O documento apresenta um resumo do JB News nr. 2.012, um informativo maçônico de Florianópolis. O sumário inclui: 1) Uma introdução ao conteúdo dos sete blocos que compõem o informativo; 2) Um artigo de opinião sobre os riscos à saúde da gravata; 3) Um texto incompleto sobre reflexões de identidade maçônica escrito por Hercule Spoladore.
Saiba os riscos da gravata para médicos e pacientes
1. Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.012 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 5 de abril de 2016
Bloco 1 – Almanaque
Bloco 2 – Opinião - Mario Gentil Costa – O mal da gravata
Bloco 3 - IrHercule Spoladore – Quem Sou? – Reflexões....
Bloco 4 - IrValdemar Sansão – Dissecando a 5ª. Instrução do Aprendiz
Bloco 5 – IrJosé Martí – Os Jardineiros da Rosa
Bloco 6 – IrRicardo Caselli Moni – De Harpócrates à Solis Invictus
Bloco 7 – Destaques JB
- Lojas aniversariantes;
- Notícias da PAEL de São Paulo
- Nossas Lojas
- Curiosidade Maçônica;
- O alegre humor do dia;
- Câmera Um;
- Fechando a Cortina (hoje com versos do Ir Raimundo Augusto Corado)
2. JB News – Informativo nr. 2.012 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 5 de abril de 2016 Pág. 2/32
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Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 96º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante)
Faltam 270 dias para terminar este ano bissexto
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
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LIVROS
3. JB News – Informativo nr. 2.012 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 5 de abril de 2016 Pág. 3/32
823 — Lotário I é coroado Rei da Itália pelo Papa Pascoal I.
1081 — Aleixo I Comneno é coroado imperador bizantino em Constantinopla.
1242 — Durante a Batalha sobre o gelo do lago Peipus, as forças russas, lideradas por Alexandre
Nevsky, repelem uma tentativa de invasão dos Cavaleiros Teutônicos.
1536 — Entrada Real de Carlos V em Roma: o último triunfo romano.
1614 — Na Virgínia, a nativa americana Pocahontas casa com o colono inglês John Rolfe.
1621 — O Mayflower parte de Plymouth, Massachusetts, em uma viagem de volta para a Inglaterra.
1632 — Guerra dos Trinta Anos: tropas suecas, comandadas por Gustavo II Adolfo, atravessam o rio
Lech e confrontam as tropas na Baviera, que ficou conhecida como Batalha de Rain.
1722 — O explorador holandês Jakob Roggeveen descobre a Ilha de Páscoa.
1764 — Parlamento inglês aprova a Lei do Açúcar, substituindo a Lei do Melaço, criando novos
impostos sobre o açúcar estadunidense.
1768 — É criada a Real Mesa Censória, em Lisboa, que passa a desempenhar funções que cabiam à
autoridade eclesiástica.
1795 — Assinado o Tratado de Paz de Basileia entre a França e a Prússia.
1879 — Chile declara guerra à Bolívia e Peru, iniciando a Guerra do Pacífico.
1886 — É assinado o Acordo de Tophane entre o Principado da Bulgária e o Império Otomano.
1918 — Inicia o reinado de Salote Tupou III, em Tonga, que perdurou até o seu falecimento em 1965.
1945 — Segunda Guerra Mundial: a União Soviética rompe o Pacto de Neutralidade Nipo-
Soviético com o Japão, ao mesmo tempo em que se prepara para invadir a ilha juntamente com os
aliados, conforme decisão na Conferência de Ialta.
1946 — As tropas soviéticas deixam a ilha de Bornholm, na Dinamarca, depois de uma ocupação de
onze meses.
1951 — Julius e Ethel Rosenberg são condenados à morte por espionagem para a União Soviética.
1955 — Winston Churchill demite-se do cargo de primeiro-ministro do Reino Unido devido a questões
de saúde.
1956 — Fidel Castro declara-se em guerra contra o presidente cubano Fulgencio Batista.
1968 — No Brasil, a Frente Ampla é definitivamente proscrita pelo Ministério da Justiça.
1974 — É formado um governo de coligação no Laos, entre direitistas e esquerdistas, pondo fim a uma
guerra de mais de dez anos.
1976 — O Incidente em Tian'anmen, um protesto contra a repressão do regime chinês próximo ao final
da Revolução Cultural, acontece na Praça da Paz Celestial emPequim.
1986 — Três pessoas são mortas no atentado à discoteca La Belle, em Berlim Ocidental, Alemanha.
1988 — Estreia na Rede Globo o programa humorístico TV Pirata.
1992 — Alberto Fujimori, presidente do Peru, dissolve o Congresso peruano pela força militar.
1994 — Kurt Cobain, músico norte-americano, comete suicídio.
1998 — No Japão, a ponte Akashi-Kaikyo ligando a ilha Awaji com Honshu e custando cerca de US$ 3,8
bilhões de dólares, é aberta ao trânsito, tornando-se a maior ponte suspensa do mundo.
1999 — Dois líbios suspeitos de derrubarem o avião do voo 103 da Pan Am, em 1988, são entregues para
posterior julgamento nos Países Baixos.
2007 — Inauguração do Teatro Popular de Niterói, idealizado por Oscar Niemeyer.
2009 — Coreia do Norte lança seu controverso foguete Kwangmyŏngsŏng-2. O satélite passou
sobre Japão, o que provocou uma reação imediata do Conselho de Segurança das Nações Unidas, bem
como dos países participantes das negociações do Diálogo a Seis.
2010 — Forte temporal no Rio de Janeiro provoca cerca de 210 mortes.
2013 — Coreia do Norte recomenda a evacuação das missões diplomáticas em Pionguiangue, devido
à crise na Península, conforme a Convenção de Viena.
Eventos históricos - (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
4. JB News – Informativo nr. 2.012 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 5 de abril de 2016 Pág. 4/32
1876 Lei nº 797, desta data, criou o município de Senhor Bom Jesus do Parati, hoje Araquari.
1883 Circula em Blumenau, o primeiro número do jornal, em idioma alemão, “Imigrant” tendo
como redator Guilherme Freiedenreich.
1885 Instalado, nesta data, o município de Camboriú, criado pela Lei nº 1076 de 25 de abril de 1884.
1909 Faz-se entrega ao tráfego do trecho da estrada de ferro São Paulo-Rio Grande, em território
catarinense entre as estações de São João, hoje Matos Costa, e Presidente Pena.
1935 Fundada em Florianópolis a Academia de Comércio de Santa Catarina
1786 Os monges cistercienses da abadia de Clairvaux , fundada em 1115, por São Bernardo,
solicitam à Loja União Solidária, da cidade francesa de Troyes, que os ajudem a conseguir carta
para a Loja A Virtude (1785) As cartas foram concedidas pelo Grande Oriente de França no
início de 1786.
1791 Fundada a Grande Loja de Rhode Island (USA)
1870 Ruy Barbosa, apresentava em sua Loja Mãe, a Augusta e Respeitável Loja Simbólica
"América", proposta em que as Lojas paguem pela alforria de escravos e que os Maçons libertem
os filhos dos seus escravos.
1906 Fundação da Loja Bandeirantes do Acre nr. 1, em Xapuri, a primeira Loja Maçônica do então
Território do Acre.
1983 Fundada a Loja Acácia Negra nº 35 (GLSC) em Mafra.
Fatos históricos de santa Catarina
Fatos maçônicos do dia
(Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 20ª edição e arquivo pessoal)
5. JB News – Informativo nr. 2.012 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 5 de abril de 2016 Pág. 5/32
O MAL DA GRAVATA
Mario Gentil Costa – Florianópolis
magenco@terra.com.br
http://magenco.blog.uol.com.br
Nunca fui adepto da gravata como peça obrigatória do bem-vestir masculino. Não nego seu eventual efeito
estético numa indumentária formal e cerimoniosa, mas, se dependesse de mim, ela já teria sido abolida. E por
diversas razões, a principal das quais, o desconforto que sempre me causou ter o pescoço envolvido por um nó,
que, mesmo folgado, não deixa de ser um nó. Assim sendo, garanto-lhes que, se presa do mais compulsivo delírio
cleptomaníaco, eu jamais seria flagrado surrupiando gravatas em lojas, fossem essas de grife ou não...
Acabo de ler, numa revista médica catarinense, o artigo “Doutor de gravata pode estar mal
acompanhado”, de autoria do neurocirurgião Cezar Zillig, de Blumenau, dando conta dos riscos de contaminação
dos ambientes hospitalares por germes habitualmente presentes em gravatas, por mais conservadas que elas
pareçam estar.
E é fácil aceitar a tese: gravatas são, a rigor, a única peça do vestuário que não é lavada. E são
constantemente manuseadas pelo usuário, tanto ao vestir-se quanto no ato involuntário e quase automático de
ajustá-la ao colarinho. Então, de que adiantam um jaleco e uma camisa trocados diariamente, imaculados em sua
brancura asséptica, se a gravata estiver contaminada?
O uso da gravata por médicos é antigo, secular. Para ilustrar esta afirmação, lembro o famoso quadro de
Rembrandt – “Lição de Anatomia do Doutor Tulp”, de 1632 – em que o mestre, cercado de assistentes ávidos por
absorver sua competência catedrática, dá uma aula magna de dissecção num cadáver. Reparem: ele, além do
chapelão negro, enverga um simulacro de gravata e não veste luvas. Suponhamo-lo, finda a demonstração, saindo
em grande estilo, seguido pela extasiada platéia em direção a uma sala de operações, onde, sem trocar de roupa
nem, possivelmente, lavar as mãos – pois naquele tempo, antes das descobertas de Louis Pasteur, não se cogitava
da existência de micróbios patogênicos – aplicará num ser vivo a habilidade de seus vastos dotes com a pompa que
a fama lhe faculta e concede: o paciente, fatalmente, terá
morrido.
Se hoje, com as modernas técnicas de antissepsia e o variado arsenal de antibióticos poderosos, isso ainda
pode ocorrer, fica fácil imaginar quantos pacientes da época poderiam ter sobrevivido à doença e à cirurgia, e
foram fulminados pela mera falta de cuidados básicos na higiene dos cirurgiões e das salas de operação?
Claro que entre uma gravata provavelmente contaminada e mãos mal-lavadas e sem luvas, o risco maior
estaria nas últimas. Todavia, não resta dúvida de que, além de sua absoluta inutilidade, a contrastar com a
crescente simplificação do vestuário, a gravata é um adereço cujo futuro está com os dias contados.
Não quero profetizar porque sou suspeito, mas, pelo exposto e pelo indiscutível desconforto da gravata,
creio que isso acontecerá no transcorrer do século XXI.
Mario Gentil Costa – MaGenCo (2013)
2 – Opinião - O mal da gravata
Mario Gentil Costa
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O Ir Hercule Spoladore –
Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”-
Londrina – PR – escreve aos domingos
hercule_spolad@sercomtel.com.br
Neste último domingo (3), divulgamos a peça intitulada “Sou Maçom”. Acontece
que o titulo correto é “Quem sou? Reflexões” e o trabalho completo de autoria do
Irmão Hercule Spoladore é o que se segue. Por favor, tornem sem efeito aquele
artigo de domingo. Além do título trocado, o trabalho foi publicado totalmente
inacabado.
As nossas escusas ao Irmão Hercule e ao próprio leitor.
QUEM SOU? REFLEXÕES...
Autor: Hercule Spoladore –
Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”-Londrina-PR
“NÃO CREIA em coisa alguma pelo fato de vos mostrarem o testemunho de algum sábio
antigo;
NÃO CREIA em coisa alguma com base na autoridade de mestres e sacerdotes;
AQUILO, POREM, que se enquadrar na vossa razão, e depois de minucioso estudo for
confirmado pela vossa experiência, conduzindo ao vosso próprio bem e ao de toda a outra
coisa vivas;
A ISSO, aceitai como verdade;
POR ISSO, pautai vossa conduta!
Çakia Muni (Bhuda)
Sou um maçom repleto de grandes dúvidas existenciais. Em relação às religiões, filosofia, história
e á própria doutrina maçônica, o meu pensamento é livre de quaisquer dogmas ou tendências. Mas
3 – Quem Sou? Reflexões....
Hercule Spoladore
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mesmo assim procuro. Procuro e nem sempre acho as explicações que necessito. Sempre me
imponho inúmeras objeções, produzo muitas perguntas tentando provar o contrário, até exaurir
todas as possibilidades, reviro uma teoria ao avesso, não aceitando o que não passar pelo meu
cuidadoso crivo intelectual, e pela experiência vivida.
Prefiro as várias verdades, misturando-se as doutrinas e usufruir exaurindo tudo o que interessa já
que a Ordem permite pelo ecletismo que isto aconteça, me detendo especialmente nas
incongruências, nos paradoxos, nas contradições e na relatividade geral de tudo que me cerca. Sou
muito mais documental que místico.
Como vivo num mundo complexo e estranho, não aceito explicações simples, a não ser que
realmente sejam simples quando sabemos que na maioria das vezes, as explicações são de fachada
para se explicar algo que não se tenha explicação transparente e coerente.
Não sou fanático por coisa alguma. Tenho mais perguntas a fazer, que respostas a dar.
Moro num país de contradições, no qual a República foi proclamada por um marechal, maçom e
monarquista, e que estava doente, onde até hoje existem muitas mentiras e muitas meias verdades
sobre este assunto. Sobram poucas verdades puras. E esta República até a presente data não se
assumiu como tal, pois ainda existe o privilégio de cor, raça, sexo, latifúndio e o poder sempre
está nas mãos de uns poucos, onde grassa a corrupção a violência e outros males que tanto
intimidam os bons cidadãos. Isto não se enquadra na “res publica” idealizada por Cícero e tão
sonhada pelo grupo de idealistas republicanos de 1870.
Adepto da democracia, da igualdade total dos cidadãos em deveres e direitos. Assim também atuo
na Ordem. Por isso, não aceito a ucasse que como sabemos são decisões contaminadas por
absolutismo intolerante, por sinal muito usado pelos chefes das Potências em função da “síndrome
do poder” que, infelizmente costuma contaminar a maioria dos mandatários da Maçonaria
brasileira, a exemplo do poder usado pelos antigos czares.
No passado do meu presente, tenho saudades de um tempo que não vivi, aquele do “maçom livre
em loja livre” onde era eleito venerável o homem melhor, mais sábio, e o mais competente do
grêmio. Que pena que acabou esta linda fase da Maçonaria. Naquele tempo os maçons eram mais
felizes.
Sou um teísta que crê na imortalidade da alma, e que às vezes tem uma compulsão para ser um
deísta, tendo repentes de pensamento num Deus mais racionalista porem, acabo sempre me
socorrendo no meu Deus pessoal, mas, paro por aí. Prefiro acertar minhas dúvidas e súplicas
espirituais diretamente com o Grande Arquiteto do Universo, sem necessariamente apelar a ele
através dos intermediários, criados pela mente humana através das religiões, já que estas iludem o
homem com promessas impossíveis, atendendo-os de forma enganosa e manipulada, justamente
usando o seu desamparo e medo da eternidade.
Aceito os chamados Livros Sagrados religiosos como códigos de moral de um povo monoteista ou
politeísta e não como sendo atribuídos às Divindades, ditados aos homens conforme as religiões
fazem com que a maior parte da humanidade acredite. E esta minha postura é tranqüila e está
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voltada também com todo o respeito e consideração aos que pensam diferente de mim. Afinal,
porque se fala tanto no numero dois, numero dos opostos, o número da Dialética?
Gosto de lutar contra os achismos ritualísticos, falsas verdades e invencionices míticas elaboradas
por nossos Irmãos. Sofro muito na Ordem por causa desta tendência.
Muito embora, acredito que este seja o meu perfil mental e intelectual, ainda que suspeito por
tentar fazer uma autoanálise, confesso que sou um sonhador. Sonho com o futuro projeto-me no
porvir, imaginando como será a Maçonaria, quando cairão por terra, muitas bobagens que
atualmente somos todos obrigados a fingir que as estamos aceitando. Acredito no Homem bom,
acredito no futuro da Humanidade. Isto significa que acredito nos maçons bons e eles sempre
existirão para compensar as nulidades que ora existem na Ordem.
Tenho um ideal superior, o qual foi forjado por mim como uma busca incansável do meu
aprimoramento e autoconhecimento. Enquanto eu peregrino lentamente por esta vida em direção a
esta meta estão se apresentando inúmeras situações, todas elas importantes nas quais eu posso
fazer descobertas maravilhosas.
Entendi que não posso desprezar uma partícula por menor que seja um detalhe mínimo sequer
para eu conseguir o que me proponho. Estou escapando aos poucos do cartesianismo-newtoniano
e me envolvendo placidamente na aplicação humana, não subatômica, da Teoria Holística, dos
quanta e da Relatividade. Existem analogias notáveis
Se eu tomar a Maçonaria como um todo, ela é complexa demais. Existem todos os matizes de
idéias, de pensamento, de situações, enfim, uma parafernália total. É fácil um maçom se confundir
neste marasmo intelectual, e se perder na sua busca interior.
Entendi que a Ordem não passa de uma escola, uma imensa sala de aula de vida, onde eu terei que
extrair para mim mesmo, a essência de todos estes ensinamentos. Tenho que separar com muito
cuidado o que há de bom. O longo caminho que estou percorrendo tem nuanças interessantes.
Algumas vezes os passos que terei que dar, serão fáceis e rápidos, outras vezes serão difíceis e
espinhosos. As experiências vividas, ou a lições recebidas serão os degraus da minha Escada de
Jácó. É uma escada de uma subida infinita. São milhões, de degraus a serem escalados, tanto
quanto forem os nossos defeitos.
Aprendemos mais nos nossos erros que nos acertos Não posso me deixar trair por sofismas, por
falsas verdades por falsos ídolos. É um caminho de humildade interior a ser seguido. Não sei
exprimi-lo com palavras. Tudo tem quer enquadrado meticulosamente. Há uma necessidade
frontal de auto superação.
.
Sempre terei que estabelecer um desafio, mesmo quando tenha conseguido superar o último de
maneira vitoriosa. Não posso ser presunçoso, porque serei um fracassado. O caminho do
autoconhecimento não tem fim.
Uma das características do cérebro humano é que ele funciona através de padrões de
comportamento. Como na Maçonaria eu poderei estabelecer relação com um paradigma? Se cada
adepto tem uma concepção, uma verdade, uma interpretação? Poucos falam a mesma linguagem.
Será que existem tais padrões?
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Acho que a Ordem quer, é isso mesmo. Que cada um descubra o seu próprio modelo e dentro do
respeito à forma de pensar e agir de seu Irmão, e estabeleça o seu jeito próprio de ser maçom, ou
seja, terei que ser o protótipo de mim mesmo. É uma luta muito árida e árdua. Eu não devo basear-
me em ninguém. Somente eu e o mundo. Eu e o infinito. Poderão ocorrer identidades ou
coincidências de idéias e pensamentos ou forma de raciocinar com alguns poucos Irmãos. Serão
meras semelhanças paralelas, mas de qualquer forma serão os nossos quase iguais. Por esta razão
a Maçonaria, quando sentida, quando vivificada, ela fala muito perto por dentro de cada um. Cada
qual fará a sua própria Maçonaria.
Entretanto não posso esquecer que o homem é um ser vulnerável e vicissitudinário. Ele é fraco e
muda muito porque sempre está em crise, mas se mudar que o faça sempre para melhor, nunca
para pior. Esta é a grande dúvida, saber, sentir e conhecer a diferença, eis a superação. Esta é a
grande diferença.
Sei que sou imperfeito, grito no escuro querendo me conhecer mais, mas o eco não responde.
Onde está o meu duplo Eu? Onde está a minha dupla consciência? Quem sou realmente?
Sei que nada sei. Porem o que aprendo é o meu legado o qual eu posso dividir sempre com o meu
Irmão, se ele assim o desejar.
A Maçonaria é individualista? Claro que é. Os maçons não são iguais. Não existe ninguém igual a
alguém. Todos são completamente diferentes. Então qual seria o ponto de aproximação? A
Iniciação? Nem ela mesma torna os Irmãos iguais. Ela terá a ritualística igual para todos, mas o
psiqué, de cada um terá uma maneira diferente de receber as mensagens iniciáticas, de acordo com
o seu universo simbólico e sua sensibilidade. Então porque ainda subsiste a Ordem? Não sei. Seria
porque ela é mágica? Até hoje não sei o que é Magia. Aos que acreditarem em destino, poderia se
argumentar que o Grande Arquiteto assim o determinou e estaria explicado. Mas, não para mim. É
uma explicação muito simplista, não convence.
Será que os símbolos, cujos poderes imensos os maçons nem sabem avaliá-los, os responsáveis
pela perpetuação da Ordem? Seria a falsa ilusão dos graus superiores? Seria o status de ser
maçom?
Há um mistério e um segredo, que não sei revela-los não sei decifra-los, porem a Ordem continua
de pé. Talvez o desafio desta busca incessante, seja a chama que me mantém perguntando,
pesquisando e estudando. Mas quem me responderá? Algum Mestre Superior? Não, ninguém
responderá. A resposta está dentro de mim mesmo. Eu terei que procura-la. Sei que o esforço será
muito grande, mas as respostas sempre estarão dentro de cada um.
E sempre repleto de dúvidas continuarei gritando no espaço, mesmo que ninguém ouça:
QUERO SER UM LIVRE-PENSAAADOOORRR...
Hercule Spoladore
10. JB News – Informativo nr. 2.012 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 5 de abril de 2016 Pág. 10/32
ENSAGEM DO DIA - DISSECANDO A 5ª INSTRUÇÃO DO APRENDIZ
Valdemar Sansão
Dia 03 de abril
DISSECANDO A 5ª INSTRUÇÃO DO APRENDIZ
Sabedoria, Força e Beleza - A Sabedoria, a Força e a Beleza são as três colunas-mestras da
Maçonaria, no sentido esotérico. É a trilogia sempre em evidência, pois são os principais atributos
da humanidade. O Livro da Lei é também denominado Livro da Sabedoria. A Sabedoria traz
consigo a prudência, a tolerância, a paz e o perdão. Quando Jeová perguntou ao rei Salomão o que
desejava para reinar respondeu que lhe fosse dada sabedoria, e na realidade assim sucedeu, tanto
que hoje, para expressar de forma concreta essa virtude, basta nomear o nome do rei Salomão,
símbolo maçônico da sabedoria.
Sabedoria – Designativa de uma das três Colunas que sustentam o Templo maçônico, sendo as
outras duas denominadas Força e Beleza. A da Sabedoria é figurada pelo Venerável Mestre.
A Sabedoria se adquire não apenas pela observação constante dos fatos da Natureza e dos atos
dos homens no dia-a-dia da vida, mas também através da literatura, já que através dela podem ser
comparadas à vida de suas páginas com as páginas da própria vida. A Sabedoria é algo que
envolve as áreas possíveis do conhecimento humano. Não há sabedoria sem conhecimento, e nem
conhecimento sem informação. No entanto a informação que não transformada em conhecimento
é inútil. A inteligência é o dom humano capaz de digerir as informações, através da análise, e
transformá-la em conhecimento útil. A sabedoria é a mãe de todas as virtudes, pois é dela que se
origina a prática consciente dos bons hábitos que, incorporados em nossa maneira de pensar,
conduzem o homem à Verdade.
4 –Dissecando a 5ª. Instrução do Aprendiz
Valdemar Sansão
11. JB News – Informativo nr. 2.012 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 5 de abril de 2016 Pág. 11/32
Força – Diz-se da Coluna em que atua o 1º Vigilante. Em certas Lojas é representada pela
coluna Dórica colocada sobre a mesa do 1º Vigilante. A força anima-nos e sustenta-nos em todas
as dificuldades; A força é onipotente; A robustez, o vigor, o porte volumoso do tronco da ordem
dórica evoca a ideia de “força”, de “energia física”, o que permitiu imaginar-se, também por
associação de ideias de disciplina, disposição metódica, firme obediência às regras, administração,
determinação, autoridade, instrução e educação, que são as qualidades inerentes a um 1º Vigilante.
Daí ser o seu emblema posto sobre a sua Mesa também uma coluneta dórica com o nome de Pilar
da Força... A força do 1º Vigilante está também na persistência, determinação, na energia e apoio
moral para orientação e solução dos problemas materiais, morais e espirituais dos Irmãos. O 1º
Vigilante representa o pilar da Força, porque paga aos obreiros o salário, que é a força e
manutenção da existência. A Loja é sustentada por três Colunas, porque a Sabedoria, a Força e a
Beleza são complemento de tudo; sem elas, nada é perfeito e durável, porque a Sabedoria cria, a
Força sustenta e a Beleza adorna.
Beleza – Designativo de uma das três principais Colunas da Maçonaria; Está representada por
uma coluna de ordem coríntia e pelo 2º Vigilante, situada ao sul e figurando a Beleza que orna o
Universo e de que é um rápido reflexo a passagem do Sol pelo meridiano. O feminismo aqui, diz
respeito apenas ao dualismo, no sentido de oposição à força, que simboliza a Coluna do Norte.
Envolve a Beleza do caráter do maçom, a educação, a civilidade, a delicadeza com que os Irmãos
devem se tratar mutuamente. Ser sábio com Força sem ter Beleza, é triste, porque é a Beleza que
abre o mundo inteiro à nossa sensibilidade. É a Beleza que adorna o espírito e o coração bem
formados. A esbelteza, graciosidade e delicada harmonia artística da ordem coríntia acabaram
conduzindo necessariamente à ideia do Belo. Aplicou-se a ela o emblema da coluneta coríntia
posta sobre sua Mesa, com o nome de pilar da Beleza. A “beleza” pela qual responde o 2º
Vigilante estará refletida na harmonia, na ponderação de suas resoluções, no constante
desempenho da educação e aprimoramento espiritual dos Irmãos.
Ignorância – Uma das missões da Maçonaria é o combate à ignorância. O ignorante pernicioso
é aquele que, tendo meios parta instruir-se, não o faz julgando-se sábio. Para ingressar na
Maçonaria, uma das principais condições que deve apresentar o candidato é possuir luzes
suficientes para o convívio fraterno; não se exige o ingresso de sábios, mas de quem a Ordem
possa usufruir conhecimento para elevar-se cada vez mais no conceito social. A Maçonaria
combate à ignorância porque a mesma conduz a uma série de males, uma vez que impede o uso da
mente, sufoca a inteligência, anima a soberba, enfim a vida exige cautela e discernimento. A
ignorância faz o homem crer que sabe, não desejando, com isso aprender mais nada.
A ignorância em termos maçônicos engloba o desconhecimento real e a vivência de nossos
princípios básicos da doutrina, do Rito que adotamos, de nossa liturgia, de nosso simbolismo, de
nosso esoterismo, enfim de tudo que se refere à Ordem, quer no ponto de vista material, quer no
espiritual. Também deveremos combater a ignorância no mundo profano, para que a mensagem
maçônica possa ser assimilada por todos e com isso, contribuir para o aperfeiçoamento da
Humanidade, meta última da Maçonaria. A ignorância é a mãe de todos os vícios, e seu princípio
é nada saber, saber mal o que sabe e saber outras coisas além do que deve saber.
Fanatismo – O adepto de uma religião, doutrina, seita ou mesmo a Maçonaria que se excede
nas suas obrigações, que exagera na sua condição de dedicado à causa, de forma cega e
intransigente, será considerado fanático.
A Maçonaria combate o fanatismo por considerá-lo nocivo e entrave ao raciocínio. Mesmo que
pareça inacreditável, há maçons fanáticos; esses que diariamente frequentam as Lojas e que se
infiltram em tudo. No início considerados “maçons excepcionais”. Dedicados à Arte Real, fiéis
12. JB News – Informativo nr. 2.012 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 5 de abril de 2016 Pág. 12/32
exemplos... Mas, pouco a pouco, resultam nocivos, pois pretendem destaque e creem serem
candidatos a todos os cargos, como insubstituíveis.
Cuide o maçom de não cair nessa fraqueza, pois, no grupo maçônico, todos são iguais e
nenhum deve destacar-se pelo fato de ser excessivamente assíduo.
O fanático não passa de um ser vicioso, e a sua presença desequilibrada corrói todo o sistema.
O equilíbrio é o melhor caminho da normalidade; ser diligente, ativo, cumpridor de seus
deveres é um comportamento recomendável e normal. Q alquer excesso resulta em fanatismo.
Solidariedade – A Solidariedade é a correspondência daqueles que estão unidos por um ideal.
A Solidariedade é ação recíproca. O maçom cultiva a Solidariedade, não apenas no aspecto da
sociabilidade, mas na forma do misticismo, na permuta dos pensamentos, na Cadeia de União, nos
bons e maus momentos. O verdadeiro maçom pratica o bem e leva sua solicitude aos infelizes,
quaisquer que eles sejam na medida de suas forças. O maçom deve, pois, repelir com sinceridade
e desprezo, o egoísmo e a imoralidade.
Os ensinamentos maçônicos induzem seus adeptos a dedicarem-se à felicidade de seus
semelhantes, não porque a razão e a justiça lhes imponham esse dever, mas porque esse
sentimento de solidariedade é a qualidade inata que os fez filhos do Universo e amigos de todos os
homens, fiéis observadores da Lei do amor que Deus estabeleceu no Planeta.
A afirmação de que a solidariedade maçônica consiste no amparo incondicional de uns aos
outros Maçons, quaisquer que sejam as circunstâncias, é a mais funesta interpretação que se tem
dado a esse sentimento nobre, que fortalece os laços da fraternidade maçônica. O amparo moral e
material que, individualmente e coletivamente, devemos aos nossos Irmãos não vai até o dever de
proteger aos que, fugindo de suas responsabilidades sociais, se desviam do caminho da moral e da
honra. A solidariedade que deve existir entre nós é a mais pura e fraternal, mas somente para os
que praticam o bem e sofrem os espinhos da vida; para os que rodeados de fortuna, sentem na
alma os amargores da desgraça; enfim a solidariedade maçônica está onde estiver uma causa
justa.
Fraternidade – A fraternidade universal não é uma ideia nova, ou de origem maçônica, mas
certamente, se vivenciada, resolveria a maior parte dos grandes conflitos humanos. Assim, o
princípio da fraternidade é a pedra fundamental, a base que se apoia toda a instituição maçônica.
Oportunas são as palavras do nosso planteado Irmão Raimundo Rodrigues: “Há quem conceitue
que se alcança a fraternidade, praticando-se a liberdade e a igualdade. Pensamos de modo
diferente: a fraternidade é que nos proporciona a liberdade e a igualdade na convivência
maçônica. A observância desse preceito maior é a senda realizadora que se inicia com o homem
na fraternidade, observando, contudo, que a Maçonaria não tem santos, ela tem como um dos
princípios básicos o melhoramento moral, espiritual e intelectual do homem, visando o
melhoramento da própria humanidade”.
13. JB News – Informativo nr. 2.012 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 5 de abril de 2016 Pág. 13/32
Irmão José Martí
MM da Loja Ocidente
Lisboa - Portugal
Os Jardineiros da Rosa
Os primeiros maçons do Rito Escocês
Os graus escoceses existiam já antes de 1743, mas eram sobretudo graus isolados ou
pequenos sistemas de alguns graus, não constituindo verdadeiros ritos ordenados
numa progressão iniciática reflectida.
É óbvio, que desde essa altura até aos nossos dias os rituais foram reescritos,
modificados e actualizados. As pesquisas mais recentes sugerem que os rituais ligados
aos graus escoceses foram uma elaboração colegial no seio das lojas.
Uma carta de Petit de Boulard refere precisamente este tipo de processo.
Independentemente desta base eventual de elaboração colegial, houve contributos e
empenhos pessoais que determinaram a decisiva
dinamização do subsequente processo mais alargado de participação.
Os autores dos rituais dos graus do Rito Escocês Antigo e Aceito foram designados
por várias referências documentais, nomeadamente a Colecção Sharp, como os
Jardineiros da Rosa.
Não se encontram referências pessoais concretas em torno da elaboração e
consolidação desses rituais, colocando-se a necessidade de formular algumas pistas
que possam ajudar a situar esta pesquisa.
Múltiplos estudos reconhecem no conteúdo dos rituais influências judias, do
protestantismo francês, concretamente o calvinista, das lojas militares e dos burgueses
como classe social.
Por exemplo, o conceito de “Eleito” é de inspiração calvinista e o carácter salomónico
do Antigo Mestrado revela a influencia judia que é ainda sublinhada pela abundância
de hebraísmos.
Não existem hoje dúvidas, com o mínimo de fundamento, quanto ao facto dos graus
escoceses e dos seus rituais terem origem em França. Trata-se de uma evidência
histórica marcante.
5 – Os Jardineiros da Rosa – Os primeiros maçons do Rito Escocês
Jose Martí
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Neste contexto, assume particular importância a Loja “ Os Eleitos Perfeitos”, em
Bordéus, também designada “ Loja Escocesa de S. João de Jerusalém”. Os
regulamentos adoptados a 8 de Julho de 1745 possuem as assinaturas de Étienne
Morin, Lamolère de Feuillas, Raoul, Lavie e Riboutet.
De acordo com uma carta de Dupin Deslezes, que foi venerável em 1750, dirigida a
Pierre-François Roussillon a 24 de Maio de 1759, o fundador da loja foi Étienne
Morin. Nos membros identificados desta loja figura um maçom de nome Peres,
negociante, referido como português.
Importa ter em conta que em 1750 a população judia em Bordéus era
predominantemente portuguesa e dispunha de 6 sinagogas e várias escolas básicas e
superiores.
Os membros desta loja pertenciam às diferentes lojas simbólicas de Bordéus e foram
como tudo indica, a primeira Oficina de graus superiores. Entre 1742 e 1762 foram
criadas 19 lojas com o título distintivo de S. João de Jerusalém em vários locais de
França, nomeadamente em Toulouse, Paris, Nantes, Toulon, Marselha, Avignon e
Lyon.
“Os Eleitos Perfeitos” já possuíam nessa altura um verdadeiro rito constituído por 10
graus e iniciaram a criação de várias lojas, em diferentes locais, designadas “ Perfeitas
Lojas da Escócia”, nomeadamente em Paris, Toulouse, Marselha e na ilha de S.
Domingos.
Existem múltiplos factos que demonstram que eles conheciam antes de 1750 os graus
e respectivos rituais do Cavaleiro do Oriente, do Cavaleiro do Sol e do Cavaleiro
Rosa-Cruz. Os últimos documentos oriundos dos “ Eleitos Perfeitos “ datam de 1760.
Não se conhecem dados rigorosos e concretos que permitam avaliar quais as razões
que levaram ao desaparecimento desta importante loja. No entanto, vários
testemunhos da correspondência trocada entre
membros da loja apontam para aspectos de absentismo e de uma enorme restrição das
admissões, que lhe foram fatais.
Existem dados documentais que nos permitem verificar as qualidades profanas da
maior parte dos membros dessa loja. São, no essencial, negociantes e ainda que a sua
ligação religiosa não seja nunca
mencionada é possível reconhecer a presença de alguns protestantes como Goudal,
Draveman ou La Neufville de Frémicourt.
À excepção de Peres, não se identificam membros da comunidade judia de Bordéus.
15. JB News – Informativo nr. 2.012 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 5 de abril de 2016 Pág. 15/32
As Perfeitas Lojas da Escócia, ao contrário de muitas outras lojas, não praticavam
qualquer discriminação religiosa com os judeus.
De acordo com a evolução histórica verificada, podemos dizer que os herdeiros
directos dos Eleitos Perfeitos são hoje os Supremos Conselhos do Rito Escocês
Antigo e Aceito. Eles não foram os inventores de
graus como Mestre Eleito dos Nove ou Mestre Perfeito ou do Intendente dos
Edifícios. É possível encontrar os primeiros esboços destes graus
noutros Orientes, mas pertenceram-lhes a ordenação harmoniosa e coerente, bem
como a estruturação dos rituais em grande parte baseados no texto hebreu da Bíblia,
onde foram buscar a inspiração esotérica.
O autor Pierre Chevalier, num livro publicado em 1975 (A história da Franco-
Maçonaria francesa) fala de um Grande Oriente de Bouillon e de grandes lojas que
terão existido cerca de 1750 em Rouen, Lyon e Paris,
dispondo já de um sistema de Altos Graus.
Os Escoceses Trinitários são um bom exemplo de graus de origem quase
exclusivamente parisiense. Em 1765, um grupo de maçons dirigidos por Pirlet
organizou um terceiro sistema de graus de que faziam parte
o Mestre Inglês, o Grande Escocês, o Grande Arquitecto, o Mestre Inglês Trinitário e
o Escocês Trinitário. O organismo regulador destes sistemas de graus era o Globo da
Santa Trindade.
Nas suas Constituições são identificados nomes destacados como Bacquet, Couteux,
Mery d’Arcy, Leroy e Jean-Pierre Moet. Em 1758 foi fundado em Paris um Capítulo
designado dos Imperadores do Oriente e do Ocidente e os seus membros intitulavam-
se “ Soberanos Príncipes Maçons, Substitutos Gerais da Arte Real, Grandes
Vigilantes e Oficiais da Grande e Soberana Loja de S. João de Jerusalém” atribuindo
aos
Imperadores a titularidade retomada da Patente de Morin pelos membros do Grande
Conselho dos Graus Eminentes de Chaillon de Jonville.
No período que se segue a 1763, o facto dos Imperadores serem recrutados na
aristocracia determina, segundo o autor Pierre Chevalier, a criação do Conselho
Soberano dos Cavaleiros do Oriente formado
sobretudo por burgueses. O Conselho dos Imperadores funde-se, cerca de 1772, com
o Grande Oriente. Em 25 de Setembro de 1763, foi eleito para dirigir o Conselho
Soberano dos Cavaleiros do Oriente, Jean
Pierre Moet, tornando-se o primeiro “Soberano”. O trabalho e a personalidade de
Moet fazem dele um dos candidatos perfeitos a “Jardineiro da Rosa”, tendo publicado
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diversas obras entre 1742 e 1769 de grande inspiração filosófica e moral, colocando aí
os seus profundos conhecimentos esotéricos.
Durante cerca de 20 anos, Moet foi o mais fiel tenente de Chaillon de Jonville, sendo
nessa altura que foi efectuada a “Síntese Escocesa” conhecida hoje pelo nome de
Antigo Mestrado Parisiense.
Por evidentes razões históricas é possível verificar que o sucessor legítimo do Grande
Conselho dos Graus Eminentes de Chaillon de Jonville é o Conselho Soberano dos
Cavaleiros do Oriente de 1763. É, pois, entre os membros deste conselho que se
situam os nossos Jardineiros da Rosa e entre os quais há que sublinhar como os mais
prováveis Le Lorrain, Moet, Pingré e Puisieux.
Os Jardineiros da Rosa foram homens em busca de um ideal, procurando encontrar na
Maçonaria qualquer coisa que nem o catolicismo oficial da Igreja nem a “filosofia das
Luzes” lhes podiam dar. Possuíam uma
vasta cultura clássica, conheciam bem a Bíblia e o hebreu, havendo entre eles quem
tivesse grandes conhecimentos da literatura esotérica e soubesse praticar a “disciplina
do arcano”, bem como algumas formas de
misticismo.
Os Jardineiros da Rosa foram os maçons que entre 1740 e 1760, na França,
conceberam e elaboraram os Graus Escoceses, sendo claro que não constituíam um
grupo único e homogéneo.
No século XIX, as gerações seguintes introduziram múltiplas modificações nos rituais
procurando retirar-lhe diversos aspectos considerados de maior pendor místico e até
esotérico.
Uma das mensagens fundamentais que os Jardineiros da Rosa nos transmitiram é que
a verdadeira tolerância não é praticada no silêncio mas no respeito pelo outro, como
bem atesta a forma de integrarem
maçons de várias tendências religiosas. Na essência, o projecto destes obreiros
permanece válido e transporta em si a esperança que se chama Iniciação.
Estão na origem do Rito Escocês Antigo e Aceito e foram eles que introduziram na
Maçonaria as tradições esotéricas, de que a alquimia e o hermetismo são dois
exemplos. Lembrar o seu trabalho heróico é também uma forma de mantermos a
nossa identidade como maçons e como homens de tolerância na procura permanente
da elevação fraterna e humanista.
José Martí M:. M:.
Resp:. L:. Ocidente, ao Oriente de Lisboa
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Ricardo Caselli Moni
Que escreve todas as segundas, quartas e sextas-feiras
TRGA - Técnico Responsável pela Gestão Ambiental das Bases da Bacia de Campos
com CNPJ de Imbetiba e Imboassica
Petrobras/ Serviços Compartilhado
Gerencia de Segurança, Meio Ambiente e Saude da Regional Bacia de Campos
Gerente de Meio Ambiente
Tel: 22-2753-0445
E-mail : moni@petrobras.com.br
SCOTLAND – HOUSE OF FREE-MASONRY
INFORME MASONIC LECTURE - PRAESTO UT PRAESTEM- In Memmoriam Bro.William Preston
THREE UNICORNS - I undertake that I may perform
De Harpócrates à Solis Invictus
Um Processo Profanatório
Fig 1 Hieróglifo de Hori- p. aâ - r. d < Grego : Harpócrates >
Nome egípcio: Hori- p.aã- r.d < Hórus grande menino >
OU Harsomtus OU Ihy
Cidades : Heilópolis , Edfu , Denderáh
Nome grego: Harpócrates
Representação: menino nu, com o dedo na boca .
Fig 2 .Harpócrates
Como havíamos mencionado o processo de profanação está inserido no contexto humano , de TODAS as
civilizações . Profanar é trazer para fora do templo , do sagrado . Assim temos o termo < pro = para fora ,
Fannum = templo > . Então , todas as civilizações profanavam , mas os ritos e mitos e eram assimilados . Como
6 – De Harpócrates à Solis Invictur – Um processo profanatório
Ricardo Caselli Moni
18. JB News – Informativo nr. 2.012 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 5 de abril de 2016 Pág. 18/32
acontece numa semiótica de 2º nível no caso do Carnaval ou das Festas de Boi pelo Brasil como apresentamos .
Isto muito aconteceu na cultura Helenística , mas principalmente com os Romanos . Era uma maneira de
capturar os deuses de seus oponentes , submete-los e os levar para Roma à serem reverenciados . Um das
mais famosas foi Isis que tinha santuários em Roma em outros locais . Associavam-na a "esposa" de Júlio César e
depois Marco Antonio , a Cleópatra VII .
No caso Hebreus foi diferente pois a questão era de que Vespasiano queria ante outros que almejavam < Quatro
imperadores 69 A.D. : Servius Sulpicius Galba , Marcus Salvo Otho e Aullus Vitellius > o trono mostrar a sua
força , neste caso não levando , submetendo mas destruindo sem deixar nada . Foi o caso do templo de Salomão
que em 70 D.C. sob ordens de suas seu filho Tito cercou Jerusalém , destruiu a cidade , matou ( crucificou ,
enforcou e passou pela espada à população ) e arrasado o Tempo . Só ficou o Muro . No período de 66 a 70 DC
houve a revolta dos Zelotes < Zelotes vem de Zelo : humildade , pobreza > .
Fig 3.Vespasiano< 9 -79 DC > Fig4 < Shekel : Moeda cunhada durante a revolta Judaica . Zelotes 68 D.C .>
Já a figura de Harpócrates que era a de uma criança representava um filho temporão , com problema nas pernas
, de Isis < EA : A.s.t - deusa atrás do trono > e Osiris < EA : W.s.r = Deus atrás do Trono > mas que havia nascido
temporão e possuía adoração nativa na antiga cidade de < On > ou Heliópolis < cidade do sol > . Foi desde cedo
mencionado nos Textos das Pirâmides - ref : Antigo Império - embora sua adoração seguiu maior no período
tardio . A partir da Terceiro Período Intermediário absorve as funções de outras formas de Hórus , < EA :
Hori > o Jovem ( Harsiese, Ihy ). Conforme Plutarco, as relações póstumos "De Iside et Osiride" < Ísis e Osíris >
sustentou que ele nasceu prematuramente, Harpócrates, um menino fraco. Ele representa o fraco sol do
amanhecer ou o sol de inverno, nu e desprotegida.
Mas, assim como o sol torna-se um sol forte, a criança torna-se o poderoso Hórus que vinga a morte de seu pai ,
Osiris < EA : W.S.R. > , é o guerreiro Horus, Hartomes, lutando contra Seth < EA : S.E.T. > . Sua mãe Isis que com sua
habilidade e magia transforma < EA : Hori-p.aa-r.d > no grande Hórus que reina sobre os homens e os deuses .
Os sacerdotes egípcios afirmaram conhecer as fórmulas e rituais utilizados pela grande mãe Isis neste trabalho, e
afirmam que eles poderiam usar esses mesmos rituais para curar as crianças doentes e fracos.
Fig 5 Complexo de Denderah < casa do nascimento >
Fig . 5 Acima fachada no Complexo do templo de Denderah < Casa do nascimento > , Ptolomeu XIII - irmão de
Cleópatra VII - "verdadeira" - que oferece uma oferenda de incenso à Knum - Deus antropomórfico em forma de
carneiro que era da Criação ou o Oleiro dos Deuses . Tendo a sua direita < Ihy > ou Harpócrates na
representação do Jovem Ptolomeu XIII , como sendo o próprio Ihy .
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Este complexo : Entrada < "quiosques" romanos > ; porta central de Domiciano e Trajano - falso pilono ; Capela do nascimento do
período romano a ; uma Basílica dos tempos Coptas - cristã ; Capela do Nascimento Ptolomaica - XXX dinastia ; Templo central de
Hátor ( Cleópatra VII e Ptolomeu XIII ) ; Lago sagrado ; Templo do nascimento de Isis .
O Faraó < EA : Per .aa = [ aquele que vive na ] Casa grande > nascia como o sol ao amanhecer e
depois se tornaria Hórus < EA : Hori > , o vingador . Sol a pino . Era que sol nascia fraco , e ia se
tornando mais forte . Ao meio dia era invictus .
Ele foi especialmente popular no período final < Ptolomaico : cerca de 323 a 30 AC > para proteção das criança .
Está associado a cura de veneno por animais peçonhentos . Para os gregos era o filho de Ísis e Serápis ( uma das
formas conjuntas de Osiris + Apis ) .
Acreditou-se ser nele o deus de SIGILO E DA DISCRIÇÃO por uma interpretação errônea dada , abaixo , em
Plutarco ( Século I DC ) da posição do dedo como um gesto de silêncio.
Plutarco descreve COM ERRO .
"Nós não devemos imaginar que Deus Harpócrates é um estado imperfeito de infância ou grão que germina
melhor que lhe convém considerá-lo como alguém que retificado e corrigido de forma impensada, imperfeito e
de visão parcial tão difundido entre os homens em relação aos deuses. Por isso, é como um símbolo de
discrição e silêncio que Deus aplica o dedo sobre os lábios. "
Fig 6 HALL , E.S. < Journal of the American Research Center in Egypt. p55 . 1977 >
Notar que no texto acima nos descreve no Antigo Império uma figura de Pepi II < Grego : Fióphis II , último faraó
da VI Dinastia , o maior tempo de um reinado da História com 91 anos em que aparece como Ihy ou
Harpócrates no colo de sua mãe >
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Harpócrates ser também representado com uma coroa real a < hemmemet > e com a cobra representante do
Baixo Egito , a deusa Uraeus < a qual se associa a morte de Cleópatra VII > , está nu, com os cabelos em uma
trança lateral e polegar atitude chupar; ou em dois crocodilos e cobras de mãos dadas. Em tempos greco-
romanos mostrado emergindo de uma flor de lótus .
Era parte do grupo de Enéade * Heliopolitano como o filho de Osíris e Ísis.
Fig 7 . Fig Nut encurvada - céu , Shu ( com pena de avestruz na barca ) sustentando o ceu e no chão Geb ,a terra .
A figura acima representa a terra , o ar e o céu . Desta separação segundo a mitologia nasceu Isis , Osiris pois
não havia espaço entre céu e terra . Shu firmou o céu . Nos hieróglifos acima representam o nome dos deuses ,
sempre que temos uma machado ao contrário . < N.t.r. > . Perto do púbis de Nut , seu hieróglifo < N.t.r = deusa ;.
Nut = Nut ; Pet = do céu > . Na barca temos Shu , pena de avestruz na testa , com a Ureus - sol na cabeça . O Sol
era engolido por Nut e tínhamos a noite . Ela dava a luz todo o dia . Na ponta direita do barco uma rede de
pesca com um pássaro que representa < EA :Ur > ou grande ou seja uma grande rede . A Barca solar navegando
durante o dia . Outros hieróglifos aparecem como o olho de Rá que podia representar Osiris . Bem a esquerda
temos o Ankh , Djed e Uas . Símbolos respectivamente da Vida , Estabilidade e da Força .
Depois Isis foi assimilada a Grega Afrodite, e Eros -Harpócrates se tornou Eros .
Para os romanos o Sol ao amanhecer se transformou nos raios do Solis Invictus que se transfigurou na figura do
Natal para nós ! . tamb´pem notar que na esta´tua da liberdade existem os raios Solis Invictus . Ou seja nos
remete a Hórus ou melhor a Harpócrates , o sol invctus ao nascer .
Fig 8 Eros- Harpócrates < Museu do Louvre - 100-50 AC > , transforma-se em Fig 9 Eros com a deusa Higéia < IV AC - Masp >
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Fig 10 Moeda Imperador - Aureliano como < Solis Invictus . 274 DC > Fig. 11 Moeda . 310 DC . Constantino e o Sol Invictus
Fig. 12 . MITRA e o SOLIS INVICTUS < profanações desde Harpócrates >
DEDICADO AO AMIGO WALTER CELSO DE LIMA ( Mano Lima ) QUE ATRAVÉS DE TROCA DE E-MAIL ME LEVOU À
ESTA SENDA .
* Enéade de Helióplis < atual bairro do Cairo > . Nove divindades ligadas por laços familiares :
Num , Geb , Chu , Tefnu , Nut , Isis , Set , Horus e Neftis . A pequena era : Tot , Anubis , Maat e Knum .
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
07.04.1997 Expedicionário Nilson Vasco Gondin Florianópolis
12.04.1997 Lara Ribas Florianópolis
21.04.1979 Colunas do Imbé Imbituba
26.04.1979 Duque de Caxias Florianópolis
28.04.1990 Luz do Vale Rio do Sul
28.04.2008 Consensio Içara
Data Nome da Loja Oriente
02.04.2013 Sol do Oriente nr. 107 Balneário do Rincão
05.04.1983 Acácia Negra nr. 35 Mafra
08.04.2015 São Miguel da Terra Firme nr. 110 Biguaçú
09.04.1952 Fraternidade Tubaronense nr. 09 Tubarão
14.04.1956 Mozart nr. 08 Joinville
14.04.2014 Amadeus Mozart nr. 108 Joinville
15.04.2007 Acácia Riosulense nr. 95 Rio do Sul
18.04.1997 Padre Roma nr. 16 São José
21.04.1982 Inconfidência de Concórdia nr. 27 Concórdia
24.04.2001 Liberdade e Harmonia nr. 81 Florianópolis
7 – DESTAQUES JB
Resenha Geral
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de abril
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
02.04.1860 Regeneração Catarinense - 0138 Florianópolis
03.04.1998 Pedra Da Fraternidade - 3149 Itapoá
04.04.1974 Hermann Blumenau - 1896 Blumenau
12.04.1973 Plácido O De Oliveira 2385 Rio do Sul
19.04.1996 Universo Da Arte Real - 2947 Penha
23.04.2012 Ética E Justiça Florianópolis
24.04.1995 Estrela Da Harmonia -2868 Criciúma
25.04.2003 Laelia Purpurata - 3496 Camboriú
28.04.2003 Harmonia E Fraternidade -3490 Florianópolis
William
***************************
Poderosa Assembleia Estadual Legislativa de São Paulo –
PAEL-SP no Oriente de Sorocaba.
Dia 02/04/2016 (sábado) às 09h na Poderosa Assembleia Estadual Legislativa de São Paulo - PAEL-
SP, no Instituto Humberto de Campos, Rua Rosa Maria de Oliveira 333. Jd Zulmira, Cidade:
SOROCABA UF: SP, Sessão Regular da PAEL-SP com palestra do Ir.’. William Almeida Carvalho com
o Tema “Ascensão e Queda da Maçonaria” e entrega de homenagens a irmãos decanos das lojas da
região sorocabana, tendo como Presidente PAEL-SP Raimundo Hermes Barbosa, 1º Vice-Presidente
José Luiz Martineli Aranas, 2º Vice-Presidente Brasil Cota Junior, Orador Heraldo de Oliveira Santos
Filho, Secretário Armando Stoianov Guimaraes Filho, MC Antonio Albano Diogo, estando presente as
autoridades maçônicas, Kamel Aref Saab Grão-Mestre Estadual Adj. de São Paulo, Fernando
Colacioppo Secretário Geral de Comunicação e Informática Adj. do Grande Oriente do Brasil neste ato
representando o Soberano Grão-Mestre Geral do Brasil, Ir.’. Marcos José da Silva, Marcos Henry
Cacciacarro Secretário Geral de Planejamento Adj. do Grande Oriente do Brasil, Charles F. Quinlan
Presidente do Tribunal de Contas do GOSP, Secretários Estaduais: Roque Cortes Pereira, Pedro
Auachi, Claudio Silva, Francisco Paolillo Neto, Luiz Augusto, e mais de 300 Deputados Estaduais
paulistas, 70 Lojas convidadas, onde destacamos a posse como Dep. Est. maçônico o Deputado
Federal do Brasil Ir.’. William Boss Woo entre outras autoridades.
A PAEL de São Paulo não será a mesma depois dos intensos debates de hoje de manhã... Parabéns PAEL,
parabéns Dom Hermes, parabéns Dom Kamel, parabéns a todos que contribuíram para o brilhantismo do magno
evento...
24. JB News – Informativo nr. 2.012 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 5 de abril de 2016 Pág. 24/32
25. JB News – Informativo nr. 2.012 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 5 de abril de 2016 Pág. 25/32
Veja mais fotos no link https://picasaweb.google.com/1000247643497239…/160402PAELSP…
26. JB News – Informativo nr. 2.012 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 5 de abril de 2016 Pág. 26/32
Loja Samuel Fonseca
(do correspondente Irmão Fernando Fernandes) - A Loja Samuel Fonseca nº 66, jurisdicionada ao
Grande Oriente de Santa Catarina (GOSC), realizou na última quinta-feira (31), no templo da
Fundação UNITAS, ao Oriente de Florianópolis, “Sessão no Grau de Companheiro Maçom” com
palestra do Ir Emilio Espíndola (foto) obreiro da Loja e Venerável Mestre da Loja Especial
União e Fraternidade do Mercosul Irmão Hamilton Savi nº 70 - GOSC, com o tema "A CÂMARA
DO MEIO".
Na mesma oportunidade, no Templo 2 da Fundação Unitas, foi realizada "Câmara de Estudos"
com os Aprendizes da Loja, proferida pelo Ir.'. Milton Barcelos.
Após os trabalhos, o Venerável Mestre Ir.'. José Carlos reuniu a loja num saboroso ágape nas
dependências da Pizzaria Pappatore.
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28. JB News – Informativo nr. 2.012 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 5 de abril de 2016 Pág. 28/32
Loja Francisco Xavier Ferreira
de Pesquisas Maçônicas – GORGS
Estamos, com muito prazer, encaminhado o nosso Boletim nº 97 de março de 2016, na esperança de
estar contribuindo com a divulgação da cultura Maçônica.
Informamos que todos os Boletins da Chico podem ser acessados no site:
http://www.guiamaconicors.com.br/chico.da.botica/chico.da.botica.htm
O Irmão também pode acessar todas as edições do Informativo JB News no site
http://www.jbnews33.com.br/informativos/
Caso seja de vossa liberalidade, solicitamos divulgar o mesmo em vossas listas de Maçons, Lojas e
Grupos.
Com nossos agradecimentos deixamos um TFA
Marco Antonio Perottoni
Loja Cônego Antonio das Mercês – GORGS
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas – GORGS
Porto Alegre - RS
Antes de imprimir pense em seu compromisso com o Meio Ambiente
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Templo Nobre da Grande Loja do Chile.
30. JB News – Informativo nr. 2.012 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 5 de abril de 2016 Pág. 30/32
Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News.
1 – Carpinteiro alemão:
Carpinteiro alemão - Guilda - mar15 (2).pdf
2 – Amazônia venezuelana:
AMAZONIA VENEZUELANA.ppsx
3 – Baviera:
+Alemania-Region_de_Baviera.pps
4 – Poema telhamento:
Poema Telhamento.mp4
5 – Maravilhas:
MARAVILHAS - vu.pps
6 – Paris, Paris….
Paris-Last-Century.pps
7 – Filme do dia: (O Morro dos Ventos Uivantes (2009) – Legendado
https://www.youtube.com/watch?v=kYhsLi3qLeE
31. JB News – Informativo nr. 2.012 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 5 de abril de 2016 Pág. 31/32
Ir Raimundo Augusto Corado
MI e Deputado Federal pela Loja Templo de Salomão nº 2737
Membro das Lojas União e Trabalho Mimosense nr. 3.170 e
Irmão Paulo Roberto Machado nr. 3.182
Barreiras – GOB/BA. Escreve às terças e quintas-feiras
raimundoaugusto.corado@gmail.com
À SOMBRA DA CARAMBOLA.
“Confraternização na casa do irmão Renato”.
Autor: Raimundo A. Corado.
Barreiras, 14 de novembro de 2004.
O Raul, artista que brilha;
Com som brando e colorido;
Alegrando assim as famílias;
Em espetáculo descontraído.
32. JB News – Informativo nr. 2.012 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 5 de abril de 2016 Pág. 32/32
Esqueceram-se as dores;
E a paz prevaleceu;
Com certeza, perdedores;
Foi quem não compareceu.
Almoço servido sem rigor;
Tudo feito com muito amor;
Que deu preguiça de ir embora.
A data ainda lembro;
Era catorze de novembro;
*À SOMBRA DA CARAMBOLA.