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1 INTRODUÇÃO
O concreto é o segundo bem de consumo mais utilizado pelo homem, com um
consumo anual de 6 bilhões de toneladas somente perdendo para a água.
Para adequar a utilização do concreto às mais diversas necessidade da sociedade,
houve a necessidade de se alterar algumas características do concreto.
Assim os aditivos, que não estavam presentes nos primeiros passos do
desenvolvimento do concreto, hoje são figuras de fundamental importância para sua
composição. Há quem diga que eles são o quarto elemento da família composta por
cimento, água e agregados e que sua utilização é diretamente proporcional à necessidade
de se obter concretos com características especiais.
Eles têm a capacidade de alterar propriedades do concreto em estado fresco ou
endurecido e apesar de estarem divididos em várias categorias, os aditivos carregam em si
dois objetivos fundamentais, o de ampliar as qualidades de um concreto, ou de minimizar
seus pontos fracos.
Como exemplo, podemos dizer que sua aplicação pode melhorar a qualidade do
concreto nos seguintes aspectos:
1. Trabalhabilidade;
2. Resistência;
3. Compacidade;
4. Durabilidade;
5. Bombeamento;
6. Fluidez (auto adensável).
E podem alterar sua:
1. Permeabilidade;
2. Retração;
3. Calor de hidratação;
4. Tempo de pega (retardar ou acelerar);
5. Absorção de água.
Sua utilização, porém, requer cuidados. Além do prazo de validade e demais
precauções que se devem ter com a conservação dos aditivos é importante estar
devidamente informado sobre o momento certo da aplicação, a forma de se colocar o
produto e a dose exata.
Não é exagero comparar os aditivos aos remédios, que podem tanto trazer mais
saúde para seus pacientes, como podem virar um veneno se ministrados na dose errada.
Tomando-se os cuidados necessários a relação custo-benefício destes produtos é
muito satisfatória. As empresas que prestam serviços de concretagem, não abrem mão das
suas qualidades e possuem, portanto, equipamentos e controles apropriados para conseguir
o melhor desempenho possível dos concretos aditivados.
2- TIPOS DE ADITIVOS
Como se sabe, a existência do concreto tal como hoje se conhece, ficou
condicionada à descoberta do cimento Portland, que é um aglomerante hidráulico, isto é,
reage com a água para dar origem aos micro-cristais responsáveis pela resistência do
concreto. À mistura do cimento com a água chama-se pasta, a adição do agregado miúdo
dá origem à argamassa, e o agregado graúdo misturado a esta forma o concreto. Em função
do tipo de utilização, podem ainda ser utilizados os chamados aditivos, cuja função pode
ser melhorar ou modificar o comportamento do concreto, ou seu processo de cura para
melhor adequá-lo ao uso que se pretende fazer do material.
Encontramos na NBR 11768, que os aditivos para concreto de cimento Portland
são produtos que adicionados em pequena quantidade a concretos de cimento Portland
modificam algumas de suas propriedades, no sentido de melhor adequá-las a determinadas
condições.
Aditivos são produtos químicos utilizados em pequenas quantidades para alterar o
comportamento da mistura fresca, a taxa de endurecimento ou as propriedades do concreto
endurecido. Os aditivos mais utilizados pelas usinas de concreto são os plastificantes e os
retardadores de pega. Os plastificantes deixam a mistura mais plástica (mais mole)
permitindo a diminuição da quantidade de água necessária para produção do concreto. Com
menos água de constituição o concreto fica mais resistente. Já os retardadores de pega
prolongam o tempo que o concreto fresco pode ser transportado, lançado e adensado, ou
seja, faz com que a mistura fresca fique mole por mais tempo. Isso é fundamental no caso
de concretos que são produzidos em empresas fornecedoras de concreto pré-misturado
para que haja tempo suficiente para o transporte do material fresco da usina até a obra.
Os principais tipos de aditivos utilizados na produção de concretos e classificados
pela NBR 11768, são:
2.1 Plastificantes – Tipo P
Agem na superfície das partículas de cimento causando repulsão entre os grãos
mergulhados na água da mistura. Podem ser utilizados para deixar o concreto mais plástico
(mole) sem adição de mais água na mistura, ou para reduzir a quantidade de água do
concreto, mantendo-se a mesma trabalhabilidade, de modo a produzir um concreto mais
resistente sem a colocação de mais cimento. Pode ser usado como retardador (Tipo PR) ou
acelerador (Tipo PA).
Também podem ser chamados de redutores de água. Os resultados obtidos pelo
emprego destes aditivos são: aumento da fluidez, aumento da resistência e redução do
consumo de cimento.
Os materiais empregados como plastificantes são geralmente são: sais,
modificações e derivados de ácidos lignossulfônicos, ácidos carboxílicos hidroxilados e
polissacarídeos.
2.2 Incorporadores de ar – Tipo IAR
Agem produzindo minúsculas bolhas de água na mistura de forma semelhante a
que age um sabão. Essas minúsculas bolhas de ar também produzem efeito plastificante da
mistura fresca. São muito utilizados em países de clima frio para introdução de espaços
vazios na mistura endurecida (bolhas de ar) para que os cristais de gelo que se formam
internamente na época do inverno encontrem espaço suficiente para se alojarem.
Geralmente são compostos de: sais de resinas de madeira, materiais protéicos e
ácidos graxos, e alguns detergentes sintéticos.
A aplicação mais importante de aditivos incorporadores de ar é em misturas de
concretos dosados para resistir a ciclos de congelamento e descongelamento.
Proporciona a melhoria da trabalhabilidade dos concretos, particularmente naqueles
traços que contêm menos cimento e água, agregados de textura rugosa ou agregados
leves. Por isso é normalmente empregado na produção de concretos massa e de concretos
leve.
2.3 Superplastificantes – Tipo SP
Também agem na superfície das partículas de cimento causando repulsão entre os
grãos mergulhados na água da mistura. Entretanto o mecanismo físico-químico é um pouco
diferente dos plastificantes. A eficiência na redução da água de mistura necessária para
trabalhabilidade é muito maior, porém o seu efeito dura bem menos tempo que o dos
plastificantes. Podem ser do tipo SPR, retardador, ou do tipo SPA acelerador.
2.4 Retardadores de pega – Tipo R
Agem na superfície dos grãos de cimento fazendo com que a partícula se dissolva
mais lentamente na água de mistura. Seu efeito é o de prolongar o tempo que o concreto
fresco pode ser transportado, lançado e adensado.
Também há aditivos para acelerar a pega, acelerar o endurecimento, retardar o
endurecimento, reduzir a permeabilidade do concreto endurecido, dentre outros. É
importante salientar que os concretos produzidos por usinas de concreto pré-misturado são
sempre de aditivados. Só assim é possível produzir concreto com baixo consumo de
cimento e elevada trabalhabilidade sem comprometer sua resistência.
2.5 Aceleradores de pega – Tipo A
Os aditivos aceleradores são utilizados para modificar as propriedades do concreto
de cimento Portland, principalmente nos climas mais frios, de forma:
 acelerar o início de operação de acabamento, e, quando necessário, a aplicação de
isolamento de proteção;
 reduzir o tempo requerido para cura e proteção adequadas;
 aumentar a velocidade de desenvolvimento da resistência inicial de modo a permitir
desforma mais rápida e liberar mais cedo a construção para serviços;
 permitir uma vedação mais eficiente de vazamento contra pressão hidráulica
2.6 Aditivos Minerais
Aditivos minerais são materiais silicosos finamente moídos, adicionados ao concreto
em quantidades relativamente grandes, geralmente na faixa de 20 a 100% da massa do
cimento Portland.
Os aditivos minerais podem ser classificados como:
a) Materiais naturais: materiais que tenham sido processados com o único propósito de
produzir uma pozolana. O processamento consiste usualmente de britagem, moagem,
classificação por tamanho; em alguns casos pode também incluir ativação;
b) Subprodutos: materiais que não são produtos primários de suas respectivas indústrias
produtoras. Subprodutos industriais podem ou não requerer um processamento
qualquer (ex. secagem e pulverização) antes do emprego como aditivos minerais.
Classificação
Composição química e
mineralogia
Características das partículas
Cimentantes e pozolânicos
Escória
granulada de
alto-forno
(cimentante)
Na maior parte silicatos vítreos
contendo principalmente cálcio,
magnésio, alumínio e sílica. Podem
estar presentes em pequena
quantidade compostos cristalinos do
grupo da melilita.
O material não processado tem a
dimensão da areia e contém 10 a 15%
de umidade. Antes de empregado deve
ser seco e moído até partículas menores
que 45 m (comumente cerca de
500m²/kg de finura Blaine). As partículas
têm textura rugosa.
Cinza volante
alto-cálcio
(cimentante e
pozolânico) com
alto teor de
cálcio
Na maior parte de vidro de silicato
contendo principalmente cálcio,
magnésio, alumínio, e álcalis. A
pequena quantidade de matéria
cristalina presente consiste
geralmente de quartzo; podem estar
presentes cal livre e periclasio.
Pó com 10-15% de partículas maiores do
que 45 m (comumente 300-400 m²/kg
de finura Blaine). Muitas partículas são
esferas sólidas menores do que 20 m
de diâmetro. A superfície da partícula é
geralmente lisa mas não limpas quanto
as cinzas volantes de baixo teor de
cálcio.
Pozolanas altamente reativas
Microssílica
É essencialmente constituída de
sílica pura na forma não cristalina.
Pó extremamente fino consistindo de
esferas sólidas de diâmetro médio de 0,1
m (área específica, por adsorção de
nitrogênio, de 20 m²/g).
Cinza de casca
de arroz
É essencialmente constituída de
sílica pura na forma não cristalina.
As partículas são geralmente menores
do que 45 m mas são altamente
celulares (área específica, por adsorção
de nitrogênio, de 60m²/g)
Pozolanas comuns
Cinza volante de
baixo teor de
cálcio
Na maior parte vidro de silicato
contendo alumínio, ferro, e álcalis. A
pequena quantidade de matéria
cristalina presente consiste
geralmente de quartzo, mulita,
Pó com 15-30% de partículas maiores
que 45 m (comumente 200 a 300 m²/kg
de finura Blaine). A maior parte das
partículas são esferas sólidas com 20 m
de diâmentro médio, podem estar
silimanita, hematita, e magnezita. presentes cenosferas e plerosferas.
Materiais
naturais
As pozolanas naturais contêm
quartzo, feldspato e mica, além de
vidro de aluminossilicato.
As partículas são moídas abaixo de 45
m, na maior parte e têm textura rugosa.
Pozolanas pouco reativas
Escória de alto-
forno resfriada
lentamente,
cinza de grelha,
escória, cinza de
arroz queimada
em campo.
Consiste essencialmente de silicatos
cristalinos e somente uma pequena
quantidade de matéria não cristalina.
Os materiais devem ser moídos a um pó
muito fino para desenvolver uma certa
atividade pozolanica. As partículas
moídas têm textura rugosa.
2.7 Resumo das Características dos Aditivos
2 PRINCIPAIS ADITIVOS UTILIZADOS NO BRASIL
3.1 Acelerador
DARACCEL® Aditivo Acelerador para concreto não refoçado; solução líquida formulada
para fornecer um tempo de pega mais rápido e incrementar o desenvolvimento de
resistência mecânica do concreto. Contém cloretos bem como outros elementos químicos
para aumentar o efeito de aceleração.
DARASET™ 200 Acelerador isento de cloretos, indicado para aplicações nas quais seja
necessário uma diminuição do tempo de pega e desenvolvimento de altas resistências
inciiais. Indicado para uso em concretos premoldados, pré ou póstensionados e concreto
produzido em central dosadora.
GRACERAPID 258™ AF é um aditivo líquido acelerador livre de álcalis, para concreto e
argamassa projetado. Aumenta as resistências mecânicas iniciais reduzindo o tempo de
pega. GRACERAPID 258 AF™ é recomendado para concreto projetado via úmida ou seca.
3.2 Aditivo para Concreto Alto Adensável
V-MAR™ 3 Aditivo modificador reológico para Concreto Alto Adensável é um aditivo
líquido de alta eficiência preparado para a produção de Concreto Auto Adensável (Self
Compacting Concrete) pela modificação de sua viscosidade.
3.3 Aditivos para concreto de abatimento zero
MARK V™ S é um plastificante concentrado formulado especialmente para uso na produção
de produtos de concreto de baixo abatimento (slump zero). É utilizado na fabricação de
blocos de concreto, tubos, telhas e outros produtos de concreto de baixo abatimento nos
quais seja desejado uma superfície mais suave e mais compactada com um leve
acabamento.
DARAVAIR™ é um aditivo líquido pronto para o uso. Indicado para obtenção de melhores
acabamentos superficiais, melhoria da trabalhabilidade, especialmente em concretos
produzidos com agregados artificiais ou com altos conteúdos de adições minerais ou,
especificações nas quais a incorporação de ar esteja prevista.
MORTARD® A Produto incorporador de ar para argamassa dosada em central
O MORTARD® A é um agente Incorporador de ar que consegue níveis de incorporação de
ar entre 12 a 20 %. Esta incorporação de ar controlada é homogeneamente distribuida e
confere uma grande estabilidade que se traduz na ausência quase total de exudação.
3.4 Concreto de baixa densidade
DARAFILL™ 100 DARAFILL™ 100 é um aditivo líquido incorporador de ar de alto
desempenho que se agrega aos CLSM. O uso do DARAFILL™ 100 no CLSM da como
resultado incorporação de ar estável que oscila entre 16-35%, e em conseqüência, reduz
em 50% tanto o conteúdo de água, como de material cimentício.
3.5 Estabilizador de Hidratação
RECOVER™ Estabilizador de Hidratação é usado para estabilizar por longos períodos a
pega da água de lavagem do caminhão que possua vestígios de concreto ou o concreto de
retorno ou remanescente permitindo que se possa ser usado novamente. Também é usado
quando é necessário controlar o tempo de início de pega.
3.6 Fibra Estrutural
STRUX™ 85/50 Fibra de Reforço promove o aumento de tenacidade, resistência ao
impacto e a fadiga do concreto. Desenvolvida para aplicações em pisos comerciais,
industriais e residenciais. Strux é uma solução efetiva como reforço alternativo às fibras de
aço, telas soldadas e armaduras leves.
STRUX™ 90/40 Fibra de Reforço confere tenacidade, resistência a impactos e a fadiga do
concreto. É composto por fibras sintéticas especialmente desenvolvidas para substituir as
fibras de aço e telas soldadas em aplicações não projetadas.
3.7 Inibidores de Corrosão
DCI™ é um aditivo líquido que promove proteção a corrosão às barras das armaduras de
reforço de aço. Usado em concretos expostos ou em contato com cloretos de sais de
ambiente marinhos, pontes e estruturas de portos em geral. Pode ser usado combinado a
outros sistemas de inibição de corrosão como microssílica, armadura encapada com filme
epoxi e seladores de superfície. Atua também como um acelerador de pega.
DCI™ S é um aditivo inibidor de corrosão que não promove a aceleração da pega do
cimento. É usado em concretos expostos ou em contato com cloretos de sais de ambiente
marinhos, pontes e estruturas de portos em geral. Pode ser usado combinado a outros
sistemas de inibição de corrosão como microssílica, armadura encapada com filme epoxi e
seladores de superfície.
3.8 Plastificantes
WRDA® 30 é uma solução de compostos policarboxilados que promove uma hidratação
controlada do cimento Portland. Pode ser utilizado em uma ampla faixa de aplicações
quando baixas dosagens de aditivo e tempo de pega normal do cimento são recomendadas.
Indicado para concreteiras, industria de blocos de concreto e produtores de pisos
intertravados.
WRDA® 31 é um aditivo redutor de água multi-propósito utilizado em uma ampla faixa de
aplicações quando baixas dosagens de aditivo e tempo de pega normal do cimento são
recomendadas, especialmente indicado para uso com cimentos de alto teor de álcalis
solúveis. Indicado para concreteiras, industria de blocos de concreto e produtores de pisos
intertravados.
WRDA® COM HYCOL é uma solução aquosa de compostos orgânicos complexos contendo
Hycol, um agente controlador de hidratação patenteado, que permite a produção de
concretos com baixas relações água/cimento e portanto significativos aumentos de
resistência mecânica com um impacto mínimo no tempo de pega do cimento. Indicado para
concreteiras e indústrias de pré-moldado e concreto protendido.
WRDA™ 12 Aditivo Redutor de Água é uma solução aquosa de compostos orgânicos
complexos, que controla a hidratação do cimento Portland. O WRDA™ 12 é um líquido de
baixa viscosidade pronto para ser utilizado, especialmente preparado para facilitar seu
manuseio e dosificação.
WRDA™ 38 Aditivo Plastificante redutor de águaO aditivo WRDA™ 38 é uma solução
aquosa de compostos orgânicos complexos, que controla a hidratação do cimento Portland,
especialmente indicado para cimentos com adição de escória de alto forno. O WRDA™ 38 é
um líquido de baixa viscosidade pronto para ser utilizado, especialmente preparado para
facilitar seu manuseio e dosificação WRDA™ 38 não contém cloretos.
WRDA™ 45Aditivo Redutor de ÁguaO WRDA™ 45 produz um concreto com baixo
conteúdo de água (redução típica de 8- 10%), com maior plasticidade e resistência. É
utilizado nas usinas de concreto, pavimentos de concreto, concretos de densidades normal
e leve e em concretagem “in locu”, possuindo maior resistência, menor permeabilidade e
maior durabilidade.
3.9 Redutores de água - Plastificantes Polifuncionais
MIRA® RT 64 Promove uma ótima dispersão dos aglomerados de cimento permitindo a
redução das relações água/cimento. Oferece um melhor controle sobre a hidratação do
cimento em climas quentes. Melhora as características de acabamento pela presença de
compostos especiais em sua formulação. Indicado para uso em concreteiras.
MIRA™ 76 MIRA™ 76 Permite a obtenção de uma capacidade plastificante superior,
através do uso de alta dosagem mesmo quando empregados cimentos Portland com alto
teor de adições, sem a ocorrência de importantes incrementos do tempo de pega do
cimento. Sua formulação foi desenvolvida para uso em períodos de baixas temperaturas e
obtenção de altas resistências iniciais. Indicado para concreteiras e industria de pré-
moldados e concretos protendidos.
MIRA™ 77 MIRA™ 77 é um aditivo plastificante polifuncional redutor de água de meio
termo, especialmente formulado para utilização em altos teores com a propriedade de não
promover importantes retardos no tempo de início de pega com altíssimo desempenho na
manutenção de Slump.
MIRA™ 79 foi desenvolvido como um aditivo redutor de água de alta eficiência
especialmente formulado para a utilização com cimento Portland de Alto Forno.
MIRA™ 94 Aditivo Plastificante Polifuncional é um aditivo redutor de água polifuncional,
fabricado através de rigorosos processos e controles da qualidade com a finalidade de
assegurar um desempenho uniforme e previsível do produto.
MIRA™ 96 Aditivo Plastificante Polifuncional - Redutor de Água de Meio Termo
MIRA™ 96 foi desenvolvido como um aditivo redutor de água de alta eficiência
especialmente formulado para utilização em cimentos com alto teor de adições sem
prejuízos a resistência inicial ou retardo no tempo de início de pega em doses típicas
recomendadas.
MIRA™ RT 65 Aditivo Plastificante Polifuncional Redutor de Água
MIRA™ RT 65 é um aditivo redutor de água polifuncional contendo polímeros modificados
de compostos hidroxicarboxílicos, fabricado através de rigorosos controles de qualidade
com a finalidade de assegurar um desempenho uniforme e previsível do produto.
MIRA™ RT 66 Aditivo Plastificante Polifuncional foi desenvolvido como um redutor de
água polifuncional que dispersa os aglomerados de cimento com maior eficácia. Sua
capacidade superior como dispersante produz um concreto com uma notável melhoria de
resistência à compressão inicial e final. Prolonga a manutenção do abatimento do concreto,
mantendo um tempo de pega controlado. Pode ser utilizado em uma ampla faixa de
dosagem de acordo com a aplicação desejada.
MIRA™ RT 67 Aditivo Plastificante Polifuncional Redutor de Água de Meio Termo
MIRA™ RT 67 é um aditivo redutor de água polifuncional, especialmente indicado para
concretos que requeiram uma melhoria de acabamento superficial. Fabricado através de
rigorosos processos de controle da qualidade com a finalidade de assegurar um
desempenho uniforme e previsível do produto.
3.10 Redutores de água - Superplastificantes Convencionais
DARACEM® 19 é um aditivo superplastificante líquido pronto para uso que promove altas
resistências iniciais em concretos de baixa relação água/cimento ou com especificações de
alta trabalhabilidade. Indicado para estruturas pré-moldadas ou concretos protentidos.
DARACEM® 100 é um aditivo líquido formulado para características de manutenção do
abatimento prolongado. Indicado para concretos com baixas relações água/cimento ou com
especificação de alta consistência.
3.11 Redutores de água - Superplastificantes de Última Geração
ADVA® 100 é um aditivo superplastificante de última geração. Permite a dosagem na
central, garantindo a manutenção prolongada do abatimento. Promove altas consistências,
concreto fluído ou relações água/cimento mínimas sem prejuízos a trabalhabilidade do
concreto.
ADVA® 140 O ADVA® 140 superplastificante é um aditivo redutor de água de alto
desempenho. É um líquido de baixa viscosidade pronto para o uso.
ADVA® 170 produz concretos com características de extrema trabalhabilidade tais como
alta consistência e espalhamento. É ideal para concretos com relação água/cimento baixa,
calculadas para as altas resistências iniciais, e com trabalhabilidade e fluidez excepcionais.
ADVA® CAST é um aditivo superplastificante de última geração – a base de polímeros
policarboxilatos – para a produção de concretos de baixíssimas relação água/cimento, nas
quais são desejadas altas resistências à compressão ou diminuição do calor necessário
para concretos curados a vapor. Indicado para concreteiras e industria de pré-moldados e
concreto protendido.
ADVA® CAST 500 é uma formulação para aplicação em concretos pré-fabricados. É um
líquido de baixa viscosidade, pronto para uso.O superplastificante produz concretos com
características extremamente trabalháveis relacionadas como concreto de alto abatimento.
3.12 Redutores de Retração
ECLIPSE® Floor An admixture specially formulated for use in indoor slab-on-grade concrete
construction. Can be used to extend joint spacing and virtually eliminate cracking in high
value flooring
ECLIPSE™ é um aditivo redutor de retração utilizado em pisos, pavimentos de concreto,
lajes ou outras estruturas nas quais o efeito da retração por secagem resulta em inaceitáveis
perdas de resistência ou fissuração. Permite o maior espaçamento das juntas dos pisos
eliminado a fissuração.
GRACE CURE™ é um produto líquido composto hidrocarbonetos especiais em base água,
desenvolvido para aplicação como membrana de cura química prevenindo a retração por
secagem no concreto e portando evitando a fissuração.
GRACE MICROFIBER™ é uma fibra sintética de polipropileno não reciclado, resistente ao
meio alcalino, não corrosiva e não absorvente. Usada em aplicações nas quais a redução da
retração é importante, melhorando as características de durabilidade. Melhora a resistência
a abrasão e ao impacto.
3 INOVAÇÕES EM ADITIVOS
4.1 Concreto Translúcido
Figura 1 – Uma parede utilizando o concreto Translúcido
Material inventado na Hungria já é produzido no Brasil e, em larga escala, pode ser
usado no trânsito e na segurança pública.
Criado em 2001, na Hungria, o concreto translúcido começa a ser testado no Brasil.
Dois centros de pesquisa já conseguiram desenvolver o material no país. Um é o
Laboratório de Materiais de Construção da Universidade Estadual Vale do Acaraú, em
Sobral, no Ceará, e o outro é o Laboratório de Tecnologia da Construção da Univates
(Universidade do Vale do Taquari), em Lajeado, no Rio Grande do Sul. O objetivo dos
pesquisadores brasileiros é conseguir reduzir o custo de fabricação do concreto translúcido,
para que ele ganhe mercado.
Na Concrete Show, evento realizado em agosto em São Paulo, o material húngaro
foi anunciado com o preço de R$ 2.400 o metro cúbico. Comparado com o preço do
concreto convencional, que no Brasil é vendido a um custo médio de R$ 300 o metro cúbico,
o translúcido importado chega a ser 900% mais caro.
No entanto, na Univates, os pesquisadores conseguiram fabricar blocos de
concreto translúcido, que medem 29×19x9 centímetros, a um custo de R$ 80. Para o
mercado – incluído impostos e frete -, o professor Bernardo Fonseca Tutikian, que coordena
as pesquisas na universidade, estima que o bloco do material custaria R$ 200. “Por
enquanto, a utilização dele é apenas estética, mas o avanço das pesquisas pode barateá-lo
e ampliar seu uso”, afirma Tutikian.
O valor alto do concreto translúcido se deve ao fato de que ele utiliza fibras ópticas
misturadas com concreto autoadensável. São as fibras que garantem luminosidade e
transparência ao material. “A opção pelo autoadensável é que ele é uma categoria de
concreto que pode ser moldado em fôrmas, preenchendo cada espaço vazio através
exclusivamente de seu peso próprio, não necessitando de qualquer tecnologia de
compactação ou vibração externa”, explica Bernardo Fonseca Tutikian.
O processo de fabricação do concreto translúcido é relativamente simples e sua
resistência é igual à do concreto comum. São inseridas fibras ópticas no interior de uma
fôrma e então o bloco é concretado. Em seguida, ele passa por um processo de cura e é
submerso em água. Na Univates, a fabricação de cada bloco durou cerca de três dias. Na
Universidade Estadual Vale do Acaraú o tempo foi de dois dias, em função das
temperaturas mais elevadas no Ceará. A diferença do processo brasileiro para o húngaro é
que no país europeu ela já está sendo produzido industrialmente.
Figura 2 - Após a colocação do concreto na fôrma, ele precisa de um tempo de cura e de repouso em
água para ficar pronto
Se vier a ser fabricado em larga escala no Brasil, o concreto translúcido pode ser
utilizado em obras de trânsito e de segurança pública. Em Estolcomo, por exemplo, o
material já foi aplicado em quebra-molas. Dentro de cada bloco de concreto translúcido
foram colocadas leds (lâmpadas com baixo consumo de energia e alta durabilidade), que
acendem ao escurecer e servem de alerta para os motoristas.
Em Canoas, no Rio Grande do Sul, onde está em construção um presídio modelo,
está em estudo a construção de uma cela experimental com concreto translúcido. “A ideia é
conseguir iluminar as celas dos presos, sem usar interruptor, pois o preso quebra as
lâmpadas e as utiliza como arma. É uma forma de iluminar a cela sem a possibilidade de o
preso quebrar o material”, afirma Tutikian.
Sob o ponto de vista estético, o concreto translúcido é cada vez mais utilizado em
obras comerciais no Japão e na Europa. A razão é que ele permite projetar detalhes
diferenciados para fachadas, destacando logotipos de empresas e iluminação de ambientes,
dispensando o uso de lâmpadas. “Com o avanço das pesquisas, no futuro ele vai chegar às
residências”, avalia o professor Francisco Carvalho, que coordena as pesquisas na
Universidade Estadual Vale do Acaraú.
4.2 Concreto Flexível
O concreto flexível é capaz de se autoconsertar sem intervenção humana
Um concreto desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Michigan, nos
Estados Unidos, é capaz de se autoconsertar apenas com a adição de água e dióxido
de carbono (CO2).
O autoconserto é possível porque o novo concreto foi desenvolvido para dobrar
e se quebrar em finíssimas lacunas, equivalentes à metade do diâmetro de um fio de
cabelo humano, em vez de se quebrar em pedaços ou criar fissuras grandes, como
acontece com os concretos normais.
"É como quando você faz um pequeno corte na sua mão, o seu corpo pode se
reparar sozinho. Mas se você tem um grande ferimento, então precisará de ajuda. Nós
criamos um concreto que se fratura em fissuras pequenas o suficiente para que possa
se autoconsertar," explica o professor Victor Li.
Segundo Li, o novo concreto poderá tornar as obras mais seguras e mais
duráveis. Uma ponte danificada por sobrecarga ou por abalos sísmicos, por exemplo,
poderia voltar a operar normalmente em poucos dias.
A imagem mostra o grande segredo do concreto, a sua flexibilidade. Os testes
mostram que uma peça feita com o novo material pode sofrer um estiramento de até 3%
e recuperar integralmente sua resistência - isso equivaleria a esticar uma ponte de
concreto com 100 metros de comprimento (se ela fosse feita por uma peça única) até
que ela atingisse 103 metros, sem que ela se quebrasse.
E, tão logo curada dos danos, a ponte recupera inteiramente sua capacidade de
operação. "Nós descobrimos, para nossa surpresa, que quando é forçada de nova após
se curar, a peça se comporta como se fosse nova, praticamente com a mesma dureza e
resistência," diz Li.
Cimento extra-seco
A capacidade de se autoconsertar do novo
concreto deve-se ao uso de um cimento extra-seco
que, quando exposto por uma fissura, reage com a
água e o dióxido de carbono do ambiente para
formar uma espécie de "cicatriz" de carbonato de
cálcio - o mesmo material encontrado nas conchas
de animais marinhos. Nos testes em laboratório, o
processo de cura levou entre 1 e 5 ciclos de
molhagem e secagem.
A imagem ao lado mostras as "cicatrizes" do concreto, as linhas brancas de
carbonato de cálcio que se formam depois que o processo de cura se completa.
O processo de autoconserto atinge 100% de eficiência quando as fissuras
individuais têm menos do que 50 micrômetros, mas o processo opera com aberturas de
até 150 micrômetros.
Concreto reforçado com fibras
O novo material é chamado ECC ("Engineered Cement Composite"), é mais
flexível do que o concreto tradicional e se comporta mais como um metal do que como
um vidro.
O concreto tradicional é considerado uma cerâmica, sendo rígido e quebradiço,
suportando um estiramento máximo de 0,01% antes de se partir. Já o ECC dobra-se
sem se quebrar, suportando um estiramento máximo de 5% (a recuperação total dá-se
até os 3%).
Hoje, os construtores reforçam o concreto com barras de aço, com o objetivo de
manter as trincas tão pequenas quanto possível. O problema é que essas trincas, por
minúsculas que sejam, deixam entrar líquidos que corroem o aço, o que reduz a
resistência da construção ao longo dos anos.
O EEC é reforçado com fibras sintéticas, não estando sujeito à corrosão
4.3 Reaproveitamento de Concreto
Como citamos no início deste trabalho, existe uma estimativa de que o consumo
mundial do concreto seja da ordem de 6 bilhões de toneladas por ano, ou seja 1 tonelada
por ser humano vivo. O homem não consome nenhum outro material em tal quantidade, a
não ser a água. Com um consumo desta grandeza. O concreto ao longo de sua cadeia de
produção e uso acaba causando grande impacto ao meio ambiente, por isso devemos
pensar em usar este produto de forma racional.
Para isso foi desenvolvido um aditivo chamado Delvo, que adicionado ao concreto
torna possível a sua reciclagem. Buscando reduzir o impacto causado pelos resídos do
concreto este aditivo atua em algumas das principais propriedades do concreto, entre elas,
resistência, tempos de pega e trabalhabilidade.
Almejando assim resolver o problema do destino do concreto recusado em obra,
que agora pode ser reciclado, também se obteve uma melhor trabalhabilidade do concreto
graças à ação plastificante do aditivo, possibilitou a otimização de processos, redução de
custos com a economia de materiais para o concreto, manutenção de caminhões-betoneira
e gastos com bota-fora e mão-de-obra; e por fim favorecendo a não agressão e
conservação do meio ambiente.
O concreto pode gerar pelo menos dois tipos de poluição ambiental:
1. Cerca de 500 litros de água utilizados para cada lavagem de cada caminhão
betoneira por viagem, gerando resíduos ambientais;
2. Perda de concreto de retorno para a usina quer seja o resíduo de cerca de 0,150 m3
de lastro, como também do concreto recusado em obra.
Foi desenvolvido um aditivo que entra no mercado como uma solução inteligente e
econômica para o controle de hidratação do cimento, implantado pela primeira vez em 1986
de forma a promover junto às concreteiras um programa perda zero:
 O aditivo evita que seja descarregada a água de lavagem do caminhão, que é
reaproveitada em nova carga de concreto;
 Possibilita o reaproveitamento do concreto não utilizado na obra, sem perda de
desempenho;
 Possibilita o controle de hidratação do cimento por até 72 horas, permitindo a
realização de concretagens a longa distância da usina e concretagens complexas
relacionadas ao tempo de pega do concreto;
 Reduz o pico térmico, em concreto massa.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os aditivos de concretose fazem tão presente no dia-a-dia da construção civil, que
hoje, não podemos mais imaginar a possibilidade de edificar uma construção sem o
emprego de alguma adição ao concreto.
Tendo em vista a grande vantagem que encontramos com a adição de aditivos no
concreto com sua capacidade de alteração das características do produto final, será
inevitável que no futuro consideremos os aditivos a serem utilizados como parte integrante
do traço do concreto.
5 BIBLIOGRAFIA
 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;
 ABESC – Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem;

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Trabalho de aditivos para concreto e argamassa grupo 1

  • 1. 1 INTRODUÇÃO O concreto é o segundo bem de consumo mais utilizado pelo homem, com um consumo anual de 6 bilhões de toneladas somente perdendo para a água. Para adequar a utilização do concreto às mais diversas necessidade da sociedade, houve a necessidade de se alterar algumas características do concreto. Assim os aditivos, que não estavam presentes nos primeiros passos do desenvolvimento do concreto, hoje são figuras de fundamental importância para sua composição. Há quem diga que eles são o quarto elemento da família composta por cimento, água e agregados e que sua utilização é diretamente proporcional à necessidade de se obter concretos com características especiais. Eles têm a capacidade de alterar propriedades do concreto em estado fresco ou endurecido e apesar de estarem divididos em várias categorias, os aditivos carregam em si dois objetivos fundamentais, o de ampliar as qualidades de um concreto, ou de minimizar seus pontos fracos. Como exemplo, podemos dizer que sua aplicação pode melhorar a qualidade do concreto nos seguintes aspectos: 1. Trabalhabilidade; 2. Resistência; 3. Compacidade; 4. Durabilidade; 5. Bombeamento; 6. Fluidez (auto adensável). E podem alterar sua: 1. Permeabilidade; 2. Retração; 3. Calor de hidratação; 4. Tempo de pega (retardar ou acelerar); 5. Absorção de água. Sua utilização, porém, requer cuidados. Além do prazo de validade e demais precauções que se devem ter com a conservação dos aditivos é importante estar
  • 2. devidamente informado sobre o momento certo da aplicação, a forma de se colocar o produto e a dose exata. Não é exagero comparar os aditivos aos remédios, que podem tanto trazer mais saúde para seus pacientes, como podem virar um veneno se ministrados na dose errada. Tomando-se os cuidados necessários a relação custo-benefício destes produtos é muito satisfatória. As empresas que prestam serviços de concretagem, não abrem mão das suas qualidades e possuem, portanto, equipamentos e controles apropriados para conseguir o melhor desempenho possível dos concretos aditivados. 2- TIPOS DE ADITIVOS Como se sabe, a existência do concreto tal como hoje se conhece, ficou condicionada à descoberta do cimento Portland, que é um aglomerante hidráulico, isto é, reage com a água para dar origem aos micro-cristais responsáveis pela resistência do concreto. À mistura do cimento com a água chama-se pasta, a adição do agregado miúdo dá origem à argamassa, e o agregado graúdo misturado a esta forma o concreto. Em função do tipo de utilização, podem ainda ser utilizados os chamados aditivos, cuja função pode ser melhorar ou modificar o comportamento do concreto, ou seu processo de cura para melhor adequá-lo ao uso que se pretende fazer do material. Encontramos na NBR 11768, que os aditivos para concreto de cimento Portland são produtos que adicionados em pequena quantidade a concretos de cimento Portland modificam algumas de suas propriedades, no sentido de melhor adequá-las a determinadas condições. Aditivos são produtos químicos utilizados em pequenas quantidades para alterar o comportamento da mistura fresca, a taxa de endurecimento ou as propriedades do concreto endurecido. Os aditivos mais utilizados pelas usinas de concreto são os plastificantes e os retardadores de pega. Os plastificantes deixam a mistura mais plástica (mais mole) permitindo a diminuição da quantidade de água necessária para produção do concreto. Com menos água de constituição o concreto fica mais resistente. Já os retardadores de pega prolongam o tempo que o concreto fresco pode ser transportado, lançado e adensado, ou seja, faz com que a mistura fresca fique mole por mais tempo. Isso é fundamental no caso de concretos que são produzidos em empresas fornecedoras de concreto pré-misturado para que haja tempo suficiente para o transporte do material fresco da usina até a obra.
  • 3. Os principais tipos de aditivos utilizados na produção de concretos e classificados pela NBR 11768, são: 2.1 Plastificantes – Tipo P Agem na superfície das partículas de cimento causando repulsão entre os grãos mergulhados na água da mistura. Podem ser utilizados para deixar o concreto mais plástico (mole) sem adição de mais água na mistura, ou para reduzir a quantidade de água do concreto, mantendo-se a mesma trabalhabilidade, de modo a produzir um concreto mais resistente sem a colocação de mais cimento. Pode ser usado como retardador (Tipo PR) ou acelerador (Tipo PA). Também podem ser chamados de redutores de água. Os resultados obtidos pelo emprego destes aditivos são: aumento da fluidez, aumento da resistência e redução do consumo de cimento. Os materiais empregados como plastificantes são geralmente são: sais, modificações e derivados de ácidos lignossulfônicos, ácidos carboxílicos hidroxilados e polissacarídeos. 2.2 Incorporadores de ar – Tipo IAR Agem produzindo minúsculas bolhas de água na mistura de forma semelhante a que age um sabão. Essas minúsculas bolhas de ar também produzem efeito plastificante da mistura fresca. São muito utilizados em países de clima frio para introdução de espaços vazios na mistura endurecida (bolhas de ar) para que os cristais de gelo que se formam internamente na época do inverno encontrem espaço suficiente para se alojarem. Geralmente são compostos de: sais de resinas de madeira, materiais protéicos e ácidos graxos, e alguns detergentes sintéticos. A aplicação mais importante de aditivos incorporadores de ar é em misturas de concretos dosados para resistir a ciclos de congelamento e descongelamento. Proporciona a melhoria da trabalhabilidade dos concretos, particularmente naqueles traços que contêm menos cimento e água, agregados de textura rugosa ou agregados
  • 4. leves. Por isso é normalmente empregado na produção de concretos massa e de concretos leve. 2.3 Superplastificantes – Tipo SP Também agem na superfície das partículas de cimento causando repulsão entre os grãos mergulhados na água da mistura. Entretanto o mecanismo físico-químico é um pouco diferente dos plastificantes. A eficiência na redução da água de mistura necessária para trabalhabilidade é muito maior, porém o seu efeito dura bem menos tempo que o dos plastificantes. Podem ser do tipo SPR, retardador, ou do tipo SPA acelerador. 2.4 Retardadores de pega – Tipo R Agem na superfície dos grãos de cimento fazendo com que a partícula se dissolva mais lentamente na água de mistura. Seu efeito é o de prolongar o tempo que o concreto fresco pode ser transportado, lançado e adensado. Também há aditivos para acelerar a pega, acelerar o endurecimento, retardar o endurecimento, reduzir a permeabilidade do concreto endurecido, dentre outros. É importante salientar que os concretos produzidos por usinas de concreto pré-misturado são sempre de aditivados. Só assim é possível produzir concreto com baixo consumo de cimento e elevada trabalhabilidade sem comprometer sua resistência. 2.5 Aceleradores de pega – Tipo A Os aditivos aceleradores são utilizados para modificar as propriedades do concreto de cimento Portland, principalmente nos climas mais frios, de forma:  acelerar o início de operação de acabamento, e, quando necessário, a aplicação de isolamento de proteção;  reduzir o tempo requerido para cura e proteção adequadas;  aumentar a velocidade de desenvolvimento da resistência inicial de modo a permitir desforma mais rápida e liberar mais cedo a construção para serviços;  permitir uma vedação mais eficiente de vazamento contra pressão hidráulica 2.6 Aditivos Minerais
  • 5. Aditivos minerais são materiais silicosos finamente moídos, adicionados ao concreto em quantidades relativamente grandes, geralmente na faixa de 20 a 100% da massa do cimento Portland. Os aditivos minerais podem ser classificados como: a) Materiais naturais: materiais que tenham sido processados com o único propósito de produzir uma pozolana. O processamento consiste usualmente de britagem, moagem, classificação por tamanho; em alguns casos pode também incluir ativação; b) Subprodutos: materiais que não são produtos primários de suas respectivas indústrias produtoras. Subprodutos industriais podem ou não requerer um processamento qualquer (ex. secagem e pulverização) antes do emprego como aditivos minerais. Classificação Composição química e mineralogia Características das partículas Cimentantes e pozolânicos Escória granulada de alto-forno (cimentante) Na maior parte silicatos vítreos contendo principalmente cálcio, magnésio, alumínio e sílica. Podem estar presentes em pequena quantidade compostos cristalinos do grupo da melilita. O material não processado tem a dimensão da areia e contém 10 a 15% de umidade. Antes de empregado deve ser seco e moído até partículas menores que 45 m (comumente cerca de 500m²/kg de finura Blaine). As partículas têm textura rugosa. Cinza volante alto-cálcio (cimentante e pozolânico) com alto teor de cálcio Na maior parte de vidro de silicato contendo principalmente cálcio, magnésio, alumínio, e álcalis. A pequena quantidade de matéria cristalina presente consiste geralmente de quartzo; podem estar presentes cal livre e periclasio. Pó com 10-15% de partículas maiores do que 45 m (comumente 300-400 m²/kg de finura Blaine). Muitas partículas são esferas sólidas menores do que 20 m de diâmetro. A superfície da partícula é geralmente lisa mas não limpas quanto as cinzas volantes de baixo teor de cálcio. Pozolanas altamente reativas Microssílica É essencialmente constituída de sílica pura na forma não cristalina. Pó extremamente fino consistindo de esferas sólidas de diâmetro médio de 0,1 m (área específica, por adsorção de nitrogênio, de 20 m²/g). Cinza de casca de arroz É essencialmente constituída de sílica pura na forma não cristalina. As partículas são geralmente menores do que 45 m mas são altamente celulares (área específica, por adsorção de nitrogênio, de 60m²/g) Pozolanas comuns Cinza volante de baixo teor de cálcio Na maior parte vidro de silicato contendo alumínio, ferro, e álcalis. A pequena quantidade de matéria cristalina presente consiste geralmente de quartzo, mulita, Pó com 15-30% de partículas maiores que 45 m (comumente 200 a 300 m²/kg de finura Blaine). A maior parte das partículas são esferas sólidas com 20 m de diâmentro médio, podem estar
  • 6. silimanita, hematita, e magnezita. presentes cenosferas e plerosferas. Materiais naturais As pozolanas naturais contêm quartzo, feldspato e mica, além de vidro de aluminossilicato. As partículas são moídas abaixo de 45 m, na maior parte e têm textura rugosa. Pozolanas pouco reativas Escória de alto- forno resfriada lentamente, cinza de grelha, escória, cinza de arroz queimada em campo. Consiste essencialmente de silicatos cristalinos e somente uma pequena quantidade de matéria não cristalina. Os materiais devem ser moídos a um pó muito fino para desenvolver uma certa atividade pozolanica. As partículas moídas têm textura rugosa. 2.7 Resumo das Características dos Aditivos
  • 7.
  • 8. 2 PRINCIPAIS ADITIVOS UTILIZADOS NO BRASIL 3.1 Acelerador DARACCEL® Aditivo Acelerador para concreto não refoçado; solução líquida formulada para fornecer um tempo de pega mais rápido e incrementar o desenvolvimento de resistência mecânica do concreto. Contém cloretos bem como outros elementos químicos para aumentar o efeito de aceleração. DARASET™ 200 Acelerador isento de cloretos, indicado para aplicações nas quais seja necessário uma diminuição do tempo de pega e desenvolvimento de altas resistências inciiais. Indicado para uso em concretos premoldados, pré ou póstensionados e concreto produzido em central dosadora. GRACERAPID 258™ AF é um aditivo líquido acelerador livre de álcalis, para concreto e argamassa projetado. Aumenta as resistências mecânicas iniciais reduzindo o tempo de pega. GRACERAPID 258 AF™ é recomendado para concreto projetado via úmida ou seca. 3.2 Aditivo para Concreto Alto Adensável V-MAR™ 3 Aditivo modificador reológico para Concreto Alto Adensável é um aditivo líquido de alta eficiência preparado para a produção de Concreto Auto Adensável (Self Compacting Concrete) pela modificação de sua viscosidade. 3.3 Aditivos para concreto de abatimento zero MARK V™ S é um plastificante concentrado formulado especialmente para uso na produção de produtos de concreto de baixo abatimento (slump zero). É utilizado na fabricação de blocos de concreto, tubos, telhas e outros produtos de concreto de baixo abatimento nos quais seja desejado uma superfície mais suave e mais compactada com um leve acabamento. DARAVAIR™ é um aditivo líquido pronto para o uso. Indicado para obtenção de melhores acabamentos superficiais, melhoria da trabalhabilidade, especialmente em concretos produzidos com agregados artificiais ou com altos conteúdos de adições minerais ou, especificações nas quais a incorporação de ar esteja prevista.
  • 9. MORTARD® A Produto incorporador de ar para argamassa dosada em central O MORTARD® A é um agente Incorporador de ar que consegue níveis de incorporação de ar entre 12 a 20 %. Esta incorporação de ar controlada é homogeneamente distribuida e confere uma grande estabilidade que se traduz na ausência quase total de exudação. 3.4 Concreto de baixa densidade DARAFILL™ 100 DARAFILL™ 100 é um aditivo líquido incorporador de ar de alto desempenho que se agrega aos CLSM. O uso do DARAFILL™ 100 no CLSM da como resultado incorporação de ar estável que oscila entre 16-35%, e em conseqüência, reduz em 50% tanto o conteúdo de água, como de material cimentício. 3.5 Estabilizador de Hidratação RECOVER™ Estabilizador de Hidratação é usado para estabilizar por longos períodos a pega da água de lavagem do caminhão que possua vestígios de concreto ou o concreto de retorno ou remanescente permitindo que se possa ser usado novamente. Também é usado quando é necessário controlar o tempo de início de pega. 3.6 Fibra Estrutural STRUX™ 85/50 Fibra de Reforço promove o aumento de tenacidade, resistência ao impacto e a fadiga do concreto. Desenvolvida para aplicações em pisos comerciais, industriais e residenciais. Strux é uma solução efetiva como reforço alternativo às fibras de aço, telas soldadas e armaduras leves. STRUX™ 90/40 Fibra de Reforço confere tenacidade, resistência a impactos e a fadiga do concreto. É composto por fibras sintéticas especialmente desenvolvidas para substituir as fibras de aço e telas soldadas em aplicações não projetadas.
