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REALISMO
2º ANO
Profa. Sônia Margarida Guedes
O filho de um pescador - 1884( Walter Langley)

Descreva a imagem que abre o capítulo sobre Realismo, tela
do pintor inglês Walter Langley, conforme as orientações a
seguir:
a) Que tipo de emoção esse retrato pode desencadear em seu
observador? Por quê?
b) Que aspectos da imagem podem causar impacto no
observador do quadro?
c) Você diria que esse é um retrato idealizado de uma
criança?
Justifique sua resposta. ( vale nota)
LEITURA DA IMAGEM

 A Revolução Industrial muda a face da Europa.
 Mudanças profundas no modo de produção, resultando no
reordenação da economia mundial no séc.XIX.
 Clima de otimismo, possibilidade de importantes reformas sociais
e esperança de prosperidade econômica, técnica e científica.
Mas...
 A industrialização acarretou um efeito social contrário ao
esperado: acentuou a distinção entre a burguesia e a classe
trabalhadora (proletariado). Os trabalhadores, assalariados, foram
empurrados em direção à pobreza.
 Livro, p.107
CONTEXTO HISTÓRICO 1
 Um paradoxo capitalista: desenvolvimento e miséria
 Aumento da população da Europa: de 190 milhões para 460 milhões, cem
anos mais tarde.
 Declínio dos tipos de lavoura tradicional e aumento do uso de máquinas.
 Êxodo dos camponeses do campo para as cidades em busca de emprego.
 As grandes capitais, como Paris e Londres não foram capazes de absorver o
crescimento populacional cada vez maior.
 A pobreza crescia.
 A mendicância e a prostituição resultaram como subprodutos
indesejáveis dessa situação.
 Assim, o avanço capitalista promove um agravamento dos problemas
sociais.
CONTEXTO HISTÓRICO 2
Um mundo menor
 As alterações trazidas pelo avanço tecnológico tiveram um efeito
imediato na vida dos europeus: o mundo ficou menor.
Como?
• A invenção do telégrafo permitiu comunicações extremamente
rápidas.
• A substituição dos cavalos pelas máquinas movidas a vapor
revolucionou o sistema de estradas de ferro.
Nesse contexto, surgem novas doutrinas para explicar a organização
capitalista ( Vide quadro no livro, pág. 108).
CONTEXTO HISTÓRICO 3

REALISMO: a sociedade no centro da
obra literária
O REALISMO – Como estética literária- procura analisar a
nova organização social e econômica, detectando sua causas
e denunciando suas consequências
 A realidade das máquinas, dos transportes e das novas teorias sociais
tornava inviável a visão de mundo romântica.
 Os artistas procuravam um novo parâmetro de interpretação da
realidade.
ASSIM SENDO...
A objetividade ocupou o lugar do subjetivismo romântico e a valorização
desmedida da emoção foi abandonada. Em lugar de tratar dos dramas
individuais, o olhar realista focalizará a sociedade e os comportamentos
coletivos.

 “A literatura nova”- o realismo como nova
expressão da arte.
 Eça de Queirós ( escritor português) define o projeto
literário da nova estética
O projeto literário do
REALISMO
“O Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do
homem. é a arte que nos pinta a nossos próprios olhos –
para condenar o que á de mau na nossa sociedade”.
( Eça de Queirós)

 Representação da realidade que permita compreender a
origem a origem de práticas e comportamentos sociais
negativos.
Objetivos que norteiam toda a literatura
realista
São como lentes através
das quais os escritores
Realistas observam a
realidade.
RAZÃO
OBJETIVIDADE

 O Realismo e o público ( reação de espanto: Madame Bovary;
Memórias Póstumas de Brás Cubas -desqualificação dos autores realistas)
 Racionalismo e objetividade( O subjetivismo é substituído por
um olhar mais objetivo).
 Contemporaneidade ( Interesse pela realidade presente ).
 Materialismo (Procura a verdade na realidade concreta, material e
não nos sentimentos e na imaginação).
 A anatomia do caráter( flagrantes do que é típico, sistemático,
recorrente)
 O interesse coletivo e pauta (O retrato mais verdadeiro da
sociedade da época : a opressão, a corrupção, as futilidades da elite,a vida
após o casamento/adultério).
A SOCIEDADE NO CENTRO DA OBRA
LITERÁRIA
Livro, págs. 108 a 111
Há uma tentativa, por parte dos escritores realistas,
de oferecer descrições – em suas obras -
aparentemente isentas para que o leitor forme um
juízo das cenas apresentadas.
Como exemplo, temos um trecho do romance “O
primo Basílio”, de Eça de Queirós. Nessa obra, o
narrador dirige a atenção do leitor para os aspectos
e comportamentos mais e negativos e ridículos da
personagem D. Felicidade (vide livro didático, p.110).
LINGUAGEM: A FORÇA DAS DESCRIÇÕES
CRUÉIS

Profa. Sônia Margarida Guedes

 Nesse país não haviam começado as grandes transformações
provocadas pelos processo de industrialização, porque a maior
parte da população portuguesa concentrava-se no campo, que
era a base da economia do país.
 Em termos políticos, Portugal vive o período da Regeneração.
 A alternância de conservadores e liberais no poder é outro fator
que dificulta o progresso.
 A discrepância entre a vida no campo(atraso e analfabetismo) e
a vida na cidade(crescimento do comércio), contribui para
tornar gritantes as desigualdades sociais.
PORTUGAL: ATRASO E
ESTAGNAÇÃO
Tais condições políticas e econômicas favorecem o surgimento
de uma literatura de denúncia social e observação crítica da
realidade – São essas as características fundamentais do
REALISMO em Portugal.

Realismo em Portugal -Um início
movimentado e polêmico
A GERAÇÃO DE 70

A QUESTÃO COIMBRÃ
Antônio Feliciano de Castilho e Pinheiro Chagas
Representação da Geração Conservadora, ou
seja, Romântica

Antero de Quental e Teófilo Braga

Em síntese

AS CONFERÊNCIAS DEMOCRÁTICAS
NO CASSINO LISBOENSE
Grupos de intelectuais realistas portugueses
que se denominaram Os vencidos da vida.

Antero de Quental: a “voz” da revolução
Livro, pp.113, 114
O líder da Geração de 70. Merece um lugar de destaque entre os
poetas portugueses, e é considerado, ao lado de Camões e
Bocage, um dos três maiores sonetistas de língua portuguesa.

Em destaque, temos:
 Ideal
 Hino à razão
 O palácio da Ventura
 Na mão de Deus
(Livro, pp. 115, 116)
Alguns poemas de Antero de Quental
Seu projeto literário era claro : “pintar a sociedade portuguesa.”
Como escritor, José Maria Eça de Queirós (1845 -1900) dedicou boa parte de
sua vida à realização de seu projeto : escrever sobre:
As cenas da vida portuguesa
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 Uma igreja corrompida – O Crime do Padre Amaro
 O enfado da burguesia lisboeta – O Primo Basílio
 O retrato impiedoso da aristocracia – Os Maias
 Os últimos romances “A ilustre casa de Ramires” e “A cidade e
as serras”. (Livro, p.118)
EÇA DE QUEIRÓS e a destruição das
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LITERATURA - REALISMO

  • 2. O filho de um pescador - 1884( Walter Langley)
  • 3.  Descreva a imagem que abre o capítulo sobre Realismo, tela do pintor inglês Walter Langley, conforme as orientações a seguir: a) Que tipo de emoção esse retrato pode desencadear em seu observador? Por quê? b) Que aspectos da imagem podem causar impacto no observador do quadro? c) Você diria que esse é um retrato idealizado de uma criança? Justifique sua resposta. ( vale nota) LEITURA DA IMAGEM
  • 4.   A Revolução Industrial muda a face da Europa.  Mudanças profundas no modo de produção, resultando no reordenação da economia mundial no séc.XIX.  Clima de otimismo, possibilidade de importantes reformas sociais e esperança de prosperidade econômica, técnica e científica. Mas...  A industrialização acarretou um efeito social contrário ao esperado: acentuou a distinção entre a burguesia e a classe trabalhadora (proletariado). Os trabalhadores, assalariados, foram empurrados em direção à pobreza.  Livro, p.107 CONTEXTO HISTÓRICO 1
  • 5.  Um paradoxo capitalista: desenvolvimento e miséria  Aumento da população da Europa: de 190 milhões para 460 milhões, cem anos mais tarde.  Declínio dos tipos de lavoura tradicional e aumento do uso de máquinas.  Êxodo dos camponeses do campo para as cidades em busca de emprego.  As grandes capitais, como Paris e Londres não foram capazes de absorver o crescimento populacional cada vez maior.  A pobreza crescia.  A mendicância e a prostituição resultaram como subprodutos indesejáveis dessa situação.  Assim, o avanço capitalista promove um agravamento dos problemas sociais. CONTEXTO HISTÓRICO 2
  • 6.
  • 7. Um mundo menor  As alterações trazidas pelo avanço tecnológico tiveram um efeito imediato na vida dos europeus: o mundo ficou menor. Como? • A invenção do telégrafo permitiu comunicações extremamente rápidas. • A substituição dos cavalos pelas máquinas movidas a vapor revolucionou o sistema de estradas de ferro. Nesse contexto, surgem novas doutrinas para explicar a organização capitalista ( Vide quadro no livro, pág. 108). CONTEXTO HISTÓRICO 3
  • 8.  REALISMO: a sociedade no centro da obra literária O REALISMO – Como estética literária- procura analisar a nova organização social e econômica, detectando sua causas e denunciando suas consequências  A realidade das máquinas, dos transportes e das novas teorias sociais tornava inviável a visão de mundo romântica.  Os artistas procuravam um novo parâmetro de interpretação da realidade. ASSIM SENDO... A objetividade ocupou o lugar do subjetivismo romântico e a valorização desmedida da emoção foi abandonada. Em lugar de tratar dos dramas individuais, o olhar realista focalizará a sociedade e os comportamentos coletivos.
  • 9.   “A literatura nova”- o realismo como nova expressão da arte.  Eça de Queirós ( escritor português) define o projeto literário da nova estética O projeto literário do REALISMO “O Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. é a arte que nos pinta a nossos próprios olhos – para condenar o que á de mau na nossa sociedade”. ( Eça de Queirós)
  • 10.   Representação da realidade que permita compreender a origem a origem de práticas e comportamentos sociais negativos. Objetivos que norteiam toda a literatura realista São como lentes através das quais os escritores Realistas observam a realidade. RAZÃO OBJETIVIDADE
  • 11.   O Realismo e o público ( reação de espanto: Madame Bovary; Memórias Póstumas de Brás Cubas -desqualificação dos autores realistas)  Racionalismo e objetividade( O subjetivismo é substituído por um olhar mais objetivo).  Contemporaneidade ( Interesse pela realidade presente ).  Materialismo (Procura a verdade na realidade concreta, material e não nos sentimentos e na imaginação).  A anatomia do caráter( flagrantes do que é típico, sistemático, recorrente)  O interesse coletivo e pauta (O retrato mais verdadeiro da sociedade da época : a opressão, a corrupção, as futilidades da elite,a vida após o casamento/adultério). A SOCIEDADE NO CENTRO DA OBRA LITERÁRIA Livro, págs. 108 a 111
  • 12. Há uma tentativa, por parte dos escritores realistas, de oferecer descrições – em suas obras - aparentemente isentas para que o leitor forme um juízo das cenas apresentadas. Como exemplo, temos um trecho do romance “O primo Basílio”, de Eça de Queirós. Nessa obra, o narrador dirige a atenção do leitor para os aspectos e comportamentos mais e negativos e ridículos da personagem D. Felicidade (vide livro didático, p.110). LINGUAGEM: A FORÇA DAS DESCRIÇÕES CRUÉIS
  • 14.
  • 15.   Nesse país não haviam começado as grandes transformações provocadas pelos processo de industrialização, porque a maior parte da população portuguesa concentrava-se no campo, que era a base da economia do país.  Em termos políticos, Portugal vive o período da Regeneração.  A alternância de conservadores e liberais no poder é outro fator que dificulta o progresso.  A discrepância entre a vida no campo(atraso e analfabetismo) e a vida na cidade(crescimento do comércio), contribui para tornar gritantes as desigualdades sociais. PORTUGAL: ATRASO E ESTAGNAÇÃO Tais condições políticas e econômicas favorecem o surgimento de uma literatura de denúncia social e observação crítica da realidade – São essas as características fundamentais do REALISMO em Portugal.
  • 16.
  • 17.  Realismo em Portugal -Um início movimentado e polêmico
  • 19.
  • 20.
  • 22. Antônio Feliciano de Castilho e Pinheiro Chagas
  • 23. Representação da Geração Conservadora, ou seja, Romântica
  • 24.  Antero de Quental e Teófilo Braga
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30. Grupos de intelectuais realistas portugueses que se denominaram Os vencidos da vida.
  • 31.  Antero de Quental: a “voz” da revolução Livro, pp.113, 114 O líder da Geração de 70. Merece um lugar de destaque entre os poetas portugueses, e é considerado, ao lado de Camões e Bocage, um dos três maiores sonetistas de língua portuguesa.
  • 32.  Em destaque, temos:  Ideal  Hino à razão  O palácio da Ventura  Na mão de Deus (Livro, pp. 115, 116) Alguns poemas de Antero de Quental
  • 33.
  • 34.
  • 35. Seu projeto literário era claro : “pintar a sociedade portuguesa.” Como escritor, José Maria Eça de Queirós (1845 -1900) dedicou boa parte de sua vida à realização de seu projeto : escrever sobre: As cenas da vida portuguesa O retrato cruel de uma sociedade hipócrita  Uma igreja corrompida – O Crime do Padre Amaro  O enfado da burguesia lisboeta – O Primo Basílio  O retrato impiedoso da aristocracia – Os Maias  Os últimos romances “A ilustre casa de Ramires” e “A cidade e as serras”. (Livro, p.118) EÇA DE QUEIRÓS e a destruição das ilusões românticas.