SlideShare uma empresa Scribd logo
©ABNT 2005
NORMA
BRASILEIRA
ABNT NBR
13279
Segunda edição
30.09.2005
Válida a partir de
31.10.2005
Argamassa para assentamento e
revestimento de paredes e tetos —
Determinação da resistência à tração na
flexão e à compressão
Mortars applied on walls and ceilings – Determination of the flexural
and the compressive strength in the hardened stage
Palavras-chave: Argamassa. Revestimento. Parede. Teto.
Descriptors: Mortar. Wall. Covering. Ceiling.
ICS 91.100.10
Número de referência
ABNT NBR 13279:2005
9 páginas
Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31
Impresso por: PETROBRAS
ABNT NBR 13279:2005
ii ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
© ABNT 2005
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida
ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT.
Sede da ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 2220-1762
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br
Impresso no Brasil
Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31
Impresso por: PETROBRAS
ABNT NBR 13279:2005
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados iii
Sumário Página
Prefácio.......................................................................................................................................................................iv
1 Objetivo ..........................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
3 Condições ambientais do laboratório .........................................................................................................1
4 Aparelhagem..................................................................................................................................................1
5 Execução do ensaio ......................................................................................................................................2
5.1 Corpos-de-prova............................................................................................................................................2
5.2 Preparação dos moldes ................................................................................................................................2
5.3 Preparação da argamassa ............................................................................................................................2
5.4 Moldagem dos corpos-de-prova..................................................................................................................2
5.5 Procedimento de ruptura..............................................................................................................................2
5.5.1 Geral................................................................................................................................................................2
5.5.2 Resistência à tração na flexão ....................................................................................................................3
5.5.3 Resistência à compressão axial ..................................................................................................................3
6 Resultados .....................................................................................................................................................4
6.1 Resistência individual...................................................................................................................................4
6.2 Resistência média .........................................................................................................................................4
6.3 Desvio absoluto máximo ..............................................................................................................................4
6.4 Resistência à tração na flexão .....................................................................................................................4
6.5 Resistência à compressão axial ..................................................................................................................4
7 Relatório do ensaio .......................................................................................................................................4
Anexo A (normativo) Descrição da aparelhagem....................................................................................................5
A.1 Moldes prismáticos de 4 cm x 4 cm x 16 cm para preparo dos corpos-de-prova de argamassa.........5
A.2 Mesa de adensamento por queda................................................................................................................6
A.3 Nivelador de camadas e régua metálica .....................................................................................................7
A.4 Dispositivo de carga para ensaios de resistência à tração na flexão......................................................8
A.5 Dispositivo de carga para ensaios de resistência à compressão............................................................9
Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31
Impresso por: PETROBRAS
ABNT NBR 13279:2005
iv ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização.
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
A ABNT NBR 13279 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), pela
Comissão de Estudo de Métodos de Ensaios para Argamassas para Assentamento e Revestimento
(CE-18:400.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 30.12.2004, com o número de
Projeto ABNT NBR 13279.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 13279:1995), a qual foi tecnicamente
revisada.
Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo.
Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31
Impresso por: PETROBRAS
NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 13279:2005
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 1
Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos —
Determinação da resistência à tração na flexão e à compressão
1 Objetivo
Esta Norma estabelece o método para determinação da resistência à tração na flexão e da resistência à
compressão de argamassas para assentamento e revestimento de paredes e tetos, no estado endurecido.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está
sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de
se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em
vigor em um dado momento.
ABNT NBR 13276:2005 – Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Preparo da mistura
e determinação do índice de consistência
ABNT NBR NM ISO 7500-1:2004 Materiais metálicos – Calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial –
Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão – Calibração do sistema de medição da força
3 Condições ambientais do laboratório
O laboratório deve apresentar temperatura do ar de (23 ± 2)ºC e umidade relativa do ar de (60 ± 5)%.
4 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em 4.1 a 4.9.
4.1 Moldes prismáticos metálicos que consistem em armações abertas com paredes removíveis, formando
três compartimentos quando montados, capazes de servirem de molde para três corpos-de-prova de
4 cm x 4 cm x 16 cm (ver detalhes construtivos no anexo A e figura A.1).
4.2 Mesa de adensamento por queda - Máquina para adensamento da argamassa nos moldes descritos em 4.1
(ver detalhes construtivos no anexo A e figura A.2).
4.3 Nivelador de camadas - Conjunto de duas espátulas de dimensões diferentes entre si, que permite espalhar
e nivelar as camadas de argamassas adensadas nos moldes prismáticos (ver figura A.3-a)).
4.4 Régua metálica (ver figura A.3-b)).
4.5 Máquina para ensaios de resistência à tração na flexão e de compressão, conforme
ABNT NBR NM ISO 7500-1, no mínimo classe 1.
Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31
Impresso por: PETROBRAS
ABNT NBR 13279:2005
2 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
4.6 Dispositivo de carga para ensaio de resistência à tração na flexão, capaz de aplicar uma carga uniforme e
sem choque de 50 N/s (ver detalhes descritivos no anexo A e figura A.4).
4.7 Dispositivo de carga de ensaio de resistência à compressão, capaz de aplicar uma carga uniforme e sem
choque de 500 N/s (ver detalhes descritivos no anexo A e figura A.5).
4.8 Cronômetro.
4.9 Utensílios para laboratório.
5 Execução do ensaio
5.1 Corpos-de-prova
Moldar três corpos-de-prova prismáticos, por idade, com argamassa recém-preparada.
5.2 Preparação dos moldes
5.2.1 Colocar os moldes prismáticos sobre a mesa de adensamento, fixando-os adequadamente.
5.2.2 Aplicar uma fina camada de óleo mineral nas faces internas dos moldes e, se necessário, remover o
excesso com pano (ou papel) absorvente, limpo e seco.
5.3 Preparação da argamassa
Preparar a argamassa a ser utilizada neste ensaio, conforme a ABNT NBR 13276.
5.4 Moldagem dos corpos-de-prova
5.4.1 Imediatamente após o preparo da argamassa, com o molde fixo à mesa de adensamento, introduzir,
diretamente, em cada compartimento do molde, uma porção de argamassa. Com o auxílio do lado maior do
nivelador de camadas, proceder ao espalhamento da argamassa em cada compartimento, formando uma camada
uniforme. Em seguida, aplicar 30 quedas através da mesa de adensamento. Introduzir a segunda camada de
argamassa em cada compartimento do molde com o auxílio de lado menor do nivelador de camadas, proceder ao
espalhamento uniforme da argamassa, aplicar novamente 30 quedas na mesa de adensamento.
5.4.2 Rasar os corpos-de-prova com a régua metálica.
5.4.3 Os corpos-de-prova devem permanecer (48 ± 24) h nos moldes, nas condições da seção 3. A seguir
devem ser desmoldados e mantidos também nas condições da seção 3 até a ruptura.
5.5 Procedimento de ruptura
5.5.1 Geral
5.5.1.1 As rupturas devem ser realizadas nos corpos-de-prova na idade de 28 dias. Outras idades de ensaio
podem ser solicitadas pelo interessado, devendo constar no relatório do ensaio.
5.5.1.2 A tabela 1 fornece as tolerâncias de tempo com relação ao momento da ruptura, em função da idade
do corpo-de-prova.
Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31
Impresso por: PETROBRAS
ABNT NBR 13279:2005
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 3
Tabela 1 — Tolerância de tempo para ruptura
Idade de ruptura Tolerância
24 h
3 dias
7 dias
14 dias
28 dias
91 dias
1 h
2 h
4 h
6 h
8 h
24 h
5.5.2 Resistência à tração na flexão
5.5.2.1 Posicionar o corpo-de-prova nos dispositivos de apoio do equipamento de ensaio conforme figura A.4,
de modo que a face rasada não fique em contato com os dispositivos de apoio nem com o dispositivo de carga.
5.5.2.2 Aplicar carga de (50 ± 10) N/s até a ruptura do corpo-de-prova.
5.5.2.3 A resistência à tração na flexão é calculada segundo a equação:
3
f
f
40
5,1 LF
R
onde:
Rf é a resistência à tração na flexão, em megapascals;
Ff é a carga aplicada verticalmente no centro do prisma, em newtons;
L é a distância entre os suportes, em milímetros;
5.5.3 Resistência à compressão axial
5.5.3.1 Utilizar as metades dos três corpos-de-prova do ensaio de flexão, posicionando-as no dispositivo de
apoio do equipamento de ensaio conforme figura A.5, de modo que a face rasada não fique em contato com o
dispositivo de apoio nem com o dispositivo de carga.
5.5.3.2 Aplicar carga de (500 ± 50) N/s até a ruptura do corpo-de-prova.
5.5.3.3 A resistência à compressão é calculada segundo a equação:
6001
=
c
c
F
R
onde:
Rc é a resistência à compressão, em megapascals;
Fc é a carga máxima aplicada, em newtons;
1 600 é a área da seção considerada quadrada do dispositivo de carga 40 mm x 40 mm, em milímetros
quadrados.
Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31
Impresso por: PETROBRAS
ABNT NBR 13279:2005
4 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
6 Resultados
6.1 Resistência individual
Calcular a resistência à tração na flexão e a resistência à compressão, em megapascal, de cada corpo-de-prova,
segundo 5.5.2 e 5.5.3, respectivamente. O resultado deve ser arredondado ao centésimo mais próximo.
6.2 Resistência média
Calcular a resistência média dos três corpos-de-prova ensaiados à tração na flexão e a resistência média dos seis
corpos-de-prova ensaiados à compressão. O resultado deve ser arredondado ao décimo mais próximo.
6.3 Desvio absoluto máximo
O desvio absoluto máximo da série de corpos-de-prova conforme 5.5.2 e 5.5.3 é a diferença entre a resistência
média e a resistência individual que mais se afaste desta média para mais ou para menos. O valor obtido deve ser
arredondado ao décimo mais próximo.
6.4 Resistência à tração na flexão
Quando o desvio absoluto máximo for superior a 0,3 MPa, deve ser calculada uma nova média, desconsiderando
o valor discrepante, identificando-o no relatório de ensaio, com asterisco. O ensaio é considerado válido quando o
resultado for constituído da média de no mínimo dois corpos-de-prova, caso contrário o ensaio deve ser refeito.
6.5 Resistência à compressão axial
Quando o desvio absoluto máximo for superior a 0,5 MPa, deve ser calculada uma nova média, desconsiderando
o valor discrepante, identificando-o no relatório de ensaio, com asterisco. O ensaio é considerado válido quando o
resultado for constituído da média de no mínimo quatro corpos-de-prova, caso contrário, o ensaio deve ser refeito.
7 Relatório do ensaio
Deve indicar expressamente, no mínimo, os seguintes dados e informações:
a) característica do material submetido a ensaio (tipo, cor, lote ou data de fabricação);
b) marca comercial do produto e fabricante;
c) proporção água/argamassa anidra, em massa;
d) resultados individuais, média e desvio absoluto máximo, em cada idade.
Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31
Impresso por: PETROBRAS
ABNT NBR 13279:2005
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 5
Anexo A
(normativo)
Descrição da aparelhagem
A.1 Moldes prismáticos de 4 cm x 4 cm x 16 cm para preparo dos corpos-de-prova de
argamassa
Cada molde deve ser composto por três compartimentos, de forma que se possa preparar simultaneamente
três corpos-de-prova com seção transversal de 40 mm x 40 mm e 160 mm de comprimento.
As paredes dos moldes devem ter no mínimo 8 mm de espessura e ser suficientemente rígidas para que os
corpos-de-prova não sofram danos quando forem removidos dos compartimentos.
Os moldes devem ser construídos de maneira a facilitar a desmontagem. Cada molde deve ser montado com sua
placa de base rígida de ferro fundido. Devem ser montados de maneira firme e fixados por parafusos, dando assim
ao conjunto total estanqueidade para que se assegure da não ocorrência de vazamentos quando os moldes forem
lubrificados e/ou engraxados. Devem também apresentar resistência mecânica que possibilite evitar vibrações
secundárias durante as moldagens.
As peças dos moldes devem ser providas de identificações para facilitar sua montagem e assegurar o
cumprimento das tolerâncias especificadas. Peças similares de moldes distintos, por não serem idênticas, não
podem ser trocadas ou intercambiadas.
Os moldes montados devem apresentar conformidade com as dimensões internas de cada compartimento e suas
tolerâncias devem ser as seguintes:
ʊ profundidade: (40 ± 0,4) mm;
ʊ largura: (40 ± 0,4) mm;
ʊ comprimento: (160 ± 0,8) mm.
Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31
Impresso por: PETROBRAS
ABNT NBR 13279:2005
6 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
Dimensões em milímetros
Figura A.1 — Equipamento para moldagem dos corpos-de-prova
A.2 Mesa de adensamento por queda
A mesa de adensamento por queda deve cumprir as seguintes condições:
a) massa de todo o conjunto móvel (compreendendo: mesa, braços ou eixo, molde vazio e sistema de fixação):
(20,0 ± 0,5) kg;
b) descolamento vertical (altura de queda): (15,0 ± 0,3) mm;
c) freqüência: uma queda por segundo;
d) a mesa de adensamento deve esta firmemente montada sobre um bloco de concreto com dimensões que
promovam uma adequada altura de trabalho. A totalidade da base deve se apoiar sobre um adequado
sistema elástico que evite vibrações externas que possam afetar a mesa de adensamento.
Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31
Impresso por: PETROBRAS
ABNT NBR 13279:2005
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 7
Figura A.2 — Mesa de adensamento para moldagem dos corpos-de-prova
NOTA Outros tipos de mesas que atendam às condições descritas em A.2 podem ser utilizadas.
A.3 Nivelador de camadas e régua metálica
As figuras A.3-a) e A.3-b) são ilustrativas e mostram o nivelador de camadas e a régua metálica utilizados no
ensaio.
Dimensões em milímetros
Figura A.3 – a) Nivelador de camadas
Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31
Impresso por: PETROBRAS
ABNT NBR 13279:2005
8 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
Dimensões em milímetros
Figura A.3 – b) Régua metálica
Figura A.3 — Nivelador de camadas e régua metálica
A.4 Dispositivo de carga para ensaios de resistência à tração na flexão
O dispositivo de carga deve ter dois suportes de aço em forma de roletes, de comprimento entre 45 mm e 50 mm
(a) e (10,0 ± 0,5) mm de diâmetro, distantes entre si de (100,0 ± 0,5) mm, e, um terceiro rolete de aço de mesmo
comprimento e diâmetro, localizado centralizadamente entre os roletes de suporte. Os três planos verticais que
passam através dos eixos dos três roletes devem ser paralelos e permanecer eqüidistantes e perpendiculares à
direção do prisma de argamassa.
Um dos roletes de suporte e o rolete que faz o carregamento devem ser capazes de inclinar ligeiramente para
permitir um contato uniforme e uma distribuição de carga também uniforme acima da largura do prisma, sem
nenhuma tensão de torção.
Dimensões em milímetros
Figura A.4 — Dispositivo de carga para determinação da resistência à tração na flexão
Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31
Impresso por: PETROBRAS
ABNT NBR 13279:2005
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 9
A.5 Dispositivo de carga para ensaios de resistência à compressão
O dispositivo de carga deve ser capaz de aplicar uma carga de 500 N/s. Deve ser provido de um dispositivo
indicador construído de forma que o valor indicado no momento da ruptura da argamassa permaneça indicado
depois da máquina de ensaio ter sido descarregada.
O prato superior do dispositivo deve ser capaz de se alinhar livremente no momento do contato com a argamassa
e, durante a aplicação da carga, a posição relativa dos pratos inferior e superior deve permanecer inalterada.
Os pratos devem ser de aço, ter (40,0 ± 0,1) mm de comprimento, (40,0 ± 0,1) mm de lado e no mínimo 10 mm de
espessura. A tolerância de planicidade sobre toda a superfície de contato com a argamassa deve ser de 0,01 mm.
Dimensões em milímetros
Figura A.5 — Dispositivo de carga típico para ensaios de resistência à compressão
Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31
Impresso por: PETROBRAS

