Este documento fornece informações sobre o uso de aditivos para concreto em centrais de concreto pronto. Ele discute a definição de aditivos, tipos de aditivos, ensaios de caracterização, cálculo de dosagem, seleção e compatibilidade de aditivos no concreto. O objetivo é disponibilizar informações técnicas sobre o uso correto de aditivos para melhorar as propriedades do concreto.
[1] O documento discute os principais conceitos relacionados ao concreto, incluindo sua composição, propriedades e técnicas de construção. [2] Fatores como o tipo de cimento, relação água/cimento, resistência dos agregados e aditivos afetam a resistência do concreto. [3] As etapas de produção do concreto incluem a mistura dos materiais, transporte, lançamento, adensamento e cura.
O documento discute pavimentação, definindo-a como a estrutura construída sobre a terraplenagem para resistir aos esforços do tráfego e melhorar as condições de rolamento. Ele descreve as camadas que compõem o pavimento e os materiais usados, como asfalto, e métodos de dimensionamento e controle de compactação. A conclusão é que a pavimentação melhorou significativamente a locomoção e qualidade de vida.
O documento descreve o processo de produção do concreto, incluindo dosagem dos materiais, controle de qualidade, mistura, transporte, lançamento e adensamento. As etapas principais são a dosagem dos agregados, cimento e água; a mistura mecânica ou manual; o transporte por caminhões betoneira ou bombas; a colocação no local de aplicação; e o adensamento para remover bolhas de ar.
O documento discute a dosagem do concreto, incluindo sua composição, características, traço e informações a serem consideradas na dosagem. Aborda também a resistência do concreto medida pelo fck, que indica a resistência característica à compressão após 28 dias.
O documento apresenta um índice com os títulos e páginas de vários capítulos e seções. Inclui exemplos numéricos e problemas resolvidos relacionados a fluxos, bombas, tubulações e hidráulica. Fornece detalhes sobre cálculos de perdas de carga, pressões, velocidades, potências e outros parâmetros hidráulicos.
4º lista de exercício avaliativo sobre argamassasprofNICODEMOS
Um documento contendo 7 questões sobre argamassas para serem respondidas em uma lista de exercícios avaliativos sobre o tema. As questões incluem a definição de argamassa, as diferenças entre argamassa e concreto, os tipos de argamassa colante e as patologias das argamassas.
O documento discute conceitos e procedimentos relacionados ao concreto, incluindo: (1) definições de concreto fresco e endurecido, (2) normas para padronização da qualidade do concreto, (3) teste de slump para medir a trabalhabilidade do concreto fresco, e (4) ensaios de resistência mecânica para avaliar o concreto endurecido.
[1] O documento discute as propriedades do concreto no estado fresco, incluindo trabalhabilidade, coesão, segregação e exsudação. [2] Ele descreve ensaios como o slump test para medir a consistência e inspeções visuais para avaliar a coesão. [3] Também fornece detalhes sobre a moldagem de corpos de prova de concreto.
[1] O documento discute os principais conceitos relacionados ao concreto, incluindo sua composição, propriedades e técnicas de construção. [2] Fatores como o tipo de cimento, relação água/cimento, resistência dos agregados e aditivos afetam a resistência do concreto. [3] As etapas de produção do concreto incluem a mistura dos materiais, transporte, lançamento, adensamento e cura.
O documento discute pavimentação, definindo-a como a estrutura construída sobre a terraplenagem para resistir aos esforços do tráfego e melhorar as condições de rolamento. Ele descreve as camadas que compõem o pavimento e os materiais usados, como asfalto, e métodos de dimensionamento e controle de compactação. A conclusão é que a pavimentação melhorou significativamente a locomoção e qualidade de vida.
O documento descreve o processo de produção do concreto, incluindo dosagem dos materiais, controle de qualidade, mistura, transporte, lançamento e adensamento. As etapas principais são a dosagem dos agregados, cimento e água; a mistura mecânica ou manual; o transporte por caminhões betoneira ou bombas; a colocação no local de aplicação; e o adensamento para remover bolhas de ar.
O documento discute a dosagem do concreto, incluindo sua composição, características, traço e informações a serem consideradas na dosagem. Aborda também a resistência do concreto medida pelo fck, que indica a resistência característica à compressão após 28 dias.
O documento apresenta um índice com os títulos e páginas de vários capítulos e seções. Inclui exemplos numéricos e problemas resolvidos relacionados a fluxos, bombas, tubulações e hidráulica. Fornece detalhes sobre cálculos de perdas de carga, pressões, velocidades, potências e outros parâmetros hidráulicos.
4º lista de exercício avaliativo sobre argamassasprofNICODEMOS
Um documento contendo 7 questões sobre argamassas para serem respondidas em uma lista de exercícios avaliativos sobre o tema. As questões incluem a definição de argamassa, as diferenças entre argamassa e concreto, os tipos de argamassa colante e as patologias das argamassas.
O documento discute conceitos e procedimentos relacionados ao concreto, incluindo: (1) definições de concreto fresco e endurecido, (2) normas para padronização da qualidade do concreto, (3) teste de slump para medir a trabalhabilidade do concreto fresco, e (4) ensaios de resistência mecânica para avaliar o concreto endurecido.
[1] O documento discute as propriedades do concreto no estado fresco, incluindo trabalhabilidade, coesão, segregação e exsudação. [2] Ele descreve ensaios como o slump test para medir a consistência e inspeções visuais para avaliar a coesão. [3] Também fornece detalhes sobre a moldagem de corpos de prova de concreto.
O documento descreve os principais sistemas estruturais de aço, incluindo chapas, barras, perfis laminados, perfis formados por chapas dobradas e outros elementos como fios e cabos. Detalha também os processos de ligação e soldagem utilizados para construir estruturas de aço.
Este documento descreve os materiais de moldagem à base de silicone, incluindo silicone de condensação. Ele discute que o silicone de condensação é composto por uma massa densa para moldar estruturas gerais e uma massa fluida para capturar detalhes, e que a presa ocorre por polimerização cruzada quimicamente iniciada.
O documento discute agregados para construção civil, definindo agregados, classificando-os de acordo com origem, densidade e tamanho. Também aborda propriedades como massa específica, absorção de água, composição granulométrica e como estas afetam concretos e argamassas.
O documento discute estratégias para melhorar a produtividade na construção civil, como a racionalização dos sistemas construtivos e a construção enxuta. Aborda também os desafios da gestão de obras, como a falta de organização e planejamento, e propõe soluções como a implementação de sistemas de gestão da qualidade e a coordenação de projetos.
Propriedades do Concreto - Materiais de ConstruçãoDavid Grubba
Nesta aula, são abordados vários assuntos relativos as propriedades do concreto fresco e endurecido, tais como: trabalhabilidade, Slump Test (ensaio de abatimento), Slump Flow, resistência à compressão, fck, etc.
O documento apresenta notas de aula sobre estruturas metálicas para galpões industriais. Ele descreve o processo de concepção estrutural, incluindo a análise do projeto arquitetônico e pré-análise estrutural. Também discute as cargas atuantes na estrutura, como cargas permanentes e acidentais.
1. O documento discute métodos para recuperar estruturas de concreto armado afetadas pela corrosão das armaduras.
2. A corrosão ocorre devido a reações químicas que danificam o metal das armaduras quando expostas sem proteção adequada.
3. Os métodos de recuperação incluem limpeza, aplicação de proteção antioxidante como argamassa ou epóxi, e recomposição com novas argamassas.
O documento descreve um estudo de caso sobre melhorias ergonômicas em uma indústria metalúrgica. Foi realizado um levantamento ergonômico que identificou problemas como iluminação inadequada, postura incorreta e uso incorreto de EPIs. Após implementar soluções como pintura das paredes, treinamentos, mudanças no posto de trabalho e placas de isolamento, houve redução significativa de atendimentos médicos por lesões oculares entre os soldadores.
O documento discute o método de dosagem do concreto. Ele define dosagem como a proporção adequada e econômica dos materiais do concreto. Em seguida, descreve os requisitos para a dosagem, como trabalhabilidade, resistência e permeabilidade. Também discute como os diferentes materiais influenciam as propriedades do concreto e apresenta o método ABCP para determinar a dosagem.
1. Este documento apresenta um modelo de portfólio acadêmico para alunos da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), com instruções de formatação e exemplos de seções como introdução, desenvolvimento, conclusão e referências.
2. O desenvolvimento é dividido em três partes principais abordando um tema, com utilização de subtítulos, citações, quadros e gráficos para apoiar as ideias.
3. Na conclusão, o aluno deve expressar sua opinião sobre o assunto tratado e possíveis sol
O documento descreve relatórios de visitas técnicas a duas obras: um residencial e uma casa unifamiliar. Resume as etapas de construção observadas, como fundações, estrutura, telhado, e aponta a ausência do uso de EPIs em uma das obras.
Nesta aula são apresentados os seguintes assuntos introdutórios relativos a dosagem do concreto: aspectos gerais; traço do concreto; aditivos; adições; fibras;;
O documento descreve os principais componentes e materiais utilizados em pavimentos. Apresenta a definição, classificação e tipos de camadas que compõem pavimentos, incluindo reforço, sub-base, base e revestimentos. Também descreve os principais materiais como solos, agregados e materiais betuminosos, além de ensaios realizados para caracterização e dimensionamento de pavimentos.
1) A lista de exercícios apresenta 9 problemas de manometria para serem resolvidos.
2) Os problemas envolvem determinar pressões em diferentes pontos de sistemas hidráulicos usando manômetros de mercúrio ou diferenciais.
3) São dados como massa específica de diferentes fluidos, níveis, deflexões de mercúrio e outras variáveis para cálculo das pressões.
1) Este documento estabelece o método para determinar a resistência à tração na flexão e compressão de argamassas para assentamento e revestimento de paredes e tetos.
2) O método envolve a preparação de corpos de prova usando moldes específicos, seguido por testes de resistência à tração na flexão e compressão usando uma máquina de ensaio.
3) Os resultados incluem a resistência individual e média de cada teste, e o desvio absoluto máximo deve ser calculado e relatado.
O documento descreve os principais conceitos sobre concreto estrutural, incluindo: (1) definição de concreto, cimento e agregados; (2) tipos de concreto como simples, armado e protendido; (3) vantagens e desvantagens do concreto armado.
Este documento apresenta as propriedades fundamentais dos fluidos, incluindo massa específica, peso específico e peso específico relativo. Também fornece exemplos de cálculos envolvendo essas propriedades para diferentes fluidos e exercícios propostos para o estudante.
O documento apresenta registros odontológicos de um paciente ao longo de vários anos, incluindo panorâmicas iniciais e subsequentes, remodelações de arcadas dentárias superiores e inferiores ao longo de 7 meses, vedamentos labiais e registros de máxima intercuspidação e guias caninas nas datas listadas.
O documento discute diferentes tipos de cerâmicas dentárias, classificando-as de acordo com sua composição, método de obtenção e aplicações. Apresenta cerâmicas tradicionais feldspáticas, de baixa fusão, reforçadas com alumina, leucita ou dissilicato de lítio, além de vidros ceramizados fundidos, usinados ou injetados. Explora propriedades, indicações e desvantagens de cada material.
CATÁLOGO SOBRE ADITIVOS PARA CONCRETOS E ARGAMASSASprofNICODEMOS
O documento discute aditivos para concretos, argamassas e caldas de cimento. Apresenta uma introdução sobre o histórico do uso de aditivos desde os romanos e incas, e sobre o desenvolvimento dos aditivos modernos a partir da invenção do cimento Portland no século XIX. Também define aditivos e descreve seus efeitos genéricos, além de explicar aspectos químicos do cimento Portland e seu processo de hidratação e endurecimento.
O documento discute diferentes tipos de aditivos para concreto, incluindo sua definição, funções, classificação e usos. Ele explica como aditivos podem melhorar a trabalhabilidade, modificar o tempo de pega e aumentar a resistência mecânica e durabilidade do concreto. O documento também fornece detalhes sobre como plastificantes, superplastificantes e incorporadores de ar alteram as propriedades do concreto fresco e endurecido.
O documento descreve os principais sistemas estruturais de aço, incluindo chapas, barras, perfis laminados, perfis formados por chapas dobradas e outros elementos como fios e cabos. Detalha também os processos de ligação e soldagem utilizados para construir estruturas de aço.
Este documento descreve os materiais de moldagem à base de silicone, incluindo silicone de condensação. Ele discute que o silicone de condensação é composto por uma massa densa para moldar estruturas gerais e uma massa fluida para capturar detalhes, e que a presa ocorre por polimerização cruzada quimicamente iniciada.
O documento discute agregados para construção civil, definindo agregados, classificando-os de acordo com origem, densidade e tamanho. Também aborda propriedades como massa específica, absorção de água, composição granulométrica e como estas afetam concretos e argamassas.
O documento discute estratégias para melhorar a produtividade na construção civil, como a racionalização dos sistemas construtivos e a construção enxuta. Aborda também os desafios da gestão de obras, como a falta de organização e planejamento, e propõe soluções como a implementação de sistemas de gestão da qualidade e a coordenação de projetos.
Propriedades do Concreto - Materiais de ConstruçãoDavid Grubba
Nesta aula, são abordados vários assuntos relativos as propriedades do concreto fresco e endurecido, tais como: trabalhabilidade, Slump Test (ensaio de abatimento), Slump Flow, resistência à compressão, fck, etc.
O documento apresenta notas de aula sobre estruturas metálicas para galpões industriais. Ele descreve o processo de concepção estrutural, incluindo a análise do projeto arquitetônico e pré-análise estrutural. Também discute as cargas atuantes na estrutura, como cargas permanentes e acidentais.
1. O documento discute métodos para recuperar estruturas de concreto armado afetadas pela corrosão das armaduras.
2. A corrosão ocorre devido a reações químicas que danificam o metal das armaduras quando expostas sem proteção adequada.
3. Os métodos de recuperação incluem limpeza, aplicação de proteção antioxidante como argamassa ou epóxi, e recomposição com novas argamassas.
O documento descreve um estudo de caso sobre melhorias ergonômicas em uma indústria metalúrgica. Foi realizado um levantamento ergonômico que identificou problemas como iluminação inadequada, postura incorreta e uso incorreto de EPIs. Após implementar soluções como pintura das paredes, treinamentos, mudanças no posto de trabalho e placas de isolamento, houve redução significativa de atendimentos médicos por lesões oculares entre os soldadores.
O documento discute o método de dosagem do concreto. Ele define dosagem como a proporção adequada e econômica dos materiais do concreto. Em seguida, descreve os requisitos para a dosagem, como trabalhabilidade, resistência e permeabilidade. Também discute como os diferentes materiais influenciam as propriedades do concreto e apresenta o método ABCP para determinar a dosagem.
1. Este documento apresenta um modelo de portfólio acadêmico para alunos da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), com instruções de formatação e exemplos de seções como introdução, desenvolvimento, conclusão e referências.
2. O desenvolvimento é dividido em três partes principais abordando um tema, com utilização de subtítulos, citações, quadros e gráficos para apoiar as ideias.
3. Na conclusão, o aluno deve expressar sua opinião sobre o assunto tratado e possíveis sol
O documento descreve relatórios de visitas técnicas a duas obras: um residencial e uma casa unifamiliar. Resume as etapas de construção observadas, como fundações, estrutura, telhado, e aponta a ausência do uso de EPIs em uma das obras.
Nesta aula são apresentados os seguintes assuntos introdutórios relativos a dosagem do concreto: aspectos gerais; traço do concreto; aditivos; adições; fibras;;
O documento descreve os principais componentes e materiais utilizados em pavimentos. Apresenta a definição, classificação e tipos de camadas que compõem pavimentos, incluindo reforço, sub-base, base e revestimentos. Também descreve os principais materiais como solos, agregados e materiais betuminosos, além de ensaios realizados para caracterização e dimensionamento de pavimentos.
1) A lista de exercícios apresenta 9 problemas de manometria para serem resolvidos.
2) Os problemas envolvem determinar pressões em diferentes pontos de sistemas hidráulicos usando manômetros de mercúrio ou diferenciais.
3) São dados como massa específica de diferentes fluidos, níveis, deflexões de mercúrio e outras variáveis para cálculo das pressões.
1) Este documento estabelece o método para determinar a resistência à tração na flexão e compressão de argamassas para assentamento e revestimento de paredes e tetos.
2) O método envolve a preparação de corpos de prova usando moldes específicos, seguido por testes de resistência à tração na flexão e compressão usando uma máquina de ensaio.
3) Os resultados incluem a resistência individual e média de cada teste, e o desvio absoluto máximo deve ser calculado e relatado.
O documento descreve os principais conceitos sobre concreto estrutural, incluindo: (1) definição de concreto, cimento e agregados; (2) tipos de concreto como simples, armado e protendido; (3) vantagens e desvantagens do concreto armado.
Este documento apresenta as propriedades fundamentais dos fluidos, incluindo massa específica, peso específico e peso específico relativo. Também fornece exemplos de cálculos envolvendo essas propriedades para diferentes fluidos e exercícios propostos para o estudante.
O documento apresenta registros odontológicos de um paciente ao longo de vários anos, incluindo panorâmicas iniciais e subsequentes, remodelações de arcadas dentárias superiores e inferiores ao longo de 7 meses, vedamentos labiais e registros de máxima intercuspidação e guias caninas nas datas listadas.
O documento discute diferentes tipos de cerâmicas dentárias, classificando-as de acordo com sua composição, método de obtenção e aplicações. Apresenta cerâmicas tradicionais feldspáticas, de baixa fusão, reforçadas com alumina, leucita ou dissilicato de lítio, além de vidros ceramizados fundidos, usinados ou injetados. Explora propriedades, indicações e desvantagens de cada material.
CATÁLOGO SOBRE ADITIVOS PARA CONCRETOS E ARGAMASSASprofNICODEMOS
O documento discute aditivos para concretos, argamassas e caldas de cimento. Apresenta uma introdução sobre o histórico do uso de aditivos desde os romanos e incas, e sobre o desenvolvimento dos aditivos modernos a partir da invenção do cimento Portland no século XIX. Também define aditivos e descreve seus efeitos genéricos, além de explicar aspectos químicos do cimento Portland e seu processo de hidratação e endurecimento.
O documento discute diferentes tipos de aditivos para concreto, incluindo sua definição, funções, classificação e usos. Ele explica como aditivos podem melhorar a trabalhabilidade, modificar o tempo de pega e aumentar a resistência mecânica e durabilidade do concreto. O documento também fornece detalhes sobre como plastificantes, superplastificantes e incorporadores de ar alteram as propriedades do concreto fresco e endurecido.
5º e 6º aula concreto - patologia e aditivosprofNICODEMOS
O documento discute a história, definições e tipos de aditivos para argamassas e concretos. Aditivos podem ter ação física, química ou físico-química e são usados para modificar propriedades do material fresco ou endurecido, como trabalhabilidade, resistência e impermeabilidade. O documento também aborda patologias do concreto causadas por agressões químicas, físicas e biológicas e meios de preveni-las, como uso adequado de aditivos e boas prá
O documento discute a composição química do cimento Portland, incluindo os principais óxidos (CaO, SiO2, Al2O3, Fe2O3) e compostos (C3S, C2S, C3A, C4AF). Também lista os tipos usuais de cimento Portland normalizados pela ABNT e suas composições típicas em termos de compostos. Finalmente, aborda brevemente os mecanismos de hidratação do cimento e os ensaios realizados para avaliar suas propriedades.
O documento discute argamassas para alvenaria e revestimento. Apresenta a definição e histórico do uso de argamassas, classificação, propriedades como trabalhabilidade, retração e adesão. Detalha aspectos como consistência, plasticidade, retenção de água e densidade em relação à trabalhabilidade e os fatores que influenciam a retração e a adesão das argamassas.
O documento discute as adições minerais utilizadas no concreto, descrevendo seus tipos, propriedades e efeitos. As adições incluem cinzas volantes, sílica ativa, escória de alto-forno e cinzas de casca de arroz. Essas adições melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido, aumentando a resistência mecânica e durabilidade do material.
This document contains a table comparing similar products from Denver and Sika. It lists Denver products down the left column and their most similar Sika counterparts across from them. Some examples of matches listed are Denver Desmoldante with Sika Desmol CD and Denver Espuma 500 with SikaBoom. The table provides a reference to help identify Sika product alternatives for common Denver materials.
1. O documento discute a história e conceito de argamassas, desde seu surgimento na Pérsia antiga até seu desenvolvimento na Roma antiga e uso no Brasil colonial.
2. São descritas diferentes tipos de argamassas como argamassa colante, argamassa de assentamento e rejuntamento, e suas aplicações em construção civil.
3. São explicados processos construtivos como chapisco, emboço e reboco, e propriedades das argamassas no estado fresco e endurecido que afetam a aderência.
1. Materiais e Componentes do concreto
2. Aditivo para o Concreto
3. Ensaios de laboratório
4.Propriedades do concreto Fresco
5.Propriedades do concreto Endurecido
6. Pricípios de dosagem de concreto em centrais
7.Prática sobre Dosagem
8.Controle de Qualidade em Concreto
O documento descreve o processo de fabricação do cimento Portland, incluindo a história, matérias-primas, processos úmido e seco, fornos rotativos, compostos do cimento e endurecimento. Resume os principais pontos do processo, desde a moagem das matérias-primas até a saída do clínquer do forno, bem como as reações químicas envolvidas.
O documento discute as propriedades físicas dos compostos orgânicos, incluindo forças intermoleculares, ponto de fusão, ponto de ebulição, polaridade e solubilidade. Ele explica a polaridade em moléculas, definindo moléculas polares e apolares, e discute como a eletronegatividade afeta a polaridade. Também descreve os três tipos principais de forças intermoleculares: dipolo-dipolo, dipolo induzido e pontes de hidrogênio.
Propriedade físicas e químicas dos compostos orgânicosDeborah Calácia
1) O documento discute propriedades físicas e químicas de substâncias orgânicas, incluindo solubilidade, polaridade, temperatura de fusão e ebulição.
2) Explica que quanto maior a cadeia carbônica de álcoois e ácidos carboxílicos, menor será a solubilidade em água, devido à parte apolar maior.
3) Discutem-se também as forças intermoleculares que afetam pontos de fusão e ebulição, sendo a ligação de hidrogênio a força
Patologias na construção civil detalhes construtivos fissuras na alvenariaRicardo Lopes
Inspecionar, avaliar e diagnosticar as patologias da construção são tarefas que devem ser realizadas sistemática e periodicamente, de modo que os resultados e as ações de manutenção devem cumprir efetivamente a reabilitação da construção sempre que necessária.
O documento discute as propriedades físicas e químicas dos materiais. Ele explica que as substâncias têm propriedades características que permitem distingui-las, incluindo propriedades físicas como massa volúmica e propriedades químicas. A massa volúmica é definida como a razão entre a massa e o volume de uma substância, e varia entre diferentes materiais.
O documento discute os tipos e usos de aditivos para concretos. Ele descreve como os romanos já usavam aditivos para melhorar a trabalhabilidade de concretos primitivos e como aditivos modernos como plastificantes podem reduzir o consumo de água para aumentar a resistência. O documento também classifica e exemplifica vários tipos de aditivos comuns e discute como eles melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido.
Trabalho de aditivos para concreto e argamassa grupo 1Marcio Wres
1. O documento discute os tipos e usos de aditivos para concreto. 2. Os principais tipos de aditivos incluem plastificantes, incorporadores de ar, superplastificantes, retardadores de pega e aceleradores de pega. 3. Exemplos de aditivos comumente usados no Brasil incluem aceleradores, aditivos para concreto alto adensável e aditivos para concreto de abatimento zero.
O documento descreve uma linha de aditivos hiperplastificantes para concreto chamada MasterGlenium®. Os aditivos melhoram a dispersão das partículas de cimento, permitindo uma redução de até 40% na água de amassamento sem alterar o tempo de pega. Os aditivos podem ser usados em vários tipos de concreto, como concreto auto-adensável e concreto projetado.
1) O estudo avaliou dosagens de concreto com aditivos plastificantes e policarboxilatos para obter tempo de manutenção de aproximadamente uma hora sem prejudicar o tempo de desforma de peças pré-moldadas.
2) Foram realizadas medições de consistência em diferentes etapas da dosagem e testes de resistência mecânica.
3) Os resultados mostraram que o tempo de desforma foi adequado para pré-moldados de pequeno porte, porém o tempo de manutenção após uma hora não foi suficiente para aplicações estrut
Este documento apresenta um estudo sobre o comportamento do Concreto de Alto Desempenho (CAD) submetido ao ataque químico com ácido sulfúrico. Foram produzidos corpos de prova cilíndricos de CAD que foram imersos em solução de ácido sulfúrico por sete dias. Os ensaios realizados antes e após a imersão avaliaram resistências mecânicas, absorção de água, perda de massa e aspecto visual, mostrando que o CAD apresentou bom desempenho mesmo após o at
1) Grautes se diferenciam de concreto e argamassa pela composição e desempenho, sendo misturas fluidas de aglomerantes, agregados e aditivos.
2) São usados para preenchimento de vazios, reforço estrutural e fixação de equipamentos, requerendo uniformidade de propriedades.
3) Existem grautes minerais e orgânicos, sendo estes mais caros mas também mais resistentes, adequados para situações específicas.
O documento descreve uma avaliação técnica realizada pelo IPT sobre uma argamassa de revestimento produzida pela Saint Gobain Quartzolit Ltda. O IPT conclui que o produto "weber.pral Classic - SE" é adequado para revestimento monocamada em paredes externas, desde que utilizado conforme as instruções e recomendações da Referência Técnica.
O documento discute a importância da impermeabilização em construções, os problemas que podem ocorrer devido à má aplicação ou ausência dela, e as normas técnicas para garantir sua eficácia. É destacado que a impermeabilização protege a estrutura contra a água e que erros construtivos podem comprometer sua durabilidade.
O documento discute os materiais de construção, especificamente aditivos para concreto e concreto auto-adensável (CAA). Ele fornece definições de CAA segundo normas técnicas e descreve testes para avaliar as propriedades de fluidez, viscosidade, habilidade de escoamento e resistência à segregação de CAA. Além disso, apresenta classificações e requisitos para CAA segundo normas brasileiras.
O documento discute patologias em alvenarias estruturais de blocos vazados de concreto, identificando as principais anomalias como fissuras, eflorescências e suas possíveis causas. É analisado o diagrama de Ishikawa para avaliar as anomalias relacionando-as a características de qualidade não atendidas durante o projeto, materiais, execução ou manutenção. São descritas as configurações mais comuns de fissuras verticais, inclinadas e horizontais e suas prováveis causas.
O documento discute os parâmetros químicos da água usada na construção civil, como pH, resíduos sólidos, dureza total, cloretos, sulfatos, matéria orgânica e outras substâncias. Ele explica como esses parâmetros afetam o concreto e devem ser controlados de acordo com normas para garantir a qualidade da construção. A conclusão ressalta a importância de especificar as características da água e os perigos de descumprir os parâmetros químicos.
Fluidos de Perfuração - 1 - Beatriz, Felipe, Mariana, Victoria.pdfCarlosEduardoRambald1
1. O documento discute sobre aditivos surfactantes e inibidores de corrosão utilizados em fluidos de perfuração.
2. Aditivos surfactantes são classificados e suas principais propriedades são descritas. Imidazolinas são exemplos de inibidores de corrosão.
3. Estudos de caso demonstram o uso de surfactantes e imidazolinas quaternárias para recuperação avançada de petróleo e inibição de corrosão.
1. O documento estabelece especificações para aditivos de concreto de cimento Portland, definindo nove tipos de aditivos e suas propriedades.
2. Inclui definições dos tipos de aditivos, condições gerais de fornecimento, requisitos de desempenho e uniformidade, inspeção de amostras e critérios de aceitação e rejeição.
3. Fornece tabelas com parâmetros de desempenho do concreto contendo os aditivos e tolerâncias para ensaios de uniformidade
O documento é um catálogo de produtos químicos para construção civil da empresa Neoquim que inclui aditivos, desmoldantes, impermeabilizantes, morteros, resinas de fixação, produtos de restauro e limpeza e tratamento de superfícies. O catálogo descreve vários produtos como acelerantes de presa, fluidificantes para betão, aditivos impermeabilizantes e hidrofugantes.
Dosagem dos concretos de cimento portlandJoão Ricardo
O documento discute os procedimentos necessários para a dosagem adequada dos concretos de cimento Portland, levando em consideração variáveis como resistência mecânica, trabalhabilidade, durabilidade e deformabilidade. Apesar de existirem diferentes métodos de dosagem, certos princípios são comuns a todos, como a correlação entre resistência e relação água/cimento. Um estudo de dosagem deve visar obter a mistura ideal e econômica para atender aos requisitos especificados para cada projeto.
O documento discute aditivos em composições de polímeros. Apresenta vários tipos de aditivos como plasticizantes, cargas, agentes de reforço e pigmentos/corantes e explica como eles modificam as propriedades dos polímeros.
Este documento apresenta um manual técnico sobre pavimentação rodoviária produzido pela CEPSA Portuguesa. O manual descreve os materiais e técnicas utilizadas na concepção, dimensionamento, fabrico e conservação de pavimentos betuminosos, incluindo misturas betuminosas quentes e frias e suas aplicações. O objetivo é fornecer informações aos técnicos sobre as melhores soluções para a construção e manutenção de estradas.
Este manual fornece orientações para especificação correta de revestimentos cerâmicos Portobello de acordo com normas vigentes. Instruções de manutenção devem ser repassadas ao cliente. O documento descreve as características técnicas que devem ser consideradas na especificação de revestimentos cerâmicos, como coeficiente de atrito, expansão por umidade, absorção de água, resistência química e indicação de uso. Também apresenta informações sobre argamassas colantes e de rejuntamento.
O documento descreve o método das tentativas para balancear equações químicas, que envolve ajustar os átomos de metais, ametais, hidrogênio e oxigênio. Exemplos ilustram como aplicar os 4 passos para balancear equações como Al(OH)3 + H2S → Al2S3 + H2O.
O documento apresenta exemplos de problemas envolvendo conjuntos e operações com conjuntos como união e interseção. Também apresenta exemplos de problemas envolvendo MMC, MDC, números primos e divisores de números.
O documento apresenta exemplos de problemas envolvendo conjuntos e operações com conjuntos como união e interseção. Também apresenta exemplos de problemas envolvendo MMC, MDC, números primos e divisores de números.
O documento fornece um resumo de três frases ou menos:
[1] O documento apresenta um curso preparatório para concurso do INSS em 2016, cobrindo disciplinas como raciocínio lógico, com questões e resoluções de problemas lógicos. [2] As questões envolvem cálculos e interpretação de conjuntos de dados sobre alunos em um piquenique e modalidades esportivas. [3] As questões também abordam proposições lógicas, conjuntos e porcentagens.
1. O documento apresenta informações sobre um curso preparatório para concurso de bombeiros em Minas Gerais em 2016, incluindo disciplinas, professor e links para material de estudo de química.
1. O documento apresenta conceitos fundamentais de matemática relacionados a ângulos, como classificação, propriedades e relações entre ângulos.
2. Inclui também exemplos de problemas envolvendo ângulos e suas soluções, abordando temas como ângulos entre retas paralelas, ângulos entre retas secantes e propriedades de ângulos.
3. Fornece respostas aos 13 problemas propostos no final, relacionados a ângulos entre retas paralelas e propriedades de ângulos.
1. O documento apresenta noções básicas sobre conjuntos, incluindo exemplos de conjuntos finitos e infinitos, igualdade e subconjuntos.
2. São descritas operações com conjuntos como união, interseção e diferença.
3. São apresentados problemas envolvendo operações com conjuntos para serem resolvidos.
Este documento fornece informações sobre fatoração de polinômios e resolução de equações de primeiro e segundo grau. Apresenta exemplos de fatoração por evidência, agrupamento, diferença de quadrados e trinômio perfeito. Explica também o teorema do resto de um polinômio e métodos de resolução de equações como substituição e adição.
1) O documento contém 12 questões de múltipla escolha sobre assuntos de matemática e estatística, como números reais, porcentagem, proporção e interpretação de gráficos e tabelas.
2) As questões abordam tópicos como localização de números na reta numérica, identificação de coordenadas de pontos em um plano cartesiano, cálculo de proporções e porcentagens em problemas sobre festas, trabalho e demografia.
3) São requisitadas respostas sobre interpretação de dados demográ
O documento apresenta conceitos básicos sobre conjuntos e operações com conjuntos, incluindo união, interseção, diferença e complementar. Também aborda conjuntos numéricos como números naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais.
O documento apresenta conceitos básicos de conjuntos matemáticos, como conjuntos finitos e infinitos, subconjuntos, operações entre conjuntos (união, interseção, diferença e complementar), intervalos numéricos e produto cartesiano. Exemplifica esses conceitos e apresenta problemas envolvendo operações com conjuntos.
Curso preparatório para concurso bombeiros mg 2016profNICODEMOS
O documento apresenta um resumo de uma aula de química sobre propriedades da matéria. O professor discute conceitos como massa, volume, densidade, solubilidade e outros. Exemplos ilustram como aplicar esses conceitos para identificar substâncias desconhecidas. Alguns exercícios são propostos no final para fixar o conteúdo.
Curso preparatório para concurso bombeiros mg 2016v2profNICODEMOS
1) O documento apresenta notas de aula sobre química para um curso preparatório de bombeiros. Inclui conceitos básicos como matéria, corpo, objeto e sistemas.
2) São discutidas propriedades da matéria como massa, volume, densidade, pontos de fusão e ebulição. Explica como identificar substâncias usando propriedades específicas.
3) Apresenta reações químicas como combustão e hidrólise. Aborda conceitos como energia e fenômenos químic
Curso preparatório para concurso bombeiros mg 2016v3profNICODEMOS
1) O documento apresenta um material de aula sobre química para um curso preparatório de bombeiros.
2) Inclui conceitos básicos de química como matéria, corpo, objeto, átomos, moléculas e substâncias.
3) Apresenta propriedades gerais e específicas da matéria como massa, volume, densidade, ponto de fusão e ebulição.
O documento lista os nomes de estudantes de um curso de materiais de construção com suas respectivas notas nas provas e trabalhos. A maioria dos estudantes foi aprovada, com notas finais acima de 60%. Apenas alguns estudantes reprovaram com notas baixas ou ausentes em diversas atividades.
This document contains a table that lists students' names, their grades on assignments, exams and overall percentage. It also includes their final grade, out of 100, and whether they passed or failed. Most students received grades between 75-95% and passed, while a few scored under 50% and failed. The top student received a grade of 92.5% while the lowest was 5%.
A aula aborda as propriedades da matéria, incluindo os estados físicos, mudanças de estado, densidade, solubilidade, combustão e outros conceitos químicos. O professor discute como identificar substâncias através de propriedades físicas e químicas e explica os modelos cinéticos moleculares.
Este documento apresenta um resumo da monografia "Evolução do uso do vidro como material de construção civil" de Fábio Carlos Pinheiro. O trabalho descreve a história do vidro, seus tipos, processos de fabricação e beneficiamento. Apresenta também conceitos sobre especificação, aplicações e instalação de vidros na construção civil, além de dados sobre o desempenho da indústria do vidro.
Este documento fornece um resumo sobre conceitos básicos de materiais plásticos, classificação, propriedades e aplicações dos principais tipos de plásticos. Aborda os conceitos de polímeros, monômeros e polimerização, além das fontes de matérias-primas como petróleo e gás natural. Explica a classificação de polímeros em naturais, sintéticos, termoplásticos, termofixos e elastômeros. Também resume as propriedades e usos do PE, PP,
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...fran0410
Joseph Murphy ensina como re-apropriar do pode da mente.
Cada ser humano é fruto dos pensamentos e sentimentos que cria, cultiva e coloca em pratica todos os dias.
Ótima leitura!
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2. Apresentação
Esta 1ª edição do Manual de utilização de aditivos para concreto dosado em central foi elaborado por
uma equipe técnica designada pelo IBI através da Câmara de Aditivos e tem como proposta disponi-
bilizar informações aos usuários e outros especialistas na utilização de aditivos para concreto.
Este manual não exime a obrigação de se observar as normas técnicas e legislações pertinentes.
Apesar de ter sido preparado com um cuidado meticuloso, o IBI não assume qualquer responsa-
bilidade pela exatidão das informações, notas, sugestões ou erros de impressão. Nenhuma recla-
mação pode ser feita contra o IBI ou os autores.
Instituto Brasileiro de
Impermeabilização
3. 3Instituto Brasileiro de Impermeabilização
Aditivos Para Concreto
Índice
1- Definição de aditivo......................................................................................... 5
2- Tipos de aditivos............................................................................................... 7
3- Ensaios de caracterização dos aditivos....................................................... 9
4- Cálculo da dosagem do aditivo sobre o peso de cimento...................... 11
5- Seleção dos aditivos e sua compatibilidade no concreto........................ 13
6- Fatores climáticos frente à dosagem ........................................................... 17
7- Recomendações para recebimento,
amostragem, estocagem e descarte de aditivos........................................ 21
8- Influência dos equipamentos na eficiência do concreto aditivado .... 25
9- Concreto auto adensável ............................................................................... 27
4.
5. 5Instituto Brasileiro de Impermeabilização
Aditivos Para Concreto
Definição de aditivo
Aditivos são produtos químicos, usados na composição do concreto e/ou argamassa, adicionados
à massa imediatamente antes ou durante a mistura, com o objetivo de melhorar as suas caracte-
rísticas tanto no estado fresco como no estado endurecido.
Nesta cartilha, trataremos a utilização dos aditivos químicos para concreto, sendo, no entanto,
aplicáveis às argamassas.
Segundo a NBR 11768 (ABNT 2011), aditivo é o produto adicionado durante o processo de pre-
paração do concreto, em quantidade não maior que 5 % da massa de material cimentício contida
no mesmo, com o objetivo de modificar suas propriedades no estado fresco e/ou no estado endu-
recido. Para o caso de concreto projetado, a dosagem pode ser superior a 5%.
Os aditivos químicos atuam freqüentemente nas propriedades reológicas do concreto e alteram
as reações de hidratação do cimento: melhoram a trabalhabilidade, modificam a viscosidade, atu-
am na retenção de água, aceleram ou retardam o tempo de pega, controlam o desenvolvimento de
resistências mecânicas, intensificam a resistência à ação do congelamento, diminuem a fissuração
térmica, atenuam as conseqüências do ataque por sulfatos, reação álcali-agregado e corrosão de
armadura, entre outras propriedades.
A efetividade de cada aditivo pode variar dependendo de sua concentração no concreto, tipo de ma-
terial cimentício, temperatura ambiente e dos materiais constituintes do concreto, energia de mistura,
tempodeadiçãoevariaçãodosconstituintesdosmesmos. Alémdoefeitoprincipal,osaditivospodem
apresentar algum efeito secundário, modificando certas propriedades no concreto.
1
6.
7. 7Instituto Brasileiro de Impermeabilização
Aditivos Para Concreto
Tipos de aditivos
A norma NBR 11768 (ABNT, 2011) classifica os aditivos como:
• Aditivo redutor de água / plastificante: aditivo que, sem modificar a consistência do concreto
no estado fresco, permite a redução do conteúdo de água de um concreto; ou que, sem alterar
a quantidade de água, modifica a consistência do concreto, aumentando o abatimento ou flui-
dez; ou, ainda, aditivo que produz os dois efeitos simultaneamente. Podem apresentar funções
secundárias de retardo de pega (plastificante retardador – PR) e aceleração de pega (plastifi-
cante acelerador – PA), ou não possuir função secundária sobre a pega (plastificante – PN).
• Aditivo de alta redução de água / superplastificante tipo I: aditivo que, sem modificar a con-
sistência do concreto no estado fresco, permite elevada redução no conteúdo de água de um
concreto; ou que, sem alterar a quantidade de água, aumenta consideravelmente o abatimento
e a fluidez do concreto; ou, ainda, aditivo que produz esses dois efeitos simultaneamente. Po-
dem apresentar funções secundárias de retardo de pega (superplastificante tipo I retardador
– SPI-R) e aceleração de pega (superplastificante tipo I acelerador – SPI-A), ou não possuir
função secundária sobre a pega (superplastificante tipo I – SPI-N).
• Aditivo de alta redução de água/ superplastificante tipo II: aditivo que, sem modificar a
consistência do concreto no estado fresco, permite uma elevadíssima redução no conteúdo de
água de um concreto; ou que, sem alterar a quantidade de água, aumenta consideravelmente
o abatimento e a fluidez do concreto; ou, ainda, aditivo que produz esses dois efeitos simulta-
neamente. Podem apresentar funções secundárias de retardo de pega (superplastificante tipo
II retardador – SPII-R) e aceleração de pega (superplastificante tipo II acelerador – SPII-A), ou
não possuir função secundária sobre a pega (superplastificante tipo II – SPII-N).
• Aditivo incorporador de ar (IA): aditivo que permite incorporação, durante o amassamento
do concreto, uma quantidade controlada de pequenas bolhas de ar, uniformemente distribuí-
das, que permanecem no material no estado endurecido.
• Aditivo acelerador de pega (AP): aditivo que diminui o tempo de transição do concreto do
estado plástico para o estado endurecido.
• Aditivo acelerador de resistência (AR): aditivo que aumenta a taxa de desenvolvimento das
resistências iniciais do concreto, com ou sem modificação do tempo de pega.
• Aditivo retardador de pega (RP): aditivo que aumenta o tempo de transição do concreto do
estado plástico para o estado endurecido.
Outras nomenclaturas usuais no mercado:
• Aditivos polifuncionais/multifuncionais: são aditivos químicos redutores de água/plastifi-
cantes, que permitem dosagens superiores aos plastificantes convencionais, conferindo maior
trabalhabilidade e/ou redução de água.
2
8. Instituto Brasileiro de Impermeabilização8
Aditivos Para Concreto
• Hiperplastificantes: são aditivos definidos na NBR 11768 (ABNT, 2011) - Aditivo de alta redu-
ção de água/ superplastificante Tipo II.
Além dos aditivos classificados pela norma NBR 11768 (ABNT, 2011), existem outros chamados
de aditivos especiais, utilizados em casos mais específicos. Seguem alguns exemplos:
• Aditivos modificadores de viscosidade;
• Aditivos inibidores de corrosão;
•Aditivosredutoresdepermeabilidadecapilar;
• Aditivos retentores de água;
• Aditivos aceleradores para concreto projetado;
• Aditivos redutores de reação álcali-agregado;
• Aditivos para preparação de concreto
extrusado e vibro-prensado;
• Aditivos controladores de hidratação;
• Aditivos expansores.
• Aditivos redutores e compensadores de
retração por secagem;
Os primeiros aditivos redutores de água desenvolvidos, chamados de plastificantes, apresentam
uma capacidade de redução de água > 5% com relação ao concreto sem aditivo. Com o avanço da
indústria química surgiu a primeira geração de aditivos redutores de água de alta eficiência, os
classificados como superplastificantes tipo I, que permitem maior redução da quantidade de água
> 12 %, e podem ser utilizados em dosagens mais elevadas sem comprometer significativamente
a hidratação do cimento.
A última geração de aditivos superplastificantes são os classificados de superplastificantes tipo
II. Dentre outras vantagens, oferecem altas taxas de redução de água > 20% e, dependendo das
características da base química do aditivo e a dosagem utilizada, oferecem grande manutenção
de trabalhabilidade, sem o comprometimento de pega e até favorecendo significativamente as
resistências mecânicas.
De forma resumida, pode-se dizer que a adição de plastificantes e superplastificantes confere as
seguintes características ao concreto:
• Aumento de consistência: a fluidez do concreto é aumentada sem a adição de mais água;
• Aumento da resistência à compressão: mantendo fixa a consistência do concreto, é possível
reduzir consumo de água e manter o consumo de cimento constante (aumentando as resistên-
cias mecânicas);
• Diminuição do consumo de cimento: mantendo fixa a consistência do concreto, é possível
reduzir consumo de cimento e água (com a mesma consistência).
Nesta cartilha, serão abordados os assuntos relacionados aos aditivos químicos líquidos, que são
os mais usuais em concreto.
9. 9Instituto Brasileiro de Impermeabilização
Aditivos Para Concreto
Ensaios de caracterização dos aditivos
A uniformidade na composição dos aditivos desempenha um importante papel na minimização
de variações na produção de concreto. Quando um aditivo é produzido, as características físicas
e químicas principais de cada lote são checadas, a fim de que se enquadrem sempre dentro de
uma faixa de especificação, que varia de produto para produto.
Os ensaios listados abaixo, definidos pela norma NBR 10908 (ABNT, 2008), garantem um padrão
ou uniformidade entre os lotes do produto, sendo ele líquido, sólido ou pastoso:
• Determinação do pH;
• Determinação do teor de sólidos;
• Determinação da massa específica;
• Determinação de cloretos;
• Análise no infravermelho para verificação de homogeneidade do aditivo (opcional).
As amostras para testes de inspeção em obra ou central de concreto devem ser coletadas aleato-
riamente na planta de produção, a partir das embalagens fechadas (tambores, bombonas ou con-
taineres) ou no caminhão-tanque durante o recebimento. É importante também que o material
seja pré-homogeneizado antes da amostragem e análise, pois alguns tipos de aditivos líquidos são
veiculados em forma de suspensão. Recomenda-se também que a embalagem de coleta e alocação
da amostra esteja limpa, evitando qualquer tipo de contaminação que possa interferir na análise.
Este assunto é abordado com mais detalhes no Capítulo 7.
3
10.
11. 11Instituto Brasileiro de Impermeabilização
Aditivos Para Concreto
Cálculo da dosagem do aditivo sobre
o peso de cimento
Costuma-se denotar o consumo de um aditivo em um traço de concreto em termos de sua massa
sobre a massa de cimento. Vale ressaltar que quando o concreto for composto por outros aglome-
rantes hidráulicos (adições) além do cimento, o cálculo da dosagem do aditivo deverá ser sobre a
soma das massas de cimento e adição. Este número, em percentual, corresponde a “dosagem” do
aditivo, comumente chamada de “dosagem percentual sobre o peso de cimento”, ou “dosagem em
% s.p.c.”, conforme fórmula abaixo:
Equação 1
massa do aditivo (kg) x 100
Dosagem (% s.p.c.) =
massa do cimento (kg)
Caso se queira trabalhar com o aditivo em volume, faz-se necessário saber a sua massa específica:
Equação 2
[massa específica ( kg / l )] x [volume do aditivo ( l )] x 100
Dosagem (% s.p.c.) =
massa do cimento (kg)
Sendo:
1kg/l= 1g/cm3 = 1g/ml
4
12.
13. 13Instituto Brasileiro de Impermeabilização
Aditivos Para Concreto
Seleção dos aditivos e sua
compatibilidade no concreto
Como já mencionado, os aditivos conferem uma série de propriedades benéficas ao concreto. Estas
propriedadesdependemdasinteraçõesqueacontecementreosaditivoseosmateriaisquecompõemo
mesmo. O tipo e duração das interações entre aditivo e materiais, como por exemplo o cimento pode
influenciar nas propriedades física e química do concreto, como demanda de água, velocidade de hi-
dratação, tempos de início e fim de pega, resistência mecânica e durabilidade.
De maneira prática, o desempenho do aditivo depende de fatores como:
• Cimento: tipo, marca, lote, local de fabricação, consumo (por m3) ;
• Adições: tipo e consumo (por m3) quando houver;
• Água: qualidade de acordo com a NBR 15900 (ABNT, 2009), consumo (por m3);
• Agregados: forma, tipo (natural ou artificial), granulometria e proporções;
• Presença de outros aditivos;
• Tempo e seqüência de mistura do concreto;
• Temperatura e umidade relativa do ar (ambientes);
• Temperatura dos materiais do concreto;
• Temperatura do concreto após a mistura;
• Consistência inicial do concreto (sem aditivo).
Testes comparativos entre aditivos devem ser realizados, partindo das mesmas condições de ensaio.
Tanto a relação a/c (razão entre a massa de água e massa de cimento no traço de concreto) como
consistência podem ser fixados:
a) avalia-se a variação da consistência inicial com a relação a/c fixa, ou;
b) avalia-se a variação da água de amassamento (variação da relação a/c), fixando-se a consistên-
cia inicial desejada.
Normalmente o comportamento de aditivos para concreto e argamassas é estudado primeira-
mente em laboratório, para depois ser avaliado em campo. Os ensaios prévios de laboratório,
além de simular o comportamento em campo (adotando as mesmas condições de temperatura e
umidade, quando possível), são úteis para definir o “ponto ótimo” do aditivo, ou seja, a dosagem
mais adequada apara atender uma especificação.
A dosagem ótima de aditivo (ou dos aditivos, quando se usa mais que um), pode ser definida
através de alguns métodos realizados em pasta de cimento, como funil de Marsh segundo NBR
7682 (ABNT, 1983) e ensaio miniabatimento de Kantro (AÏTICIN, 2000b apud KANTRO, 1980).
Para ensaio em concreto é sugerida a metodologia a seguir:
5
14. Instituto Brasileiro de Impermeabilização14
Aditivos Para Concreto
1. Adotar sempre que possível um traço referência. Na ausência dele, adotar dois pontos na curva
de relação a/c.
- Para aditivos plastificantes/ polifuncionais: adotar dois traços (fck 20 e fck 30), com utilização
de brita 1 e abatimento 100mm;
- Para aditivos superplastificantes: adotar consumo de cimento superior a 350 kg/m3 e abati-
mento desejado;
2. Ajustar a primeira dosagem com 100% da água de amassamento para o abatimento desejado
(para abatimento inferior a 260 mm), segundo a NBR NM 67 (ABNT, 1998). Fixar o abatimen-
to determinado nesta etapa para todos os ensaios subseqüentes;
3. Realizar ensaios subseqüentes com variações de dosagem de aditivo, construindo uma curva
com 4 a 6 pontos, considerando os extremos a faixa de dosagem do aditivo recomendada pelo
fabricante e intercalando os pontos médios interno. Para cada dosagem de aditivo, ajustar a re-
lação a/c de modo que o abatimento esteja fixo no valor determinado na etapa 2. Por exemplo,
à medida que a dosagem do aditivo é aumentada, há a tendência é reduzir a água do amassa-
mento, mantendo o abatimento em valor fixo;
4. Para cada dosagem de aditivo, realizar a verificação da perda de abatimento, que mede a ma-
nutenção de trabalhabilidade ao longo do tempo, segundo a NBR 10342 (ABNT, 2012);
5. Moldar corpos de prova para determinação da resistência à compressão nas idades de 1, 3, 7 e
28 dias, segundo a NBR 5739 (ABNT, 2007).
O ponto ótimo do aditivo é alcançado na condição onde houve maior redução de água de amas-
samento e maior ganho de resistências mecânicas na idade desejada.
Outros aspectos devem ser observados, como as seguintes propriedades básicas do concreto fres-
co e endurecido:
• Viscosidade;
• Coesão;
• Incorporação de ar;
• Tempos de início e fim de pega;
• Segregação;
• Exsudação;
• Outras determinações de resistências mecânicas;
Outros ensaios podem ser realizados, dependendo da necessidade.
Além dos testes de laboratório, é de grande importância a realização de um teste de campo, para
confirmação das propriedades requeridas, como: consistência, bombeabilidade, adensamento,
acabamento, dentre outros.
O uso de aditivos promove normalmente uma melhora na qualidade do concreto, mas não é
capaz de compensar as variações dos materiais, dosagem dos componentes do concreto e proce-
dimentos inadequados. Por isso, deve-se ter em mente que nenhum aditivo, em qualquer quanti-
dade, deve ser considerado um substituto para as boas práticas de confecção de concreto.
Compatibilidade aditivo-concreto
Quando se utiliza o aditivo em um mistura de concreto, podem ocorrer problemas de incompa-
tibilidade com determinados lotes e/ou entregas dos materiais que compõem o concreto, mesmo
que os aditivos estejam perfeitamente dentro das especificações. Estes problemas de incompati-
bilidade dependem das interações que acontecem entre os aditivos e os materiais que compõem
o concreto, com destaque para o cimento e adições. Como resultado, a incompatibilidade pode
gerar: perda rápida de trabalhabilidade, aceleração ou retardo de pega excessivos, incorporação
excessiva de ar, alteração no ganho de resistências mecânicas, etc.
15. 15Instituto Brasileiro de Impermeabilização
Aditivos Para Concreto
Atabelaabaixo(Tabela1)exemplificaalgunsproblemasquepodemserencontradosnoconcretofresco:
Menor
reduçãode
águaqueo
esperado
Perda
aceleradade
abatimento
Menor
tempode
pegaqueo
esperado
Maiortempo
depegaque
oesperado
Excessiva
incorporação
dear
Segregação
Variaçãonacomposição
químicadocimento x x x x x
Aumentodafinurado
cimento x x x
Variaçãodascaracterísticas
dosagregados x x x x
Variaçãonaproporçãodos
agregado x x x x
Materiaisdeelevada
temperatura x x x
Aumentodatemperatura
ambiente x x x
Diminuiçãoda
temperaturaambiente x
Quantidadeinsuficiente
deaditivo x x x
Excessode
aditivo x x x
O uso de outras adições (cinza volante, escória, sílica ativa, metacaulim), fibras e uso de dois ou
mais aditivos em uma única mistura devem ser avaliados no laboratório antes da sua utilização.
Além de consultar os fornecedores dos materiais, é importante que se mantenham lotes de reten-
ção de aditivos e cimento em quantidades suficientes para ensaios, por um determinado período,
a fim de se detectar a causa do problema de incompatibilidade quando ele ocorrer.
Caso seja possível, é recomendável a manutenção de lotes de retenção também dos agregados e
adições, que eventualmente podem gerar incompatibilidade.
Seguem sugestões de quantidades mínimas para retenção (Tabela 2):
Material Quantidade
aserretida
Cimento/Adição 20kg
Aditivo 500ml
Critérios de ensaio dos aditivos no concreto
Recomenda-se a realização de ensaios do concreto em laboratório segundo a NBR 12821 (ABNT,
2009) e NBR NM 33 (ABNT, 1998), avaliando as seguintes características:
• Consistência segundo a NBR NM 67 (ABNT, 1998) ou NBR NM 68 (ABNT, 1998), espalha-
mento e tempo de escoamento pelo método NBR 15823-2 (ABNT, 2010), fixando a relação a/c;
• Perda de abatimento segundo a NBR 10342 (ABNT, 2012);
• Determinação do teor de ar incorporado segundo a NBR NM 47 (ABNT, 2002) e massa espe-
cífica em concreto fresco segundo a NBR 9833 (ABNT, 2009);
• Tempos de início e fim de pega segundo a NBR NM 9 (ABNT, 2003);
• Resistência à segregação segundo a NBR 15823-6 (ABNT, 2012) para concreto autoadensável e
avaliação visual para concreto convencional;
• Exsudação segundo a NBR 15558 (ABNT, 2008);
• Resistências mecânicas segundo a NBR 5739 (ABNT, 2007) e NBR 8522 (ABNT, 2008);
• Ensaiosrelacionadosàdurabilidade:absorçãodeágua,índicedevaziosemassaespecíficanoconcreto
endurecido segundo a NBR 9778 (ABNT, 2005) absorção de água por capilaridade segundo a NBR
9779(ABNT,2012) compacidadeporultrassomsegundoaNBR8802(ABNT,2013), entreoutros.
Para a avaliação de alterações nos tempos de pega, pode-se realizar alternativamente um teste
mais rápido em pasta de cimento, através da elevação adiabática da temperatura segundo a NBR
12819 (ABNT, 2012) ou método similar.
16.
17. 17Instituto Brasileiro de Impermeabilização
Aditivos Para Concreto
Fatores climáticos frente à dosagem
O concreto já curado apresenta boa resistência aos efeitos climáticos. No entanto, durante a fase
plástica e nas primeiras idades, o concreto tem suas características e propriedades fortemente
alteradas por condições climáticas adversas, nas quais o frio, o calor, o vento e a umidade do ar
podem produzir efeitos indesejáveis. Entre estes efeitos, pode haver alterações de tempo de pega,
evolução da resistência superficial e taxa de evaporação de água, além do aumento do potencial
de fissuração por retração. Problemas em concretagens devido às condições adversas de clima
podem ocorrer em qualquer estação do ano, seja no verão (elevada temperatura) e inverno (baixa
temperatura), bem como variações de umidade relativa do ar e intensidade do vento, dependendo
das condições climáticas de cada região do país.
Recomenda-se que a construtora, o fornecedor de concreto e o projetista se reúnam para definir
claramente os termos e condições para a concretagem nestas condições.
É importante estar ciente que o efeito e a eficiência esperados para um aditivo podem ser masca-
rados por alterações climáticas; em outras palavras, o efeito desejado pode ser alterado não por
falta de eficiência do aditivo, e sim por variações de temperatura, umidade e vento, que interferem
fortemente nas características do concreto. Entretanto, existem medidas que podem ser adotadas
para o controle dos efeitos indesejáveis, além da utilização de um aditivo químico mais adequado
às novas situações.
Concretagem em tempo quente
Os problemas causados por concretagem sob altas temperaturas podem ocorrer em qualquer
época do ano em climas tropicais e áridos, mas geralmente são intensificados durante a
temporada de verão.
O concreto pode ser aplicado em climas quentes quando são tomadas algumas medidas de pre-
caução com relação à dosagem, produção, transporte, lançamento, adensamento e cura. Como
parte destas precauções, ações devem ser tomadas para manutenção da temperatura do concreto
dentro dos limites recomendados (16ºC a 28ºC).
Devem-se considerar dois fatores que influenciam o concreto no calor:
a) Meio externo (insolação, calor, vento e umidade relativa do ar, etc.);
b) Componentes do concreto (tipo de cimento, temperatura dos materiais, adições, aditivos quí-
micos, etc.).
6
18. Instituto Brasileiro de Impermeabilização18
Aditivos Para Concreto
Efeitos no estado plástico
A concretagem em tempo quente pode gerar muitos problemas ao concreto em seu estado plásti-
co que podem acarretar em efeitos adversos sobre as suas propriedades e vida útil. Os principais
problemas encontrados são:
• Aumento da demanda de água;
• Maior perda de abatimento (trabalhabilidade);
• Redução dos tempos de pega;
• Dificuldades de lançamento, retrabalho, adensamento e acabamento do concreto;
• Aumento da tendência da retração plástica, ocasionando fissuras;
• Maior dificuldade no controle do conteúdo de ar incorporado;
• Necessidade de antecipação da fase de cura;
Efeitos no estado endurecido
A concretagem em tempo quente pode também gerar problemas ao concreto em seu estado en-
durecido. Os principais problemas que podem ser potencializados são:
• Maior tendência de retração por secagem e fissuração;
• Maior ocorrência de porosidade;
• Redução da resistência à compressão axial e à tração na flexão, devido ao aumento da demanda
de água de amassamento;
• Redução da durabilidade;
• Aumento da permeabilidade;
• Menor uniformidade da aparência superficial;
Meios de controle
Concretos com temperatura acima de 28ºC e com elevada evaporação da água de amassamen-
to são condições comuns em climas quentes, e como já mencionado, afetam negativamente sua
qualidade.
A temperatura do concreto no momento da mistura é influenciada por temperatura ambiente,
temperatura específica dos materiais e a quantidade de seus ingredientes. Segundo a Portland
Cement Association (PCA, 2009), a temperatura aproximada de concreto pode ser calculada a
partir da seguinte equação:
(Equação 3)
0.22(TaWa + TcWc) + TwWw + TwaWwa
T =
0.22(Wa + Wc) + Ww + Wwa
Sendo:
T = temperatura do concreto recém-misturado (ºC);
Ta = temperatura dos agregados (ºC);
Tc = temperatura do cimento (ºC);
Tw = temperatura da água de mistura (ºC);
Twa = Temperatura da umidade dos agregados, respectivamente (ºC);
Wa = massa dos agregados (kg);
Wc = massa do cimento (kg);
Ww = massa da água de mistura (kg);
Wwa = massa da água de umidade dos agregados (kg);
Como pode ser visto na equação acima (Equação 3), de todos os componentes do concreto a água
é o material que reduz mais facilmente a sua temperatura. Assim, a temperatura do concreto pode
ser facilmente reduzida com a adição de água gelada ou gelo. A quantidade de gelo usado deve ser
incluída como parte da água de amassamento e não deve exceder o estabelecido na relação a/c.
Existem outras medidas que podem auxiliar no controle da temperatura do concreto no momen-
to da dosagem ou durante o processo de hidratação:
• Aspersão/pulverização de água sobre os agregados;
• Armazenamento dos agregados a sombra (quando possível);
• Utilização de cimento frio;
19. 19Instituto Brasileiro de Impermeabilização
Aditivos Para Concreto
• Utilização de quebra-ventos;
• Uso de gelo/ nitrogênio líquido;
• Utilização de cimentos com maiores teores de cinzas e escória em sua composição para redução
do calor de hidratação;
• Uso de aditivos plastificantes, plastificantes retardadores e superplastificantes retardadores;
O uso de aditivos químicos pode auxiliar na redução dos efeitos indesejáveis causados por climas
quentes da seguinte maneira:
• Redução da demanda de água de no mínimo 5%: o uso de aditivos que reduzam a água de
amassamento em pelo menos 5% possibilita a posterior redução do consumo de cimento e, con-
seqüentemente, a diminuição do calor liberado durante a hidratação;
• Melhoria da manutenção da trabalhabilidade durante a aplicação;
• Retardo dos tempos de pega;
• Redução da taxa de calor de hidratação;
Os aditivos químicos podem ter seu desempenho modificado quando há alteração significativa
da faixa de temperatura usual, havendo necessidade de aumento de dosagem, redosagem ou subs-
tituição do mesmo por outro mais adequado às novas condições.
Algumas medidas antes, durante e depois da execução do concreto podem auxiliar no controle
da temperatura do mesmo:
• Estudos prévios dos materiais e traços a serem utilizados;
• Elaboração de um plano de concretagem;
• Concretagem noturna, quando possível;
• Lançamento do concreto em camadas, cuja altura seja suficiente para permitir uma vibração
adequada;
• Aplicação de cura úmida durante os primeiros 7 dias;
• Aplicação de cura química;
• Utilização de barreiras de quebra-vento.
Concretagem em tempo frio
Os problemas causados por concretagem sob baixas temperaturas podem ocorrer em qualquer
época do ano em climas temperados, porém são intensificados durante o inverno, especialmente
nas regiões sudeste e sul do Brasil. Segundo a Portland Cement Association (PCA, 2003), baixas
temperaturas retardam a hidratação do cimento e conseqüentemente, seu endurecimento e de-
senvolvimento de resistências.
O tempo frio é definido como um período em que, por mais de 3 dias consecutivos, têm-se as
seguintes condições:
• A temperatura do ar média diária é inferior a 5ºC e;
• A temperatura do ar não for superior a 10ºC por mais de metade do período de 24 horas.
A temperatura do ar média é a média das temperaturas mais alta e a mais baixa que ocorrem
durante o período da meia-noite a meia-noite.
Analogamente a concretagem sob clima quente, o concreto pode ser aplicado em climas frios
tomando algumas medidas de precaução com relação à dosagem, produção, transporte, lança-
mento, adensamento e cura. Como parte destas precauções, ações também devem ser tomadas
para manter temperatura do concreto dentro dos limites recomendados (16ºC a 28ºC).
Devem-se considerar dois fatores que influenciam o concreto no frio:
a) Meio externo (frio, vento e umidade relativa do ar, etc.);
b) Componentes do concreto (tipo e finura do cimento, temperatura dos materiais, adições, aditi-
vos químicos, água, etc.).
Efeitos no estado plástico
A concretagem em tempo frio também pode gerar alguns problemas para seu estado plástico que
podem acarretar em efeitos sobre as suas propriedades e vida útil. As principais conseqüências,
principalmente quando sob temperaturas inferiores a 16ºC são:
• Retardo de início e fim de pega;
• Retardo no acabamento superficial do concreto;
• Perda de água de amassamento, principalmente com condições de baixa temperatura, baixa
umidade relativa do ar e elevada velocidade do vento, causando fissuras por retração plástica;
• Atraso do início da cura do concreto (devido ao retardo da pega), podendo acarretar problemas
de retração plástica e secagem e perda de resistência superficial (abrasão);
20. Instituto Brasileiro de Impermeabilização20
Aditivos Para Concreto
• Aumento da tendência de ocorrência de fissuras, devido ao concreto não ganhar resistência
inicial suficiente para fazer frente às tensões relacionadas às reações de hidratação do cimento;
• Endurecimento mais lento da camada inferior comparado à camada superficial em concreta-
gens sobre sub-bases frias;
• Em pisos industriais e lajes com formas plastificadas ou metálicas, a face inferior do concreto
acaba tendo velocidade inferior de endurecimento com relação à superfície exposta: além da tem-
peratura menor (causada pela baixa temperatura da base), não ocorre a perda de água pela face
inferior. A face superior, por estar sujeita a uma temperatura ambiente mais elevada e apresen-
tando uma maior taxa de água de exsudação (com posterior perda por evaporação), resseca-se e
endurece mais rápido que o restante, apresentando um aspecto “borrachudo”.
Efeitos no estado endurecido
A concretagem em tempo frio pode gerar principalmente o problema de retardo na evolução das
resistências à compressão nas primeiras idades, podendo contribuir com maiores resistências nas
idades superiores.
Meios de controle
Como já mencionado concretagens sob baixas temperaturas podem gerar efeitos indesejáveis nas
propriedades do concreto. Existem medidas que podem atenuar estes efeitos ou auxiliar no con-
trole da temperatura do concreto no momento da dosagem ou durante o processo de hidratação:
• Evitar danos ao concreto, devido ao congelamento em idades precoces, tais como “geada”.
Quando houver previsão da ocorrência de geada, devem ser tomadas precauções para proteger o
concreto recém lançado do congelamento nas primeiras 24 horas. Tal proteção não garante uma
taxa de ganho de resistências mecânicas satisfatória, principalmente caso ocorra um período pro-
longado de clima frio, porém recomenda-se que seja feita por tempo suficiente até que o ganho de
resistências seja adequado;
• Quando o concreto estiver exposto a ciclos de congelamento e descongelamento, a relação a/c
deve ser limitada em 0,50 para ciclos moderados e 0,45 para ciclos severos;
• Quando possível, recomenda-se que a temperatura do concreto seja mantida acima dos limites
da tabela abaixo (Tabela 3), dependendo da espessura do mesmo:
Tabela 3. Limites de temperatura mínima do concreto em função da espessura.
Dimensãodaseção(mm)
Temperatura
mínimado
concreto(°C)
<300 13
300a900 10
901a1.800 7
>1.800 5
O uso de aditivos químicos pode auxiliar na redução dos efeitos indesejáveis causados por climas
frios da seguinte maneira:
• Aceleração das resistências mecânicas nas primeiras idades;
• Aceleração dos tempos de pega;
• Incorporação de ar quando há exposição a ciclos de congelamento e descongelamento através
da utilização de aditivos incorporadores de ar, limitado ao máximo de 6% de ar incorporado para
concreto do tipo estrutural.
Da mesma maneira que em climas quentes, o desempenho do aditivo pode ser alterado quando o
clima local torna-se mais frio. Neste caso, pode ser necessária uma menor dosagem do aditivo ou
até sua substituição por outro mais adequado às novas condições.
Para maiores informações, consultar as normas ACI 305R - Hot Weather Concreting e ACI 306R
- ACI 306R - Cold Weather Concreting
21. 21Instituto Brasileiro de Impermeabilização
Aditivos Para Concreto
Recomendações para recebimento,
amostragem, estocagem e descarte
de aditivos
Recebimento
Com relação à documentação
No ato do recebimento do aditivo pelo cliente, o mesmo deve vir acompanhado de:
• Nota Fiscal;
• Certificado de Análise do lote em questão;
• Ficha de Emergência (FE).
A Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ), segundo a NBR 14725-4
(ABNT, 2012), é opcional no ato do envio do produto, porém deve estar disponível pelo fornece-
dor quando solicitado pelo cliente. Recomenda-se que a FISPQ seja solicitada e mantida em local
de fácil acesso para consulta, a fim de que as informações necessárias ao manuseio dos produtos
e a segurança das pessoas sejam de conhecimento de todos.
Em caso de fornecimento a granel, o cliente deve realizar a conferência do peso do material de-
clarado na Nota Fiscal e do efetivamente recebido/ descarregado, certificando-se de que o com-
partimento do caminhão está totalmente vazio.
Com relação à área de descarregamento
A área de descarregamento do produto deve suportar o peso dos caminhões e deve ser isolada e
afastada de áreas comuns. Em caso de vazamento o operador dever isolar a área e utilizar o kit
de emergência contido no veículo, além de seguir as recomendações da FE. Caso o cliente tenha
a equipe de emergência interna, esta deve ser imediatamente informada.
Com relação aos procedimentos executados nesta área, especialmente para o caso de descarrega-
mento do material a granel em especial, recomenda-se:
• Que o operador efetue o aterramento do veículo, coloque o mangote na boca do tanque do
mesmo e ligue a bomba de transferência, efetuando um descarregamento de cada vez;
• O controle do nível do tanque de estocagem deve ser supervisionado para não ocorrer transbor-
damento;
• Caso o operador precise adentrar na caixa de contenção para encaixar o mangote e acionar a
bomba, deve atentar-se aos procedimentos de segurança do local, além de portar os Equipamen-
tos de Proteção Individual (EPI`s) necessários;
7
22. Instituto Brasileiro de Impermeabilização22
Aditivos Para Concreto
e pisos
Telhado com isolamento térmico
Amostragem
O aditivo deve manter as suas características tal qual como foi apresentado durante os estudos
preliminares no concreto ou argamassa. Para assegurar que os lotes do aditivo subseqüentes se-
jam exatamente iguais à amostra de aditivo aprovada, basta compará-los através das amostra-
gens dos novos lotes com o de referência. Os aditivos deverão ser amostrados durante o recebi-
mento das entregas.
Amostragem do aditivo durante o recebimento
Para amostragem do material a granel (caminhão-tanque), após os procedimentos de recebimen-
to deve-se:
• Coletar uma amostra pelo lado de cima do tanque e a uma profundidade entre 1,0 - 1,5m;
• Utilizar embalagem apropriada para coleta e armazenamento da amostra, limpa e sem uso
anterior;
• Reter pelo menos 500 ml da amostra;
• Identificar com o número da Nota Fiscal, número do lote de fabricação, data e local da coleta.
Para amostragem de embalagens fechadas (containeres, tambores e bombonas plásticas):
• Homogeneizar previamente e coletar uma amostra entre 40 a 50% da altura da embalagem;
• Utilizar embalagem apropriada para coleta e armazenamento da amostra, limpa e sem uso
anterior;
• Reter pelo menos 500 ml da amostra;
• Identificar com o número da Nota Fiscal, número do lote de fabricação, data e local da coleta.
Nota: o prazo máximo de validade das amostras é o mesmo que o prazo de validade do produto
(descrito na Ficha Técnica), quando armazenado em condições adequadas.
Estocagem
Estocagem do aditivo a granel: reservatórios
Nota: Avaliar junto ao fabricante das tubulações, registros e conexões
a resistência química frete aos aditivos
Tipos
No mercado existem reservatórios de diversas capacidades. O mais adequado é aquele que atenda
a demanda da central de concreto ou canteiro de obra, e que permita manter a atividade plena
(reserva) até o próximo carregamento. O tamanho compatível é o que permite trabalhar até 40
dias, para regiões próximas e de fácil acesso, e até 90 dias para locais mais distantes.
Quanto ao formato do fundo dos reservatórios, recomendam-se aqueles que possuam fundo cô-
nico e os de fundo chato devem ser evitados.
23. 23Instituto Brasileiro de Impermeabilização
Aditivos Para Concreto
Layout de instalação
Quanto ao layout das instalações dos reservatórios, alguns pontos devem ser observados:
• Os reservatórios devem ser instalados em área de fácil acesso para manutenção e descarga do
produto, e deve ser coberto e protegido de incidência direta de intempéries (luz do sol e chuva);
• A localização dos reservatórios deve estar o mais próximo possível da central dosadora ou mis-
turador, a fim de se evitar longas linhas de tubulação do aditivo;
• A instalação deve estar distante de córregos, vias públicas e áreas permeáveis;
• O distanciamento entre tanques, às áreas vizinhas, às áreas de circulação e à comunidade, de-
vem ser observados de modo a cumprir o estabelecido pela legislação local vigente;
• A caixa de contenção (de derramamentos) deve ser impermeabilizada adequadamente e deve
comportar um vazamento de até 110% do volume de cada tanque;
• O local deve ser coberto e com alvenarias de vedação, de forma a proteger os aditivos contra o
frio e o calor excessivo.
• Para alguns aditivos, devem ser observados junto ao fabricante da tubulação a compatibilidade
química com os aditivos.
Limpeza
A limpeza do reservatório deverá ser realizada de forma periódica conforme estabelecido pelo
usuário, entretanto não superior a 12 meses na periodicidade, a fim da qualidade do produto não
ser comprometida.
O resíduo de lavagem gerado (água de lavagem e borra) deve ser descartado como resíduo químico.
Produto armazenado
A identificação correta do reservatório com o nome comercial e tipo do aditivo armazenado é
importante para evitar misturas de produtos, tanto para o recebimento de um novo lote quanto
para utilização na central de concreto.
A escala de nível adesivada no reservatório é apenas orientativa, pois o material que compõe o re-
servatório é deformável e não garante uniformidade das paredes, comprometendo assim a leitura
do volume real de produto.
A fim de se ter um material homogêneo antes do uso, torna-se necessária a instalação de um sistema
de recirculação afogada, principalmente para os aditivos que são compostos por grandes quantidades
de sólidos e para aditivos que permaneçam em repouso por um período superior a 60 dias.
Estocagem do aditivo embalado: containeres, tambores
e bombonas plásticas
Local e modo de armazenamento
Os aditivos adquiridos embalados devem ficar armazenados em local coberto e identificado, ao
abrigo de intempéries, frio e calor excessivos e de fácil acesso, além de isolados de tambores de
óleo diesel, materiais de limpeza de caminhões/equipamentos, a fim de se evitar troca acidental
de materiais.
Deve-se observar que os aditivos têm data de validade e por isso, é mais adequado que os lotes
mais antigos localizem-se à frente da utilização.
É recomendável o uso de empilhadeiras ou de plataformas para descargas.
Homogeneização do produto
Para os produtos embalados, a homogeneização do produto pode ser feita através da agitação do
líquido com ar comprimido. No caso de tambores e bombonas plásticas, a homogeneização pode
ser realizada também através do procedimento de deitar cuidadosamente os recipientes e rolá-los
por diversas vezes até atingirem uniformidade.
Descarte
Sempre que o resíduo de aditivo for descartado, as recomendações da FISPQ devem ser seguidas
para que a manipulação e transporte do material sejam feitos com segurança. Além disso, a ma-
neira correta de disposição e descarte deve atender as legislações ambientais locais, estaduais ou
federais vigentes.
Da mesma maneira, as embalagens não devem ser descartadas como lixo comum ou utilizadas
para outros fins, e sim encaminhadas para recuperadoras credenciadas para descarte de acordo
com as legislações locais vigentes.
24.
25. 25Instituto Brasileiro de Impermeabilização
Aditivos Para Concreto
Influência dos equipamentos na
eficiência do concreto aditivado
Dosagem do aditivo e mistura
Os aditivos para concreto podem ser adicionados (ou dosados) nas centrais dosadoras de concre-
to ou fábricas de pré-moldados através de dosificadores no início da mistura no ponto de carga,
sempre após o contato da água com o cimento. A adição do aditivo (líquido) aos materiais secos
nunca deve ser feita.
Alguns aditivos podem ser adicionados ao concreto no momento de sua aplicação, como é o caso
de superplastificantes ou incorporadores de ar, que geralmente são dosados na própria obra, após
alguns minutos de transporte. Neste caso, recomenda-se o uso de dosadores ou baldes graduados
associados a um tubo de PVC de comprimento de 2,50m e diâmetro de 100 mm acoplado com
um cotovelo de 45ºC em uma das extremidades.
No momento do carregamento na central de concreto ou misturador, é importante verificar se
não há perda de aditivo para fora do equipamento durante a adição do mesmo.
Caso o traço de concreto utilize dois aditivos diferentes, recomenda-se que sejam adicionados
separadamente.
Após a adição do aditivo deve-se proceder com a homogeneização da mistura, da seguinte ma-
neira: no caso de aditivos adicionados em caminhão-betoneira, deve-se misturar o concreto em
rotação de 14 a 16 rpm e o tempo de mistura de no mínimo 8 minutos, ou de acordo com reco-
mendações do fabricante.
Facas dos misturadores
Alguns cuidados especiais devem ser tomados em relação às facas dos caminhões-betoneira e
misturadores, cujo estado de conservação deve ser verificado rotineiramente. As facas possuem
um importante papel na qualidade do concreto, e caso estejam desgastadas ou sujas com excesso
de concreto endurecido, o produto final não ficará bem misturado (homogêneo).
Calibrações dos equipamentos
Os hidrômetros dos caminhões-betoneira, central, forca (dosador de água), balanças ou medi-
dores volumétricos de aditivos (em casos de pesagem automática de aditivos) devem ser periodi-
camente calibrados. Hidrômetros fora de calibração por exemplo, podem acabar dosando uma
maior ou menor quantidade de água comprometendo a eficiência do aditivo.
8
26.
27. 27Instituto Brasileiro de Impermeabilização
Aditivos Para Concreto
CONCRETO AUTO ADENSÁVEL (CAA)
De acordo com a ABNT:NBR 15823:2010, concreto autoadensável é aquele concreto que é capaz
de fluir, auto-adensar pelo seu peso próprio, preencher a forma e passar por embutidos (armadu-
ras, dutos e insertos), enquanto mantém sua homogeneidade (ausência de segregação) nas etapas
de mistura, transporte, lançamento e acabamento.
Esse concreto teve origem no Japão no final da década de 80, para suprir a deficiência de mão de
obra qualificada nas operações de concretagem, pela sua capacidade de preencher as formas sem
a necessidade de vibração.
Para ser classificado como um concreto auto-adensável ele precisa apresentar 03 propriedades
básicas (RILEM, 2006):
- habilidade de passar por restrições - habilidade passante;
- habilidade de preencher espaços (formas, armaduras) - fluidez
- resistência à segregação – mantendo-se homogêneo durante todas as etapas de sua aplicação;
Além de cumprir com os requisitos de um concreto usual como resistência mecânica, durabilida-
de, tempo de aplicação e acabamento superficial.
O CAA é produzido com os materiais de um concreto usual – cimento, agregados, água e aditi-
vos. Porém para melhorar as características acima citadas, empregam-se mais finos na sua for-
mulação e aditivos de grande poder de dispersão, superplastificantes tipo SP II de acordo com a
ABNT:NBR 11768:2011.Em alguns casos também podem ser usados aditivos modificadores de
viscosidade, para aumentar a viscosidade da mistura.
Os finos (partículas menores que 0,150 mm) usualmente empregados nas misturas são: filer cal-
careo, cinza volante, metacaulim e sílica ativa.
De acordo com a ABNT:NBR 15823:2010 para cada tipo e classe de concreto auto-adensável a ser
lançado em uma estrutura ou elemento estrutural, as propriedades e características requeridas no
estado fresco devem ser previamente comprovadas por ensaios. Tais ensaios têm como objetivo
classificar o concreto no seu estado fresco e ainda fornecer informações para o controle e aceita-
ção no estado fresco, que são:
1. Determinação do espalhamento e do tempo de escoamento pelo cone de Abrams (Slump-
-flow test e t500):
Ensaio para determinação da fluidez do concreto auto adensável, em fluxo livre, sob a ação de seu
próprio peso, empregando-se o cone de Abrams (ABNT NBR NM 67), onde o resultado do ensaio é o
espalhamento (SF) da massa de concreto, obtido pela média aritmética de duas medidas perpendicu-
laresdodiâmetrorealizadasemmilímetros(mm).Eainda,mede-seot500,cujoresultadoéointerva-
9
28. Instituto Brasileiro de Impermeabilização28
Aditivos Para Concreto
lo de tempo, em segundos, entre o início e o final do escoamento do concreto, a partir do diâmetro do
molde (200 mm) até a marca circular de diâmetro 500 mm da placa de base.
Figura 1 – Ensaio de espalhamento.
2. Determinação da habilidade passante – Método do anel J;
O método também conhecido como Anel J - método de ensaio para determinação da habilidade
passante do concreto auto adensável, em fluxo livre. Os materiais são os mesmos do ensaio ante-
rior porém com a utilização de um Anel metálico com barras verticais.
O resultado do ensaio consiste nas seguintes determinações:
• o diâmetro final (dF), atingido pela massa de concreto, por meio da média aritmética de duas
medidas (em milímetros) realizadas em direções perpendiculares;
• a diferença entre o diâmetro médio do espalhamento obtido no ensaio do espalhamento (sem
o anel J) e neste ensaio (com o anel J);
• obstrução observada à passagem do concreto pelas barras do anel J.
3. Determinação da habilidade passante – Método da caixa-L
Ensaio para a determinação da habilidade passante em fluxo confinado do concreto auto-adensável
usando a caixa L (caixa com dimensões normatizada – ABNT NBR 15823:2010). Este ensaio consiste
em preencher a caixa com concreto (parte vertical), abrir o compartimento, cessado o escoamento,
medirasalturasH1eH2ecalcularahabilidadepassante(HP),istoé,arazãoentreasalturasdasuper-
fície do concreto nas extremidades da câmara horizontal usando a equação a seguir:
Câmera
horizontal
H2
H1
Figura 2 - Ensaio da caixa L.
4. Determinação da viscosidade pelo método do Funil-V;
A determinação da viscosidade do concreto auto adensável é através da medida do tempo de es-
coamento de uma massa de concreto através do funil V. O ensaio consite em preencher o molde
com concreto abrir o compartimento do fundo do funil e medir o tempo de escoamento. Em
casos especiais, com solicitação expressa, pode ser efetuada a medida do tempo de escoamento
do concreto após 5 min do preenchimento do funil V (T5min).
Equação: HP= H2
H1
29. 29Instituto Brasileiro de Impermeabilização
Aditivos Para Concreto
45cm15cm
6,5
Figura 3 - Funil para ensaio de viscosidade.
5. Determinação da resistência à segregação através da coluna de segregação.
É o ensaio para determinação da resistência à segregação do concreto auto adensável, pela dife-
rença das massas de agregado graúdo existentes no topo e na base da coluna de segregação.
200 mm
165 mm
165 mm
660 mm
Topo
Parte Central
Base
Figura 4 - Coluna para ensaio de segregação
Principais vantagens da utilização de CAA:
1. Acelerar cronograma de construção com lançamento e rápido e eliminação da etapa de vibração;
2. Reduzir mão de obra, pois elimina vibração;
3. Melhora o acabamento superficial das estruturas;
4. Permite trabalhar com formas e dimensões variadas;
5. Permite concretagens de peças com seções reduzidas;
6. Elimina o barulho das vibrações;
7. Permite a utilização em estruturas com elevada taxa de armadura
8. Aumento da durabilidade, pois devido a sua facilidade de acabamento evita a ocorrência de
falhas de concretagens;
9. Pode reduzir o custo final da estrutura
Principais aplicações do concreto auto-adensável:
• Concreto pré-moldado ou pré-fabricado;
• Recuperação de estruturas;
• Lajes, pilares e vigas;
• Peças arquitetônicas nas mais variadas formas e dimensões;
NBR 15823 (ABNT, 2010) Tabela 4 – Classes de espalhamento, viscosidade plástica aparente, ha-
bilidade passante e resistência à segregação do CAA em função de sua aplicação.
30. Instituto Brasileiro de Impermeabilização30
Aditivos Para Concreto
Propriedades -
Ensaios
Classes Aplicação Exemplo
Espalhamento
(slump-flow) (mm)
SF 1 550 a 650
Estruturas não armadas ou
com baixa taxa de armadura e
embutidos, cuja concretagem é
realizada a partir do ponto mais alto
com deslocamento livre.
Concreto autoadensável
bombeado.
Estruturas que exigem um curto
espalhamento horizontal do
concreto autoadensável.
Lajes, Revestimento de
túneis, Estacas e certas
fundações profundas.
SF 2 660 a 750
Adequada para a maioria das
aplicações correntes.
Paredes, vigas, pilares
e outras.
SF 3 760 a 850
Estruturas com alta densidade
de armadura e/ou de forma
arquitetônica complexa, com o uso
de concreto com agregado graúdo
de pequenas dimensões (menor
que 12,5 mm).
Pilares-parede,
Paredes diafragma e
Pilares.
Viscosidade plástica
aparente
t500 (s)/
Funil V (s)
VS 1 /
VF 1
≤ 2
≤ 8
Adequado para elementos
estruturais com alta densidade
de armadura e embutidos, mas
exige controle da exsudação e da
segregação.
Concretagens realizadas a partir do
ponto mais alto com deslocamento
livre.
Lajes, paredes
diafragma, pilares-
parede, indústria
de pré-moldados e
concreto aparente.
VS 2 /
VF 2
> 2
9 a 25
Adequado a para a maioria das
aplicações correntes. Apresenta
efeito tixotrópica que acarreta
menor pressão sobre as fôrmas e
melhor resistência à segregação.
Efeitos negativos podem ser
obtidos com relação à superfície
de acabamento (ar aprisionado),
no preenchimento de cantos e
suscetibilidade a interrupções ou
demora entre sucessivas camadas.
Vigas, pilares e outras.
Habilidade passante
Anel J (mm)
Caixa L (H2/H1)
PL 1 /
PJ 1
25 a 50 mm,
com 16 barras
de aço.
≥ 0,80, com 2
barras de aço.
Adequada para elementos
estruturais com espaçamentos de
armadura de 80 mm a 100 mm.
Lajes, painéis,
elementos de
fundação.
PL 2 /
PJ 2
0 a 25 mm,
com 16 barras
de aço.
≥ 0,80, com 3
barras de aço.
Adequada para a maioria das
aplicações correntes. Elementos
estruturais com espaçamentos de
armadura de 60 mm a 80 mm.
Vigas, pilares, tirantes,
indústria de pré-
moldados.
Resistência à
segregação
Coluna de
segregação (%)
SR 1 ≤ 20
Distância a se percorrida < 5 m.
Espaçamento entre armaduras >
80 mm.
Lajes de pequena
espessura, estruturas
convencionais de
pouca complexidade.
SR 2 ≤ 15
Distância a se percorrida > 5 m.
Espaçamento entre armaduras >
80 mm.
Elementos de
fundações profundas,
Pilares, paredes,
elementos estruturais
complexas e
Elementos pré-
moldados.
Distância a se percorrida < 5 m.
Espaçamento entre armaduras <
80 mm.
NOTA 1 SR 2 ou um valor-limite mais rigoroso pode ser especificado se a resistência ou a qualidade da superfície
for particularmente crítica.
NOTA 2 Quando a distância a ser percorrida pelo concreto for maior que 5 m e espaçamento inferior a 80 mm
deve ser especificado um valor de SR menor que 10 %.
Informaçõessobreconcretoauto-adensávelsãoencontradosem:
ASSOCIAÇÃOBRASILEIRADENORMASTÉCNICAS(ABNT).Concretoautoadensável.NBR15823RiodeJaneiro.2010.
TUTIKIAN,B.;DALMOLIND.Concretoautoadensável.Ed.PINI.SãoPaul,2008.
REPETTE,W.Concretoautoadensável.IN:ConcretoCiênciaeTecnologia.IBRACON.SãoPaulo.2011.
32. Manual de utilização
de aditivos para concreto
dosado em central
Aditivos para Concreto
Câmara de aditivos
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