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SERGIO DE MELLO QUEIROZ
UMA HISTÓRIA CONTADA NO RODAPÉ DA PAGINA
DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS DA PMPR
CONTADAS PELA HISTÓRIA
By pt.wikipedia.org
2015
SERGIO DE MELLO QUEIROZ
UMA HISTÓRIA CONTADA NO RODAPÉ DA PAGINA
DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS DA PMPR
CONTADAS PELA HISTÓRIA
By pt.wikipedia.org
2015
MANIFESTO DO AUTOR
TEMOS UMA LACUNA DESCOBERTA!
Somente isto já seria motivo para que desse inicio
a este trabalho, contudo após uma reunião temática
tive que assumir que uma sociedade sem memória é
uma sociedade morta.
Estávamos comentando sobre a natureza e as
motivações dos confrontos entre facções e forças de
segurança, sabendo que nem sempre é esta a ordem
moral dos acontecimentos, assumindo que isto não é
de agora, vem dos tempos da criação e somente irá
acabar quando for o tempo final da existência
humana.
Lembrei a eles que os confrontos se iniciaram antes mesmo da chegada dos
―homens brancos‖ em suas naus, no Porto Seguro baiano, pois combates e
canibalismos já eram residentes no continente americano.
Demonstrações de força e ferocidade já estavam intrínsecos nos
comportamentos dos brasilerindios, mesmo eles nem ter sido batizados pelos
jesuítas europeus como nativos e selvagens.
Apenas em 1822, conforme a literatura, os habitantes naturais do Brasil são
denominados brasileiros, cujo gentílico é registrado em português a partir de 17
DE JUNHO DE 1822 que se referia inicialmente apenas aos que
comercializavam pau-brasil.
Dentre isto e tendo como referência os registros históricos resolvi contar a
história DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS DA POLICIA MILITAR DO PARANÁ
de uma forma não muito ortodoxa e muito menos usual.
Usar a história como referência moral e ética, apesar de saber que muitos
destes eventos foram sim demonstrações de selvageria, faz que os erros e
acertos de outrora sejam norteadores de decisões a serem tomadas.
Lembro de muitos pensadores em meus 30 anos de miliciano.
Enalteço alguns em especial, o meu primeiro instrutor de história da PMPR
Capitão Cardoso no meu Curso de Formação de Soldados em 1985 e um dos
maiores entusiastas pelo assunto, o Subtenente ARI VAZ, in memorian, que
dedicou boa parte de sua carreira no ensino a tropa dos pequenos detalhes da
história dos rincões paraense e que depois dedicou ao ensino as alunos do
Colégio da Policia Militar e em estabelecimento de ensino superior.
CLARO QUE DEIXOU O LEGADO!
O meu grande irmão Sargento Anselmo cujo caminho do ensino no CPM e
nas turmas superiores fizeram este outro ícone do ensino doutrinário a geração
presente da Policia Militar do Paraná.
Outro ícone vivo é o Subtenente Amorim, estudioso e mestre internacional
no que diz respeito a antropologia indígena e conhecimentos históricos da
fronteira Brasil-Paraguai. Um grande amigo e irmão.
Para definirmos o escopo deste livro, espero que atenda aos exigentes
―devoradores de livros‖ que propositadamente não relacionei, pois antes deixar
de relacionar as ―lendas vivas‖ do que se esquecer de um nome sequer.
Peço vênia aos doutos pensadores, mas somos todos apaixonados pelo
tema e pelo tema somos multiplicadores.
POR QUE UMA HISTÓRIA CONTADA NO RODAPÉ DA PAGINA?
Pela história real e pública em eventos maiores, aonde a participação de
nossos antecedentes diretos, os guerreiros do Império Português até a
construção de tropas especializadas de Operações Especiais, já no ano de
1964 serão lembradas no rodapé deste livro, pois como me expressei na capa.
Tentar trazer informações através de citações simples não trazem a este
autor a confiança de ter atingido o objetivo inicial, de PREENCHER A LACUNA
do conhecimento com mais conhecimentos.
Oferecer ao leitor o máximo de referência sobre os temas apontados é para
mim o mínimo que posso fazer. Informações públicas fazem deste trabalho um
manual de aprendizagem, pois poderá o usuário deste complementar as
informações tão somente com um acesso a rede mundial em um a ferramenta
de busca e informação.
No meu caso optei pelo pt.wikipedia.org/ pela facilidade de manuseio e pelo
fato de que ele é recebedor de informações e publicações diuturnamente.
Atual e simples. Tudo que um autor pede para concretizar suas pesquisas e
aplicar os conhecimentos em tempo real.
Diante de tudo e isto, vamos cobrir esta lacuna e preencher seus vazios.
SERGIO DE MELLO QUEIROZ
COMPENDIO DA HISTORIA DAS
OPERAÇÕES ESPECIAIS NO BRASIL
ORIGEM DAS FORÇAS ESPECIAIS E HISTÓRIA DO
BRASIL, REINO UNIDO, HOLANDA, EUA E FRANÇA
A direita, O criador do Serviço Aéreo Especial, o escocês David Stirling.
Tal unidade influenciou o mundo com a sua filosofia de operar unidades de
forças especiais(que se diferenciam dos comandos)..
A esquerda, Antonio Dias Cardoso, o patrono do 1º Batalhão de Forças
Especiais do Brasil que combateu contra a Holanda na Batalha de
Guararapes(1640).
A origem das forças especiais pode ser dividida em duas épocas diferentes
mas não menos importantes e em níveis mundial e regional.
A nível mundial a história das forças especiais modernas nasce no Reino
Unido com a criação do Serviço Aéreo Especial durante a II guerra mundial
para enfrentar a ditadura fascista italiana, o império japonês e o exército
alemão em missões de inteligência atrás das linhas inimigas e ataques de
longa duração
O nascimento moderno das forças de ações de comandos(que se diferenciam
das forças especiais pelo modus operandi nasce com a criação dos comandos
britânicos para missões rápidas,curtas e agressivas pelo criador dos
comandos, o Coronel Dudley Clarke
Devemos sempre lembrar que unidades de forças especiais e
comandos operam de modos bem diferentes e não são iguais.
COMANDOS BRITÂNICOS NA II GUERRA, O NASCIMENTO
DOS COMANDOS MODERNOS E OS COMANDOS DO BRASIL.
CORONEL DUDLEY CLARKE
O CRIADOR DOS COMANDOS
O termo nasceu a partir da designação de Kommando que os
colonos bôeres da África do Sul davam às suas tropas de operações especiais
na guerra contra os britânicos, no princípio do século XX.
A palavra Kommando por sua vez teria tido origem no
termo português "Comando", utilizado na Índia no sentido de um grupo de
tropas sob um comando autônomo que desempenhava missões especiais
durante uma batalha ou cerco.
Na África do Sul tropas similares
atuavam em pequenos destacamentos,
que se deslocavam normalmente a
cavalo, e lançavam ataques rápidos
contra as tropas britânicas.
Durante a 2ª Guerra Mundial foi criada
essa importante unidade
pelo Coronel Dudley Clarke e tanto os
britânicos como os alemães decidiram
utilizar este termo para designar as
novas tropas de operações especiais
que tinham formado (as britânicas
designadas Commandos e as
alemãs Kommandos).
Posteriormente o termo foi utilizado por outros países para designar algumas
das suas forças de elite para ataques rápidos,furtivos e missões de curto
período.
Assim, tal designação chamada comando foi dada a uma tropa de
elite pertencente à uma das forças armadas, que é altamente adestrada e
qualificada a operar sob circunstâncias e ambientes impróprios ou
contraindicados ao emprego de outros elementos das forças regulares, sendo
apta a cumprir uma ampla variedade de missões e tarefas, táticas ou
estratégicas de curto prazo e em geral de objetivo agressivo.
Dentre as missões executadas por uma tropa de comandos, estão as
operações de contra-guerrilha, emboscadas, além das ações diretas que
necessitem de alto poder de choque de curta duração.
Uma das inovações dos Comandos britânicos usadas até hoje foi a utilização
de munição real durante o treinamento, não com o intuito de torturar soldados
ou embuste visto serem realizadas com ângulo de tiro o mais seguros
possíveis, mas para faze-los perceber a diferença do tiro real e do tiro não real
e para serem habituados com isso.
Torturas sem necessidade não formavam um bom soldado pois eram embuste
sem necessidade.
Um comando deveria ser formado com treinamento real mas fornecendo
segurança, um excelente treinamento de base com muita repetição, aliados a
uma doutrina de profissionalismo e seleção inteligentes.
A RAÍZ DAS FORÇAS ESPECIAS NO MUNDO: SERVIÇO AÉREO
ESPECIAL (SAS)
"QUEM OUSA VENCE".
O SAS foi uma unidade criada
em 1941, durante a Segunda
Guerra Mundial, na África do
Norte, pelo tenente escocês
chamado David Stirling.
A unidade recebeu o nome de SAS
- Serviço Aéreo Especial, para os
alemães acharem que havia
comandos paraquedistas servindo
ao Exército britânico no Cairo.
David Stirling era uma figura alta e
atlética, estava se preparando para
escalar o Monte Everest quando
estourou a Segunda Guerra Mundial.
Alistou-se nos Guardas escoceses em 1939 e em 1940 entrou como voluntário
no oitavo Comandos britânicos, sob as ordens do tenente-coronel Robert
Laycock, que formava parte da Força Z (mais tarde mudaria o nome para
Layforce).
Depois da decepção desta empreitada bélica, Stirling percebeu que, devido à
mecanização da guerra, um grupo reduzido de soldados bem treinados poderia
infligir ao inimigo maior dano que um batalhão inteiro.
Com essa ideia ele acabaria criando a primeira unidade de força
especiais modernas que mudou muito até hoje visto ter como forte base a
constante atualização dos seus soldados que devem estudar sobre
armamentos, idiomas, tecnologia, etc.
Logo depois de sofrer um acidente de paraquedas, ficou temporariamente
recuperando-se, foi ai que aproveitou para visitar no Cairo o comandante-em-
chefe general Claude Auchinleck.
Com o apoio do também general Neil Ritchie, Stirling insistiu com Auchinleck, e
o persuadiu.
Logo conseguiu o que queria, recebeu sua unidade com comando
independente, com o evasivo nome de "L Detachment, Special Air Service
Brigade", a idéia era dar a falsa impressão de que existia uma brigada de
comandos paraquedistas operando no norte da África.
O General Auchinleck desde o começo não tinha fé nas idéias de Stirling, por
várias vezes mandou pessoas para observar o que ele e os soldados faziam.
De fato muitas coisas esquisitas aconteceram, em um estranho episódio
Stirling obrigou, por falta de equipamento, os soldados a pular com
equipamento completo de um jipe em movimento para treinar paraquedismo.
Essas informações só faziam convencer o General Auchinleck de que Stirling
estava perdendo o tempo.
Outros militares das forças convencionais acham não só uma perda de tempo
mas um exército de malucos com treinamento não convencional e criativo
demais.
Stirling foi preso pelo exército alemão em janeiro de 1943, no sul de Tunísia.
Tentou escapar quatro vezes antes que o enviassem ao castelo Colditz, onde
permaneceu o resto da guerra até a rendição alemã.
Em 1945 fundou uma associação de ex-combatentes das SAS, da qual foi o
primeiro presidente.
Em 1990 foi condecorado cavaleiro pela Rainha e morreu no mesmo ano.
Na campanha africana teve grande rendimento, e lutou também na Itália e
na Europa.
O SAS destruiu mais de 400 aviões da Luftwaffe; acreditam que teve um
melhor rendimento que a RAF (Real Força Aérea Britânica) destruía em terra e
no ar.
Após a Segunda Guerra Mundial foi desativada e foi reativada na década de
1950, com o nome de 22o Special Air Service.
Ficou decidido que os Royal Marines e o Special Boats Service iriam fazer
incursões de curto alcance e o SAS incursões de longo alcance e longa
duração dentro de uma estratégia contra a União Soviética.
Desde então tem lutado pela Grã-Bretanha nos mais diferentes lugares como
na Malásia, Omã, Bornéo, Vietnam - vestindo uniformes norte-americanos
, Aden, Irlanda do Norte, Malvinas, Libéria, Golfo
Pérsico, Bósnia, Kosovo, Serra Leoa e Afeganistão, onde reafirmaram a sua
boa reputação.
A influência do SAS é notória em quase todas as forças especiais do planeta
pela seleção, metodologia, didática e profissionalismo dos seus soldados.
Praticamente todas forças especiais do mundo copiara ou tiveram como
modelo o SAS.
FORÇAS ESPECIAIS BASEADAS NA SAS
O Regimento participou e deu origem a muitas outras Forças Especiais
espalhadas pelo mundo, entre elas:
AUSTRÁLIA, SASR - Special Air Service Regiment. De origem de um
esquadrão da SAS recrutado na Austrália para auxiliar no combate na Malásia.
BÉLGICA, Belgian Special Forces Group. Que teve a origem ainda na Segunda
Guerra Mundial, quando o 5th SAS Regiment recrutou voluntários para cruzar
a Linha Siegfried.
ISRAEL, Sayeret Matkal. Moldada no SAS e carrega o mesmo lema: "Quem
ousa vence".
ESTADOS UNIDOS, O 1st Special Forces Operational Detachment- Delta (1st
SFOD-D), ou Força Delta baseado na SAS e profundamente influenciado pelos
seus conceitos. Seu fundador, Charlie Beckwith, havia servido nos anos 60 na
SAS, e voltou para as Forças Especiais do Exército Americano criando lá uma
unidade que seguia o SAS.
Alemanha, GSG 9 - Unidade anti-terrorista da policia de fronteira alemã
SASNZ- Forças especiais da Nova Zelândia.
FSK (Forsvarets Spesialkommando),forças especiais da Noruega que
participam ativamente de missões ao redor do mundo apoiando os EUA e
OTAN possuim muito de influência do SAS,embora sobre o FSK existam
muitas controvérsias sobre o seu treinamento quase kamikaze.
PREPARAÇÃO E SELEÇÃO FÍSICA DE DIVERSOS SOLDADOS
DE ELITE AO REDOR DO MUNDO.
Um verdadeiro soldado de elite deve ser em
primeiro lugar inteligente o bastante para a
sua função.
Tais soldados muitas vezes devem atuar em
diversos ambientes e para isso usam
aparelhos com tecnologia avançada, devem
falar outros idiomas, saber sobre a natureza,
possuírem boa habilidade manual ao
manusear diferentes equipamentos, devem
saber ler mapas, calcular, terem empatia,
saberem se relacionar e ter uma força
psicológica também desenvolvida etc.
Ao mesmo tempo, tais soldados devem ser verdadeiros atletas de elite, com
habilidade motoras superiores as pessoas normais e aonde muitas homem irão
desistir por terem o corpo ou a mente não forte o bastante.
Aqui iremos falar sobre os testes de algumas das melhores unidades de elite
do mundo, popularmente conhecidos pelos acrônimos TAF/EAF (teste ou
exame de aptidão física em português brasileiro) ou em inglês CFT (Combat
Fitness Test)/BFT(Battle Fitness Test) e Personal Fitness Test (PFT), sendo
que estes diferenciam-se um do outro.
SERVIÇO AÉREO ESPECIAL-REINO UNIDO
1-Requisito base- Boa nota no Personal Fitness Test (PFT), teste base
de exercício físico do exército do Reino Unido que inclui pesos, flexão de
braço, etc.
2- Boa nota no Combat Fitness Test (CFT).
Tal teste mais funcional inclui uma marcha em passo acelerado aonde o tempo
deve ser de 15 min por milha (1,60 km) carregando todo o equipamento
incluindo armamento, o fuzil standard SA80.
O percurso varia conforme a unidade mas varia de 6/ 8 milhas carregando o
equipamento que varia de 15kg /25kg dependendo a unidade.
Na seleção para o SAS o teste base é o da infantaria.
FAN DANCE.
Essa é a real prova para os candidatos que passaram a fase inicial que
é realizada duas vezes ao ano,no inverno e verão.
A Fan Dance é um teste de fitness e navegação nas montanhas sendo usado
como o principal processo para a escolha dos candidatos.
Carregando uma mochila de 18 kg, um fuzil (5 kg) e uma garrafa de água o
candidato deve percorrer 24 km em determinado tempo usando cartografia e
navegação como guia.
LONG DRAG
Se não eliminado o candidato realiza uma outra marcha de 64 km carregando
agora 25kg (não incluindo comida, água e rifle) e eles devem concluir
o percurso em menos de vinte horas.
Os candidatos são proibidos de usar trilhas estabelecidas e toda a
navegação deve ser realizada pormapa, bússola e referências memorizadas.
Depois de aprovado na seleção o candidato realiza a fase de adestramento
base,adestramento na selva (fase II) e resistência a interrogatórios e
sobrevivência (fase III).
O candidato pode ser eliminado a qualquer momento e mesmo depois de
aceito pode ser eliminado no prazo de um ano.
Se selecionado continua em treinamento para alguma área em particular
mantendo-se constantemente atualizado.
Aproveitamento de 20 em cada 200 candidatos.
A seleção dos candidatos do Special Boat Section (SBS) e Pathfinder (precurso
paraquedista) do Exército do Reino Unido é similar, tendo a Fan Dance como
fator decisivo para o candidato.
GRUPO DE MERGULHADORE DE COMBATE(GRUMEC)-BRASIL
CORRIDA
SUBIDA
NO
CABO
AGACHAMENTO BARRA NOTA
2.800m 4m 90 8 6,0
2.900m 5m 100 10 7,0
3.000m 6m 110 12 8,0
3.100m 7m 120 14 9,0
3.200m 8m 130 16 10,0
ABDOMINAL FLEXÃO NATAÇÃO NOTA
46 35 01min 55seg 6,0
50 45 01min 45seg 7,0
54 55 01min 35seg 8,0
58 65 01min 25seg 9,0
62 75 01min 15seg 10,0
a) Corrida:
Consiste em correr a maior distância possível no intervalo de tempo de 12
minutos, em circuito pré-determinado e demarcado.
Os candidatos, antes de iniciar a corrida, serão ser instruídos sobre o percurso,
de modo a não invalidar o teste pela inobservância do trajeto.
b) Subida no cabo.
Este teste consiste em subir no cabo, preso verticalmente, utilizando somente
os braços.
O resultado obtido será definido pela altura máxima atingida pela marca
ultrapassada por ambas as mãos ou aquela em que o candidato buscou o
auxílio das pernas, recebendo o número de pontos indicado na tabela.
c) Agachamento.
Partindo da posição inicial em pé, mãos na cintura e pés ligeiramente
afastados, o candidato deverá flexionar as pernas, com o corpo ereto e voltado
para frente e retornar à posição inicial.
A contagem se faz a cada retorno do candidato à posição inicial.
A pontuação obtida será de acordo com a tabela e corresponderá ao número
de movimentos executados no período de dois (2) minutos.
d) Barra.
As flexões na barra serão realizadas com as palmas das mãos voltadas para
frente (pronação).
O exercício consiste em içar verticalmente o corpo, suspenso em uma barra
horizontal, até que o queixo ultrapasse a altura da barra e são contadas entre a
distensão total dos braços e sua flexão até que o queixo a atinja.
Para alcançar a barra o militar poderá utilizar qualquer meio, todavia, o impulso
não deve ser empregado para contar a primeira flexão na barra.
e) Abdominal.
O exercício consiste em flexionar o tronco até que os cotovelos toquem nas
coxas, partindo da posição decúbito dorsal, com os braços cruzados sobre o
peito, joelhos unidos, pernas dobradas e apoiadas no chão com ajuda de um
auxiliar.
A contagem se faz a cada retorno do candidato à posição inicial.
A pontuação obtida será de acordo com a tabela e corresponderá ao número
de movimentos executados no período de dois (2) minutos.
f) Flexão.
O teste tem início com o candidato apoiado de frente sobre o solo, com as
mãos espalmadas, os braços, o abdome e as pernas distendidas e unidas,
cabeça erguida e olhando para o horizonte, flexionando os braços e retornando
à posição inicial, distendendo-os completamente.
Durante o desenrolar do exercício poderá ser efetuada uma única parada, na
posição inicial. A pontuação será de acordo com a tabela.
g) Natação 100 mts.
Consiste em realizar um percurso de 100 metros no menor tempo possível,
empregando qualquer estilo de natação, com exceção do conhecido como
―cachorrinho‖.
O teste deverá ser realizado preferencialmente em piscina.
Caso o percurso seja realizado no mar, o teste será aplicado, no máximo, a
dois candidatos simultaneamente, devendo estar disponíveis os meios
materiais e pessoal necessário a uma eventual prestação de socorro.
Não será permitido o uso de qualquer acessório (nadadeira, colete, etc.), não
podendo o candidato agarrar-se a bóias ou embarcações, sob pena de
reprovação.
A escolha do local e da hora do teste deverá ser condicionada às condições de
segurança, de modo a garantir a ausência de trânsito de embarcações
estranhas, possibilitar o pronto atendimento em caso de socorro e evitar fatores
de risco, como fortes correntes.
A pontuação será distribuída de acordo com a tabela.
LEGIÃO ESTRANGEIRA FRANCESA(TESTE BASE LUC-LEGER NAVETTE"
(YOYO)
-Corrida: alternando 20 m em 1 min e 20 m em 2 min.Mínimo 7 palier sendo
que 1 palier é igual a correr 20 durante 6 vezes.
-Barras: min 4;
-Corda: subir uma corda de 5 metros com os braços ou com os braços e
pernas;
-Abdominais: min 40.
NAVY SEALS-FORÇAS ESPECIAIS DA MARINHA DOS EUA
PTF base
Mínimo Média Bom
Nado 500 jardas(peito ou nado de
lado)10 min de descanso segue
para flexões
12:30 10:00 9:30
Flexões de braço(max em 2 min,2
min de descanso segue
abdominais
42 79 100
Abdominais(max em 2 min,segue
para barra fixa)
50 79 100
Barra fixa(max sem tempo,10 min
descanso segue corrida)
06 11 25
Corrida 1.5 milha(feita com
calçados leves)
11:00 10:20 09:30
COMANDOS BRASILEIROS- EXÉRCITO BRASILEIRO.
-Corrida de 8 km: 39 minutos.
-Barra: varia
-Flexão de braço: varia
-Abdominais: varia
-Corda:escalar uma corda de 4 metros com fardamento, sem equipamento e
desarmado sem utilizar as pernas;
-Natação de 400 metros de fardamento sem equipamento e desarmado;
-Nado submerso:15 metros com fardamento, sem equipamento e desarmado;
-Pista de pentatlo militar(PPM )usando fardamento e calçado leve;
-Flutuação:15 fardado com coturno, desarmado e sem equipamento;
-Marcha de 16 km em 2h 45 min. Fardado com todo equipamento e com a
mochila pesando 15 kg durante todo o trajeto.
AS FORÇAS ESPECIAIS NO BRASIL
"QUALQUER MISSÃO, EM QUALQUER LUGAR, A QUALQUER HORA, DE
QUALQUER MANEIRA."
A HISTÓRIA REGIONAL DAS FORÇAS ESPECIAIS
(ORIGEM NO BRASIL)
A nível nacional a Batalha de Guararapes1
, em torno de 1640 demonstrou o
que uma unidade bem treinada pode fazer mesmo sendo menor em número.
1
A Batalha dos Guararapes, na sequência da Guerra da Restauração após a Restauração da
Independência de Portugal de 1640, foi uma batalha travada em dois confrontos entre o
exército da Holanda e os defensores do Império Português no Morro dos Guararapes, atual
município de Jaboatão dos Guararapes, situado na Grande Recife, em Pernambuco, Brasil.
Os dois confrontos foram:
1ª Batalha dos Guararapes - 19 de abril de 1648.
2ª Batalha dos Guararapes (decisiva) - 19 de fevereiro de 1649
Por ter sido vencida pelos portugueses destaca-se como episódio marcante na Insurreição
Pernambucana, que culminou no término das Invasões holandesas do Brasil, no século XVII.
A assinatura da capitulação deu-se em 1654, no Recife, de onde partiram os últimos navios
holandeses em direção à Europa.
Primeira batalha
Segue um resumo da descrição da 1ª batalha, segundo Diogo Lopes Santiago, um cronista da
guerra:
Tanto que nossa infantaria se escondeu nos mangues ao pé do último monte, Antônio Dias
Cardosoordenou a 20 de seus melhores homens que fossem com 40 dos índios de Filipe
Camarão procurar o inimigo, que marchava do Recife pelo caminho dos Guararapes.
Na entrada dos montes, nossos 60 soldados atacaram a vanguarda holandesa e vieram se
retirando sem dar costas ao inimigo, atraindo-o a uma passagem estreita entre os montes e o
mangue, até poucos passos de onde estava o nosso exército.
Do nosso lado houve certa confusão e opiniões de retirada frente àquele exército tão superior,
mas os dois mestres de campo, João Fernandes Vieira e André Vidal de Negreiros,
resolveram, conforme combinado, enfrentá-los ali, dando a primeira carga e investindo no
inimigo à espada, mesmo que sob fogo dos mosquetes.
Marchou André Vidal pela baixa com o Camarão à sua direita pelo mangue. Vieira avançou
pelo alto com Henrique Dias à sua esquerda.
Aguardaram os nossos duas espantosas cargas de mosquetaria e artilharia sem da nossa
parte se dar nenhum tiro, indo ao encontro do inimigo já bem perto.
Neste tempo, por toda parte, disparou nosso fogo de uma só vez, causando grande dano e
desorganização nos esquadrões inimigos.
Logo os nossos sacaram as espadas e atacaram com tanto ímpeto e violência que não
puderam os lanceiros conter os nossos de infiltrarem-se, matarem e destroçarem por meia
hora, até que lhes pusessem em fuga.
Fugindo e descendo do monte, a seu pesar com mais presteza do que subira, os que
escaparam de Dias e Vieira se juntaram aos que estavam em retirada pela campina
pressionados por Vidal e Camarão.
Ganhamos todos os canhões do inimigo e muita bagagem, motivo que levou muitos soldados
ao saque e à euforia.
Como esperado em exércitos como aquele holandês, ter gente de reserva para situações
difíceis lhes valeu um contra-ataque fulminante pegando nossos soldados desorganizados,
além de exaustos, que se puseram em fuga monte abaixo.
A luta desesperada que seguiu daí pela defesa da passagem estreita (apelidada boqueirão)
durou várias horas, com os oficiais (nossos e inimigos) no meio da ação.
Acabamos por perder 4 das 6 peças da artilharia ganha. Por fim, o campo ficou nosso e o alto
dos montes do inimigo.
O general holandês, gravemente ferido no tornozelo, determinou a retirada durante a noite
deixando dois canhões apontados para o boqueirão, disfarçando seu recuo para o Recife.2
A 2ª Batalha dos Guararapes foi uma batalha travada entre o exército da Holanda e os
defensores doImpério Português no Morro dos Guararapes, atual município de Jaboatão dos
Guararapes, 10 km ao Sul do Recife, no estado de Pernambuco, Brasil.
Foi vencida pelos portugueses e destaca-se como episódio decisivo na Guerra da
Restauração e particularmente na Insurreição Pernambucana, que culminou no término
das Invasões holandesas do Brasil, no século XVII.
A assinatura da capitulação deu-se em 1654, no Recife, de onde partiram os últimos navios
holandeses em direção à Europa.
Esta 2ª Batalha ocorreu em 19 de fevereiro de 1649.
A 1ª Batalha havia sido travada em 19 de abril de1648.
Segue um resumo da descrição da batalha segundo Lopes Santiago, um cronista da guerra:
Havendo aprestado as coisas necessárias, o exército holandês saiu do Recife em 18 de
fevereiro de 1649, com cinco mil homens de guerra, todos soldados experientes, com que fazia
mais forte o poder que o da batalha passada.
Traziam também 200 índios, duas companhias de negros e 300 marinheiros que se
dispuseram a enfrentar a luta na campanha; 6 canhões, 12 bandeiras, trombetas, caixas e
clarins.
Posto que não lustrosos com as golas e enfeites que da primeira vez traziam, vinham com
longas lanças com as quais andaram treinando para defender a integridade dos esquadrões
contra os ataques infiltrados de nossa infantaria.
No tempo que chegou nosso exército ao primeiro monte já estava o inimigo formado em todos
os outros e na baixa (boqueirão) onde havia ocorrido o principal da batalha anterior.
Mandou Francisco Barreto de Meneses fazer alto e tomou conselho por onde haveriam de
buscar a luta, se pela frente, se pela retaguarda ou se pelos lados.
O bravo Antonio Dias Cardoso, apelidado o mestre das emboscadas, foi um
valente soldado capaz de demonstrar que o mais astuto, inteligente e
corajoso pode vencer alguém mais forte.
Claro, junto a ele tal mérito também coube às forças brasileiras da época,
comandadas por outros exemplares guerreiros brasileiros.
André Vidal de Negreiros e Francisco Figueroa deram votos que fosse pela frente, mas João
Fernandes Vieira, que vinha com o grosso da gente, deu parecer contrário: que se buscasse o
inimigo pela retaguarda (como na 1ª batalha) uma vez que onde estavam não tinha água e
deveriam acampar com algum conforto ao fim da tarde, deixando o holandês à espera.
Concordou Francisco de Meneses com este último parecer e assim mandou seguirem a um
engenho ali perto onde repousaram e traçaram o plano do ataque, pelo que se concordou em
iniciar a ação tão logo abandonasse o inimigo suas posições, para qualquer rumo que fosse.
No dia 19, das 13:00 para as 14:00 (castigado pelo sol), tanto que foram os holandeses
desocupando o alto dos montes para formarem um grande esquadrão na direção do Recife,
nosso exército iniciou a aproximação.
João Fernandes Vieira com 800 de seus homens foi o primeiro a entrar na luta, bem no meio
da área que chamavam boqueirão, onde o inimigo tinha 6 esquadrões e duas peças de
artilharia.
Após 25 min de cargas de fogo, João Fernandes tentou cortar a formação holandesa pelo
alagado.
Sem sucesso, de volta à posição inicial, pediu a todos que investissem à espada após uma
última carga na cara do inimigo, e assim foi ganho o boqueirão à espada (apesar da brava
resistência dos lanceiros holandeses), onde conquistamos 2 canhões de campanha.
Nesta altura já estavam em luta todos os nossos vindo pelo alto e fraldas do último monte:
Henrique Dias, Diogo Camarão, Francisco Figueroa, André Vidal, Dias Cardoso e a cavalaria
de Antônio Silva.
Tomado o monte central e suas 4 peças de artilharia, bem como as tendas do comandante
holandês Van den Brinck (que foi morto na ocasião), os luso-brasileiros pressionaram os
inimigos até sua desintegração e fuga para Recife, sendo perseguidos por nossos cavaleiros
exaustos; muitos fugiram para os matos, outros se entregaram implorando pelas vidas.
Diogo Lopes de Santiago. Historia da guerra de Pernambuco (...). [S.l.: s.n.], 1943. 756
p. ISBN 9788586206153 (Trechos digitalizados -Google books)
Santiago, Diogo Lopes. História da Guerra de Pernambuco (...), 1654.
HERÓIS DA PÁTRIA
A Lei nº 12.701, de 06 de agosto de 2012
3
determinou que os nomes dos principais
personagens luso-brasileiros na batalha, juntamente com o de Francisco Barreto de
Meneses que comandou de ofício o "Exército Patriota" e é chamado "Restaurador de
Pernambuco", fossem incritos no Livro de Heróis da Pátria (conhecido como "Livro de Aço"),
depositado noPanteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, um cenotáfio que
homenageia os heróis nacionais localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
BIBLIOGRAFIA
Santiago, Diogo Lopes. História da Guerra de Pernambuco (...), 1654.
Em 1640 o Brasil conheceria, segundo fontes históricas a mais antiga unidade
de forças especiais em território nacional.
A história dos Operadores de Forças Especiais do Exército Brasileiro remonta
do século XVII, na Campanha de Guararapes, origem do próprio Exército
Brasileiro.
Em 1640, durante a 2ª Invasão Holandesa, o Patrono e maior exemplo dos
Forças Especiais, o Sargento-Mor Antônio Dias Cardoso foi enviado pelo
Governador Geral da Colônia à Capitania de Pernambuco com a missão de
organizar e instruir civis, índios nativos, brancos portugueses e seus
descendentes já nascidos em solo pátrio, e negros escravos, para expulsar o
invasor estrangeiro.
Neste intuito, Antônio Dias Cardoso infiltrou em território pernambucano grande
quantidade de armamento e munição, aliciou líderes da região e recrutou a
população, organizando-os, instruindo-os e equipando-os para comporem suas
Forças de Resistência e Emboscada.
Devido ao sucesso da Batalha do Monte das Tabocas, o pequeno efetivo
organizado pelo Sargento-Mor foi transformado no Exército da Restauração,
célula ―mater‖ da Força Terrestre Brasileira que, utilizando táticas inéditas para
a época e bastantes semelhantes às presentes na atual doutrina de nossas
Forças de Operações Especiais, derrotou os holandeses nas duas batalhas
dos Guararapes.
A HISTÓRIA MODERNA DAS FORÇAS ESPECIAIS
BRASILEIRAS
Mais recentemente, em meados do século XX, as experiências e ensinamentos
colhidos ao longo da 2ª Guerra Mundial impuseram ao Exército Brasileiro a
evolução no campo das Operações Especiais.
Assim, naquele momento, mais especificamente em 1957, deu-se início à
história moderna das Forças Especiais Brasileiras, quando o Cel R/1 Gilberto
Antônio Azevedo e Silva, após retornar de um intercâmbio com o Exército dos
Estados Unidos da América, propôs a criação de uma unidade semelhante à
tropa de Forças Especiais daquele país.
Desta forma, sob sua liderança, os chamados "Pioneiros" realizaram o
primeiro Curso de Operações Especiais de nossa Força Terrestre.
Em 1961, oficiais e sargentos com o curso de Operações Especiais foram aos
Estados Unidos da América e trouxeram a doutrina dos "Special Forces" e
"Rangers", adaptando-a às características e peculiaridades de nosso País.
Em 12 de agosto de 1968, finalmente foi criado o Destacamento de Forças
Especiais, subordinado à Brigada de Infantaria Paraquedista, no Rio de
Janeiro, fato que deu início ao desenvolvimento e emprego da doutrina
brasileira de Forças Especiais no Exército.
Paralelamente, findando um processo que
perdurou por cerca de 10 anos, após cursos,
instruções e um trabalho árduo e determinado de
nossos "Pioneiros", foram organizados, em
1968, os primeiros Curso de Ações de
Comandos e de Forças Especiais.
O final do século XX e os conflitos militares que
se avolumavam naqueles anos mostraram uma
tendência de emprego, cada vez maior, de
Forças de Operações Especiais, o que foi
determinante para a criação do 1º Batalhão de Forças Especiais, em 30 de
setembro de 1983, a partir do núcleo do Destacamento de Forças Especiais.
Esta Unidade instalou-se, no ano seguinte, no Camboatá, na cidade do Rio de
Janeiro.
primeira turma do 1º BFesp - 1984
Por seus feitos e glórias como uma das principais Reservas Estratégicas do
Exército, em 1991 este Batalhão recebeu a denominação histórica de Batalhão
Antônio Dias Cardoso, uma justa homenagem ao Sargento-Mor considerado o
primeiro Operador de Forças Especiais do Brasil.
Ou seja, as forças especiais do Brasil possuem origem quando a Holanda
tentou invadir o Brasil.
Nesse combate os brasileiros unidos em um grupo multiétnico e em menor
quantidade numérica venceram um exército muito maior(o n°1 da
época) usando técnicas de guerrilha e emboscadas, surgindo assim as forças
especiais brasileiras.
No século 20 tal doutrina foi modernizada e atualizada baseando-se
nos métodos das forças especiais e comandos do Reino Unido via Estados
Unidos da América que também usaram de base o Reino Unido.
E alguns manuais militares do Brasil assim como a doutrina brasileira (o Brasil
atualmente uma doutrina made in Brasil) muito se parecem com os métodos
das forças especiais da França.
FORÇAS ESPECIAIS. O QUE FAZEM? QUEM SÃO?
SÍMBOLO forças especiais brasileiras do Exército:
Um punhal com o paraquedas.
TRADIÇÕES :
O uso do gorro preto com o
símbolo acima descrito
HINO: Letra de Hélcio Bruno de Almeida e música de Benedito Ferraz de
Oliveira
Em resposta ao clamor do dever
Abandono meu lar meu amor
O convívio sagrado da prole
Repudiando o conforto e o prazer.
A distância, a saudade e a dor,
Me transformam em lobo feroz,
Rosto negro, olhar de rapina,
Braço armado que lança o terror.
Quando a luta cerrar os seus
punhos
Exigindo o sangue do audaz
Quando o medo atingir o mais forte
Misturando o pavor com a morte
Vai erguer-se um guerreiro do chão
Destemido, treinado e leal
Vai buscar a vitória final
E lutar pelo seu batalhão
O silêncio das noites escuras
Nos garantem sigilo total,
O sabre rubro revela a bravura
Inerente ao guerreiro especial,
As batalhas de Dias Cardoso
Líder nato, imortal varonil
Fazem-nos orgulhosos soldados,
(Rhum! Rhum! Há!)
DAS FORÇAS ESPECIAIS!!! BRASIL!!!!!
DEFINIÇÃO:
Soldados altamente especializados, criativos e inteligentes. Comumente,
tais operações realizadas por eles são caracterizadas pela organização,
preparo e emprego de forças irregulares para a conquista de objetivos políticos
e militares à longo prazo.
Sabotagens, operações psicológicas e de inteligência, estruturação de redes
de apoio para fuga e evasão, ações contraterrorismo e reconhecimentos
especiais fazem parte também do rol de missões das forças especiais.
Origem do nome:
Forças especiais existem a muito tempo.
Durante as Guerras das Cruzadas, pequenas e bem treinadas unidades de
Cavaleiros Templários atacavam as unidades individuais muçulmanas.
Durante as Guerras Napoleónicas, unidades de atiradores e sapadores fora
das formais linhas de combate, existiam para acções especiais de espionagem
ou sabotagem.
Modernamente para o Exército Britânico, foi durante a Segunda Guerra
Boer(1899-1902) que a necessidade de ter unidades mais especializadas se
tornou mais aparente.
Unidades de batedores tais como os Lovat Scouts, um regimento das Terras
Altas da Escócia especializado em tácticas militares.
Os Estados Unidos e Canadá também formaram uma brigada de ski de
sabotagem para operações na Noruega que ficou conhecida como Devil
Brigade(A Brigada do Diabo) durante o seu desempenho em Itália.
O Exército Alemão tinha o Regimento Brandenburger, o qual tinha sido
originalmente fundado como uma unidade de forças especiais usada pelo
Abwehr para infiltrações a longa distância.
Porém, a unidade que mudou o conceito de forças especiais no mundo
moderno foi o Serviço Aéreo Especial do Reino Unido (o SAS) que atuaram na
II guerra mundial no deserto africano.
Essa unidade influenciou a metodologia das forças especiais de muitos
lugares e permanece em atividade até hoje.
Tais soldados eram considerados inimigos mortais da Alemanha de Hitler e
seus aliados.
Para soldados do SAS que eram presos, a sentença de Hitler era a morte.
Deixa-los vivos poderia custar a guerra ou ter problemas no futuro.
Apesar de no Brasil unidades tidas como especiais terem sido usadas em
combates com metodologia similar por Antônio Dias Cardoso nas Batalhas dos
Guararapes, o Brasil usou muito dos métodos de adestramento do SAS e das
forças especiais dos EUA, esses também influenciados pelo SAS. Porém, hoje
o Brasil possui doutrina tupiniquim e reconhecida internacionalmente.
Hoje algumas das principais unidades de forças especiais ao redor do mundo
são:
SAS e SBS(Reino Unido), Delta Force e Boinas Verdes (EUA), Sayeret
Matkal e Shayetet 13 (Israel), SASR(Austrália), Spetsnaz (Rússia), GROM, 1
Pułk Specjalny Komandosów (Polônia), GIGN (França)
,KSK (Alemanha), DAE e a CTOE (Portugal)
O que diferencia das Forças Especiais dos Comandos? Isso é algo que
confunde muitas pessoas.
A missão original e mais importante das Forças Especiais tem sido a "guerra
não convencional" e a conquista de objetivos políticos e militares à longo
prazo(isso difere muito dos comandos).
Nem sempre é usada a força letal (o que também difere dos comandos) apesar
de serem extremamente competentes nesse aspecto(prévio treino como
comandos).
Enfatizam o idioma, cultura e habilidades de treinamento no trabalho com
outros povos, uma referência a uma de suas principais missões é
o treinamentos e assessoria das forças estrangeiras e conquistar a confiança
do população local (Corações e Mentes) .
(Outras funções incluem contra proliferação, operações psicológicas,
perseguições, defesa interna no estrangeiro, reconhecimento especial, ação
direta, resgate de reféns e contraterrorismo operações de combate às
drogas busca e resgate de combate), assistência à segurança, manutenção da
paz, ajuda humanitária, desminagem humanitária, etc.
FORÇAS ESPECIAIS DO BRASIL:
O 1° Batalhão de Forças Especiais (1° B F Esp) é a unidade de elite
do Exército Brasileiro capacitada ao planejamento, condução e execução de
operações de guerra irregular, contraterrorismo, fuga e evasão, inteligência de
combate, contraguerrilha, guerra de resistência, operações psicológicas,
reconhecimento estratégico e busca, localização e ataque a alvos estratégicos.
É subordinado a Brigada de Operações Especiais, de acordo com a
organização e adestramento do EB, trata-se da principal unidade de elite da
Força.
As operações do 1º BFEsp caracterizam-se por sua acentuada mobilidade
estratégica. Seu emprego costuma requerer alto grau de sigilo, e suas
operações apresentam considerável grau de risco, já que, em geral, são
executadas em território hostil.
Patrono: Antonio Dias Cardoso é o patrono do 1º Batalhão de Forças
Especiais, que também é conhecido como Batalhão Antonio Dias Cardoso.
Foi um dos principais líderes da Insurreição Pernambucana e comandou um
pequeno efetivo que venceu a batalha dos Montes das Tabocascontra uma
tropa muito maior liderada diretamente por Maurício de Nassau e
posteriormente também em menor número venceu em Casa Forte a
tropa neerlandesa comandada pelo coronel Van Hans, comandante-Geral
holandês no Nordeste do Brasil.
Também participou ativamente nas duas batalhas dos Guararapes quando na
primeira foi subcomandante do maior dos quatro terços do Exército Patriota,
tendo-lhe sido passada a investida da principal frente de batalha pelo
comandante João Fernandes Vieira, na segunda batalha comandou a chamada
Tropa Especial do Exército Patriota, desbaratando toda a ala direita dos
holandeses.
Devido a ter comandado a Tropa Especial do Exército Patriota e principalmente
por ter operado no passado da mesma maneira que fazem atualmente as
tropas de forças especiais, combatendo em menor número, sem posição fixa,
usando a surpresa como elemento de combate, utilizando-se de emboscadas,
recrutando população local, treinando-as em técnicas irregulares como as de
guerrilha, dentre outras coisas, foi homenageado como patrono do 1º Batalhão
de Forças Especiais do Exército Brasileiro e por isso é reconhecido atualmente
como o primeiro operador de forças especiais do Brasil.
ATIVIDADES MODERNAS CONHECIDAS
1991- Guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia,
adentraram o território brasileiro e atacaram um pequeno contingente de
fronteira do Exército Brasileiro, a resposta foi imediata, e o até então Batalhão
de Forças Especiais realizou em
conjunto com outras unidades, uma
operação de retaliação, a Operação
Traíra, e o resultado foi o de 12
guerrilheiros mortos, inúmeros
capturados, maior parte do armamento
e equipamento recuperados, e desde
então, nunca mais se soube de
invasões das FARC em território
brasileiro, e muito menos de ataques a militares brasileiros.
Recentemente sob a égide das Nações Unidas, o 1º Batalhão de Forças
Especiais teve papel decisivo no combate a grupos paramilitares que
assolavam o território haitiano e causavam grande instabilidade política no
país.
O 1º BATALHÃO DE FORÇAS ESPECIAIS É BASTANTE
INFLUENCIADO PELO SAS.
No Brasil, o ―primeiro comando conhecido e patrono" é o capitão Francisco
Padilha, militar que lutou por meio de ações de guerrilha contra os invasores
holandeses no início do século XVII.
O coronel Johan van Dorth, nomeado governador da Bahia pela Companhia
Holandesa das Índias Ocidentais (West Indische Compagnie/WIC) em 1624, foi
morto nas proximidades de Salvador por Francisco Padilha a frente de uma das
diversas companhias de emboscadas compostas em sua maioria de índios
flecheiros.
Essas companhias também eram chamadas de Milícias dos Descalços e
tinham como objetivo principal impedir a expansão inimiga pela colônia.
Embora a doutrina dos comandos brasileira seja mais antiga(assim como as
forças especiais),o "renascimento" de tais soldados no Brasil e no
mundo reapareceu no século XX durante a II guerra com a formação de tais
unidades de elite das forças armadas do Reino Unido.
PRECURSOR PARAQUEDISTA: A VERDADEIRA ELITE DO
PARAQUEDISMO MILITAR.
Lema: Procede,guia,lidera.(Brasil)
Quem:
O precursor paraquedisa(Brasil) ou
patfhinder( nações de origem inglesa) é
uma unidade altamente adestrada que
cumpre missões de infiltração pré e
pós-assalto para reconhecimento,
balizamento de zonas de lançamento
de pára-quedistas, de pouso de aviões
e helicópteros em ambiente de
combate e também realiza operações
especiais por meio de saltos livres ou
semi-automáticos em ambiente
terrestre ou aquático, servindo como
observadores avançados
para caçasbombardeiros ou unidades
de Artilharia.
Os militares integrantes desta unidade, além do curso de elite de Pára-quedista
Militar também são concludentes do Curso de elite de Precursor Pára-quedista,
ministrado pelo Centro de Instrução Pára-quedista General Penha
Brasil.Unidade altamente adestrada que cumpre missões de infiltração pré e
pós-assalto aeroterrestre para reconhecimento,
balizamento de zonas de lançamento de pára-quedistas, de pouso de aviões e
helicópteros em ambiente de combate e também realiza operações especiais
por meio de saltos livres ou semi-automáticos em ambiente terrestre ou
aquático, servindo como observadores avançados para caçasbombardeiros ou
unidades de Artilharia.
Breve dos precursores paraquedistas
Tais unidades foram usadas no
Vietnam, II Guerra Mundial e outros
combates, muitas vezes em parceria
com as forças especiais.
Lembramos que o curso operacional
de qualquer tipo somente prepara o
militar para o combate real.( O resto
é somente embuste).
Por isso o treinamento deve ser duro
e o mais perto da realidade.
Instrutor e alunos chegando
mapas e azimute.A
orientação é uma parte
importante do treinamento.
Para quem: este curso
habilita oficiais, aspirantes-
a-oficial, subtenentes e
sargentos de carreira já
concludentes do curso de
paraquedista militar a
servirem na Companhia de
Precursores Paraquedista, o
militar aprende técnicas
especiais de combate, de salto livre operacional, lançamento de equipes de
precursores, infiltração em território hostil pré e pós assalto aeroterrestre
aliado, e a identificar e balizar zonas de lançamento de paraquedistas, informar
posições inimigas para bombardeio, dentre outras coisas.
O concludente deste curso também torna-se mestre de salto, pois o curso de
mestre de salto é um nível do curso de Precursor Paraquedista. Também é
ministrado no Centro de Instrução Paraquedista General Penha Brasil.
Os cabos e soldados voluntários a servir na Companhia de Precursores
Paraquedista são militares que passam por um criterioso processo de seleção
antes e durante a incorporação na unidade, apenas militares já paraquedistas e
com um ano ou mais na Força
Terrestre, podem tentar pleitear uma
vaga na unidade, e são brevetados
precursores após concluírem o curso
de formação específico para cabos e
soldados, que tem duração
aproximada de três meses, que
explora ao máximo o caráter prático
das instruções, sem exigir no entanto
aspectos ligados ao planejamento
operacional.
PS: paraquedistas não são uma unidade de forças especias,ou seja.não é
considerada unidade de elite especializada.Porém, como todo soldado de
forças especiais deve ser um paraquedista,muitos desses se qualificam como
forças especiais no futuro.
O precursor paraquedista é considerado elite pois é um soldado
altamente profissional e importante para todas forças armadas além de possuir
um treinamento diferenciado do paraquedista normal.
COMANDOS ANFÍBIOS (COMANF)-
FORÇAS ESPECIAIS DOS FUZILEIROS NAVAIS DO BRASIL.
SÍMBOLO: uma caveira sobre uma ancora atravessada por um raio e asas,
símbolo que os destaca entre os demais fuzileiros navais.
QUEM SÃO:
Os Comandos Anfíbios (COMANF) são as forças especiais do Corpo de
Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.
Eles congregam os fuzileiros navais especificamente preparados para
realização de operações especiais.
Trata-se do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, conhecido
como BATALHÃO TONELERO, cujos membros são ainda mais exigidos nos
termos de recrutamento, instrução e instrução e adestramento.
Como cada unidade de força especiais são treinados para determinadas
atividades em combate, o que não torna uma unidade melhor que outra mas
sim a mais apropriada a cada tipo de missão, embora todas possuam um vasto
leque de qualidades e qualificação acima da média.
PARA QUEM:
Para Oficiais, Sargentos e Cabos aprovados no curso de habilitação para
promoção a Sargento, é ministrado o Curso Especial de Comandos Anfíbios
(CESCOMANF), com duração de 22 semanas, que abrange as disciplinas de
técnicas de infiltração; patrulha; explosivos; socorrismo avançado; combate em
áreas urbanas; combate corpo-a-corpo; montanhismo;
técnicas de sobrevivência no mar e em terra; dentre
outras, além de capacitação e adestramento para
operar em regiões ribeirinhas e no Pantanal, em
montanha e clima frio, em regiões semiáridas, selva e
área urbana.
Depois de formados, esses combatentes recebem um
brevê representado por uma caveira atravessada por
um raio, símbolo que os destaca entre os demais
fuzileiros navais.
Para Cabos não estabilizados e Soldados é ministrado o Estágio de
Qualificação Técnico Especial de Operações Especiais, com duração de seis
semanas, chamado de "Comanfinho".
Esse estágio visa a padronização das Ações de Comandos Anfíbios e
Operações Especiais, formando os auxiliares dos COMANF, que são
adestrados de maneira muito parecida.
Depois de formados,
eles farão parte das Companhias
Operativas (1º Cia Recon / 2º Cia de Ação de
Comandos / GERR), e terão a oportunidade
de se aprimorar tecnicamente por meio
de outros estágios e cursos, como: Estágio
Básico de Paraquedista Militar; Curso de
Auxiliar de Precursor Paraquedista; Curso
de Auxiliar de DOMPSA; Curso Expedito de
Salto Livre; Curso Expedito de Mergulho
Autônomo e Estágio Básico de Combatente
de Montanha.
CASA DOS COMANF:
O Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, conhecido como
Batalhão Tonelero,foi criado em 1971, baseado no Rio de Janeiro e tem a
finalidade principal de, por meio da execução de operações especiais,
contribuir para o preparo e a execução do poder naval, efetuando ações de
reconhecimento e de comandos.
Sob sua responsabilidade, está a função de ministrar cursos e estágios
voltados ao seu efetivo. A unidade é estruturada em Companhia de Comando e
Serviços, Companhia de Reconhecimento Terrestre, Companhia de
Reconhecimento Anfíbio, duas Companhias de Ações de Comandos e o Grupo
Especial de Retomada e Resgate (GERR, que tem como missão resgatar
militares ou autoridades civis mantidos em confinamento ilegal, busca e resgate
de pilotos abatidos em zona de combate, e retomada de instalações de
interesse da Marinha, trabalhando em conjunto com os Mergulhadores de
Combate (GRUMEC), que se encarregam das ações em ambiente aquático,
enquanto o Tonelero atua predominantemente em ações terrestres.
Especialização;
O adestramento dos COMANF prevê anualmente, exercícios em várias regiões
do Brasil, buscando o aperfeiçoamento de suas técnicas de combate e a
capacitação para operar em diferentes ambientes e climas.
No Exército Brasileiro realizam diversos cursos e estágios que complementam
a formação como o Curso Básico de Paraquedista Militar, Curso de Precursor
Paraquedista, Curso de DOMPSA, Curso de Guerra na Selva, Estágio de
Operações na Caatinga, Estágio de Operações no Pantanal, entre outros.
Na própria unidade realizam o Curso Expedito de Salto Livre (CEXSAL) e o
Curso Expedito de Mergulho Autônomo (C-EXP-MAUT).
Alguns militares são designados para estagiarem no exterior, especializando-se
em cursos como o "All Arms Commando Course"(Royal Marines), "Comando
de Operaciones Especiales"(Marina/Espanha), "Rangers"(US Army) e
"Anphibious Reconnaisance Course"(US Marine Corps).
Comanfs em ação
GRUMEC: FORÇAS ESPECIAIS DA MARINHA DO BRASIL
LEMA: Fortuna audaces
sequitur(a sorte acompanha os
audazes)
QUEM SÃO:
O Grupamento de Mergulhadores
de Combate (GRUMEC) é uma
unidade de Forças Especiais da
Marinha do Brasil.
Com doutrina semelhante a do US Navy Seals e a do Special Boats Service
britânico, a sua função é a de se infiltrar, sem ser percebida, em áreas
litorâneas e ribeirinhas, e executar tarefas como reconhecimento, sabotagem e
destruição de alvos de valor estratégico.
Também são especialistas em guerra não convencional, o que caracteriza a
sua doutrina de forças especiais.
Foi criado em 1974 e é subordinado à Força de Submarinos, que lhe fornece o
principal meio de transporte.
As equipes são transportadas até às proximidades do alvo por um submarino, a
partir do qual saem nadando, em caiaques ou em barcos infláveis que podem
ser lançados do submarino ainda sob a água.
O GRUMEC também pode alcançar o alvo saltando de paraquedas ou
desembarcando de helicópteros.
O GERR - MEC , Grupo Especial de
Retomada e Resgate - Mergulhadores
de Combate, congrega o pessoal
responsável pela retomada de navios,
instalações navais, plataformas de
petróleo, bem como o resgate de reféns
que venham a ser tomados/dominados
por terroristas ou outros criminosos.
Utilizam a tática conhecida como VBSS
(Vessel Boarding Search and Seizure) e
treinam regularmente em conjunto com
os Comandos Anfíbios.
Para quem:
Esse curso não é para militares dos fuzileiros navais. Fuzileiros devem seguir
os COMANF.
O curso de formação é prioritário para militares da Marinha do Brasil, do Corpo
da Armada ou do Quadro Complementar da Armada, não podendo ser
frequentado por Fuzileiros Navais, e objetiva habilitá-los a operar equipamentos
de mergulho, armamento, explosivos, utilizar técnicas e táticas para guerra
não-convencional e conflito de baixa intensidade, capacitando-os a executar,
em suma, os diversos tipos de operações especiais.
Além de ser o curso operacional mais longo das Forças Armadas Brasileiras, é
conhecido por ser um dos mais rigorosos, de cada 30 inscritos, em média 4
conseguem concluí-lo, havendo edições em que nenhum candidato se formou.
É divido em duas categorias, para Oficiais, existe o CAMECO - Curso de
Aperfeiçoamento de Mergulhador de Combate para Oficiais, com duração de
41 semanas, divididas em quatro fases e uma fase 0, onde é dada ênfase
especial ao planejamento de operações, com as disciplinas de treinamento
físico militar, processo de planejamento militar e estudo de casos, gestão
contemporânea e noções básicas de gestoria e liderança.
Nas demais fases, as matérias abrangem: treinamento físico militar; defesa
pessoal; higiene de campanha; primeiros socorros; equipamento autônomo de
circuito aberto e fechado; técnicas de combate; operações ribeirinhas;
demolições; armamento; comunicações; técnicas de reconhecimento de praia;
operações especiais submarinas; introdução ao microcomputador; sistema de
comunicações da Marinha; e inteligência.
Para Praças, existe o C-ESP-MEC - Curso Especial de Mergulhadores de
Combate, com duração de 32 semanas, com as mesmas atividades
instrucionais do CAMECO, exceto a fase 0.
Depois de formado MeC, o militar é
designado para servir no GRUMEC, onde
participará de um completo programa
complementar de adestramento e realizará
cursos de extensão e estágios em diversas
áreas, como Desativação de Artefatos
Explosivos (DAE), Curso Básico de
Paraquedista Militar, Mestre de Salto, Salto
Livre, Mestre de Salto Livre, Precursor
Paraquedista, Dobragem e Manutenção de
Paraquedas e Suprimentos pelo ar
(DOMPSA), Estágio Básico de
Montanhismo, Curso de Operações na
Selva, Estágio de Operações no Pantanal,
Estágio de Caçador, dentre outros.
HISTÓRIA:
Os primeiros MECs (Mergulhadores de Combate) brasileiros foram dois Oficiais
e dois Praças que concluíram em 1964, o curso da Underwater Demolition
Team (Equipe de Demolição Submarina), antiga força de elite da Marinha dos
Estados Unidos, precursora do US Navy Seals.
Com base na experiência desses militares foi criada em 1970 a Divisão de
Mergulhadores de Combate na Base Almirante Castro e Silva.
No ano de 1971 mais dois Oficiais e três Praças foram qualificados pela
Marinha Francesa como "nageurs de combat" e, em 1974, foi formada no
Brasil, pelo atual Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro
Aché (CIAMA), a primeira turma de Mergulhadores de Combate.
Em 1983 a Divisão de Mergulhadores de
Combate foi transformada no Grupamento de
Mergulhadores de Combate, como parte
integrante do Comando da Força de
Submarinos.
No dia 12 de dezembro de 1997, o Ministro
da Marinha criou o Grupamento de
Mergulhadores de Combate, sediado na
cidade do Rio de Janeiro e diretamente
subordinado ao Comando da Força de
Submarinos.
Foi ativado no dia 10 de março de 1998.
Brasão do dos mergulhadores de combate.
DIFERENCIANDO AS FORÇAS ESPECIAIS:
O QUE FAZEM E QUEM SÃO OS COMANDOS?
DEFINIÇÃO:
Comandos é a designação dada a
uma unidade de elite pertencente à
uma das forças armadas, que é
altamente adestrada e qualificada a
operar sob circunstâncias e
ambientes impróprios ou
contraindicados ao emprego de
outros elementos das forças
regulares, sendo apta a cumprir
uma ampla variedade de missões e
tarefas, táticas ou estratégicas.
Dentre as missões executadas por uma tropa de comandos, estão as
operações de contra-guerrilha, além das ações diretas que necessitem de alto
poder de choque durante curto prazo(as forças especiais atuam durante longo
prazo).
Origem do nome: O termo nasceu a partir da designação de Kommando que
os bôeres da África do Sul davam às suas tropas de operações especiais na
guerra contra os britânicos, no princípio do século XX.
A palavra Kommando por sua vez teria tido origem no
termo português "Comando", utilizado na Índia no sentido de um grupo de
tropas sob um comando autônomo que desempenhava missões especiais
durante uma batalha ou cerco.
Na África do Sul tropas similares atuavam em pequenos destacamentos, que
se deslocavam normalmente a cavalo, e lançavam ataques rápidos contra as
tropas britânicas.
Durante a 2ª Guerra Mundial tanto os britânicos como os alemães decidiram
reutilizar este termo para designar as novas tropas de operações especiais que
tinham formado (as britânicas designadas Commandos e as
alemãs Kommandos).
Posteriormente o termo foi utilizado por outros países para designar algumas
das suas forças de elite.
O QUE OS DIFERENCIA DAS FORÇAS ESPECIAIS?
As ações de comandos são operações onde tropa habilitada, de valor e
constituição variáveis, atua geralmente em menor número, atacando nas
retaguardas profundas do inimigo por intermédio de uma infiltração terrestre,
aquática ou aérea, contra alvos de valor estratégico, operacionais ou críticos
sob o ponto de vista tático, localizados em áreas hostis ou sob controle do
inimigo.
Suas incursões são conhecidas pela agressividade, onde poucos homens
causam tantos danos, que os inimigos acreditam ter sido em número muito
maior que o real.
As missões de Comandos e Forças Especiais diferem-se, ainda mais, no
quesito duração.
Comandos normalmente tem uma missão de assalto que deve ser cumprida o
mais rápido possível, normalmente podem se manter operando durante
SOMENTE algumas semanas sem apoio.
Comandos do Brasil: O 1° Batalhão de Ações de Comandos (1° B A C) é uma
unidade de elite do Exército Brasileiro.
Comandos brasileiros no Haiti.
Patrono: O batalhão tem como patrono o capitão Francisco Padilha, militar que
lutou por meio de ações de guerrilha contra os invasores holandeses no início
do século XVII.
O coronel Johan van Dorth, nomeado governador da Bahia pela Companhia
Holandesa das Índias Ocidentais (West Indische Compagnie/WIC)
em 1624, foi morto nas proximidades de Salvador por Francisco Padilha a
frente de uma das diversas companhias de emboscadas compostas em sua
maioria de índios flecheiros.
Essas companhias também eram chamadas de Milícias dos Descalços e
tinham como objetivo principal impedir a expansão inimiga pela colônia.
SÍMBOLO COMANDOS DO EXÉRCITO BRASILEIRO:
a faca encravada na caveira como escudo (O BOPE também usa um símbolo
semelhante que se origina de instrutores do
BOPE,que eram comandos do Exército Brasileiro.
Lembramos ainda que o BOPE é uma unidade
policial enquanto os Comandos fazem parte de um
grupo militar.
Tradições: O 1º Batalhão de Ações de Comandos,
mantem vivas algumas tradições desde 1968, ano
em que foi criado o seu embrião, o Destacamento
de Ações de Comandos, primeira unidade com
doutrina comandos do Brasil. Tradições que se
perpetuaram e foram difundidas entre outras unidades comandos brasileiras
criadas posteriormente, como o uso do fardamento em cor preta, do gorro
comandos, a faca encravada na caveira como escudo, e a tradição de obrigar
os alunos desistentes do curso de ações de comandos, a enterrar os seus
gorros e colocar uma cruz em cima.
QUAL É A MELHOR UNIDADE MILITAR ESPECIAL: COMANDOS OU
FORÇAS ESPECIAIS?
Isso não somente no Brasil, mas
em boa parte do planeta tal
rivalidade existe.
Isso na verdade não é correto
pois cada unidade militar de
qualquer parte das forças
armadas de qualquer
lugar possui fins específicos para
o qual foi treinada o que a torna
mais apta ou não para uma
missão.
Não existe a melhor, existe a
mais adequada.
COMO SER UM SOLDADO DAS FORÇAS ESPECIAIS BRASILEIRAS?
O aluno deve ser militar profissional. No Brasil isso ainda é obtido através de
concursos .
Os oficiais (via Academia Militar das Agulhas Negras), subtenentes e sargentos
(Escola de Sargentos das Armas) de carreira que integram as frações da
unidade possuem o Curso de Forças Especiais.
Como pré-requisitos desse curso, o aluno deve possuir o curso de Comandos e
o curso básico de paraquedismo militar.
Com 25 semanas de duração, é ministrado apenas à oficiais, subtenentes e
sargentos de carreira do Exército Brasileiro, concludentes do Curso de
Comandos (COSAC), Guerra na Selva (CIGS) e do Curso Paraquedista.
O curso habilita os militares a integrarem um Destacamento Operacional de
Forças Especiais, fração de emprego do 1º Batalhão de Forças Especiais e
consequentemente a realizarem operações de reconhecimento especial,
contraterrorismo, resgates, subversão, evasão, sabotagens, contraguerrilha e
de guerrilha contra forças regulares.
DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS DA POLICIA
MILITAR DO PARANA
BATALHÃO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS
(BOPE) é uma Organização Policial Militar (OPM) subordinada diretamente
ao Comando Geral da Polícia Militar do Paraná (PMPR).
A corporação é especializada em operações especiais2
e está capacitada a
operar em todo o Estado do Paraná e em apoio as Instituições irmãs quando
por elas solicitadas.
2
São denominadas Forças de Operações Especiais, as unidades militares que têm
treinamento diferenciado das tropas regulares.
Tende a se nomear soldados formados em cursos de forças especiais
como operante ou operador, tendo em vista que estão capacitados a realizar operações
especiais, também se chamam operativo, porém este último se tem como equivocado, já que
este nome está ligado a operações de órgãos de inteligência.
OPERAÇÕES ESPECIAIS
As Forças de Operações Especiais são preparadas para participar nas chamadas Operações
Especiais: aquelas que se dão em um ambiente e circunstâncias não comuns e pouco
corriqueiras, que requerem resposta especial por parte das forças de segurança (locais
estaduais ou mesmo nacionais).
Estas situações incluem a guerra não-convencional, contraterrorismo, reconhecimento militar e
ação direta.
As Operações Especiais têm sua definição ligada à proximidade com o gerenciamento de
crises, como o resgate de reféns com ou sem explosivos, com a incursão em território inimigo,
uso de armamento de ponta e táticas especiais para cada caso.
As demandas específicas de uma operação especial definem o tipo de adestramento,
armamento e equipamento a ser conduzido.
Não raro, as operações especiais exigem uma combinação de capacitações específicas,
armamentos e equipamentos especializados pouco comuns às forças convencionais.
As FOpEsp (forças de operações especiais) usam designações diferentes para as suas
formações e unidades para se diferenciarem das tropas convencionais.
Termos como esquadrão, tropas e equipe/patrulhas são usados no lugar de Companhia,
pelotão e grupo de combate.
O tamanho também varia bastante sendo que as unidades costumam ser menores que as
equivalentes convencionais.
No Exército Brasileiro o termo usado para o pelotão é destacamento.
As FE usam o Destacamento Operacional de Forças Especiais (DOFEsp) enquanto os
Comandos usam o Destacamento Ações de Comandos (DAC).
As duas forças atuam geralmente junto na forma de Destacamentos de Ação Imediata (DAI).
INTEGRANTES E PRINCÍPIOS
As Forças de Operações Especiais tipicamente são unidades pequenas altamente treinadas,
com equipamento diferenciado, que operam nos princípios da Autossuficiência, Furtividade,
Velocidade e Equipe.
Os militares integrantes destas unidades são, geralmente, voluntários selecionados
rigorosamente e que possuem características físicas e intelectuais acima da média dos
soldados normais.
Ademais, elas possuem como fundamento o nivelamento, ou seja, treinamento contínuo com
simulações de situações de risco, ações táticas em geral, busca resgate e salvamento, onde
predominantemente se encontra a hierarquia militar como catalisador de obediência a
comando.
DIFERENÇAS ENTRE FORÇAS ESPECIAIS E COMANDOS[
Os Forças Especiais normalmente são militares que já detém treinamento de Comandos.
As Forças Especiais realizam missões contra forças irregulares, também atuando como
guerrilha contra forças regulares, operações de reconhecimento especial, contraterrorismo,
sabotagem, subversão, auxílio à fuga e evasão, operações em que se exige uma ação mais
cirúrgica e uma autonomia maior.
Já as ações de comandos são operações onde tropa habilitada, de valor e constituição
variáveis, mas geralmente em menor número, ataca nas retaguardas profundas do inimigo por
intermédio de uma infiltração terrestre, aquática ou aérea, contra alvos de valor estratégico,
operacionais ou críticos sob o ponto de vista tático, localizado em áreas hostis ou sob controle
do inimigo.
Suas incursões são conhecidas pela extrema agressividade, onde poucos homens causam
tantos danos, que os inimigos acreditam ter sido em número muito maior que o real.
As missões de Comandos e FE's diferem-se, ainda mais, no quesito duração.
A HISTÓRIA
Comandos normalmente tem uma missão de assalto que deve ser cumprida o mais rápido
possível, normalmente podem se manter operando durante algumas semanas sem apoio.
FE's podem passar meses no campo de batalha, para cumprir indeterminado número de
objetivos e variadas missões sem esperar apoio de outras unidades, recebendo mantimentos
pelo céu.
Uma Operação Especial, começa com um reconhecimento profundo, onde um DOFEsp
(Destacamento Operacional de Forças Especiais) se infiltra, por um dos diversos meios
empregados e passa um período em território hostil.
Durante esse período, levantam diversos tipos de informações que auxiliaram uma outra
equipe em planejamento para o cumprimento da missão.
Além de informações, os homens das Forças Especiais prepararam também, rotas de
infiltração e exfiltração, área de suprimento e de homizio.
Todo esse trabalho para que a ação final, seja realizada por um DAC (Destacamento de Ação
de Comandos) que realiza a ação de choque, caracterizada pela extrema violência e pelo
grande volume de fogo, empregando o menor efetivo possível.
O DAC é extremamente letal, particularmente contra alvos de valor significativo,
preferencialmente estratégicos, em conformidade com o Plano de Interdição do Teatro de
Operações.
Caracterizadas pela surpresa e agressividade com que são desenvolvidas em áreas hostis e
normalmente sob o controle do inimigo, e exigem precisão em seu planejamento e execução,
pois os comandos se tornam grandemente vulneráveis após denunciada sua presença.
EXEMPLOS
As principais unidades de forças especiais são: SAS, SEALS, Delta Force, Special
forces, Sayeret Matkal, SASR, Spetsnaz, GIGN, KSK, 1º Batalhão de Forças
Especiais, Grupamento de Mergulhadores de Combate e PARA-SAR e Destacamento de
Ações Especiais
Algumas das principais unidades de Comandos são: Rangers, Royal Marines
Commandos, 1º Batalhão de Ações de Comandos, unidade da Brigada de Operações
Especiais, Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (COMANFS),Comandos do
Exército Português.
Algumas das unidades policiais militares também tem doutrinas semelhantes as das forças de
operações especiais, ex: COE (PMPR), BOPE, GATE, COE (PMBA),Comandos e Operações
Especiais, GSG 9, SWAT,GIT (Grupamento de Intervenção Tática), além de outras.
NO BRASIL
Nas Forças Armadas Brasileiras, nós temos:
Exército: 1º Batalhão de Forças Especiais e 1º Batalhão de Ações de Comandos, ambos
subordinados a Brigada de Operações Especiais e instruídos peloCentro de Instrução de
Operações Especiais, e CIGS (Centro de Instrução de Guerra na Selva).
Marinha: Grupamento de Mergulhadores de Combate e Batalhão de Operações Especiais
de Fuzileiros Navais ou "Batalhão Tonelero"
Força Aérea: Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-COMANDOS).
Na década de 19503
o Paraná era o que se denomina hoje como fronteira
agrícola4
, terra de acolhimento de todo tipo de "aventureiro5
", exposta a
3
. A década de 1950, ou simplesmente década de 50 ou ainda anos 50 foi o período de
tempo considerada uma época de transição entre o período de guerras da primeira metade
do século XX e o período das revoluções comportamentais e tecnológicas da segunda metade.
Nesta época teve início a chegada da televisão em Portugal e no Brasil.
Esta época também foi considerada a "idade de ouro" do cinema e também foi a época de
importantes descobertas científicas como o ADN (Ácido Desoxirribonucleico, ou DNA).
Os anos 50 são considerados como a Era de Ouro da Televisão por algumas pessoas.
As vendas de televisores aumentaram enormemente e em 1950 4,4 milhões de famílias
americanas tinham um aparelho televisor.
Os americanos devotavam a maior parte do seu tempo livre para ver canais de
televisão.
Ciência
Bruce C. Heezen e Marie Tharp descobriram a Dorsal meso-atlântica.
A primeira vacina de poliomielite, desenvolvida por Jonas Salk, foi introduzida para o
público em 1955.
O primeiro transplante de órgão foi feito em Boston e Paris em 1954.
Tecnologia
Sputnik 1 foi lançado em 1957..
4
FRONTEIRA AGRÍCOLA
É o avanço da unidade de produção capitalista sobre o meio ambiente, terras cultiváveis e
terras de agricultura familiar.
A fronteira agrícola está ligada com a necessidade de maior produção de alimentos, criação de
animais sob a demanda internacional de importação destes produtos.
Além disso seu crescimento acelerado também está ligado pela ausência de políticas públicas
eficazes onde a terra acaba sendo comprada barata e o controle fiscal inoperante.
O Brasil possui 850 milhões de hectares em seu território.
Estima-se que 350 milhões são agricultáveis. Cana-de-açúcar, e Soja ocupam em torno de 9
milhões e 24 milhões de hectares respectivamente1
.
Já para a criação de gado, no território brasileiro cerca de 211 milhões de hectares são
utilizados para a pastagem extensiva.
Apesar do grande espaço utilizado para a criação de animais, a produtividade para cabeças de
boi é considerada baixa, uma vez que temos poucas cabeças de boi por hectare.
Para aumentar a produção de cereais e carne, agricultores e pecuaristas estendem a fronteira
de suas fazendas adquirindo mais terras, a chamada fronteira agrícola.
inevitáveis conflitos6
. Na Revolta de Porecatu7
em 1950, o Partido
Comunista colocou em teste suas teorias de guerrilha rural, através das
chamadas ligas camponesas. 1
O sensoriamento remoto no estudo do desmatamento da floresta amazônica por instituições
americanas comoEnvironmental Research Letters mostra que a soja é vetor que contribui para
este aumento do espaço ocupado a sua produção.
PROBLEMAS CAUSADOS PELO AVANÇO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA]
Conforme o avanço da fronteira e a derrubada de florestas, de áreas de meio ambiente e áreas
antes ocupadas por agricultura familiar ocorrer, problemas começam a emergir como conflitos
ambientais.
O avanço do desmatamento na Floresta Amazônica por exemplo, reduz o espaço antes
utilizado por comunidades indígenas, também aumenta a pressão no governo com o impulso
de movimentos sociais que lutam pela divisão de terras, e um melhor aproveitamento de terras
já ocupadas na sua produção.
Cabe a Justiça Ambiental mediar todos valores econômicos, sociais, culturais do uso da terra
por diferentes pessoas e seus pontos de vista, para que estes conflitos sejam amenizados.
AUMENTO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA E SUA NECESSIDADE]
Para um melhor uso do espaço ocupado em novas terras da Amazônia foi criado um projeto
chamado Amazônia Legal que visa não só melhorar o nível produtivo na área ocupada, como
reduzir o desmatamento a zero.
Permite o estudo e o emprego de tecnologia na biodiversidade local, permite eco-turismo, em
geral é uma forma de absorver todos os recursos naturais e culturais conservando o meio
ambiente necessário ao nosso planeta.
Conforme a população mundial continuar crescendo, a necessidade de se aumentar a
produção de alimentos e o avanço em terras continuará existindo, até que a população se
estabilize ou o nível de produção fique bastante elevado já nos hectares utilizados, pois a
demanda por alimento é maior que a produção mundial.
Cientistas e técnicos defendem que o espaço no território ocupado pela pastagem precisa ser
melhor aproveitado para que o destamento realizado a fim de novas pastagens seja feito
somente quando saturar o uso do terreno já aproveitado.
5
Aventura, do latim "ad venture", significa literalmente o que vem pela frente. Participar de uma
atividade de aventura significa estar preparado para o que vier
6
O conflito surge quando há a necessidade de escolha entre situações que podem ser
consideradas incompatíveis.
Todas as situações de conflito são antagônicas e perturbam a ação ou a tomada de
decisão por parte da pessoa ou de grupos.
Kurt Lewin define o conflito no indivíduo como "a convergência de forças de sentidos opostos e
igual intensidade, que surge quando existe atração por duas valências positivas, mas opostas;
ou duas valências negativas ; ou uma positiva e outra negativa, ambas na mesma direção.
Salvatore Maddi classifica as teorias da personalidade segundo três modelos, um dos quais o
de conflito.
Esse modelo supõe que a pessoa esteja permanentemente envolvida pelo choque de duas
grandes forças antagônicas, "que podem ser exteriores ao indivíduo (conflito
entre indivíduo e sociedade) ou intrapsíquicas (forças conflitantes do interior do indivíduo que
se dão, por exemplo, entre os impulsos de separação, individuação e autonomia e os impulsos
de integração, comunhão e submissão)".
O conflito, no entanto, pode ter efeitos negativos como positivos, mas em certos casos e
circunstâncias, como fator motivacional da atividade criadora.
O conflito em algumas escolas da sociologia é enxergado como o desequilíbrio de forças
do sistema social que deveria estar em repouso, isto é, equilibrado, quanto à forças que o
compõe.
Segundo esta teoria, não se enxerga mais o grupo como uma relação harmônica entre órgãos,
não suscetível de interferência externa.
Os conflitos, para ter uma solução pacífica, devem ter todos os meios possíveis de negociação
de controvérsias, estas, precisam ser executadas com diplomacia, bons
ofícios, arbitragem e conciliação.
7
A Revolta do Quebra Milho ou Guerra de Porecatu ocorreu no vale do rio Paranapanema,
mais especificamente na Vila Progresso no então município de Porecatu em fins da década de
1940 e início da seguinte.
A história começa com uma política estadual de ocupação territorial do Oeste do Paraná,
região formada, então, essencialmente por florestas.
O interventor Manoel Ribas se inspirou numa política norte-americana do ex-presidente
Abraham Lincoln, o Homestead Act, que incentivava a ocupação territorial norte-americana.
A regra era que as famílias que cumprissem com o trato de desenvolver o oeste americano,
receberiam, após seis anos, o título de propriedade de terra.
Ribas aplicou as mesmas regras ao povo do Paraná, já que as terras a Oeste pertenciam ao
estado e estavam improdutivas.
Sabendo da notícia, diversas famílias paranaenses e outras de São Paulo e Minas Gerais
marcharam para o Oeste rumo a uma nova vida.
O problema é que Ribas saiu do poder, e no lugar dele entrou Moisés Lupion, que decidiu não
dar continuidade à política.
As famílias que acreditaram em Ribas, haviam derrubado floresta, construído chiqueiros, feito
plantações, mas nunca viram o prometido título da propriedade.
No início eram cerca de 300 pessoas, mas por volta de 1950 já chegavam a 3 mil. Para
complicar ainda mais, o novo governador Lupion decidiu doar e vender as terras para
conhecidos fazendeiros de São Paulo.
―Os posseiros entraram com diversos pedidos de posse de terra e nunca receberam uma
resposta do governo‖, explica o jornalista Marcelo Oikawa, que acaba de lançar o livro
Porecatu: a guerrilha que os comunistas esqueceram.
A política de Ribas morreu e os ânimos se acirraram. Um dos primeiros cafeicultores a comprar
terras onde estavam os posseiros foi Ricardo Lunardelli.
Ele adquiriu uma grande gleba, fez o loteamento e vendeu a terceiros com um contrato em que
constava a entrega das terras ―livre de intrusos.‖
―O problema é que estes proprietários descobriram que os lotes estavam ocupados e
começaram a perseguir esta gente, usando até a polícia‖, explica Oikawa.
A situação fica tão grave que, em 1944, as famílias fundam as primeiras duas associações de
lavradores do Brasil.
Os posseiros se armam e a guerrilha de Porecatu começa, durando cerca de sete anos.
Quando o governador Moisés Lupion saiu do poder e no lugar dele entrou Bento Munhoz, em
1951, Porecatu estava no auge do conflito. Munhoz tentou uma negociação pacífica com os
posseiros. Uma das alternativas propostas era o reassentamento.
―Os posseiros estavam cansados e querendo ir embora, por isso muitos tenderam a aceitar a
negociação‖.
―O problema é que o PCB, naquela altura, não queria acordo e proibiu as famílias de
concordar‖, explica Oikawa
Diante do impasse, o governo decidiu organizar o Cerco de Porecatu, mobilizando a polícia do
Paraná, de São Paulo e até a força aérea e o batalhão de fronteira de Foz do Iguaçu.
Na madrugada do dia 17 de julho de 1951, os policiais invadiram a região controlada pelos
resistentes e também a casa de alguns dirigentes do PCB em Londrina.
As fronteiras de Porecatu foram cercadas.
A Guerra de Porecatu foi um conflito entre posseiros e grandes proprietários de terras, que
tinham do seu lado o Estado; apesar de não ter sido efetivamente uma guerra, segundo
convenções internacionais, este conflito foi difundido na mídia com a alcunha de guerra devido
a intensidade do confronto.
Na época os denominados posseiros já ocupavam a região do município, quando então
o governo resolveu distribuir documentos a grandes fazendeiros, se utilizando de meios lícitos
e ilícitos.
Os posseiros não aceitaram perder as terras ocupadas e resistiram aos mandatos de
reintegração de posse. Jagunços, a mando dos fazendeiros, foram contratados para expulsar
os invasores que resistiram, e o Partido Comunista foi contatado pelos posseiros, passou a
apoiar a revolta; agravando-se a situação ainda mais e ocasionando um grande número de
mortos.
O PCB, recém jogado à clandestinidade, teve participação nesta revolta, com a presença
de João Saldanha, Pedro Pomar e Celso Cabral de Mello, saindo de cena em setembro
de 1951.
O conflito só se encerrou em 1951, com a intervenção policial do Estado, que defendia a posse
dos fazendeiros para seu projeto de industrialização do campo
A partir de 1942, Manuel Ribas, exercendo o papel de interventor do estado do Paraná, iniciou
uma política de incentivo a migração de paulistas e nordestinos para ocupação da região norte
do Estado.
Porém, o interventor não regularizou as terras ocupadas pelos migrantes.
Em 1957 houve uma nova rebelião no sudoeste do Estado (Revolta dos
Posseiros)8
, confirmando-se que as condições eram propícias ao surgimento
Em 1947, após o fim do Estado Novo, assume o governo Moysés Lupion, do PSD, que passa a
entregar as terras sem títulos para fazendeiros com quem mantinha relações.
Os irmãos Ricardo, Urbano e Geremi Lunardelli estavam na lista de beneficiados pelo
governador.
Chegando à região para tomar posse de 17 mil alqueires repassados pelo governo estadual,
os Lunardelli contrataram o pistoleiro José Celestino para comandar sua milícia.
O governo do Estado fez vistas grossas para a formação de tropas irregulares e orientou
a PM a participar dos esforços para retirar, à força, famílias de posseiros.
Houve resistência entre os migrantes, que foram à luta. Fizeram fustigamentos, difundiram
versões insuflando o poder de fogo, organizaram emboscadas e causaram a morte de dez
homens ligados à repressão.
Viviam na região de conflito cerca de 1.500 famílias de "posseantes".
A relação completa dessas famílias, feita pelo DOPS-PR, se encontra no Arquivo Público do
Paraná.
O foco da revolta era a Vila Progresso, então município de Porecatu, que hoje é um povoado
quase abandonado de Centenário do Sul.
O primeiro embate com jagunços e policiais ocorreu na fazenda Guaracy, a 28 de agosto de
1947.
Um grupo de 12 homens armados, liderado pelo tenente João Paredes, tentou expulsar os
posseiros das terras, às margens do Paranapanema.
Do lado dos rebeldes, morreram João Japão, Cassiano Coelho, Benedito Barbudo e Pedro
Vieira de Moraes (com 14 anos na época).
8
A REVOLTA DOS COLONOS OU REVOLTA DOS POSSEIROS
foi um levante realizado por colonos e posseiros armados iniciado em 10 de
outubro de 1957
1
como forma de repúdio aos sérios problemas de colonização da região que
se estabeleceu entre posseiros, colonos, companhias de terras grileiras, e os governos federal
e estadual.
Os problemas surgiram nas glebas Missões e Chopim, situadas no sudoeste do Paraná, na
fronteira com a Argentina e sua origens mais distantes remontam à Guerra do Contestado.
Desde de dezembro de 1950, quando a companhia de colonização Clevelândia Industrial e
Territorial Ltda - CITLA obteve, ilegalmente, um título de domínio de terras que já eram
ocupadas por colonos , até a revolta de 1957 a região foi palco atos de violência repugnante:
"As ações dos jagunços eram violentas e resultavamem estupros, espancamentos, incêndios,
depredações e até mesmo mortes".
Em outubro de 1957, colonos e posseiros tomaram suas cidades e expulsaram as companhias
grileiras e os jagunços por estas contratados em outros estados , exigindo que novas
autoridades assumissem.
A literatura sobe o tema é controvertida
Em 2009 foi feito um documentário A Revolta, com dezenas de depoimentos pessoais dos que
viveram pessoalmente essa tragédia .
Várias cidades do sudoeste paranaense foram tomadas, culminando com a tomada da cidade
de Francisco Beltrão por cerca de 6 mil posseiros.
As emissoras de rádio Colméia de Pato Branco e Francisco Beltrão tiveram grande importância
durante o conflito .
Entre os municipios tomados pelos posseiros pode-se citar Francisco Beltrão, Capanema,
Pranchita, Renascença, Marmeleiro, Pato Banco, Santo Antonio do Sudoeste, Vere e Dois
Vizinhos.
No dia 10 de outubro de 1957, cerca de 6.000 colonos tomaram a sede do município
de Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná. Vinham em caminhões, carroças, a cavalo ou a
pé.
Normalmente trabalhadores pacíficios, revoltados com a sua situação, foram à luta, todos
armados.
Com foices, velhos revólveres, espingardas de caça, enxadas e pedaços de pau.
Concentraram-se na Praça da Matriz, onde numa casa de esquina ficava a estação de rádio
local, transformada em centro de operações. A delegacia e a prefeitura foram tomadas, o
prefeito e o delegado fugiram.
O Juiz de Direito foi colocado em prisão domiciliar e o Promotor Público ficou sob a custódia do
Exército até receber autorização para sair da cidade.
Numa reação em cadeia, outros municípios foram tomados.
Em Pato Branco, já no dia 9 de outubro, foi constituída uma comissão de representantes de
todas as facções política denominada Junta Governativa, pela imprensa.
Os colonos foram chamados para a cidade, cujos pontos estratégicos foram guarnecidos: as
principais vias de acesso, pontes, instituições públicas, estação de rádio, etc.
Este o início da introdução do livro da professora Iria Zanoni Gomes 1957.
A Revolta dos Posseiros, originalmente apresentado como dissertação de mestrado na
Universidade de São Paulo.
Estudo magnífico sobre a ocupação daquela região, a questão legal da terra, histórico da
disputa pelas terras, a intensificação do processo de violência das companhias de terra,
jagunços e polícias civil/militar contra os colonos, a resistência e a luta dos trabalhadores.
Não se trata de apenas uma excelente obra acadêmica, mas de um relato testemunhal e
documental de grande valia. Sustentado por extensa bibliografia, é obra fundamental no
conhecimento da história da luta dos trabalhadores em nossa terra.
Em 1961, Jânio Quadros desapropriou as terras em litígio, declarando de utilidade pública as
glebas Missões e Chopim e determinando regime de urgência para sua desapropriação.
Em 1962 que o Grupo Executivo para as Terras do Sudoeste (Getsop) foi criado, pelo decreto
nº 51.431 de 19 de março, para solucionar a questão de terras no sudoeste paranaense .
O início da colonização da região sudoeste do Paraná, divisa com a Argentina tem seu marco
inicial na criação do Território Federal do Iguaçu, criado por decreto de 13 de setembro de
1943, e na instalação da Colônia Agrícola General Osório (CANGO), criada pelo Decreto-Lei
12.417/43 .
A CANGO facilitou a vinda de migrantes dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina,
que acorreram à nova região em quantidade muito maior que a capacidade de atendimento da
colonizadora. Segundo WACHOVICZ:
"Quem vinha para a CANGO recebia de graça, terra, madeira, ferramentas e assistência.
Porém, tudo era ilegal, uma vez que essa terra (Gleba Missões) estava sub judice numa
disputa entre o Estado do Paraná e a União Federal".
Por causa desta uma pendência jurídica, entre a União Federal e o Estado do Paraná o
governo federal não tinha meios de outorgar escritura definitiva aos colonos, e assim dava a
eles apenas um título provisório.
Mais tarde, a CANGO parou de dar qualquer título, pois não tinham validade jurídica alguma.
A disputa pelas terras do sudoeste paranaense agravou-se devido à uma vitória jurídica obtida
por José Rupp, em 1945, numa ação iniciada em 1927, contra a empresa Brazil Railway
Company, do grupo Percival Farquhar, que não lhe pagara os dormentes fornecidos.
Como a Brazil Railway Co. havia sido encampada pelo governo Federal em 1940, o crédito de
Rupp passou a ser contra a União Federal.
Após inúmeras tentativas de acordo, Rupp aliou-se a Mário Fontana, amigo do
Governador Moisés Lupion, e juntos fundaram a Clevelândia Industrial e Territorial Ltda. -
CITLA para colonizar o sudoeste do Paraná.
Fontana adquiriu todos os direitos de Rupp e, numa operação ilegal, em 1950,
a CITLA adquiriu as Glebas Missões e Chopim do Governo Federal, através da
Superintendência das Empresas Incorporadas ao Patrimônio da União (SEIPU), por
importância considerada ínfima (WACHOVICZ, 1987, p. 151).
A escritura outorgada à CITLA correspondia a 475.200 ha. de terras, que incluíam todo o
território da CANGO, com mais de 3 mil colonos já assentados, além de todas as zonas
urbanas dos distritos de Francisco Beltrão, Santo Antônio e Capanema. Ver: (WACHOVICZ,
1987
Políticos da oposição denunciaram a negociata, o que repercutiu na imprensa nacional.
O Tribunal de Contas da União impugnou o registro da escritura outorgada pela União
Federal à CITLA, alegando várias inconstitucionalidades.
O Conselho de Segurança Nacional, então, enviou um ofício a todos os Cartórios de Registro
de Imóveis da região proibindo o registro da escritura da CITLA. Porém o governo estadual
criou um novo Cartório de Registro de Títulos e Documentos, em Santo Antônio do Sudoeste,
no qual a escritura pôde ser devidamente registrada, antes que o ofício lá chegasse.
Ficou definitivamente decidido que os tititulos falsos da Clevelândia Industrial e Territorial Ltda -
CITLA foram cancelados, em agosto de 1953,
"por carta precatória expedida pelo Juízo de Direito da Segunda Vara da Fazenda Pública do
Distrito Federal, a requerimento da União Federal, em 04 de agosto de 1953, foi cancelado "o
registro e transcrição dos imóveis MISSÕES e CHOPIN, efetuados em nome de Clevelândia
Industrial e Territorial Ltda - CITLA". Superior Tribunal de Justiça, Acórdão, REsp 298368
(2000/0145757-8 - 04/12/2009)
de um movimento de insurreição armada. Isso despertou na PMPR9
a
necessidade em dispor de uma tropa para esse tipo de confronto; e ao ser
criado o Batalhão de Guardas, atual12º Batalhão de Polícia Militar, três de
suas companhias foram classificadas como polícia de choque10
.
9
A Polícia Militar do Paraná (PMPR) integra o sistema de segurança pública e defesa social
do Brasil, e tem por missão a preservação da ordem pública, o policiamento ostensivo e a
execução de atividades de defesa civil no Estado do Paraná, além de outras atribuições
previstas na legislação federal e estadual.
Seus integrantes, incluindo-se os membros do Corpo de Bombeiros do Paraná, são
denominados militares dos Estados, e a corporação é força auxiliar e reserva militar do Exército
Brasileiro.
10
A polícia de choque é uma unidade ou corpo policial especializado em controlar e dispersar
multidões em manifestações constitucionais.
Outra função da tropa de choque é fazer cumprir mandados de reintegração
de posse de imóveis ocupados.
A polícia de choque é também conhecida por termos como "tropa de choque", "polícia de
intervenção" ou "polícia antimotim".
EQUIPAMENTOS
O equipamento usado no controle de manifestações na maioria das vezes inclui capacetes e
escudos.
Ambos são projetados para oferecer vantagem no combate corpo a corpo e proteger o agente
de objetos, como garrafas e tijolos, que possam vir a ser arremessados.
Para oferecer ainda mais proteção, o equipamento costuma possuir também proteção balística.
Algumas polícias de choque ao redor do mundo também costumam ter máscaras de gás entre
os equipamentos, a fim de minimizar o efeito do gás lacrimogêneo no policial.
Em grandes distúrbios, uma das maiores preocupações é evitar que alguém da multidão roube
a arma do coldre do policial durante o confronto.
Em situações em que a multidão é muito grande e agressiva, o policial pode não conseguir ver
o responsável pelo roubo ou simplesmente não perceber que teve seu armamento subtraído.
Por esse motivo, algumas divisões de choque ao redor do mundo possuem coldres especiais
com dispositivos de travamento.
No entanto, um dispositivo como esse pode retardar a ação do policial durante uma eventual
situação de emergência. Uma alternativa mais barata e utilizada é o policial da linha de frente
simplesmente não transportar armas letais, deixando que as eventuais emergências sejam
contidas pela retaguarda.
A tática escolhida determina o tipo de equipamento ofensivo a ser utilizado. O armamento pode
variar entre armas letais e não-letais.
A decisão baseia-se no nível de percepção da ameaça existente e nas leis vigentes.
Em muito países, o uso de armamento letal para controlar motins é ilegal, sendo permitido
apenas em circunstâncias extremas.
O armamento normalmente utilizado é o gás lacrimogêneo, balas de borracha, gás pimenta,
bombas de efeito moral, tasers e porretes (de borracha ou metal).
A função dessas armas é causar pequenos ferimentos ou simplesmente efeitos psicológicos
nos manifestantes, facilitando a dispersão.
Para apoiar a tropa, também pode-se utilizar veículos blindados dotados de canhões para
arremessar jatos de tinta, água e gás lacrimogêneo.
A ajuda adicional também pode vir de cães, polícia montada e motocicletas.
FORMAÇÃO DEFENSIVA DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS.
TÁTICAS
Os policiais na linha de frente normalmente usam vestimentas reforçadas e carregam armas de
mão projetadas para entrar em confronto direto com a multidão. Esses agentes abrem caminho
para viaturas e policiais com equipamentos menos pesados que por sua vez detêm melhor
mobilidade para efetuar prisões caso necessário.
Em face a uma ameaça maior, a polícia de choque deve ser acompanhada por oficiais munidos
de armamento não-letal para disparar gás lacrimogêneo e balas de borracha para ajudar a
dispersar a multidão enquanto a tropa avança.
A bomba de efeito de moral é usada em casos de pouca e grande gravidade, já que ela nada
mais é do que uma espécie de granada que não estilhaça, mantendo apenas o incomodo
barulho da explosão.1
A polícia montada também costuma ser utilizada em situações mais controladas e como
medida menos agressiva.
A força e a altura do cavalo combinadas com o seu treinamento permite que um policial se
infiltre com segurança no meio da multidão.
Quando estão se dirigindo ao motim, os agentes caminham lentamente e alinhados
paralelamente à frente da multidão, estendendo-se entre as duas extremidades da rua,
formando uma "parede".
Durante a aproximação, os agentes costumam simultaneamente bater com seus porretes no
escudo que seguram, causando um grande ruído que acompanha a marcha.
Essa tática é utilizada para causar efeitos psicológicos e medo na multidão, ajudando no
trabalho de dispersão.
COMPANHIA DE OPERAÇÕES ESPECIAIS
COMPANHIA DE OPERAÇÕES ESPECIAIS
No início da década de 196011
foi estabelecido entre os governos do
Brasil e dos EUA, o Programa de Cooperação denominado Aliança para o
Progresso12
.
11
Seguindo os pensamentos desta década e com as noticias sendo transmitidas muito mais
rápidas pelo planeta as unidades das Forças Públicas e Policias Militares passaram a entender
o comportamento além fronteiras, pois com a guerra fria em andamento, as crises institucionais
entre EEUU e URRS e as condições de subversão batendo em nossas portas, deu-se inicio a
treinamentos e montagem de tropas especializadas nas fronteiras brasileiras e
consequentemente as fronteiras do lado de lá também se preparam para a defesa de seus
territórios ricos em recursos naturais.
A década de 1960, ou simplesmente década de 60 ou ainda anos 60 foi o período de tempo
entre 1° de janeiro de 1960 e 31 de dezembro de 1969.
Vários países ocidentais deram uma guinada à esquerda no início da década, com a
vitória de John F. Kennedy nas eleições de 1960 nos Estados Unidos, da coalizão de centro-
esquerda na Itália em 1963 e dos trabalhistas no Reino Unido em 1964.
No Brasil, João Goulart virou o primeiro presidente trabalhista com a renúncia de Jânio
Quadros.
VISÃO GERAL
A década de 60 representou, no início, a realização de projetos culturais e ideológicos
alternativos lançados na década de 50.
Os anos 50 foram marcados por uma crise no moralismo rígido da sociedade,
expressão remanescente do Sonho Americano que não conseguia mais empolgar a
juventude Americana.
A segunda metade dos anos 50 já prenunciava os anos 60: a literatura beat de Jack
Kerouac, o rock de garagem à margem dos grandes astros do rock (e que resultaria nasurf
music) e os movimentos de cinema e de teatro de vanguarda, inclusive no Brasil.
A década de 1960 pode ser dividida em duas etapas. A primeira, de 1960 a 1965,
marcada por um sabor de inocência e até de lirismo nas manifestações sócio-culturais, e no
âmbito da política é evidente o idealismo e o entusiasmo no espírito de luta do povo.
A segunda, de 1966 a 1968 (porque 1969 já apresenta o estado de espírito que
definiria os anos 70), em um tom mais ácido, revela as experiências com drogas, a perda da
inocência, a revolução sexual e os protestos juvenis contra a ameaça de endurecimento dos
governos.
É ilustrativo que os Beatles, banda que existiu durante toda a década de 60, tenha
trocado as doces melodias de seus primeiros discos pela excentricidade psicodélica, incluindo
orquestras, letras surreais e guitarras distorcidas. "I want to hold your hand" é o espírito da
primeira metade dos anos 60. "A day in the life", o espírito da segunda metade.
Nesta época teve início uma grande revolução comportamental como o surgimento
do feminismo e os movimentos civis em favor dos negros e homossexuais.
O Papa João XXIII abre o Concílio Vaticano II e revoluciona a Igreja Católica. Surgem
movimentos de comportamento como os hippies, com seus protestos contrários àGuerra Fria e
à Guerra do Vietnã e o racionalismo.
Esse movimento foi também a chamado de contracultura.
Ocorre também a Revolução Cubana na América Latina, levando Fidel Castro ao
poder.
Tem início também a descolonização da África e do Caribe, com a gradual
independência das antigas colônias.
No entanto esta década começou já com uma grande prosperidade dos países ricos.
Por exemplo com a explosão do consumo, 90% dos americano tinha televisão em 1960
e uma em cada 3 famílias inglesas tinha automóvel em 1959.
1
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
O astronauta Buzz Aldrin caminha na Lua, 20 de julho de 1969.
Tem início o uso da informática para fins comerciais, embora ainda não de forma
massificada
Em 1964 a IBM lança o circuito integrado, ou chip
Surge a Arpanet, que se tornaria o embrião da Internet
Os soviéticos enviam o primeiro homem ao espaço (Iuri Gagárin) em 1961.
Neil Armstrong é o primeiro homem a pisar na Lua, em 1969.
Os soviéticos enviam um robô para a Lua (1966).
Também em 1969, uma sonda dos Estados Unidos alcançou Marte e, meses depois, a
URSS descia um robô em Vênus.
12
Aliança para o Progresso (em inglês: Alliance for Progress; em espanhol: Alianza para el
Progreso) foi um amplo programa cooperativo destinado a acelerar o desenvolvimento
econômico e social da América Latina, ao mesmo tempo que visava frear o avanço do
socialismo nesse continente.
A sua origem remonta a uma proposta oficial do Presidente John F. Kennedy, no seu discurso
de 13 de Março de 1961 durante uma recepção, na Casa Branca, aos embaixadores latino-
americanos.
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Livro volume ii história op esp

  • 1. SERGIO DE MELLO QUEIROZ UMA HISTÓRIA CONTADA NO RODAPÉ DA PAGINA DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS DA PMPR CONTADAS PELA HISTÓRIA By pt.wikipedia.org 2015
  • 2. SERGIO DE MELLO QUEIROZ UMA HISTÓRIA CONTADA NO RODAPÉ DA PAGINA DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS DA PMPR CONTADAS PELA HISTÓRIA By pt.wikipedia.org 2015
  • 3. MANIFESTO DO AUTOR TEMOS UMA LACUNA DESCOBERTA! Somente isto já seria motivo para que desse inicio a este trabalho, contudo após uma reunião temática tive que assumir que uma sociedade sem memória é uma sociedade morta. Estávamos comentando sobre a natureza e as motivações dos confrontos entre facções e forças de segurança, sabendo que nem sempre é esta a ordem moral dos acontecimentos, assumindo que isto não é de agora, vem dos tempos da criação e somente irá acabar quando for o tempo final da existência humana. Lembrei a eles que os confrontos se iniciaram antes mesmo da chegada dos ―homens brancos‖ em suas naus, no Porto Seguro baiano, pois combates e canibalismos já eram residentes no continente americano. Demonstrações de força e ferocidade já estavam intrínsecos nos comportamentos dos brasilerindios, mesmo eles nem ter sido batizados pelos jesuítas europeus como nativos e selvagens. Apenas em 1822, conforme a literatura, os habitantes naturais do Brasil são denominados brasileiros, cujo gentílico é registrado em português a partir de 17 DE JUNHO DE 1822 que se referia inicialmente apenas aos que comercializavam pau-brasil. Dentre isto e tendo como referência os registros históricos resolvi contar a história DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS DA POLICIA MILITAR DO PARANÁ de uma forma não muito ortodoxa e muito menos usual. Usar a história como referência moral e ética, apesar de saber que muitos destes eventos foram sim demonstrações de selvageria, faz que os erros e acertos de outrora sejam norteadores de decisões a serem tomadas. Lembro de muitos pensadores em meus 30 anos de miliciano. Enalteço alguns em especial, o meu primeiro instrutor de história da PMPR Capitão Cardoso no meu Curso de Formação de Soldados em 1985 e um dos maiores entusiastas pelo assunto, o Subtenente ARI VAZ, in memorian, que dedicou boa parte de sua carreira no ensino a tropa dos pequenos detalhes da história dos rincões paraense e que depois dedicou ao ensino as alunos do Colégio da Policia Militar e em estabelecimento de ensino superior.
  • 4. CLARO QUE DEIXOU O LEGADO! O meu grande irmão Sargento Anselmo cujo caminho do ensino no CPM e nas turmas superiores fizeram este outro ícone do ensino doutrinário a geração presente da Policia Militar do Paraná. Outro ícone vivo é o Subtenente Amorim, estudioso e mestre internacional no que diz respeito a antropologia indígena e conhecimentos históricos da fronteira Brasil-Paraguai. Um grande amigo e irmão. Para definirmos o escopo deste livro, espero que atenda aos exigentes ―devoradores de livros‖ que propositadamente não relacionei, pois antes deixar de relacionar as ―lendas vivas‖ do que se esquecer de um nome sequer. Peço vênia aos doutos pensadores, mas somos todos apaixonados pelo tema e pelo tema somos multiplicadores. POR QUE UMA HISTÓRIA CONTADA NO RODAPÉ DA PAGINA? Pela história real e pública em eventos maiores, aonde a participação de nossos antecedentes diretos, os guerreiros do Império Português até a construção de tropas especializadas de Operações Especiais, já no ano de 1964 serão lembradas no rodapé deste livro, pois como me expressei na capa. Tentar trazer informações através de citações simples não trazem a este autor a confiança de ter atingido o objetivo inicial, de PREENCHER A LACUNA do conhecimento com mais conhecimentos. Oferecer ao leitor o máximo de referência sobre os temas apontados é para mim o mínimo que posso fazer. Informações públicas fazem deste trabalho um manual de aprendizagem, pois poderá o usuário deste complementar as informações tão somente com um acesso a rede mundial em um a ferramenta de busca e informação. No meu caso optei pelo pt.wikipedia.org/ pela facilidade de manuseio e pelo fato de que ele é recebedor de informações e publicações diuturnamente. Atual e simples. Tudo que um autor pede para concretizar suas pesquisas e aplicar os conhecimentos em tempo real. Diante de tudo e isto, vamos cobrir esta lacuna e preencher seus vazios. SERGIO DE MELLO QUEIROZ
  • 5. COMPENDIO DA HISTORIA DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS NO BRASIL
  • 6. ORIGEM DAS FORÇAS ESPECIAIS E HISTÓRIA DO BRASIL, REINO UNIDO, HOLANDA, EUA E FRANÇA A direita, O criador do Serviço Aéreo Especial, o escocês David Stirling. Tal unidade influenciou o mundo com a sua filosofia de operar unidades de forças especiais(que se diferenciam dos comandos).. A esquerda, Antonio Dias Cardoso, o patrono do 1º Batalhão de Forças Especiais do Brasil que combateu contra a Holanda na Batalha de Guararapes(1640). A origem das forças especiais pode ser dividida em duas épocas diferentes mas não menos importantes e em níveis mundial e regional. A nível mundial a história das forças especiais modernas nasce no Reino Unido com a criação do Serviço Aéreo Especial durante a II guerra mundial para enfrentar a ditadura fascista italiana, o império japonês e o exército alemão em missões de inteligência atrás das linhas inimigas e ataques de longa duração O nascimento moderno das forças de ações de comandos(que se diferenciam das forças especiais pelo modus operandi nasce com a criação dos comandos britânicos para missões rápidas,curtas e agressivas pelo criador dos comandos, o Coronel Dudley Clarke Devemos sempre lembrar que unidades de forças especiais e comandos operam de modos bem diferentes e não são iguais.
  • 7. COMANDOS BRITÂNICOS NA II GUERRA, O NASCIMENTO DOS COMANDOS MODERNOS E OS COMANDOS DO BRASIL. CORONEL DUDLEY CLARKE O CRIADOR DOS COMANDOS O termo nasceu a partir da designação de Kommando que os colonos bôeres da África do Sul davam às suas tropas de operações especiais na guerra contra os britânicos, no princípio do século XX. A palavra Kommando por sua vez teria tido origem no termo português "Comando", utilizado na Índia no sentido de um grupo de tropas sob um comando autônomo que desempenhava missões especiais durante uma batalha ou cerco. Na África do Sul tropas similares atuavam em pequenos destacamentos, que se deslocavam normalmente a cavalo, e lançavam ataques rápidos contra as tropas britânicas. Durante a 2ª Guerra Mundial foi criada essa importante unidade pelo Coronel Dudley Clarke e tanto os britânicos como os alemães decidiram utilizar este termo para designar as novas tropas de operações especiais que tinham formado (as britânicas designadas Commandos e as alemãs Kommandos). Posteriormente o termo foi utilizado por outros países para designar algumas das suas forças de elite para ataques rápidos,furtivos e missões de curto período. Assim, tal designação chamada comando foi dada a uma tropa de elite pertencente à uma das forças armadas, que é altamente adestrada e qualificada a operar sob circunstâncias e ambientes impróprios ou contraindicados ao emprego de outros elementos das forças regulares, sendo apta a cumprir uma ampla variedade de missões e tarefas, táticas ou estratégicas de curto prazo e em geral de objetivo agressivo.
  • 8. Dentre as missões executadas por uma tropa de comandos, estão as operações de contra-guerrilha, emboscadas, além das ações diretas que necessitem de alto poder de choque de curta duração. Uma das inovações dos Comandos britânicos usadas até hoje foi a utilização de munição real durante o treinamento, não com o intuito de torturar soldados ou embuste visto serem realizadas com ângulo de tiro o mais seguros possíveis, mas para faze-los perceber a diferença do tiro real e do tiro não real e para serem habituados com isso. Torturas sem necessidade não formavam um bom soldado pois eram embuste sem necessidade. Um comando deveria ser formado com treinamento real mas fornecendo segurança, um excelente treinamento de base com muita repetição, aliados a uma doutrina de profissionalismo e seleção inteligentes. A RAÍZ DAS FORÇAS ESPECIAS NO MUNDO: SERVIÇO AÉREO ESPECIAL (SAS) "QUEM OUSA VENCE". O SAS foi uma unidade criada em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, na África do Norte, pelo tenente escocês chamado David Stirling. A unidade recebeu o nome de SAS - Serviço Aéreo Especial, para os alemães acharem que havia comandos paraquedistas servindo ao Exército britânico no Cairo. David Stirling era uma figura alta e atlética, estava se preparando para escalar o Monte Everest quando estourou a Segunda Guerra Mundial. Alistou-se nos Guardas escoceses em 1939 e em 1940 entrou como voluntário no oitavo Comandos britânicos, sob as ordens do tenente-coronel Robert Laycock, que formava parte da Força Z (mais tarde mudaria o nome para Layforce). Depois da decepção desta empreitada bélica, Stirling percebeu que, devido à mecanização da guerra, um grupo reduzido de soldados bem treinados poderia infligir ao inimigo maior dano que um batalhão inteiro.
  • 9. Com essa ideia ele acabaria criando a primeira unidade de força especiais modernas que mudou muito até hoje visto ter como forte base a constante atualização dos seus soldados que devem estudar sobre armamentos, idiomas, tecnologia, etc. Logo depois de sofrer um acidente de paraquedas, ficou temporariamente recuperando-se, foi ai que aproveitou para visitar no Cairo o comandante-em- chefe general Claude Auchinleck. Com o apoio do também general Neil Ritchie, Stirling insistiu com Auchinleck, e o persuadiu. Logo conseguiu o que queria, recebeu sua unidade com comando independente, com o evasivo nome de "L Detachment, Special Air Service Brigade", a idéia era dar a falsa impressão de que existia uma brigada de comandos paraquedistas operando no norte da África. O General Auchinleck desde o começo não tinha fé nas idéias de Stirling, por várias vezes mandou pessoas para observar o que ele e os soldados faziam. De fato muitas coisas esquisitas aconteceram, em um estranho episódio Stirling obrigou, por falta de equipamento, os soldados a pular com equipamento completo de um jipe em movimento para treinar paraquedismo. Essas informações só faziam convencer o General Auchinleck de que Stirling estava perdendo o tempo. Outros militares das forças convencionais acham não só uma perda de tempo mas um exército de malucos com treinamento não convencional e criativo demais. Stirling foi preso pelo exército alemão em janeiro de 1943, no sul de Tunísia. Tentou escapar quatro vezes antes que o enviassem ao castelo Colditz, onde permaneceu o resto da guerra até a rendição alemã. Em 1945 fundou uma associação de ex-combatentes das SAS, da qual foi o primeiro presidente. Em 1990 foi condecorado cavaleiro pela Rainha e morreu no mesmo ano. Na campanha africana teve grande rendimento, e lutou também na Itália e na Europa. O SAS destruiu mais de 400 aviões da Luftwaffe; acreditam que teve um melhor rendimento que a RAF (Real Força Aérea Britânica) destruía em terra e no ar. Após a Segunda Guerra Mundial foi desativada e foi reativada na década de 1950, com o nome de 22o Special Air Service.
  • 10. Ficou decidido que os Royal Marines e o Special Boats Service iriam fazer incursões de curto alcance e o SAS incursões de longo alcance e longa duração dentro de uma estratégia contra a União Soviética. Desde então tem lutado pela Grã-Bretanha nos mais diferentes lugares como na Malásia, Omã, Bornéo, Vietnam - vestindo uniformes norte-americanos , Aden, Irlanda do Norte, Malvinas, Libéria, Golfo Pérsico, Bósnia, Kosovo, Serra Leoa e Afeganistão, onde reafirmaram a sua boa reputação. A influência do SAS é notória em quase todas as forças especiais do planeta pela seleção, metodologia, didática e profissionalismo dos seus soldados. Praticamente todas forças especiais do mundo copiara ou tiveram como modelo o SAS. FORÇAS ESPECIAIS BASEADAS NA SAS O Regimento participou e deu origem a muitas outras Forças Especiais espalhadas pelo mundo, entre elas: AUSTRÁLIA, SASR - Special Air Service Regiment. De origem de um esquadrão da SAS recrutado na Austrália para auxiliar no combate na Malásia. BÉLGICA, Belgian Special Forces Group. Que teve a origem ainda na Segunda Guerra Mundial, quando o 5th SAS Regiment recrutou voluntários para cruzar a Linha Siegfried. ISRAEL, Sayeret Matkal. Moldada no SAS e carrega o mesmo lema: "Quem ousa vence". ESTADOS UNIDOS, O 1st Special Forces Operational Detachment- Delta (1st SFOD-D), ou Força Delta baseado na SAS e profundamente influenciado pelos seus conceitos. Seu fundador, Charlie Beckwith, havia servido nos anos 60 na SAS, e voltou para as Forças Especiais do Exército Americano criando lá uma unidade que seguia o SAS. Alemanha, GSG 9 - Unidade anti-terrorista da policia de fronteira alemã SASNZ- Forças especiais da Nova Zelândia. FSK (Forsvarets Spesialkommando),forças especiais da Noruega que participam ativamente de missões ao redor do mundo apoiando os EUA e OTAN possuim muito de influência do SAS,embora sobre o FSK existam muitas controvérsias sobre o seu treinamento quase kamikaze.
  • 11. PREPARAÇÃO E SELEÇÃO FÍSICA DE DIVERSOS SOLDADOS DE ELITE AO REDOR DO MUNDO. Um verdadeiro soldado de elite deve ser em primeiro lugar inteligente o bastante para a sua função. Tais soldados muitas vezes devem atuar em diversos ambientes e para isso usam aparelhos com tecnologia avançada, devem falar outros idiomas, saber sobre a natureza, possuírem boa habilidade manual ao manusear diferentes equipamentos, devem saber ler mapas, calcular, terem empatia, saberem se relacionar e ter uma força psicológica também desenvolvida etc. Ao mesmo tempo, tais soldados devem ser verdadeiros atletas de elite, com habilidade motoras superiores as pessoas normais e aonde muitas homem irão desistir por terem o corpo ou a mente não forte o bastante. Aqui iremos falar sobre os testes de algumas das melhores unidades de elite do mundo, popularmente conhecidos pelos acrônimos TAF/EAF (teste ou exame de aptidão física em português brasileiro) ou em inglês CFT (Combat Fitness Test)/BFT(Battle Fitness Test) e Personal Fitness Test (PFT), sendo que estes diferenciam-se um do outro. SERVIÇO AÉREO ESPECIAL-REINO UNIDO 1-Requisito base- Boa nota no Personal Fitness Test (PFT), teste base de exercício físico do exército do Reino Unido que inclui pesos, flexão de braço, etc. 2- Boa nota no Combat Fitness Test (CFT). Tal teste mais funcional inclui uma marcha em passo acelerado aonde o tempo deve ser de 15 min por milha (1,60 km) carregando todo o equipamento incluindo armamento, o fuzil standard SA80. O percurso varia conforme a unidade mas varia de 6/ 8 milhas carregando o equipamento que varia de 15kg /25kg dependendo a unidade. Na seleção para o SAS o teste base é o da infantaria. FAN DANCE. Essa é a real prova para os candidatos que passaram a fase inicial que é realizada duas vezes ao ano,no inverno e verão.
  • 12. A Fan Dance é um teste de fitness e navegação nas montanhas sendo usado como o principal processo para a escolha dos candidatos. Carregando uma mochila de 18 kg, um fuzil (5 kg) e uma garrafa de água o candidato deve percorrer 24 km em determinado tempo usando cartografia e navegação como guia. LONG DRAG Se não eliminado o candidato realiza uma outra marcha de 64 km carregando agora 25kg (não incluindo comida, água e rifle) e eles devem concluir o percurso em menos de vinte horas. Os candidatos são proibidos de usar trilhas estabelecidas e toda a navegação deve ser realizada pormapa, bússola e referências memorizadas. Depois de aprovado na seleção o candidato realiza a fase de adestramento base,adestramento na selva (fase II) e resistência a interrogatórios e sobrevivência (fase III). O candidato pode ser eliminado a qualquer momento e mesmo depois de aceito pode ser eliminado no prazo de um ano. Se selecionado continua em treinamento para alguma área em particular mantendo-se constantemente atualizado. Aproveitamento de 20 em cada 200 candidatos. A seleção dos candidatos do Special Boat Section (SBS) e Pathfinder (precurso paraquedista) do Exército do Reino Unido é similar, tendo a Fan Dance como fator decisivo para o candidato. GRUPO DE MERGULHADORE DE COMBATE(GRUMEC)-BRASIL CORRIDA SUBIDA NO CABO AGACHAMENTO BARRA NOTA 2.800m 4m 90 8 6,0 2.900m 5m 100 10 7,0 3.000m 6m 110 12 8,0 3.100m 7m 120 14 9,0 3.200m 8m 130 16 10,0 ABDOMINAL FLEXÃO NATAÇÃO NOTA 46 35 01min 55seg 6,0 50 45 01min 45seg 7,0 54 55 01min 35seg 8,0 58 65 01min 25seg 9,0 62 75 01min 15seg 10,0
  • 13. a) Corrida: Consiste em correr a maior distância possível no intervalo de tempo de 12 minutos, em circuito pré-determinado e demarcado. Os candidatos, antes de iniciar a corrida, serão ser instruídos sobre o percurso, de modo a não invalidar o teste pela inobservância do trajeto. b) Subida no cabo. Este teste consiste em subir no cabo, preso verticalmente, utilizando somente os braços. O resultado obtido será definido pela altura máxima atingida pela marca ultrapassada por ambas as mãos ou aquela em que o candidato buscou o auxílio das pernas, recebendo o número de pontos indicado na tabela. c) Agachamento. Partindo da posição inicial em pé, mãos na cintura e pés ligeiramente afastados, o candidato deverá flexionar as pernas, com o corpo ereto e voltado para frente e retornar à posição inicial. A contagem se faz a cada retorno do candidato à posição inicial. A pontuação obtida será de acordo com a tabela e corresponderá ao número de movimentos executados no período de dois (2) minutos. d) Barra. As flexões na barra serão realizadas com as palmas das mãos voltadas para frente (pronação). O exercício consiste em içar verticalmente o corpo, suspenso em uma barra horizontal, até que o queixo ultrapasse a altura da barra e são contadas entre a distensão total dos braços e sua flexão até que o queixo a atinja. Para alcançar a barra o militar poderá utilizar qualquer meio, todavia, o impulso não deve ser empregado para contar a primeira flexão na barra. e) Abdominal. O exercício consiste em flexionar o tronco até que os cotovelos toquem nas coxas, partindo da posição decúbito dorsal, com os braços cruzados sobre o peito, joelhos unidos, pernas dobradas e apoiadas no chão com ajuda de um auxiliar. A contagem se faz a cada retorno do candidato à posição inicial.
  • 14. A pontuação obtida será de acordo com a tabela e corresponderá ao número de movimentos executados no período de dois (2) minutos. f) Flexão. O teste tem início com o candidato apoiado de frente sobre o solo, com as mãos espalmadas, os braços, o abdome e as pernas distendidas e unidas, cabeça erguida e olhando para o horizonte, flexionando os braços e retornando à posição inicial, distendendo-os completamente. Durante o desenrolar do exercício poderá ser efetuada uma única parada, na posição inicial. A pontuação será de acordo com a tabela. g) Natação 100 mts. Consiste em realizar um percurso de 100 metros no menor tempo possível, empregando qualquer estilo de natação, com exceção do conhecido como ―cachorrinho‖. O teste deverá ser realizado preferencialmente em piscina. Caso o percurso seja realizado no mar, o teste será aplicado, no máximo, a dois candidatos simultaneamente, devendo estar disponíveis os meios materiais e pessoal necessário a uma eventual prestação de socorro. Não será permitido o uso de qualquer acessório (nadadeira, colete, etc.), não podendo o candidato agarrar-se a bóias ou embarcações, sob pena de reprovação. A escolha do local e da hora do teste deverá ser condicionada às condições de segurança, de modo a garantir a ausência de trânsito de embarcações estranhas, possibilitar o pronto atendimento em caso de socorro e evitar fatores de risco, como fortes correntes. A pontuação será distribuída de acordo com a tabela. LEGIÃO ESTRANGEIRA FRANCESA(TESTE BASE LUC-LEGER NAVETTE" (YOYO) -Corrida: alternando 20 m em 1 min e 20 m em 2 min.Mínimo 7 palier sendo que 1 palier é igual a correr 20 durante 6 vezes. -Barras: min 4; -Corda: subir uma corda de 5 metros com os braços ou com os braços e pernas; -Abdominais: min 40.
  • 15. NAVY SEALS-FORÇAS ESPECIAIS DA MARINHA DOS EUA PTF base Mínimo Média Bom Nado 500 jardas(peito ou nado de lado)10 min de descanso segue para flexões 12:30 10:00 9:30 Flexões de braço(max em 2 min,2 min de descanso segue abdominais 42 79 100 Abdominais(max em 2 min,segue para barra fixa) 50 79 100 Barra fixa(max sem tempo,10 min descanso segue corrida) 06 11 25 Corrida 1.5 milha(feita com calçados leves) 11:00 10:20 09:30 COMANDOS BRASILEIROS- EXÉRCITO BRASILEIRO. -Corrida de 8 km: 39 minutos. -Barra: varia -Flexão de braço: varia -Abdominais: varia -Corda:escalar uma corda de 4 metros com fardamento, sem equipamento e desarmado sem utilizar as pernas; -Natação de 400 metros de fardamento sem equipamento e desarmado; -Nado submerso:15 metros com fardamento, sem equipamento e desarmado; -Pista de pentatlo militar(PPM )usando fardamento e calçado leve; -Flutuação:15 fardado com coturno, desarmado e sem equipamento; -Marcha de 16 km em 2h 45 min. Fardado com todo equipamento e com a mochila pesando 15 kg durante todo o trajeto.
  • 16. AS FORÇAS ESPECIAIS NO BRASIL "QUALQUER MISSÃO, EM QUALQUER LUGAR, A QUALQUER HORA, DE QUALQUER MANEIRA." A HISTÓRIA REGIONAL DAS FORÇAS ESPECIAIS (ORIGEM NO BRASIL) A nível nacional a Batalha de Guararapes1 , em torno de 1640 demonstrou o que uma unidade bem treinada pode fazer mesmo sendo menor em número. 1 A Batalha dos Guararapes, na sequência da Guerra da Restauração após a Restauração da Independência de Portugal de 1640, foi uma batalha travada em dois confrontos entre o exército da Holanda e os defensores do Império Português no Morro dos Guararapes, atual município de Jaboatão dos Guararapes, situado na Grande Recife, em Pernambuco, Brasil. Os dois confrontos foram: 1ª Batalha dos Guararapes - 19 de abril de 1648. 2ª Batalha dos Guararapes (decisiva) - 19 de fevereiro de 1649 Por ter sido vencida pelos portugueses destaca-se como episódio marcante na Insurreição Pernambucana, que culminou no término das Invasões holandesas do Brasil, no século XVII. A assinatura da capitulação deu-se em 1654, no Recife, de onde partiram os últimos navios holandeses em direção à Europa. Primeira batalha Segue um resumo da descrição da 1ª batalha, segundo Diogo Lopes Santiago, um cronista da guerra: Tanto que nossa infantaria se escondeu nos mangues ao pé do último monte, Antônio Dias Cardosoordenou a 20 de seus melhores homens que fossem com 40 dos índios de Filipe Camarão procurar o inimigo, que marchava do Recife pelo caminho dos Guararapes. Na entrada dos montes, nossos 60 soldados atacaram a vanguarda holandesa e vieram se retirando sem dar costas ao inimigo, atraindo-o a uma passagem estreita entre os montes e o mangue, até poucos passos de onde estava o nosso exército. Do nosso lado houve certa confusão e opiniões de retirada frente àquele exército tão superior, mas os dois mestres de campo, João Fernandes Vieira e André Vidal de Negreiros, resolveram, conforme combinado, enfrentá-los ali, dando a primeira carga e investindo no inimigo à espada, mesmo que sob fogo dos mosquetes. Marchou André Vidal pela baixa com o Camarão à sua direita pelo mangue. Vieira avançou pelo alto com Henrique Dias à sua esquerda. Aguardaram os nossos duas espantosas cargas de mosquetaria e artilharia sem da nossa parte se dar nenhum tiro, indo ao encontro do inimigo já bem perto. Neste tempo, por toda parte, disparou nosso fogo de uma só vez, causando grande dano e desorganização nos esquadrões inimigos. Logo os nossos sacaram as espadas e atacaram com tanto ímpeto e violência que não puderam os lanceiros conter os nossos de infiltrarem-se, matarem e destroçarem por meia hora, até que lhes pusessem em fuga.
  • 17. Fugindo e descendo do monte, a seu pesar com mais presteza do que subira, os que escaparam de Dias e Vieira se juntaram aos que estavam em retirada pela campina pressionados por Vidal e Camarão. Ganhamos todos os canhões do inimigo e muita bagagem, motivo que levou muitos soldados ao saque e à euforia. Como esperado em exércitos como aquele holandês, ter gente de reserva para situações difíceis lhes valeu um contra-ataque fulminante pegando nossos soldados desorganizados, além de exaustos, que se puseram em fuga monte abaixo. A luta desesperada que seguiu daí pela defesa da passagem estreita (apelidada boqueirão) durou várias horas, com os oficiais (nossos e inimigos) no meio da ação. Acabamos por perder 4 das 6 peças da artilharia ganha. Por fim, o campo ficou nosso e o alto dos montes do inimigo. O general holandês, gravemente ferido no tornozelo, determinou a retirada durante a noite deixando dois canhões apontados para o boqueirão, disfarçando seu recuo para o Recife.2 A 2ª Batalha dos Guararapes foi uma batalha travada entre o exército da Holanda e os defensores doImpério Português no Morro dos Guararapes, atual município de Jaboatão dos Guararapes, 10 km ao Sul do Recife, no estado de Pernambuco, Brasil. Foi vencida pelos portugueses e destaca-se como episódio decisivo na Guerra da Restauração e particularmente na Insurreição Pernambucana, que culminou no término das Invasões holandesas do Brasil, no século XVII. A assinatura da capitulação deu-se em 1654, no Recife, de onde partiram os últimos navios holandeses em direção à Europa. Esta 2ª Batalha ocorreu em 19 de fevereiro de 1649. A 1ª Batalha havia sido travada em 19 de abril de1648. Segue um resumo da descrição da batalha segundo Lopes Santiago, um cronista da guerra: Havendo aprestado as coisas necessárias, o exército holandês saiu do Recife em 18 de fevereiro de 1649, com cinco mil homens de guerra, todos soldados experientes, com que fazia mais forte o poder que o da batalha passada. Traziam também 200 índios, duas companhias de negros e 300 marinheiros que se dispuseram a enfrentar a luta na campanha; 6 canhões, 12 bandeiras, trombetas, caixas e clarins. Posto que não lustrosos com as golas e enfeites que da primeira vez traziam, vinham com longas lanças com as quais andaram treinando para defender a integridade dos esquadrões contra os ataques infiltrados de nossa infantaria. No tempo que chegou nosso exército ao primeiro monte já estava o inimigo formado em todos os outros e na baixa (boqueirão) onde havia ocorrido o principal da batalha anterior. Mandou Francisco Barreto de Meneses fazer alto e tomou conselho por onde haveriam de buscar a luta, se pela frente, se pela retaguarda ou se pelos lados.
  • 18. O bravo Antonio Dias Cardoso, apelidado o mestre das emboscadas, foi um valente soldado capaz de demonstrar que o mais astuto, inteligente e corajoso pode vencer alguém mais forte. Claro, junto a ele tal mérito também coube às forças brasileiras da época, comandadas por outros exemplares guerreiros brasileiros. André Vidal de Negreiros e Francisco Figueroa deram votos que fosse pela frente, mas João Fernandes Vieira, que vinha com o grosso da gente, deu parecer contrário: que se buscasse o inimigo pela retaguarda (como na 1ª batalha) uma vez que onde estavam não tinha água e deveriam acampar com algum conforto ao fim da tarde, deixando o holandês à espera. Concordou Francisco de Meneses com este último parecer e assim mandou seguirem a um engenho ali perto onde repousaram e traçaram o plano do ataque, pelo que se concordou em iniciar a ação tão logo abandonasse o inimigo suas posições, para qualquer rumo que fosse. No dia 19, das 13:00 para as 14:00 (castigado pelo sol), tanto que foram os holandeses desocupando o alto dos montes para formarem um grande esquadrão na direção do Recife, nosso exército iniciou a aproximação. João Fernandes Vieira com 800 de seus homens foi o primeiro a entrar na luta, bem no meio da área que chamavam boqueirão, onde o inimigo tinha 6 esquadrões e duas peças de artilharia. Após 25 min de cargas de fogo, João Fernandes tentou cortar a formação holandesa pelo alagado. Sem sucesso, de volta à posição inicial, pediu a todos que investissem à espada após uma última carga na cara do inimigo, e assim foi ganho o boqueirão à espada (apesar da brava resistência dos lanceiros holandeses), onde conquistamos 2 canhões de campanha. Nesta altura já estavam em luta todos os nossos vindo pelo alto e fraldas do último monte: Henrique Dias, Diogo Camarão, Francisco Figueroa, André Vidal, Dias Cardoso e a cavalaria de Antônio Silva. Tomado o monte central e suas 4 peças de artilharia, bem como as tendas do comandante holandês Van den Brinck (que foi morto na ocasião), os luso-brasileiros pressionaram os inimigos até sua desintegração e fuga para Recife, sendo perseguidos por nossos cavaleiros exaustos; muitos fugiram para os matos, outros se entregaram implorando pelas vidas. Diogo Lopes de Santiago. Historia da guerra de Pernambuco (...). [S.l.: s.n.], 1943. 756 p. ISBN 9788586206153 (Trechos digitalizados -Google books) Santiago, Diogo Lopes. História da Guerra de Pernambuco (...), 1654. HERÓIS DA PÁTRIA A Lei nº 12.701, de 06 de agosto de 2012 3 determinou que os nomes dos principais personagens luso-brasileiros na batalha, juntamente com o de Francisco Barreto de Meneses que comandou de ofício o "Exército Patriota" e é chamado "Restaurador de Pernambuco", fossem incritos no Livro de Heróis da Pátria (conhecido como "Livro de Aço"), depositado noPanteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, um cenotáfio que homenageia os heróis nacionais localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília. BIBLIOGRAFIA Santiago, Diogo Lopes. História da Guerra de Pernambuco (...), 1654.
  • 19. Em 1640 o Brasil conheceria, segundo fontes históricas a mais antiga unidade de forças especiais em território nacional. A história dos Operadores de Forças Especiais do Exército Brasileiro remonta do século XVII, na Campanha de Guararapes, origem do próprio Exército Brasileiro. Em 1640, durante a 2ª Invasão Holandesa, o Patrono e maior exemplo dos Forças Especiais, o Sargento-Mor Antônio Dias Cardoso foi enviado pelo Governador Geral da Colônia à Capitania de Pernambuco com a missão de organizar e instruir civis, índios nativos, brancos portugueses e seus descendentes já nascidos em solo pátrio, e negros escravos, para expulsar o invasor estrangeiro. Neste intuito, Antônio Dias Cardoso infiltrou em território pernambucano grande quantidade de armamento e munição, aliciou líderes da região e recrutou a população, organizando-os, instruindo-os e equipando-os para comporem suas Forças de Resistência e Emboscada. Devido ao sucesso da Batalha do Monte das Tabocas, o pequeno efetivo organizado pelo Sargento-Mor foi transformado no Exército da Restauração, célula ―mater‖ da Força Terrestre Brasileira que, utilizando táticas inéditas para a época e bastantes semelhantes às presentes na atual doutrina de nossas Forças de Operações Especiais, derrotou os holandeses nas duas batalhas dos Guararapes. A HISTÓRIA MODERNA DAS FORÇAS ESPECIAIS BRASILEIRAS Mais recentemente, em meados do século XX, as experiências e ensinamentos colhidos ao longo da 2ª Guerra Mundial impuseram ao Exército Brasileiro a evolução no campo das Operações Especiais. Assim, naquele momento, mais especificamente em 1957, deu-se início à história moderna das Forças Especiais Brasileiras, quando o Cel R/1 Gilberto Antônio Azevedo e Silva, após retornar de um intercâmbio com o Exército dos Estados Unidos da América, propôs a criação de uma unidade semelhante à tropa de Forças Especiais daquele país. Desta forma, sob sua liderança, os chamados "Pioneiros" realizaram o primeiro Curso de Operações Especiais de nossa Força Terrestre. Em 1961, oficiais e sargentos com o curso de Operações Especiais foram aos Estados Unidos da América e trouxeram a doutrina dos "Special Forces" e "Rangers", adaptando-a às características e peculiaridades de nosso País.
  • 20. Em 12 de agosto de 1968, finalmente foi criado o Destacamento de Forças Especiais, subordinado à Brigada de Infantaria Paraquedista, no Rio de Janeiro, fato que deu início ao desenvolvimento e emprego da doutrina brasileira de Forças Especiais no Exército. Paralelamente, findando um processo que perdurou por cerca de 10 anos, após cursos, instruções e um trabalho árduo e determinado de nossos "Pioneiros", foram organizados, em 1968, os primeiros Curso de Ações de Comandos e de Forças Especiais. O final do século XX e os conflitos militares que se avolumavam naqueles anos mostraram uma tendência de emprego, cada vez maior, de Forças de Operações Especiais, o que foi determinante para a criação do 1º Batalhão de Forças Especiais, em 30 de setembro de 1983, a partir do núcleo do Destacamento de Forças Especiais. Esta Unidade instalou-se, no ano seguinte, no Camboatá, na cidade do Rio de Janeiro. primeira turma do 1º BFesp - 1984 Por seus feitos e glórias como uma das principais Reservas Estratégicas do Exército, em 1991 este Batalhão recebeu a denominação histórica de Batalhão Antônio Dias Cardoso, uma justa homenagem ao Sargento-Mor considerado o primeiro Operador de Forças Especiais do Brasil. Ou seja, as forças especiais do Brasil possuem origem quando a Holanda tentou invadir o Brasil. Nesse combate os brasileiros unidos em um grupo multiétnico e em menor quantidade numérica venceram um exército muito maior(o n°1 da época) usando técnicas de guerrilha e emboscadas, surgindo assim as forças especiais brasileiras.
  • 21. No século 20 tal doutrina foi modernizada e atualizada baseando-se nos métodos das forças especiais e comandos do Reino Unido via Estados Unidos da América que também usaram de base o Reino Unido. E alguns manuais militares do Brasil assim como a doutrina brasileira (o Brasil atualmente uma doutrina made in Brasil) muito se parecem com os métodos das forças especiais da França. FORÇAS ESPECIAIS. O QUE FAZEM? QUEM SÃO? SÍMBOLO forças especiais brasileiras do Exército: Um punhal com o paraquedas. TRADIÇÕES : O uso do gorro preto com o símbolo acima descrito HINO: Letra de Hélcio Bruno de Almeida e música de Benedito Ferraz de Oliveira Em resposta ao clamor do dever Abandono meu lar meu amor O convívio sagrado da prole Repudiando o conforto e o prazer. A distância, a saudade e a dor, Me transformam em lobo feroz, Rosto negro, olhar de rapina, Braço armado que lança o terror. Quando a luta cerrar os seus punhos Exigindo o sangue do audaz Quando o medo atingir o mais forte Misturando o pavor com a morte Vai erguer-se um guerreiro do chão Destemido, treinado e leal Vai buscar a vitória final E lutar pelo seu batalhão O silêncio das noites escuras Nos garantem sigilo total, O sabre rubro revela a bravura Inerente ao guerreiro especial, As batalhas de Dias Cardoso Líder nato, imortal varonil Fazem-nos orgulhosos soldados, (Rhum! Rhum! Há!)
  • 22. DAS FORÇAS ESPECIAIS!!! BRASIL!!!!! DEFINIÇÃO: Soldados altamente especializados, criativos e inteligentes. Comumente, tais operações realizadas por eles são caracterizadas pela organização, preparo e emprego de forças irregulares para a conquista de objetivos políticos e militares à longo prazo. Sabotagens, operações psicológicas e de inteligência, estruturação de redes de apoio para fuga e evasão, ações contraterrorismo e reconhecimentos especiais fazem parte também do rol de missões das forças especiais. Origem do nome: Forças especiais existem a muito tempo. Durante as Guerras das Cruzadas, pequenas e bem treinadas unidades de Cavaleiros Templários atacavam as unidades individuais muçulmanas. Durante as Guerras Napoleónicas, unidades de atiradores e sapadores fora das formais linhas de combate, existiam para acções especiais de espionagem ou sabotagem. Modernamente para o Exército Britânico, foi durante a Segunda Guerra Boer(1899-1902) que a necessidade de ter unidades mais especializadas se tornou mais aparente. Unidades de batedores tais como os Lovat Scouts, um regimento das Terras Altas da Escócia especializado em tácticas militares. Os Estados Unidos e Canadá também formaram uma brigada de ski de sabotagem para operações na Noruega que ficou conhecida como Devil Brigade(A Brigada do Diabo) durante o seu desempenho em Itália. O Exército Alemão tinha o Regimento Brandenburger, o qual tinha sido originalmente fundado como uma unidade de forças especiais usada pelo Abwehr para infiltrações a longa distância. Porém, a unidade que mudou o conceito de forças especiais no mundo moderno foi o Serviço Aéreo Especial do Reino Unido (o SAS) que atuaram na II guerra mundial no deserto africano. Essa unidade influenciou a metodologia das forças especiais de muitos lugares e permanece em atividade até hoje. Tais soldados eram considerados inimigos mortais da Alemanha de Hitler e seus aliados.
  • 23. Para soldados do SAS que eram presos, a sentença de Hitler era a morte. Deixa-los vivos poderia custar a guerra ou ter problemas no futuro. Apesar de no Brasil unidades tidas como especiais terem sido usadas em combates com metodologia similar por Antônio Dias Cardoso nas Batalhas dos Guararapes, o Brasil usou muito dos métodos de adestramento do SAS e das forças especiais dos EUA, esses também influenciados pelo SAS. Porém, hoje o Brasil possui doutrina tupiniquim e reconhecida internacionalmente. Hoje algumas das principais unidades de forças especiais ao redor do mundo são: SAS e SBS(Reino Unido), Delta Force e Boinas Verdes (EUA), Sayeret Matkal e Shayetet 13 (Israel), SASR(Austrália), Spetsnaz (Rússia), GROM, 1 Pułk Specjalny Komandosów (Polônia), GIGN (França) ,KSK (Alemanha), DAE e a CTOE (Portugal) O que diferencia das Forças Especiais dos Comandos? Isso é algo que confunde muitas pessoas. A missão original e mais importante das Forças Especiais tem sido a "guerra não convencional" e a conquista de objetivos políticos e militares à longo prazo(isso difere muito dos comandos). Nem sempre é usada a força letal (o que também difere dos comandos) apesar de serem extremamente competentes nesse aspecto(prévio treino como comandos). Enfatizam o idioma, cultura e habilidades de treinamento no trabalho com outros povos, uma referência a uma de suas principais missões é o treinamentos e assessoria das forças estrangeiras e conquistar a confiança do população local (Corações e Mentes) . (Outras funções incluem contra proliferação, operações psicológicas, perseguições, defesa interna no estrangeiro, reconhecimento especial, ação direta, resgate de reféns e contraterrorismo operações de combate às drogas busca e resgate de combate), assistência à segurança, manutenção da paz, ajuda humanitária, desminagem humanitária, etc. FORÇAS ESPECIAIS DO BRASIL: O 1° Batalhão de Forças Especiais (1° B F Esp) é a unidade de elite do Exército Brasileiro capacitada ao planejamento, condução e execução de operações de guerra irregular, contraterrorismo, fuga e evasão, inteligência de combate, contraguerrilha, guerra de resistência, operações psicológicas, reconhecimento estratégico e busca, localização e ataque a alvos estratégicos. É subordinado a Brigada de Operações Especiais, de acordo com a organização e adestramento do EB, trata-se da principal unidade de elite da Força.
  • 24. As operações do 1º BFEsp caracterizam-se por sua acentuada mobilidade estratégica. Seu emprego costuma requerer alto grau de sigilo, e suas operações apresentam considerável grau de risco, já que, em geral, são executadas em território hostil. Patrono: Antonio Dias Cardoso é o patrono do 1º Batalhão de Forças Especiais, que também é conhecido como Batalhão Antonio Dias Cardoso. Foi um dos principais líderes da Insurreição Pernambucana e comandou um pequeno efetivo que venceu a batalha dos Montes das Tabocascontra uma tropa muito maior liderada diretamente por Maurício de Nassau e posteriormente também em menor número venceu em Casa Forte a tropa neerlandesa comandada pelo coronel Van Hans, comandante-Geral holandês no Nordeste do Brasil. Também participou ativamente nas duas batalhas dos Guararapes quando na primeira foi subcomandante do maior dos quatro terços do Exército Patriota, tendo-lhe sido passada a investida da principal frente de batalha pelo comandante João Fernandes Vieira, na segunda batalha comandou a chamada Tropa Especial do Exército Patriota, desbaratando toda a ala direita dos holandeses. Devido a ter comandado a Tropa Especial do Exército Patriota e principalmente por ter operado no passado da mesma maneira que fazem atualmente as tropas de forças especiais, combatendo em menor número, sem posição fixa, usando a surpresa como elemento de combate, utilizando-se de emboscadas, recrutando população local, treinando-as em técnicas irregulares como as de guerrilha, dentre outras coisas, foi homenageado como patrono do 1º Batalhão de Forças Especiais do Exército Brasileiro e por isso é reconhecido atualmente como o primeiro operador de forças especiais do Brasil. ATIVIDADES MODERNAS CONHECIDAS 1991- Guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, adentraram o território brasileiro e atacaram um pequeno contingente de fronteira do Exército Brasileiro, a resposta foi imediata, e o até então Batalhão de Forças Especiais realizou em conjunto com outras unidades, uma operação de retaliação, a Operação Traíra, e o resultado foi o de 12 guerrilheiros mortos, inúmeros capturados, maior parte do armamento e equipamento recuperados, e desde então, nunca mais se soube de invasões das FARC em território brasileiro, e muito menos de ataques a militares brasileiros.
  • 25. Recentemente sob a égide das Nações Unidas, o 1º Batalhão de Forças Especiais teve papel decisivo no combate a grupos paramilitares que assolavam o território haitiano e causavam grande instabilidade política no país. O 1º BATALHÃO DE FORÇAS ESPECIAIS É BASTANTE INFLUENCIADO PELO SAS. No Brasil, o ―primeiro comando conhecido e patrono" é o capitão Francisco Padilha, militar que lutou por meio de ações de guerrilha contra os invasores holandeses no início do século XVII. O coronel Johan van Dorth, nomeado governador da Bahia pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais (West Indische Compagnie/WIC) em 1624, foi morto nas proximidades de Salvador por Francisco Padilha a frente de uma das diversas companhias de emboscadas compostas em sua maioria de índios flecheiros. Essas companhias também eram chamadas de Milícias dos Descalços e tinham como objetivo principal impedir a expansão inimiga pela colônia. Embora a doutrina dos comandos brasileira seja mais antiga(assim como as forças especiais),o "renascimento" de tais soldados no Brasil e no mundo reapareceu no século XX durante a II guerra com a formação de tais unidades de elite das forças armadas do Reino Unido.
  • 26. PRECURSOR PARAQUEDISTA: A VERDADEIRA ELITE DO PARAQUEDISMO MILITAR. Lema: Procede,guia,lidera.(Brasil) Quem: O precursor paraquedisa(Brasil) ou patfhinder( nações de origem inglesa) é uma unidade altamente adestrada que cumpre missões de infiltração pré e pós-assalto para reconhecimento, balizamento de zonas de lançamento de pára-quedistas, de pouso de aviões e helicópteros em ambiente de combate e também realiza operações especiais por meio de saltos livres ou semi-automáticos em ambiente terrestre ou aquático, servindo como observadores avançados para caçasbombardeiros ou unidades de Artilharia. Os militares integrantes desta unidade, além do curso de elite de Pára-quedista Militar também são concludentes do Curso de elite de Precursor Pára-quedista, ministrado pelo Centro de Instrução Pára-quedista General Penha Brasil.Unidade altamente adestrada que cumpre missões de infiltração pré e pós-assalto aeroterrestre para reconhecimento, balizamento de zonas de lançamento de pára-quedistas, de pouso de aviões e helicópteros em ambiente de combate e também realiza operações especiais por meio de saltos livres ou semi-automáticos em ambiente terrestre ou aquático, servindo como observadores avançados para caçasbombardeiros ou unidades de Artilharia. Breve dos precursores paraquedistas Tais unidades foram usadas no Vietnam, II Guerra Mundial e outros combates, muitas vezes em parceria com as forças especiais. Lembramos que o curso operacional de qualquer tipo somente prepara o militar para o combate real.( O resto é somente embuste). Por isso o treinamento deve ser duro e o mais perto da realidade.
  • 27. Instrutor e alunos chegando mapas e azimute.A orientação é uma parte importante do treinamento. Para quem: este curso habilita oficiais, aspirantes- a-oficial, subtenentes e sargentos de carreira já concludentes do curso de paraquedista militar a servirem na Companhia de Precursores Paraquedista, o militar aprende técnicas especiais de combate, de salto livre operacional, lançamento de equipes de precursores, infiltração em território hostil pré e pós assalto aeroterrestre aliado, e a identificar e balizar zonas de lançamento de paraquedistas, informar posições inimigas para bombardeio, dentre outras coisas. O concludente deste curso também torna-se mestre de salto, pois o curso de mestre de salto é um nível do curso de Precursor Paraquedista. Também é ministrado no Centro de Instrução Paraquedista General Penha Brasil. Os cabos e soldados voluntários a servir na Companhia de Precursores Paraquedista são militares que passam por um criterioso processo de seleção antes e durante a incorporação na unidade, apenas militares já paraquedistas e com um ano ou mais na Força Terrestre, podem tentar pleitear uma vaga na unidade, e são brevetados precursores após concluírem o curso de formação específico para cabos e soldados, que tem duração aproximada de três meses, que explora ao máximo o caráter prático das instruções, sem exigir no entanto aspectos ligados ao planejamento operacional. PS: paraquedistas não são uma unidade de forças especias,ou seja.não é considerada unidade de elite especializada.Porém, como todo soldado de forças especiais deve ser um paraquedista,muitos desses se qualificam como forças especiais no futuro. O precursor paraquedista é considerado elite pois é um soldado altamente profissional e importante para todas forças armadas além de possuir um treinamento diferenciado do paraquedista normal.
  • 28. COMANDOS ANFÍBIOS (COMANF)- FORÇAS ESPECIAIS DOS FUZILEIROS NAVAIS DO BRASIL. SÍMBOLO: uma caveira sobre uma ancora atravessada por um raio e asas, símbolo que os destaca entre os demais fuzileiros navais. QUEM SÃO: Os Comandos Anfíbios (COMANF) são as forças especiais do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil. Eles congregam os fuzileiros navais especificamente preparados para realização de operações especiais. Trata-se do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, conhecido como BATALHÃO TONELERO, cujos membros são ainda mais exigidos nos termos de recrutamento, instrução e instrução e adestramento. Como cada unidade de força especiais são treinados para determinadas atividades em combate, o que não torna uma unidade melhor que outra mas sim a mais apropriada a cada tipo de missão, embora todas possuam um vasto leque de qualidades e qualificação acima da média. PARA QUEM: Para Oficiais, Sargentos e Cabos aprovados no curso de habilitação para promoção a Sargento, é ministrado o Curso Especial de Comandos Anfíbios (CESCOMANF), com duração de 22 semanas, que abrange as disciplinas de técnicas de infiltração; patrulha; explosivos; socorrismo avançado; combate em áreas urbanas; combate corpo-a-corpo; montanhismo; técnicas de sobrevivência no mar e em terra; dentre outras, além de capacitação e adestramento para operar em regiões ribeirinhas e no Pantanal, em montanha e clima frio, em regiões semiáridas, selva e área urbana. Depois de formados, esses combatentes recebem um brevê representado por uma caveira atravessada por um raio, símbolo que os destaca entre os demais fuzileiros navais.
  • 29. Para Cabos não estabilizados e Soldados é ministrado o Estágio de Qualificação Técnico Especial de Operações Especiais, com duração de seis semanas, chamado de "Comanfinho". Esse estágio visa a padronização das Ações de Comandos Anfíbios e Operações Especiais, formando os auxiliares dos COMANF, que são adestrados de maneira muito parecida. Depois de formados, eles farão parte das Companhias Operativas (1º Cia Recon / 2º Cia de Ação de Comandos / GERR), e terão a oportunidade de se aprimorar tecnicamente por meio de outros estágios e cursos, como: Estágio Básico de Paraquedista Militar; Curso de Auxiliar de Precursor Paraquedista; Curso de Auxiliar de DOMPSA; Curso Expedito de Salto Livre; Curso Expedito de Mergulho Autônomo e Estágio Básico de Combatente de Montanha. CASA DOS COMANF: O Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, conhecido como Batalhão Tonelero,foi criado em 1971, baseado no Rio de Janeiro e tem a finalidade principal de, por meio da execução de operações especiais, contribuir para o preparo e a execução do poder naval, efetuando ações de reconhecimento e de comandos. Sob sua responsabilidade, está a função de ministrar cursos e estágios voltados ao seu efetivo. A unidade é estruturada em Companhia de Comando e Serviços, Companhia de Reconhecimento Terrestre, Companhia de Reconhecimento Anfíbio, duas Companhias de Ações de Comandos e o Grupo Especial de Retomada e Resgate (GERR, que tem como missão resgatar militares ou autoridades civis mantidos em confinamento ilegal, busca e resgate de pilotos abatidos em zona de combate, e retomada de instalações de interesse da Marinha, trabalhando em conjunto com os Mergulhadores de Combate (GRUMEC), que se encarregam das ações em ambiente aquático, enquanto o Tonelero atua predominantemente em ações terrestres. Especialização; O adestramento dos COMANF prevê anualmente, exercícios em várias regiões do Brasil, buscando o aperfeiçoamento de suas técnicas de combate e a capacitação para operar em diferentes ambientes e climas. No Exército Brasileiro realizam diversos cursos e estágios que complementam a formação como o Curso Básico de Paraquedista Militar, Curso de Precursor
  • 30. Paraquedista, Curso de DOMPSA, Curso de Guerra na Selva, Estágio de Operações na Caatinga, Estágio de Operações no Pantanal, entre outros. Na própria unidade realizam o Curso Expedito de Salto Livre (CEXSAL) e o Curso Expedito de Mergulho Autônomo (C-EXP-MAUT). Alguns militares são designados para estagiarem no exterior, especializando-se em cursos como o "All Arms Commando Course"(Royal Marines), "Comando de Operaciones Especiales"(Marina/Espanha), "Rangers"(US Army) e "Anphibious Reconnaisance Course"(US Marine Corps). Comanfs em ação GRUMEC: FORÇAS ESPECIAIS DA MARINHA DO BRASIL LEMA: Fortuna audaces sequitur(a sorte acompanha os audazes) QUEM SÃO: O Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC) é uma unidade de Forças Especiais da Marinha do Brasil. Com doutrina semelhante a do US Navy Seals e a do Special Boats Service britânico, a sua função é a de se infiltrar, sem ser percebida, em áreas litorâneas e ribeirinhas, e executar tarefas como reconhecimento, sabotagem e destruição de alvos de valor estratégico. Também são especialistas em guerra não convencional, o que caracteriza a sua doutrina de forças especiais. Foi criado em 1974 e é subordinado à Força de Submarinos, que lhe fornece o principal meio de transporte.
  • 31. As equipes são transportadas até às proximidades do alvo por um submarino, a partir do qual saem nadando, em caiaques ou em barcos infláveis que podem ser lançados do submarino ainda sob a água. O GRUMEC também pode alcançar o alvo saltando de paraquedas ou desembarcando de helicópteros. O GERR - MEC , Grupo Especial de Retomada e Resgate - Mergulhadores de Combate, congrega o pessoal responsável pela retomada de navios, instalações navais, plataformas de petróleo, bem como o resgate de reféns que venham a ser tomados/dominados por terroristas ou outros criminosos. Utilizam a tática conhecida como VBSS (Vessel Boarding Search and Seizure) e treinam regularmente em conjunto com os Comandos Anfíbios. Para quem: Esse curso não é para militares dos fuzileiros navais. Fuzileiros devem seguir os COMANF. O curso de formação é prioritário para militares da Marinha do Brasil, do Corpo da Armada ou do Quadro Complementar da Armada, não podendo ser frequentado por Fuzileiros Navais, e objetiva habilitá-los a operar equipamentos de mergulho, armamento, explosivos, utilizar técnicas e táticas para guerra não-convencional e conflito de baixa intensidade, capacitando-os a executar, em suma, os diversos tipos de operações especiais. Além de ser o curso operacional mais longo das Forças Armadas Brasileiras, é conhecido por ser um dos mais rigorosos, de cada 30 inscritos, em média 4 conseguem concluí-lo, havendo edições em que nenhum candidato se formou. É divido em duas categorias, para Oficiais, existe o CAMECO - Curso de Aperfeiçoamento de Mergulhador de Combate para Oficiais, com duração de 41 semanas, divididas em quatro fases e uma fase 0, onde é dada ênfase especial ao planejamento de operações, com as disciplinas de treinamento físico militar, processo de planejamento militar e estudo de casos, gestão contemporânea e noções básicas de gestoria e liderança. Nas demais fases, as matérias abrangem: treinamento físico militar; defesa pessoal; higiene de campanha; primeiros socorros; equipamento autônomo de circuito aberto e fechado; técnicas de combate; operações ribeirinhas; demolições; armamento; comunicações; técnicas de reconhecimento de praia;
  • 32. operações especiais submarinas; introdução ao microcomputador; sistema de comunicações da Marinha; e inteligência. Para Praças, existe o C-ESP-MEC - Curso Especial de Mergulhadores de Combate, com duração de 32 semanas, com as mesmas atividades instrucionais do CAMECO, exceto a fase 0. Depois de formado MeC, o militar é designado para servir no GRUMEC, onde participará de um completo programa complementar de adestramento e realizará cursos de extensão e estágios em diversas áreas, como Desativação de Artefatos Explosivos (DAE), Curso Básico de Paraquedista Militar, Mestre de Salto, Salto Livre, Mestre de Salto Livre, Precursor Paraquedista, Dobragem e Manutenção de Paraquedas e Suprimentos pelo ar (DOMPSA), Estágio Básico de Montanhismo, Curso de Operações na Selva, Estágio de Operações no Pantanal, Estágio de Caçador, dentre outros. HISTÓRIA: Os primeiros MECs (Mergulhadores de Combate) brasileiros foram dois Oficiais e dois Praças que concluíram em 1964, o curso da Underwater Demolition Team (Equipe de Demolição Submarina), antiga força de elite da Marinha dos Estados Unidos, precursora do US Navy Seals. Com base na experiência desses militares foi criada em 1970 a Divisão de Mergulhadores de Combate na Base Almirante Castro e Silva. No ano de 1971 mais dois Oficiais e três Praças foram qualificados pela Marinha Francesa como "nageurs de combat" e, em 1974, foi formada no Brasil, pelo atual Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro Aché (CIAMA), a primeira turma de Mergulhadores de Combate. Em 1983 a Divisão de Mergulhadores de Combate foi transformada no Grupamento de Mergulhadores de Combate, como parte integrante do Comando da Força de Submarinos. No dia 12 de dezembro de 1997, o Ministro da Marinha criou o Grupamento de Mergulhadores de Combate, sediado na cidade do Rio de Janeiro e diretamente subordinado ao Comando da Força de Submarinos. Foi ativado no dia 10 de março de 1998. Brasão do dos mergulhadores de combate.
  • 33. DIFERENCIANDO AS FORÇAS ESPECIAIS: O QUE FAZEM E QUEM SÃO OS COMANDOS? DEFINIÇÃO: Comandos é a designação dada a uma unidade de elite pertencente à uma das forças armadas, que é altamente adestrada e qualificada a operar sob circunstâncias e ambientes impróprios ou contraindicados ao emprego de outros elementos das forças regulares, sendo apta a cumprir uma ampla variedade de missões e tarefas, táticas ou estratégicas. Dentre as missões executadas por uma tropa de comandos, estão as operações de contra-guerrilha, além das ações diretas que necessitem de alto poder de choque durante curto prazo(as forças especiais atuam durante longo prazo). Origem do nome: O termo nasceu a partir da designação de Kommando que os bôeres da África do Sul davam às suas tropas de operações especiais na guerra contra os britânicos, no princípio do século XX. A palavra Kommando por sua vez teria tido origem no termo português "Comando", utilizado na Índia no sentido de um grupo de tropas sob um comando autônomo que desempenhava missões especiais durante uma batalha ou cerco. Na África do Sul tropas similares atuavam em pequenos destacamentos, que se deslocavam normalmente a cavalo, e lançavam ataques rápidos contra as tropas britânicas. Durante a 2ª Guerra Mundial tanto os britânicos como os alemães decidiram reutilizar este termo para designar as novas tropas de operações especiais que tinham formado (as britânicas designadas Commandos e as alemãs Kommandos). Posteriormente o termo foi utilizado por outros países para designar algumas das suas forças de elite.
  • 34. O QUE OS DIFERENCIA DAS FORÇAS ESPECIAIS? As ações de comandos são operações onde tropa habilitada, de valor e constituição variáveis, atua geralmente em menor número, atacando nas retaguardas profundas do inimigo por intermédio de uma infiltração terrestre, aquática ou aérea, contra alvos de valor estratégico, operacionais ou críticos sob o ponto de vista tático, localizados em áreas hostis ou sob controle do inimigo. Suas incursões são conhecidas pela agressividade, onde poucos homens causam tantos danos, que os inimigos acreditam ter sido em número muito maior que o real. As missões de Comandos e Forças Especiais diferem-se, ainda mais, no quesito duração. Comandos normalmente tem uma missão de assalto que deve ser cumprida o mais rápido possível, normalmente podem se manter operando durante SOMENTE algumas semanas sem apoio. Comandos do Brasil: O 1° Batalhão de Ações de Comandos (1° B A C) é uma unidade de elite do Exército Brasileiro. Comandos brasileiros no Haiti. Patrono: O batalhão tem como patrono o capitão Francisco Padilha, militar que lutou por meio de ações de guerrilha contra os invasores holandeses no início do século XVII. O coronel Johan van Dorth, nomeado governador da Bahia pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais (West Indische Compagnie/WIC) em 1624, foi morto nas proximidades de Salvador por Francisco Padilha a frente de uma das diversas companhias de emboscadas compostas em sua maioria de índios flecheiros.
  • 35. Essas companhias também eram chamadas de Milícias dos Descalços e tinham como objetivo principal impedir a expansão inimiga pela colônia. SÍMBOLO COMANDOS DO EXÉRCITO BRASILEIRO: a faca encravada na caveira como escudo (O BOPE também usa um símbolo semelhante que se origina de instrutores do BOPE,que eram comandos do Exército Brasileiro. Lembramos ainda que o BOPE é uma unidade policial enquanto os Comandos fazem parte de um grupo militar. Tradições: O 1º Batalhão de Ações de Comandos, mantem vivas algumas tradições desde 1968, ano em que foi criado o seu embrião, o Destacamento de Ações de Comandos, primeira unidade com doutrina comandos do Brasil. Tradições que se perpetuaram e foram difundidas entre outras unidades comandos brasileiras criadas posteriormente, como o uso do fardamento em cor preta, do gorro comandos, a faca encravada na caveira como escudo, e a tradição de obrigar os alunos desistentes do curso de ações de comandos, a enterrar os seus gorros e colocar uma cruz em cima. QUAL É A MELHOR UNIDADE MILITAR ESPECIAL: COMANDOS OU FORÇAS ESPECIAIS? Isso não somente no Brasil, mas em boa parte do planeta tal rivalidade existe. Isso na verdade não é correto pois cada unidade militar de qualquer parte das forças armadas de qualquer lugar possui fins específicos para o qual foi treinada o que a torna mais apta ou não para uma missão. Não existe a melhor, existe a mais adequada. COMO SER UM SOLDADO DAS FORÇAS ESPECIAIS BRASILEIRAS? O aluno deve ser militar profissional. No Brasil isso ainda é obtido através de concursos .
  • 36. Os oficiais (via Academia Militar das Agulhas Negras), subtenentes e sargentos (Escola de Sargentos das Armas) de carreira que integram as frações da unidade possuem o Curso de Forças Especiais. Como pré-requisitos desse curso, o aluno deve possuir o curso de Comandos e o curso básico de paraquedismo militar. Com 25 semanas de duração, é ministrado apenas à oficiais, subtenentes e sargentos de carreira do Exército Brasileiro, concludentes do Curso de Comandos (COSAC), Guerra na Selva (CIGS) e do Curso Paraquedista. O curso habilita os militares a integrarem um Destacamento Operacional de Forças Especiais, fração de emprego do 1º Batalhão de Forças Especiais e consequentemente a realizarem operações de reconhecimento especial, contraterrorismo, resgates, subversão, evasão, sabotagens, contraguerrilha e de guerrilha contra forças regulares.
  • 37. DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS DA POLICIA MILITAR DO PARANA
  • 38. BATALHÃO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS (BOPE) é uma Organização Policial Militar (OPM) subordinada diretamente ao Comando Geral da Polícia Militar do Paraná (PMPR). A corporação é especializada em operações especiais2 e está capacitada a operar em todo o Estado do Paraná e em apoio as Instituições irmãs quando por elas solicitadas. 2 São denominadas Forças de Operações Especiais, as unidades militares que têm treinamento diferenciado das tropas regulares. Tende a se nomear soldados formados em cursos de forças especiais como operante ou operador, tendo em vista que estão capacitados a realizar operações especiais, também se chamam operativo, porém este último se tem como equivocado, já que este nome está ligado a operações de órgãos de inteligência. OPERAÇÕES ESPECIAIS As Forças de Operações Especiais são preparadas para participar nas chamadas Operações Especiais: aquelas que se dão em um ambiente e circunstâncias não comuns e pouco corriqueiras, que requerem resposta especial por parte das forças de segurança (locais estaduais ou mesmo nacionais). Estas situações incluem a guerra não-convencional, contraterrorismo, reconhecimento militar e ação direta. As Operações Especiais têm sua definição ligada à proximidade com o gerenciamento de crises, como o resgate de reféns com ou sem explosivos, com a incursão em território inimigo, uso de armamento de ponta e táticas especiais para cada caso. As demandas específicas de uma operação especial definem o tipo de adestramento, armamento e equipamento a ser conduzido. Não raro, as operações especiais exigem uma combinação de capacitações específicas, armamentos e equipamentos especializados pouco comuns às forças convencionais. As FOpEsp (forças de operações especiais) usam designações diferentes para as suas formações e unidades para se diferenciarem das tropas convencionais. Termos como esquadrão, tropas e equipe/patrulhas são usados no lugar de Companhia, pelotão e grupo de combate. O tamanho também varia bastante sendo que as unidades costumam ser menores que as equivalentes convencionais. No Exército Brasileiro o termo usado para o pelotão é destacamento. As FE usam o Destacamento Operacional de Forças Especiais (DOFEsp) enquanto os Comandos usam o Destacamento Ações de Comandos (DAC). As duas forças atuam geralmente junto na forma de Destacamentos de Ação Imediata (DAI).
  • 39. INTEGRANTES E PRINCÍPIOS As Forças de Operações Especiais tipicamente são unidades pequenas altamente treinadas, com equipamento diferenciado, que operam nos princípios da Autossuficiência, Furtividade, Velocidade e Equipe. Os militares integrantes destas unidades são, geralmente, voluntários selecionados rigorosamente e que possuem características físicas e intelectuais acima da média dos soldados normais. Ademais, elas possuem como fundamento o nivelamento, ou seja, treinamento contínuo com simulações de situações de risco, ações táticas em geral, busca resgate e salvamento, onde predominantemente se encontra a hierarquia militar como catalisador de obediência a comando. DIFERENÇAS ENTRE FORÇAS ESPECIAIS E COMANDOS[ Os Forças Especiais normalmente são militares que já detém treinamento de Comandos. As Forças Especiais realizam missões contra forças irregulares, também atuando como guerrilha contra forças regulares, operações de reconhecimento especial, contraterrorismo, sabotagem, subversão, auxílio à fuga e evasão, operações em que se exige uma ação mais cirúrgica e uma autonomia maior. Já as ações de comandos são operações onde tropa habilitada, de valor e constituição variáveis, mas geralmente em menor número, ataca nas retaguardas profundas do inimigo por intermédio de uma infiltração terrestre, aquática ou aérea, contra alvos de valor estratégico, operacionais ou críticos sob o ponto de vista tático, localizado em áreas hostis ou sob controle do inimigo. Suas incursões são conhecidas pela extrema agressividade, onde poucos homens causam tantos danos, que os inimigos acreditam ter sido em número muito maior que o real. As missões de Comandos e FE's diferem-se, ainda mais, no quesito duração.
  • 40. A HISTÓRIA Comandos normalmente tem uma missão de assalto que deve ser cumprida o mais rápido possível, normalmente podem se manter operando durante algumas semanas sem apoio. FE's podem passar meses no campo de batalha, para cumprir indeterminado número de objetivos e variadas missões sem esperar apoio de outras unidades, recebendo mantimentos pelo céu. Uma Operação Especial, começa com um reconhecimento profundo, onde um DOFEsp (Destacamento Operacional de Forças Especiais) se infiltra, por um dos diversos meios empregados e passa um período em território hostil. Durante esse período, levantam diversos tipos de informações que auxiliaram uma outra equipe em planejamento para o cumprimento da missão. Além de informações, os homens das Forças Especiais prepararam também, rotas de infiltração e exfiltração, área de suprimento e de homizio. Todo esse trabalho para que a ação final, seja realizada por um DAC (Destacamento de Ação de Comandos) que realiza a ação de choque, caracterizada pela extrema violência e pelo grande volume de fogo, empregando o menor efetivo possível. O DAC é extremamente letal, particularmente contra alvos de valor significativo, preferencialmente estratégicos, em conformidade com o Plano de Interdição do Teatro de Operações. Caracterizadas pela surpresa e agressividade com que são desenvolvidas em áreas hostis e normalmente sob o controle do inimigo, e exigem precisão em seu planejamento e execução, pois os comandos se tornam grandemente vulneráveis após denunciada sua presença. EXEMPLOS As principais unidades de forças especiais são: SAS, SEALS, Delta Force, Special forces, Sayeret Matkal, SASR, Spetsnaz, GIGN, KSK, 1º Batalhão de Forças Especiais, Grupamento de Mergulhadores de Combate e PARA-SAR e Destacamento de Ações Especiais Algumas das principais unidades de Comandos são: Rangers, Royal Marines Commandos, 1º Batalhão de Ações de Comandos, unidade da Brigada de Operações Especiais, Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (COMANFS),Comandos do Exército Português. Algumas das unidades policiais militares também tem doutrinas semelhantes as das forças de operações especiais, ex: COE (PMPR), BOPE, GATE, COE (PMBA),Comandos e Operações Especiais, GSG 9, SWAT,GIT (Grupamento de Intervenção Tática), além de outras. NO BRASIL Nas Forças Armadas Brasileiras, nós temos: Exército: 1º Batalhão de Forças Especiais e 1º Batalhão de Ações de Comandos, ambos subordinados a Brigada de Operações Especiais e instruídos peloCentro de Instrução de Operações Especiais, e CIGS (Centro de Instrução de Guerra na Selva). Marinha: Grupamento de Mergulhadores de Combate e Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais ou "Batalhão Tonelero" Força Aérea: Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-COMANDOS).
  • 41. Na década de 19503 o Paraná era o que se denomina hoje como fronteira agrícola4 , terra de acolhimento de todo tipo de "aventureiro5 ", exposta a 3 . A década de 1950, ou simplesmente década de 50 ou ainda anos 50 foi o período de tempo considerada uma época de transição entre o período de guerras da primeira metade do século XX e o período das revoluções comportamentais e tecnológicas da segunda metade. Nesta época teve início a chegada da televisão em Portugal e no Brasil. Esta época também foi considerada a "idade de ouro" do cinema e também foi a época de importantes descobertas científicas como o ADN (Ácido Desoxirribonucleico, ou DNA). Os anos 50 são considerados como a Era de Ouro da Televisão por algumas pessoas. As vendas de televisores aumentaram enormemente e em 1950 4,4 milhões de famílias americanas tinham um aparelho televisor. Os americanos devotavam a maior parte do seu tempo livre para ver canais de televisão. Ciência Bruce C. Heezen e Marie Tharp descobriram a Dorsal meso-atlântica. A primeira vacina de poliomielite, desenvolvida por Jonas Salk, foi introduzida para o público em 1955. O primeiro transplante de órgão foi feito em Boston e Paris em 1954. Tecnologia Sputnik 1 foi lançado em 1957.. 4 FRONTEIRA AGRÍCOLA É o avanço da unidade de produção capitalista sobre o meio ambiente, terras cultiváveis e terras de agricultura familiar. A fronteira agrícola está ligada com a necessidade de maior produção de alimentos, criação de animais sob a demanda internacional de importação destes produtos. Além disso seu crescimento acelerado também está ligado pela ausência de políticas públicas eficazes onde a terra acaba sendo comprada barata e o controle fiscal inoperante. O Brasil possui 850 milhões de hectares em seu território. Estima-se que 350 milhões são agricultáveis. Cana-de-açúcar, e Soja ocupam em torno de 9 milhões e 24 milhões de hectares respectivamente1 . Já para a criação de gado, no território brasileiro cerca de 211 milhões de hectares são utilizados para a pastagem extensiva. Apesar do grande espaço utilizado para a criação de animais, a produtividade para cabeças de boi é considerada baixa, uma vez que temos poucas cabeças de boi por hectare. Para aumentar a produção de cereais e carne, agricultores e pecuaristas estendem a fronteira de suas fazendas adquirindo mais terras, a chamada fronteira agrícola.
  • 42. inevitáveis conflitos6 . Na Revolta de Porecatu7 em 1950, o Partido Comunista colocou em teste suas teorias de guerrilha rural, através das chamadas ligas camponesas. 1 O sensoriamento remoto no estudo do desmatamento da floresta amazônica por instituições americanas comoEnvironmental Research Letters mostra que a soja é vetor que contribui para este aumento do espaço ocupado a sua produção. PROBLEMAS CAUSADOS PELO AVANÇO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA] Conforme o avanço da fronteira e a derrubada de florestas, de áreas de meio ambiente e áreas antes ocupadas por agricultura familiar ocorrer, problemas começam a emergir como conflitos ambientais. O avanço do desmatamento na Floresta Amazônica por exemplo, reduz o espaço antes utilizado por comunidades indígenas, também aumenta a pressão no governo com o impulso de movimentos sociais que lutam pela divisão de terras, e um melhor aproveitamento de terras já ocupadas na sua produção. Cabe a Justiça Ambiental mediar todos valores econômicos, sociais, culturais do uso da terra por diferentes pessoas e seus pontos de vista, para que estes conflitos sejam amenizados. AUMENTO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA E SUA NECESSIDADE] Para um melhor uso do espaço ocupado em novas terras da Amazônia foi criado um projeto chamado Amazônia Legal que visa não só melhorar o nível produtivo na área ocupada, como reduzir o desmatamento a zero. Permite o estudo e o emprego de tecnologia na biodiversidade local, permite eco-turismo, em geral é uma forma de absorver todos os recursos naturais e culturais conservando o meio ambiente necessário ao nosso planeta. Conforme a população mundial continuar crescendo, a necessidade de se aumentar a produção de alimentos e o avanço em terras continuará existindo, até que a população se estabilize ou o nível de produção fique bastante elevado já nos hectares utilizados, pois a demanda por alimento é maior que a produção mundial. Cientistas e técnicos defendem que o espaço no território ocupado pela pastagem precisa ser melhor aproveitado para que o destamento realizado a fim de novas pastagens seja feito somente quando saturar o uso do terreno já aproveitado. 5 Aventura, do latim "ad venture", significa literalmente o que vem pela frente. Participar de uma atividade de aventura significa estar preparado para o que vier 6 O conflito surge quando há a necessidade de escolha entre situações que podem ser consideradas incompatíveis. Todas as situações de conflito são antagônicas e perturbam a ação ou a tomada de decisão por parte da pessoa ou de grupos. Kurt Lewin define o conflito no indivíduo como "a convergência de forças de sentidos opostos e igual intensidade, que surge quando existe atração por duas valências positivas, mas opostas; ou duas valências negativas ; ou uma positiva e outra negativa, ambas na mesma direção.
