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i
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE
FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU - FECLI
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
MARIA DANIELLE LIMEIRA DA SILVA
O USO DE OFICINAS COMO MEDIAÇÃO NA RELAÇÃO
ENSINO-APRENDIZAGEM EM CIÊNCIAS NA E.E.F CENTRO
EDUCACIONAL PADRE JANUÁRIO CAMPOS
IGUATU/CE
2014
ii
MARIA DANIELLE LIMEIRA DA SILVA
O USO DE OFICINAS COMO MEDIAÇÃO NA RELAÇÃO
ENSINO-APRENDIZAGEM EM CIÊNCIAS NA E.E.F CENTRO
EDUCACIONAL PADRE JANUÁRIO CAMPOS
Monografia submetida à Coordenação do Curso de
Ciências Biológicas da Faculdade de Educação,
Ciências e Letras de Iguatu, da Universidade Estadual
do Ceará, como requisito parcial para aprovação na
disciplina de Monografia.
Orientação: Professor Dr. Fernando Roberto Ferreira da
Silva
IGUATU/CE
2014
iii
S586u Silva, Maria Danielle Limeira da.
O Uso de Oficinas como Mediação na Relação Ensino-
Aprendizagem em Ciências na E.E.F. Centro Educacional Padre
Januário Campos / Maria Danielle Limeira da Silva. [Orientada por]
Fernando Roberto Ferreira da Silva. – Iguatu, 2014.
47 p.
Monografia (Graduação) – Universidade Estadual do Ceará,
Coordenação do Curso de Licenciatura Plena em Ciências
Biológicas, Iguatu, 2014.
1.Aprendizagem 2. Conhecimento 3 Ensino
I. Silva, Fernando Roberto Ferreira da (Orient.) II. Universidade
Estadual do Ceará – UECE – Graduação (Licenciatura) em Ciências
Biológicas
III. Título
CDD: 507
iv
v
“Ensinar não é apenas transferir
conhecimento, mas criar possibilidades
para a sua produção ou para a sua
construção”.
Paulo Freire
vi
AGRADECIMENTOS
Por tudo conquistado até este momento, por todas as dificuldades, lutas e
vitórias, agradeço especialmente a Deus, por ter me dado forças e mostrado que eu
sou capaz de conquistar coisas que antes pareciam impossíveis pra mim. Nele
confiei, Nele esperei e Nele conquistei.
À minha mãe, por sua capacidade de acreditar em mim mesmo nos
momentos mais extremos. Mãe, seu cuidado e dedicação me deram, em alguns
momentos, a esperança para seguir.
À John, pessoa com quem amo partilhar a vida. Ao seu lado sinto cada
vez mais que posso realizar coisas fantásticas. Obrigado pela paciência e por sua
capacidade de me trazer paz em meio a tanta correria.
Aos meus amigos, pelas alegrias, tristezas e dores compartilhadas,
especialmente minha amiga desde sempre, Nathália Matias, que esteve e está
comigo nas horas mais difíceis.
Ao coordenador do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
à Docência) Ricardo Rodrigues e às supervisoras do mesmo projeto, Clarice Cartaxo
e Lucicleide Carlos, por me proporcionar experiências magnificas e fundamentais
para minha futura vida docente.
À meu orientador, Prof. Dr. Fernando Roberto Ferreira da Silva, pela sua
paciência e ensinamentos.
Enfim... A todos aqueles que de alguma forma estiveram e estão
próximos de mim, fazendo esta vida valer cada vez mais a pena.
vii
RESUMO
A educação engloba os processos de ensinar e aprender. A prática educativa formal,
que ocorre nos espaços escolarizados, dá-se de forma intencional e com objetivos
determinados, passos, ações, procedimentos, artifícios, voltados para uma melhor
forma de aprender o conteúdo estudado. Denomina-se aprendizado o processo de
aquisição de conhecimento, habilidades, através do estudo ou da experiência. Os
métodos de ensino precisam ser claros e diretamente ligados ao processo de
aprendizagem, que é a maneira como as pessoas aprendem, mas a educação não é
estática, ela sofre modificações ao longo dos tempos, com isso vem a necessidade
da utilização de métodos de ensino mais adequados a cada situação, para se
promover as relações que permeiam o conhecimento. Esse trabalho se propôs a
desenvolver uma oficina de reciclagem a fim de utilizar uma metodologia
diferenciada com os alunos na disciplina de Ciências no conteúdo que explora as
questões ambientais. Tendo isso em vista, essa pesquisa objetiva verificar se houve
melhoria no aprendizado dos alunos na disciplina de Ciências, especificamente nos
conteúdos da Educação ambiental, após a realização de uma palestra e aplicação
de uma oficina, utilizada como método diferenciado de ensino, na E.E.F. Municipal
Padre Januário Campos. Constatou-se que a utilização da oficina de reciclagem
como método diferenciado nas aulas de Ciências, especificamente nos conteúdos
que abordam o meio ambiente, é um método viável e eficaz para se conseguir que
os alunos compreendam que suas próprias atitudes afetam diretamente no meio em
que vivemos. Observou-se que após a realização da oficina, as opiniões mudaram e
que o aprendizado, de certa forma, aconteceu, tendo em vista que as respostas do
questionário foram satisfatórias.
Palavras chaves: Aprendizagem. Conhecimento. Ensino.
viii
RESUMEN
La educación abarca los procesos de enseñanza y aprendizaje. La práctica de
educación formal que se da en espacios escolaridad, se produce intencionalmente y
con ciertas metas, medidas, acciones, procedimientos, dispositivos, dirigidos a una
mejor manera de aprender el contenido estudiado. Llamado a aprender el proceso
de adquisición de conocimientos, habilidades a través del estudio o la experiencia.
Los métodos de enseñanza deben ser claros y directamente relacionada con el
proceso de aprendizaje, que es la forma de aprender, pero la educación no es
estática, se somete a cambios en el tiempo, con esto viene la necesidad de la
utilización de métodos de enseñanza más adecuada para cada situación, para
promover las relaciones que permean el conocimiento. En este estudio se propone
el desarrollo de un taller de reciclaje con el fin de utilizar una metodología distinta
con los alumnos en la disciplina de las Ciencias en el contenido, que explora los
temas ambientales. Teniendo esto en cuenta, esta investigación tiene como objetivo
determinar si hubo una mejoría en el aprendizaje del estudiante en la disciplina de la
ciencia, específicamente en el contenido de la educación ambiental, tras llevar a
cabo una conferencia y un taller de aplicación, que se utiliza como método de
enseñanza diferenciada, el EEF Campos Municipal Padre Gennaro. Se encontró que
el uso de taller de reciclaje como método diferencial en las clases de ciencias, en
particular el contenido que aborda el medio ambiente, es un método viable y eficaz
para que los estudiantes entiendan que sus propias actitudes afectan directamente
al entorno en el que vivir. Se observó que después del taller, las opiniones han
cambiado y que el aprendizaje de una manera, que sucedió, teniendo en cuenta que
las respuestas al cuestionario eran satisfactorios.
Palabras clave: Aprendizaje. Conocimiento. Educación.
ix
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................10
2 OBJETIVOS...........................................................................................................13
2.1 OBJETIVO GERAL..........................................................................................13
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................13
3 REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................................14
3.1 MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO............................................................14
3.2 A APRENDIZAGEM.........................................................................................15
3.3 DEFICIÊNCIAS NO APRENDIZADO DE CIÊNCIAS.......................................16
3.4 OFICINAS DE ENSINO COMO MÉTODO DIFERENCIADO .........................16
3.5 EDUCAÇÃO AMBIENTAL ..............................................................................16
4 METODOLOGIA ....................................................................................................19
4.1 TIPO DE PESQUISA .......................................................................................19
4.2 LOCAL DE ESTUDO .......................................................................................19
4.3 SUJEITOS ......................................................................................................20
4.4 PROCEDIMENTOS ........................................................................................20
4.5 RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS ...................................................21
4.6 ANÁLISE DE DADOS......................................................................................21
4.7 ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DA PESQUISA ............................................21
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ..........................................................................23
6 CONCLUSÃO .......................................................................................................34
REFERÊNCIAS.........................................................................................................35
APÊNDICES .............................................................................................................37
10
1 INTRODUÇÃO
Método de ensino é o modo de como o professor organiza as atividades
de ensino para atingir os objetivos de ensino/aprendizagem, compreendendo as
estratégias, ações e metodologias adotadas que estão conectados a reflexão,
compreensão da realidade. De forma geral, pode-se dizer que os métodos de ensino
são todas as ações pelas quais o professor organiza as atividades que serão
desenvolvidas em sala de aula com os alunos, a fim de atingir os objetivos reais do
trabalho docente em relação a um conteúdo. Já as técnicas de ensino podem ser
definidas como mecanismos utilizados pelo professor para atingir um objetivo de
acordo com o método adotado.
Dentre as diversas técnicas estão: as centradas no professor, que
envolvem técnicas que colocam o professor no centro da atividade educacional, e
tem-se como exemplo a aula expositiva, e as centrada no aluno, que abrangem
recursos que possibilitam maior atenção e curiosidade dos alunos, como por
exemplo, práticas, aulas de campo e utilização de recursos audiovisuais.
A palavra aprender, que deriva do latim aprehendere, significa agarrar,
pegar, apoderar-se de algo, visto isso podemos imaginar a aprendizagem como um
artifício no qual a pessoa se apropria ou torna seus, conhecimentos, atitudes,
valores, crenças ou informações. Sendo um fenômeno que parte da pedagogia, a
aprendizagem consiste na modificação do comportamento do indivíduo em função
de determinada experiência. Sendo assim, a condução desse processo precisa ser
clara e estar ligada às vivências do aluno, dessa forma terá mais facilidade em fixar
com consistência o que está sendo proposto.
Possivelmente, se o aluno não compreende, ele se aborrece e se distrai
podendo causar um clima de “bagunça” na sala de aula, pois a partir do instante que
o estudante não consegue ver uma relação entre os conteúdos estudados e suas
experiências do cotidiano, não sentirá necessidade de estudar o que será visto.
Ter noção da existência de diferentes explicações sobre os fenômenos da
natureza e do mundo é outro fator tão importante quanto aprender conceitos
científicos, porque embora o conhecimento científico seja importante, não é o
suficiente no processo de ensino- aprendizagem, pois também é essencial relacionar
a seu cotidiano, para que a aprendizagem seja significativa. Portanto, é fundamental
11
que o professor tenha clareza que o ensino de ciências não se resume a
apresentação de definições científicas que muitas vezes estão fora do alcance da
compreensão dos alunos.
As crianças são, de uma forma geral, sempre muito curiosas, acontece
que essas mesmas crianças não tem demonstrado o mesmo interesse porquês
dentro da sala de aula e apresentam dificuldades para assimilar os conteúdos
relacionados às Ciências e as dificuldades não são somente conceituais, mas
também no uso de táticas de raciocínio como analisar informações, solucionar
problemas, que são essenciais no âmbito científico (HUBNER, 2013). A autora ainda
afirma que, o ensino de Ciências na escola deve tornar possível que os alunos
construam conhecimentos que só seria possível no ambiente escolar e com o auxílio
do professor.
A palavra oficina, se levarmos ao pé da letra, pode ser definida como um
local onde se realiza atividades manuais ou artesanais, tal como a que desenvolve
um eletricista ou um mecânico, ou seja, um lugar de trabalhos técnicos.
Figurativamente refere ao lugar onde se verificam grandes transformações. Uma
oficina pedagógica trata-se de um ambiente destinado ao desenvolvimento de
aptidões e habilidade laborativas orientadas por professores capacitados onde se
encontra material e equipamento para o ensino/aprendizagem.
Diferente do desenvolvimento das formações técnicas ou instrumentais, a
realização de oficinas significa atuar harmoniosamente com o aluno, no qual nesse
processo desmistifica-se a ideia de que o professor é o “dono da verdade” e o
professor também se torna um aprendiz juntamente com o aluno. Fazer oficinas
significa ousar e ir em busca do conhecimento, respeitando os processos
intelectuais dos indivíduos buscando aproveitar cada participação com atenção e
depois realizar uma intervenção adequada no momento apropriado (VIEIRA;
VOLQUIND, 2002). Todas as experiências em oficinas envolvem aprender e a
participar de forma ativa, com isso os autores ainda afirmam que, “ninguém aprende
pelo outro, mas também não é possível aprender sem os outros”.
O autor fala ainda, do dever de ensinar que, hoje, recai na busca de
condições que permitam ao aluno construir de forma progressiva os conhecimentos.
Como o aluno é o indivíduo organizador de seu aprendizado, cabe ao professor a
tarefa de orientá-lo a percorrer caminhos que rompam as barreiras epistemológicas,
construindo novos conhecimentos.
12
Segundo o PNUD (Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento) de 1998 a reciclagem pode ser definida como o processo de
reaproveitamento dos resíduos sólidos, em que os seus componentes são
separados, transformados e recuperados, envolvendo economia de matérias-primas
e energia, combate ao desperdício, redução da poluição ambiental e valorização dos
resíduos, com mudança de concepção em relação aos mesmos (PNUD, 1998). As
oficinas de produção de materiais, especificamente, as “oficinas de reciclagem de
materiais”, que será uma das ações aplicadas no presente trabalho, apresentam
inúmeros benefícios relacionados à aprendizagem. Essa perspectiva baseia-se no
sentido de que, se a aula ministrada pelo professor for interessante, inovadora e
motivadora pode influenciar na participação ativa dos alunos.
Conceitos de Educação Ambiental, geralmente também são recursos
adotados na aplicação desse tipo de oficina, sendo primordial a compreensão
teórica, para posteriormente iniciar a aplicação do conhecimento obtido na produção
dos materiais. Pode-se dizer que o papel da escola dentro da Educação Ambiental é
de sensibilizar o aluno a buscar conhecimentos que ocasionem uma convivência
harmoniosa com o meio ambiente e os seres que fazem parte dele, incentivando-o a
manter uma postura crítica em relação ao uso irracional dos recursos naturais, tendo
consciência de que esses recursos são esgotáveis, considerando a diminuição do
desperdício e a reciclagem como processos fundamentais (EFFTING, 2007).
A perspectiva desse trabalho é baseada no sentido de que se a aula
ministrada pelo professor for interessante, inovadora e motivadora, influencia de
forma direta na participação e aprendizagem ativa dos alunos, portanto, o
desenvolvimento desse trabalho se faz relevante, porque além de propor aos
professores um método diferenciado, viável e de baixo custo para se trabalhar em
sala de aula, proporciona aos alunos uma experiência prática capaz de fazer com
que o conteúdo ensinado seja provido de significados e que possam ser mobilizados
em situações reais.
13
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Detectar se há melhorias no aprendizado de Ciências após o
desenvolvimento de uma oficina de reciclagem, como método diferenciado, com os
alunos do 7º ano na Escola de Ensino Fundamental Centro Educacional Municipal
Padre Januário Campos.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Verificar a qualidade do ensino e a relação ensino- aprendizagem, no âmbito
da educação ambiental, após a aplicação de uma oficina de reciclagem;
 Averiguar a eficácia e a viabilidade de uma oficina de reciclagem no ensino de
Ciências no campo da Educação ambiental;
 Estimular os alunos a adotarem posturas e hábitos de proteção ao meio
ambiente.
14
3 REFERNCIAL TEÓRICO
3.1 MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO
O conceito mais simples de “método” é o de caminho para atingir um
objetivo (LIBÂNEO, 1994). Defendendo esse conceito, este autor afirma que o
processo de ensino se caracteriza pela combinação de atividades do professor e dos
alunos, sendo que a direção eficaz desse processo depende do trabalho
sistematizado do professor no desenvolvimento das aulas. Ainda na opinião de
Libâneo, o professor ao dirigir e estimular o processo de ensino em função da
aprendizagem dos alunos utiliza intencionalmente um conjunto de ações, passos,
condições externas e procedimentos, que chamamos de métodos de ensino, que
podemos citar o método de exposição explicando a matéria, o método de elaboração
conjunta estabelecendo uma conversação ou discussão com a classe.
Esses métodos e técnicas de ensino, inseridos numa tendência
pedagógica, dão condição para que a interação ensino e aprendizagem resultem na
assimilação consciente dos conhecimentos e no desenvolvimento das capacidades
de percepção, classificação, reconhecimento e operativas do aluno (LIBÂNEO,
1994). Santomauro (2009) menciona que, os métodos mais comuns no ensino de
Ciências nos últimos 50 anos adotaram estratégias diferentes, pode- se citar os três
principais:
 O método tradicional: que predominou por muito tempo até meados da
década de 50, que apesar de não ser a metodologia mais utilizada e/ou
apropriada, ainda é adotada. O objetivo desse método consiste em aprender
conceitos sobre certo tema e baseia-se em aulas expositivas, com o auxilio do
livro didático apenas, incentivando o processo da “decoreba”;
 O método tecnicista: surgido na mesma época do método citado
anteriormente, sendo que diverge das ideias do mesmo. Tem como base,
reproduzir os métodos científicos seguindo passos preestabelecidos para
obter o resultado já determinado.
 O método investigativo: criado um pouco depois, por volta de 1970, combinou
algumas características dos métodos citados acima e pôs o aluno no centro
do aprendizado. Objetivando a resolução de problemas através de hipóteses,
15
observação e investigação, o aluno utiliza seus conhecimentos e busca
novos, para resolvê-los.
Desse modo o que se nota é que esses métodos foram evoluindo à
medida que foi percebido que não faziam mais tanto “efeito”, ou seja, o processo da
decoreba não levava os alunos a uma aprendizagem efetiva, entretanto Gil (1997)
sustenta que, a recomendação da utilização de uma linguagem mais atual não
propõe que as aulas se transformem em espetáculos, mas que se faz necessário
que o professor reconheça a concorrência que as escolas sofrem dos meios de
comunicação que objetivam a audiência de um público, nesse sentido, esses
recursos se tornam bem úteis quando bem elaborados e apresentados em momento
oportunos, tendo uma capacidade superior de despertar a atenção do aluno, em
relação à exposição oral.
3.2 A APRENDIZAGEM
A palavra aprender está relacionado à mudança, ao acrescentamento das
vivências do individuo e como cada ser humano é particular na sua formação, mas
mesmo assim precisa de outros para aprender (NUNES; SILVEIRA, 2008).
Libâneo (1994) cita que a condução do processo de ensino precisa ser
clara e segura do processo de aprendizagem: que consiste em como as pessoas
aprendem, quais as condições externas e internas que o influenciam. O autor Karling
(1991 apud FERREIRA, 2007) define que a aprendizagem significativa é aquela que
significa alguma coisa para o aluno, que é útil para a vida e vem ao encontro de
suas curiosidades, é aquela aprendizagem que é compreensível para ele sendo
capaz de provocar alguma reação nele.
Se o aluno não consegue realizar essa conexão, ele parte para o que
Nunes e Silveira (2008) chamam de aprendizagem memorística, chamada também
de mecânica ou automática, trata-se da chegada de informações ao aluno sem que
haja nenhuma associação com os conceitos preexistentes em sua estrutura
cognitiva. Com isso, fica evidente que também é papel do ensino estabelecer
relações entre os conteúdos vistos e os conhecimentos prévios obtidos no cotidiano,
sendo responsável pela amplitude da construção dos conhecimentos do aluno.
16
3.3 DEFICIÊNCIAS NO APRENDIZADO DE CIÊNCIAS
No estágio atual do ensino brasileiro, a formação biológica deve contribuir
para que cada indivíduo seja capaz de compreender os processos e conceitos
biológicos e a importância da ciência e da tecnologia na vida moderna, utilizando o
que aprendeu ao tomar decisões de interesse individual e coletivo, tendo em vista a
responsabilidade e respeito do papel do homem na biosfera (KRASILCHIK, 2008).
Na opinião do mesmo autor, o aluno pode ter diferentes tipos de relação
com o estudo. A maioria dos estudantes preocupa-se com as notas que vai tirar,
com a obrigatoriedade de serem aprovados nas avaliações, agradar o professor e
coisas do tipo, memorizam fatos, conceitos e definições, muitas vezes sem coesão
alguma para simplesmente atingir a média das exigências escolares. Tendo em vista
o exposto, é necessário que os alunos tenham contato com outros métodos de
exposição em sala de aula, métodos esses que precisam ser diferenciados,
tornando as aulas mais interessantes e consequentemente mais proveitosas. Como
exemplo desses métodos, temos: as aulas de campo, oficinas de construção de
materiais, práticas em laboratório, exposição de vídeos, dentre outros.
Reforçando a afirmação, Cavalcante, Silva (2008) assegura que, no
ensino de Ciências a experimentação é componente indispensável no processo de
ensino-aprendizagem, através da prática e da teoria o aluno é capaz de desenvolver
uma relação entre os conhecimentos prévios e as novas ideias. A realização de
atividades experimentais, que envolvem os alunos nos conteúdos estudados, atua
também como fator motivacional por meio da compreensão de fenômenos que
podem ocorrer no seu cotidiano.
No ensino experimental no chamado modelo tecnicista, a prática seguia
roteiros, passos já estabelecidos para assim chegar aos resultados esperados,
divergiu do modelo tradicional, mas continuou a valorizar as definições prontas e
acabadas. Contudo, os estudos relacionados à aprendizagem de alunos mostraram
que o discente sente a necessidade fazer seu próprio trajeto, relacionando as ideias
que já tinha sobre o conteúdo, contrariando a abordagem tecnicista o principal
passou a ser sustentado pela ideia de que as questões deveriam fazer sentido para
o aluno, para que então a curiosidade e interesse pelo conhecimento fossem
despertados. Essa perspectiva investigativa ganhou corpo e hoje é considerada a
mais adequada para o ensino da disciplina (SANTOMAURO, 2009).
17
3.4 OFICINAS DE ENSINO COMO MÉTODO DIFERENCIADO
Na educação o construtivismo é uma teoria a respeito do aprendizado
cuja ideia, segundo Becker (2009), firma que, nada a rigor está pronto, acabado,
especificamente, o conhecimento não é dado como algo finalizado. Ela é
caracterizada pela interação entre o individuo, o meio físico e social, se constitui pela
força de sua ação, atitude, e não por qualquer dotação prévia, isto é, ele responde
aos estímulos externos agindo sobre eles para construir e organizar o seu próprio
conhecimento, de forma cada vez mais elaborada. Em resumo, o construtivismo é
uma ideia melhor, uma teoria, um modo de ser do conhecimento ou um movimento
do pensamento que emerge do avanço das Ciências e da filosofia dos últimos
séculos.
A palavra oficina vem do latim, officina, e traz a ideia de reaproximar
experiência e pensamento, esforço e interesse, jogo e trabalho. É um jeito de
aprender e ensinar baseado no principio do aprender fazendo, valorizando os
saberes das crianças e dos adolescentes.
As práticas de oficina, assim como práticas demonstrativas, expositivas,
experimentais, podem ser classificadas como aulas alternativas, segundo Rezende
et al. (2011), que também assegura que, no ensino de Ciências, o professor não
deve se limitar às aulas expositivas ou se prender ao livro didático como única fonte
de pesquisa, sem perceber o ambiente como que se encontra disponível para ser
observado e explorado. O autor ainda comenta que, o PCN de Ciências assegura
que é importante que nas aulas práticas os alunos possam refletir desenvolver e
construir ideias, juntamente com os conhecimentos, procedimentos e ações.
As oficinas de reciclagem podem gerar integração entre os grupos,
técnicas artísticas a partir da criação de outros materiais, além de fazer com que os
alunos compreendam que o ato de reciclar possibilita melhorias das condições do
meio ambiente quanto ao uso indiscriminado dos recursos naturais e a produção
desenfreada do lixo urbano, permitindo ao aluno uma visão mais ampla do papel do
homem no meio ambiente.
É essencial, que o ambiente escolar proporcione uma aprendizagem
muito mais que dinâmica e diversificada e promova o desenvolvimento cognitivo e
emocional do aluno (REZENDE et al., 2011). Essas oficinas de reciclagem podem
ser vista como “agregado de informações”, por disponibilizarem estoques de
18
informação visando a assimilação da informação que gere conhecimento e
modifique o indivíduo, seu grupo e a própria sociedade (BARRETO, 1997).
Conceitos de Educação Ambiental como coleta seletiva, meio ambiente,
resíduos sólidos, reciclagem, geralmente também são recursos adotados na
aplicação desse tipo de oficina, sendo primordial a compreensão teórica, para
posteriormente iniciar a aplicação do conhecimento obtido na produção dos
materiais. Pode-se dizer que o papel da escola dentro da Educação Ambiental é de
sensibilizar o aluno a buscar conhecimentos que ocasionem uma convivência
harmoniosa com o meio ambiente e os seres que fazem parte dele, incentivando-o a
manter uma postura crítica em relação ao uso inconsciente dos recursos naturais,
tendo consciência de que esses recursos são esgotáveis, considerando a diminuição
do desperdício e a reciclagem como processos fundamentais (EFFTING, 2007).
3.5 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Existem várias definições para Educação ambiental, uma das mais
citadas diz que a educação ambiental é um processo que visa:
(...) formar uma população mundial consciente e preocupada com o
ambiente e com os problemas que lhe dizem respeito, uma população que
tenha os conhecimentos, as competências, o estado de espírito, as
motivações e o sentido de participação e engajamento que lhe permita
trabalhar individualmente e coletivamente para resolver os problemas atuais
e impedir que se repitam (...) (SEARA FILHO, 1987).
Acredita-se que a melhor forma de se obter êxito em alguma tentativa de
preservar o nosso meio, os recursos e tudo o que a natureza tem a nos oferecer e
de recuperar o que for possível, é através do ambiente escolar que por se tratar de
um espaço formador, tem a capacidade de sensibilização para uma convivência
harmoniosa com o meio ambiente. Um dos objetivos da EA, de acordo com (PNEA)
Política Nacional de Educação Ambiental é:
“(...) o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e
responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-
se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício
da cidadania (...)” (BRASIL, 1999)
A partir dessa ideia, a escola enquadra-se como um espaço capaz de
cumprir a tais objetivos propostos pela PNEA.
19
4 METODOLOGIA
4.1 TIPO DE PESQUISA
Trata-se de uma pesquisa do tipo qualiquantitativa e descritiva. A
pesquisa qualitativa preocupa-se com aspectos que não podem ser quantificados
centrando-se na compreensão e explicação da dinâmica das relações sociais,
enquanto que os resultados da pesquisa quantitativa podem ser quantificados, e
como as amostras são geralmente grandes e consideradas representativas da
população, os resultados são tomados como se constituíssem um retrato real de
toda a população alvo da pesquisa.
Entretanto, esses dois tipos de pesquisas podem estar presentes na
mesma investigação, que segundo Costa (2002 apud LIMA) hoje em dia, há uma
forte tendência no sentido de integrar aspectos qualitativos e quantitativos na
mesma pesquisa, pode-se falar em pesquisa qualiquantitativa e quantiqualitativa,
conforme haja predominância de informações qualitativas ou quantitativas
respectivamente.
4.2 LOCAL DE ESTUDO
A pesquisa foi realizada na Escola de Ensino Fundamental Centro
Educacional Municipal Padre Januário Campos, que está localizada na Rua Mônica
Teixeira Peixoto s/n, no bairro Nossa Senhora das Graças, na cidade de Iguatu/CE,
localidade situada na região Centro-Sul do estado do Ceará, com 96.523 habitantes
(IBGE- Censo 2010).
Esta instituição de ensino atende um total 892 alunos, informação obtida
de um mural que contém todos os dados atualizados da quantidade de discentes,
presente na secretaria da escola e que é regulamente atualizado, sendo um público
de crianças, adolescentes, jovens e adultos de baixa renda de vários bairros das
proximidades, funcionando nos turnos tarde, manhã e noite. É uma instituição que
funciona que trabalha com turmas de Ensino Fundamental I e II e EJA (Educação de
jovens e adultos), onde essa modalidade de ensino (EJA) funciona apenas no
período noturno.
20
4.3 SUJEITOS
Os sujeitos dessa pesquisa foram todos os alunos do 7º ano A do turno
matutino da Escola de Ensino Fundamental Centro Educacional Municipal Padre
Januário Campos, que totalizam 26 estudantes com idades entre 12 a 14 anos.
4.4 PROCEDIMENTOS
Num primeiro momento aplicou-se um questionário semiestruturado antes
da realização da oficina, a fim de fazer um comparativo após o desenvolvimento da
ação. Em outro momento, foi ministrada uma palestra com duração de trinta minutos
sobre a Educação Ambiental para todos os alunos do 7º ano A do turno matutino,
para uma melhor socialização da temática abordada. Nesse momento, foram
explanados conceitos de educação ambiental, de coleta seletiva, a importância da
preservação do meio ambiente, as agressões que o homem provoca a natureza e as
consequências desses atos, por que é importante reciclar e/ou reutilizar, entre outros
itens relacionados.
Na semana seguinte foi realizada a oficina de reciclagem com os alunos.
Inicialmente foi mostrada aos discentes uma apresentação de slides com duração de
trinta minutos ilustrando, de uma forma bem dinâmica, os conceitos dos R’s (reduzir,
reutilizar e reciclar), os tipos de materiais que podem ser reciclados e/ou reutilizados,
o tempo que esses resíduos sólidos demoram para se decompor, os danos que
causam ao meio ambiente, além de explanar também a importância da reciclagem e
da coleta seletiva, sendo que durante a apresentação em Power Point, alunos serão
indagados sobre seus conhecimento prévios relacionados ao assunto em questão.
Ainda em apresentação áudio visual foi mostrado um vídeo abordando a temática.
Após essa introdução sobre a temática trabalhada, foi pedido que os
alunos que se dividissem em grupos, a fim de facilitar a execução da prática e os
materiais então foram distribuídos aos estudantes sendo orientados corretamente
para dar início ao trabalho. Ao longo da oficina, imagens de vários objetos já
prontos, feitos a partir de materiais recicláveis, ficaram explanadas em slides, porém
ficou a critério do aluno e da sua imaginação a produção de seu(s) objeto(s). Ao final
21
da atividade, foi solicitado aos alunos que fizessem uma avaliação verbal da prática
realizada e os materiais poderiam ficar de posse dos alunos se assim desejassem.
Num último momento, foi aplicado um questionário, a fim de verificar se a
realização da oficina de reciclagem ajudou na fixação dos conhecimentos
trabalhados durante a ação, assim pode-se fazer um comparativo com o
questionário aplicado anteriormente.
4.5 RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS
Material didático: Papéis variados, tesouras sem ponta, barbante, cola
branca, tinta guache, fita adesiva, gliter, etc.
Materiais recicláveis diversos: garrafas pet, latinha, papel.
Aparelhos áudio visuais: data show, computador portátil e caixa de som.
4.6 ANÁLISE DE DADOS
Os dados foram analisados por meio do Microsoft Excel 10 que permite a
utilização de ferramentas de cálculos e construção de gráficos. Os resultados serão
apresentados através de gráficos.
4.7 ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DA PESQUISA
A pesquisa obedece a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde
do Ministério da Saúde sobre Pesquisa Envolvendo Seres Humanos. No que diz
respeito à autonomia, os sujeitos foram esclarecidos quanto à natureza e os
objetivos do estudo quando forem convidados a participar da pesquisa; e após terem
aceitado participar, será oficializado o Consentimento Livre e Esclarecido
(APÊNDICE C).
Com relação ao princípio de beneficência, os alunos puderam levar o
termo de livre esclarecido para casa e para preencher com os pais, garantindo o
conforto e liberdade.
22
Quanto ao princípio de justiça, a escolha desses sujeitos como objeto de
estudo vai ao encontro de gerar discussões e decisões que apontem práticas e
atividades que contribuam para a melhoria da qualidade de vida desses alunos.
Após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
iniciou-se o andamento da coleta de dados. Ao término da pesquisa a mesma
poderá ser foi encaminhada à instituição de realização desta, a fim de contribuir com
o conhecimento científico dos profissionais de educação.
