1) A associação repudia reportagem que coloca método holandês como mais eficaz do que fisioterapia para paralisia facial.
2) Ambos os métodos citados, alongamento e imagética motora, são usados por fisioterapeutas.
3) A associação defende evidências científicas que fundamentam a fisioterapia e critica métodos que a desmerecem.
ESCALA MOTORA INFANTIL DE ALBERTA - AIMSSara Nunes
A aplicabilidade da Escala Motora Infantil de Alberta. É um importante instrumento para identificar atraso no desenvolvimento motor e possibilita a avaliação e identificação precoce de desvios motores.
SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA - ESCALAS / ANO 2017
Paralisia Facial - Sessão Clínica "Casos Ambulatoriais Interessantes" (C.A.I) apresentada no Internato em Pediatria I da UFRN (PED I) - Departamento de Pediatria- Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal/RN - Brasil
Aula da disciplina Propedêutica em Fisioterapia, ministrada pela professora Erivânia - Universidade Ceuma. Espero que gostem, pois é uma aula simples e prática.
ESCALA MOTORA INFANTIL DE ALBERTA - AIMSSara Nunes
A aplicabilidade da Escala Motora Infantil de Alberta. É um importante instrumento para identificar atraso no desenvolvimento motor e possibilita a avaliação e identificação precoce de desvios motores.
SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA - ESCALAS / ANO 2017
Paralisia Facial - Sessão Clínica "Casos Ambulatoriais Interessantes" (C.A.I) apresentada no Internato em Pediatria I da UFRN (PED I) - Departamento de Pediatria- Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal/RN - Brasil
Aula da disciplina Propedêutica em Fisioterapia, ministrada pela professora Erivânia - Universidade Ceuma. Espero que gostem, pois é uma aula simples e prática.
A palavra ataxia tem origem gregra e significa desorganização;
“O conceito de ataxia designa a falta de coordenação dos diversos grupos musculares que participam do movimento. O distúrbio pode referir-se tanto a velocidade e amplitude do movimento como na direção e na força com a qual ele é realizado.”
Caracterizada pela presença de dismetria (desorientação espacial/distância), disdiadococinesia (dificuldade em movimentos rápidos e alternados), decomposição de movimentos (aceleração/desaceleração) e disartria (
A principal função do cerebelo é controlar o equilíbrio e coordenar os movimentos, quando ocorre uma lesão do cerebelo as crianças com lesão apresentam ataxia ou seja, marcha “cambaleante” por causa da deficiência de equilíbrio, e apresentam, ainda, pouca coordenação dos movimentos com incapacidade para realizar movimentos alternados rápidos e dificuldade para atingir um alvo.
Manual do equipamento Tens-Fes Clínico, disponibilizado pelo fabricante HTM Eletrônica.
Saiba mais, acesse: http://www.americanfisio.com.br/tens-fes-clinico-4-canais-htm-p638/
O TENS-FES HTM CLÍNICO tem duas versões, aparelho com 2 e 4 CANAIS. Design inovador, controle através de teclas soft touch e display LCD. Possui canais de saídas independentes e 09 modos de operação, além das correntes FES, TENS, RUSSA, SOFT FORCE, MEDIUM FORCE e HIGH FORCE.
Histórico da Fisioterapia Gerontológica
Envelhecimento populacional no Brasil
Características do envelhecimento
Gigantes da Geriatria
Saúde do Idoso
Atuação do Fisioterapeuta em Gerontologia
Características do desenvolvimento neuropsicomotor. Exame neurológico adequado aos padrões de evolução do sistema nervoso central. Fundamentos e procedimentos usados na avaliação neurologia; apresenta as principais alterações cognitivas decorrentes de dano cerebral. Ferramentas de Avaliação. Contribuição das diversas teorias e sistemas ao processo ensino aprendizagem
A violência urbana tem aumentado significativamente e com ela os ferimentos por arma de fogo (FAF). As lesões provadas por FAF correspondem à segunda causa de lesões medulares, superando os acidentes automobilísticos. O segmento torácico da coluna vertebral em FAF é o mais frequentemente atingido pelo seu maior comprimento. O grau da lesão tecidual depende da energia transmitida pelo projétil aos tecidos, no momento do trauma. Quando o projétil atinge a coluna, provoca lesões primárias devido ao trauma mecânico direto e trauma térmico sobre estruturas neurais e vasculares. Posteriormente, podem ocorrer lesões secundárias por isquemia ou hiperemia. No Brasil a Lesão Medular (LM) pode ser considerada como um grande problema de Saúde Pública, uma vez que se pode observar elevados índices de indivíduos com esse tipo de lesão. Estima-se que ocorram aproximadamente seis mil novos casos por ano.
