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PROCEDIMENTOS DE
ENSINO-APRENDIZAGEM
    SOCIALIZANTES




      Profª Sueli Maria de Menezes
                  2012
O USO DE JOGOS
Uso de jogos


        O uso de jogos ajuda a criar
na sala de aula uma atmosfera de
motivação que permite ao aluno,
seja criança ou adulto, participar
ativamente do processo de ensino-
aprendizagem.
• Jogar é uma atividade natural do ser humano. Ao brincar e
  jogar, o indivíduo fica tão envolvido com o que está
  fazendo que coloca ação no seu sentimento e emoção.

• Corresponde a um impulso
  natural do aluno. Satisfaz
  uma necessidade interior.
  O ser humano apresenta
  uma necessidade lúdica.
• Absorve o jogador de
  forma intensa e total –
  Coexistem dois elementos:
  o prazer e o esforço
  espontâneo.
O jogo, assim como a atividade artística, é um
elo integrador dos aspectos motores, cognitivos,
afetivos e sociais. É brincando e jogando que a
criança ordena o mundo à sua volta, assimilando
experiências e informações, sobretudo, incorporando
atitudes e valores. É por intermédio do jogo e do
brinquedo que ela reproduz e recria o meio.

• Mobiliza    os    esquemas    • Integra as dimensões
  mentais de forma a acionar      afetiva, motora e cognitiva
  e    ativar    as   funções
  psiconeurológicas e as          da personalidade.
  operações          mentais,
  estimulando o pensamento.
A ideia de aplicar o jogo à
educação difundiu-se principalmente a
partir do movimento Escola Nova e da
adoção dos métodos ativos
Porém, esta ideia não é tão nova, nem
 tão recente quanto possa parecer...
Comenius
                  • Em       1632,    Comenius
                    terminou de escrever sua
                    obra Didática Magna, na
                    qual      preconizava      a
                    utilização de um método
                    “de acordo com a natureza”
                    e recomendava a prática de
                    jogos por causa de seu valor
                    formativo.
Rousseau                                    Pestalozzi




      Afirmavam que a educação não deveria ser um processo artificial e
repressivo, mas um processo natural, de acordo com o desenvolvimento
mental da criança e que levasse em consideração seus interesse e suas
tendências inatas. Salientaram a importância dos jogos como
instrumento formativo, pois, além de exercitar o corpo, os sentidos e as
aptidões, os jogos também preparavam para a vida em comum e para as
relações sociais.
Froebel pregava uma pedagogia da ação, e mais
particularmente do jogo. Ele dizia que a criança para se
desenvolver, não devia apenas olhar e escutar, mas agir e
produzir. Considerava que o trabalho manual, os jogos e os
brinquedos infantis tinham uma função educativa básica: é
por meio dos jogos e brinquedos que as crianças que a criança
adquire a primeira representação do mundo e é por meio
deles também que ela penetra no mundo das relações sociais,
desenvolvendo um senso de iniciativa e auxílio mútuo. No seu
trabalho docente, Froebel pôs em prática a teoria do valor
educativo do brinquedo e jogo, principalmente no jardim de
infância. Para isso elaborou um currículo centrado em jogos
para a iniciação à matemática e para o desenvolvimento da
expressão      e     da     percepção     sensorial.
Ronca e Escobar afirmam que “os jogos e
simulações não são brinquedos que o
educador possa usar para ‘criar um clima
gostoso em sala de aula’ ou apenas para
variar as estratégias. Pelo contrário, eles
não só devem fazer parte do planejamento
como exigem certos procedimentos para
sua elaboração e aplicação.”
O professor pode criar seus próprios jogos
de acordo com os objetivos de ensino-
aprendizagem que tenha em vista e de
forma a adequá-los ao conteúdo a ser
aplicado.
Sugestões para utilização de jogos de
    forma mais adequada e proveitosa no
                  ensino:
• Defina, de forma clara e precisa, os objetivos a serem atingidos
  com a aprendizagem.
• Determine os conteúdos que serão abordados ou fixados através
  da aprendizagem pelo jogo.
• Elabore um jogo ou escolha, dentre a relação de jogos existentes o
  mais adequado para atingir os objetivos estabelecidos.
• Formule as regras de forma clara e precisa para que não deem
  margem a dúvidas.
• Explique aos alunos as regras do jogo.
• Permita que os participantes relatem o que fizeram, perceberam,
  descobriram ou aprenderam.
USO DE DRAMATIZAÇÕES
A técnica da dramatização facilita a aprendizagem
quanto à assimilação de conhecimentos e à aquisição
de conceitos e princípios gerais a partir de um
referencial concreto.
                          • O uso de dramatização
                            pode ser usada para a
                            aquisição de determinados
                            conhecimentos,        para
                            desenvolver          certas
                            habilidades     ou    para
                            favorecer o relacionamento
                            e a interação entre os
                            alunos.
Do ponto de vista didático, a técnica da
dramatização apresenta os seguintes objetivos:

• Propiciar uma situação de aprendizagem clara e específica
  que facilite a percepção e análise das situações reais da vida.
• Facilitar a comunicação de situações problemáticas e sua
  posterior análise, evidenciando os pontos críticos e
  contribuindo para a indicação de possíveis alternativas para
  as soluções.
• Desenvolver a criatividade, o senso de observação e a
  capacidade de expressar-se pela representação corporal e
  dramática.
A dramatização pode ser de dois tipos
ou modalidades:
        PLANEJADA                      ESPONTÂNEA
• Os alunos preparam a          • A dramatização não é
  representação selecionando      planejada e os alunos
  as personagens e discutindo     intervêm nela no momento
  os    papéis    que     vão     que decidirem, por acharem
  desempenhar,                    oportuno, improvisando a
                                  representação.
Fases da dramatização:
Caracterização da situação

               Representação


                               Discussão
TRABALHO EM GRUPO
Grupo é o conjunto de duas ou mais
pessoas em situação de interação e agindo
em função de um objetivo comum.
Em termos didáticos, os   • Facilitar a construção
principais objetivos do     do conhecimento;
trabalho em equipe são:
                          • Permitir a troca de
                            ideias e opiniões;
                          • Possibilitar a prática da
                            cooperação para
                            conseguir um fim
                            comum.
O trabalho em grupo favorece a
     formação de hábitos e atitudes:

• Cooperar e unir esforços visando atingir um objetivo em
  comum;
• Planejar, em conjunto, as etapas de um trabalho;
• Dividir tarefas e atribuições – Participação;
• Expor ideias e opiniões;
• Aceitar e fazer críticas construtivas;
• Ouvir com atenção aos colegas e esperar a vez de falar;
• Respeitar a opinião alheia;
• Acatar a decisão quando ficar resolvido que prevalecerá a
  opinião da maioria.
Como formar as equipes:

