Este documento resume a peça Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente. A farsa descreve a personagem Inês Pereira, uma jovem que se casa duas vezes na esperança de ascender socialmente, mas acaba desiludida. A estrutura da peça segue uma série de episódios na vida de Inês. Aborda temas como a duplicidade, a dissolução dos costumes e a visão do casamento como um negócio na época de Gil Vicente.
1) O documento discute as reflexões do poeta Camões em sua obra épica "Os Lusíadas".
2) Camões critica a sociedade portuguesa por seu desprezo pelas artes e letras e pela ingratidão para com aqueles que louvam Portugal.
3) O poeta também lamenta a decadência de Portugal e alerta para os perigos do materialismo e do mau exercício do poder.
Os lusíadas - Canto I Estâncias 105 e 106nanasimao
Este poema reflete sobre os perigos da vida humana, tanto no mar quanto na terra. O poeta descreve como os nativos de Mombaça fingiram amizade para trair os portugueses, mostrando a falta de segurança na vida. Ele também questiona onde o ser humano frágil poderá encontrar refúgio, já que tanto o mar quanto a terra apresentam tormentas, guerras e enganos.
Os voadores são repreendidos por quererem ser aves apesar de serem peixes, mostrando presunção e ambição desmedidas. O Padre António Vieira aconselha-os a contentarem-se com o que são, evitando querer mais do que lhes é próprio e arriscando perder o que já têm.
Este documento resume as Cantigas de Amigo, uma forma poética da Idade Média portuguesa. 1) São cantigas populares que expressam os sentimentos amorosos de uma donzela em relação ao seu amigo ausente. 2) Possuem uma estrutura simples com refrão e paralelismo. 3) Abordam temas como saudade, espera, alegria e natureza.
O documento descreve a estrutura e elementos principais da peça Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett. Cada ato contém uma exposição no início estabelecendo o contexto, um conflito central, e um desenlace no final. A ação segue a família de Manuel de Sousa Coutinho e explora temas como o destino, superstições e lealdades divididas.
Capítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraAlexandra Madail
O documento faz uma analogia entre peixes e virtudes de Santo António, criticando os homens. Discute o fel do peixe que curava a cegueira e como Santo António fazia os homens ver a virtude, e o rémora que guiava navios assim como a língua de Santo António dominava paixões. Também fala do torpedo que fazia pescadores tremerem e de como Santo António fazia arrepender-se, e do quatro-olhos que via céu e inferno como Santo António ensinava.
Este documento resume a vida e obra do cronista Fernão Lopes, analisa as fontes que utilizou para escrever as suas crónicas e descreve o estilo dinâmico e visual das suas narrativas, que contribuíram para legitimar a dinastia de Avis e reforçar a consciência nacional portuguesa.
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António VieiraAlexandra Madail
Padre António Vieira analisa os vícios de quatro peixes que representam vícios humanos: o roncador simboliza a soberba; o pegador, o parasitismo; o voador, a ambição desmedida; e o polvo, a hipocrisia e a traição. Estes contrastam com o exemplo de virtude de Santo António, que deve ser imitado pelos colonos do Maranhão.
1) O documento discute as reflexões do poeta Camões em sua obra épica "Os Lusíadas".
2) Camões critica a sociedade portuguesa por seu desprezo pelas artes e letras e pela ingratidão para com aqueles que louvam Portugal.
3) O poeta também lamenta a decadência de Portugal e alerta para os perigos do materialismo e do mau exercício do poder.
Os lusíadas - Canto I Estâncias 105 e 106nanasimao
Este poema reflete sobre os perigos da vida humana, tanto no mar quanto na terra. O poeta descreve como os nativos de Mombaça fingiram amizade para trair os portugueses, mostrando a falta de segurança na vida. Ele também questiona onde o ser humano frágil poderá encontrar refúgio, já que tanto o mar quanto a terra apresentam tormentas, guerras e enganos.
Os voadores são repreendidos por quererem ser aves apesar de serem peixes, mostrando presunção e ambição desmedidas. O Padre António Vieira aconselha-os a contentarem-se com o que são, evitando querer mais do que lhes é próprio e arriscando perder o que já têm.
Este documento resume as Cantigas de Amigo, uma forma poética da Idade Média portuguesa. 1) São cantigas populares que expressam os sentimentos amorosos de uma donzela em relação ao seu amigo ausente. 2) Possuem uma estrutura simples com refrão e paralelismo. 3) Abordam temas como saudade, espera, alegria e natureza.
O documento descreve a estrutura e elementos principais da peça Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett. Cada ato contém uma exposição no início estabelecendo o contexto, um conflito central, e um desenlace no final. A ação segue a família de Manuel de Sousa Coutinho e explora temas como o destino, superstições e lealdades divididas.
Capítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraAlexandra Madail
O documento faz uma analogia entre peixes e virtudes de Santo António, criticando os homens. Discute o fel do peixe que curava a cegueira e como Santo António fazia os homens ver a virtude, e o rémora que guiava navios assim como a língua de Santo António dominava paixões. Também fala do torpedo que fazia pescadores tremerem e de como Santo António fazia arrepender-se, e do quatro-olhos que via céu e inferno como Santo António ensinava.
Este documento resume a vida e obra do cronista Fernão Lopes, analisa as fontes que utilizou para escrever as suas crónicas e descreve o estilo dinâmico e visual das suas narrativas, que contribuíram para legitimar a dinastia de Avis e reforçar a consciência nacional portuguesa.
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António VieiraAlexandra Madail
Padre António Vieira analisa os vícios de quatro peixes que representam vícios humanos: o roncador simboliza a soberba; o pegador, o parasitismo; o voador, a ambição desmedida; e o polvo, a hipocrisia e a traição. Estes contrastam com o exemplo de virtude de Santo António, que deve ser imitado pelos colonos do Maranhão.
1. A poesia trovadoresca galego-portuguesa desenvolveu-se entre os séculos XII-XIV na Península Ibérica. 2. As composições eram musicadas e cantadas em saraus nas cortes dos senhores feudais. 3. Foram coligidas em três cancioneiros dos séculos XIII-XIV, compreendendo cerca de 1680 composições.
O resumo descreve a história de amor proibido entre Simão Botelho e Teresa Albuquerque no século XIX em Portugal. Os pais deles se opõem ao relacionamento por causa de uma antiga disputa entre as famílias. Apesar das dificuldades, Simão e Teresa permanecem fiéis um ao outro até a trágica morte de ambos. Mariana, uma jovem pobre que ama Simão em segredo, também se sacrifica por ele.
O Padre António Vieira analisa a alegoria do "sal da terra" usada por Jesus, notando que apesar dos muitos pregadores a terra continua corrompida. Ele atribui isto ao facto dos pregadores não cumprirem a sua função de impedir a corrupção das almas ou porque os ouvintes não aceitam a doutrina. Tal como Santo António pregou aos peixes em vez dos homens de Arimino, o Padre Vieira pretende também "pregar aos peixes".
Camões descreve a beleza da mulher amada de forma idealizada, atribuindo-lhe qualidades físicas e morais de forma reiterada. A amada é apresentada como detentora de uma beleza que transcende o físico e que fascina o poeta, comparando-a metaforicamente à feiticeira Circe, cujo "mágico veneno" transforma o seu pensamento.
Este documento resume a estrutura externa e interna de "Os Lusíadas", o poema épico de Luís de Camões. Descreve que o poema contém 10 cantos com 1102 estrofes em oitava rima, e detalha a composição de cada canto. Também explica que a estrutura interna inclui uma proposição, invocação, dedicatória e narrativa, com detalhes sobre os assuntos de cada parte.
- O documento analisa a poética de Cesário Verde, poeta português do século XIX considerado precursor de movimentos literários modernos.
- A poesia de Cesário Verde cruza várias tendências como o realismo, naturalismo, parnasianismo, simbolismo e impressionismo, renovando as práticas poéticas da época.
- Ele é apontado como precursor do modernismo, surrealismo e neorrealismo pela aliança entre literatura e artes, mecanismos de associação de ideias e retrato do povo.
O documento descreve três categorias de modalidade em frases: modalidade epistémica (expressão de crença), modalidade deôntica (expressão de obrigação ou permissão) e modalidade apreciativa (expressão de avaliação subjetiva). Cada modalidade pode ser expressa por verbos, advérbios, adjetivos e outros meios linguísticos e transmite um valor modal como certeza, possibilidade, probabilidade, obrigação ou permissão.
Este documento resume os principais elementos temporais da peça Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett. A ação decorre entre 1599 e 1600, 21 anos após a batalha de Alcácer-Quibir. Ao longo dos três atos, são fornecidos vários indícios temporais que revelam a progressão da ação ao longo de alguns dias, culminando na noite fatal do desfecho trágico. São também evidenciados os elementos que criam um clima de suspense e pressentimento de desgraça através de referências a
Nas estrofes de invocação, Camões pede ajuda às ninfas do rio Tejo para que o inspirem a cantar em estilo elevado os feitos dos portugueses, comparando a nova inspiração que necessita à de Hipocrene, fonte das Musas na mitologia grega. O poeta deseja uma "fúria grande e sonorosa" para exaltar em verso os feitos da nação portuguesa de forma digna.
Estrutura do Texto de Apreciação CríticaVanda Sousa
Este documento fornece instruções sobre como escrever um artigo de apreciação crítica, incluindo sua estrutura e linguagem. A estrutura inclui introdução, desenvolvimento e conclusão. O desenvolvimento contém opiniões pessoais e argumentos. Um exemplo analisa criticamente o concerto da banda portuguesa GNR no Rock in Rio.
1) A poesia lírica de Camões mostra influências tradicionais e renascentistas, cultivando diferentes gêneros e métricas;
2) Trata temas como o amor, natureza, destino e saudade de forma contraditória, refletindo suas experiências pessoais;
3) A mulher idealizada é retratada ora como perfeita beleza angelical, ora como causa de sofrimento pelo amor não correspondido.
Este documento resume o sermão "Sermão de Santo António aos Peixes" de Padre António Vieira. O sermão usa a alegoria dos peixes para representar os homens e criticar seus vícios. Ele é dividido em duas partes: a primeira louva as virtudes dos peixes e a segunda repreende os vícios. O objetivo é mudar o comportamento do público através da pregação, se necessário trocando o púlpito ou o auditório.
Este documento resume um sermão do Padre António Vieira em 1654. Ele critica os peixes por se comerem uns aos outros, com os grandes comendo os pequenos, e por sua ignorância e cegueira. Ele também critica os homens por se comportarem da mesma maneira, se comendo uns aos outros através de várias formas de exploração, e por sua própria ignorância e cegueira.
Este documento descreve os tipos principais de orações em português:
1) Orações coordenadas, que podem ser copulativas, adversativas, disjuntivas ou conclusivas;
2) Orações subordinadas, que podem ser substantivas como as completivas ou relativas, ou adjetivas como as explicativas ou restritivas;
3) Orações subordinadas adverbiais, que expressam relações como causa, finalidade, tempo, concessão, condição ou comparação.
Recursos expressivos são técnicas literárias usadas para transmitir ideias de forma indireta. Algumas dessas técnicas incluem alegoria, aliteração e alusão.
Este documento resume o sermão "Sermão de Santo António aos Peixes" proferido por Padre António Vieira em 1654 no Maranhão. O sermão usa uma alegoria onde os peixes representam os colonos e faz críticas aos seus vícios através de repreensões dirigidas aos peixes. A estrutura inclui exórdio, exposição, confirmação e peroração com louvores e repreensões aos peixes, representando uma reflexão sobre os desafios da sociedade colonial bras
Capítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraAlexandra Madail
Padre António Vieira desenvolve um conceito predicável sobre Santo António pregando para os peixes. Ele estrutura o sermão em louvores e repreensões aos peixes, destacando suas virtudes como atenção, obediência e respeito em comparação aos homens. Vieira critica implicitamente como os portugueses tratavam os indígenas brasileiros.
Este documento descreve os principais processos fonológicos que ocorrem na evolução das línguas, incluindo inserção (prótese, epêntese e paragoge), supressão (aférese, síncope e apócope) e alteração de segmentos (metátese, assimilação, vocalização, dentre outros). Exemplos ilustram cada processo e exercícios pedem para identificar os processos envolvidos na evolução de determinadas palavras.
Este documento analisa a peça "Auto da Mãe Preta" de Gil Vicente. A peça conta a história de Inês, uma jovem que deseja se casar para ganhar liberdade. Ela primeiro se casa com um escudeiro mentiroso, depois aceita se casar com Pêro Marques, um lavrador simples mas honesto, realizando seu objetivo. A peça critica os tipos sociais da época através do uso de ironia e personagens que representam esses tipos.
