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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
O JB News saúda os Irmãos leitores de Salvador, em clima de carnaval
(Publique aqui a imagem de sua cidade: jbnews@floripa.com.br)
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.340 – Florianópolis (SC) – sábado, 25 de fevereiro de 2017
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrBarbosa Nunes – Estamos todos com medo – (artigo nr. 316 de sua crônica semanal)
Bloco 3-IrMario López Rico – Explícame (7 de 9) – Las creencias
Bloco 4-IrPaulo Roberto – O Mestre Instalado
Bloco 5-IrDiógenes de Sínope – A Vida Comunitária em Loja e o Simbolismo das Funções
Bloco 6-IrAdemar Valsechi – Coluna da Harmonia – Edição nr. 70
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 25 de fevereiro e hoje com versos do Irmão e Poeta
Adilson Zotovici (São Paulo - SP
JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 2/22
Hercule Spoladore – A Bíblia de– A Bíblia de Jefferson Hercule Spoladore – A Bíblia de Jefferson
25 de fevereiro
 1308 — Eduardo II, um dos responsáveis pela divisão do Parlamento britânico entre a Casa dos Lordes e
Casa dos Comuns, é coroado Rei.
 1551 — Criação da Diocese de São Salvador da Bahia, a primeira do Brasil, pelo Papa Júlio III,
 1570 — O Papa Pio V excomunga a rainha Isabel I de Inglaterra.
 1603 — O navio português Santa Catarina foi capturado pela Companhia da Índia holandesa.
 1836 — É patenteado o primeiro revólver, pelo norte-americano Samuel Colt.
 1869 — Abolida a escravatura em todos os domínios portugueses.
 1870 — Nos Estados Unidos, Hiram R. Revels, um membro do Partido Republicano, representando o estado
do Mississipi, é o primeiro negro a ser eleito para o Senado. Ele assume o seu posto ao jurar servir no
mandato provisório em substituição do Senador Jefferson Davis.
 1885 — A Alemanha anexa as regiões africanas do Tanganica e Zanzibar.
 1925 — É fundada a Biblioteca Mário de Andrade em São Paulo, Brasil.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 56º dia do Calendário Gregoriano.
Faltam 309 dias para terminar o ano de 2017
- Lua Quarto Minguante -
Dia da Criação do Ministério das Comunicações (1967); Dia da Pátria no Kuwait
Sábado de Carnaval
É o 128º ano da Proclamçaõ da República;
195º da Independência do Brasil e
517º ano do Descobrimento do Brasil
Colabore conosco. Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço
eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebe o JB News, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias por mala direta. Obrigado.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 3/22
 1942 — Estranhos objetos são avistados no céu de Los Angeles por mais de 100.000 pessoas. A artilharia
antiaérea disparou na direção deles, porém, sem nenhum efeito. O episódio ficou conhecido como Batalha
de Los Angeles.
 1943 — Segunda Guerra Mundial: O Afrika Korps do general Rommel é obrigado a recuar pelo desfiladeiro
de Kassenine, na Tunísia, apenas cinco dias após ter conseguido atravessar o mesmo desfiladeiro.
 1944 — Segunda Guerra Mundial: O exército britânico consegue que os japoneses abandonem o
desfiladeiro de Ngakyedyauk, na Birmânia.
 1947 — O Governo português determina que cessem as restrições ao consumo de energia eléctrica, em
vigor desde a Segunda Guerra Mundial.
 1948 — O Partido Comunista checo assume o poder na Checoslováquia.
 1951 — Acontece em Buenos Aires, na Argentina, os primeiros Jogos Pan-americanos
 1954 — Gamal Abdel Nasser torna-se primeiro-ministro do Egipto.
 1961 — É assinado o contrato para a construção da Ponte sobre o Tejo, em Lisboa, com a United States
Steel Export Company.
 1984 — A explosão de um duto da Petrobras mata 508 pessoas na favela Vila Socó, em Cubatão, São
Paulo.
 1991 — Os países do Pacto de Varsóvia aprovam a dissolução da organização militar criada em 1955, em
resposta à NATO.
 1993 — Kim Young-sam é eleito Presidente da Coreia do Sul, o primeiro civil a ocupar o cargo.
 2003 — A União Europeia chega a acordo sobre "o primeiro instrumento de imigração legal, projecto de
directiva comunitária sobre o direito de reunificação familiar de imigrantes.
 2004 — A Líbia começa a destruir cerca de 3300 bombas preparadas para receberem ogivas químicas.
 2005 — Rússia e Irão assinam um acordo de fornecimento de combustível nuclear russo para a futura
central nuclear iraniana.
1777 O grosso das tropas espanholas, com desembarque em Canasvieiras, ocupa a ilha de Santa Catarina.
Tendo à frente D. Ventura Caro, apoderam-se das fortalezas de Santa Cruz e Ratones enquanto que,
à frente de 2 mil homens, o marechal Guilherme Waughan ocupava a Capital.
1822 Embarca para o Rio de Janeiro a representação catarinense incumbida de cumprimentar o príncipe
D. Pedro pela sua decisão de permanecer no Brasil.
1915 Morre o ex-deputado estadual catarinense José Johanny. Foi professor, jornalista na Laguna e
ocupou as funções de Promotor Público em São Bento e São Francisco.
1781 Nasce Jean-Baptiste Marie Ragon, influente ritualista francês, muito apegado às teorias dos
Antigos Mistérios, mais tarde demolidas pela Escola Histórica Inglesa.
1833 Fundação do Grande Oriente da Bélgica.
1949 Fundada, em São Vicente, SP, a Loja Duque de Caxias nº 70, famosa pelo seu Boletim “O
Aprendiz”.
1984 Fundado o Capítulo S. Vicente, da Ordem De Molay, o primeiro do Estado de São Paulo.
Fatos históricos de santa Catarina
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
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INFORMATIVO BARBOSA NUNES
Artigo nr. 316
ESTAMOS TODOS COM MEDO
Nas pesquisas que fiz encontrei que “o medo é uma sensação de alerta de extrema
importância para sobrevivência das espécies, principalmente para o ser humano”. “É um
estado emocional que surge em resposta à consciência perante uma situação de
eventual perigo. Ideia de que algo ou alguma coisa possa ameaçar a segurança ou a vida
de alguém”. Realmente consiste em uma angústia a um risco de possível ameaça.
No Dicionário Aurélio medo é definido como “Estado emocional resultante da
consciência de perigo ou de ameaça, reais, hipotéticos ou imaginários”. “Ausência de
coragem”. “Preocupação com determinado fato ou com determinada possibilidade”.
”A palavra medo provém do termo latim metus. Trata-se de uma perturbação
angustiosa perante um risco ou uma ameaça real ou imaginária. O conceito também se
refere ao receio ou à apreensão que alguém tem de que venha a acontecer algo contrário
àquilo que pretende.
O medo é uma emoção que se caracteriza por um intenso sentimento
habitualmente desagradável, provocado pela percepção de um perigo, seja ele presente
ou futuro, real ou suposto. O medo é uma das emoções primárias que resultam da
aversão natural à ameaça, presente tanto nos animais como nos seres humanos”.
2 – Estamos todos com medo
Barbosa Nunes - artigo nr. 316
JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 5/22
Uma pessoa sem medo nenhum pode se expor a situações extremamente
perigosas, arriscando a própria vida, sem medir as possíveis consequências trágicas de
seus atos. O medo é um sentimento muito desagradável e uma emoção bem primária
que surge no animal ou pessoa de maneira natural e espontânea, perante a mínima
percepção de um perigo ou dano.
No soneto “Medo do Medo”, é dito que: “Medo, esse sentimento natural,
é o que impulsiona e movimenta o mundo, que serve para nos proteger do perigo real,
mesmo assim o medo é um ladrão fecundo.
Furta nossas emoções, causa desconforto, manifesta-se de varias maneiras, como
modéstia, prudência, preocupação, pessimismo, inseguro porto.”
Para enfocar mais o título deste artigo, “Estamos todos com medo”, uso também
trecho do poema “Às vezes tenho medo”: ”Às vezes tenho medo... Medo de olhar e
enxergar, medo de sentir e gritar, medo de escorregar e cair na lama, medo de viver e
morrer. Fico paralisada por algum tempo...”
O medo, falando do Brasil, invadiu o nosso país, a mente do nosso povo, fobias e
mais fobias, estresse e mais estresse, depressão mais depressão e vamos ficando reféns
do medo.
Tenho muito medo do chamado “Cidadão de Bem”, que se apresenta como
paladino da honestidade, com promessas sonhadoras e falsas, mas que engana seus
seguidores, “cidadãos de bem” que aparecem nos palcos, nos altares e na televisão.
Medo de ir à praça com meus filhos e netos, conduzindo brinquedos e cachorros.
Medo de sair e ficar dentro da minha casa. Medo de andar de ônibus e medo de conduzir
o meu veículo. Medo do motociclista que na maioria das vezes é um trabalhador. Medo
de ir e sair do banco. Medo de andar na rua. Medo, muito medo de andar a noite. Medo
de estar na longínqua e isolada morada na zona rural. Medo de usar o celular na rua.
Medo de andar com dinheiro ou andar sem ele.
Os políticos estão com muito medo da Lava-jato e tudo estão fazendo para
bloqueá-la. O desemprego já atinge mais de 12 milhões de pessoas e muitos estão com
medo de perder o emprego que ainda tem. Os religiosos, em grande parte, não tem medo
de Deus, são corajosos, pois vendem o seu nome com milagres a bons preços.
Medo da dengue, febre amarela, zica e chikungunya. Medo de ter que depender da
saúde pública. Medo da insegurança. Medo de que meu filho ou meu neto sejam
influenciados para o caminho das drogas. Medo de uma bala perdida. Medo de um
sequestro. Medo de um estupro. Medo de um homicídio. Medo de ir ao estádio de futebol.
Medo das falsas amizades. Medo dos traidores. Medo da fome. Medo da miséria.
Medo do futuro político do Brasil. Medo de quem vai continuar administrando o
país. Medo das consequências sobre o que este desequilibrado presidente Trump, dos
Estados Unidos, poderá gerar em consequência negativa e desastrosa para o resto do
mundo. Medo daqueles que se vestem com a manta da honradez, da pureza e da
honestidade, mas quando dela de despem, revelam-se como desonestos, criminosos e
praticantes de atos de mero interesse pessoal.
JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 6/22
Falar sobre o medo é muito complexo, abordo o tema de uma maneira cotidiana do
medo e me valho de competentes estudiosos, para sentir lamentavelmente que o nosso
ambiente, dia e noite, está contaminado pelo medo e suas implicações e consequências
psíquicas no cotidiano das pessoas.
Na conclusão deste artigo 316, uso a psicóloga Karla Alessandra de Amorim Délia,
que no artigo “Uma abordagem psicológica sobre o medo”, afirma:
“A relevância deste artigo se dá pelo fato de abranger um tema que emerge em
rodas de conversa, em todas as faixas etárias e pode, de certa forma, implicar
negativamente no convívio social. O medo que apavora, paralisa, impede e angustia, que
muitas das vezes se apresenta como queixa nos consultórios de psicólogos e
psicanalistas.
Medo de dirigir, medo de morrer, medo de baratas, medo de assombração, medo
de envelhecer, etc. São tantos que elencá-los seria impossível.
Aquele que não tem medo, mesmo que lá no íntimo, atire a primeira pedra! Esta
afirmativa se dá por sermos seres humanos, passíveis desses sentimentos e emoções,
existe uma infinidade de fatores desencadeantes do medo, que podem acometer pessoas
em todas as faixas etárias, podem ser passageiros, assim como tornar-se
psicopatológicos”.
Não abordo e nem quero ser lido como pessimista, mas o momento é de medo e
este medo que nós temos, deve servir como defesa, observando e vendo tudo ao nosso
redor e não se esquecendo da proteção divina que devemos procurar, bem descrita na
Bíblia: “O Senhor é minha luz e minha salvação; de quem terei temor? O Senhor é o meu
forte refúgio; de quem terei medo?”.
Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado,
professor e maçom do Grande Oriente do Brasil - barbosanunes@terra.com.br
JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 7/22
O Irmão Mario López Rico
é de La Coruña – Espanha.
Escreve aos sábados.
