SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
Baixar para ler offline
Atividades sobre Povos e Reinos Africanos
História/ º Bimestre – Professor José Knust
Estudante: _________________________________________ Turma:______
1. Leia o texto e faça o que se pede:
“Na região da bacia do Congo, formaram-se vários Estados entre os séculos XIII e XVI. Em alguns deles, havia estreita
relação entre a organização política e o domínio dos ‘ritos ferreiros’. No reino de Ndongo (ao sul da bacia do Congo),
por exemplo, os registros das tradições orais por viajantes dão conta de que os clãs daquela região se uniram e formaram
um reino em torno da figura do Ngola-Mussuri, conhecido como “rei-ferreiro”.
Havia uma relação entre a arte de extrair e forjar o ferro e o controle político. Isso porque os chefes de clãs ou os reis
eram, quase sempre, líderes políticos e religiosos; pois eram, quase sempre, líderes políticos e religiosos; pois era estreita
a ligação entre o mundo natural e sobrenatural.”
Fausto Nogueira e Marcos Capellari (org.). “A arte de transformar o ferro”.
In: História, 1º ano: ensino médio. 1ª ed. São Paulo: Edições SM, 2010, p.247.
a) Identifique o tipo de fonte de informação que os historiadores usam para identificar a relação entre a organização
política e o domínio da arte de transformar o ferro.
b) Explique por que o domínio sobre o ferro era tão importante para a dominação política nessas sociedades.
2. A exposição abaixo nos dá informações sobre a posição social dos griôs nas sociedades africanas. Leia o texto e faça
o que se pede:
“Sou griot. O meu nome é Djeli Mamadu Kuyatê, filho de Bintu Kuyatê e de Djeli Kedian Kuyatê, mestre na arte de
falar. Desde os tempos imemoriais estão os Kuyatês a serviço dos príncipes Keita do Mandiga: somos os sacos de
palavras, somos o repositório que conserva segredos multisseculares. A arte da palavra não apresenta qualquer segredo
para nós; sem nós, os nomes dos reis cairiam no esquecimento; nós somos a memória dos homens; através da palavra,
damos vida aos fatos e façanhas dos reis perante as novas gerações.
Recebi minha ciência de meu pai, Djeli Kedian, que a recebeu igualmente de seu pai; a história não tem mistério algum
para nós; ensinamos ao vulgo tudo que aceitamos transmitir-lhe, somos nós que detemos as chaves das doze portas do
Mandinga. (...)
Ensinei a reis a história de seus ancestrais, a fim de que a vida dos antigos lhes servisse de exemplo, pois o mundo é
velho, mas o futuro deriva do passado”.
Tamsir Djibril Niane. Sundjata, ou a epopeia mandiga. São Paulo: Ática, 1982, p.11.
a) Explique a relação entre os griôs e os príncipes africanos.
b) Identifique como os relatos contados pelos griôs são passados de geração a geração.
c) Explique a importância dos relatos dos griôs para o estudo da história africana.
3. Leia o texto abaixo e faça o que se pede:
“Na África tradicional a concepção de mundo é uma concepção de relação de forças naturais, sobrenaturais, humanas e
cósmicas. Tudo que está presente para o Homem tem uma força relativa à força humana, que é o princípio da "força
vital", ou do axé - expressão ioruba usada no Brasil. As árvores, as pedras, as montanhas, os astros e planetas, exercem
influência sobre a Terra e a vida dos humanos, e vice-versa. (...) Ainda que se diga de um "espírito da árvore", trata-se
de uma força da Natureza, própria dos vegetais, e mais especificamente das árvores. Assim, os humanos e os animais,
os vegetais e os minerais enquadravam-se dentro de uma hierarquia de forças, necessária à Vida, passíveis de serem
manipuladas apenas pelo Homem. Isso, aliás, contrasta com a ideia de que os povos africanos mantinham-se sujeitos às
forças naturais, e, portanto, sem cultura. Os povos da África tradicional admitem a existência de forças desconhecidas,
que os europeus chamaram de mágicas, num sentido pejorativo. Mas a "mágica", entre os africanos, era, na verdade,
uma forma inteligente - de conhecimento - de se lidar com as forças da Natureza e do Cosmo, integrando parte de suas
ciências e sobretudo sua Medicina.”
Maria Heloísa Leuba Salum. “África: culturas e sociedades. Arte Africana. Disponível em:
http://www.arteafricana.usp.br/codigos/textos_didaticos/002/africa_culturas_e_sociedades.html
Explique o conceito de “axé” e sua centralidade para a forma como os povos iorubas pensam a relação entre os seres
humanos e a natureza.
4. O texto abaixo trata da relação entre os estudos de linguística e de história. Os linguistas identificaram uma vasta
região da África Central e Meridional onde diversos povos falam línguas aparentadas, todas do ramo Banto. Sobre as
consequências que os historiadores tiraram desse fato, leia o texto e faça o que se pede:
“Inegavelmente, os dados linguísticos têm implicações históricas. A difusão, em uma área tão extensa, de uma mesma
família de línguas deve ter uma causa. Mas qual seria ela? Todos os autores pensaram que estas línguas expandiram‑se
em consequência da migração dos seus locutores. Teríamos aqui vestígios de uma migração em uma escala
extraordinária. Os autores igualmente tiveram tendência a aproximar, quiçá inclusive a confundir, língua, cultura e raça.
Muitos esperam encontrar uma sociedade banta, uma cultura banta, uma filosofia banta. Estas últimas seriam mantidas
em uma região compreendida do núcleo inicial aos confins do continente, durante os milênios ao longo dos quais durou
esta expansão. Mas estas suposições seriam válidas?
No que se refere a equação língua‑cultura‑raça, pode‑se dizer que ela não se sustenta. Isso é facilmente demonstrável.
O bira, por exemplo, é falado por agricultores‑caçadores de pele da floresta do Nordeste do Zaire, assim como por
pigmeus caçadores que vivem em simbiose com eles ou com outros plantadores vizinhos. A mesma língua é, portanto,
falada por dois grupos étnicos diferentes. Em suplemento, esta língua é utilizada pelos bira da savana que, por sua vez,
são agricultores, levando um tipo de vida fortemente diferente daquele dos bira da floresta. Portanto, eis uma língua que
não corresponde a uma cultura sequer. (...)
A outra pressuposição, a difusão pelo viés das migrações, não é tão plausível quanto aparenta. As línguas romanas, por
exemplo, não se expandiram através da migração maciça dos habitantes do Latium. Existe toda uma gama de
mecanismos sociolinguísticos que provocam mudanças na localização geográfica das línguas. Um dentre os mais
importantes é a mudança de língua. Uma população aprende uma língua estrangeira, torna‑se perfeitamente bilíngue e,
em seguida, abandona o seu próprio idioma para somente falar a língua estrangeira. (...)
Aquele historiador que queira melhor compreender as causas da expansão banta deve raciocinar por analogia e
lembrar‑se constantemente de toda a gama de mecanismos sociolinguísticos implicados. Ele não pode atribuir tudo
automaticamente a migrações. De todo modo, haja vista a provável densidade populacional antes da era cristã, ele não
pode colocar como postulado a existência de migrações maciças, devendo invocar superioridades demográficas locais
ou vantagens sociais, econômicas, culturais ou políticas para explicar o fenômeno. E, como a história da difusão das
línguas bantas é tão longa e a área afetada tão vasta, deve‑se aceitar que, em um momento ou outro, quase todos os
mecanismos, senão todos, conhecidos por analogia, podem ter atuado.”
Samwiri Lwanga‑Lunyiigo e Jan Vansina, “Os povos falantes de banto e sua expansão”. In: M. El Fasi e I. Hrbek (eds). História Geral da
África. Vol.3. Brasília: Unesco, 2010, p.175-178.
a) Os autores criticam certas conclusões que historiadores tiram das informações linguísticas. Que conclusões são essas?
b) Quais exemplos os autores utilizam para mostrar que essas conclusões podem estar erradas?
5. Leia o texto abaixo e faça o que se pede.
“Ibn Battuta sentiu-se autorizado a emitir impressões pessoais sobreas características predominantes dos sudaneses,
sublinhando suas principais virtudes, e seus principais defeitos. Estas impressões, é claro, resultam de uma avaliação
cujos critérios foram estabelecidos a partir da perspectiva do observador e nos dizem tanto do que foi visto quanto do
que deveria ter sido visto. Na lista das virtudes, consideradas louváveis, positivas, estão o rigor da aplicação da justiça;
a pequena incidência de roubos e crimes; a assiduidade às orações e a fidelidade ao costume da oração comum às sextas-
feiras; o cuidado e asseio dos trajes utilizados nos ofícios religiosos e a dedicação ao estudo do Alcorão. Na lista dos
defeitos, destaca o hábito de as mulheres (escravas ou serviçais domésticas) aparecerem nuas em público; o hábito de
jogar cinza no rosto como demonstração de boa educação; o apreço por bufonarias e recitações de versos dos poetas
(griots); o hábito de comer carne de animais não ritualmente imolados – como cães e asnos. Em seu conjunto, estas
apreciações parecem contraditórias. Louvados pela assiduidade e aplicação na condução da vida religiosa, os sudaneses
são recriminados por “desvios” de conduta e apego a costumes não condizentes com o islã.”
José Rivair Macedo e Roberta Porto Marques, “Uma Viagem ao Império do Mali no Século XIV:
O Testemunho da Rihla de Inb Battuta (1352-1353)” Revista Ciência e Letras, Porto Alegre, n. 44, jul./dez. 2008, p.31
a) O relato de Ibn Batutta, como aponta o autor, deixa clara a reprovação do autor quanto às práticas religiosas e sociais
na África Islâmica daquele tempo que não se ajustavam às práticas do Islamismo das regiões centrais do mundo Islâmico
(oriente médio e norte da África). Explique as razões dessas diferentes práticas e a reprovação de Ibn Battuta.
b) Esta perspectiva de Ibn Battuta deixa claro um dos principais problemas do uso das fontes escritas por viajantes e
geógrafos vindos dessas regiões centrais do mundo islâmico. Qual é esse problema?

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Atividades Crise de 1929 e Regimes Totalitários
Atividades Crise de 1929 e Regimes TotalitáriosAtividades Crise de 1929 e Regimes Totalitários
Atividades Crise de 1929 e Regimes TotalitáriosEduardo Mariño Rial
 
Atividade de História - O Humanismo e o Renascimento
Atividade  de História - O Humanismo e  o Renascimento Atividade  de História - O Humanismo e  o Renascimento
Atividade de História - O Humanismo e o Renascimento Mary Alvarenga
 
Avaliação 9º ano república velha, guerra de canudos, revolta da vacina
Avaliação 9º ano república velha, guerra de canudos, revolta da vacinaAvaliação 9º ano república velha, guerra de canudos, revolta da vacina
Avaliação 9º ano república velha, guerra de canudos, revolta da vacinaAcrópole - História & Educação
 
Historia fontes historicas
Historia fontes historicasHistoria fontes historicas
Historia fontes historicasLoredana Ruffo
 
Atividades Deuses Gregos
Atividades Deuses GregosAtividades Deuses Gregos
Atividades Deuses GregosDoug Caesar
 
Cruzadinha crise de 1929 ok
Cruzadinha crise de 1929 okCruzadinha crise de 1929 ok
Cruzadinha crise de 1929 okViviane Simões
 
Prova de história
Prova de históriaProva de história
Prova de históriaIsa ...
 
8 ano revolução industrial e revolução francesa 2018
8 ano revolução industrial e revolução francesa 20188 ano revolução industrial e revolução francesa 2018
8 ano revolução industrial e revolução francesa 2018ingarac
 

Mais procurados (20)

Atividades 6º ano
Atividades 6º anoAtividades 6º ano
Atividades 6º ano
 
Avaliação de história 6º ano
Avaliação de história 6º anoAvaliação de história 6º ano
Avaliação de história 6º ano
 
Atividades Crise de 1929 e Regimes Totalitários
Atividades Crise de 1929 e Regimes TotalitáriosAtividades Crise de 1929 e Regimes Totalitários
Atividades Crise de 1929 e Regimes Totalitários
 
Atividade de História - O Humanismo e o Renascimento
Atividade  de História - O Humanismo e  o Renascimento Atividade  de História - O Humanismo e  o Renascimento
Atividade de História - O Humanismo e o Renascimento
 
Cruzada - Era Napoleônica
Cruzada - Era NapoleônicaCruzada - Era Napoleônica
Cruzada - Era Napoleônica
 
Mesopotamia cruzadinha
Mesopotamia cruzadinhaMesopotamia cruzadinha
Mesopotamia cruzadinha
 
Atividade governo jk
Atividade governo jkAtividade governo jk
Atividade governo jk
 
Avaliação 9º ano república velha, guerra de canudos, revolta da vacina
Avaliação 9º ano república velha, guerra de canudos, revolta da vacinaAvaliação 9º ano república velha, guerra de canudos, revolta da vacina
Avaliação 9º ano república velha, guerra de canudos, revolta da vacina
 
Avaliação período regencial
Avaliação período regencialAvaliação período regencial
Avaliação período regencial
 
Cuzadinha sobre a era vargas
Cuzadinha sobre a era vargasCuzadinha sobre a era vargas
Cuzadinha sobre a era vargas
 
Historia fontes historicas
Historia fontes historicasHistoria fontes historicas
Historia fontes historicas
 
Atividades Deuses Gregos
Atividades Deuses GregosAtividades Deuses Gregos
Atividades Deuses Gregos
 
Cruzadinha crise de 1929 ok
Cruzadinha crise de 1929 okCruzadinha crise de 1929 ok
Cruzadinha crise de 1929 ok
 
Atividade sobre a evolução do homem 6º ano
Atividade sobre a evolução do homem 6º anoAtividade sobre a evolução do homem 6º ano
Atividade sobre a evolução do homem 6º ano
 
Africa - Iorubas e Bantos
Africa - Iorubas e BantosAfrica - Iorubas e Bantos
Africa - Iorubas e Bantos
 
Prova de história
Prova de históriaProva de história
Prova de história
 
Atividades de independencia do brasil 2013
Atividades de independencia do brasil 2013Atividades de independencia do brasil 2013
Atividades de independencia do brasil 2013
 
8 ano revolução industrial e revolução francesa 2018
8 ano revolução industrial e revolução francesa 20188 ano revolução industrial e revolução francesa 2018
8 ano revolução industrial e revolução francesa 2018
 
Atividades discursivas grécia antiga
Atividades discursivas grécia antigaAtividades discursivas grécia antiga
Atividades discursivas grécia antiga
 
PDF: AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA: 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 1 - II CICLO - 4º BI...
PDF: AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA: 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 1 - II CICLO - 4º BI...PDF: AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA: 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 1 - II CICLO - 4º BI...
PDF: AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA: 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 1 - II CICLO - 4º BI...
 

Semelhante a Atividades sobre povos e reinos africanos

Os nativos da america portuguesa
Os nativos da america portuguesaOs nativos da america portuguesa
Os nativos da america portuguesaBrasil Telecom/OI
 
Hendrix silveira -_a_cultura_religiosa_dos_iorubas
Hendrix silveira -_a_cultura_religiosa_dos_iorubasHendrix silveira -_a_cultura_religiosa_dos_iorubas
Hendrix silveira -_a_cultura_religiosa_dos_iorubasRodrigo Botelho
 
Contribuintes antigos - Revendo a caderneta e os fiados
Contribuintes antigos - Revendo a caderneta e os fiadosContribuintes antigos - Revendo a caderneta e os fiados
Contribuintes antigos - Revendo a caderneta e os fiadosLara Luisa
 
Questões de vestibular povos nativos
Questões de vestibular   povos nativosQuestões de vestibular   povos nativos
Questões de vestibular povos nativosZé Knust
 
Slides projeto-5º ano
Slides projeto-5º anoSlides projeto-5º ano
Slides projeto-5º anofreitassud
 
Historia da indumentaria
Historia da indumentariaHistoria da indumentaria
Historia da indumentariaRaquel De Luca
 
Antropologia: O trabalho de campo etnográfico
Antropologia: O trabalho de campo etnográficoAntropologia: O trabalho de campo etnográfico
Antropologia: O trabalho de campo etnográficoFlávia De Mattos Motta
 
Itu no circuito afro-atlântico: a Irmandade da Senhora do Rosário em Itu
Itu no circuito afro-atlântico: a Irmandade da Senhora do Rosário em ItuItu no circuito afro-atlântico: a Irmandade da Senhora do Rosário em Itu
Itu no circuito afro-atlântico: a Irmandade da Senhora do Rosário em ItuAndré Santos Luigi
 
O quilombo mata cavalo territorialidade negra no mundo globalizado
O quilombo mata cavalo   territorialidade negra no mundo globalizadoO quilombo mata cavalo   territorialidade negra no mundo globalizado
O quilombo mata cavalo territorialidade negra no mundo globalizadoSilvânio Barcelos
 
6o.ano histria - prof.a gislene - correo de questionrios - abr 2014
6o.ano   histria - prof.a gislene - correo de questionrios - abr 20146o.ano   histria - prof.a gislene - correo de questionrios - abr 2014
6o.ano histria - prof.a gislene - correo de questionrios - abr 2014Celi De Fatima Lima Candido
 
HISTORIA_INDIGENA_E_DO_INDIGENISMO_NO_AL
HISTORIA_INDIGENA_E_DO_INDIGENISMO_NO_ALHISTORIA_INDIGENA_E_DO_INDIGENISMO_NO_AL
HISTORIA_INDIGENA_E_DO_INDIGENISMO_NO_ALRobin Wright
 
História Brasil Colonial
História Brasil Colonial História Brasil Colonial
História Brasil Colonial Laguat
 
Capoeira rondonopolitense - vpmt
Capoeira rondonopolitense - vpmtCapoeira rondonopolitense - vpmt
Capoeira rondonopolitense - vpmtlucavao2010
 

Semelhante a Atividades sobre povos e reinos africanos (20)

Os nativos da america portuguesa
Os nativos da america portuguesaOs nativos da america portuguesa
Os nativos da america portuguesa
 
Hendrix silveira -_a_cultura_religiosa_dos_iorubas
Hendrix silveira -_a_cultura_religiosa_dos_iorubasHendrix silveira -_a_cultura_religiosa_dos_iorubas
Hendrix silveira -_a_cultura_religiosa_dos_iorubas
 
Contribuintes antigos - Revendo a caderneta e os fiados
Contribuintes antigos - Revendo a caderneta e os fiadosContribuintes antigos - Revendo a caderneta e os fiados
Contribuintes antigos - Revendo a caderneta e os fiados
 
Questões de vestibular povos nativos
Questões de vestibular   povos nativosQuestões de vestibular   povos nativos
Questões de vestibular povos nativos
 
Cultura dos povos - Resumo
Cultura dos povos - ResumoCultura dos povos - Resumo
Cultura dos povos - Resumo
 
áFrica 2012
áFrica 2012áFrica 2012
áFrica 2012
 
Slides projeto-5º ano
Slides projeto-5º anoSlides projeto-5º ano
Slides projeto-5º ano
 
Historia da indumentaria
Historia da indumentariaHistoria da indumentaria
Historia da indumentaria
 
Antropologia angolana
Antropologia angolanaAntropologia angolana
Antropologia angolana
 
O impacto da conquista da américa
O impacto da conquista da américaO impacto da conquista da américa
O impacto da conquista da américa
 
Ancestrais
AncestraisAncestrais
Ancestrais
 
A influência africana
A influência africanaA influência africana
A influência africana
 
Antropologia: O trabalho de campo etnográfico
Antropologia: O trabalho de campo etnográficoAntropologia: O trabalho de campo etnográfico
Antropologia: O trabalho de campo etnográfico
 
Itu no circuito afro-atlântico: a Irmandade da Senhora do Rosário em Itu
Itu no circuito afro-atlântico: a Irmandade da Senhora do Rosário em ItuItu no circuito afro-atlântico: a Irmandade da Senhora do Rosário em Itu
Itu no circuito afro-atlântico: a Irmandade da Senhora do Rosário em Itu
 
O quilombo mata cavalo territorialidade negra no mundo globalizado
O quilombo mata cavalo   territorialidade negra no mundo globalizadoO quilombo mata cavalo   territorialidade negra no mundo globalizado
O quilombo mata cavalo territorialidade negra no mundo globalizado
 
6o.ano histria - prof.a gislene - correo de questionrios - abr 2014
6o.ano   histria - prof.a gislene - correo de questionrios - abr 20146o.ano   histria - prof.a gislene - correo de questionrios - abr 2014
6o.ano histria - prof.a gislene - correo de questionrios - abr 2014
 
HISTORIA_INDIGENA_E_DO_INDIGENISMO_NO_AL
HISTORIA_INDIGENA_E_DO_INDIGENISMO_NO_ALHISTORIA_INDIGENA_E_DO_INDIGENISMO_NO_AL
HISTORIA_INDIGENA_E_DO_INDIGENISMO_NO_AL
 
História Brasil Colonial
História Brasil Colonial História Brasil Colonial
História Brasil Colonial
 
Capoeira rondonopolitense - vpmt
Capoeira rondonopolitense - vpmtCapoeira rondonopolitense - vpmt
Capoeira rondonopolitense - vpmt
 
sld_1 (1).pdf
sld_1 (1).pdfsld_1 (1).pdf
sld_1 (1).pdf
 

Mais de Zé Knust

Instruções para o seminário sobre islamofobia
Instruções para o seminário sobre islamofobiaInstruções para o seminário sobre islamofobia
Instruções para o seminário sobre islamofobiaZé Knust
 
Questionário sobre o documentário
Questionário sobre o documentárioQuestionário sobre o documentário
Questionário sobre o documentárioZé Knust
 
Surgimento e expansão do cristianismo
Surgimento e expansão do cristianismoSurgimento e expansão do cristianismo
Surgimento e expansão do cristianismoZé Knust
 
Questões de vestibulares e ENEM sobre o Mediterrâneo antigo
Questões de vestibulares e ENEM sobre o Mediterrâneo antigoQuestões de vestibulares e ENEM sobre o Mediterrâneo antigo
Questões de vestibulares e ENEM sobre o Mediterrâneo antigoZé Knust
 
O mediterrâneo antigo
O mediterrâneo antigoO mediterrâneo antigo
O mediterrâneo antigoZé Knust
 
Gabarito da lista de exercícios 2 - Pré-História
Gabarito da lista de exercícios 2 - Pré-HistóriaGabarito da lista de exercícios 2 - Pré-História
Gabarito da lista de exercícios 2 - Pré-HistóriaZé Knust
 
Questões de vestibulares e enem: Pré-história
Questões de vestibulares e enem: Pré-históriaQuestões de vestibulares e enem: Pré-história
Questões de vestibulares e enem: Pré-históriaZé Knust
 
Lista de exercícios 2 pré-história
Lista de exercícios 2   pré-históriaLista de exercícios 2   pré-história
Lista de exercícios 2 pré-históriaZé Knust
 
O surgimento da agricultura e do Estado
O surgimento da agricultura e do EstadoO surgimento da agricultura e do Estado
O surgimento da agricultura e do EstadoZé Knust
 
Povoamento da américa
Povoamento da américaPovoamento da américa
Povoamento da américaZé Knust
 
Atividade 3 - relatório sobre documentário
Atividade 3 - relatório sobre documentárioAtividade 3 - relatório sobre documentário
Atividade 3 - relatório sobre documentárioZé Knust
 
Origem da humanidade
Origem da humanidadeOrigem da humanidade
Origem da humanidadeZé Knust
 
Introdução a história objetivas
Introdução a história   objetivasIntrodução a história   objetivas
Introdução a história objetivasZé Knust
 
Lista de exercícios 1 - Introdução à História
Lista de exercícios 1 - Introdução à HistóriaLista de exercícios 1 - Introdução à História
Lista de exercícios 1 - Introdução à HistóriaZé Knust
 
Introdução à história
Introdução à históriaIntrodução à história
Introdução à históriaZé Knust
 
Notícia 4 - Brasil reescreve a sua história ao revelar detalhes da ditadura m...
Notícia 4 - Brasil reescreve a sua história ao revelar detalhes da ditadura m...Notícia 4 - Brasil reescreve a sua história ao revelar detalhes da ditadura m...
Notícia 4 - Brasil reescreve a sua história ao revelar detalhes da ditadura m...Zé Knust
 
Notícia 3 - Gilberto velho, patrimônio, negociação e conflito
Notícia 3 - Gilberto velho, patrimônio, negociação e conflitoNotícia 3 - Gilberto velho, patrimônio, negociação e conflito
Notícia 3 - Gilberto velho, patrimônio, negociação e conflitoZé Knust
 
Notícia 2 - Shinzo abe completa seis meses no governo japonês, com baixa popu...
Notícia 2 - Shinzo abe completa seis meses no governo japonês, com baixa popu...Notícia 2 - Shinzo abe completa seis meses no governo japonês, com baixa popu...
Notícia 2 - Shinzo abe completa seis meses no governo japonês, com baixa popu...Zé Knust
 
Notícia 1 - Genocidio armenio envenena a relação entre ancara e paris [traduz...
Notícia 1 - Genocidio armenio envenena a relação entre ancara e paris [traduz...Notícia 1 - Genocidio armenio envenena a relação entre ancara e paris [traduz...
Notícia 1 - Genocidio armenio envenena a relação entre ancara e paris [traduz...Zé Knust
 
Questionário para o estudo de fontes
Questionário para o estudo de fontesQuestionário para o estudo de fontes
Questionário para o estudo de fontesZé Knust
 

Mais de Zé Knust (20)

Instruções para o seminário sobre islamofobia
Instruções para o seminário sobre islamofobiaInstruções para o seminário sobre islamofobia
Instruções para o seminário sobre islamofobia
 
Questionário sobre o documentário
Questionário sobre o documentárioQuestionário sobre o documentário
Questionário sobre o documentário
 
Surgimento e expansão do cristianismo
Surgimento e expansão do cristianismoSurgimento e expansão do cristianismo
Surgimento e expansão do cristianismo
 
Questões de vestibulares e ENEM sobre o Mediterrâneo antigo
Questões de vestibulares e ENEM sobre o Mediterrâneo antigoQuestões de vestibulares e ENEM sobre o Mediterrâneo antigo
Questões de vestibulares e ENEM sobre o Mediterrâneo antigo
 
O mediterrâneo antigo
O mediterrâneo antigoO mediterrâneo antigo
O mediterrâneo antigo
 
Gabarito da lista de exercícios 2 - Pré-História
Gabarito da lista de exercícios 2 - Pré-HistóriaGabarito da lista de exercícios 2 - Pré-História
Gabarito da lista de exercícios 2 - Pré-História
 
Questões de vestibulares e enem: Pré-história
Questões de vestibulares e enem: Pré-históriaQuestões de vestibulares e enem: Pré-história
Questões de vestibulares e enem: Pré-história
 
Lista de exercícios 2 pré-história
Lista de exercícios 2   pré-históriaLista de exercícios 2   pré-história
Lista de exercícios 2 pré-história
 
O surgimento da agricultura e do Estado
O surgimento da agricultura e do EstadoO surgimento da agricultura e do Estado
O surgimento da agricultura e do Estado
 
Povoamento da américa
Povoamento da américaPovoamento da américa
Povoamento da américa
 
Atividade 3 - relatório sobre documentário
Atividade 3 - relatório sobre documentárioAtividade 3 - relatório sobre documentário
Atividade 3 - relatório sobre documentário
 
Origem da humanidade
Origem da humanidadeOrigem da humanidade
Origem da humanidade
 
Introdução a história objetivas
Introdução a história   objetivasIntrodução a história   objetivas
Introdução a história objetivas
 
Lista de exercícios 1 - Introdução à História
Lista de exercícios 1 - Introdução à HistóriaLista de exercícios 1 - Introdução à História
Lista de exercícios 1 - Introdução à História
 
Introdução à história
Introdução à históriaIntrodução à história
Introdução à história
 
Notícia 4 - Brasil reescreve a sua história ao revelar detalhes da ditadura m...
Notícia 4 - Brasil reescreve a sua história ao revelar detalhes da ditadura m...Notícia 4 - Brasil reescreve a sua história ao revelar detalhes da ditadura m...
Notícia 4 - Brasil reescreve a sua história ao revelar detalhes da ditadura m...
 
Notícia 3 - Gilberto velho, patrimônio, negociação e conflito
Notícia 3 - Gilberto velho, patrimônio, negociação e conflitoNotícia 3 - Gilberto velho, patrimônio, negociação e conflito
Notícia 3 - Gilberto velho, patrimônio, negociação e conflito
 
Notícia 2 - Shinzo abe completa seis meses no governo japonês, com baixa popu...
Notícia 2 - Shinzo abe completa seis meses no governo japonês, com baixa popu...Notícia 2 - Shinzo abe completa seis meses no governo japonês, com baixa popu...
Notícia 2 - Shinzo abe completa seis meses no governo japonês, com baixa popu...
 
Notícia 1 - Genocidio armenio envenena a relação entre ancara e paris [traduz...
Notícia 1 - Genocidio armenio envenena a relação entre ancara e paris [traduz...Notícia 1 - Genocidio armenio envenena a relação entre ancara e paris [traduz...
Notícia 1 - Genocidio armenio envenena a relação entre ancara e paris [traduz...
 
Questionário para o estudo de fontes
Questionário para o estudo de fontesQuestionário para o estudo de fontes
Questionário para o estudo de fontes
 

Último

E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptxANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptxlvaroSantos51
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptxSEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptxCompartilhadoFACSUFA
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxFranciely Carvalho
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1Michycau1
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 

Último (20)

Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptxANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptxSEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 

Atividades sobre povos e reinos africanos

  • 1. Atividades sobre Povos e Reinos Africanos História/ º Bimestre – Professor José Knust Estudante: _________________________________________ Turma:______ 1. Leia o texto e faça o que se pede: “Na região da bacia do Congo, formaram-se vários Estados entre os séculos XIII e XVI. Em alguns deles, havia estreita relação entre a organização política e o domínio dos ‘ritos ferreiros’. No reino de Ndongo (ao sul da bacia do Congo), por exemplo, os registros das tradições orais por viajantes dão conta de que os clãs daquela região se uniram e formaram um reino em torno da figura do Ngola-Mussuri, conhecido como “rei-ferreiro”. Havia uma relação entre a arte de extrair e forjar o ferro e o controle político. Isso porque os chefes de clãs ou os reis eram, quase sempre, líderes políticos e religiosos; pois eram, quase sempre, líderes políticos e religiosos; pois era estreita a ligação entre o mundo natural e sobrenatural.” Fausto Nogueira e Marcos Capellari (org.). “A arte de transformar o ferro”. In: História, 1º ano: ensino médio. 1ª ed. São Paulo: Edições SM, 2010, p.247. a) Identifique o tipo de fonte de informação que os historiadores usam para identificar a relação entre a organização política e o domínio da arte de transformar o ferro. b) Explique por que o domínio sobre o ferro era tão importante para a dominação política nessas sociedades. 2. A exposição abaixo nos dá informações sobre a posição social dos griôs nas sociedades africanas. Leia o texto e faça o que se pede: “Sou griot. O meu nome é Djeli Mamadu Kuyatê, filho de Bintu Kuyatê e de Djeli Kedian Kuyatê, mestre na arte de falar. Desde os tempos imemoriais estão os Kuyatês a serviço dos príncipes Keita do Mandiga: somos os sacos de palavras, somos o repositório que conserva segredos multisseculares. A arte da palavra não apresenta qualquer segredo para nós; sem nós, os nomes dos reis cairiam no esquecimento; nós somos a memória dos homens; através da palavra, damos vida aos fatos e façanhas dos reis perante as novas gerações. Recebi minha ciência de meu pai, Djeli Kedian, que a recebeu igualmente de seu pai; a história não tem mistério algum para nós; ensinamos ao vulgo tudo que aceitamos transmitir-lhe, somos nós que detemos as chaves das doze portas do Mandinga. (...) Ensinei a reis a história de seus ancestrais, a fim de que a vida dos antigos lhes servisse de exemplo, pois o mundo é velho, mas o futuro deriva do passado”. Tamsir Djibril Niane. Sundjata, ou a epopeia mandiga. São Paulo: Ática, 1982, p.11. a) Explique a relação entre os griôs e os príncipes africanos. b) Identifique como os relatos contados pelos griôs são passados de geração a geração. c) Explique a importância dos relatos dos griôs para o estudo da história africana. 3. Leia o texto abaixo e faça o que se pede: “Na África tradicional a concepção de mundo é uma concepção de relação de forças naturais, sobrenaturais, humanas e cósmicas. Tudo que está presente para o Homem tem uma força relativa à força humana, que é o princípio da "força vital", ou do axé - expressão ioruba usada no Brasil. As árvores, as pedras, as montanhas, os astros e planetas, exercem influência sobre a Terra e a vida dos humanos, e vice-versa. (...) Ainda que se diga de um "espírito da árvore", trata-se de uma força da Natureza, própria dos vegetais, e mais especificamente das árvores. Assim, os humanos e os animais, os vegetais e os minerais enquadravam-se dentro de uma hierarquia de forças, necessária à Vida, passíveis de serem manipuladas apenas pelo Homem. Isso, aliás, contrasta com a ideia de que os povos africanos mantinham-se sujeitos às forças naturais, e, portanto, sem cultura. Os povos da África tradicional admitem a existência de forças desconhecidas, que os europeus chamaram de mágicas, num sentido pejorativo. Mas a "mágica", entre os africanos, era, na verdade, uma forma inteligente - de conhecimento - de se lidar com as forças da Natureza e do Cosmo, integrando parte de suas ciências e sobretudo sua Medicina.” Maria Heloísa Leuba Salum. “África: culturas e sociedades. Arte Africana. Disponível em: http://www.arteafricana.usp.br/codigos/textos_didaticos/002/africa_culturas_e_sociedades.html Explique o conceito de “axé” e sua centralidade para a forma como os povos iorubas pensam a relação entre os seres humanos e a natureza.
  • 2. 4. O texto abaixo trata da relação entre os estudos de linguística e de história. Os linguistas identificaram uma vasta região da África Central e Meridional onde diversos povos falam línguas aparentadas, todas do ramo Banto. Sobre as consequências que os historiadores tiraram desse fato, leia o texto e faça o que se pede: “Inegavelmente, os dados linguísticos têm implicações históricas. A difusão, em uma área tão extensa, de uma mesma família de línguas deve ter uma causa. Mas qual seria ela? Todos os autores pensaram que estas línguas expandiram‑se em consequência da migração dos seus locutores. Teríamos aqui vestígios de uma migração em uma escala extraordinária. Os autores igualmente tiveram tendência a aproximar, quiçá inclusive a confundir, língua, cultura e raça. Muitos esperam encontrar uma sociedade banta, uma cultura banta, uma filosofia banta. Estas últimas seriam mantidas em uma região compreendida do núcleo inicial aos confins do continente, durante os milênios ao longo dos quais durou esta expansão. Mas estas suposições seriam válidas? No que se refere a equação língua‑cultura‑raça, pode‑se dizer que ela não se sustenta. Isso é facilmente demonstrável. O bira, por exemplo, é falado por agricultores‑caçadores de pele da floresta do Nordeste do Zaire, assim como por pigmeus caçadores que vivem em simbiose com eles ou com outros plantadores vizinhos. A mesma língua é, portanto, falada por dois grupos étnicos diferentes. Em suplemento, esta língua é utilizada pelos bira da savana que, por sua vez, são agricultores, levando um tipo de vida fortemente diferente daquele dos bira da floresta. Portanto, eis uma língua que não corresponde a uma cultura sequer. (...) A outra pressuposição, a difusão pelo viés das migrações, não é tão plausível quanto aparenta. As línguas romanas, por exemplo, não se expandiram através da migração maciça dos habitantes do Latium. Existe toda uma gama de mecanismos sociolinguísticos que provocam mudanças na localização geográfica das línguas. Um dentre os mais importantes é a mudança de língua. Uma população aprende uma língua estrangeira, torna‑se perfeitamente bilíngue e, em seguida, abandona o seu próprio idioma para somente falar a língua estrangeira. (...) Aquele historiador que queira melhor compreender as causas da expansão banta deve raciocinar por analogia e lembrar‑se constantemente de toda a gama de mecanismos sociolinguísticos implicados. Ele não pode atribuir tudo automaticamente a migrações. De todo modo, haja vista a provável densidade populacional antes da era cristã, ele não pode colocar como postulado a existência de migrações maciças, devendo invocar superioridades demográficas locais ou vantagens sociais, econômicas, culturais ou políticas para explicar o fenômeno. E, como a história da difusão das línguas bantas é tão longa e a área afetada tão vasta, deve‑se aceitar que, em um momento ou outro, quase todos os mecanismos, senão todos, conhecidos por analogia, podem ter atuado.” Samwiri Lwanga‑Lunyiigo e Jan Vansina, “Os povos falantes de banto e sua expansão”. In: M. El Fasi e I. Hrbek (eds). História Geral da África. Vol.3. Brasília: Unesco, 2010, p.175-178. a) Os autores criticam certas conclusões que historiadores tiram das informações linguísticas. Que conclusões são essas? b) Quais exemplos os autores utilizam para mostrar que essas conclusões podem estar erradas? 5. Leia o texto abaixo e faça o que se pede. “Ibn Battuta sentiu-se autorizado a emitir impressões pessoais sobreas características predominantes dos sudaneses, sublinhando suas principais virtudes, e seus principais defeitos. Estas impressões, é claro, resultam de uma avaliação cujos critérios foram estabelecidos a partir da perspectiva do observador e nos dizem tanto do que foi visto quanto do que deveria ter sido visto. Na lista das virtudes, consideradas louváveis, positivas, estão o rigor da aplicação da justiça; a pequena incidência de roubos e crimes; a assiduidade às orações e a fidelidade ao costume da oração comum às sextas- feiras; o cuidado e asseio dos trajes utilizados nos ofícios religiosos e a dedicação ao estudo do Alcorão. Na lista dos defeitos, destaca o hábito de as mulheres (escravas ou serviçais domésticas) aparecerem nuas em público; o hábito de jogar cinza no rosto como demonstração de boa educação; o apreço por bufonarias e recitações de versos dos poetas (griots); o hábito de comer carne de animais não ritualmente imolados – como cães e asnos. Em seu conjunto, estas apreciações parecem contraditórias. Louvados pela assiduidade e aplicação na condução da vida religiosa, os sudaneses são recriminados por “desvios” de conduta e apego a costumes não condizentes com o islã.” José Rivair Macedo e Roberta Porto Marques, “Uma Viagem ao Império do Mali no Século XIV: O Testemunho da Rihla de Inb Battuta (1352-1353)” Revista Ciência e Letras, Porto Alegre, n. 44, jul./dez. 2008, p.31 a) O relato de Ibn Batutta, como aponta o autor, deixa clara a reprovação do autor quanto às práticas religiosas e sociais na África Islâmica daquele tempo que não se ajustavam às práticas do Islamismo das regiões centrais do mundo Islâmico (oriente médio e norte da África). Explique as razões dessas diferentes práticas e a reprovação de Ibn Battuta. b) Esta perspectiva de Ibn Battuta deixa claro um dos principais problemas do uso das fontes escritas por viajantes e geógrafos vindos dessas regiões centrais do mundo islâmico. Qual é esse problema?