O capítulo descreve um jantar na casa dos Gouvarinho que reuniu a aristocracia e alta burguesia portuguesas. Durante o jantar, as conversas revelaram a ignorância e mediocridade mental dos presentes, permitindo a Eça criticar a sociedade portuguesa da época. Após o jantar, Carlos declara o seu amor por Maria Eduarda.
O documento é um resumo do Auto de Inês Pereira, uma peça teatral que narra a história de uma jovem que se casa contra a vontade com um homem rico mas abusivo, o Escudeiro Pêro Marques. Após uma experiência desilusora do casamento, Inês passa a valorizar mais a independência e o saber prático do que a segurança material. No final, ela decide se contentar com um novo pretendente mais modesto. A peça critica os valores da época e fornece informações sobre a sociedade portuguesa.
A farsa descreve a história de Inês Pereira, uma jovem ambiciosa que se casa para melhorar sua posição social, mas acaba infeliz sob o domínio de um marido tirânico. Ela reconhece seu erro, aprende com a experiência e planeja se vingar, eventualmente se casando com outro pretendente. Apesar de ser uma personagem específica, Inês representa uma lição universal sobre como a ambição e a imprudência podem levar à desgraça, e a importância de aprender com os erros.
1. A poesia trovadoresca galego-portuguesa desenvolveu-se entre os séculos XII-XIV na Península Ibérica. 2. As composições eram musicadas e cantadas em saraus nas cortes dos senhores feudais. 3. Foram coligidas em três cancioneiros dos séculos XIII-XIV, compreendendo cerca de 1680 composições.
O resumo descreve a história de amor proibido entre Simão Botelho e Teresa Albuquerque no século XIX em Portugal. Os pais deles se opõem ao relacionamento por causa de uma antiga disputa entre as famílias. Apesar das dificuldades, Simão e Teresa permanecem fiéis um ao outro até a trágica morte de ambos. Mariana, uma jovem pobre que ama Simão em segredo, também se sacrifica por ele.
O Padre António Vieira analisa a alegoria do "sal da terra" usada por Jesus, notando que apesar dos muitos pregadores a terra continua corrompida. Ele atribui isto ao facto dos pregadores não cumprirem a sua função de impedir a corrupção das almas ou porque os ouvintes não aceitam a doutrina. Tal como Santo António pregou aos peixes em vez dos homens de Arimino, o Padre Vieira pretende também "pregar aos peixes".
Camões descreve a beleza da mulher amada de forma idealizada, atribuindo-lhe qualidades físicas e morais de forma reiterada. A amada é apresentada como detentora de uma beleza que transcende o físico e que fascina o poeta, comparando-a metaforicamente à feiticeira Circe, cujo "mágico veneno" transforma o seu pensamento.
Este documento resume a estrutura externa e interna de "Os Lusíadas", o poema épico de Luís de Camões. Descreve que o poema contém 10 cantos com 1102 estrofes em oitava rima, e detalha a composição de cada canto. Também explica que a estrutura interna inclui uma proposição, invocação, dedicatória e narrativa, com detalhes sobre os assuntos de cada parte.
- O documento analisa a poética de Cesário Verde, poeta português do século XIX considerado precursor de movimentos literários modernos.
- A poesia de Cesário Verde cruza várias tendências como o realismo, naturalismo, parnasianismo, simbolismo e impressionismo, renovando as práticas poéticas da época.
- Ele é apontado como precursor do modernismo, surrealismo e neorrealismo pela aliança entre literatura e artes, mecanismos de associação de ideias e retrato do povo.
O documento descreve três categorias de modalidade em frases: modalidade epistémica (expressão de crença), modalidade deôntica (expressão de obrigação ou permissão) e modalidade apreciativa (expressão de avaliação subjetiva). Cada modalidade pode ser expressa por verbos, advérbios, adjetivos e outros meios linguísticos e transmite um valor modal como certeza, possibilidade, probabilidade, obrigação ou permissão.
Este documento resume os principais elementos temporais da peça Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett. A ação decorre entre 1599 e 1600, 21 anos após a batalha de Alcácer-Quibir. Ao longo dos três atos, são fornecidos vários indícios temporais que revelam a progressão da ação ao longo de alguns dias, culminando na noite fatal do desfecho trágico. São também evidenciados os elementos que criam um clima de suspense e pressentimento de desgraça através de referências a
Nas estrofes de invocação, Camões pede ajuda às ninfas do rio Tejo para que o inspirem a cantar em estilo elevado os feitos dos portugueses, comparando a nova inspiração que necessita à de Hipocrene, fonte das Musas na mitologia grega. O poeta deseja uma "fúria grande e sonorosa" para exaltar em verso os feitos da nação portuguesa de forma digna.
Estrutura do Texto de Apreciação CríticaVanda Sousa
Este documento fornece instruções sobre como escrever um artigo de apreciação crítica, incluindo sua estrutura e linguagem. A estrutura inclui introdução, desenvolvimento e conclusão. O desenvolvimento contém opiniões pessoais e argumentos. Um exemplo analisa criticamente o concerto da banda portuguesa GNR no Rock in Rio.
1) A poesia lírica de Camões mostra influências tradicionais e renascentistas, cultivando diferentes gêneros e métricas;
2) Trata temas como o amor, natureza, destino e saudade de forma contraditória, refletindo suas experiências pessoais;
3) A mulher idealizada é retratada ora como perfeita beleza angelical, ora como causa de sofrimento pelo amor não correspondido.
Este documento resume o sermão "Sermão de Santo António aos Peixes" de Padre António Vieira. O sermão usa a alegoria dos peixes para representar os homens e criticar seus vícios. Ele é dividido em duas partes: a primeira louva as virtudes dos peixes e a segunda repreende os vícios. O objetivo é mudar o comportamento do público através da pregação, se necessário trocando o púlpito ou o auditório.
Este documento resume um sermão do Padre António Vieira em 1654. Ele critica os peixes por se comerem uns aos outros, com os grandes comendo os pequenos, e por sua ignorância e cegueira. Ele também critica os homens por se comportarem da mesma maneira, se comendo uns aos outros através de várias formas de exploração, e por sua própria ignorância e cegueira.
