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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
O JB News saúda os Irmãos leitores de Coroatá – MA (lema: Trabalho e Justiça)
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrManoel Miguel – Luz e Trevas – Uma Visão Maçônica
Bloco 3-IrSérgio Quirino Guimarães – Verdade e Justiça Maçônica
Bloco 4-IrJoaquim Tomé de Souza – Palavras devem ser mais que Palavras
Bloco 5-IrAdalberto Rigueira Viana – Forças Visíveis e Invisíveis
Bloco 6-IrRogério Alegrucci – Expressão “Era Vulgar” e o Calendário Maçônico
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 25 de outubro. Versos do Ir Raimundo Corado
JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 2/28
25 de outubro
Batalha de Azincourt em miniatura do século XV 2007: Voo inaugural Airbus A380 de Singapura-Sydney
 1415 — Guerra dos Cem Anos: Batalha de Azincourt.
 1533 — Carlos V nomeia Gonzalo Fernández de Oviedo primeiro cronista das Índias.
 1535 — Assinatura de um tratado de paz e comércio entre Portugal e Badur Xá, sultão de
Guzarate, no qual este autorizava a construção de uma fortaleza em Diu e abdicava completa e
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 299 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante)
Faltam 67 dias para terminar este ano bissexto
Estamos na Semana do Desarmamento –
dia do Santo Frei Galvão, dia dos Profissionais da Construção Civil, dia da Saúde Dentária, dia
do Cirurgião Dentista, dia do Sapateiro, dia da Democracia e dia Mundial do Macarrão.
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 3/28
permanentemente da posse das ilhas e de Baçaim e Bombaim, que tinham sido cedidas menos de
um ano antes pelo Tratado de Baçaim.[1]
 1555 — Carlos V abdica do trono imperial e de suas posses alemãs a favor do seu
irmão Fernando.
 1636 — João Maurício de Nassau parte do porto de Texel em direção ao Brasil.
 1671 — Giovanni Domenico Cassini descobre Jápeto, lua de Saturno.
 1747 — Assinatura do Pacto de Família, que estabeleceu uma aliança defensiva
entre Espanha e França.
 1760 — Jorge III ascende ao trono da Grã-Bretanha e Irlanda.
 1833 — Espanha: Aprova-se o decreto de criação da Caixa econômica de Madri.
 1836 — França: Instala-se na Praça da Concórdia em Paris o Obelisco de Luxor, do Templo de
Luxor, presente do vice-rei do Egito, Mehmet Ali.
 1863 — O exército guatemalteco, depois de um sítio de 25 dias, conquista e saqueia a cidade
de San Salvador.
 1905 — Revolução russa: Greve geral ferroviária no Império Russo.
 1917
 Irlanda — Éamon de Valera é eleito presidente.
 Rússia (calendário juliano) - Os bolcheviques assumem o poder (calendário gregoriano: 7 de
novembro).
 1936 — Adolf Hitler assina aliança com o ditador italiano fascista Benito Mussolini.
 1939 — Segunda Guerra Mundial: Primeiro voo ao serviço da RAF do bombardeiro
britânico Handley Page Halifax.
 1941 — Segunda Guerra Mundial: Início da ofensiva alemã contra Moscovo, durante
a Operação Barbarossa, na Segunda Guerra Mundial.
 1942 — Segunda Guerra Mundial: Prisioneiros judeus são deportados
da Noruega para Auschwitz.
 1944
 Segunda Guerra Mundial: Combates de rua em Cherbourg. A cidade russa de Vitebsk é
libertada.
 Segunda Guerra Mundial: Navios japoneses afundam o contratorpedeiro norte-americano
USS Hoel (DD-533).
 Segunda Guerra Mundial: Pilotos japoneses realizam missões kamikazes nas proximidades
de Leyte.
 1945
 Japão entrega a Ilha Formosa à República da China.
 Lançamento à água do submarino britânico HMS Aeneas.
 1949 — O quadrimotor de Havilland Comet, primeiro avião comercial propulsionado
por motores a jato, realiza um voo de prova Londres-Trípoli-Londres em 6 horas e 36 minutos,
duas vezes mais rápido que os aviões convencionais.
 1951
 Reino Unido: O Partido Conservador ganha as eleições legislativas.
 Egito forma um comando militar unificado com a Síria e a Jordânia.
 1964 — Anos de Chumbo: os governadores da Guanabara, Carlos Lacerda e de Minas
Gerais, Magalhães Pinto, civis que apoiaram os golpistas, rompem com o presidente militar.
 1969 — O general Médici é eleito presidente do Brasil.
 1971 — A República Popular da China é admitida na Organização das Nações Unidas (ONU)
e Taiwan suspensa da organização.
 1977 — Lançamento do computador VAX por Digital Equipment Corporation.
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 1979 — Aprovados os estatutos de autonomia da Catalunha e do País Basco (Euskadi)
em referendo.
 1980 — Descoberto em Cádis o teatro romano mais antigo de Espanha.
 1983 — Invasão de Granada pelas forças norte-americanas. Ronald Reagan defende a
intervenção com a necessidade da defesa dos interesses norte-americanos.
 1993 — Investigadores da Universidade George Washington, Estados Unidos, realizam a
primeira clonagem de embriões humanos.
 2001 — A Microsoft lança o Windows XP.
 2002 — As Forças de Defesa de Israel ocupam novamente a cidade de Jenin, na Cisjordânia.
 2003 — Sport Lisboa e Benfica inaugura o novo Estádio da Luz.
 2004 — Lançamento do jogo Grand Theft Auto: San Andreas, o jogo mais vendido do console de
vídeo-game PlayStation 2.
 2007 — Airbus A380 faz o seu voo inaugural entre Singapura e Sydney.
 2015
 Passagem do cometa 22P/Kopff pelo seu periélio.
 Lewis Hamilton é tricampeão mundial de Fórmula 1.
1822 Bilhete de D. Pedro I a Gonçalves Ledo, mandando abrir os trabalhos do Grande Oriente Brasileiro na
2ª. Feira seguinte, dia 28. Não foi possível pela perseguição de José Bonifácio.
1822 Data no termo de encerramento das atividades do Grande Oriente Brasileiro, conforme o Livro de
Ouro
1895 Registrada em Cartório a nova Constituição de 1892 do Grande Oriente do Brasil, obedecendo à lei
federal que obrigava ao registro de todas as sociedades beneficentes, políticas, religiosas e outras.
1937 O Conselho de Segurança propõe fechar a Maçonaria brasileira por considerá-la hostil ao regime de
Vargas.
1970 Assembléia da Grande Loja da Guanabara finalmente suspende o Grão-Mestre Wilson do Vale
Fernandes, por muitos desmandos, arbitrariedades e irregularidades. Suas falcatruas são expostas em
dossiê intitulado Livro Negro.
1996 Fundação da ARLS Cavaleiros da Luz nr. 64, de Florianópolis – GLSC
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
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Irmão Manoel Miguel é
MM da Loja Colunas de São Paulo, 4145
CIM 293-759 - GOB/GOSP – São Paulo
Escritor – Palestrante – Coach em Saúde e Estilo de Vida
Autor do livro: Viver Mais Com Saúde e Felicidade
O Ir Manoel Miguel escreve às terças-feiras neste espaço.
LUZ E TREVAS – UMA VISÃO MAÇÔNICA.
O que seriam a luz e as trevas? Ambas não são luz? Temos uma tendência muito forte de aceitar a
luz que vemos, como algo relacionado ao bem e a escuridão, onde temos dificuldade de enxergar
as coisas, como algo tenebroso e do mal. Claro, diante da luz temos a impressão de que estamos
amparados, protegidos, sendo capazes de fazer tudo com mais facilidade. Diante das trevas,
sentimos medo, insegurança, e corremos riscos de tropeçar ou trombar em alguma coisa. Ninguém
gosta muito de desafiar o invisível aos olhos, por não saber o que pode estar na imensidão das
trevas.
Enquanto dormimos, num estado inconsciente, de plena escuridão e sono profundo, a glândula
pineal é responsável por fazer uma leitura afinada, por feedback negativo, das proporções de
secreção e qualidade dos hormônios da vida, de cada glândula do sistema endócrino. Não só isso,
durante o sono REM a glândula pineal se encarrega de secretar hormônios que vão dizer a cada
glândula do sistema endócrino como estas devem desempenhar seu papel para que a homeostase,
o metabolismo e a saúde do corpo, em especial do cérebro, sejam preservadas. Quando
acordamos, agora em plena luz visível aos olhos, tudo está renovado! É um novo dia!
Durante a relação sexual, em plena escuridão o ativo e o passivo se encontram para que a
fecundação de um óvulo ocorra, o que permitirá o surgimento da vida. Durante nove meses, em
plena escuridão aos nossos olhos, em meio a luz que permeia as trevas, uma vida se desenvolve,
sem que nosso conhecimento científico saiba como ocorreu a fusão do espírito na matéria, para
que essa vida pudesse nascer.
Quando fechamos os nossos olhos em oração ou meditação, em plena escuridão ao mundo
consciente, ao atingirmos um momento inefável em que tempo e espaço já não são identificados,
conseguimos visualizar o plano superior, entrar em nosso Templo Espiritual e dele extrair o
conforto para enfrentarmos os desafios do mundo iluminado.
Quando a identidade subconsciente dentro de nós, compreende o verdadeiro significado que está
por trás do mistério da luz espiritual e da escuridão espiritual, bem como o que o mito de luz e
trevas fez conosco, ocorre uma tranquilidade profunda em nosso corpo e alma, de modo que a paz
e a calma nos trarão conforto, sempre, seja na luz ou nas trevas, mas principalmente nas trevas. O
homem espiritual é aquele que consegue enxergar mais na escuridão do que na luz. Mas, para isso,
é imprescindível que compreendamos o que realmente são a luz e a escuridão e qual é a relação
que existe entre ambas.
Jesus dizia que há doze horas no dia, e que, quem anda de dia não tropeça em pedra alguma. As
pedras, são nós, homens, e tropeçar seria falharmos no inter-relacionamento entre nós. As doze
2 – Luz e Trevas – Uma Visão Maçônica
- Manoel Miguel
JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 6/28
horas, são os níveis e estágios de energia, emblemáticos aos doze signos do Zodíaco, que definem
as quatro estações do ano, o tempo certo de aproveitar a luz do sol e o calor da primavera para
prepararmos o solo, lançarmos a semente e aproveitarmos a luz favorável ao nascimento das
plantações, bem como o calor ideal dessa luz, em relação à posição da Terra na eclíptica solar, de
acordo com a volta elíptica da Terra e a posição favorável que referencia o alinhamento entre as
constelações Aquário, Peixes, Áries e Touro; a semente ficou plantada na Terra em plena
escuridão e trevas, mas recebendo a Luz como se para ela não houvesse noite, despertou na
primavera, para um novo ciclo da Vida que não tem fim, a mesma semelhança entre o feto durante
a gestação. Conforme dizia Jesus, se aproveitarmos bem as doze horas do dia, passados os três
signos da primavera, chegaremos no solstício de verão, entre os dias 20 a 21 de junho (Hemisfério
Norte), no maior dia do ano, onde o Sol predomina soberano, em máximo esplendor, o que para
nossa era tem um certo atraso, em função da precessão equinocial. É época de festejar a
grandiosidade do Supremo Arquiteto do Universo, que em seu poder e domínio total, onipotente,
onisciente e onipresente, está acima de todas as coisas, reina absoluto, sem que o maior incrédulo
possa manchar sua plenitude com a nódoa de seu ateísmo. Ainda que este morra ateu, o Criador
continua a ter o domínio sobre todas as coisas, inclusive, sobre sua alma. É por isso que, em um
determinado grau do REAA, o Maçom estuda uma parte do livro de Ageu que diz: “Fala a
Zorobabel, governador de Judá, dizendo: Farei tremer os céus e a terra.” Ageu 2:21. De fato,
Jesus estava certo, quem conhece a si mesmo, anda de dia, e sabe identificar os doze símbolos do
Zodíaco dentro de si mesmo. Não só isso, a partir desse conhecimento, é capaz de identificar na
outra pessoa, antes mesmo que ela abra a boca, em que casa do Zodíaco espiritual o Sol da justiça
está dentro do outro ser, no momento da interação e locução verbal. Assim, é possível buscar a
afinação para que haja um diálogo saudável, produtivo, sem contendas, intrigas, asperezas,
falsidades, traições ou o afloramento de qualquer vício que possa corromper o que é belo na
interação entre duas ou mais pessoas, verdadeiras entidades do Altíssimo no Orbe. Toda vez que,
em nossas interações houver discórdia, ira, ou qualquer sintoma de acidez ou desafinação entre as
partes, tropeçamos em alguma pedra e nos esquecemos das doze horas do dia, ditas por Jesus. Eu
cito Jesus, porque sou cristão por escolha, mas os meus amados leitores podem trocar o meu
Mestre por qualquer outro que seja o modelo de cada um. O importante não é o personagem, mas
o ciclo zodiacal espiritual. O Sol da Justiça e a sequência ordenada dos alinhamentos entre Ele,
nós e o equilíbrio resultante de nossas interações. Se encontrarmos o ângulo certo para
encaixarmos nossas pedras, as pessoas que formam um Loja, grupo, equipe, família, etc.,
formamos o Arco Real, sem a necessidade de uma viga de ferro, sem a necessidade de massa que
dê liga, sem a necessidade de mais nada, além do equilíbrio, e tudo funciona em plena harmonia.
Estamos de fato velando por isso? Cada um responda como queira. Se somos os Obreiros da Arte
Real, construir o Arco Real a partir da harmonia e do equilíbrio dos opostos não deveria ser tarefa
difícil ou quase impossível. Ou somos ou não somos. Não existe meio termo.