Aleatoriamente                  Espontaneamente



 Como orientar os alunos


 Normas               Funções         Objetivos
Técnica sociométrica
Técnica sociométrica mais conhecida e aplicada foi criada pelo psiquiatra
romeno J. L. Moreno, e consiste de algumas perguntas a serem respondidas.
A partir dessas perguntas, é realizada a tabulação das respostas e elaborado
o sociograma, que é a representação gráfica ou pictórica da tabulação
sociométrica. A técnica sociométrica e o sociograma ( que é a sua
representação gráfica) permitem verificar como estão as relações sociais,
reconhecer os líderes aceitos e identificar as pessoas que, por algum motivo,
estão marginalizadas, reconhecer as Redes sociais : conjuntos específicos de
ligações entre um determinado conjunto de indivíduos; Panelinhas: grupos
informais relativamente permanentes, envolvendo a amizade; Estrelas: os
indivíduos que fazem conexão entre dois ou mais grupos, sem serem
membros de qualquer um deles. Pontes: os indivíduos que servem de
ligação ao pertencer a dois ou mais grupos. Isolados: os indivíduos que não
estão conectados à rede social.
Sociograma
Sociograma é a representação gráfica da tabulação sociométrica.
Nesta fase, os dados obtidos na tabulação das respostas das
pessoas são ordenados de forma pictórica, através do
sociograma, para uma melhor visualização da estrutura do grupo
das relações entre seus membros. O sociograma oferece um
quadro elucidativo do ambiente social do setor. Pode-se dizer
que um sociograma é, provavelmente, o melhor instrumento já
planejado para revelar a estrutura social de um grupo. Apresenta
as inter-relações entre os indivíduos , e as relações de cada
indivíduo com o grupo todo. Proporciona ao líder, informações
que o auxiliarão a compreender o comportamento do grupo, e a
agir com maior eficiência no seu trabalho.
ESTUDO DE CASOS
O estudo de casos é uma variação da técnica de solução
de problemas e consiste em apresentar aos alunos uma
situação real, dentro do conteúdo abordado, para que analisem
e, se for necessário, proponham alternativas de soluções.
Tem como objetivos:
•Oferecer oportunidade para que o aluno possa aplicar os
conhecimentos assimilados a situações reais.
•Criar condições para que o educando exercite a atitude
analítica e pratique a capacidade de tomar decisões.


Irene Carvalho diz que o estudo de casos “ favorece a
participação ativa, é muito dinâmico e estabelece excelentes
correlações com o real, sendo portanto, altamente motivador.”
Existem dois tipos de casos que
    podem ser propostos aos alunos:

• Caso-problema     • Caso-análise
Bordenave e Pereira fazem a distinção
   entre essas duas modalidades:
Caso-problema                   Caso-análise
• Trata-se do esforço da        • Tem       como       objetivo
  síntese, chegar a melhor        desenvolver a capacidade
  solução possível dentro dos     analítica dos alunos.
  dados fornecidos.
O professor deve adotar os seguintes procedimentos
        ao desenvolver a técnica do estudo de casos:
Quanto ao planejamento:                       Quanto à execução:
•   Definir o objetivo a ser alcançado,       •   Explicar o desenvolvimento da técnica
    estabelecendo os conhecimentos a              para os alunos;
    serem aplicados na análise do caso e as   •   Apresentar o caso para os alunos, por
    habilidades    cognitivas    a serem          escrito ou através de um filme;
    praticadas;                               •   Pedir aos alunos para relatarem aos
•   Selecionar um fato real, relacionado ao       demais o resultado de suas análises,
    conteúdo estudado, ou elaborar uma            fazendo uma síntese do trabalho de
    situação hipotética, tendo por base           cada grupo. Quando se fizer necessário,
    dados da realidade;                           aclarar os conceitos aplicados no
•   Prever o tempo necessário para o              estudo de caso.
    trabalho individual, quando for o caso,
    para o trabalho em grupo e para a
    síntese final.
ESTUDO DO MEIO
Estudo do meio é uma técnica que permite ao aluno estudar
de forma direta o meio natural e social que o circunda e do
qual ele participa


• É uma prática educativa que
  se utiliza de entrevistas e
  excursões como forma de
  observar      e    pesquisar
  diretamente a realidade,
  coletando       dados      e
  informações para posterior
  análise e interpretação.
Não se deve confundir estudo do meio com
uma simples excursão. É uma atividade ampla que
começa e termina em sala de aula. Newton César
Balzan diz que “o estudo do meio, é antes de mais
nada, uma atividade não livresca. Ele se inicia na
própria sala de aula, quando é proposto e planejado
a partir de um problema mais geral e termina
também na sala de aula, quando os resultados são
explorados em profundidade e avaliados. Mas ele é
experiência, e, mais que isso, vivência.”
• No estudo do meio o aluno é mobilizado para a ação, sendo
  estimulado a participar diretamente do planejamento do
  estudo do meio, na proposição de seus objetivos, na sua
  execução por intermédio da realização de entrevistas, visitas,
  coletas de dados, organização e interpretação dos dados
  colhidos na elaboração das conclusões gerais e na avaliação
  do estudo do meio no que se refere ao seu processo e ao seu
  resultado.
O estudo do meio difundiu-se a partir
do trabalho pedagógico de Freinet.
                 • Freinet utilizava o estudo do meio
                   como prática educativa nas
                   escolas onde lecionou. Roger
                   Gilbert descreveu o trabalho de
                   Freinet “as crianças passam a
                   tomar o hábito das técnicas novas.
                   Apaixonam-se pelos trabalhos
                   executados em sua aldeia,
                   transformam-se naturalmente em
                   entrevistadores,       informam-se
                   segundo a natureza de suas
                   investigações, multiplicam as
                   visitas e desenvolvem, para dizer
                   tudo, a mais dinâmica das
                   atividades.”
Objetivos do estudo do meio:
• Criar condições para que o aluno entre em contato com a
  realidade, promovendo o estudo de seus vários aspectos
  de forma direta, objetiva e ordenada.
• Propiciar a aquisição de conhecimentos geográficos,
  históricos, econômicos, sociais, políticos, científicos,
  artísticos etc., de forma direta por meio da vivência.
• Desenvolver as habilidades de observar, pesquisar,
  descobrir, entrevistar, coletar dados,, organizar e
  sistematizar, tirar conclusões e utilizar diferentes formas
  de expressão para descrever o que observou.
Fases do estudo do meio:
• Planejamento: É a fase em que se delimita a problemática e
  se definem os aspectos da realidade a serem estudadas
  para solucionar o problema proposto.
• Execução: É o estudo do meio propriamente dito.
• Exploração e apresentação dos resultados: Nesta fase, os
  alunos organizam, sistematizam e interpretam os dados
  coletados, extraindo conclusões que devem ser analisadas e
  discutidas pelo grupo-classe.
• Avaliação: O estudo do meio deve ser avaliado pelos
  professores e alunos conjuntamente, no sentido de verificar
  se os objetivos propostos para esta atividade foram
  realmente atingidos.
• O papel do professor no estudo do meio é o de orientar e
  coordenar seu planejamento, execução e avaliação. Cabe a
  ele sugerir problemas para estudo, estimular a pesquisa,
  orientar os alunos na proposição de hipóteses e ajudá-los a
  tirar conclusões de suas observações e pesquisas.
Referências

FARIAS, Isabel Maria Sabino et al. Didática e docência:
aprendendo a profissão. Capítulo 9- Fortaleza: Líber livro,
2008.

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Procedimentos de aprendizagem socializante

  • 1. PROCEDIMENTOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM SOCIALIZANTES Profª Sueli Maria de Menezes 2012
  • 2. O USO DE JOGOS
  • 3. Uso de jogos O uso de jogos ajuda a criar na sala de aula uma atmosfera de motivação que permite ao aluno, seja criança ou adulto, participar ativamente do processo de ensino- aprendizagem.
  • 4. • Jogar é uma atividade natural do ser humano. Ao brincar e jogar, o indivíduo fica tão envolvido com o que está fazendo que coloca ação no seu sentimento e emoção. • Corresponde a um impulso natural do aluno. Satisfaz uma necessidade interior. O ser humano apresenta uma necessidade lúdica. • Absorve o jogador de forma intensa e total – Coexistem dois elementos: o prazer e o esforço espontâneo.
  • 5. O jogo, assim como a atividade artística, é um elo integrador dos aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais. É brincando e jogando que a criança ordena o mundo à sua volta, assimilando experiências e informações, sobretudo, incorporando atitudes e valores. É por intermédio do jogo e do brinquedo que ela reproduz e recria o meio. • Mobiliza os esquemas • Integra as dimensões mentais de forma a acionar afetiva, motora e cognitiva e ativar as funções psiconeurológicas e as da personalidade. operações mentais, estimulando o pensamento.
  • 6. A ideia de aplicar o jogo à educação difundiu-se principalmente a partir do movimento Escola Nova e da adoção dos métodos ativos
  • 7. Porém, esta ideia não é tão nova, nem tão recente quanto possa parecer... Comenius • Em 1632, Comenius terminou de escrever sua obra Didática Magna, na qual preconizava a utilização de um método “de acordo com a natureza” e recomendava a prática de jogos por causa de seu valor formativo.
  • 8. Rousseau Pestalozzi Afirmavam que a educação não deveria ser um processo artificial e repressivo, mas um processo natural, de acordo com o desenvolvimento mental da criança e que levasse em consideração seus interesse e suas tendências inatas. Salientaram a importância dos jogos como instrumento formativo, pois, além de exercitar o corpo, os sentidos e as aptidões, os jogos também preparavam para a vida em comum e para as relações sociais.
  • 9. Froebel pregava uma pedagogia da ação, e mais particularmente do jogo. Ele dizia que a criança para se desenvolver, não devia apenas olhar e escutar, mas agir e produzir. Considerava que o trabalho manual, os jogos e os brinquedos infantis tinham uma função educativa básica: é por meio dos jogos e brinquedos que as crianças que a criança adquire a primeira representação do mundo e é por meio deles também que ela penetra no mundo das relações sociais, desenvolvendo um senso de iniciativa e auxílio mútuo. No seu trabalho docente, Froebel pôs em prática a teoria do valor educativo do brinquedo e jogo, principalmente no jardim de infância. Para isso elaborou um currículo centrado em jogos para a iniciação à matemática e para o desenvolvimento da expressão e da percepção sensorial.
  • 10. Ronca e Escobar afirmam que “os jogos e simulações não são brinquedos que o educador possa usar para ‘criar um clima gostoso em sala de aula’ ou apenas para variar as estratégias. Pelo contrário, eles não só devem fazer parte do planejamento como exigem certos procedimentos para sua elaboração e aplicação.”
  • 11. O professor pode criar seus próprios jogos de acordo com os objetivos de ensino- aprendizagem que tenha em vista e de forma a adequá-los ao conteúdo a ser aplicado.
  • 12. Sugestões para utilização de jogos de forma mais adequada e proveitosa no ensino: • Defina, de forma clara e precisa, os objetivos a serem atingidos com a aprendizagem. • Determine os conteúdos que serão abordados ou fixados através da aprendizagem pelo jogo. • Elabore um jogo ou escolha, dentre a relação de jogos existentes o mais adequado para atingir os objetivos estabelecidos. • Formule as regras de forma clara e precisa para que não deem margem a dúvidas. • Explique aos alunos as regras do jogo. • Permita que os participantes relatem o que fizeram, perceberam, descobriram ou aprenderam.
  • 14. A técnica da dramatização facilita a aprendizagem quanto à assimilação de conhecimentos e à aquisição de conceitos e princípios gerais a partir de um referencial concreto. • O uso de dramatização pode ser usada para a aquisição de determinados conhecimentos, para desenvolver certas habilidades ou para favorecer o relacionamento e a interação entre os alunos.
  • 15. Do ponto de vista didático, a técnica da dramatização apresenta os seguintes objetivos: • Propiciar uma situação de aprendizagem clara e específica que facilite a percepção e análise das situações reais da vida. • Facilitar a comunicação de situações problemáticas e sua posterior análise, evidenciando os pontos críticos e contribuindo para a indicação de possíveis alternativas para as soluções. • Desenvolver a criatividade, o senso de observação e a capacidade de expressar-se pela representação corporal e dramática.
  • 16. A dramatização pode ser de dois tipos ou modalidades: PLANEJADA ESPONTÂNEA • Os alunos preparam a • A dramatização não é representação selecionando planejada e os alunos as personagens e discutindo intervêm nela no momento os papéis que vão que decidirem, por acharem desempenhar, oportuno, improvisando a representação.
  • 17. Fases da dramatização: Caracterização da situação Representação Discussão
  • 19. Grupo é o conjunto de duas ou mais pessoas em situação de interação e agindo em função de um objetivo comum. Em termos didáticos, os • Facilitar a construção principais objetivos do do conhecimento; trabalho em equipe são: • Permitir a troca de ideias e opiniões; • Possibilitar a prática da cooperação para conseguir um fim comum.
  • 20. O trabalho em grupo favorece a formação de hábitos e atitudes: • Cooperar e unir esforços visando atingir um objetivo em comum; • Planejar, em conjunto, as etapas de um trabalho; • Dividir tarefas e atribuições – Participação; • Expor ideias e opiniões; • Aceitar e fazer críticas construtivas; • Ouvir com atenção aos colegas e esperar a vez de falar; • Respeitar a opinião alheia; • Acatar a decisão quando ficar resolvido que prevalecerá a opinião da maioria.
  • 21. Como formar as equipes: Aleatoriamente Espontaneamente Como orientar os alunos Normas Funções Objetivos
  • 22. Técnica sociométrica Técnica sociométrica mais conhecida e aplicada foi criada pelo psiquiatra romeno J. L. Moreno, e consiste de algumas perguntas a serem respondidas. A partir dessas perguntas, é realizada a tabulação das respostas e elaborado o sociograma, que é a representação gráfica ou pictórica da tabulação sociométrica. A técnica sociométrica e o sociograma ( que é a sua representação gráfica) permitem verificar como estão as relações sociais, reconhecer os líderes aceitos e identificar as pessoas que, por algum motivo, estão marginalizadas, reconhecer as Redes sociais : conjuntos específicos de ligações entre um determinado conjunto de indivíduos; Panelinhas: grupos informais relativamente permanentes, envolvendo a amizade; Estrelas: os indivíduos que fazem conexão entre dois ou mais grupos, sem serem membros de qualquer um deles. Pontes: os indivíduos que servem de ligação ao pertencer a dois ou mais grupos. Isolados: os indivíduos que não estão conectados à rede social.
  • 23.
  • 24. Sociograma Sociograma é a representação gráfica da tabulação sociométrica. Nesta fase, os dados obtidos na tabulação das respostas das pessoas são ordenados de forma pictórica, através do sociograma, para uma melhor visualização da estrutura do grupo das relações entre seus membros. O sociograma oferece um quadro elucidativo do ambiente social do setor. Pode-se dizer que um sociograma é, provavelmente, o melhor instrumento já planejado para revelar a estrutura social de um grupo. Apresenta as inter-relações entre os indivíduos , e as relações de cada indivíduo com o grupo todo. Proporciona ao líder, informações que o auxiliarão a compreender o comportamento do grupo, e a agir com maior eficiência no seu trabalho.
  • 26. O estudo de casos é uma variação da técnica de solução de problemas e consiste em apresentar aos alunos uma situação real, dentro do conteúdo abordado, para que analisem e, se for necessário, proponham alternativas de soluções. Tem como objetivos: •Oferecer oportunidade para que o aluno possa aplicar os conhecimentos assimilados a situações reais. •Criar condições para que o educando exercite a atitude analítica e pratique a capacidade de tomar decisões. Irene Carvalho diz que o estudo de casos “ favorece a participação ativa, é muito dinâmico e estabelece excelentes correlações com o real, sendo portanto, altamente motivador.”
  • 27. Existem dois tipos de casos que podem ser propostos aos alunos: • Caso-problema • Caso-análise
  • 28. Bordenave e Pereira fazem a distinção entre essas duas modalidades: Caso-problema Caso-análise • Trata-se do esforço da • Tem como objetivo síntese, chegar a melhor desenvolver a capacidade solução possível dentro dos analítica dos alunos. dados fornecidos.
  • 29. O professor deve adotar os seguintes procedimentos ao desenvolver a técnica do estudo de casos: Quanto ao planejamento: Quanto à execução: • Definir o objetivo a ser alcançado, • Explicar o desenvolvimento da técnica estabelecendo os conhecimentos a para os alunos; serem aplicados na análise do caso e as • Apresentar o caso para os alunos, por habilidades cognitivas a serem escrito ou através de um filme; praticadas; • Pedir aos alunos para relatarem aos • Selecionar um fato real, relacionado ao demais o resultado de suas análises, conteúdo estudado, ou elaborar uma fazendo uma síntese do trabalho de situação hipotética, tendo por base cada grupo. Quando se fizer necessário, dados da realidade; aclarar os conceitos aplicados no • Prever o tempo necessário para o estudo de caso. trabalho individual, quando for o caso, para o trabalho em grupo e para a síntese final.
  • 31. Estudo do meio é uma técnica que permite ao aluno estudar de forma direta o meio natural e social que o circunda e do qual ele participa • É uma prática educativa que se utiliza de entrevistas e excursões como forma de observar e pesquisar diretamente a realidade, coletando dados e informações para posterior análise e interpretação.
  • 32. Não se deve confundir estudo do meio com uma simples excursão. É uma atividade ampla que começa e termina em sala de aula. Newton César Balzan diz que “o estudo do meio, é antes de mais nada, uma atividade não livresca. Ele se inicia na própria sala de aula, quando é proposto e planejado a partir de um problema mais geral e termina também na sala de aula, quando os resultados são explorados em profundidade e avaliados. Mas ele é experiência, e, mais que isso, vivência.”
  • 33. • No estudo do meio o aluno é mobilizado para a ação, sendo estimulado a participar diretamente do planejamento do estudo do meio, na proposição de seus objetivos, na sua execução por intermédio da realização de entrevistas, visitas, coletas de dados, organização e interpretação dos dados colhidos na elaboração das conclusões gerais e na avaliação do estudo do meio no que se refere ao seu processo e ao seu resultado.
  • 34. O estudo do meio difundiu-se a partir do trabalho pedagógico de Freinet. • Freinet utilizava o estudo do meio como prática educativa nas escolas onde lecionou. Roger Gilbert descreveu o trabalho de Freinet “as crianças passam a tomar o hábito das técnicas novas. Apaixonam-se pelos trabalhos executados em sua aldeia, transformam-se naturalmente em entrevistadores, informam-se segundo a natureza de suas investigações, multiplicam as visitas e desenvolvem, para dizer tudo, a mais dinâmica das atividades.”
  • 35. Objetivos do estudo do meio: • Criar condições para que o aluno entre em contato com a realidade, promovendo o estudo de seus vários aspectos de forma direta, objetiva e ordenada. • Propiciar a aquisição de conhecimentos geográficos, históricos, econômicos, sociais, políticos, científicos, artísticos etc., de forma direta por meio da vivência. • Desenvolver as habilidades de observar, pesquisar, descobrir, entrevistar, coletar dados,, organizar e sistematizar, tirar conclusões e utilizar diferentes formas de expressão para descrever o que observou.
  • 36. Fases do estudo do meio: • Planejamento: É a fase em que se delimita a problemática e se definem os aspectos da realidade a serem estudadas para solucionar o problema proposto. • Execução: É o estudo do meio propriamente dito. • Exploração e apresentação dos resultados: Nesta fase, os alunos organizam, sistematizam e interpretam os dados coletados, extraindo conclusões que devem ser analisadas e discutidas pelo grupo-classe. • Avaliação: O estudo do meio deve ser avaliado pelos professores e alunos conjuntamente, no sentido de verificar se os objetivos propostos para esta atividade foram realmente atingidos.
  • 37. • O papel do professor no estudo do meio é o de orientar e coordenar seu planejamento, execução e avaliação. Cabe a ele sugerir problemas para estudo, estimular a pesquisa, orientar os alunos na proposição de hipóteses e ajudá-los a tirar conclusões de suas observações e pesquisas.
  • 38. Referências FARIAS, Isabel Maria Sabino et al. Didática e docência: aprendendo a profissão. Capítulo 9- Fortaleza: Líber livro, 2008.