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O expansionismo romano.
Página 75
A expansão romana do Período Republicano teve basicamente duas motivações: a
conquista de terra aráveis e a atividades comercial.
O interesse de conquistar terras aráveis era visto principalmente quando as legiões
romanas, organizadas e treinadas atacaram os: Etrusco
Sabinos,
Úmbrios,
Celtas e os
Gregos.
Os interesses comerciais já existiam, pois os contatos comerciais entre Etrusco e
Cartagineses colocaram Roma em rota de colisão com as cidades fundadas pelos
Fenícios.
Cada conquista era construída uma estrada (via) que comunicava a área dominada à
cidade de Roma.
Disso é que temos a expressão da época de que todos os caminhos levavam a Roma.
Na medidas que os romanos conquistavam os povos, passava a se interessar pelos
produtos confeccionados por eles.
O comércio cresceu quando os romanos tiveram contato com os gregos e suas ilhas
( Magna Grécia), onde a atividade comercial era ampla e envolvia várias regiões.
Os romanos se lançaram a uma aventura marítima se chocando com Cartago.
Os cartagineses controlavam parte da ilha da Sicília e logo sentiram a pressão e a ameaça
romana.
Essa movimentação deu origem a Segunda fase de Expansionismo romano, se tornando a
Senhora do Mediterrâneo.
Para que isso acontecesse os romanos se envolveram em vários conflitos com os
cartagineses chamadas de Guerras Púnicas (264-146 a.C)
Em 146 a.C Roma destruiu Cartago e assumiu o controle das principais rotas marítimas
do mar mediterrâneo.
As Guerras Púnicas ocuparam um lugar de destaque entre vários conflitos em que Roma
se envolveu no Período Republicano.
A partir dessas guerras, os romanos vão desenvolvendo táticas de seu exército e
definindo suas estratégicas de ocupação no território conquistado.
Na terceira Guerras Púnicas os romanos já haviam conquistados:
•O norte da África
•Península Ibérica
•Passaram a olhar para as terras Britânicas e regiões orientais.
As Guerras Púnicas consistiram numa série de três
conflitos que opuseram a República Romana e a
República de Cartago, cidade-estado fenícia, no período
entre 264 a.C. e 146 a.C.. Depois de quase um século de
lutas, ao fim das Guerras Púnicas, Cartago foi totalmente
destruída e Roma passou a dominar o mar Mediterrâneo[1]
.
O adjetivo "púnico" deriva do nome dado aos cartagineses
pelos romanos (Punici)[1] (de Poenici, ou seja, de
ascendência fenícia)
Localizada no norte da África, por volta do século III a.C.
Cartago dominava o comércio do Mediterrâneo. Os ricos
comerciantes cartagineses possuíam diversas colônias na
Sardenha, Córsega e a oeste da Sicília (ilhas ricas na
produção de cereais), no sul de península Ibérica (onde
exploravam minérios como a prata) e em toda costa
setentrional da África
As consequências da expansão romana
Dentre os efeitos do expansionismo romano, podemos destacar:
•A drenagem de riquezas,
•Aumento do número de escravos,
•O incremento das atividades comerciais,
•A desocupação da Plebe,
•Os conflitos entre Generais e Senadores pelo poder político,
•Rebeliões de escravos.
Tais efeitos configuraram uma situação de crise, pois havia passado por uma
transformação de governar várias cidades dominadas por ela.
Roma era incapaz de gerenciar aquela nova realidade, o que ameaçava todas as
conquistas.
Vários governantes trabalharam na defesa da República romana e superar a crise
institucional.
Nesse período podemos identificar:
•Os irmão Gracos
•* Julio Cesár.
As tentativas de reforma dos irmão
Graco.
Em 133 a.C, Tibério Graco foi eleito tribuno da Plebe.
Este tribuno defendeu a realização de uma reforma agrária nos domínios romanos que
beneficiasse a plebe empobrecida.
Ao defender a Lei Agrária, atingiu os interesses de uma elite que não pretendia ver seu
poder diminuir.
A proposta da reforma agrária atingiria as terras públicas que seriam distribuídas entre os
plebeus.
Tibério acabou sendo executado com os seus partidárias.
Depois de várias lutas o irmão de Tibério foi eleito tribuno da Plebe.
Caio Graco propôs as leis a lei frumentária, que consistia na distribuição de trigo entre
plebeus.
Seu plano era criar assentamento para a população empobrecida em áreas dominados
por Roma.
Essa campanha configurou um conflito entre plebeus e patrícios.
Outro caso que agravou esse conflito foi a disputa entre os generais romanos pelo
poder político.
O General Mário, do Partido Popular, defendia a reforma agrária.
O General Sila, do Partido Aristocrático, era contrário as mudanças na distribuição de
terras.
A Ditadura de Júlio César.
A centralização política, em sintonia com os desejos dos cidadão romanos empobrecia,
fazendo com que a ordem pública fosse estabelecida.
César foi o responsável por reformas que beneficiaram a plebe, dizendo que nenhum
homem poderia ser disciplinado se não tivesse algo para defender.
O Primeiro Triunvirato.
Em meio a crise Júlio César
Pompeu e
Crasso.
Conseguiram apoio do Senado para a organização de um governo de três senhores,
com o objetivo de zelar pela ordem pública.
Com a morte de Crasso no Oriente e o êxito de Júlio César na Gália determinaram
determinou o fim dessa experiência política.
Júlio César passou a ser Ditador de Roma.
Realizou reformas e ampliou o raio de influência romana no Oriente ao ingerência no
Egito dos Ptolomeus, pois a Cleópatra havia se tornado Rainha com apoio dele.
A conspiração contra seu governo gerou o assassinato de Júlio César.
Os Generais que apoiavam os ditador se voltaram contra o senado e houve um levante
da população. Que culminou no Segundo Triunvirato.
Segundo Triunvirato.
Antonio, Otávio e Lépido formaram o Segundo Triunvirato.
As disputas entre Otávio e Marco Antonio impediram a continuidade do Triunvirato.
Marco Antonio foi para o Oriente e se aproximou de Cleópatra.
Otávio buscou apoio do Senado contra Marco Antonio, acusando-o de trais Roma por
pretender um casamento com a Rainha.
Uma nova guerra entra em curso.
Otávio venceu Marco Antonio em 31 a.C.
Voltou a Roma e foi proclamado príncipe, imperador e Augusto em 27 a.C.
Iniciando uma nova fase em Roma: o Império.
Império Romano.
A Pax Romana.
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Nesse período podemos notar uma assimilação dos povos submetidos á lógica do poder
de Roma.
Postos administrativos foram franqueados aos que aprendessem a língua romana
(Latim).
Assim houve um processo de romanização do Império que garantiu a tranquilidade do
período.
O intercâmbio entre os povos foi incrementado, dinamizando as atividades comerciais e
produtividades sustentadas pelo escravismo.
A arrecadação estatal cresceu significativamente e o poder publico procurou atender às
necessidades de uma vida urbana, investindo em obras como:
•Aquedutos.
*Termas
*Banheiros públicos.
*Casas de espetáculos.
Magistratura foram instituídas visando a essa participação até o cargo de imperador.
Vários povos submetidos passaram a apoiar Roma, vendo no poder romano a expressão do
poder universal.
Nem todos os imperadores eram de Roma, alguns eram das províncias romanas.
Para tanto, deram provas de fidelidade ao império.
O Imperador Trajano, oriundo da Hispânia,( Portugal e Espanha) que levou o Império à sua
máxima extensão no ano de 117.
As Crises do Século III.

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O expansionismo romano

  • 2. A expansão romana do Período Republicano teve basicamente duas motivações: a conquista de terra aráveis e a atividades comercial. O interesse de conquistar terras aráveis era visto principalmente quando as legiões romanas, organizadas e treinadas atacaram os: Etrusco Sabinos, Úmbrios, Celtas e os Gregos. Os interesses comerciais já existiam, pois os contatos comerciais entre Etrusco e Cartagineses colocaram Roma em rota de colisão com as cidades fundadas pelos Fenícios. Cada conquista era construída uma estrada (via) que comunicava a área dominada à cidade de Roma.
  • 3. Disso é que temos a expressão da época de que todos os caminhos levavam a Roma. Na medidas que os romanos conquistavam os povos, passava a se interessar pelos produtos confeccionados por eles. O comércio cresceu quando os romanos tiveram contato com os gregos e suas ilhas ( Magna Grécia), onde a atividade comercial era ampla e envolvia várias regiões. Os romanos se lançaram a uma aventura marítima se chocando com Cartago. Os cartagineses controlavam parte da ilha da Sicília e logo sentiram a pressão e a ameaça romana. Essa movimentação deu origem a Segunda fase de Expansionismo romano, se tornando a Senhora do Mediterrâneo. Para que isso acontecesse os romanos se envolveram em vários conflitos com os cartagineses chamadas de Guerras Púnicas (264-146 a.C)
  • 4. Em 146 a.C Roma destruiu Cartago e assumiu o controle das principais rotas marítimas do mar mediterrâneo. As Guerras Púnicas ocuparam um lugar de destaque entre vários conflitos em que Roma se envolveu no Período Republicano. A partir dessas guerras, os romanos vão desenvolvendo táticas de seu exército e definindo suas estratégicas de ocupação no território conquistado. Na terceira Guerras Púnicas os romanos já haviam conquistados: •O norte da África •Península Ibérica •Passaram a olhar para as terras Britânicas e regiões orientais.
  • 5. As Guerras Púnicas consistiram numa série de três conflitos que opuseram a República Romana e a República de Cartago, cidade-estado fenícia, no período entre 264 a.C. e 146 a.C.. Depois de quase um século de lutas, ao fim das Guerras Púnicas, Cartago foi totalmente destruída e Roma passou a dominar o mar Mediterrâneo[1] . O adjetivo "púnico" deriva do nome dado aos cartagineses pelos romanos (Punici)[1] (de Poenici, ou seja, de ascendência fenícia) Localizada no norte da África, por volta do século III a.C. Cartago dominava o comércio do Mediterrâneo. Os ricos comerciantes cartagineses possuíam diversas colônias na Sardenha, Córsega e a oeste da Sicília (ilhas ricas na produção de cereais), no sul de península Ibérica (onde exploravam minérios como a prata) e em toda costa setentrional da África
  • 6. As consequências da expansão romana
  • 7. Dentre os efeitos do expansionismo romano, podemos destacar: •A drenagem de riquezas, •Aumento do número de escravos, •O incremento das atividades comerciais, •A desocupação da Plebe, •Os conflitos entre Generais e Senadores pelo poder político, •Rebeliões de escravos. Tais efeitos configuraram uma situação de crise, pois havia passado por uma transformação de governar várias cidades dominadas por ela.
  • 8. Roma era incapaz de gerenciar aquela nova realidade, o que ameaçava todas as conquistas. Vários governantes trabalharam na defesa da República romana e superar a crise institucional. Nesse período podemos identificar: •Os irmão Gracos •* Julio Cesár.
  • 9. As tentativas de reforma dos irmão Graco.
  • 10. Em 133 a.C, Tibério Graco foi eleito tribuno da Plebe. Este tribuno defendeu a realização de uma reforma agrária nos domínios romanos que beneficiasse a plebe empobrecida. Ao defender a Lei Agrária, atingiu os interesses de uma elite que não pretendia ver seu poder diminuir. A proposta da reforma agrária atingiria as terras públicas que seriam distribuídas entre os plebeus. Tibério acabou sendo executado com os seus partidárias. Depois de várias lutas o irmão de Tibério foi eleito tribuno da Plebe. Caio Graco propôs as leis a lei frumentária, que consistia na distribuição de trigo entre plebeus.
  • 11. Seu plano era criar assentamento para a população empobrecida em áreas dominados por Roma. Essa campanha configurou um conflito entre plebeus e patrícios. Outro caso que agravou esse conflito foi a disputa entre os generais romanos pelo poder político. O General Mário, do Partido Popular, defendia a reforma agrária. O General Sila, do Partido Aristocrático, era contrário as mudanças na distribuição de terras.
  • 12. A Ditadura de Júlio César.
  • 13. A centralização política, em sintonia com os desejos dos cidadão romanos empobrecia, fazendo com que a ordem pública fosse estabelecida. César foi o responsável por reformas que beneficiaram a plebe, dizendo que nenhum homem poderia ser disciplinado se não tivesse algo para defender.
  • 15. Em meio a crise Júlio César Pompeu e Crasso. Conseguiram apoio do Senado para a organização de um governo de três senhores, com o objetivo de zelar pela ordem pública. Com a morte de Crasso no Oriente e o êxito de Júlio César na Gália determinaram determinou o fim dessa experiência política. Júlio César passou a ser Ditador de Roma. Realizou reformas e ampliou o raio de influência romana no Oriente ao ingerência no Egito dos Ptolomeus, pois a Cleópatra havia se tornado Rainha com apoio dele. A conspiração contra seu governo gerou o assassinato de Júlio César. Os Generais que apoiavam os ditador se voltaram contra o senado e houve um levante da população. Que culminou no Segundo Triunvirato.
  • 17. Antonio, Otávio e Lépido formaram o Segundo Triunvirato. As disputas entre Otávio e Marco Antonio impediram a continuidade do Triunvirato. Marco Antonio foi para o Oriente e se aproximou de Cleópatra. Otávio buscou apoio do Senado contra Marco Antonio, acusando-o de trais Roma por pretender um casamento com a Rainha. Uma nova guerra entra em curso. Otávio venceu Marco Antonio em 31 a.C. Voltou a Roma e foi proclamado príncipe, imperador e Augusto em 27 a.C. Iniciando uma nova fase em Roma: o Império.
  • 19. O governo de Augusto (Otávio) inaugurou a chamada de Pax Romana. Nesse período podemos notar uma assimilação dos povos submetidos á lógica do poder de Roma. Postos administrativos foram franqueados aos que aprendessem a língua romana (Latim). Assim houve um processo de romanização do Império que garantiu a tranquilidade do período. O intercâmbio entre os povos foi incrementado, dinamizando as atividades comerciais e produtividades sustentadas pelo escravismo. A arrecadação estatal cresceu significativamente e o poder publico procurou atender às necessidades de uma vida urbana, investindo em obras como:
  • 24. Magistratura foram instituídas visando a essa participação até o cargo de imperador. Vários povos submetidos passaram a apoiar Roma, vendo no poder romano a expressão do poder universal. Nem todos os imperadores eram de Roma, alguns eram das províncias romanas. Para tanto, deram provas de fidelidade ao império. O Imperador Trajano, oriundo da Hispânia,( Portugal e Espanha) que levou o Império à sua máxima extensão no ano de 117.
  • 25. As Crises do Século III.