A atuação profissional do fisioterapeuta em relação ao tratamento de pessoas portadoras de lesão medular até pouco tempo atrás, estava restrita à reabilitação. Com o aumento da expectativa de vida desses pacientes, o fisioterapeuta assume seu papel não apenas na reabilitação, mas também na promoção e atenção à saúde desses pacientes englobando medidas restauradoras, preventivas e de reabilitação, visando preservar, restaurar ou desenvolver funções com o propósito de melhorar a qualidade de vida do paciente lesado.
A Função Multiprofissional da Fisioterapia Atena Editora
A fisioterapia é conceituada como uma ciência da saúde que estuda, previne e
trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo
humano, gerados por alterações genéticas, traumas ou doenças adquiridas, etc. Ao
longo dos anos, a profissão foi crescendo e alcançando espaço nas mais diversas
áreas de atuação: ortopedia, neurologia, gerontologia, hospitalar e intensivismo,
dermatofuncional, fisioterapia pélvica e uroginecológica, fisioterapia em alterações
orofaciais, fisioterapia ocular, fisioterapia oncológica e diversas outras áreas que
possibilitam ao fisioterapeuta intervir em todos os níveis de atenção à saúde: atenção
básica, média complexidade e alta complexidade.
Considerando a grande gama de atuação, a fisioterapia torna-se de fundamental
importância na promoção e prevenção, tratamento e reabilitação de pacientes com
as mais diversas afecções de saúde, contribuindo para a melhora da qualidade de
vida do paciente.
Pensando nisso, o e-book “A Função Multiprofissional da Fisioterapia”, traz
28 artigos que descrevem e fundamentam a atuação do fisioterapeuta nos mais
diversos campos de atuação.
Desvende você também as possíveis áreas de atuação desse profissional tão
importante na equipe multi e interprofissional.
Boa leitura!
Claudiane Ayres Prochno
Desde seu lançamento, em 1997, o livro Manual de Goniometria, que teve a 2ª edição publicada em 2003, é adotado como material didático no ensino da medição dos ângulos articulares.
Sobre a autora:
Amélia Pasqual Marques é Fisioterapeuta formada pela USP em 1973. Recém-formada foi trabalhar no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP onde, além do trabalho de assistência, ministrava aulas e supervisionava estágio aos alunos do Curso de Fisioterapia da FMUSP. Em 1984 foi contratada como docente pela USP, onde permanece até hoje. Preocupada em melhorar o ensino de fisioterapia, procurou formação específica e em 1990 concluiu o mestrado na Universidade Federal de São Carlos, e em 1995 o doutorado no Instituto de Psicologia da USP. Nas duas ocasiões trabalhou com programação de ensino, visando ensinar habilidades específicas a alunos do próprio curso. Foi do material elaborado durante o mestrado que surgiu este Manual de Goniometria.
Sumário resumido:
• Introdução
• Ângulos articulares dos membros superiores
• Ângulos articulares dos membros inferiores
• Ângulos articulares da coluna vertebral
• Goniometria especial
• Fotogrametria
• Protocolo de registro da goniometria
A palavra ataxia tem origem gregra e significa desorganização;
“O conceito de ataxia designa a falta de coordenação dos diversos grupos musculares que participam do movimento. O distúrbio pode referir-se tanto a velocidade e amplitude do movimento como na direção e na força com a qual ele é realizado.”
Caracterizada pela presença de dismetria (desorientação espacial/distância), disdiadococinesia (dificuldade em movimentos rápidos e alternados), decomposição de movimentos (aceleração/desaceleração) e disartria (
A principal função do cerebelo é controlar o equilíbrio e coordenar os movimentos, quando ocorre uma lesão do cerebelo as crianças com lesão apresentam ataxia ou seja, marcha “cambaleante” por causa da deficiência de equilíbrio, e apresentam, ainda, pouca coordenação dos movimentos com incapacidade para realizar movimentos alternados rápidos e dificuldade para atingir um alvo.
Manual do equipamento Tens-Fes Clínico, disponibilizado pelo fabricante HTM Eletrônica.
