Ministério da Saúde, 2015).
Material de 20 de outubro de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
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A violência contra as mulheres é problema de todos e todas. Os profissionais de saúde tem um importante papel na atenção, cuidado, prevenção e enfrentamento desse tipo de violência que atinge a vida de milhares de mulheres e meninas todos os dias.
É necessário promover espaços para que os profissionais de saúde possam trocar experiências e percepções, além de sensibilização e de capacitação continuada, desenvolvimento de processos de auto avaliação individual e da equipe, considerando os limites e potencialidades de cada um.
Material de 06 de março de 2018.
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Nos últimos anos, a saúde do homem vem se configurando como um emergente campo de estudos no âmbito da Saúde Coletiva. No Brasil, a preocupação com esta temática encontra-se traduzida na recém-instituída Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH).
A saúde do homem surge como questão a ser estudada a partir do comportamento de risco adotado pelos próprios sujeitos do sexo masculino, muitas vezes arraigado pelos ditames de uma masculinidade hegemônica imposta socialmente. Sabe-se que o homem não possui hábitos de prevenção e eles próprios estavam colocados à margem das políticas públicas de saúde.
O cuidado paterno é uma das ações do PNAISH - um avanço...
Este documento do Ministério da Saúde incorpora, num enfoque de gênero, a integralidade e a promoção da saúde como princípios norteadores e busca consolidar os avanços no campo dos direitos sexuais e reprodutivos, com ênfase na melhoria da atenção obstétrica, no planejamento familiar, na atenção ao abortamento inseguro e no combate à violência doméstica e sexual. Agrega, também, a prevenção e o tratamento de mulheres vivendo com HIV/aids e as portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e de câncer ginecológico. Além disso, amplia as ações para grupos historicamente alijados das políticas públicas, nas suas especificidades
e necessidades.
A Política Nacional proposta considera a diversidade dos municípios e estados, que apresentam diferentes níveis de desenvolvimento e de organização dos seus sistemas locais de saúde e tipos de gestão. É, acima de tudo, uma proposta de construção conjunta e de respeito à autonomia dos diversos parceiros – entes fundamentais para a concretização das políticas – enfatizando a importância do empoderamento das usuárias do SUS e sua participação nas instâncias de controle social.
Viabilizar o planejamento reprodutivo de mulheres e homens é potencializar seus conhecimentos, permitir seu acesso aos recursos técnicos e científicos da saúde e respeitar suas escolhas reprodutivas.
Decidir SE e QUANDO engravidar, assim como QUANTOS filhos ter e COMO tê-los é um direito de todo cidadão.
A garantia de acesso ao planejamento familiar voluntário tem o potencial de ampliar a autonomia das mulheres e, ainda, reduzir em um terço as mortes maternas e em até 20% as mortes infantis.
Material de 25 de junho de 2018
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“O aleitamento materno é a mais sábia estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança e constitui a mais sensível, econômica e eficaz intervenção para redução da morbimortalidade infantil” (Ministério da Saúde, 2015).
Material de 20 de outubro de 2021
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A violência contra as mulheres é problema de todos e todas. Os profissionais de saúde tem um importante papel na atenção, cuidado, prevenção e enfrentamento desse tipo de violência que atinge a vida de milhares de mulheres e meninas todos os dias.
É necessário promover espaços para que os profissionais de saúde possam trocar experiências e percepções, além de sensibilização e de capacitação continuada, desenvolvimento de processos de auto avaliação individual e da equipe, considerando os limites e potencialidades de cada um.
Material de 06 de março de 2018.
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Nos últimos anos, a saúde do homem vem se configurando como um emergente campo de estudos no âmbito da Saúde Coletiva. No Brasil, a preocupação com esta temática encontra-se traduzida na recém-instituída Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH).
A saúde do homem surge como questão a ser estudada a partir do comportamento de risco adotado pelos próprios sujeitos do sexo masculino, muitas vezes arraigado pelos ditames de uma masculinidade hegemônica imposta socialmente. Sabe-se que o homem não possui hábitos de prevenção e eles próprios estavam colocados à margem das políticas públicas de saúde.
O cuidado paterno é uma das ações do PNAISH - um avanço...
Mulheres que apresentam ou já apresentaram risco reprodutivo devem ser bem orientadas e ter disponíveis métodos contraceptivos que garantam sua autonomia e segurança. É importante utilizar o momento do pré-natal e do puerpério enquanto janelas de oportunidade para esclarecer suas dúvidas e garantir que não ocorra uma gestação indesejada.
Material de 03 de maio de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Prevenção do Câncer de mama é a melhor forma de combate. Mês dedicado a prevenção de uma doença que tem mais de 90% de cura quando diagnosticada precocemente.
Palestra sobre o tema sexualidade e seus desafios na atualidade - ministrada para os residentes de ginecologia e obstetrícia do Hospital Sofia Feldman - BH MG
Primeiro atendimento em urgências obstétricas. Aula ministrada no Curso de Urgências Obstétricas da UFVJM - Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri. 27-05-2017
Terceiro consenso internacional de definições sobre sepse e choque séptico - ...Caroline Reis Gonçalves
Terceiro consenso internacional de definições sobre sepse e choque séptico - Sepsis 3 - The Third International Consensus Definitions for Sepsis and and Septic Shock .
Artigo apresentado na Maternidade Odete Valadares em 31/03/2016
Idade gestacional sugerida para interrupção das mais diversas situações materno-fetais.
Tabela 2 mostra como interpretar resultado de IG pela data da última mesnstruação e pelo ultrassom.
Fisiopatologia do Câncer de Ovários - Apresentação de artigo - New insights i...Caroline Reis Gonçalves
Apresentação do artigo New insights in the pathophysiology of ovarian cancer and implications for screening and prevention. Farr R. Nezhat, MD, Radu Apostol, DO, Camran Nezhat, MD, Tanja Pejovic, MD, PhD
American Journal of Obstetrics and Gynecology Setembro 2015
Adenomiose / Adenomyosis:A Clinical Review of a Challenging Gynecologic Cond...Caroline Reis Gonçalves
Apresentação do Artigo - Adenomyosis:A Clinical Review of a Challenging Gynecologic Condition. Struble J, Reid S, Bedaiwy MA, The Journal of Minimally Invasive Gynecology (2015)
Videolaparoscopia na endometriose, apresentado no II Simpósio das Residências de Ginecologia e Obstetrícia - Belo Horizonte, MG, Brasil em maio de 2015.
Investigação de massas anexiais - apresentado em setembro de 2014 no I Simpósio das Residências Médicas de Ginecologia e Obstetrícia de Belo Horizonte, MG.
Protocolo de Manejo das Hemorragias Puerperais - Maternidade Odete ValadaresCaroline Reis Gonçalves
Esta é a apresentação do Protocolo de Manejo das Hemorragias Puerperais, apresentado no dia 25 de novembro de 2015 na Maternidade Odete Valadares - Belo Horizonte - Minas Gerais, Brasil.
Este protocolo está em consonância com o Protocolo da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, bem como os protocolos da ACOG - California e Flórida - EUA.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. AULA 2
INFERTILIDADE
POLÍTICAS PÚBLICAS DO MINISTÉRIO DA
SAÚDE: SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA NO
BRASIL.
PLANEJAMENTO FAMILIAR
CÂNCER DE COLO DO ÚTERO,
CÂNCER DE MAMA
4. Incapacidade de conceber apesar de atividade sexual regular,
sem uso de qualquer método contraceptivo, por um período
mínimo de um ano.
- Infertilidade primária x Infertilidade secundária
5. Conceitos
• Probabilidade de se conseguir gravidez dentro de um único
ciclo menstrual. A de um casal foi estimada em 20 a 25%.
Fecundibilidade
• É a probabilidade de se conseguir um nascido vivo em um
único. 90% dos casais devem conceber em um ano.
