Este documento fornece informações sobre um informativo maçônico chamado JB News. Ele contém seções sobre eventos históricos, fatos maçônicos do dia, e artigos escritos por maçons sobre tópicos como cultura e a egrégora maçônica.
1. JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
O JB News está sendo editado em Maceió
participando da XLV CMSB 2016
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.104– Maceió (AL) - quarta-feira, 6 de julho de 2016
Bloco 1 -Almanaque
Bloco 2 -IrAilton Elisiário Prefeito da Cultura (Coluna semanal)
Bloco 3 -IrManoel Miguel – A Egrégora
Bloco 4 -IrValdemar Sansão – Veneralato, Início de um Caminho
Bloco 5 -IrAlfonso Rametta dos Santos Neto – Regularidade e Reconhecimento Maçônico
Bloco 6 -IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do IrRodrigo Alcântara Tessarini – (Panorama-SP)
Bloco 7 - Destaques JB – O Prumo de Hiram - Breviário Maçônico -
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1325 - Maomé IV torna-se o sexto rei nasrida de Granada, na sequência do assassinato do seu
pai Ismail I. Reinará até 1333.
1483 - Ricardo III é coroado Rei de Inglaterra.
1484 - O navegador português Diogo Cão descobre a foz do Rio Congo.
1560 - O Tratado de Edimburgo é assinado entre Escócia e Inglaterra.
1785 - O dólar é escolhido por unanimidade como moeda oficial dos Estados Unidos.
1885 - Louis Pasteur testa com sucesso sua vacina anti-rábica em Joseph Meister, um garoto que fora
mordido por um cão com raiva.
1891 - É fundada a cidade de Teresópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro.
1917 - Primeira Guerra Mundial — Tropas árabes lideradas por T. E. Lawrence(Lawrence da Arábia)
e Auda ibu Tayi derrotam os Turcos e capturam a cidade de Aqaba, na Revolta Árabe.
1919 - O dirigível britânico R-34 aterra em Nova Iorque, completando a primeira travessia do Atlântico.
1928 - Estreou nos Estados Unidos o primeiro filme totalmente falado, "Lights of New York".
1932 - Abertura da 1º edição do Festival de Veneza.
1934 - Foi criado o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
1939 - As empresas e negócios pertencentes a judeus que ainda operavam na Alemanha foram obrigadas
a fechar: o Holocausto anunciava-se.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 188º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Nova)
Faltam 178 para terminar este ano bissexto
Dia da Criação do IBGE e dia do Estado na Lituânia
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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1942 - Segunda Guerra Mundial: Anne Frank e sua família, judeus, passam a se esconder dos nazistas
no anexo secreto no escritório do pai da menina, em Amsterdam.
1945 - Fundação da Igreja Católica Apostólica Brasileira: Dom Carlos Duarte Costa Bispo da Igreja
Católica Apostólica Romana, funda no Rio de Janeiro a ICAB.
1957 - John Lennon e Paul McCartney se encontram pela primeira vez em Liverpool, Inglaterra, no que
seria o embrião da banda The Beatles.
1964 - A República do Malawi torna-se independente e adopta a sua bandeira.
1967 - Guerra de Biafra — forças nigerianas invadem Biafra, dando início à guerra.
1977 - Uma reunião entre representantes dos governos brasileiro, paraguaio e uruguaio, realizada
em Brasília, discutiu o aproveitamento da Usina Hidrelétrica de Itaipu.
1975 - O arquipélago de Comores declara independência da França.
1988
Ulysses Guimarães, presidente em exercício do Brasil, concedeu, pela primeira vez na história do
país, asilo político a um guerrilheiro sul-africano, vítima do apartheid.
O Brasil e a Argentina decidiram liberar o trânsito de turistas na fronteira entre os dois países, com
a suspensão das tarifas alfandegárias.
A plataforma de petróleo escocesa de Piper Alpha no Mar do Norte é destruída em uma explosão e
um incêndio; morreram 167 pessoas.
2006 - Um Airbus A310 operando como S7 Airlines 778 transportando 203 pessoas sofreu um acidente
no Aeroporto Internacional de Irkutsk, na Sibéria; morreram 124 pessoas.
2009 - O jogador de futebol português Cristiano Ronaldo foi apresentado como novo reforço do Real
Madrid, no estádio do clube, o Santiago Bernabéu. 80 mil pessoas foram assistir à chegada do atleta.
Este foi o maior público para a apresentação de um jogador de futebol, superando os 75 mil torcedores
que viram Diego Maradonachegar ao Napoli, em 1984.
1879 Circula, em Laguna, o primeiro número do jornal “A Verdade” cuja existência foi até 1885
1900 Ato, desta data, assinado pelo governador de Santa Catarina, Felipe Schmidt, determinava que o
“Registro Torrens” passasse a denominar-se “Comissariado Geral do Estado”
1819
Falece Ir.'.Thomas Smith Webb, importante ritualista, que organizou os rituais simbólicos e os
Graus do Real Arco Americano.
1830 Fundação da Grande Loja da Flórida, F. & A.M, USA.
1969 Fundado o Grande Capítulo dos Mações do Real Arco de Israel
1971
Falecimento do Ir.'. Louis Armstrong, membro da Lodge Montgomery (Prince Hall), o mais famoso
intérprete de jazz do seu tempo.
históricos de santa Catarina
Extraído de “Datas Históricas de Santa Catarina” do Jornalista Jali Meirinho e acervo pessoal
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
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O Irmão Ailton Elisiário,
é membro da Academia Paraibana de Letras Maçônicas.
Publicação simultânea desta crônica às quartas-feiras
no JB News, Jornal da Paraíba e Paraiabaonline.
prof.elisiario@uol.com.br
PREFEITO DA CULTURA
Há 31 anos passados falecia na data de 28.06.1985, em Campina Grande, o professor
e político Evaldo Cavalcanti da Cruz. Nascido campinense em 21.08.1931, foi ocupante
fundador da Cadeira 28 da Academia de Letras de Campina Grande, que tem por patrono o
poeta Zeferino Lima, sendo sucedido pelo jornalista Geovaldo Carvalho.
Prefeito eleito da cidade, Evaldo Cruz governou Campina Grande no período 1973-
1977, consagrando-se como o Prefeito da Cultura, tantas foram suas ações priorizando a
cultura campinense. Com visão futurista, o turismo e a cultura foram dois eixos importantes
de sua administração.
Quando ainda muito jovem aflorou em Evaldo a predileção pelas artes, notadamente a
Sétima Arte. Frequentava com assiduidade as sessões dos cines Capitólio e Babilônia e
fazia a crítica cinematográfica no Diário da Borborema sob o pseudônimo de Zama.
Aficionado também pelas histórias em quadrinhos, ao tempo em que lia as revistas Epopeia
e Flash Gordon, também desenhava seus próprios quadrinhos com histórias de terror e
ficção científica.
Essa natureza artística de Evaldo deu-lhe os fundamentos de sua gestão pública. Sua
formação em Direito lhe ampliou a visão administrativa, sedimentada no exercício de
2 – Prefeito da Cultura
Ailton Elisiário
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Professor de Finanças Públicas das então Universidades Federal da Paraíba e Regional do
Nordeste e de Promotor Público da Comarca local. Tive não só a felicidade de tê-lo como
professor naquela disciplina, mas também de tê-lo como colega de trabalho em ambas as
Universidades.
Com Evaldo foram recuperados o Teatro Municipal Severino Cabral e o Museu de
Artes Assis Chateaubriand, foram criados o Museu do Algodão e o Centro Turístico da
Estação Velha, foi decretado o Hino de Campina Grande e realizado o I Festival Nacional
de Teatro Amador que deu origem ao I Festival de Inverno de Campina Grande, hoje com
41 anos de vida ativa ininterrupta, tendo à frente a ativista cultural Eneida Agra Maracajá.
São palavras de Eneida na 4ª edição da revista Campina Século e Meio: “Se as cores da
época eram de incertezas e perplexidades, a inteligência, competência e sensibilidade de
Evaldo Cruz apostaram na cultura. Ele entendia que a cultura tem o poder de comunicar,
atenuar tensões, desarmar os ânimos, resolver as idiossincrasias, renovar, despertar
potenciais e ser agente de prosperidade, humanizar e reduzir o papel do poder público. Por
isso superou limitações”.
Reconhece-se que ao lado do exuberante trabalho cultural de Evaldo, ele também se
destacou pela grande mudança urbanística da cidade, transformando o Açude Novo no
Parque do Açude Novo ou Parque Evaldo Cruz, instituindo nele o Centro Geodésico de
Campina Grande. De certo inspirado na simbologia maçônica do ponto dentro do círculo, o
Centro Geodésico que ocupa o leito do circular Açude Novo, é uma grande circunferência
imaginária contendo um obelisco no seu centro, do qual partem raios em direção a todos os
quadrantes da cidade. Evaldo era filiado à Loja Maçônica Regeneração Campinense. Nela
foi iniciado em 19.08.1955 e por ela foi condecorado com a Medalha Tiradentes em
21.04.1975, a mais alta Comenda da Loja, criada para agraciar pessoas que tenham
relevantes serviços prestados à comunidade campinense.
Evaldo Cruz não tem só esse parque com seu nome. Há uma rua também no Bairro da
Catingueira, por propositura dos vereadores Feliz Araújo Filho e Maria Lopes Barbosa,
conforme Lei nº 1.309/1985. Nossas homenagens ao acadêmico Evaldo Cruz.
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Irmão Manoel Miguel
MM da Loja Colunas de São Paulo, 4145
CIM 293-759 - GOB/GOSP – São Paulo
Rua Lopes de Oliveira, 297 – Barra Funda – São
Paulo
Sessões as 1ª e 3ª quartas-feiras de cada mês,
20:00h – REAA.
Cel./WZ: 19 98401-0686
Escritor – Palestrante – Coach em Saúde e Estilo
de Vida
Autor do livro: Viver Mais Com Saúde e Felicidade
A EGRÉGORA
“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim,
que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais
fruto. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. Estai em mim, e
eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na
videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as
varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim
nada podeis fazer. ” João 15:1-5, L∴ da L∴.
Caminhando pela senda Maçônica tenho a oportunidade de visitar muitas Lojas, buscando
compartilhar com os irmãos o que tenho de melhor, e, ao mesmo tempo, absorver deles o que têm
de melhor como alimento para a minha alma. E nessa caminhada, muito se fala em egrégora.
Quando visito uma Loja, logo que chego, a forma como sou recebido pelos irmãos, a forma como
me apresento, o caminhar, a troca de olhares, as perguntas e respostas, vão determinando o
ambiente que me espera, como um cálice pronto para receber um bom vinho. Os irmãos que
aguardam minha visita esperam coisas boas de mim, ao passo que a recíproca é verdadeira.
Durante a visita, uma energia nos liga e nos faz funcionar, como uma interface entre
computadores, softwares e aparelhos diversos, que se aproveita da energia elétrica formando a
ligação e a comunicação entre todas as máquinas conectadas ao mesmo sistema. Maquinas, por
vezes, tão diferentes, mas se comunicando como se fossem iguais, ou seja, as diferenças foram
esquecidas, deixadas de lado, aplainadas pela interface engenhosamente projetada previamente em
algum lugar, por uma mente superior.
Pois bem. A egrégora é a interface projetada pelo Grande Arquiteto do Universo, que habita todo
ser humano, capaz de fazê-lo interagir harmoniosamente ou não com seus semelhantes, de acordo
com sua capacidade e habilidade de lidar com as diferenças entre si.
3 – A Egrégora
Manoel Miguel
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Você já parou para imaginar as diferentes egrégoras que se formam em diferentes ambientes? Por
exemplo, visitando um velório em função da morte de um amigo, um parente, um ente querido, a
dor e o sentimento de perda, o vazio que se sente é muito forte. Todos estão tristes com o
passamento de uma pessoa tão querida, uma energia contagiante liga todos a tudo e choramos,
consolamos, abraçamos, etc.
Saindo um pouco daquele local, procure visitar outros ajuntamentos de pessoas que estão velando
outros mortos desconhecidos. Veja que, enquanto não nos habituarmos com aquelas pessoas,
enquanto não colhermos informações sobre o falecido, enquanto não procurarmos estabelecer uma
interface, uma ligação à realidade daquele grupo, é quase impossível sentir algo ali. Depois de
conectados, sentimos a mesma dor que eles estão sentindo. Parece até que já nos conhecemos por
longa data. Houve uma conexão. Criou-se uma egrégora.
Vamos então sair da casa do luto e ir para a casa da festa, da comemoração, do aniversário de um
parente nosso. Nossa! Quanta alegria!!! Todos cantam, vibram ao som da boa música, flores,
bexigas coloridas, bandeirinhas, um tema escolhido determina a tonalidade que enfeita o
ambiente. Todos riem, todos cantam, todos dançam. É impossível não nos envolvermos. Em
pouco tempo estaremos conectados, embalados na mesma harmonia. Se sairmos dali e formos
para uma festa onde não conhecemos ninguém das pessoas, até a recepção pode não ocorrer, e,
caso ocorra, enquanto não houver conexão, interface, egrégora, não nos sentiremos bem e as
pessoas também não se sentirão bem com um estranho no ninho.
Na igreja é a mesma coisa....
E na Loja? Seria diferente? Claro que não. É tudo igual! Somos filhos da Videira Verdadeira,
nascemos para estarmos conectados e produzirmos frutos. A Loja é um corpo formado por vários
órgãos diferentes, ligados pelo mesmo sistema metabólico, com objetivo de produzir energia para
fazer o corpo andar, falar, trabalhar, sorrir, dançar, cantar, chorar, dormir, etc. Apesar de os órgãos
e sistemas que os compõem serem diferentes, o objetivo é o mesmo. Funções diferentes, níveis de
metabolismo e frequências diferentes, mas todos ligados para formar um só corpo, uma só
vibração, uma só harmonia, que caracteriza um corpo diferente do outro. Nenhum corpo é igual ao
outro, embora são todos seres humanos. Nenhuma Loja é igual, tampouco deve ser igual, ainda
que pertençam à mesma Potência. E é isso que é legal na intervisitação, podermos entrar em uma
Loja tão diferente da nossa e conseguirmos nos conectar como se fôssemos dali. É maravilhoso!!!
De cada Loja colhemos exemplos, experiências de tudo o que podemos fazer ou evitar para a
saúde de nossa própria Loja. As Lojas são sustentadas pelas Colunas da Sabedoria, Força e
Beleza, mas a egrégora do corpo sagrado que a forma a partir das vibrações de cada irmão será
determinante para garantir a sua saúde, estabilidade e longevidade.
Quando a egrégora da Loja é saudável, não precisa muito tempo para se descobrir: a sessão flui
harmonicamente, ninguém está preocupado se um ou outro irmão derrapou na ritualística, cada
um desempenha sua função sem se preocupar com a forma como o outro irmão está
desempenhando a função dele, não há cruzamento de palavras entre as colunas ou entre colunas e
oriente, não há conversação paralela... tudo transcorre de forma justa e perfeita, como deveria ser.
Todos estão tão imbuídos de boas vibrações, idênticas entre si, que formam acima deles, no plano
dos 7 Elohim da criação, a egrégora da Loja de São João, justa e perfeita, aquela que um dia todos
frequentarão no plano superior. Quando isso acontece, todos saem da seção já sentindo saudades
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daquele encontro. Que coisa harmoniosa!!! Que alegria inexplicável!!! Que união!!! Alguém
pensa em pedir seu Quit Placet de uma Loja assim? De forma alguma. Alguém pensa em desistir
de ser Maçom quando pertence a uma Loja com essa harmonia? Nem pensar. Pelo contrário,
sentir-se-ão motivados a frequentar os cursos promovidos pela Loja ou pela Potência, para
melhorarem a ritualística e se aperfeiçoarem, procurarão entender os regimentos, as constituições,
as cartilhas ritualísticas e os rituais, com vontade de cada vez mais contribuir para o sucesso da
Loja. Isso é o amor que se espera na Maçonaria.
Tem duas armas destrutivas de Lojas, que estão causando muito estrago na formação da egrégora:
crítica e negativismo. A crítica é um câncer em nosso meio. Ela não ajuda em nada. Só mata. A
relação entre irmãos durante a sessão é diferente da relação professor-aluno aplicada no mundo
profano. Dentro da Loja somos irmãos e estamos ali por um objetivo comum: construir o Templo
sagrado e, para isso, tem que formar uma boa egrégora. Se precisar melhorar alguma coisa, isso
deverá ser feito sem o instrumento maligno da crítica. Quem quiser ter sucesso na vida em
qualquer área deverá se abster de criticar. Já o negativismo, puxa sempre para baixo. Temos que
fugir das pessoas negativas, que somente sabem reclamar, ver o lado ruim da vida e da Loja. Elas
são como um fio terra que rouba energia e faz a Loja definhar, o contrário da egrégora. Quando
tivermos irmãos negativos no quadro, é preciso que os demais membros da Loja sejam tolerantes,
mas ao mesmo tempo se revestirem de positivismo para neutralizar o negativismo da minoria. A
Loja tem de ser rica em tudo, principalmente em positivismo e egrégora. Loja sem egrégora una, é
o mesmo que um corpo sem vida, gelado. Uma Loja com egrégora saudável é um fogo que
purifica e queima o mal do negativismo e da crítica.
De acordo com a Encyclopedia of Ancient and Forbidden Secrets, a egrégora seria ambiente ou
personalidade que se desenvolve entre grupos independentes, a partir da somatória harmônica dos
desejos e objetivos de cada participante. É a sensação da presença de uma energia ou ser superior,
percebida quando circulamos por um local específico, em relação à atmosfera externa a esse local,
ou mesmo quando visitamos um clube ou associação de pessoas que já estão reunidos por um
certo tempo. Os religiosos de algumas correntes dogmáticas a chamam de “a presença de Deus”.
No sentido oculto, mágico ou esotérico, a egrégora é a energia formada a partir da somatória das
forças vibracionais de cada pessoa presente num ajuntamento, grupo ou associação, sendo
percebida como uma entidade superior, poderosa e confortante, presente durante um encontro
harmônico. A egrégora é a alma ou Mente do Grupo.
Aos que desejam estudar um pouco mais sobre egrégora, sugiro a leitura do livro Gênese –
Síntese – Evolução, do Irmão Rubens Augusto Vieira, da ARLS Austeridade e Justiça 1782, Or.’.
Sete Lagoas, MG, conforme bibliografia abaixo.
Autor: Manoel Miguel M∴M∴ - CIM 293759 – Membro da ARLS Colunas de São Paulo 4145 –
GOB/GOSP, Or∴ de São Paulo.
BIBLIOGRAFIA
Gênese – Síntese – Evolução – Universo – Maçonaria – Maçom, autor Rubens Augusto Vieira 33° - Membro da
ARLS Austeridade e Justiça, 1782 – GOB/MG – Or∴ de Sete Lagoas-MG – (Pedidos desse livro com o Ir∴ Hans
Raem – E-mail: hansraem@gmail.com ).
A SIMBÓLICA MAÇÔNICA, Autor Jules Boucher – Ano 2015 – Editora Pensamento.
Encyclopedia of Ancient and Forbidden Secrets – Compiled by Organization for Spiritual Teaching – USA.
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MENSAGEM DO DIA – VENERALATO, INÍCIO DE UM CAMINHO
Valdemar Sansão
Dia 04 de julho
VENERALATO, INÍCIO DE UM CAMINHO
O bom Venerável Mestre não é aquele que sempre resolve os problemas que ocorrem
em sua Loja, mas sim aquele cujos problemas nunca ocorrem em sua Loja.
Guia de seus Irmãos - As condições essenciais para o desempenho das funções de V∴M∴,
além de reputação ilibada, são: ser sincero, leal e verdadeiro; ser afável no trato, inabalável e
intransigente em seus princípios: ter sido regularmente iniciado, elevado e exaltado nos graus da
Maçonaria Universal, ser amante da Sabedoria e versado na nobre ciência da Arte Real. Deve ter
sido eleito, de acordo com as Leis da Grande Loja pelos MM∴MM∴ da sua Loja, aberta em sessão
de Eleição.
Estar consciente da responsabilidade de repensar as atitudes e o funcionamento das estruturas
buscando o bem dos Obreiros, da Loja e da Maçonaria; tendo como critério habitual o
discernimento maçônico, servindo-se do Conselho de Mestres Instalados.
Declara, então, aceitar o cargo de Venerável Mestre da Loja e promete cumprir criteriosa e
imparcialmente todos os deveres que lhe forem impostos, como Guia de seus Irmãos, com todas
as energias e inteligência de que dispõe, durante o período para o qual foi eleito, até que,
legalmente eleito, seja empossado o seu sucessor.
É então revestido com Colar e Avental, insígnias de um Mestre Instalado que se constitui na
mais elevada honra que uma Loja pode conferir aos seus membros. Recebe a joia que pertence ao
cargo, que indica o alto senso de retidão que deve nortear sua conduta.
Requisitos - O V∴M∴ deverá ser escolhido dentre os IIr∴ que já foram VVig∴, pelas suas
qualidades pessoais, capacidade de representação social, grau de cultura e principalmente pelos
seus conhecimentos e abnegação às causas da Loja e da Maç∴, ou seja, seus méritos maçônicos e
profanos. Não se deve absolutamente eleger um Ir∴ para cargo tão importante, apenas baseado na
sua Antiguidade. O que importa na escolha é o preenchimento pleno de todas as condições. O bom
4 - Veneralato, Início de um Caminho
Valdemar Sansão
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V∴M∴ lidera naturalmente a sua Loja e distribui a todos os obreiros sem distinções, o
aconchego da sua palavra amiga, os conselhos de sua sabedoria, a prudência da sua posição e o
estímulo da sua vontade. A sua autoridade é respaldada em estatutos que lhe dão poderes
especiais, como por exemplo: a inatacabilidade, porém, a principal condição que dá o respeito à
sua investidura é o preenchimento de todos os requisitos já aludidos. A sua autoridade é inata.
Salve Venerável Mestre! – Analisando as mais diversas formas de postura e de condução de
seus mandatos, concluímos que o V∴M∴ é uma figura que assume destaque e proporções
especiais. As suas atribuições se definem em dois planos: O Administrativo e o Esotérico. No
Plano administrativo, o V∴M∴ é o presidente da sociedade civil, que é a Loja, é o seu
administrador geral, e o seu representante junto a Potência ou Obediência a que a Loja se
subordina. No Plano esotérico, adquire a condição de guia espiritual dos obreiros, transformando-
se num verdadeiro sacerdote da Ordem. Não será um bom V∴M∴ o obreiro que não tiver
condições de reunir toda esta fórmula, e assim sendo, não terá possibilidades de conduzir a sua
Loja por destinos gloriosos.
Não se deve absolutamente eleger um Irmão para este cargo tão importante, apenas baseado
na sua Antiguidade. O que mais importa na escolha é os seus conhecimentos e a abnegação às
causas da Loja e da Maçonaria, ou seja, seus méritos maçônicos e profanos.
O Peso do Malhete - A seguir, coloca-se em suas mãos o Malhete que foi sempre o emblema
da autoridade entre os Obreiros da Loja. Deve ser ele aplicado sobre o Cinzel simbólico da
educação, para desbastar as irregularidades de toda sorte que possam surgir numa Loja, do mesmo
modo que, materialmente e bem trabalhado, alisa as superficialidades ásperas e irregulares dos
materiais. Serve para executar as Baterias, conceder, pedir ou cassar a palavra dos Irmãos, chamar
a atenção dos Irmãos. Não se fazem sinais com os Malhetes. “Sob Malhete” expressão que
significa que o Venerável queira dar andamento de um assunto, após uma sindicância maior.
Deveres - Além das atribuições administrativas previstas nos Regimentos Gerais das Potências
e das esotéricas e litúrgicas previstas nos Rituais, o V∴M∴ deve ainda:
I – Planejar com antecedência as atividades da sua Oficina, organizando cronogramas de
trabalhos produtivos e eficazes; II – Cuidar para que seus Aprendizes, Companheiros e mesmo os
Mestres recebam ensino maçônico de qualidade e treinamento litúrgico e ritualístico competente;
III – Coordenar e distribuir as tarefas e obrigações da Loja aos obreiros de modo que todos
tenham participações igualitárias nas atividades da Loja; IV – Orientar e fiscalizar os seus
administradores oficiais no sentido que todos cumpram as suas obrigações administrativas e
deveres litúrgicos. V – Zelar pela boa imagem da sua Oficina no meio Maçônico e cultivar o bom
conceito dos seus Obreiros no mundo profano.
Liderança –. Nas Lojas MMaç∴ a liderança do V∴M∴ é de fundamental importância para a
direção dos trabalhos, realização de projetos, dinamismo e união dos IIr∴, até porque cada maçom
em particular se considera um líder e o confronto de líderes pode gerar conflitos. É importante,
também distinguir liderança e autoritarismo. São concepções distintas. O autoritário é
impositivo, dominador, arrogante, despótico e se impõe pelo poder que detém. O líder, por sua
vez, é ético, confiável, sensato cheio de energia, humilde, ansioso por aprender e se destaca pela
competência em tratar com pessoas e coisas. Afinal, o que é liderança e qual a razão do tema?
Liderança é a capacidade de fazer com que todos remem na mesma direção, estimulada pelo
V∴M∴.
11. JB News – Informativo nr. 2.104 – Maceió (AL) quarta-feira, 6 de julho de 2016 Pág. 11/29
Alguns maçons quando são eleitos V∴M∴ de suas Lojas e após assumirem os seus cargos,
presumem que serão seguidos, naturalmente, pelos irmãos do quadro. Este é o primeiro engano.
Outros acreditam que a leitura de livros sobre liderança os tornará aptos para o exercício da
função de V∴M∴. Segundo engano. Ao invés de oferecer o material sobre liderança, ofereça um
projeto operacional capaz de dar rumo a loja, desde que haja participação e comprometimento de
todos os membros do quadro na sua implementação. Se o resultado de um projeto desses ou de
outro qualquer for positivo e aceito por todos, fará com que o condutor do projeto, no caso o
V∴M∴, seja considerado por todos os Irmãos do quadro e de outras lojas, um líder. Na verdade, os
próprios líderes pouco dizem como tornar-se um líder, porque não existe fórmula alguma para a
liderança. Há uma frase célebre: Não importa o que o líder faz, mas sim o que o líder é. O líder
deve utilizar não só a cabeça, mas também o coração. A liderança, em sua essência, deve tocar o
coração e a alma. Ela está, quase sempre, fundamentada em uma conexão emocional e não
racional.
A Loja deve eleger um determinado caminho e um propósito, estabelecendo objetivos e metas
claras na mente de todos os Irmãos. Significa, ainda, que o V∴M∴ deve escolher cuidadosamente
os membros para compor sua “Diretoria” e que conduza todos numa só direção. Os objetivos e
metas devem ser alcançados por meio de ações empreendidas por todos os Irmãos e não ações
executadas por um pequeno grupo deles. Planejar significa programar uma sequência de eventos
que permitam que os Irmãos saibam, exatamente, aquilo que vai acontecer e que se espera que
cada um faça. Planejamento de trabalho do V∴M∴ refere-se às realizações específicas que
realmente deseja. Portanto, caríssimos Irmãos, para o exercício pleno da liderança é preciso seguir
alguns princípios fundamentais: 1. Um programa de trabalho claro e definido. 2. Uma filosofia
individual. 3. Relações duradouras. Aqueles que desejam ser líderes precisam compreender,
assimilar e implantar estes princípios de liderança.
O preço da escolha – O V∴M∴ é a soma da vontade e da capacidade de escolha dos Irmãos,
que podem dizer qualquer coisa, menos que “a cigana os enganou” na escolha de seu Guia.
Conclusão – Os ignorantes de seu destino e de seus deveres, imbuídos de ideias negativas, que
tudo deprime, que tudo complica, se vão. Um valor maior se levanta com lucidez e vem dizer a
todos: “De pé e a ordem meus Irmãos”; é chegado o momento de demonstrar nossa Fé, nossa
sobrevivência, nosso valor. O poder do Grande Arquiteto do Universo, a Sua Sabedoria, não
permitirá que a inércia e o imobilismo devastem nossa Loja, nossa Fraternidade.
P.S. Não há coisa tão fácil como dar conselho; nem mais difícil do que saber dá-lo.
A Loja será aquilo que seus Obreiros dela fizerem.
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Ir Alfonso Rametta dos Santos Neto,
CIM- 30.148 - MI da Loja Maçônica 4 de Agosto 269
Rito de York Americano (GLMMG)
Montes Claros MG,
aardsn@gmail.com
Regularidade e Reconhecimento Maçônico
Este sem dúvida alguma é o tema mais polêmico e com certeza mais separatista,
segregador, divisor e separatista que todos os maçons, principalmente aqui no Brasil têm
conhecimento. Se um irmão deseja causar um tumulto ou incitar a desarmonia
inconforme num ambiente maçônico ou profano, basta recitar estes dois vocábulos,
Regularidade e Reconhecimento. Assim, sem tomar partido algum, sem difundir idéia
ou filosofia que venha a ferir, a moral ou mesmo os princípios de qualquer que seja a
instituição maçônica brasileira, bem como de qualquer irmão, vamos neste artigo expor
algumas idéias e princípios próprios, mas embasados em nossos princípios antigos, que
possam também nortear os rumos desta discussão, que segundo os mais otimistas, terá
um fim, não se sabendo precisar um período ou época, uma vez que muitos são os
combustíveis e sentimentos, bem como vontades e posições que aquecem e apimentam
esta discussão. Podemos dizer que Regularidade Maçônica é o estado em que um
Homem pode ser reconhecido como Maçom, e ou, que uma instituição ou organismo
(Grandes Lojas ou Grandes Orientes) possa ser reconhecido (a) como Instituição ou
Organismo Maçônico, e ambos portadores, portanto, de todos os direitos concernentes e
inerentes à Maçonaria. Assim sendo, no campo do Reconhecimento Maçônico, fica
então subentendido que este por sua vez dada à regularidade seria então uma
circunstancia advinda desta ou não, pois o que percebemos tanto aqui em âmbito
nacional, quanto pelo mundo a fora, é que nem sempre um está atado ao outro, sendo
assim, nesta vastidão plural maçônica, para alguns a Regularidade obedece a critérios
específicos e irrevogáveis, o que se afastando destes, a instituição ou obreiro não tem
prerrogativa ou possibilidade de ser considerado Regular; já na seara do
Reconhecimento, este está vinculado aos Tratados e Convenções, que em muitos casos
usam o simples critério da afinidade e necessidade de se expandir relações diplomáticas
5 – Regularidade e Reconhecimento Maçônico
Alfonso Rametta dos Santos Neto
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entre instituições e pessoas, bem como de se expandir territórios de atuação, pode este
ser atado aos critérios da regularidade, e como se é feito em sua maioria, Regularidade
diretamente ligada ao Reconhecimento ou Vice Versa, mas também este pode estar
vinculado somente a interesses pessoais e ou outras necessidades sociais e operacionais
de cada Ordem, Organismo, Potencia e Instituição, bem como também das relações entre
os indivíduos que as compõem. Nestes caminhos e meandros que possam nos levar há
uma luz mais concreta, concisa e talvez com uma coerência que nos aproximara, dos
princípios basais da Maçonaria que é de Agrupar Homens de bem, livres, de bom
costume, independente de, sua religião, cor, classe social, e etc. é que desde os
princípios da ordem, mesmo quando não se existia esta organização institucional e
obediencial, é que fugindo dos princípios da moral, da ética, da probidade, do credo em
um ser superior, bem como da prática da benevolência, tornaria assim qualquer
Maçom,Loja ou Instituição Maçonica; irregulares se não tivesse vinculo direto com
esses princípios. Após a organização das lojas empíricas em Ordens ou Obediências e ou
Potencias Maçônicas, isso quando da concepção, criação e fundação da Grande Loja
Unida da Inglaterra (GLUI), esta passou adotar preceitos diretamente extraídos destes
critérios empíricos supracitados, para determinar se um organismo ou individuo ligado a
este pode ou não ser considerado regular ou reconhecido como maçônico no âmbito
institucional, ou maçom no âmbito de seus membros.
Princípios Fundamentais Para Reconhecer Como Regulares Maçons e Instituições
Maçônicas (Grandes Lojas e Grandes Orientes)
A Regularidade e o Reconhecimento de origem: uma Instituição Maçônica e ou um
Maçom; deverá ser regularmente fundada (o) bem como iniciado por uma Grande Loja ou
Grande Oriente devidamente reconhecida (o); e em caso especifico para a fundação das
instituições que esta seja fundada por pelo menos três Lojas regularmente constituídas;
A crença num ser superior, criador de todo este universo o qual a Maçonaria chama de
GADU (Grande Arquiteto Do Universo) e em sua vontade revelada são condições
essenciais para a admissão de novos membros, bem como para considerar qualquer
instituição que utilize titulação de Maçônica, como sendo regular e reconhecida;
Todos os iniciados devem prestar suas Obrigações sobre o Livro da Lei Sagrada, ou com os
olhos fixos sobre este livro aberto, pelo qual é expressa a revelação do Alto, pela qual a
consciência do indivíduo que se inicia está irrevogavelmente ligada; bem como todos os
atos institucionais só devem ocorrer se tiverem sido praticados após a devida evocação das
bênçãos e benesses do GADU;
A Grande Loja ou Grande Oriente, bem como as Lojas filiadas a estes, particularmente,
serão compostas apenas por homens maiores de idade, livres e de bom costume, de moral
ilibada; estas instituições e seus indivíduos não poderão manter relações com Lojas mistas
ou femininas;
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A Grande Loja ou Grande Oriente exercerá o seu poder soberano sobre as Lojas de sua
jurisdição, possuindo autoridade incontestável sobre os três graus simbólicos, sem qualquer
subordinação direta ou indireta a qualquer outro organismo de finalidade maçônica, como
por exemplo, um Supremo Conselho ou a outra Potência que reivindique um controle ou
vigilância sobre esses graus, nem repartirá sua autoridade com estes órgãos;
As Três Grandes Luzes da Maçonaria (Livro da Lei, Esquadro e Compasso) serão sempre
expostas nos trabalhos ritualísticos da Grande Loja ou Grande Oriente, bem como nos
trabalhos ritualísticos das Lojas sob sua jurisdição; a principal Luz é o Livro da Lei
Sagrada;
Toda e qualquer discussão de ordem religiosa e política, bem como de qualquer tipo de
assunto que venha a causar desarmonia e cisões são interditadas nas Lojas e nos eventos os
quais sejam organizados por esta;
Os princípios dos Antigos Landmarks, Old Charges, usos e costumes da Maçonaria Antiga
(Operativa) e Moderna (Especulativa), serão estritamente observados, sendo estes
princípios norteadores para sempre que seja necessário se avaliar a regularidade ou o
reconhecimento de uma potência, loja ou maçom.
Além dos critérios anteriormente expostos, existem outros que podem ser observados e levados
em consideração para se determinar a regularidade ou o reconhecimento de um maçom, de uma
loja ou de organizações obedienciais maçônicas, os seguintes critérios:
No caso dos Maçons em especifico, seu reconhecimento ou sua regularidade estarão
intrinsecamente ligados aos das instituições que estes venham a fazer parte, uma vez que não se
existe um maçom, caso não exista uma loja ou organismo maçônico; já no caso das lojas
maçônicas e dos demais organismos de cunho maçônico, estes demais critérios são bem mais
específicos.
Regularidade e Reconhecimento De Origem
Um Grande Oriente ou Grande Loja necessita, para ser regular e reconhecido; do reconhecimento
e da transmissão da Tradição por outro Grande Oriente ou Grande Loja previamente regular e
reconhecido junto às outras Potências, tendo assim uma Regularidade e Reconhecimento de
Origem;
Respeito Às Antigas Regras, Obrigações e Princípios Maçônicos
A principal regra a ser seguida é a Constituição de Anderson, de 1723, formulada por Anderson,
Payne e Desagulliers, para a recém-fundada Grande Loja de Londres. Pode-se, no entanto,
levantar cinco pontos fundamentais para Regras que devam ser respeitadas:
Absoluto respeito aos antigos deveres, que estão reunidos em forma de Landmarks;
Só é possível aceitar homens livres, respeitáveis e de bons costumes que se comprometam a
por em prática um ideal de Liberdade, Igualdade e Fraternidade;
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Ter sempre como objetivo o aperfeiçoamento do Homem, e como conseqüência, de toda a
Humanidade;
A Maçonaria exige de todos os seus membros a prática escrupulosa dos seus rituais, como
modo acesso ao seu Conhecimento especifico, através de práticas iniciáticas que lhe são
próprias;
A Maçonaria impõe a todos os seus membros o mais absoluto respeito às opiniões e crenças de
cada um, proibindo categoricamente toda discussão, proselitismo ou controvérsia política ou
religiosa em suas Lojas.
Além das condições anteriores, para que uma Obediência ou Instituição Maçônica seja regular, ela
deve ser reconhecida por outras, geralmente após um tempo de observação. No entanto o
reconhecimento não é incondicional, pois caso o Grande Oriente ou Grande Loja desvie-se destes
preceitos, ele deixa de ser regular, perdendo o reconhecimento. Ao longo da histórica organizada
da maçonaria especulativa, algumas instituições e organismos maçônicos tiveram seu
reconhecimento e regularidade colocados em check pela GLUI, isto porque se desviaram dos
princípios e preceitos citados acima.
É sabido por todos que tudo o que foi exposto acima, parece de certa forma, que a maçonaria não
é uma instituição unida, e que soa até de certa forma hipócrita, o fato de nos chamarmos de irmão,
se necessitamos de todos estes mecanismos para nos reconhecer e reconhecer nossas instituições
como sendo maçônicas e nós sermos reconhecidos maçons. Não existe explicitamente, nem nos
Landmarks, nem na constituição de Anderson, a forma nominal de organismo ou instituição, bem
como de obreiro que seja detentor de toda a verdade a ponto de ditar o que é certo ou não em
maçonaria, bem como de posse hereditária da maçonaria universal e seus princípios; o que todos
estes documentos nos mostram é que desde os tempos mais remotos a maçonaria para ser
considerada como tal e seus membros para ser reconhecidos como maçons, jamais poderiam se
afastar de crer em Deus, de serem cidadãos de ordem publica, respeitados, de moral incontestável,
e as instituições que além de abrigar homens maiores de idade com estes caracteres, que não se
afastassem destes princípios e praticas milenares.
Assim meus amados irmãos não precisaram a todo instante ficar colocando em teste, ou a prova, a
origem maçônica de nossos irmãos, uma vez que, aqui no Brasil principalmente, existem diversos
organismos, com pessoas excelentes a frente, praticando toda esta gama de princípios e regras,
que não são considerados como Regulares e ou Reconhecidos; aliada a estas normas reguladoras e
regulamentares, fica o bom censo e o respeito, e de mais a mais, como bem dito, estes critérios são
para observância e não dizem que este ou aquele organismo, bem como este ou aquele irmão
jamais serão reconhecidos e regulares, as coisas no mundo mudam, e evoluem, assim como a
maçonaria vem evoluindo, desde que não fuja das bases empíricas e antropológicas de nossa
ordem, toda evolução é bem vinda desde que agregue valor e harmonia. Para findar este nosso
artigo, digo o seguinte, no mundo profano todos que fomos iniciados e temos em nosso cerne os
princípios maçônicos, somos irmãos perante o GADU, já as relações inter instituições, além
destes critérios tem também caracteres diplomáticos e não cabe a nós obreiros ficar discutindo o
que nossos Grãos Mestres ficam resolvendo no ápice da pirâmide, é certo que aqui na base, temos
é que nos reconhecer como tal e por em pratica a boa convivência e respeito, a fim de sempre
demonstrar a sociedade que a maçonaria sempre foi e continuara sendo esta fraternidade, que alem
de agregar bons indivíduos, lutara sempre pelo bem e pelo censo comum. Tríplice e Fraternal
Abraço a Todos os Meus Irmãos Independente De Loja, Potência ou Rito.
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Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk,
às segundas, quartas e sextas-feiras
Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR
Questões sobre o Rito Escocês Antigo e Aceito
Em 08/11/2015 o Respeitável Irmão Rodrigo Alcântara Tessarini, Loja “Deus, Pátria e Família”, 142,
REAA, GLMESP, Oriente de Panorama, Estado de São Paulo, solicita esclarecimentos para o que
segue: rodrigopanorama@yahoo.com.br
Nestes últimos tempos, estive estudando as origens e particularidades do Rito
Escocês Antigo e Aceito.
Várias dúvidas me surgiram! Dentre elas:
1 - A cor do REAA é vermelha, isto todos os livros e trabalhos que li afirmam isto
categoricamente. Porém onde o AZUL predomina em vários templos e aventais de Mestres
Maçons. Por que isto ocorre?
2 - Existe ou não a formação do Pálio na abertura do Livro da Lei, pelo irmão que abre e lê o
trecho da sagrada escritura?
3 - Os Diáconos portam bastão ou não? O Irmão Mestre de Cerimônia deve portar espada (já que
nosso Rito é de origem francesa), ou o bastão?
4 - Qual a posição dos irmãos Mestre de Cerimônias e Hospitaleiro? Já que existe uma inversão
nas Grandes Lojas em relação ao GOB, ou vice e versa?
5 - A leitura do Livro da Lei no Grau de Aprendiz é feita no Salmo 133 ou no Evangelho de São
João, capítulo 1, versículos 1 ao 5?
6 - Existe pé (direito ou esquerdo) para entrar no Templo no início dos trabalhos?
7 - O triplo Tau que existe no avental dos mestres instalados, estão na “posição correta”? A
parte horizontal deveria ser para cima, e não para baixo? Isto existe no REAA ou é um enxerto
de outro Rito?
Certo que o Irmão me ajudará em minhas dúvidas, desde já agradeço sua atenção.
Pude ler seu livro “Exegese Simbólico para o Aprendiz Maçom”, confesso que fiquei surpreso
com seu conhecimento em Maçonaria. Também assisti a uma palestra sua no Oriente de
Dracena, no mês de Novembro de 2012, onde pude apreciar seu vasto conhecimento na nossa
Sublime Ordem.
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
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Considerações:
1 – Infelizmente no Brasil ainda vivemos essa contradição, particularmente no Grande
Oriente do Brasil e nas Sereníssimas Grandes Lojas Estaduais. Como bem dito, a verdadeira
história acadêmica já derrubou essas contradições, conquanto por mera teimosia e em nome de
uma falsa tradição o REAA por aqui anda todo azulado.
Embora alguns críticos e articulistas que se acham doutos teimem ainda em explicar essa
anomalia (geralmente baseados em rituais enxertados e viciados no erro como se fossem
documentos primários) a verdadeira origem dessa contradição em solo tupiniquim foi adquirida
principalmente por ocasião da cisão de 1.927 que deu origem às Grandes Lojas Estaduais.
Naquela oportunidade, Mário Marinho Béhring, personagem principal desse episódio, em
busca de reconhecimento internacional para a Obediência recém-criada, acabaria anexando
muitos costumes do Craft Norte Americano no Rito Escocês.
Dentre esses caráteres, à moda das Lojas Azuis (simbolismo) do Rito de York americano
(que é filho espiritual inglês), os aventais escoceses no Brasil ganhariam esse matiz azulado.
Assim, ao longo dos tempos muitos Irmãos egressos das Grandes Lojas Estaduais
influenciariam paulatinamente a adoção desse costume também no Grande Oriente do Brasil ao
ponto de na contramão da história termos hoje nessas duas Obediências aventais e paredes do
Templo Escocês completamente azulado.
Provas e argumentos acadêmicos que mostram esse equívoco já foram apresentados à
exaustão. Agora se os que “acham bonito” assim não entendem e detém o poder para manter
esse erro crasso em evidência, o que fazer então? O mais contraditório de tudo isso é que
vivemos numa Instituição que investiga a Verdade.
2 – No REAA genuinamente não existe formação de pálio algum, muito menos os Diáconos
portam bastões. Genericamente esse enxerto foi adquirido aqui no Brasil por miscelâneas de
rituais e ritos. Formação de pálio é autêntica no Rito Adonhiramita e com espadas. Daí pela
profusão de rituais (cada um querendo deixar a sua marca) os que “acham bonito” inseriram
essa prática no REAA que, infelizmente ainda perduram em muitos rituais brasileiros. Nesse
sentido o GOB já extirpou dos rituais escoceses essa prática, muito embora e de quando em
quando apareçam ainda os defensores desse costume inadequado no escocesismo.
No que se aplica essa prática (do pálio) nos rituais das Sereníssimas Grandes Lojas, além
da influência acima mencionada, também aparece o modismo equivocado de copiar
procedimentos do Craft Americano através do Rito de York. Não do pálio em si, entretanto do
cruzamento das varas (bastões) que os Diáconos portam nas cerimônias das Lojas Azuis Norte
Americanos em determinadas ocasiões (veja o Ducan’s ritual). A soma de tudo isso acabou
sendo objeto desse enxerto no escocesismo aqui no Brasil quando, equivocadamente,
adotaram-se bastões para os Diáconos do Rito Escocês e, para se formar com eles o tal pálio,
juntaram à prática alienígena o Mestre de Cerimônias com seu respectivo bastão. Como o hábito
do uso do cachimbo faz entortar a boca inventaram um pálio para o escocesismo, agora,
entretanto formado com bastões.
3 – Em parte essa questão já se encontra respondida no item número 02 acima.
O Mestre de Cerimônias originalmente é o único Oficial que porta bastão como objeto de
trabalho no simbolismo do REAA.
Sem dúvida a origem do Rito é francesa, mas nesse caso o Mestre de Cerimônias que,
dentre outros, tem como ofício conduzir Irmãos em Loja faz uso nessa oportunidade do bastão.
Espadas no Rito em questão são comuns aos Cobridores e aos Expertos, além da
Flamejante que é comum em algumas situações ao Venerável ou a um Ex-Venerável.
No que concerne ao uso da Espada e às Comissões de Recepção para formação da
Abóbada de Aço e da Guarda de Honra ao Pavilhão Nacional esse costume não pode ser tratado
como autenticidade do Rito já que esses protocolos de recepção são genéricos às Obediências
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e não podem ser considerados como particularidade, criação ou parte integrante da doutrina e
do modus operandi de um Rito específico.
Ainda; no que concerne o uso litúrgico da Espada, esta não pode ser avaliada de modo
laudatório como um objeto que identifica ou mesmo que seja peculiar à origem de um Rito
específico.
4 – O Mestre de Cerimônias como parte integrante da Beleza da Loja tem assento na
Coluna do Sul próximo a grade do Oriente. Quanto ao Hospitaleiro esse toma assento na mesma
posição do Mestre de Cerimônias, porém na Coluna do Norte. Esse posicionamento pode ser
observado na evolução dos rituais escoceses na França a partir de 1.804 (primeiro Ritual para o
simbolismo escocês) ao longo do Século XIX e início do Século XX.
No tocante aos lugares desses Oficiais em Loja ainda existem as relações com o
misticismo integrante na doutrina do Rito e a decoração da Abóbada, bem como das Colunas
Zodiacais. Destarte que se leve sempre em conta essa relação e a localização dos Astros sob o
ponto de vista do hemisfério Norte – berço de onde é oriunda a Maçonaria. Daí inversões
desnecessárias se contradizem a realidade topográfica e astronômica da Loja, cuja alegoria
representa um segmento disposto sobre o equador imaginário da Terra e orientado pelos
pontos cardeais.
5 – Esse é outro equívoco que provavelmente foi oriundo do Craft Norte Americano aqui
inserido no REAA por ocasião do reconhecimento pretendido por Béhring conforme aspectos já
comentados no item 01 dessa lauda considerativa.
A despeito de outras origens do uso do Salmo 133 na Maçonaria desde a Inglaterra já no
período dos “Aceitos” que seria posteriormente abandonado, a Maçonaria Norte-Americana
(Lojas Azuis - Rito de York), filha da Maçonaria Inglesa, adotaria a leitura desse Salmo durante
uma passagem iniciática na cerimônia de Iniciação de um Aprendiz Admitido.
Todavia essa prática acabaria sendo levada para o Rito Escocês no Brasil e inserida na
abertura do Livro da Lei no Primeiro Grau, indo completamente contra a tradição do REAA que
tem como original a leitura do Evangelho de São João, Cap. 1, 1 a 5.
Essa prática acabou quase que se generalizando por aqui ao ponto de se enraizar em
muitos rituais das Obediências brasileiras até hoje.
A questão é quase como a cor do avental – a teimosia persiste. Pior ainda é que os
pseudos ritualistas com isso dão prova de que não conhecem nada, mas absolutamente nada
da doutrina do simbolismo escocês, sobretudo da alegoria que envolve o teatro da Natureza.
Talvez um dia as coisas possam ser colocadas nos seus devidos lugares.
6 – Nunca. Isso é pura invenção. O que existe é o rompimento da Marcha do Grau de
Aprendiz que no Rito Escocês é executado com o pé esquerdo. Agora simplesmente ingressar
ou sair do recinto, bem como do Oriente, tanto faz qual pé será usado. O resto é mera
especulação – pura bobagem de alguns que acham que o Templo é repositório de credos
pessoais e ilações duvidosas.
7 – A despeito de que cerimônia de Instalação e Mestre Instalado é outro enxerto em se
tratando de REAA, o procedimento por aqui acabou como prática consuetudinária. O ato de
Instalação do Mestre da Loja é originário da Maçonaria Inglesa e, por extensão, da Norte
Americana. Esse costume também pegou carona na cisão de 1.927 por razões óbvias ao ponto
de estar hoje estratificado na base da nossa Maçonaria.
No REAA, Rito de origem francesa, instalação significa simplesmente a posse de um
Mestre que foi eleito para dirigir uma Loja. É o Venerável Mestre no exercício do seu cargo.
Concluído o tempo como Venerável, na França ele será simplesmente um Ex-Venerável, já que o
título honorífico de Mestre Instalado é costumeiramente conhecido e usado no Craft Inglês e
Norte Americano.
Infelizmente ainda uma boa parcela desses Mestres Instalados brasileiros ainda “acha” que
esse título honorífico é qualificado como um Grau – mera especulação, pois a Maçonaria
universalmente aceita é composta por três Graus – Aprendiz, Companheiro e Mestre.
Dito isso, os símbolos mencionados na questão e que vão inseridos no avental de um
Mestre Instalado (Venerável e Ex-Venerável) não são intitulados “Taus”, muito menos eles
mencionados como invertidos. Isso é pura invenção. O símbolo nada mais é do que uma
representação pictográfica do Nível (Primeiro Vigilante) e do Prumo (Segundo Vigilante).
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Sua origem especulativa ou mística - se assim se pode dizer - está na descrição, em alguns
casos, da verdadeira lenda criada para a instalação inglesa. Em linhas gerais é o Sinal com que
H acalmou e organizou os construtores do Templo, cuja atitude deixou B, a Rainha,
maravilhada diante do Rei Salomão. Ratifico: isso é apenas uma exposição lendária e não é
unânime em toda a Moderna Maçonaria, mesmo a da Grã Bretanha.
Assim esse símbolo pictográfico deu origem a um Sinal que envolve o Nível e o Prumo que
em muitos casos ele é ensinado de modo contraditório, já que o Prumo, seguindo a lei da física
é sempre representado de cima para baixo como perpendicular ao Nível, nunca ao contrário (o
Mano sabe do que eu estou falando, já que não posso aqui detalhar essa ação e movimento
desse Sinal sem ser antes execrado pelos puristas de plantão).
Trocando em miúdos, o símbolo não é um “Tau” e sim uma composição do elemento
horizontal com o vertical, cuja origem literal está sim num instrumento operativo amplamente
usado pelos construtores medievais (Maçonaria de Ofício ou Operativa) durante o erguimento
das construções. Esse instrumento era geralmente de madeira ou ferro e composto por um
segmento de base horizontal que tinha preso a ele ligado na sua porção mediana um segmento
vertical que tinha nele preso um fio de prumo com seu respectivo pêndulo. Esse conjunto tinha
aparência de uma letra “T”, porém invertida o que lhe custaria essa alcunha de “tau invertido”.
Esse instrumento denominado de Nível/Prumo era aplicado principalmente nos cantos da
construção, cuja base horizontal dele, desde que o pêndulo coincidisse com o seu centro,
determinava o nivelamento da base da construção enquanto que essa mesma coincidência
definia também pelo segmento vertical a aprumada do canto. À época não existia o nível de
bolha tal qual hoje conhecemos. Inclusive sob o aspecto alegórico é que não se recomenda na
decoração da Loja o uso do nível de bolha, senão aquele já mencionado que representa o
instrumento do passado.
Dadas essas considerações é que esse tal de “Tau invertido” aparece em alguns aventais
maçônicos. Entretanto ele nada mais é do que o instrumento Nível/Prumo, tanto sob o aspecto
lendário e especulativo já aqui mencionado bem como sob o aspecto prático haurido da época
operativa dos Construtores Medievais, ancestrais da Moderna Maçonaria. Daí ele, o símbolo, é
sempre representado com uma base horizontal (nível) para baixo tendo sobre o meio dele fixado
um segmento perpendicular que indica a verticalidade (prumo). Igualmente a questão não é a de
inverter o símbolo como o Irmão menciona na questão, porém executar o Sinal a ele inerente de
modo coerente com a Lei Natural – pelo efeito da gravidade, no planeta Terra, seguindo a ordem
natural das coisas, um Prumo sempre apontará o seu pêndulo na direção do o solo, cuja
verificação da verticalidade é de cima para baixo.
Finalizando, devo salientar que os meus apontamentos até aqui não visam sob qualquer
hipótese desrespeitar e criticar rituais dessa ou daquela Obediência. As questões comentadas
apenas buscam a coerência e a razão dos fatos, mesmo que eles sejam simbólicos e alguns
hauridos do pensamento humano.
T.F.A. PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com -
Fev/2016
20. JB News – Informativo nr. 2.104 – Maceió (AL) quarta-feira, 6 de julho de 2016 Pág. 20/29
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome Oriente
01.07.1977 Alferes Tiradentes, nr. 20 Florianópolis
07.07.1999 Solidariedade Içarense, nr. 73 Içara
07.07.2005 Templários da Nova Era, nr. 91 Florianópolis
10.07.2007 Obreiros da Maravilha, nr. 96 Maravilha
12.07.1980 XV de Novembro, nr. 25 Imbituba
21.07.1993 Liberdade Criciumense, nr. 55 Criciuma
28.072006 Anhatomirim, nr. 94 Florianópolis
31.07.1975 Obreiros de Hiram, nr. 18 Xanxerê
31.07.2007 Acácia Palhocense, nr. 97 Palhoça
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
02.07.01 Renovação - 3387 Florianópolis
03.07.78 Flor da Acácia - 2025 Itajaí
08.07.10 Lealdade - 3058 Florianópolis
13.07.01 Frat. Alcantarense - 3393 Biguaçú
14.07.2006
Acadêmica Razão e Virtude nr. 3786 (Rito
Moderno)
Brusque - SC
17.07.02 Colunas da Serra - 3461 Joinville
17.02.02 Mestres da Fraternidade-3454 Florianópolis
17.07.97 Compasso das Águas -3070 São Carlos
23.07.1875 Luz e Caridade - 327 São Francisco do Sul
26.07.05 Frat. Acad. Ciência e Artes - 3685 Jaraguá do Sul
29.07.96 Estrela Matutina - 2965 Florianópolis
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de julho
7 – Destaques (Resenha Final)
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GOSC
https://www.gosc.org.br
Amizade
‘’Amigo é alguém que fala ao nosso coração. Mesmo se houver
uma diferença nas habilidades, papéis ou posições, há uma visão
de igualdade que não permite nenhum sentimento de
superioridade ou inferioridade. Há tal proximidade respeitosa que
um não invade a personalidade do outro. As fraquezas são vistas
como algo alheio que, na hora apropriada, deixarão de existir.
Você não necessita provar-se para um amigo, pois você é amado
como é, e o que você é basta.’’
José Aparecido dos Santos
TIM: 044-9846-3552
E-mail: aparecido14@gmail.com
Visite nosso site: www.ourolux.com.br
"Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos".
Data Nome da Loja Oriente
04/07/1999 Giuseppe Garibaldi Florianópolis
04/07/2002 Léo Martins São José
11/07/2009 Universitária Luz de Moriah Chapecó
11/07/2009 Passos dos Fortes Xaxim
12/07/2006 Colunas Da Concórdia Concórdia
18/07/2003 Ardósia do Vale Rio do Sul
21/07/1973 Silêncio de Elêusis Chapecó
22/07/1981 Acácia da Ilha Florianópolis
24/07/2013 Triângulo Força e União Cocal do Sul
25/07/1995 Gitahy Ribeiro Borges Florianópolis
26/07/1980 União da Fronteira São Miguel do Oeste
27/07/1981 Arquitetos do Oriente Xanxerê
27/07/2009 Luz da Acácia Capivari de Baixo
22. JB News – Informativo nr. 2.104 – Maceió (AL) quarta-feira, 6 de julho de 2016 Pág. 22/29
CMSB-2016
O Irmão Fernando Zamora, Grão-Mestre da Grande Loja Estado do Acre, em franca
atividade na Plenária da XLV (45ª) CMSB, que se realiza em Maceió das Alagoas juntamente
com o editor do JB News.
Registro da salutar companhia, na alegre ”Noite da Alagoanidade” realizada no Centro de
Eventos de Maceió na noite de segunda-feira.
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Instalação e Posse do novo Venerável Mestre
da Loja Lara Ribas
(do correspondente Irmão Borbinha) - Na última quarta-feira (29/06) foi realizada a
Sessão Magna de Instalação do Venerável da Loja Lara Ribas-66 (GOSC). A chapa
Composta pelo VM - Ir:. Ismael Rogério da Silva, 1o Vig:. Márcio Ramos, 2o Vig:.
Murilo Chiarelli e Tes:. Jorge Luiz Espindola. A Sessão foi Presidida Pelo M:.I:. da
Loja, Irmão Maycon Rodrigo Baldessari e tendo também 4 MM:.II:. da
A:.R:.B:.L:.S:. - Lealdade, Ação e Vigilância (LAV) - GOSC como Instaladores.
Representando o Grão Mestre, estava o Delegado da 1a Delegacia Ilha Norte, Irmão
Renato José Thiesen. Após a Sessão todos foram comemorar com um delicioso ágape.
Acompanhe outros destaques da Sessão de Instalação.
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O Prumo de Hiram
O Pentagrama: Maçônico?
Satânico? Ou o que?
Um amigo que é cristão me questionou sobre o meu envolvimento com a maçonaria. “Eu pensei
que você fosse um cristão”, disse ele. “Por que você está em um lugar desse, maçônico? Todo
mundo sabe que eles usam um pentagrama”.
Este absurdo tem aos montes na internet. O pentagrama, ou estrela de cinco pontas, é na verdade
um símbolo comum. Ele aparece 27 vezes na bandeira do Brasil e 50 vezes na bandeira
americana, embora os teóricos da conspiração, aparentemente esquecendo o que este símbolo
significa, afirmam que as estrelas foram colocadas na bandeira dos EUA pelo bruxo “George
Washington durante uma de suas missas negras ou rituais satânicos”. [...]
Leia o restante deste texto no link abaixo:
http://www.oprumodehiram.com.br/o-pentagrama-maconico/
Vejam as outras seções em http://www.oprumodehiram.com.br
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
BREVIÁRIO MAÇÔNICO – 6 de julho
INSÍGNIAS
A Insígnia é a materialização de um estado de dinâmica; o profissional portará uma
insígnia que definirá sua atividade; é, portanto, um distintivo, um sinal, um emblema,
uma identificação.
Maçonicamente, é a identificação do posto e cargo que o maçom exerce dentro da
Loja. Como exemplo, diremos que a Insígnia do Aprendiz é o seu imaculado avental.
Os aventais, as faixas, as medalhas, os colares, as joias e comendas são Insígnias;
cada Grau possui as suas peculiares.
Na Maçonaria Filosófica, que abrange dez vezes mais cargos e graus que a Maçonaria
Simbólica, as Insígnias são em maior número e variações.
A tendência do novel maçom é munir-se de um “distintivo” que o identifique no
mundo profano.
Na atualidade, há exageros, pois – além do clássico distintivo aposto na lapela –
usam-se (indevidamente) desenhos na gravata, anéis, fivela nos cintos, logotipos nos
papeis, medalhas; para as mulheres, os adereços costumeiros, como broches,
medalhões etc.
Se de um lado é louvável que o maçom sinta orgulho de sê-lo, por outro não passa de
exibição e ostentação.
Não há nenhum interesse que o maçom se identifique no mundo profano, pois o seu
“distintivo” deve ser a sua personalidade e o seu comportamento, aliados ao seu
conhecimento.
A sobriedade, no maçom, é uma virtude.
RIZZARDO DA CAMINO
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Maceió. Sede da 45ª CMSB.