Responsável pela publicação espanhola
Retales de Masononeria
mario.lopezrico@yahoo.es - retalesdemasoneria.blogspot.com.es
Explícame (7 de 9)
Las creencias
Yo creo que…Mi amigo me dice que cree que…creo…creo…; pero
¿qué es una creencia?. Pues bien, una creencia puede definirse
como un estado mental en el cual tomamos por cierto o verdadero
un conocimiento, saber o experiencia acerca de un suceso o cosa;
para nosotros, en ese momento, la creencia es real y se
corresponde con la verdad. Así, la creencia antigua de que el Sol
giraba alrededor de la Tierra era verdadera para ellos aunque ahora
sabemos que estaban equivocados; pero para ellos era real y
verdadero. Por eso era una creencia.
Cuando objetivamos la creencia el contenido de la misma contendrá una proposición lógica y
podrá expresarse mediante un enunciado lingüístico con forma de afirmación. Por ejemplo: la
tierra esta fija y el Sol gira a su alrededor – volviendo a la creencia antigua.
Sin embargo, no siempre es necesario expresar una creencia lingüísticamente. Todos tenemos
creencias que no comunicamos a los demás o que no podemos comunicar de forma afirmativa;
pero que son reales para nosotros. Así mi creencia en un Dios determinado es mía y no puedo
afirmar la veracidad lingüísticamente; no obstante, para mí, es verdadero y real. Esta creencia
genera una actitud mental, inconsciente quizás, pero que actúa psíquicamente y modifica el
comportamiento del individuo en cuanto a la sociedad y el mundo.
Frank P. Ramseyi
propone una metáfora para indicar cómo podemos entender lo que son las
creencias en su relación con lo real. Dice que vienen a ser como un mapa grabado en el
sistema (en el ADN, o en determinados aprendizajes) que nos guían en el mundo para
encontrar la satisfacción de nuestras necesidades. . Antonio Damasio, en su obra “En busca
de Spinoza”, también considera la existencia de "mapas neurales" de la memoria en la
configuración del cerebro que determinan o influyen en la percepción del propio cuerpo
(sentimientos y emociones) y la percepción de objetos exteriores en un proceso
interdependiente. Dicho en romano paladino, que parece que determinadas creencias estaría
genéticamente implantadas en nosotros.
Esos mapas neurales a los que hacen referencia Ramsey y Damasio no se encargan de
decirnos lo que son las cosas sino que muestran cómo debemos comportarnos para satisfacer
nuestras necesidades en el campo. En el ejemplo del Sol que gira, esos mapas no analizan si
eso es cierto o no, analizan que dado que todo el mundo lo acepta, si queremos vivir
cómodamente en la sociedad hemos de aceptarlo también. Por lo tanto, poner en duda las
creencias establecidas implica ir contra la sociedad y contra las normas sociales y, si bien eso
3 – Explícame (7 de 9) – Las creencias
Mario López Rico
JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 8/22
puede facilitar el avance de la ciencia y el conocimiento – de hecho lo hace – también puede
traer consecuencias desagradables al individuo que así actúe. Y sino que se lo digan a Galileo,
a Miguel Servet o a Giordano Bruno, por citar solo unos cuantos
Ahora que tenemos más o menos claro lo que es una creencia, nos interesa saber cómo
nacen, cual es el origen de una creencia, como, por ejemplo, alguien dijo que el Sol estaba
quieto y los demás lo aceptaron y todo el mundo acabó por creérselo. Las fuentes,
evidentemente, son muy variadas, quizás más de las que voy a decir –seguro que son más –
pero sirvan estas como muestra.
 Externas, cuando se originan en explicaciones culturales recibidas para la
interpretación y comprensión de ciertos fenómenos y la comprensión determinada
de ciertos discursos.. En este grupo entrarían la creencia en las afirmaciones de la
ciencia; la lectura de algunos textos de una manera determinada por la fe o la
interpretación de algunos fenómenos como milagros, o como magia. La creencia en
Ala o en Jehovah es una creencia por la Fe y la lectura de sus respectivo libros
sagrados.
 Internas, cuando surgen del propio pensamiento, experiencia y convicciones.
Está claro que las creencias externas se generan al interiorizar las creencias de quienes nos
rodea por imitación de su conducta. No en vano, el ser humano aprende por imitación: los niños
pequeños copian todo lo que sus padres hacen. Además, si esa copia e imitación implica
conseguir un puesto social determinado todo ello se convierte en algo fundamental en todo
momento y, sobre todo, durante la infancia en la formación de la personalidad del niño. Así
suele ocurrir con las creencias culturales, políticas y religiosas.
Una de las cosas más peligrosas de una creencia es que esta será defendida por un líder, en
tal caso, aunque entre en contradicción con nuestro pensamiento, la creencia será aceptada.
Es el primer paso hacia una conducta de fanatismo. La creencia en la raza aria y la raza
superior defendida por Hitler llevó a lo que llevó y no creo necesario dar aquí más explicaciones
para que todos puedan ver el peligro implícito que las creencias de los lideres tienen.
De lo dicho acerca de los líderes vemos que las creencias no son siempre voluntarias pues los
individuos necesitan asociar su experiencia de la realidad con unas creencias que le faciliten su
vida en la sociedad en la cual se encuentra inmerso. El refugio en el colectivo o en la tradición
da una seguridad que anula el sentido común y lo sustituye por el sometimiento a la norma
impuesta por el jefe pasando, de este modo, a catalogar como “sentido común” lo que el
defiende. Como decía Göbbels, encargado de la propaganda nazi: “una mentira repetida mil
veces se convierte en una verdad”; es decir, se convierte en creencia.
No voy a entrar en la clasificación de las creencias, pero si podemos decir que algunas tiene
base empírica, como en la ciencia, y otras no, como en el caso de los dogmas religiosos. Otras
son fruto de opiniones, de ideologías o de la religión. Pueden ser cerradas cuando no se
discuten (creencias religiosas, políticas, mitos, leyendas..) o abiertas si se pueden discutir
(Científicas, históricas….). Puedes ser adquiridas en la infancia, por creer en un líder o por la
publicidad continuada sobre algo…es decir, que podemos generar multitud de sistemas y
buscar cantidad de parámetros para clasificarlas.
Para finalizar analicemos un poco la relación que tienen las creencias con el conocimiento, la
mentira, la sociedad y la cultura. Pero aclaremos antes que exiten dos grupos claros y
diferenciados de creencia, Creer que… y Creer en…. Así puedo creer que la tierra es plana y
puedo creer en lo que dice mi jefe, (creo en mi jefe) En cualquier de ambos casos, se aplica el
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sentido común ( el menos común de los sentidos), la interpretación de lo dicho, observado o
descubierto, lo que otras creencias que tengamos nos inducen a creer sobre la nueva…. Y,
esto es importante, aunque la creencia sea falsa seguirá a tener un conocimiento. Erróneo, es
cierto, pero verdadero para quien la posee.
 Conocimiento: Platón define el conocimiento como creencia verdadera justificada
por la razón. Lo que tradicionalmente ha supuesto que una creencia falsa no sería
entonces conocimiento, por más que dicha creencia responda a una actitud sincera
de veracidad por parte del individuo que la sostiene. Pero la cuestión es ¿una
creencia es verdadera porque es conocimiento evidente o, por el contrario, es
evidente porque es conocimiento verdadero? Distinguir conocimiento y creencia no
es fácil. Las creencias son una de las bases de la tradición. Suponen una valoración
subjetiva que uno hace de sí mismo, de los otros y del mundo que le envuelve.
 Mentira: En Humano, demasiado humano, el filósofo Friedrich Nietzsche sugiere
que aquellos que se abstienen de mentir podrían hacerlo solo a causa de la
dificultad ligada a mantener dicha la mentira. Pero ¿si esa mentira estuviese
basada en un creencia podríamos decir que es una mentira? La verdad es que en
sentido estricto si es una mentira pero dado que quien la formula está convencido
de su veracidad a causa de sus creencias podríamos decir que no miente,
simplemente que su verdad está equivocada. El no miente conscientemente. Este
punto de vista puede y ha generado varias polémicas. Por ejemplo, ¿hasta qué
punto eran culpables los carceleros nazi si la creencia en su líder les hacía pensar
que aquello que realizan era lo correcto aun cuando no lo era? Muchas veces, al
usar las creencias, se plantean dilemas ético-morales de gran interés y difícil
respuesta.
 Sociedad y cultura: Las sociedades y culturas agrupan individuos y una de las
maneras más sencillas de lograr que convivan en armonía es que todos tengan las
mismas creencias, sean estas verdaderas o falsas, buenas o malas. Si todos creen
en lo mismo estarán de acuerdo y se regirán por las mismas normas. Estas normas
en las que todos creen se convertirán poco a poco en costumbres y leyes, en
dogmas e ideologías que definirán una moral determinada. Moral que puede ser
totalmente contraria a la de otros pueblos y da lugar, así, a la identidad de grupo, ya
sea de raza, secta, club de fans, confesión religiosa o lo que sea. Así, por ejemplo,
para una sociedad caníbal, matar y comerse a un hombre no es nada malo y todos
lo hacen, para nosotros es algo inaceptable. Para alguien perteneciente a un club
de fan está justificado hacer lo indecible por tocar o acercarse a su ídolo, para los
demás eso carece de la menor importancia (suponiendo que conozca al ídolo).
Vemos así que las creencias son muy importantes, no es algo baladí no que no debamos
estudiar. Cuando alguien haga algo que nos sorprenda, que no nos cuadre o que incluso nos
repugne; antes de denigrarlo o atacarlo, analicemos con calma por qué lo ha hecho. Quizás
descubramos que sus creencias le hacen actuar de ese modo, equivocado o erróneo para
nosotros; pero totalmente válido para él. Si ese es el caso entablemos debate constructivo
para cambiar esa creencia pero hagámoslo desde la óptica de que quizás sea nuestra creencia
la errónea. Hacerlo de otro modo implica dar las nuestras por verdades absolutas e imponer al
otro lo que creemos, eso no es debatir ni de lejos.
JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 10/22
Bibliografía sobre el tema
Aquí les dejo una pequeña bibliografía por si desean profundizar en el tema
Damasio, A.R. (2006). El error de Descartes.
Damasio, A.R. (2005). En busca de Spinoza: Neurobiología de la emoción y de los sentimientos.
Dawkins, R. (2000). El gen egoísta.
Ferrater Mora, J. (1979). De la materia a la razón.
Foucault, M. (1979). La arqueología del saber.
Goldberg, E. (2002). El cerebro ejecutivo.
Merleau-Ponty, M. (1985). Fenomenología de la percepción
Ortega y Gasset, José: Ideas y creencias
Ortega y Gasset, J. (1976). El tema de nuestro tiempo. La doctrina del punto de vista
Quine, W.V. (1998). Del estímulo a la ciencia
Searle, J. (1997). La construcción de la realidad social.
Villoro, Juan (1982): Creer, saber, conocer
Zubiri, X. (1980). Inteligencia sentiente.
Sobre el autor
Mario López Rico es maestro masón y trabaja actualmente en su logia madre
Renacimiento 54 – La Coruña – España, bajo la Obediencia de la Gran Logia
de España, donde fue iniciado el 20 de Noviembre de 2007 y fue reconocido
como maestro el 22 de Abril de 2010.
A partir del año 2011 comienza a subir la escalera masónica filosófica del REAA siendo también,
en la actualidad, Maestro de la Marca – Nauta del Arco Real, Compañero del Arco Real de
Jerusalén y Super excelent master (grado cuarto y último de los Royal & Select Master – Rito
york)
Miembro Fundador Capitulo Semper Fidelis nº 36 de Masones del Arco Real el 18 – Oct – 2014
Miembro Fundador Consejo Mesa de Salomón nº 324 de Maestros Reales y Selectos (Masonería
Criptica) el 20 – Feb – 2016
Miembro Fundador de la Logia de Marca Magister Matthaeus nº 1694 el 10 – Sep - 2016
Notas
1
Frank Plumpton Ramsey (22 de febrero, 1903- 19 de enero, 1930) fue un matemático y filósofo inglés cuyos
estudios y actividad docente tuvieron lugar en la Universidad de Cambridge. Hizo importantes contribuciones
teóricas a la matemática, la estadística y la economía. Sus preocupaciones intelectuales principales eran, sin
embargo, de orden filosófico. En este sentido, yendo en contra del intuicionismo y el formalismo de Hilbert, buscó
continuar el programa logicista de Russell y Whitehead tal como fue planteado en los Principia Mathematica
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Ir. Paulo Roberto -
MI da Loja Pitágoras nr. 15
Grande Secretário Adjunto Guarda-Selos da GLSC e
Membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras
Escreve aos sábados neste espaço.
prp.ephraim58@gmail.com.br
Paulo Roberto
O Mestre Instalado – M.: I.:
É o título atribuído ao Mestre Maçom eleito para a venerabilidade de uma Loja e, que é
submetido ao cerimonial de instalação no Trono de Salomão, como símbolo da sabedoria, que
deve possuir, para poder dirigir seus Irmãos.
Daí pode-se deduzir, evidentemente, que o título é aplicado tanto ao
Venerável Mestre em exercício, quanto ex-Venerável, que se diferencia
dos demais Mestres, por possuir certas prerrogativas que lhe são
concedidas nas Oficinas em que se faz presente.
O título de Venerável Mestre, dado ao
presidente de uma Loja, tem sua origem
nos meados do século XVII, na
Inglaterra, em uma época em que já havia começado a
demorada transformação da Maçonaria de Ofício (Operativa) em
Maçonaria dos Aceitos (Especulativa). Nessa época, entretanto,
ainda não existia o grau de Mestre (este, começou a ser
introduzido, a partir de 1724) e o presidente da Loja era escolhido
entre os mais experientes Companheiros, ou era o próprio
proprietário, que, como dono da Oficina, era vitalício, no cargo.
Derivado da palavra inglesa “Worship”, que significa culto, adoração, reverência (como forma
de tratamento), quando usada como substantivo, e venerar, adorar, idolatrar, quando usada
como verbo transitivo, tem-se o termo “Worshipful”, que tem o significado de adorador,
reverente, ou venerável (como forma de tratamento). Assim, na época referida, o presidente da
Oficina passou a ter o título de “Worshipful Master”, que tem o significado de Venerável Mestre
e que seria adotado por todos os grupos maçônicos, embora, inicialmente, o termo Venerável
fosse utilizado apenas pelas corporações de artesãos.
4 – O Mestre Instalado
Paulo Roberto
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Para o ex-Venerável, nos países de língua inglesa e, principalmente, no Rito de York, o título
atribuído é o de “Past Master”, que significa “Mestre Passado” e que tem sido indevidamente
adotado por outros Ritos e por Obediências latinas.
Quanto ao ritual de Instalação, parece que a sua origem, embora não comprovada, esteja no
Rito Adonhiramita, o que não é destituído de propósito, pois muitos rituais não se referem a
Hiram Abiff (Hiram), mas, sim, a Adonhiram.
Convém, todavia, em consideração, que Adonhiram e Hiram podem não ser personagens
diferenciadas, pois, como a palavra “Adonai” significa “Meu Senhor” e como “Adonhiram” (ou
Adoniram) é termo formado pela apócope de Adonai (Adon) e pelo nome de Hiram, ele tem o
significado final de “Hiram, meu senhor” ou “Hiram, meu pai”.
Só depois de passar pelo ritual de Instalação é que o Venerável Mestre eleito pode se
considerar empossado, empossar os membros de sua Administração e entrar na plenitude de
seus direitos exclusivos, entre os quais se inclui o de sagrar, no sentido de conferir a dignidade
do grau e não no sentido de divinizar (santificar) os candidatos, nas sessões de Iniciação,
Elevação e Exaltação.
Tão rígida é essa norma, que, quando uma dessas sessões, na ausência do Venerável Mestre,
é dirigida por um dos Vigilantes, que não seja Mestre Instalado, ele deverá, no momento de
sagrar (do latim sacrare = consagrar) o candidato, solicitar, a um Mestre Instalado presente,
que o faça, sem o que a cerimônia não terá validade.
Isso tem origem na Cavalaria medieval, onde os cavaleiros só podiam ser sagrados por um rei,
por um príncipe, ou por um alto dignitário eclesiástico, que, para isso, colocavam a lâmina da
espada sobre o ombro do candidato (de maneira similar à que faz o Mestre Instalado com a
Espada Flamejante, que, inclusive, só pode ser empunhada por um Mestre Instalado).
Embora muitos autores não vejam influência da Cavalaria, das
Ordens Militares e dos Cruzados sobre a Maçonaria, existe, na
realidade, uma similaridade muito grande entre as práticas maçônicas
da Instalação e as práticas dessas instituições. No apogeu da
Cavalaria, no século XI, ela possuía hierarquia, graus e brasões; as
Cruzadas acabariam incrementando o prestígio dos cavaleiros,
dando-lhes um forte cunho religioso, que se exteriorizava na
promessa de proteger a Igreja, defender a cristandade e conhecer os
infiéis, além do compromisso de fidelidade ao senhor feudal, de proteção aos fracos, oprimidos,
mulheres e órfãos, de respeito à hierarquia e à disciplina, e de combate à mentira, à calúnia e
aos vícios.
Nessa época, a educação do cavaleiro começava a ser cuidada já na infância; ele deveria,
depois de cuidadosamente instruído, prestar um tipo de serviço às armas (serviço militar), dos
15 até aos 21 anos de idade, inicialmente como pagem, atendendo ao senhor feudal em todos
os afazeres domésticos do castelo, e, depois, como escudeiro, acompanhando o seu senhor
nas batalhas e lutando ao lado deste. Portanto, aos 21 anos, era armado cavaleiro, numa
cerimônia à qual a Igreja participava com um profundo caráter de religiosidade.
Para esse cerimonial, inicialmente, o candidato passava a noite velando as armas e orando, na
ermida do castelo; ao raiar do dia, ele era submetido à confissão, comungava e participava da
missa, onde o sermão principal destacava os seus deveres como cavaleiro. A seguir, passava-
JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 13/22
se de fato, à cerimônia, realizada no pátio principal do castelo, quando o cavaleiro era sagrado
e armado, tendo como padrinho, o senhor do feudo com o qual aprendera a arte militar.
A ação da Igreja, na cerimônia, durante os séculos XI e XII, no apogeu da Cavalaria, ainda é
mostrada em outras práticas: o sacerdote benzia a espada e advertia que ela deveria ser
sempre empunhada para servir à Igreja e defender os fracos, as viúvas, os órfãos e, de
maneira geral, todos os que se diziam servidores de Deus, contra a crueldade exercida pelo
paganismo.
O cavaleiro era purificado, através de um banho ritualístico e recebia
um tipo de camisa de linho, como símbolo da pureza, e uma túnica
vermelha, como simbologia expressa do sangue que deveria ser
derramado a serviço de Deus.
Esses costumes mostram sem sombra de dúvida nenhuma, uma
grande influência sobre muitas das práticas maçônicas – e, não
convém esquecer que a Maçonaria dita de Ofício floresceu a sombra da Igreja – como a
permanência na Câmara de Reflexão, a purificação do candidato, a cor branca do avental
inicial, a espada (flamejante), a sagração do candidato, as preleções, o juramento, o voto em
defesa dos fracos e oprimidos etc.
Sem embargo dessas influências, entretanto, a cerimônia ritualística de Instalação é voltada
para uma fase da História hebraica, melhor lembrando, durante a construção do templo de
Jerusalém, embora a teatralidade seja muito mais embasada em lenda do que em História real,
como todo o restante; é o que acontece com a lenda do 3º Grau.
Esse momento, que, é lembrado no ritual de Instalação, mostra a visita de Biltis (Bilkis), a
rainha de Sabá (um lendário país ao sudoeste da Arábia, há algum tempo passado descoberto
através de pesquisas arqueológicas), ao templo de Jerusalém, durante sua permanência no
reino do rei Salomão, para onde fora levada, com todo seu séquito, pelas notícias de pompa e
magnificência da corte daquele reino, assim como, pela propalada sabedoria do referido
mandatário.
Apesar da rainha dos Sabeus ter podido, certamente, verificar que a pompa só era mantida à
custa da extorsão do povo e que a sabedoria salomônica era mais lenda do que realidade, a
Bíblia dá um grande destaque a essa visitação, que acabou por ser abordada no cerimonial de
Instalação de Veneráveis, quando o rei Salomão, a pretexto de apresentá-lo a Biltis, chama o
seu Mestre-Chefe das obras do templo, seguindo-se o diálogo e os gestos que deram origem
aos toques, sinais e palavras do Mestre Instalado.
Apesar de M.: I.: não ser um grau, é considerado o ponto máximo da escala iniciática da
Maçonaria referida como Simbólica, com um alto e abrangente conteúdo moral e espiritual. E,
por isso mesmo, embora, às vezes, minimizado, é muito, muito importante!
JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 14/22
Diógenes de Sínope
MM da Loja Salvador Allende - GOL
Lisboa ´- Portugal
A VIDA COMUNITÁRIA EM LOJA
E O SIMBOLISMO DAS FUNÇÕES
Este será mais um traçado que não poderá ser considerado de Instrução, pois apenas
pretende percorrer pistas que necessitarão de ser aprofundadas com um rigor reflexivo para
nos guindar à Luz, Luz esta, que tem uma tripla pronúncia: amor, conhecimento e trabalho que,
como escreveu Daniel Béresniak, …são indispensáveis sem que nenhum deles possa ser
privilegiado ou posto de lado para se não correr o risco de se tornarem paródias…
Assim, e sabendo nós que uma Loja designa uma comunidade de francos-maçons que
se reúnem à volta do Templo numa perspectiva simbólica, podemos começar, usando a
analogia como procedimento essencial do pensamento simbólico, por imaginar que o ser
humano é um microcosmos e o universo o macrocosmos representando o Templo a intimidade
entre estes dois opostos, ou seja, comecemos por tentar racionalizar e compreender a obra
humana (nas vertentes racional, imaginativa e intuitiva) para a situar no universo. Esta relação
entre sonho e realidade é feita decifrando os símbolos de modo a proporcionar a verdadeira
libertação da dicotomia objectividade/subjectividade.
Para que se …reúna o que está esparso…,é necessário que esta vida comunitária, aqui
expressa na Loja/Templo, tenha regras surgindo assim a funcionalidade bem visível nos Ofícios
e Oficiais que a compõem. É desta funcionalidade e suas implicações que vos quero falar.
Convém recordar que as viagens são um dos princípios essenciais do ensino iniciático e
se as cito é para remarcar que nenhuma pessoa deve permanecer numa função durante
demasiado tempo para se não correr o risco de esquecermos as três facetas de uma função:
fazer, proteger e ensinar. As funções de uma vida comunitária foram-se buscar às das
sociedades humanas, tanto no plano material como espiritual com a particularidade de, na F-M
serem fraternas, quer dizer, sem primazia de nenhuma delas sendo todas importantes, como
na construção de um edifício em que uma pedra sustenta a outra sem nenhuma delas,
isoladamente, ser superior à outra. É claro que há uma hierarquia, nunca no sentido profano
em que as diferenças geram conflitos. Aqui, o V.’.M.’. cessante passa a G.’.Int.’. numa
demonstração de grande humildade e igualdade, ou seja, cada um cumpre o seu papel numa
ordem programada e útil ao funcionamento onde a cada um dos Oficiais cabe uma função
específica que se for correctamente cumprida toda a Loja fica beneficiada.
Independentemente dos Ritos (em que o número de Oficiais varia consideravelmente) há
em todos uma tríade fundamental: V.’.M.’.,1º e 2º VVig.’. (as chamadas Luzes da Loja) e uma
grande variabilidade nas restantes funções podendo ir desde os dez Ofícios no R.’.E.’.A.’.A.’. e
Francês aos oito nos de Menphis-Misrain ou ainda como nos Ritos anglo-saxónicos (Emulação
e York) que tem 8 obrigatórios e sete não obrigatórios. Quanto à denominação dos Ofícios a
mesma variabilidade se mantém (por exemplo nos ritos anglo-saxónicos não há Ir.’. Orad.’.)
mas o que interessa saber é que todos os Rituais são discutíveis por serem baseados em
rituais mais antigos que foram sendo descontextualizados e adaptados às realidades do
espaço e tempo de cada época. Remarco que as diferenças entre eles são apenas superficiais
5 – A Vida Comunitária em Loja e o Simbolismo das Funções
Diógenes de Sínope
JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 15/22
mas o ensino é o mesmo, ou seja, aprender a separar o trigo do joio que é captar a unidade
fundamental do espírito humano para se abrirem as portas do saber e do progresso, e isto sem
prepotências (um conjunto de Lojas constitui uma Obediência e não uma Potência), quer
espirituais quer materiais.
Uma palavra para vos recordar alguns documentos mais antigos sobre a organização
das Lojas, um data de 1630/50 nominado Edimburg Register e que cita o V.’.M.’., os VVig.’. e
os Stewards e o outro data de 1735 do Colégio de França em que só cita o Venerável e os
Vigilantes.
Quanto à nomeação e qualificação dos Oficiais começarei por dizer que durante a
história da F-M elas foram feitas, primeiro por nomeação directa, depois por cooptação (ainda
existe em alguns Ritos) e finalmente eleitos devendo estes ser instalados e depois substituídos
por novas eleições. Há normas universais que norteiam a qualificação sendo a primeira que
tem que ser M.’.M.’., sendo a segunda a incompatibilidade entre a função de Venerável e outra
qualquer e a última é a de nenhum Oficial poder ser vitalício.
No que diz respeito à localização dos Oficiais a variabilidade permanece nos diferentes
Ritos desde as referências aos Séphiroths da cabala, às particularidades do cristianismo e sem
esquecer as da ciência astronómica, porém, existem pontos comuns como o V.’.M,’ se sentar
sempre no centro do Oriente. Os vigilantes trocam de posição nos vários Ritos assim com o
dos restantes cargos. O que é certo e sabido é que cada um dos ritos fornece uma simbologia
como base para a colocação dos Oficiais, e desde o estritamente solar dos Ritos anglo-
saxónicos às do desenho da árvore sefirótica e da correspondência com metais e ferramentas,
há particularidades que vale a pena referir por serem clássicas, a saber: o Venerável está
associado a uma coroa e ao Sol Nascente; os Vigilantes à força e beleza, o Orador à
sabedoria; o Secretário à inteligência; os que seguem a via planetária ligam o Venerável a
Júpiter, o Secretário à Lua, o Orador ao Sol, o 1º vigilante a Marte e o 2º a Mercúrio levando a
interpretações, tais como, o Venerável ser o alquimista que transmuta em amor fraternal os
vícios e as paixões iluminando as trevas e tanto estimula como acalma (activo e passivo), ou
seja e citando D. Béresniak…um M.’.M.’. espera o anúncio de ser Venerável com temor mas
assume o cargo com alegria…ou que os Vigilantes estão associados às duas Colunas
orientando os Obreiros nelas sentados, ajudando o V.’.M.’. a abrir e encerrar os Trabalhos e
sendo responsáveis pela formação; Enfim, toda uma série de rótulos e práticas que apenas têm
como missão proporcionar o aprofundamento do espírito libertando dogmas e vícios para que a
viagem iniciática seja feita sem sobressaltos. Não é demais recordar que a Loja é a única
estrutura abalizada para o ensino iniciático (a Obediência é apenas uma federação de Lojas
com vocação administrativa) sendo livre e soberana (foi-lhe passada uma patente para a
prática do Rito) para construir e ensinar.
Dos restantes Ofícios e Oficiais pouco vos vou falar (por não ser o propósito deste
traçado e por haver milhares de páginas escritas disponíveis sobre o assunto) mas não se
pode esquecer as missões do Orad.’. responsável pela correcta execução da Lei, do Sec.’.
como a memória da Loja em que usa o espírito da geometria (pesa, estima, calibra e mede os
pensamentos dos IIr.’.) para registar o que bom e belo aconteceu. Também o Exp.’. que é
responsável pelo cumprimento dos aspectos ritualísticos dos Trabalhos, o M.’.Ceri.’. que por
excelência conduz e orienta os movimentos e deslocações da Loja e do Hosp.’. que visa a
solidariedade. Uma referência ao Arqui.’. e M.’.Harm.’. pois sabemos que, e cito mais uma vez
D. Béresniak…a escrita e a leitura são formas superiores de comunicação por não estarem
submetidas à necessidade da aproximação visto transcenderem o espaço e tempo e assim
multiplicarem os intercâmbios de todas as ordens e naturezas. O mesmo com a música que é
portadora de uma mensagem que escapa à análise racional porque se expressa numa
JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 16/22
linguagem à margem do pensamento conceptual, ou seja, que fala directamente ao coração
sem auxílio das palavras…
Num breve resumo saliento que todos são importantes no papel de fazer cumprir a
viagem iniciática e que todos devem ser activos para que seja útil a vivência do grupo.
Finalmente, vou abordar alguns aspectos referentes à utilização dos chamados Livros
Sagrados (Torah e Bíblia) no simbolismo funcional e no seu bom uso pelas lojas. Foi a partir do
Séc. XVIII que a F-M se debruçou por aquilo que poderemos definir como as origens da vida
sob os pontos de vista exotérico e religioso. É irrefutável que, bem e mal, a chamada Kabaláh
(substantivação do verbo lekabel que significa receber), não só associou a via mística à gnose
como também influenciou todos os pensadores desde a Idade Média (Abner de Burgos e os
Rosas-Cruzes), do Renascimento (Pico della Mirandola e os Reformistas) e chegando mesmo
aos Séc. XIX e XX (Wirth, Boucher, Guénon) que acabaram por a relacionar com a F-M dita
especulativa.
Pensa-se que o conjunto de escritos e de relatos orais da cabala foram pela primeira vez
compilados por Moisés de Leon no séc. XIV após consulta de fontes que remontam aos
egípcios e persas. No início, o pensamento cabalístico ajustava-se á tradição hermética
recusando confundir deus com o universo por aquele estar acima deste. Mais tarde os neo-
platonistas introduziram novos aspectos dando origem a duas cabalas que foram a cristã e a
judaica. A primeira, no Séc. XIII, sofreu um grande crescimento com os judeus convertidos ao
cristianismo e mais tarde outro surto de crescimento com a academia platónica fundada pelos
Médicis em Florença que se esforçou por introduzir, não só o ensino pitagórico mas também a
preocupação mágica em que visavam aumentar os poderes do individuo tornando-se esta
preocupação uma ponto crucial pois esta substituição do poder pelo conhecimento condicionou
toda a cristandade futura. Em relação à cabala judaica, de tão complexa e imaginativa, não
poderá ser abordada profundamente mas é importante referir que tomou um percurso muito
diferente da cristã e que os F-M procuraram nela alguns aspectos que justificassem a chamada
parte invisível da existência. Assim, entre outras coisas, relacionaram o Templo maçónico (que
representa o cosmos) e a árvore sefirótica (o mundo invisível). Infelizmente tentaram simplificar
a noção dos Séfiroth (atribuindo aos Ofícios e Oficiais da loja cada uma das dez partes que a
compõem) resultando nalguma incoerência tal desidrato, pois na tentativa de justificar a
ortodoxia exotérica desnaturalizaram a transmissão do conhecimento que lhes é inerente.
Concluindo, direi que tem que se ser reservado e atento e só com prudência e muito estudo
reflexivo se poderá abordar o assunto da cabalas não esquecendo que o simbolismo e cito
Béresniak…é igual a uma linguagem que pode estimular e despertar mas também
embrutecer…
Termino este traçado salientando que aqui, em Loja, devemos trabalhar maçonicamente,
ou seja, com ordem e regras que os Ritos e Símbolos nos transmitem para que o homem velho
esmoreça renascendo um homem novo com um nível de consciência mais elevado. Para isto, é
necessário enriquecer o espírito e apurar a matéria como opostos que se complementam.
Quando a um Oficial se atribui, simbolicamente, um planeta, ferramenta ou coroa invisível está-
se a …reunir o que está esparso… criando uma energia que, longe de ser puramente
administrativa, tem um significado para além da evidência e transcendência.
Diógenes de Sínope, M.’.M.’.
R.’.L.’. Salvador Allende
G.’.O.’.L.’.
Bibliographia
-Jules Boucher – “La Symbolique Maçonnique”
-Marie Delclos, Jean-Luc Caradeau – « Les Symboles Maçonniques Éclairés par Leurs Sources Anciennes »
-Daniel Béresniak – « Los Oficios e Los Oficiales de la Loja », Ediciones Detard 1992
JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 17/22
Coluna da Harmonia
O Irmão Ademar Valsechi escreve aos sábados.
É MI da Loja Templários da Nova Era – 33º. REAA – membro da
Academia Catarinense Maçônica de Letras, ex-Grande Mestre de Harmonia,
atual Grande Secretário de Cultura da GLSC e autor do Livro “A Arte da
Música Através do Tempo e na Maçonaria” além da Coletânea em MP3 de
Músicas para Ocasiões Maçônicas. - valsechibr@gmail.com
Coluna da Harmonia – Nr. 70
Música Barroca
ANTONIO LUCIO VIVALDI (1.678 – 1.741) 5ª parte
Em 1.740, Vivaldi transferiu-se para a Áustria, mas faltou a mão
amiga de Carlos VI que faleceu em seguida, fazendo-o mergulhar em grandes
dificuldades financeiras.
Morreu em Viena no dia 28 de julho de 1.741, vítima de gangrena por algum
tipo de infecção.
Sua obra foi rapidamente caindo no esquecimento, com as partituras de suas
músicas no fundo de gavetas da Catedral de São Marcos.
Harmonizando a 70ª Coluna da Harmonia, vamos ouvir a faixa presto do
“Verão”, de “Quatro Estações”.
Ademar Valsechi
(clique no link a seguir)
 55 - As Quatro Estações - Verão - 3º mov. - (Vivaldi).mp3
6 – Coluna da Harmonia nr. 70
Ademar Valsechi
JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 18/22
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
01/01/2003 Fraternidade Joinvillense Joinville
26/01/1983 Humânitas Joinville
31/01/1998 Loja Maçônica Especial União e
Fraternidade do Mercosul Ir
Hamilton Savi nr. 70
Florianópolis (trabalha no
recesso maçônico)
11/02/1980 Toneza Cascaes Orleans
13/02/2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba
17/02/2000 Samuel Fonseca Florianópolis
21/02/1983 Lédio Martins São José
21/02/2006 Pedra Áurea do Vale Taió
22/02/1953 Justiça e Trabalho Blumenau
Data Nome da Loja Oriente
11.01.1957 Pedro Cunha nr. 11 Araranguá
18.01.2006 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau
15.02.2001 Pedreiros da Liberdade nr. 79 Florianópolis
21.02.1903 Fraternidade Lagunense nr. 10 Laguna
25.02.1997 Acácia Blumenauense nr. 67 Blumenau
25.02.2009 Caminho da Luz nr. 99 Brusque
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mêses de janeiro e fevereiro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
07.01.77 Prof. Mâncio da Costa - 1977 Florianópolis
14.01.06 Osmar Romão da Silva - 3765 Florianópolis
25.01.95 Gideões da Paz - 2831 Itapema
06.02.06 Ordem e Progresso - 3797 Navegantes
11.02.98 Energia e Luz -3130 Tubarão
29.02.04 Luz das Águas - 3563 Corupá
Vem aí o IX Chuletão Templário.
O evento filantrópico Maçônico
Loja “Templários da Nova Era”
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INFORMATIVO CHICO DA BOTICA - Registro na ABIM nº. 18-B
Boletim nr. 107
Ano 13, Edição nº. 107
Data: 15 de fevereiro de 2017
Caro Irmão:
Estamos encaminhado o nosso Boletim nº 107, de fevereiro de 2017, na esperança de
estar contribuindo com a divulgação da cultura Maçônica.
Caso seja de vossa liberalidade, solicitamos divulgar o mesmo em vossas listas de
maçons, Lojas e Grupos.
Com nossos agradecimentos deixamos um TFA
Marco Antonio Perottoni
Loja Cônego Antonio das Mercês - MLAA
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas - MLAA
GORGS - Porto Alegre - RS
 Antes de imprimir pense em seu compromisso com o Meio Ambiente
 Binfo Chico 107 - 15 fev 17.pdf
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
25 de fevereiro
Bom I
É palavra derivada de BEM, que tem vários significados, como a parte positiva de um
comportamento; a dádiva ou benesse; é uma virtude e é a parte que mais se destaca do
dualismo: "bem e mal".
A Bondade é inata no indivíduo comum e normal, pois dificilmente se pode cultivá-
la.
Depende, porém, de muitos fatores; diríamos que o principal é a saúde mental e física,
sob todos os aspectos; uma pessoa carente dificilmente será bondosa.
A liberdade é outro fator relevante; o próprio animal, quando preso, transforma-se em
ser agressivo, irritado e mau.
Certa feita, um discípulo chamou Jesus de "bom Mestre", o que suscitou de sua parte
um comentário sábio: "Por que me chamas de bom? Só há um bom, que é o Senhor".
Portanto, podemos afirmar que s bondade é um atributo divino.
Ser bom seria o natural do homem, porque quem o criou desejou criar algo perfeito e
definitivo, porém fatores estranhos alimentaram os aspectos negativos com maior
cuidado, deixando o bem em um lugar secundário.
A Iniciação maçônica pode transformar o ser humano e despertar dentro de si a
virtude que jazia aprisionada. Um renascimento como é a Iniciação dará uma nova
personalidade onde as virtudes positivas afloram.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 75.
JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 22/22
O Irmão Adilson Zotovici,
Loja Chequer Nassif-169
de São Bernardo do Campo – GLESP
escreve aos sábados e
em dias alternados da semana
adilsonzotovici@gmail.com
SONO INDOLENTE
Temo que algum bisneto
Num futuro não distante
Maduro, irrequieto,
Indagará relutante
Questionando bem direto
Um passado horripilante
Sem ordem e sem afeto
De atrocidades reinante
Civilidade farsante
Onde o que mais de concreto
Passividade constante !
E de vergonha repleto
Pela passagem frustrante
Frente ao Grande Arquiteto
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169

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  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte O JB News saúda os Irmãos leitores de Salvador, em clima de carnaval (Publique aqui a imagem de sua cidade: jbnews@floripa.com.br) Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.340 – Florianópolis (SC) – sábado, 25 de fevereiro de 2017 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrBarbosa Nunes – Estamos todos com medo – (artigo nr. 316 de sua crônica semanal) Bloco 3-IrMario López Rico – Explícame (7 de 9) – Las creencias Bloco 4-IrPaulo Roberto – O Mestre Instalado Bloco 5-IrDiógenes de Sínope – A Vida Comunitária em Loja e o Simbolismo das Funções Bloco 6-IrAdemar Valsechi – Coluna da Harmonia – Edição nr. 70 Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 25 de fevereiro e hoje com versos do Irmão e Poeta Adilson Zotovici (São Paulo - SP
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 2/22 Hercule Spoladore – A Bíblia de– A Bíblia de Jefferson Hercule Spoladore – A Bíblia de Jefferson 25 de fevereiro  1308 — Eduardo II, um dos responsáveis pela divisão do Parlamento britânico entre a Casa dos Lordes e Casa dos Comuns, é coroado Rei.  1551 — Criação da Diocese de São Salvador da Bahia, a primeira do Brasil, pelo Papa Júlio III,  1570 — O Papa Pio V excomunga a rainha Isabel I de Inglaterra.  1603 — O navio português Santa Catarina foi capturado pela Companhia da Índia holandesa.  1836 — É patenteado o primeiro revólver, pelo norte-americano Samuel Colt.  1869 — Abolida a escravatura em todos os domínios portugueses.  1870 — Nos Estados Unidos, Hiram R. Revels, um membro do Partido Republicano, representando o estado do Mississipi, é o primeiro negro a ser eleito para o Senado. Ele assume o seu posto ao jurar servir no mandato provisório em substituição do Senador Jefferson Davis.  1885 — A Alemanha anexa as regiões africanas do Tanganica e Zanzibar.  1925 — É fundada a Biblioteca Mário de Andrade em São Paulo, Brasil. Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 56º dia do Calendário Gregoriano. Faltam 309 dias para terminar o ano de 2017 - Lua Quarto Minguante - Dia da Criação do Ministério das Comunicações (1967); Dia da Pátria no Kuwait Sábado de Carnaval É o 128º ano da Proclamçaõ da República; 195º da Independência do Brasil e 517º ano do Descobrimento do Brasil Colabore conosco. Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebe o JB News, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias por mala direta. Obrigado. EVENTOS HISTÓRICOS (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 3/22  1942 — Estranhos objetos são avistados no céu de Los Angeles por mais de 100.000 pessoas. A artilharia antiaérea disparou na direção deles, porém, sem nenhum efeito. O episódio ficou conhecido como Batalha de Los Angeles.  1943 — Segunda Guerra Mundial: O Afrika Korps do general Rommel é obrigado a recuar pelo desfiladeiro de Kassenine, na Tunísia, apenas cinco dias após ter conseguido atravessar o mesmo desfiladeiro.  1944 — Segunda Guerra Mundial: O exército britânico consegue que os japoneses abandonem o desfiladeiro de Ngakyedyauk, na Birmânia.  1947 — O Governo português determina que cessem as restrições ao consumo de energia eléctrica, em vigor desde a Segunda Guerra Mundial.  1948 — O Partido Comunista checo assume o poder na Checoslováquia.  1951 — Acontece em Buenos Aires, na Argentina, os primeiros Jogos Pan-americanos  1954 — Gamal Abdel Nasser torna-se primeiro-ministro do Egipto.  1961 — É assinado o contrato para a construção da Ponte sobre o Tejo, em Lisboa, com a United States Steel Export Company.  1984 — A explosão de um duto da Petrobras mata 508 pessoas na favela Vila Socó, em Cubatão, São Paulo.  1991 — Os países do Pacto de Varsóvia aprovam a dissolução da organização militar criada em 1955, em resposta à NATO.  1993 — Kim Young-sam é eleito Presidente da Coreia do Sul, o primeiro civil a ocupar o cargo.  2003 — A União Europeia chega a acordo sobre "o primeiro instrumento de imigração legal, projecto de directiva comunitária sobre o direito de reunificação familiar de imigrantes.  2004 — A Líbia começa a destruir cerca de 3300 bombas preparadas para receberem ogivas químicas.  2005 — Rússia e Irão assinam um acordo de fornecimento de combustível nuclear russo para a futura central nuclear iraniana. 1777 O grosso das tropas espanholas, com desembarque em Canasvieiras, ocupa a ilha de Santa Catarina. Tendo à frente D. Ventura Caro, apoderam-se das fortalezas de Santa Cruz e Ratones enquanto que, à frente de 2 mil homens, o marechal Guilherme Waughan ocupava a Capital. 1822 Embarca para o Rio de Janeiro a representação catarinense incumbida de cumprimentar o príncipe D. Pedro pela sua decisão de permanecer no Brasil. 1915 Morre o ex-deputado estadual catarinense José Johanny. Foi professor, jornalista na Laguna e ocupou as funções de Promotor Público em São Bento e São Francisco. 1781 Nasce Jean-Baptiste Marie Ragon, influente ritualista francês, muito apegado às teorias dos Antigos Mistérios, mais tarde demolidas pela Escola Histórica Inglesa. 1833 Fundação do Grande Oriente da Bélgica. 1949 Fundada, em São Vicente, SP, a Loja Duque de Caxias nº 70, famosa pelo seu Boletim “O Aprendiz”. 1984 Fundado o Capítulo S. Vicente, da Ordem De Molay, o primeiro do Estado de São Paulo. Fatos históricos de santa Catarina Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 4/22 INFORMATIVO BARBOSA NUNES Artigo nr. 316 ESTAMOS TODOS COM MEDO Nas pesquisas que fiz encontrei que “o medo é uma sensação de alerta de extrema importância para sobrevivência das espécies, principalmente para o ser humano”. “É um estado emocional que surge em resposta à consciência perante uma situação de eventual perigo. Ideia de que algo ou alguma coisa possa ameaçar a segurança ou a vida de alguém”. Realmente consiste em uma angústia a um risco de possível ameaça. No Dicionário Aurélio medo é definido como “Estado emocional resultante da consciência de perigo ou de ameaça, reais, hipotéticos ou imaginários”. “Ausência de coragem”. “Preocupação com determinado fato ou com determinada possibilidade”. ”A palavra medo provém do termo latim metus. Trata-se de uma perturbação angustiosa perante um risco ou uma ameaça real ou imaginária. O conceito também se refere ao receio ou à apreensão que alguém tem de que venha a acontecer algo contrário àquilo que pretende. O medo é uma emoção que se caracteriza por um intenso sentimento habitualmente desagradável, provocado pela percepção de um perigo, seja ele presente ou futuro, real ou suposto. O medo é uma das emoções primárias que resultam da aversão natural à ameaça, presente tanto nos animais como nos seres humanos”. 2 – Estamos todos com medo Barbosa Nunes - artigo nr. 316
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 5/22 Uma pessoa sem medo nenhum pode se expor a situações extremamente perigosas, arriscando a própria vida, sem medir as possíveis consequências trágicas de seus atos. O medo é um sentimento muito desagradável e uma emoção bem primária que surge no animal ou pessoa de maneira natural e espontânea, perante a mínima percepção de um perigo ou dano. No soneto “Medo do Medo”, é dito que: “Medo, esse sentimento natural, é o que impulsiona e movimenta o mundo, que serve para nos proteger do perigo real, mesmo assim o medo é um ladrão fecundo. Furta nossas emoções, causa desconforto, manifesta-se de varias maneiras, como modéstia, prudência, preocupação, pessimismo, inseguro porto.” Para enfocar mais o título deste artigo, “Estamos todos com medo”, uso também trecho do poema “Às vezes tenho medo”: ”Às vezes tenho medo... Medo de olhar e enxergar, medo de sentir e gritar, medo de escorregar e cair na lama, medo de viver e morrer. Fico paralisada por algum tempo...” O medo, falando do Brasil, invadiu o nosso país, a mente do nosso povo, fobias e mais fobias, estresse e mais estresse, depressão mais depressão e vamos ficando reféns do medo. Tenho muito medo do chamado “Cidadão de Bem”, que se apresenta como paladino da honestidade, com promessas sonhadoras e falsas, mas que engana seus seguidores, “cidadãos de bem” que aparecem nos palcos, nos altares e na televisão. Medo de ir à praça com meus filhos e netos, conduzindo brinquedos e cachorros. Medo de sair e ficar dentro da minha casa. Medo de andar de ônibus e medo de conduzir o meu veículo. Medo do motociclista que na maioria das vezes é um trabalhador. Medo de ir e sair do banco. Medo de andar na rua. Medo, muito medo de andar a noite. Medo de estar na longínqua e isolada morada na zona rural. Medo de usar o celular na rua. Medo de andar com dinheiro ou andar sem ele. Os políticos estão com muito medo da Lava-jato e tudo estão fazendo para bloqueá-la. O desemprego já atinge mais de 12 milhões de pessoas e muitos estão com medo de perder o emprego que ainda tem. Os religiosos, em grande parte, não tem medo de Deus, são corajosos, pois vendem o seu nome com milagres a bons preços. Medo da dengue, febre amarela, zica e chikungunya. Medo de ter que depender da saúde pública. Medo da insegurança. Medo de que meu filho ou meu neto sejam influenciados para o caminho das drogas. Medo de uma bala perdida. Medo de um sequestro. Medo de um estupro. Medo de um homicídio. Medo de ir ao estádio de futebol. Medo das falsas amizades. Medo dos traidores. Medo da fome. Medo da miséria. Medo do futuro político do Brasil. Medo de quem vai continuar administrando o país. Medo das consequências sobre o que este desequilibrado presidente Trump, dos Estados Unidos, poderá gerar em consequência negativa e desastrosa para o resto do mundo. Medo daqueles que se vestem com a manta da honradez, da pureza e da honestidade, mas quando dela de despem, revelam-se como desonestos, criminosos e praticantes de atos de mero interesse pessoal.
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 6/22 Falar sobre o medo é muito complexo, abordo o tema de uma maneira cotidiana do medo e me valho de competentes estudiosos, para sentir lamentavelmente que o nosso ambiente, dia e noite, está contaminado pelo medo e suas implicações e consequências psíquicas no cotidiano das pessoas. Na conclusão deste artigo 316, uso a psicóloga Karla Alessandra de Amorim Délia, que no artigo “Uma abordagem psicológica sobre o medo”, afirma: “A relevância deste artigo se dá pelo fato de abranger um tema que emerge em rodas de conversa, em todas as faixas etárias e pode, de certa forma, implicar negativamente no convívio social. O medo que apavora, paralisa, impede e angustia, que muitas das vezes se apresenta como queixa nos consultórios de psicólogos e psicanalistas. Medo de dirigir, medo de morrer, medo de baratas, medo de assombração, medo de envelhecer, etc. São tantos que elencá-los seria impossível. Aquele que não tem medo, mesmo que lá no íntimo, atire a primeira pedra! Esta afirmativa se dá por sermos seres humanos, passíveis desses sentimentos e emoções, existe uma infinidade de fatores desencadeantes do medo, que podem acometer pessoas em todas as faixas etárias, podem ser passageiros, assim como tornar-se psicopatológicos”. Não abordo e nem quero ser lido como pessimista, mas o momento é de medo e este medo que nós temos, deve servir como defesa, observando e vendo tudo ao nosso redor e não se esquecendo da proteção divina que devemos procurar, bem descrita na Bíblia: “O Senhor é minha luz e minha salvação; de quem terei temor? O Senhor é o meu forte refúgio; de quem terei medo?”. Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e maçom do Grande Oriente do Brasil - barbosanunes@terra.com.br
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 7/22 O Irmão Mario López Rico é de La Coruña – Espanha. Escreve aos sábados. Responsável pela publicação espanhola Retales de Masononeria mario.lopezrico@yahoo.es - retalesdemasoneria.blogspot.com.es Explícame (7 de 9) Las creencias Yo creo que…Mi amigo me dice que cree que…creo…creo…; pero ¿qué es una creencia?. Pues bien, una creencia puede definirse como un estado mental en el cual tomamos por cierto o verdadero un conocimiento, saber o experiencia acerca de un suceso o cosa; para nosotros, en ese momento, la creencia es real y se corresponde con la verdad. Así, la creencia antigua de que el Sol giraba alrededor de la Tierra era verdadera para ellos aunque ahora sabemos que estaban equivocados; pero para ellos era real y verdadero. Por eso era una creencia. Cuando objetivamos la creencia el contenido de la misma contendrá una proposición lógica y podrá expresarse mediante un enunciado lingüístico con forma de afirmación. Por ejemplo: la tierra esta fija y el Sol gira a su alrededor – volviendo a la creencia antigua. Sin embargo, no siempre es necesario expresar una creencia lingüísticamente. Todos tenemos creencias que no comunicamos a los demás o que no podemos comunicar de forma afirmativa; pero que son reales para nosotros. Así mi creencia en un Dios determinado es mía y no puedo afirmar la veracidad lingüísticamente; no obstante, para mí, es verdadero y real. Esta creencia genera una actitud mental, inconsciente quizás, pero que actúa psíquicamente y modifica el comportamiento del individuo en cuanto a la sociedad y el mundo. Frank P. Ramseyi propone una metáfora para indicar cómo podemos entender lo que son las creencias en su relación con lo real. Dice que vienen a ser como un mapa grabado en el sistema (en el ADN, o en determinados aprendizajes) que nos guían en el mundo para encontrar la satisfacción de nuestras necesidades. . Antonio Damasio, en su obra “En busca de Spinoza”, también considera la existencia de "mapas neurales" de la memoria en la configuración del cerebro que determinan o influyen en la percepción del propio cuerpo (sentimientos y emociones) y la percepción de objetos exteriores en un proceso interdependiente. Dicho en romano paladino, que parece que determinadas creencias estaría genéticamente implantadas en nosotros. Esos mapas neurales a los que hacen referencia Ramsey y Damasio no se encargan de decirnos lo que son las cosas sino que muestran cómo debemos comportarnos para satisfacer nuestras necesidades en el campo. En el ejemplo del Sol que gira, esos mapas no analizan si eso es cierto o no, analizan que dado que todo el mundo lo acepta, si queremos vivir cómodamente en la sociedad hemos de aceptarlo también. Por lo tanto, poner en duda las creencias establecidas implica ir contra la sociedad y contra las normas sociales y, si bien eso 3 – Explícame (7 de 9) – Las creencias Mario López Rico
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 8/22 puede facilitar el avance de la ciencia y el conocimiento – de hecho lo hace – también puede traer consecuencias desagradables al individuo que así actúe. Y sino que se lo digan a Galileo, a Miguel Servet o a Giordano Bruno, por citar solo unos cuantos Ahora que tenemos más o menos claro lo que es una creencia, nos interesa saber cómo nacen, cual es el origen de una creencia, como, por ejemplo, alguien dijo que el Sol estaba quieto y los demás lo aceptaron y todo el mundo acabó por creérselo. Las fuentes, evidentemente, son muy variadas, quizás más de las que voy a decir –seguro que son más – pero sirvan estas como muestra.  Externas, cuando se originan en explicaciones culturales recibidas para la interpretación y comprensión de ciertos fenómenos y la comprensión determinada de ciertos discursos.. En este grupo entrarían la creencia en las afirmaciones de la ciencia; la lectura de algunos textos de una manera determinada por la fe o la interpretación de algunos fenómenos como milagros, o como magia. La creencia en Ala o en Jehovah es una creencia por la Fe y la lectura de sus respectivo libros sagrados.  Internas, cuando surgen del propio pensamiento, experiencia y convicciones. Está claro que las creencias externas se generan al interiorizar las creencias de quienes nos rodea por imitación de su conducta. No en vano, el ser humano aprende por imitación: los niños pequeños copian todo lo que sus padres hacen. Además, si esa copia e imitación implica conseguir un puesto social determinado todo ello se convierte en algo fundamental en todo momento y, sobre todo, durante la infancia en la formación de la personalidad del niño. Así suele ocurrir con las creencias culturales, políticas y religiosas. Una de las cosas más peligrosas de una creencia es que esta será defendida por un líder, en tal caso, aunque entre en contradicción con nuestro pensamiento, la creencia será aceptada. Es el primer paso hacia una conducta de fanatismo. La creencia en la raza aria y la raza superior defendida por Hitler llevó a lo que llevó y no creo necesario dar aquí más explicaciones para que todos puedan ver el peligro implícito que las creencias de los lideres tienen. De lo dicho acerca de los líderes vemos que las creencias no son siempre voluntarias pues los individuos necesitan asociar su experiencia de la realidad con unas creencias que le faciliten su vida en la sociedad en la cual se encuentra inmerso. El refugio en el colectivo o en la tradición da una seguridad que anula el sentido común y lo sustituye por el sometimiento a la norma impuesta por el jefe pasando, de este modo, a catalogar como “sentido común” lo que el defiende. Como decía Göbbels, encargado de la propaganda nazi: “una mentira repetida mil veces se convierte en una verdad”; es decir, se convierte en creencia. No voy a entrar en la clasificación de las creencias, pero si podemos decir que algunas tiene base empírica, como en la ciencia, y otras no, como en el caso de los dogmas religiosos. Otras son fruto de opiniones, de ideologías o de la religión. Pueden ser cerradas cuando no se discuten (creencias religiosas, políticas, mitos, leyendas..) o abiertas si se pueden discutir (Científicas, históricas….). Puedes ser adquiridas en la infancia, por creer en un líder o por la publicidad continuada sobre algo…es decir, que podemos generar multitud de sistemas y buscar cantidad de parámetros para clasificarlas. Para finalizar analicemos un poco la relación que tienen las creencias con el conocimiento, la mentira, la sociedad y la cultura. Pero aclaremos antes que exiten dos grupos claros y diferenciados de creencia, Creer que… y Creer en…. Así puedo creer que la tierra es plana y puedo creer en lo que dice mi jefe, (creo en mi jefe) En cualquier de ambos casos, se aplica el
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 9/22 sentido común ( el menos común de los sentidos), la interpretación de lo dicho, observado o descubierto, lo que otras creencias que tengamos nos inducen a creer sobre la nueva…. Y, esto es importante, aunque la creencia sea falsa seguirá a tener un conocimiento. Erróneo, es cierto, pero verdadero para quien la posee.  Conocimiento: Platón define el conocimiento como creencia verdadera justificada por la razón. Lo que tradicionalmente ha supuesto que una creencia falsa no sería entonces conocimiento, por más que dicha creencia responda a una actitud sincera de veracidad por parte del individuo que la sostiene. Pero la cuestión es ¿una creencia es verdadera porque es conocimiento evidente o, por el contrario, es evidente porque es conocimiento verdadero? Distinguir conocimiento y creencia no es fácil. Las creencias son una de las bases de la tradición. Suponen una valoración subjetiva que uno hace de sí mismo, de los otros y del mundo que le envuelve.  Mentira: En Humano, demasiado humano, el filósofo Friedrich Nietzsche sugiere que aquellos que se abstienen de mentir podrían hacerlo solo a causa de la dificultad ligada a mantener dicha la mentira. Pero ¿si esa mentira estuviese basada en un creencia podríamos decir que es una mentira? La verdad es que en sentido estricto si es una mentira pero dado que quien la formula está convencido de su veracidad a causa de sus creencias podríamos decir que no miente, simplemente que su verdad está equivocada. El no miente conscientemente. Este punto de vista puede y ha generado varias polémicas. Por ejemplo, ¿hasta qué punto eran culpables los carceleros nazi si la creencia en su líder les hacía pensar que aquello que realizan era lo correcto aun cuando no lo era? Muchas veces, al usar las creencias, se plantean dilemas ético-morales de gran interés y difícil respuesta.  Sociedad y cultura: Las sociedades y culturas agrupan individuos y una de las maneras más sencillas de lograr que convivan en armonía es que todos tengan las mismas creencias, sean estas verdaderas o falsas, buenas o malas. Si todos creen en lo mismo estarán de acuerdo y se regirán por las mismas normas. Estas normas en las que todos creen se convertirán poco a poco en costumbres y leyes, en dogmas e ideologías que definirán una moral determinada. Moral que puede ser totalmente contraria a la de otros pueblos y da lugar, así, a la identidad de grupo, ya sea de raza, secta, club de fans, confesión religiosa o lo que sea. Así, por ejemplo, para una sociedad caníbal, matar y comerse a un hombre no es nada malo y todos lo hacen, para nosotros es algo inaceptable. Para alguien perteneciente a un club de fan está justificado hacer lo indecible por tocar o acercarse a su ídolo, para los demás eso carece de la menor importancia (suponiendo que conozca al ídolo). Vemos así que las creencias son muy importantes, no es algo baladí no que no debamos estudiar. Cuando alguien haga algo que nos sorprenda, que no nos cuadre o que incluso nos repugne; antes de denigrarlo o atacarlo, analicemos con calma por qué lo ha hecho. Quizás descubramos que sus creencias le hacen actuar de ese modo, equivocado o erróneo para nosotros; pero totalmente válido para él. Si ese es el caso entablemos debate constructivo para cambiar esa creencia pero hagámoslo desde la óptica de que quizás sea nuestra creencia la errónea. Hacerlo de otro modo implica dar las nuestras por verdades absolutas e imponer al otro lo que creemos, eso no es debatir ni de lejos.
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 10/22 Bibliografía sobre el tema Aquí les dejo una pequeña bibliografía por si desean profundizar en el tema Damasio, A.R. (2006). El error de Descartes. Damasio, A.R. (2005). En busca de Spinoza: Neurobiología de la emoción y de los sentimientos. Dawkins, R. (2000). El gen egoísta. Ferrater Mora, J. (1979). De la materia a la razón. Foucault, M. (1979). La arqueología del saber. Goldberg, E. (2002). El cerebro ejecutivo. Merleau-Ponty, M. (1985). Fenomenología de la percepción Ortega y Gasset, José: Ideas y creencias Ortega y Gasset, J. (1976). El tema de nuestro tiempo. La doctrina del punto de vista Quine, W.V. (1998). Del estímulo a la ciencia Searle, J. (1997). La construcción de la realidad social. Villoro, Juan (1982): Creer, saber, conocer Zubiri, X. (1980). Inteligencia sentiente. Sobre el autor Mario López Rico es maestro masón y trabaja actualmente en su logia madre Renacimiento 54 – La Coruña – España, bajo la Obediencia de la Gran Logia de España, donde fue iniciado el 20 de Noviembre de 2007 y fue reconocido como maestro el 22 de Abril de 2010. A partir del año 2011 comienza a subir la escalera masónica filosófica del REAA siendo también, en la actualidad, Maestro de la Marca – Nauta del Arco Real, Compañero del Arco Real de Jerusalén y Super excelent master (grado cuarto y último de los Royal & Select Master – Rito york) Miembro Fundador Capitulo Semper Fidelis nº 36 de Masones del Arco Real el 18 – Oct – 2014 Miembro Fundador Consejo Mesa de Salomón nº 324 de Maestros Reales y Selectos (Masonería Criptica) el 20 – Feb – 2016 Miembro Fundador de la Logia de Marca Magister Matthaeus nº 1694 el 10 – Sep - 2016 Notas 1 Frank Plumpton Ramsey (22 de febrero, 1903- 19 de enero, 1930) fue un matemático y filósofo inglés cuyos estudios y actividad docente tuvieron lugar en la Universidad de Cambridge. Hizo importantes contribuciones teóricas a la matemática, la estadística y la economía. Sus preocupaciones intelectuales principales eran, sin embargo, de orden filosófico. En este sentido, yendo en contra del intuicionismo y el formalismo de Hilbert, buscó continuar el programa logicista de Russell y Whitehead tal como fue planteado en los Principia Mathematica
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 11/22 Ir. Paulo Roberto - MI da Loja Pitágoras nr. 15 Grande Secretário Adjunto Guarda-Selos da GLSC e Membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras Escreve aos sábados neste espaço. prp.ephraim58@gmail.com.br Paulo Roberto O Mestre Instalado – M.: I.: É o título atribuído ao Mestre Maçom eleito para a venerabilidade de uma Loja e, que é submetido ao cerimonial de instalação no Trono de Salomão, como símbolo da sabedoria, que deve possuir, para poder dirigir seus Irmãos. Daí pode-se deduzir, evidentemente, que o título é aplicado tanto ao Venerável Mestre em exercício, quanto ex-Venerável, que se diferencia dos demais Mestres, por possuir certas prerrogativas que lhe são concedidas nas Oficinas em que se faz presente. O título de Venerável Mestre, dado ao presidente de uma Loja, tem sua origem nos meados do século XVII, na Inglaterra, em uma época em que já havia começado a demorada transformação da Maçonaria de Ofício (Operativa) em Maçonaria dos Aceitos (Especulativa). Nessa época, entretanto, ainda não existia o grau de Mestre (este, começou a ser introduzido, a partir de 1724) e o presidente da Loja era escolhido entre os mais experientes Companheiros, ou era o próprio proprietário, que, como dono da Oficina, era vitalício, no cargo. Derivado da palavra inglesa “Worship”, que significa culto, adoração, reverência (como forma de tratamento), quando usada como substantivo, e venerar, adorar, idolatrar, quando usada como verbo transitivo, tem-se o termo “Worshipful”, que tem o significado de adorador, reverente, ou venerável (como forma de tratamento). Assim, na época referida, o presidente da Oficina passou a ter o título de “Worshipful Master”, que tem o significado de Venerável Mestre e que seria adotado por todos os grupos maçônicos, embora, inicialmente, o termo Venerável fosse utilizado apenas pelas corporações de artesãos. 4 – O Mestre Instalado Paulo Roberto
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 12/22 Para o ex-Venerável, nos países de língua inglesa e, principalmente, no Rito de York, o título atribuído é o de “Past Master”, que significa “Mestre Passado” e que tem sido indevidamente adotado por outros Ritos e por Obediências latinas. Quanto ao ritual de Instalação, parece que a sua origem, embora não comprovada, esteja no Rito Adonhiramita, o que não é destituído de propósito, pois muitos rituais não se referem a Hiram Abiff (Hiram), mas, sim, a Adonhiram. Convém, todavia, em consideração, que Adonhiram e Hiram podem não ser personagens diferenciadas, pois, como a palavra “Adonai” significa “Meu Senhor” e como “Adonhiram” (ou Adoniram) é termo formado pela apócope de Adonai (Adon) e pelo nome de Hiram, ele tem o significado final de “Hiram, meu senhor” ou “Hiram, meu pai”. Só depois de passar pelo ritual de Instalação é que o Venerável Mestre eleito pode se considerar empossado, empossar os membros de sua Administração e entrar na plenitude de seus direitos exclusivos, entre os quais se inclui o de sagrar, no sentido de conferir a dignidade do grau e não no sentido de divinizar (santificar) os candidatos, nas sessões de Iniciação, Elevação e Exaltação. Tão rígida é essa norma, que, quando uma dessas sessões, na ausência do Venerável Mestre, é dirigida por um dos Vigilantes, que não seja Mestre Instalado, ele deverá, no momento de sagrar (do latim sacrare = consagrar) o candidato, solicitar, a um Mestre Instalado presente, que o faça, sem o que a cerimônia não terá validade. Isso tem origem na Cavalaria medieval, onde os cavaleiros só podiam ser sagrados por um rei, por um príncipe, ou por um alto dignitário eclesiástico, que, para isso, colocavam a lâmina da espada sobre o ombro do candidato (de maneira similar à que faz o Mestre Instalado com a Espada Flamejante, que, inclusive, só pode ser empunhada por um Mestre Instalado). Embora muitos autores não vejam influência da Cavalaria, das Ordens Militares e dos Cruzados sobre a Maçonaria, existe, na realidade, uma similaridade muito grande entre as práticas maçônicas da Instalação e as práticas dessas instituições. No apogeu da Cavalaria, no século XI, ela possuía hierarquia, graus e brasões; as Cruzadas acabariam incrementando o prestígio dos cavaleiros, dando-lhes um forte cunho religioso, que se exteriorizava na promessa de proteger a Igreja, defender a cristandade e conhecer os infiéis, além do compromisso de fidelidade ao senhor feudal, de proteção aos fracos, oprimidos, mulheres e órfãos, de respeito à hierarquia e à disciplina, e de combate à mentira, à calúnia e aos vícios. Nessa época, a educação do cavaleiro começava a ser cuidada já na infância; ele deveria, depois de cuidadosamente instruído, prestar um tipo de serviço às armas (serviço militar), dos 15 até aos 21 anos de idade, inicialmente como pagem, atendendo ao senhor feudal em todos os afazeres domésticos do castelo, e, depois, como escudeiro, acompanhando o seu senhor nas batalhas e lutando ao lado deste. Portanto, aos 21 anos, era armado cavaleiro, numa cerimônia à qual a Igreja participava com um profundo caráter de religiosidade. Para esse cerimonial, inicialmente, o candidato passava a noite velando as armas e orando, na ermida do castelo; ao raiar do dia, ele era submetido à confissão, comungava e participava da missa, onde o sermão principal destacava os seus deveres como cavaleiro. A seguir, passava-
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 13/22 se de fato, à cerimônia, realizada no pátio principal do castelo, quando o cavaleiro era sagrado e armado, tendo como padrinho, o senhor do feudo com o qual aprendera a arte militar. A ação da Igreja, na cerimônia, durante os séculos XI e XII, no apogeu da Cavalaria, ainda é mostrada em outras práticas: o sacerdote benzia a espada e advertia que ela deveria ser sempre empunhada para servir à Igreja e defender os fracos, as viúvas, os órfãos e, de maneira geral, todos os que se diziam servidores de Deus, contra a crueldade exercida pelo paganismo. O cavaleiro era purificado, através de um banho ritualístico e recebia um tipo de camisa de linho, como símbolo da pureza, e uma túnica vermelha, como simbologia expressa do sangue que deveria ser derramado a serviço de Deus. Esses costumes mostram sem sombra de dúvida nenhuma, uma grande influência sobre muitas das práticas maçônicas – e, não convém esquecer que a Maçonaria dita de Ofício floresceu a sombra da Igreja – como a permanência na Câmara de Reflexão, a purificação do candidato, a cor branca do avental inicial, a espada (flamejante), a sagração do candidato, as preleções, o juramento, o voto em defesa dos fracos e oprimidos etc. Sem embargo dessas influências, entretanto, a cerimônia ritualística de Instalação é voltada para uma fase da História hebraica, melhor lembrando, durante a construção do templo de Jerusalém, embora a teatralidade seja muito mais embasada em lenda do que em História real, como todo o restante; é o que acontece com a lenda do 3º Grau. Esse momento, que, é lembrado no ritual de Instalação, mostra a visita de Biltis (Bilkis), a rainha de Sabá (um lendário país ao sudoeste da Arábia, há algum tempo passado descoberto através de pesquisas arqueológicas), ao templo de Jerusalém, durante sua permanência no reino do rei Salomão, para onde fora levada, com todo seu séquito, pelas notícias de pompa e magnificência da corte daquele reino, assim como, pela propalada sabedoria do referido mandatário. Apesar da rainha dos Sabeus ter podido, certamente, verificar que a pompa só era mantida à custa da extorsão do povo e que a sabedoria salomônica era mais lenda do que realidade, a Bíblia dá um grande destaque a essa visitação, que acabou por ser abordada no cerimonial de Instalação de Veneráveis, quando o rei Salomão, a pretexto de apresentá-lo a Biltis, chama o seu Mestre-Chefe das obras do templo, seguindo-se o diálogo e os gestos que deram origem aos toques, sinais e palavras do Mestre Instalado. Apesar de M.: I.: não ser um grau, é considerado o ponto máximo da escala iniciática da Maçonaria referida como Simbólica, com um alto e abrangente conteúdo moral e espiritual. E, por isso mesmo, embora, às vezes, minimizado, é muito, muito importante!
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 14/22 Diógenes de Sínope MM da Loja Salvador Allende - GOL Lisboa ´- Portugal A VIDA COMUNITÁRIA EM LOJA E O SIMBOLISMO DAS FUNÇÕES Este será mais um traçado que não poderá ser considerado de Instrução, pois apenas pretende percorrer pistas que necessitarão de ser aprofundadas com um rigor reflexivo para nos guindar à Luz, Luz esta, que tem uma tripla pronúncia: amor, conhecimento e trabalho que, como escreveu Daniel Béresniak, …são indispensáveis sem que nenhum deles possa ser privilegiado ou posto de lado para se não correr o risco de se tornarem paródias… Assim, e sabendo nós que uma Loja designa uma comunidade de francos-maçons que se reúnem à volta do Templo numa perspectiva simbólica, podemos começar, usando a analogia como procedimento essencial do pensamento simbólico, por imaginar que o ser humano é um microcosmos e o universo o macrocosmos representando o Templo a intimidade entre estes dois opostos, ou seja, comecemos por tentar racionalizar e compreender a obra humana (nas vertentes racional, imaginativa e intuitiva) para a situar no universo. Esta relação entre sonho e realidade é feita decifrando os símbolos de modo a proporcionar a verdadeira libertação da dicotomia objectividade/subjectividade. Para que se …reúna o que está esparso…,é necessário que esta vida comunitária, aqui expressa na Loja/Templo, tenha regras surgindo assim a funcionalidade bem visível nos Ofícios e Oficiais que a compõem. É desta funcionalidade e suas implicações que vos quero falar. Convém recordar que as viagens são um dos princípios essenciais do ensino iniciático e se as cito é para remarcar que nenhuma pessoa deve permanecer numa função durante demasiado tempo para se não correr o risco de esquecermos as três facetas de uma função: fazer, proteger e ensinar. As funções de uma vida comunitária foram-se buscar às das sociedades humanas, tanto no plano material como espiritual com a particularidade de, na F-M serem fraternas, quer dizer, sem primazia de nenhuma delas sendo todas importantes, como na construção de um edifício em que uma pedra sustenta a outra sem nenhuma delas, isoladamente, ser superior à outra. É claro que há uma hierarquia, nunca no sentido profano em que as diferenças geram conflitos. Aqui, o V.’.M.’. cessante passa a G.’.Int.’. numa demonstração de grande humildade e igualdade, ou seja, cada um cumpre o seu papel numa ordem programada e útil ao funcionamento onde a cada um dos Oficiais cabe uma função específica que se for correctamente cumprida toda a Loja fica beneficiada. Independentemente dos Ritos (em que o número de Oficiais varia consideravelmente) há em todos uma tríade fundamental: V.’.M.’.,1º e 2º VVig.’. (as chamadas Luzes da Loja) e uma grande variabilidade nas restantes funções podendo ir desde os dez Ofícios no R.’.E.’.A.’.A.’. e Francês aos oito nos de Menphis-Misrain ou ainda como nos Ritos anglo-saxónicos (Emulação e York) que tem 8 obrigatórios e sete não obrigatórios. Quanto à denominação dos Ofícios a mesma variabilidade se mantém (por exemplo nos ritos anglo-saxónicos não há Ir.’. Orad.’.) mas o que interessa saber é que todos os Rituais são discutíveis por serem baseados em rituais mais antigos que foram sendo descontextualizados e adaptados às realidades do espaço e tempo de cada época. Remarco que as diferenças entre eles são apenas superficiais 5 – A Vida Comunitária em Loja e o Simbolismo das Funções Diógenes de Sínope