O irmão Albert Pike, tão desprezado e meio que “não compreendido” no Brasil, foi o homem que
mais falou a verdade sobre essas coisas entre os Maçons iluminados dos quais tenho lido alguma
obra. Mas, para agradarmos o poder e a força, resolvemos ignorar seus escritos. Mas, como não
sou bobo, consciente de que tenho que compreender o real significado das coisas, não vivo como
Maçom que não passou do átrio do Templo. É preciso saber identificar a Luz, principalmente na
escuridão, pois é de lá que a Luz que vemos e sentimos surgiu um dia. Já vi irmãos dizer que o
irmão Albert Pike errou muito. Já sei de onde surgiu essa afirmação. Me pergunto entre os
Maçons modernos quem é que está acertando. E então, prossigo. Afinal, preciso respeitar e
JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 7/28
permitir que todos os irmãos manifestem seus pensamentos, mesmo que perceba um tipo de venda
nos olhos de alguns.
Onde tem trevas, escuridão, tem a presença do Supremo Criador. É de lá que surge o que é visível
aos olhos. Nossa percepção de que a luz tenra que vemos é o bem e a Luz existente nas trevas é o
mal é algo físico. Quem olha com os olhos do espírito consegue identificar a Luz em qualquer
situação, seja noite ou dia. Tudo é energia. Tudo é luz. O que importa é o grau de consciência,
habilidade o objetivo do uso da luz, em momento e fim apropriados. A luz pode iluminar ou
abrasar, dependendo apenas da aplicabilidade.
A física é a ciência que estuda a natureza e seus fenômenos em seus aspectos naturais; estuda as
relações e propriedades, além de descrever e explicar a maior parte de suas consequências. Já os
fenômenos da ligação entre a matéria e o espírito estão além de sua competência, embora os
físicos sabem e afirmam reconhecer a relação entre o mundo físico e o mundo espiritual, como se
um fosse o espelho do outro. O que é verdade fisicamente é também verdadeiro espiritualmente.
Albert Einstein sempre teve obsessão em compreender o momento exato em que a matéria e o
espírito faziam a interligação (quando o espírito pluga na matéria, ou se desliga dela), bem como a
interface que atribuía a vida no mundo físico, porém, nunca chegou perto do domínio dessa
grandeza. Ele não foi inferior aos estudiosos do momento, uma vez que os físicos que vieram
depois dele ainda aguçam essa curiosidade sem sucesso, embora as novas teorias da mecânica
quântica progrediram bastante depois dele com suas mais modernas teorias: grande teoria
unificada; teoria das cordas; teoria do cérebro, etc.
Vemos o buraco negro no céu limpo. A luz está envelopada dentro dele além do horizonte de
eventos visíveis. Há uma quantidade maciça de luz dentro dele, muito além da capacidade humana
de enxerga-la, seja naturalmente, seja através dos mais modernos equipamentos. Nossa percepção
é a de um espaço físico escuro, quando na verdade, trata-se de um espaço cheio de luz densa ou
compacta. O vácuo que percebemos como um buraco negro está cheio de matéria e antimatéria em
forma de luz armazenada. As trevas do vácuo quântico é luz, possivelmente em estado de repouso,
para nossa compreensão. Na parábola do rico e Lázaro, Jesus dizia que havia um vácuo, um
espaço que impedia que um deles tivesse acesso ao outro. Ora, se não temos como compreender
sequer o momento em que a Vida pluga à matéria, como poderemos adentrar ao espaço negro-
iluminado da Vida? Isso nos deixa claro que a escuridão em si é uma outra forma de luz e que, em
essência, as trevas são a fonte de luz. Em Gênesis 1, temos uma visão simplificada dessa
afirmação, de que a luz surgiu das trevas. Os Mestres Maçons não deveriam ter dificuldades para
compreender isso na simbologia de suas sessões, principalmente nas sessões de exaltação a esse
grau.
Portanto, mais uma vez, o irmão Albert Pike estava certo quando afirmava que a evolução do
Maçom o permitiria ver a dualidade num primeiro momento e libertar-se dela à medida em que
avança aos graus superiores. Para o físico, as trevas não são o mal, mas sim, uma outra forma mais
refinada de luz, que o olho humano não consegue ver, e que ilumina sem queimar ou aquecer.
Essa afirmação contrapõe a dualidade de bem e mal, bem como a batalha entre a Luz e as Trevas,
e o labirinto criado pelas religiões, que coloca o homem em uma armadilha sem saída. Em Isaías
45:7, vemos: “Deus forma a luz e cria as trevas.” No livro de João 1:5 temos a seguinte
afirmação: “Deus é luz e nele não há trevas.” Ou seja, a dualidade termina na crença da unidade
do Supremo Arquiteto do Universo. Ainda que caminhemos em plena noite escura, com o céu
estrelado como única fonte de luz visível, para o homem consciente do plano superior, tudo é luz.
Mesmo aquele buraco negro visível no céu dessa mesma noite, seu interior é pura Luz. Para
externarmos a Luz de forma visível aos nossos semelhantes, é preciso que esta tenha frequências
JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 8/28
baixas, ondas longas, etc., caso contrário, não serão perceptíveis aos homens. Todas as virtudes
são energias em frequências perceptíveis beneficamente à nós e aos nossos semelhantes, enquanto
que, os vícios, são ondas destoadas, ácidas à aceitação humana, por vezes em frequências e
comprimentos diferentes do que a fusão da matéria e espírito costuma ressoar.
Se ampliarmos nosso conhecimento sobre luz e trevas no que tange ao mal, veremos que não há
espaço para o mal no Universo. Não há alegoria ou emblema representacional do mal no
Universo. O único lugar onde conseguiram implantar a existência do mal, para com isso
controlarem a humanidade, é nas crenças humanas. Seria trágico se não fosse cômico. No
conhecimento científico da física, não há espaço para a existência do mal, tampouco no coração
do homem sábio, que conhece a si próprio e procura conhecer o seu semelhante. O que há são 12
afinações energéticas que, quando não estão alinhadas, o equilíbrio dos opostos não ocorre, não há
harmonia, dói nos ouvidos, causa todo tipo de desavenças. Em Isaías 45:3, olhando para os
originais, termos algo assim: “E Deus te dará tesouros ocultos na escuridão, e tesouros ocultos
em lugares invisíveis, para que saibas que Ele é Aquele que te chamou pelo teu nome.”
O momento apropriado de colher é no outono, entre Leão e Escorpião. Da picada do Escorpião
ninguém escapa. E, se escapar, a flecha de Sagitário no Inverno é implacável. Temos que ampliar
nosso conhecimento quanto a isso, colher no outono, guardar o vinho, o trigo e o azeite para
degustarmos no Inverno, até que chegue a Primavera, ou nesse plano ou no plano Superior, no
Oriente Eterno. Foi exatamente o que Cristo representou na páscoa com os discípulos antes de ser
preso, sentenciado e crucificado: deu aos discípulos os frutos da Primavera e do Verão, colhidos
no Outono.
A Maçonaria não é uma entidade, uma potência, uma Loja. A Maçonaria não é uma patente da
Grande Loja Unida da Inglaterra ou de qualquer outra potência, algo que nem precisava dizer,
pois, nem a UGLE, nem mesmo outras potências reclamam por este mérito impossível de obter.
O Maçom deveria ser livre e de bons costumes, capaz de expressar-se sem depender da
autorização de um mediador carnal, como ele. Claro que, dentro dos ditames da ordem, decência e
prudência. Como somos humanos, são poucos os momentos em que tudo está Justo e Perfeito: 1)
quando estamos entre Colunas; 2) quando estamos numa sessão onde todos estão focados no
mesmo ideal; 3) quando estamos no inverno, ou seja, no adormecimento, nos signos entre
Escorpião e Aquário, que estão representados nos três golpes de Malhete do encerramento de uma
sessão, dados pelas Luzes da Loja: Liberdade, Igualdade e Fraternidade; ou Fé; Esperança e
Caridade. Adormecemos na fé de um dia levantarmos do sepulcro na ressurreição em nossa
passagem para o Oriente Eterno, alimentamos a esperança assertiva dessa ressurreição, onde será
possível exercer o AMOR fraternal de verdade. Por aqui, tudo é meio artificial e irreal.
A Maçonaria é a Luz de forma compacta, oculta, mística, presente no Universo, disponível
àqueles que conseguem se desvencilhar da luz aparente e olhar para a escuridão, sendo capaz de
tirar a Luz do buraco negro e a matéria da antimatéria. A Maçonaria é muito mais do que podemos
imaginar ou conceber. Ela antecede a tudo que conhecemos e que está aparente aos nossos olhos.
A Maçonaria não é marca registrada ou propriedade humana. É uma pena que poucos de nós se dá
conta disso e, por isso, caímos na causalidade ou tudo perdeu-se o sentido. Talvez seja essa a
explicação do momento turbulento da Maçonaria no Brasil. Vale a pena prosseguir como estamos,
de mal a pior? A resposta está em cada um de nós.
Autor: Manoel Miguel – ARLS Colunas de São Paulo 4145 –
GOSP/GOB. Or∴ de São Paulo.
JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 9/28
Ano 10 - artigo 43 - número sequencial 588– 23 outubro 2016
Saudações, estimado Irmão!
VERDADE E JUSTIÇA MAÇÔNICA
Na simbologia maçônica, qual é o elemento que representa a justiça?
Qual é o ícone ou ferramenta que produz no Maçom o movimento consciente dos valores das
Deusas Themis e Deci, as garantidoras da Justiça entre os homens?
O conceito de Justiça profano, ou seja, fora da Maçonaria, estudado nas cátedras de filosofia,
moral e direito, é profundo e abstrato. De forma simples, seria traduzido como um estado ideal de
equilíbrio entre poder e dever nas relações sociais, de forma que uma parte não prejudique ou
anule a outra.
A Justiça, representada por uma mulher com os olhos vendados, simbolizando “que todos são
iguais perante a lei”, é também representada por outra mulher descalça e com os olhos muito
abertos, simbolizando “a busca pela verdade”.
Entre os valores de igualdade e verdade, maçonicamente, prevalece a Justiça como verdade. O
mais sábio é aquele que, antes de assentar-se no Trono de Salomão, deve transpor três degraus:
Pureza, Luz e VERDADE.
Verdade é a interação com o que é real, sem distorções ou prejuízos. Portanto, diante de uma
situação de busca da verdade ou aplicação do direito, devemos ter:
3 – Verdade e Justiça Maçônica
Sérgio Quirino Guimarães
JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 10/28
PRUDÊNCIA - dispor a razão para discernir os fatos (1º BORLA)
FORTALEZA - firmeza em não se desviar dos fatos (2ª BORLA)
TEMPERANÇA - domínio das emoções advindas pelos fatos (3ª BORLA)
JUSTIÇA - firme vontade, pelos fatos, em dar às partes o que lhes cabe (4ª BORLA)
Neste mundo tão conturbado pela ganância e sede de Poder, temos carência de respeito aos nomes
e às instituições. Vivemos permanentemente um pré-julgamento e uma falsa necessidade, a qual
não resistimos a prejulgar e nos afastar das Quatro Virtudes Cardeais, presentes no Painel do Grau
de Aprendiz.
Em todos os trabalhos de uma Loja Maçônica, a Bíblia deve estar aberta, não como um objeto
decorativo, mas para nos lembrar sempre de que ela é uma fonte constante de preceitos e regras,
por isto a tratamos como LIVRO DA LEI.
Para todos que aspiram vivenciar o JUSTO e PERFEITO há a Lei no Livro de Efésios, capítulo 6,
versículo 14:
“Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da
justiça”
Este artigo foi inspirado no livro “ENCONTROS” da Loja “Fraternidade Brazileira de Estudos
e Pesquisas” (2008) onde na página 95, nosso Grão-Mestre Advitam Lázaro Emanuel Franco
Salles, sentencia:
“O Maçom tem por obrigação praticar a justiça, como tem todo cidadão comprometido com a
verdade”.
Neste décimo ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz de
fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura,
enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudo das Lojas.
Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de
enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônica.
Fraternalmente
Quirino
Sérgio Quirino - ARLS Presidente Roosevelt 025 - GLMMG
Contato: 0 xx 31 8853-2969 / quirino@roosevelt.org.br
Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes
Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom.
Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 11/28
Palavras devem ser mais que Palavras
Publicado pelo IrLuiz Marcelo Viegas
(https://opontodentrodocirculo.wordpress.com)
Autor: Ir Joaquim Tomé de Souza
Loja Luz e Saber nr. 2380 – Goiânia – GO
“Levantam-se templos à virtude e cavam-se masmorras ao vício”
A Maçonaria tem certos procedimentos que, muitas vezes, passam despercebidos em seu conteúdo à
maioria dos Irmãos, no que concerne à alta significância do que representam. Um exemplo disso é o
enunciado acima. Respondido durante o episódio do telhamento, as palavras deveriam tocar
profundamente quem as pronuncia e quem as ouve, mas elas se perdem no vácuo das sensibilidades,
sem que se aperceba da profunda exortação expressada.
Aliás, esse fato é comum na Maçonaria atual.
As palavras são ditas apenas pelo aparelho fonador de quem fala e registradas no aparelho auditivo de
quem ouve. São apenas registros físicos que não motiva quem fala ou quem ouve. Para que as
palavras surtam o efeito esperado e desejado elas necessitam ser sentidas, tocar o sentimento, o
íntimo da pessoa, causando motivação, que transforma comportamentos.
Tudo que penetra em nossos sistemas, pelos órgãos dos sentidos comuns, só conseguirá causar
transformação se produzir sentimento motivador. Os fatos indiferentes são inócuos. A repetibilidade de
4 – Palavras devem ser mais que Palavras (do site O Ponto
Dentro do Círculo) – Joaquim Tomé de Souza
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um fenômeno indiferente causará habituação e/ou extinção da resposta provocada inicialmente. Esse
preceito é bem conhecido nas ciências biológicas.
A repetição continuada e desmotivada de nossas sessões cria o efeito da habituação ou extinção do
sentimento de transformação nos ouvintes das palavras do ritual. Por isso, em nossas sessões
maçônicas, o que se diz deveria ser recebido com motivação interior. Para isso acontecer, o maçom
necessita estar interessado no desenrolar dos diálogos dos trabalhos e não apenas marcar presença
para não se tornar irregular em Loja. Cada palavra que se diz nessas sessões não são palavras vãs.
Elas possuem forças concentradas, em sua expressão, que transformam o ouvinte interessado num
verdadeiro maçom, transmutando vícios em virtudes.
A história nos mostra que líderes da humanidade, para o bem ou para o mal, transformavam as
multidões em aríetes de seus desejos, pela força de sua eloquência.
As palavras faladas com sentimento, atingem a quem ouve com a energia de quem fala. Daí a grande
importância do Venerável dirigir os trabalhos com o sentimento na voz e não apenas com a voz da
palavra. Se assim proceder, os seus comandados recebem uma parcela de sua energia interior, tanto
maior, quanto maior for sua força moral. Os trabalhos se tornarão mais agradáveis, por mais que se
tornem rotineiros, pois, cada sessão nunca será igual a anterior, porque estará acrescida de maior
vigor, pela somatória das energias passadas e presentes. Os maçons, por seu turno, se começarem a
ouvir sentindo as palavras, irão meditar no seu significado moral com maior interesse em vivenciá-las,
pois que acordará do sono letárgico em que se encontram.
É claro que tudo isso depende da vontade interior de cada um em ser ou em se tornar um bom e
legítimo maçom.
“Levantam-se templos à virtude” – são belas palavras de exortação. O seu significado não é literal, bem
o sabemos. É dever do maçom o cultivo das forças morais, o exercício dos abstratos substantivos tais
como paciência, amor, caridade, humildade, perdão, amizade, sinceridade, tolerância, etc., tornando-os
concretos adjetivos do maçom. Não podem ser apenas exortações doutrinárias ou religiosas, como
alguns imaginam.
Para o maçom são comandos interiores que operam a transformação de seu comportamento profano.
A Ciência tem provado que o exercício dessas virtudes gera energias positivas nas pessoas, que
podem modificar seu estado patológico em estado fisiológico ou sadio, enfim curar doenças. Esse
estado energético interior tem a dimensão do tamanho da vontade do indivíduo. A expressão também
indica ao maçom que deverá realçar as virtudes encontradas nos Irmãos e não evidenciar os seus
defeitos ou vícios na maledicência comum. Se o Irmão apresenta um defeito moral o exercício da
virtude nos manda ajudá-lo na sua transformação, usando os meios de que dispomos e os que sejam
necessários para essa tarefa.
Levantar templos à virtude também está presente quando nos esforçamos para manter a harmonia do
lar, onde exercitamos a tolerância, o perdão, a compreensão e sobretudo o amor. Quando trabalhamos
para minorar a ignorância e o sofrimento da sociedade também estamos levantando templos à virtude,
pois, ela é a extensão do nosso lar.
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O objetivo basilar da Maçonaria é promover a evolução moral do maçom, para que ele, moralizado,
seja o agente multiplicador dessa moral, na sociedade em que se encontra inserido. Não só agente
verbalizador da moral, mas também, e mais importante, um silencioso vivenciador dela, porque o
exemplo vale por mil palavras. O levantar templos à virtude toca profundo o ser-maçom, mas se torna
apenas belas palavras no estar-maçom.
“Cavam-se masmorras ao vício”- é o corolário do “levantam-se templos à virtude”. Acabar com os
vícios significa extinguir o ódio, o rancor, a vingança, a mágoa, a maledicência, a intransigência, a
vaidade, o orgulho, o egoísmo, a prepotência, o comodismo, etc., e tantos outros defeitos morais. Os
concretos vícios orgânicos como a glutonaria, a sexolatria, a dependência de drogas, jogos de azar,
alcoolismo são também alvos da artilharia maçônica, porque são escravizadores do homem. O
princípio basilar da liberdade não é apenas o físico, mas também moral e psíquica.
Vício é tudo que degrada o ser humano, portanto, as masmorras são símbolos que nos diz para
enterrarmos nossos defeitos, antes que eles nos enterrem (no amplo sentido do termo). Não é fácil
realizar isso, porque o prazer que nossos vícios produz em nós é uma enorme força a nos prender.
Esse prazer é tão real que nos entorpece a consciência e passamos a não senti-lo como vício. Se
alguém assim o diz, duvidamos ou buscamos as devidas desculpas ou explicações para os manter.
Entretanto, tocados pelo sentimento maçônico da transformação moral, desenvolvemos uma energia
interior para desalojar esses vícios, grandes ou pequenos, de nosso ser. Essa energia a aurimos
principalmente durante as sessões ou trabalhos maçônicos, quando comparecemos a eles com a
motivação da autotransformação. Essa força de vontade, desenvolvida pela vontade de fazer força, é o
instrumento de burilar a pedra bruta, que somos nós próprios.
Quando os maçons se conscientizarem e entenderem o significado moral de cada palavra que se diz
em Loja, durante seus trabalhos, e passarem a vivenciá-las no dia a dia, veremos que nos tornamos
uma poderosa força de transformação do mundo em todos os sentidos.
A expressão “Educa-te a ti mesmo que o mundo se educará” não é expressão apenas das escolas
propriamente assim configuradas, mas de todos que trabalham para a evolução da humanidade.
Autor: IrJoaquim Tomé de Souza
Membro da ARLS Luz e Saber, 2380 – Oriente de Goiânia – GO
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Ir Adalberto Rigueira Viana
rigueiraviana@gmail.com
Viçosa - MG
Forças visíveis e invisíveis...
Há algumas décadas, numa pequena cidade do interior das Minas Gerais, havia um padre da
Igreja Católica Apostólica Romana que durante todas as missas que celebrava, falava mal da
maçonaria, dizendo que era uma seita demoníaca, onde se cultuava um bode preto que depois de
sacrificado tinha o seu sangue consumido pelos membros daquela organização e muitas outras
idiotices sem qualquer fundamentação.
Sempre que tinha uma oportunidade dava uma espetada naquela que ele, apesar de homem
que se dizia culto, intelectual e representante de Deus aqui na Terra, para ele representava um
empecilho às suas pretensões religiosas. A respeito dela, com certeza, não sabia nada.
Naquela igreja, como muitos maçons de todo mundo freqüentavam e freqüentam até hoje,
aqueles que ali estavam durante as pregações daquele sacerdote mal intencionado, a tudo ouviam
calados e tolerantemente, apesar de muitas vezes querendo questioná-lo perante os fiéis que ali
estavam. Porém, tolerantes e prudentemente após as missas, todos iam para os seus lares
aborrecidos, mas fiéis às suas causas.
Certo dia, três maçons mais idosos e mais experientes, responsáveis pela administração da
Loja resolveram ir até a residência paroquial para conversarem com o vigário e pedirem para que
ele os ouvisse. O padre ao vê-los chegarem, fez cara de poucos amigos, mas convidou aqueles três
senhores para entrarem e se sentarem numa pequena sala que ficava nos fundos da Igreja.
Perguntou aos visitantes qual o motivo de tê-los em sua casa e por que em número de três?
Um dos homens educadamente, explicou-lhe as razões que fizeram com que eles tomassem a
decisão de procurá-lo, particularmente. Apresentaram-se cada um dizendo qual a sua profissão e
origem informando-lhe que eram membros da Loja Maçônica local.
5 – Forças Visíveis e Invisíveis
- Adalberto Rigueira Viana
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Pediram permissão ao “santo” padre para lhe oferecer algumas explicações sobre a Ordem
da qual eram integrantes ativos e dedicados. O mais idoso, então, começou informando-lhe que a
antiga Maçonaria é uma instituição essencialmente iniciática, filosófica, filantrópica, progressista
e evolucionista, que além de proclamar a prevalência do espírito sobre a matéria, pugna pelo
aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimento inflexível
do dever, da prática desinteressada da beneficência e da investigação constante da verdade.
Disse-lhe ainda que os fins supremos da Maçonaria são: Liberdade, Igualdade e
Fraternidade e durante as conversas que mantinham, o padre ficou sabendo daquilo que a
Declaração de Princípios da Maçonaria pregava, ficando para ele, de forma bem clara, que nela o
sectarismo político, religioso ou racial é incompatível com a universalidade do espírito maçônico
e que ela combate a ignorância, a superstição e a tirania. Fizeram-no saber também, que a Ordem
Maçônica proclama que os homens são livres e iguais em direito e que a tolerância constitui o
princípio cardeal nas relações humanas, para que sejam respeitadas as convicções e a dignidade de
cada um.
O padre a tudo ouvia e em certo momento, fez algumas perguntas a respeito dos segredos
maçônicos, por que a mulher não podia freqüentar as reuniões, se existia mesmo o tal bode tão
falado, ridicularizado e muitas outras curiosidades naturais para aqueles que não tiveram a
felicidade de serem iniciados nos nossos Augustos Mistérios. Para todos os seus questionamentos,
os três maçons lhe responderam educadamente, fazendo-o pressentir que tudo que falava durante
as suas pregações, não passava de invencionice de tantos outros, como ele.
Durante as conversas, já em tom mais informal, o padre tomou ciência de que a Loja
Maçônica da cidade era a fundadora e mantenedora do “Lar Sábio Mestre” que acolhia de forma
carinhosa, respeitosa e desinteressada os idosos que para lá eram conduzidos, enfatizando que
faziam questão de que aquela informação ficasse no anonimato.
Um dos homens que ali estavam, sabendo que Igreja estava fazendo algumas obras para
reformá-la, abriu a sua pasta já bastante surrada e, de dentro dela, tirou um envelope que continha
certa quantia em dinheiro, passando às mãos do reverendo dizendo-lhe que aquela era uma
pequena mas sincera contribuição da maçonaria para com os anseios da Santa Igreja. O padre que
era bastante alto e gordo ficou vermelho e não sabia com fazer diante daquela situação para ele
inusitada. Parecia não acreditar no que estava vendo, cena jamais imaginada por ele, que era tão
radical.
Aos poucos foi se refazendo da surpresa e agradeceu penhoradamente aos três homens pela
lição de vida que eles estavam lhe proporcionando naquele momento, para ele tão sublime.
Agradeceu e pediu desculpas pelas inverdades que dizia do altar da Igreja para os seus fiéis em
todos os domingos e dias santificados. De forma veemente, prometeu aos maçons ali presentes,
que a partir daquela data, jamais combateria ou falaria mal da maçonaria, pelo contrário, agora já
ciente dos seus verdadeiros ideais, quando tivesse que dizer algo sobre ela, o faria de forma
elogiosa e da forma mais respeitosa possível.
Por serem duas instituições que têm os seus comportamentos invisíveis aos olhos de muitos,
também têm os seus momentos visíveis e claros para muitos outros. Os segredos da maçonaria tão
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criticados por aqueles que pouco ou nenhum conhecimento possuem sobre ela, são coisas que
somente dizem respeito a ela como sinais, toques, palavras, iniciações e que não devem ser
transmitidos a profanos.
A Igreja também tem os seus segredos particulares que somente a ela interessam, e, como
exemplo simples, podemos citar o sigilo da confissão. Por que os padres não tornam público o que
ouvem de determinadas pessoas naquele momento de reflexão e de exposição dos seus pecados?
Nem por isso a maçonaria a crítica, querendo que ela mude o seu comportamento e fira as suas
normas particulares, seculares e imutáveis.
Muitos comportamentos, atitudes e realizações, tanto por parte da Igreja Católica como, por
parte da maçonaria, são transparentes e visíveis, servindo de parâmetro para muitas pessoas,
entretanto, coisas que somente a elas dizem respeito, apesar de não serem proibidas, podem ser
consideradas invisíveis aos olhos daqueles que a elas não se dedicam.
Como seria bom se na maçonaria encontrássemos irmãos como aqueles três que, por
vontade própria, tomaram a decisão e de forma polida, exercendo os seus direitos de cidadania,
procurassem os padres de suas cidades, principalmente aqueles que ainda insistem em denegrir a
nossa tão Sublime Ordem e lhes mostrassem a nossa verdade. Será que eles, como o padre daquela
cidadezinha interiorana não mudariam de idéia, não alterariam os seus comportamentos?
Para nossa alegria e felicidade as coisas têm mudado substancialmente e já vemos em
algumas Igrejas, principalmente em Minas Gerais, missas com a participação de maçons
exercendo as mais variadas funções, a maçonaria realizando sessões brancas onde os palestrantes
são bispos, padres e pastores, mostrando que, a partir do momento que todos saibam onde
começam e terminam os seus direitos e os dos outros, esta convivência pode e deve ser a mais
fraterna possível entre aqueles que escolheram os seus caminhos como membros de qualquer tipo
de sociedade.
Na Igreja, como na maçonaria sempre existiram e continuarão existindo as exceções, mas, o
importante é manter a consciência sempre tranqüila, por saber que aqueles que estão exercendo os
seus desígnios, na sua maioria, são escolhidos e que jamais colocarão em dúvida a verdadeira
função tanto da Igreja, como da maçonaria e que, ambas, cada uma com a sua verdade, podem e
devem viver em harmonia e concórdia, mantendo sempre o respeito que a cada uma é devido.
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Ir Rogério Alegrucci
ARLS Manoel Tavares de Oliveira, 2396 –
Rito Moderno GOB-GOSP –
Or∴de São Paulo em 30/08/2011 E∴V∴
Expressão “Era Vulgar”
e o Calendário Maçônico
Desde os idos mais antigos a humanidade utiliza-se de certos referenciais para delimitar um
determinado espaço de tempo. Os astrônomos servem-se de acontecimentos naturais ou
fenômenos a que se referem os seus cálculos, como as revoluções da Lua, os equinócios e
solstícios, os eclipses e a passagem dos cometas.
Os cronologistas e historiadores, servem-se também de certos acontecimentos que tiveram
influência sobre o gênero humano. Designam-se as épocas enunciando os fatos notáveis a que se
6 – Expressão “Era Vulgar” e o Calendário Maçônico
Rogério Alegrucci
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referem: Criação do mundo, fundação de Roma e o nascimento de Cristo, entre outros.
Primitivamente, os tempos eram calculados em gerações: a Bíblia, por exemplo, conta dez
gerações antes do Dilúvio e outras dez depois do Dilúvio. Já segundo Heródoto (Grego
considerado o Pai da História) e a maior parte dos autores da época, três gerações correspondiam a
cem anos. Posteriormente, possivelmente no século VIII, introduziu-se o uso das Eras, que
consistiam no número de anos civis de um povo que decorriam desde uma época notável, tomada
como ponto de referência, e que dava o nome à era adotada.
Quanto à etimologia da palavra “Era”, é um tanto controversa. Alguns indícios apontam que teve
sua origem na Espanha e, acredita-se, ser a contração das iniciais A.E.R.A. encontradas nos
monumentos antigos e que significam Annus Erat Regni Augusti (era o ano do reinado de
Augusto) ou Ab Exordio Regni Augusti que significa "Do começo do reinado de Augusto", pois
os Espanhóis iniciaram seus cálculos a partir do período que o país ficou sob o domínio de
Augusto.
Outros dizem derivar da palavra latina aes, aeris (bronze), porque das medalhas e moedas desse
metal se deduzia a data do acontecimento notável que serviu de começo a uma serie de anos. As
palavras era e época tem certa relação entre si, mas contudo são bem distintas: Era, é o número de
anos decorridos desde certo acontecimento notável; época é o momento desse acontecimento.
De todos os marcos de início que se poderiam escolher, nenhum seria mais apropriado e natural
do que o próprio começo do tempo, isto é: o instante do ponto de partida da primeira volta da
Terra em torno do Sol, no princípio do mundo.
Todos os povos tomariam este instante se tivesse sido possível determiná-lo. Não o sendo cada
povo adotou, como já dissemos, uma Era: A dos Judeus funda-se na criação do Mundo, segundo o
Gênesis; a dos antigos Romanos, na fundação da sua Capital; a dos Gregos, no estabelecimento
dos jogos Olímpicos; a dos Egípcios, na ascensão de Nabonassar, primeiro rei da Babilônia, ao
trono daquele Império; a dos Cristãos no nascimento de Cristo.
Já a expressão Vulgar tem origem no Latim Vulgaris ou Vulgus e primitivamente significava
“pessoas comuns” ou seja, aqueles que não são da realeza. Isto pelo menos até meados do século
XVI quando a palavra Vulgar passou a ter o significado de algo “grosseiramente indecente”.
Foram os Judeus, no entanto, que substituíram o antes de Cristo e o depois de Cristo por antes e
depois da Era Vulgar.
Como a Era Cristã, sob a denominação de Era Vulgar, é a mais empregada, serve de termo médio
e de comparação com as outras, as quais podem se classificar em Eras antigas, as anteriores à Era
Vulgar, e Eras Modernas, as posteriores.
A Era Vulgar, portanto, designa o calendário Gregoriano mundialmente adotado. Para entender
como a expressão Era Vulgar passou a ser empregada na Maçonaria, é preciso lançar mão do
Calendário Maçônico. O primeiro ano do Calendário Maçônico é o Ano da Verdadeira Luz, Anno
Lucis em Latim, ou simplesmente V.´.L.´. ou A.´.L.´. como empregado na datação de antigos
documentos Maçônicos do século XVIII, e interpretado como Latomorum Anno ou, como no
texto original em inglês que serviu de base para esta pesquisa, “Age of Stonecutters” – que
significa “Idade dos Cortadores de Pedra”.
A determinação do Ano da Verdadeira Luz teria sido com base nos cálculos de James Usher, um
bispo Anglicano nascido no ano de 1581, em Dublim. Usher havia desenvolvido um cronograma
que começava com a criação do mundo segundo o Livro de Gênesis, que precisou ter ocorrido as
09 horas da manhã do dia 23 de Outubro de 4004 A.C., com base no texto Massotérico (texto em
hebraico que deu origem à vários capítulos da Bíblia) ao invés do Septuaginta (antiga tradução
grega do Velho Testamento). Neste contexto, James Anderson fez constar em sua Constituição de
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1723 a adoção de uma cronologia independente da religião, pelo menos no contexto britânico da
época, com o objetivo de afirmar, simbolicamente, a Universalidade da Maçonaria.
Foi aceito, portanto, que o início da Era Maçônica deu-se 4000 anos antes da Era Comum ou
Vulgar. Nota-se o que parece ser um pequeno arredondamento de quatro anos entre os cálculos de
Usher e o que foi adotado nas Constituições de Anderson. O Ano Maçônico tem o mesmo
comprimento do ano Gregoriano, no entanto, começa em 01 de março – assim como o Ano
Juliano que ainda estava em vigor quando da redação das Constituições de Anderson. No
calendário Maçônico os meses são designados pelo seu número ordinal. Assim, 01 de março de
2011 da E.´. V.´. seria o dia 01 do mês 01 do ano de 6011 da V.´.L.´., segundo Anderson.
Se por um lado existem claras referências nas Constituições de Anderson a eventos calculados
segundo a regra que citamos, por outro tal prática parece não ter sido adotada como regra geral.
Os antigos maçons dos Ritos de York e Francês adicionavam 4000 anos à Era Vulgar, conforme
as Constituições de Anderson. No entanto Maçons do Rito Escocês Antigo e Aceito utilizavam o
calendário judaico, adicionando 3760 anos à Era Vulgar. Já os Maçons do Arco Real utilizavam-
se da data de construção do segundo Templo, ou 530 anos antes da Era de Cristo.
Qualquer que seja o motivo que tenha levado a tantas variações nos diferentes Ritos, um
calendário maçônico é baseado na data de um evento ou um começo, e estas referências eram
usadas em documentos oficiais das Lojas. As datas históricas são símbolos de novos começos, e
não devem ser interpretadas como se já houvesse uma loja maçônica no Jardim do Éden... A idéia
só foi concebida para se transmitir que os princípios da maçonaria (e não a maçonaria em si) são
tão antigos quanto a existência do mundo. Vejo que qualquer outro significado Maçônico para
estas datas não passam de um desejo dos primeiros maçons escritores de criar uma linhagem
antiga para a Maçonaria, nos moldes de suas imaginações.
No Brasil há registros de que o GOB utilizava, nos primórdios da maçonaria Nacional, um
calendário equinocial muito próximo do calendário hebraico, situando o início do ano maçônico
não em 01 de março como sugere Anderson, mas no dia 21 de março (equinócio de outono, no
hemisfério Sul) e acrescentando 4000 aos anos da Era Vulgar, datando seus documentos com o
ano da V.´.L.´.(A.´.L.´.).
Desta maneira, o 6° mês Maçônico tinha início a 21 de agosto (primeiro dia do sexto mês) e o 20°
dia era, portanto, 09 de setembro da E.´.V.´., como situa um Boletim do GOB de 1874, isto
segundo o Irmão José Castellani, em sua obra “Do pó aos arquivos”. Outro bom exemplo é a
imagem do topo deste artigo, retirado da Ata de Iniciação de D. Pedro I :
O fato é que datar pranchas e documentos maçônicos com o ano da V.´.L.´. caiu em desuso, talvez
porque hoje saibamos que nosso sistema solar existe há mais de 4,5 bilhões de anos. Utilizar o
calendário Gregoriano e referir-se a ele como E.´.V.´., é a pratica mais comum nos dias atuais.
Bibliografia:
Philosophical e Mathematical Dictionary – Vol I - 1815 – Google Books
Peça de Arquitetura do Irm Antonio Carlos Rios – Academia Maçonica de Letras do MS – COMS-COMAB
Pesquisas Objetivas - http://www.calendario.cnt.br/pesquisas2004.htm
The Masonic Manual by Robert Macoy – Revised Edition – 1867
Do pó aos arquivos – José Castellani
Web Site da Grande Loja Maçônica de Minnesota-USA
Considerações do Irm Reinaldo Roberto Gianelli Jr.
Rogério Alegrucci - MM CIM 247473
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
03.10.1981 Ação e Fraternidade Gasparense nr. 26 Gaspar
17.10.1969 São João Batista nr. 14 Orleans
19.10.2000 Gênesis nr. 47 Florianópolis
20.10.1977 Duque de Caxias nr. 21 Florianópolis
22.10.1970 Sentinela do Oeste nr. 17 Chapecó
25.10.1978 Harmonia e Fraternidade nr. 22 Joinville
25.10.1996 Cavaleiros da Luz nr. 64 Florianópolis
28.10.1989 Jack Malt nr. 49 Rio Negrinho
28.10.2008 Delta do Universo nr. 98 Florianópolis
Data Nome da Loja Oriente
05/10/1991 Zezinho Cascaes Braço do Norte
12/10/1994 Fraternidade Serrana São Joaquim
13/10/2004 Portal da Serra Bom Retiro
15/10/1985 Lealdade, Ação e Vigilância Florianópolis
16/10/1951 Estrela do Planalto Curitibanos
18/10/1997 Acácia das Gaivotas Bal. Gaivota
20/10/2008 Construtores da Paz Chapecó
21/10/1972 General Bento Gonçalves Araranguá
22/10/1997 Sol do Oriente Camboriú
26/10/1975 Acácia das Neves São Joaquim
30/10/2002 Frank Shermann Land Florianópolis
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de setembro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
03.10.03 Delta de Ingleses - 3535 Florianópolis
06.10.81 Prof. Clementino Brito - 2115 Florianópolis
13.10.07 Luz de São Joaquim - 3884 São Joaquim
15.10.93 Cidade Azul - 2779 Tubarão
15.10.05 Estácio de Sá -3763 Florianópolis
17.10.08 Luz de Órion - 3951 Itapema
23.10.00 Luz e Harmonia - 3347 Brusque
26.10.96 Arquitetos do Vale - 2996 Blumenau
26.10.08 Amigos da Liberdade - 3967 Palhoça
27.10.97 Atalaia -3116 Itajaí
28.10.95 Luz do Atlântico Sul - 2894 Baln. Camboriú
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BIBLIOTECA VIRTUAL
DA LOJA MANCIO COSTA COM MAIS 40 LIVROS
Prezados Irmãos,
A Biblioteca Virtual que se encontra integrada ao Site da Lopa Prof. Mâncio da Costa,
N° 1977 (www.manciodacosta.mvu.com.br) , conta desde hoje com mais 40 exemplares
que podem ser lidos online ou baixados em PDF gratuitamente para todos os Irmãos
Inscritos no site, membros ou não da Oficina (Basta estar inscrito e ter login e senha).
Os Irmãos que estão recebendo esta mensagem é porque estão inscritos no site. Se
esqueceram login e senha, basta entrar em contato com o signatário para recuperá-los,
ok? (professor@paulovelloso.com.br)
Com o acréscimo destes 40 exemplares, a Biblioteca conta hoje com 105 títulos, com
Obras Maçônicas e não maçônicas, incluindo entre os autores nomes como
VOLTAIRE, FERNANDO PESSOA, SHAKESPEARE, CAMÕES, MAQUIAVEL,
BLAVATSKI, entre outros.
Podem acessar a vontade e boa leitura
Um TFA
Ir.'. Paulo Velloso
V.'.M.'.
Patrocinador:
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Para o dia 25 de outubro:
A Psicanálise
É a ciência que estuda o subconsciente, usando métodos apropriados.
Apesar de constituir uma ciência moderna, de um século atrás, o estudo da
mente ou da alma, como querem alguns, sempre existiu.
Quem se submete a uma análise estará abrindo a sua mente e revelando, em
voz alta, a quem o escuta, todas as suas intimidades, até as mais escabrosas
ou ingênuas.
O transtorno consiste, portanto, em uma “autoação”, provocada pelo
dirigente, que dever ser profissional.
Maçonicamente, e isso é tradicional, é oferecido ao maçom uma garantia
plena, a de que tudo o que ele possa revelar de si ou de outrem não se tornará
público, pois, ao final dos trabalhos, todos os presentes juram nada revelar
do que se passou na reunião.
Quando o assunto necessitar maior cuidado, o maçom é convidado a se
colocar “entre colunas”, momento em que poderá abrir o seu coração, sem
que sofra qualquer admoestação ou crítica.
São métodos de Psicanálise que a Maçonaria usa há séculos.
Na formação da Cadeia de União, também, o maçom Poe para fora tudo o
que o está pressionando, retirando-se, depois, completamente aliviado.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 317.
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A claraboia do teto do Templo Nobre da Grande Loja da Escócia, em determinada época do ano,
projeta o sol diretamente no piso centralizado, junto ao pavimento mosaico
(Foto JB News – 25.11.11 – Expedição Maçônica)
Cão mergulhador catarinense
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1–
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UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA
-reconhecimento – um gesto que enobrece-
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 26 de março de 2016.
Três esferas acolhem o reconhecimento;
A da família, do trabalho e do social;
Tem origem no imo do comportamento;
No serviço prestado, na ilibada moral.
O que temos aqui, em solenidade;
É ato digno, de merecidos elogios;
Gratidão em nome da nossa cidade;
Àqueles que por tempos nos serviu.
Pessoas que serviam por servir;
Voltam ao tempo e podem sentir;
Que suas ações não foram à-toa.
Cumprimento a todos os vereadores;
Parabenizo às Senhoras e senhores;
Na figura de Constantino Lisboa.
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Luz e Trevas - Uma visão maçônica

  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte O JB News saúda os Irmãos leitores de Coroatá – MA (lema: Trabalho e Justiça) Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrManoel Miguel – Luz e Trevas – Uma Visão Maçônica Bloco 3-IrSérgio Quirino Guimarães – Verdade e Justiça Maçônica Bloco 4-IrJoaquim Tomé de Souza – Palavras devem ser mais que Palavras Bloco 5-IrAdalberto Rigueira Viana – Forças Visíveis e Invisíveis Bloco 6-IrRogério Alegrucci – Expressão “Era Vulgar” e o Calendário Maçônico Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 25 de outubro. Versos do Ir Raimundo Corado
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 2/28 25 de outubro Batalha de Azincourt em miniatura do século XV 2007: Voo inaugural Airbus A380 de Singapura-Sydney  1415 — Guerra dos Cem Anos: Batalha de Azincourt.  1533 — Carlos V nomeia Gonzalo Fernández de Oviedo primeiro cronista das Índias.  1535 — Assinatura de um tratado de paz e comércio entre Portugal e Badur Xá, sultão de Guzarate, no qual este autorizava a construção de uma fortaleza em Diu e abdicava completa e Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 299 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante) Faltam 67 dias para terminar este ano bissexto Estamos na Semana do Desarmamento – dia do Santo Frei Galvão, dia dos Profissionais da Construção Civil, dia da Saúde Dentária, dia do Cirurgião Dentista, dia do Sapateiro, dia da Democracia e dia Mundial do Macarrão. Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. EVENTOS HISTÓRICOS (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 3/28 permanentemente da posse das ilhas e de Baçaim e Bombaim, que tinham sido cedidas menos de um ano antes pelo Tratado de Baçaim.[1]  1555 — Carlos V abdica do trono imperial e de suas posses alemãs a favor do seu irmão Fernando.  1636 — João Maurício de Nassau parte do porto de Texel em direção ao Brasil.  1671 — Giovanni Domenico Cassini descobre Jápeto, lua de Saturno.  1747 — Assinatura do Pacto de Família, que estabeleceu uma aliança defensiva entre Espanha e França.  1760 — Jorge III ascende ao trono da Grã-Bretanha e Irlanda.  1833 — Espanha: Aprova-se o decreto de criação da Caixa econômica de Madri.  1836 — França: Instala-se na Praça da Concórdia em Paris o Obelisco de Luxor, do Templo de Luxor, presente do vice-rei do Egito, Mehmet Ali.  1863 — O exército guatemalteco, depois de um sítio de 25 dias, conquista e saqueia a cidade de San Salvador.  1905 — Revolução russa: Greve geral ferroviária no Império Russo.  1917  Irlanda — Éamon de Valera é eleito presidente.  Rússia (calendário juliano) - Os bolcheviques assumem o poder (calendário gregoriano: 7 de novembro).  1936 — Adolf Hitler assina aliança com o ditador italiano fascista Benito Mussolini.  1939 — Segunda Guerra Mundial: Primeiro voo ao serviço da RAF do bombardeiro britânico Handley Page Halifax.  1941 — Segunda Guerra Mundial: Início da ofensiva alemã contra Moscovo, durante a Operação Barbarossa, na Segunda Guerra Mundial.  1942 — Segunda Guerra Mundial: Prisioneiros judeus são deportados da Noruega para Auschwitz.  1944  Segunda Guerra Mundial: Combates de rua em Cherbourg. A cidade russa de Vitebsk é libertada.  Segunda Guerra Mundial: Navios japoneses afundam o contratorpedeiro norte-americano USS Hoel (DD-533).  Segunda Guerra Mundial: Pilotos japoneses realizam missões kamikazes nas proximidades de Leyte.  1945  Japão entrega a Ilha Formosa à República da China.  Lançamento à água do submarino britânico HMS Aeneas.  1949 — O quadrimotor de Havilland Comet, primeiro avião comercial propulsionado por motores a jato, realiza um voo de prova Londres-Trípoli-Londres em 6 horas e 36 minutos, duas vezes mais rápido que os aviões convencionais.  1951  Reino Unido: O Partido Conservador ganha as eleições legislativas.  Egito forma um comando militar unificado com a Síria e a Jordânia.  1964 — Anos de Chumbo: os governadores da Guanabara, Carlos Lacerda e de Minas Gerais, Magalhães Pinto, civis que apoiaram os golpistas, rompem com o presidente militar.  1969 — O general Médici é eleito presidente do Brasil.  1971 — A República Popular da China é admitida na Organização das Nações Unidas (ONU) e Taiwan suspensa da organização.  1977 — Lançamento do computador VAX por Digital Equipment Corporation.
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 4/28  1979 — Aprovados os estatutos de autonomia da Catalunha e do País Basco (Euskadi) em referendo.  1980 — Descoberto em Cádis o teatro romano mais antigo de Espanha.  1983 — Invasão de Granada pelas forças norte-americanas. Ronald Reagan defende a intervenção com a necessidade da defesa dos interesses norte-americanos.  1993 — Investigadores da Universidade George Washington, Estados Unidos, realizam a primeira clonagem de embriões humanos.  2001 — A Microsoft lança o Windows XP.  2002 — As Forças de Defesa de Israel ocupam novamente a cidade de Jenin, na Cisjordânia.  2003 — Sport Lisboa e Benfica inaugura o novo Estádio da Luz.  2004 — Lançamento do jogo Grand Theft Auto: San Andreas, o jogo mais vendido do console de vídeo-game PlayStation 2.  2007 — Airbus A380 faz o seu voo inaugural entre Singapura e Sydney.  2015  Passagem do cometa 22P/Kopff pelo seu periélio.  Lewis Hamilton é tricampeão mundial de Fórmula 1. 1822 Bilhete de D. Pedro I a Gonçalves Ledo, mandando abrir os trabalhos do Grande Oriente Brasileiro na 2ª. Feira seguinte, dia 28. Não foi possível pela perseguição de José Bonifácio. 1822 Data no termo de encerramento das atividades do Grande Oriente Brasileiro, conforme o Livro de Ouro 1895 Registrada em Cartório a nova Constituição de 1892 do Grande Oriente do Brasil, obedecendo à lei federal que obrigava ao registro de todas as sociedades beneficentes, políticas, religiosas e outras. 1937 O Conselho de Segurança propõe fechar a Maçonaria brasileira por considerá-la hostil ao regime de Vargas. 1970 Assembléia da Grande Loja da Guanabara finalmente suspende o Grão-Mestre Wilson do Vale Fernandes, por muitos desmandos, arbitrariedades e irregularidades. Suas falcatruas são expostas em dossiê intitulado Livro Negro. 1996 Fundação da ARLS Cavaleiros da Luz nr. 64, de Florianópolis – GLSC Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 5/28 Irmão Manoel Miguel é MM da Loja Colunas de São Paulo, 4145 CIM 293-759 - GOB/GOSP – São Paulo Escritor – Palestrante – Coach em Saúde e Estilo de Vida Autor do livro: Viver Mais Com Saúde e Felicidade O Ir Manoel Miguel escreve às terças-feiras neste espaço. LUZ E TREVAS – UMA VISÃO MAÇÔNICA. O que seriam a luz e as trevas? Ambas não são luz? Temos uma tendência muito forte de aceitar a luz que vemos, como algo relacionado ao bem e a escuridão, onde temos dificuldade de enxergar as coisas, como algo tenebroso e do mal. Claro, diante da luz temos a impressão de que estamos amparados, protegidos, sendo capazes de fazer tudo com mais facilidade. Diante das trevas, sentimos medo, insegurança, e corremos riscos de tropeçar ou trombar em alguma coisa. Ninguém gosta muito de desafiar o invisível aos olhos, por não saber o que pode estar na imensidão das trevas. Enquanto dormimos, num estado inconsciente, de plena escuridão e sono profundo, a glândula pineal é responsável por fazer uma leitura afinada, por feedback negativo, das proporções de secreção e qualidade dos hormônios da vida, de cada glândula do sistema endócrino. Não só isso, durante o sono REM a glândula pineal se encarrega de secretar hormônios que vão dizer a cada glândula do sistema endócrino como estas devem desempenhar seu papel para que a homeostase, o metabolismo e a saúde do corpo, em especial do cérebro, sejam preservadas. Quando acordamos, agora em plena luz visível aos olhos, tudo está renovado! É um novo dia! Durante a relação sexual, em plena escuridão o ativo e o passivo se encontram para que a fecundação de um óvulo ocorra, o que permitirá o surgimento da vida. Durante nove meses, em plena escuridão aos nossos olhos, em meio a luz que permeia as trevas, uma vida se desenvolve, sem que nosso conhecimento científico saiba como ocorreu a fusão do espírito na matéria, para que essa vida pudesse nascer. Quando fechamos os nossos olhos em oração ou meditação, em plena escuridão ao mundo consciente, ao atingirmos um momento inefável em que tempo e espaço já não são identificados, conseguimos visualizar o plano superior, entrar em nosso Templo Espiritual e dele extrair o conforto para enfrentarmos os desafios do mundo iluminado. Quando a identidade subconsciente dentro de nós, compreende o verdadeiro significado que está por trás do mistério da luz espiritual e da escuridão espiritual, bem como o que o mito de luz e trevas fez conosco, ocorre uma tranquilidade profunda em nosso corpo e alma, de modo que a paz e a calma nos trarão conforto, sempre, seja na luz ou nas trevas, mas principalmente nas trevas. O homem espiritual é aquele que consegue enxergar mais na escuridão do que na luz. Mas, para isso, é imprescindível que compreendamos o que realmente são a luz e a escuridão e qual é a relação que existe entre ambas. Jesus dizia que há doze horas no dia, e que, quem anda de dia não tropeça em pedra alguma. As pedras, são nós, homens, e tropeçar seria falharmos no inter-relacionamento entre nós. As doze 2 – Luz e Trevas – Uma Visão Maçônica - Manoel Miguel
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 6/28 horas, são os níveis e estágios de energia, emblemáticos aos doze signos do Zodíaco, que definem as quatro estações do ano, o tempo certo de aproveitar a luz do sol e o calor da primavera para prepararmos o solo, lançarmos a semente e aproveitarmos a luz favorável ao nascimento das plantações, bem como o calor ideal dessa luz, em relação à posição da Terra na eclíptica solar, de acordo com a volta elíptica da Terra e a posição favorável que referencia o alinhamento entre as constelações Aquário, Peixes, Áries e Touro; a semente ficou plantada na Terra em plena escuridão e trevas, mas recebendo a Luz como se para ela não houvesse noite, despertou na primavera, para um novo ciclo da Vida que não tem fim, a mesma semelhança entre o feto durante a gestação. Conforme dizia Jesus, se aproveitarmos bem as doze horas do dia, passados os três signos da primavera, chegaremos no solstício de verão, entre os dias 20 a 21 de junho (Hemisfério Norte), no maior dia do ano, onde o Sol predomina soberano, em máximo esplendor, o que para nossa era tem um certo atraso, em função da precessão equinocial. É época de festejar a grandiosidade do Supremo Arquiteto do Universo, que em seu poder e domínio total, onipotente, onisciente e onipresente, está acima de todas as coisas, reina absoluto, sem que o maior incrédulo possa manchar sua plenitude com a nódoa de seu ateísmo. Ainda que este morra ateu, o Criador continua a ter o domínio sobre todas as coisas, inclusive, sobre sua alma. É por isso que, em um determinado grau do REAA, o Maçom estuda uma parte do livro de Ageu que diz: “Fala a Zorobabel, governador de Judá, dizendo: Farei tremer os céus e a terra.” Ageu 2:21. De fato, Jesus estava certo, quem conhece a si mesmo, anda de dia, e sabe identificar os doze símbolos do Zodíaco dentro de si mesmo. Não só isso, a partir desse conhecimento, é capaz de identificar na outra pessoa, antes mesmo que ela abra a boca, em que casa do Zodíaco espiritual o Sol da justiça está dentro do outro ser, no momento da interação e locução verbal. Assim, é possível buscar a afinação para que haja um diálogo saudável, produtivo, sem contendas, intrigas, asperezas, falsidades, traições ou o afloramento de qualquer vício que possa corromper o que é belo na interação entre duas ou mais pessoas, verdadeiras entidades do Altíssimo no Orbe. Toda vez que, em nossas interações houver discórdia, ira, ou qualquer sintoma de acidez ou desafinação entre as partes, tropeçamos em alguma pedra e nos esquecemos das doze horas do dia, ditas por Jesus. Eu cito Jesus, porque sou cristão por escolha, mas os meus amados leitores podem trocar o meu Mestre por qualquer outro que seja o modelo de cada um. O importante não é o personagem, mas o ciclo zodiacal espiritual. O Sol da Justiça e a sequência ordenada dos alinhamentos entre Ele, nós e o equilíbrio resultante de nossas interações. Se encontrarmos o ângulo certo para encaixarmos nossas pedras, as pessoas que formam um Loja, grupo, equipe, família, etc., formamos o Arco Real, sem a necessidade de uma viga de ferro, sem a necessidade de massa que dê liga, sem a necessidade de mais nada, além do equilíbrio, e tudo funciona em plena harmonia. Estamos de fato velando por isso? Cada um responda como queira. Se somos os Obreiros da Arte Real, construir o Arco Real a partir da harmonia e do equilíbrio dos opostos não deveria ser tarefa difícil ou quase impossível. Ou somos ou não somos. Não existe meio termo. O irmão Albert Pike, tão desprezado e meio que “não compreendido” no Brasil, foi o homem que mais falou a verdade sobre essas coisas entre os Maçons iluminados dos quais tenho lido alguma obra. Mas, para agradarmos o poder e a força, resolvemos ignorar seus escritos. Mas, como não sou bobo, consciente de que tenho que compreender o real significado das coisas, não vivo como Maçom que não passou do átrio do Templo. É preciso saber identificar a Luz, principalmente na escuridão, pois é de lá que a Luz que vemos e sentimos surgiu um dia. Já vi irmãos dizer que o irmão Albert Pike errou muito. Já sei de onde surgiu essa afirmação. Me pergunto entre os Maçons modernos quem é que está acertando. E então, prossigo. Afinal, preciso respeitar e
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 7/28 permitir que todos os irmãos manifestem seus pensamentos, mesmo que perceba um tipo de venda nos olhos de alguns. Onde tem trevas, escuridão, tem a presença do Supremo Criador. É de lá que surge o que é visível aos olhos. Nossa percepção de que a luz tenra que vemos é o bem e a Luz existente nas trevas é o mal é algo físico. Quem olha com os olhos do espírito consegue identificar a Luz em qualquer situação, seja noite ou dia. Tudo é energia. Tudo é luz. O que importa é o grau de consciência, habilidade o objetivo do uso da luz, em momento e fim apropriados. A luz pode iluminar ou abrasar, dependendo apenas da aplicabilidade. A física é a ciência que estuda a natureza e seus fenômenos em seus aspectos naturais; estuda as relações e propriedades, além de descrever e explicar a maior parte de suas consequências. Já os fenômenos da ligação entre a matéria e o espírito estão além de sua competência, embora os físicos sabem e afirmam reconhecer a relação entre o mundo físico e o mundo espiritual, como se um fosse o espelho do outro. O que é verdade fisicamente é também verdadeiro espiritualmente. Albert Einstein sempre teve obsessão em compreender o momento exato em que a matéria e o espírito faziam a interligação (quando o espírito pluga na matéria, ou se desliga dela), bem como a interface que atribuía a vida no mundo físico, porém, nunca chegou perto do domínio dessa grandeza. Ele não foi inferior aos estudiosos do momento, uma vez que os físicos que vieram depois dele ainda aguçam essa curiosidade sem sucesso, embora as novas teorias da mecânica quântica progrediram bastante depois dele com suas mais modernas teorias: grande teoria unificada; teoria das cordas; teoria do cérebro, etc. Vemos o buraco negro no céu limpo. A luz está envelopada dentro dele além do horizonte de eventos visíveis. Há uma quantidade maciça de luz dentro dele, muito além da capacidade humana de enxerga-la, seja naturalmente, seja através dos mais modernos equipamentos. Nossa percepção é a de um espaço físico escuro, quando na verdade, trata-se de um espaço cheio de luz densa ou compacta. O vácuo que percebemos como um buraco negro está cheio de matéria e antimatéria em forma de luz armazenada. As trevas do vácuo quântico é luz, possivelmente em estado de repouso, para nossa compreensão. Na parábola do rico e Lázaro, Jesus dizia que havia um vácuo, um espaço que impedia que um deles tivesse acesso ao outro. Ora, se não temos como compreender sequer o momento em que a Vida pluga à matéria, como poderemos adentrar ao espaço negro- iluminado da Vida? Isso nos deixa claro que a escuridão em si é uma outra forma de luz e que, em essência, as trevas são a fonte de luz. Em Gênesis 1, temos uma visão simplificada dessa afirmação, de que a luz surgiu das trevas. Os Mestres Maçons não deveriam ter dificuldades para compreender isso na simbologia de suas sessões, principalmente nas sessões de exaltação a esse grau. Portanto, mais uma vez, o irmão Albert Pike estava certo quando afirmava que a evolução do Maçom o permitiria ver a dualidade num primeiro momento e libertar-se dela à medida em que avança aos graus superiores. Para o físico, as trevas não são o mal, mas sim, uma outra forma mais refinada de luz, que o olho humano não consegue ver, e que ilumina sem queimar ou aquecer. Essa afirmação contrapõe a dualidade de bem e mal, bem como a batalha entre a Luz e as Trevas, e o labirinto criado pelas religiões, que coloca o homem em uma armadilha sem saída. Em Isaías 45:7, vemos: “Deus forma a luz e cria as trevas.” No livro de João 1:5 temos a seguinte afirmação: “Deus é luz e nele não há trevas.” Ou seja, a dualidade termina na crença da unidade do Supremo Arquiteto do Universo. Ainda que caminhemos em plena noite escura, com o céu estrelado como única fonte de luz visível, para o homem consciente do plano superior, tudo é luz. Mesmo aquele buraco negro visível no céu dessa mesma noite, seu interior é pura Luz. Para externarmos a Luz de forma visível aos nossos semelhantes, é preciso que esta tenha frequências
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 8/28 baixas, ondas longas, etc., caso contrário, não serão perceptíveis aos homens. Todas as virtudes são energias em frequências perceptíveis beneficamente à nós e aos nossos semelhantes, enquanto que, os vícios, são ondas destoadas, ácidas à aceitação humana, por vezes em frequências e comprimentos diferentes do que a fusão da matéria e espírito costuma ressoar. Se ampliarmos nosso conhecimento sobre luz e trevas no que tange ao mal, veremos que não há espaço para o mal no Universo. Não há alegoria ou emblema representacional do mal no Universo. O único lugar onde conseguiram implantar a existência do mal, para com isso controlarem a humanidade, é nas crenças humanas. Seria trágico se não fosse cômico. No conhecimento científico da física, não há espaço para a existência do mal, tampouco no coração do homem sábio, que conhece a si próprio e procura conhecer o seu semelhante. O que há são 12 afinações energéticas que, quando não estão alinhadas, o equilíbrio dos opostos não ocorre, não há harmonia, dói nos ouvidos, causa todo tipo de desavenças. Em Isaías 45:3, olhando para os originais, termos algo assim: “E Deus te dará tesouros ocultos na escuridão, e tesouros ocultos em lugares invisíveis, para que saibas que Ele é Aquele que te chamou pelo teu nome.” O momento apropriado de colher é no outono, entre Leão e Escorpião. Da picada do Escorpião ninguém escapa. E, se escapar, a flecha de Sagitário no Inverno é implacável. Temos que ampliar nosso conhecimento quanto a isso, colher no outono, guardar o vinho, o trigo e o azeite para degustarmos no Inverno, até que chegue a Primavera, ou nesse plano ou no plano Superior, no Oriente Eterno. Foi exatamente o que Cristo representou na páscoa com os discípulos antes de ser preso, sentenciado e crucificado: deu aos discípulos os frutos da Primavera e do Verão, colhidos no Outono. A Maçonaria não é uma entidade, uma potência, uma Loja. A Maçonaria não é uma patente da Grande Loja Unida da Inglaterra ou de qualquer outra potência, algo que nem precisava dizer, pois, nem a UGLE, nem mesmo outras potências reclamam por este mérito impossível de obter. O Maçom deveria ser livre e de bons costumes, capaz de expressar-se sem depender da autorização de um mediador carnal, como ele. Claro que, dentro dos ditames da ordem, decência e prudência. Como somos humanos, são poucos os momentos em que tudo está Justo e Perfeito: 1) quando estamos entre Colunas; 2) quando estamos numa sessão onde todos estão focados no mesmo ideal; 3) quando estamos no inverno, ou seja, no adormecimento, nos signos entre Escorpião e Aquário, que estão representados nos três golpes de Malhete do encerramento de uma sessão, dados pelas Luzes da Loja: Liberdade, Igualdade e Fraternidade; ou Fé; Esperança e Caridade. Adormecemos na fé de um dia levantarmos do sepulcro na ressurreição em nossa passagem para o Oriente Eterno, alimentamos a esperança assertiva dessa ressurreição, onde será possível exercer o AMOR fraternal de verdade. Por aqui, tudo é meio artificial e irreal. A Maçonaria é a Luz de forma compacta, oculta, mística, presente no Universo, disponível àqueles que conseguem se desvencilhar da luz aparente e olhar para a escuridão, sendo capaz de tirar a Luz do buraco negro e a matéria da antimatéria. A Maçonaria é muito mais do que podemos imaginar ou conceber. Ela antecede a tudo que conhecemos e que está aparente aos nossos olhos. A Maçonaria não é marca registrada ou propriedade humana. É uma pena que poucos de nós se dá conta disso e, por isso, caímos na causalidade ou tudo perdeu-se o sentido. Talvez seja essa a explicação do momento turbulento da Maçonaria no Brasil. Vale a pena prosseguir como estamos, de mal a pior? A resposta está em cada um de nós. Autor: Manoel Miguel – ARLS Colunas de São Paulo 4145 – GOSP/GOB. Or∴ de São Paulo.
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 9/28 Ano 10 - artigo 43 - número sequencial 588– 23 outubro 2016 Saudações, estimado Irmão! VERDADE E JUSTIÇA MAÇÔNICA Na simbologia maçônica, qual é o elemento que representa a justiça? Qual é o ícone ou ferramenta que produz no Maçom o movimento consciente dos valores das Deusas Themis e Deci, as garantidoras da Justiça entre os homens? O conceito de Justiça profano, ou seja, fora da Maçonaria, estudado nas cátedras de filosofia, moral e direito, é profundo e abstrato. De forma simples, seria traduzido como um estado ideal de equilíbrio entre poder e dever nas relações sociais, de forma que uma parte não prejudique ou anule a outra. A Justiça, representada por uma mulher com os olhos vendados, simbolizando “que todos são iguais perante a lei”, é também representada por outra mulher descalça e com os olhos muito abertos, simbolizando “a busca pela verdade”. Entre os valores de igualdade e verdade, maçonicamente, prevalece a Justiça como verdade. O mais sábio é aquele que, antes de assentar-se no Trono de Salomão, deve transpor três degraus: Pureza, Luz e VERDADE. Verdade é a interação com o que é real, sem distorções ou prejuízos. Portanto, diante de uma situação de busca da verdade ou aplicação do direito, devemos ter: 3 – Verdade e Justiça Maçônica Sérgio Quirino Guimarães
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 10/28 PRUDÊNCIA - dispor a razão para discernir os fatos (1º BORLA) FORTALEZA - firmeza em não se desviar dos fatos (2ª BORLA) TEMPERANÇA - domínio das emoções advindas pelos fatos (3ª BORLA) JUSTIÇA - firme vontade, pelos fatos, em dar às partes o que lhes cabe (4ª BORLA) Neste mundo tão conturbado pela ganância e sede de Poder, temos carência de respeito aos nomes e às instituições. Vivemos permanentemente um pré-julgamento e uma falsa necessidade, a qual não resistimos a prejulgar e nos afastar das Quatro Virtudes Cardeais, presentes no Painel do Grau de Aprendiz. Em todos os trabalhos de uma Loja Maçônica, a Bíblia deve estar aberta, não como um objeto decorativo, mas para nos lembrar sempre de que ela é uma fonte constante de preceitos e regras, por isto a tratamos como LIVRO DA LEI. Para todos que aspiram vivenciar o JUSTO e PERFEITO há a Lei no Livro de Efésios, capítulo 6, versículo 14: “Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça” Este artigo foi inspirado no livro “ENCONTROS” da Loja “Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas” (2008) onde na página 95, nosso Grão-Mestre Advitam Lázaro Emanuel Franco Salles, sentencia: “O Maçom tem por obrigação praticar a justiça, como tem todo cidadão comprometido com a verdade”. Neste décimo ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudo das Lojas. Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônica. Fraternalmente Quirino Sérgio Quirino - ARLS Presidente Roosevelt 025 - GLMMG Contato: 0 xx 31 8853-2969 / quirino@roosevelt.org.br Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom. Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 11/28 Palavras devem ser mais que Palavras Publicado pelo IrLuiz Marcelo Viegas (https://opontodentrodocirculo.wordpress.com) Autor: Ir Joaquim Tomé de Souza Loja Luz e Saber nr. 2380 – Goiânia – GO “Levantam-se templos à virtude e cavam-se masmorras ao vício” A Maçonaria tem certos procedimentos que, muitas vezes, passam despercebidos em seu conteúdo à maioria dos Irmãos, no que concerne à alta significância do que representam. Um exemplo disso é o enunciado acima. Respondido durante o episódio do telhamento, as palavras deveriam tocar profundamente quem as pronuncia e quem as ouve, mas elas se perdem no vácuo das sensibilidades, sem que se aperceba da profunda exortação expressada. Aliás, esse fato é comum na Maçonaria atual. As palavras são ditas apenas pelo aparelho fonador de quem fala e registradas no aparelho auditivo de quem ouve. São apenas registros físicos que não motiva quem fala ou quem ouve. Para que as palavras surtam o efeito esperado e desejado elas necessitam ser sentidas, tocar o sentimento, o íntimo da pessoa, causando motivação, que transforma comportamentos. Tudo que penetra em nossos sistemas, pelos órgãos dos sentidos comuns, só conseguirá causar transformação se produzir sentimento motivador. Os fatos indiferentes são inócuos. A repetibilidade de 4 – Palavras devem ser mais que Palavras (do site O Ponto Dentro do Círculo) – Joaquim Tomé de Souza
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 12/28 um fenômeno indiferente causará habituação e/ou extinção da resposta provocada inicialmente. Esse preceito é bem conhecido nas ciências biológicas. A repetição continuada e desmotivada de nossas sessões cria o efeito da habituação ou extinção do sentimento de transformação nos ouvintes das palavras do ritual. Por isso, em nossas sessões maçônicas, o que se diz deveria ser recebido com motivação interior. Para isso acontecer, o maçom necessita estar interessado no desenrolar dos diálogos dos trabalhos e não apenas marcar presença para não se tornar irregular em Loja. Cada palavra que se diz nessas sessões não são palavras vãs. Elas possuem forças concentradas, em sua expressão, que transformam o ouvinte interessado num verdadeiro maçom, transmutando vícios em virtudes. A história nos mostra que líderes da humanidade, para o bem ou para o mal, transformavam as multidões em aríetes de seus desejos, pela força de sua eloquência. As palavras faladas com sentimento, atingem a quem ouve com a energia de quem fala. Daí a grande importância do Venerável dirigir os trabalhos com o sentimento na voz e não apenas com a voz da palavra. Se assim proceder, os seus comandados recebem uma parcela de sua energia interior, tanto maior, quanto maior for sua força moral. Os trabalhos se tornarão mais agradáveis, por mais que se tornem rotineiros, pois, cada sessão nunca será igual a anterior, porque estará acrescida de maior vigor, pela somatória das energias passadas e presentes. Os maçons, por seu turno, se começarem a ouvir sentindo as palavras, irão meditar no seu significado moral com maior interesse em vivenciá-las, pois que acordará do sono letárgico em que se encontram. É claro que tudo isso depende da vontade interior de cada um em ser ou em se tornar um bom e legítimo maçom. “Levantam-se templos à virtude” – são belas palavras de exortação. O seu significado não é literal, bem o sabemos. É dever do maçom o cultivo das forças morais, o exercício dos abstratos substantivos tais como paciência, amor, caridade, humildade, perdão, amizade, sinceridade, tolerância, etc., tornando-os concretos adjetivos do maçom. Não podem ser apenas exortações doutrinárias ou religiosas, como alguns imaginam. Para o maçom são comandos interiores que operam a transformação de seu comportamento profano. A Ciência tem provado que o exercício dessas virtudes gera energias positivas nas pessoas, que podem modificar seu estado patológico em estado fisiológico ou sadio, enfim curar doenças. Esse estado energético interior tem a dimensão do tamanho da vontade do indivíduo. A expressão também indica ao maçom que deverá realçar as virtudes encontradas nos Irmãos e não evidenciar os seus defeitos ou vícios na maledicência comum. Se o Irmão apresenta um defeito moral o exercício da virtude nos manda ajudá-lo na sua transformação, usando os meios de que dispomos e os que sejam necessários para essa tarefa. Levantar templos à virtude também está presente quando nos esforçamos para manter a harmonia do lar, onde exercitamos a tolerância, o perdão, a compreensão e sobretudo o amor. Quando trabalhamos para minorar a ignorância e o sofrimento da sociedade também estamos levantando templos à virtude, pois, ela é a extensão do nosso lar.
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 13/28 O objetivo basilar da Maçonaria é promover a evolução moral do maçom, para que ele, moralizado, seja o agente multiplicador dessa moral, na sociedade em que se encontra inserido. Não só agente verbalizador da moral, mas também, e mais importante, um silencioso vivenciador dela, porque o exemplo vale por mil palavras. O levantar templos à virtude toca profundo o ser-maçom, mas se torna apenas belas palavras no estar-maçom. “Cavam-se masmorras ao vício”- é o corolário do “levantam-se templos à virtude”. Acabar com os vícios significa extinguir o ódio, o rancor, a vingança, a mágoa, a maledicência, a intransigência, a vaidade, o orgulho, o egoísmo, a prepotência, o comodismo, etc., e tantos outros defeitos morais. Os concretos vícios orgânicos como a glutonaria, a sexolatria, a dependência de drogas, jogos de azar, alcoolismo são também alvos da artilharia maçônica, porque são escravizadores do homem. O princípio basilar da liberdade não é apenas o físico, mas também moral e psíquica. Vício é tudo que degrada o ser humano, portanto, as masmorras são símbolos que nos diz para enterrarmos nossos defeitos, antes que eles nos enterrem (no amplo sentido do termo). Não é fácil realizar isso, porque o prazer que nossos vícios produz em nós é uma enorme força a nos prender. Esse prazer é tão real que nos entorpece a consciência e passamos a não senti-lo como vício. Se alguém assim o diz, duvidamos ou buscamos as devidas desculpas ou explicações para os manter. Entretanto, tocados pelo sentimento maçônico da transformação moral, desenvolvemos uma energia interior para desalojar esses vícios, grandes ou pequenos, de nosso ser. Essa energia a aurimos principalmente durante as sessões ou trabalhos maçônicos, quando comparecemos a eles com a motivação da autotransformação. Essa força de vontade, desenvolvida pela vontade de fazer força, é o instrumento de burilar a pedra bruta, que somos nós próprios. Quando os maçons se conscientizarem e entenderem o significado moral de cada palavra que se diz em Loja, durante seus trabalhos, e passarem a vivenciá-las no dia a dia, veremos que nos tornamos uma poderosa força de transformação do mundo em todos os sentidos. A expressão “Educa-te a ti mesmo que o mundo se educará” não é expressão apenas das escolas propriamente assim configuradas, mas de todos que trabalham para a evolução da humanidade. Autor: IrJoaquim Tomé de Souza Membro da ARLS Luz e Saber, 2380 – Oriente de Goiânia – GO
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 14/28 Ir Adalberto Rigueira Viana rigueiraviana@gmail.com Viçosa - MG Forças visíveis e invisíveis... Há algumas décadas, numa pequena cidade do interior das Minas Gerais, havia um padre da Igreja Católica Apostólica Romana que durante todas as missas que celebrava, falava mal da maçonaria, dizendo que era uma seita demoníaca, onde se cultuava um bode preto que depois de sacrificado tinha o seu sangue consumido pelos membros daquela organização e muitas outras idiotices sem qualquer fundamentação. Sempre que tinha uma oportunidade dava uma espetada naquela que ele, apesar de homem que se dizia culto, intelectual e representante de Deus aqui na Terra, para ele representava um empecilho às suas pretensões religiosas. A respeito dela, com certeza, não sabia nada. Naquela igreja, como muitos maçons de todo mundo freqüentavam e freqüentam até hoje, aqueles que ali estavam durante as pregações daquele sacerdote mal intencionado, a tudo ouviam calados e tolerantemente, apesar de muitas vezes querendo questioná-lo perante os fiéis que ali estavam. Porém, tolerantes e prudentemente após as missas, todos iam para os seus lares aborrecidos, mas fiéis às suas causas. Certo dia, três maçons mais idosos e mais experientes, responsáveis pela administração da Loja resolveram ir até a residência paroquial para conversarem com o vigário e pedirem para que ele os ouvisse. O padre ao vê-los chegarem, fez cara de poucos amigos, mas convidou aqueles três senhores para entrarem e se sentarem numa pequena sala que ficava nos fundos da Igreja. Perguntou aos visitantes qual o motivo de tê-los em sua casa e por que em número de três? Um dos homens educadamente, explicou-lhe as razões que fizeram com que eles tomassem a decisão de procurá-lo, particularmente. Apresentaram-se cada um dizendo qual a sua profissão e origem informando-lhe que eram membros da Loja Maçônica local. 5 – Forças Visíveis e Invisíveis - Adalberto Rigueira Viana
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 15/28 Pediram permissão ao “santo” padre para lhe oferecer algumas explicações sobre a Ordem da qual eram integrantes ativos e dedicados. O mais idoso, então, começou informando-lhe que a antiga Maçonaria é uma instituição essencialmente iniciática, filosófica, filantrópica, progressista e evolucionista, que além de proclamar a prevalência do espírito sobre a matéria, pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimento inflexível do dever, da prática desinteressada da beneficência e da investigação constante da verdade. Disse-lhe ainda que os fins supremos da Maçonaria são: Liberdade, Igualdade e Fraternidade e durante as conversas que mantinham, o padre ficou sabendo daquilo que a Declaração de Princípios da Maçonaria pregava, ficando para ele, de forma bem clara, que nela o sectarismo político, religioso ou racial é incompatível com a universalidade do espírito maçônico e que ela combate a ignorância, a superstição e a tirania. Fizeram-no saber também, que a Ordem Maçônica proclama que os homens são livres e iguais em direito e que a tolerância constitui o princípio cardeal nas relações humanas, para que sejam respeitadas as convicções e a dignidade de cada um. O padre a tudo ouvia e em certo momento, fez algumas perguntas a respeito dos segredos maçônicos, por que a mulher não podia freqüentar as reuniões, se existia mesmo o tal bode tão falado, ridicularizado e muitas outras curiosidades naturais para aqueles que não tiveram a felicidade de serem iniciados nos nossos Augustos Mistérios. Para todos os seus questionamentos, os três maçons lhe responderam educadamente, fazendo-o pressentir que tudo que falava durante as suas pregações, não passava de invencionice de tantos outros, como ele. Durante as conversas, já em tom mais informal, o padre tomou ciência de que a Loja Maçônica da cidade era a fundadora e mantenedora do “Lar Sábio Mestre” que acolhia de forma carinhosa, respeitosa e desinteressada os idosos que para lá eram conduzidos, enfatizando que faziam questão de que aquela informação ficasse no anonimato. Um dos homens que ali estavam, sabendo que Igreja estava fazendo algumas obras para reformá-la, abriu a sua pasta já bastante surrada e, de dentro dela, tirou um envelope que continha certa quantia em dinheiro, passando às mãos do reverendo dizendo-lhe que aquela era uma pequena mas sincera contribuição da maçonaria para com os anseios da Santa Igreja. O padre que era bastante alto e gordo ficou vermelho e não sabia com fazer diante daquela situação para ele inusitada. Parecia não acreditar no que estava vendo, cena jamais imaginada por ele, que era tão radical. Aos poucos foi se refazendo da surpresa e agradeceu penhoradamente aos três homens pela lição de vida que eles estavam lhe proporcionando naquele momento, para ele tão sublime. Agradeceu e pediu desculpas pelas inverdades que dizia do altar da Igreja para os seus fiéis em todos os domingos e dias santificados. De forma veemente, prometeu aos maçons ali presentes, que a partir daquela data, jamais combateria ou falaria mal da maçonaria, pelo contrário, agora já ciente dos seus verdadeiros ideais, quando tivesse que dizer algo sobre ela, o faria de forma elogiosa e da forma mais respeitosa possível. Por serem duas instituições que têm os seus comportamentos invisíveis aos olhos de muitos, também têm os seus momentos visíveis e claros para muitos outros. Os segredos da maçonaria tão
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 16/28 criticados por aqueles que pouco ou nenhum conhecimento possuem sobre ela, são coisas que somente dizem respeito a ela como sinais, toques, palavras, iniciações e que não devem ser transmitidos a profanos. A Igreja também tem os seus segredos particulares que somente a ela interessam, e, como exemplo simples, podemos citar o sigilo da confissão. Por que os padres não tornam público o que ouvem de determinadas pessoas naquele momento de reflexão e de exposição dos seus pecados? Nem por isso a maçonaria a crítica, querendo que ela mude o seu comportamento e fira as suas normas particulares, seculares e imutáveis. Muitos comportamentos, atitudes e realizações, tanto por parte da Igreja Católica como, por parte da maçonaria, são transparentes e visíveis, servindo de parâmetro para muitas pessoas, entretanto, coisas que somente a elas dizem respeito, apesar de não serem proibidas, podem ser consideradas invisíveis aos olhos daqueles que a elas não se dedicam. Como seria bom se na maçonaria encontrássemos irmãos como aqueles três que, por vontade própria, tomaram a decisão e de forma polida, exercendo os seus direitos de cidadania, procurassem os padres de suas cidades, principalmente aqueles que ainda insistem em denegrir a nossa tão Sublime Ordem e lhes mostrassem a nossa verdade. Será que eles, como o padre daquela cidadezinha interiorana não mudariam de idéia, não alterariam os seus comportamentos? Para nossa alegria e felicidade as coisas têm mudado substancialmente e já vemos em algumas Igrejas, principalmente em Minas Gerais, missas com a participação de maçons exercendo as mais variadas funções, a maçonaria realizando sessões brancas onde os palestrantes são bispos, padres e pastores, mostrando que, a partir do momento que todos saibam onde começam e terminam os seus direitos e os dos outros, esta convivência pode e deve ser a mais fraterna possível entre aqueles que escolheram os seus caminhos como membros de qualquer tipo de sociedade. Na Igreja, como na maçonaria sempre existiram e continuarão existindo as exceções, mas, o importante é manter a consciência sempre tranqüila, por saber que aqueles que estão exercendo os seus desígnios, na sua maioria, são escolhidos e que jamais colocarão em dúvida a verdadeira função tanto da Igreja, como da maçonaria e que, ambas, cada uma com a sua verdade, podem e devem viver em harmonia e concórdia, mantendo sempre o respeito que a cada uma é devido.
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 17/28 Ir Rogério Alegrucci ARLS Manoel Tavares de Oliveira, 2396 – Rito Moderno GOB-GOSP – Or∴de São Paulo em 30/08/2011 E∴V∴ Expressão “Era Vulgar” e o Calendário Maçônico Desde os idos mais antigos a humanidade utiliza-se de certos referenciais para delimitar um determinado espaço de tempo. Os astrônomos servem-se de acontecimentos naturais ou fenômenos a que se referem os seus cálculos, como as revoluções da Lua, os equinócios e solstícios, os eclipses e a passagem dos cometas. Os cronologistas e historiadores, servem-se também de certos acontecimentos que tiveram influência sobre o gênero humano. Designam-se as épocas enunciando os fatos notáveis a que se 6 – Expressão “Era Vulgar” e o Calendário Maçônico Rogério Alegrucci
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 18/28 referem: Criação do mundo, fundação de Roma e o nascimento de Cristo, entre outros. Primitivamente, os tempos eram calculados em gerações: a Bíblia, por exemplo, conta dez gerações antes do Dilúvio e outras dez depois do Dilúvio. Já segundo Heródoto (Grego considerado o Pai da História) e a maior parte dos autores da época, três gerações correspondiam a cem anos. Posteriormente, possivelmente no século VIII, introduziu-se o uso das Eras, que consistiam no número de anos civis de um povo que decorriam desde uma época notável, tomada como ponto de referência, e que dava o nome à era adotada. Quanto à etimologia da palavra “Era”, é um tanto controversa. Alguns indícios apontam que teve sua origem na Espanha e, acredita-se, ser a contração das iniciais A.E.R.A. encontradas nos monumentos antigos e que significam Annus Erat Regni Augusti (era o ano do reinado de Augusto) ou Ab Exordio Regni Augusti que significa "Do começo do reinado de Augusto", pois os Espanhóis iniciaram seus cálculos a partir do período que o país ficou sob o domínio de Augusto. Outros dizem derivar da palavra latina aes, aeris (bronze), porque das medalhas e moedas desse metal se deduzia a data do acontecimento notável que serviu de começo a uma serie de anos. As palavras era e época tem certa relação entre si, mas contudo são bem distintas: Era, é o número de anos decorridos desde certo acontecimento notável; época é o momento desse acontecimento. De todos os marcos de início que se poderiam escolher, nenhum seria mais apropriado e natural do que o próprio começo do tempo, isto é: o instante do ponto de partida da primeira volta da Terra em torno do Sol, no princípio do mundo. Todos os povos tomariam este instante se tivesse sido possível determiná-lo. Não o sendo cada povo adotou, como já dissemos, uma Era: A dos Judeus funda-se na criação do Mundo, segundo o Gênesis; a dos antigos Romanos, na fundação da sua Capital; a dos Gregos, no estabelecimento dos jogos Olímpicos; a dos Egípcios, na ascensão de Nabonassar, primeiro rei da Babilônia, ao trono daquele Império; a dos Cristãos no nascimento de Cristo. Já a expressão Vulgar tem origem no Latim Vulgaris ou Vulgus e primitivamente significava “pessoas comuns” ou seja, aqueles que não são da realeza. Isto pelo menos até meados do século XVI quando a palavra Vulgar passou a ter o significado de algo “grosseiramente indecente”. Foram os Judeus, no entanto, que substituíram o antes de Cristo e o depois de Cristo por antes e depois da Era Vulgar. Como a Era Cristã, sob a denominação de Era Vulgar, é a mais empregada, serve de termo médio e de comparação com as outras, as quais podem se classificar em Eras antigas, as anteriores à Era Vulgar, e Eras Modernas, as posteriores. A Era Vulgar, portanto, designa o calendário Gregoriano mundialmente adotado. Para entender como a expressão Era Vulgar passou a ser empregada na Maçonaria, é preciso lançar mão do Calendário Maçônico. O primeiro ano do Calendário Maçônico é o Ano da Verdadeira Luz, Anno Lucis em Latim, ou simplesmente V.´.L.´. ou A.´.L.´. como empregado na datação de antigos documentos Maçônicos do século XVIII, e interpretado como Latomorum Anno ou, como no texto original em inglês que serviu de base para esta pesquisa, “Age of Stonecutters” – que significa “Idade dos Cortadores de Pedra”. A determinação do Ano da Verdadeira Luz teria sido com base nos cálculos de James Usher, um bispo Anglicano nascido no ano de 1581, em Dublim. Usher havia desenvolvido um cronograma que começava com a criação do mundo segundo o Livro de Gênesis, que precisou ter ocorrido as 09 horas da manhã do dia 23 de Outubro de 4004 A.C., com base no texto Massotérico (texto em hebraico que deu origem à vários capítulos da Bíblia) ao invés do Septuaginta (antiga tradução grega do Velho Testamento). Neste contexto, James Anderson fez constar em sua Constituição de
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 19/28 1723 a adoção de uma cronologia independente da religião, pelo menos no contexto britânico da época, com o objetivo de afirmar, simbolicamente, a Universalidade da Maçonaria. Foi aceito, portanto, que o início da Era Maçônica deu-se 4000 anos antes da Era Comum ou Vulgar. Nota-se o que parece ser um pequeno arredondamento de quatro anos entre os cálculos de Usher e o que foi adotado nas Constituições de Anderson. O Ano Maçônico tem o mesmo comprimento do ano Gregoriano, no entanto, começa em 01 de março – assim como o Ano Juliano que ainda estava em vigor quando da redação das Constituições de Anderson. No calendário Maçônico os meses são designados pelo seu número ordinal. Assim, 01 de março de 2011 da E.´. V.´. seria o dia 01 do mês 01 do ano de 6011 da V.´.L.´., segundo Anderson. Se por um lado existem claras referências nas Constituições de Anderson a eventos calculados segundo a regra que citamos, por outro tal prática parece não ter sido adotada como regra geral. Os antigos maçons dos Ritos de York e Francês adicionavam 4000 anos à Era Vulgar, conforme as Constituições de Anderson. No entanto Maçons do Rito Escocês Antigo e Aceito utilizavam o calendário judaico, adicionando 3760 anos à Era Vulgar. Já os Maçons do Arco Real utilizavam- se da data de construção do segundo Templo, ou 530 anos antes da Era de Cristo. Qualquer que seja o motivo que tenha levado a tantas variações nos diferentes Ritos, um calendário maçônico é baseado na data de um evento ou um começo, e estas referências eram usadas em documentos oficiais das Lojas. As datas históricas são símbolos de novos começos, e não devem ser interpretadas como se já houvesse uma loja maçônica no Jardim do Éden... A idéia só foi concebida para se transmitir que os princípios da maçonaria (e não a maçonaria em si) são tão antigos quanto a existência do mundo. Vejo que qualquer outro significado Maçônico para estas datas não passam de um desejo dos primeiros maçons escritores de criar uma linhagem antiga para a Maçonaria, nos moldes de suas imaginações. No Brasil há registros de que o GOB utilizava, nos primórdios da maçonaria Nacional, um calendário equinocial muito próximo do calendário hebraico, situando o início do ano maçônico não em 01 de março como sugere Anderson, mas no dia 21 de março (equinócio de outono, no hemisfério Sul) e acrescentando 4000 aos anos da Era Vulgar, datando seus documentos com o ano da V.´.L.´.(A.´.L.´.). Desta maneira, o 6° mês Maçônico tinha início a 21 de agosto (primeiro dia do sexto mês) e o 20° dia era, portanto, 09 de setembro da E.´.V.´., como situa um Boletim do GOB de 1874, isto segundo o Irmão José Castellani, em sua obra “Do pó aos arquivos”. Outro bom exemplo é a imagem do topo deste artigo, retirado da Ata de Iniciação de D. Pedro I : O fato é que datar pranchas e documentos maçônicos com o ano da V.´.L.´. caiu em desuso, talvez porque hoje saibamos que nosso sistema solar existe há mais de 4,5 bilhões de anos. Utilizar o calendário Gregoriano e referir-se a ele como E.´.V.´., é a pratica mais comum nos dias atuais. Bibliografia: Philosophical e Mathematical Dictionary – Vol I - 1815 – Google Books Peça de Arquitetura do Irm Antonio Carlos Rios – Academia Maçonica de Letras do MS – COMS-COMAB Pesquisas Objetivas - http://www.calendario.cnt.br/pesquisas2004.htm The Masonic Manual by Robert Macoy – Revised Edition – 1867 Do pó aos arquivos – José Castellani Web Site da Grande Loja Maçônica de Minnesota-USA Considerações do Irm Reinaldo Roberto Gianelli Jr. Rogério Alegrucci - MM CIM 247473
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 20/28 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome da Loja Oriente 03.10.1981 Ação e Fraternidade Gasparense nr. 26 Gaspar 17.10.1969 São João Batista nr. 14 Orleans 19.10.2000 Gênesis nr. 47 Florianópolis 20.10.1977 Duque de Caxias nr. 21 Florianópolis 22.10.1970 Sentinela do Oeste nr. 17 Chapecó 25.10.1978 Harmonia e Fraternidade nr. 22 Joinville 25.10.1996 Cavaleiros da Luz nr. 64 Florianópolis 28.10.1989 Jack Malt nr. 49 Rio Negrinho 28.10.2008 Delta do Universo nr. 98 Florianópolis Data Nome da Loja Oriente 05/10/1991 Zezinho Cascaes Braço do Norte 12/10/1994 Fraternidade Serrana São Joaquim 13/10/2004 Portal da Serra Bom Retiro 15/10/1985 Lealdade, Ação e Vigilância Florianópolis 16/10/1951 Estrela do Planalto Curitibanos 18/10/1997 Acácia das Gaivotas Bal. Gaivota 20/10/2008 Construtores da Paz Chapecó 21/10/1972 General Bento Gonçalves Araranguá 22/10/1997 Sol do Oriente Camboriú 26/10/1975 Acácia das Neves São Joaquim 30/10/2002 Frank Shermann Land Florianópolis 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de setembro
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 21/28 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 03.10.03 Delta de Ingleses - 3535 Florianópolis 06.10.81 Prof. Clementino Brito - 2115 Florianópolis 13.10.07 Luz de São Joaquim - 3884 São Joaquim 15.10.93 Cidade Azul - 2779 Tubarão 15.10.05 Estácio de Sá -3763 Florianópolis 17.10.08 Luz de Órion - 3951 Itapema 23.10.00 Luz e Harmonia - 3347 Brusque 26.10.96 Arquitetos do Vale - 2996 Blumenau 26.10.08 Amigos da Liberdade - 3967 Palhoça 27.10.97 Atalaia -3116 Itajaí 28.10.95 Luz do Atlântico Sul - 2894 Baln. Camboriú
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 22/28 BIBLIOTECA VIRTUAL DA LOJA MANCIO COSTA COM MAIS 40 LIVROS Prezados Irmãos, A Biblioteca Virtual que se encontra integrada ao Site da Lopa Prof. Mâncio da Costa, N° 1977 (www.manciodacosta.mvu.com.br) , conta desde hoje com mais 40 exemplares que podem ser lidos online ou baixados em PDF gratuitamente para todos os Irmãos Inscritos no site, membros ou não da Oficina (Basta estar inscrito e ter login e senha). Os Irmãos que estão recebendo esta mensagem é porque estão inscritos no site. Se esqueceram login e senha, basta entrar em contato com o signatário para recuperá-los, ok? (professor@paulovelloso.com.br) Com o acréscimo destes 40 exemplares, a Biblioteca conta hoje com 105 títulos, com Obras Maçônicas e não maçônicas, incluindo entre os autores nomes como VOLTAIRE, FERNANDO PESSOA, SHAKESPEARE, CAMÕES, MAQUIAVEL, BLAVATSKI, entre outros. Podem acessar a vontade e boa leitura Um TFA Ir.'. Paulo Velloso V.'.M.'. Patrocinador:
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 23/28
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 24/28 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) Para o dia 25 de outubro: A Psicanálise É a ciência que estuda o subconsciente, usando métodos apropriados. Apesar de constituir uma ciência moderna, de um século atrás, o estudo da mente ou da alma, como querem alguns, sempre existiu. Quem se submete a uma análise estará abrindo a sua mente e revelando, em voz alta, a quem o escuta, todas as suas intimidades, até as mais escabrosas ou ingênuas. O transtorno consiste, portanto, em uma “autoação”, provocada pelo dirigente, que dever ser profissional. Maçonicamente, e isso é tradicional, é oferecido ao maçom uma garantia plena, a de que tudo o que ele possa revelar de si ou de outrem não se tornará público, pois, ao final dos trabalhos, todos os presentes juram nada revelar do que se passou na reunião. Quando o assunto necessitar maior cuidado, o maçom é convidado a se colocar “entre colunas”, momento em que poderá abrir o seu coração, sem que sofra qualquer admoestação ou crítica. São métodos de Psicanálise que a Maçonaria usa há séculos. Na formação da Cadeia de União, também, o maçom Poe para fora tudo o que o está pressionando, retirando-se, depois, completamente aliviado. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 317.
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 25/28 A claraboia do teto do Templo Nobre da Grande Loja da Escócia, em determinada época do ano, projeta o sol diretamente no piso centralizado, junto ao pavimento mosaico (Foto JB News – 25.11.11 – Expedição Maçônica) Cão mergulhador catarinense
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 26/28 1– Essas receitas naturais acabaram as minhas placas no dente! 2 – Conheça Praga, uma das cidades mais lindas do mundo! 3 – Basílica de São Francisco: Basilica de San Francisco.pps 4 – A nossa arroba: A NOSSA ARROBA.pps 5 – Jordania: Jordania1.pps 6 – O Apelo do Neófito: O Apelo do Neófito.mp4 7 – Filme do dia: “O Espelho de Dois Lados”- dublado https://www.youtube.com/watch?v=b3HOKtIFBOQ
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 27/28 UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA -reconhecimento – um gesto que enobrece- Autor: Raimundo A. Corado Barreiras, 26 de março de 2016. Três esferas acolhem o reconhecimento; A da família, do trabalho e do social; Tem origem no imo do comportamento; No serviço prestado, na ilibada moral. O que temos aqui, em solenidade; É ato digno, de merecidos elogios; Gratidão em nome da nossa cidade; Àqueles que por tempos nos serviu. Pessoas que serviam por servir; Voltam ao tempo e podem sentir; Que suas ações não foram à-toa. Cumprimento a todos os vereadores; Parabenizo às Senhoras e senhores; Na figura de Constantino Lisboa.
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.216 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 25 de outubro de 2016 Pág. 28/28