1. Cuidar do Idoso Dependente FT Ana Márcia Borges Magalhães Coordenadora da Equipe de Fisioterapia Hospital Albert Sabin. Especialista Pneumofuncional e Cardio-Respiratória Universidade Castelo Branco.
2. Cuidar do Idoso Dependente Caros colegas, A idéia de falar para vocês partiu da coordenação deste curso, do nosso estimado Dr. Márcio Borges a quem tenho uma grande admiração pessoal e profissional, e há mais de dez anos trabalhando ao seu lado testemunho seu empenho no trabalho interdisciplinar. Minha perspectiva é clínica, peço licença a todos vocês para apresentar um olhar clínico nesta importante questão que é do cuidar do idoso dependente.
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6. Segundo a OMS os profissionais que atuam com idosos com doenças crônicas devem basear sua avaliação, objetivos e conduta, dentro do novo modelo para classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde ( CIF), que preconiza as conseqüências funcionais não apenas relacionadas às doenças e suas implicações na estrutura corporal, há outras dimensões, como a própria atividade que está sendo executada pelo individuo, os aspectos psicológicos, sociais e ambientais.
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8. Kluger e col. (1997) relatam que a presença destas alterações no envelhecimento fisiológico, pode ser um preditor para a ocorrência de declínios cognitivos e de demência.
9. Subdimensões das Atividades de Vida Diária Utilizar caixa eletrônico e computador Preparar uma refeição Vestimenta Freqüentar um curso Lidar com dinheiro e contas Continência Buscar o neto na escola Fazer compras Higiene pessoal Trabalhar voluntariamente Atender ao telefone Banho Apresentar-se em publico Dirigir um carro Alimentação Avançadas Instrumentais Básicas
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11. Nas demências, as perdas funcionais ocorrem inicialmente nas atividades mais complexas progredindo para a mais básica. Na fase terminal da demência, o paciente passa a depender totalmente dos cuidadores para a transferência, higiene e alimentação, nesta fase sua capacidade funcional é nula.
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13. Com freqüência observamos indivíduos com limitações funcionais importantes, porém motivados com sua recuperação,ao contrário observamos indivíduos com pequenas limitações porém não motivados. E o fisioterapeuta, como intervir ?
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15. Para nós profissionais que trabalhamos com reabilitação, aprendizagem é uma palavra de extrema importância, implica em mudança de um comportamento por meio da experiência, a aprendizagem modifica programas inatos pré determinados geneticamente a partir da interação com o meio ambiente requerendo esforço da parte do individuo que aprende; assim depende de motivação e treino e só pode ser efetiva se houver memória ou seja, a capacidade de estocar conhecimento adquirido.
16. Como a motivação é um processo interno diferente do incentivo, sendo este externo, cabe à nós, fisioterapeutas através de criatividades palavras de incentivos, estabelecer metas, assim como envolver o cuidado r para conseguir o progresso durante as sessões.
17. Em gerontologia, a fisioterapia tem sua intervenção baseada no preceito de que mesmo doenças crônico-degenerativas incuráveis apresentam potenciais de investimento em reabilitação. Vejam como a atividade física e a fisioterapia trazem benefícios aos idosos: