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JB NEWS
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1.039
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
( Campo Grande MS ) - segunda-feira, 08 de julho de 2013
( JB News editado em Campo Grande por ocasião da XLII Assembléia Geral Ordinária da CMSB )
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião - " Alpheu Ferreira Linhares " - Mario Gentil Costa -
Bloco 3 - Ir León Zéldis - " Luvas, uma curiosidade "
Bloco 4 - Ir Hercule Spoladore - " Influência dos Símbolos dos Povos Antigos na Maçonaria - O Sol
Bloco 5 - Ir Sergio Quirino - "CMSB 2014 " - Anna Blarkblom "Exercer a não interferência"
Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Mudança de Colunas e o uso da palavra "
Bloco 7 - Destaques JB
Pesquisas e artigos:
Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org
- Imagens: próprias e www.google.com.br
Hoje, 08 de julho de 2013, 189º dia do calendário gregoriano. Faltam 176 para acabar o ano.
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
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1099 - Primeira Cruzada: 15.000 soldados cristãos marcham em procissão ao redor de Jerusalém
para obter ajuda divina na conquista da cidade.
1497 - Vasco da Gama inicia a primeira viagem marítima da Europa à Índia.
1820 - O rei de Portugal, D. João VI assina Carta Régia dando a capitania de Sergipe a
emancipação política da capitania da Bahia
1889 - Primeira edição do jornal americano Wall Street Journal
1918 - O escritor Ernest Hemingway foi ferido no front austro-húngaro durante a Primeira Guerra
Mundial. Suas memórias de guerra resultaram no livro Adeus às Armas.
1920 - O revolucionário mexicano Pancho Villa se rende ao governo do país. Passa a receber uma
aposentadoria vitalícia e vai viver em um rancho no interior.
1929 - Artur Ivens Ferraz substitui José Vicente de Freitas no cargo de primeiro-ministro de
Portugal.
1940 - Aristides de Sousa Mendes regressa a Portugal.
1947 - Tem início rumores sobre a queda de um OVNI em Roswell, nos EUA.
1975 - Um terremoto atingiu Pagan, em Burma, e danificou cerca de dois mil templos budistas.
1990 - Na Itália, a seleção da Alemanha conquistou o tricampeonato mundial de futebol ao vencer
a Argentina por 1 a 0.
1991 - David Beckham entra no Manchester United, onde ficaria até 2003.
1994 - O ônibus espacial Columbia foi lançado do Cabo Canaveral, nos Estados Unidos, iniciando
uma missão que duraria duas semanas.
1994 - Kim Il Sung, presidente da Coréia do Norte desde 1948, morreu aos 82 anos de ataque
cardíaco.
2006 - José Ramos Horta torna-se Primeiro-Ministro do Timor-Leste pondo fim a semanas de
tensões civis.
Brasil
Dia do Pacificador.
Dia do Padeiro.
Dia da Ciência (Lei nº 10.221, de 18 de abril de 2001).
Dia do Fotógrafo.
Dia do aniversário de Ouro Preto - Minas Gerais.
Dia da Bandeira da cidade do Rio de Janeiro.
Dia da Emancipação do Estado de Sergipe.
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
Eventos Históricos
feriados e eventos cíclicos
1 - almanaque
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Portugal
Feriado Municipal de Amarante - Distrito do Porto.
Feriado Municipal de Chaves - Distrito de Vila Real.
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1789 Fundação da Grande Loja de Connecticut, dos Maçons Antigos e Aceitos
USA.
1822 Ata da 4ª Sessão do GO Brasileiro, presidida por Ledo. Estabelecidos os
critérios para admissão de candidatos: estado civil, condições de sustento,
posição quanto à causa do Brasil e conduta moral, pessoal e familiar.
1875 Iniciado Ir.'. Maximillien Littré, educador e lexicógrafo francês.
Chapecó nos espera!
fatos maçônicos do dia
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Mario Gentil Costa- Florianópolis)
magenco@terra.com.br
http://magenco.blog.uol.com.br
Ir Alpheu Ferreira Linhares
Florianópolis - 1958
Alpheu Ferreira Linhares nasceu em Jaguarão, no Rio
Grande do Sul, em 17 de novembro de 1904.
Seguindo a carreira do pai, cedo ingressou nas forças armadas onde, aos 18 anos, já
era oficial do Exército Brasileiro.
Na carreira militar, participou de vários movimentos políticos que culminaram nas
revoluções de 1922, 1924, 1926 e na revolução constitucionalista de 1932.
Esteve preso durante aproximadamente 3 anos na Fortaleza de Santa Cruz, no Forte
Copacabana, no Rio de Janeiro, onde conviveu intimamente com destacadas figuras
militares, como Eduardo Gomes, Juarez Távora, Olímpio Mourão Filho, Filinto Muller,
Estilac Leal, presos como ele, e que mais tarde viriam a desempenhar papéis de relevo
na vida política nacional.
Em conseqüência de uma dessas revoluções, exilou-se no Paraguai onde viveu
por quase dois anos. Voltando do exílio, foi reintegrado ao exército, ao qual serviu como
responsável pelo alistamento militar em Florianópolis e em várias outras cidades do
Estado até 1945, ano em que, inconformado com injustiças e prepotências de um colega
hierarquicamente superior, pediu reforma no posto de 1° Tenente.
Na vida civil, continuou participando do movimento social da cidade, tendo sido
um dos fundadores da extinta Guarda-Mirim, em que jovens de baixa renda
desempenhavam funções similares às da recém-formada Guarda Municipal; foi também
2 - Opinião - " Alpheu Ferreira Linhares " - Mario Gentil Costa
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um dos mais ativos colaboradores da Defesa Civil desde sua fundação, na condição de
assessor direto do General Álvaro Veiga Lima, de quem foi grande amigo e admirador e
de quem, em contrapartida, sempre foi alvo da mais alta e confessada consideração.
Sua atividade maçônica é motivo de destaque, pois fundou e projetou a Loja 14
de Julho, que, durante anos, funcionou na Avenida Hercílio Luz, nos altos do Albergue
Noturno de Florianópolis. Dono de grande habilidade manual e espantosa capacidade de
trabalho, foi, inclusive, o artífice que desenhou e construiu todo o seu mobiliário. E, como
se não bastasse, foi co-fundador de outras lojas na cidade.
Durante décadas, atuou com verdadeiro denodo nesse meio associativo, tendo galgado
todos os postos da hierarquia maçônica. Sua memória, ainda hoje, é reverenciada pela
comunidade maçônica da Ilha e, dos companheiros de sua geração, sempre foi objeto
do mais irrestrito aplauso, pela seriedade com que sempre se conduziu como membro e
como cidadão. Cultor da história e das tradições da venerável irmandade, além de
possuir uma seleta biblioteca correlata, toda ela lida e relida, guardava com zelo
escrupuloso e envergava com visível orgulho suas vestes simbólicas.
Alpheu Ferreira Linhares era um homem de raras virtudes pessoais, dono de um
exaltado patriotismo, extrema lealdade, coragem desassombrada e, sobretudo, uma
franqueza sem meios termos, uma honestidade de princípios e de propósitos que
chegavam aos limites da obsessão. Tais qualidades ostensivas lhe granjearam a estima
e o respeito de todos os seus contemporâneos.
Entregava-se de corpo e alma à defesa das causas que julgava justas e nunca regateou
o apoio do seu braço forte para ajudar as pessoas que lhe pediam o auxílio merecido e
lhe confiavam seus problemas e aflições. Fazia isso da maneira mais espontânea e
desinteressada, mesmo em prejuízo dos seus interesses mais imediatos.
Dono de uma inteligência aguda, desenvolveu ao longo da vida um apurado senso
crítico e nunca titubeou em externar seus pontos de vista e assumir suas posições sem
se importar com as consequências. Só não conseguia conviver em paz com aqueles que
não rezassem pelos postulados que considerava fundamentais para o pleno exercício da
cidadania.
Por isso mesmo, era muito exigente na escolha dos amigos e, logo que descobria em
alguém defeitos irrecuperáveis de conduta, dava um jeito educado de se afastar e de
desencorajar futuras aproximações. Não transigia com falsidades ou hipocrisias e
deixava bem clara sua postura inarredável em defesa dos princípios que julgava
primordiais na configuração do caráter e do comportamento das pessoas. E jamais
compartilhou de movimentos em que ficasse evidenciada qualquer manifestação de
desapreço pelos mais legítimos interesses do Brasil.
Era, acima de tudo, um genuíno macho brasileiro, disposto a arriscar tudo em defesa de
suas crenças mais arraigadas, das quais nunca abriu mão. E, com tudo isso, foi um
homem modesto e humilde.
Vítima de um acidente vascular cerebral que o colheu de surpresa em plena e ativa
lucidez, faleceu em 4 de julho de 1986, aos 82 anos de idade.
O Brasil estaria muito bem servido se pudesse contar com uma maioria de filhos que
tivessem como valores inalienáveis a honradez, a disciplina auto-imposta e a lisura de
intenções que Alpheu Ferreira Linhares esbanjou durante toda sua digna e proveitosa
vida.
Mario Gentil Costa - MaGenCo (2013)
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O costume de entregar dois pares de luvas ao recém-iniciado, um para si
mesmo e outro para a mulher que mais respeita, tem uma longa tradição histórica.
Possivelmente, sua origem remonta ao século X. Uma crônica relata que, no ano 960, os
monges do Monastério de São Albano, em Mogúncia, ofereciam um par de luvas ao
bispo, em sua investidura.
Na oração, que se pronunciava na cerimônia da investidura, implorava-se a Deus que
vestisse, com pureza, as mãos de seu servente.
Durandus de Mende (1237-1206) interpretava as luvas como símbolo de modéstia, já
que as boas obras executadas com humildade devem ser mantidas em segredo. Na
investidura dos reis da França, estes recebiam um par de luvas, tal como os bispos. As
mãos ungidas e consagradas do rei, assim como as de um bispo, não deviam ter contato
com coisas impuras. Depois da cerimônia, o Hospitalário queimava-as, para impedir que
pudessem ser utilizadas para usos profanos.
No ano 1322, em Ely (cidade inglesa, onde se levanta uma grande catedral), o Sacristão
comprou luvas para os maçons ocupados na "nova obra"; em 1456, no Colégio Eton,
destaca-se que cinco pares de luvas foram entregues aos pedreiros que edificavam os
muros, "como é obrigação por costume".
Também, há um documento que precisa que, no Colégio Canterbury, em Oxford, o
Mordomo anotou, em suas contas, que "deram-se vinte “pence” como “glove Money”
(dinheiro de luva) a todos os maçons ocupados na reconstrução do Colégio".
Em 1423, em York (Inglaterra) dez pares de luvas foram subministradas aos pedreiros
("setters"), com um custo total de dezoito “pence”. Na Inglaterra, nas épocas isabelina e
jacobina (1558-1625), as luvas tinham um prestígio difícil de compreender na atualidade.
Tratava-se de um artigo de luxo, possuidor de muito simbolismo, e constituíam um
presente apreciado. A luva significava, então, um profundo e recíproco vínculo entre
quem a dava e quem a recebia.
Em 1571, Robert Higford enviou um par de luvas à mulher de Lawrence Banister. Em
1609, J. Beaulieu comunicou a William Trumbull: "Meu senhor deu de presente 50
“xelins” em um par de luvas ao Monsenhor Marchant como retribuição por lhe haver
enviado o desenho da escala". No Ano Novo de 1606, os músicos reais
obsequiaram, cada um, um par de luvas perfumadas ao rei Jacob I.
Em 1563, o Conde de Hertford, com quem a rainha estava desgostosa, querendo
congraçar-se com ela, escreveu ao Lorde Robert Dudly que desejava uma reconciliação
e rogou que presenteasse à Rainha, em seu nome, um pobre par de luvas como objeto.
LUVAS, UMA CURIOSIDADE
León Zeldis
Luvas eram um presente costumeiro no Ano Novo, às vezes, substituído pelo "dinheiro
de luva". Do mesmo modo, as luvas constituíam um obséquio tradicional dos
apaixonados às suas prometidas.
Na obra de Shakespeare (filho de um luveiro) “Much Ado about Nothing” (Muito barulho
por nada), a personagem feminina Firo declara: "estas luvas, que o conde me envia, são
um excelente perfume" (Ato III, cena 4).
O palhaço, no “The Winter's Tale” (Conto de Inverno), declara: "se não estivesse
apaixonado pela Mopsa, não deverias tomar meu dinheiro, mas, estando encantado
3 - luvas, uma curiosidade - Ir León Zeldis
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como estou, estarei, também, escravizado com certas cintas e luvas” (Ato IV, cena 4).
No “Henrique V”, o Rei intercambia luvas com o soldado raso Williams (Ato IV, cena 1).
Entre 1598 e 1688, em muitos documentos escoceses, menciona-se a entrega de luvas
aos canteiros e pedreiros. Esses documentos se referem a maçons operativos, mas,
também, em relação aos especulativos, existem documentos antiquíssimos.
Desde 1599, existem provas de que, a cada maçom, em sua iniciação, devia entregar-se
o um par de luvas - que pagava de seu bolso. O documento mais antigo nessa matéria é
o chamado Estatuto Shaw, dirigido à Loja Maçônica Kilwinning em dezembro de 1599,
onde se estipula que os direitos de iniciação na Loja Maçônica somavam 10 libras
esterlinas escocesas, com 10 xelins para as luvas.
Documentos da Loja Maçônica de Melrose, dos anos 1674-1675, demonstram que tanto
os aprendizes como os companheiros tinham que pagar direitos de ingresso "com luvas
suficientes para toda a companhia ...". Em um documento do Aberdeen, em 1670,
expressas e que o aprendiz deve pagar "quatro dólares reais por um avental de linho e
um par de boas luvas para cada um dos irmãos". O uso do linho em vez de couro é
interessante, mas se explica por tratar-se de uma zona onde existiam numerosas
tecelagens de linho.
Em 1686, Robert Plot, no The Natural History of Stafford-Shire (História Natural do
Condado de Stafford), relata que era costume entre os Franco-Maçons: "admitidos na
Sociedade, convoca-se uma reunião (ou Loja Maçônica, como a chamam em algumas
partes), que deve consistir de, pelo menos, 5 ou 6 dos Antigos da Ordem, a quem os
candidatos obsequiam com luvas, e, desse mesmo modo, a suas esposas...".
Essa é, aparentemente, a primeira menção do obséquio de um par de luvas à mulher
como parte da cerimônia de iniciação. Em 1723, publicou-se o documento chamado
“Exame de um Maçom” no periódico londrino “O Correio Volante”, que começa assim:
"Quando é recebido um novo Franco-maçom, depois de ter entregue a todos os
presentes um par de luvas para homem e um par para mulheres e um avental de
couro...".
Posteriormente, isso se transformou em uma tradição em todas as iniciações e aparece
em todos os rituais de iniciação franceses do século XVIII, embora caiba assinalar que,
na Inglaterra e na Escócia, perdeu-se, paulatinamente, o costume e, desde começos do
século XIX, já nem se menciona nas atas e regulamentos de lojas Maçônicas.
Em 1724, menciona-se que, na Loja Maçônica, em Dunblane, entregava-se um par de
luvas e um avental a seus iniciados. Em 1754, no Haughfoot (Inglaterra), a Loja
Maçônica estabeleceu: "ninguém pode entrar na Loja Maçônica sem um par de luvas
para cada membro”.
Na primeira "revelação" francesa conhecida, que data de 1737, chamada Carta de
Herault, destaca-se que o Aprendiz recebe, na cerimônia de iniciação, um avental de
couro branco, um par de luvas para si mesmo e um par de luvas para a mulher que mais
estima.
A tradição se mantém viva, especialmente, nas Lojas Maçônicas que trabalham no Rito
Escocês Antigo e Aceito, embora outras, também, pratiquem o mesmo costume.
É interessante mencionar que, nos Graus Superiores do Rito Escocês, usam-se luvas de
diversas cores, especialmente negra e verde, além da branca, apropriadas ao
Simbolismo do Grau.
Fonte:
Disponível: < http://www.formadoresdeopiniao.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=23853:maconaria-qluvas-
umacuriosidadeq& catid=66:templo&Itemid=136> Acesso em 6 de junho de 2013
Correio Filosófico - nr. 56 - maio/2013
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Ir Hercule Spoladore-
Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” –
Londrina – PR
Em todas as civilizações antigas, em determinado momento de sua
história considerando-se suas crenças, sua lendas e mitos, o seu
medo da noite e da morte, o culto solar predominou.
O Sol foi cultuado por todas as religiões antigas e fazia parte de todas
ora como divindade principal, ora como herói.
É claro que a princípio estas civilizações acreditavam no disco solar
como o principio criador. Julgavam-no a divindade principal, e não
apenas um elemento da divindade, como aceitamos atualmente.
Hoje se tem a consciência de que um grão de areia e o Sol são
a mesma coisa perante o Universo, considerando-o como um todo,
mas os antigos pela própria natureza humana tinham um pavor
imenso das trevas, da noite fria e adoravam o Sol, porque no dia
seguinte lhes trazia luz, calor e também a vida. Os sucessivos
desaparecimentos e ressurgimentos intermináveis do Sol deu aos seus cultuadores a ideia
de ressureição. Assim o Sol passou a ser adorado em todos os seus movimentos e trajetos,
sempre ressurgindo quer no sentido religioso, alegórico, simbólico e mítico.
Acreditavam os antigos que o Sol renascia a cada dia, sendo, portanto um novo Sol,
que do nascente atingia o esplendor no zênite para depois declinar no poente, sendo
vencido pelas trevas, para ressurgir vitorioso, ressuscitado todos os dias. E também não só
diariamente, mas também anualmente levando-se em consideração a alegoria a respeito de
seu trajeto no Zodíaco. O homem também aprendeu pelas estações do ano, qual a
importância do Sol. Assim nasceu o culto solar que nada mais era que uma religião natural
que satisfazia o ser humano quando ainda engatinhava intelectualmente.
Os egípcios tinham seus deuses solares Rá ou Rê – Tem, ou Tem-Rá, Amon, Acton e
ainda Osires Entretanto Amenófeles IV mais conhecido como Aquenaton rejeitava a
concepção de Aton haver criado o disco (Sol) e achava que o disco solar era autocriado,
portanto autossuficiente.
Aquenaton foi o primeiro faraó a criar uma religião monoteísta. Adorava a energia
radiante do Sol, fazendo, portanto distinção entre a energia criadora e a matéria criada,
conceito este que até então não existia no Egito. Os egípcios foram os primeiros a
considerar a transcendência. Posteriormente criaram o deus solar Osires que serviu de
arquétipo para a Lenda maçônica de Hiran.
Os povos da Mesopotâmia tinham sua religião baseada em divindades cósmicas e em
especial o Sol. Eles tinham o rei do céu, Anú, rei da Terra Enlil e o rei do oceano Ea. Estes
deuses acabaram criando os deuses astrais como Chamac o deus-sol e Sin a deusa-lua,
além de outros deuses referentes aos planetas. Tinham ainda o deus Damuzi, uma espécie
de deus agrário que cuidava dos mortos e da ressureição anual do Sól.
Os sumerianos foram um dos primeiros a estudar a astronomia e a astrologia sendo a
eles atribuídos os doze signos do Zodíaco.
4 - " influência dos símbolos dos povos antigos na maçonaria - o sol -
Ir Hercule Spoladore
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Os persas tinham como deus máximo Mazda, criador do mundo e logo em seguida
Mitra – deus do dia, deus do Sol. A doutrina de Mazda de fundamentava na constante luta
entre o bem (Ormuz) e mal (Ahriman) Zaratustra ou Zoroastro posteriormente modificou esta
doutrina, dando-lhe um caráter mais monoteísta pautado em um único deus – Mazda. O
culto solar mitraico é similiar aos outros cultos solares, sendo no hemisfério norte a noite
mais comprida do ano de 24 para 25 de dezembro no início do solstício de Inverno. Era
celebrada nesta data a festa do natalis invicti solis (nascimento do Sol vitorioso). Este culto
solar influenciou a Maçonaria, através do cristianismo, porem com outra roupagem.
Com relação ao povo judeu, inúmeras alegorias fazem parte da sua história indicando
pelo menos em alguma ocasião possam ter sidos influenciados pelos astros. Se for lido
capítulo 49 de Gênesis e 33 de Deuteronimo se constatará que Jacó teve quatro esposas,
doze filhos homens e uma filha mulher. Aí se percebe uma alegoria astronômica em que o
Sol seria Jacó as quatro esposas seriam as quatro fases da Lua e seus filhos se
identificariam com os signos do Zodíaco. Assim Simão e Levi representariam o signo de
Gêmeos, Virgem seria representado por Dinhah, única filha de Jacó. Gad representaria
Aries, Issachar a Touro, Benjamin a Câncer, Judá a Leão, Assher a Libra, Dan a Escorpião,
José a Sagitário, Naftali a Capricórnio, Rubens a Aquário e Zebulon a Peixes.
O escritor judeu Josephus, refere que os judeus levavam os doze sígnos do Zodíaco
em suas bandeiras, acampando em torno do Tabernáculo, o qual continha o candelabro de
sete braços, representando o Sol e os planetas dentro do círculo formado pelos doze signos
do Zodíaco.
Os judeus construíram seus templos da mesma maneira dos templos solares de tal
forma que a entrada ficasse voltada para o leste, ou seja, frente ao Sol nascente.
Saudavam o Sol com um sacrifício matinal e à tarde quando o Sol se punha no
poente se despediam dele com uma oblação vespertina e no seu sabbath faziam um
sacrifício adicional, ao Deus da raça “lunar” – Jeovah.
Na Páscoa uma das grandes festas do povo judeu coincide quando o Sol deixa o
hemisfério sul onde hibernava e inicia a sua caminhada para o hemisfério norte sendo
saudado com alegria pelos homens como o Salvador.
A última e mais importante festa dos Tabernáculos no outono, quando o Sol faz o
trajeto inverso, indo do norte para o sul, depois de ter dado ao povo “pão e vida”, com o qual
poderá ser sustentado até a próxima volta aos céus do norte.
Os seis signos pelos quais o Sol transita no inverno (Libra, Escorpião, Sagitário,
Capricórnio, Aquário e Peixes) são chamados pelo povo judeu de “Egito” porque é uma
lembrança má para este povo. Os sígnos boreais ou do norte (Àries, Touro, Gêmeos,
Câncer, Leão e Virgem) são chamados de “céus” “terra prometida”, porque destilava “leite e
mel”.
É claro que os judeus eram altamente espiritualizados e está se falando de meras
alegorias astronômicas que, no entanto, elas existem. Muitos, autores e exegetas não
aceitam estas explicações.
Entre os gregos com referência aos seus inúmeros deuses astrais, o Apolo era o Sol,
esposo de Géia a Terra. Os romanos tiveram também seu culto solar. Igualmente adotaram
entre muitos deuses o Apolo ou Febo já conhecido dos gregos como o Deus-Sol.
Em Roma o cristianismo disputava com o mitraismo ( persa) que praticava um culto
solar, e ambas as religiões estavam mais ou menos divididas em aceitação pelo povo
romano. O Imperador Constantino Magno, ou Constantino I no ano 313 d.C. deu liberdade
aos cristãos tendo ele mesmo se convertido. Dai o cristianismo venceu e o mitraismo perdeu
forças e acabou por se extinguir, mas deixou sua influência pelo menos simbólica.
Interessante, que os cristãos antes perseguidos passaram a perseguir os chamados
pagãos. Substituíram o Sol por Jesus Cristo, como sendo a luz que se espargirá por toda a
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humanidade e o deus mitraico Janus que era representado nas esculturas como tendo duas
frontes que nada mais simbolizava os dois solstícios e adotaram os dois São João, o Batista
e o Evangelista, que para alguns teria o mesmo significado que Janus. O cristianismo com
uma nova proposta religiosa teve que assimilar a prática dos antigos para que pudesse
convertê-los mais facilmente e escolheram uma data próxima do solstício de inverno no
hemisfério norte e assim a igreja inventou a data do nascimento de Cristo para 25 de
Dezembro.
A Igreja queria apagar da memoria do povo, agora com uma nova religião oficial, o
deus Tamuz, o deus Janus e o deus Mitra. No século VI, no ano 525 d.C o Papa João I no
ano 753 da fundação de Roma transformou-o no século 01, afim de oficializar o nascimento
de Jesus como sendo o século do calendário e assim o povo esquecer o Mitra menino.
O Sol também era adotado pelas civilizações pré-colombianas, destacando-se os
incas, astecas e maias como seus principais adoradores.
A alegoria que será citada agora voltada para a Lenda de Hiran é dada por Ragon, o
qual nem sempre goza da aceitação da maioria dos autores. Ela é totalmente solar.
A Lenda de Hiran representaria o Sol nos seu solstício de verão. O Templo de
Salomão seria o universo solar que para o maçom significa grande fonte de estudos e
evolução, uma verdadeira escola de vida.
Hiran Abif seria o Sol que transita através dos doze signos do Zodíaco. No equinócio
da primavera, o Sol abandona o signo de Peixe entrando no signo de Aries onde a sua ação
será muito importante, porque com seu fogo criador ele fecundará com suas forças
vivificantes as sementes as quais germinarão. Durante o verão o Sol (Hiran) passa a dar a
palavra sagrada, isto é a vida.
Quando finalmente o Sol entra nos signos austrais no equinócio do outono, isto é,
quando ele voltar para o hemisfério sul, o Sol já não poderá dar a palavra, porque perdeu as
suas forças que podem dar a vida. Nesta fase encontrará os três assassinos representados
pelos signos de Libra, Escorpião e Sagitário. O primeiro signo o golpeia com uma régua de
vinte e quatro polegadas, simbolizando as vinte quatro horas que a Terra gira em seu próprio
eixo. O símbolo da segunda agressão é dado pelas quatro estações, quando o signo de
Escorpião o golpeia com um esquadro de ferro e finalmente o terceiro signo dá-lhe o golpe
mortal com um malho redondo, simbolizando que o Sol completou seu ciclo e morre para dar
lugar a um novo Sol no próximo ano.
Esta explicação de Ragon é uma das várias formas de explicar a Lenda de Hiran, por
sinal bastante relacionada com o Sol, porem esta versão é pouco aceita pela maioria
absoluta dos autores. Mas existem Irmãos que aceitam esta versão.
Dos ocultistas através da alquimia sabe-se que o Sol corresponde ao elemento Fogo.
Ele á ativo e quase sempre benéfico, podendo às vezes ser maléfico, pois o mesmo Sol que
dá a vida aos vermes poderá ocasionalmente destruí-los. O Sol se relaciona com o ouro
juntamente com a Lua, com o enxofre e o mercúrio. Uma das metas pretendidas pelos
alquimistas era a Arvore-Solar chamada também de Grande Obra do Sol, Magnum Opus.
A Maçonaria encerra em sua doutrina, uma série incalculável de princípios e
ensinamentos, os quais são a essência do próprio pensamento humano de todos os tempos.
Ela é, portanto uma doutrina filosófica e moral das mais elevadas da humanidade. Ela
emprestou para si, a influência de todas as vertentes do conhecimento humano desde os
primórdios das civilizações.
Ela sofreu influências das antigas civilizações e está profundamente marcada por
elas, bem como da corrente dos esotéricos, ocultistas, rosa-cruzes, alquimistas, cabala, das
religiões além da influência mais marcante, a Bíblia.
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Tomou tudo emprestado, burilando, dando a própria vida aos seus símbolos,
aproveitando tudo o que melhor existia sem alterar o valor moral. Entre os inúmeros
símbolos adotados o Sol foi um deles.
O Sol aparece na Maçonaria nos painéis dos vários ritos na decoração do teto das
lojas, em trechos ritualísticos de quase todos os ritos, ou então simbolizado por um círculo
como é o caso do círculo com as paralelas tangencias, ou então especificamente no grau 28
do REAA como o Cavaleiro do Sol, e no 51º grau do Rito de Misrain também o Cavaleiro do
Sol.
O Sol que aparece no teto das lojas lembra o homem primitivo e a sua adoração ao
astro-rei, mas também lembra a evolução da humanidade o seu despertar para o
conhecimento e para o aprimoramento espiritual pela evolução da ciência e a procura
incessante pelo autoconhecimento. Hoje se sabe que o Sol é apenas uma manifestação da
grandeza do Grande Arquiteto do Universo. Ele faz parte de um todo e este todo é o
Universo que é regido pelas leis da Harmonia, da da Evolução e da Vibração. O Sol deverá
estar pintado, esculpido ou desenhado no teto, do Oriente, pois como se sabe a luz vem de
lá. A pintura neste local deverá ser mais clara que no Ocidente, pois representa o dia, Já no
Ocidente onde estão a Lua e os planetas a cor deverá ser mais escura, pois representa a
noite.
Existe no Oriente da loja, um painel situado atrás do Venerável no qual aparece o Sol
a Lua e entre os dois, o Delta Luminoso. Neste retábulo ou painel do Oriente as posições do
Sol e da Lua devem coincidir com as figuras representativas destes astros inseridas no
Painel Simbólico do rito. O Orador da Loja deve estar sentado do mesmo lado do Sol no
painel do Oriente porque ele é um representante do Sol porque é dele que deve emanar
parte da luz, como guarda da lei maçônica.
Nos painéis simbólicos ou alegóricos dos ritos vê-se o Sol a Lua e as estrelas de
interesse maçônico.
Em certos rituais está escrito que os obreiros devem circular em loja como a Terra em
torno do Sol.
Em muitos rituais, especialmente os antigos havia uma pergunta que o venerável
fazia ao neófito
“Que viste ao receber a luz?” Este respondia: “O Sol, a Lua e o Venerável da Loja”. O
Sol para governar o dia, a Lua a noite, e o Venerável para governar a Loja.
Os maçons que fundaram a Grande Loja de Londres em 1717, quando acendiam os
três círios (velas) os chamavam de Três Grandes Luzes que representavam as três posições
do Sol durante o dia. Também afirmavam que elas simbolizavam o Sol, a Lua e o Venerável
da Loja.
A Maçonaria não pratica o culto solar explicitamente, mas mostra em seus rituais o
curso e o esplendor do Sol quer no dia quer na noite, e nos solstícios de verão e inverno.
Usa esta alegoria como parte de seus trabalhos ritualísticos.
O curso do Sol durante o dia está muito bem lembrado nos rituais de todos os ritos
praticados no Brasil porque os trabalhos sempre são abertos simbolicamente ao meio-dia e
terminam à meia-noite. Nos ritos em que o Sol é mencionado, ele é representado pelo
venerável, como o Sol nascente, ao meio dia, quando está no zênite, pelo segundo vigilante
e quando está no poente ou acaso pelo primeiro vigilante. No final no fechamento da loja o
segundo vigilante informa que é meia-noite, que é hora de descanso hora em que o Sol está
no nadir, portanto hora do primeiro vigilante anunciar que o Sol se esconde no Ocidente
devendo, portanto fechar a loja por ordem do venerável.
O caminho do iniciado quando penetra no templo é pelo ocidente, onde o Sol está no
poente indo para o nadir, onde só há escuridão, então o candidato caminhará pelo Sul e pelo
Norte até chegar no Oriente onde brilha o Sol, de onde emana a luz iniciática. O Altar dos
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Juramentos na Maçonaria antiga estava acertadamente localizado no Oriente. Foi
transferido para o Centro da Loja, especialmente no REAA, considerado como Ocidente,
erradamente porque desta forma quebraram o trajeto do iniciando, o qual deve por tradição
e por lógica receber a luz no Oriente e não no Ocidente.
Quanto aos solstícios de verão e inverno eles estão representados na Táboa de
Delinear do Trabalho de Emulação, e no chamado Painel Alegórico do REAA, copia do
Trabalho de Emulação do primeiro grau onde aparece um pequeno altar quadrado em cuja
face anterior está desenhado um círculo que simboliza o Sol ladeado por duas linhas
paralelas, que no caso são as próprias linhas limite dos lados de um quadrado. Trata-se do
círculo com as paralelas tangenciais. Elas representam o Trópico de Câncer e Capricórnio,
além de representar São João Batista e São João Evangelista.
Quanto ao grau 28 do REAA – Os Cavaleiros do Sol – este é totalmente voltado ao
Sol como símbolo com menção aos demais planetas conhecidos dos antigos. O Sol é o
tema central.
Em determinada passagem do ritual, o presidente da loja deste grau assim se refere:
“O Sol é a fonte de toda a atividade na superfície do globo terrestre. Não mais o adoramos,
porem aceitamos como manifestação mais alta e o símbolo apropriado da Energia
Suprema”.
Como se pode observar apesar do Sol ser o principal símbolo do grau, a Maçonaria o
vê apenas como uma tradição, já que dado o seu caráter espiritual é voltado totalmente ao
Grande Arquiteto do Universo no qual os maçons têm a sua crença, sendo o Sol apenas
mais uma das suas manifestações no Universo como um todo.
Portanto, a influência do Sol na Maçonaria é muito marcante ainda que apenas
iniciática, alegórica e simbólica. Toda essa influência, além dos demais símbolos, ajuda o
maçom, hoje imbuído de uma concepção altamente espiritual, chegar ao seu auto
aprimoramento e a um melhor conhecimento do Universo e da grandeza do Grande
Arquiteto do Universo.
Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” –Londrina- Pr.
REFERÊNCIAS
CASTELLANI, José Origens do Misticismo na Maçonaria
Editora Traço - São Paulo, 1982
CASTELLANI, José A Ciência Maçônica e as Antigas Civilizações
Editora Resenha Universitária - São Paulo, 1977
CIRLOT, J. Eduardo – Dicionário dos Símbolos
Editora Moraes Ltda. São Paulo, 1984
FIGUEIREDO, J. Gervásio-Dicionário de Maçonaria
Editora Pensamento - São Paulo, 1984
JONES, Bernard E. Freemason Guide and Compendium
MACKENZIE, Jonh, L. SJ – Dicionário Bíblico
Edições Paulinas - São Paulo, 1983
PALOU, Jean Franco-Maçonaria – Simbólica e Iniciática
Editora Pensamento
TRONDIAU, Julien O Ocultismo
Editora Difusão Europeia do Livro - São Paulo, 1964
Rituais dos Ritos usados no Brasil
Ritual do Grau 28 do REAA – Supremo Conselho do Brasil – Aprovado em 1925 e revisto em 1959
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CMSB 2014
ANO 07 - ARTIGO 28 - NÚMERO SEQUENCIAL 415 - 07 DE JULHO DE 2013
Sérgio Quirino Guimarães
Delegado Geral do Grão-Mestre – G.’.L.’.M.’.M.’.G.’ 0 xx 31 8853-2969
quirino@roosevelt.org.br (assuntos maçônicos) / quirino@glmmg.org.br (assuntos ligado à
Delegacia) Ano 07 - artigo 27 - número sequencial 415
Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato. Quatro frases que transformam qualquer realidade
negativa. Pratique!
Saudações, estimado Irmão!
Estou em Campo Grande – MS e tratarei sobre a CMSB 2014
Estamos participando da XLII Assembléia Geral da Confederação da Maçonaria
Simbólica do Brasil, e o lema da capital do Mato Grosso do Sul reflete bem o que
estamos vivenciando e aspirando para o povo maçônico.
Poder, Prosperidade e Altruísmo! Expressão forte, que pode até constranger aqueles
que pregam humildade. Na verdade a questão depende do foco!
Poder de que? Prosperidade, não é “ter”! Altruísmo não é sinônimo de solidariedade!
Aproveitando as informações do site da GLMMG, esclareço: CMSB é uma “entidade de
direito civil sem fins lucrativos que congrega todas as Grandes Lojas dos 27 Estados
brasileiros. Realiza anualmente sua Assembléia Geral Ordinária, sempre em julho de
cada ano e em um Estado diferente.
Das suas finalidades, destacamos duas de relevante importância dentre outras:
- incrementar a difusão, pelas confederadas, da doutrina e dos postulados da
Maçonaria Universal e do ideal maçônico;
- estudar e coordenar medidas que possam interessar às confederadas, no sentido
da ação maçônica conjunta, tanto interna como externamente.”
5 - CMSB 2014 - Ir Sergio Quirino Guimarães
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Neste contexto entendemos que precisamos nós agrupar para ter poder de
representação junto aos outros poderes institucionais. É de suma importância mostrar
nossa capilaridade, atuação e posicionamento perante o momento que estamos
vivendo.
O mundo profano compreende Prosperidade como Fortuna (prospero = afortunado), mas
maçonicamente devemos entender prosperidade como sendo ditoso, feliz, venturoso,
bem-sucedido. Nossa prosperidade não é demonstrada no luxo do acabamento, mas
no assentar da alvenaria.
Precisando crescer e a cada dia aumentar os alicerces dos Templos à Virtude. Esta
mesma virtude identificada pelo Irmão Auguste Comte com a “atitude de viver para os
outros” que não havendo como nominá-la, chamou de altruísmo.
Como escrevi, não é caridade, filantropia ou solidariedade. Não é um ato, é uma
disposição da alma: “Um homem altruísta age de modo a conciliar sua satisfação
pessoal com o bem estar e a satisfação de seus semelhantes, de sua família e de
sua comunidade.”
Esta é a forma como nós Maçons devemos atuar. Entendamos que o altruísmo
maçônico é de caráter filosófico porém exeqüível naturalmente, pois precisamos
acreditar que faz parte de nosso Ser. O Maçom é bom e generoso, não precisar temer o
inferno ou desejar o céu, para como tal ser reconhecido por um bom Irmão e um ótimo
cidadão.
Vamos aprendendo, praticando e ensinando nossos valores: Que exerçamos o Poder da
Liberdade; Que todos tenham Igualdade na Prosperidade; Que a Fraternidade seja
conseqüência do Altruísmo.
Evoluímos em prol da sociedade brasileira, agregando valor no que aprendendo e
tenham certeza, a CMSB de 2014 em Belo Horizonte – MG, será uma Landmark
Maçônico Brasileiro.
(ainda aproveitando as informações do site da GLMMG) Por quê Minas Gerais e BH?
- Grande representação econômica, política, cultural e geográfica do Estado no cenário
brasileiro;
- A GLMMG é a segunda maior Grande Loja no cenário da CMSB;
- Tem estrutura administrativa e potencialidades para um evento dessa envergadura e
importância;
- O contexto do ano de 2014 é propício para uma discussão acerca dos rumos da
Maçonaria e do país.
A importância e possibilidades abertas pelo evento
- Fortalecimento tanto no âmbito da CMSB, como junto as demais Potências brasileiras e
internacionais, sobretudo diante da GLUI;
- Início de um debate acerca de inúmeras questões estagnadas e que afetam o
cenário maçônico e socioeconômico do país;
- Tomada de posição quanto ao resgate de princípios e valores éticos e em defesa
da cidadania, sobretudo em aspectos ligados à educação, saúde, segurança e
15. 15
outras Políticas Públicas de Estado.
– x – NOS AJUDE A CONSTRUIR ESTE MOMENTO – x –
CONVITE: Em 2014 a Grande Loja Maçônica de Minas Gerais estará responsável pela
XLIII Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (26 a 30 de julho). Estamos
trabalhando com muito carinho e afinco. Será uma oportunidade única de
congraçamento de Homens Livres e de Bons Costumes de todos os orientes brasileiros
e de outros países. Gostaria muito de contar com sua valorosa presença. Venha sentir a
fraternidade mineira regada com cafezinho e pão de queijo, enquanto debatemos
assuntos de enlevo moral e espiritual. Visite www.glmmg.org.br
TFA
Quirino
Para refletir
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O presente bloco
é produzido pelo Ir. Pedro Juk.
Loja Estrela de Morretes, 3159
Morretes - PR
mudança de colunas e o uso da palavra
O Respeitável Irmão Antonio Raia, GOB-PE, REAA, Oriente de Recife, Estado de Pernambuco,
apresenta a questão seguinte.
antonio_raia@hotmail.com
Lembrei-me de mais um caso acontecido em uma Loja aqui em Recife em
uma Sessão Magna de Iniciação. Na Palavra sobre o Ato, silêncio na Coluna do Sul,
passado para a Coluna do Norte, após alguns Irmãos usarem da palavra, foi solicitado
pelo Primeiro Vigilante ao Venerável Mestre para que um Irmão sentado na Coluna do Sul
passasse para a Coluna do Norte para usar da palavra, o qual foi autorizado e o Irmão
Mestre de Cerimônias passou o referido Irmão e o mesmo usou da palavra. Como foi pela
primeira vez que assisti tal fata, já vi Vigilante solicitar que a palavra volte às Colunas,
mais Irmãos passarem de colunas é a primeira vez. Isso é possível?
CONSIDERAÇÕES:
Irmão passar de uma para outra Coluna para fazer uso da Palavra é procedimento
totalmente equivocado, portanto, impossível.
Reinando silêncio no Sul, a palavra é passada para o Norte. Reinando silêncio em ambas
as Colunas a palavra vai ao Oriente.
Se acontecer de que um Irmão queira fazer uso novamente da mesma, fica a critério do
Venerável concedê-la ou não. Se e ele permitir, assim o faz pelo giro completo da palavra
novamente (Sul, Norte e Oriente). Não existe esse inventivo procedimento de
deslocamento para uso da palavra (nem de Coluna para coluna e nem de Coluna para o
Oriente) Cada qual a usa a partir do lugar que estiver ocupando em Loja.
Ainda nesse particular, o Venerável deve aquilatar bem a razão para a volta da palavra,
merecendo apenas esse procedimento se a necessidade for verdadeiramente premente.
T.F.A.
Pedro Juk -
jukirm@hotmail.com -
abril/2013
6 - Perguntas & Respostas
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Campo Grande- MS - segunda-feira, 08 de julho de 2013
Mesa diretora dos trabalhos da plenária da CMSB
7 - destaques jb
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A noite pantaneira contou com a participação laboriosa dos DeMolays e Filhas de Jó
Parte da delegação da delegação GLMMG, leitores do JB News
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A XLII Assembleia Geral Ordinária da Confederação da Confederação
Maçônica Simbólica Brasileira - CMSB - versão 2013, prosseguiu com sua
programação ontem, domingo, no "Espaço Golden Class" em Campo Grande.
Às 08h00 foram abertas as Plenárias para os Grão-Mestres e Grandes Secretários
das Relações Exteriores com os trabalhos prolongando-se durante a tarde.
No mesmo local foi proferida a segunda palestra de Eduardo Shinyashiki
intitulada "Arte do viver e do Conviver" com mais expectadores do que na
proferida sábado.
O dia de atividades foi finalizado com o jantar de confraternização.
Para esta segunda-feira, no mesmo "Espaço Golden Class" as plenárias começarão
às 8h com os últimos assuntos abordados.
Às 10h haverá nova palestra, desta vez sobre "O Combate a Violência no
Trânsito" e das 10h as 11h a última sobre "A Maçonaria e o projeto FUNLEC"
com o palestrante Lourival Martins Fagundes que logo após fará o lançamento do
seu livro – A Maçonaria e o projeto FUNLEC ..
A tarde será livre com passeio opcional ao Paraguai.
Sai Vanderlei entra Etevaldo.
O Irmão Vanderlei Freitas Valente teria, na plenária de ontem (7), o direito de ser
votado à reeleição do cargo de Secretario Geral da CMSB. Entretanto resolveu
renunciar a esse direito, candidatando-se o Irmão Etevaldo Barcelos Fontenele, ex-
Grão-Mestre da Grande Loja do Ceará que foi eleito por unanimidade.
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rádio sintonia 33 e JB News
A Rádio Sintonia 33 vem acompanhando ao vivo e e com transmissões diretas
esporádicas diárias, a 42ª Assembleia Geral Ordinária da CMSB diretamente de
Campo Grande, através de seus boletins informativos. Agora iniciamos nova fase,
quando começamos uma série de entrevistas.
Estúdio e Sala de Imprensa, foram reservados para as atividades da Rádio Sintonia
33 e como se observa, ontem uma das entrevistas foi com o Ir. Sergio Quirino,
Delegado Geral do Grão-Mestre da GLMMG e um dos que estão trabalhando para
a próxima Assembleia, que será realizada em Belo Horizonte de 26 a 30 de julho.
Na sua entrevista Quirino falou sobre seus artigos, seu trabalho como Delegado
Geral do GM e principalmente sobre a perspectiva otimista da XLIII da CMSB na
capital mineira.
Rádio Sintonia 33 & JB News
na cobertura da XLII Assembleia Geral Ordinária da CMS
www.radiosintonia33.com.br -
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal