O documento discute o Planejamento Estratégico Situacional (PES) como uma ferramenta de gestão para os serviços de saúde. O PES foi utilizado para identificar problemas prioritários de saúde e desenvolver um plano de ações para enfrentá-los, levando em conta as necessidades do território. Os resultados incluem ações direcionadas aos problemas encontrados, porém desafios permanecem como aperfeiçoar o monitoramento das ações e formar gestores locais.

1. O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL:
FERRAMENTA DE GESTÃO
CRSN - SUPERVISÃO TÉCNICA DE SAÚDE PIRITUBA
Eixo: Políticas, estratégias e decisões informadas por evidências

2. O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL:
FERRAMENTA DE GESTÃO
Objetivos:
• Fortalecer a ação gerencial nos serviços de saúde para o enfrentamento
dos problemas de saúde prioritários do território utilizando como
ferramenta o Planejamento Estratégico Situacional (PES).
• Contribuir para a formação de gestores locais dos serviços de saúde e suas
conseqüências para a prática de planejamento e processos de mudança
gerencial.

3. O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL:
FERRAMENTA DE GESTÃO
Discussões PES:
• possibilidade de construção de um projeto coletivo;
• método de planejamento por problemas, e que trata, principalmente, dos
problemas mal estruturados e complexos que, são aqueles para os quais
não existe solução normativa;
• possibilidade de simplificação do método utilizado;
• ampliação da capacidade gerencial dos serviços.

4. LEGENDA:
O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL:
FERRAMENTA DE GESTÃO
APS
ESF: 48% ESF
UBS Tradicionais,
Mistas e AMA
#Vazios
assistenciais#

5. O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL:
FERRAMENTA DE GESTÃO
Taxa de crescimento
populacional 2001-2016:
taxa de crescimento populacional
importante do MSP. A região
possui várias áreas de invasão de
população.
Transição demográfica em curso

6. O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL:
FERRAMENTA DE GESTÃO
Discussões PES:
• 2014: Início do PES / 2018: Reavaliação do PES
• Método simplificado:
– oficinas com gerentes das Unidades de Saúde, trabalhadores de saúde, conselhos de
saúde (em curso)
– Diagnóstico (definição prioridades), delimitação dos nós críticos e planejamento das
ações (matriz de intervenção e analise de governabilidade), monitoramento e avaliação
• Problemas prioritários:
– IST - Sífilis
– Doenças Crônicas - Hipertensão Arterial e Diabetes,
– Saúde Mental – Ansiedade e Depressão e Violência
– Imunização – Campanhas Febre Amarela, Influenza, SCR/Pólio, HPV,
– Arboviroses

7. O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL:
FERRAMENTA DE GESTÃO

8. O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL:
FERRAMENTA DE GESTÃO

9. O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL:
FERRAMENTA DE GESTÃO
Resultados:
• privilegia o reconhecimento das necessidades do território na definição e
programação de ações me saúde, fortalecendo sistemas locais;
• definição de prioridades locais e elaboração do plano de ações
direcionadas para os nós críticos encontrados, a fim de atingir os objetivos
e metas locais;
• utilização do PES, de forma simplificada e adaptada à realidade local.

10. O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL:
FERRAMENTA DE GESTÃO
Desafios:
• Aperfeiçoar as práticas de monitoramento e avaliação das ações;
• se constituem em etapas essenciais e indispensáveis para efetivação real
deste processo;
• relaciona-se à dinamicidade da realidade e a consequente necessidade
de não cristalizar a análise e as propostas de ação;
• identifica os possíveis problemas, realiza ajustes e correções e avalia se o
mesmo obteve ou não o impacto desejado, ou seja, se provocou
mudanças organizacionais e estruturais nos serviços de saúde e
comportamentais nos profissionais e na comunidade;
• formação dos gestores locais para novos modelos de gerenciamento dos
serviços de saúde.

11. O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL:
FERRAMENTA DE GESTÃO
planejamento.info@spdm-pais.org.br
andreia.alves@spdm-pais.org.br