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1
Carnaval do Brasil
As origens da festa do
samba e do frevo
Cadeira de
PATRIMÓNIO MUNDIAL E
TURISMO CULTURAL
Artur Filipe dos Santos
• Artur Filipe dos Santos
• Doutorado em Comunicação, Publicidade, Relações Públicas e Protocolo pela Faculdade de
Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, é atualmente coordenador da
licenciatura de Comunicação e Tecnologia Digital e professor adjunto no ISLA Instituto
Politécnico de Gestão e Tecnologia, docente na Universidade Lusófona do Porto, Atua como
docente e investigador nas área(s de Ciências Sociais com ênfase em Ciências da
Comunicação, Comunicação e Divulgação do Património. Perito em Protocolo (de Estado,
Universitário, Multicultural e Empresarial) é membro da Associação Portuguesa de Estudos de
Protocolo (APOREP), membro da Sociedad de Estudios Institucionales, UNED, Espanha,
investigador e membro da Direção do Observatório Iberoamericano de Investigação e
Desenvolvimento em Comunicação (OIDECOM-Iberoamérica), Espanha, membro do Centro de
Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Universidade de Vigo, Espanha, membro da
Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM). É ainda divulgador dos
Caminhos Portugueses a Santiago de Compostela. É membro do ICOMOS (INTERNATIONAL
COUNCIL OF MONUMENTS AND SITES), organismo pertencente à UNESCO, responsável pela
avaliação das candidaturas dos bens culturais universais a Património Mundial Como jornalista
fez parte da TV Galiza, jornal A Bola, Rádio Sim (grupo Renascença), O Primeiro de Janeiro,
Matosinhos Hoje, Jornal da Maia.
2
Artur Filipe dos Santos – artursantos.com.pt@gmail.com
•https://omeucaminhodesantiago.wordpress.com/ (Blogue)
•https://politicsandflags.wordpress.com/about/ (Blogue)
•https://arturfilipesantos.wixsite.com/arturfilipesantos (Académico)
•https://comunicacionpatrimoniomundial.blogia.com/ (Académico)
•Email: artursantos.com.pt@gmail.com
3
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• É uma das expressões
populares mais
conhecidas do mundo:
o Carnaval do Brasil
envolve milhões de
foliões a cada ano e as
suas origens são tão
europeias como
indígenas.
4
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Foi classificado em
2012 pela UNESCO
Património Imaterial da
Humanidade.
5
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Mas como terá surgido
esta tradição mescla de
cor e som? E quando é
que o samba se tornou a
música oficial desta festa.
Que outras expressões
carnavalescas podemos
conhecer para além da
folia da “Cidade
Maravilhosa” como é
conhecido Rio de
Janeiro?
6
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Importa referir as
origens intemporais
desta manifestação
cultural mas também
religiosa.
7
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• As etimologias
populares afirmam que
a palavra vem da
expressão do latim
tardio carne vale, que
significa "adeus à
carne", significando o
período de jejum que
se aproxima.
8
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• A expressão carne
levare, a partir do
italiano, é uma possível
origem, que significa
"remover a carne", uma
vez que a carne é
proibida durante a
Quaresma.
9
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Contudo, a sua origem
pode transportar-nos
até ao antigo Egipto, já
que entre os antigos
egípcios havia as festas
de Ísis e do boi Ápis;
entre os hebreus, a
festa das sortes;
10
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Entre os gregos
antigos, as bacanais; na
Roma Antiga, as
Lupercais (festas de
pastores), as saturnais.
Festins, músicas
estridentes, danças e
disfarces
caracterizavam estas
manifestações da
antiguidade clássica.
11
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Por outro lado os celtas
gauleses tinham festas
análogas, especialmente
a grande festa do inverno
a que é marcada pelo
adeus à carne que a
partir dela se fazia um
grande período de
abstinência e jejum,
como o seu próprio nome
em latim "carnis levale" o
indica.
12
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Outros estudiosos
defendem a origem do
nome romano para a
festa do Navigium Isidis
("navio de Isis"), onde a
imagem de Ísis era
levada à praia para
abençoar o início da
temporada de
navegação.
13
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• O festival consistia num
desfile de máscaras que
seguia um barco de
madeira decorado,
possivelmente a origem
dos carros alegóricos
dos carnavais
modernos.
14
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• O Carnaval pode ser
considerado como um
rito de passagem da
escuridão para a luz, do
inverno ao verão (como
o candelmas ou Imbolc
celta): uma celebração
de fertilidade, a
primeira festa de
primavera do ano novo.
15
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Atualmente, o carnaval
encontra-se inserido no
calendário cristão e
muitas das usas atuais
manifestações foram
introduzidas pela Igreja
ao longo dos séculos.
16
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Algumas das tradições
mais conhecidas,
incluindo desfiles e
máscaras, foram
registradas pela
primeira vez na Itália
medieval.
17
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• O Carnaval de Veneza
foi, durante muito
tempo, o Carnaval mais
famoso (embora
Napoleão tenha abolido
a festa em 1797 e só
em 1979 a tradição
restaurada tenha sido
restaurada).
18
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Durante o
Renascimento, nas
cidades italianas, surgia
a commedia dell'arte,
teatros improvisados
cuja popularidade
ocorreu até o século
XVIII.
19
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Em Florença, canções
foram criadas para
acompanhar os
desfiles, que contavam
ainda com carros
decorados, os trionfi.
20
21
22
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Em Roma e Veneza, os
participantes usavam a
bauta, uma capa com
capuz negro que
encobria ombros e
cabeça, além de
chapéus de três pontas
e uma máscara branca.
•
23
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Da Itália, as tradições
do Carnaval
espalharam-se para
Espanha, Portugal e
França, e da França
para a América do
Norte.
• Carnaval de Pontevedra, com o louro Ravaxol, o “papagaio mais
famoso do mundo”
24
25
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• De Espanha e Portugal,
chegou com a
colonização às Caraíbas
e a América Latina
(Central e do Sul).
Cuba
26
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Importa referir que o
Carnaval é uma
celebração móvel no
calendário gregoriano.
27
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• O Carnaval ocorre 47
dias antes da Páscoa,
em fevereiro,
geralmente, ou em
março. Conforme o
Cálculo da Páscoa,
ocorre próximo do dia
de Lua Nova.
28
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Todas as datas da Igreja Católica
são calculadas em função da data
da Páscoa, com exceção do Natal.
Como o Domingo de Páscoa
ocorre no primeiro domingo após
a primeira lua cheia que se
verificar a partir do equinócio da
primavera (no hemisfério norte)
ou do equinócio do outono (no
hemisfério sul), e a Sexta-feira da
Paixão é a que antecede o
Domingo de Páscoa, então a
Terça-feira de Carnaval ocorre 47
dias antes da Páscoa.
29
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Carnaval do Brasil
• O Carnaval foi trazido ao
Brasil pelos colonizadores
portugueses entre os
séculos XVI e XVII,
manifestando-se
inicialmente por meio do
entrudo, uma brincadeira
popular. Com o passar do
tempo, o Carnaval foi
adquirindo outras formas
de se manifestar, como o
baile de máscaras.
30
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• O surgimento dos
clubes carnavalescas
(as sociedades)
contribuiu para a
popularização da festa
entre as camadas
pobres.
31
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• O primeiro registro do
entrudo em terras de
Vera Cruz ocorre no ano
de 1533 com a chegada
dos primeiros colonos
portugueses à Capitania
de Pernambuco.
32
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• A festa da aclamação
de D. João IV, em 1641,
promovida pelo
governador Martim
Correia de Sá, no Rio de
Janeiro, também é
considerada uma
precursora do carnaval
brasileiro.
33
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• No Rio de Janeiro, tanto
os escravos quanto as
famílias de origem
europeia participavam
do entrudo. Os "limões
de cheiro", bolas de
cera que levavam em
seu interior água e, em
alguns casos, urina,
eram arremessadas das
janelas nos passantes.
34
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• A partir do século XX, a
popularização da festa
contribuiu para o
surgimento do samba,
estilo musical muito
influenciado pela
cultura africana, e do
desfile das escolas de
samba, organizações
que contaram com
apoio dos governos
populistas.
Quadro do século XIX representando a
realização do entrudo no Rio de Janeiro
35
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• O entrudo brasileiro
começou por realiza-se
de diversas maneiras,
como manifestações de
sátiras públicas.
36
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• A forma mais conhecida
era o jogo das
molhadelas, realizado
alguns dias antes da
Quaresma e que
consistia numa
brincadeira de molhar
ou sujar as pessoas que
passavam pela rua.
37
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• No jogo das molhadelas,
produziam-se recipientes
que eram preenchidos de
determinado líquido.
Esse líquido poderia ser
aromatizado, mas
também poderia ser
malcheiroso e, neste
caso, o recipiente era
preenchido com água
suja de farinha ou café,
por exemplo, e até
mesmo urina.
38
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Como era uma prática
muito popular,
sobretudo nos séculos
XVIII e XIX, essa
brincadeira era vista
como uma
oportunidade de renda
extra para muitas
famílias.
39
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• A brincadeira era tão
popular que até mesmo a
família real brasileira foi
adepta do entrudo.
Mesmo sendo popular, o
entrudo não agradava à
grande parte das elites
do Brasil (a partir de
1882), tanto que, ao
longo da nossa história,
diversos decretos contra
o entrudo foram
baixados.
40
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Por incrível que possa
parecer, houve uma intensa
campanha contra o entrudo
no Brasil no século XIX.
Como resultado da
passagem da monarquia
para a república, da
atuação mais consistente
do Estado em ações de
gentrificação (expulsão das
camadas populares dos
centros das cidades) e da
repressão a manifestações
populares, a prática perdeu
forças no começo do século
XX.
41
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Uma das grandes
responsáveis pelo
desenvolvimento da
campanha contra o
entrudo no Brasil terá
sido a imprensa elitista
que via nestas
manifestações um
sinónimo de
decadência da
sociedade.
42
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• No entanto, enquanto
que o entrudo era
reprimido nas ruas, a
elite brasileira criava os
bailes de carnaval em
clubes e teatros. No
entrudo, não havia
músicas, ao contrário dos
bailes da antiga capital
imperial, onde eram
tocadas, principalmente,
as polcas.
43
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Foi com a criação das
sociedades
carnavalescas no seio
da sociedade mercantil
brasileira que o
Carnaval ressurgiu.
44
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• No ano de 1840, a alta
sociedade carioca
começou a realizar bailes
de carnaval no Rio de
Janeiro. Inspirados nas
festas que aconteciam na
Europa, os encontros
eram regados a muita
bebida comida e ritmos
tipicamente europeus,
como a valsa, a
quadrilha.
45
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• O carnaval da capital
francesa foi um dos
elementos de
influência, fazendo com
que a folia do Rio de
Janeiro rapidamente
apresente bailes
mascarados aos moldes
parisienses.
46
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Inicialmente promovidos
ou incentivados pelas
Sociedades Dançantes
que existiam na cidade
(como a Constante Polka,
por exemplo) esses bailes
acabariam por ser
suplantados pelos bailes
públicos, como o famoso
baile público do Teatro
São Januário promovido
por Clara Delmastro.
47
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• O grande sucesso dos bailes
acabaria por incentivar outras
formas de diversão, como os
passeios ou promenades. O povo
carioca assistia deslumbrado a
esses cortejos sem, entretanto,
se furtar a saudar com seus
limões de cheiro os elegantes
mascarados. A tensão decorrente
desse embate carnavalesco faria
com que a elite procurasse
organizar cada vez mais seus
passeios através da reunião de
um grande número de
carruagens e da presença
ostensiva de policiamento
incorporado aos desfiles.
48
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Aos poucos essas
promenades acabariam
por adquirir uma certa
independência em
relação aos bailes até
que, em 1855, um grupo
de cidadãos notáveis
organizaria aquele que
ficou conhecido como o
primeiro passeio de uma
sociedade carnavalesca
por uma cidade
brasileira: o desfile do
Congresso das Sumidades
Carnavalescas.
49
50
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• O sucesso desse evento
abriria as portas para o
surgimento de dezenas
de sociedades
carnavalescas que, em
poucos anos, já
disputariam entre si o
exíguo espaço do
centro da cidade
durante os dias de
carnaval.
51
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Atualidade
• O carnaval de rua do
Rio de Janeiro é
designado pela
Guinness World
Records como o maior
carnaval do mundo,
com aproximadamente
dois milhões de
pessoas por dia.
52
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• As escolas de samba
são grandes, entidades
sociais com milhares de
membros e um tema
para sua música e
desfile a cada ano. No
Carnaval do Rio, as
escolas de samba
desfilaram no
Sambódromo do Rio de
Janeiro, a Avenida
Marquês de Sapucaí.
53
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Os turistas pagam entre 500 a
950 dólares, dependendo do
traje, para comprar um traje
de samba e dançar no desfile
juntamente com algumas das
mais importantes escolas:
GRES Estação Primeira de
Mangueira, GRES Portela,
GRES Imperatriz
Leopoldinense, GRES Beija-
Flor de Nilópolis, GRES
Mocidade Independente de
Padre Miguel e,
recentemente, GRES Unidos
da Tijuca e GRES União da Ilha
do Governador
54
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• De acordo com
informações veiculadas
pelo governo do Estado
do Rio de Janeiro, em
2012 a “indústria” do
Carnaval produziu um
bilião de dólares de
receitas”.
55
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Outro carnaval
característico brasileiro
é o carnaval do Recife,
colorido pela típica
dança do Frevo,
classificada como
património Imaterial da
Humanidade em 2017.
56
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• O Carnaval do Recife
nasceu no final do Séc.
XVII, em organizações,
denominadas
Companhias, que se
reuniam para comemorar
a Festa de Reis. Essas
companhias eram
constituídas na sua
maioria de pessoas de
raça negra, escravos ou
não, que suspendiam
seus trabalhos e
comemoravam o dia dos
Santos Reis.
57
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• No Século XVIII
apareceu o Maracatu
Nação, chamado
Maracatu de baque
virado, que encenava a
coroação do Rei Negro,
o Rei do Congo. A
coroação era realizada
na Igreja de Nossa
Senhora do Rosário
(Igreja do Rosário dos
Pretos).
58
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Com a abolição da
escravatura,
começaram a aparecer
agremiações
carnavalescas baseadas
nos maracatus
(manifestações de
ritmo musical, dança e
ritual de sincretismo
religioso) e nos festejos
dos Reis Magos.
59
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• O primeiro clube
carnavalesco de que se tem
notícia foi o Clube dos
Caiadores. No Século XX o
Recife já dispunha de
diversas sociedades
carnavalescas e recreativas,
entre elas dois clubes
(ainda hoje existentes): o
Clube Internacional do
Recife e o Clube Português
do Recife, inicialmente
denominado Tuna
Portuguesa, além da
Recreativa Juventude.
60
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• Grande manifestação do
carnaval pernambucano é a
dança do frevo, ritmo
musical e uma dança
brasileira com origem no
estado de Pernambuco. A
sua música baseia-se na
fusão de géneros como
marcha, maxixe, dobrado e
polca, e a sua dança foi
influenciada pela capoeira,
uma arte marcial disfarçada
de dança, originária nas
comunidades escravas
africanas.
61
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
O Património Cultural do Carnaval Brasileiro
• A palavra frevo vem de
ferver, por corruptela,
frever, que passou a
designar: efervescência,
agitação, confusão,
rebuliço
62
Bibliografia
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Carnaval_do_Recife
• https://www.riocarnaval.org/pt/carnaval-pelo-
brasil/recife-olinda
• https://brasilescola.uol.com.br/carnaval/historia-
do-carnaval-no-brasil.htm
• https://biblio.direito.ufmg.br/?p=4474
63
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
Bibliografia
• https://www.igeoe.pt/index.php?id=5
64
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Património Mundial Natural de África

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  • 1. 1 Carnaval do Brasil As origens da festa do samba e do frevo Cadeira de PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL Artur Filipe dos Santos
  • 2. • Artur Filipe dos Santos • Doutorado em Comunicação, Publicidade, Relações Públicas e Protocolo pela Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, é atualmente coordenador da licenciatura de Comunicação e Tecnologia Digital e professor adjunto no ISLA Instituto Politécnico de Gestão e Tecnologia, docente na Universidade Lusófona do Porto, Atua como docente e investigador nas área(s de Ciências Sociais com ênfase em Ciências da Comunicação, Comunicação e Divulgação do Património. Perito em Protocolo (de Estado, Universitário, Multicultural e Empresarial) é membro da Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo (APOREP), membro da Sociedad de Estudios Institucionales, UNED, Espanha, investigador e membro da Direção do Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação (OIDECOM-Iberoamérica), Espanha, membro do Centro de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Universidade de Vigo, Espanha, membro da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM). É ainda divulgador dos Caminhos Portugueses a Santiago de Compostela. É membro do ICOMOS (INTERNATIONAL COUNCIL OF MONUMENTS AND SITES), organismo pertencente à UNESCO, responsável pela avaliação das candidaturas dos bens culturais universais a Património Mundial Como jornalista fez parte da TV Galiza, jornal A Bola, Rádio Sim (grupo Renascença), O Primeiro de Janeiro, Matosinhos Hoje, Jornal da Maia. 2 Artur Filipe dos Santos – artursantos.com.pt@gmail.com •https://omeucaminhodesantiago.wordpress.com/ (Blogue) •https://politicsandflags.wordpress.com/about/ (Blogue) •https://arturfilipesantos.wixsite.com/arturfilipesantos (Académico) •https://comunicacionpatrimoniomundial.blogia.com/ (Académico) •Email: artursantos.com.pt@gmail.com
  • 3. 3 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • É uma das expressões populares mais conhecidas do mundo: o Carnaval do Brasil envolve milhões de foliões a cada ano e as suas origens são tão europeias como indígenas.
  • 4. 4 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Foi classificado em 2012 pela UNESCO Património Imaterial da Humanidade.
  • 5. 5 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Mas como terá surgido esta tradição mescla de cor e som? E quando é que o samba se tornou a música oficial desta festa. Que outras expressões carnavalescas podemos conhecer para além da folia da “Cidade Maravilhosa” como é conhecido Rio de Janeiro?
  • 6. 6 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Importa referir as origens intemporais desta manifestação cultural mas também religiosa.
  • 7. 7 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • As etimologias populares afirmam que a palavra vem da expressão do latim tardio carne vale, que significa "adeus à carne", significando o período de jejum que se aproxima.
  • 8. 8 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • A expressão carne levare, a partir do italiano, é uma possível origem, que significa "remover a carne", uma vez que a carne é proibida durante a Quaresma.
  • 9. 9 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Contudo, a sua origem pode transportar-nos até ao antigo Egipto, já que entre os antigos egípcios havia as festas de Ísis e do boi Ápis; entre os hebreus, a festa das sortes;
  • 10. 10 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Entre os gregos antigos, as bacanais; na Roma Antiga, as Lupercais (festas de pastores), as saturnais. Festins, músicas estridentes, danças e disfarces caracterizavam estas manifestações da antiguidade clássica.
  • 11. 11 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Por outro lado os celtas gauleses tinham festas análogas, especialmente a grande festa do inverno a que é marcada pelo adeus à carne que a partir dela se fazia um grande período de abstinência e jejum, como o seu próprio nome em latim "carnis levale" o indica.
  • 12. 12 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Outros estudiosos defendem a origem do nome romano para a festa do Navigium Isidis ("navio de Isis"), onde a imagem de Ísis era levada à praia para abençoar o início da temporada de navegação.
  • 13. 13 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • O festival consistia num desfile de máscaras que seguia um barco de madeira decorado, possivelmente a origem dos carros alegóricos dos carnavais modernos.
  • 14. 14 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • O Carnaval pode ser considerado como um rito de passagem da escuridão para a luz, do inverno ao verão (como o candelmas ou Imbolc celta): uma celebração de fertilidade, a primeira festa de primavera do ano novo.
  • 15. 15 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Atualmente, o carnaval encontra-se inserido no calendário cristão e muitas das usas atuais manifestações foram introduzidas pela Igreja ao longo dos séculos.
  • 16. 16 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Algumas das tradições mais conhecidas, incluindo desfiles e máscaras, foram registradas pela primeira vez na Itália medieval.
  • 17. 17 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • O Carnaval de Veneza foi, durante muito tempo, o Carnaval mais famoso (embora Napoleão tenha abolido a festa em 1797 e só em 1979 a tradição restaurada tenha sido restaurada).
  • 18. 18 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Durante o Renascimento, nas cidades italianas, surgia a commedia dell'arte, teatros improvisados cuja popularidade ocorreu até o século XVIII.
  • 19. 19 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Em Florença, canções foram criadas para acompanhar os desfiles, que contavam ainda com carros decorados, os trionfi.
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  • 22. 22 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Em Roma e Veneza, os participantes usavam a bauta, uma capa com capuz negro que encobria ombros e cabeça, além de chapéus de três pontas e uma máscara branca. •
  • 23. 23 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Da Itália, as tradições do Carnaval espalharam-se para Espanha, Portugal e França, e da França para a América do Norte.
  • 24. • Carnaval de Pontevedra, com o louro Ravaxol, o “papagaio mais famoso do mundo” 24
  • 25. 25 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • De Espanha e Portugal, chegou com a colonização às Caraíbas e a América Latina (Central e do Sul). Cuba
  • 26. 26 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Importa referir que o Carnaval é uma celebração móvel no calendário gregoriano.
  • 27. 27 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • O Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa, em fevereiro, geralmente, ou em março. Conforme o Cálculo da Páscoa, ocorre próximo do dia de Lua Nova.
  • 28. 28 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Todas as datas da Igreja Católica são calculadas em função da data da Páscoa, com exceção do Natal. Como o Domingo de Páscoa ocorre no primeiro domingo após a primeira lua cheia que se verificar a partir do equinócio da primavera (no hemisfério norte) ou do equinócio do outono (no hemisfério sul), e a Sexta-feira da Paixão é a que antecede o Domingo de Páscoa, então a Terça-feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.
  • 29. 29 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Carnaval do Brasil • O Carnaval foi trazido ao Brasil pelos colonizadores portugueses entre os séculos XVI e XVII, manifestando-se inicialmente por meio do entrudo, uma brincadeira popular. Com o passar do tempo, o Carnaval foi adquirindo outras formas de se manifestar, como o baile de máscaras.
  • 30. 30 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • O surgimento dos clubes carnavalescas (as sociedades) contribuiu para a popularização da festa entre as camadas pobres.
  • 31. 31 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • O primeiro registro do entrudo em terras de Vera Cruz ocorre no ano de 1533 com a chegada dos primeiros colonos portugueses à Capitania de Pernambuco.
  • 32. 32 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • A festa da aclamação de D. João IV, em 1641, promovida pelo governador Martim Correia de Sá, no Rio de Janeiro, também é considerada uma precursora do carnaval brasileiro.
  • 33. 33 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • No Rio de Janeiro, tanto os escravos quanto as famílias de origem europeia participavam do entrudo. Os "limões de cheiro", bolas de cera que levavam em seu interior água e, em alguns casos, urina, eram arremessadas das janelas nos passantes.
  • 34. 34 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • A partir do século XX, a popularização da festa contribuiu para o surgimento do samba, estilo musical muito influenciado pela cultura africana, e do desfile das escolas de samba, organizações que contaram com apoio dos governos populistas. Quadro do século XIX representando a realização do entrudo no Rio de Janeiro
  • 35. 35 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • O entrudo brasileiro começou por realiza-se de diversas maneiras, como manifestações de sátiras públicas.
  • 36. 36 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • A forma mais conhecida era o jogo das molhadelas, realizado alguns dias antes da Quaresma e que consistia numa brincadeira de molhar ou sujar as pessoas que passavam pela rua.
  • 37. 37 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • No jogo das molhadelas, produziam-se recipientes que eram preenchidos de determinado líquido. Esse líquido poderia ser aromatizado, mas também poderia ser malcheiroso e, neste caso, o recipiente era preenchido com água suja de farinha ou café, por exemplo, e até mesmo urina.
  • 38. 38 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Como era uma prática muito popular, sobretudo nos séculos XVIII e XIX, essa brincadeira era vista como uma oportunidade de renda extra para muitas famílias.
  • 39. 39 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • A brincadeira era tão popular que até mesmo a família real brasileira foi adepta do entrudo. Mesmo sendo popular, o entrudo não agradava à grande parte das elites do Brasil (a partir de 1882), tanto que, ao longo da nossa história, diversos decretos contra o entrudo foram baixados.
  • 40. 40 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Por incrível que possa parecer, houve uma intensa campanha contra o entrudo no Brasil no século XIX. Como resultado da passagem da monarquia para a república, da atuação mais consistente do Estado em ações de gentrificação (expulsão das camadas populares dos centros das cidades) e da repressão a manifestações populares, a prática perdeu forças no começo do século XX.
  • 41. 41 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Uma das grandes responsáveis pelo desenvolvimento da campanha contra o entrudo no Brasil terá sido a imprensa elitista que via nestas manifestações um sinónimo de decadência da sociedade.
  • 42. 42 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • No entanto, enquanto que o entrudo era reprimido nas ruas, a elite brasileira criava os bailes de carnaval em clubes e teatros. No entrudo, não havia músicas, ao contrário dos bailes da antiga capital imperial, onde eram tocadas, principalmente, as polcas.
  • 43. 43 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Foi com a criação das sociedades carnavalescas no seio da sociedade mercantil brasileira que o Carnaval ressurgiu.
  • 44. 44 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • No ano de 1840, a alta sociedade carioca começou a realizar bailes de carnaval no Rio de Janeiro. Inspirados nas festas que aconteciam na Europa, os encontros eram regados a muita bebida comida e ritmos tipicamente europeus, como a valsa, a quadrilha.
  • 45. 45 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • O carnaval da capital francesa foi um dos elementos de influência, fazendo com que a folia do Rio de Janeiro rapidamente apresente bailes mascarados aos moldes parisienses.
  • 46. 46 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Inicialmente promovidos ou incentivados pelas Sociedades Dançantes que existiam na cidade (como a Constante Polka, por exemplo) esses bailes acabariam por ser suplantados pelos bailes públicos, como o famoso baile público do Teatro São Januário promovido por Clara Delmastro.
  • 47. 47 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • O grande sucesso dos bailes acabaria por incentivar outras formas de diversão, como os passeios ou promenades. O povo carioca assistia deslumbrado a esses cortejos sem, entretanto, se furtar a saudar com seus limões de cheiro os elegantes mascarados. A tensão decorrente desse embate carnavalesco faria com que a elite procurasse organizar cada vez mais seus passeios através da reunião de um grande número de carruagens e da presença ostensiva de policiamento incorporado aos desfiles.
  • 48. 48 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Aos poucos essas promenades acabariam por adquirir uma certa independência em relação aos bailes até que, em 1855, um grupo de cidadãos notáveis organizaria aquele que ficou conhecido como o primeiro passeio de uma sociedade carnavalesca por uma cidade brasileira: o desfile do Congresso das Sumidades Carnavalescas.
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  • 50. 50 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • O sucesso desse evento abriria as portas para o surgimento de dezenas de sociedades carnavalescas que, em poucos anos, já disputariam entre si o exíguo espaço do centro da cidade durante os dias de carnaval.
  • 51. 51 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Atualidade • O carnaval de rua do Rio de Janeiro é designado pela Guinness World Records como o maior carnaval do mundo, com aproximadamente dois milhões de pessoas por dia.
  • 52. 52 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • As escolas de samba são grandes, entidades sociais com milhares de membros e um tema para sua música e desfile a cada ano. No Carnaval do Rio, as escolas de samba desfilaram no Sambódromo do Rio de Janeiro, a Avenida Marquês de Sapucaí.
  • 53. 53 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Os turistas pagam entre 500 a 950 dólares, dependendo do traje, para comprar um traje de samba e dançar no desfile juntamente com algumas das mais importantes escolas: GRES Estação Primeira de Mangueira, GRES Portela, GRES Imperatriz Leopoldinense, GRES Beija- Flor de Nilópolis, GRES Mocidade Independente de Padre Miguel e, recentemente, GRES Unidos da Tijuca e GRES União da Ilha do Governador
  • 54. 54 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • De acordo com informações veiculadas pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, em 2012 a “indústria” do Carnaval produziu um bilião de dólares de receitas”.
  • 55. 55 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Outro carnaval característico brasileiro é o carnaval do Recife, colorido pela típica dança do Frevo, classificada como património Imaterial da Humanidade em 2017.
  • 56. 56 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • O Carnaval do Recife nasceu no final do Séc. XVII, em organizações, denominadas Companhias, que se reuniam para comemorar a Festa de Reis. Essas companhias eram constituídas na sua maioria de pessoas de raça negra, escravos ou não, que suspendiam seus trabalhos e comemoravam o dia dos Santos Reis.
  • 57. 57 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • No Século XVIII apareceu o Maracatu Nação, chamado Maracatu de baque virado, que encenava a coroação do Rei Negro, o Rei do Congo. A coroação era realizada na Igreja de Nossa Senhora do Rosário (Igreja do Rosário dos Pretos).
  • 58. 58 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Com a abolição da escravatura, começaram a aparecer agremiações carnavalescas baseadas nos maracatus (manifestações de ritmo musical, dança e ritual de sincretismo religioso) e nos festejos dos Reis Magos.
  • 59. 59 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • O primeiro clube carnavalesco de que se tem notícia foi o Clube dos Caiadores. No Século XX o Recife já dispunha de diversas sociedades carnavalescas e recreativas, entre elas dois clubes (ainda hoje existentes): o Clube Internacional do Recife e o Clube Português do Recife, inicialmente denominado Tuna Portuguesa, além da Recreativa Juventude.
  • 60. 60 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • Grande manifestação do carnaval pernambucano é a dança do frevo, ritmo musical e uma dança brasileira com origem no estado de Pernambuco. A sua música baseia-se na fusão de géneros como marcha, maxixe, dobrado e polca, e a sua dança foi influenciada pela capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança, originária nas comunidades escravas africanas.
  • 61. 61 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural O Património Cultural do Carnaval Brasileiro • A palavra frevo vem de ferver, por corruptela, frever, que passou a designar: efervescência, agitação, confusão, rebuliço
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  • 63. Bibliografia • https://pt.wikipedia.org/wiki/Carnaval_do_Recife • https://www.riocarnaval.org/pt/carnaval-pelo- brasil/recife-olinda • https://brasilescola.uol.com.br/carnaval/historia- do-carnaval-no-brasil.htm • https://biblio.direito.ufmg.br/?p=4474 63 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
  • 64. Bibliografia • https://www.igeoe.pt/index.php?id=5 64 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural Património Mundial Natural de África