  • 10. 3.7 Inibidores de Corrosão DCI™ é um aditivo líquido que promove proteção a corrosão às barras das armaduras de reforço de aço. Usado em concretos expostos ou em contato com cloretos de sais de ambiente marinhos, pontes e estruturas de portos em geral. Pode ser usado combinado a outros sistemas de inibição de corrosão como microssílica, armadura encapada com filme epoxi e seladores de superfície. Atua também como um acelerador de pega. DCI™ S é um aditivo inibidor de corrosão que não promove a aceleração da pega do cimento. É usado em concretos expostos ou em contato com cloretos de sais de ambiente marinhos, pontes e estruturas de portos em geral. Pode ser usado combinado a outros sistemas de inibição de corrosão como microssílica, armadura encapada com filme epoxi e seladores de superfície. 3.8 Plastificantes WRDA® 30 é uma solução de compostos policarboxilados que promove uma hidratação controlada do cimento Portland. Pode ser utilizado em uma ampla faixa de aplicações quando baixas dosagens de aditivo e tempo de pega normal do cimento são recomendadas. Indicado para concreteiras, industria de blocos de concreto e produtores de pisos intertravados. WRDA® 31 é um aditivo redutor de água multi-propósito utilizado em uma ampla faixa de aplicações quando baixas dosagens de aditivo e tempo de pega normal do cimento são recomendadas, especialmente indicado para uso com cimentos de alto teor de álcalis solúveis. Indicado para concreteiras, industria de blocos de concreto e produtores de pisos intertravados. WRDA® COM HYCOL é uma solução aquosa de compostos orgânicos complexos contendo Hycol, um agente controlador de hidratação patenteado, que permite a produção de concretos com baixas relações água/cimento e portanto significativos aumentos de resistência mecânica com um impacto mínimo no tempo de pega do cimento. Indicado para concreteiras e indústrias de pré-moldado e concreto protendido. WRDA™ 12 Aditivo Redutor de Água é uma solução aquosa de compostos orgânicos complexos, que controla a hidratação do cimento Portland. O WRDA™ 12 é um líquido de
  • 11. baixa viscosidade pronto para ser utilizado, especialmente preparado para facilitar seu manuseio e dosificação. WRDA™ 38 Aditivo Plastificante redutor de águaO aditivo WRDA™ 38 é uma solução aquosa de compostos orgânicos complexos, que controla a hidratação do cimento Portland, especialmente indicado para cimentos com adição de escória de alto forno. O WRDA™ 38 é um líquido de baixa viscosidade pronto para ser utilizado, especialmente preparado para facilitar seu manuseio e dosificação WRDA™ 38 não contém cloretos. WRDA™ 45Aditivo Redutor de ÁguaO WRDA™ 45 produz um concreto com baixo conteúdo de água (redução típica de 8- 10%), com maior plasticidade e resistência. É utilizado nas usinas de concreto, pavimentos de concreto, concretos de densidades normal e leve e em concretagem “in locu”, possuindo maior resistência, menor permeabilidade e maior durabilidade. 3.9 Redutores de água - Plastificantes Polifuncionais MIRA® RT 64 Promove uma ótima dispersão dos aglomerados de cimento permitindo a redução das relações água/cimento. Oferece um melhor controle sobre a hidratação do cimento em climas quentes. Melhora as características de acabamento pela presença de compostos especiais em sua formulação. Indicado para uso em concreteiras. MIRA™ 76 MIRA™ 76 Permite a obtenção de uma capacidade plastificante superior, através do uso de alta dosagem mesmo quando empregados cimentos Portland com alto teor de adições, sem a ocorrência de importantes incrementos do tempo de pega do cimento. Sua formulação foi desenvolvida para uso em períodos de baixas temperaturas e obtenção de altas resistências iniciais. Indicado para concreteiras e industria de pré- moldados e concretos protendidos. MIRA™ 77 MIRA™ 77 é um aditivo plastificante polifuncional redutor de água de meio termo, especialmente formulado para utilização em altos teores com a propriedade de não promover importantes retardos no tempo de início de pega com altíssimo desempenho na manutenção de Slump. MIRA™ 79 foi desenvolvido como um aditivo redutor de água de alta eficiência especialmente formulado para a utilização com cimento Portland de Alto Forno.
  • 12. MIRA™ 94 Aditivo Plastificante Polifuncional é um aditivo redutor de água polifuncional, fabricado através de rigorosos processos e controles da qualidade com a finalidade de assegurar um desempenho uniforme e previsível do produto. MIRA™ 96 Aditivo Plastificante Polifuncional - Redutor de Água de Meio Termo MIRA™ 96 foi desenvolvido como um aditivo redutor de água de alta eficiência especialmente formulado para utilização em cimentos com alto teor de adições sem prejuízos a resistência inicial ou retardo no tempo de início de pega em doses típicas recomendadas. MIRA™ RT 65 Aditivo Plastificante Polifuncional Redutor de Água MIRA™ RT 65 é um aditivo redutor de água polifuncional contendo polímeros modificados de compostos hidroxicarboxílicos, fabricado através de rigorosos controles de qualidade com a finalidade de assegurar um desempenho uniforme e previsível do produto. MIRA™ RT 66 Aditivo Plastificante Polifuncional foi desenvolvido como um redutor de água polifuncional que dispersa os aglomerados de cimento com maior eficácia. Sua capacidade superior como dispersante produz um concreto com uma notável melhoria de resistência à compressão inicial e final. Prolonga a manutenção do abatimento do concreto, mantendo um tempo de pega controlado. Pode ser utilizado em uma ampla faixa de dosagem de acordo com a aplicação desejada. MIRA™ RT 67 Aditivo Plastificante Polifuncional Redutor de Água de Meio Termo MIRA™ RT 67 é um aditivo redutor de água polifuncional, especialmente indicado para concretos que requeiram uma melhoria de acabamento superficial. Fabricado através de rigorosos processos de controle da qualidade com a finalidade de assegurar um desempenho uniforme e previsível do produto. 3.10 Redutores de água - Superplastificantes Convencionais DARACEM® 19 é um aditivo superplastificante líquido pronto para uso que promove altas resistências iniciais em concretos de baixa relação água/cimento ou com especificações de alta trabalhabilidade. Indicado para estruturas pré-moldadas ou concretos protentidos. DARACEM® 100 é um aditivo líquido formulado para características de manutenção do abatimento prolongado. Indicado para concretos com baixas relações água/cimento ou com especificação de alta consistência.
  • 13. 3.11 Redutores de água - Superplastificantes de Última Geração ADVA® 100 é um aditivo superplastificante de última geração. Permite a dosagem na central, garantindo a manutenção prolongada do abatimento. Promove altas consistências, concreto fluído ou relações água/cimento mínimas sem prejuízos a trabalhabilidade do concreto. ADVA® 140 O ADVA® 140 superplastificante é um aditivo redutor de água de alto desempenho. É um líquido de baixa viscosidade pronto para o uso. ADVA® 170 produz concretos com características de extrema trabalhabilidade tais como alta consistência e espalhamento. É ideal para concretos com relação água/cimento baixa, calculadas para as altas resistências iniciais, e com trabalhabilidade e fluidez excepcionais. ADVA® CAST é um aditivo superplastificante de última geração – a base de polímeros policarboxilatos – para a produção de concretos de baixíssimas relação água/cimento, nas quais são desejadas altas resistências à compressão ou diminuição do calor necessário para concretos curados a vapor. Indicado para concreteiras e industria de pré-moldados e concreto protendido. ADVA® CAST 500 é uma formulação para aplicação em concretos pré-fabricados. É um líquido de baixa viscosidade, pronto para uso.O superplastificante produz concretos com características extremamente trabalháveis relacionadas como concreto de alto abatimento. 3.12 Redutores de Retração ECLIPSE® Floor An admixture specially formulated for use in indoor slab-on-grade concrete construction. Can be used to extend joint spacing and virtually eliminate cracking in high value flooring ECLIPSE™ é um aditivo redutor de retração utilizado em pisos, pavimentos de concreto, lajes ou outras estruturas nas quais o efeito da retração por secagem resulta em inaceitáveis perdas de resistência ou fissuração. Permite o maior espaçamento das juntas dos pisos eliminado a fissuração.
  • 14. GRACE CURE™ é um produto líquido composto hidrocarbonetos especiais em base água, desenvolvido para aplicação como membrana de cura química prevenindo a retração por secagem no concreto e portando evitando a fissuração. GRACE MICROFIBER™ é uma fibra sintética de polipropileno não reciclado, resistente ao meio alcalino, não corrosiva e não absorvente. Usada em aplicações nas quais a redução da retração é importante, melhorando as características de durabilidade. Melhora a resistência a abrasão e ao impacto.
  • 15. 3 INOVAÇÕES EM ADITIVOS 4.1 Concreto Translúcido Figura 1 – Uma parede utilizando o concreto Translúcido Material inventado na Hungria já é produzido no Brasil e, em larga escala, pode ser usado no trânsito e na segurança pública. Criado em 2001, na Hungria, o concreto translúcido começa a ser testado no Brasil. Dois centros de pesquisa já conseguiram desenvolver o material no país. Um é o Laboratório de Materiais de Construção da Universidade Estadual Vale do Acaraú, em Sobral, no Ceará, e o outro é o Laboratório de Tecnologia da Construção da Univates (Universidade do Vale do Taquari), em Lajeado, no Rio Grande do Sul. O objetivo dos pesquisadores brasileiros é conseguir reduzir o custo de fabricação do concreto translúcido, para que ele ganhe mercado. Na Concrete Show, evento realizado em agosto em São Paulo, o material húngaro foi anunciado com o preço de R$ 2.400 o metro cúbico. Comparado com o preço do
  • 16. concreto convencional, que no Brasil é vendido a um custo médio de R$ 300 o metro cúbico, o translúcido importado chega a ser 900% mais caro. No entanto, na Univates, os pesquisadores conseguiram fabricar blocos de concreto translúcido, que medem 29×19x9 centímetros, a um custo de R$ 80. Para o mercado – incluído impostos e frete -, o professor Bernardo Fonseca Tutikian, que coordena as pesquisas na universidade, estima que o bloco do material custaria R$ 200. “Por enquanto, a utilização dele é apenas estética, mas o avanço das pesquisas pode barateá-lo e ampliar seu uso”, afirma Tutikian. O valor alto do concreto translúcido se deve ao fato de que ele utiliza fibras ópticas misturadas com concreto autoadensável. São as fibras que garantem luminosidade e transparência ao material. “A opção pelo autoadensável é que ele é uma categoria de concreto que pode ser moldado em fôrmas, preenchendo cada espaço vazio através exclusivamente de seu peso próprio, não necessitando de qualquer tecnologia de compactação ou vibração externa”, explica Bernardo Fonseca Tutikian. O processo de fabricação do concreto translúcido é relativamente simples e sua resistência é igual à do concreto comum. São inseridas fibras ópticas no interior de uma fôrma e então o bloco é concretado. Em seguida, ele passa por um processo de cura e é submerso em água. Na Univates, a fabricação de cada bloco durou cerca de três dias. Na Universidade Estadual Vale do Acaraú o tempo foi de dois dias, em função das temperaturas mais elevadas no Ceará. A diferença do processo brasileiro para o húngaro é que no país europeu ela já está sendo produzido industrialmente. Figura 2 - Após a colocação do concreto na fôrma, ele precisa de um tempo de cura e de repouso em água para ficar pronto
  • 17. Se vier a ser fabricado em larga escala no Brasil, o concreto translúcido pode ser utilizado em obras de trânsito e de segurança pública. Em Estolcomo, por exemplo, o material já foi aplicado em quebra-molas. Dentro de cada bloco de concreto translúcido foram colocadas leds (lâmpadas com baixo consumo de energia e alta durabilidade), que acendem ao escurecer e servem de alerta para os motoristas. Em Canoas, no Rio Grande do Sul, onde está em construção um presídio modelo, está em estudo a construção de uma cela experimental com concreto translúcido. “A ideia é conseguir iluminar as celas dos presos, sem usar interruptor, pois o preso quebra as lâmpadas e as utiliza como arma. É uma forma de iluminar a cela sem a possibilidade de o preso quebrar o material”, afirma Tutikian. Sob o ponto de vista estético, o concreto translúcido é cada vez mais utilizado em obras comerciais no Japão e na Europa. A razão é que ele permite projetar detalhes diferenciados para fachadas, destacando logotipos de empresas e iluminação de ambientes, dispensando o uso de lâmpadas. “Com o avanço das pesquisas, no futuro ele vai chegar às residências”, avalia o professor Francisco Carvalho, que coordena as pesquisas na Universidade Estadual Vale do Acaraú. 4.2 Concreto Flexível O concreto flexível é capaz de se autoconsertar sem intervenção humana Um concreto desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, é capaz de se autoconsertar apenas com a adição de água e dióxido de carbono (CO2). O autoconserto é possível porque o novo concreto foi desenvolvido para dobrar e se quebrar em finíssimas lacunas, equivalentes à metade do diâmetro de um fio de
  • 18. cabelo humano, em vez de se quebrar em pedaços ou criar fissuras grandes, como acontece com os concretos normais. "É como quando você faz um pequeno corte na sua mão, o seu corpo pode se reparar sozinho. Mas se você tem um grande ferimento, então precisará de ajuda. Nós criamos um concreto que se fratura em fissuras pequenas o suficiente para que possa se autoconsertar," explica o professor Victor Li. Segundo Li, o novo concreto poderá tornar as obras mais seguras e mais duráveis. Uma ponte danificada por sobrecarga ou por abalos sísmicos, por exemplo, poderia voltar a operar normalmente em poucos dias. A imagem mostra o grande segredo do concreto, a sua flexibilidade. Os testes mostram que uma peça feita com o novo material pode sofrer um estiramento de até 3% e recuperar integralmente sua resistência - isso equivaleria a esticar uma ponte de concreto com 100 metros de comprimento (se ela fosse feita por uma peça única) até que ela atingisse 103 metros, sem que ela se quebrasse. E, tão logo curada dos danos, a ponte recupera inteiramente sua capacidade de operação. "Nós descobrimos, para nossa surpresa, que quando é forçada de nova após se curar, a peça se comporta como se fosse nova, praticamente com a mesma dureza e resistência," diz Li. Cimento extra-seco A capacidade de se autoconsertar do novo concreto deve-se ao uso de um cimento extra-seco que, quando exposto por uma fissura, reage com a água e o dióxido de carbono do ambiente para formar uma espécie de "cicatriz" de carbonato de cálcio - o mesmo material encontrado nas conchas de animais marinhos. Nos testes em laboratório, o processo de cura levou entre 1 e 5 ciclos de molhagem e secagem. A imagem ao lado mostras as "cicatrizes" do concreto, as linhas brancas de carbonato de cálcio que se formam depois que o processo de cura se completa.
  • 19. O processo de autoconserto atinge 100% de eficiência quando as fissuras individuais têm menos do que 50 micrômetros, mas o processo opera com aberturas de até 150 micrômetros. Concreto reforçado com fibras O novo material é chamado ECC ("Engineered Cement Composite"), é mais flexível do que o concreto tradicional e se comporta mais como um metal do que como um vidro. O concreto tradicional é considerado uma cerâmica, sendo rígido e quebradiço, suportando um estiramento máximo de 0,01% antes de se partir. Já o ECC dobra-se sem se quebrar, suportando um estiramento máximo de 5% (a recuperação total dá-se até os 3%). Hoje, os construtores reforçam o concreto com barras de aço, com o objetivo de manter as trincas tão pequenas quanto possível. O problema é que essas trincas, por minúsculas que sejam, deixam entrar líquidos que corroem o aço, o que reduz a resistência da construção ao longo dos anos. O EEC é reforçado com fibras sintéticas, não estando sujeito à corrosão 4.3 Reaproveitamento de Concreto Como citamos no início deste trabalho, existe uma estimativa de que o consumo mundial do concreto seja da ordem de 6 bilhões de toneladas por ano, ou seja 1 tonelada por ser humano vivo. O homem não consome nenhum outro material em tal quantidade, a não ser a água. Com um consumo desta grandeza. O concreto ao longo de sua cadeia de produção e uso acaba causando grande impacto ao meio ambiente, por isso devemos pensar em usar este produto de forma racional. Para isso foi desenvolvido um aditivo chamado Delvo, que adicionado ao concreto torna possível a sua reciclagem. Buscando reduzir o impacto causado pelos resídos do concreto este aditivo atua em algumas das principais propriedades do concreto, entre elas, resistência, tempos de pega e trabalhabilidade. Almejando assim resolver o problema do destino do concreto recusado em obra, que agora pode ser reciclado, também se obteve uma melhor trabalhabilidade do concreto
  • 20. graças à ação plastificante do aditivo, possibilitou a otimização de processos, redução de custos com a economia de materiais para o concreto, manutenção de caminhões-betoneira e gastos com bota-fora e mão-de-obra; e por fim favorecendo a não agressão e conservação do meio ambiente. O concreto pode gerar pelo menos dois tipos de poluição ambiental: 1. Cerca de 500 litros de água utilizados para cada lavagem de cada caminhão betoneira por viagem, gerando resíduos ambientais; 2. Perda de concreto de retorno para a usina quer seja o resíduo de cerca de 0,150 m3 de lastro, como também do concreto recusado em obra. Foi desenvolvido um aditivo que entra no mercado como uma solução inteligente e econômica para o controle de hidratação do cimento, implantado pela primeira vez em 1986 de forma a promover junto às concreteiras um programa perda zero:  O aditivo evita que seja descarregada a água de lavagem do caminhão, que é reaproveitada em nova carga de concreto;  Possibilita o reaproveitamento do concreto não utilizado na obra, sem perda de desempenho;  Possibilita o controle de hidratação do cimento por até 72 horas, permitindo a realização de concretagens a longa distância da usina e concretagens complexas relacionadas ao tempo de pega do concreto;  Reduz o pico térmico, em concreto massa.
  • 21. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os aditivos de concretose fazem tão presente no dia-a-dia da construção civil, que hoje, não podemos mais imaginar a possibilidade de edificar uma construção sem o emprego de alguma adição ao concreto. Tendo em vista a grande vantagem que encontramos com a adição de aditivos no concreto com sua capacidade de alteração das características do produto final, será inevitável que no futuro consideremos os aditivos a serem utilizados como parte integrante do traço do concreto.
  • 22. 5 BIBLIOGRAFIA  ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;  ABESC – Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem;