Este documento discute como pequenas empresas e empreendedores fazem marketing. Explica que 99% das empresas no Brasil são micro e pequenas empresas, que são importantes geradoras de empregos e inovações. Também define marketing como um processo social para criar e oferecer produtos e serviços de valor, e descreve três estágios de marketing que as empresas passam - empreendedor, profissionalizado e burocrático.
5. ü A s
micro
e
pequenas
empresas
vêm
ganhando
cada
vez
mais
destaque
no
cenário
econômico
nacional
e
internacional,
devido
a
importante
contribuição
para
a
economia
dos
países.
No
Brasil,
segundo
o
SEBRAE,
elas
correspondem
a
mais
de
99%
das
empresas.
6.
ü
As
MPEs
são
empresas
com
destacada
importância
para
as
economias
por
serem
g r a n d e s
g e r a d o r a s
d e
e m p r e g o s ,
d e
d i s t r i b u i ç ã o
d e
r e n d a ,
d e
i n o v a ç õ e s
tecnológicas,
além
de
absorverem
e
qualificarem
mão
de
obra
menos
experiente
e
proporcionarem
desenvolvimento
econômico
especialmente
para
as
regiões
onde
estão
inseridas
(DRUCKER,
1993).
7. ü
É
inegável
a
importância
das
MPEs
para
o
crescimento
econômico,
muitas
delas
enfrentam
problemas
para
se
manter
compeffvas
e
sobreviver
nos
mercados
onde
atuam
em
função
de
caracterísfcas
comuns
a
este
fpo
de
negócio.
Dentre
tais
caracterísfcas,
podemos
citar
a
restrição
a
acesso
ao
crédito,
de
pessoal
especializado,
de
infra-‐estrutura,
além
da
administração
personalizada
e
pouco
profissional.
(STOKES,
2000).
9. ü
De
modo
geral,
o
markefng
surgiu
para
incenfvar
a
economia
de
consumo,
a
qual
foi
desencadeada
pela
Revolução
Industrial,
quando
a
associação
entre
a
produção
em
massa
e
a
economia
de
escala
reduziu
os
custos
de
fabricação,
tornando
o
produto
final
acessível
à
população
em
geral.
ü
Segundo
Richers
(2003),
o
conceito
de
markefng,
de
maneira
formal,
começou
a
ser
trabalhado
no
Brasil
a
parfr
de
1954,
na
mesma
escola
que
iniciou
o
empreendedorismo,
enquanto
curso
de
capacitação.
10. O
Marke4ng
no
tempo…..
É
só
isso?
Fonte:
O
Markefng
na
era
do
Nexo
p.
54
11. São
muitas
as
definições
de
markefng
descritas
por
vários
autores.
Selecionaram-‐se
algumas
para
análise
e
conhecimento.
12. Segundo
Kotler
(2000,
p.
30),
markefng
pode
ser
definido
como:
“Markefng
é
um
processo
social
por
meio
do
qual
pessoas
e
grupos
de
pessoas
obtêm
aquilo
que
necessitam
e
o
que
desejam
com
a
criação,
oferta
e
livre
negociação
de
produtos
e
serviços
de
valor
com
outros”.
13. Levi-
(1990),
um
clássico
da
literatura
de
markefng,
não
chega
a
dar
uma
definição
pontual
de
markefng,
mas
sintefza
que
o
objefvo
dele
é
o
de
simplesmente
atrair
e
manter
clientes;
fazer
com
que
eles
comprem
de
sua
empresa
e
não
dos
concorrentes.
14. Segundo
a
Associação
Americana
de
Markefng
(2007),
markefng
pode
ser
definido
como
“[...]
é
a
afvidade,
conjunto
de
insftuições,
e
processos
para
a
criação,
comunicação,
entrega
e
trocas
que
têm
valor
para
o
consumidor,
clientes,
parceiros
e
sociedade
em
geral.”
15. Para
Kotler
(2000),
as
empresas
passam
por
três
estágios
baseados
nas
práfcas
de
markefng:
ü
O
primeiro
é
denominado
markefng
empreendedor
ü
O
segundo
estágio
trata
do
markefng
profissionalizado
ü
O
terceiro
e
úlfmo
estágio
é
denominado
de
markefng
burocráfco
16. Como
nem
todas
as
MPEs
crescem
e
se
profissionalizam,
muitas
dessas
não
saem
do
primeiro
estágio
que,
segundo
Kotler
(2000),
caracteriza-‐se
pelo
markefng
informal.
18. Os
estudos
de
empreendedorismo
também
servem
de
base
para
estudarmos
o
markefng
empreendedor.
Em
virtude
disso,
faz-‐se
necessário
conhecer
os
principais
aspectos
do
empreendedorismo
e
sua
significação.
19. Por
volta
do
ano
de
1725,
Richard
Canflion
disfngui
o
empreendedor
daquele
que
fornece
capital,
definindo-‐o
como
sujeito
que
assume
riscos,
aventurando-‐se
em
novos
negócios
(HIRISCH;
PETERS,
2004)
20. Em
1934,
Shumpeter
(1988)
definiu
o
empreendedor
como
um
sujeito
inovador,
que
desenvolve
e
testa
novas
tecnologias
capazes
de
destruir
a
ordem
econômica
existente
e
de
mover
a
economia
capitalista.
21. Peter
Drucker,
afirmou
que
empreendedor
não
é
o
sujeito
que
abre
uma
empresa,
mas
aquele
que
cria
um
negócio
capaz
de
proporcionar
novas
formas
de
safsfação
ao
consumidor
(DRUCKER,
1998).
23. Os
Estados
Unidos
foram
os
pioneiros
na
publicação
de
trabalhos
cienxficos
que
tratam
da
conexão
markefng-‐empreendedorismo.
Isso
ocorreu
na
década
de
noventa,
quando
diferentes
autores
fveram
por
objefvo
demonstrar
que
os
preceitos
do
markefng
tradicional,
obfdos
pelo
estudo
e
pela
consideração
da
realidade
das
grandes
empresas,
não
se
aplicavam
adequadamente
às
pequenas
empresas
(COLLINSON;
SHAW,
2001).
25. ü
Campo
de
estudo
amplo;
ü
Associa
conceitos
até
então
estudados
separadamente;
ü
Grande
importância
para
as
MPEs
que
possuem
recursos
escassos;
26. O
modelo
econômico
Americano
é
enraizado
nas
forças
associadas
com
a
filosofia
da
exploração
da
produção
de
massa
e
no
gerenciamento
de
markefng
de
massa,
demonstrado
por
corporações
como
Ford,
General
Motors,
Procter
&
Gamble,
Coca
Cola
e
McDonald’s.
As
operações
destas
organizações
forneceram
as
fundações
em
que
as
escolas
americanas
de
negócios
constroem
a
sua
abordagem
para
ensinar
(CHASTON
2000).
27. Nas
palavras
de
Burskirk
e
Lavik
(2004),
“o
estudo
do
markefng
empreendedor
passa
por
uma
encruzilhada
entre
a
disciplina
do
empreendedorismo
e
a
disciplina
do
markefng.
A
intersecção
destas
duas
disciplinas
é
conhecido
como
o
domínio
do
markefng
empreendedor”.
28. Duas
correntes
principais
ü Para
Carson
(1990),
o
markefng
empreendedor
é
f r u t o
d o
m o d e l o
d e
g e s t ã o ,
u m a
f u n ç ã o
administrafva,
ou
seja,
os
resultados
obfdos
pela
empresa
são
proporcionais
às
ferramentas
de
markefng
que
ele
agrega
e
aplica
em
seu
cofdiano.
ü
Para
Stokes
(2000a,
2000b),
o
markefng
empreendedor
está
ligado
ao
perfil
empreendedor
do
gestor,
que,
com
sua
criafvidade,
intuição
e
redes
de
relações,
promove
o
sucesso
do
negócio.
29. Carson
(1990),
dividiu
as
estratégias
de
Markefng
das
MPEs
em
quatro
estágios:
ü
markefng
reafvo,
ü
markefng
de
ajustes,
ü
markefng
empreendedor
ü
markefng
pró-‐afvo
30. Nas
palavras
de
Carson
(1990),
os
teóricos
deveriam
ter
cuidado
para
não
crifcar
markefng
de
pequenas
empresas,
afirmando
não
ser
estruturado
corretamente,
através
de
aproximações
feitas
com
o
markefng
clássico.
O
mofvo
dessa
oposição
do
autor
é
de
que,
da
mesma
maneira
que
uma
companhia
tem
de
se
conformar
às
necessidades
do
mercado,
para
ter
êxito,
o
markefng
deve
se
conformar
às
capacidades
da
empresa
para
ser
efefvo.
31. Aprofundando
o
tema,
Stokes
(2000a,
2000b)
direcionou
sua
atenção
aos
gestores
com
perfil
empreendedor,
pois
segundo
o
autor,
eles
empregam
seu
aprendizado,
sua
rede
de
relações
e
seus
poucos
recursos
para
adaptar
as
práfcas
do
markefng
à
realidade
de
sua
pequena
e
média
empresa.
32. Para
Stokes
(2000b),
o
processo
de
markefng
empreendedor
está
infmamente
ligado
à
intuição
dos
empreendedores
sobre
as
expectafvas
do
mercado.
33. Conforme
Stokes
(2000b)
o
processo
de
markefng
empreendedor
divide-‐se
nas
etapas
descritas
a
seguir:
ü
Ações
voltadas
para
a
inovação;
ü
Idenfficação
de
potenciais
consumidores
e
suas
necessidades;
ü
A
comunicação
boca
a
boca;
ü
As
redes
de
relações
ou
networking;
ü Inovações
incrementais
e
ajustes.
34. O
markefng
empreendedor
é
quase
100%
intuifvo,
pouco
analífco,
em
constante
interação
com
o
cliente,
com
poucos
planos
formais
de
negócios,
uma
pequena
estrutura,
pró-‐afvidade
e
oportunismo.
(HILLS,
2004,
p.
6).
35. Figura
1
–
Marke4ng
empreendedor
segundo
Stokes
(2000a,
2000b).
36. De
modo
geral,
a
literatura
considera
que
muitos
aspectos
do
markefng
empreendedor
emergem
do
contexto
e
das
necessidades
das
organizações,
em
especial
das
micro
e
pequenas,
evoluindo
posteriormente
para
o
markefng
tradicional.
38. Qual
é
o
custo
para
divulgar
sua
empresa?
Fonte:
h-p://www.markefngempreendedor.com.br/blog/?p=237
Fonte:
h-p://www.markefngempreendedor.com.br/blog/um-‐jeito-‐empreendedor-‐e-‐sem-‐custo-‐para-‐divulgar-‐sua-‐empresa/
39. É
possível
criar
um
programa
de
fidelidade
em
pequenas
empresas?
Fonte:
h-p://www.markefngempreendedor.com.br/blog/?p=330
40. Pipoca
do
Valdir
–
Quantas
lições
de
Marke4ng
Empreendedor
podemos
aprender
com
este
exemplo?
Fonte:
h-p://www.markefngempreendedor.com.br/blog/?p=203
Fonte:
h-p://www.markefngempreendedor.com.br/blog/pipoca-‐do-‐valdir/
41. Chilli
Beans,
uma
história
de
Marke4ng
Empreendedor
de
sucesso
Fonte:
h-p://www.markefngempreendedor.com.br/blog/?p=281
42. Qual
é
o
custo
para
divulgar
sua
empresa?
Fonte:
h-p://www.markefngempreendedor.com.br/blog/?p=237
43. Kombina4on
–
Ntac
CO.
–
Um
exemplo
de
Marke4ng
Empreendedor
Fonte:
h-p://www.markefngempreendedor.com.br/blog/?p=127
44. As
pessoas
não
compram
mais
produtos
e
serviços,
elas
compram
“HISTÓRIAS”.
45. A
propaganda
não
resolve
mais,
os
clientes
querem
“RELACIONAMENTO”.
46. De
maneira
geral
conclui-‐se
que
o
markefng
tradicional
que
fora
criado
para
aplicação
em
grandes
empresas,
deve
ser
adaptado
para
uflização
em
pequenas
empresas,
as
MPEs
tem
caracterísfcas
diferentes
de
empresas
e
organizações
de
grande
porte.
47. Deve-‐se
acrescentar
que
pequenas
empresas
têm
recursos
escassos,
sejam
eles
financeiros
ou
de
pessoal,
portanto
não
tem
condições
de
aplicar
todas
as
ferramentas
do
markefng
tradicional.
48. Vamos
exercitar?
Quem
é
o
principal
cliente
de
uma
escola
ou
faculdade?
49. 1
–
Professor
Se
o
professor
for
bem
tratado
ele
irá
tratar
bem
os
alunos.
2
–
O
administra4vo
3
-‐
Aluno
52. Como
ser
bem
sucedido
na
visão
de
Steve
Vai
Fonte:
h-p://www.markefngempreendedor.com.br/blog/como-‐ser-‐bem-‐sucedido-‐na-‐visao-‐de-‐steve-‐vai/
53. Muito
obrigado
!
Crisfano
Tossulino
Machado
crisfanotmachado@gmail.com
@Cris4ano_TM
www.markefngempreendedor.com.br