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 15/22 mas o ensino é o mesmo, ou seja, aprender a separar o trigo do joio que é captar a unidade fundamental do espírito humano para se abrirem as portas do saber e do progresso, e isto sem prepotências (um conjunto de Lojas constitui uma Obediência e não uma Potência), quer espirituais quer materiais. Uma palavra para vos recordar alguns documentos mais antigos sobre a organização das Lojas, um data de 1630/50 nominado Edimburg Register e que cita o V.’.M.’., os VVig.’. e os Stewards e o outro data de 1735 do Colégio de França em que só cita o Venerável e os Vigilantes. Quanto à nomeação e qualificação dos Oficiais começarei por dizer que durante a história da F-M elas foram feitas, primeiro por nomeação directa, depois por cooptação (ainda existe em alguns Ritos) e finalmente eleitos devendo estes ser instalados e depois substituídos por novas eleições. Há normas universais que norteiam a qualificação sendo a primeira que tem que ser M.’.M.’., sendo a segunda a incompatibilidade entre a função de Venerável e outra qualquer e a última é a de nenhum Oficial poder ser vitalício. No que diz respeito à localização dos Oficiais a variabilidade permanece nos diferentes Ritos desde as referências aos Séphiroths da cabala, às particularidades do cristianismo e sem esquecer as da ciência astronómica, porém, existem pontos comuns como o V.’.M,’ se sentar sempre no centro do Oriente. Os vigilantes trocam de posição nos vários Ritos assim com o dos restantes cargos. O que é certo e sabido é que cada um dos ritos fornece uma simbologia como base para a colocação dos Oficiais, e desde o estritamente solar dos Ritos anglo- saxónicos às do desenho da árvore sefirótica e da correspondência com metais e ferramentas, há particularidades que vale a pena referir por serem clássicas, a saber: o Venerável está associado a uma coroa e ao Sol Nascente; os Vigilantes à força e beleza, o Orador à sabedoria; o Secretário à inteligência; os que seguem a via planetária ligam o Venerável a Júpiter, o Secretário à Lua, o Orador ao Sol, o 1º vigilante a Marte e o 2º a Mercúrio levando a interpretações, tais como, o Venerável ser o alquimista que transmuta em amor fraternal os vícios e as paixões iluminando as trevas e tanto estimula como acalma (activo e passivo), ou seja e citando D. Béresniak…um M.’.M.’. espera o anúncio de ser Venerável com temor mas assume o cargo com alegria…ou que os Vigilantes estão associados às duas Colunas orientando os Obreiros nelas sentados, ajudando o V.’.M.’. a abrir e encerrar os Trabalhos e sendo responsáveis pela formação; Enfim, toda uma série de rótulos e práticas que apenas têm como missão proporcionar o aprofundamento do espírito libertando dogmas e vícios para que a viagem iniciática seja feita sem sobressaltos. Não é demais recordar que a Loja é a única estrutura abalizada para o ensino iniciático (a Obediência é apenas uma federação de Lojas com vocação administrativa) sendo livre e soberana (foi-lhe passada uma patente para a prática do Rito) para construir e ensinar. Dos restantes Ofícios e Oficiais pouco vos vou falar (por não ser o propósito deste traçado e por haver milhares de páginas escritas disponíveis sobre o assunto) mas não se pode esquecer as missões do Orad.’. responsável pela correcta execução da Lei, do Sec.’. como a memória da Loja em que usa o espírito da geometria (pesa, estima, calibra e mede os pensamentos dos IIr.’.) para registar o que bom e belo aconteceu. Também o Exp.’. que é responsável pelo cumprimento dos aspectos ritualísticos dos Trabalhos, o M.’.Ceri.’. que por excelência conduz e orienta os movimentos e deslocações da Loja e do Hosp.’. que visa a solidariedade. Uma referência ao Arqui.’. e M.’.Harm.’. pois sabemos que, e cito mais uma vez D. Béresniak…a escrita e a leitura são formas superiores de comunicação por não estarem submetidas à necessidade da aproximação visto transcenderem o espaço e tempo e assim multiplicarem os intercâmbios de todas as ordens e naturezas. O mesmo com a música que é portadora de uma mensagem que escapa à análise racional porque se expressa numa
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 16/22 linguagem à margem do pensamento conceptual, ou seja, que fala directamente ao coração sem auxílio das palavras… Num breve resumo saliento que todos são importantes no papel de fazer cumprir a viagem iniciática e que todos devem ser activos para que seja útil a vivência do grupo. Finalmente, vou abordar alguns aspectos referentes à utilização dos chamados Livros Sagrados (Torah e Bíblia) no simbolismo funcional e no seu bom uso pelas lojas. Foi a partir do Séc. XVIII que a F-M se debruçou por aquilo que poderemos definir como as origens da vida sob os pontos de vista exotérico e religioso. É irrefutável que, bem e mal, a chamada Kabaláh (substantivação do verbo lekabel que significa receber), não só associou a via mística à gnose como também influenciou todos os pensadores desde a Idade Média (Abner de Burgos e os Rosas-Cruzes), do Renascimento (Pico della Mirandola e os Reformistas) e chegando mesmo aos Séc. XIX e XX (Wirth, Boucher, Guénon) que acabaram por a relacionar com a F-M dita especulativa. Pensa-se que o conjunto de escritos e de relatos orais da cabala foram pela primeira vez compilados por Moisés de Leon no séc. XIV após consulta de fontes que remontam aos egípcios e persas. No início, o pensamento cabalístico ajustava-se á tradição hermética recusando confundir deus com o universo por aquele estar acima deste. Mais tarde os neo- platonistas introduziram novos aspectos dando origem a duas cabalas que foram a cristã e a judaica. A primeira, no Séc. XIII, sofreu um grande crescimento com os judeus convertidos ao cristianismo e mais tarde outro surto de crescimento com a academia platónica fundada pelos Médicis em Florença que se esforçou por introduzir, não só o ensino pitagórico mas também a preocupação mágica em que visavam aumentar os poderes do individuo tornando-se esta preocupação uma ponto crucial pois esta substituição do poder pelo conhecimento condicionou toda a cristandade futura. Em relação à cabala judaica, de tão complexa e imaginativa, não poderá ser abordada profundamente mas é importante referir que tomou um percurso muito diferente da cristã e que os F-M procuraram nela alguns aspectos que justificassem a chamada parte invisível da existência. Assim, entre outras coisas, relacionaram o Templo maçónico (que representa o cosmos) e a árvore sefirótica (o mundo invisível). Infelizmente tentaram simplificar a noção dos Séfiroth (atribuindo aos Ofícios e Oficiais da loja cada uma das dez partes que a compõem) resultando nalguma incoerência tal desidrato, pois na tentativa de justificar a ortodoxia exotérica desnaturalizaram a transmissão do conhecimento que lhes é inerente. Concluindo, direi que tem que se ser reservado e atento e só com prudência e muito estudo reflexivo se poderá abordar o assunto da cabalas não esquecendo que o simbolismo e cito Béresniak…é igual a uma linguagem que pode estimular e despertar mas também embrutecer… Termino este traçado salientando que aqui, em Loja, devemos trabalhar maçonicamente, ou seja, com ordem e regras que os Ritos e Símbolos nos transmitem para que o homem velho esmoreça renascendo um homem novo com um nível de consciência mais elevado. Para isto, é necessário enriquecer o espírito e apurar a matéria como opostos que se complementam. Quando a um Oficial se atribui, simbolicamente, um planeta, ferramenta ou coroa invisível está- se a …reunir o que está esparso… criando uma energia que, longe de ser puramente administrativa, tem um significado para além da evidência e transcendência. Diógenes de Sínope, M.’.M.’. R.’.L.’. Salvador Allende G.’.O.’.L.’. Bibliographia -Jules Boucher – “La Symbolique Maçonnique” -Marie Delclos, Jean-Luc Caradeau – « Les Symboles Maçonniques Éclairés par Leurs Sources Anciennes » -Daniel Béresniak – « Los Oficios e Los Oficiales de la Loja », Ediciones Detard 1992
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 17/22 Coluna da Harmonia O Irmão Ademar Valsechi escreve aos sábados. É MI da Loja Templários da Nova Era – 33º. REAA – membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras, ex-Grande Mestre de Harmonia, atual Grande Secretário de Cultura da GLSC e autor do Livro “A Arte da Música Através do Tempo e na Maçonaria” além da Coletânea em MP3 de Músicas para Ocasiões Maçônicas. - valsechibr@gmail.com Coluna da Harmonia – Nr. 70 Música Barroca ANTONIO LUCIO VIVALDI (1.678 – 1.741) 5ª parte Em 1.740, Vivaldi transferiu-se para a Áustria, mas faltou a mão amiga de Carlos VI que faleceu em seguida, fazendo-o mergulhar em grandes dificuldades financeiras. Morreu em Viena no dia 28 de julho de 1.741, vítima de gangrena por algum tipo de infecção. Sua obra foi rapidamente caindo no esquecimento, com as partituras de suas músicas no fundo de gavetas da Catedral de São Marcos. Harmonizando a 70ª Coluna da Harmonia, vamos ouvir a faixa presto do “Verão”, de “Quatro Estações”. Ademar Valsechi (clique no link a seguir)  55 - As Quatro Estações - Verão - 3º mov. - (Vivaldi).mp3 6 – Coluna da Harmonia nr. 70 Ademar Valsechi
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 18/22 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome Oriente 01/01/2003 Fraternidade Joinvillense Joinville 26/01/1983 Humânitas Joinville 31/01/1998 Loja Maçônica Especial União e Fraternidade do Mercosul Ir Hamilton Savi nr. 70 Florianópolis (trabalha no recesso maçônico) 11/02/1980 Toneza Cascaes Orleans 13/02/2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba 17/02/2000 Samuel Fonseca Florianópolis 21/02/1983 Lédio Martins São José 21/02/2006 Pedra Áurea do Vale Taió 22/02/1953 Justiça e Trabalho Blumenau Data Nome da Loja Oriente 11.01.1957 Pedro Cunha nr. 11 Araranguá 18.01.2006 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau 15.02.2001 Pedreiros da Liberdade nr. 79 Florianópolis 21.02.1903 Fraternidade Lagunense nr. 10 Laguna 25.02.1997 Acácia Blumenauense nr. 67 Blumenau 25.02.2009 Caminho da Luz nr. 99 Brusque 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mêses de janeiro e fevereiro
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 19/22 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Nome Oriente 07.01.77 Prof. Mâncio da Costa - 1977 Florianópolis 14.01.06 Osmar Romão da Silva - 3765 Florianópolis 25.01.95 Gideões da Paz - 2831 Itapema 06.02.06 Ordem e Progresso - 3797 Navegantes 11.02.98 Energia e Luz -3130 Tubarão 29.02.04 Luz das Águas - 3563 Corupá Vem aí o IX Chuletão Templário. O evento filantrópico Maçônico Loja “Templários da Nova Era”
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 20/22 INFORMATIVO CHICO DA BOTICA - Registro na ABIM nº. 18-B Boletim nr. 107 Ano 13, Edição nº. 107 Data: 15 de fevereiro de 2017 Caro Irmão: Estamos encaminhado o nosso Boletim nº 107, de fevereiro de 2017, na esperança de estar contribuindo com a divulgação da cultura Maçônica. Caso seja de vossa liberalidade, solicitamos divulgar o mesmo em vossas listas de maçons, Lojas e Grupos. Com nossos agradecimentos deixamos um TFA Marco Antonio Perottoni Loja Cônego Antonio das Mercês - MLAA Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas - MLAA GORGS - Porto Alegre - RS  Antes de imprimir pense em seu compromisso com o Meio Ambiente  Binfo Chico 107 - 15 fev 17.pdf
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 21/22 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) 25 de fevereiro Bom I É palavra derivada de BEM, que tem vários significados, como a parte positiva de um comportamento; a dádiva ou benesse; é uma virtude e é a parte que mais se destaca do dualismo: "bem e mal". A Bondade é inata no indivíduo comum e normal, pois dificilmente se pode cultivá- la. Depende, porém, de muitos fatores; diríamos que o principal é a saúde mental e física, sob todos os aspectos; uma pessoa carente dificilmente será bondosa. A liberdade é outro fator relevante; o próprio animal, quando preso, transforma-se em ser agressivo, irritado e mau. Certa feita, um discípulo chamou Jesus de "bom Mestre", o que suscitou de sua parte um comentário sábio: "Por que me chamas de bom? Só há um bom, que é o Senhor". Portanto, podemos afirmar que s bondade é um atributo divino. Ser bom seria o natural do homem, porque quem o criou desejou criar algo perfeito e definitivo, porém fatores estranhos alimentaram os aspectos negativos com maior cuidado, deixando o bem em um lugar secundário. A Iniciação maçônica pode transformar o ser humano e despertar dentro de si a virtude que jazia aprisionada. Um renascimento como é a Iniciação dará uma nova personalidade onde as virtudes positivas afloram. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 75.
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.340– Florianópolis (SC), sábado, 25 de fevereiro de 2017 - Pág. 22/22 O Irmão Adilson Zotovici, Loja Chequer Nassif-169 de São Bernardo do Campo – GLESP escreve aos sábados e em dias alternados da semana adilsonzotovici@gmail.com SONO INDOLENTE Temo que algum bisneto Num futuro não distante Maduro, irrequieto, Indagará relutante Questionando bem direto Um passado horripilante Sem ordem e sem afeto De atrocidades reinante Civilidade farsante Onde o que mais de concreto Passividade constante ! E de vergonha repleto Pela passagem frustrante Frente ao Grande Arquiteto Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169