Este documento descreve os tipos principais de orações em português:
1) Orações coordenadas, que podem ser copulativas, adversativas, disjuntivas ou conclusivas;
2) Orações subordinadas, que podem ser substantivas como as completivas ou relativas, ou adjetivas como as explicativas ou restritivas;
3) Orações subordinadas adverbiais, que expressam relações como causa, finalidade, tempo, concessão, condição ou comparação.
Recursos expressivos são técnicas literárias usadas para transmitir ideias de forma indireta. Algumas dessas técnicas incluem alegoria, aliteração e alusão.
Este documento resume o sermão "Sermão de Santo António aos Peixes" proferido por Padre António Vieira em 1654 no Maranhão. O sermão usa uma alegoria onde os peixes representam os colonos e faz críticas aos seus vícios através de repreensões dirigidas aos peixes. A estrutura inclui exórdio, exposição, confirmação e peroração com louvores e repreensões aos peixes, representando uma reflexão sobre os desafios da sociedade colonial bras
Capítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraAlexandra Madail
Padre António Vieira desenvolve um conceito predicável sobre Santo António pregando para os peixes. Ele estrutura o sermão em louvores e repreensões aos peixes, destacando suas virtudes como atenção, obediência e respeito em comparação aos homens. Vieira critica implicitamente como os portugueses tratavam os indígenas brasileiros.
Este documento descreve os principais processos fonológicos que ocorrem na evolução das línguas, incluindo inserção (prótese, epêntese e paragoge), supressão (aférese, síncope e apócope) e alteração de segmentos (metátese, assimilação, vocalização, dentre outros). Exemplos ilustram cada processo e exercícios pedem para identificar os processos envolvidos na evolução de determinadas palavras.
Este documento analisa a peça "Auto da Mãe Preta" de Gil Vicente. A peça conta a história de Inês, uma jovem que deseja se casar para ganhar liberdade. Ela primeiro se casa com um escudeiro mentiroso, depois aceita se casar com Pêro Marques, um lavrador simples mas honesto, realizando seu objetivo. A peça critica os tipos sociais da época através do uso de ironia e personagens que representam esses tipos.
O capítulo descreve um jantar na casa dos Gouvarinho que reuniu a aristocracia e alta burguesia portuguesas. Durante o jantar, as conversas revelaram a ignorância e mediocridade mental dos presentes, permitindo a Eça criticar a sociedade portuguesa da época. Após o jantar, Carlos declara o seu amor por Maria Eduarda.
O documento é um resumo do Auto de Inês Pereira, uma peça teatral que narra a história de uma jovem que se casa contra a vontade com um homem rico mas abusivo, o Escudeiro Pêro Marques. Após uma experiência desilusora do casamento, Inês passa a valorizar mais a independência e o saber prático do que a segurança material. No final, ela decide se contentar com um novo pretendente mais modesto. A peça critica os valores da época e fornece informações sobre a sociedade portuguesa.
A farsa descreve a história de Inês Pereira, uma jovem ambiciosa que se casa para melhorar sua posição social, mas acaba infeliz sob o domínio de um marido tirânico. Ela reconhece seu erro, aprende com a experiência e planeja se vingar, eventualmente se casando com outro pretendente. Apesar de ser uma personagem específica, Inês representa uma lição universal sobre como a ambição e a imprudência podem levar à desgraça, e a importância de aprender com os erros.
Gil Vicente foi um dramaturgo português do século XVI considerado o fundador do teatro de Portugal. Suas peças criticavam os vícios da sociedade através de sátiras e alegorias, com o objetivo de educar e corrigir os costumes da época. Uma de suas obras mais famosas foi o Auto da Barca do Inferno, que retratava diferentes tipos humanos sendo julgados após a morte.
O documento discute a obra "A Farsa de Inês Pereira" de Gil Vicente. Ele analisa a história da protagonista Inês Pereira, sua escolha de maridos, como era cada um deles e como ela os tratou, além de mencionar um ditado popular utilizado no texto. O objetivo é apresentar de forma acessível a obra para estudantes do 1o ano do ensino médio durante uma aula de língua portuguesa.
Gil Vicente foi um dramaturgo e poeta português do século XVI considerado o pai do teatro português. Produziu mais de quarenta peças teatrais e colaborou no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende. Suas obras satirizavam a sociedade portuguesa da época de forma a criticar os vícios das diferentes classes sociais de maneira indireta, provocando o riso do público.
Gil Vicente foi um dramaturgo português do século XVI que escreveu mais de quarenta obras, incluindo os populares "Autos". Algumas das suas principais obras incluem "Auto da Barca do Inferno" e "Auto da Barca do Purgatório". Suas peças se destacam por usar personagens-tipo que representam classes sociais e faziam críticas sutis à sociedade da época.
Este documento apresenta um resumo da peça teatral "Farsa ou Auto de Inês Pereira", de Gil Vicente. A farsa conta a história de Inês Pereira, uma jovem que está cansada de lavar roupa e quer casar-se, apesar da resistência inicial. Sua amiga Lianor Vaz apresenta um possível pretendente, Pêro Marques, por meio de uma carta. No entanto, quando ele aparece, Inês percebe que Pêro é um homem rude e sem educação.
Gil Vicente foi um poeta e dramaturgo português do século XVI, considerado o primeiro grande dramaturgo de Portugal. Suas obras retratam a sociedade portuguesa da época e incluem autos, mistérios, farsas e comédias. Algumas de suas obras mais famosas são Auto da Barca do Inferno, Auto da Feira e Amor o quanto obrigas.
Gil Vicente foi um dramaturgo e poeta português do século XVI considerado o pai do teatro português. Sabe-se pouco sobre sua vida, mas ele escreveu cerca de 50 peças teatrais que satirizavam a nobreza e o clero e influenciaram a cultura popular portuguesa. Suas obras refletiam a transição entre a Idade Média e o Renascimento em Portugal.
O documento descreve os tipos de orações coordenadas, incluindo suas definições e classificações. As orações coordenadas podem ser sindéticas ou assindéticas dependendo da presença ou ausência de conjunção. Existem cinco tipos principais de orações coordenadas: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas. Cada tipo expressa uma relação diferente entre as orações unidas pela conjunção.
O documento descreve os diferentes tipos de orações subordinadas adverbiais, classificando-as de acordo com a circunstância que expressam (causal, condicional, comparativa etc.) e dando exemplos de conjunções e locuções que as introduzem.
O documento descreve várias figuras de estilo utilizadas para embelezar textos literários, incluindo metáfora, comparação, personificação e outras como alegoria e hipérbole. Fornece exemplos de cada uma destas figuras retirados de obras literárias clássicas.
Luís de Camões nasceu entre 1517-1525 em Portugal. Viveu em Coimbra onde estudou e mais tarde em Lisboa onde se destacou como poeta na corte real. Viajou para a Índia em 1553 onde viveu aventuras como soldado e funcionário público. Publicou a sua famosa obra "Os Lusíadas" em 1572. Faleceu em Lisboa em 1580.
Este documento apresenta um teste sobre a obra lírica de Luís de Camões. Contém um soneto do autor e um questionário com perguntas sobre a estrutura, temática e características do poema, assim como sobre a vida e obra de Camões. O teste avalia o conhecimento dos alunos em diferentes áreas como a análise literária, a língua portuguesa e a história.
O documento fornece um resumo da vida cotidiana e da sociedade medieval na Europa, descrevendo características como o sistema feudal, o papel da Igreja, a arte, a música e a literatura da época.
Gil Vicente foi um dramaturgo português do século XVI que criticou aspectos da sociedade, Igreja e governo em suas obras. Nasceu provavelmente em 1465 e viveu durante os reinados de D. Manuel I e D. João III, quando Portugal alcançou sua era áurea de descobrimentos e expansão. Sua peça "Auto da Barca do Inferno" de 1517 usa a alegoria da travessia para o inferno ou paraíso para criticar costumes e vícios da época.
O documento descreve a vida e obra de Gil Vicente, considerado o pioneiro do teatro português. Aborda sua carreira na corte real, principais peças teatrais como "Auto da Barca do Inferno" e temas tratados como a sociedade e política da época. Destaca-se também a análise da peça "Auto da Lusitânia" com seus diálogos alegóricos entre personagens.
O documento descreve a vida e obra do dramaturgo português Gil Vicente, considerado o pioneiro do teatro de língua portuguesa. Viveu no século XVI durante o reinado de D. Manuel I e escreveu diversas peças teatrais que criticavam e satirizavam a sociedade portuguesa da época. Suas obras mais famosas incluem a "Farsa de Inês Pereira" e o "Auto da Lusitânia".
Dita VonTeese é uma atriz, modelo e artista burlesca norte-americana considerada a rainha do strip tease. Apaixonada por moda desde criança, VonTeese desenvolveu uma carreira de sucesso no burlesco, aparecendo diversas vezes na Playboy. Sua vida pessoal também chamou atenção por seu casamento breve com o músico Marilyn Manson.
Gil Vicente foi o maior dramaturgo português do Renascimento, vivo entre 1465-1537. Ele organizou espetáculos para a corte real e usou suas peças para satirizar os vícios do clero e nobreza. Suas obras mais famosas foram a trilogia "Auto das Barcas" e "Auto da Barca do Inferno", que apresentavam tipos sociais sendo julgados para o céu ou inferno. As peças de Gil Vicente inspiraram muitas outras produções teatrais portuguesas e brasileiras.
Origem do teatro / Vida e Obra de Gil VicenteJoão Duarte
O documento descreve a origem do teatro, desde as danças dramáticas dos rituais primitivos até ao desenvolvimento do teatro na Grécia Antiga e Roma. Apresenta também informações sobre a vida e obra de Gil Vicente, considerado o primeiro grande dramaturgo português e pai do teatro português.
O documento descreve o período do Humanismo Português entre os séculos XIV e XVI. Apresenta os principais marcos históricos, como a crise do feudalismo e da Igreja, e o fortalecimento do poder real português. Destaca as principais obras literárias produzidas no período, como as crônicas de Fernão Lopes, a poesia palaciana e os autos e farsas de Gil Vicente.
C:\Fakepath\O Teatro PortuguêS – Gil Vicente2Eneida da Rosa
O documento descreve o teatro português de Gil Vicente, considerado o mais importante autor de teatro da literatura portuguesa. Apresenta os antecedentes do teatro popular medieval e como Gil Vicente introduziu o teatro profano em Portugal no século XVI, influenciado pela tradição castelhana. Detalha aspectos da biografia e obra de Gil Vicente, dividida entre peças de temática tradicional e de atualidade, que satirizavam a sociedade portuguesa da época.
C:\Fakepath\O Teatro PortuguêS – Gil Vicente2Eneida da Rosa
O documento descreve o teatro português de Gil Vicente, considerado o mais importante autor de teatro da literatura portuguesa. Apresenta os antecedentes do teatro popular medieval e como Gil Vicente introduziu o teatro profano em Portugal no século XVI, influenciado pela tradição castelhana. Detalha aspectos da biografia e obra de Gil Vicente, dividida entre peças de temática tradicional e de atualidade, que satirizavam a sociedade portuguesa da época.
Gil Vicente foi o primeiro dramaturgo português, escrevendo cerca de 44 peças entre 1502-1536. Suas obras criticavam os vícios da sociedade através de alegorias e sátiras, enquanto promoviam virtudes morais. Seu teatro usava versos e refletia tanto temas seculares quanto sacros da época.
Este documento resume a vida e obra de Luís de Camões, o contexto histórico e literário do Renascimento português, e analisa a poesia camoniana, abordando os temas, influências e formas poéticas utilizadas por Camões.
1) O documento discute o Quinhentismo no Brasil, período em que as primeiras manifestações literárias eram de caráter informativo ou catequético.
2) A literatura informativa incluía cartas, diários e tratados que descreviam as viagens e os primeiros contatos com a terra e os nativos.
3) A literatura catequética produzida pelos jesuítas tinha fins de evangelização e incluía poemas, peças de teatro e cartas.
O documento descreve o período histórico do Humanismo entre os séculos XIV e XV na Europa, marcado pelo surgimento da burguesia e do comércio nas cidades-estados italianas. Apresenta também os principais aspectos culturais, como a redescoberta dos textos clássicos greco-latinos e a ênfase no ser humano, em contraste com a visão teocêntrica medieval. Destaca a obra de Dante Alighieri e do dramaturgo português Gil Vicente como exemplos da literatura produzida neste período de
1) Gil Vicente foi o primeiro grande dramaturgo português, situando-se no contexto do Humanismo e da transição entre a Idade Média e o Renascimento. 2) Ele escreveu autos e farsas para serem representadas na corte e na Igreja, satirizando os vícios da nobreza e do clero. 3) O Auto da Lusitânia mistura uma narrativa mítica sobre os origens de Portugal com críticas sociais através de diálogos entre personagens.
