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Primeiro conceito

 Visão de mundo na qual nosso próprio grupo
  é tomado como centro de tudo e todos os
  outros são pensados e sentidos através de
  nossos valores.
 Dificuldade de pensar a diferença.
 Estranheza, medo e hostilidade em relação a
  outro grupo.



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Composição do etnocentrismo
   Elementos intelectuais.
   Elementos racionais.
   Elementos emocionais.
   Elementos afetivos.
   Categorias dicotômicas:
   Nós- Outros.
   Progresso- Atraso.
   Civilização- Selvageria, barbárie.
   Sociedade- Natureza.
   Igual- Diferente.
   Sociedade complexa- Sociedade tradicional.
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Questões iniciais

Busca pelos mecanismos, formas, caminhos e
  razões que provocam as distorções nas imagens,
  representações, pensamentos e emoções em
  torno de outros grupos.
Choque cultural: constatação das diferenças com o
  reforço da identidade do “nosso” grupo.
“A diferença é ameaçadora porque fere nossa
  própria identidade cultural”.
O grupo do “outro” é visto como engraçado,
  absurdo, anormal ou ininteligível.

                       atenasregina@yahoo.com.br
A interpretação das
culturas
O julgamento de valor da cultura do “outro” nos termos da
    cultura do grupo do “eu”.
O etnocentrismo implica uma apreensão do “outro” que se
    reveste de forma bastante violenta.
A lógica do extermínio.
As representações nos
livros didáticos: índio enquanto
“selvagem”, “primitivo”,
“pré-histórico”, “antropófago”, “inocente”, “infantil”,“almas
    virgens”.

                             atenasregina@yahoo.com.br
Estereotipia e
etnocentrismo
   “Rotulamos e aplicamos estereótipos através dos quais nos guiamos para o confronto cotidiano
com a diferença”. P.18.
   “negros”.
   “empregados”.
   “os paraíba”.
   “os doidões”.
   “os colunáveis”.
   “os surfistas”.
   “as dondocas”.
   “os velhos”.
   “os caretas”.
   “as patricinhas”.
   “os emos”.
   “os vagabundos”.
   “os gays”.
   “a loira”



                                               atenasregina@yahoo.com.br
O conceito de relativização
 “Quando vemos que as verdades da vida são menos uma questão
   de essência das coisas e mais uma questão de posição: estamos
   relativizando”.p. 20.
 Perceber o contexto que produz os atos é uma forma de relativizar
   nosso ponto de vista.
 Compreender o outro dentro de seus próprios valores e sistema de
   crenças é uma maneira de praticar o relativismo.
 Relativizar é: “ver que a verdade está mais no olhar que naquilo que
   é olhado”. p.20.
 “Relativizar é não transformar a diferença em hierarquia, em
   superiores e inferiores ou em bem e mal, mas vê-la na sua dimensão
   de riqueza por ser diferente”. p. 20.
 Na antropologia social a diferença é vista como alternativa, como
   variedade de soluções para situações existenciais comuns.

                                   atenasregina@yahoo.com.br
A descoberta do “outro”

 Marco Polo e o Livro das maravilhas.
 As Grandes Navegações e a conquista do
  Novo Mundo:
 Espanto,       violência,      perplexidade:
  etnocentrismo.
 Cristóvão Colombo: o paraíso do Éden.
 Américo Vespúcio: As cartas que batizaram a
  América.

                      atenasregina@yahoo.com.br
O Evolucionismo
   A diferença é explicada nos séculos XVIII e XIX como a existência de
    diferentes graus de evolução.
   O conceito de evolução preconiza: desenvolvimento, transformação,
    processo, progresso, realização.
   A noção biológica de evolução foi defendida na obra A Origem das Espécies,
    do inglês Charles Darwin.
   “O evolucionismo biológico e o evolucionismo social se encontram e o
    segundo passa ser o novo modelo explicador da diferença entre o “eu” e o
    “outro”.p. 27.
   No evolucionismo antropológico a noção de progresso torna-se
    fundamental.
   Objetivo dos antropólogos evolucionistas:        transformar   sociedades
    contemporâneas em retratos do passado.
   Postulado da unidade cultural.
   “O etnocentrismo estava em achar que o “outro” era completamente
    dispensável como elemento de transformação da teoria. A relativização não
    tinha espaço”. p. 32.
   Divisão sugerida por Lewis Morgan das sociedades humanas em estágios:
    selvageria, barbárie e civilização. atenasregina@yahoo.com.br
A Antropologia Social: pioneiros
 A     Antropologia é capaz de relativizar as noções de tempo,
   indivíduo, identidade entre outros conceitos.
 Franz Boas: reflexão relativista do conceito de cultura, dando
   importância as suas particularidades. Percepção da importância do
   estudo da pluralidade de culturas diferentes.
 Boas enfatizou que os processos de mudança, de troca e
   empréstimo cultural são capazes de repercutir nos caminhos
   traçados por cada cultura humana.
 Influência da Escola Culturalista de Boas nos trabalhos de Gilberto
   Freyre.
 Ruth Benedict e Margaret Mead foram expoentes da Escola
   Personalidade e cultura: objetivo de estabelecer a relação entre a
   cultura e as personalidades individuais.
 O problema do reducionismo.


                                 atenasregina@yahoo.com.br
A Antropologia clássica no século XX
   Radcliffe-Brown: Funcionalismo: pensar a sociedade em seus próprios
    termos. Busca de rigor teórico e conceitual no estudo das culturas humanas.
   O funcionalismo faz a ligação entre “processo” e “estrutura”.
   Émile Durkheim: “ o social não se explica pelo individual”. p. 65.
   “É fato social toda maneira de agir fixa ou não, suscetível de exercer sobre o
    indivíduo uma coerção exterior; ou então ainda, que é geral na extensão de
    uma sociedade dada, apresentando uma existência própria, independente
    das manifestações individuais que possa ter”. In: As regras do método
    sociológico.
   O fato social é coercitivo, extenso e externo.
   Bronislaw Malinowski: o trabalho de campo enquanto viagem ao “outro”: a
    comparação relativizadora.
   Pensar antropologicamente é buscar compreender o sentido positivo da
    diferença.
   “A antropologia é uma pequena ilha num oceano de pensamentos e prátcas
    sociais marcadamente etnocêntricas”. p. 92.
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O que é etnocentrismo

  • 2. Primeiro conceito  Visão de mundo na qual nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através de nossos valores.  Dificuldade de pensar a diferença.  Estranheza, medo e hostilidade em relação a outro grupo. atenasregina@yahoo.com.br
  • 3. Composição do etnocentrismo  Elementos intelectuais.  Elementos racionais.  Elementos emocionais.  Elementos afetivos.  Categorias dicotômicas:  Nós- Outros.  Progresso- Atraso.  Civilização- Selvageria, barbárie.  Sociedade- Natureza.  Igual- Diferente.  Sociedade complexa- Sociedade tradicional. atenasregina@yahoo.com.br
  • 4. Questões iniciais Busca pelos mecanismos, formas, caminhos e razões que provocam as distorções nas imagens, representações, pensamentos e emoções em torno de outros grupos. Choque cultural: constatação das diferenças com o reforço da identidade do “nosso” grupo. “A diferença é ameaçadora porque fere nossa própria identidade cultural”. O grupo do “outro” é visto como engraçado, absurdo, anormal ou ininteligível. atenasregina@yahoo.com.br
  • 5. A interpretação das culturas O julgamento de valor da cultura do “outro” nos termos da cultura do grupo do “eu”. O etnocentrismo implica uma apreensão do “outro” que se reveste de forma bastante violenta. A lógica do extermínio. As representações nos livros didáticos: índio enquanto “selvagem”, “primitivo”, “pré-histórico”, “antropófago”, “inocente”, “infantil”,“almas virgens”. atenasregina@yahoo.com.br
  • 6. Estereotipia e etnocentrismo  “Rotulamos e aplicamos estereótipos através dos quais nos guiamos para o confronto cotidiano com a diferença”. P.18.  “negros”.  “empregados”.  “os paraíba”.  “os doidões”.  “os colunáveis”.  “os surfistas”.  “as dondocas”.  “os velhos”.  “os caretas”.  “as patricinhas”.  “os emos”.  “os vagabundos”.  “os gays”.  “a loira” atenasregina@yahoo.com.br
  • 7. O conceito de relativização  “Quando vemos que as verdades da vida são menos uma questão de essência das coisas e mais uma questão de posição: estamos relativizando”.p. 20.  Perceber o contexto que produz os atos é uma forma de relativizar nosso ponto de vista.  Compreender o outro dentro de seus próprios valores e sistema de crenças é uma maneira de praticar o relativismo.  Relativizar é: “ver que a verdade está mais no olhar que naquilo que é olhado”. p.20.  “Relativizar é não transformar a diferença em hierarquia, em superiores e inferiores ou em bem e mal, mas vê-la na sua dimensão de riqueza por ser diferente”. p. 20.  Na antropologia social a diferença é vista como alternativa, como variedade de soluções para situações existenciais comuns. atenasregina@yahoo.com.br
  • 8. A descoberta do “outro”  Marco Polo e o Livro das maravilhas.  As Grandes Navegações e a conquista do Novo Mundo:  Espanto, violência, perplexidade: etnocentrismo.  Cristóvão Colombo: o paraíso do Éden.  Américo Vespúcio: As cartas que batizaram a América. atenasregina@yahoo.com.br
  • 9. O Evolucionismo  A diferença é explicada nos séculos XVIII e XIX como a existência de diferentes graus de evolução.  O conceito de evolução preconiza: desenvolvimento, transformação, processo, progresso, realização.  A noção biológica de evolução foi defendida na obra A Origem das Espécies, do inglês Charles Darwin.  “O evolucionismo biológico e o evolucionismo social se encontram e o segundo passa ser o novo modelo explicador da diferença entre o “eu” e o “outro”.p. 27.  No evolucionismo antropológico a noção de progresso torna-se fundamental.  Objetivo dos antropólogos evolucionistas: transformar sociedades contemporâneas em retratos do passado.  Postulado da unidade cultural.  “O etnocentrismo estava em achar que o “outro” era completamente dispensável como elemento de transformação da teoria. A relativização não tinha espaço”. p. 32.  Divisão sugerida por Lewis Morgan das sociedades humanas em estágios: selvageria, barbárie e civilização. atenasregina@yahoo.com.br
  • 10. A Antropologia Social: pioneiros  A Antropologia é capaz de relativizar as noções de tempo, indivíduo, identidade entre outros conceitos.  Franz Boas: reflexão relativista do conceito de cultura, dando importância as suas particularidades. Percepção da importância do estudo da pluralidade de culturas diferentes.  Boas enfatizou que os processos de mudança, de troca e empréstimo cultural são capazes de repercutir nos caminhos traçados por cada cultura humana.  Influência da Escola Culturalista de Boas nos trabalhos de Gilberto Freyre.  Ruth Benedict e Margaret Mead foram expoentes da Escola Personalidade e cultura: objetivo de estabelecer a relação entre a cultura e as personalidades individuais.  O problema do reducionismo. atenasregina@yahoo.com.br
  • 11. A Antropologia clássica no século XX  Radcliffe-Brown: Funcionalismo: pensar a sociedade em seus próprios termos. Busca de rigor teórico e conceitual no estudo das culturas humanas.  O funcionalismo faz a ligação entre “processo” e “estrutura”.  Émile Durkheim: “ o social não se explica pelo individual”. p. 65.  “É fato social toda maneira de agir fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou então ainda, que é geral na extensão de uma sociedade dada, apresentando uma existência própria, independente das manifestações individuais que possa ter”. In: As regras do método sociológico.  O fato social é coercitivo, extenso e externo.  Bronislaw Malinowski: o trabalho de campo enquanto viagem ao “outro”: a comparação relativizadora.  Pensar antropologicamente é buscar compreender o sentido positivo da diferença.  “A antropologia é uma pequena ilha num oceano de pensamentos e prátcas sociais marcadamente etnocêntricas”. p. 92. atenasregina@yahoo.com.br