  • 43. Salvatore Maddi classifica as teorias da personalidade segundo três modelos, um dos quais o de conflito. Esse modelo supõe que a pessoa esteja permanentemente envolvida pelo choque de duas grandes forças antagônicas, "que podem ser exteriores ao indivíduo (conflito entre indivíduo e sociedade) ou intrapsíquicas (forças conflitantes do interior do indivíduo que se dão, por exemplo, entre os impulsos de separação, individuação e autonomia e os impulsos de integração, comunhão e submissão)". O conflito, no entanto, pode ter efeitos negativos como positivos, mas em certos casos e circunstâncias, como fator motivacional da atividade criadora. O conflito em algumas escolas da sociologia é enxergado como o desequilíbrio de forças do sistema social que deveria estar em repouso, isto é, equilibrado, quanto à forças que o compõe. Segundo esta teoria, não se enxerga mais o grupo como uma relação harmônica entre órgãos, não suscetível de interferência externa. Os conflitos, para ter uma solução pacífica, devem ter todos os meios possíveis de negociação de controvérsias, estas, precisam ser executadas com diplomacia, bons ofícios, arbitragem e conciliação. 7 A Revolta do Quebra Milho ou Guerra de Porecatu ocorreu no vale do rio Paranapanema, mais especificamente na Vila Progresso no então município de Porecatu em fins da década de 1940 e início da seguinte. A história começa com uma política estadual de ocupação territorial do Oeste do Paraná, região formada, então, essencialmente por florestas. O interventor Manoel Ribas se inspirou numa política norte-americana do ex-presidente Abraham Lincoln, o Homestead Act, que incentivava a ocupação territorial norte-americana. A regra era que as famílias que cumprissem com o trato de desenvolver o oeste americano, receberiam, após seis anos, o título de propriedade de terra. Ribas aplicou as mesmas regras ao povo do Paraná, já que as terras a Oeste pertenciam ao estado e estavam improdutivas. Sabendo da notícia, diversas famílias paranaenses e outras de São Paulo e Minas Gerais marcharam para o Oeste rumo a uma nova vida. O problema é que Ribas saiu do poder, e no lugar dele entrou Moisés Lupion, que decidiu não dar continuidade à política. As famílias que acreditaram em Ribas, haviam derrubado floresta, construído chiqueiros, feito plantações, mas nunca viram o prometido título da propriedade. No início eram cerca de 300 pessoas, mas por volta de 1950 já chegavam a 3 mil. Para complicar ainda mais, o novo governador Lupion decidiu doar e vender as terras para conhecidos fazendeiros de São Paulo. ―Os posseiros entraram com diversos pedidos de posse de terra e nunca receberam uma resposta do governo‖, explica o jornalista Marcelo Oikawa, que acaba de lançar o livro Porecatu: a guerrilha que os comunistas esqueceram. A política de Ribas morreu e os ânimos se acirraram. Um dos primeiros cafeicultores a comprar terras onde estavam os posseiros foi Ricardo Lunardelli.
  • 44. Ele adquiriu uma grande gleba, fez o loteamento e vendeu a terceiros com um contrato em que constava a entrega das terras ―livre de intrusos.‖ ―O problema é que estes proprietários descobriram que os lotes estavam ocupados e começaram a perseguir esta gente, usando até a polícia‖, explica Oikawa. A situação fica tão grave que, em 1944, as famílias fundam as primeiras duas associações de lavradores do Brasil. Os posseiros se armam e a guerrilha de Porecatu começa, durando cerca de sete anos. Quando o governador Moisés Lupion saiu do poder e no lugar dele entrou Bento Munhoz, em 1951, Porecatu estava no auge do conflito. Munhoz tentou uma negociação pacífica com os posseiros. Uma das alternativas propostas era o reassentamento. ―Os posseiros estavam cansados e querendo ir embora, por isso muitos tenderam a aceitar a negociação‖. ―O problema é que o PCB, naquela altura, não queria acordo e proibiu as famílias de concordar‖, explica Oikawa Diante do impasse, o governo decidiu organizar o Cerco de Porecatu, mobilizando a polícia do Paraná, de São Paulo e até a força aérea e o batalhão de fronteira de Foz do Iguaçu. Na madrugada do dia 17 de julho de 1951, os policiais invadiram a região controlada pelos resistentes e também a casa de alguns dirigentes do PCB em Londrina. As fronteiras de Porecatu foram cercadas. A Guerra de Porecatu foi um conflito entre posseiros e grandes proprietários de terras, que tinham do seu lado o Estado; apesar de não ter sido efetivamente uma guerra, segundo convenções internacionais, este conflito foi difundido na mídia com a alcunha de guerra devido a intensidade do confronto. Na época os denominados posseiros já ocupavam a região do município, quando então o governo resolveu distribuir documentos a grandes fazendeiros, se utilizando de meios lícitos e ilícitos. Os posseiros não aceitaram perder as terras ocupadas e resistiram aos mandatos de reintegração de posse. Jagunços, a mando dos fazendeiros, foram contratados para expulsar os invasores que resistiram, e o Partido Comunista foi contatado pelos posseiros, passou a apoiar a revolta; agravando-se a situação ainda mais e ocasionando um grande número de mortos. O PCB, recém jogado à clandestinidade, teve participação nesta revolta, com a presença de João Saldanha, Pedro Pomar e Celso Cabral de Mello, saindo de cena em setembro de 1951. O conflito só se encerrou em 1951, com a intervenção policial do Estado, que defendia a posse dos fazendeiros para seu projeto de industrialização do campo A partir de 1942, Manuel Ribas, exercendo o papel de interventor do estado do Paraná, iniciou uma política de incentivo a migração de paulistas e nordestinos para ocupação da região norte do Estado. Porém, o interventor não regularizou as terras ocupadas pelos migrantes.
  • 45. Em 1957 houve uma nova rebelião no sudoeste do Estado (Revolta dos Posseiros)8 , confirmando-se que as condições eram propícias ao surgimento Em 1947, após o fim do Estado Novo, assume o governo Moysés Lupion, do PSD, que passa a entregar as terras sem títulos para fazendeiros com quem mantinha relações. Os irmãos Ricardo, Urbano e Geremi Lunardelli estavam na lista de beneficiados pelo governador. Chegando à região para tomar posse de 17 mil alqueires repassados pelo governo estadual, os Lunardelli contrataram o pistoleiro José Celestino para comandar sua milícia. O governo do Estado fez vistas grossas para a formação de tropas irregulares e orientou a PM a participar dos esforços para retirar, à força, famílias de posseiros. Houve resistência entre os migrantes, que foram à luta. Fizeram fustigamentos, difundiram versões insuflando o poder de fogo, organizaram emboscadas e causaram a morte de dez homens ligados à repressão. Viviam na região de conflito cerca de 1.500 famílias de "posseantes". A relação completa dessas famílias, feita pelo DOPS-PR, se encontra no Arquivo Público do Paraná. O foco da revolta era a Vila Progresso, então município de Porecatu, que hoje é um povoado quase abandonado de Centenário do Sul. O primeiro embate com jagunços e policiais ocorreu na fazenda Guaracy, a 28 de agosto de 1947. Um grupo de 12 homens armados, liderado pelo tenente João Paredes, tentou expulsar os posseiros das terras, às margens do Paranapanema. Do lado dos rebeldes, morreram João Japão, Cassiano Coelho, Benedito Barbudo e Pedro Vieira de Moraes (com 14 anos na época). 8 A REVOLTA DOS COLONOS OU REVOLTA DOS POSSEIROS foi um levante realizado por colonos e posseiros armados iniciado em 10 de outubro de 1957 1 como forma de repúdio aos sérios problemas de colonização da região que se estabeleceu entre posseiros, colonos, companhias de terras grileiras, e os governos federal e estadual. Os problemas surgiram nas glebas Missões e Chopim, situadas no sudoeste do Paraná, na fronteira com a Argentina e sua origens mais distantes remontam à Guerra do Contestado. Desde de dezembro de 1950, quando a companhia de colonização Clevelândia Industrial e Territorial Ltda - CITLA obteve, ilegalmente, um título de domínio de terras que já eram ocupadas por colonos , até a revolta de 1957 a região foi palco atos de violência repugnante: "As ações dos jagunços eram violentas e resultavamem estupros, espancamentos, incêndios, depredações e até mesmo mortes". Em outubro de 1957, colonos e posseiros tomaram suas cidades e expulsaram as companhias grileiras e os jagunços por estas contratados em outros estados , exigindo que novas autoridades assumissem. A literatura sobe o tema é controvertida
  • 46. Em 2009 foi feito um documentário A Revolta, com dezenas de depoimentos pessoais dos que viveram pessoalmente essa tragédia . Várias cidades do sudoeste paranaense foram tomadas, culminando com a tomada da cidade de Francisco Beltrão por cerca de 6 mil posseiros. As emissoras de rádio Colméia de Pato Branco e Francisco Beltrão tiveram grande importância durante o conflito . Entre os municipios tomados pelos posseiros pode-se citar Francisco Beltrão, Capanema, Pranchita, Renascença, Marmeleiro, Pato Banco, Santo Antonio do Sudoeste, Vere e Dois Vizinhos. No dia 10 de outubro de 1957, cerca de 6.000 colonos tomaram a sede do município de Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná. Vinham em caminhões, carroças, a cavalo ou a pé. Normalmente trabalhadores pacíficios, revoltados com a sua situação, foram à luta, todos armados. Com foices, velhos revólveres, espingardas de caça, enxadas e pedaços de pau. Concentraram-se na Praça da Matriz, onde numa casa de esquina ficava a estação de rádio local, transformada em centro de operações. A delegacia e a prefeitura foram tomadas, o prefeito e o delegado fugiram. O Juiz de Direito foi colocado em prisão domiciliar e o Promotor Público ficou sob a custódia do Exército até receber autorização para sair da cidade. Numa reação em cadeia, outros municípios foram tomados. Em Pato Branco, já no dia 9 de outubro, foi constituída uma comissão de representantes de todas as facções política denominada Junta Governativa, pela imprensa. Os colonos foram chamados para a cidade, cujos pontos estratégicos foram guarnecidos: as principais vias de acesso, pontes, instituições públicas, estação de rádio, etc. Este o início da introdução do livro da professora Iria Zanoni Gomes 1957. A Revolta dos Posseiros, originalmente apresentado como dissertação de mestrado na Universidade de São Paulo. Estudo magnífico sobre a ocupação daquela região, a questão legal da terra, histórico da disputa pelas terras, a intensificação do processo de violência das companhias de terra, jagunços e polícias civil/militar contra os colonos, a resistência e a luta dos trabalhadores. Não se trata de apenas uma excelente obra acadêmica, mas de um relato testemunhal e documental de grande valia. Sustentado por extensa bibliografia, é obra fundamental no conhecimento da história da luta dos trabalhadores em nossa terra. Em 1961, Jânio Quadros desapropriou as terras em litígio, declarando de utilidade pública as glebas Missões e Chopim e determinando regime de urgência para sua desapropriação. Em 1962 que o Grupo Executivo para as Terras do Sudoeste (Getsop) foi criado, pelo decreto nº 51.431 de 19 de março, para solucionar a questão de terras no sudoeste paranaense . O início da colonização da região sudoeste do Paraná, divisa com a Argentina tem seu marco inicial na criação do Território Federal do Iguaçu, criado por decreto de 13 de setembro de
  • 47. 1943, e na instalação da Colônia Agrícola General Osório (CANGO), criada pelo Decreto-Lei 12.417/43 . A CANGO facilitou a vinda de migrantes dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que acorreram à nova região em quantidade muito maior que a capacidade de atendimento da colonizadora. Segundo WACHOVICZ: "Quem vinha para a CANGO recebia de graça, terra, madeira, ferramentas e assistência. Porém, tudo era ilegal, uma vez que essa terra (Gleba Missões) estava sub judice numa disputa entre o Estado do Paraná e a União Federal". Por causa desta uma pendência jurídica, entre a União Federal e o Estado do Paraná o governo federal não tinha meios de outorgar escritura definitiva aos colonos, e assim dava a eles apenas um título provisório. Mais tarde, a CANGO parou de dar qualquer título, pois não tinham validade jurídica alguma. A disputa pelas terras do sudoeste paranaense agravou-se devido à uma vitória jurídica obtida por José Rupp, em 1945, numa ação iniciada em 1927, contra a empresa Brazil Railway Company, do grupo Percival Farquhar, que não lhe pagara os dormentes fornecidos. Como a Brazil Railway Co. havia sido encampada pelo governo Federal em 1940, o crédito de Rupp passou a ser contra a União Federal. Após inúmeras tentativas de acordo, Rupp aliou-se a Mário Fontana, amigo do Governador Moisés Lupion, e juntos fundaram a Clevelândia Industrial e Territorial Ltda. - CITLA para colonizar o sudoeste do Paraná. Fontana adquiriu todos os direitos de Rupp e, numa operação ilegal, em 1950, a CITLA adquiriu as Glebas Missões e Chopim do Governo Federal, através da Superintendência das Empresas Incorporadas ao Patrimônio da União (SEIPU), por importância considerada ínfima (WACHOVICZ, 1987, p. 151). A escritura outorgada à CITLA correspondia a 475.200 ha. de terras, que incluíam todo o território da CANGO, com mais de 3 mil colonos já assentados, além de todas as zonas urbanas dos distritos de Francisco Beltrão, Santo Antônio e Capanema. Ver: (WACHOVICZ, 1987 Políticos da oposição denunciaram a negociata, o que repercutiu na imprensa nacional. O Tribunal de Contas da União impugnou o registro da escritura outorgada pela União Federal à CITLA, alegando várias inconstitucionalidades. O Conselho de Segurança Nacional, então, enviou um ofício a todos os Cartórios de Registro de Imóveis da região proibindo o registro da escritura da CITLA. Porém o governo estadual criou um novo Cartório de Registro de Títulos e Documentos, em Santo Antônio do Sudoeste, no qual a escritura pôde ser devidamente registrada, antes que o ofício lá chegasse. Ficou definitivamente decidido que os tititulos falsos da Clevelândia Industrial e Territorial Ltda - CITLA foram cancelados, em agosto de 1953, "por carta precatória expedida pelo Juízo de Direito da Segunda Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, a requerimento da União Federal, em 04 de agosto de 1953, foi cancelado "o registro e transcrição dos imóveis MISSÕES e CHOPIN, efetuados em nome de Clevelândia Industrial e Territorial Ltda - CITLA". Superior Tribunal de Justiça, Acórdão, REsp 298368 (2000/0145757-8 - 04/12/2009)
  • 48. de um movimento de insurreição armada. Isso despertou na PMPR9 a necessidade em dispor de uma tropa para esse tipo de confronto; e ao ser criado o Batalhão de Guardas, atual12º Batalhão de Polícia Militar, três de suas companhias foram classificadas como polícia de choque10 . 9 A Polícia Militar do Paraná (PMPR) integra o sistema de segurança pública e defesa social do Brasil, e tem por missão a preservação da ordem pública, o policiamento ostensivo e a execução de atividades de defesa civil no Estado do Paraná, além de outras atribuições previstas na legislação federal e estadual. Seus integrantes, incluindo-se os membros do Corpo de Bombeiros do Paraná, são denominados militares dos Estados, e a corporação é força auxiliar e reserva militar do Exército Brasileiro. 10 A polícia de choque é uma unidade ou corpo policial especializado em controlar e dispersar multidões em manifestações constitucionais. Outra função da tropa de choque é fazer cumprir mandados de reintegração de posse de imóveis ocupados.
  • 49. A polícia de choque é também conhecida por termos como "tropa de choque", "polícia de intervenção" ou "polícia antimotim". EQUIPAMENTOS O equipamento usado no controle de manifestações na maioria das vezes inclui capacetes e escudos.
  • 50. Ambos são projetados para oferecer vantagem no combate corpo a corpo e proteger o agente de objetos, como garrafas e tijolos, que possam vir a ser arremessados. Para oferecer ainda mais proteção, o equipamento costuma possuir também proteção balística. Algumas polícias de choque ao redor do mundo também costumam ter máscaras de gás entre os equipamentos, a fim de minimizar o efeito do gás lacrimogêneo no policial. Em grandes distúrbios, uma das maiores preocupações é evitar que alguém da multidão roube a arma do coldre do policial durante o confronto. Em situações em que a multidão é muito grande e agressiva, o policial pode não conseguir ver o responsável pelo roubo ou simplesmente não perceber que teve seu armamento subtraído. Por esse motivo, algumas divisões de choque ao redor do mundo possuem coldres especiais com dispositivos de travamento. No entanto, um dispositivo como esse pode retardar a ação do policial durante uma eventual situação de emergência. Uma alternativa mais barata e utilizada é o policial da linha de frente simplesmente não transportar armas letais, deixando que as eventuais emergências sejam contidas pela retaguarda. A tática escolhida determina o tipo de equipamento ofensivo a ser utilizado. O armamento pode variar entre armas letais e não-letais. A decisão baseia-se no nível de percepção da ameaça existente e nas leis vigentes. Em muito países, o uso de armamento letal para controlar motins é ilegal, sendo permitido apenas em circunstâncias extremas. O armamento normalmente utilizado é o gás lacrimogêneo, balas de borracha, gás pimenta, bombas de efeito moral, tasers e porretes (de borracha ou metal).
  • 51. A função dessas armas é causar pequenos ferimentos ou simplesmente efeitos psicológicos nos manifestantes, facilitando a dispersão. Para apoiar a tropa, também pode-se utilizar veículos blindados dotados de canhões para arremessar jatos de tinta, água e gás lacrimogêneo. A ajuda adicional também pode vir de cães, polícia montada e motocicletas. FORMAÇÃO DEFENSIVA DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS. TÁTICAS Os policiais na linha de frente normalmente usam vestimentas reforçadas e carregam armas de mão projetadas para entrar em confronto direto com a multidão. Esses agentes abrem caminho para viaturas e policiais com equipamentos menos pesados que por sua vez detêm melhor mobilidade para efetuar prisões caso necessário. Em face a uma ameaça maior, a polícia de choque deve ser acompanhada por oficiais munidos de armamento não-letal para disparar gás lacrimogêneo e balas de borracha para ajudar a dispersar a multidão enquanto a tropa avança. A bomba de efeito de moral é usada em casos de pouca e grande gravidade, já que ela nada mais é do que uma espécie de granada que não estilhaça, mantendo apenas o incomodo barulho da explosão.1 A polícia montada também costuma ser utilizada em situações mais controladas e como medida menos agressiva. A força e a altura do cavalo combinadas com o seu treinamento permite que um policial se infiltre com segurança no meio da multidão. Quando estão se dirigindo ao motim, os agentes caminham lentamente e alinhados paralelamente à frente da multidão, estendendo-se entre as duas extremidades da rua, formando uma "parede".
  • 52. Durante a aproximação, os agentes costumam simultaneamente bater com seus porretes no escudo que seguram, causando um grande ruído que acompanha a marcha. Essa tática é utilizada para causar efeitos psicológicos e medo na multidão, ajudando no trabalho de dispersão.
  • 54. COMPANHIA DE OPERAÇÕES ESPECIAIS No início da década de 196011 foi estabelecido entre os governos do Brasil e dos EUA, o Programa de Cooperação denominado Aliança para o Progresso12 . 11 Seguindo os pensamentos desta década e com as noticias sendo transmitidas muito mais rápidas pelo planeta as unidades das Forças Públicas e Policias Militares passaram a entender o comportamento além fronteiras, pois com a guerra fria em andamento, as crises institucionais entre EEUU e URRS e as condições de subversão batendo em nossas portas, deu-se inicio a treinamentos e montagem de tropas especializadas nas fronteiras brasileiras e consequentemente as fronteiras do lado de lá também se preparam para a defesa de seus territórios ricos em recursos naturais. A década de 1960, ou simplesmente década de 60 ou ainda anos 60 foi o período de tempo entre 1° de janeiro de 1960 e 31 de dezembro de 1969. Vários países ocidentais deram uma guinada à esquerda no início da década, com a vitória de John F. Kennedy nas eleições de 1960 nos Estados Unidos, da coalizão de centro- esquerda na Itália em 1963 e dos trabalhistas no Reino Unido em 1964. No Brasil, João Goulart virou o primeiro presidente trabalhista com a renúncia de Jânio Quadros. VISÃO GERAL A década de 60 representou, no início, a realização de projetos culturais e ideológicos alternativos lançados na década de 50. Os anos 50 foram marcados por uma crise no moralismo rígido da sociedade, expressão remanescente do Sonho Americano que não conseguia mais empolgar a juventude Americana. A segunda metade dos anos 50 já prenunciava os anos 60: a literatura beat de Jack Kerouac, o rock de garagem à margem dos grandes astros do rock (e que resultaria nasurf music) e os movimentos de cinema e de teatro de vanguarda, inclusive no Brasil. A década de 1960 pode ser dividida em duas etapas. A primeira, de 1960 a 1965, marcada por um sabor de inocência e até de lirismo nas manifestações sócio-culturais, e no âmbito da política é evidente o idealismo e o entusiasmo no espírito de luta do povo. A segunda, de 1966 a 1968 (porque 1969 já apresenta o estado de espírito que definiria os anos 70), em um tom mais ácido, revela as experiências com drogas, a perda da inocência, a revolução sexual e os protestos juvenis contra a ameaça de endurecimento dos governos.
  • 55. É ilustrativo que os Beatles, banda que existiu durante toda a década de 60, tenha trocado as doces melodias de seus primeiros discos pela excentricidade psicodélica, incluindo orquestras, letras surreais e guitarras distorcidas. "I want to hold your hand" é o espírito da primeira metade dos anos 60. "A day in the life", o espírito da segunda metade. Nesta época teve início uma grande revolução comportamental como o surgimento do feminismo e os movimentos civis em favor dos negros e homossexuais. O Papa João XXIII abre o Concílio Vaticano II e revoluciona a Igreja Católica. Surgem movimentos de comportamento como os hippies, com seus protestos contrários àGuerra Fria e à Guerra do Vietnã e o racionalismo. Esse movimento foi também a chamado de contracultura. Ocorre também a Revolução Cubana na América Latina, levando Fidel Castro ao poder. Tem início também a descolonização da África e do Caribe, com a gradual independência das antigas colônias. No entanto esta década começou já com uma grande prosperidade dos países ricos. Por exemplo com a explosão do consumo, 90% dos americano tinha televisão em 1960 e uma em cada 3 famílias inglesas tinha automóvel em 1959. 1 CIÊNCIA E TECNOLOGIA O astronauta Buzz Aldrin caminha na Lua, 20 de julho de 1969. Tem início o uso da informática para fins comerciais, embora ainda não de forma massificada Em 1964 a IBM lança o circuito integrado, ou chip Surge a Arpanet, que se tornaria o embrião da Internet Os soviéticos enviam o primeiro homem ao espaço (Iuri Gagárin) em 1961. Neil Armstrong é o primeiro homem a pisar na Lua, em 1969. Os soviéticos enviam um robô para a Lua (1966). Também em 1969, uma sonda dos Estados Unidos alcançou Marte e, meses depois, a URSS descia um robô em Vênus. 12 Aliança para o Progresso (em inglês: Alliance for Progress; em espanhol: Alianza para el Progreso) foi um amplo programa cooperativo destinado a acelerar o desenvolvimento econômico e social da América Latina, ao mesmo tempo que visava frear o avanço do socialismo nesse continente. A sua origem remonta a uma proposta oficial do Presidente John F. Kennedy, no seu discurso de 13 de Março de 1961 durante uma recepção, na Casa Branca, aos embaixadores latino- americanos.