SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 66
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Cadeira de
HISTÓRIA DO PORTO
Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos
AS JUDIARIAS DO PORTO
(Comemorando o 1º Aniversário do
Museu Judaico do Porto)
Artur Filipe dos Santos
2
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artur.filipe@uvigo.es
www.artursantos.no.sapo.pt
www.politicsandflags.wordpress.com
www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com
• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e
Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e
investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista.
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da
Sociedad de Estudios Institucionales, membro da Direção do OIDECOM-Observatório
Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-
Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo.
Professor convidado e membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da
Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo
de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor
convidado das Escola Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).Orador e palestrante
convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales
Communication no Network Group +Negócio Portugal.
• Especialista na temática dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias
instituições de ensino e em várias organizações culturais.
3
Artur Filipe dos Santos - artur.filipe@uvigo.es
• O Museu Judaico da
Sinagoga do Porto,
conhecida celebra em Maio
de 2016 o seu primeiro
aniversário.
4
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Testemunho do passado e
da influência da
comunidade judaica na
cidade do Porto, o Museu
da Sinagoga Kadoorie
Mekor Haim guarda
retratos do passado que
ajudam a ter uma noção da
história dos judeus no
Porto
5
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Mas a Sinagoga Kadoorie
Mekor Haim não foi a
primeira sinagoga do
Porto…
6
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Historicamente, os
judeus são oriundos
do Médio Oriente,
uma vez que tinham a
sua pátria na zona
costeira entre o Egipto
e o Líbano, entre o
deserto transjordânico
e o Mediterrâneo.
7
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• A difusão ou dispersão
dos judeus pelo mundo,
conhecida com o nome da
“koiné” grega por
Diáspora, isto é, dispersão
ou sementeira, começou
possivelmente com o
Exílio dos judeus para
Babilónia, quando da
tomada de Jerusalém
pelo rei Nabucodonosor.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
8
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• A diáspora dos judeus ficou definitivamente
marcada pela Conquista romana da Judeia e
Tomada de Jerusalém no ano 70 da Era
Cristã por Tito. O testemunho mais directo e
alongado é o do judeu romanizado Flávio
Josefo no “De Bello Judaico” e nas
“Antiquitates Judaicae”. Outros escritores
romanos se referiram, de passagem, à
presença judaica no Império Romano do
Ocidente, mas quase sempre por questões
religiosas. Escritores romanos dos começos
do Império falam abertamente da presença
de judeus em Roma:
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
9
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Curiosamente, foi exposto em 2013, no
Museu Judaico de Berlim um
documento do séc. IV, mais
precisamente do ano 321, pertencente
à Biblioteca Vaticana e emprestado pela
Santa Sé, onde se retrata a vida dos
judeus daquele tempo na cidade de
Colónia, Alemanha. Trata-se dum
testemunho irrefragável da expansão ou
diáspora judaica em terras do Império e,
sem dúvida, os judeus chegaram
também a terras de Espanha e Portugal.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
10
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Não falta quem identifique a mítica
Társis, onde Salomão mandara
procurar as fabulosas riquezas que a
Bíblia lhe atribui (1 Re. 9,26-28), com
a Tartessos no sul da Espanha, onde
se teria afirmado a colonização
fenícia. Também o profeta Abdias, no
séc. VI a.C., fala dos judeus
deportados em Sefarad (Abd. 20).
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
11
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Embora na linguagem hebraica
moderna este nome de SEFARAD
(sefarditas) se refira à Península
Ibérica e aos judeus que nela
habitavam, no texto do profeta
não há dúvida que, dado o
contexto do livro bíblico, tal região
se deva situar na Ásia Menor.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
12
• Desde princípios do Império
Romano, os judeus
estabeleceram-se na Hispânia
onde, à base dum estatuto
especial, podiam conservar a sua
religião, segundo Estrabão e
Plínio
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
13
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Foi D. João I quem promulgou
medidas para o estabelecimento
dos judeus em judiarias
separadas ou bairros
habitacionais, não tanto por
questões religiosas quanto,
sobretudo, em vista de
problemas militares, como
demonstra o caso da Judiaria do
Olival no Porto
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
14
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Dentro do espaço da judiaria, às
vezes chamada Aljama, os judeus
tinham as suas casas de habitação,
oficiais próprios da comunidade ou
Comuna, Sinagogas ou pequenos
lugares de culto, tribunal,
cemitério, açougue ou carniçaria,
mas os lugares onde abriam as
suas tendas de venda ao público
transbordavam para fora da
judiaria, quase sempre em lugares
frequentados.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
15
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Estavam mesmo judicialmente
organizados e representados junto
do rei pelo Rabi mor, assistido por
ouvidor, chanceler, escrivão e
porteiro. Por lei de D. João I (1402)
exarada nas “Ordenações do
Reino”, sabemos que o território
português estava dividido em 7
Rabinados regionais ou Comarcas
com ouvidor ou juiz próprio
nomeado pelo Rabi mor de Lisboa:
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
16
• Entre Douro e Minho com sede
no Porto;
• Trás-Os-Montes em Moncorvo;
Beira Alta na Covilhã;
• Beira Baixa em Viseu;
• Estremadura em Santarém;
• Alentejo em Évora e Algarve em
Faro
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
17
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Assim se garantia a defesa e
protecção das comunidades
judaicas, onde o rei tinha, como
dizem os documentos “os meus
judeus” ou os “judeus de nação”.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
18
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Sabido é que no Porto, durante a
Idade Média, houve três
judiarias e, possivelmente,
quatro sinagogas:
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
19
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• “Os Judeus no velho Porto”
Em termos arqueológicos e
documentais, que resta afinal dos
judeus do velho Porto? Bem
pouco, na verdade, mas apesar de
tudo significativo.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
20
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• 1. A Judiaria velha. Ficava situada
na parte alta do morro da Sé,
dentro da “cerca velha”, também
chamada “muralha sueva”, ali por
perto da Rua das Aldas, hoje Rua
do Arco de Santa Ana. Dela, para
além do facto real da sua
existência, praticamente nada
sabemos, nem do ponto de vista
arqueológico, e muito pouco do
ponto de vista documental
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
21
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
22
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• A “Comuna dos judeus” era, por
certo, um agrupamento social de
artesãos e comerciantes, tendo,
sem dúvida, um pequeno edifício
estruturalmente adaptado. Em
tempo de D. Afonso V (1455), a
propósito da compra dum chão,
dá-se a entender que a Judiaria
Velha estava entre a Rua Escura e a
Rua Chã, onde, aliás, funcionava a
albergaria dos judeus; seria essa a
Judiaria Velha.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
23
• Todavia, os comerciantes e
artesãos judeus estendiam a sua
actividade pelas ruelas do morro
até à baixa da Ribeira, junto ao
rio Douro, onde estava o
ancoradouro dos barcos e onde
se movimentava o comércio e
eles tinham as suas boticas.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
24
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Por causa disso, é provável que
alguns
• judeus, por ali perto, tivessem
levantado uma sinagoga
suplementar ou santuário quase
doméstico na zona baixa, junto da
que se chamou a Rua da Munhata
ou Minhota, entre os conventos de
S. Domingos e de S. Francisco, e
que agora se chama Rua do
Comércio do Porto.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
25
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Por um aforamento de 1386, sabemos, de
facto, que os judeus tinham uma sinagoga
na loja do marinheiro Lourenço Peres,
situada na Rua da Munhata. Seria esta a
chamada “Judiaria de Baixo” e era ali a
segunda sinagoga, que ficava por baixo da
encosta da Vitória, onde, mais tarde, se
construíu a Judiaria do Olival e sua sinagoga.
Como quer que seja, a documentação
existente na Casa do Infante ou Arquivo
Histórico Municipal do Porto é muito
deficiente e vaga para se fazer a localização
exacta das ditas sinagogas
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
26
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• 2. A Judiaria de Monchique. Não
sabemos quando nem porque se
formou, já fora da muralha, na zona
fluvial de Monchique. Um documento
de 11/04/1380, em tempos do rei D.
Fernando, mostra que o Cabido do
Porto, através do Deão, Afonso
Domingues, juntamente com os outros
membros do Cabido, aforara e
encartara por dez libras de dinheiros
portugueses alfonsins a alguns judeus
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
27
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Esse documento afiançava a
mestre Jacob e Dona, sua
mulher, mestre Dourado e
Palomba, sua mulher, e a dona
Sol, tia do último, e aos seus
descendentes para sempre
uns terrenos em Monchique,
a par de Miragaia. O contrato
que devia ser pago todos os
anos pelo S. Miguel previa a
construção de casas no prazo
de um ano.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
28
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Em seguida construiu-se a bela
Sinagoga, cuja inauguração nos é
transmitida pela célebre inscrição,
conservada no Museu de
Arqueologia, no antigo convento
do Carmo, em Lisboa. Seria esta a
segunda Judiaria e a terceira
sinagoga na zona do Porto. Dela
existe um documento
notabilíssimo, que é a inscrição
deinauguração, a maior inscrição
conhecida dos judeus em Portugal.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
29
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Diz o texto hebraico nas oito linhas traduzidas para português:
• 1 - “Quem disser “como não foi resguardado o edifício nomeado por meio
• dum muro”,
• 2 - acaso não saberá que eu tenho um familiar que conhece altas personagens,
• 3 - que me guarda? Acaso não dirá: “Ágil e arduroso, eu sou um muro”?
• 4 - O mais nobre dos judeus, o mais forte dos exércitos, ei-lo firme na coluna
• dos príncipes!
• 5 - Bom protector do seu povo, serve a Deus com a sua integridade; construiu
• uma casa ao Seu Nome, de pedras aparelhadas.
• 6 - Segundo depois do rei, à cabeça é contado em grandeza e na presença
• dos reis tem assento.
• 7 - É ele o rabino Dom Judá ben Maneyir, luz de Judá, e a ele pertence a
• beleza da autoridade.
• 8 - Por ordem do rabino, que viva, Dom José ben `Arieh, intendente,
• encarregado da obra”.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
30
• Trata-se duma inscrição
circunstancial em pedra
granítica, medindo 1,54x0,63 m.,
gravada com as letras quadradas
do alfabeto hebraico, de tom
poético e formal, numa
linguagem algo pretensiosa. Ao
contrário do que é timbre dos
judeus, pouco tem de bíblico
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
31
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Estávamos por volta de 1380. Era
então Rabino mor do rei D. Fernando o
judeu D. Judá Ben Maneyir, e rabino
local do Porto D. José Ben Arieh. Pode
alguém levantar problemas, já que ao
tempo, era Rabino mor D. Judá Ben
Moise Navarro e rabi do Porto D. José
Ben Abasis. Talvez a divergência nos
sobrenomes se explique dizendo que
os nomes próprios são os mesmos,
mas os sobrenomes têm valor
simbólico.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
32
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Ali perto, no lugar que hoje chamam
“Monte dos Judeus” é que teria sido o
cemitério judaico, o Maqbar. Os judeus
tiveram, portanto, judiaria aberta em
Monchique entre 1380 e 1386.
• Em 1410, já depois da saída dos
judeus, D. João I doou o terreno da
sinagoga de Monchique a Gil Vaz da
Cunha. Este, em 1433, passou-a para
Fernão Vasques Coutinho, da célebre
família dos Coutinhos, os famosos
Condes de Marialva do Convento de
Ferreirim, Lamego.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
33
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Mais tarde, com a doação de Pero
da Cunha Coutinho (1535), no
espaço da sinagoga, construiu-se
com autorização do papa Paulo III
(Bula de 12/XI/1535) o Convento
das Clarissas e a capela do
Convento da Madre de Deus de
Monchique33, em cuja parede foi
encontrada a dita lápide hebraica,
comemorativa da inauguração da
Sinagoga.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
34
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Foi este o convento que Camilo
Castelo Branco imortalizou no
“Amor de Perdição”, pondo a
Teresa no convento de
Monchique de onde tinha uma
visão privilegiada da saída do
barco que levaria o amado
Simão para a Índia.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
35
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• 3. A Judiaria Nova do Olival. Os
judeus saíram de Monchique para
a zona defendida do Olival depois
da aclamação de D. João I e na
eminência das guerras com a
Espanha. Foi um processo custoso
para os judeus, que, como
andarilhos natos, não queriam
abandonar a zona livre de Miragaia
e enclausurar-se dentro das
muralhas da cidade.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
36
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• De facto, a judiaria mais
famosa dos judeus no Porto
foi a Nova ou do Olival,
situada dentro de muros no
espaço actual do quarteirão
da Vitória entre a Rua da
Vitória, das Taipas, pegada à
muralha e ligada à Rua de S.
Bento da Vitória pela
transversal Rua de S. Miguel.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
37
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• A localização da judiaria na zona
devoluta do morro, que veio a
chamar-se da Vitória, ficou a
dever-se à cautela do rei D. João
I, pensamos nós, tendo em conta
a hipótese do prolongamento
das guerras de libertação com
Castela.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
38
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• O próprio rei, em 1386,
intercedera junto da Vereação do
Porto para que a Câmara acolhesse
os judeus dentro de seus muros e
lhes permitisse erguer judiaria.
Desse modo, a movimentação dos
judeus ficava controlada e a sua
situação acautelada, pois o espaço
que lhes era atribuído constituía,
na verdade, uma espécie de ghetto
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
39
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Parece que a solução não foi muito
do agrado dos judeus, mas “por
mandado e constrangimento” do
próprio rei, deu origem à “Judiaria
Nova do Olival”, segundo carta
régia (Coimbra, 03/03/1388), que
proibia quem quer fosse de pousar
na judiaria nova do Porto, onde, de
facto, se construiu a Sinagoga da
Judiaria.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
40
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Quanto à Sinagoga
Nova do Olival, a quarta
no Porto, por acordo
posterior com a Câmara
da Cidade
(02/06/1388), os judeus
obrigaram-se à
contribuição predial,
aos impostos de
portagem, de açougue
e de multas, pagando
uma pensão anual de
200 maravedis.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
41
pt.slideshare.net
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• A escritura de posse
foi assinada nos Paços
do Concelho, na Rua
de Belmonte, junto
ao Convento de S.
Domingos, entre os
representantes da
Câmara e os da
Comuna dos judeus,
os físicos Mestres
Moussem, Dourado,
Isaac e Ananias.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
42
doportoenaoso.blogspot.com
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Os judeus ficaram com liberdade
de acção na cidade, comprando
e vendendo, mas estavam
sujeitos ao “sino de correr” que,
à noite, ao toque de Trindades,
obrigava os judeus a recolher-se
à judiaria e os cristãos a sair
dela. Com oficiais próprios,
livremente eleitos, a Comuna
dos Judeus formava uma
alternativa étnica à Câmara dos
Cristãos, uma espécie de
concelho dentro do concelho.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
43
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Que isso exigia o estatuto de “gente
de nação”, ou “os meus judeus”,
como diziam então os nossos reis.
Mas o rei D. João I, por carta régia
dirigida aos juizes do Porto, datada
do Porto a 6/VII/1394, ordenava
que, por força do contrato, os
judeus pagassem os 200 maravedis
da moeda velha à ração de 5 por
cada e não de 10
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
44
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Os judeus eram ciosos da sua
liberdade e independência frente à
grande maioria cristã, ainda que
para isso tivessem de pagar caros
impostos. Foi o que aconteceu em
1424, quando o Cabido da Sé do
Porto lhes exigiu “uma dobra
castelhana de bô ouro e justo peso”
por licença para açougue próprio e
exclusivo
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
45
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• O açougue ou talho constituía um dos
requisitos essenciais para a prática da
religião judaica no que tocava à observância
escrupulosa da pureza legal dos alimentos
(KOCHER), pelo que os judeus não
subestimavam o seu preço e estavam
dispostos a pagá-lo. O que queriam era ter
a certeza de que não violavam o tabu
religioso e que os animais de alimentação
eram puros, segundo a prescrição do livro
bíblico do Levítico (Lv. 11), mortos pelo
magarefe ou degolador ritual (CHOHET)
conforme as determinações rituais
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
46
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Com efeito, em tempos do rei D.
João II de Portugal verificaram-se
no país alguns desentendimentos
entre a população a respeito dos
judeus. Com efeito, na Espanha os
Reis Católicos desde 1481 tinham
tomado algumas medidas
prenunciadoras da expulsão dos
judeus.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
47
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Estes começaram a retirar para
Portugal e isso coincidiu com uma
onda de peste, sendo os judeus
acusados de trazer o mal e serem
responsáveis da epidemia.
Começou a contestação à entrada
de judeus vindos de Espanha e
isso causou alguns levantamentos
populares anti-semitas.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
48
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Uma carta de D. João II (20/XI/1484) faz-se
eco desse mal estar denunciado pela
comuna dos judeus de Lisboa e procura
amparar os judeus. Também no Porto,
através das actas da Vereação (27/VI/1485)
é possível detectar sinais de receio pela
vinda dos judeus conversos de Espanha e
até a necessidade de os lançar fora da
cidade. O problema foi retomado na sessão
de 14/III/148744. Sabe-se que o poder real,
por carta de 8/IV/1487, censurou a atitude
hostil dos cidadãos do Porto em relação aos
conversos vindos de Espanha e, logo
depois, mostrou-se abertamente tolerante.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
49
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Na verdade, foi na judiaria do Porto que,
em tempo de D. João II e por ordem
régia (1487), se vieram instalar com o
Rabi Isaac Aboab, Rabino mor de
Castela, trinta famílias de judeus
expulsos de Espanha, dando origem às
trinta casas da courela dos judeus, como
informa o médico Imanuel Aboab na sua
“Nomologia”, onde dá testemunho da
Sinagoga construída entre a Rua de S.
Miguel e a de S. Roque, actual da
Vitória:
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
50
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• “A estas treyenta familias mandó
el Rey acomodar en la ciudad de
Oporto; y hizo que la ciudad diese
a cada una de ellas una casa,
como dieron comodas, en la calle
que lhaman de San Miguel; y en
medio de todas ellas estaba la
Sinagoga”
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
51
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Ora, pela data cristã de 1629,
correspondente ao ano hebraico
5385, quando a “Nomologia” de
Aboab foi publicada, já a
construção do mosteiro de S.
Bento da Vitória estava bastante
avançada para que possamos ali
situar a Sinagoga do Porto, ainda
de pé.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
52
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Foi dentro do espaço da judiaria abandonada por força
da expulsão de D. Manuel que os beneditinos
decidiram construir o Mosteiro de S. Bento da Vitória,
• comprando para isso as trinta casas da courela dos
judeus, as tais onde se tinham instalado as trinta
famílias vindas de Espanha. A fim de
emblematicamente salientar a passagem do
quarteirão dos judeus para mosteiro católico, os
beneditinos puseram na padieira da portaria do
mosteiro uma inscrição latina, que denota um certo
complexo de arrogante superioridade e ainda hoje lá
está:
“QUAE FUERAT SEDES TENEBRARUM EST REGIA
SOLIS// EXPULSIS TENEBRIS SOL BENEDICTUS
OVAT”.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
53
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Quer parecer que o lugar da Sinagoga era por
perto da Igreja Paroquial da Vitória, na parte de
baixo, o que se pode confirmar pelo costume
antigo de se chamarem “Escadas da Esnoga”
aquelas que descem da Vitória para a Rua de
Belmonte. Desta opinião se mostrava D. Rodrigo
da Cunha que, em 1623, escrevia:
“Por baixo logo da dita Igreja de N. Senhora da
Vitoria estivera situada a synagoga em hua rua, ou
travessa, que em memoria disso ainda conserva o
nome de Viella da Esnoga, corrupto de Synagoga,
que ficou convertida em huma Capella de S. Roque
há longos annos incorporada em humas casas da
mesma Viella”
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
54
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• De facto, nesta zona da Vitória, nome que
indica a vitória dos cristãos devida à
expulsão dos judeus, ainda em 1796 havia a
“Viela dos Esnoga”. Isto admitia, de facto,
Alexandre Herculano ao escrever: “O Bispo
concebera o desígnio de construir uma
igreja no sítio onde estivera em outro
tempo a sinagoga. Os restos da sinagoga,
que o bispo carmelita (D. Fr. Baltazar Limpo)
queria converter em igreja, estavam
situados na Rua de S. Miguel, muito
desabitada, e cujos edifícios em ruína
pertenciam, pela maior parte a famílias
hebreas
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
55
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Referia-se, sem dúvida, à Igreja Paroquial de
Nossa Senhora da Vitória, que foi mandada
construir pelo dito bispo e acabada pelo bispo D.
Fr. Marcos de Lisboa, que, depois (1583), a
constituiu sede da paróquia da Vitória. De resto,
seriam precisas escavações arqueológicas para
ver se conseguimos exumar ali alguns vestígios da
presença judaica. Mas, conforme o testemunho
de Immanuel Aboab, se a Sinagoga ainda estava
de pé em 1629, data da publicação do seu livro, a
conclusão lógica e certeira é que não se pode
afirmar que a Igreja do Mosteiro de S. Bento da
Vitória, em projecto de construção desde 1597,
se aproveitasse das paredes da Sinagoga ou lhe
ocupasse o lugar.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
56
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Referia-se, sem dúvida, à Igreja Paroquial de
Nossa Senhora da Vitória, que foi mandada
construir pelo dito bispo e acabada pelo bispo D.
Fr. Marcos de Lisboa, que, depois (1583), a
constituiu sede da paróquia da Vitória56. De
resto, seriam precisas escavações arqueológicas
para ver se conseguimos exumar ali alguns
vestígios da presença judaica. Mas, conforme o
testemunho de Immanuel Aboab, se a Sinagoga
ainda estava de pé em 1629, data da publicação
do seu livro, a conclusão lógica e certeira
• é que não se pode afirmar que a Igreja do
Mosteiro de S. Bento da Vitória, em projecto de
construção desde 1597, se aproveitasse das
paredes da Sinagoga ou lhe ocupasse o lugar.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
57
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
58
“Em memória de todos os judeus
portugueses vítimas do infame
decreto de 1496 que lhes deu a
opção à conversão forçada ou à
morte.
Placa junto ao Mosteiro da Vitória
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Vestígios de uma
sinagoga secreta dos
finais do século XVI
foram recentemente
descobertos no Porto,
na Rua de S. Miguel,
numa casa comprada
há quatro anos pelo
pároco de Nossa
Senhora da Vitória.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
59
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Encontrado por acidente
durante uma obras, um
nicho emparedado foi
identificado por especialistas
como
um ekhal (pronunciado
“errál”), a reentrância onde
eram guardados os rolos da
Torá, a parte mais sagrada
da sinagoga, também
conhecida simplesmente
como Arca (aron ha’kodesh
– ‫הקדש‬ ‫ארון‬.)
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
60
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Este achado reveste-se
de uma importância
histórica notável,
provando a existência
de uma sinagoga
secreta no Porto mais
de um século após a
conversão forçada dos
judeus portugueses,
decretada por D.
Manuel I em 1497.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
61
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Num trabalho
publicado no Jornal de
Notícias (assinado pelo
jornalista Pedro Olavo
Simões, o arqueólogo
Mário Jorge Barroca
data o ekhal nos finais
do século XVI ou
princípios do século
XVII.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
62
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• descoberta do que resta de
uma sinagoga clandestina
naquela localização,
segundo afirma a
historiadora Elvira Mea
também ao Jornal de
Notícias, enquadra-se nos
relatos do rabino Immanuel
Aboab – que nasceu e foi
criado no Porto – inscritos
no seu livro Nomologia o
Discursos Legales, publicado
em Amsterdão em 1629.
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
63
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
• Fontes Bibliogáficas
História de Portugal: Alexandre Herculano
Amor de Perdição: Camilo Castelo Branco
As Religiões da nossa vizinhança:História, Crença
e Espiritualidade – Geraldo Coelho Dias
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
64
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
Artur Filipe dos Santos – Blogues e Redes Sociais
https://www.facebook.com/arturfilipe.santos
https://twitter.com/arturfilipesant
https://politicsandflags.wordpress.com
https://omeucaminhodesantiago.wordpress.com
http://comunicacionpatrimoniomundial.blogia.com
https://pt.linkedin.com/pub/artur-filipe-dos-
santos/1a/aa9/b09
http://pt.slideshare.net/arturfilipesantos
http://www.doyoubuzz.com/artur-filipe-dos-santos
66
Grato pela
sua atenção
Artur Filipe dos Santos
artur.filipe@uvigo.es
www.artursantos.no.sapo.pt

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporânea03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporâneaVítor Santos
 
"Cegarrega" - Miguel Torga in Bichos
"Cegarrega" -  Miguel Torga  in Bichos"Cegarrega" -  Miguel Torga  in Bichos
"Cegarrega" - Miguel Torga in Bichosmarocaba
 
Exame do Módulo 5 de HCA - Proposta de correção
Exame do Módulo 5  de HCA - Proposta de correçãoExame do Módulo 5  de HCA - Proposta de correção
Exame do Módulo 5 de HCA - Proposta de correçãoteresagoncalves
 
Plano Marshall & COMECON
Plano Marshall & COMECONPlano Marshall & COMECON
Plano Marshall & COMECONRenata Kugler
 
Arte na segunda metade do século xx
Arte na segunda metade do século xxArte na segunda metade do século xx
Arte na segunda metade do século xxItamir Beserra
 
Biografia de alfredo volpi todas as turmas
Biografia de alfredo volpi todas as turmasBiografia de alfredo volpi todas as turmas
Biografia de alfredo volpi todas as turmasESCOLAIRMAEDITH
 
Piet Mondrian
Piet MondrianPiet Mondrian
Piet MondrianTCHOKAN
 
97753484 atividade-de-artes-expressionismo
97753484 atividade-de-artes-expressionismo97753484 atividade-de-artes-expressionismo
97753484 atividade-de-artes-expressionismoPedro Alcantara
 
Pintura figurativa e abstrata
Pintura figurativa e abstrataPintura figurativa e abstrata
Pintura figurativa e abstratamanasantos
 
8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx a...
8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx a...8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx a...
8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx a...Vítor Santos
 
Conselho Europeu & Conselho da União Europeia
Conselho Europeu & Conselho da União EuropeiaConselho Europeu & Conselho da União Europeia
Conselho Europeu & Conselho da União EuropeiaJSD Distrital de Lisboa
 
Trabalho Azulejaria
Trabalho AzulejariaTrabalho Azulejaria
Trabalho AzulejariaESMA
 

Mais procurados (20)

Evolucao das Artes Visuais
Evolucao das Artes VisuaisEvolucao das Artes Visuais
Evolucao das Artes Visuais
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporânea03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporânea
 
"Cegarrega" - Miguel Torga in Bichos
"Cegarrega" -  Miguel Torga  in Bichos"Cegarrega" -  Miguel Torga  in Bichos
"Cegarrega" - Miguel Torga in Bichos
 
Exame do Módulo 5 de HCA - Proposta de correção
Exame do Módulo 5  de HCA - Proposta de correçãoExame do Módulo 5  de HCA - Proposta de correção
Exame do Módulo 5 de HCA - Proposta de correção
 
Plano Marshall & COMECON
Plano Marshall & COMECONPlano Marshall & COMECON
Plano Marshall & COMECON
 
Soutode moura
Soutode mouraSoutode moura
Soutode moura
 
Arte na segunda metade do século xx
Arte na segunda metade do século xxArte na segunda metade do século xx
Arte na segunda metade do século xx
 
Pintura renascentista
Pintura renascentistaPintura renascentista
Pintura renascentista
 
Biografia de alfredo volpi todas as turmas
Biografia de alfredo volpi todas as turmasBiografia de alfredo volpi todas as turmas
Biografia de alfredo volpi todas as turmas
 
Piet Mondrian
Piet MondrianPiet Mondrian
Piet Mondrian
 
97753484 atividade-de-artes-expressionismo
97753484 atividade-de-artes-expressionismo97753484 atividade-de-artes-expressionismo
97753484 atividade-de-artes-expressionismo
 
Pintura figurativa e abstrata
Pintura figurativa e abstrataPintura figurativa e abstrata
Pintura figurativa e abstrata
 
História do Rádio
História do RádioHistória do Rádio
História do Rádio
 
8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx a...
8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx a...8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx a...
8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx a...
 
Conselho Europeu & Conselho da União Europeia
Conselho Europeu & Conselho da União EuropeiaConselho Europeu & Conselho da União Europeia
Conselho Europeu & Conselho da União Europeia
 
Agnus dei violino e cifra
Agnus dei  violino e cifraAgnus dei  violino e cifra
Agnus dei violino e cifra
 
Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
Trabalho Azulejaria
Trabalho AzulejariaTrabalho Azulejaria
Trabalho Azulejaria
 
Álvaro Siza Vieira
Álvaro Siza VieiraÁlvaro Siza Vieira
Álvaro Siza Vieira
 

Destaque

Cristãos-novos portugueses em Buenos Aires
Cristãos-novos portugueses em Buenos AiresCristãos-novos portugueses em Buenos Aires
Cristãos-novos portugueses em Buenos Airesheliogustavoandrade
 
Sinagoga kadoric
Sinagoga kadoricSinagoga kadoric
Sinagoga kadoricMaria Gomes
 
Bio 1010 2012
Bio 1010 2012Bio 1010 2012
Bio 1010 2012nmjb
 
Table calendar 2009 10-low res
Table calendar 2009 10-low resTable calendar 2009 10-low res
Table calendar 2009 10-low resDIPECHO Nepal
 
SAPO Videos
SAPO VideosSAPO Videos
SAPO Videoscodebits
 
Fashion Jobs Central | Fashion Internships | Fashion Designer Jobs
Fashion Jobs Central | Fashion Internships | Fashion Designer JobsFashion Jobs Central | Fashion Internships | Fashion Designer Jobs
Fashion Jobs Central | Fashion Internships | Fashion Designer JobsJonathan_ht
 
Illustrated properties training presentation 07-19-13
 Illustrated properties training presentation 07-19-13 Illustrated properties training presentation 07-19-13
Illustrated properties training presentation 07-19-13ipreproperties
 
Getting started copy 2 www.google.com
Getting started copy 2 www.google.comGetting started copy 2 www.google.com
Getting started copy 2 www.google.comHitesh Sharma
 
Simón p et al willowbrook_sjcb_2014
Simón p et al willowbrook_sjcb_2014Simón p et al willowbrook_sjcb_2014
Simón p et al willowbrook_sjcb_2014Pablo Simon Lorda
 
10 steps learning development
10 steps   learning development10 steps   learning development
10 steps learning developmentStudy Hub
 
Jardi mregulamento interno_julho2015
Jardi mregulamento interno_julho2015Jardi mregulamento interno_julho2015
Jardi mregulamento interno_julho2015patronatobonanca
 
Guide aides financieres renovation habitat - juillet -2016
Guide aides financieres renovation habitat - juillet -2016Guide aides financieres renovation habitat - juillet -2016
Guide aides financieres renovation habitat - juillet -2016Isocell France
 
M sc advanced food marketing finding info
M sc advanced food marketing   finding infoM sc advanced food marketing   finding info
M sc advanced food marketing finding infonmjb
 
5 secrets of dominating google search
5 secrets of dominating google search5 secrets of dominating google search
5 secrets of dominating google searchMegan Hargroder
 

Destaque (20)

Cristãos-novos portugueses em Buenos Aires
Cristãos-novos portugueses em Buenos AiresCristãos-novos portugueses em Buenos Aires
Cristãos-novos portugueses em Buenos Aires
 
Cristãos novos em portugal
Cristãos novos em portugalCristãos novos em portugal
Cristãos novos em portugal
 
Sinagoga kadoric
Sinagoga kadoricSinagoga kadoric
Sinagoga kadoric
 
Bio 1010 2012
Bio 1010 2012Bio 1010 2012
Bio 1010 2012
 
Table calendar 2009 10-low res
Table calendar 2009 10-low resTable calendar 2009 10-low res
Table calendar 2009 10-low res
 
Hussam Alvi
Hussam AlviHussam Alvi
Hussam Alvi
 
7 Lessons Learned Redesigning A Website
7 Lessons Learned Redesigning A Website7 Lessons Learned Redesigning A Website
7 Lessons Learned Redesigning A Website
 
PEMEX Recom_RGaviria(1)
PEMEX Recom_RGaviria(1)PEMEX Recom_RGaviria(1)
PEMEX Recom_RGaviria(1)
 
SAPO Videos
SAPO VideosSAPO Videos
SAPO Videos
 
Fashion Jobs Central | Fashion Internships | Fashion Designer Jobs
Fashion Jobs Central | Fashion Internships | Fashion Designer JobsFashion Jobs Central | Fashion Internships | Fashion Designer Jobs
Fashion Jobs Central | Fashion Internships | Fashion Designer Jobs
 
てすと4
てすと4てすと4
てすと4
 
Illustrated properties training presentation 07-19-13
 Illustrated properties training presentation 07-19-13 Illustrated properties training presentation 07-19-13
Illustrated properties training presentation 07-19-13
 
Getting started copy 2 www.google.com
Getting started copy 2 www.google.comGetting started copy 2 www.google.com
Getting started copy 2 www.google.com
 
Simón p et al willowbrook_sjcb_2014
Simón p et al willowbrook_sjcb_2014Simón p et al willowbrook_sjcb_2014
Simón p et al willowbrook_sjcb_2014
 
10 steps learning development
10 steps   learning development10 steps   learning development
10 steps learning development
 
Jardi mregulamento interno_julho2015
Jardi mregulamento interno_julho2015Jardi mregulamento interno_julho2015
Jardi mregulamento interno_julho2015
 
Guide aides financieres renovation habitat - juillet -2016
Guide aides financieres renovation habitat - juillet -2016Guide aides financieres renovation habitat - juillet -2016
Guide aides financieres renovation habitat - juillet -2016
 
M sc advanced food marketing finding info
M sc advanced food marketing   finding infoM sc advanced food marketing   finding info
M sc advanced food marketing finding info
 
5 secrets of dominating google search
5 secrets of dominating google search5 secrets of dominating google search
5 secrets of dominating google search
 
Business Model v6
Business Model v6Business Model v6
Business Model v6
 

Semelhante a História do porto - Os judeus e as judiarias do porto - artur filipe dos santos

Historia do inicio_da_comunidade_judaica_final
Historia do inicio_da_comunidade_judaica_finalHistoria do inicio_da_comunidade_judaica_final
Historia do inicio_da_comunidade_judaica_finalSandra Costa
 
HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - A Sinagoga do Porto - Artur ...
HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - A Sinagoga do Porto - Artur ...HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - A Sinagoga do Porto - Artur ...
HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - A Sinagoga do Porto - Artur ...Artur Filipe dos Santos
 
A história de portugal
A história de portugalA história de portugal
A história de portugaltelmascapelo
 
A Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
A Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do PortoA Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
A Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do PortoArtur Filipe dos Santos
 
História do porto palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santos
História do porto   palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santosHistória do porto   palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santos
História do porto palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santosArtur Filipe dos Santos
 
Relatório visita técnica Centro RJ e Museu Histórico Nacional
Relatório visita técnica Centro RJ e Museu Histórico Nacional Relatório visita técnica Centro RJ e Museu Histórico Nacional
Relatório visita técnica Centro RJ e Museu Histórico Nacional Maira Teixeira
 
património Cultural PortuguêsO Património Cultural dos Povos que fizeram Port...
património Cultural PortuguêsO Património Cultural dos Povos que fizeram Port...património Cultural PortuguêsO Património Cultural dos Povos que fizeram Port...
património Cultural PortuguêsO Património Cultural dos Povos que fizeram Port...Artur Filipe dos Santos
 
Conseq expansao
Conseq expansaoConseq expansao
Conseq expansaocattonia
 
Conseq expansao
Conseq expansaoConseq expansao
Conseq expansaocattonia
 
Património à volta da Sé do Porto- Estátua de Vímara Peres - Artur Filipe dos...
Património à volta da Sé do Porto- Estátua de Vímara Peres - Artur Filipe dos...Património à volta da Sé do Porto- Estátua de Vímara Peres - Artur Filipe dos...
Património à volta da Sé do Porto- Estátua de Vímara Peres - Artur Filipe dos...Artur Filipe dos Santos
 
Romanização da Península Ibérica
Romanização da Península IbéricaRomanização da Península Ibérica
Romanização da Península IbéricaCarlos Vieira
 
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...Artur Filipe dos Santos
 
A Sé do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
A Sé do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do PortoA Sé do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
A Sé do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do PortoArtur Filipe dos Santos
 
Hgp6 cdpd c1
Hgp6 cdpd c1Hgp6 cdpd c1
Hgp6 cdpd c1Ariy3
 
Hgp6 cdpd c1
Hgp6 cdpd c1Hgp6 cdpd c1
Hgp6 cdpd c1Ariy3
 
Imperio e monarquia absoluta no seculo XVIII
Imperio e monarquia absoluta no seculo XVIIIImperio e monarquia absoluta no seculo XVIII
Imperio e monarquia absoluta no seculo XVIIImartamariafonseca
 
Império e monarquia absoluta no século XVIII
Império e monarquia absoluta no século XVIIIImpério e monarquia absoluta no século XVIII
Império e monarquia absoluta no século XVIIIcruchinho
 

Semelhante a História do porto - Os judeus e as judiarias do porto - artur filipe dos santos (20)

Historia do inicio_da_comunidade_judaica_final
Historia do inicio_da_comunidade_judaica_finalHistoria do inicio_da_comunidade_judaica_final
Historia do inicio_da_comunidade_judaica_final
 
HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - A Sinagoga do Porto - Artur ...
HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - A Sinagoga do Porto - Artur ...HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - A Sinagoga do Porto - Artur ...
HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - A Sinagoga do Porto - Artur ...
 
A história de portugal
A história de portugalA história de portugal
A história de portugal
 
A Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
A Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do PortoA Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
A Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
 
História do porto palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santos
História do porto   palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santosHistória do porto   palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santos
História do porto palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santos
 
Relatório visita técnica Centro RJ e Museu Histórico Nacional
Relatório visita técnica Centro RJ e Museu Histórico Nacional Relatório visita técnica Centro RJ e Museu Histórico Nacional
Relatório visita técnica Centro RJ e Museu Histórico Nacional
 
património Cultural PortuguêsO Património Cultural dos Povos que fizeram Port...
património Cultural PortuguêsO Património Cultural dos Povos que fizeram Port...património Cultural PortuguêsO Património Cultural dos Povos que fizeram Port...
património Cultural PortuguêsO Património Cultural dos Povos que fizeram Port...
 
Conseq expansao
Conseq expansaoConseq expansao
Conseq expansao
 
Conseq expansao
Conseq expansaoConseq expansao
Conseq expansao
 
Idade média
Idade médiaIdade média
Idade média
 
Património à volta da Sé do Porto- Estátua de Vímara Peres - Artur Filipe dos...
Património à volta da Sé do Porto- Estátua de Vímara Peres - Artur Filipe dos...Património à volta da Sé do Porto- Estátua de Vímara Peres - Artur Filipe dos...
Património à volta da Sé do Porto- Estátua de Vímara Peres - Artur Filipe dos...
 
Romanização da Península Ibérica
Romanização da Península IbéricaRomanização da Península Ibérica
Romanização da Península Ibérica
 
Aula 1
Aula 1Aula 1
Aula 1
 
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...
 
A Sé do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
A Sé do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do PortoA Sé do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
A Sé do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
 
Idade Média
Idade MédiaIdade Média
Idade Média
 
Hgp6 cdpd c1
Hgp6 cdpd c1Hgp6 cdpd c1
Hgp6 cdpd c1
 
Hgp6 cdpd c1
Hgp6 cdpd c1Hgp6 cdpd c1
Hgp6 cdpd c1
 
Imperio e monarquia absoluta no seculo XVIII
Imperio e monarquia absoluta no seculo XVIIIImperio e monarquia absoluta no seculo XVIII
Imperio e monarquia absoluta no seculo XVIII
 
Império e monarquia absoluta no século XVIII
Império e monarquia absoluta no século XVIIIImpério e monarquia absoluta no século XVIII
Império e monarquia absoluta no século XVIII
 

Mais de Artur Filipe dos Santos

Artur Filipe dos Santos - história dos Transportes do Porto.pdf
Artur Filipe dos Santos - história dos Transportes do Porto.pdfArtur Filipe dos Santos - história dos Transportes do Porto.pdf
Artur Filipe dos Santos - história dos Transportes do Porto.pdfArtur Filipe dos Santos
 
A Itália Romana e Pontifícia - aula 2 - Artur Filipe dos Santos.pptx
A Itália Romana e Pontifícia - aula 2 - Artur Filipe dos Santos.pptxA Itália Romana e Pontifícia - aula 2 - Artur Filipe dos Santos.pptx
A Itália Romana e Pontifícia - aula 2 - Artur Filipe dos Santos.pptxArtur Filipe dos Santos
 
A Itália Romana e Pontifícia - Aual 1 - Artur Filipe dos Santos .pptx
A Itália Romana e Pontifícia - Aual 1 - Artur Filipe dos Santos .pptxA Itália Romana e Pontifícia - Aual 1 - Artur Filipe dos Santos .pptx
A Itália Romana e Pontifícia - Aual 1 - Artur Filipe dos Santos .pptxArtur Filipe dos Santos
 
A Itália Romana e Pontifícia - aula 3 - Artur Filipe dos Santos.pptx
A Itália Romana e Pontifícia - aula 3 - Artur Filipe dos Santos.pptxA Itália Romana e Pontifícia - aula 3 - Artur Filipe dos Santos.pptx
A Itália Romana e Pontifícia - aula 3 - Artur Filipe dos Santos.pptxArtur Filipe dos Santos
 
À descoberta do património dos Alpes Orientais1
À descoberta do património dos Alpes Orientais1À descoberta do património dos Alpes Orientais1
À descoberta do património dos Alpes Orientais1Artur Filipe dos Santos
 
Património Cultural Português -O Património Cultural das Romarias Portugu...
 Património Cultural Português -O Património Cultural das Romarias Portugu... Património Cultural Português -O Património Cultural das Romarias Portugu...
Património Cultural Português -O Património Cultural das Romarias Portugu...Artur Filipe dos Santos
 
Património Cultural Português -Origem das Festas de Santo António de Lisbo...
Património Cultural Português -Origem das Festas de Santo António de Lisbo...Património Cultural Português -Origem das Festas de Santo António de Lisbo...
Património Cultural Português -Origem das Festas de Santo António de Lisbo...Artur Filipe dos Santos
 
Património Cultural Português -Festa das Cruzes- Artur Filipe dos Santos.pdf
Património Cultural Português -Festa das Cruzes-  Artur Filipe dos Santos.pdfPatrimónio Cultural Português -Festa das Cruzes-  Artur Filipe dos Santos.pdf
Património Cultural Português -Festa das Cruzes- Artur Filipe dos Santos.pdfArtur Filipe dos Santos
 
Os mais incriveis castelos do mundo-Artur Filipe dos Santos.pdf
Os mais incriveis castelos do mundo-Artur Filipe dos Santos.pdfOs mais incriveis castelos do mundo-Artur Filipe dos Santos.pdf
Os mais incriveis castelos do mundo-Artur Filipe dos Santos.pdfArtur Filipe dos Santos
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - Arte Chapeleira.pdf
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - Arte Chapeleira.pdfArtur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - Arte Chapeleira.pdf
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - Arte Chapeleira.pdfArtur Filipe dos Santos
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - a paisagem natural e cultural...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - a paisagem natural e cultural...Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - a paisagem natural e cultural...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - a paisagem natural e cultural...Artur Filipe dos Santos
 
Artur Filipe dos Santos - Património cultural - a paisagem natural e cultural...
Artur Filipe dos Santos - Património cultural - a paisagem natural e cultural...Artur Filipe dos Santos - Património cultural - a paisagem natural e cultural...
Artur Filipe dos Santos - Património cultural - a paisagem natural e cultural...Artur Filipe dos Santos
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - o Património de Vila do Cond...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - o Património de Vila do Cond...Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - o Património de Vila do Cond...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - o Património de Vila do Cond...Artur Filipe dos Santos
 
Artur Filipe dos Santos - Património Cultural - Danças Guerreiras Portuguesa...
Artur Filipe dos Santos - Património Cultural - Danças Guerreiras Portuguesa...Artur Filipe dos Santos - Património Cultural - Danças Guerreiras Portuguesa...
Artur Filipe dos Santos - Património Cultural - Danças Guerreiras Portuguesa...Artur Filipe dos Santos
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - paisagens outonais de Portuga...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - paisagens outonais de Portuga...Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - paisagens outonais de Portuga...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - paisagens outonais de Portuga...Artur Filipe dos Santos
 
Património Cultural da Occitânia-Avignon - Artur Filipe dos Santos .pdf
Património Cultural da Occitânia-Avignon - Artur Filipe dos Santos .pdfPatrimónio Cultural da Occitânia-Avignon - Artur Filipe dos Santos .pdf
Património Cultural da Occitânia-Avignon - Artur Filipe dos Santos .pdfArtur Filipe dos Santos
 
Partrimónio Cultural da Occitânia-Carcassonne - Artur Filipe dos Santos .pdf
Partrimónio Cultural da Occitânia-Carcassonne - Artur Filipe dos Santos .pdfPartrimónio Cultural da Occitânia-Carcassonne - Artur Filipe dos Santos .pdf
Partrimónio Cultural da Occitânia-Carcassonne - Artur Filipe dos Santos .pdfArtur Filipe dos Santos
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - GUIMARÃES - Senhora da Penha...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - GUIMARÃES - Senhora da Penha...Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - GUIMARÃES - Senhora da Penha...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - GUIMARÃES - Senhora da Penha...Artur Filipe dos Santos
 
Património Cultural da Occitânia-Toulouse - Artur Filipe dos Santos .pdf
Património Cultural da Occitânia-Toulouse - Artur Filipe dos Santos .pdfPatrimónio Cultural da Occitânia-Toulouse - Artur Filipe dos Santos .pdf
Património Cultural da Occitânia-Toulouse - Artur Filipe dos Santos .pdfArtur Filipe dos Santos
 
Guimarães Museu Alberto Sampaio e Fundação Martins Sarmento - Artur Filipe ...
Guimarães  Museu Alberto Sampaio e  Fundação Martins Sarmento - Artur Filipe ...Guimarães  Museu Alberto Sampaio e  Fundação Martins Sarmento - Artur Filipe ...
Guimarães Museu Alberto Sampaio e Fundação Martins Sarmento - Artur Filipe ...Artur Filipe dos Santos
 

Mais de Artur Filipe dos Santos (20)

Artur Filipe dos Santos - história dos Transportes do Porto.pdf
Artur Filipe dos Santos - história dos Transportes do Porto.pdfArtur Filipe dos Santos - história dos Transportes do Porto.pdf
Artur Filipe dos Santos - história dos Transportes do Porto.pdf
 
A Itália Romana e Pontifícia - aula 2 - Artur Filipe dos Santos.pptx
A Itália Romana e Pontifícia - aula 2 - Artur Filipe dos Santos.pptxA Itália Romana e Pontifícia - aula 2 - Artur Filipe dos Santos.pptx
A Itália Romana e Pontifícia - aula 2 - Artur Filipe dos Santos.pptx
 
A Itália Romana e Pontifícia - Aual 1 - Artur Filipe dos Santos .pptx
A Itália Romana e Pontifícia - Aual 1 - Artur Filipe dos Santos .pptxA Itália Romana e Pontifícia - Aual 1 - Artur Filipe dos Santos .pptx
A Itália Romana e Pontifícia - Aual 1 - Artur Filipe dos Santos .pptx
 
A Itália Romana e Pontifícia - aula 3 - Artur Filipe dos Santos.pptx
A Itália Romana e Pontifícia - aula 3 - Artur Filipe dos Santos.pptxA Itália Romana e Pontifícia - aula 3 - Artur Filipe dos Santos.pptx
A Itália Romana e Pontifícia - aula 3 - Artur Filipe dos Santos.pptx
 
À descoberta do património dos Alpes Orientais1
À descoberta do património dos Alpes Orientais1À descoberta do património dos Alpes Orientais1
À descoberta do património dos Alpes Orientais1
 
Património Cultural Português -O Património Cultural das Romarias Portugu...
 Património Cultural Português -O Património Cultural das Romarias Portugu... Património Cultural Português -O Património Cultural das Romarias Portugu...
Património Cultural Português -O Património Cultural das Romarias Portugu...
 
Património Cultural Português -Origem das Festas de Santo António de Lisbo...
Património Cultural Português -Origem das Festas de Santo António de Lisbo...Património Cultural Português -Origem das Festas de Santo António de Lisbo...
Património Cultural Português -Origem das Festas de Santo António de Lisbo...
 
Património Cultural Português -Festa das Cruzes- Artur Filipe dos Santos.pdf
Património Cultural Português -Festa das Cruzes-  Artur Filipe dos Santos.pdfPatrimónio Cultural Português -Festa das Cruzes-  Artur Filipe dos Santos.pdf
Património Cultural Português -Festa das Cruzes- Artur Filipe dos Santos.pdf
 
Os mais incriveis castelos do mundo-Artur Filipe dos Santos.pdf
Os mais incriveis castelos do mundo-Artur Filipe dos Santos.pdfOs mais incriveis castelos do mundo-Artur Filipe dos Santos.pdf
Os mais incriveis castelos do mundo-Artur Filipe dos Santos.pdf
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - Arte Chapeleira.pdf
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - Arte Chapeleira.pdfArtur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - Arte Chapeleira.pdf
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - Arte Chapeleira.pdf
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - a paisagem natural e cultural...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - a paisagem natural e cultural...Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - a paisagem natural e cultural...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - a paisagem natural e cultural...
 
Artur Filipe dos Santos - Património cultural - a paisagem natural e cultural...
Artur Filipe dos Santos - Património cultural - a paisagem natural e cultural...Artur Filipe dos Santos - Património cultural - a paisagem natural e cultural...
Artur Filipe dos Santos - Património cultural - a paisagem natural e cultural...
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - o Património de Vila do Cond...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - o Património de Vila do Cond...Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - o Património de Vila do Cond...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - o Património de Vila do Cond...
 
Artur Filipe dos Santos - Património Cultural - Danças Guerreiras Portuguesa...
Artur Filipe dos Santos - Património Cultural - Danças Guerreiras Portuguesa...Artur Filipe dos Santos - Património Cultural - Danças Guerreiras Portuguesa...
Artur Filipe dos Santos - Património Cultural - Danças Guerreiras Portuguesa...
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - paisagens outonais de Portuga...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - paisagens outonais de Portuga...Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - paisagens outonais de Portuga...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - paisagens outonais de Portuga...
 
Património Cultural da Occitânia-Avignon - Artur Filipe dos Santos .pdf
Património Cultural da Occitânia-Avignon - Artur Filipe dos Santos .pdfPatrimónio Cultural da Occitânia-Avignon - Artur Filipe dos Santos .pdf
Património Cultural da Occitânia-Avignon - Artur Filipe dos Santos .pdf
 
Partrimónio Cultural da Occitânia-Carcassonne - Artur Filipe dos Santos .pdf
Partrimónio Cultural da Occitânia-Carcassonne - Artur Filipe dos Santos .pdfPartrimónio Cultural da Occitânia-Carcassonne - Artur Filipe dos Santos .pdf
Partrimónio Cultural da Occitânia-Carcassonne - Artur Filipe dos Santos .pdf
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - GUIMARÃES - Senhora da Penha...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - GUIMARÃES - Senhora da Penha...Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - GUIMARÃES - Senhora da Penha...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - GUIMARÃES - Senhora da Penha...
 
Património Cultural da Occitânia-Toulouse - Artur Filipe dos Santos .pdf
Património Cultural da Occitânia-Toulouse - Artur Filipe dos Santos .pdfPatrimónio Cultural da Occitânia-Toulouse - Artur Filipe dos Santos .pdf
Património Cultural da Occitânia-Toulouse - Artur Filipe dos Santos .pdf
 
Guimarães Museu Alberto Sampaio e Fundação Martins Sarmento - Artur Filipe ...
Guimarães  Museu Alberto Sampaio e  Fundação Martins Sarmento - Artur Filipe ...Guimarães  Museu Alberto Sampaio e  Fundação Martins Sarmento - Artur Filipe ...
Guimarães Museu Alberto Sampaio e Fundação Martins Sarmento - Artur Filipe ...
 

Último

ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 

Último (20)

ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 

História do porto - Os judeus e as judiarias do porto - artur filipe dos santos

  • 1. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Cadeira de HISTÓRIA DO PORTO Professor Doutor Artur Filipe dos Santos
  • 2. AS JUDIARIAS DO PORTO (Comemorando o 1º Aniversário do Museu Judaico do Porto) Artur Filipe dos Santos 2 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 3. AUTOR Artur Filipe dos Santos artur.filipe@uvigo.es www.artursantos.no.sapo.pt www.politicsandflags.wordpress.com www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com • Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista. • Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Sociedad de Estudios Institucionales, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP- Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo. Professor convidado e membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal. • Especialista na temática dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias instituições de ensino e em várias organizações culturais. 3 Artur Filipe dos Santos - artur.filipe@uvigo.es
  • 4. • O Museu Judaico da Sinagoga do Porto, conhecida celebra em Maio de 2016 o seu primeiro aniversário. 4 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 5. • Testemunho do passado e da influência da comunidade judaica na cidade do Porto, o Museu da Sinagoga Kadoorie Mekor Haim guarda retratos do passado que ajudam a ter uma noção da história dos judeus no Porto 5 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 6. • Mas a Sinagoga Kadoorie Mekor Haim não foi a primeira sinagoga do Porto… 6 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 7. • Historicamente, os judeus são oriundos do Médio Oriente, uma vez que tinham a sua pátria na zona costeira entre o Egipto e o Líbano, entre o deserto transjordânico e o Mediterrâneo. 7 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 8. • A difusão ou dispersão dos judeus pelo mundo, conhecida com o nome da “koiné” grega por Diáspora, isto é, dispersão ou sementeira, começou possivelmente com o Exílio dos judeus para Babilónia, quando da tomada de Jerusalém pelo rei Nabucodonosor. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 8 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 9. • A diáspora dos judeus ficou definitivamente marcada pela Conquista romana da Judeia e Tomada de Jerusalém no ano 70 da Era Cristã por Tito. O testemunho mais directo e alongado é o do judeu romanizado Flávio Josefo no “De Bello Judaico” e nas “Antiquitates Judaicae”. Outros escritores romanos se referiram, de passagem, à presença judaica no Império Romano do Ocidente, mas quase sempre por questões religiosas. Escritores romanos dos começos do Império falam abertamente da presença de judeus em Roma: Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 9 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 10. • Curiosamente, foi exposto em 2013, no Museu Judaico de Berlim um documento do séc. IV, mais precisamente do ano 321, pertencente à Biblioteca Vaticana e emprestado pela Santa Sé, onde se retrata a vida dos judeus daquele tempo na cidade de Colónia, Alemanha. Trata-se dum testemunho irrefragável da expansão ou diáspora judaica em terras do Império e, sem dúvida, os judeus chegaram também a terras de Espanha e Portugal. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 10 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 11. • Não falta quem identifique a mítica Társis, onde Salomão mandara procurar as fabulosas riquezas que a Bíblia lhe atribui (1 Re. 9,26-28), com a Tartessos no sul da Espanha, onde se teria afirmado a colonização fenícia. Também o profeta Abdias, no séc. VI a.C., fala dos judeus deportados em Sefarad (Abd. 20). Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 11 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 12. • Embora na linguagem hebraica moderna este nome de SEFARAD (sefarditas) se refira à Península Ibérica e aos judeus que nela habitavam, no texto do profeta não há dúvida que, dado o contexto do livro bíblico, tal região se deva situar na Ásia Menor. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 12
  • 13. • Desde princípios do Império Romano, os judeus estabeleceram-se na Hispânia onde, à base dum estatuto especial, podiam conservar a sua religião, segundo Estrabão e Plínio Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 13 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 14. • Foi D. João I quem promulgou medidas para o estabelecimento dos judeus em judiarias separadas ou bairros habitacionais, não tanto por questões religiosas quanto, sobretudo, em vista de problemas militares, como demonstra o caso da Judiaria do Olival no Porto Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 14 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 15. • Dentro do espaço da judiaria, às vezes chamada Aljama, os judeus tinham as suas casas de habitação, oficiais próprios da comunidade ou Comuna, Sinagogas ou pequenos lugares de culto, tribunal, cemitério, açougue ou carniçaria, mas os lugares onde abriam as suas tendas de venda ao público transbordavam para fora da judiaria, quase sempre em lugares frequentados. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 15 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 16. • Estavam mesmo judicialmente organizados e representados junto do rei pelo Rabi mor, assistido por ouvidor, chanceler, escrivão e porteiro. Por lei de D. João I (1402) exarada nas “Ordenações do Reino”, sabemos que o território português estava dividido em 7 Rabinados regionais ou Comarcas com ouvidor ou juiz próprio nomeado pelo Rabi mor de Lisboa: Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 16
  • 17. • Entre Douro e Minho com sede no Porto; • Trás-Os-Montes em Moncorvo; Beira Alta na Covilhã; • Beira Baixa em Viseu; • Estremadura em Santarém; • Alentejo em Évora e Algarve em Faro Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 17 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 18. • Assim se garantia a defesa e protecção das comunidades judaicas, onde o rei tinha, como dizem os documentos “os meus judeus” ou os “judeus de nação”. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 18 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 19. • Sabido é que no Porto, durante a Idade Média, houve três judiarias e, possivelmente, quatro sinagogas: Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 19 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 20. • “Os Judeus no velho Porto” Em termos arqueológicos e documentais, que resta afinal dos judeus do velho Porto? Bem pouco, na verdade, mas apesar de tudo significativo. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 20 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 21. • 1. A Judiaria velha. Ficava situada na parte alta do morro da Sé, dentro da “cerca velha”, também chamada “muralha sueva”, ali por perto da Rua das Aldas, hoje Rua do Arco de Santa Ana. Dela, para além do facto real da sua existência, praticamente nada sabemos, nem do ponto de vista arqueológico, e muito pouco do ponto de vista documental Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 21 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 22. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 22 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 23. • A “Comuna dos judeus” era, por certo, um agrupamento social de artesãos e comerciantes, tendo, sem dúvida, um pequeno edifício estruturalmente adaptado. Em tempo de D. Afonso V (1455), a propósito da compra dum chão, dá-se a entender que a Judiaria Velha estava entre a Rua Escura e a Rua Chã, onde, aliás, funcionava a albergaria dos judeus; seria essa a Judiaria Velha. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 23
  • 24. • Todavia, os comerciantes e artesãos judeus estendiam a sua actividade pelas ruelas do morro até à baixa da Ribeira, junto ao rio Douro, onde estava o ancoradouro dos barcos e onde se movimentava o comércio e eles tinham as suas boticas. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 24 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 25. • Por causa disso, é provável que alguns • judeus, por ali perto, tivessem levantado uma sinagoga suplementar ou santuário quase doméstico na zona baixa, junto da que se chamou a Rua da Munhata ou Minhota, entre os conventos de S. Domingos e de S. Francisco, e que agora se chama Rua do Comércio do Porto. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 25 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 26. • Por um aforamento de 1386, sabemos, de facto, que os judeus tinham uma sinagoga na loja do marinheiro Lourenço Peres, situada na Rua da Munhata. Seria esta a chamada “Judiaria de Baixo” e era ali a segunda sinagoga, que ficava por baixo da encosta da Vitória, onde, mais tarde, se construíu a Judiaria do Olival e sua sinagoga. Como quer que seja, a documentação existente na Casa do Infante ou Arquivo Histórico Municipal do Porto é muito deficiente e vaga para se fazer a localização exacta das ditas sinagogas Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 26 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 27. • 2. A Judiaria de Monchique. Não sabemos quando nem porque se formou, já fora da muralha, na zona fluvial de Monchique. Um documento de 11/04/1380, em tempos do rei D. Fernando, mostra que o Cabido do Porto, através do Deão, Afonso Domingues, juntamente com os outros membros do Cabido, aforara e encartara por dez libras de dinheiros portugueses alfonsins a alguns judeus Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 27 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 28. • Esse documento afiançava a mestre Jacob e Dona, sua mulher, mestre Dourado e Palomba, sua mulher, e a dona Sol, tia do último, e aos seus descendentes para sempre uns terrenos em Monchique, a par de Miragaia. O contrato que devia ser pago todos os anos pelo S. Miguel previa a construção de casas no prazo de um ano. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 28 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 29. • Em seguida construiu-se a bela Sinagoga, cuja inauguração nos é transmitida pela célebre inscrição, conservada no Museu de Arqueologia, no antigo convento do Carmo, em Lisboa. Seria esta a segunda Judiaria e a terceira sinagoga na zona do Porto. Dela existe um documento notabilíssimo, que é a inscrição deinauguração, a maior inscrição conhecida dos judeus em Portugal. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 29 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 30. • Diz o texto hebraico nas oito linhas traduzidas para português: • 1 - “Quem disser “como não foi resguardado o edifício nomeado por meio • dum muro”, • 2 - acaso não saberá que eu tenho um familiar que conhece altas personagens, • 3 - que me guarda? Acaso não dirá: “Ágil e arduroso, eu sou um muro”? • 4 - O mais nobre dos judeus, o mais forte dos exércitos, ei-lo firme na coluna • dos príncipes! • 5 - Bom protector do seu povo, serve a Deus com a sua integridade; construiu • uma casa ao Seu Nome, de pedras aparelhadas. • 6 - Segundo depois do rei, à cabeça é contado em grandeza e na presença • dos reis tem assento. • 7 - É ele o rabino Dom Judá ben Maneyir, luz de Judá, e a ele pertence a • beleza da autoridade. • 8 - Por ordem do rabino, que viva, Dom José ben `Arieh, intendente, • encarregado da obra”. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 30
  • 31. • Trata-se duma inscrição circunstancial em pedra granítica, medindo 1,54x0,63 m., gravada com as letras quadradas do alfabeto hebraico, de tom poético e formal, numa linguagem algo pretensiosa. Ao contrário do que é timbre dos judeus, pouco tem de bíblico Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 31 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 32. • Estávamos por volta de 1380. Era então Rabino mor do rei D. Fernando o judeu D. Judá Ben Maneyir, e rabino local do Porto D. José Ben Arieh. Pode alguém levantar problemas, já que ao tempo, era Rabino mor D. Judá Ben Moise Navarro e rabi do Porto D. José Ben Abasis. Talvez a divergência nos sobrenomes se explique dizendo que os nomes próprios são os mesmos, mas os sobrenomes têm valor simbólico. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 32 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 33. • Ali perto, no lugar que hoje chamam “Monte dos Judeus” é que teria sido o cemitério judaico, o Maqbar. Os judeus tiveram, portanto, judiaria aberta em Monchique entre 1380 e 1386. • Em 1410, já depois da saída dos judeus, D. João I doou o terreno da sinagoga de Monchique a Gil Vaz da Cunha. Este, em 1433, passou-a para Fernão Vasques Coutinho, da célebre família dos Coutinhos, os famosos Condes de Marialva do Convento de Ferreirim, Lamego. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 33 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 34. • Mais tarde, com a doação de Pero da Cunha Coutinho (1535), no espaço da sinagoga, construiu-se com autorização do papa Paulo III (Bula de 12/XI/1535) o Convento das Clarissas e a capela do Convento da Madre de Deus de Monchique33, em cuja parede foi encontrada a dita lápide hebraica, comemorativa da inauguração da Sinagoga. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 34 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 35. • Foi este o convento que Camilo Castelo Branco imortalizou no “Amor de Perdição”, pondo a Teresa no convento de Monchique de onde tinha uma visão privilegiada da saída do barco que levaria o amado Simão para a Índia. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 35 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 36. • 3. A Judiaria Nova do Olival. Os judeus saíram de Monchique para a zona defendida do Olival depois da aclamação de D. João I e na eminência das guerras com a Espanha. Foi um processo custoso para os judeus, que, como andarilhos natos, não queriam abandonar a zona livre de Miragaia e enclausurar-se dentro das muralhas da cidade. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 36 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 37. • De facto, a judiaria mais famosa dos judeus no Porto foi a Nova ou do Olival, situada dentro de muros no espaço actual do quarteirão da Vitória entre a Rua da Vitória, das Taipas, pegada à muralha e ligada à Rua de S. Bento da Vitória pela transversal Rua de S. Miguel. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 37 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 38. • A localização da judiaria na zona devoluta do morro, que veio a chamar-se da Vitória, ficou a dever-se à cautela do rei D. João I, pensamos nós, tendo em conta a hipótese do prolongamento das guerras de libertação com Castela. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 38 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 39. • O próprio rei, em 1386, intercedera junto da Vereação do Porto para que a Câmara acolhesse os judeus dentro de seus muros e lhes permitisse erguer judiaria. Desse modo, a movimentação dos judeus ficava controlada e a sua situação acautelada, pois o espaço que lhes era atribuído constituía, na verdade, uma espécie de ghetto Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 39 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 40. • Parece que a solução não foi muito do agrado dos judeus, mas “por mandado e constrangimento” do próprio rei, deu origem à “Judiaria Nova do Olival”, segundo carta régia (Coimbra, 03/03/1388), que proibia quem quer fosse de pousar na judiaria nova do Porto, onde, de facto, se construiu a Sinagoga da Judiaria. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 40 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 41. • Quanto à Sinagoga Nova do Olival, a quarta no Porto, por acordo posterior com a Câmara da Cidade (02/06/1388), os judeus obrigaram-se à contribuição predial, aos impostos de portagem, de açougue e de multas, pagando uma pensão anual de 200 maravedis. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 41 pt.slideshare.net Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 42. • A escritura de posse foi assinada nos Paços do Concelho, na Rua de Belmonte, junto ao Convento de S. Domingos, entre os representantes da Câmara e os da Comuna dos judeus, os físicos Mestres Moussem, Dourado, Isaac e Ananias. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 42 doportoenaoso.blogspot.com Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 43. • Os judeus ficaram com liberdade de acção na cidade, comprando e vendendo, mas estavam sujeitos ao “sino de correr” que, à noite, ao toque de Trindades, obrigava os judeus a recolher-se à judiaria e os cristãos a sair dela. Com oficiais próprios, livremente eleitos, a Comuna dos Judeus formava uma alternativa étnica à Câmara dos Cristãos, uma espécie de concelho dentro do concelho. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 43 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 44. • Que isso exigia o estatuto de “gente de nação”, ou “os meus judeus”, como diziam então os nossos reis. Mas o rei D. João I, por carta régia dirigida aos juizes do Porto, datada do Porto a 6/VII/1394, ordenava que, por força do contrato, os judeus pagassem os 200 maravedis da moeda velha à ração de 5 por cada e não de 10 Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 44 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 45. • Os judeus eram ciosos da sua liberdade e independência frente à grande maioria cristã, ainda que para isso tivessem de pagar caros impostos. Foi o que aconteceu em 1424, quando o Cabido da Sé do Porto lhes exigiu “uma dobra castelhana de bô ouro e justo peso” por licença para açougue próprio e exclusivo Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 45 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 46. • O açougue ou talho constituía um dos requisitos essenciais para a prática da religião judaica no que tocava à observância escrupulosa da pureza legal dos alimentos (KOCHER), pelo que os judeus não subestimavam o seu preço e estavam dispostos a pagá-lo. O que queriam era ter a certeza de que não violavam o tabu religioso e que os animais de alimentação eram puros, segundo a prescrição do livro bíblico do Levítico (Lv. 11), mortos pelo magarefe ou degolador ritual (CHOHET) conforme as determinações rituais Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 46 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 47. • Com efeito, em tempos do rei D. João II de Portugal verificaram-se no país alguns desentendimentos entre a população a respeito dos judeus. Com efeito, na Espanha os Reis Católicos desde 1481 tinham tomado algumas medidas prenunciadoras da expulsão dos judeus. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 47 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 48. • Estes começaram a retirar para Portugal e isso coincidiu com uma onda de peste, sendo os judeus acusados de trazer o mal e serem responsáveis da epidemia. Começou a contestação à entrada de judeus vindos de Espanha e isso causou alguns levantamentos populares anti-semitas. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 48 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 49. • Uma carta de D. João II (20/XI/1484) faz-se eco desse mal estar denunciado pela comuna dos judeus de Lisboa e procura amparar os judeus. Também no Porto, através das actas da Vereação (27/VI/1485) é possível detectar sinais de receio pela vinda dos judeus conversos de Espanha e até a necessidade de os lançar fora da cidade. O problema foi retomado na sessão de 14/III/148744. Sabe-se que o poder real, por carta de 8/IV/1487, censurou a atitude hostil dos cidadãos do Porto em relação aos conversos vindos de Espanha e, logo depois, mostrou-se abertamente tolerante. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 49 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 50. • Na verdade, foi na judiaria do Porto que, em tempo de D. João II e por ordem régia (1487), se vieram instalar com o Rabi Isaac Aboab, Rabino mor de Castela, trinta famílias de judeus expulsos de Espanha, dando origem às trinta casas da courela dos judeus, como informa o médico Imanuel Aboab na sua “Nomologia”, onde dá testemunho da Sinagoga construída entre a Rua de S. Miguel e a de S. Roque, actual da Vitória: Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 50 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 51. • “A estas treyenta familias mandó el Rey acomodar en la ciudad de Oporto; y hizo que la ciudad diese a cada una de ellas una casa, como dieron comodas, en la calle que lhaman de San Miguel; y en medio de todas ellas estaba la Sinagoga” Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 51 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 52. • Ora, pela data cristã de 1629, correspondente ao ano hebraico 5385, quando a “Nomologia” de Aboab foi publicada, já a construção do mosteiro de S. Bento da Vitória estava bastante avançada para que possamos ali situar a Sinagoga do Porto, ainda de pé. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 52 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 53. • Foi dentro do espaço da judiaria abandonada por força da expulsão de D. Manuel que os beneditinos decidiram construir o Mosteiro de S. Bento da Vitória, • comprando para isso as trinta casas da courela dos judeus, as tais onde se tinham instalado as trinta famílias vindas de Espanha. A fim de emblematicamente salientar a passagem do quarteirão dos judeus para mosteiro católico, os beneditinos puseram na padieira da portaria do mosteiro uma inscrição latina, que denota um certo complexo de arrogante superioridade e ainda hoje lá está: “QUAE FUERAT SEDES TENEBRARUM EST REGIA SOLIS// EXPULSIS TENEBRIS SOL BENEDICTUS OVAT”. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 53 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 54. • Quer parecer que o lugar da Sinagoga era por perto da Igreja Paroquial da Vitória, na parte de baixo, o que se pode confirmar pelo costume antigo de se chamarem “Escadas da Esnoga” aquelas que descem da Vitória para a Rua de Belmonte. Desta opinião se mostrava D. Rodrigo da Cunha que, em 1623, escrevia: “Por baixo logo da dita Igreja de N. Senhora da Vitoria estivera situada a synagoga em hua rua, ou travessa, que em memoria disso ainda conserva o nome de Viella da Esnoga, corrupto de Synagoga, que ficou convertida em huma Capella de S. Roque há longos annos incorporada em humas casas da mesma Viella” Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 54 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 55. • De facto, nesta zona da Vitória, nome que indica a vitória dos cristãos devida à expulsão dos judeus, ainda em 1796 havia a “Viela dos Esnoga”. Isto admitia, de facto, Alexandre Herculano ao escrever: “O Bispo concebera o desígnio de construir uma igreja no sítio onde estivera em outro tempo a sinagoga. Os restos da sinagoga, que o bispo carmelita (D. Fr. Baltazar Limpo) queria converter em igreja, estavam situados na Rua de S. Miguel, muito desabitada, e cujos edifícios em ruína pertenciam, pela maior parte a famílias hebreas Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 55 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 56. • Referia-se, sem dúvida, à Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Vitória, que foi mandada construir pelo dito bispo e acabada pelo bispo D. Fr. Marcos de Lisboa, que, depois (1583), a constituiu sede da paróquia da Vitória. De resto, seriam precisas escavações arqueológicas para ver se conseguimos exumar ali alguns vestígios da presença judaica. Mas, conforme o testemunho de Immanuel Aboab, se a Sinagoga ainda estava de pé em 1629, data da publicação do seu livro, a conclusão lógica e certeira é que não se pode afirmar que a Igreja do Mosteiro de S. Bento da Vitória, em projecto de construção desde 1597, se aproveitasse das paredes da Sinagoga ou lhe ocupasse o lugar. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 56 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 57. • Referia-se, sem dúvida, à Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Vitória, que foi mandada construir pelo dito bispo e acabada pelo bispo D. Fr. Marcos de Lisboa, que, depois (1583), a constituiu sede da paróquia da Vitória56. De resto, seriam precisas escavações arqueológicas para ver se conseguimos exumar ali alguns vestígios da presença judaica. Mas, conforme o testemunho de Immanuel Aboab, se a Sinagoga ainda estava de pé em 1629, data da publicação do seu livro, a conclusão lógica e certeira • é que não se pode afirmar que a Igreja do Mosteiro de S. Bento da Vitória, em projecto de construção desde 1597, se aproveitasse das paredes da Sinagoga ou lhe ocupasse o lugar. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 57 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 58. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 58 “Em memória de todos os judeus portugueses vítimas do infame decreto de 1496 que lhes deu a opção à conversão forçada ou à morte. Placa junto ao Mosteiro da Vitória Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 59. • Vestígios de uma sinagoga secreta dos finais do século XVI foram recentemente descobertos no Porto, na Rua de S. Miguel, numa casa comprada há quatro anos pelo pároco de Nossa Senhora da Vitória. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 59 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 60. • Encontrado por acidente durante uma obras, um nicho emparedado foi identificado por especialistas como um ekhal (pronunciado “errál”), a reentrância onde eram guardados os rolos da Torá, a parte mais sagrada da sinagoga, também conhecida simplesmente como Arca (aron ha’kodesh – ‫הקדש‬ ‫ארון‬.) Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 60 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 61. • Este achado reveste-se de uma importância histórica notável, provando a existência de uma sinagoga secreta no Porto mais de um século após a conversão forçada dos judeus portugueses, decretada por D. Manuel I em 1497. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 61 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 62. • Num trabalho publicado no Jornal de Notícias (assinado pelo jornalista Pedro Olavo Simões, o arqueólogo Mário Jorge Barroca data o ekhal nos finais do século XVI ou princípios do século XVII. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 62 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 63. • descoberta do que resta de uma sinagoga clandestina naquela localização, segundo afirma a historiadora Elvira Mea também ao Jornal de Notícias, enquadra-se nos relatos do rabino Immanuel Aboab – que nasceu e foi criado no Porto – inscritos no seu livro Nomologia o Discursos Legales, publicado em Amsterdão em 1629. Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 63 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 64. • Fontes Bibliogáficas História de Portugal: Alexandre Herculano Amor de Perdição: Camilo Castelo Branco As Religiões da nossa vizinhança:História, Crença e Espiritualidade – Geraldo Coelho Dias Historia da Cidade e dos Monumentos Portuenses 64 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto História do Porto
  • 65. Artur Filipe dos Santos – Blogues e Redes Sociais https://www.facebook.com/arturfilipe.santos https://twitter.com/arturfilipesant https://politicsandflags.wordpress.com https://omeucaminhodesantiago.wordpress.com http://comunicacionpatrimoniomundial.blogia.com https://pt.linkedin.com/pub/artur-filipe-dos- santos/1a/aa9/b09 http://pt.slideshare.net/arturfilipesantos http://www.doyoubuzz.com/artur-filipe-dos-santos
  • 66. 66 Grato pela sua atenção Artur Filipe dos Santos artur.filipe@uvigo.es www.artursantos.no.sapo.pt