Saiba mais, acesse: http://www.americanfisio.com.br/tens-fes-clinico-4-canais-htm-p638/
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Histórico da Fisioterapia Gerontológica
Envelhecimento populacional no Brasil
Características do envelhecimento
Gigantes da Geriatria
Saúde do Idoso
Atuação do Fisioterapeuta em Gerontologia
Características do desenvolvimento neuropsicomotor. Exame neurológico adequado aos padrões de evolução do sistema nervoso central. Fundamentos e procedimentos usados na avaliação neurologia; apresenta as principais alterações cognitivas decorrentes de dano cerebral. Ferramentas de Avaliação. Contribuição das diversas teorias e sistemas ao processo ensino aprendizagem
A violência urbana tem aumentado significativamente e com ela os ferimentos por arma de fogo (FAF). As lesões provadas por FAF correspondem à segunda causa de lesões medulares, superando os acidentes automobilísticos. O segmento torácico da coluna vertebral em FAF é o mais frequentemente atingido pelo seu maior comprimento. O grau da lesão tecidual depende da energia transmitida pelo projétil aos tecidos, no momento do trauma. Quando o projétil atinge a coluna, provoca lesões primárias devido ao trauma mecânico direto e trauma térmico sobre estruturas neurais e vasculares. Posteriormente, podem ocorrer lesões secundárias por isquemia ou hiperemia. No Brasil a Lesão Medular (LM) pode ser considerada como um grande problema de Saúde Pública, uma vez que se pode observar elevados índices de indivíduos com esse tipo de lesão. Estima-se que ocorram aproximadamente seis mil novos casos por ano.
A atuação profissional do fisioterapeuta em relação ao tratamento de pessoas portadoras de lesão medular até pouco tempo atrás, estava restrita à reabilitação. Com o aumento da expectativa de vida desses pacientes, o fisioterapeuta assume seu papel não apenas na reabilitação, mas também na promoção e atenção à saúde desses pacientes englobando medidas restauradoras, preventivas e de reabilitação, visando preservar, restaurar ou desenvolver funções com o propósito de melhorar a qualidade de vida do paciente lesado.
A Função Multiprofissional da Fisioterapia Atena Editora
A fisioterapia é conceituada como uma ciência da saúde que estuda, previne e
trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo
humano, gerados por alterações genéticas, traumas ou doenças adquiridas, etc. Ao
longo dos anos, a profissão foi crescendo e alcançando espaço nas mais diversas
áreas de atuação: ortopedia, neurologia, gerontologia, hospitalar e intensivismo,
dermatofuncional, fisioterapia pélvica e uroginecológica, fisioterapia em alterações
orofaciais, fisioterapia ocular, fisioterapia oncológica e diversas outras áreas que
possibilitam ao fisioterapeuta intervir em todos os níveis de atenção à saúde: atenção
básica, média complexidade e alta complexidade.
Considerando a grande gama de atuação, a fisioterapia torna-se de fundamental
importância na promoção e prevenção, tratamento e reabilitação de pacientes com
as mais diversas afecções de saúde, contribuindo para a melhora da qualidade de
vida do paciente.
Pensando nisso, o e-book “A Função Multiprofissional da Fisioterapia”, traz
28 artigos que descrevem e fundamentam a atuação do fisioterapeuta nos mais
diversos campos de atuação.
Desvende você também as possíveis áreas de atuação desse profissional tão
importante na equipe multi e interprofissional.
Boa leitura!
Claudiane Ayres Prochno
Desde seu lançamento, em 1997, o livro Manual de Goniometria, que teve a 2ª edição publicada em 2003, é adotado como material didático no ensino da medição dos ângulos articulares.
Sobre a autora:
Amélia Pasqual Marques é Fisioterapeuta formada pela USP em 1973. Recém-formada foi trabalhar no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP onde, além do trabalho de assistência, ministrava aulas e supervisionava estágio aos alunos do Curso de Fisioterapia da FMUSP. Em 1984 foi contratada como docente pela USP, onde permanece até hoje. Preocupada em melhorar o ensino de fisioterapia, procurou formação específica e em 1990 concluiu o mestrado na Universidade Federal de São Carlos, e em 1995 o doutorado no Instituto de Psicologia da USP. Nas duas ocasiões trabalhou com programação de ensino, visando ensinar habilidades específicas a alunos do próprio curso. Foi do material elaborado durante o mestrado que surgiu este Manual de Goniometria.
Sumário resumido:
• Introdução
• Ângulos articulares dos membros superiores
• Ângulos articulares dos membros inferiores
• Ângulos articulares da coluna vertebral
• Goniometria especial
• Fotogrametria
• Protocolo de registro da goniometria
Como a fisioterapia oncológica pode colaborar com a recuperação do paciente. Orientações gerais sobre fisioterapia. Folder do Centro de Fisioterapia e Nutrição em Oncologia da CliniOnco. Acesse www.clinionco.com.br; www.facebook.com/clinionco; www.twitter.com/clinionco
Ebook - Intervenção da Fisioterapia pós-AVE/AVCs - Os principais mitosMaster - Science Lab
Regista-se globalmente e em Portugal, um número crescente de AVE/AVC’s, sendo 2015 o ano no qual se verificou o maior número de casos em território nacional.
A evidência científica demonstra a importância da intervenção precoce dos técnicos de saúde, nomeadamente Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais, Terapeutas da Fala, Enfermeiros, Médicos, Nutricionistas e Neuropsicólogos em contexto hospitalar e nas unidades de AVC. Para além disso, sendo a mobilização precoce recomendada com elevado índice de evidência para prevenção de complicações sub-agudas pós-AVE/AVC, é necessária uma assertividade e rigor na avaliação para selecção dos estímulos específicos proporcionados ao indivíduo no sentido da reorganização do Sistema Nervoso.
Cartilha de exercícios de reabilitação para ombro, modelos de execícios, sugestões de exercícios para academia, fortalecimento e ganho de força e amplitude de movimento.
1. www.abrafin.org.br
Curitiba, 19 de janeiro de 2017
NOTA DE ESCLARECIMENTO À POPULAÇÃO:
A ABRAFIN, Associação Brasileira de Fisioterapia Neurofuncional,
imbuída de sua responsabilidade de prover a população das informações
mais confiáveis no que tange ao exercício da especialidade, vem a
público manifestar seu repúdio a algumas das informações veiculadas
em reportagem sobre paralisia facial apresentada no programa
“FANTÁSTICO” no domingo passado, dia 15/01/17.
Na reportagem em tela, a atuação fisioterapêutica é diversas vezes
colocada como ineficaz em detrimento de um “novo método”
desenvolvido na Holanda, baseado em técnicas de alongamento
miofascial e imagética motora (imaginar o movimento). Importante
lembrar que ambas as técnicas são rotineiramente utilizadas por fisioterapeutas para este e outros
fins.
O surgimento de novos métodos é benéfico e a ABRAFIN aplaude o desenvolvimento científico, porém a
criação de uma abordagem que exclui as evidências científicas que fundamentam uma profissão inteira é
questionável. Para que a ciência se desenvolva, não se faz necessário desmerecer as experiências já
consagradas. Pelo contrário, é a partir destas que a ciência se desenvolve. A Fisioterapia Neurofuncional é
a ciência que inclui o uso de vários métodos e recursos utilizados no momento certo e para um
determinado fim, não podendo jamais ser vinculados a uma determinada técnica, método ou recurso.
Há que alertar a população de que uma paralisia facial periférica (PFP) se dá em função da lesão de um
nervo, ou seja, da estrutura que conecta o cérebro com os músculos. O grau de recuperação depende do
quanto esse nervo foi afetado. Como o nervo facial (nervo afetado nos casos de paralisia facial) é um
nervo predominantemente motor, os sinais mais frequentemente encontrados são a fraqueza dos
músculos da face unilateral. Assim, para testar se há PFP, solicita-se ao indivíduo para “fechar os olhos” e
“mostrar os dentes”. Nos casos de PFP, o trabalho da fisioterapia se dá no sentido de manter a simetria
facial de modo a que os músculos fracos, mas com alguma atividade, possam ter possibilidade de se
fortalecer e atuar no máximo de seu potencial. É importante ressaltar que geralmente as formas não
idiopáticas da paralisia facial periférica, como a que foi apresentada na reportagem do Fantástico,
costumam ser mais graves e por consequência, de recuperação mais difícil.
Para contribuir com o maior entendimento da população sobre o tema, a ABRAFIN envia abaixo uma
pequena descrição do que é recomendável e do que não é, no caso de acometimento por paralisia facial
periférica.
O que dizem as evidências cientificas gerais e mais recentes sobre o tratamento da paralisia
facial(1)?
