Quem não conhece a história do Adamastor e Vasco da Gama, a Lenda de Aljubarrota, a da Moura da Ponte de Chaves ou do Galo de Barcelos? As lendas e mitos que povoam a cultura portuguesa são resultado de séculos de influências provocadas pelos povos europeus e pelos nativos das terras descobertas.
A mitologia portuguesa é herdeira de uma mistura de povos e de culturas, com mitologias diversas entre si, que deixaram um legado fértil imaginário, passada de gerações em gerações por via oral.
Este documento descreve as principais funções urbanas, incluindo residencial, comercial, industrial, cultural, política e administrativa, recreio e turismo, financeira, militar/defesa, religiosa e portuária. Fornece exemplos de cidades que são dominadas por cada uma dessas funções, como Amadora (residencial), Hamburgo (comercial), Barreiro (industrial), Coimbra (cultural) e Gibraltar (militar/defesa).
"Quinto Império" - Mensagem de Fernando PessoaFilipaFonseca
O documento descreve os passos de uma análise literária de um poema, incluindo: 1) atividade pré-leitura; 2) leitura do poema; 3) análise da temática e estilo; 4) conclusão; 5) respostas a perguntas.
Capítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraAlexandra Madail
Padre António Vieira desenvolve um conceito predicável sobre Santo António pregando para os peixes. Ele estrutura o sermão em louvores e repreensões aos peixes, destacando suas virtudes como atenção, obediência e respeito em comparação aos homens. Vieira critica implicitamente como os portugueses tratavam os indígenas brasileiros.
Este documento resume as Cantigas de Amigo, uma forma poética da Idade Média portuguesa. 1) São cantigas populares que expressam os sentimentos amorosos de uma donzela em relação ao seu amigo ausente. 2) Possuem uma estrutura simples com refrão e paralelismo. 3) Abordam temas como saudade, espera, alegria e natureza.
O documento descreve alguns recursos retóricos e expressivos comuns na literatura, incluindo a anáfora, comparação, enumeração, metáfora, onomatopeia, perífrase e personificação, fornecendo exemplos de cada um.
Este documento descreve as principais funções urbanas, incluindo residencial, comercial, industrial, cultural, política e administrativa, recreio e turismo, financeira, militar/defesa, religiosa e portuária. Fornece exemplos de cidades que são dominadas por cada uma dessas funções, como Amadora (residencial), Hamburgo (comercial), Barreiro (industrial), Coimbra (cultural) e Gibraltar (militar/defesa).
"Quinto Império" - Mensagem de Fernando PessoaFilipaFonseca
O documento descreve os passos de uma análise literária de um poema, incluindo: 1) atividade pré-leitura; 2) leitura do poema; 3) análise da temática e estilo; 4) conclusão; 5) respostas a perguntas.
Capítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraAlexandra Madail
Padre António Vieira desenvolve um conceito predicável sobre Santo António pregando para os peixes. Ele estrutura o sermão em louvores e repreensões aos peixes, destacando suas virtudes como atenção, obediência e respeito em comparação aos homens. Vieira critica implicitamente como os portugueses tratavam os indígenas brasileiros.
Este documento resume as Cantigas de Amigo, uma forma poética da Idade Média portuguesa. 1) São cantigas populares que expressam os sentimentos amorosos de uma donzela em relação ao seu amigo ausente. 2) Possuem uma estrutura simples com refrão e paralelismo. 3) Abordam temas como saudade, espera, alegria e natureza.
O documento descreve alguns recursos retóricos e expressivos comuns na literatura, incluindo a anáfora, comparação, enumeração, metáfora, onomatopeia, perífrase e personificação, fornecendo exemplos de cada um.
O documento descreve a estrutura tripartida da obra "Mensagem" de Fernando Pessoa, dividida nas partes "Brasão", "Mar Português" e "O Encoberto". Cada parte representa uma fase do ciclo de vida e morte da pátria portuguesa, indo do nascimento com os fundadores, à realização do império, até a morte e promessa de renascimento no Quinto Império. A estrutura carrega um significado simbólico e ajudar a construir o sentido da obra sobre o destino de
Esquemas de rima em versos incluem rimas emparelhadas em aabb, rimas cruzadas em abab e rimas interpoladas. As estâncias de versos são classificadas de um a dez versos, incluindo monóstico, dístico, terceto, quadra, quintilha, sextilha, sétima, oitava, nona e décima. Um verso sem rima é chamado de verso solto ou em branco.
OPINIÃO: "E se o tema parece ser mais pesado do que o costume, [...] a Pixar aliviou a densidade da película condimentando-a com toda uma panóplia de delirantes gags visuais e personagens humorísticas, [...] que, mesmo assim, não escondem o facto deste ser o filme mais sombrio do estúdio, em que o humor não consegue sobrepor-se à sombra sempre presente da perda de um ente querido."
ARGUMENTOS:
1) Refere que o tema parece ser mais pesado do que é habitual nos filmes da Pix
1) O documento discute a expansão portuguesa nos séculos XV e XVI, incluindo as descobertas marítimas e o estabelecimento de rotas comerciais.
2) Portugal estabeleceu feitorias e fortalezas na África, Índia e Brasil para promover o comércio de produtos como ouro, especiarias, marfim e açúcar.
3) Lisboa tornou-se o centro econômico de Portugal e da administração do império durante este período.
Deus desejou unir os continentes através do mar. O Infante D. Henrique, sagrado por Deus, liderou os Descobrimentos portugueses, desvendando o oceano. Embora o império material tenha acabado, falta cumprir-se o destino espiritual de Portugal.
O Ramalhete evolui ao longo da obra acompanhando o percurso da família Maia: na primeira fase é um local abandonado e degradado, na segunda fase renasce como símbolo de esperança após ser habitado pelos Maias, e na terceira fase assume um caráter lúgubre após a tragédia que destrói a família.
A expansão ultramarina permitiu conhecer um novo mundo e estabeleceu rotas que uniam as diferentes regiões entre si. O comercio assumiu dimensões mundiais.
O Padre António Vieira analisa a alegoria do "sal da terra" usada por Jesus, notando que apesar dos muitos pregadores a terra continua corrompida. Ele atribui isto ao facto dos pregadores não cumprirem a sua função de impedir a corrupção das almas ou porque os ouvintes não aceitam a doutrina. Tal como Santo António pregou aos peixes em vez dos homens de Arimino, o Padre Vieira pretende também "pregar aos peixes".
O documento descreve alguns acidentes geográficos da costa portuguesa, incluindo a ria de Aveiro, o tômbolo de Peniche, o lido de Faro, os estuários do Tejo e do Sado, e a concha de São Martinho.
O poema começa descrevendo os feitos heróicos dos navegadores portugueses que atravessaram mares desconhecidos para construir um império. Em seguida, enumera reis que expandiram a fé cristã por África e Ásia. Por fim, o poeta afirma que cantará as proezas destes portugueses, superiores até aos heróis gregos e romanos.
1) O documento apresenta uma prova de avaliação sobre temas relacionados à demografia e à geografia de Portugal.
2) A prova inclui questões sobre a União Europeia, a CPLP, níveis de escolaridade da população portuguesa e a distribuição populacional em Portugal.
3) As questões abordam tópicos como a evolução da taxa de natalidade e mortalidade infantil em Portugal e suas causas e consequências.
Portugal tem três principais símbolos: a bandeira verde e vermelha com a esfera armilar no centro, o hino nacional "A Portuguesa" e o Presidente da República como chefe de estado.
A educação religiosa e isolada de Pedro da Maia levou Afonso da Maia a sentir tristeza, uma vez que o
tornaria numa pessoa frágil. Esta educação desenvolveu em Pedro características de passividade, apatia e
melancolia. O último parágrafo sugere que o seu amor por Maria Monforte terá um desfecho trágico, tal como
os amores românticos costumavam ter nessa época.
Este documento resume um poema de Camões que critica a ingratidão dos portugueses e seus defeitos. O poeta lamenta os sofrimentos que enfrentou ao escrever sobre os feitos portugueses sem receber reconhecimento. Ele lista os tipos de nobres portugueses indignos, incluindo aqueles que são ambiciosos, corruptos ou aplicam a lei de forma injusta. No final, elogia aqueles que arriscam suas vidas por Deus e pelo rei.
Sermão de Santo António aos Peixes - Peixes pegadoresRenata Antunes
O documento descreve "peixes pegadores", pequenos peixes parasitas que vivem agarrados a peixes maiores como tubarões. O autor faz uma alegoria destes peixes para criticar os oportunistas que se agarram a pessoas poderosas apenas para seu próprio benefício, sem contribuir por si mesmos. Aconselha a não se depender demasiado dos outros, nem deixar que se aproveitem, para evitar acabar "enterrado" ou tornar-se mero sustento alheio.
Sermão de Santo António aos Peixes - Cap. II e IIIDina Baptista
O documento descreve o sermão de Santo António aos peixes escrito por Padre António Vieira, com destaque para os capítulos II e III. O capítulo II elogia as virtudes gerais e naturais dos peixes e faz comparações com os homens. O capítulo III elogia virtudes particulares de peixes específicos e também faz comparações com Santo António e lições para os homens.
Viriato foi um líder guerreiro dos Lusitanos que lutou bravamente contra os Romanos no século II a.C. Um poema o descreve como a memória e o instinto que formaram a nação portuguesa, comparando-o à luz fria que precede o amanhecer. A análise do poema discute sua métrica, esquema rimático e uso de metáforas para reforçar o mito de Viriato.
1) O documento descreve quatro planos narrativos presentes em Os Lusíadas: o Plano da Viagem, o Plano da História de Portugal, o Plano dos deuses/maravilhoso e o Plano do Poeta.
2) O Plano da Viagem acompanha a jornada de Vasco da Gama desde Lisboa até à ilha de Vénus. O Plano da História de Portugal relata fatos históricos de Portugal nos discursos de personagens.
3) O Plano dos deuses inicia com o conselho dos deuses e termina na
Este documento discute palavras divergentes e convergentes na língua portuguesa. A maioria dos vocábulos portugueses provém do latim. Palavras divergentes têm o mesmo étimo latino mas formas e significados diferentes, enquanto palavras convergentes têm o mesmo étimo e significado mas formas distintas.
Este documento resume a peça Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente. A farsa descreve a personagem Inês Pereira, uma jovem que se casa duas vezes na esperança de ascender socialmente, mas acaba desiludida. A estrutura da peça segue uma série de episódios na vida de Inês. Aborda temas como a duplicidade, a dissolução dos costumes e a visão do casamento como um negócio na época de Gil Vicente.
Este documento descreve o quadro sociocultural e histórico-literário de Portugal no século XVI. Discute como os Descobrimentos trouxeram uma era de ouro e orgulho nacional, transformando Lisboa em uma grande cidade renascentista. No entanto, Portugal ficou para trás em termos de desenvolvimento científico e industrial em comparação com outros países europeus, permanecendo como um mero entreposto comercial. O documento também enfatiza a importância do conhecimento experimental trazido pelos navegadores para derrubar mitos do pass
O documento descreve a estrutura tripartida da obra "Mensagem" de Fernando Pessoa, dividida nas partes "Brasão", "Mar Português" e "O Encoberto". Cada parte representa uma fase do ciclo de vida e morte da pátria portuguesa, indo do nascimento com os fundadores, à realização do império, até a morte e promessa de renascimento no Quinto Império. A estrutura carrega um significado simbólico e ajudar a construir o sentido da obra sobre o destino de
Esquemas de rima em versos incluem rimas emparelhadas em aabb, rimas cruzadas em abab e rimas interpoladas. As estâncias de versos são classificadas de um a dez versos, incluindo monóstico, dístico, terceto, quadra, quintilha, sextilha, sétima, oitava, nona e décima. Um verso sem rima é chamado de verso solto ou em branco.
OPINIÃO: "E se o tema parece ser mais pesado do que o costume, [...] a Pixar aliviou a densidade da película condimentando-a com toda uma panóplia de delirantes gags visuais e personagens humorísticas, [...] que, mesmo assim, não escondem o facto deste ser o filme mais sombrio do estúdio, em que o humor não consegue sobrepor-se à sombra sempre presente da perda de um ente querido."
ARGUMENTOS:
1) Refere que o tema parece ser mais pesado do que é habitual nos filmes da Pix
1) O documento discute a expansão portuguesa nos séculos XV e XVI, incluindo as descobertas marítimas e o estabelecimento de rotas comerciais.
2) Portugal estabeleceu feitorias e fortalezas na África, Índia e Brasil para promover o comércio de produtos como ouro, especiarias, marfim e açúcar.
3) Lisboa tornou-se o centro econômico de Portugal e da administração do império durante este período.
Deus desejou unir os continentes através do mar. O Infante D. Henrique, sagrado por Deus, liderou os Descobrimentos portugueses, desvendando o oceano. Embora o império material tenha acabado, falta cumprir-se o destino espiritual de Portugal.
O Ramalhete evolui ao longo da obra acompanhando o percurso da família Maia: na primeira fase é um local abandonado e degradado, na segunda fase renasce como símbolo de esperança após ser habitado pelos Maias, e na terceira fase assume um caráter lúgubre após a tragédia que destrói a família.
A expansão ultramarina permitiu conhecer um novo mundo e estabeleceu rotas que uniam as diferentes regiões entre si. O comercio assumiu dimensões mundiais.
O Padre António Vieira analisa a alegoria do "sal da terra" usada por Jesus, notando que apesar dos muitos pregadores a terra continua corrompida. Ele atribui isto ao facto dos pregadores não cumprirem a sua função de impedir a corrupção das almas ou porque os ouvintes não aceitam a doutrina. Tal como Santo António pregou aos peixes em vez dos homens de Arimino, o Padre Vieira pretende também "pregar aos peixes".
O documento descreve alguns acidentes geográficos da costa portuguesa, incluindo a ria de Aveiro, o tômbolo de Peniche, o lido de Faro, os estuários do Tejo e do Sado, e a concha de São Martinho.
O poema começa descrevendo os feitos heróicos dos navegadores portugueses que atravessaram mares desconhecidos para construir um império. Em seguida, enumera reis que expandiram a fé cristã por África e Ásia. Por fim, o poeta afirma que cantará as proezas destes portugueses, superiores até aos heróis gregos e romanos.
1) O documento apresenta uma prova de avaliação sobre temas relacionados à demografia e à geografia de Portugal.
2) A prova inclui questões sobre a União Europeia, a CPLP, níveis de escolaridade da população portuguesa e a distribuição populacional em Portugal.
3) As questões abordam tópicos como a evolução da taxa de natalidade e mortalidade infantil em Portugal e suas causas e consequências.
Portugal tem três principais símbolos: a bandeira verde e vermelha com a esfera armilar no centro, o hino nacional "A Portuguesa" e o Presidente da República como chefe de estado.
A educação religiosa e isolada de Pedro da Maia levou Afonso da Maia a sentir tristeza, uma vez que o
tornaria numa pessoa frágil. Esta educação desenvolveu em Pedro características de passividade, apatia e
melancolia. O último parágrafo sugere que o seu amor por Maria Monforte terá um desfecho trágico, tal como
os amores românticos costumavam ter nessa época.
Este documento resume um poema de Camões que critica a ingratidão dos portugueses e seus defeitos. O poeta lamenta os sofrimentos que enfrentou ao escrever sobre os feitos portugueses sem receber reconhecimento. Ele lista os tipos de nobres portugueses indignos, incluindo aqueles que são ambiciosos, corruptos ou aplicam a lei de forma injusta. No final, elogia aqueles que arriscam suas vidas por Deus e pelo rei.
Sermão de Santo António aos Peixes - Peixes pegadoresRenata Antunes
O documento descreve "peixes pegadores", pequenos peixes parasitas que vivem agarrados a peixes maiores como tubarões. O autor faz uma alegoria destes peixes para criticar os oportunistas que se agarram a pessoas poderosas apenas para seu próprio benefício, sem contribuir por si mesmos. Aconselha a não se depender demasiado dos outros, nem deixar que se aproveitem, para evitar acabar "enterrado" ou tornar-se mero sustento alheio.
Sermão de Santo António aos Peixes - Cap. II e IIIDina Baptista
O documento descreve o sermão de Santo António aos peixes escrito por Padre António Vieira, com destaque para os capítulos II e III. O capítulo II elogia as virtudes gerais e naturais dos peixes e faz comparações com os homens. O capítulo III elogia virtudes particulares de peixes específicos e também faz comparações com Santo António e lições para os homens.
Viriato foi um líder guerreiro dos Lusitanos que lutou bravamente contra os Romanos no século II a.C. Um poema o descreve como a memória e o instinto que formaram a nação portuguesa, comparando-o à luz fria que precede o amanhecer. A análise do poema discute sua métrica, esquema rimático e uso de metáforas para reforçar o mito de Viriato.
1) O documento descreve quatro planos narrativos presentes em Os Lusíadas: o Plano da Viagem, o Plano da História de Portugal, o Plano dos deuses/maravilhoso e o Plano do Poeta.
2) O Plano da Viagem acompanha a jornada de Vasco da Gama desde Lisboa até à ilha de Vénus. O Plano da História de Portugal relata fatos históricos de Portugal nos discursos de personagens.
3) O Plano dos deuses inicia com o conselho dos deuses e termina na
Este documento discute palavras divergentes e convergentes na língua portuguesa. A maioria dos vocábulos portugueses provém do latim. Palavras divergentes têm o mesmo étimo latino mas formas e significados diferentes, enquanto palavras convergentes têm o mesmo étimo e significado mas formas distintas.
Este documento resume a peça Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente. A farsa descreve a personagem Inês Pereira, uma jovem que se casa duas vezes na esperança de ascender socialmente, mas acaba desiludida. A estrutura da peça segue uma série de episódios na vida de Inês. Aborda temas como a duplicidade, a dissolução dos costumes e a visão do casamento como um negócio na época de Gil Vicente.
Este documento descreve o quadro sociocultural e histórico-literário de Portugal no século XVI. Discute como os Descobrimentos trouxeram uma era de ouro e orgulho nacional, transformando Lisboa em uma grande cidade renascentista. No entanto, Portugal ficou para trás em termos de desenvolvimento científico e industrial em comparação com outros países europeus, permanecendo como um mero entreposto comercial. O documento também enfatiza a importância do conhecimento experimental trazido pelos navegadores para derrubar mitos do pass
Este documento discute o património imaterial do Vale do Tâmega e Sousa, focando-se em três pontos principais: 1) O património cultural de uma região é definido pelas pessoas que vivem nela e mantêm vivas as tradições; 2) A identidade cultural é dinâmica e resultado de trocas culturais, não devendo ser vista de forma estanque; 3) É importante valorizar as pluralidades culturais e reconhecer a importância do diálogo intercultural na construção de identidades.
O documento discute as influências culturais mútuas entre Portugal, Galiza e Brasil, especialmente no que se refere à tradição oral, língua e manifestações culturais. Apresenta exemplos como vocabulário e gírias compartilhados, a presença de personagens históricas e lendárias galegas no Brasil, assim como semelhanças em música, dança, religião e culinária. Também destaca a identidade linguística e colaboração entre linguistas desses países.
Artur Filipe dos Santos - Património Cultural - Danças Guerreiras Portuguesa...Artur Filipe dos Santos
Este documento descreve as danças guerreiras portuguesas, incluindo sua origem e evolução. Discute como as danças podem ter surgido na Idade do Ferro na Europa Central e se espalhado para a Península Ibérica. Também examina como as danças foram adotadas pela Igreja Católica e integradas em festividades religiosas. Detalha especificamente os Pauliteiros de Miranda, uma das danças guerreiras portuguesas mais conhecidas.
O documento descreve as origens e a evolução do Carnaval brasileiro ao longo da história. O Carnaval foi trazido pelos colonizadores portugueses entre os séculos XVI e XVII no Brasil e inicialmente se manifestou através do entrudo, uma brincadeira popular que envolvia jogar água ou outros líquidos nas pessoas. Ao longo do tempo, o Carnaval brasileiro desenvolveu formas próprias como o samba e os desfiles de escolas de samba.
O documento descreve o contexto histórico do Quinhentismo no Brasil, com detalhes sobre a cultura e costumes dos indígenas, a perspectiva etnocêntrica dos portugueses e os objetivos religiosos e econômicos da colonização.
património Cultural PortuguêsO Património Cultural dos Povos que fizeram Port...Artur Filipe dos Santos
1. Os portugueses são descendentes de uma mistura de diversos povos que migraram para a Península Ibérica ao longo dos séculos, incluindo iberos, celtas, romanos, mouros, e povos dos descobrimentos portugueses.
2. Estudos genéticos indicam que os antepassados dos portugueses modernos tinham origens na Península Ibérica, Europa Ocidental, e regiões do Norte da África e Oriente Médio.
3. Muitos povos pré-roman
Este documento fornece instruções para preencher fichas sobre saberes e ofícios tradicionais como parte de um kit de coleta de patrimônio imaterial. Ele inclui 10 fichas diferentes para documentar diferentes aspectos do patrimônio cultural imaterial.
Este documento resume uma aula sobre a literatura produzida no período do Quinhentismo no Brasil colonial entre 1500-1601. A aula explicou que neste período foi produzida a Literatura Informativa, com obras que descreviam as terras recém-descobertas, e a Literatura Jesuítica, que tinha fins catequéticos para converter os indígenas. O destaque foi a Carta de Pero Vaz de Caminha e os poemas de José de Anchieta.
Partindo da ideia de que existe uma prática cultual ligada à Religião, que estabelece um movimento interno e externo no espaço insular conducente a uma gestão devocional relacionada com a “salvação da alma”, em que se determinam condutas mobilizadoras geradoras de peregrinações e de uma forma especial de devoção, parece-nos importante destacar esta realidade enquanto marca da memória e identidade insular.
Olhando os três arquipélagos (Açores, Canárias, Madeira), notámos diferenças notórias na forma como são vivenciados os diversos rituais. Todos são, porém, um importante fator da mobilidade e da vida das populações. Se, em relação às Canárias, estamos perante uma diferente matriz europeia, no caso dos arquipélagos portugueses, a matriz é idêntica, mas revelam formas de evolução distinta, daí a riqueza da situação.
1) O documento apresenta vários projetos de livros bilíngues (português/inglês) sobre diversos temas relacionados ao Brasil, como suas cidades, paisagens naturais, cultura e história.
2) Os livros receberiam apoio de organizações como UNESCO, PNUD e WRI e teriam o objetivo de divulgar as riquezas do Brasil para o público interno e externo.
3) Os valores dos projetos variam de R$263 mil a R$324 mil, e abordariam desde a arquitet
1) O documento discute o mapeamento e difusão histórica cultural e artística do município de Ermo em Santa Catarina, abordando sua história pré-colonial e povoamento.
2) A autora realizou pesquisa bibliográfica e oral com moradores para entender o desenvolvimento sócio-cultural da região.
3) O trabalho é dividido em três capítulos tratando da pré-história, colonização catarinense no século XIX e metodologia de pesquisa com ênfase na história oral.
O documento fornece um resumo da cultura portuguesa, cobrindo tópicos como a definição de cultura, os padrões culturais, a gastronomia, as artes, a música e a literatura de Portugal. Ele descreve como a cultura portuguesa foi influenciada por invasões romanas e árabes e como ela incorpora tradições, costumes e influências de outras culturas ao longo dos séculos.
História do porto - Os judeus e as judiarias do porto - artur filipe dos santosArtur Filipe dos Santos
AS JUDIARIAS DO PORTO(Comemorando o 1º Aniversário do Museu Judaico do Porto)
O Museu Judaico da Sinagoga do Porto, conhecida celebra em Maio de 2016 o seu primeiro aniversário.
Testemunho do passado e da influência da comunidade judaica na cidade do Porto, o Museu da Sinagoga Kadoorie Mekor Haim guarda retratos do passado que ajudam a ter uma noção da história dos judeus no Porto. Mas a Sinagoga Kadoorie Mekor Haim não foi a primeira sinagoga do Porto…
O documento apresenta uma mostra filatélica sobre os 550 anos da morte do Infante D. Henrique, o impulsionador dos Descobrimentos Portugueses. A mostra inclui coleções de 16 colecionadores e apresenta selos e outras peças filatélicas relacionadas aos Descobrimentos Portugueses.
O documento descreve a origem e evolução da língua portuguesa a partir do latim vulgar falado na Península Ibérica. O português emergiu como uma língua distinta a partir do século XV através da fusão do latim com os dialetos locais pré-romanos (substrato) e influências posteriores de povos como os bárbaros e árabes (superstrato). A poesia trovadoresca desempenhou um papel importante na literatura medieval portuguesa entre os séculos XII-XIV.
O documento apresenta um texto e perguntas sobre povos e reinos africanos para os estudantes responderem. As perguntas abordam tópicos como a relação entre organização política e domínio da arte de transformar ferro em alguns reinos africanos, o papel dos griôs na transmissão da história oral e a concepção de mundo dos povos iorubas.
O documento discute o papel de Portugal nos Descobrimentos e no desenvolvimento do multiculturalismo. Em três frases: 1) Portugal expandiu seu império através dos Descobrimentos, levando sua língua e cultura para a África, Américas e Ásia; 2) Embora tenha havido erros no passado, Portugal estabeleceu laços duradouros com estas regiões e culturas; 3) Hoje em dia, Portugal e estas regiões compartilham uma herança cultural mista e relações mais equitativas.
Semelhante a Mitologia Portuguesa - Património Cultural - Artur Filipe dos Santos (20)
Artur Filipe dos Santos - A Capela dos Reis Magos ou dos Gaiteiros, antigos paços do Concelho da Cidade do Porto.
A cidade do Porto tem uma longa tradição em celebrar as datas mais importantes do calendário religioso relacionadas com a Sagrada Família. Existem registos de festejos em honra da Natividade de Nossa Senhora, que se celebra a oito de setembro, estando a memória deste efeméride gravada na história toponímica da cidade do Porto. •Antes da Praça da Liberdade, o lugar que hoje conhecemos teve muitos nomes, como por exemplo Campo das Hortas, Praça Nova ou ainda Praça D. Pedro IV. As festas em honra aos Reis Magos eram de tal maneira importantes que chegavam a ombrear com os festejos de S. João e durante mais de 200 anos houve uma capela evocativa, onde é hoje a Praça da Liberdade, mais precisamente onde se encontra a estátua da “Menina Nua”. •Nesse local, foi erguido por volta de 1717 um palacete, mandado construir pela família do fidalgo José Monteiro Moreira, casado com Josefa Joana de Salazar. Era uma capela particular de Inácio Leite Pereira de Almada, que a vendeu, juntamente com o palacete, à Câmara do Porto. Nos dias de vereação era lá celebrada missa. Ao lado do edifício que assim se viria a tornar a sede da edilidade portuense, mais concretamente do lado direito, encontrava-se a Capela dos Reis Magos, também conhecida como a “Capela dos Gaiteiros”, pois era habitual grupos de tocadores deste ancestral instrumento aqui se juntarem para celebrarem.
Desde tempos imemoriais, os transportes desempenham um papel fundamental na evolução das cidades.
A cidade do Porto, em Portugal, não é exceção. Ao longo da sua rica história, esta cidade costeira tem testemunhado uma transformação notável nos seus sistemas de transporte.
A história dos transportes no Porto remonta aos tempos romanos, quando a cidade era conhecida como "Portus Cale".
Naquela época, as estradas eram de fundamental importância para o comércio e a mobilidade. A rede de estradas ligava a cidade ao interior, facilitando a circulação de mercadorias e pessoas.
A importância dos transportes para a cidade ao longo dos séculos.
Doutorado em Comunicação, Publicidade, Relações Públicas e Protocolo pela Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, é atualmente professor adjunto no ISLA Instituto Politécnico de Gestão e Tecnologia, coordenador da licenciatura de Comunicação e Tecnologia Digital e do CTesP de Comunicação Digital, e docente na Universidade Lusófona do Porto. Atua como docente e investigador nas área(s de Ciências Sociais com ênfase em Ciências da Comunicação, Comunicação e Divulgação do Património. Perito em Protocolo (de Estado, Universitário, Multicultural e Empresarial) é membro da Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo (APOREP), membro da Sociedad de Estudios Institucionales, UNED, Espanha, investigador e membro da Direção do Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação (OIDECOM-Iberoamérica), Espanha, membro do Centro de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Universidade de Vigo, Espanha, membro da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM). É ainda divulgador dos Caminhos Portugueses a Santiago de Compostela. É membro do ICOMOS (INTERNATIONAL COUNCIL OF MONUMENTS AND SITES), organismo pertencente à UNESCO, responsável pela avaliação das candidaturas dos bens culturais universais a Património Mundial Como jornalista fez parte da TV Galiza, jornal A Bola, Rádio Sim (grupo Renascença), O Primeiro de Janeiro, Matosinhos Hoje, Jornal da Maia.
A Itália Romana e Pontifícia - aula 2 - Artur Filipe dos Santos.pptxArtur Filipe dos Santos
Este documento apresenta uma aula sobre o património cultural da Itália Romana e Pontifícia, focando-se em Assis e Florença. Resume a história de São Francisco de Assis e da Basílica de São Francisco em Assis, e descreve as principais atrações artísticas e arquitetônicas de Florença, como a Catedral, a Igreja de Santa Cruz e os legados de figuras do Renascimento.
A Itália Romana e Pontifícia - Aual 1 - Artur Filipe dos Santos .pptxArtur Filipe dos Santos
O documento apresenta uma aula sobre o património cultural da Itália Romana e Pontifícia. É introduzido o professor e especialista na matéria, Artur Filipe dos Santos, e é destacada a riqueza do património cultural italiano, com foco nas cidades que testemunharam o poder dos impérios Romano e Pontifício ao longo dos séculos. Nas aulas subsequentes serão exploradas cidades como Roma, Assis, Florença, Ravena, Pádua, Veneza e Verona.
A Itália Romana e Pontifícia - aula 3 - Artur Filipe dos Santos.pptxArtur Filipe dos Santos
Próxima paragem: Ravena Ravenna é uma cidade encantadora localizada no nordeste da Itália, na região da Emília-Romanha. Conhecida pela sua rica herança cultural e artística, Ravenna é um destino imperdível para os amantes de história e arte. Esta cidade pitoresca, situada a poucos quilómetros do mar Adriático, possui uma história fascinante e um legado de impressionantes monumentos e mosaicos. Ravena, terceira e última capital do Império Romano do Ocidente conserva uma coleção de mosaicos pictóricos iconoclastas que se encontram em alguns dos seus mais importantes monumentos. Alguns dos lugares imperdíveis para apreciar estas obras de arte incluem a Basílica de San Vitale, o Batistério Neoniano e o Mausoléu de Galla Placidia. Basílica de San Vitale: É um dos tesouros mais valiosos de Ravenna. Sua arquitetura impressionante e seus mosaicos deslumbrantes fazem dela um Património Mundial da UNESCO. Construída no século VI, essa igreja bizantina é um exemplo notável da fusão de influências arquitetónicas orientais e ocidentais. Batistério Neoniano: É outro local impressionante em Ravenna. Considerado um dos batistérios mais antigos da Itália, remonta ao século V e é conhecido por seus mosaicos deslumbrantes. Os mosaicos retratam cenas religiosas, incluindo o batismo de Jesus. Mausoléu de Galla Placidia: Joia da arte cristã e bizantina. Construído no século V, este mausoléu é famoso por seus mosaicos intrincados e bem preservados. Centro Histórico de Ravenna: Além dos tesouros artísticos, o centro histórico de Ravenna também oferece uma atmosfera encantadora. Ruas de paralelepípedos, praças pitorescas e edifícios medievais criam um ambiente singular no contexto das cidades italianas. Pádua A sua história encontra-se intimamente ligada a Santo António, nascido Fernando de Bulhões. Nasceu em 1195 em Lisboa. Ingressou inicialmente na Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho e,inspirado por S. Francisco de Assis e pelos Mártires de Marrocos, vestiu, anos mais tarde, o hábito franciscano. Fernando de Bulhões viria a mudar o seu nome em homenagem a Santo Antão do Egipto (Antonius em Latim) Após ser ordenado sacerdote, dedicou-se à pregação e à vida de penitência. A sua eloquência, conhecimento teológico e a sua simplicidade conquistaram as pessoas, tornando-se um pregador popular em toda a Europa. Santo António faleceu em 1231, na cidade italiana de Pádua, onde é venerado como um santo especial. Milagres atribuídos a Santo António: Santo António é amplamente conhecido como o "santo dos milagres". Durante sua vida e após sua morte, inúmeros relatos de milagres foram atribuídos à sua intercessão. Entre os milagres mais famosos associados a ele estão a cura de doenças, a restauração de objetos perdidos, a proteção contra perigos e até mesmo a ressurreição de pessoas. A reputação de Santo António como um santo milagroso atraiu fiéis de todo o mundo, buscando sua intercessão em momentos de necessidade.
Este documento apresenta uma introdução ao património cultural dos Alpes Orientais, começando pela cidade de Munique, na Alemanha. Descreve brevemente a história de Munique desde a Idade Média, destacando locais como a Marienplatz e a Avenida Ludwigstrasse. O objetivo é despertar o interesse do leitor para explorar depois outras regiões dos Alpes com rica herança cultural, como a Baviera e o Tirol.
Património Cultural Português -O Património Cultural das Romarias Portugu...Artur Filipe dos Santos
Este documento discute o património cultural das romarias de Portugal. Apresenta as origens religiosas das romarias e como elas perpetuam tradições e costumes portugueses. Destaca várias romarias importantes no país, como a Senhora da Agonia em Viana do Castelo e a Senhora do Almortão em Idanha-a-Nova.
Património Cultural Português -Origem das Festas de Santo António de Lisbo...Artur Filipe dos Santos
O documento descreve as origens das festas de Santo António de Lisboa e das marchas populares, explicando que remontam a tradições católicas e culturais séculos atrás. Detalha a vida e importância de Santo António, o santo padroeiro de Lisboa, e como as festividades em sua homenagem incorporaram elementos folclóricos ao longo do tempo.
Património Cultural Português -Festa das Cruzes- Artur Filipe dos Santos.pdfArtur Filipe dos Santos
É a primeira romaria do ano no Minho. A Festa das Cruzes, em Barcelos, é uma celebração com mais de 300 anos, que une religiosidade e profano em torno da Igreja do Bom Jesus da Cruz.
Entre um e três de maio a “cidade do Galo” enche-se para comemorar a primeira grande romaria do ano, a Festa das Cruzes, cujas tradições remontam ao séc. XVI, à lenda de João Pires, o sapateiro.
O documento apresenta Artur Filipe dos Santos, professor e especialista em património mundial e turismo cultural. Ele discute os castelos mais incríveis do mundo, construídos principalmente na Idade Média e hoje importantes pontos turísticos, parte essencial da história e cultura européia.
Os chapéus têm uma longa história e não há um consenso sobre quando exatamente eles surgiram. Certo é que em Portugal, pelo menos desde 1802, aquele que é o concelho mais pequeno do País (cerca de 8 quilómetros quadrados) notabilizou-se na criação de chapéus: S. João da Madeira.
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - a paisagem natural e cultural...Artur Filipe dos Santos
Este documento descreve a paisagem natural e cultural da Serra da Estrela, com foco na cidade da Covilhã. Apresenta a Covilhã como a principal porta de entrada para a Serra da Estrela e destaca alguns dos monumentos históricos da cidade, como a Torre de Santiago e a Igreja de Santa Maria Maior. Também fornece detalhes sobre a fundação da Covilhã pelos romanos e seu papel na era dos Descobrimentos Portugueses.
Artur Filipe dos Santos - Património cultural - a paisagem natural e cultural...Artur Filipe dos Santos
Este documento descreve a paisagem natural e cultural da Serra da Estrela, a cordilheira mais alta de Portugal Continental. A Serra da Estrela abriga uma rica biodiversidade e é o berço de rios importantes como o Mondego. Sua paisagem inclui florestas, vales glaciares, lagoas e cumes rochosos, e é protegida como parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - o Património de Vila do Cond...Artur Filipe dos Santos
Este documento descreve a história e património de Vila do Conde, Portugal. Contém uma lenda sobre como a cidade, o rio Ave e a Serra da Cabreira receberam seus nomes, além de detalhar a fundação da cidade no século X e seu desenvolvimento ao redor do castro de São João Baptista. Também discute as referências históricas mais antigas à "Villa de Comite" datando de 953 d.C.
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - paisagens outonais de Portuga...Artur Filipe dos Santos
O documento descreve algumas das mais belas paisagens outonais de Portugal, incluindo a Mata da Albergaria no Parque Nacional da Peneda-Gerês, a Rota do Vinho do Porto e as florestas coloridas da Mata Nacional do Bussaco. Várias fotos ilustram essas belas paisagens portuguesas no outono.
Património Cultural da Occitânia-Avignon - Artur Filipe dos Santos .pdfArtur Filipe dos Santos
[1] Avignon é uma cidade no sul da França conhecida como "cidade dos papas" devido à presença da sede papal na cidade entre 1309-1423. [2] Sua fama vem principalmente de suas muralhas históricas e do Palácio dos Papas classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO. [3] Avignon é um importante centro cultural com um famoso festival anual de artes.
Partrimónio Cultural da Occitânia-Carcassonne - Artur Filipe dos Santos .pdfArtur Filipe dos Santos
O documento descreve a cidade de Carcassonne, localizada na região da Occitânia, na França. Carcassonne possui uma fortaleza medieval única na Europa, com 3 km de muralhas e 52 torres. A cidade tem quase 2500 anos de história e foi restaurada no século XIX, sendo incluída na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO em 1997. O documento também fornece detalhes sobre os principais pontos turísticos de Carcassonne, como a cidadela, o castelo e a basílica.
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - GUIMARÃES - Senhora da Penha...Artur Filipe dos Santos
O documento descreve o Santuário da Penha em Guimarães, projetado pelo arquiteto José Marques da Silva. O Santuário, construído na década de 1930 em estilo Art Déco, é um dos monumentos mais visitados da cidade e destaca-se pela integração na paisagem envolvente. Anualmente, realiza-se no local uma grande peregrinação no segundo domingo de setembro.
Património Cultural da Occitânia-Toulouse - Artur Filipe dos Santos .pdfArtur Filipe dos Santos
O documento descreve a região da Occitânia na França, com foco na cidade de Toulouse. A Occitânia é caracterizada pela sua cultura e língua própria, a langue d'oc. Toulouse é destacada como a capital histórica da Occitânia e uma importante cidade com quase 500 mil habitantes, conhecida por monumentos como o Capitólio e a Basílica de São Sernin.
Guimarães Museu Alberto Sampaio e Fundação Martins Sarmento - Artur Filipe ...Artur Filipe dos Santos
Um dos mais importantes museus do país, ocupa o lugar onde, no século X, a condessa Mumadona Dias mandou erguer um mosteiro.
O nome do museu procura homenagem o célebre historiador vimaranense Alberto Sampaio.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
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Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Mitologia Portuguesa - Património Cultural - Artur Filipe dos Santos
1. 1
Cadeira de
PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL
Artur Filipe dos Santos
MARIANTES DO RIO DOURO
MITOLOGIA PORTUGUESA
Património imaterial das
Lendas e mitos das nossas terras
Aula 1
Artur Filipe dos Santos
2. • Artur Filipe dos Santos
• Doutorado em Comunicação, Publicidade, Relações Públicas e Protocolo pela Faculdade de
Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, é atualmente professor adjunto
no ISLA Instituto Politécnico de Gestão e Tecnologia e coordenador da licenciatura de
Comunicação e Tecnologia Digital e docente na Universidade Lusófona do Porto, Atua como
docente e investigador nas área(s de Ciências Sociais com ênfase em Ciências da
Comunicação, Comunicação e Divulgação do Património. Perito em Protocolo (de Estado,
Universitário, Multicultural e Empresarial) é membro da Associação Portuguesa de Estudos de
Protocolo (APOREP), membro da Sociedad de Estudios Institucionales, UNED, Espanha,
investigador e membro da Direção do Observatório Iberoamericano de Investigação e
Desenvolvimento em Comunicação (OIDECOM-Iberoamérica), Espanha, membro do Centro de
Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Universidade de Vigo, Espanha, membro da
Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM). É ainda divulgador dos
Caminhos Portugueses a Santiago de Compostela. É membro do ICOMOS (INTERNATIONAL
COUNCIL OF MONUMENTS AND SITES), organismo pertencente à UNESCO, responsável pela
avaliação das candidaturas dos bens culturais universais a Património Mundial Como jornalista
fez parte da TV Galiza, jornal A Bola, Rádio Sim (grupo Renascença), O Primeiro de Janeiro,
Matosinhos Hoje, Jornal da Maia.
2
Artur Filipe dos Santos – artursantos.com.pt@gmail.com
•https://omeucaminhodesantiago.wordpress.com/ (Blogue)
•https://politicsandflags.wordpress.com/about/ (Blogue)
•https://arturfilipesantos.wixsite.com/arturfilipesantos (Académico)
•https://comunicacionpatrimoniomundial.blogia.com/ (Académico)
•Email: artursantos.com.pt@gmail.com
3. 3
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
• Quem não conhece a
história do Adamastor e
Vasco da Gama, a
Lenda de Aljubarrota, a
da Moura da Ponte de
Chaves ou do Galo de
Barcelos?
4. 4
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
• As lendas e mitos que
povoam a cultura
portuguesa são
resultado de séculos de
influências provocadas
pelos povos europeus e
pelos nativos das terras
descobertas
5. 5
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
• A mitologia portuguesa
é herdeira de uma
mistura de povos e de
culturas, com
mitologias diversas
entre si, que deixaram
um legado fértil
imaginário, passada de
gerações em gerações
por via oral.
As lendas não aparecem do nada – para isso temos os
contos, mesmo as fábulas. O património lendário socorre-se
sempre de algum fenómeno, algum objecto, algum período
histórico, para arvorar uma narrativa em torno disso.
6. 6
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
• Engloba o conjunto de
narrativas maravilhosas e
lendas sobre personagens
e as suas façanhas,
fenómenos naturais e
objectos extraordinários
ou regiões fantásticas,
com características
sobrenaturais,
transmitidas de geração
em geração, no decorrer
dos séculos, tanto no
campo literário como no
da tradição oral.
7. 7
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
• A mitologia portuguesa
tem como base a
mitologia dos povos
autóctones da Lusitânia
pré-romana, legado
este que não
sobreviveu à conversão
para o cristianismo.
Ares Lusitani ou Ares Lusitano era o deus dos
cavalos e cavaleiros na mitologia lusitana
8. 8
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
• Endovélico, Navia e
Turiacos: os deuses da
religião dos Lusitanos
9. 9
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
• Atégina
• Deusa Tripla: da Natureza, da
Cura e Infernal. Identificada
pelos romanos por Prosepina,
daí ser considerada mais
tarde, de Deusa Infernal, que
desaparece no Submundo
para depois renascer. Deusa
de Turóbriga (Betúria Céltica),
sede do seu culto, provém do
céltico Ate- (irlandês antigo
Aith) e gena, que significa
Renascida , sendo uma Deusa
da fertilidade e dos frutos da
terra, que renascem todos os
anos, portanto ligada à Terra e
ao Renascimento.
10. 10
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
MITOS PORTUGUESES
• Era-lhe também prestado um
culto devotio, que consistia
em invocar, através de certas
fórmulas, divindades para
prejudicar alguém (da simples
praga até à morte). Era,
contudo, também Deusa
Curadora, como comprovam
muitas inscrições. Tal como
Endovélico, poderá ter sido a
divindade principal de uma
Trindade, a sul do Tejo,
juntamente com um Arenito
(Deus da Força) e de
Quangeio(?) (Deus da
Fertilidade).
11. 11
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
• Ares Lusitani
• Deus adorado a Norte do Tejo.
Os Lusitanos, segundo Tito
Lívio e Estrabão, sacrificavam
um bode e cavalos de guerra.
É possível que exista uma
estreita analogia entre a
iniciação cavaleiresca e a
simbólica do cavalo como
veículo da demanda espiritual.
Neste sentido, o cavalo era o
símbolo do guerreiro, daquele
que se eleva ao céu pelo seu
triunfo ou pelo seu sacrifício.
12. 12
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
MITOS PORTUGUESES
• Bandonga
• Deusa conhecida por
uma inscrição que
contém uma
interessante referência
a um indivíduo de
nome Celtius, podendo
aqui referir não tanto
um nome próprio mas
mais um nome de
proveniência étnica,
isto é, “dos Celtas”.
13. 13
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
MITOS PORTUGUESES
• Bandonga
• O nome da Deusa
parece comprovar esta
teoria, pois Band
significa em celta
“ordenar” ou “proibir”,
mas também um
prefixo feminino (ainda
hoje usado na Irlanda,
com por exemplo em
Banshee).
14. 14
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MITOS PORTUGUESES
• Bormanico
• Deus ou Génio tutelar
das águas termais;
equivalente a Esculápio.
O seu nome significa
“faço ferver”, isto é, a
água que brota nas
caldas. Esta entidade
pode ter um carácter
iniciatório.
15. 15
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MITOS PORTUGUESES
• Com efeito, «na água tudo se
“dissolve”, toda a “forma” se
desintegra, a toda a “história” é
abolida (…) A imersão equivale,
no plano humano, à morte e no
plano cósmico, à catástrofe
(dilúvio) que dissolve
periodicamente o mundo no
oceano primordial (…) As águas
possuem a virtude da
purificação, de regeneração e de
renascimento, porque
mergulhado nela “morre” e,
erguendo-se das águas, é
semelhante a uma criança sem
pecados e sem “história”, capaz
de receber uma nova revelação.
• Bormanico
16. 16
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MITOS PORTUGUESES
• Cariocecus
• Deus Lusitano da Guerra,
equivalente a Marte (Ares).
Segundo Estrabão,
“ofereciam um Bode e os
prisioneiros e cavalos (de
guerra?)”. Como é sabido,
os Lusitanos: “Tinham
presságios da inspecção das
vísceras dos prisioneiros de
guerra, para o que os
cobrem com saios…;
cortando a mão direita dos
cativos, consagram-nas aos
Deuses”.
17. 17
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MITOS PORTUGUESES
• Durbedicus
• Nome decomposto em
Durb (irl. ant. drucht,
“orvalho”) + ed + icus,
estes últimos sufixos
comuns entre os celtas.
Seria assim, “o Deus que
goteja”, ou seja, um Deus
ligado à água, de uma
fonte ou do rio Avus, que
passa perto de Ronfe
(Guimarães), onde a
inscrição foi encontrada.
https://www.viasromanas.pt/vrinfo.html
18. 18
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MITOS PORTUGUESES
• Endovélico
• O mais conhecido dos
Deuses Antigos da
Lusitânia, semelhante ao
Deus celta Sucellus (lê-se
Suke-los) de cujo o culto
existem vestígios. O seu
templo no outeiro de S.
Miguel da Mota, perto de
Terena no Concelho do
Alandroal, no Alentejo,
foi estudado
abundantemente.
19. 19
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MITOS PORTUGUESES
• Investigações recentes
mostram que Endovellico
está presente numa área
geográfica maior do que
se julgava e revelaram
inclusive novos locais de
culto de origem
nitidamente indo-
europeia, pelo que a
atribuição de
Endovellicus aos celtas é
por muitos aceite.
20. 20
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MITOS PORTUGUESES
• Leite de Vasconcelos
explicou que o nome
céltico Andevellicus,
compara-o com nomes
galeses e bretões,
dando-lhe o significado
“o Deus Muito Bom”
curiosamente o mesmo
espíteto do deus
irlandês Dagda.
22. 22
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MITOS PORTUGUESES
• Navia ou Nabia
• Deusa tal como
Tongoenabiagus, é uma
divindade da Água,
associada a rios, pois
existem vários com esse
nome em alguns lugares
em que apareceram as
inscrições onde também
passam rios. Significa
“água corrente”.
A Fonte do Ídolo, em Braga
Nabia era a deusa dos rios e da água na
mitologia galaica e lusitana. O rio Navia, na
Galiza, o rio Neiva, perto de Braga (antiga
capital da Galécia) e o rio Nabão que passa por
Tomar, no centro de Portugal, foram
baptizados em sua homenagem. Nabia era
especialmente adorada entre os Brácaros, tal
como é comprovado pelas inscrições
epigráficas em língua céltica da Fonte do Ídolo
em Braga (Bracara Augusta) e latina de
Marecos (Penafiel).
23. 23
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MITOS PORTUGUESES
• Tongoenabiagus
• Deus da(s) fonte(s) dos
juramentos, (o seu nome
significa Deus da fonte
que se jura). Existe na
cidade de Braga uma
fonte dedicada a este
Deus, pelas promessas
feitas junto da mesma.
Compreende-se,
portanto, que se fizeram
juramentos por Ele, junto
da fonte(s) da sua
Invocação.
Fonte do Ídolo, Braga
Tongoenabiagus à esquerda
Deusa Nabia à direita
24. 24
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MITOS PORTUGUESES
• Turiacus
• Divindade dos Gróvios
(povo de Entre-o-
Douro-e-Minho),
decompõe o nome em
Turius + acus, e
compara-o com uma
inscrição irlandesa (Tor í
rí no tighearna). É um
Deus Poderoso, relativo
ao poder, pois tor,
significa, Rei ou Senhor.
25. 25
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MITOS PORTUGUESES
• Sucellus (Gaulês)
• Deus da Agricultura,
das Florestas e das
bebidas alcoólicas (é
muitas vezes
representado a carregar
um barril de cerveja,
(suspenso numa
estaca), e um martelo
de Deus. A sua consorte
é Nantosvelta, deusa da
Natureza.
26. 26
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MITOS PORTUGUEES
• Mars Cariociecus
• Divindade local, cujo
culto se fazia na região
da Galiza (Tuy). Leite de
Vasconcelos esgrime
entre a hipótese do
elemento cario provir
do celta corio que
significa corpo de
tropas.
(Vortexmag, 2019)
27. 27
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MITOS PORTUGUEES
• No entanto, é possível
que alguns elementos
tenham sido
preservados e
cristalizados nos contos
e tradições populares,
assim como em
diversos
hagiotopónimos. Nome próprio de um lugar relacionado com
um nome de santo ou relativo ao sagrado (e
x.: Santiago de Compostela e Santo Tirso
são hagiotopónimos).
28. 28
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MITOS PORTUGUESES
• José Leite de
Vasconcelos Cardoso
Pereira de Melo, mais
conhecido por Leite de
Vasconcelos, linguista,
filólogo, arqueólogo e
etnógrafo português
escreveu:
29. 29
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MITOS PORTUGUESES
• “Seria fácil mostrar como
das épocas mais antigas
da Lusitânia, ainda
mesmo dos tempos pré-
históricos, até hoje se
têm mantido muitas
crenças, costumes, etc., e
como a maior parte das
lendas da nossa Igreja e
usos cristãos derivam do
paganismo”
(Leal, 2000)
30. 30
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MITOS PORTUGUEES
• A mitologia lusitana,
sob a forma de
testemunhos
esculpidos na pedra,
revela a existência de
uma miríade de
divindades das quais se
destacam Atégina,
Bandua e Endovélico.
31. 31
Atégina ou Ataegina é a
deusa do renascimento
(Primavera), fertilidade,
natureza e cura na
mitologia lusitana. Viam-na
como a deusa lusitana da
Lua.
Bandua era uma deusa
protectora dos Celtas
Lusitanos, por sinal uma
divindade protectora,
associada ao domínio das
regras e da ordem, bem
como das ligações e laços
entre os homens
Endovélico é uma
divindade Céltica da Idade
do Ferro venerada na
Lusitânia pré-romana.
Deus da medicina e da
segurança, de carácter
simultaneamente solar e
ctónico (subterrâneo
32. 32
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MITOS PORTUGUESES
• Estrabão, num dos raros
relatos sobre os costumes
nativos, diz que no cabo
Sagrado (Cabo de S.
Vicente), o lugar onde os
deuses se reuniam de noite,
havia diversas pedras,
amontoadas em grupos de
três ou quatro, que eram
viradas ao contrário pelos
visitantes e que, após um
ritual em que estes
ofereciam uma libação, as
pedras tornavam a ser
reviradas na sua posição
anterior.
33. 33
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
MITOS PORTUGUESES
• Este seria um dos relatos
mais antigo de um culto das
pedras, penedos e
montanhas que a tradição
preserva ao longo do
tempo em crenças como a
da procissão infantil para
pedir chuva, nos moledros
dispersos pelas paisagens,
nos Fiéis de Deus
venerados nas beiras dos
caminhos, na pedra de raio
que Solino comenta ser
objecto de culto pelos
lusitanos, ou mesmo na
lenda da pedra-moura.
Cromeleque dos Almendres, Évora
Gaio Júlio Solino
foi um gramático
latino e compilador
de diferentes
obras, que viveu
no século III ou IV.
Foi o autor de De
mirabilibus mundi,
34. 34
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
MITOS PORTUGUESES
• Moledros (os milladoiros
galegos)
• Moledros, moledos ou melé
dros, são pequenos
montículos de pedras.
Existe a crença de que
quando se retira uma pedra
do montículo ela retorna de
madrugada ao moledo.
"Quando se leva do
moledro uma pedra, e se
deixa num sítio, aí a pedra
anoitece, mas não
amanhece."
35. 35
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
MITOS PORTUGUEES
• Também se conta que
quando alguém leva uma
pedra do moledro, às
escondidas sem ninguém
saber, e se coloca a pedra
debaixo do travesseiro,
no dia seguinte aparece
um soldado, que logo
desaparece, e se
transforma em pedra
para depois de novo
reaparecer no moledro.
36. 36
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
MITOS PORTUGUESES
• Segundo Leite de
Vasconcelos, no Cabo
de São Vicente, em
Portugal, dizia-se que
cada uma das pedras é
um soldado.
Antigamente os
moledros eram
associados à expedição
de Dom Sebastião de
Portugal.
De origem desconhecida o termo pode ser
comparado ao proto-celta *mol-eje/o(?)
que significa louvar.
37. 37
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
MITOS PORTUGUESES
• Certos tipos de
moledos colocados à
beira da estrada são
também chamados de
“Fiéis de Deus”. Os Fiéis
de Deus são pequenos
montes de pedras nas
beiras das estradas de
Portugal nos locais em
que antigamente eram
enterrados os
justiçados.
38. 38
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
MITOS PORTUGUESES
• Havia o costume de
qualquer viajante que
por ali passava rezar
pelo fiel defunto e jogar
uma pedra no local que
acabava por formar a
pouco e pouco um
pequeno monte de
pedras.
39. 39
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
MITOS PORTUGUESES
• Os Fiéis de Deus
representam o costume
primitivo de fazer peso
sobre o cadáver para este
não voltar ao mundo com
o intuito de perseguir os
vivos. Na Galiza os Fiéis
de Deus (ou Fes de Deus)
são seres sobrenaturais,
espíritos nocturnos cujo
destino é vagar pela
noite. São espiritos
dignos de compaixão e
que por vezes reclamam
orações.
Saber mais: http://cvc.instituto-
camoes.pt/conhecer/biblioteca-digital-
camoes/etnologia-etnografia-tradicoes.html
40. 40
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
MITOS PORTUGUESES
• Associada a um culto
solar ou ritual de
fecundidade, a Nossa
Senhora d'Antime (Fafe),
também chamada
Senhora do sol, uma
pedra tosca de granito
metamórfico, apenas
com o rosto esculpido; é
a sobreposição de um
culto cristão a um ritual
pagão.
Associada ao culto, como sempre acontece, conta a tradição
de uma imagem da Virgem teria aparecido no monte de S.
Jorge, em local disputado pelas duas freguesias limítrofes,
Fafe e Antime. Após longa animosidade, as populações das
duas localidades chegaram a um acordo: a imagem de Nossa
Senhora de Antime ficaria todo o ano na igreja de Antime
mas, no dia da sua festa, os homens de Antime viriam traze-la
ao limite da paróquia, ao romper da alva. Aí, os de Fafe a
levariam para a sua vila, onde a festejariam até ao pôr-do-sol,
altura em que a pesadíssima imagem voltaria à sua residência
habitual.
41. 41
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
MITOS PORTUGUESES
• Os frades de pedra são
associados a um culto
fálico pré-romano,
também identificado
nas estátuas-menir da
idade do bronze, assim
como a tradição do
levantamento do
mastro de Fonte Arcada
(Penafiel) e o cortejo do
Pinheiro das Festas
Nicolinas (Guimarães).
Frades de pedra ou reverentes petrificados são
pilares ou marcos de pedra, de forma redonda
(assumindo quase sempre a configuração e o
significado com origem num velho culto fálico)
fixados no chão.
42. 42
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
MITOS PORTUGUESES
• E ainda temos os ”Fradinhos
de Mão Furada”, personagens
semelhantes a duendes
caseiros. Seres que tanto
concede favores e benefícios
como engana e prega
partidas. Tem na cabeça um
barrete encarnado, entra nos
quartos de dormir, durante a
noite, através do buraco da
fechadura das portas e
escarrancha-se à vontade em
cima das pessoas,
frequentemente causando
grandes pesadelos.
43. 43
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
MITOS PORTUGUESES
• “Uns chamam-me Diabinho
da Mão Furada e outros
Fradidinho, por alguns de
nós termos as mãos tão
rotas de liberalidades, que
em muitas casas onde
andamos fazemos ferver o
mel, crescer o azeite,
aumentar-se os bens,
lograrem-se felicidades e,
sobretudo, quando no-lo
merecem com a boa
companhia que nos fazem,
descobrimos tesouros
escondidos aos donos das
casas em que andamos”.
44. 44
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
MITOS PORTUGUESES
• O culto das cabeças
cortadas representado nas
esculturas e artefactos
galaico-lusitanos que
supõe-se ser um ritual
religioso de origem celta,
relacionado a divindades
associadas a cultos agrários,
funerários e guerreiros ao
qual Rafael Loureiro indica
haver uma continuidade na
tradição das caveiras
iluminadas, que chamam-se
em Portugal de coca ou
coco
A coca ou cuca é um ser mítico, uma espécie de fantasma,
bruxa ou bicho-papão com que se assustam meninos.
Embora não tenha uma aparência definida, este ser
assustador tinha uma representação figurada, a sua cabeça
era uma espécie de abóbora ou cabaça da qual saía luz (ou
fogo)
45. 45
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
MITOS PORTUGUEES
• Um ser que Gil Vicente
chama de demo no Auto
da Barca do Purgatório e
que foi ao longo dos
séculos representado nas
festas do Corpo de Deus
por um dragão e nas
procissões pelo faricoco
(do latim far, farris mais
coco) e que deu o nome a
um traje ainda em uso no
início do século XX, a
coca.
46. 46
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MITOS PORTUGUESES
• Aos rituais do solstício de
inverno e mesmo os que
se celebram no equinócio
da primavera, segundo
Hélder Ferreira que lhes
atribui uma origem celta,
estão associadas as
máscaras ibéricas. E a
esta tradição associa-se
uma outra também
milenar a dos Madeiros,
fogueiras da Páscoa e
galheiros ou cambeiros.
47. 47
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MITOS PORTUGUESES
• Mitologia do período romano
• Após a conquista romana da
península Ibérica e subsequente
romanização, fruto de um lento
processo de aculturação mais
evidente a partir do século II d.c,
os nomes das divindades
indígenas são frequentemente
latinizados pela sua similitude
fonética ou simplesmente
associados, pela similitude das
funções e qualidades, aos deuses
greco-romanos como por
exemplo se verifica com o Ares
Lusitani ou o Mars Cariocecus.
Carióceco (em latim: Cariocecus) ou Marte
Carióceco (em latim: Mars Cariocecus) era o
deus da guerra na mitologia lusitana. Era o
equivalente lusitano para os deuses romanos
Marte e para o grego Ares.
48. 48
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MITOS PORTUGUEES
• Outras fontes
importantes foram os
autores greco-romanos
que registaram algumas
lendas como a do rei
Luso fundador da
Lusitânia, a lenda da
fundação de Olissipo
por Ulisses, ou a
presença de nereidas e
tritões na margem do
rio Tejo.
49. 49
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MITOS PORTUGUESES
• A tolerância religiosa, irá
deixar de existir ainda
durante o Império
Romano. Os cultos
pagãos acabaram por ser
proibidos motivados por
interesses de ordem
político-religiosa por
parte do clero cristão a
partir do momento em
que o Império Romano
assumiu o cristianismo
como sua religião.
A Coca de Monção
50. 50
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MITOS PORTUGUESES
• No século VI, quando os
suevos e os visigodos
mandavam na Península
Ibérica, é evidente a
existência de deidades
pagãs «uns adoravam o sol,
outros a lua ou as estrelas,
outros o fogo, outros a água
profunda ou os mananciais,
acreditando que todas
estas coisas não tinham
sido criadas por Deus para
uso dos homens, mas que
tendo nascido por si
mesmas eram deuses».
51. 51
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MITOS PORTUGUESES
• Diversos mitos e lendas
foram criados durante a
época histórica da
criação da
nacionalidade e a sua
elaboração foi
ganhando contornos
mais elaborados ao
longo das gerações.
Lenda de Santa Iria Conta a história que na antiga
Nabância (Tomar) nasceu Iria, uma bela jovem.
Desde cedo, Iria descobriu a sua vocação religiosa e
entrou para um mosteiro. A região era governada
pelo príncipe Castinaldo, cujo filho Britaldo tinha por
hábito compor trovas junto da igreja de S. Pedro.
52. 52
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MITOS PORTUGUESES
• Os mitos portugueses
integram diversos tipos
de narrativas, que nos
revelam os aspectos da
imaginação nacional
portuguesa
concentrada em torno
do ciclo da vida e da
morte e das forças da
natureza, com origem
em diversas fontes:
53. 53
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MITOS PORTUGUESES
• “Lenda de Maria
Mantela e dos sete
Gémeos”
•
• Morava Maria
Mantela com seu
marido Fernão Gralho,
numa casa da Rua da
Misericórdia, nas
proximidades da Igreja
Matriz...
Estátua de homenagem à
maternidade em Chaves
54. • Na Igreja de Santa Maria Maior de Chaves. junto ao
altar mor, em tempos passados existia um epitáfio,
testemunho real da fundamentação da lenda e que
dizia: "Aqui jaz Maria Mantela, com seus filhos à
roda dela".
54
55. 55
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MITOS PORTUGUESES
• O corpus mítico
português continua a
constituir-se e
densificar-se. Desde o
século XIX que
importantes
contribuições foram
feitas na recolha de
contos, lendas e
folclore.
56. 56
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MITOS PORTUGUESES
• De entre os investigadores destaca-
se o contributo de autores como
Gentil Marques. Publicou largas
dezenas de títulos, em grande
parte ficção e biografias, sendo o
mais conhecido "Lendas de
Portugal". Nas biografias, um dos
seus mais importantes trabalhos é
uma história da vida de Eça de
Queirós. No cinema, uma das suas
obras é o filme "Nau Catrineta", do
qual foi realizador, sendo também
de realçar o documentário que
efectuou sobre a Exposição do
Mundo Português, realizada em
Belém em 1940.
57. 57
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MITOS PORTUGUESES
• Outra personalidade foi Alexandre
Herculano
• Herculano foi o responsável pela
introdução e pelo desenvolvimento da
narrativa histórica em Portugal.
Juntamente com Almeida Garrett, é
considerado o introdutor do
Romantismo em Portugal,
desenvolvendo os temas da
incompatibilidade do homem com o
meio social. Como historiador,
publicou História de Portugal de
Alexandre Herculano, em quatro
volumes, e História da Origem e
Estabelecimento da Inquisição em
Portugal, e organizou Portugaliae
Monumenta Historica (coleção de
documentos valiosos recolhidos de
cartórios conventuais do país).
58. 58
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MITOS PORTUGUESES
• Na contemporaneidade
temos o etnógrafo Alexandre
Parafita, com extensa obra
publicada sobre o património
e tradição oral portuguesa,
bem como no domínio da
literatura infanto-juvenil.
• Da sua obra destacam-se as
coleções Património
Imaterial do Douro e Castelos
de Portugal: Roteiros de
Lendas
59. 59
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MITOS PORTUGUESES
• Os mitos portugeses não
guardam apenas deuses
celtas ou lusitanos,
santos ou mártires, reis
ou donzelas, castelos e
princesas. À semelhança
da Galiza e de outras
paragens onde a cultura
celta ainda se encontra
enraizada, várias terras
portuguesas guardam na
memória criaturas mticas
e fantásticas:
61. 61
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MITOS PORTUGUESES
• AS MOURAS ENCANTADAS
• As moiras ou mouras
encantadas ou "mouriscas"
são espíritos, seres fantásticos
com poderes sobrenaturais
dos folclores português e
galego. São, de acordo com
Leite de Vasconcelos "seres
obrigados por oculta força
sobrenatural a viverem em
certo estado de sítio como
que entorpecidos ou
adormecidos, enquanto
determinada circunstância
lhes não quebrar o encanto".
62. 62
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MITOS PORTUGUESES
• Segundo antigos relatos
populares, são as almas
de donzelas que foram
deixadas a guardar os
tesouros que os
mouros encantados
esconderam antes de
partirem.
63. • LENDA DO OVO DA RAINHA (Vieira
do Minho)
• Segundo a lenda, andava por aquele
local, uma linda moura, apesar de já
ser velhinha mantinha, por artes
mágicas a sua beleza jovial, a
estender meadas de ouro ao sol. E,
de repente apareceram dois grupos
de homens que eram inimigos, dos
quais já se conheciam disputas entre
si: um vindo dos lados de Bucos e o
outro das bandas de São Frutuoso
que lutavam pela posse do Castelo. A
moura que se encontrava no alto do
penedo, com os seus poderes
mágicos, fez abrir o penedo e aí se
fechou com as suas meadas de ouro,
ficando lá encantada para sempre.
63
64. 64
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MITOS PORTUGUESES
• Podem assumir diversas
formas e existe um grande
número de lendas, e versões
da mesma lenda, como
resultado de séculos de
tradição oral. Surgem como
guardiãs dos locais de
passagem para o interior da
terra, os locais "limite", onde
se acreditava que o
sobrenatural podia
manifestar-se. Aparecem
junto de nascentes, fontes,
pontes, rios, poços, cavernas,
antigas construções, velhos
castelos ou tesouros
escondidos.
Clique aqui para conhecer as variantes
De Mouras
65. 65
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MITOS PORTUGUESES
• Nos contos de fadas
portugueses o olharapo
pertence a uma raça de
gigantes que tem um grande
olho na testa (Ciclope), e é
parecido com o alicórnio.
Segundo Alexandre Parafita, o
olharapo é referenciado,
especialmente, em contos e
lendas transmontanos que o
apresentam como um gigante
antropófago, violento e feroz,
que tem a particularidade de
possuir um único olho no
centro da testa.
• O Olharapo
66. 66
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MITOS PORTUGUESES
Aventesmas
• Um Aventesma, em uso
comum, será um
fantasma ou uma
aparição. Esta forma mais
ou menos genérica de
definir o termo ganha
contornos um pouco
mais específicos no
interior norte (Trás-os-
Montes e Beira Alta) e
em pontuais localidades
do litoral norte como é o
caso da Póvoa de Varzim.
O Aventesma aparece defronte de
qualquer incauto que se passeie por
trilhos campestres e inóspitos.
67. 67
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MITOS PORTUGUESES
• HOMEM DO SACO
• O velho do saco ou homem do
saco é uma figura mitológica
semelhante ao bicho-papão,
retratado como um homem
com um saco nas costas que
carrega crianças malcriadas.
Variantes dessa figura
aparecem em todo o mundo,
principalmente em países
latinos, como Espanha,
Portugal, Brasil e países da
América espanhola, onde é
conhecido como "hombre do
costal", "hombre del saco" e
na Europa Oriental. Lendas
semelhantes são encontradas
no Haiti e em alguns países da
Ásia.
68. 68
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MITOS PORTUGUESES
• O bicho-papão, bitu, papa-gente,
papão, bebe papão, cuca, papa-
figo, tutu, boitatá, manjaléu ou
mumuca é um ser imaginário da
mitologia infantil portuguesa
estando também presente no
resto da Península Ibérica, como
na Galiza, na Catalunha e nas
Astúrias. O bicho-papão é a
personificação do medo. É um
ser mutante que pode assumir
qualquer forma; é um ser ou
animal frequentemente de
aspecto monstruoso comedor de
crianças, um papa-meninos. Está
sempre à espreita e é atraído por
crianças desobedientes
Bicho Papão
69. • "Vai-te papão, vai-te
embora de cima desse
telhado, deixa dormir o
menino um soninho
descansado."
69
70. 70
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MITOS PORTUGUESES
• O Secular das
nuvens, Escolar das
nuvens ou Escolarão é
um ser mítico do
folclore português.
O Secular das Nuvens é
quem faz as
tempestades, anda
pelas nuvens a batalhar,
faz o raio e o trovão, faz
as tempestades e leva-
as para onde ele quer.
• Secular das Nuvens
71. 71
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MITOS PORTUGUESES
• Na Galiza crê-se que os
escolares «eram
homens muito sábios
que subiam às nuvens e
faziam trovejar».
• Segundo a crença, para
formar um secular das
nuvens basta matar um
homem, mas devagar e
por partes.
72. 72
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MITOS PORTUGUESES
• Segundo Constantino Cabal,
o Secular das nuvens seria
uma referência aos
estudantes que cursavam a
Magia na famosa Cova de
Salamanca.
• "Os mathematicos das covas
de Hercules geram as
trovoadas subindo às nuvens,
e devastam com a tormenta
as povoações que lhes apraz,
às vezes caiem tisnados do
alto do céu. Uma vez caíu um,
que ficou enterrado até a
cintura na terra e ninguém lhe
podia falar."
Antigamente tinha-se dos matemáticos o
mesmo conceito que se tinha dos que
exerciam a magia
73. 73
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MITOS PORTUGUESES
Trasgo
• Trasgo é um ser
encantado do folclore
do norte de Portugal,
especialmente da
região de Trás-os-
Montes. Rebeldes, de
pequena estatura, os
trasgos usam gorros
vermelhos e possuem
poderes sobrenaturais.
74. 74
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MITOS PORTUGUESES
• Aparentados com os
trasnos galegos, os
trasgus asturianos, os
duendes castelhanos e
os follets e donyets
catalães, os trasgos
pregam partidas e
fazem maldades:
Conxuro da queimada galega
75. 75
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MITOS PORTUGUESES
• Partem louça, quebram
vidros, arrastam móveis,
espalham a fruta, mudam
os objectos de lugar. Tal
como o Zanganito e o
Fradinho da mão furada o
trasgo é um ser
sobrenatural que se
parece com os seres
humanos, que é de baixa
estatura e que prega
partidas, principalmente
de noite e dentro das
casas das pessoas.
76. 76
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MITOS PORTUGUESES
• Segundo as antigas
crenças, os trasgos são
pequenas “almas
penadas”, crianças que
não foram baptizadas que
retornam para pregar
partidas. Por este motivo,
Trasgo pode também
significar: aparição
fantástica, espírito,
diabrete, génio, duende
e, em sentido figurado,
pessoa traquina
77. 77
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MITOS PORTUGUESES
• No concelho de Vimioso,
ainda há ruínas de um
velho “moinho dos
trasgos”, em Caçarelhos..
Com o mesmo nome,
também em Vilar de
Peregrinos, no concelho
de Vinhais, se faz alusão
aos vestígios de um velho
moinho, sobre o qual a
população sustenta uma
curiosa lenda (Parafita,
2003: 26).
78. 78
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MITOS PORTUGUESES
• Os galegos ainda
guardam na sua
tradição oral frases
idiomáticas que nos
recordam estas
criaturas:
79. 79
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MITOS PORTUGUESES
• Andar feito un trasno:
dise de quen anda só
por camiños solitarios.
• Facer trasnadas: facer
maldades ás agachadas.
• Ser do coiro do trasno:
ser da pel do demo,
aplicado a rapaces que
adoitan facer trasnadas.
80. 80
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MITOS PORTUGUESES
• Ser un trasno:
cualifícase así ó que
parece compracerse
facendo trasnadas.
Tamén o rapaz
revoltoso e inquedo.
• Seica anda o trasno
comigo: saírlle a un
todo mal, ó revés do
que quería.
81. 81
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MITOS PORTUGUESES
• Nunca se farta o trasno
de facer trasnadas.
• Que ha facer o trasno
se non son trasnadas?
(estas duas ótimas frases
relativas às travessuras
das crianças)
82. 82
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MITOS PORTUGUESES
• Velha da Égua Branca
• Criatura mítica das
terras algarvias A velha
da égua branca é uma
alma penada que
surge nas noites de Lua
Cheia.
83. 83
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MITOS PORTUGUESES
• A velha da égua
branca traz na cabeça
um penteado branco
com muitas fitas
encarnadas que
parecem relâmpagos
do inferno e na mão
esquerda uma faca.
https://www.portugalnummapa.com/velha-
da-egua-branca/
84. 84
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MITOS PORTUGUESES
• Segundo Teófilo Braga
(político – foi o 2º
presidente da República
Portuguesa – filósofo,
sociólogo), na sua obra
O povo portuguez nos
seus costumes, crenças
e tradições "a velha é
evidentemente a
personificação da
noite".
85. 85
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MITOS PORTUGUESES
• Escreve ainda:
“Aparece nas noites de
luar montada n’uma
égua branca, fazendo
um barulho infernal
pelos campos, e
soltando os bois que
ruminam debaixo das
alpenduradas. Todo o
barulho é feito com
tachos e panelas de
arame. É a velha da
égua branca o terror da
meia noite em pino”
86. 86
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MITOS PORTUGUESES
• Maruxinhos
• Os Maruxinhos são
seres encantados do
folclore do norte de
Portugal no concelho
de Chaves.
87. 87
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MITOS PORTUGUESES
• São uma espécie de
duendes que vivem nas
ruínas de velhos castros
ou nas grutas
subterrâneas que
passam por baixo das
aldeias.
88. 88
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MITOS PORTUGUESES
• Os maruxinhos são de
pequena estatura,
franzinos, tem o rosto
enrugado e os olhos
vivos, são orelhudos e
possuem garras em vez
de mãos.
89. 89
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MITOS PORTUGUESES
• Os Maruxinhos são
considerados seres
argutos e ardilosos que
escondem-se em
qualquer fresta.
90. 90
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MITOS PORTUGUESES
• Ainda hoje é utilizada
nas terras flavienses a
expressão "fino como
um maruxinho”
referindo-se a uma
pessoa esperta e
matreira ou que é
miudinha e esguia, e
em qualquer frincha se
esconde.
91. 91
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MITOS PORTUGUESES
• Santa Companha ou
Cortejo das Almas
• A Santa Companha é
uma das mais antigas
expressões mitológicas
populares galega e
portuguesa.
92. 92
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MITOS PORTUGUESES
• Também nos montes
ástures encontramos
esta expressão
mitológica a que
chamam de Güestia
93. 93
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MITOS PORTUGUESES
• Tradicionalmente é
descrita como uma
procissão de mortos ou
almas em pena que à
noite percorre os
caminhos duma
paróquia portando
círios ou lampadários,
com o cheiro a cera o
principal sinal de que a
Santa Companha anda
perto.
94. 94
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MITOS PORTUGUESES
• A missão da Santa
Companha é visitar as
casas nas quais haverá
um passamento de uma
alma para o além.
95. 95
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MITOS PORTUGUESES
• O nome supõe-se
prover do latim "sancta
cum pania" ('santa
companhia', embora
uma tradução mais
literal seria, "que
comem do mesmo
pão").
96. 96
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MITOS PORTUGUESES
• A procissão costuma ir
encabeçada por um
vivo portando uma cruz
e um caldeiro de água
benta seguido pelas
almas com os círios
acesos, nem sempre
visíveis, notando-se a
sua presença no cheiro
à cera e no vento que
se ergue quando passa.
97. 97
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MITOS PORTUGUESES
• Esta pessoa viva que
precede a procissão
pode ser homem ou
mulher, dependendo de
se o orago da paróquia
for respectivamente
santo ou santa.
98. 98
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MITOS PORTUGUESES
• O portador da cruz não
voltará a cabeça em
nenhum momento nem
renunciará aos seus
cargos precedendo
a Santa Companha. Só
ficará livre quando
encontrar outra pessoa
pelo caminho a quem
entregar a cruz e o
caldeiro, momento no
qual esta passará a
substituí-lo.
99. 99
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MITOS PORTUGUESES
• Na maioria das histórias
a Santa Companhia
realiza a suas aparições
à noite, porém, há
também relatos de
saídas diurnas.
Escultura da Santa Compaña em Rianxo
100. 100
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MITOS PORTUGUESES
• Xoán Cuveiro Piñol
(jornalista galego,
nascido em A Coruña em
1821), escreve:
Companha: entre o vulgo,
crida hoste ou procissão
de bruxas que andam à
noite alumiadas com
ossos de mortos,
chamando nas portas
para que as
acompanhem, os que
desejam que morram
depressa....
101. Bibliografia
• https://www.portugalnummapa.com/tradicoes/mitos-e-lendas/
• https://ncultura.pt/top-10-dos-mitos-urbanos-em-portugal/
• https://www.natgeo.pt/historia/2019/10/5-lendas-portuguesas-que-
provavelmente-desconhece
• https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/4971/1/LS_S1_04_Migu
elOliveira.pdf
• https://www.theapricity.com/forum/archive/index.php/t-77705.html
• https://www.viasromanas.pt/vrinfo.html
• https://www.vortexmag.net/endovelico-navia-e-turiacos-os-deuses-da-
religiao-dos-lusitanos/
• http://arturjotaef-numancia.blogspot.com/2014/03/panteao-lusitano-
ategina-por-artur.html
• https://bestiariotradicionalportugues.wordpress.com/
• https://vieiraminhoturismo.com/roteiro-das-lendas/
101
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As Aldeias Históricas de Portugal