Este documento descreve o período humanista em Portugal entre os séculos XV e XVI, marcado por transformações econômicas, sociais e culturais. A poesia palaciana floresce nesse período, destinada ao entretenimento da corte, e é compilada no Cancioneiro Geral. A prosa também se desenvolve, especialmente a historiografia com obras de Fernão Lopes. Gil Vicente introduz o teatro como gênero literário escrito com peças populares e de caráter religioso.
O documento descreve o período de transição entre o feudalismo e o mercantilismo na Europa, marcado pela decadência do sistema feudal, surgimento das cidades e da burguesia. Apresenta também as origens do pensamento humanista na Itália e seu caráter mais antropocêntrico em oposição à visão teocêntrica medieval. Por fim, aborda as principais características da literatura, arte e teatro durante o período do Renascimento em Portugal.
O documento descreve o período do Humanismo entre 1418-1527 em Portugal, caracterizado pela humanização da cultura e antropocentrismo. Destaca Fernão Lopes como guarda-mor da Torre do Tombo e pai da história portuguesa, além do teatro de Gil Vicente que criticava a sociedade da época através de comédias, farsas e peças religiosas.
Este documento apresenta informações sobre o Humanismo no Brasil e em Portugal. Aborda os principais conceitos do Humanismo, seu momento histórico e manifestações literárias, incluindo a poesia palaciana, a prosa de Fernão Lopes e o teatro de Gil Vicente.
O documento discute o humanismo como uma corrente cultural que floresceu na Europa no período da transição entre a Idade Média e o Renascimento. Defende valores humanistas como a valorização do ser humano, exemplificados por figuras como Einstein e Gandhi. Aponta também que o humanismo inspirou o pensamento filosófico deste período histórico.
Semelhante a Gil vicente, farsa de inês pereira (20)
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
livro para professor da educação de jovens e adultos analisarem- do 4º ao 5º ano.
Livro integrado para professores da eja analisarem, como sugestão para ser adotado nas escolas que oferecem a educação de jovens e adultos.
2. Estátua em pedra lioz de Gil Vicente,
escultura de Francisco Assis Rodrigues, 1842
(frontão do Teatro Nacional D. Maria II).
3. 1. Vida e obra de Gil Vicente
• 1465?-1536/1540?
• Oriundo de Guimarães ou da Beira.
• Dramaturgo, ator, encenador, organizador
de representações teatrais.
• Ourives?
• Frequentou as cortes de D. Manuel I e de D. João III.
• Colaborou no Cancioneiro Geral de Garcia de
Resende.
Custódia de Belém,
atribuída a Gil Vicente, ouro, 1506,
Museu Nacional de Arte Antiga.
4. • A sua primeira obra terá sido Auto
da Visitação ou Monólogo do Vaqueiro
(1502, em castelhano), representada
por ocasião do nascimento do príncipe
D. João (mais tarde, D. João III).
• Casou duas vezes.
• Teve cinco filhos.
• Os textos do dramaturgo circulavam
em folhetos de cordel.
Gil Vicente representando o Monólogo
do Vaqueiro, aguarela de Roque Gameiro.
5. • Luís e Paula Vicente, seus filhos, são
responsáveis pelas edições póstumas
das suas obras: Copilaçam de todalas
obras de Gil Vicente (1562).
• Luís Vicente organizou as obras em
cinco tipos:
— obras de devoção;
— comédias;
— tragicomédias;
— farsas;
— obras miúdas.
Rosto da primeira edição da Copilaçam
de todalas obras de Gil Vicente, 1562,
Fundação Casa de Bragança, Vila Viçosa.
6. 1502 — Monólogo do Vaqueiro
1508 — Auto da Alma
1509 — Auto da Índia
• Cronologia das principais obras:
Representação do Auto da Índia, perante a Rainha
D. Leonor, em Almada. Nas representações teatrais
da época, utilizavam-se estrados de madeira, ao ar
livre, de maneira que a população rodeava o palco
e contactava quase diretamente com os atores.
7. 1502 — Monólogo do Vaqueiro
1508 — Auto da Alma
1509 — Auto da Índia
• Cronologia das principais obras:
1512 — O Velho da Horta
1517 — Auto da Barca do Inferno
1523 — Farsa de Inês Pereira
1525 — Farsa do Juiz da Beira
1528 — Auto da Feira
1534 — Auto de Mofina Mendes
1536 — Floresta de Enganos
Capa de Cristina Reis (http://www.teatro-
cornucopia.pt/v2/images/cartazes/074.cartaz.jpg) para os textos
de apoio da representação da peça Amor/Enganos pelo Teatro da
Cornucópia (2000), adaptação das obras, escritas em castelhano
por Gil Vicente, Frágua de Amor e Floresta de Enganos.
8. • A classificação da obra de Gil Vicente é polémica.
• Os críticos preferem uma classificação diferente da que Luís Vicente fez:
— moralidades;
— farsas (alegóricas e não alegóricas);
— comédias (alegóricas e romanescas).
9. Pormenor de vista em perspetiva de Lisboa,
gravura em cobre, de Braun, meados do século XVI.
2. O tempo de Gil Vicente
11. • Viagens de expansão marítima (novos territórios, novos produtos);
• Vida faustosa da corte (festividades e comemorações);
• Cisma religioso (Reforma Protestante/Contrarreforma);
• Transição entre o feudalismo e o mercantilismo;
• Estímulo do comércio intercontinental;
• Desenvolvimento de uma burguesia mercantil.
Mudanças políticas e sociais:
• Renascimento — introdução das formas artísticas greco-latinas;
• Humanismo — valorização de tudo o que é humano;
• Antropocentrismo — elevação do Homem como figura central no Universo
(em oposição ao teocentrismo da Idade Média);
• Classicismo — sujeição das formas artísticas a normas rígidas de forma
e conteúdo.
Mudanças culturais:
12. Ridendo
castigat mores
Moralização
através da sátira
• Crítica constante
à imoralidade da instituição
Igreja
• Crítica social
• Referências à mitologia
greco-latina
• Referências à História
clássica
Dramaturgo de transição
Faceta medieval Mentalidade humanista
• Temas religiosos
• Utilização da alegoria
• Vocabulário arcaizante
(várias formas para um só
vocábulo)
• Sintaxe arcaizante
• Utilização da redondilha
maior
• Utilização de cantigas
tradicionais
Victor Couto, Gil Vicente
Escrevendo, retrato a sépia, 2009.
13. Gil Vicente viveu numa época de grandes marcos históricos da Expansão.
A sua vida abrange sobretudo os reinados de:
D. João II (1481-1495)
• Feitorias na costa ocidental africana.
• Viagens de Diogo Cão.
• Passagem do cabo da Boa Esperança.
• Viagem de Cristóvão Colombo.
• Tratado de Tordesilhas.
14. • Viagem de Vasco da Gama.
• Descoberta do Brasil.
• Afonso de Albuquerque na Índia.
• Publicação das Teses de Martinho Lutero.
D. Manuel I (1495-1521)
15. • Publicação de obras de Sá de Miranda, Bernardim
Ribeiro, João de Barros, Fernão de Oliveira e Pedro
Nunes.
• Saque de Roma pelo imperador Carlos V.
• Estabelecimento da Inquisição em Portugal.
D. João III (1521-1557)
16. 3. O teatro português anterior a Gil Vicente
• Mistérios — cenas da vida
de Cristo (Natal)
• Milagres — milagres
dos santos ou
da Virgem Maria (Páscoa)
• Moralidades —
personagens alegóricas
(Corpo de Deus)
Representações
de carácter religioso
• Farsas — episódios
cómicos e críticos
• Sotties — farsas curtas
com a presença de
«Parvos» (Carnaval)
• Sermões burlescos —
ator disfarçado de
sacerdote representa
um monólogo sarcástico
(festas religiosas)
Representações
de carácter satírico
Representados
em festas palacianas
• Arremedilhos —
imitações cómicas
• Momos — números
mímicos e alegóricos
• Entremezes —
representações mímicas
de episódios cómicos
Representações
de carácter profano
Em igrejas e mosteiros. Em igrejas e noutros locais. Na corte, no Palácio e nas ruas.
17. 4. A farsa no teatro de Gil Vicente
• Peça dramática de carácter profano (herdeira dos fabliaux franceses,
narrativas breves de intenção moralizadora).
• Peça cómica curta, com um escasso número de personagens.
• Peça com uma intriga bastante simples, sem necessidade de marcar
a unidade de tempo ou de espaço ou de estabelecer uma divisão cénica.
• Peça com a intenção de ridicularizar e criticar a sociedade, retratando
cenas da vida popular ou burguesa de forma realista.
«Reproduzindo o ambiente popular e burguês da época, ou apenas plasmando um episódio
cómico flagrante da vida quotidiana da personagem, apresenta em conflito, geralmente com
uma grande economia de recursos, as forças da autoridade convencional e as forças da
rebeldia. Não raro se trata da luta pelo poder entre duas forças opostas, no âmbito das
relações sociais, por exemplo entre pais e filhos, amos e criados, marido e mulher, etc.»
In E-Dicionário de Termos Literários (dir. Carlos Ceia), http://www.edtl.com.pt (consultado em14 de março de 2015).
18. Profetas, Sibilas
ou Deuses
5. As personagens-tipo vicentinas
Tipos
humanos
Personificações
alegóricas
Personagens
bíblicas e míticas
Figuras
teológicas
Tipos sociais fixos
Pastor/lavrador,
moça, alcoviteira,
juiz/magistrado,
frade, escudeiro,
usurário, parvo
Roma, Quatro
Estações, Tempo
Diabo, Anjo, Alma
• Denunciar instituições ou grupos sociais
• Criticar a dissolução dos costumes
19. Jan Vermeer, A Alcoviteira (1656). Quentin Metsys, O Usurário e Sua Mulher (1516).
20. Crítica à leviandade das raparigas que desejam ascender
socialmente através do casamento
6. Farsa de Inês Pereira
«Mais quero asno que me leve que cavalo que me derrube.»
marido ingénuo e simples
(Pero Marques)
marido violento e orgulhoso
(Escudeiro Brás da Mata)
que aceda
às suas vontades
Comédia de costumes
21. As personagens e a sua caracterização
Inês Pereira; Mãe de Inês; Lianor Vaz (alcoviteira) Pero Marques; Latão e Vidal (judeus);
Escudeiro; Moço; Ermitão Moças e mancebos que cantam no casamento de Inês
22. Jan Vermeer, A Carta de Amor (1670).
Início da peça:
• indolente / não cumpre as tarefas
• sonhadora e romântica
Inês Pereira
Pretende casar-se para…
• se libertar da sua vida
• se unir ao homem ideal
Mostra ser rebelde e determinada:
• não ouve os conselhos da Mãe
• desposa o pretendente que deseja
Casamento com o Escudeiro:
• submetida a um tratamento cruel
• desencantada e desiludida
Casamento com o Lavrador:
• sente-se livre; comete adultério
23. Rogier van der Weyden,
Retrato de Mulher com Véu Alado (1430)
Voz da experiência
Mãe
Pragmática
(afirma que um casamento
implica sustento material)
e prudente
Mostra o seu afeto
maternal por Inês
(pede ao Escudeiro
que seja afetuoso
com a filha)
24. Pragmática
(sugere que Inês
case com Pero Marques,
pois ele pode sustentá-la)
Michiel Sweerts,
Jovem e a Alcoviteira (1660).
Astuta e determinada
Alcoviteira
(propõe a Inês o casamento
com Pero Marques)
Lianor Vaz
25. Os pretendentes de Inês
Lavrador abastado
Pero Marques
Ingénuo, ignorante e um pouco grosseiro
Determinado (não desiste
do seu desejo de casar com Inês)
Fanfarrão e mentiroso
Escudeiro
Interesseiro
Autoritário, despótico
(humilha e oprime Inês após o casamento)
Cruel para com o Moço que o serve
Cobarde (é morto por um pastor
quando fugia da batalha)
Giorgione,
Guerreiro
com Escudeiro
(c. 1509), pormenor.
Camponês,
Livro de Horas
de Maître
de l’Échevinage
de Rouen (c. 1475).
26. Funciona como contraponto
do Escudeiro (através
dos comentários do Moço,
sabe-se a condição miserável
em que vive o Escudeiro)
Moço
Irónico
Astuciosos
e eloquentes
Latão e Vidal,
os judeus casamenteiros
Têm uma função semelhante
à de Lianor Vaz (persuadir Inês)
Sedutor
Ermitão
Tem um comportamento imoral, semelhante
ao do clérigo referido no início da farsa
27. Recusa da proposta
de Pero Marques
Proposta de Pero
Marques, que Inês
considera desinteressante
Apresentação
das ambições
e sonhos de Inês
(casar com um homem
avisado)
A estrutura da ação
Inês
fantasiosa
Sequência de episódios unicamente
ligados pela personagem central: Inês
José Ruy, Farsa de Inês Pereira, vinheta (1988).
28. Liberdade: morte do marido
Desilusão com a vida
matrimonial agressiva
A proposta do Escudeiro,
Brás da Mata,
corresponde
às suas expectativas
(quer afidalgar-se
através do casamento)
Recusa da proposta
de Pero Marques
Proposta de Pero
Marques, que Inês
considera desinteressante
Apresentação
das ambições
e sonhos de Inês
(casar com um homem
avisado)
A estrutura da ação
Inês
fantasiosa
Inês
malmaridada
Sequência de episódios unicamente
ligados pela personagem central: Inês
Aventuras
extraconjugais
com o ermitão
O casamento
traz-lhe liberdade
e conforto
Nova proposta
de Pero Marques
Inês quite
e desforrada
29. Espaço interior:
casa de Inês
Espaço interior:
residência
Espaço exterior:
peregrinação até à ermida
Confinamento de Inês
à área doméstica
Liberdade de movimentos
«Inês
fantasiosa»
«Inês
Malmaridada»
«Inês quite
e desforrada»
Espaços interiores:
casa de Inês
e residência do Escudeiro
O tempo e o espaço
Tempo
Apenas uma referência concreta:
o Moço refere que o Escudeiro partira há três meses
para o norte de África quando Inês recebe a carta
30. Os temas
Duplicidade e aparências
As personagens aparentam ser algo que não são:
• o Escudeiro finge ser galanteador, distinto e valente (revela ser autoritário,
arrogante e cobarde)
• o clérigo e o Ermitão fingem ser celibatários (revelam-se licenciosos)
Dissolução dos costumes
Ambição sem escrúpulos
Valorização excessiva do dinheiro
Imoralidade do clero
Decadência dos comportamentos: Inês torna-se adúltera
O casamento encarado como um negócio
Questões sociais
da época de Gil Vicente
31. Casamento
Projeto de vida de Inês:
• ter um marido «discreto»
• ascender na escala social
• libertar-se da condição em que vivia
• tornar-se independente
Primeiro casamento: ilusão e desilusão com a violência a que é sujeita
Segundo casamento: pragmatismo, liberdade e adultério
Relação mãe-filha
Relação condicionada pelas regras sociais da época
Inês vive na dependência e sob autoridade da Mãe
Relação com momentos de tensão e conflito: Inês não cumpre as suas
tarefas
Relação com momentos de afeto e proteção: conselhos que a Mãe dá à filha
sobre o pretendente a escolher
32. A sátira na Farsa de Inês Pereira
• Função pedagógica e edificante: corrigir a ação da sociedade.
Caracterização
das personagens
Ironia
Processos de sátira
Cómico Caricatura
33. Inês Pereira
Não é uma personagem-tipo, mas o seu comportamento tem traços do
estereótipo da jovem sonhadora e ambiciosa.
Escudeiro
Crítica à pequena nobreza sem recursos próprios.
Crítica às suas dependências, à parasitagem, à cobardia.
Pero Marques
Representa o rústico lavrador.
A sua linguagem, ignorância, simplicidade e postura ridícula transformam-no
numa caricatura.
Caracterização
das personagens
34. Lianor Vaz
Representa os alcoviteiros: promove casamentos de conveniência a troco de
dinheiro.
Ermitão
Crítica à imoralidade do clero.
Crítica à hipocrisia com que os membros do clero encaram a sua vocação.
Judeus casamenteiros
Representam os alcoviteiros: promovem casamentos a troco de dinheiro.
Crítica à avareza e à mentira.
35. Estilo e linguagem
Presença de arcaísmos medievais e inovações renascentistas.Língua em transição
Linguagem dos lavradores rústicos: Pero Marques não respeita a estrutura
frásica.
Linguagem dos judeus casamenteiros: introdução de fórmulas hebraicas no
discurso.
Registos de língua
variados
Linguagem familiar: o registo popular que a Mãe e Lianor Vaz partilham.
Linguagem cortês do Escudeiro: discurso elaborado, utiliza fórmulas corteses,
mostrando o seu estatuto social.
Expressões populares, provérbios, interjeições; ironia e sarcasmo.Coloquialidade
36. Cómicos
Pero Marques senta-se na
cadeira ao contrário e de
costas para Inês e sua Mãe
Cómico de situação
As interrupções e repetições
constantes de Vidal e Latão,
com a pressa de persuadirem
Inês
Pero Marques, descalço,
transporta Inês às costas
para o encontro amoroso
desta com o Ermitão
e canta enquanto o faz
Linguagem de
Pero Marques
Cómico de linguagem
Discurso repetitivo
de Vidal e Latão
Ironia do Moço que serve
o Escudeiro
Pero Marques, deslocado
no contexto em que é
colocado
Cómico de carácter
O Escudeiro, dissimulado,
com o seu discurso elaborado
e o seu talento para cantar
e tocar
37. Bibliografia
CAMÕES, José (dir. cient.) (2002) – As obras de Gil Vicente, vol. I. Lisboa: CET e INCM.
COELHO, Nelly Novaes (1963) – «As alcoviteiras vicentinas», in Alfa — Revista de Linguística 4.
São Paulo: FCLA-UNESP, pp. 83-105.
NUNES, Patrícia et alii (2008) – Enciclopédia do Estudante, vol. 10. Carnaxide: Santillana-Constância,
pp. 68-69; 66-67; 70-73; 88-89.
OSÓRIO, Jorge A. (2005) – «Solteiras e Casadas em Gil Vicente», in Península — Revista de Estudos
Ibéricos, n.º 2. Porto: FLUP, pp. 113-136.
RIBEIRO, Cristina Almeida (1991) – Inês. Lisboa: Quimera.
_______________________ (1992) – Auto de Inês Pereira de Gil Vicente. Lisboa: Editorial
Comunicação.
SARAIVA, António José (1979) – História da Literatura Portuguesa — das origens a 1970. Amadora:
Livraria Bertrand.
SARAIVA, António José; LOPES, Óscar (s. d.) – História da Literatura Portuguesa, 16.ª ed. Porto:
Porto Editora.