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Nbr 6136 bloco vazado de concreto simples para
Nbr 6136 bloco vazado de concreto simples paraNbr 6136 bloco vazado de concreto simples para
Nbr 6136 bloco vazado de concreto simples para
Fabrício Lopes
 

Mais procurados (20)

Argamassa - Materiais de Construção
Argamassa - Materiais de ConstruçãoArgamassa - Materiais de Construção
Argamassa - Materiais de Construção
 
Abnt nbr 12654 1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...
Abnt nbr 12654   1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...Abnt nbr 12654   1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...
Abnt nbr 12654 1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...
 
Lista 2 índices físicos
Lista 2   índices físicosLista 2   índices físicos
Lista 2 índices físicos
 
Concreto armado 1
Concreto armado 1Concreto armado 1
Concreto armado 1
 
Cálculo da capacidade de carga de fundações em estacas pelo SPT
Cálculo da capacidade de carga de fundações em estacas pelo SPTCálculo da capacidade de carga de fundações em estacas pelo SPT
Cálculo da capacidade de carga de fundações em estacas pelo SPT
 
Aula 1 concreto armado
Aula 1 concreto armado Aula 1 concreto armado
Aula 1 concreto armado
 
Nbr 6122 1996 - projeto e execução de fundações
Nbr 6122   1996 - projeto e execução de fundaçõesNbr 6122   1996 - projeto e execução de fundações
Nbr 6122 1996 - projeto e execução de fundações
 
Ensaio de compressão de corpos de-prova
Ensaio de compressão de corpos de-provaEnsaio de compressão de corpos de-prova
Ensaio de compressão de corpos de-prova
 
Materiais de construção volume 2 - bauer - 5ª edição
Materiais de construção   volume 2 - bauer - 5ª ediçãoMateriais de construção   volume 2 - bauer - 5ª edição
Materiais de construção volume 2 - bauer - 5ª edição
 
Estruturas de madeira aulas 4 e 5
Estruturas de madeira   aulas 4 e 5Estruturas de madeira   aulas 4 e 5
Estruturas de madeira aulas 4 e 5
 
Nbr 08.545 1984 - alvenarias de vedação
Nbr 08.545 1984 - alvenarias de vedaçãoNbr 08.545 1984 - alvenarias de vedação
Nbr 08.545 1984 - alvenarias de vedação
 
Estudo de corrosão em estruturas de concreto
Estudo de corrosão em estruturas de concretoEstudo de corrosão em estruturas de concreto
Estudo de corrosão em estruturas de concreto
 
Técnica de execução de paredes de pedra
Técnica de execução de paredes de pedraTécnica de execução de paredes de pedra
Técnica de execução de paredes de pedra
 
Aula 10 estado fresco do concreto
Aula 10   estado fresco do concretoAula 10   estado fresco do concreto
Aula 10 estado fresco do concreto
 
Estruturas de madeira (1) jwood
Estruturas de madeira (1) jwoodEstruturas de madeira (1) jwood
Estruturas de madeira (1) jwood
 
Tabela dimensões tipicas segundo o espaçamento das tesouras de terças
Tabela   dimensões tipicas segundo o espaçamento das tesouras de terçasTabela   dimensões tipicas segundo o espaçamento das tesouras de terças
Tabela dimensões tipicas segundo o espaçamento das tesouras de terças
 
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
 
Propriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de ConstruçãoPropriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de Construção
 
Simulado enade civil
Simulado enade civilSimulado enade civil
Simulado enade civil
 
Nbr 6136 bloco vazado de concreto simples para
Nbr 6136 bloco vazado de concreto simples paraNbr 6136 bloco vazado de concreto simples para
Nbr 6136 bloco vazado de concreto simples para
 

Destaque

Destaque (11)

Nbr 13277 1995 - argamassa para assentamento - retenção de
Nbr 13277   1995 - argamassa para assentamento - retenção deNbr 13277   1995 - argamassa para assentamento - retenção de
Nbr 13277 1995 - argamassa para assentamento - retenção de
 
Nbr 15812 1 (2010)
Nbr 15812 1 (2010)Nbr 15812 1 (2010)
Nbr 15812 1 (2010)
 
PROCEDIMENTO PARA COLETA DE CORPO DE PROVA (CONCRETO) NA OBRA – NBR 5738.
PROCEDIMENTO PARA COLETA DE CORPO DE PROVA (CONCRETO) NA OBRA – NBR 5738.PROCEDIMENTO PARA COLETA DE CORPO DE PROVA (CONCRETO) NA OBRA – NBR 5738.
PROCEDIMENTO PARA COLETA DE CORPO DE PROVA (CONCRETO) NA OBRA – NBR 5738.
 
Nbr 7215 cimento portland - determinação da resistencia a compressão
Nbr 7215   cimento portland - determinação da resistencia a compressãoNbr 7215   cimento portland - determinação da resistencia a compressão
Nbr 7215 cimento portland - determinação da resistencia a compressão
 
Nbr 6489 prova de carga direta sobre terreno de fundação
Nbr 6489 prova de carga direta sobre terreno de fundaçãoNbr 6489 prova de carga direta sobre terreno de fundação
Nbr 6489 prova de carga direta sobre terreno de fundação
 
Nbr 6120-abnt
Nbr 6120-abntNbr 6120-abnt
Nbr 6120-abnt
 
Nbr 11579 cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...
Nbr 11579   cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...Nbr 11579   cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...
Nbr 11579 cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...
 
Relacão água e cimento materiais de construção
Relacão água e cimento   materiais de construçãoRelacão água e cimento   materiais de construção
Relacão água e cimento materiais de construção
 
Ensaio de materiais
Ensaio de materiaisEnsaio de materiais
Ensaio de materiais
 
Como colocar as referências segundo a abnt
Como colocar as referências segundo a abntComo colocar as referências segundo a abnt
Como colocar as referências segundo a abnt
 
Regimes Totalitários Fascismo e Nazismo
Regimes Totalitários Fascismo e NazismoRegimes Totalitários Fascismo e Nazismo
Regimes Totalitários Fascismo e Nazismo
 

Semelhante a Nbr 13279 2005

Nbr 14321-1999-paredes-de-alvenaria-estrutural-determinacao-da-resistencia-ao...
Nbr 14321-1999-paredes-de-alvenaria-estrutural-determinacao-da-resistencia-ao...Nbr 14321-1999-paredes-de-alvenaria-estrutural-determinacao-da-resistencia-ao...
Nbr 14321-1999-paredes-de-alvenaria-estrutural-determinacao-da-resistencia-ao...
Valéria Lima
 
Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...
Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...
Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...
Fernando Gindri
 
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concreto
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concretoNbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concreto
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concreto
Fabiana Cunha Consultare
 
Abnt nbr 7480 1996
Abnt nbr 7480 1996Abnt nbr 7480 1996
Abnt nbr 7480 1996
DandaEDF
 
1 estrutura do concreto armado
1 estrutura do concreto armado1 estrutura do concreto armado
1 estrutura do concreto armado
Barto Freitas
 
1 estrutura do concreto armado
1 estrutura do concreto armado1 estrutura do concreto armado
1 estrutura do concreto armado
Barto Freitas
 
Abnt nbr 14626 - 2010 corrigida 2011
Abnt   nbr 14626 - 2010 corrigida 2011Abnt   nbr 14626 - 2010 corrigida 2011
Abnt nbr 14626 - 2010 corrigida 2011
giovani_goncalves
 

Semelhante a Nbr 13279 2005 (20)

Nbr 14321-1999-paredes-de-alvenaria-estrutural-determinacao-da-resistencia-ao...
Nbr 14321-1999-paredes-de-alvenaria-estrutural-determinacao-da-resistencia-ao...Nbr 14321-1999-paredes-de-alvenaria-estrutural-determinacao-da-resistencia-ao...
Nbr 14321-1999-paredes-de-alvenaria-estrutural-determinacao-da-resistencia-ao...
 
Ntc63
Ntc63Ntc63
Ntc63
 
Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...
Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...
Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...
 
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concreto
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concretoNbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concreto
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concreto
 
Nbr 5628 determinação de resistência ao fogo
Nbr 5628 determinação de resistência ao fogoNbr 5628 determinação de resistência ao fogo
Nbr 5628 determinação de resistência ao fogo
 
Nbr 14718 guarda-corpos_edificacoes
Nbr 14718 guarda-corpos_edificacoesNbr 14718 guarda-corpos_edificacoes
Nbr 14718 guarda-corpos_edificacoes
 
Nbr 14718 guarda-corpos_edificacoes
Nbr 14718 guarda-corpos_edificacoesNbr 14718 guarda-corpos_edificacoes
Nbr 14718 guarda-corpos_edificacoes
 
Nbr 14718 guarda-corpos_edificacoes
Nbr 14718 guarda-corpos_edificacoesNbr 14718 guarda-corpos_edificacoes
Nbr 14718 guarda-corpos_edificacoes
 
Conc11
Conc11Conc11
Conc11
 
Ciser informacoes Inox.pdf
Ciser informacoes Inox.pdfCiser informacoes Inox.pdf
Ciser informacoes Inox.pdf
 
Abnt nbr 7480 1996
Abnt nbr 7480 1996Abnt nbr 7480 1996
Abnt nbr 7480 1996
 
1 estrutura do concreto armado
1 estrutura do concreto armado1 estrutura do concreto armado
1 estrutura do concreto armado
 
1 estrutura do concreto armado
1 estrutura do concreto armado1 estrutura do concreto armado
1 estrutura do concreto armado
 
Abnt nbr 14626 - 2010 corrigida 2011
Abnt   nbr 14626 - 2010 corrigida 2011Abnt   nbr 14626 - 2010 corrigida 2011
Abnt nbr 14626 - 2010 corrigida 2011
 
07 normas astm d 2000
07   normas astm d 200007   normas astm d 2000
07 normas astm d 2000
 
Abnt 6118 projeto de estruturas de concreto -procedimento
Abnt 6118  projeto de estruturas de concreto -procedimentoAbnt 6118  projeto de estruturas de concreto -procedimento
Abnt 6118 projeto de estruturas de concreto -procedimento
 
Nbr 15071 04 2004 - cones
Nbr 15071 04 2004 - conesNbr 15071 04 2004 - cones
Nbr 15071 04 2004 - cones
 
Nbr 09575-2010
Nbr 09575-2010Nbr 09575-2010
Nbr 09575-2010
 
Informacoes tecnicas
Informacoes tecnicasInformacoes tecnicas
Informacoes tecnicas
 
Parafusos ciser
Parafusos ciserParafusos ciser
Parafusos ciser
 

Nbr 13279 2005

  • 1. ©ABNT 2005 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 13279 Segunda edição 30.09.2005 Válida a partir de 31.10.2005 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos — Determinação da resistência à tração na flexão e à compressão Mortars applied on walls and ceilings – Determination of the flexural and the compressive strength in the hardened stage Palavras-chave: Argamassa. Revestimento. Parede. Teto. Descriptors: Mortar. Wall. Covering. Ceiling. ICS 91.100.10 Número de referência ABNT NBR 13279:2005 9 páginas Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 2. ABNT NBR 13279:2005 ii ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados © ABNT 2005 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT. Sede da ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br Impresso no Brasil Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 3. ABNT NBR 13279:2005 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados iii Sumário Página Prefácio.......................................................................................................................................................................iv 1 Objetivo ..........................................................................................................................................................1 2 Referências normativas ................................................................................................................................1 3 Condições ambientais do laboratório .........................................................................................................1 4 Aparelhagem..................................................................................................................................................1 5 Execução do ensaio ......................................................................................................................................2 5.1 Corpos-de-prova............................................................................................................................................2 5.2 Preparação dos moldes ................................................................................................................................2 5.3 Preparação da argamassa ............................................................................................................................2 5.4 Moldagem dos corpos-de-prova..................................................................................................................2 5.5 Procedimento de ruptura..............................................................................................................................2 5.5.1 Geral................................................................................................................................................................2 5.5.2 Resistência à tração na flexão ....................................................................................................................3 5.5.3 Resistência à compressão axial ..................................................................................................................3 6 Resultados .....................................................................................................................................................4 6.1 Resistência individual...................................................................................................................................4 6.2 Resistência média .........................................................................................................................................4 6.3 Desvio absoluto máximo ..............................................................................................................................4 6.4 Resistência à tração na flexão .....................................................................................................................4 6.5 Resistência à compressão axial ..................................................................................................................4 7 Relatório do ensaio .......................................................................................................................................4 Anexo A (normativo) Descrição da aparelhagem....................................................................................................5 A.1 Moldes prismáticos de 4 cm x 4 cm x 16 cm para preparo dos corpos-de-prova de argamassa.........5 A.2 Mesa de adensamento por queda................................................................................................................6 A.3 Nivelador de camadas e régua metálica .....................................................................................................7 A.4 Dispositivo de carga para ensaios de resistência à tração na flexão......................................................8 A.5 Dispositivo de carga para ensaios de resistência à compressão............................................................9 Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 4. ABNT NBR 13279:2005 iv ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). A ABNT NBR 13279 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Métodos de Ensaios para Argamassas para Assentamento e Revestimento (CE-18:400.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 30.12.2004, com o número de Projeto ABNT NBR 13279. Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 13279:1995), a qual foi tecnicamente revisada. Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo. Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 5. NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 13279:2005 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 1 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos — Determinação da resistência à tração na flexão e à compressão 1 Objetivo Esta Norma estabelece o método para determinação da resistência à tração na flexão e da resistência à compressão de argamassas para assentamento e revestimento de paredes e tetos, no estado endurecido. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. ABNT NBR 13276:2005 – Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Preparo da mistura e determinação do índice de consistência ABNT NBR NM ISO 7500-1:2004 Materiais metálicos – Calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial – Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão – Calibração do sistema de medição da força 3 Condições ambientais do laboratório O laboratório deve apresentar temperatura do ar de (23 ± 2)ºC e umidade relativa do ar de (60 ± 5)%. 4 Aparelhagem A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em 4.1 a 4.9. 4.1 Moldes prismáticos metálicos que consistem em armações abertas com paredes removíveis, formando três compartimentos quando montados, capazes de servirem de molde para três corpos-de-prova de 4 cm x 4 cm x 16 cm (ver detalhes construtivos no anexo A e figura A.1). 4.2 Mesa de adensamento por queda - Máquina para adensamento da argamassa nos moldes descritos em 4.1 (ver detalhes construtivos no anexo A e figura A.2). 4.3 Nivelador de camadas - Conjunto de duas espátulas de dimensões diferentes entre si, que permite espalhar e nivelar as camadas de argamassas adensadas nos moldes prismáticos (ver figura A.3-a)). 4.4 Régua metálica (ver figura A.3-b)). 4.5 Máquina para ensaios de resistência à tração na flexão e de compressão, conforme ABNT NBR NM ISO 7500-1, no mínimo classe 1. Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 6. ABNT NBR 13279:2005 2 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 4.6 Dispositivo de carga para ensaio de resistência à tração na flexão, capaz de aplicar uma carga uniforme e sem choque de 50 N/s (ver detalhes descritivos no anexo A e figura A.4). 4.7 Dispositivo de carga de ensaio de resistência à compressão, capaz de aplicar uma carga uniforme e sem choque de 500 N/s (ver detalhes descritivos no anexo A e figura A.5). 4.8 Cronômetro. 4.9 Utensílios para laboratório. 5 Execução do ensaio 5.1 Corpos-de-prova Moldar três corpos-de-prova prismáticos, por idade, com argamassa recém-preparada. 5.2 Preparação dos moldes 5.2.1 Colocar os moldes prismáticos sobre a mesa de adensamento, fixando-os adequadamente. 5.2.2 Aplicar uma fina camada de óleo mineral nas faces internas dos moldes e, se necessário, remover o excesso com pano (ou papel) absorvente, limpo e seco. 5.3 Preparação da argamassa Preparar a argamassa a ser utilizada neste ensaio, conforme a ABNT NBR 13276. 5.4 Moldagem dos corpos-de-prova 5.4.1 Imediatamente após o preparo da argamassa, com o molde fixo à mesa de adensamento, introduzir, diretamente, em cada compartimento do molde, uma porção de argamassa. Com o auxílio do lado maior do nivelador de camadas, proceder ao espalhamento da argamassa em cada compartimento, formando uma camada uniforme. Em seguida, aplicar 30 quedas através da mesa de adensamento. Introduzir a segunda camada de argamassa em cada compartimento do molde com o auxílio de lado menor do nivelador de camadas, proceder ao espalhamento uniforme da argamassa, aplicar novamente 30 quedas na mesa de adensamento. 5.4.2 Rasar os corpos-de-prova com a régua metálica. 5.4.3 Os corpos-de-prova devem permanecer (48 ± 24) h nos moldes, nas condições da seção 3. A seguir devem ser desmoldados e mantidos também nas condições da seção 3 até a ruptura. 5.5 Procedimento de ruptura 5.5.1 Geral 5.5.1.1 As rupturas devem ser realizadas nos corpos-de-prova na idade de 28 dias. Outras idades de ensaio podem ser solicitadas pelo interessado, devendo constar no relatório do ensaio. 5.5.1.2 A tabela 1 fornece as tolerâncias de tempo com relação ao momento da ruptura, em função da idade do corpo-de-prova. Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 7. ABNT NBR 13279:2005 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 3 Tabela 1 — Tolerância de tempo para ruptura Idade de ruptura Tolerância 24 h 3 dias 7 dias 14 dias 28 dias 91 dias 1 h 2 h 4 h 6 h 8 h 24 h 5.5.2 Resistência à tração na flexão 5.5.2.1 Posicionar o corpo-de-prova nos dispositivos de apoio do equipamento de ensaio conforme figura A.4, de modo que a face rasada não fique em contato com os dispositivos de apoio nem com o dispositivo de carga. 5.5.2.2 Aplicar carga de (50 ± 10) N/s até a ruptura do corpo-de-prova. 5.5.2.3 A resistência à tração na flexão é calculada segundo a equação: 3 f f 40 5,1 LF R onde: Rf é a resistência à tração na flexão, em megapascals; Ff é a carga aplicada verticalmente no centro do prisma, em newtons; L é a distância entre os suportes, em milímetros; 5.5.3 Resistência à compressão axial 5.5.3.1 Utilizar as metades dos três corpos-de-prova do ensaio de flexão, posicionando-as no dispositivo de apoio do equipamento de ensaio conforme figura A.5, de modo que a face rasada não fique em contato com o dispositivo de apoio nem com o dispositivo de carga. 5.5.3.2 Aplicar carga de (500 ± 50) N/s até a ruptura do corpo-de-prova. 5.5.3.3 A resistência à compressão é calculada segundo a equação: 6001 = c c F R onde: Rc é a resistência à compressão, em megapascals; Fc é a carga máxima aplicada, em newtons; 1 600 é a área da seção considerada quadrada do dispositivo de carga 40 mm x 40 mm, em milímetros quadrados. Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 8. ABNT NBR 13279:2005 4 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 6 Resultados 6.1 Resistência individual Calcular a resistência à tração na flexão e a resistência à compressão, em megapascal, de cada corpo-de-prova, segundo 5.5.2 e 5.5.3, respectivamente. O resultado deve ser arredondado ao centésimo mais próximo. 6.2 Resistência média Calcular a resistência média dos três corpos-de-prova ensaiados à tração na flexão e a resistência média dos seis corpos-de-prova ensaiados à compressão. O resultado deve ser arredondado ao décimo mais próximo. 6.3 Desvio absoluto máximo O desvio absoluto máximo da série de corpos-de-prova conforme 5.5.2 e 5.5.3 é a diferença entre a resistência média e a resistência individual que mais se afaste desta média para mais ou para menos. O valor obtido deve ser arredondado ao décimo mais próximo. 6.4 Resistência à tração na flexão Quando o desvio absoluto máximo for superior a 0,3 MPa, deve ser calculada uma nova média, desconsiderando o valor discrepante, identificando-o no relatório de ensaio, com asterisco. O ensaio é considerado válido quando o resultado for constituído da média de no mínimo dois corpos-de-prova, caso contrário o ensaio deve ser refeito. 6.5 Resistência à compressão axial Quando o desvio absoluto máximo for superior a 0,5 MPa, deve ser calculada uma nova média, desconsiderando o valor discrepante, identificando-o no relatório de ensaio, com asterisco. O ensaio é considerado válido quando o resultado for constituído da média de no mínimo quatro corpos-de-prova, caso contrário, o ensaio deve ser refeito. 7 Relatório do ensaio Deve indicar expressamente, no mínimo, os seguintes dados e informações: a) característica do material submetido a ensaio (tipo, cor, lote ou data de fabricação); b) marca comercial do produto e fabricante; c) proporção água/argamassa anidra, em massa; d) resultados individuais, média e desvio absoluto máximo, em cada idade. Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 9. ABNT NBR 13279:2005 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 5 Anexo A (normativo) Descrição da aparelhagem A.1 Moldes prismáticos de 4 cm x 4 cm x 16 cm para preparo dos corpos-de-prova de argamassa Cada molde deve ser composto por três compartimentos, de forma que se possa preparar simultaneamente três corpos-de-prova com seção transversal de 40 mm x 40 mm e 160 mm de comprimento. As paredes dos moldes devem ter no mínimo 8 mm de espessura e ser suficientemente rígidas para que os corpos-de-prova não sofram danos quando forem removidos dos compartimentos. Os moldes devem ser construídos de maneira a facilitar a desmontagem. Cada molde deve ser montado com sua placa de base rígida de ferro fundido. Devem ser montados de maneira firme e fixados por parafusos, dando assim ao conjunto total estanqueidade para que se assegure da não ocorrência de vazamentos quando os moldes forem lubrificados e/ou engraxados. Devem também apresentar resistência mecânica que possibilite evitar vibrações secundárias durante as moldagens. As peças dos moldes devem ser providas de identificações para facilitar sua montagem e assegurar o cumprimento das tolerâncias especificadas. Peças similares de moldes distintos, por não serem idênticas, não podem ser trocadas ou intercambiadas. Os moldes montados devem apresentar conformidade com as dimensões internas de cada compartimento e suas tolerâncias devem ser as seguintes: ʊ profundidade: (40 ± 0,4) mm; ʊ largura: (40 ± 0,4) mm; ʊ comprimento: (160 ± 0,8) mm. Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 10. ABNT NBR 13279:2005 6 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados Dimensões em milímetros Figura A.1 — Equipamento para moldagem dos corpos-de-prova A.2 Mesa de adensamento por queda A mesa de adensamento por queda deve cumprir as seguintes condições: a) massa de todo o conjunto móvel (compreendendo: mesa, braços ou eixo, molde vazio e sistema de fixação): (20,0 ± 0,5) kg; b) descolamento vertical (altura de queda): (15,0 ± 0,3) mm; c) freqüência: uma queda por segundo; d) a mesa de adensamento deve esta firmemente montada sobre um bloco de concreto com dimensões que promovam uma adequada altura de trabalho. A totalidade da base deve se apoiar sobre um adequado sistema elástico que evite vibrações externas que possam afetar a mesa de adensamento. Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 11. ABNT NBR 13279:2005 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 7 Figura A.2 — Mesa de adensamento para moldagem dos corpos-de-prova NOTA Outros tipos de mesas que atendam às condições descritas em A.2 podem ser utilizadas. A.3 Nivelador de camadas e régua metálica As figuras A.3-a) e A.3-b) são ilustrativas e mostram o nivelador de camadas e a régua metálica utilizados no ensaio. Dimensões em milímetros Figura A.3 – a) Nivelador de camadas Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 12. ABNT NBR 13279:2005 8 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados Dimensões em milímetros Figura A.3 – b) Régua metálica Figura A.3 — Nivelador de camadas e régua metálica A.4 Dispositivo de carga para ensaios de resistência à tração na flexão O dispositivo de carga deve ter dois suportes de aço em forma de roletes, de comprimento entre 45 mm e 50 mm (a) e (10,0 ± 0,5) mm de diâmetro, distantes entre si de (100,0 ± 0,5) mm, e, um terceiro rolete de aço de mesmo comprimento e diâmetro, localizado centralizadamente entre os roletes de suporte. Os três planos verticais que passam através dos eixos dos três roletes devem ser paralelos e permanecer eqüidistantes e perpendiculares à direção do prisma de argamassa. Um dos roletes de suporte e o rolete que faz o carregamento devem ser capazes de inclinar ligeiramente para permitir um contato uniforme e uma distribuição de carga também uniforme acima da largura do prisma, sem nenhuma tensão de torção. Dimensões em milímetros Figura A.4 — Dispositivo de carga para determinação da resistência à tração na flexão Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 13. ABNT NBR 13279:2005 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 9 A.5 Dispositivo de carga para ensaios de resistência à compressão O dispositivo de carga deve ser capaz de aplicar uma carga de 500 N/s. Deve ser provido de um dispositivo indicador construído de forma que o valor indicado no momento da ruptura da argamassa permaneça indicado depois da máquina de ensaio ter sido descarregada. O prato superior do dispositivo deve ser capaz de se alinhar livremente no momento do contato com a argamassa e, durante a aplicação da carga, a posição relativa dos pratos inferior e superior deve permanecer inalterada. Os pratos devem ser de aço, ter (40,0 ± 0,1) mm de comprimento, (40,0 ± 0,1) mm de lado e no mínimo 10 mm de espessura. A tolerância de planicidade sobre toda a superfície de contato com a argamassa deve ser de 0,01 mm. Dimensões em milímetros Figura A.5 — Dispositivo de carga típico para ensaios de resistência à compressão Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS