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Diretriz para indicação de esterilização feminina pelo Médico de Família e
                                   Comunidade




Autores:
Adolfo Oscar Gigglberger Bareiro
Hamilton Lima Wagner


Supervisão:
Airton Tetelbom Stein
Eno Dias de Castro Filho


CONFLITO DE INTERESSE:
Nenhum conflito de interesse declarado.

Definição do Problema
Qual o índice de falha do método escolhido? Quais os riscos associados ao
procedimento? Como diminuir a possibilidade de arrependimento futuro ao se
indicar para o casal um método anticoncepcional definitivo?


Palavras Chaves (MESH)
Foram consultadas as bases de dados Medline, através do PUBMED, a base de
dados Cochrane de Revisões Sistemáticas, através da BVS, as bases de dados
secundárias Uptodate e Dynamic Medical. A estratégia de busca para a consulta
na base de dados Medline foi estruturada na forma de PICO (Paciente,
Intervenção, Controle e Outcome ou Desfecho), resultando na seguinte sintaxe:
Tubal Ligation AND (Sterilization Reversal OR Patient Satisfaction OR Consumer
Satisfaction OR Adverse Effects OR Patient Care Team). Foram acrescidos os
seguintes filtros: English, Spanish, Portuguese, Male, Female, Humans,
Bioethics, que resultaram em 156 artigos. Pelo título, foram selecionados os 61
artigos de maior relevância. Estes foram classificados pela sua força de
evidência segundo as normas do “Oxford Centre for Evidence Based Medicine”.
Finalmente, foram escolhidos 15 referências. Com a estratégia de vasectomy ou
vasectomia buscou-se na base secundária do Cochrane, Dynamicmedical
(Dynamed) e no UpTodade, foram escolhidas 2 referências. O estudo original
de     coorte,   multicêntrico,   realizado   pela força   tarefa   americana   sobre
esterilização (vasectomia e laqueadura) não foi obtido, somente aqueles que se
valeram dos seus dados. Isto que fez rebaixar-se a classe de recomendação
para “D” na maioria dos casos.


Critérios de Inclusão
        Foram incluídos artigos que tratam do arrependimento após laqueadura e
dos riscos inerentes ao procedimento, do aconselhamento interdisciplinar dos
casais quanto ao procedimento, aqueles que avaliem a chance de gravidez após
o procedimento, publicados na língua inglesa, portuguesa ou espanhola e
metodologicamente adequados.


Critérios de Exclusão
        Artigos que abordem sobre técnicas específicas de cada um dos
procedimentos, os publicados a respeito de técnicas de reanastomoses, os que
abordem populações étnicas específicas.


Magnitude
        No Brasil, em 1966, 77% das mulheres casadas ou que conviviam em
união estável usavam algum método contraceptivo, sendo que 40% delas eram
laqueadas e 21% utilizavam anticoncepcional oral (D) (1).
        Dados demográficos nacionais mostram que a prevalência da laqueadura
em 1996 era de 21,1% (25-29 anos) e de 37,6 % (30-34 anos). Essas taxas
eram maiores entre as mulheres em união estável, 26,9% e 42,7% para as
mesmas faixas de idade (C) (2).
        Em 2004, 38.276 laqueaduras foram realizadas na rede pública brasileira
(3).
Transcendência
       Nos últimos vinte anos a prevalência de esterilização feminina cresceu.
Atualmente é o método anticoncepcional mais prevalente entre as mulheres em
idade fértil, como mostrou a Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde
(PNDS). Os motivos principais para a realização da laqueadura foram o desejo
de não ter mais filhos, falta de condições de criá-los ou já ter o número ideal de
filhos (C) (4). Com o objetivo de melhorar a assistência à saúde reprodutiva da
mulher surgiu, no Brasil, o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher
em 1983 e a regulamentação da laqueadura em 1997. Sendo um método
definitivo, há possibilidade de impacto na autoconsciência da mulher e de
frustração em caso de mudança de expectativas diante de uma nova relação
afetiva estável.