23
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nos últimos 50 anos, o número de pessoas, principalmente os
ambientalistas, preocupados com as questões ambientais tem crescido visivelmente
no mundo inteiro. A mídia, as escolas e diversos meios de comunicação têm
informado sobre os prejuízos de ações antrópicas degradadoras do meio ambiente.
Nesse contexto estão inseridos os alunos entrevistados na escola “Centro
Educacional Municipal Padre Januário Campos”, os quais foram unânimes em
apontar os conteúdos na disciplina de ciências como importantes para preservar o
meio ambiente, tanto antes das informações obtidas na oficina, quanto depois, como
informa a figura 1. Levando-se em conta que os veículos de comunicação estão a
todo tempo abordando a temática através de propagandas de produtos e os alunos
tem um contato direto através da televisão ou da internet, é que supõe-se que já
tenham uma opinião formada fora do ambiente escolar em relação à importância da
preservação do meio.
FIGURA 1 - Indicação da disciplina de Ciências como formadora da opinião nas
questões ambientais
A segunda pergunta investiga quais as atividades, na opinião dos alunos,
que poderiam contribuir para seu aprendizado. Os dados revelam que os alunos
sentem realmente a necessidade de atividades diversificadas, além da aula
tradicional com quadro e pincel. Nesse item do questionário antes das ações de
palestra e oficina de reciclagem, no qual os discentes poderiam marcar mais de uma
opção, uma quantidade significativa de 20 alunos disse que aulas de laboratório
poderiam contribuir na melhoria do seu aprendizado, enquanto 15 consideravam os
diversos tipos de oficina como um meio facilitador na aprendizagem, por se tratar de
um método mais dinâmico, sendo que depois da ação subiu para um numero de 25
26
0
Sim Não
ANTES
26
0
Sim Não
DEPOIS
24
alunos que tinham essa visão, tendo em vista que muito deles talvez nunca tenham
vivenciado uma experiência do tipo. Rangel (2007) deixa claro em sua literatura que
esses métodos que podem ser realizadas em sala de aula precisam seguir pelo
menos dois princípios didáticos: o da proximidade e o da direção. O princípio da
proximidade o ensino aprendizagem deve partir do conhecimento mais próximo do
aluno, no princípio de direção à atividade deve ser planejada, estruturada, mantendo
a clareza dos objetivos que se pretende alcançar. Apresentamos o resumo dos
resultados aqui comentados na figura a seguir:
FIGURA 2 - Indicação de atividades que podem contribuir para a aprendizagem
segundo os alunos, antes e após as ações
Na questão seguinte, mostrada na Figura 03, foi perguntado aos
participantes se uma aula diferenciada, como por exemplo, uma oficina de
reciclagem, deixaria a aulas de Ciências mais interessantes e proveitosas. Como
resultado foi obtido algo quase que já esperado, já que no momento em que o
projeto foi apresentado aos alunos eles enfatizavam o tempo todos os tipos de
atividades que gostaram de realizar e se mostraram bastante motivados e
interessados pelas ações propostas por essa pesquisa. Uma maioria esmagadora
(24 alunos) considerou que sim, que aulas diferenciadas, que trabalhem a parte
cognitiva são mais interessantes e motivadoras, as respostas obtidas no
questionário posterior mostrou que além de 100% dos alunos gostarem de aulas
mais dinâmicas sempre que possível, os discentes se mostraram mais desenvoltos e
deixaram suas opiniões expostas num canto da folha do questionário, sendo que se
tratava de uma questão objetiva, evidenciando que depois da realização da atividade
em sala de aula os alunos puderam despertar uma visão mais ampla dessa e de
20
15
21
25
0
ANTES
20
25
14 16
3
DEPOIS
25
outras atividades. Uma das alunas descreveu sua opinião subjetiva da seguinte
forma:
“Quando as aulas são apenas com o livro didático a gente se sente na
obrigação de decorar o conteúdo, mas quando nós participamos da aula de Ciências
acredito que aprendemos mais.”
Segundo Santana (2008), as atividades lúdicas acionam o pensamento e
a memória, geram oportunidades para a expansão das emoções, bem como
sensações de prazer e criatividade, com isso, as atividades lúdicas facilitariam a
aprendizagem, pois os mecanismos para os processos de descobertas são
intensificados.
Discutindo a temática por outro ângulo, a maioria dos professores de
Ciências, tanto no ensino fundamental como no ensino médio, acreditam que
introdução de aulas práticas inseridas no currículo escolar melhoraria
significativamente o nível do ensino de ciências, contribuindo dessa forma para a
uma aprendizagem efetiva. Inúmeras escolas são equipadas com equipamentos e
laboratório de Ciências, porém, outros fatores envolvem a causa pelo qual essas
aulas não são realizadas, como por exemplo, a falta de tempo do professor para
planejar essas atividades, a falta de materiais que nem sempre estão disponíveis.
Alguns professores ainda se arriscam e desenvolvem atividades agregadas aos
conteúdos, mas esse trabalho não se torna intensivo e acaba por ser realizado uma
vez ou outra (BORGES, 2002).
A Ciência se apresenta como um sistema de natureza teórica, contudo, é
preciso criar oportunidades para que o ensino experimental e o ensino teórico se
efetuem em concordância, permitindo ao estudante integrar conhecimento prático e
conhecimento teórico.
26
FIGURA 3 – Distribuição de opiniões a respeito das aulas de Ciências diferenciadas
Quanto ao conceito de reciclagem anterior à aplicação das atividades em
sala, conforme mostra a FIGURA 04 do total de alunos 18 reconhecem o conceito de
reutilização e reciclagem por se tratar de uma temática muito abordada nas mídias e
pelo fato da maioria das pessoas terem mais acesso à informação. Contudo, 8
entrevistados ainda não sabiam a definição correta. No questionário pós, 100%
optaram pela opção correta. Partindo do fato de que antes das ações desenvolvidas
com os alunos a professora regente em sala de aula já havia trabalhado a questão
da preservação ambiental em um módulo que está presente no livro didático, fica
claro que apenas as aulas expositivas nem sempre são o suficiente para que haja
uma aprendizagem significativa. Depois da realização da oficina os discentes
puderam compreender o conceito de reciclagem, ou seja, a teoria seguida da prática
surtiu um efeito positivo mesmo que seja em relação a um conceito simples.
Alencar (2005) define reciclagem como resultado de uma serie de
atividades e processos pelos quais os materiais que se tornariam lixo, sejam
reutilizados para a confecção de um novo produto, podendo ser entendida também
como um processo de separação e modificação do lixo para a sua reutilização.
Mesmo sendo um tema bastante abordado e discutido nas mídias, jornais
e revistas, a temática meio ambiente ainda precisa ser trabalhada de forma efetiva
no meio escolar. As respostas no questionário deixam claro que, mesmo em menor
quantidade, ainda existem alunos que desconhecem um simples conceito, deixando
evidente a necessidade de se trabalhar de forma efetiva e dinamizada a educação
ambiental. As políticas de Educação Ambiental da legislação reforçam a abordagem
interdisciplinar, trazendo a temática como um tema transversal, assim como
recomendam os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de 1997. Na
24
2
Sim, gosto quando as
aulas são diferentes
Não, prefiro as aulas
comuns
ANTES
26
0
Sim, gosto quando as
aulas são diferentes
Não, prefiro as aulas
comuns
DEPOIS
27
Constituição Federal de 1988, já estava presente que se fazia necessária uma
abordagem interdisciplinar da EA em todos os níveis de escolaridade.
Na Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Politica Nacional de
Educação Ambiental, em seu art. 10 cita que:
“A Educação Ambiental será desenvolvida como uma prática educativa
integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidade do ensino
formal. § 1º A educação Ambiental não deve ser implantada como disciplina
especifica no currículo de ensino. §2º Nos cursos de pós-graduação, extensão e nas
áreas voltadas ao aspecto metodológico da Educação ambiental, quando se fizer
necessário, é facultada a criação de disciplina especifica [...]”.
FIGURA 4 – Indicação do conceito de reciclagem
Esse era um tipo de questionamento subjetivo, já que não possuía
alternativas a marcar. e dentre as respostas sobre o conhecimento prévio dos tipos
de reciclagem do conhecimento dos alunos obteve-se no questionário anterior que
uma parcela de 2 dos alunos desconhece qualquer tipo, 20 citaram conceitos
errados, enquanto apenas 4 alunos apresentaram conceitos satisfatórios. Visto que,
antes da realização das ações alguns discentes não sabiam nenhum exemplo de
tipos de reciclagem e outros possuíam uma visão errônea sobre a questão
abordada, e posteriormente, como mostra a figura seguinte, a quantidade de alunos
que não souberam responder ao questionamento foi igual a 3, nenhum aluno
respondeu erroneamente e os outros 23 entrevistados conseguiram citar vários
exemplos depois de participar das ações desenvolvidas em sala. Macedo et. al
(2005) supõe em sua obra que mesmo os processos de desenvolvimento do aluno e
da aprendizagem estejam estreitamente ligados, é importante separa-los, ou seja,
18
7
1 0
ANTES 26
0 0 0
DEPOIS
28
não basta explicar um conceito que esteja desvinculado das possibilidades de
assimilação dos alunos.
FIGURA 5 - Conhecimento a cerca dos tipos de reciclagem mais comuns
Quanto ao conhecimento prévio dos alunos em relação a conceitos
básicos em educação ambiental, como por exemplo, a definição dos 3 R’s, os
resultados foram que 11 alunos não sabiam o que significa esse conceito, enquanto
10 responderam de forma incorreta e 8 sabiam o que significava corretamente. O
questionário pós já mostra uma mudança significativa em relação ao primeiro, no
qual 24 dos entrevistados compreenderam corretamente o conceito dos 3 R’s após
as realização da oficina, visto que as ações da EA devem ser trabalhadas não
somente na disciplina de Ciências, por se tratar de um tema multidisciplinar, é
necessário que o professor tenha um tempo disponível para preparar essas
atividades uma vez ou outra, e a falta desse espaço é um dos motivos que leva o
docente a não praticar com frequência uma atividade multidisciplinar com uma
atividade diferenciada.
O professor precisa terminar o conteúdo programático de sua respectiva
disciplina para que então possa avaliar os alunos ao final de cada bimestre e dessa
forma sente-se sobrecarregado a planejar uma atividade que até então seria
proveitosa e que pudesse dinamizar esse conhecimento, entretanto, a carga de
trabalho não possibilita que isso aconteça.
No inicio da implantação da Educação Ambiental, formou-se uma
polêmica se a EA deveria ou não constituir em uma nova disciplina do currículo
escolar ou simplesmente ser inserida nas já então existentes. Nesse conflito de
opiniões entre as instituições, um dos argumentos mais fortes foram as dificuldades
4
20
2
Conceito
certo
Conceito
errado
Não sabe
ANTES
23
0
3
Conceito
certo
Conceito
errado
Não sabe
DEPOIS
29
e resistências dos professores das disciplinas tradicionais em aceitar a inserção de
mais tema interdisciplinar, contudo, as instituições decidiram por inserir nos campos
de conhecimentos clássicos e não por criar uma nova área do conhecimento, como
cita claramente os PCN’s em seus documentos que a disciplina de EA é uma
proposta transversal ampliada para todas as disciplinas. (AMARAL, 2001)
A educação ambiental (EA) é um tema cada vez mais discutido nas
escolas brasileiras, sendo trabalhada no desenvolvimento de projetos escolares, e
um dos enfoques da pedagogia da EA é a prática dos 3 R’s (reduzir, reutilizar e
reciclar), mas nem sempre esse assunto é tratado de maneira igualitária, por
exemplo, quando se toca no R de reduzir o consumo ,afeta diretamente o mercado
capitalista e consumista. Este por sua vez valoriza apenas o R da reciclagem, o qual
não apresentaria impacto nenhum a economia e nos impostos gerados pelo
consumismo que são pagos ao governo.
A educação ambiental vem com o objetivo de propiciar um saber
ambiental materializada nos valores éticos e nas regras politicas de convívio social.
Portanto, o trabalho da EA é direcionar para um pensamento que o ambiente
pertence a todos e buscar a compreensão das causas e problemas ambientais.
(SORRENTINO et al., 2005).
Que o consumismo é uma problemática para a EA é notável e isso ficou
obvio nos discursos de vários alunos durante a oficina, mostrando que o
consumismo vem se tornado uma questão cultural do “EU PRECISO COMPRAR’”.
Ao serem indagados se eles tinham conhecimento sobre os 3 R’s que regem a EA,
observou-se que as opiniões se modificaram de forma significativa na segunda
aplicação.
FIGURA 6 – Conhecimento de conceitos em Educação Ambiental- 3R’s.
2
8
5
11
ANTES
1 1
24
0
DEPOIS
30
Na verdade, a maioria dos itens apresentados causam danos ao meio
ambiente. Crimes ambientais como desmatamento e queimadas reduzem as
potencialidades da natureza, a emissão dos gases poluidores na atmosfera afeta o
clima ambiental como um todo.
Em relação às formas que podem causar danos ao meio ambiente mais
da metade dos discentes consideraram que a poluição ambiental, o desmatamento,
as queimadas e a emissão de gases poluentes são os principais causadores dos
danos ambientais, enquanto alguns acreditavam que o tratamento de esgotos e a
inserção de cloro na água também causavam degradação ambiental, mas o fato de
que uma grande maioria respondeu corretamente se deve ao fato de que a escola
desenvolve um projeto de reciclagem de óleo de cozinha e com isso aborda todos os
aspectos voltados para a degradação ambiental, acontece que alguns ainda tinham
uma visão errônea em relação a temática. No questionário pós todos os alunos
responderam corretamente, sendo que nessa questão poderia ser marcada mais de
uma alternativa. Além de marcar as opções propostas no questionário alguns ainda
descreveram na folha do questionário, como por exemplo: “Muito lixo nos lixões”,
“cortando as árvores”, “Utilização de água sem necessidade” e “poluição dos mares”.
Nota-se que em todos os questionamentos realizados depois da oficina, os
discentes, além de marcar as alternativas que consideram corretas ainda discorrem
sobre outras possibilidades, mostrando interesse pelo assunto e mais liberdade para
tratar da temática que esta sendo trabalhada.
FIGURA 7 - Indicação de fatores que podem causar a poluição do meio ambiente
Compreender que as atitudes que praticamos no dia-a-dia e a discussão
sobre as questões ambientais são tão fundamentais que, em abril de 1999, foi
sancionada a lei federal nº 9795, que instituiu a Política Nacional de Educação
Ambiental. A lei define, no capítulo I, como objetivos fundamentais da educação
2 0 1 0
23
19
2 0
ANTES
26 25 26 26
1 0 0 0
DEPOIS
31
ambiental: I) O desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente
em suas múltiplas e complexas relações; II) A garantia da democratização das
informações ambientais; III) o fortalecimento da consciência critica sobre a
problemática ambiental e social; IV) O incentivo à participação individual e coletiva
na preservação do equilíbrio e qualidade ambientais; V) O estímulo à cooperação
entre as diversas regiões do país; VI) O fomento e o fortalecimento da integração
com a ciência e tecnologia; e VII) O fortalecimento da cidadania, autodeterminação
dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade.
Na verdade, maioria dos itens apresentados causam danos ao meio
ambiente. Crimes ambientais como queimadas e contaminação das águas reduzem
aas potencialidades da natureza, por exemplo, a queimada é uma prática comum
entre os agricultores e, apesar de parecer vantajosa traz prejuízos ao meio
ambiente. Ao serem indagados sobre atitudes que poderiam contribuir para a
preservação da natureza, uma quantidade considerável de 19% disseram em suas
respostas que jogar lixo na rua, não plantar na beira de rios, açudes e lagos e cortar
as árvores seriam alternativas para ajudar na preservação do meio ambiente. Na
segunda aplicação as respostas foram mais variadas, onde uma quantidade mínima
de 8% afirmou que não plantando nas beiras dos rios, açudes e lagos, jogando lixo
na rua e cortando as árvores poderiam contribuir com a preservação ambiental.
Partindo do fato de que alguns alunos não se encontravam presentes em sala de
aula durante a aplicação do primeiro questionário e no desenvolvimento das ações,
pode ser que essa porcentagem que respondeu erroneamente na segunda
aplicação seja devido a não participação da ação.
15
10
8
5
24
0 1 0
ANTES
32
FIGURA 8 - Atitudes que podem ajudar a preservar a natureza
Observa-se que nem todos os itens citados na FIGURA 09 são
considerados materiais recicláveis, onde o mais reciclado no Brasil é o alumínio com
91,5% da matéria prima utilizada na indústria vindo de alumínio reciclado, segundo
dados de 2008 do relatório de Indicadores de Desenvolvimento sustentável (IDS) do
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O que se observou foi que,
quando os alunos puderam realizar na pratica, a reutilização dos materiais foi que
despertaram a curiosidade em saber quanto tempo cada material demorava a se
decompor, quais os materiais que mais se reciclava no Brasil. Na segunda aplicação
do questionário, todos os alunos indicaram somente o papel, vidro, plástico e metal
como materiais recicláveis, deixando evidente a aprendizagem depois da realização
da prática.
FIGURA 9 - Indicação dos materiais considerados recicláveis
26 25 25 26
0 0 0 0
DEPOIS
11
8
20
23
10
19
1
ANTES
26 25 26
1 0 1
26
DEPOIS
33
Reciclagem é o nome dado ao processo de reaproveitamento de objetos
usados para confecção de novos produtos. Algumas empresas já usam o
procedimento como uma forma de reduzir os custos e também contribui com a
natureza. A reciclagem juntamente com a coleta seletiva são ações cada vez mais
conhecidas em todo o mundo, uma vez que o processo de reciclagem auxilia na
redução da poluição do sol, do ar e da água.
Segundo Hisatugo e Marçal Júnior (2007), a reciclagem já é um processo
muito presente no Brasil com índices altos na reutilização de alguns materiais como
o alumínio com 97%, papel ondulado 79%, vidro 46% garrafas PET 48% e o papel
de escritório com 33%. Neste contexto de se observar que os autores tratam com
tanta importância da questão do reutilizar, foi perguntado aos alunos quanto ao seu
entendimento sobre a importância desse processo. As repostas mudaram
significativamente após a oficina, visto que um total de 81% respondeu de forma
coerente. Como dito em questões anteriores, pode-se considerar que as questões
marcadas erroneamente podem ser devido ao fato de que alguns alunos que não
realizaram a oficina estivessem presentes no dia da segunda aplicação do
questionário.
Levando em consideração de que os alunos em estudo já tiveram contato
com essa temática de forma teórica através das aulas ministradas pela professora,
pode ser afirmado que alguns conteúdos trabalhados em sala precisam de uma
didática diferente. A oficina trouxe os 3 R’s para os alunos de uma forma mais
concreta, palpável, facilitando o entendimento do que é reduzir, reutilizar e reciclar. A
professora tem ciência disto, mas afirma que existem tantos outros fatores que
impedem que uma aula prática, como por exemplo, a oficina, seja realizada que a
aula expositiva se torna a saída mais viável para o contato com conteúdo.
FIGURA 10 – Entendimento dos alunos sobre a importância da reciclagem dos
resíduos
5
19
2
Conceito
certo
Conceito
errado
Não sabe
ANTES
23
2 1
Conceito
certo
Conceito
errado
Não sabe
DEPOIS
34
6 CONCLUSÃO
Com essa trabalho procurou-se demonstrar a importância de se trabalhar
métodos diferenciados no ensino de Ciências, especificamente nas aulas que tratam
dos conteúdos relacionados ao meio ambiente. Ao longo das últimas décadas, as
pressões sobre o ambiente tornaram-se cada vez mais evidentes, criando uma
corrente que objetiva o desenvolvimento sustentável, uma estratégia que requer
uma nova visão e conjunto de valores. A educação é essencial na promoção de tais
valores para aumentar a capacidade das pessoas de enfrentar as questões
ambientais e o desenvolvimento e a escola como espaço formador, responsável por
moldar os valores vêm como grande aliada na orientação para o desenvolvimento
sustentável, forjando atitudes, padrões de capacidade e comportamentos
ambientalmente conscientes, tal como um sentido de responsabilidade ética.
Acredita-se que a realização da oficina de reciclagem com os alunos,
contribuiu de forma positiva para a aprendizagem dos discentes, observando suas
respostas antes e após a prática e ainda suas considerações em relação à aulas
diferenciadas pode-se constatar que eles fazem perguntas com mais frequência e
demonstram curiosidades sobre determinados temas da educação ambiente, como
por exemplo, o tempo de decomposição dos materiais que utilizaram durante a
oficina e o porquê do acumulo de lixo no planeta. Dessa forma, a realização desse
trabalho se torna válida, a partir do momento que desperta nos alunos o interesse
pelo conteúdo estudado visto de forma diferenciada, no caso a oficina de reciclagem
de materiais, tratando a temática meio ambiente de forma concreta e palpável com a
produção de objetos feitos a partir de outros materiais que seriam jogados no lixo,
tratando questões. importantes de preservação ao meio ambiente de forma
dinâmica e participativa.
35
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37
APÊNDICES
38
APÊNDICE A - FERRAMENTA DE COLETA DE DADOS
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE
FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU –
FECLI
Este questionário busca avaliar o conhecimento dos alunos do Ensino
Fundamental da Escola Municipal Centro Educacional Padre Januário Campos
sobre algumas questões ambientais, e se os professores de Ciências realizam aulas
diferenciadas no sentido de facilitar a relação ensino-aprendizagem. Os dados aqui
anotados serão utilizados na elaboração de minha monografia de conclusão do
Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas.
Não é necessário identificar seu nome.
Obrigado pela colaboração.
IDENTIFICAÇÃO DOS ENTREVISTADOS:
SEXO: F ( ) M( )
IDADE:
1. Você considera que a disciplina de Ciências é importante em relação à preservação do
meio ambiente?
( ) sim ( ) não
2. Quais as atividades que você acha que poderia contribuir para a melhoria do seu
aprendizado? (pode marcar mais de uma opção)
a) Aulas de laboratório,
b) Oficinas (ex: oficina de reciclagem)
c) Palestras educativas;
d) Apresentação de vídeos/filmes;
e) Outros:_______________________________________
3. Em sua opinião, uma aula diferente como, por exemplo, uma oficina de reciclagem deixa
a aula de Ciências mais interessante e proveitosa?
( ) sim, gosto quando as aulas são diferentes ;
( ) não, prefiro as aulas comuns.
4. Pra você o que significa reciclar?
39
( ) Confeccionar, criar novos objetos a partir de materiais que não tem mais utilidade e que
seriam descartados;
( )Despejar o lixo no lixão;
( )Não sei
( )outros:______________________________________________________
5. Cite os tipos de reciclagem que você conhece.
6. O que significa os três “R’s” da Educação ambiental?
( )Refazer, revisar e racionar;
( )Refazer, jogar e retalhar;
( )Reduzir, reutilizar e reciclar;
( )Não sei.
7. O ser humano está cada vez mais devastando a natureza. Quais são as formas que você
acha que podem destruir a natureza?
a) A poluição industrial;
b) O desmatamento;
c) As queimadas;
d) Emissão de gases poluentes no ar (carros);
e) Tratamento de esgotos;
f) Colocar cloro na água;
g) Criar animais silvestres (cachorro, gato)
h) Outros:________________________________________________________
8.Como você acha que pode ajudar a preservar a natureza?
a) Não queimar o lixo;
b) Não desperdiçar água;
c) Colocar filtros nas chaminés das indústrias;
d) Não utilizar agrotóxicos nas plantações;
e) Não plantar na beira dos rios, açudes e lagos;
f) Jogando lixo na rua;
g) Cortando as arvores
Outros:_________________________________________________________
9. Quais os tipos de materiais que podem ser reciclados?
a) Papel
b) Vidro
40
c) Plástico
d) Papel plastificado (embalagem de biscoito)
e) Absorventes
f) Papel higiênico
g) Metal
10. Em sua opinião, qual a importante de se reciclar os matérias que seriam jogados no
lixo?
41
APÊNDICE B - TERMO DE AUTORIZAÇÃO INSTITUCIONAL
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE
FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU –
FECLI
Iguatu, ___ de _____ de 2013.
Ilustríssimo (a) Senhor (a)
Eu, Maria Danielle Limeira da Silva, responsável principal pelo projeto de
monografia, venho pelo presente, solicitar vossa autorização para realizar este
trabalho na E.E.F Municipal Padre Januário Campos, para o trabalho de pesquisa
sob o título, “O USO DE OFICINAS COMO MEDIAÇÃO NA RELAÇÃO ENSINO-
APRENDIZAGEM EM CIÊNCIAS NA E.E.F CENTRO EDUCACIONAL PADRE
JANUÁRIO CAMPOS, Orientado pela Professora Marlete Mendes.
Este projeto de pesquisa atendendo o disposto na Resolução CNS 196 de
10 de Outubro de 1996, tem como objetivo verificar a aprendizagem dos alunos após
a aplicação de uma oficina de reciclagem e averiguar a viabilidade da utilização de
oficinas no ensino de Ciências no âmbito da Educação ambiental, estimulando os
alunos a adotarem posturas e hábitos de preservação do meio ambiente. Os
procedimentos adotados serão a realização de uma palestra voltada para a
Educação ambiental, aplicação de uma oficina de reciclagem aos alunos e
posteriormente os alunos serão submetidos a responder um questionário
semiestruturado contendo dez questões objetivas. A coleta de dados se realizará
entre os meses de agosto e setembro de 2013. Período previsto para coleta de
dados.
Espera-se com esta pesquisa, incentivar os professor e mostrá-los que é
possível a pratica de atividades diferenciadas em sala de aula e aos alunos, que os
conhecimentos estudados em sala de aula podem ser mobilizados e utilizados em
situações reais. Qualquer informação adicional poderá ser obtida através do Comitê
de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da coordenação do curso de Ciências
Biológicas da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu e pelo
42
pesquisador Mª Danielle Limeira da Silva, e-mail: danyfelinha@bol.com.br, tel: (88)
9251.0392.
A qualquer momento vossa senhoria poderá solicitar esclarecimento
sobre o desenvolvimento do projeto de pesquisa que está sendo realizado e, sem
qualquer tipo de cobrança, poderá retirar sua autorização. O pesquisador está apto a
esclarecer estes pontos e, em caso de necessidade, dar indicações para solucionar
ou contornar qualquer mal estar que possa surgir em decorrência da pesquisa.
Autorização Institucional
Eu, __________________________ (nome legível) responsável pela
instituição ___________________________________ (nome legível da instituição)
declaro que fui informado dos objetivos da pesquisa acima, e concordo em autorizar
a execução da mesma nesta instituição. Caso necessário, a qualquer momento
como instituição CO-PARTICIPNATE desta pesquisa poderemos revogar esta
autorização, se comprovada atividades que causem algum prejuízo a esta instituição
ou ainda, a qualquer dado que comprometa o sigilo da participação dos integrantes
desta instituição. Declaro também, que não recebemos qualquer pagamento por
esta autorização bem como os participantes também não receberão qualquer tipo de
pagamento.
Ainda informo-lhe que os dados serão apresentados ao Curso de
Ciências Biológicas da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu,
podendo ser utilizado também em eventos científicos, mas não mencionarei seu
nome, pois este será preservado, sendo em sigilo a identidade do participante.
_______________________________________
Maria Danielle Limeira da Silva
Tendo em vista, que fui satisfatoriamente informado sobre a pesquisa “O
USO DE OFICINAS COMO FERRAMENTA PARA A MELHORIA DA RELAÇÃO
ENSINO-APRENDIZAGEM EM CIÊNCIAS NA E.E.F CENTRO EDUCACIONAL
PADRE JANUÁRIO CAMPOS”, realizada sob a responsabilidade da pesquisadora
Mª Danielle Limeira da Silva, concordo em participar da mesma. Estou ciente de que
43
meu nome não será divulgado e que o pesquisador estará disponível para responder
- me a quaisquer dúvidas.
Iguatu,________de ________________2012
___________________________________
Assinatura do participante
44
APÊNDICE C - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE
FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU –
FECLI
Prezado (a) Sr. (a):
Eu, Maria Danielle Limeira da Silva, acadêmica do VIII semestre do Curso
de Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Ceará
(UECE), Faculdade de Educação Ciências e Letras de Iguatu (FECLI), sob
orientação da Prof.ª Dra. Marlete Moreira de Sousa Mendes, estou desenvolvendo
uma pesquisa cujo título é “O uso de oficinas como mediação na relação ensino-
aprendizagem em ciências na E.E.F Municipal Centro Educacional Padre Januário
Campos” que tem como objetivo geral: Constatar a melhoria no aprendizado de
Ciências após o desenvolvimento de uma oficina de reciclagem, como método
diferenciado, com os alunos do 7º ano na Escola de Ensino Fundamental Centro
Educacional Municipal Padre Januário Campos.
Por essa razão, o seu filho (a) está sendo convidado (a) a participar da
pesquisa. Sua participação consistirá em responder em conjunto com o seu filho (a)
a um questionário semiestruturado, com dez questões norteadoras. O tipo de
procedimento apresenta um risco mínimo que será reduzido mediante
esclarecimentos detalhados sobre o intuito e objetivos desta pesquisa. Os benefícios
esperados com o estudo são no sentido de contribuir para a disseminação de
conhecimentos a toda a comunidade acadêmica, principalmente aos gestores das
escolas, professores, visto que esses dados podem contribuir para o
desenvolvimento de estratégias que impacte na situação cognitiva desses alunos.
Todas as informações que o(a) Sr.(a) nos fornecer serão utilizadas
somente para esta pesquisa. Suas respostas e dados pessoais serão confidenciais e
seu nome não aparecerá nas entrevistas e nem quando os resultados forem
apresentados.
A sua participação em qualquer tipo de pesquisa é voluntária. Caso o(a)
Sr.(a) aceite participar, não receberá nenhuma compensação financeira, também
45
não sofrerá qualquer prejuízo se não aceitar ou se desistir após ter iniciado a
entrevista.
Se o (a) Sr. (a) estiver de acordo em participar deverá preencher e assinar
o Termo de Consentimento Pós-esclarecido que se segue, e receberá uma cópia
deste Termo.
TERMO DE CONSENTIMENTO PÓS-ESCLARECIDO
Pelo presente instrumento que atende às exigências legais, o (a) Sr. (a)
__________________________, portador(a) da cédula de identidade
__________________________, declara que, após leitura minuciosa do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido, teve oportunidade de fazer perguntas,
esclarecer dúvidas que foram devidamente explicadas pelo pesquisador, ciente dos
serviços e procedimentos aos quais será submetido e, não restando quaisquer
dúvidas a respeito do lido e explicado, firma seu CONSENTIMENTO LIVRE E
ESCLARECIDO em participar voluntariamente desta pesquisa.
E, por estar de acordo, assina o presente termo.
Iguatu - CE, _______ de ________________ de 2013.
__________________________________________
Assinatura do Participante
__________________________________________
Assinatura do Pesquisador
_______________________________________________
Prof.ª.Dra. Marlete Moreira de Sousa Mendes (orientadora)

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O uso de oficinas como mediação na relação ensino aprendizagem em ciências na e.e.f. centro educacional padre januário campos - maria danielle limei

  • 1. i UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU - FECLI CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS MARIA DANIELLE LIMEIRA DA SILVA O USO DE OFICINAS COMO MEDIAÇÃO NA RELAÇÃO ENSINO-APRENDIZAGEM EM CIÊNCIAS NA E.E.F CENTRO EDUCACIONAL PADRE JANUÁRIO CAMPOS IGUATU/CE 2014
  • 2. ii MARIA DANIELLE LIMEIRA DA SILVA O USO DE OFICINAS COMO MEDIAÇÃO NA RELAÇÃO ENSINO-APRENDIZAGEM EM CIÊNCIAS NA E.E.F CENTRO EDUCACIONAL PADRE JANUÁRIO CAMPOS Monografia submetida à Coordenação do Curso de Ciências Biológicas da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu, da Universidade Estadual do Ceará, como requisito parcial para aprovação na disciplina de Monografia. Orientação: Professor Dr. Fernando Roberto Ferreira da Silva IGUATU/CE 2014
  • 3. iii S586u Silva, Maria Danielle Limeira da. O Uso de Oficinas como Mediação na Relação Ensino- Aprendizagem em Ciências na E.E.F. Centro Educacional Padre Januário Campos / Maria Danielle Limeira da Silva. [Orientada por] Fernando Roberto Ferreira da Silva. – Iguatu, 2014. 47 p. Monografia (Graduação) – Universidade Estadual do Ceará, Coordenação do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas, Iguatu, 2014. 1.Aprendizagem 2. Conhecimento 3 Ensino I. Silva, Fernando Roberto Ferreira da (Orient.) II. Universidade Estadual do Ceará – UECE – Graduação (Licenciatura) em Ciências Biológicas III. Título CDD: 507
  • 4. iv
  • 5. v “Ensinar não é apenas transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou para a sua construção”. Paulo Freire
  • 6. vi AGRADECIMENTOS Por tudo conquistado até este momento, por todas as dificuldades, lutas e vitórias, agradeço especialmente a Deus, por ter me dado forças e mostrado que eu sou capaz de conquistar coisas que antes pareciam impossíveis pra mim. Nele confiei, Nele esperei e Nele conquistei. À minha mãe, por sua capacidade de acreditar em mim mesmo nos momentos mais extremos. Mãe, seu cuidado e dedicação me deram, em alguns momentos, a esperança para seguir. À John, pessoa com quem amo partilhar a vida. Ao seu lado sinto cada vez mais que posso realizar coisas fantásticas. Obrigado pela paciência e por sua capacidade de me trazer paz em meio a tanta correria. Aos meus amigos, pelas alegrias, tristezas e dores compartilhadas, especialmente minha amiga desde sempre, Nathália Matias, que esteve e está comigo nas horas mais difíceis. Ao coordenador do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) Ricardo Rodrigues e às supervisoras do mesmo projeto, Clarice Cartaxo e Lucicleide Carlos, por me proporcionar experiências magnificas e fundamentais para minha futura vida docente. À meu orientador, Prof. Dr. Fernando Roberto Ferreira da Silva, pela sua paciência e ensinamentos. Enfim... A todos aqueles que de alguma forma estiveram e estão próximos de mim, fazendo esta vida valer cada vez mais a pena.
  • 7. vii RESUMO A educação engloba os processos de ensinar e aprender. A prática educativa formal, que ocorre nos espaços escolarizados, dá-se de forma intencional e com objetivos determinados, passos, ações, procedimentos, artifícios, voltados para uma melhor forma de aprender o conteúdo estudado. Denomina-se aprendizado o processo de aquisição de conhecimento, habilidades, através do estudo ou da experiência. Os métodos de ensino precisam ser claros e diretamente ligados ao processo de aprendizagem, que é a maneira como as pessoas aprendem, mas a educação não é estática, ela sofre modificações ao longo dos tempos, com isso vem a necessidade da utilização de métodos de ensino mais adequados a cada situação, para se promover as relações que permeiam o conhecimento. Esse trabalho se propôs a desenvolver uma oficina de reciclagem a fim de utilizar uma metodologia diferenciada com os alunos na disciplina de Ciências no conteúdo que explora as questões ambientais. Tendo isso em vista, essa pesquisa objetiva verificar se houve melhoria no aprendizado dos alunos na disciplina de Ciências, especificamente nos conteúdos da Educação ambiental, após a realização de uma palestra e aplicação de uma oficina, utilizada como método diferenciado de ensino, na E.E.F. Municipal Padre Januário Campos. Constatou-se que a utilização da oficina de reciclagem como método diferenciado nas aulas de Ciências, especificamente nos conteúdos que abordam o meio ambiente, é um método viável e eficaz para se conseguir que os alunos compreendam que suas próprias atitudes afetam diretamente no meio em que vivemos. Observou-se que após a realização da oficina, as opiniões mudaram e que o aprendizado, de certa forma, aconteceu, tendo em vista que as respostas do questionário foram satisfatórias. Palavras chaves: Aprendizagem. Conhecimento. Ensino.
  • 8. viii RESUMEN La educación abarca los procesos de enseñanza y aprendizaje. La práctica de educación formal que se da en espacios escolaridad, se produce intencionalmente y con ciertas metas, medidas, acciones, procedimientos, dispositivos, dirigidos a una mejor manera de aprender el contenido estudiado. Llamado a aprender el proceso de adquisición de conocimientos, habilidades a través del estudio o la experiencia. Los métodos de enseñanza deben ser claros y directamente relacionada con el proceso de aprendizaje, que es la forma de aprender, pero la educación no es estática, se somete a cambios en el tiempo, con esto viene la necesidad de la utilización de métodos de enseñanza más adecuada para cada situación, para promover las relaciones que permean el conocimiento. En este estudio se propone el desarrollo de un taller de reciclaje con el fin de utilizar una metodología distinta con los alumnos en la disciplina de las Ciencias en el contenido, que explora los temas ambientales. Teniendo esto en cuenta, esta investigación tiene como objetivo determinar si hubo una mejoría en el aprendizaje del estudiante en la disciplina de la ciencia, específicamente en el contenido de la educación ambiental, tras llevar a cabo una conferencia y un taller de aplicación, que se utiliza como método de enseñanza diferenciada, el EEF Campos Municipal Padre Gennaro. Se encontró que el uso de taller de reciclaje como método diferencial en las clases de ciencias, en particular el contenido que aborda el medio ambiente, es un método viable y eficaz para que los estudiantes entiendan que sus propias actitudes afectan directamente al entorno en el que vivir. Se observó que después del taller, las opiniones han cambiado y que el aprendizaje de una manera, que sucedió, teniendo en cuenta que las respuestas al cuestionario eran satisfactorios. Palabras clave: Aprendizaje. Conocimiento. Educación.
  • 9. ix SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................10 2 OBJETIVOS...........................................................................................................13 2.1 OBJETIVO GERAL..........................................................................................13 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................13 3 REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................................14 3.1 MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO............................................................14 3.2 A APRENDIZAGEM.........................................................................................15 3.3 DEFICIÊNCIAS NO APRENDIZADO DE CIÊNCIAS.......................................16 3.4 OFICINAS DE ENSINO COMO MÉTODO DIFERENCIADO .........................16 3.5 EDUCAÇÃO AMBIENTAL ..............................................................................16 4 METODOLOGIA ....................................................................................................19 4.1 TIPO DE PESQUISA .......................................................................................19 4.2 LOCAL DE ESTUDO .......................................................................................19 4.3 SUJEITOS ......................................................................................................20 4.4 PROCEDIMENTOS ........................................................................................20 4.5 RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS ...................................................21 4.6 ANÁLISE DE DADOS......................................................................................21 4.7 ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DA PESQUISA ............................................21 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ..........................................................................23 6 CONCLUSÃO .......................................................................................................34 REFERÊNCIAS.........................................................................................................35 APÊNDICES .............................................................................................................37
  • 10. 10 1 INTRODUÇÃO Método de ensino é o modo de como o professor organiza as atividades de ensino para atingir os objetivos de ensino/aprendizagem, compreendendo as estratégias, ações e metodologias adotadas que estão conectados a reflexão, compreensão da realidade. De forma geral, pode-se dizer que os métodos de ensino são todas as ações pelas quais o professor organiza as atividades que serão desenvolvidas em sala de aula com os alunos, a fim de atingir os objetivos reais do trabalho docente em relação a um conteúdo. Já as técnicas de ensino podem ser definidas como mecanismos utilizados pelo professor para atingir um objetivo de acordo com o método adotado. Dentre as diversas técnicas estão: as centradas no professor, que envolvem técnicas que colocam o professor no centro da atividade educacional, e tem-se como exemplo a aula expositiva, e as centrada no aluno, que abrangem recursos que possibilitam maior atenção e curiosidade dos alunos, como por exemplo, práticas, aulas de campo e utilização de recursos audiovisuais. A palavra aprender, que deriva do latim aprehendere, significa agarrar, pegar, apoderar-se de algo, visto isso podemos imaginar a aprendizagem como um artifício no qual a pessoa se apropria ou torna seus, conhecimentos, atitudes, valores, crenças ou informações. Sendo um fenômeno que parte da pedagogia, a aprendizagem consiste na modificação do comportamento do indivíduo em função de determinada experiência. Sendo assim, a condução desse processo precisa ser clara e estar ligada às vivências do aluno, dessa forma terá mais facilidade em fixar com consistência o que está sendo proposto. Possivelmente, se o aluno não compreende, ele se aborrece e se distrai podendo causar um clima de “bagunça” na sala de aula, pois a partir do instante que o estudante não consegue ver uma relação entre os conteúdos estudados e suas experiências do cotidiano, não sentirá necessidade de estudar o que será visto. Ter noção da existência de diferentes explicações sobre os fenômenos da natureza e do mundo é outro fator tão importante quanto aprender conceitos científicos, porque embora o conhecimento científico seja importante, não é o suficiente no processo de ensino- aprendizagem, pois também é essencial relacionar a seu cotidiano, para que a aprendizagem seja significativa. Portanto, é fundamental
  • 11. 11 que o professor tenha clareza que o ensino de ciências não se resume a apresentação de definições científicas que muitas vezes estão fora do alcance da compreensão dos alunos. As crianças são, de uma forma geral, sempre muito curiosas, acontece que essas mesmas crianças não tem demonstrado o mesmo interesse porquês dentro da sala de aula e apresentam dificuldades para assimilar os conteúdos relacionados às Ciências e as dificuldades não são somente conceituais, mas também no uso de táticas de raciocínio como analisar informações, solucionar problemas, que são essenciais no âmbito científico (HUBNER, 2013). A autora ainda afirma que, o ensino de Ciências na escola deve tornar possível que os alunos construam conhecimentos que só seria possível no ambiente escolar e com o auxílio do professor. A palavra oficina, se levarmos ao pé da letra, pode ser definida como um local onde se realiza atividades manuais ou artesanais, tal como a que desenvolve um eletricista ou um mecânico, ou seja, um lugar de trabalhos técnicos. Figurativamente refere ao lugar onde se verificam grandes transformações. Uma oficina pedagógica trata-se de um ambiente destinado ao desenvolvimento de aptidões e habilidade laborativas orientadas por professores capacitados onde se encontra material e equipamento para o ensino/aprendizagem. Diferente do desenvolvimento das formações técnicas ou instrumentais, a realização de oficinas significa atuar harmoniosamente com o aluno, no qual nesse processo desmistifica-se a ideia de que o professor é o “dono da verdade” e o professor também se torna um aprendiz juntamente com o aluno. Fazer oficinas significa ousar e ir em busca do conhecimento, respeitando os processos intelectuais dos indivíduos buscando aproveitar cada participação com atenção e depois realizar uma intervenção adequada no momento apropriado (VIEIRA; VOLQUIND, 2002). Todas as experiências em oficinas envolvem aprender e a participar de forma ativa, com isso os autores ainda afirmam que, “ninguém aprende pelo outro, mas também não é possível aprender sem os outros”. O autor fala ainda, do dever de ensinar que, hoje, recai na busca de condições que permitam ao aluno construir de forma progressiva os conhecimentos. Como o aluno é o indivíduo organizador de seu aprendizado, cabe ao professor a tarefa de orientá-lo a percorrer caminhos que rompam as barreiras epistemológicas, construindo novos conhecimentos.
  • 12. 12 Segundo o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) de 1998 a reciclagem pode ser definida como o processo de reaproveitamento dos resíduos sólidos, em que os seus componentes são separados, transformados e recuperados, envolvendo economia de matérias-primas e energia, combate ao desperdício, redução da poluição ambiental e valorização dos resíduos, com mudança de concepção em relação aos mesmos (PNUD, 1998). As oficinas de produção de materiais, especificamente, as “oficinas de reciclagem de materiais”, que será uma das ações aplicadas no presente trabalho, apresentam inúmeros benefícios relacionados à aprendizagem. Essa perspectiva baseia-se no sentido de que, se a aula ministrada pelo professor for interessante, inovadora e motivadora pode influenciar na participação ativa dos alunos. Conceitos de Educação Ambiental, geralmente também são recursos adotados na aplicação desse tipo de oficina, sendo primordial a compreensão teórica, para posteriormente iniciar a aplicação do conhecimento obtido na produção dos materiais. Pode-se dizer que o papel da escola dentro da Educação Ambiental é de sensibilizar o aluno a buscar conhecimentos que ocasionem uma convivência harmoniosa com o meio ambiente e os seres que fazem parte dele, incentivando-o a manter uma postura crítica em relação ao uso irracional dos recursos naturais, tendo consciência de que esses recursos são esgotáveis, considerando a diminuição do desperdício e a reciclagem como processos fundamentais (EFFTING, 2007). A perspectiva desse trabalho é baseada no sentido de que se a aula ministrada pelo professor for interessante, inovadora e motivadora, influencia de forma direta na participação e aprendizagem ativa dos alunos, portanto, o desenvolvimento desse trabalho se faz relevante, porque além de propor aos professores um método diferenciado, viável e de baixo custo para se trabalhar em sala de aula, proporciona aos alunos uma experiência prática capaz de fazer com que o conteúdo ensinado seja provido de significados e que possam ser mobilizados em situações reais.
  • 13. 13 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Detectar se há melhorias no aprendizado de Ciências após o desenvolvimento de uma oficina de reciclagem, como método diferenciado, com os alunos do 7º ano na Escola de Ensino Fundamental Centro Educacional Municipal Padre Januário Campos. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS  Verificar a qualidade do ensino e a relação ensino- aprendizagem, no âmbito da educação ambiental, após a aplicação de uma oficina de reciclagem;  Averiguar a eficácia e a viabilidade de uma oficina de reciclagem no ensino de Ciências no campo da Educação ambiental;  Estimular os alunos a adotarem posturas e hábitos de proteção ao meio ambiente.
  • 14. 14 3 REFERNCIAL TEÓRICO 3.1 MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO O conceito mais simples de “método” é o de caminho para atingir um objetivo (LIBÂNEO, 1994). Defendendo esse conceito, este autor afirma que o processo de ensino se caracteriza pela combinação de atividades do professor e dos alunos, sendo que a direção eficaz desse processo depende do trabalho sistematizado do professor no desenvolvimento das aulas. Ainda na opinião de Libâneo, o professor ao dirigir e estimular o processo de ensino em função da aprendizagem dos alunos utiliza intencionalmente um conjunto de ações, passos, condições externas e procedimentos, que chamamos de métodos de ensino, que podemos citar o método de exposição explicando a matéria, o método de elaboração conjunta estabelecendo uma conversação ou discussão com a classe. Esses métodos e técnicas de ensino, inseridos numa tendência pedagógica, dão condição para que a interação ensino e aprendizagem resultem na assimilação consciente dos conhecimentos e no desenvolvimento das capacidades de percepção, classificação, reconhecimento e operativas do aluno (LIBÂNEO, 1994). Santomauro (2009) menciona que, os métodos mais comuns no ensino de Ciências nos últimos 50 anos adotaram estratégias diferentes, pode- se citar os três principais:  O método tradicional: que predominou por muito tempo até meados da década de 50, que apesar de não ser a metodologia mais utilizada e/ou apropriada, ainda é adotada. O objetivo desse método consiste em aprender conceitos sobre certo tema e baseia-se em aulas expositivas, com o auxilio do livro didático apenas, incentivando o processo da “decoreba”;  O método tecnicista: surgido na mesma época do método citado anteriormente, sendo que diverge das ideias do mesmo. Tem como base, reproduzir os métodos científicos seguindo passos preestabelecidos para obter o resultado já determinado.  O método investigativo: criado um pouco depois, por volta de 1970, combinou algumas características dos métodos citados acima e pôs o aluno no centro do aprendizado. Objetivando a resolução de problemas através de hipóteses,
  • 15. 15 observação e investigação, o aluno utiliza seus conhecimentos e busca novos, para resolvê-los. Desse modo o que se nota é que esses métodos foram evoluindo à medida que foi percebido que não faziam mais tanto “efeito”, ou seja, o processo da decoreba não levava os alunos a uma aprendizagem efetiva, entretanto Gil (1997) sustenta que, a recomendação da utilização de uma linguagem mais atual não propõe que as aulas se transformem em espetáculos, mas que se faz necessário que o professor reconheça a concorrência que as escolas sofrem dos meios de comunicação que objetivam a audiência de um público, nesse sentido, esses recursos se tornam bem úteis quando bem elaborados e apresentados em momento oportunos, tendo uma capacidade superior de despertar a atenção do aluno, em relação à exposição oral. 3.2 A APRENDIZAGEM A palavra aprender está relacionado à mudança, ao acrescentamento das vivências do individuo e como cada ser humano é particular na sua formação, mas mesmo assim precisa de outros para aprender (NUNES; SILVEIRA, 2008). Libâneo (1994) cita que a condução do processo de ensino precisa ser clara e segura do processo de aprendizagem: que consiste em como as pessoas aprendem, quais as condições externas e internas que o influenciam. O autor Karling (1991 apud FERREIRA, 2007) define que a aprendizagem significativa é aquela que significa alguma coisa para o aluno, que é útil para a vida e vem ao encontro de suas curiosidades, é aquela aprendizagem que é compreensível para ele sendo capaz de provocar alguma reação nele. Se o aluno não consegue realizar essa conexão, ele parte para o que Nunes e Silveira (2008) chamam de aprendizagem memorística, chamada também de mecânica ou automática, trata-se da chegada de informações ao aluno sem que haja nenhuma associação com os conceitos preexistentes em sua estrutura cognitiva. Com isso, fica evidente que também é papel do ensino estabelecer relações entre os conteúdos vistos e os conhecimentos prévios obtidos no cotidiano, sendo responsável pela amplitude da construção dos conhecimentos do aluno.
  • 16. 16 3.3 DEFICIÊNCIAS NO APRENDIZADO DE CIÊNCIAS No estágio atual do ensino brasileiro, a formação biológica deve contribuir para que cada indivíduo seja capaz de compreender os processos e conceitos biológicos e a importância da ciência e da tecnologia na vida moderna, utilizando o que aprendeu ao tomar decisões de interesse individual e coletivo, tendo em vista a responsabilidade e respeito do papel do homem na biosfera (KRASILCHIK, 2008). Na opinião do mesmo autor, o aluno pode ter diferentes tipos de relação com o estudo. A maioria dos estudantes preocupa-se com as notas que vai tirar, com a obrigatoriedade de serem aprovados nas avaliações, agradar o professor e coisas do tipo, memorizam fatos, conceitos e definições, muitas vezes sem coesão alguma para simplesmente atingir a média das exigências escolares. Tendo em vista o exposto, é necessário que os alunos tenham contato com outros métodos de exposição em sala de aula, métodos esses que precisam ser diferenciados, tornando as aulas mais interessantes e consequentemente mais proveitosas. Como exemplo desses métodos, temos: as aulas de campo, oficinas de construção de materiais, práticas em laboratório, exposição de vídeos, dentre outros. Reforçando a afirmação, Cavalcante, Silva (2008) assegura que, no ensino de Ciências a experimentação é componente indispensável no processo de ensino-aprendizagem, através da prática e da teoria o aluno é capaz de desenvolver uma relação entre os conhecimentos prévios e as novas ideias. A realização de atividades experimentais, que envolvem os alunos nos conteúdos estudados, atua também como fator motivacional por meio da compreensão de fenômenos que podem ocorrer no seu cotidiano. No ensino experimental no chamado modelo tecnicista, a prática seguia roteiros, passos já estabelecidos para assim chegar aos resultados esperados, divergiu do modelo tradicional, mas continuou a valorizar as definições prontas e acabadas. Contudo, os estudos relacionados à aprendizagem de alunos mostraram que o discente sente a necessidade fazer seu próprio trajeto, relacionando as ideias que já tinha sobre o conteúdo, contrariando a abordagem tecnicista o principal passou a ser sustentado pela ideia de que as questões deveriam fazer sentido para o aluno, para que então a curiosidade e interesse pelo conhecimento fossem despertados. Essa perspectiva investigativa ganhou corpo e hoje é considerada a mais adequada para o ensino da disciplina (SANTOMAURO, 2009).
  • 17. 17 3.4 OFICINAS DE ENSINO COMO MÉTODO DIFERENCIADO Na educação o construtivismo é uma teoria a respeito do aprendizado cuja ideia, segundo Becker (2009), firma que, nada a rigor está pronto, acabado, especificamente, o conhecimento não é dado como algo finalizado. Ela é caracterizada pela interação entre o individuo, o meio físico e social, se constitui pela força de sua ação, atitude, e não por qualquer dotação prévia, isto é, ele responde aos estímulos externos agindo sobre eles para construir e organizar o seu próprio conhecimento, de forma cada vez mais elaborada. Em resumo, o construtivismo é uma ideia melhor, uma teoria, um modo de ser do conhecimento ou um movimento do pensamento que emerge do avanço das Ciências e da filosofia dos últimos séculos. A palavra oficina vem do latim, officina, e traz a ideia de reaproximar experiência e pensamento, esforço e interesse, jogo e trabalho. É um jeito de aprender e ensinar baseado no principio do aprender fazendo, valorizando os saberes das crianças e dos adolescentes. As práticas de oficina, assim como práticas demonstrativas, expositivas, experimentais, podem ser classificadas como aulas alternativas, segundo Rezende et al. (2011), que também assegura que, no ensino de Ciências, o professor não deve se limitar às aulas expositivas ou se prender ao livro didático como única fonte de pesquisa, sem perceber o ambiente como que se encontra disponível para ser observado e explorado. O autor ainda comenta que, o PCN de Ciências assegura que é importante que nas aulas práticas os alunos possam refletir desenvolver e construir ideias, juntamente com os conhecimentos, procedimentos e ações. As oficinas de reciclagem podem gerar integração entre os grupos, técnicas artísticas a partir da criação de outros materiais, além de fazer com que os alunos compreendam que o ato de reciclar possibilita melhorias das condições do meio ambiente quanto ao uso indiscriminado dos recursos naturais e a produção desenfreada do lixo urbano, permitindo ao aluno uma visão mais ampla do papel do homem no meio ambiente. É essencial, que o ambiente escolar proporcione uma aprendizagem muito mais que dinâmica e diversificada e promova o desenvolvimento cognitivo e emocional do aluno (REZENDE et al., 2011). Essas oficinas de reciclagem podem ser vista como “agregado de informações”, por disponibilizarem estoques de
  • 18. 18 informação visando a assimilação da informação que gere conhecimento e modifique o indivíduo, seu grupo e a própria sociedade (BARRETO, 1997). Conceitos de Educação Ambiental como coleta seletiva, meio ambiente, resíduos sólidos, reciclagem, geralmente também são recursos adotados na aplicação desse tipo de oficina, sendo primordial a compreensão teórica, para posteriormente iniciar a aplicação do conhecimento obtido na produção dos materiais. Pode-se dizer que o papel da escola dentro da Educação Ambiental é de sensibilizar o aluno a buscar conhecimentos que ocasionem uma convivência harmoniosa com o meio ambiente e os seres que fazem parte dele, incentivando-o a manter uma postura crítica em relação ao uso inconsciente dos recursos naturais, tendo consciência de que esses recursos são esgotáveis, considerando a diminuição do desperdício e a reciclagem como processos fundamentais (EFFTING, 2007). 3.5 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL Existem várias definições para Educação ambiental, uma das mais citadas diz que a educação ambiental é um processo que visa: (...) formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os problemas que lhe dizem respeito, uma população que tenha os conhecimentos, as competências, o estado de espírito, as motivações e o sentido de participação e engajamento que lhe permita trabalhar individualmente e coletivamente para resolver os problemas atuais e impedir que se repitam (...) (SEARA FILHO, 1987). Acredita-se que a melhor forma de se obter êxito em alguma tentativa de preservar o nosso meio, os recursos e tudo o que a natureza tem a nos oferecer e de recuperar o que for possível, é através do ambiente escolar que por se tratar de um espaço formador, tem a capacidade de sensibilização para uma convivência harmoniosa com o meio ambiente. Um dos objetivos da EA, de acordo com (PNEA) Política Nacional de Educação Ambiental é: “(...) o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo- se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania (...)” (BRASIL, 1999) A partir dessa ideia, a escola enquadra-se como um espaço capaz de cumprir a tais objetivos propostos pela PNEA.
  • 19. 19 4 METODOLOGIA 4.1 TIPO DE PESQUISA Trata-se de uma pesquisa do tipo qualiquantitativa e descritiva. A pesquisa qualitativa preocupa-se com aspectos que não podem ser quantificados centrando-se na compreensão e explicação da dinâmica das relações sociais, enquanto que os resultados da pesquisa quantitativa podem ser quantificados, e como as amostras são geralmente grandes e consideradas representativas da população, os resultados são tomados como se constituíssem um retrato real de toda a população alvo da pesquisa. Entretanto, esses dois tipos de pesquisas podem estar presentes na mesma investigação, que segundo Costa (2002 apud LIMA) hoje em dia, há uma forte tendência no sentido de integrar aspectos qualitativos e quantitativos na mesma pesquisa, pode-se falar em pesquisa qualiquantitativa e quantiqualitativa, conforme haja predominância de informações qualitativas ou quantitativas respectivamente. 4.2 LOCAL DE ESTUDO A pesquisa foi realizada na Escola de Ensino Fundamental Centro Educacional Municipal Padre Januário Campos, que está localizada na Rua Mônica Teixeira Peixoto s/n, no bairro Nossa Senhora das Graças, na cidade de Iguatu/CE, localidade situada na região Centro-Sul do estado do Ceará, com 96.523 habitantes (IBGE- Censo 2010). Esta instituição de ensino atende um total 892 alunos, informação obtida de um mural que contém todos os dados atualizados da quantidade de discentes, presente na secretaria da escola e que é regulamente atualizado, sendo um público de crianças, adolescentes, jovens e adultos de baixa renda de vários bairros das proximidades, funcionando nos turnos tarde, manhã e noite. É uma instituição que funciona que trabalha com turmas de Ensino Fundamental I e II e EJA (Educação de jovens e adultos), onde essa modalidade de ensino (EJA) funciona apenas no período noturno.
  • 20. 20 4.3 SUJEITOS Os sujeitos dessa pesquisa foram todos os alunos do 7º ano A do turno matutino da Escola de Ensino Fundamental Centro Educacional Municipal Padre Januário Campos, que totalizam 26 estudantes com idades entre 12 a 14 anos. 4.4 PROCEDIMENTOS Num primeiro momento aplicou-se um questionário semiestruturado antes da realização da oficina, a fim de fazer um comparativo após o desenvolvimento da ação. Em outro momento, foi ministrada uma palestra com duração de trinta minutos sobre a Educação Ambiental para todos os alunos do 7º ano A do turno matutino, para uma melhor socialização da temática abordada. Nesse momento, foram explanados conceitos de educação ambiental, de coleta seletiva, a importância da preservação do meio ambiente, as agressões que o homem provoca a natureza e as consequências desses atos, por que é importante reciclar e/ou reutilizar, entre outros itens relacionados. Na semana seguinte foi realizada a oficina de reciclagem com os alunos. Inicialmente foi mostrada aos discentes uma apresentação de slides com duração de trinta minutos ilustrando, de uma forma bem dinâmica, os conceitos dos R’s (reduzir, reutilizar e reciclar), os tipos de materiais que podem ser reciclados e/ou reutilizados, o tempo que esses resíduos sólidos demoram para se decompor, os danos que causam ao meio ambiente, além de explanar também a importância da reciclagem e da coleta seletiva, sendo que durante a apresentação em Power Point, alunos serão indagados sobre seus conhecimento prévios relacionados ao assunto em questão. Ainda em apresentação áudio visual foi mostrado um vídeo abordando a temática. Após essa introdução sobre a temática trabalhada, foi pedido que os alunos que se dividissem em grupos, a fim de facilitar a execução da prática e os materiais então foram distribuídos aos estudantes sendo orientados corretamente para dar início ao trabalho. Ao longo da oficina, imagens de vários objetos já prontos, feitos a partir de materiais recicláveis, ficaram explanadas em slides, porém ficou a critério do aluno e da sua imaginação a produção de seu(s) objeto(s). Ao final
  • 21. 21 da atividade, foi solicitado aos alunos que fizessem uma avaliação verbal da prática realizada e os materiais poderiam ficar de posse dos alunos se assim desejassem. Num último momento, foi aplicado um questionário, a fim de verificar se a realização da oficina de reciclagem ajudou na fixação dos conhecimentos trabalhados durante a ação, assim pode-se fazer um comparativo com o questionário aplicado anteriormente. 4.5 RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS Material didático: Papéis variados, tesouras sem ponta, barbante, cola branca, tinta guache, fita adesiva, gliter, etc. Materiais recicláveis diversos: garrafas pet, latinha, papel. Aparelhos áudio visuais: data show, computador portátil e caixa de som. 4.6 ANÁLISE DE DADOS Os dados foram analisados por meio do Microsoft Excel 10 que permite a utilização de ferramentas de cálculos e construção de gráficos. Os resultados serão apresentados através de gráficos. 4.7 ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DA PESQUISA A pesquisa obedece a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde sobre Pesquisa Envolvendo Seres Humanos. No que diz respeito à autonomia, os sujeitos foram esclarecidos quanto à natureza e os objetivos do estudo quando forem convidados a participar da pesquisa; e após terem aceitado participar, será oficializado o Consentimento Livre e Esclarecido (APÊNDICE C). Com relação ao princípio de beneficência, os alunos puderam levar o termo de livre esclarecido para casa e para preencher com os pais, garantindo o conforto e liberdade.
  • 22. 22 Quanto ao princípio de justiça, a escolha desses sujeitos como objeto de estudo vai ao encontro de gerar discussões e decisões que apontem práticas e atividades que contribuam para a melhoria da qualidade de vida desses alunos. Após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido iniciou-se o andamento da coleta de dados. Ao término da pesquisa a mesma poderá ser foi encaminhada à instituição de realização desta, a fim de contribuir com o conhecimento científico dos profissionais de educação.
  • 23. 23 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO Nos últimos 50 anos, o número de pessoas, principalmente os ambientalistas, preocupados com as questões ambientais tem crescido visivelmente no mundo inteiro. A mídia, as escolas e diversos meios de comunicação têm informado sobre os prejuízos de ações antrópicas degradadoras do meio ambiente. Nesse contexto estão inseridos os alunos entrevistados na escola “Centro Educacional Municipal Padre Januário Campos”, os quais foram unânimes em apontar os conteúdos na disciplina de ciências como importantes para preservar o meio ambiente, tanto antes das informações obtidas na oficina, quanto depois, como informa a figura 1. Levando-se em conta que os veículos de comunicação estão a todo tempo abordando a temática através de propagandas de produtos e os alunos tem um contato direto através da televisão ou da internet, é que supõe-se que já tenham uma opinião formada fora do ambiente escolar em relação à importância da preservação do meio. FIGURA 1 - Indicação da disciplina de Ciências como formadora da opinião nas questões ambientais A segunda pergunta investiga quais as atividades, na opinião dos alunos, que poderiam contribuir para seu aprendizado. Os dados revelam que os alunos sentem realmente a necessidade de atividades diversificadas, além da aula tradicional com quadro e pincel. Nesse item do questionário antes das ações de palestra e oficina de reciclagem, no qual os discentes poderiam marcar mais de uma opção, uma quantidade significativa de 20 alunos disse que aulas de laboratório poderiam contribuir na melhoria do seu aprendizado, enquanto 15 consideravam os diversos tipos de oficina como um meio facilitador na aprendizagem, por se tratar de um método mais dinâmico, sendo que depois da ação subiu para um numero de 25 26 0 Sim Não ANTES 26 0 Sim Não DEPOIS
  • 24. 24 alunos que tinham essa visão, tendo em vista que muito deles talvez nunca tenham vivenciado uma experiência do tipo. Rangel (2007) deixa claro em sua literatura que esses métodos que podem ser realizadas em sala de aula precisam seguir pelo menos dois princípios didáticos: o da proximidade e o da direção. O princípio da proximidade o ensino aprendizagem deve partir do conhecimento mais próximo do aluno, no princípio de direção à atividade deve ser planejada, estruturada, mantendo a clareza dos objetivos que se pretende alcançar. Apresentamos o resumo dos resultados aqui comentados na figura a seguir: FIGURA 2 - Indicação de atividades que podem contribuir para a aprendizagem segundo os alunos, antes e após as ações Na questão seguinte, mostrada na Figura 03, foi perguntado aos participantes se uma aula diferenciada, como por exemplo, uma oficina de reciclagem, deixaria a aulas de Ciências mais interessantes e proveitosas. Como resultado foi obtido algo quase que já esperado, já que no momento em que o projeto foi apresentado aos alunos eles enfatizavam o tempo todos os tipos de atividades que gostaram de realizar e se mostraram bastante motivados e interessados pelas ações propostas por essa pesquisa. Uma maioria esmagadora (24 alunos) considerou que sim, que aulas diferenciadas, que trabalhem a parte cognitiva são mais interessantes e motivadoras, as respostas obtidas no questionário posterior mostrou que além de 100% dos alunos gostarem de aulas mais dinâmicas sempre que possível, os discentes se mostraram mais desenvoltos e deixaram suas opiniões expostas num canto da folha do questionário, sendo que se tratava de uma questão objetiva, evidenciando que depois da realização da atividade em sala de aula os alunos puderam despertar uma visão mais ampla dessa e de 20 15 21 25 0 ANTES 20 25 14 16 3 DEPOIS
  • 25. 25 outras atividades. Uma das alunas descreveu sua opinião subjetiva da seguinte forma: “Quando as aulas são apenas com o livro didático a gente se sente na obrigação de decorar o conteúdo, mas quando nós participamos da aula de Ciências acredito que aprendemos mais.” Segundo Santana (2008), as atividades lúdicas acionam o pensamento e a memória, geram oportunidades para a expansão das emoções, bem como sensações de prazer e criatividade, com isso, as atividades lúdicas facilitariam a aprendizagem, pois os mecanismos para os processos de descobertas são intensificados. Discutindo a temática por outro ângulo, a maioria dos professores de Ciências, tanto no ensino fundamental como no ensino médio, acreditam que introdução de aulas práticas inseridas no currículo escolar melhoraria significativamente o nível do ensino de ciências, contribuindo dessa forma para a uma aprendizagem efetiva. Inúmeras escolas são equipadas com equipamentos e laboratório de Ciências, porém, outros fatores envolvem a causa pelo qual essas aulas não são realizadas, como por exemplo, a falta de tempo do professor para planejar essas atividades, a falta de materiais que nem sempre estão disponíveis. Alguns professores ainda se arriscam e desenvolvem atividades agregadas aos conteúdos, mas esse trabalho não se torna intensivo e acaba por ser realizado uma vez ou outra (BORGES, 2002). A Ciência se apresenta como um sistema de natureza teórica, contudo, é preciso criar oportunidades para que o ensino experimental e o ensino teórico se efetuem em concordância, permitindo ao estudante integrar conhecimento prático e conhecimento teórico.
  • 26. 26 FIGURA 3 – Distribuição de opiniões a respeito das aulas de Ciências diferenciadas Quanto ao conceito de reciclagem anterior à aplicação das atividades em sala, conforme mostra a FIGURA 04 do total de alunos 18 reconhecem o conceito de reutilização e reciclagem por se tratar de uma temática muito abordada nas mídias e pelo fato da maioria das pessoas terem mais acesso à informação. Contudo, 8 entrevistados ainda não sabiam a definição correta. No questionário pós, 100% optaram pela opção correta. Partindo do fato de que antes das ações desenvolvidas com os alunos a professora regente em sala de aula já havia trabalhado a questão da preservação ambiental em um módulo que está presente no livro didático, fica claro que apenas as aulas expositivas nem sempre são o suficiente para que haja uma aprendizagem significativa. Depois da realização da oficina os discentes puderam compreender o conceito de reciclagem, ou seja, a teoria seguida da prática surtiu um efeito positivo mesmo que seja em relação a um conceito simples. Alencar (2005) define reciclagem como resultado de uma serie de atividades e processos pelos quais os materiais que se tornariam lixo, sejam reutilizados para a confecção de um novo produto, podendo ser entendida também como um processo de separação e modificação do lixo para a sua reutilização. Mesmo sendo um tema bastante abordado e discutido nas mídias, jornais e revistas, a temática meio ambiente ainda precisa ser trabalhada de forma efetiva no meio escolar. As respostas no questionário deixam claro que, mesmo em menor quantidade, ainda existem alunos que desconhecem um simples conceito, deixando evidente a necessidade de se trabalhar de forma efetiva e dinamizada a educação ambiental. As políticas de Educação Ambiental da legislação reforçam a abordagem interdisciplinar, trazendo a temática como um tema transversal, assim como recomendam os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de 1997. Na 24 2 Sim, gosto quando as aulas são diferentes Não, prefiro as aulas comuns ANTES 26 0 Sim, gosto quando as aulas são diferentes Não, prefiro as aulas comuns DEPOIS
  • 27. 27 Constituição Federal de 1988, já estava presente que se fazia necessária uma abordagem interdisciplinar da EA em todos os níveis de escolaridade. Na Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Politica Nacional de Educação Ambiental, em seu art. 10 cita que: “A Educação Ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidade do ensino formal. § 1º A educação Ambiental não deve ser implantada como disciplina especifica no currículo de ensino. §2º Nos cursos de pós-graduação, extensão e nas áreas voltadas ao aspecto metodológico da Educação ambiental, quando se fizer necessário, é facultada a criação de disciplina especifica [...]”. FIGURA 4 – Indicação do conceito de reciclagem Esse era um tipo de questionamento subjetivo, já que não possuía alternativas a marcar. e dentre as respostas sobre o conhecimento prévio dos tipos de reciclagem do conhecimento dos alunos obteve-se no questionário anterior que uma parcela de 2 dos alunos desconhece qualquer tipo, 20 citaram conceitos errados, enquanto apenas 4 alunos apresentaram conceitos satisfatórios. Visto que, antes da realização das ações alguns discentes não sabiam nenhum exemplo de tipos de reciclagem e outros possuíam uma visão errônea sobre a questão abordada, e posteriormente, como mostra a figura seguinte, a quantidade de alunos que não souberam responder ao questionamento foi igual a 3, nenhum aluno respondeu erroneamente e os outros 23 entrevistados conseguiram citar vários exemplos depois de participar das ações desenvolvidas em sala. Macedo et. al (2005) supõe em sua obra que mesmo os processos de desenvolvimento do aluno e da aprendizagem estejam estreitamente ligados, é importante separa-los, ou seja, 18 7 1 0 ANTES 26 0 0 0 DEPOIS
  • 28. 28 não basta explicar um conceito que esteja desvinculado das possibilidades de assimilação dos alunos. FIGURA 5 - Conhecimento a cerca dos tipos de reciclagem mais comuns Quanto ao conhecimento prévio dos alunos em relação a conceitos básicos em educação ambiental, como por exemplo, a definição dos 3 R’s, os resultados foram que 11 alunos não sabiam o que significa esse conceito, enquanto 10 responderam de forma incorreta e 8 sabiam o que significava corretamente. O questionário pós já mostra uma mudança significativa em relação ao primeiro, no qual 24 dos entrevistados compreenderam corretamente o conceito dos 3 R’s após as realização da oficina, visto que as ações da EA devem ser trabalhadas não somente na disciplina de Ciências, por se tratar de um tema multidisciplinar, é necessário que o professor tenha um tempo disponível para preparar essas atividades uma vez ou outra, e a falta desse espaço é um dos motivos que leva o docente a não praticar com frequência uma atividade multidisciplinar com uma atividade diferenciada. O professor precisa terminar o conteúdo programático de sua respectiva disciplina para que então possa avaliar os alunos ao final de cada bimestre e dessa forma sente-se sobrecarregado a planejar uma atividade que até então seria proveitosa e que pudesse dinamizar esse conhecimento, entretanto, a carga de trabalho não possibilita que isso aconteça. No inicio da implantação da Educação Ambiental, formou-se uma polêmica se a EA deveria ou não constituir em uma nova disciplina do currículo escolar ou simplesmente ser inserida nas já então existentes. Nesse conflito de opiniões entre as instituições, um dos argumentos mais fortes foram as dificuldades 4 20 2 Conceito certo Conceito errado Não sabe ANTES 23 0 3 Conceito certo Conceito errado Não sabe DEPOIS
  • 29. 29 e resistências dos professores das disciplinas tradicionais em aceitar a inserção de mais tema interdisciplinar, contudo, as instituições decidiram por inserir nos campos de conhecimentos clássicos e não por criar uma nova área do conhecimento, como cita claramente os PCN’s em seus documentos que a disciplina de EA é uma proposta transversal ampliada para todas as disciplinas. (AMARAL, 2001) A educação ambiental (EA) é um tema cada vez mais discutido nas escolas brasileiras, sendo trabalhada no desenvolvimento de projetos escolares, e um dos enfoques da pedagogia da EA é a prática dos 3 R’s (reduzir, reutilizar e reciclar), mas nem sempre esse assunto é tratado de maneira igualitária, por exemplo, quando se toca no R de reduzir o consumo ,afeta diretamente o mercado capitalista e consumista. Este por sua vez valoriza apenas o R da reciclagem, o qual não apresentaria impacto nenhum a economia e nos impostos gerados pelo consumismo que são pagos ao governo. A educação ambiental vem com o objetivo de propiciar um saber ambiental materializada nos valores éticos e nas regras politicas de convívio social. Portanto, o trabalho da EA é direcionar para um pensamento que o ambiente pertence a todos e buscar a compreensão das causas e problemas ambientais. (SORRENTINO et al., 2005). Que o consumismo é uma problemática para a EA é notável e isso ficou obvio nos discursos de vários alunos durante a oficina, mostrando que o consumismo vem se tornado uma questão cultural do “EU PRECISO COMPRAR’”. Ao serem indagados se eles tinham conhecimento sobre os 3 R’s que regem a EA, observou-se que as opiniões se modificaram de forma significativa na segunda aplicação. FIGURA 6 – Conhecimento de conceitos em Educação Ambiental- 3R’s. 2 8 5 11 ANTES 1 1 24 0 DEPOIS
  • 30. 30 Na verdade, a maioria dos itens apresentados causam danos ao meio ambiente. Crimes ambientais como desmatamento e queimadas reduzem as potencialidades da natureza, a emissão dos gases poluidores na atmosfera afeta o clima ambiental como um todo. Em relação às formas que podem causar danos ao meio ambiente mais da metade dos discentes consideraram que a poluição ambiental, o desmatamento, as queimadas e a emissão de gases poluentes são os principais causadores dos danos ambientais, enquanto alguns acreditavam que o tratamento de esgotos e a inserção de cloro na água também causavam degradação ambiental, mas o fato de que uma grande maioria respondeu corretamente se deve ao fato de que a escola desenvolve um projeto de reciclagem de óleo de cozinha e com isso aborda todos os aspectos voltados para a degradação ambiental, acontece que alguns ainda tinham uma visão errônea em relação a temática. No questionário pós todos os alunos responderam corretamente, sendo que nessa questão poderia ser marcada mais de uma alternativa. Além de marcar as opções propostas no questionário alguns ainda descreveram na folha do questionário, como por exemplo: “Muito lixo nos lixões”, “cortando as árvores”, “Utilização de água sem necessidade” e “poluição dos mares”. Nota-se que em todos os questionamentos realizados depois da oficina, os discentes, além de marcar as alternativas que consideram corretas ainda discorrem sobre outras possibilidades, mostrando interesse pelo assunto e mais liberdade para tratar da temática que esta sendo trabalhada. FIGURA 7 - Indicação de fatores que podem causar a poluição do meio ambiente Compreender que as atitudes que praticamos no dia-a-dia e a discussão sobre as questões ambientais são tão fundamentais que, em abril de 1999, foi sancionada a lei federal nº 9795, que instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental. A lei define, no capítulo I, como objetivos fundamentais da educação 2 0 1 0 23 19 2 0 ANTES 26 25 26 26 1 0 0 0 DEPOIS
  • 31. 31 ambiental: I) O desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações; II) A garantia da democratização das informações ambientais; III) o fortalecimento da consciência critica sobre a problemática ambiental e social; IV) O incentivo à participação individual e coletiva na preservação do equilíbrio e qualidade ambientais; V) O estímulo à cooperação entre as diversas regiões do país; VI) O fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e tecnologia; e VII) O fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade. Na verdade, maioria dos itens apresentados causam danos ao meio ambiente. Crimes ambientais como queimadas e contaminação das águas reduzem aas potencialidades da natureza, por exemplo, a queimada é uma prática comum entre os agricultores e, apesar de parecer vantajosa traz prejuízos ao meio ambiente. Ao serem indagados sobre atitudes que poderiam contribuir para a preservação da natureza, uma quantidade considerável de 19% disseram em suas respostas que jogar lixo na rua, não plantar na beira de rios, açudes e lagos e cortar as árvores seriam alternativas para ajudar na preservação do meio ambiente. Na segunda aplicação as respostas foram mais variadas, onde uma quantidade mínima de 8% afirmou que não plantando nas beiras dos rios, açudes e lagos, jogando lixo na rua e cortando as árvores poderiam contribuir com a preservação ambiental. Partindo do fato de que alguns alunos não se encontravam presentes em sala de aula durante a aplicação do primeiro questionário e no desenvolvimento das ações, pode ser que essa porcentagem que respondeu erroneamente na segunda aplicação seja devido a não participação da ação. 15 10 8 5 24 0 1 0 ANTES
  • 32. 32 FIGURA 8 - Atitudes que podem ajudar a preservar a natureza Observa-se que nem todos os itens citados na FIGURA 09 são considerados materiais recicláveis, onde o mais reciclado no Brasil é o alumínio com 91,5% da matéria prima utilizada na indústria vindo de alumínio reciclado, segundo dados de 2008 do relatório de Indicadores de Desenvolvimento sustentável (IDS) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O que se observou foi que, quando os alunos puderam realizar na pratica, a reutilização dos materiais foi que despertaram a curiosidade em saber quanto tempo cada material demorava a se decompor, quais os materiais que mais se reciclava no Brasil. Na segunda aplicação do questionário, todos os alunos indicaram somente o papel, vidro, plástico e metal como materiais recicláveis, deixando evidente a aprendizagem depois da realização da prática. FIGURA 9 - Indicação dos materiais considerados recicláveis 26 25 25 26 0 0 0 0 DEPOIS 11 8 20 23 10 19 1 ANTES 26 25 26 1 0 1 26 DEPOIS
  • 33. 33 Reciclagem é o nome dado ao processo de reaproveitamento de objetos usados para confecção de novos produtos. Algumas empresas já usam o procedimento como uma forma de reduzir os custos e também contribui com a natureza. A reciclagem juntamente com a coleta seletiva são ações cada vez mais conhecidas em todo o mundo, uma vez que o processo de reciclagem auxilia na redução da poluição do sol, do ar e da água. Segundo Hisatugo e Marçal Júnior (2007), a reciclagem já é um processo muito presente no Brasil com índices altos na reutilização de alguns materiais como o alumínio com 97%, papel ondulado 79%, vidro 46% garrafas PET 48% e o papel de escritório com 33%. Neste contexto de se observar que os autores tratam com tanta importância da questão do reutilizar, foi perguntado aos alunos quanto ao seu entendimento sobre a importância desse processo. As repostas mudaram significativamente após a oficina, visto que um total de 81% respondeu de forma coerente. Como dito em questões anteriores, pode-se considerar que as questões marcadas erroneamente podem ser devido ao fato de que alguns alunos que não realizaram a oficina estivessem presentes no dia da segunda aplicação do questionário. Levando em consideração de que os alunos em estudo já tiveram contato com essa temática de forma teórica através das aulas ministradas pela professora, pode ser afirmado que alguns conteúdos trabalhados em sala precisam de uma didática diferente. A oficina trouxe os 3 R’s para os alunos de uma forma mais concreta, palpável, facilitando o entendimento do que é reduzir, reutilizar e reciclar. A professora tem ciência disto, mas afirma que existem tantos outros fatores que impedem que uma aula prática, como por exemplo, a oficina, seja realizada que a aula expositiva se torna a saída mais viável para o contato com conteúdo. FIGURA 10 – Entendimento dos alunos sobre a importância da reciclagem dos resíduos 5 19 2 Conceito certo Conceito errado Não sabe ANTES 23 2 1 Conceito certo Conceito errado Não sabe DEPOIS
  • 34. 34 6 CONCLUSÃO Com essa trabalho procurou-se demonstrar a importância de se trabalhar métodos diferenciados no ensino de Ciências, especificamente nas aulas que tratam dos conteúdos relacionados ao meio ambiente. Ao longo das últimas décadas, as pressões sobre o ambiente tornaram-se cada vez mais evidentes, criando uma corrente que objetiva o desenvolvimento sustentável, uma estratégia que requer uma nova visão e conjunto de valores. A educação é essencial na promoção de tais valores para aumentar a capacidade das pessoas de enfrentar as questões ambientais e o desenvolvimento e a escola como espaço formador, responsável por moldar os valores vêm como grande aliada na orientação para o desenvolvimento sustentável, forjando atitudes, padrões de capacidade e comportamentos ambientalmente conscientes, tal como um sentido de responsabilidade ética. Acredita-se que a realização da oficina de reciclagem com os alunos, contribuiu de forma positiva para a aprendizagem dos discentes, observando suas respostas antes e após a prática e ainda suas considerações em relação à aulas diferenciadas pode-se constatar que eles fazem perguntas com mais frequência e demonstram curiosidades sobre determinados temas da educação ambiente, como por exemplo, o tempo de decomposição dos materiais que utilizaram durante a oficina e o porquê do acumulo de lixo no planeta. Dessa forma, a realização desse trabalho se torna válida, a partir do momento que desperta nos alunos o interesse pelo conteúdo estudado visto de forma diferenciada, no caso a oficina de reciclagem de materiais, tratando a temática meio ambiente de forma concreta e palpável com a produção de objetos feitos a partir de outros materiais que seriam jogados no lixo, tratando questões. importantes de preservação ao meio ambiente de forma dinâmica e participativa.
  • 35. 35 REFERÊNCIAS ALENCAR, M. M. M. Reciclagem de lixo numa escola pública do município de Salvador. Revista Virtual, v. 1, n. 2, p. 96-113, 2005. AMARAL, I. A. Educação ambiental e ensino de Ciências: Uma história de controvérsias. Pro-Posições. Campinas, v. 12, n. 1 [34], p. 73-93, mar. 2001. BARRETO, A. A. Perspectiva da Ciência da Informação. Publicado na Revista de Biblioteconomia de Brasília. v.21, n.2, 1997. BECKER, F. O que é construtivismo? UFGRS-PEAD, 2009. BORGES, A. T. Novos rumos para o laboratório escolar de ciências.Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 19, n. 3, p. 291-313, 2002. BRASIL. A Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional e Educação Ambiental. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm> CAVALCANTE, D. D.; SILVA, A. de F. A. da. Modelos didáticos de professores concepções de ensino-aprendizagem e experimentação. In. VI encontro de ensino de Química, Curitiba, 2008. Disponível em: <http://www.quimica.ufpr.br/eduquim/eneq2008/ DE MACEDO, Lino; PETTY, Ana Lúcia Sícoli; PASSOS, Norimar Christe. Os jogos eo lúdico na aprendizagem escolar. Grupo A, 2005. EFFTING, T. R. Educação ambiental nas escolas públicas: realidades e desafios. Marechal Cândido Rondon, 2007. FERREIRA, S. M. M. Os recursos didáticos no processo de ensino – aprendizagem. Cidade de Praia, Santiago, Cabo Verde, 2007. GIL, A. C. Metodologia do Ensino Superior. 3 ed. São Paulo: Editora S.A., 1997. GUNTHER, W.M.R. Minimização de resíduos e educação ambiental. In: seminário nacional de resíduos sólidos e limpeza pública, 7. Curitiba, 2000 HISATUGO, E. Y.; MARÇAL JÚNIOR, O. Coleta Seletiva e Reciclagem como Instrumentos para Conservação Ambiental: Um Estudo de Caso em Uberlândia, MG, Brasil. Revista Sociedade & Natureza, v. 19, n. 2. 2007. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/sociedadenatureza/article/viewFile/9271/5706. HUBNER, L. Para que serve ensinar ciências?. Publicado na revista NOVA ESCOLA. 2013
  • 36. 36 IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Índice de materiais produzidos em grande escala no Brasil (Censo 2010). Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnaturais/ids/> KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. 4 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Editora Cortez, 1994. LIMA, J. L. (s/d). Manual Metodologia da Pesquisa Científica. Disponível em: <http://www.astresmetodologias.hpg.ig.com.br> NUNES, A. I. L.; SILVEIRA, R. do N. Teorias Psicológicas e Aprendizagem. Fortaleza: Realce Editora & Indústria Gráfica, 2008. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de 1997. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro06.pdf> PNUD. Educação Ambiental na Escola e na Comunidade. Brasília: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento/ONU, 1998. RANGEL, M. Métodos de ensino para a aprendizagem e a dinamização das aulas. 3 ed. Papirus Editora, 2007 REZENDE, S. L.; REZENDE, W. L.; MELO, F. C. S. A. de, PAULINO, V. C. P. Aula Diferenciada: manual pedagógico alternativo para o ensino de ciências no 8º ano do ensino fundamental. Itinerarius Reflection; Revista eletrônica do curso de pedagogia do Campus Jatai- UFG. Vol.2 n.11. 2011. Disponível em: <<http://www.revistas.ufg.br/index.php/ritref/article/view/20337/11828> SANTANA, E. M. A Influência de atividades lúdicas na aprendizagem de conceitos químicos. In: SENEPT, 1, 2008, Belo Horizonte, MG. Anais..., 2008. Disponível em: <http://www.senept.cefetmg.br/galerias/Arquivos_senept/anais/terca_tema1/TerxaTe ma1Artigo4.pdf> Acesso em 06 de abril de 2010. SANTOMAURO, B. O que ensinar em Ciências. Publicado na revista eletrônica NOVA ESCOLA. Edição 219. 2009. SEARA FILHO, G. Apontamentos de introdução à educação ambiental. Revista Ambiental, ano 1, v. 1, p. 40-44, 1987. SORRENTINO, M. Educação ambiental como política pública. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 285-299, 2005. VIEIRA, E.; VOLQUIND, L. Oficinas de ensino: o quê? por quê? como?. 4 ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.
  • 38. 38 APÊNDICE A - FERRAMENTA DE COLETA DE DADOS UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU – FECLI Este questionário busca avaliar o conhecimento dos alunos do Ensino Fundamental da Escola Municipal Centro Educacional Padre Januário Campos sobre algumas questões ambientais, e se os professores de Ciências realizam aulas diferenciadas no sentido de facilitar a relação ensino-aprendizagem. Os dados aqui anotados serão utilizados na elaboração de minha monografia de conclusão do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas. Não é necessário identificar seu nome. Obrigado pela colaboração. IDENTIFICAÇÃO DOS ENTREVISTADOS: SEXO: F ( ) M( ) IDADE: 1. Você considera que a disciplina de Ciências é importante em relação à preservação do meio ambiente? ( ) sim ( ) não 2. Quais as atividades que você acha que poderia contribuir para a melhoria do seu aprendizado? (pode marcar mais de uma opção) a) Aulas de laboratório, b) Oficinas (ex: oficina de reciclagem) c) Palestras educativas; d) Apresentação de vídeos/filmes; e) Outros:_______________________________________ 3. Em sua opinião, uma aula diferente como, por exemplo, uma oficina de reciclagem deixa a aula de Ciências mais interessante e proveitosa? ( ) sim, gosto quando as aulas são diferentes ; ( ) não, prefiro as aulas comuns. 4. Pra você o que significa reciclar?
  • 39. 39 ( ) Confeccionar, criar novos objetos a partir de materiais que não tem mais utilidade e que seriam descartados; ( )Despejar o lixo no lixão; ( )Não sei ( )outros:______________________________________________________ 5. Cite os tipos de reciclagem que você conhece. 6. O que significa os três “R’s” da Educação ambiental? ( )Refazer, revisar e racionar; ( )Refazer, jogar e retalhar; ( )Reduzir, reutilizar e reciclar; ( )Não sei. 7. O ser humano está cada vez mais devastando a natureza. Quais são as formas que você acha que podem destruir a natureza? a) A poluição industrial; b) O desmatamento; c) As queimadas; d) Emissão de gases poluentes no ar (carros); e) Tratamento de esgotos; f) Colocar cloro na água; g) Criar animais silvestres (cachorro, gato) h) Outros:________________________________________________________ 8.Como você acha que pode ajudar a preservar a natureza? a) Não queimar o lixo; b) Não desperdiçar água; c) Colocar filtros nas chaminés das indústrias; d) Não utilizar agrotóxicos nas plantações; e) Não plantar na beira dos rios, açudes e lagos; f) Jogando lixo na rua; g) Cortando as arvores Outros:_________________________________________________________ 9. Quais os tipos de materiais que podem ser reciclados? a) Papel b) Vidro
  • 40. 40 c) Plástico d) Papel plastificado (embalagem de biscoito) e) Absorventes f) Papel higiênico g) Metal 10. Em sua opinião, qual a importante de se reciclar os matérias que seriam jogados no lixo?
  • 41. 41 APÊNDICE B - TERMO DE AUTORIZAÇÃO INSTITUCIONAL UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU – FECLI Iguatu, ___ de _____ de 2013. Ilustríssimo (a) Senhor (a) Eu, Maria Danielle Limeira da Silva, responsável principal pelo projeto de monografia, venho pelo presente, solicitar vossa autorização para realizar este trabalho na E.E.F Municipal Padre Januário Campos, para o trabalho de pesquisa sob o título, “O USO DE OFICINAS COMO MEDIAÇÃO NA RELAÇÃO ENSINO- APRENDIZAGEM EM CIÊNCIAS NA E.E.F CENTRO EDUCACIONAL PADRE JANUÁRIO CAMPOS, Orientado pela Professora Marlete Mendes. Este projeto de pesquisa atendendo o disposto na Resolução CNS 196 de 10 de Outubro de 1996, tem como objetivo verificar a aprendizagem dos alunos após a aplicação de uma oficina de reciclagem e averiguar a viabilidade da utilização de oficinas no ensino de Ciências no âmbito da Educação ambiental, estimulando os alunos a adotarem posturas e hábitos de preservação do meio ambiente. Os procedimentos adotados serão a realização de uma palestra voltada para a Educação ambiental, aplicação de uma oficina de reciclagem aos alunos e posteriormente os alunos serão submetidos a responder um questionário semiestruturado contendo dez questões objetivas. A coleta de dados se realizará entre os meses de agosto e setembro de 2013. Período previsto para coleta de dados. Espera-se com esta pesquisa, incentivar os professor e mostrá-los que é possível a pratica de atividades diferenciadas em sala de aula e aos alunos, que os conhecimentos estudados em sala de aula podem ser mobilizados e utilizados em situações reais. Qualquer informação adicional poderá ser obtida através do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da coordenação do curso de Ciências Biológicas da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu e pelo
  • 42. 42 pesquisador Mª Danielle Limeira da Silva, e-mail: danyfelinha@bol.com.br, tel: (88) 9251.0392. A qualquer momento vossa senhoria poderá solicitar esclarecimento sobre o desenvolvimento do projeto de pesquisa que está sendo realizado e, sem qualquer tipo de cobrança, poderá retirar sua autorização. O pesquisador está apto a esclarecer estes pontos e, em caso de necessidade, dar indicações para solucionar ou contornar qualquer mal estar que possa surgir em decorrência da pesquisa. Autorização Institucional Eu, __________________________ (nome legível) responsável pela instituição ___________________________________ (nome legível da instituição) declaro que fui informado dos objetivos da pesquisa acima, e concordo em autorizar a execução da mesma nesta instituição. Caso necessário, a qualquer momento como instituição CO-PARTICIPNATE desta pesquisa poderemos revogar esta autorização, se comprovada atividades que causem algum prejuízo a esta instituição ou ainda, a qualquer dado que comprometa o sigilo da participação dos integrantes desta instituição. Declaro também, que não recebemos qualquer pagamento por esta autorização bem como os participantes também não receberão qualquer tipo de pagamento. Ainda informo-lhe que os dados serão apresentados ao Curso de Ciências Biológicas da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu, podendo ser utilizado também em eventos científicos, mas não mencionarei seu nome, pois este será preservado, sendo em sigilo a identidade do participante. _______________________________________ Maria Danielle Limeira da Silva Tendo em vista, que fui satisfatoriamente informado sobre a pesquisa “O USO DE OFICINAS COMO FERRAMENTA PARA A MELHORIA DA RELAÇÃO ENSINO-APRENDIZAGEM EM CIÊNCIAS NA E.E.F CENTRO EDUCACIONAL PADRE JANUÁRIO CAMPOS”, realizada sob a responsabilidade da pesquisadora Mª Danielle Limeira da Silva, concordo em participar da mesma. Estou ciente de que
  • 43. 43 meu nome não será divulgado e que o pesquisador estará disponível para responder - me a quaisquer dúvidas. Iguatu,________de ________________2012 ___________________________________ Assinatura do participante
  • 44. 44 APÊNDICE C - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU – FECLI Prezado (a) Sr. (a): Eu, Maria Danielle Limeira da Silva, acadêmica do VIII semestre do Curso de Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), Faculdade de Educação Ciências e Letras de Iguatu (FECLI), sob orientação da Prof.ª Dra. Marlete Moreira de Sousa Mendes, estou desenvolvendo uma pesquisa cujo título é “O uso de oficinas como mediação na relação ensino- aprendizagem em ciências na E.E.F Municipal Centro Educacional Padre Januário Campos” que tem como objetivo geral: Constatar a melhoria no aprendizado de Ciências após o desenvolvimento de uma oficina de reciclagem, como método diferenciado, com os alunos do 7º ano na Escola de Ensino Fundamental Centro Educacional Municipal Padre Januário Campos. Por essa razão, o seu filho (a) está sendo convidado (a) a participar da pesquisa. Sua participação consistirá em responder em conjunto com o seu filho (a) a um questionário semiestruturado, com dez questões norteadoras. O tipo de procedimento apresenta um risco mínimo que será reduzido mediante esclarecimentos detalhados sobre o intuito e objetivos desta pesquisa. Os benefícios esperados com o estudo são no sentido de contribuir para a disseminação de conhecimentos a toda a comunidade acadêmica, principalmente aos gestores das escolas, professores, visto que esses dados podem contribuir para o desenvolvimento de estratégias que impacte na situação cognitiva desses alunos. Todas as informações que o(a) Sr.(a) nos fornecer serão utilizadas somente para esta pesquisa. Suas respostas e dados pessoais serão confidenciais e seu nome não aparecerá nas entrevistas e nem quando os resultados forem apresentados. A sua participação em qualquer tipo de pesquisa é voluntária. Caso o(a) Sr.(a) aceite participar, não receberá nenhuma compensação financeira, também
  • 45. 45 não sofrerá qualquer prejuízo se não aceitar ou se desistir após ter iniciado a entrevista. Se o (a) Sr. (a) estiver de acordo em participar deverá preencher e assinar o Termo de Consentimento Pós-esclarecido que se segue, e receberá uma cópia deste Termo. TERMO DE CONSENTIMENTO PÓS-ESCLARECIDO Pelo presente instrumento que atende às exigências legais, o (a) Sr. (a) __________________________, portador(a) da cédula de identidade __________________________, declara que, após leitura minuciosa do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, teve oportunidade de fazer perguntas, esclarecer dúvidas que foram devidamente explicadas pelo pesquisador, ciente dos serviços e procedimentos aos quais será submetido e, não restando quaisquer dúvidas a respeito do lido e explicado, firma seu CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO em participar voluntariamente desta pesquisa. E, por estar de acordo, assina o presente termo. Iguatu - CE, _______ de ________________ de 2013. __________________________________________ Assinatura do Participante __________________________________________ Assinatura do Pesquisador _______________________________________________ Prof.ª.Dra. Marlete Moreira de Sousa Mendes (orientadora)