Fecundidade
7. Fatores de risco
Idade
Quimioterapia e
radioterapia
Dip – infecções
urológicas
ISTs
Cirurgias pélvicas ou
urológicas
Obesidade Estresse
Tabagismo, Consumo
excessivo de
álcool,cafeína, drogas
Exercícios físicos
extenuantes
Uso de esteroides
anabolizantes
História de caxumba
(homens)
Exposição excessiva
ao calor ou a agentes
tóxicos (homens)
13. Um casal não obtém concepção após dois anos de relações sexuais
freqüentes desprotegidas. O espermograma do marido evidencia número
e mobilidade de espermatozóides abaixo do normal. A esposa não tem
antecedentes de dismenorréia ou infecções pélvicas, mas relata ciclos
menstruais longos e irregulares. Considerando essa situação hipotética,
julgue os seguintes itens, a respeito da avaliação e do tratamento do
casal em questão.
■ Um espermograma alterado é suficiente para firmar o diagnóstico de fator
masculino como contribuinte da infertilidade, não havendo necessidade de se
repetir o exame.
■ Em mulheres com anovulação crônica, o uso de FSH recombinante associa-se a
menor risco de hiperestimulação ovariana, comparado ao citrato de clomifeno.
■ Em mulheres com mais de 40 anos, o achado de FSH elevado no início da fase
folicular indica alta chance de sucesso com técnicas de reprodução assistida.
■ O citrato de clomifeno age principalmente na hipófise, estimulando diretamente a
produção de FSH.
14. Uma menina de 12 anos é levada ao consultório de
ginecologia, pela sua mãe, devido a atraso da
puberdade. Ela tem baixa estatura e pescoço alado.
Não tem sinais clínicos de telarca. Possui poucos
pelos axilares. Teve diagnóstico de coarctação de
aorta, já corrigido cirurgicamente. Diante desse
quadro, o diagnóstico mais provável é a síndrome de:
■ (A) Rokitansky-Kuster-Hauser;
■ (B) Down;
■ (C) Edwards;
■ (D) Turner;
■ (E) Kallmann.
16. Evolução de políticas de
atenção à saúde da mulher
▪ Programa de
Atenção Integral
à saúde da
mulher (1984)
▪ SUS 1988-1992
▪ NOBs e NOAs
▪ NOB 96 -
municipalização
▪ Políticas voltadas
para saúde
materno-infantil
▪ Política de atenção
integrada à saúde da
mulher - 2003 ,
2007 e 2009
PAISM
17. Formação médicaSexualidade
• Perspectiva
biologicista
• Ênfase em
Disfunções
• 8% dos casos
foi tema de
aula Contracepção
• 72% dos
acadêmicos se
sentiram aptos
para prescrever
ACH
• 3-27% de
acerto nas
escolhas
Gênero
• Residentes e
estudantes -
68,9%
alegaram
nunca ter
recebido
informação
sobre violência
de gênero
Andréa Cronemberger Rufino et al. O Ensino da
Sexualidade em Medicina. REVISTA BRASILEIRA DE
EDUCAÇÃO MÉDICA 37 (2) : 178-185; 2013178
Margareth Rocha Peixoto Giglio et al. Contracepção Hormonal segundo
a Ótica do Estudante de medicina: mais um Desafio para o Ensino
médico Brasileiro? Revista BRasileiRa de educação Médica 39 (4) : 502-
506; 2015
Luciana de Morais Vicente & Elisabeth Meloni Vieira. O
conhecimento sobre a violência de gênero entre estudantes de
Medicina e médicos residentes . RBEM 33 (1) : 63–71 ; 2009
18. ■ Os programas de planejamento familiar foram
responsáveis pela diminuição de um terço da
fecundidade mundial, entre os anos de 1972 e 1994.
Organização das Nações Unidas (ONU)
19. 222 milhões mulheres em países em desenvolvimento
têm necessidades não atendidas de planejamento
familiar
Tornar o planejamento familiar voluntário disponível a
todos e todas em países em desenvolvimento poderia
reduzir os custos da atenção à saúde materna e
neonatal em 11,3 bilhões dólares anualmente.
Relatório sobre a Situação da População Mundial (2012)- UNFPA
24. Disseminação de métodos
contraceptivos, e cujo discurso
dominante era o da redução da
população nos países periféricos
como instrumento de combate à
pobreza e à violência urbana
Bem Estar Familiar No Brasil
25. Conferência Mundial de
Direitos Humanos, no
Teerã, em 1968
■ Os pais tem o Direito Humano
fundamental de determinar livremente o
número de seus filhos e os intervalos
entre seus nascimentos.
– Total liberdade de decisão do casal com
relação a sua reprodução, ou seja, o direito de
cada um decidir sobre seu próprio corpo, sem
referir-se ao controle ou responsabilidades do
Estado.
26. Programa de Assistência Integral à Saúde
da Mulher (PAISM) - 1984
Descentralização
Hierarquização e
regionalização
dos serviços
Integralidade e a
eqüidade da
atenção
27. Programa de
Assistência Integral
à Saúde da Mulher
(PAISM) - 1983
■ A reforma
sanitária no Brasil
culminou por
definir a saúde
com direito do
cidadão e dever
do Estado em
provê-la
PAISM
mulheres
jovens
DSTs
menopausa
câncer de
mama
ca colo do
útero
28. Constituição
da
República
Federativa
do Brasil -
1988
■ CAPÍTULO VII – Da Família, da Criança, do
Adolescente, do Jovem e do Idoso
(EC no 65/2010) Art. 226.
■ § 7o Fundado nos princípios da dignidade da
pessoa humana e da paternidade
responsável, o planejamento familiar é livre
decisão do casal, competindo ao Estado
propiciar recursos educacionais e científicos
para o exercício desse direito, vedada
qualquer forma coercitiva por parte de
instituições oficiais ou privadas.
29. Década de 1990
Debate da saúde reprodutiva como direito humano
fundamental
Lei de Planejamento Familiar, pela qual a prática da
esterilização voluntária (feminina e masculina) é
nacionalmente regulamentada
Ampliação do serviço de educação sexual
30. Lei do Planejamento Familiar
n. 9.263, de 1996
■ Findou uma omissão histórica do Estado brasileiro no
âmbito do planejamento familiar, além de legislar a
provisão de esterilização cirúrgica no sistema público de
saúde
■ Estabelece as instâncias gestoras do SUS
– Garantia de assistência à concepção e contracepção
– Inserção e definição de critérios da Laqueadura e
vasectomia
31. Regras da esterilização cirúrgica
aconselhamento de
60 dias
•o qual deverá ser
informado sobre o
procedimento e suas
implicações e sobre os
métodos reversíveis
capacidade civil
plena +
consentimento dos
cônjuges
+25 anos de idade
ou
dois ou mais filhos
vivos
Proibida LT 42 dias
após o parto.
Caetano, A.J. Esterilização cirúrgica feminina no Brasil, 2000 a 2006: aderência à lei de planejamento familiar e demanda
frustrada. R. bras. Est. Pop., Rio de Janeiro, v. 31, n.2, p. 309-331, jul./dez. 2014
Laqueaduras pós-parto:
• Indicação médica **
• Cesarianas sucessivas
LEI Nº 9.263, DE 12 DE JANEIRO DE 1996
32. Atividades clínicas
•Consulta completa,
prescrição do método.
Identificar e tratar
intercorrências
Aconselhamento
• escuta ativa
individualizado.
Esclarece dúvidas,
avalia riscos,
contextualiza e envolve
o participante
Atividades
educativas
(grupo)
•conhecimentos
necessários para a
escolha e utilização do
MAC, sexualidade,
Aspectos do
planejamento
familiar
33. Pesquisa Nacional de
Demografia e Saúde -
2006
■ Idade média para LT : 28.1 anos
■ realização da esterilização antes dos 25
anos correspondeu a 27% em 2006 e
20% em1996.
■ Índice de arrependimento por terem
realizado o procedimento (<25 anos) :
entre 65 e 70%.
34. Política Nacional de
Atenção Integral à
Saúde da Mulher
(PNAISM) - 2004
Melhoria
atenção
obstétrica
planejamento
familiar
atenção ao
abortamento
inseguro
combate à
violência
doméstica e
sexual
mulheres
com HIV/
portadoras
de doenças
crônicas não
transmissíveis
35. Política Nacional de Planejamento Familiar -
2007
Toda mulher em idade fértil (de 10 a 49 anos de idade) tem acesso aos anticoncepcionais nas
Unidades Básicas de Saúde
• oferta de oito métodos contraceptivos gratuitos
2008 – MS Contraceptivos disponíveis em território nacional
Maior acesso a vasectomias e laqueaduras
Rede Farmácia Popular: venda de anticoncepcionais a preços acessíveis
ações educativas do Programa Saúde na Escola (PSE)
Brasil. Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher – PNDS 2006 : dimensões do processo reprodutivo e da saúde da criança/ Ministério da Saúde, Centro Brasileiro de Análise
e Planejamento. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.
36. Projeto Apice On
(2017 - 2020)
atenção/cuidado ao
parto e nascimento,
planejamento
reprodutivo pós-
parto e pós aborto
abortamento e
aborto legal
atenção às mulheres
em situações de
violência sexual
Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino
em Obstetrícia e Neonatologia
37. ■ O propósito é ampliar o alcance de atuação
dos hospitais na rede SUS e também
reformular e/ou aprimorar processos de
trabalho e fluxos para adequação de acesso,
cobertura e qualidade do cuidado.
38.
39.
40. Projeto
Apice On
(2017 -
2020)
•>50% das gestações
não planejadas nos
EUA ocorrem dentro
de 2 anos pós parto
Gestação Não
planejada
•Fortalecer as ações de
saúde sexual e saúde
reprodutiva com oferta
de anticoncepção pós-
parto (APP) e pós-
abortamento (APA).
Como agir?
NSFG 2006-2010. Zhu BP et al, N Engl J of Med, 1999 Thiel de Bacanegra et al.
41.
42. Março/2018
■ ampliação do acesso ao DIU de
cobre
■ Meta -> 1,9% para 10%
■ campanha de educação e conscientização
populacional, assim como uma seleção
prévia criteriosa daquelas que irão obter
benefícios contraceptivos com esse
método.
43. O planejamento familiar é uma intervenção que
economiza custos em termos de indivíduos, de
domicílios e de nações.
o aumento do uso de contraceptivos nas últimas
duas décadas reduziu em 40% a mortalidade
materna por reduzir as gravidezes indesejadas.
47. 1916 Enfermeira Margaret Sanger abre a primeira clínica de
planejamento familiar.
1950 Com seus 80 anos, Sanger contribuiu com a pesquisa
necessária para criar a primeira pílula humana para
controle de concepção.
Ela levantou $150,000 para o projeto.
Dhont, Marc History of oral contraception. The European Journal of Contraception & Reproductive Health Care. 2010 S12 , 1362-5187.
48. 1950’s
Testes em
1500
mulheres em
Porto Rico
(Rock e
Pincus)
1960
FDA aprovou o
primeiro
contraceptivo
oral - Enovid.
Dhont, Marc History of oral contraception. The European Journal of Contraception & Reproductive Health Care. 2010 S12 , 1362-5187.
49. 1962
1.2 milhão de
mulheres
americanas estavam
usando a pílula
1965
6.5 milhões.
1972
A corte suprema
liberou a pílula para
todas as mulheres
independente do
estado civil
Dhont, Marc History of oral contraception. The European Journal of
Contraception & Reproductive Health Care. 2010 S12 , 1362-5187.
54. Ginecologistas e Generalistas
são os maiores responsáveis
pela orientação anti-
concepcional e pré-
concepcional
Importância da assistência
primária para planejamento
familiar
Goossens J. Preconception-related needs of reproductive-aged women. Midwifery. 2016 Feb;33:64-72. doi: 10.1016/j.midw.2015.10.012. Epub 2015 Oct 24.
56. United Nations. Estimates of contraceptive prevalence by method among married or in-union women aged 15 to 49
(percentage), New York, 2015.
Método Europa ocidental Brasil Estados Unidos
Contraceptivo oral 37,5% 24,1% 16%
DIU 11,7% 1,9% 5,1%
Esterilização
5,9%(L)
2,8%(V)
28,4% (L)
5% (V)
21,8%(L)
10,8%(V)
Condom 7,4% 11,9% 11,6%
Injeção 0,8% 3,9% 0%
Implante 0,2% 0,1% 1%
Natural/outros 4% 3,8% 8,8%
Métodos contraceptivos no Brasil e no
mundo
59. A respeito dos métodos contraceptivos que
permitem um adequado planejamento
familiar, julgue os seguintes itens.
■ Um método contraceptivo com índice de Pearl de
0,1 é menos eficaz para prevenir a gravidez do que
outro método cujo índice seja de 0,5.
■ A anticoncepção oral de emergência com
levonorgestrel, utilizada até 72 h após a relação
sexual, diminui significativamente o risco de
gestação. Caso a gravidez aconteça, a droga não
tem efeitos colaterais no embrião implantado.
60. 1- Sem restrição de uso
2- Vantagens geralmente superam os riscos
3- Riscos superam os benefícios
4- Risco inaceitável
USMEC
62. Planejamento
familiar
World Health Organization Department of Reproductive
Health and Research (WHO/RHR) and Johns Hopkins
Bloomberg School of Public Health/Center for
Communication Programs (CCP), Knowledge for Health
Project. Family Planning: A Global Handbook for
Providers (2018 update). Baltimore and Geneva: CCP
and WHO, 2018.
63.
64. Métodos de barreira
Índice de Pearl ruim
Proteção adjacente contra
DSTs
Capuz cervical
Diafragma
Condom masculino e feminino
65. Condom masculino
Mais utilizado dos métodos de
barreira na sociedade brasileira e
internacional
Índice de falha de até 30%
Mais efetivo se associado à
espermicida – nonoxinol 9
66. Métodos comportamentais
Não oferecerem proteção contra DSTs,
exigem controle e disciplina elevados,
sem resultados efetivos garantidos
Desaconselhados
isoladamente
Coito interrompido e
abstinência sexual periódica
68. Anticoncepção hormonal
Componente progestínico Componente estrogênico
▪ Inibe o pico de LH
(ovulação)
▪ Dificulta nidação do ovo
ao endométrio
▪ Alterações no muco
cervical
▪ Diminuição de motilidade
tubária
▪ Inibe a secreção de LH
▪ Aumenta a concentração
de receptores de
progesterona
71. Contracepção hormonal combinada oral
Contraindic
ações
principais:
Tabagistas com mais de 35 anos
Idade superior a 50 anos
Dislipidemia
Hipertensão moderada e grave
Tromboembolismo
Hepatopatia
Enxaqueca com aura
História pessoal ou familiar de ca de mama
79. Barreiras profissionais
■ Não sabem inserir
■ Cultura da pílula
■ Desatualização
– não insere em adolescente
– não insere em nulípara
– Insere apenas se está menstruada
– Insere apenas se tiver ultrassom ou Papanicolau
– Não orienta no pré-natal acerca do DIU pós parto e pós aborto
Hoffman et al. Reproductive Health 2016. Clinicians knowledge and practices regarding
Family planning and intrauterine devices in China. Khazakstan, Laos and Mexico.
80. Anticoncepção de emergência
Possibilidades
Método de Yuzpe (200 mcg de etinilestradiol
+ 1,0 de levonogestrel) – eficácia de 57%
Progestogênio isolado (0,75 levonogestrel)
até 72h pós-coito 85% de eficácia
T de cobre ou IUS Lev 7 dias após relação
81.
82. Uma mulher com 39 anos e com diagnóstico de
dislipidemia, procura um ginecologista para
orientação anticoncepcional. Sobre essa
condição médica, pode-se afirmar que:
■ (A) o uso de anticoncepcional hormonal combinado, por via oral, está indicado em
pacientes com triglicerídeos elevados;
■ (B) o uso de anticoncepcional hormonal combinado não interfere nos níveis
lipídicos, podendo ser usado sem maiores cuidados;
■ (C) em caso de uso de anticoncepcional combinado, dar preferência aos compostos
com progesterona androgênica;
■ (D) o uso de anticoncepcional oral contendo apenas progesterona é uma opção
aceitável;
■ (E) o uso do dispositivo intra-uterino (DIU) está contra-indicado nesse tipo de
paciente.
84. Sobre o papilomavírus humano
(HPV) afirma-se que:
■ a) As lesões condilomatosas são estritamente genitais.
■ b) Os tipos 6 e 11 estão sempre associados ao carcinoma
invasivo de células escamosas.
■ c) A biópsia nunca é necessária, pois o diagnóstico é clínico.
■ d) As lesões cervicais subclínicas normalmente são
detectadas pela citologia oncótica, não se fazendo
necessária a realização de biópsia nesse caso.
■ e) Pacientes com condilomas não tratados podem
apresentar desaparecimento dessas lesões.
85.
86. EUA Brasil
Câncer de Mama Incidência (em
relação aos casos
oncológicos)
15% 20,8%
Mortalidade (total
de casos)
13% 34%
Câncer de Colo
uterino
Incidência (em
relação aos casos
oncológicos)
0,7% 5,7%
Mortalidade (total
de casos)
31% 29%
Incidências semelhantes
Mortalidade superior no Brasil – dificuldades
no acesso à centros terciários de tratamento
Incidências superior no Brasil
Rastreio e prevenção ineficientes
Epidemiologia
87. Tipos de HPV
■ > 90% apresentam associação com HPV
■ HPV 16, 18, 31, 33, 45
– Integram-se ao genoma da célula alterando o
processo normal de maturação
– Alto potencial carcinomatoso
■ HPV 6 e 11
– Baixo potencial carcinomatoso
– Verrugas genitais
88. Evolução câncer de colo
HPV – vírus oncogênico
Doença sexualmente transmissível
35-65% da população
89. Shanmugasundaram S, You J. Targeting Persistent Human Papillomavirus Infection. Viruses.
2017;9(8):229. Published 2017 Aug 18. doi:10.3390/v9080229
90. Paciente, 25 anos de idade, fez exame citopatológico
cervicovaginal de rotina. O resultado revelou presença de
células com relação núcleo-citoplasma aumentado, halo
perinuclear e multinucleação. Nesse caso, assinale a
alternativa que apresenta o diagnóstico mais provável.
■ A) Infecção por papilomavírus humano
■ B) Cervicite crônica bacteriana
■ C) Infecção por herpes-vírus tipo 2
■ D) Neoplasia intraepitelial de alto grau
91. Sintomas
■ Presença de sintomas geralmente estão associados a
doença invasiva
– Sangramento vaginal anormal.
– Sangramento menstrual mais longo que o habitual
– Secreção vaginal incomum, com um pouco de sangue.
– Sangramento após a menopausa.
– Sangramento após a relação sexual. (Sinusorragia)
– Dor durante a relação sexual.
■ Estágios iniciais não apresentam sintomas
92. Prevenção do câncer de colo
Prevenção
Primária
•Impedir o
contato do
fator causador
com o indivíduo
Preveção
secundária
•Impedir que o
fator causador
gere o agravo
94. Estratégia de vacinação contra
HPV no calendário do SUS
Atualização em dezembro/2017
meninas de 9 anos- 15 anos incompletos
Meninos 11-15 anos incompletos
96. Principais vacinas
Merck (Gardasil ® 2006)
•Quadrivalente 6, 11, 16, 18
•Evita Câncer
•Evita verruga/Codiloma
•0, 2, 6 meses IM
GSK (Cervarix ® 2008)
•Bivalente(16, 18)
•Evita câncer
•0, 1, 6 meses
Vacina Nonavalente
•6/11/16/18/31/33/45/52/58
•Proteção contra aprox 90% das
infecções por HPV
Mesma eficácia contra o câncer
97. Exame Preventivo
■ Frequência (MS 2013)
– anualmente dos 25 aos
64 anos de idade. Dois
exames consecutivos
negativos permitem
rastreio a cada 3 anos.
■ Método – Coloração
citológica por Papanicolau
99. Sawaya GF, Kulasingam S, Denberg TD, Qaseem A; Cervical Cancer Screening in Average-Risk Women: Best Practice Advice From the Clinical Guidelines Committee of the American
College of Physicians. Clinical Guidelines Committee of American College of Physicians.Ann Intern Med. 2015 Jun 16;162(12):851-9. doi: 10.7326/M14-2426.
Clinical Guidelines Committee of
American College of Physicians
■ Não rastrear câncer de colo em mulheres de médio risco < 21 anos
■ Regularidade: 3/3 anos com citologia
■ Para mulheres acima de 30 anos pode ser oferecido rastreamento de
5/5 anos com citologia e teste de HPV
■ Não rastrear mulheres de risco médio para câncer de colo se elas
fizeram traquelectomia ou histerectomia total.
Estratégia Brasileira – Não é a mais eficaz
Resultados minimamente satisfatórios – ORGANIZAÇÃO
Saúde complementar – pesquisa de captura híbrida do HPV
R$ 800,00 – R$ 1.000,00
100. Kitchener HC, Canfell K, Gilham C, et al. ; on behalf of the ARTISTIC trial study group The clinical effectiveness and cost-effectiveness of primary human
papillomavirus cervical screening in England: extended follow-up of the ARTISTIC randomised trial cohort through three screening rounds. Southampton
(UK): NIHR Journals Library; 2014 Apr.
106. O câncer de colo uterino é causa importante de mortalidade nos países
em desenvolvimento, e é precedido por lesões prémalignas passíveis de
detecção por programas de rastreamento. Esses programas
recomendam a realização de citologia esfoliativa periódica, seguida de
avaliação colposcópica e biópsia nos casos de citologia anormal. A
respeito do rastreamento, diagnóstico e estadiamento do câncer
cervical, julgue os itens a seguir.
■ Quando não tratada, a maior parte das lesões de NIC I progride para
câncer invasor.
■ A não-coloração do epitélio após aplicação de solução de lugol é
denominada teste de Schiller negativo.
■ Na colposcopia, o achado de uma área esbranquiçada antes da
aplicação de ácido acético denomina-se leucoplasia.
■ Um tumor limitado à pelve, que causa hidronefrose bilateral,
corresponde ao estádio III da FIGO.
107. Bônus
■ Checkpoint inhibitors (these are monoclonal
antibodies that block cancer cells’ ability to
inhibit the immune system)
■ Treatment vaccines (which work against
cancer by boosting the immune system and
inducing a response against cancer cells).
111. Prim Care. 2014 Jun;41(2):283-306. doi: 10.1016/j.pop.2014.02.006. Epub 2014 Mar 27.
An update on breast cancer screening and prevention. de la Cruz MS1, Sarfaty M2, Wender RC3.
Fatores
de
Risco
113. Recomendações mamografia
■ Rastreio anual com início
aos 40 anos, podendo ser
adiantado se fatores de
risco
■ Diagnóstico em estágios
iniciais permite a cura em
até 95% dos casos
Ministério da Saúde – início do rastreio aos 50
anos
114. Prim Care. 2014 Jun;41(2):283-306. doi: 10.1016/j.pop.2014.02.006. Epub 2014 Mar 27.
An update on breast cancer screening and prevention. de la Cruz MS1, Sarfaty M2, Wender RC3.
Recomendações de
rastreamento(risco habitual)
117. Derrame papilar
Aspecto benigno:
■ Não espontâneo Bilateral
Ductos múltiplos
Secreção esverdeada,
multicolorida ou láctea
■ Causa mais comum:
ectasia ductal
Galactorreia, infecções
Suspeito:
■ Espontâneo Unilateral
Ducto único Secreção
sanguinolenta ou tipo
água de rocha
■ Causas mais comuns:
Papiloma e Carcinoma
121. Com relação à prevenção e diagnóstico do
câncer de mama, é correto afirmar que
■ (A) a maior parte dos rastreamentos não inclui o exame
físico.
■ (B) o exame das axilas deve ser feito com a mulher deitada.
■ (C) o exame das mamas deve ser feito na fase lútea.
■ (D) após os 45 anos, a dor mamária se relaciona mais ao
câncer do que ao cisto.
■ (E) o aparecimento de tumor mamário no climatério, até
provar o contrário, é câncer de mama.
122. Uma mulher de 58 anos, assintomática,
apresenta o seguinte resultado de mamografia
realizada de rotina: “Microcalcificações com
pleomorfismo incipiente. Categoria BI-RADS 4”.
A conduta recomendada a seguir é:
■ (A) repetição do exame em 6 meses.
■ (B) quadrantectomia.
■ (C) repetição do exame conforme rotina.
■ (D) biópsia percutânea por agulha grossa.
■ (E) ressonância magnética de mamas.