É recomendado:
- Proteção ocular se o fechamento ocular for incompleto, que pode incluir lubrificação com colírio, por
exemplo e fita adesiva da pálpebra;
- Tratamento medicamentoso: No caso da paralisia facial idiopática (ou de Bell), nos primeiros dias é
recomendado o uso de corticosteroides, ao longo das primeiras semanas, pois aumenta a probabilidade
de recuperação completa da função motora facial; Medicamentos Antivirais podem ser utilizados em
associação com corticosteroides, mas não isoladamente (OBS: A prescrição do medicamento é
competência do profissional médico e não do fisioterapeuta);
Tratamento fisioterapêutico:
- Exercícios faciais personalizados podem ajudar com a melhora da recuperação funcional em pacientes
com paralisia facial, principalmente nos casos mais grave e em casos crônicos;
2. www.abrafin.org.br
- Acupuntura pode melhorar os resultados do uso de medicação + Fisioterapia.
Não é recomendado:
- Não há evidências suficientes para apoiar o uso de cirurgia de descompressão do nervo facial (OBS: A
cirurgia é competência do profissional médico e não do fisioterapeuta).
Algumas recomendações da ABRAFIN:
1. Sobre a consulta, avaliação cinesiológica funcional, prognóstico e orientações sobre a
recuperação funcional:
- É necessário avaliar o grau de comprometimento das funções relacionadas com o nervo facial. Sugere-
se avaliar a simetria facial ao repouso, a simetria facial durante os movimentos e a existência ou não
de sincinesia (movimentos involuntários) ou contratura facial (“dureza/tensão” dos músculos). O registro
em foto ou vídeos é conveniente.
- Avaliar o retorno do movimento após o início da fraqueza muscular, pois o período de retorno dos
movimentos (e demais funções do nervo facial) são fatores de prognóstico que devem ser considerados
nos primeiros dias/semanas de acompanhamento fisioterapêutico para orientação ao paciente e sua
família, além de equalizar expectativas quanto o tratamento fisioterapêutico;
- Considerar, além das funções da face, eventuais limitações das atividades e participações do indivíduo
na sociedade (sair para comer em lugares públicos, lazer, etc.), fatores pessoais (doenças pré-existente,
idade, gestação, etc.) e alguns fatores ambientais que podem servir como facilitadores ou barreiras.
Todos estes critérios podem influenciar no prognóstico para a recuperação da funcionalidade global.
2. Sobre o tratamento(1)
a) Fisioterapia através de exercícios faciais são recomendados para pacientes com fraqueza
persistente. A reeducação neuromuscular facial baseia-se em exercícios que estimulam a ativação
muscular para a recuperação da função facial em casos de disfunção grave. Estes exercícios faciais
simulam a expressão emocional facial e os movimentos funcionais, associados à funcionalidade da face.
A Reeducação Neuromuscular Facial consiste em sessões individuais de 45 minutos, duas vezes por
semana durante os primeiros 3 meses e depois uma vez por semana até o final do acompanhamento,
associado a um programa individualizado de exercícios diários em casa, incluindo massagem facial (duas
vezes por dia durante 10 minutos), exercícios de movimento ativo com e sem espelho (4 vezes por dia
durante ≤ 10 minutos).
Não é recomendado estimulação elétrica com eletrodos grandes, os mesmos devem ser apropriados para
a face para não gerar discinesias.
O grupo de especialistas da ABRAFIN sugere:
a) Se há retorno gradativo dos movimentos nas primeiras 3 semanas: orientações sobre o
problema e sua recuperação espontânea devem ser fornecidas e só um acompanhamento fisioterapêutico
semanal é recomendado, até o retorno completo da função motora e simetria da face. Exercícios faciais e
acompanhamento intensivo não estão indicados para estes indivíduos com disfunção leve e recuperação
espontânea;
b) Indivíduos sem indícios de recuperação nos primeiros dias/semanas: devem ser acompanhados
mais de perto. Orientações sobre as chances de recuperação nos primeiros três meses, treinamento para
a simetria facial ao repouso, massoterapia facial (principalmente para o lado oposto a lesão) e exercícios
de facilitação e controle do movimento na medida da recuperação gradativa são estratégias possíveis para
este subgrupo de pacientes;
c) Casos crônicos: Simetria ao repouso, ao movimento e a inibição de sincinesia devem ser os
desfechos perseguidos nestes casos, com muita orientação sobre a influência da tensão na funcionalidade
da face. Recursos como a massagem facial, relaxamento e imagética podem ser úteis.
3. www.abrafin.org.br
Há sugestões de progressão dos exercícios na literatura que podem seguir modelos multiprofissionais
como o sugerido abaixo:
FIGURA 1 - Adaptado dos esquemas terapêuticos multiprofissionais propostos por Brach e
VanSweringen, 1999(2) e Robinson, 2012(3).
Tabela 1 - Programação do tratamento conforme a fase.
Categoria Tratamento Repetições Frequência
Inicio
Assimetria ao repouso
Movimentos iniciais ou
mínimos
Comprometimento funcional
grave
ADM ativo assistida
Movimentos simétricos
Orientações sobre o
processo de melhora
Pouca (<10) Alta (3-4x/dia)
Facilitação
Assimetria mínima ao
repouso
Fraqueza leve ou moderada
ADM - Ativa
Exercícios resistidos
Alta (10-20) Moderada (1-2x/dia)
Controle do movimento
Olho estreito, sulco
nasogeniano profundo
Fraqueza leve ou moderada
Sincinesia
Movimentos isolados
Movimentos simétricos
Controle da sincinesia
Alta (30)
Qualidade, não
quantidade
Controle, não força
Alta (3-4x/dia)
Relaxamento
Tensão facial ao repouso
Espasmo facial
Limitações psicossociais
acentuadas
Massagem, alongamento
Relaxamento (Jacobson e
meditação)
Movimentos rítmicos
Baixa a moderada Como indicado
pelos sintomas
Legenda: ADM = Amplitude de movimento. Fonte: Brack e VanSweringen(2, 4).
4. www.abrafin.org.br
Finalmente, a ABRAFIN sugere a população em geral que busque informações e acompanhamento
fisioterapêutico preferencialmente com profissionais fisioterapeutas especialistas registrados em
Fisioterapia Neurofuncional.
Dúvidas, contribuições e busca por profissionais especialistas podem ser obtidos no site
www.abrafin.org.br.
Referências:
1. DynaMed. Record No. 116940, Bell palsy Ipswich (MA): EBSCO Information Services. 1995; 2016
[atualizado em: 09 dez 2016; acessado em: 18 jan 2017]. Disponível em:
http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=dnh&AN=116940&site=dynamed-live&scope=site.
Necessário registro e login.
2. Brach JS, VanSwearingen JM. Physical therapy for facial paralysis: a tailored treatment approach.
Physical Therapy. 1999;79(4):397-404.
3. Robinson MW, Baiungo J, Hohman M, Hadlock T. Facial Rehabilitation. Facial Rehabilitation Operative
Techniques in Otolaryngology. 2012;23(4):288-96.
4. VanSwearingen J. Facial Rehabilitation: a neuromuscular reeducation, patient-centered approach. Facial
Plastic Surgery. 2008;24:250-9.
Os autores declaram a inexistência de conflitos de interesse (profissionais, financeiros e benefícios diretos
ou indiretos) que possam influenciar o teor do documento.
Esta nota de esclarecimento foi redigida por:
MEMBROS DA DIRETORIA DA ABRAFIN TRIÊNIO 2017-2020:
Diretora Presidente – Dra. Sibele de Andrade Melo Knaut (PR)
Diretor Vice-Presidente – Dr. Felipe Lemos (SP)
Diretor Administrativo – Dr. Lázaro Juliano Teixeira (SC)
Diretora Científica – Dra. Sheila Schneiberg Valença Dias (SE)
Diretora Financeira – Dra. Geciely Munaretto Fogaça De Almeida (SC)
Diretora Secretária – Dra. Lívia Fachinetti (RJ)
1º Suplente – Dr. Diogo Suriani (GO)
2º Suplente – Dra. Bruna Baggio (RS)
3º Suplente – Dr. Matheus D'Alencar (BA)
COM A COLABORAÇÃO E ANUÊNCIA DE:
Dra. Solange Canavarro (Delegada da ABRAFIN - RJ)
Dra. Kátia Monte-Silva (Membro da Comissão Científica da ABRAFIN - PE)
Dra. Cristiane Sousa Nascimento Baez Garcia (Membro da Comissão Científica da ABRAFIN - RJ)
Dr. André Rocha (Membro do Conselho Fiscal - SC)