Vulnerabilidade
       Num estudo realizado em Campinas, 1.012 mulheres laqueadas
responderam a um questionário aplicado pelos pesquisadores revelando que
pacientes acima de 35 anos com escolaridade até o ensino fundamental
estavam     mais   sujeitas   a    escolher   a    laqueadura    como     método
anticoncepcional(C) (4). Já num outro estudo, envolvendo 145 paciente que
procuravam reversão da laqueadura, 73,4% tinham entre 26-35 anos (C) (2). O
trabalho interdisciplinar, assim como a participação, esclarecimento e orientação
do casal no momento da tomada da decisão, é fundamental para diminuir as
chances futuras de arrependimento (D) (1). A eficácia da equipe interdisciplinar
trabalhando com grupos específicos de pacientes (população geriátrica,
aconselhamento ou pós-cirúrigico) é muito importante quando o objetivo é a
diminuição de chance de arrependimento em se tratando de uma decisão tão
importante como a da esterilização (5) (D).
1. Introdução
      O Ministério de Saúde, através da lei nº 9.263 de 12 de janeiro de 1996 e
da resolução nº 928 de 19.8.1997, dispõe que a esterilização voluntária será
permitida nas seguintes situações: homens e mulheres com capacidade civil
plena e maiores que vinte e cincos anos de idade ou, pelo menos, dois filhos
vivos, e em mulheres com risco a sua vida ou saúde ou do futuro concepto,
testemunhado em relatório escrito por dois médicos.. Será observado o prazo
mínimo de 60 dias entre a manifestação de vontade e o ato cirúrgico. Além do
mais, constitui dever do SUS promover condições e recursos informativos,
educacionais, científicos e técnicos que assegurem o livre exercício do
planejamento familiar. Para isto, serão oferecidos ao casal todos os métodos
anticoncepcionais ética e cientificamente aceitáveis, garantida a liberdade de
opção (6). Entretanto, não existem diretrizes clínicas no país, baseadas em
evidências, adequadas para orientar mais amplamente o médico de família e
comunidade na indicação deste procedimento, seus riscos e probabilidades de
arrependimento envolvidas. Esta diretriz visa suprir esta lacuna.




3. Laqueadura
Índice de Falha
      A taxa de falha depende da técnica cirúrgica, tempo da cirurgia e idade da
paciente. O índice de falha da laqueadura gira em torno de 2% em 10 anos. O
estudo CREST (Revisão Colaborativa sobre Esterilização nos Estados Unidos)
mostrou que, em 10 anos, a taxa de falha cumulativa é de 18,5 em 1000
pacientes (D) (7).


Complicações
Gravidez ectópica: As mulheres que realizaram a laqueadura têm
maior chance de apresentar gravidez ectópica quando comparadas
com as não laqueadas. A proporção de gravidez ectópica é 3
vezes maior entre 4-10 anos após a esterilização do que nos 3
primeiros anos. Na Dinamarca, 76% das gravidezes em mulheres
pós-laqueadas foram ectópicas, com maior chance de ruptura do
que em mulheres não laqueadas com gravidez ectópica (D) (7).
Mudanças menstruais: Em um estudo comparativo de pacientes
submetidas à laqueadura com as não laqueadas não se encontrou
diferenças consistentes no que diz respeito aos níveis hormonais.
Há um aumento no fluxo menstrual naquelas que usavam
anticoncepcionais orais antes da laqueadura (D) (7). Outro estudo
comparando 9514 mulheres esterilizadas com outras 573 não
esterilizadas, cujos maridos tinham realizado vasectomia, não
mostrou diferença entre os dois grupos no que diz respeito a
anormalidades menstruais (D) (8). Um estudo brasileiro, com 300
mulheres acompanhadas por 5 anos após o procedimento, afirma
não haver relação entre laqueadura e alterações menstruais. Outra
explicação das alterações menstruais é a interrupção do DIU ou
anticoncepcional oral. O DIU predispõe ao aumento da quantidade
e duração do fluxo menstrual, e o contraceptivo oral à sua redução.
Cessado o uso, estas pacientes retornariam aos padrões
menstruais irregulares anteriores (B) (9).
Câncer ovariano: Estudos realizados em alguns países concordam
que as mulheres apresentam um risco diminuído de câncer
ovariano após a laqueadura (C) (7, 10, 11).
Densidade Mineral Óssea: Um estudo brasileiro realizado em
Campinas faz supor que a laqueadura não produz alteração
orgânica capaz de interferir na massa óssea de mulheres
climatéricas (C) (12).
Risco de Histerectomia: o risco depende da idade da paciente no
             momento da intervenção; sendo assim, as mulheres que foram
             submetidas à laqueadura entre os 20-29 anos têm maior chance
             de uma futura histerectomia; porém, não há uma explicação
             biológica para tal afirmação (C) (13).
             Morbi-mortalidade: a morbidade é indicada pelas taxas de
             readmissão hospitalar após o procedimento, aumento nos dias de
             internação e realização de laparotomia secundária a laparoscopia
             prévia. As complicações associadas ao procedimento são sepsis,
             hemorragia, infarto agudo do miocárdio, embolia pulmonar e
             complicações anestésicas (hipoventilação principalmente), sendo
             esta última a principal causa de morte. Paciente com comorbidade
             associada no momento do procedimento tem maior chance de
             complicações (D) (7).


Arrependimento
      Após cinco anos de acompanhamento de 3672 mulheres que realizaram
laqueadura, ocorreu arrependimento em 7% das mulheres (C) (14). Mulheres
solteiras, esterilizadas no período do pós-parto imediato, com idade menor que
30 anos no momento da laqueadura apresentaram uma maior freqüência de
arrependimento num seguimento de 14 anos após a esterilização; os dois
principais motivos foram o desejo de nova gravidez (33%) e separação seguida
por um novo relacionamento (23.9%) (C) (15). Entre as mulheres que iniciaram
um novo relacionamento, a chance ainda é maior quando este parceiro novo não
possui filhos e deseja gerá-los para formar a nova família (C) (8).


Prazer sexual
      Num total de 4576 mulheres estudadas, 80% delas manifestaram que não
houve mudanças na libido, enquanto que as restantes tiveram um efeito positivo
no desempenho sexual após a laqueadura (C) (16).
3. Recomendações para o Casal
           Atividade educativa: conforme expressado na lei, para o exercício
           do direito ao planejamento familiar devem ser oferecidos todos os
           métodos e técnicas de concepção e contracepção ética e
           cientificamente aceitos, sendo garantida a liberdade de escolha (7).
           Este primeiro contato com o casal é extremamente importante já
           que o MFC deverá fornecer todas as informações relacionadas aos
           métodos anticoncepcionais (ação, índice de falha, natureza do
           método, efeitos benéficos ou colaterais possíveis) e esclarecer as
           dúvidas que surgirem(D) (1).
           Atendimento por equipe multidisciplinar: após o primeiro contato, o
           casal será atendido pela psicóloga, ou enfermeira ou assistente
           social para nova avaliação das expectativas, temores ou
           esclarecimento de dúvidas que eventualmente surgirem a respeito
           do método escolhido (D) (1). Nesta ocasião poderá ser realizada
           uma atividade educativa específica (vasectomia ou laqueadura).
           No caso da laqueadura, a paciente deve ser informada
           especificamente quanto ao índice de falha, morbi-mortalidade
           (sepsis, tromboembolia, dor pélvica, sangramento, perfuração
           visceral, alergia ao anestésico), probabilidade de arrependimento,
           risco de gravidez ectópica e a não relação da laqueadura com
           possíveis mudanças menstruais (B) (6). As mulheres com menos
           de 30 anos, mais ainda se solteiras, devem ser especialmente
           convidadas a uma reflexão maior e informadas de pertencerem ao
           grupo com maior risco de arrependimento. Caso tome a decisão
           pela laqueadura, o casal assina um termo de consentimento onde
           expressam sua ciência quanto ao caráter definitivo, existência de
           outros métodos não definitivos e seu desejo quanto à laqueadura
           ou vasectomia (D) (1).
Cirurgia: após o prazo estipulado por lei (60 dias) poderá então ser
           realizado    o   procedimento      escolhido    conscientemente,    pelo
           paciente (7).




4. Fluxograma




                        Paciente Deseja Laqueadura



                    Ação Educativa com MFC



         Preenche pré-requisitos legais e ainda deseja laqueadura?


                Sim
                                                       Não


          Avaliação multiprofissional
          (ação educative específica)


         Ainda deseja laqueadura?                                Orientar outro método
                                                                   anticoncepcional


         Sim                            Não


         Encaminhamento para
             laqueadura
5. Referências
         1. Penteado LG, Cabral F, Díaz M, Díaz J, Girón L, Simmons R.
            Organizing a Public-sector Vasectomy Program in Brazil. Stud Fam
            Plann. 2001 Dec; 32(4):315-28.
         2. Fernandes AMS, Arruda MS, Palhares MAR, Benetti ND, Moreira
            CM. Seguimento de Mulheres Laqueadas Arrependidas em Serviço
            Público de Esterilidade Conjugal. RBGO, 23 (02), 69-73, 2001.
         3. Ministério    da     Saúde       do    Brasil.    Disponível      em:
            http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/noticias_detalh
            e.cfm?co_seq_noticia=24468. Acesso em: 22 de Novembro de
            2006.
         4. Carvalho LEC, Cecatti JG, Osis MJD, Sousa MH. Número ideal de
            filhos como fator de risco para laqueadura tubária. Cad Saúde
            Pública nov-dez, 20 (6), 1565-74, 2004.
         5. Charles-Lemieux L, McGuire WL. What We Know about Health
            Care Team Effectiveness? Medical Care Research and Review,
            Vol. 63 No. 3, (June 2006) 263-300.
         6. Secretaria de Assistência à Saúde. Portaria n° 144 de 20 de
            Novembro de 1997. Brasília, Diário Oficial da União, 1997.
         7. Westhoff C, Davis A. Tubal sterilization: focus on the U.S.
            experience. Fertility and Sterility May, 73(5), 913-922, 2000.
         8. Peterson HB, Jeng G, Folger SG, Hillis SA, Marchbanks PA, Wilcox
            LS; U.S. Collaborative Review of Sterilization Working Group. The
            risk of menstrual abnormalities after tubal sterilization. U.S.
Collaborative Review of Sterilization Working Group. : N Engl J
   Med. 2000 Dec 7; 343(23):1681-7.
9. Dias R, Nahás EAP, Rogenski OM, De Luca LA, Viscomi FA,
   Lopes RGC. Síndrome pós-laqueadura: repercussões clínicas e
   psíquicas da pós-laqueadura. RBGO mai, 20(4), 199-205, 1998.
10. Hankinson S, Hunter DJ, Colditz GA, Willet WC, Stampfer MJ,
   Rosner    B,    Hennekens    CH,    Speizer        FE.   Tubal   ligation,
   Hysterectomy and Risk of Ovarian Cancer. JAMA 1993 Dec; 270
   (23): 2813.
11. Dynamed             Atualizado             em               14/06/2006
   (http://dynamed102.epnet.com/Detail.aspx?id=115819).
12. Zabaglia SFC, Paiva LHSC, Neto AM. A ligadura tubária é fator de
   risco para a redução da densidade mineral óssea em mulheres na
   pós-menopausa? RBGO 2001, 23 (10): 621.
13. Stergachis A, Shy KK, Grothaus LC, Wagner EH, Hecht JA,
   Anderson G, Normand EH, Raboud J. Tubal sterilization and the
   long-term risk of hysterectomy. JAMA 1990 Dec, 264 (22): 2893-98.
14. Jamieson DJ, Kaufman SC, Costello C, Hillis SD, Marchbanks PA,
   Peterson HB; US Collaborative Review of Sterilization Working
   Group. A comparison of women's regret after vasectomy versus
   tubal sterilization. Obstet Gynecol. 2002 Jun; 99(6):1073-9.
15. Hillis SD, Marchbanks PA, Tylor LR, Petterson HB, for the U.S.
   Collaborative    Review     of     Sterilization     Working     Group.
   Poststerilization regret: from the United States Collaborative
   Review of Sterilization. Obst and Gynec 1999 June, 93 (6): 889.
16. Costello C, Hillis SD, Marchbanks PA, Jamieson DJ, Peterson HB.
   The effect of interval tubal sterilization on sexual interest and
   pleasure. Obst and Ginecol 2002 Sep, 100 (3): 511-17.

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Critérios para esterelização

  • 1. Diretriz para indicação de esterilização feminina pelo Médico de Família e Comunidade Autores: Adolfo Oscar Gigglberger Bareiro Hamilton Lima Wagner Supervisão: Airton Tetelbom Stein Eno Dias de Castro Filho CONFLITO DE INTERESSE: Nenhum conflito de interesse declarado. Definição do Problema Qual o índice de falha do método escolhido? Quais os riscos associados ao procedimento? Como diminuir a possibilidade de arrependimento futuro ao se indicar para o casal um método anticoncepcional definitivo? Palavras Chaves (MESH) Foram consultadas as bases de dados Medline, através do PUBMED, a base de dados Cochrane de Revisões Sistemáticas, através da BVS, as bases de dados secundárias Uptodate e Dynamic Medical. A estratégia de busca para a consulta na base de dados Medline foi estruturada na forma de PICO (Paciente, Intervenção, Controle e Outcome ou Desfecho), resultando na seguinte sintaxe: Tubal Ligation AND (Sterilization Reversal OR Patient Satisfaction OR Consumer Satisfaction OR Adverse Effects OR Patient Care Team). Foram acrescidos os seguintes filtros: English, Spanish, Portuguese, Male, Female, Humans, Bioethics, que resultaram em 156 artigos. Pelo título, foram selecionados os 61 artigos de maior relevância. Estes foram classificados pela sua força de evidência segundo as normas do “Oxford Centre for Evidence Based Medicine”.
  • 2. Finalmente, foram escolhidos 15 referências. Com a estratégia de vasectomy ou vasectomia buscou-se na base secundária do Cochrane, Dynamicmedical (Dynamed) e no UpTodade, foram escolhidas 2 referências. O estudo original de coorte, multicêntrico, realizado pela força tarefa americana sobre esterilização (vasectomia e laqueadura) não foi obtido, somente aqueles que se valeram dos seus dados. Isto que fez rebaixar-se a classe de recomendação para “D” na maioria dos casos. Critérios de Inclusão Foram incluídos artigos que tratam do arrependimento após laqueadura e dos riscos inerentes ao procedimento, do aconselhamento interdisciplinar dos casais quanto ao procedimento, aqueles que avaliem a chance de gravidez após o procedimento, publicados na língua inglesa, portuguesa ou espanhola e metodologicamente adequados. Critérios de Exclusão Artigos que abordem sobre técnicas específicas de cada um dos procedimentos, os publicados a respeito de técnicas de reanastomoses, os que abordem populações étnicas específicas. Magnitude No Brasil, em 1966, 77% das mulheres casadas ou que conviviam em união estável usavam algum método contraceptivo, sendo que 40% delas eram laqueadas e 21% utilizavam anticoncepcional oral (D) (1). Dados demográficos nacionais mostram que a prevalência da laqueadura em 1996 era de 21,1% (25-29 anos) e de 37,6 % (30-34 anos). Essas taxas eram maiores entre as mulheres em união estável, 26,9% e 42,7% para as mesmas faixas de idade (C) (2). Em 2004, 38.276 laqueaduras foram realizadas na rede pública brasileira (3).
  • 3. Transcendência Nos últimos vinte anos a prevalência de esterilização feminina cresceu. Atualmente é o método anticoncepcional mais prevalente entre as mulheres em idade fértil, como mostrou a Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde (PNDS). Os motivos principais para a realização da laqueadura foram o desejo de não ter mais filhos, falta de condições de criá-los ou já ter o número ideal de filhos (C) (4). Com o objetivo de melhorar a assistência à saúde reprodutiva da mulher surgiu, no Brasil, o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher em 1983 e a regulamentação da laqueadura em 1997. Sendo um método definitivo, há possibilidade de impacto na autoconsciência da mulher e de frustração em caso de mudança de expectativas diante de uma nova relação afetiva estável. Vulnerabilidade Num estudo realizado em Campinas, 1.012 mulheres laqueadas responderam a um questionário aplicado pelos pesquisadores revelando que pacientes acima de 35 anos com escolaridade até o ensino fundamental estavam mais sujeitas a escolher a laqueadura como método anticoncepcional(C) (4). Já num outro estudo, envolvendo 145 paciente que procuravam reversão da laqueadura, 73,4% tinham entre 26-35 anos (C) (2). O trabalho interdisciplinar, assim como a participação, esclarecimento e orientação do casal no momento da tomada da decisão, é fundamental para diminuir as chances futuras de arrependimento (D) (1). A eficácia da equipe interdisciplinar trabalhando com grupos específicos de pacientes (população geriátrica, aconselhamento ou pós-cirúrigico) é muito importante quando o objetivo é a diminuição de chance de arrependimento em se tratando de uma decisão tão importante como a da esterilização (5) (D).
  • 4. 1. Introdução O Ministério de Saúde, através da lei nº 9.263 de 12 de janeiro de 1996 e da resolução nº 928 de 19.8.1997, dispõe que a esterilização voluntária será permitida nas seguintes situações: homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores que vinte e cincos anos de idade ou, pelo menos, dois filhos vivos, e em mulheres com risco a sua vida ou saúde ou do futuro concepto, testemunhado em relatório escrito por dois médicos.. Será observado o prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação de vontade e o ato cirúrgico. Além do mais, constitui dever do SUS promover condições e recursos informativos, educacionais, científicos e técnicos que assegurem o livre exercício do planejamento familiar. Para isto, serão oferecidos ao casal todos os métodos anticoncepcionais ética e cientificamente aceitáveis, garantida a liberdade de opção (6). Entretanto, não existem diretrizes clínicas no país, baseadas em evidências, adequadas para orientar mais amplamente o médico de família e comunidade na indicação deste procedimento, seus riscos e probabilidades de arrependimento envolvidas. Esta diretriz visa suprir esta lacuna. 3. Laqueadura Índice de Falha A taxa de falha depende da técnica cirúrgica, tempo da cirurgia e idade da paciente. O índice de falha da laqueadura gira em torno de 2% em 10 anos. O estudo CREST (Revisão Colaborativa sobre Esterilização nos Estados Unidos) mostrou que, em 10 anos, a taxa de falha cumulativa é de 18,5 em 1000 pacientes (D) (7). Complicações
  • 5. Gravidez ectópica: As mulheres que realizaram a laqueadura têm maior chance de apresentar gravidez ectópica quando comparadas com as não laqueadas. A proporção de gravidez ectópica é 3 vezes maior entre 4-10 anos após a esterilização do que nos 3 primeiros anos. Na Dinamarca, 76% das gravidezes em mulheres pós-laqueadas foram ectópicas, com maior chance de ruptura do que em mulheres não laqueadas com gravidez ectópica (D) (7). Mudanças menstruais: Em um estudo comparativo de pacientes submetidas à laqueadura com as não laqueadas não se encontrou diferenças consistentes no que diz respeito aos níveis hormonais. Há um aumento no fluxo menstrual naquelas que usavam anticoncepcionais orais antes da laqueadura (D) (7). Outro estudo comparando 9514 mulheres esterilizadas com outras 573 não esterilizadas, cujos maridos tinham realizado vasectomia, não mostrou diferença entre os dois grupos no que diz respeito a anormalidades menstruais (D) (8). Um estudo brasileiro, com 300 mulheres acompanhadas por 5 anos após o procedimento, afirma não haver relação entre laqueadura e alterações menstruais. Outra explicação das alterações menstruais é a interrupção do DIU ou anticoncepcional oral. O DIU predispõe ao aumento da quantidade e duração do fluxo menstrual, e o contraceptivo oral à sua redução. Cessado o uso, estas pacientes retornariam aos padrões menstruais irregulares anteriores (B) (9). Câncer ovariano: Estudos realizados em alguns países concordam que as mulheres apresentam um risco diminuído de câncer ovariano após a laqueadura (C) (7, 10, 11). Densidade Mineral Óssea: Um estudo brasileiro realizado em Campinas faz supor que a laqueadura não produz alteração orgânica capaz de interferir na massa óssea de mulheres climatéricas (C) (12).
  • 6. Risco de Histerectomia: o risco depende da idade da paciente no momento da intervenção; sendo assim, as mulheres que foram submetidas à laqueadura entre os 20-29 anos têm maior chance de uma futura histerectomia; porém, não há uma explicação biológica para tal afirmação (C) (13). Morbi-mortalidade: a morbidade é indicada pelas taxas de readmissão hospitalar após o procedimento, aumento nos dias de internação e realização de laparotomia secundária a laparoscopia prévia. As complicações associadas ao procedimento são sepsis, hemorragia, infarto agudo do miocárdio, embolia pulmonar e complicações anestésicas (hipoventilação principalmente), sendo esta última a principal causa de morte. Paciente com comorbidade associada no momento do procedimento tem maior chance de complicações (D) (7). Arrependimento Após cinco anos de acompanhamento de 3672 mulheres que realizaram laqueadura, ocorreu arrependimento em 7% das mulheres (C) (14). Mulheres solteiras, esterilizadas no período do pós-parto imediato, com idade menor que 30 anos no momento da laqueadura apresentaram uma maior freqüência de arrependimento num seguimento de 14 anos após a esterilização; os dois principais motivos foram o desejo de nova gravidez (33%) e separação seguida por um novo relacionamento (23.9%) (C) (15). Entre as mulheres que iniciaram um novo relacionamento, a chance ainda é maior quando este parceiro novo não possui filhos e deseja gerá-los para formar a nova família (C) (8). Prazer sexual Num total de 4576 mulheres estudadas, 80% delas manifestaram que não houve mudanças na libido, enquanto que as restantes tiveram um efeito positivo no desempenho sexual após a laqueadura (C) (16).
  • 7. 3. Recomendações para o Casal Atividade educativa: conforme expressado na lei, para o exercício do direito ao planejamento familiar devem ser oferecidos todos os métodos e técnicas de concepção e contracepção ética e cientificamente aceitos, sendo garantida a liberdade de escolha (7). Este primeiro contato com o casal é extremamente importante já que o MFC deverá fornecer todas as informações relacionadas aos métodos anticoncepcionais (ação, índice de falha, natureza do método, efeitos benéficos ou colaterais possíveis) e esclarecer as dúvidas que surgirem(D) (1). Atendimento por equipe multidisciplinar: após o primeiro contato, o casal será atendido pela psicóloga, ou enfermeira ou assistente social para nova avaliação das expectativas, temores ou esclarecimento de dúvidas que eventualmente surgirem a respeito do método escolhido (D) (1). Nesta ocasião poderá ser realizada uma atividade educativa específica (vasectomia ou laqueadura). No caso da laqueadura, a paciente deve ser informada especificamente quanto ao índice de falha, morbi-mortalidade (sepsis, tromboembolia, dor pélvica, sangramento, perfuração visceral, alergia ao anestésico), probabilidade de arrependimento, risco de gravidez ectópica e a não relação da laqueadura com possíveis mudanças menstruais (B) (6). As mulheres com menos de 30 anos, mais ainda se solteiras, devem ser especialmente convidadas a uma reflexão maior e informadas de pertencerem ao grupo com maior risco de arrependimento. Caso tome a decisão pela laqueadura, o casal assina um termo de consentimento onde expressam sua ciência quanto ao caráter definitivo, existência de outros métodos não definitivos e seu desejo quanto à laqueadura ou vasectomia (D) (1).
  • 8. Cirurgia: após o prazo estipulado por lei (60 dias) poderá então ser realizado o procedimento escolhido conscientemente, pelo paciente (7). 4. Fluxograma Paciente Deseja Laqueadura Ação Educativa com MFC Preenche pré-requisitos legais e ainda deseja laqueadura? Sim Não Avaliação multiprofissional (ação educative específica) Ainda deseja laqueadura? Orientar outro método anticoncepcional Sim Não Encaminhamento para laqueadura
  • 9. 5. Referências 1. Penteado LG, Cabral F, Díaz M, Díaz J, Girón L, Simmons R. Organizing a Public-sector Vasectomy Program in Brazil. Stud Fam Plann. 2001 Dec; 32(4):315-28. 2. Fernandes AMS, Arruda MS, Palhares MAR, Benetti ND, Moreira CM. Seguimento de Mulheres Laqueadas Arrependidas em Serviço Público de Esterilidade Conjugal. RBGO, 23 (02), 69-73, 2001. 3. Ministério da Saúde do Brasil. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/noticias_detalh e.cfm?co_seq_noticia=24468. Acesso em: 22 de Novembro de 2006. 4. Carvalho LEC, Cecatti JG, Osis MJD, Sousa MH. Número ideal de filhos como fator de risco para laqueadura tubária. Cad Saúde Pública nov-dez, 20 (6), 1565-74, 2004. 5. Charles-Lemieux L, McGuire WL. What We Know about Health Care Team Effectiveness? Medical Care Research and Review, Vol. 63 No. 3, (June 2006) 263-300. 6. Secretaria de Assistência à Saúde. Portaria n° 144 de 20 de Novembro de 1997. Brasília, Diário Oficial da União, 1997. 7. Westhoff C, Davis A. Tubal sterilization: focus on the U.S. experience. Fertility and Sterility May, 73(5), 913-922, 2000. 8. Peterson HB, Jeng G, Folger SG, Hillis SA, Marchbanks PA, Wilcox LS; U.S. Collaborative Review of Sterilization Working Group. The risk of menstrual abnormalities after tubal sterilization. U.S.
  • 10. Collaborative Review of Sterilization Working Group. : N Engl J Med. 2000 Dec 7; 343(23):1681-7. 9. Dias R, Nahás EAP, Rogenski OM, De Luca LA, Viscomi FA, Lopes RGC. Síndrome pós-laqueadura: repercussões clínicas e psíquicas da pós-laqueadura. RBGO mai, 20(4), 199-205, 1998. 10. Hankinson S, Hunter DJ, Colditz GA, Willet WC, Stampfer MJ, Rosner B, Hennekens CH, Speizer FE. Tubal ligation, Hysterectomy and Risk of Ovarian Cancer. JAMA 1993 Dec; 270 (23): 2813. 11. Dynamed Atualizado em 14/06/2006 (http://dynamed102.epnet.com/Detail.aspx?id=115819). 12. Zabaglia SFC, Paiva LHSC, Neto AM. A ligadura tubária é fator de risco para a redução da densidade mineral óssea em mulheres na pós-menopausa? RBGO 2001, 23 (10): 621. 13. Stergachis A, Shy KK, Grothaus LC, Wagner EH, Hecht JA, Anderson G, Normand EH, Raboud J. Tubal sterilization and the long-term risk of hysterectomy. JAMA 1990 Dec, 264 (22): 2893-98. 14. Jamieson DJ, Kaufman SC, Costello C, Hillis SD, Marchbanks PA, Peterson HB; US Collaborative Review of Sterilization Working Group. A comparison of women's regret after vasectomy versus tubal sterilization. Obstet Gynecol. 2002 Jun; 99(6):1073-9. 15. Hillis SD, Marchbanks PA, Tylor LR, Petterson HB, for the U.S. Collaborative Review of Sterilization Working Group. Poststerilization regret: from the United States Collaborative Review of Sterilization. Obst and Gynec 1999 June, 93 (6): 889. 16. Costello C, Hillis SD, Marchbanks PA, Jamieson DJ, Peterson HB. The effect of interval tubal sterilization on sexual interest and pleasure. Obst and Ginecol 2002 Sep, 100 (3): 511-17.