JB News Informativo com artigos sobre mitologia, relacionamentos e história
1. JB NEWS
Informativo Nr. 1.986
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Academia Catarinense Maçônica de Letras (Membro)
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Obreiro)
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Membro Honorário)
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (Correspondente)
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (Correspondente)
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 1.986 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de março de 2016
Bloco 1–Almanaque
Bloco 2- Opinião – IrVidigal de Andrade Vieira – O boto cor-de-rosa e o canto da sereia
Bloco 3-IrMário Jorge Neves – O Cavaleiro Ramsey e REAA: mito e realidades
Bloco 4-IrJoão Ivo Girardi – Simbolismo Maçônico
Bloco 5-IrCelso Ricardo de Almeida – A Humanidade e seus Ritos
Bloco 6-IrValter Cardoso Júnior – O Salmo 133 e a Abertura do L L
Bloco 7-Destaques JB – Hoje com versos do Irmão e Poeta Raimundo Augusto Corado
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O autor: Irmão Hélio Leite, contato: telefones (61) 8163-4605 e (85) 8662-2821
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 70º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Nova )
Faltam 296 dias para terminar este ano bissexto
É o 127º ano da Proclamçaõ da República;
194º da Independência do Brasil e
516º ano do Descobrimento do Brasil
Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo e dia do Visagista
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
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L I V R O S
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241 a.C. - Primeira guerra púnica: Ocorre a batalha das Ilhas Égadi; a vitória romana é decisiva e
põe fim ao conflito, obrigando Cartago a aceitar as condições de paz;
1496 - Cristóvão Colombo parte de Hispaniola com destino à Espanha, encerrando sua segunda
visita ao Hemisfério Ocidental;
1557 - Pastores enviados por Jean Calvin e diversos teólogos leigos franceses, celebram o primeiro
culto evangélico no Brasil;
1629 - Carlos I de Inglaterra dissolve o Parlamento e não voltaria a convocá-lo pelos próximos onze
anos;
1801 - É realizado o primeiro censo na Grã-Bretanha;
1804 - A compra da Louisiana: Em St. Louis, uma cerimônia formal é realizada para a transferância
de posse do Território da Louisiana da França para os Estados Unidos;
1814 - Napoleão Bonaparte é derrotado na Batalha de Laon, na França;
1831 - A Legião Estrangeira Francesa é criada pelo rei Luís Filipe para atuar na Guerra da Argélia;
1848 - O Tratado de Guadalupe Hidalgo é ratificado pelo Senado dos Estados Unidos da América,
encerrando com a Guerra Mexicano-Americana;
1862 - Reino Unido e França reconhecem a independência de Zanzibar;
1876 - Alexander Graham Bell faz a primeira chamada telefônica dizendo: "Senhor Watson, venha
aqui, eu quero vê-lo”;
1880 - Membros do Exército de Salvação desembarcam nos Estados Unidos e iniciam suas
atividades;
1893 - A Costa do Marfim torna-se uma colônia francesa;
1902 - Segunda Guerra dos Bôeres: bôeres sul-africanos ganham sua última batalha frente às forças
britânicas, com a captura de um general britânico e 200 de seus homens;
1906 - Ocorre numa mina de carvão em Courrières, Pas-de-Calais, o pior desastre industrial da
Europa, com 1.099 mortos;
1915 - Primeira Guerra Mundial: início da Batalha de Neuve Chapelle. Uma ofensiva britânica na
região de Artois;
1939 - Adolf Hitler ordena a entrada do exército alemão em Praga, desrespeitando o Acordo de
Munique;
1952 - Fulgencio Batista lidera um golpe de Estado bem-sucedido em Cuba;
1959 - O Tibete inicia uma fracassada revolta contra os dez anos de ocupação chinesa em Lhasa.
Milhares são massacrados pelo exército de ocupação chinês;
1982 - Os Estados Unidos da América estabelecem um embargo às importações do petróleo líbio,
devido este país apoiar grupos terroristas;
1997 - Paul McCartney recebe o título de Sir;
1998 - Soldados estado-unidenses estacionados no Golfo Pérsico começam a receber as primeiras
vacinações contra o anthrax;
2006
o Descoberta a terceira catarata mais alta do mundo em Chachapoyas no Peru;
A Mars Reconnaissance Orbiter pousa em Marte
2011 — Em plena revolta na Líbia, a França é o primeiro país a reconhecer o Conselho Nacional de
Transição como o governo legítimo da Líbia.
Eventos históricos - (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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1773 Proclamada a Grande Loja de França, acabando com mo monopólio dos Mestres de Paris, que eram
vitalícios.
1723 O British Journal noticia que “....Sir Christopher Wren, honrado Franco-Maçom, foi sepultado na
catedral de São Paulo, na noite da última terça-feira”
1815 Jose de San Martin, herói da independência Argentina, chega ao porto de Buenos Aires, procedente da
Espanha, com outros militares mais tarde envolvidos no movimento. Teriam sido iniciados na famosa
Loja de Cadiz.
1943 Falece Joseph Paul Oswald Wirth, uma das maiores autoridades do Simbolismo Maçônico.
1972 Fundação da Loja “Templários da Justiça” nº 18 (GOSC) em Lages.
1909 O Governo do Estado de Santa Catarina assina contrato com o engenheiro Edward Simmonds, referente
à execução de obras visando ao abastecimento de água potável para Florianópolis.
1914 Nasce, em Recife, Theobaldo da Costa Jamundá. Radicado em Santa Catarina desde 1940, dedicando-
se a estudos sociais e de história catarinense. Possui várias obras publicadas. Foi presidente do Conselho
Estadual de Cultura.
Fatos maçônicos do dia
(Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 20ª edição e arquivo pessoal)
Fatos históricos de santa Catarina
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O Ir Vidigal de Andrade Vieira é
Psicólogo em Carangola – MG e
Membro Correspondente da
Loja Brazileira de Estudos e Pesquisas
De Juiz de Fora – MG
vvidigal@ig.com.br
* O boto cor-de-rosa e o canto da sereia
“É de domínio popular, através de crenças regionais e de mitos bem mais antigos, o
conhecimento acerca das habilidades de encantamento e de sedução dos botos e das sereias,
explicando a gravidez de adolescentes ribeirinhas e o desaparecimento de marinheiros em alto
mar. Os mitos nos ajudam a entender as relações humanas e guarda em si a chave para o
entendimento do mundo e da nossa mente analítica. A mitologia grega, repleta de lendas históricas
e contos sobre deuses, deusas, batalhas heróicas e jornadas no mundo inconsciente, revela-nos a
mente humana e seus meandros multifacetados. Atemporais e eternos, os mitos estão presentes na
vida de cada Ser humano, não importa em que tempo ou local. Somos todos, deuses e heróis de
nossa própria história. De uma perspectiva antropológica, metafórica e psicológica, muitos
relacionamentos interpessoais (amizades, parentescos, afetividades) são pautados pelo
canto/encanto dos botos e das sereias, que são uma forma de compensação narcísica, infantil e de
sedução para conquistar atenção e obter alguma forma primária de prazer. Na sociedade moderna
observamos diversos comportamentos de homens e mulheres que se encaixam perfeitamente neste
modelo de conquista, confirmando a quase totalidade de relacionamentos dentro de um
padrão/regra (98%) – o modelo da regra e da xepa de pessoas no final de festa. A grande minoria
2 – Opinião – O boto cor-de-rosa e o canto da sereia
Vidigal de Andrade Vieira
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da exceção (2%) necessita lutar brava e diariamente para conseguir se manter firme na busca do
novo, do imprevisível e na ruptura com o comodismo e com a escolha para não viver o medo que
fragmenta, paralisa e entorpece os sentidos e os desejos. Na Revista O Globo (31/01/16, p. 36.
Comportamento; por: Emiliano Urbim), vimos Sharlenn Carvalho, praticante e militante de
relacionamentos múltiplos, simultâneos e consensuais, e que se transformou em consultora de
poliamor, afirmar que existe uma ditadura da monogamia, que se chama de polifobia, levando a
um questionamento sobre a possibilidade de amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo. A lenda
do boto tem sua origem na região amazônica do Brasil. De acordo com a lenda, um boto cor-de-
rosa sai dos rios amazônicos nas noites de festa junina. Com um poder especial, consegue se
transformar num lindo, alto e forte jovem vestido com roupa social branca. Ele usa um chapéu
branco para encobrir o rosto e disfarçar o nariz grande. Vai a festas e bailes noturnos em busca de
jovens mulheres bonitas. Com seu jeito galanteador e falante, o boto aproxima-se das jovens
desacompanhadas, seduzindo-as. Logo após, consegue convencer as mulheres para um passeio no
fundo do rio, local onde costuma engravidá-las. Na manhã seguinte volta a se transformar no boto.
O boto cor-de-rosa é considerado amigo dos pescadores da região amazônica. Ele ajuda os
pescadores durante a pesca, além de conduzir em segurança as canoas durante as tempestades. O
boto também ajuda a salvar pessoas que estão se afogando, tirando-as do rio. Na cultura popular,
a lenda do boto era usada para justificar a ocorrência de uma gravidez fora do casamento. Ainda
nos dias atuais, principalmente na região amazônica, costuma-se dizer que uma criança é filha do
boto quando não se sabe quem é o pai. Para Thais Pacievitch esta lenda tem sua origem no boto-
cor-de-rosa, um mamífero muito semelhante ao golfinho, que habita a bacia do rio Amazonas, e
também pode ser encontrado em países, tais como Bolívia, Equador, Colômbia e Venezuela. As
diferenças básicas são as seguintes: o golfinho vive no mar, e o boto vive em água doce, o
golfinho tem cor acinzentada e o boto pode ser acinzentado, preto ou possuir cor avermelhada.
Durante as festas juninas, quando são comemorados os aniversários de São João, Santo Antonio e
São Pedro, a população ribeirinha da região amazônica celebra estas festas dançando quadrilha,
soltando fogos de artifício, fazendo fogueiras e degustando alimentos típicos da região. Reza a
lenda que é quando o boto-cor-de-rosa sai do rio transformando-se em um jovem elegante e belo,
beberrão e bom dançarino, muito bem vestido trajando roupas, chapéu e calçados brancos. O
chapéu é utilizado para ocultar (já que a transformação não é completa) um grande orifício no alto
da cabeça, feito para o boto respirar. É graças a este fato que, durante as festividades de junho,
quando aparece um rapaz usando chapéu, as pessoas lhe pedem para que ele o retire no intuito de
se certificarem de que não é o boto que ali está. A tradição amazônica diz que o boto carrega um
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espada presa ao seu cinto, mas que, no fim da madrugada, quando é chegada a hora de ele voltar
ao leito do rio, é possível observar que todos seus acessórios são, na verdade, outros habitantes do
rio. A espada é um poraquê (peixe-elétrico), o chapéu é uma arraia e, finalmente, o cinto e os
sapatos são outros dois diferentes tipos de peixes. Este desconhecido e atraente rapaz conquista
com facilidade a mais bela e desacompanhada jovem que cruzar seu caminho e, em seguida, dança
com ela a noite toda, a seduz, a guia até o fundo do rio, onde, por vezes, a engravida e a abandona.
Por isso, as jovens eram alertadas por mulheres mais velhas para terem cuidado com os galanteios
de homens muito bonitos durante as festas, tudo pra evitar serem seduzidae pelo infalível boto e a
possibilidade de tornar-se, por exemplo, uma mãe solteira e, assim, virar motivo de fofocas ou
zombarias. O boto, ou Uauiara, também é conhecido por ser uma espécie de protetor das
mulheres, cujas embarcações naufragam. Muitas pessoas dizem que, em tais situações, o boto
aparece empurrando as mulheres para as margens do rio, a fim de evitar que elas se afoguem, as
intenções disso até hoje não são muito conhecidas. Na Mitologia Grega as sereias são seres
metade mulher e metade peixe, ou pássaro, capazes de atrair, encantar e seduzir qualquer um que
ouvisse o seu canto. Viviam em uma Ilha do Mediterrâneo, em algum lugar do Mar Tirreno,
cercada de rochas e recifes, ou nos rochedos entre a Ilha de Capri e a costa da Itália. A sedução
provocada pelas sereias ocorria através do seu canto. Os marinheiros que eram atraídos pelo seu
canto e se aproximavam o bastante para ouvir seu belíssimo som, descuidavam-se e naufragavam.
Em geral são consideradas filhas do deus rio Aqueloo e da musa Melpômene ou de Terpsícore.
Homero afirmou que elas podiam prever o futuro, o que condiz com divindades nascidas de Gaia.
As sereias representam, na cultura contemporânea, o sexo e a sensualidade. Em nossos dias,
utiliza-se ainda a expressão ‘canto da sereia’ para designar algo que tem grande poder de atração e
sedução em que as pessoas caem sem resistência. (J. R. Ribeiro Jr.) As Sereias eram as 3 filhas do
Deus Aquelôo e da Musa Calíope, que ao competirem com as Musas para ver quem tinha a voz
mais harmoniosa e bonita, foram castigadas sendo transformadas em monstros com corpo de
pássaro e cabeça humana. A única beleza que conservaram foi a linda voz harmoniosa que usavam
para atormentar os marinheiros, que enfeitiçados com a sua voz, se atiravam ao mar e se
afogavam. As Sereias não poderiam deixar ninguém passar ileso aos seus cânticos ou então
perderiam suas vidas. Um dia, um guerreiro muito inteligente chamado Ulisses (ou Odisseu), ao
retornar à Ítaca, pediu aos seus companheiros que vedassem os ouvidos com cera e que o
amarrassem ao mastro do navio, assim ele poderia ouvir o canto das sereias, sem obedecer a ele.
As Sereias foram então derrotadas e desapareceram para sempre. Segundo a lenda, o único jeito
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de derrotar uma sereia ao cantar seria cantar melhor do que ela. Em 1917, Franz Kafka escreveu o
seguinte no conto O silêncio das sereias: As sereias, porém, possuem uma arma ainda mais
terrível do que seu canto: seu silêncio. Apesar de serem descritas como terríveis monstros pela
mitologia grega, a descrição mais conhecida das Sereias é de são lindas criaturas metade mulher e
metade peixe. No Brasil encontramos Iara, ou Mãe d’água, sendo que o nome Iara vem do tupi e
significa senhora das águas. Segundo o folclore, Iara era uma linda índia guerreira, que se
destacava em sua tribo. Em uma noite, ela é surpreendida por algumas pessoas que por inveja
tentam atacá-la, mas Iara foge para a mata, onde cai em um rio. O espírito das águas então a
transforma em uma linda Sereia, metade mulher e metade peixe. Desde então, ela vem seduzindo
os homens com sua linda voz e beleza, que ao se aproximarem, são arrastados para as profundezas
do rio. Segundo a lenda, na Ilha do Mel, localizada no Paraná, existe ‘A Gruta das Encantadas’,
onde muitos pescadores e moradores dizem ter visto Sereias. Ao nascer do sol, e ao crepúsculo,
pode-se ouvir o canto das Sereias que é capaz de levar homens à loucura, afundando embarcações.
(Lúcia Bischoff) E, para considerar, algumas reflexões: ‘O extraordinário está no que fazemos, e
não em quem somos. Isto é fazer a diferença.’ (Filme Tomb Rider); Apesar de todos os sustos,
sinais, avisos, dicas e pistas de que é hora de parar e mudar, quando a gente não pára a vida, a vida
pára a gente (doenças, acidentes, perdas...) Da mesma forma, quando a gente agarra na vida
(dinheiro, afeto, posição social) a vida agarra a gente, e parece que tudo trava, empaca, emperra.
Também, nesta hora, é momento de reflexão, mudanças e transformações de objetivos, de
escolhas, de caminhos novos, de novos foco e de direção. (Vidigal); ‘Ir atrás de um sonho é
sempre mais fácil do que abrir mão dele. Tem uma coisa que a vida sabe fazer muito bem: é
ensinar as pessoas a encarar a realidade. O que cada um escolhe fazer diante da própria realidade
varia muito, e é totalmente particular e pessoal, sendo que é essa escolha que determina quem
você é de verdade, sem máscaras. O importante é cada um assumir a sua escolha.’ (Filme ‘Serra
Pelada’); ‘Uma coisa é uma coisa, e não o que é dito sobre essa coisa.’ (Fime: Birdman. Ou, A
inesperada virtude da ignorância); ‘Até o papel de parede tem uma memória melhor que a dos
seres humanos.’ Oscar Matzerath (Livro ‘O Tambor’, Günter Grass)”
* Psicólogo e Filósofo; Professor Titular da UEMG/Unidade Carangola; Mestre em Psicologia Social pela UFES / ES; Doutor em Ciência
e Saúde Pública pela ENSP/FIOCRUZ/RJ.
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Irmão Mário Jorge Neves,
Lisboa –
Leia este interessante produto literário,
de autoria do nosso grande irmão colaborador de Portugal.
mario.monica@sapo.pt
O Cavaleiro Ramsay e o Rito Escocês
Antigo e Aceito: mito e realidade !
Andrew Michel de Ramsay nasceu na Escócia, em Ayr, em 1686, segundo Ligou, ou em
1680/81, segundo Mackey.
O pai era padeiro na Escócia e foi referido por alguns autores como um eclesiástico anglicano,
partidário dos Stuarts e arruinado pela revolução de 1688/1689.
A mãe seria descendente da família do Barão de Dun.
Fez os estudos de teologia, mas viveu toda a sua vida da hospitalidade e dos serviços prestados a
destacados nobres e fidalgos, seja como preceptor junto, nomeadamente, do Duque de Wemyss,
do Conde de Sassenage, dos Chateau-Thierry, do Duque de Bouillon e do próprio James III (do
seu filho mais velho), seja como simples hóspede do arcebispo Fénelon, de Madame de Guyon ou
do Duque de Sully.
Mesmo quando se deslocou a Inglaterra de 1728 a 1730 foi na casa de um familiar do Duque de
Argyl que esteve.
Segundo Claude Guérillot, é nesta altura que terá sido iniciado na Loja Horn, em Março de 1730,
pelo Duque de Richmond.
No entanto, André Kervella considera duvidosa a sua iniciação nesse ano, dado que a sua inserção
nos meios maçónicos é muito anterior e, segundo este autor, esses meios nada tinham a ver com “
a imitação dos hanoverianos”(sic).
Do que não existem dúvidas é que em 1729 foi eleito membro da Royal Society, juntamente com
Montesquieu.
Apesar de insistentes esforços e empenhados contactos nunca conseguiu ser admitido na
Academia Francesa.
Ramsay fez tudo o que estava ao alcance junto dos meios políticos mais influentes para obter um
título nobre e ser admitido como cavaleiro na Ordem de S. Lázaro.
É recebido cavaleiro da Ordem de S. Lázaro a 20 de Maio de 1723, por Louis de Bourbon, Duque
de Chartres e regente de França.
Aliás, quando foi admitido na Royal Society mencionou na sua assinatura o título de Cavaleiro de
S. Lázaro.
O título de nobre é objecto de uma solicitação directa a James III, então exilado em Roma.
Este título, o de baronete, é-lhe atribuído por James III a 23 de Março de 1735, segundo Alain
Bernheim.
3 – O Cavaleiro Ramsay e REAA: mito e realidades
Mário Jorge Neves
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Por outro lado, André Kervella refere que em 1728 Ramsay tinha solicitado em Edimburgo um
certificado de nobreza análogo ao que lhe tinha sido entregue, cinco anos antes, por James III, e
foi-lhe recusado pelas autoridades escocesas.
Há, portanto, aqui um importante desencontro de datas sobre esta matéria entre estes dois autores.
A 23 de Março de 1730 foi admitido em Inglaterra no conhecido Spalding Club, sociedade de
homens nobres e de forte posição social e económica, com elevada percentagem de maçons.
A 28 de Março de 1730, o jornal London Evening Post publicou uma notícia onde referiu que uns
dias antes um conjunto de personalidades, entre elas Ramsay, tinha sido admitido numa
cerimónia, no Palácio de Westminster, na “Antiga Sociedade de Franco- Maçons Aceitos”.
Em Paris, fez parte do Club de l’ Entresol, que era um círculo privado de discussão criado em
1720 numa cave de um hotel, daí o nome adoptado, na base do modelo de clubes ingleses, que
abordava as questões políticas e económicas.
O Cardeal Fleury, primeiro-ministro, proibiu-o em 1731.
Ramsay foi autor de vários livros, sem grande sucesso de vendas à excepção das “Viagens de
Cyrus”.
Aliás, toda a sua obra literária foi marcada pela influência do Arcebispo de Cambrai, Fénelon, do
qual foi secretário.
Fénelon foi um grande protector de Ramsay e o seu guia espiritual.
Mais tarde fez parte do círculo de apoio directo, também com funções de secretário e de tradutor,
ao Cardeal Fleury, primeiro –ministro de França.
Casou com Marie Nairne, filha de um barão inglês, com a qual teve dois filhos, um rapaz e uma
rapariga.
Devido ao agravamento sucessivo do seu estado de saúde, com crises de asma cada vez mais
frequentes, morreu a 6 de Maio de 1743.
Ramsay despertou sentimentos muito contraditórios entre diversas figuras suas contemporâneas e
posteriormente em diversos autores de investigações maçónicas.
Voltaire no seu “Dicionário Filosófico” acusa Ramsay de recorrer frequentemente ao plágio.
Voltaire também fez fortes críticas ao facto de Ramsay possuir relações muito cordiais com o
chefe da polícia parisiense, Hérault, que era o braço armado do Cardeal Fleury na repressão contra
as lojas maçónicas.
François- Timoléon Bègne Clavel referiu que ele “era dotado de uma imaginação ardente, com
muito saber de espírito e de urbanidade”.
Allec Mellor afirmou que “foi um doente mental, tido como tal por James III na sua
correspondência, talvez um agente duplo, seguramente um franco-atirador”.
Schiffman e Brault descrevem-no como o filho de um padeiro que passou a vida a querer negar
esta origem para obter honras reservadas à nobreza.
Schiffman e Robert Freke Gould chegaram a afirmar que Ramsay combateu integrado nas tropas
hanoverianas em 1706 na Flandres, mas Kervella considera que não é possível encontrar qualquer
prova desse envolvimento.
Ragon apelidou-o de “trânsfuga, na maçonaria como na religião”.
Face a este muito resumido esboço de enquadramento pessoal e histórico desta personalidade,
importa abordar o facto concreto que o levou a ficar registado na história maçónica do século
XVIII: o seu famoso discurso.
Segundo Bernheim, Ramsay escreveu várias versões do seu conhecido discurso.
A primeira versão foi lida numa sessão de loja a 26 de Dezembro de 1736.
A segunda versão, com diversas alterações, estava redigida para ser lida diante da Grande Loja.
Nesta segunda versão, a ideia que foi considerada tão original de incitar os maçons a estudar as
artes e as ciências foi uma apropriação do conceito sempre tão defendido pelo Conde de Clermont
quando em 1729 criou a “Sociedade das Artes”.
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Françoise Weil publicou, em 1963, uma carta datada de 16 de Abril de 1737 que Ramsay enviou
ao Marquês de Caumont que contem a terceira versão do discurso.
Claude Guérillot no seu livro “ La génese du Rite Écossais Ancien et Accepté” suscita a dúvida
sobre a identidade da loja onde ele terá sido pronunciado.
Refere que naquela altura existiriam na cidade de Paris no máximo 5 lojas e que os dados mais
relevantes apontam quase todos para que tenha sido na Loja de Saint Thomas au Louis d’Argent,
fundada em 12 de Junho de 1726, e na sessão da eleição de Charles Radcliffe, Conde de
Derwentwater.
Jean-Emile Daruty, no seu livro escrito em 1879 com o título “Recherches sur le Rite Écossais
Ancien et Accepté” é perempetório em afirmar que foi nesta loja que o discurso foi efectuado,
acrescentando que Ramsay desempenhou nessa loja as funções de Orador.
O entusiasmo despertado pelo discurso determinou que tivesse sido adoptada a decisão de que
Ramsay o repetiria a 24 de Março de 1737 diante da assembleia da Grande Loja.
Ramsay solicitou, então, autorização ao Cardeal Fleury para efectuar o discurso diante da Grande
Loja, enviando-lhe mesmo o texto lido anteriormente com o pedido expresso de que o analisasse e
introduzisse correcções.
A resposta que obteve do cardeal foi de que o rei francês não queria que ele participasse.
Existem duas cartas de Ramsay ao Cardeal Fleury sobre esta questão com as datas de 20 e de 22
de Março de 1737.
Na segunda carta, Ramsay compromete-se a não frequentar mais as sessões maçónicas,
submetendo-se à vontade do Cardeal.
A assembleia da Grande Loja não se realizou porque o cardeal mobilizou a polícia para impedir a
sessão, que acabou por ser adiada.
Ramsay retirou-se para Saint Germain en Laye e escreveu o livro sobre os “Princípios da Religião
Natural e Revelada” que só foi editado em 1751, em Londres, graças ao empenho de amigos
ingleses.
Depois de deixar de frequentar os meios maçónicos, Ramsay dedicou-se a procurar as bases de
uma religião reconciliadora da razão e da tradição.
A importância conferida ao discurso de Ramsay continua a suscitar muitas interrogações.
Desde logo, porque o discurso proferido é simplesmente um discurso característico de um Orador
de uma loja numa alocução de boas-vindas destinadas a novos iniciados, conforme sublinha
Claude Guérillot no seu já citado livro.
Nesse sentido, não tem qualquer fundamento a atribuição “oficial” do distintivo de inventor do
escocismo maçónico a Ramsay.
Ramsay foi claramente o defensor de uma maçonaria elitista e de pertença exclusiva da fidalguia,
procurando estabelecer uma versão cavaleiresca da maçonaria.
Inclusive, no seu discurso existe o objectivo de explorar o tema das cruzadas e de o enxertar no
espaço maçónico.
Jean-Emile Daruty considerou que Ramsay se empenhou em estabelecer, cerca de 1728, nas lojas
fundadas por Derwentwater, o rito maçónico tal como era praticado em Edimburgo pela Loja de
Santo André e atribui-lhe a “importação” de outros graus como o Mestre Escocês, o Noviço, o
Cavaleiro do Templo e o Arco Real.
Esta acção organizada de sectores da nobreza em procurar estabelecer uma estrutura maçónica
elitista desencadeou reacções muito contundentes em 1737 dos sectores da burguesia em ascenção
e que dispunha de uma capacidade económica muito forte perante estratos da nobreza já em clara
decadência.
John Coustos, joalheiro, que mais tarde esteve preso em Portugal pela Inquisição devido
precisamente às suas actividades maçónicas, foi um dos que encabeçou esse movimento.
12. JB News – Informativo nr. 1.986 – Florianópolis (SC) quinta-feira, 10 de março de 2016 Pág. 12/35
Os sectores da nobreza pretendiam restringir a participação nas sessões maçónicas a quem não
dispusesse do direito a usar espada e nesse sentido o ritual que Derwentwater procurou introduzir
obrigava ao uso da espada.
Coustos contestou energicamente esta pretensão argumentando que a Ordem Maçónica é uma
ordem da sociedade e não uma ordem da cavalaria.
Por outro lado, as lojas parisienses dispunham nessa altura da tradição de possuírem veneráveis
vitalícios que não eram resultado de eleições, mas que tendo sido os fundadores de uma loja aí
permaneciam enquanto fosse essa a sua vontade.
Ora, o escocismo vem distinguir-se dessa visão elitista e cavaleiresca ao defender as eleições para
os cargos maçónicos e ao procurar fazer da Maçonaria uma ordem da sociedade.
Face aos factos históricos conhecidos, é legítimo interrogarmo-nos acerca das razões que terão
feito Ramsay ceder às determinações do Cardeal Fleury e de lhe ter prometido, e cumprido,
afastar-se das actividades maçónicas.
Num período da sociedade francesa, e também nas principais côrtes europeias, onde abundavam
as intrigas, os jogos duplos e as conspirações, qual o verdadeiro papel desempenhado por Ramsay
?
Terão alguma razão os seus detractores sobre as suas actividades dúbias?
O que é fácil comprovar é que Ramsay defendeu uma concepção de maçonaria que foi derrotada
pelo desenvolvimento impetuoso que ela teve nos séculos XIX e XX.
A génese do Rito Escocês Antigo e Aceito é demasiadamente complexa e com um grau de
sofisticação ritual que não têm nada a ver com o conteúdo do discurso proferido por Ramsay.
De facto, são claras as referências de vários autores sobre a existência de ritos praticados por
algumas lojas na Escócia e também na Irlanda que já nessa altura possuíam mais de 3 graus.
A Maçonaria nunca viveu imune às convulsões sociais e políticas, antes sofreu delas impactos
violentos que determinaram rumos diferentes consoante os momentos históricos que tem
atravessado.
A leitura das versões do referido discurso não permite vislumbrar qualquer elemento estruturante
do Escocismo e do Rito Escocês Antigo e Aceito.
Basta ler o livro publicado o ano passado sobre os cadernos manuscritos do Conde Clermont,
datados de 1768, onde já está estruturado um rito com 33 graus, para verificarmos a completa
insignificância daquele discurso junto de documentos deste tipo ou mesmo face ao “Rito da
Perfeição”, com os seus 25 graus, elaborado por Etienne Morin e Henry Francken.
Como terão aparecido o mito do discurso e a hipertrofia do papel de Ramsay são duas matérias
que deverão ser aprofundadas na perspectiva de, eventualmente, se encontrarem explicações
plausíveis.
Os arquitectos do Rito Escocês Antigo e Aceito integraram várias gerações ao longo de quase três
séculos, com um labor de elevado nível filosófico, iniciático e intelectual, labor esse insusceptível
de se resumir a um discurso supostamente fundador.
Muitos deles estão apagados da história oficial deste rito, mas a persistência em repetir mitos sem
margem convincente não honra a memória desses arquitectos que nalguns casos ainda hoje não
são susceptíveis de identificação como é o caso dos “Jardineiros da Rosa”.
10/3/2015 - Mário Jorge Neves
Bibliografia:
- Claude Guérillot, “La génese du Rite Écossais Ancien et Accepté”.
- Jean-Emile Daruty, “Recherches sur le Rite Écossais Ancien et Accepté”.
- Alain Berheim, “Ramsay et ses deux discours”.
- André Kervella, “Le chevalier Ramsay”.
- André Kervella, “La passion écossaise”.
13. JB News – Informativo nr. 1.986 – Florianópolis (SC) quinta-feira, 10 de março de 2016 Pág. 13/35
O Ir. João Ivo Girardi é Obreiro da Loja “Obreiros de Salomão” nr. 39 (Blumenau).
E autor do “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”
Simbolismo: A tradição dos símbolos é uma ciência viva. Ela permite aquele
que a possui adaptar seus conhecimentos às necessidades de seus irmãos,
soerguer uma sociedade que naufraga, amparar e reanimar um coração sem
coragem e projetar a luz até onde as próprias trevas parecem ter seu reino absoluto.
Ritualismo, Simbologia e Símbolos: A Simbologia é a ciência mais antiga do mundo. Através
dos símbolos, os povos primitivos se expressavam e comunicavam suas tradições. O primeiro
aprendizado no mundo foi constituído por símbolos. Em um tempo onde a linguagem oral era
ainda incipiente, os símbolos foram o meio de comunicação. A palavra símbolo deriva da palavra
grega symbolum, que significa juntar, reunir. Os símbolos são uma representação de objetos,
ideias ou ações e são uma linguagem especial, compreensível pelo hemisfério direito do cérebro,
isto é, a imaginação. Eles têm um efeito muito poderoso na mente humana, sendo mais eficientes
do que palavras. Isso porque o significado contido em um termo muitas vezes, não traduz, de fato,
a essência do que busca comunicar.
Simbolismo Maçônico: Toda a estrutura ideológica da Maçonaria está baseada no Simbolismo.
Nos símbolos é que se encontram as chaves que abrem o conhecimento do mundo espiritual
existente em cada um de nós. Quando falamos do Simbolismo Maçônico, queremos falar não é o
do conjunto de símbolos adotados pela Maçonaria, mas sim da concepção que a nossa Instituição
tem do símbolo e de como pode ou deve ser utilizado.
Pode-se dividir o simbolismo maçônico em duas categorias: a emblemática e a esquemática.
Emblemática: A primeira tem um sentido mais moral a inferir-se por analogia: o Compasso, a
medida na pesquisa; Esquadro, a retidão na ação; Maço, vontade na aplicação; Cinzel,
discernimento na investigação; Prumo, a perspicácia mental, a profundidade na observação;
Nível, uso correto do conhecimento; Régua, figurando a retidão de conduta; Alavanca, poder da
vontade; Trolha, benevolência para com todos; a cor branca, a inocência ou pureza; a cruz, o
ideal do auto-sacrifício; uma ferramenta, o trabalho.
Esquemática: Comporta um significado mais intelectual, filosófico, ou científico, que pode ou
não incluir a primeira: o ponto representando a Vida Una; a Circunferência, o infinito ou a
eternidade; o Triângulo, a trina manifestação da Vida Una; o Pentágono, o homem perfeito. O
simbolismo realmente iniciático é esquemático e tem sido e tem sido a linguagem inalterável,
universalmente usada desde a mais remota Antiguidade para proclamar e perpetuar certas
verdades eternas, essenciais à vida humana. No entanto, é mister que cada interessado procure
interpretá-lo, compreendê-lo e senti-lo por seus próprio esforço para poder penetrar seus
profundos significados.
4 – Simbolismo Maçônico
João Ivo Girardi
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Nicola Aslan sobre Simbolismo: (...) Cansados e saturados por dois séculos de guerras político-
religiosas, desiludidos das religiões, ditas reveladas, que as tinham provocado, provocando um
verdadeiro caos nos costumes morais e religiosos do povo inglês, os maçons especulativos,
surgidos em princípios do século XVIII voltaram às vistas para o simbolismo das religiões da
Antiguidade, tentando redescobrir os símbolos do passado e o seu conteúdo doutrinário e
iniciático deturpado, desfigurado e velado pela ignorância eclesiástica medieval e pelos sofismas
dos doutores escolásticos. Em consequência dos estudos empreendidos pelos estudiosos, formou-
se a Simbólica Maçônica. Nela são compreendidos Símbolos das mais variadas origens e
procedências, que podem ser divididos em cinco classes principais: a) Símbolos místicos e
religiosos tradicionais: o Tau (símbolo do poder); o Círculo com um Ponto Central (Sol); o Selo
de Salomão ou Escudo de Davi (criação, Deus, perfeição); o Triângulo, o Delta Luminoso, os Três
Pontos (a ideia de Deus) etc. b) Símbolos tirados da arte da construção: símbolos dos maçons
operativos: o Compasso (medida na pesquisa); o Esquadro (retidão na ação); o Malho (vontade na
aplicação); o Cinzel (discernimento na investigação); a Perpendicular (profundeza na observação);
o Nível (emprego correto dos conhecimentos); a Régua (precisão na execução); a Alavanca (poder
da vontade); a Trolha (benevolência para com todos); o Avental (símbolo do trabalho construtor)
etc. c) Símbolos herméticos e alquímicos: o Sol e a Lua; as Colunas B e J; os três princípios da
Grande Obra: Enxofre, Mercúrio e Sal; os quatro elementos herméticos: Ar, Água, Terra e Fogo; o
VITRIOL, etc. d) Símbolos possuindo um significado particular: a romã (simbolizando os
maçons unidos entre si por ideal comum); a Cadeia de União (união fraternal que liga por uma
cadeia indissolúvel todos os maçons do globo, sem distinção de seitas e condições); a Estrela
Flamejante (a iluminação); a letra G (conhecimento); o ramo de Acácia (imortalidade e
inocência); o Pelicano (amor e abnegação), etc. e) Outros símbolos tradicionais: pitagóricos
(números); cabalísticos (sefirot); geométricos, religiosos, e todos aqueles que se prestaram a um
significado maçônico. De acordo com os seus pontos de vistas particulares, estes símbolos são
vistos pelos maçons seja como elementos de Iniciação com significados esotéricos, seja como
fórmulas morais comportando significados educativos. De qualquer maneira, as ideias
representadas por estes símbolos devem ser admitidas por todos os membros da fraternidade
maçônica, sem o que não podem ser considerados verdadeiros maçons. O Nível, por exemplo,
representa também a ideia da igualdade, obrigatória entre os maçons. O Esquadro é o emblema da
retidão e do direito, princípios que devem ser obrigatoriamente respeitados por todos os maçons.
O Malhete é o símbolo da autoridade do Venerável e personifica a disciplina nos trabalhos que
todo maçom é obrigado a admitir. E além de representarem fórmulas ou ideias morais, os
Símbolos são uma espécie de linguagem que une os maçons entre si por serem expressão de ideias
comuns a todos eles. É este o sistema adotado pela Maçonaria, diz Mackey, para desenvolver e
inculcar as grandes verdades religiosas e filosóficas, de que foi, por muitos anos, a única
conservadora. E é por esta razão, como já observei, que qualquer investigação dentro do caráter
simbólico da Maçonaria deve ser precedida por uma investigação da natureza do simbolismo em
geral, se quisermos apreciar convenientemente o seu uso particular na organização maçônica.
Uma aula de Simbologia: Trecho do livro: O Símbolo Perdido, Dan Brown. (...) A arquitetura, a
arte e o simbolismo de Washington estão entre os mais interessantes do mundo. Porque vocês
cruzam o oceano antes de visitar a sua própria capital? - As coisas mais antigas são mais legais -
disse alguém. - E por coisas antigas - esclareceu Langdom - suponho que você queira dizer
castelos, criptas, templos, esse tipo de coisa? Cabeças aquiesceram simultaneamente. - Muito
bem. Mas seu eu dissesse a vocês que Washington tem todas essas coisas? Castelos, criptas,
pirâmides, templos... está tudo lá. Os rangidos diminuíram. - Meus amigos - disse Langdon,
baixando a voz e avançando até a beira do tablado -, ao longo da próxima hora, vocês vão
descobrir que o nosso país transborda de segredos e de histórias ocultas. E, exatamente como na
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Europa, todos os melhores segredos estão escondidos à vista de todos. Langdom diminuiu as
luzes e passou o slide seguinte. - Quem pode me dizer o que George Washington está fazendo
aqui? O slide era de um conhecido mural que mostrava George Washington vestido com trajes
completos de um maçom, parado diante de uma estranha engenhoca – um gigantesco tripé de
madeira com um sistema de cordas e polias, no qual estava suspenso um imenso bloco de pedras.
Um grupo de espectadores bem-vestidos o rodeava. - Levantando-se esse bloco de pedra? -
arriscou alguém. Langdom não disse nada, pois preferia sempre que possível, que algum outro
aluno fizesse a correção. - Na verdade - sugeriu outro aluno -, acho que Washington está baixando
a pedra. Ele está vestido com trajes maçônicos. Já vi imagens de maçons assentando pedras
angulares. Na cerimônia tem essa espécie de tripé para colocar a primeira pedra. - Excelente -
disse Langdon. O mural mostra o pai de nosso país usando um tripé e uma polia para assentar a
pedra angular do Capitólio em 18 de setembro de 1793, entre 11h15 e 12h30. - Langdon fez uma
pausa, correndo os olhos pela sala. - Alguém pode me dizer o significado dessa data e hora?
Silêncio. - E se eu dissesse a vocês que esse momento exato foi escolhido por três famosos
maçons: George Washington, Benjamin Franklin e Pierre L‘ Enfant, o principal arquiteto da
capital? Mais silêncio. - A pedra angular foi assentada nessa data e hora simplesmente porque,
entre outras coisas, a auspiciosa Caputs Draconis estava em Virgem. Todos trocaram olhares
intrigados. - Espere aí - disse alguém. - O senhor está falando de... astrologia? - Exato. Embora
seja uma astrologia diferente da que conhecemos hoje em dia. Alguém levantou a mão. - Esta
querendo dizer que os nossos pais fundadores acreditavam em astrologia? Langdom deu um
sorriso. - E muito. O que você diria se eu lhe contasse que a cidade de Washington tem mais
signos astrológicos em sua arquitetura do que qualquer outra cidade do mundo... zodíacos,
mapas de estrelas, pedras angulares assentadas em datas e horários astrológicos precisos? Mais
da metade dos homens que elaboraram a nossa Constituição eram maçons e prestavam muito
atenção à posição dos astros no céu enquanto estruturavam seu novo mundo. - Uma coincidência
impressionante, considerando-se que as pedras angulares das três estruturas que formam o
Triângulo Federal, ou seja, o Capitólio, a Casa Branca e o Monumento a Washington, foram
todos assentados em anos diferentes, mas tudo cuidadosamente programados para que isso
ocorresse exatamente nas mesmas condições astrológicas. Langdom se deparou com uma sala
cheia de olhos arregalados. Alguém levantou a mão no fundo da sala. - Por que fizeram isso?
Langdom deu uma risadinha. - A resposta para essa pergunta é material para um semestre
inteiro. Se estiver curioso, deve fazer o meu curso sobre misticismo. Para ser franco, não acho
que vocês estejam emocionalmente preparados para ouvir a resposta. - Como assim? Gritou o
aluno. – Experimente! Langdom fez uma pausa exagerada, como se estivesse pensando no
assunto, e em seguida balançou a cabeça, brincando com os alunos. - Desculpe, não posso. Alguns
de vocês são calouros. Tenho medo de impressioná-los. - Conte para a gente! Gritaram todos. -
Talvez vocês devessem virar maçons e descobrir a resposta na origem. - A gente não pode entrar
- argumentou o rapaz. - Os maçons são uma sociedade supersecreta! - Supersecreta? É mesmo? -
Então por que os maçons usam anéis, prendedores de gravatas ou broches maçônicos à vista de
todos? Por que os prédios maçônicos possuem indicações claras? Por que os horários das suas
reuniões são publicados em jornal? - Meus amigos, os maçons não são uma sociedade secreta...
eles são uma sociedade com segredos. - Dá na mesma - murmurou alguém. - É? - desafiou
Langdom. - Você diria que a Coca-Cola é uma sociedade secreta? - Bom, e se batesse na sede da
corporação e pedisse a receita da Coca-Cola original? - Eles nunca iriam me dar. - Exatamente.
Para conhecer o maior segredo da Coca-Cola, você precisaria entrar para a empresa, trabalhar
muitos anos, provar que é de confiança e, depois de muito tempo, alcançar os mais altos escalões,
nos quais essa informação poderia ser compartilhada com você. E então você assinaria um termo
de confidencial idade. - Então o senhor está dizendo que a Francomaçonaria é uma grande
empresa? - Só na medida em que tem uma hierarquia rígida e leva a confidencial idade muito a
sério. - Meu tio é maçom - entoou uma voz aguda de uma moça. - E a minha tia detesta, porque
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ele não conversa sobre isso com ela. Ela diz que a Maçonaria é uma religião estranha? - Um
equívoco muito comum. - Mas então não é uma religião? - Faça a prova dos nove - disse
Langdon. - Quem assistiu ao curso do professor Whiterspoon sobre religião comparada. Várias
mãos se levantaram. - Muito bem. Então me digam, quais os três pré-requisitos para uma
ideologia ser considerada religião? - Garantir, acreditar, converter - respondeu uma jovem.
Correto - disse Langdon. - As religiões garantem a salvação; as religiões acreditam em uma
teologia específica; e as religiões convertem os não fiéis. - Ele fez uma pausa. - Mas a Maçonaria
não se enquadra em nenhum desses três critérios. Os maçons não fazem promessas de salvação,
não têm uma ideologia específica, nem tentam converter ninguém. Na verdade nas lojas
maçônicas, conversas sobre religiões são proibidas. - Então... a Maçonaria é antirreligiosa? -
Pelo contrário. Um dos pré-requisitos para se tornar maçom é que você precisa acreditar em
uma força superior. A diferença entre a espiritualidade Maçônica e uma religião organizada é
que os maçons não impõem a esse poder nenhuma definição específica ou nomenclatura. Em vez
de identidades teológicas definitivas como Deus, Alá, Buda ou Jesus, os maçons usam termos
mais genéricos como Ser Supremo ou Grande Arquiteto do Universo. Isso possibilita a união de
maçons de crenças diferentes. Parece meio esquisito - comentou alguém. - Ou quem sabe,
estimulante e libertador? - sugeriu Langdon. - Nesta época em que culturas diferentes se matam
para saber qual é a melhor definição de Deus, poderíamos afirmar que a tradição maçônica de
tolerância e liberdade é louvável. - Langdon caminhou pelo tablado. - Além do mais, a Maçonaria
está aberta a homens de todas as raças, cores e credos, e proporciona uma fraternidade
espiritual que não faz qualquer tipo de discriminação. - Não faz discriminação? – Uma aluna se
levantou. – Quantas mulheres têm permissão para serem maçons? - Langdon ergueu as mãos,
rendendo-se. - Bem colocado. As raízes tradicionais da Francomaçonaria são as guildas de
pedreiros da Europa, o que tornava, portanto, uma organização masculina. Centenas de anos
atrás, há quem diga que em 1703, foi fundado um braço feminino chamado Estrela do Oriente.
Essa organização possui mais de um milhão de integrantes. - Mesmo assim - disse a mulher -, a
Maçonaria é uma organização poderosa da qual as mulheres são excluídas. - Langdon não sabia
ao certo quão poderosos os maçons ainda eram e não estava disposto a enveredar por essa seara.
As opiniões sobre os maçons modernos iam de um bando de velhotes inofensivos que gostavam
de se fantasiar... até um conluio secreto de figurões que controlava o mundo. A verdade estava
sem dúvida em algum lugar entre essas duas concepções. - Professor Langdom - disse um rapaz -,
se a Maçonaria não é uma sociedade secreta, nem uma empresa, nem uma religião, então o que
é? - Bem, se você perguntasse isso a um maçom, ele daria a seguinte definição: a
Francomaçonaria é um sistema de moralidade envolto em alegoria e ilustrado por símbolos. -
Isso me parece um eufemismo para seita de malucos? - Malucos, você disse? - É isso aí! - disse o
aluno, levantando-se. - Sei muito bem o que eles fazem dentro desses prédios secretos! Rituais
esquisitos à luz de velas, com caixões, forcas e crânios cheios de vinho para beber. Isso, sim, é
maluquice! Langdon correu os olhos pela sala. - Alguém mais acha isso maluquice? - Sim! -
entoaram os alunos em coro. Langdom deu suspiro fingindo tristeza. Que pena. Se isso é maluco
demais para vocês, então sei que nunca vão querer entrar para a minha seita. Um silêncio recaiu
sobre a sala. A aluna intrigante pareceu incomodada. - O senhor faz parte de uma seita?
Langdon assentiu com a cabeça e baixou a voz até um sussurro conspiratório. - Não contem para
ninguém, mas, no dia que o deus-sol Rá é venerado pelos pagãos, eu me ajoelho aos pés de um
antigo instrumento de tortura e consumo símbolos ritualísticos de sangue e carne. A turma fez
uma cara de horrorizada. Langdon deu de ombros. - E, se algum de vocês quiser se juntar a mim,
vá à capela de Harvard no domingo, ajoelhe-se diante da cruz e faça a santa comunhão. A sala
continuou em silêncio. Langdom deu uma piscadela. - Abram a mente, meus amigos. Todos nós
tememos aquilo que foge à nossa compreensão...
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Ir Celso Ricardo de Almeida
é obreiro da Loja “Casa do Caminho”
do Or de Fervedouro-MG
e Delegado Regional da GLMMG.
celsoricardo.almeida@oi.com.br
A Humanidade e seus Ritos
Ir Celso Ricardo de Almeida
Ao analisarmos nossa existência, percebemos que rotineiramente realizamos determinadas
ações ou determinadas cerimônias, que tem como objetivo, satisfazer alguma tarefa, seja ela
religiosa, social, familiar ou até mesmo pessoal.
Percebemos também, que ao realizarmos estas tarefas; religiosa, social, familiar ou
pessoal; somos tomados por extremo prazer, como se, por exemplo, tivéssemos cumprido,
prazerosamente, mais uma etapa de nossa vida.
Se analisarmos mais a fundo o nosso comportamento, percebemos que é quase que
impossível não darmos atenção ao desejo de cumprir estas tarefas, sobretudo as religiosas ou
sociais, pois quem nunca foi à igreja? Casou-se? Desquitou-se? Comprou um imóvel ou um
veículo? Fez uma festa de aniversário? Ou simplesmente foi a um bar confraternizar com os
amigos?
Se sua resposta foi sim para qualquer destas perguntas acima, saiba que pelo menos em um
momento de sua vida, você já praticou um Rito.
Rito é um conjunto de gestos, palavras e formalidades, geralmente imbuídos de um valor
simbólico, que marca determinado momento importante de nossa existência, podendo eles ter
caráter religioso, por exemplo, o batismo; ou carater social, como a festa de 15 anos.
Esse rituais podem adquirir tamanha importancia na vida das pessoas, que algumas
costumam gastar grandes fortunas, apenas para satisfazer seu sonho, de casamento por exemplo, e
assim praticar este ritual.
5 – A Humanidade e seus Ritos
Celso Ricardo de Almeida
Hercule Spoladore
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Costuma-se atribuir a pratica de um Ritual apenas a ações ligadas à religiões, formas de
expressões religiosas, seitas ou organizações místicas, mas isso são atribuições erronias, pois os
rituais são características de quase todas as sociedades humanas conhecidas, e estamos tão
atrelados a estes rituais que é quase que impossível vivermos sem eles, pois eles estão em todos os
momentos de nosso dia a dia, do amanhecer, quanto realizamos o “rito de escovar” os dentes, até
ao deitar quando “preparamos nossa cama”.
Podemos dizer ainda, que os ritos são atitudes e ações que apesar de simples, servem para
marcar um momento, eternizar uma data ou festejar algo importante, e podem ser realizados de
diversas formas, desde a assinatura de documentos, que geralmente é usada para a compra de um
imóvel, ou até cerimônias religiosas, como é o caso de um casamento; ou até mesmo os dois
juntos, cito novamente o casamento.
Os rituais mais comuns são os ligados a nascimentos, mortes, casamentos e formaturas,
sendo que em nossa sociedade, os ritos ligados a nascimentos, mortes e casamentos são
monopolizados pelas religiões.
No caso específico dos rituais praticados pelas religiões, cada uma, que são muitas, tem
seus ritos próprios, sendo que mesmo dentro de uma religião específica custuma haver diferença
de ritos dependo da localidade, região, país ou até mesmo raça que a pratique.
Outos tipo de ritos praticados por nossa em sociedade, fora religião, incluem coroações,
posses presidenciais, eventos esportivos e outros tantos. Existem também as atividades que são
executadas para concretizar propósitos, como simpósios científicos, que são carregados com ações
simbólicas prescritas por regulamentos ou tradição e, portanto, são puramente ritualísticos. Várias
outras ações comuns, como aperto de mão ou cumprimentos podem ser entendidas como
pequenos rituais.
Os Rituais podem ser executados em intervalos regulares ou em situações específicas,
sendo realizados por um único indivíduo, um grupo, ou por uma comunidade inteira. Pode ocorrer
em locais específicos, diante de pessoas ou privativamente, pode ser restrito a certo subgrupo da
comunidade e pode autorizar ou sublinhar a passagem entre condições sociais ou religiosas.
Seus propósitos também são variados, sendo que eles podem incluir a concordância com
obrigações religiosas ou ideais, satisfação de necessidades espirituais ou emocionais,
fortalecimento de laços sociais, demonstração de respeito ou submissão, estabelecendo afiliação,
obtenção de aceitação social ou aprovação para certo evento, ou, às vezes, apenas o prazer do
ritual em si.
Basicamente os Ritos podem ser divididos em duas categorias, cerimonial ou psíquico. O
Rito Cerimonial é quando há a necessidade de uma preparação quanto ao local, à vestimenta, aos
materiais e aos instrumentos utilizados, e são aqueles que normalmente são usados em missas,
cultos, casamentos, batizados, velórios, formaturas e outros. Já os Ritos Psíquicos é quando se
pretende interferir ou transformar algo no mundo psíquico.
De modo geral os Ritos assumem grande importância em nossa vida, já que eles podem
servir na afirmação da identidade de um grupo e também podem mascarar as relações sociais.
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Assim os Rituais esboçam comportamentos de troca que ganham valor comunicativo e, dentro de
uma perspectiva etológica, evoluem de comportamentos sem nenhuma função comunicativa,
passando a serem estereotipados, maximizando a comunicação das espécies e contribuindo para a
evolução da humanidade.
Referencias Bibliográficas:
A Iniciação Maçônica. O Simbolismo. O Segredo. Revista Universo Maçônico. Publicado na Edição 11
em Ritualística 14 de Junho de 2010. Ritualística Maçônica. Disponível em:
http://www.revistauniversomaconico.com.br /ritualistica/iniciacao-maconica/.
Dayvisson Magalhães Alves, M.M. (Trabalho do Grau de AP.•. M.•.)
ARLS Duque de Caxias Luzeiro do Oriente – nº. 0252 (Grande Oriente de Pernambuco), Brasil.
CARVALHO, William Almeida. Rito de Iniciação: Uma Abordagem Antropológica. 2007. Online.
Disponível em: http://www.freemasons-freemasonry.com/1carvalho.html.
DA CAMINO, Rizzardo. Simbolismo do Primeiro Grau. Ed. Madras, São Paulo, 1998. DUARTE, Jan.
Iniciação e Ritos de Passagem. Online. Disponível em:
http://www. casadobruxo.com.br/textos/magia99.htm.
Câmara de Reflexões. Online. Disponível em: http://cidademaconica. blogspot.com/2007/07/cmara-de-
reflexes.html.
Iniciação, Morte e Renascimento do Xamã. Online. Disponível em:
http://www.xamanismo.com/jaguar/universo_4.asp.
Rituais. The Theosophist, Junho de 1886. Disponível em: http://www. filosofiaesoterica.com /ler.
php?id=138#.UpcQDyfW2eY
Iniciação Maçônica. Disponível em: http://www.rlmad.net/rlmad-main/mmenu-pranchas/297-inic-
macon.html.
Ritual. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ritual.
Rituais e Religião. Disponível em: http://www. brasilescola. com/religião /rituais.htm.
Rituais. Disponível em: http://www. spectrumgothic .com.br /ocultismo /magia /rituais. htm.
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O SALMO 133 E A ABERTURA DO L∴L∴
Irmão Valter Cardoso Júnior,
M∴ M∴ da Loja Delta do Norte nº 3273 –
Florianópolis – GOB/SC
A abertura do Livro Sagrado, é mais do que uma simples leitura do Salmo 133, tarefa
do Ir∴ Orador, no Templo Sagrado Maçônico, caracteriza-se por tornar-se a partir daquele
momento, na grande base de sustentação da Egregora Maçônica que é a responsável direta
pelos momentos transcendentais formados pelas energias emanadas por todos os IIr∴
presentes e, que nos aproximam efetivamente do Grande Arquiteto do Universo.
(...) Pode ser um ato de magia espiritual. Esse Corpo surge das mentes do
Grupo que se encontra dentro do Templo. Não é fruto da mente da
Fraternidade Universal, nem será formado pelas mentes dos obreiros que
constituem uma Loja Maçônica. Trata-se do “SER” que surge daqueles
que participam da abertura do Livro Sagrado e lhe ouvem a leitura. (...)
A Egrégora está ligada à liturgia da abertura do Livro. (...) Portanto para
cada Grau, haverá uma leitura especifica.
Ir∴ Rizzardo da Camino (p.43 – 1993)
Quando falamos em L∴L∴ (Livro Sagrado) nós maçons, nos referimos a todos os
Livros Sagrados de todas as Religiões professadas por nossos IIr∴, pois somos uma
Instituição Laica que visa o estudo do homem como ser livre, de bons costumes e que luta
por um mundo mais justo e perfeito.
Sabemos que cada Religião possui sua data de criação e que sofre a influência social e
política de seus criadores em cada época, o que nos possibilita dizer que todas as Religiões
têm suas verdades e seu valor histórico, sendo instrumento de sustentação a cada época,
para colocar ordem no Caos que aconteceria, caso não tivessem sido criadas.
Salmos são considerados poemas ou cânticos sagrados, que entre o povo Judeu,
constituem os cantos litúrgicos do Templo e das Sinagogas e, segundo pesquisa na Bíblia
6 – O Salmo 133 e a Abertura do LL
Valter Cardoso Júnior
21. JB News – Informativo nr. 1.986 – Florianópolis (SC) quinta-feira, 10 de março de 2016 Pág. 21/35
foram muitos os seus autores e estes salmos formam certamente uma das mais belas partes
deste Livro Sagrado.
Constante do Antigo Testamento, o “Livro dos Salmos” é formado de 150 poemas
chamados líricos, onde a criação na grande maioria é atribuída ao Grande Rei Davi (Pai do
Rei Salomão), que viveu entre 1015 a.C. e 975 a.C. e, já naquela época os Salmos eram
musicados para uso nos espaços sagrados.
Alguns livros afirmam que Davi teria escrito 73 destes 150 Salmos e que pelo menos
34% deles (51) teriam sido criações de autoria anônimas, além de Davi aparecem Asafe, os
filhos de Corá, o Rei Salomão, Hemã, Etã e Moisés.
Existem registros de que a composição destes 150 Salmos representou cerca de
aproximadamente mil anos iniciados provavelmente no século XV a.C. e que, muitos deles
podem nos mostrar acontecimentos históricos em cada momento, como exemplo alguns que
retratam exatamente a vida do Rei Davi.
Interessante lembrar que como os Salmos foram na época musicados e eram cantados
nos momentos sagrados, até hoje quem cultua os Salmos, mesmo sem acompanhamentos
musicais e mesmo recitados ou ditos no silêncio das meditações individuais, buscam
caracterizá-los de forma harmônica musical.
A história nos traz que o uso da abertura do Livro Sagrado no início das Sessões
Maçônicas, provavelmente existe desde o século XVII e que a leitura especifica do Salmo 133
na Abertura dos trabalhos do Grau “1” provavelmente aconteceu em meados do século
XVIII e, é deste Salmo especificamente que gostaria de filosofar.
Este Salmo 133 não foi escolhido a esmo, muito pelo contrário houve mentes sabias de
obreiros maçônicos na época que foram felizes nesta escolha, pois se trata de uma
verdadeira poesia à beleza e conteúdo filosófico do qual podemos refletir e tirar muitos
ensinamentos.
O povo não aceitava a legitimidade de Davi como Rei e, quando o povo retorna a
pensar no bem de todos e numa nação unida, Davi agradece ao Grande Criador por esta
união e com energia transcendente, exclama: “Oh!”, como Deus é bom em nos unir!
Na verdade o povo judeu aprendeu a necessidade de ter como base fundamental a
união da nação através do cultivo do espírito de concórdia fraternal.
Na Bíblia o “Livro dos Salmos”, tem uma subdivisão em cinco Livros, sendo que o
Salmo 133 faz parte do Livro “V“, que é conhecido pelo título de “Deus salva de todas as
tribulações”e recebe ainda um subtítulo denominado “A EXCELÊNCIA DA UNIÃO
FRATERNAL” e, considerado um Cântico de romagem de Davi, e cujo subtítulo bem
demonstra a qualidade de escolha para nossa utilização maçônica.
Utilizo aqui o Salmo 133, como definido em nosso Ritual de primeiro grau ( A∴M∴) do
R∴E∴A∴A∴ - 2009
Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! É como o
óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e
que desce à orla das suas vestes; como o orvalho de Hermom, que desce
sobre os montes de Sião; porque ali o Senhor ordena a benção e a vida
para sempre.
Meu olhar para este Salmo especificamente, é como Maçom e eterno aprendiz,
buscando na lapidação de minha pedra bruta e o constante aprendizado filosófico, com os
mecanismos que me possibilitem constantes descobertas sobre a nossa Arte Real.
Entendo que nós maçons, temos que ter a constante coragem de aprender a
desaprender, para então aprender o novo, sem nunca esquecer de que nada terá valor se não
nos tornarmos multiplicadores entre nossos IIr∴, dessas novas descobertas.
22. JB News – Informativo nr. 1.986 – Florianópolis (SC) quinta-feira, 10 de março de 2016 Pág. 22/35
Com certeza Davi ao falar de irmãos, pensa em seu povo, o povo de Israel, que na
época estavam espalhados entre Hermon e Sião, Montanha e Monte que faziam parte dos
limites territoriais de Israel.
Vimos, que no Livro Sagrado Cristão, onde se encontra o Salmo 133, seu subtítulo
recebeu o nome de “A excelência da União Fraternal” o que por si só, já reflete a certeza de
que o amor fazia parte e era base de sustentação para a visão de Davi em relação ao seu
povo.
Davi realça esta união de fraternidade entre irmãos e, nossa Arte Real nos mostra a
necessidade de que esta fraternidade inicie primeiramente em cada um de nós e, seja
amparada por nossos pensamentos e desejos de boas venturas que sejam benéficas a todos,
dentro e fora de nossa família maçônica.
Para sentirmos quão bom e quão suave é efetivamente esta união maçônica,
precisamos sentir nossos corações pulsarem do verdadeiro amor, sem preconceitos de
qualquer natureza, sentindo não somente os fluidos emocionais, mais acima de tudo praticar
a ação da fraternidade em todos os momentos, é esta força fraterna conjunta que faz crescer
em nós o poder da energia do Grande Arquiteto do Universo.
Sentir o bem e a suavidade é como alicerçar a estrada de nossa união em camadas
solidas do amor fraterno, este amor que não dá espaços para a vaidade, que é solidificado no
tripé da Liberdade com Igualdade e com Fraternidade, respeitando-se o outro como
gostaríamos de ser respeitados.
Não tenhamos dúvidas, de que ao longo dos séculos nossa Arte Real se fortaleceu dos
seus mais puros fluidos de fraternidade e até os dias de hoje cada Loja Maçônica, para se
estabelecer em equilíbrio harmônico, necessita prioritariamente desta união fraterna que
alcança seu ápice na Abertura do Livro da Lei e que de alguma forma permanece em nossos
corações de forma continuada.
Nós maçons somos uma grande família irmanada nas energias da busca permanente
da fraternidade e, como diz o Salmo 133, para continuarmos em união, necessário se faz
cultivar sempre e sempre esta fraternidade, identificando-nos como a grande e bela família,
onde predomina o amor como base de sustentação aos grandes e sublimes preceitos
maçônicos.
Como bem disse nosso Ir∴ Valdemar Sansão M∴M∴, em sua peça maçônica “O
momento é de fraternidade”, lida através do site: focoartereal.blogspot.com/2011/10/o-
momento-e-de-fraternidade.html
O maior objetivo da Maçonaria é apagar dentre os homens o preconceito
de casta, distorções de cor, de origem, evitar o fanatismo, a discórdia e
com isso extinguir as guerras e chegar ao progresso universal, no qual
cada ente humano tenha a liberdade de desenvolver toda a capacidade de
que é dotado. Unido pela afeição, a sabedoria, o trabalho e a
fraternidade, para que seja impossível para um Irmão prejudicar outro.
Vivemos a verdadeira fraternidade maçônica quando, em primeiro lugar,
somos gratos por conviver em união com nossos Irmãos que nos ajudam
através das Instruções ritualísticas, a moldar nosso temperamento,
estimular nossa inteligência e nossos sentimentos, formar nossa
personalidade e caráter.
Quando Davi fala sobre o óleo, precisamos viajar no tempo e lembrar que naquela
época o óleo era utilizado em cerimônias de unção de Reis e Sacerdotes, tratava-se de um
óleo especial, que como hoje em batismos de várias religiões, é derramado sobre as cabeças,
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só que na época eram considerados puros e sagrados para que aqueles Reis e Sacerdotes
estivessem preparados para exercerem as suas funções.
Em outras leituras vimos que os orientais perfumavam-se, ungindo óleos perfumados
que caracterizavam estarem alegres e felizes, caso contrário estariam desmotivados e tristes.
É desse óleo e desta ocasião que Davi fala; este óleo consagrado descendo da cabeça de Arão,
tocando a sua barba e molhando as suas vestes.
Arão é conhecido na história religiosa como o Grande Sumo Sacerdote de Israel, era
irmão de Moisés e de alguma forma tinha a responsabilidade de ser o interlocutor do irmão,
além de levar ao Faraó os desejos e preocupações de seu povo.
Quando Davi fala do orvalho de Hermom, provavelmente se inspirou na neve que
acontece na região e no cume de Hermom que é a grande Montanha sagrado dos Judeus e,
que se transformava em orvalho descendo pelos Montes de Sião, que segundo relatos
históricos transformava-se em um ribeirão que acabava por desaguar no Rio Jordão.
No sentido figurado este orvalho era sagrado e levava à água necessária à manutenção
do Rio Jordão tão importante para aquela região que era tida como a terra prometida e de
esperança para que o povo judeu habita-se eternamente.
Davi exorta a bondade divina e a necessidade de ter o homem como fator central,
pleno e com a necessidade de ser justo, apontando aquelas terras como abençoada e que
seria a grande e feliz morada de seu povo.
Assim, como maçons e eternos aprendizes precisamos ser bons e unidos, deixando que
o perfume do óleo inunde de frescor nosso corpo material e espiritual, e ainda sejamos como
o orvalho de Hermom deixando fluir de nossas mentes o amor a compreensão e o desejo
constante de justiça e perfeição, nunca esquecendo a prevalência do espírito sobre a matéria,
valorizando a verdadeira missão que temos deste que fomos criados pelo grande sopro
divino do Grande Arquiteto do Universo.
Bibliografia:
DA CAMINO, Rizzardo – ‘A CORRENTE DA FRATERNIDADE – Ícone Editora, 1993 – São Paulo (SP).
RITUAL DE PRIMEIRO GRAU – APRENDIZ DE MAÇOM do Rito Escocês Antigo e Aceito - GOB -
2009
SANSÃO, Valdemar - M∴M∴, em sua peça maçônica “O MOMENTO É DE FRATERNIDADE- Lida e
pesquisada através do site: focoartereal.blogspot.com/2011/10/o-momento-e-de-fraternidade.html
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
05/03/2005 Aurora Florianópolis
10/03/1972 Templários da Justiça Lages
15/03/1998 Estrela do Sul Lages
18/03/1998 Jacy Daussen São José
18/03/2011 Monteiro Lobato Itajaí
19/03/1993 III Milênio Curitibanos
19/03/1994 Renascer da Luz Criciúma
20/03/1949 Januário Corte Florianópolis
23/03/1996 Pedra Cintilante Itapema
24/03/1998 Fiel Amizade Florianópolis
30/03/1998 Amigos para Sempre Joinville
30/03/1999 Círculo da Luz Joinville
31/03/1975 Estrela do Mar Balneário Camboriú
31/03/2011 Colunas do Arquiteto Ituporanga
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de Março
7 – Destaques JB
Resenha Final
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
03.03.2012 Guardiões das Virtudes - 4198 Biguaçú
14.03.1981 Estrela do Planalto -2119 Canoinhas
16.03.1899 União III Luz E Trab. 664 Porto União
16.03.2005 Cavaleiros da Luz - 3657 Florianópolis
19.03.2004 Quintessência - 3572 Bombinhas
21.03.1990 Luz da Acácia - 2586 Jaraguá do Sul
21.03.2009 Acácia de Balneário - 3978 Baln. Camboriú
29.03.1973 Acácia Joinvilense - 1937 Joinville
29.03.1973 Gênesis - 2701 Tubarão
29.03.2012 União Palhocense - 4236 Palhoça
30.03.2006 Luz da Porta do Vale - 3764 Itajaí
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
11.03.2003 Fraternidade Itajaiense nr. 85 Itajaí
17.03.2010 Fonte de Luz nr. 102 Chapecó
18.03.1989 Tríplice Fraternidade nr. 48 Dionísio Cerqueira
20.03.2009 Acácia Itajaiense II nr. 100 Itajaí
21.03.1940 Cruzeiro do Sul nr. 05 Joaçaba
24.03.2010 Loja do Sol nr. 103 Blumenau
28.03.1970 Pitágoras nr. 15 Florianópolis
30.03.1995 Leão de Judá nr. 62 Florianópolis
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GRANDE LOJA DO ESTADO DO ACRE
NOMINATA 2016-2018 – MAÇONARIA SECULO XXI
ALTO CORPO ADMINISTRATIVO DA
GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO ESTADO DO ACRE
TRIÊNIO JANEIRO DE 2016 - DEZEMBRO DE 2018
I – GRANDES DIGNATÁRIOS
Grão-Mestre Fernando Alvares Zamora
Grão-Mestre Adjunto Valmiki Francisco da Silva
II – GRANDES LUZES
Grande 1º Vigilante João Evangelista Caldas
Grande 2º Vigilante José Eldes das Chagas Teixeira
III – GRANDES OFICIAIS
Grande Orador Adail Rodrigues Tavares
Grande Orador Adjunto Charles Augusto Pires Gonçalves
Grande Secretário de Relações Interiores Erick Pinheiro Caniso
Grande Secretário de Relações Interiores
Adjunto
Guilherme Schirmer Duarte
Grande Tesoureiro Marcelo Veraldi Borges
Grande Tesoureiro Adjunto Edson Dourado do Nascimento
Grande Secretário de Relações Exteriores Marco Antônio Mourão de Oliveira
Grande Secretário de Relações Exteriores
Adj.
Rynaldo Lúcio dos Santos
Grande Hospitaleiro Laertes Marques Borges
Grande Hospitaleiro Adjunto George Umeoka
Grande Secretário de Patrimônio Simão Quintela de Moura
Grande Secretário de Patrimônio Adjunto Humberto Antão Souza e Silva
Grande Secretário de Coord. e
Planejamento
Valdir Sperotto Junior
Grande Sec. de Coord. e Planejamento
Adjunto
Demetrius A. Rodrigues
Grande Secretário de Imprensa João Batista Pereira
Grande Secretário de Imprensa Adjunto Michel Tiago da S. C. Albuquerque
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Grande Secretário de Relações Públicas Glediston de Azevedo Mesquita
Grande Secretário de Relações Publicas
Adjunto
Leandro José Alves
Grande Secretário de Assuntos
Paramaçônicos
Cosmo Cavalcante de Melo
Grande Sec. de Assuntos Paramaçônicos
Adj. Antonio Luciano de Oliveira Neto
Grande Historiador Clodomir Monteiro da Silva
Grande Historiador Adjunto
Grande Mestre de Cerimônias Francisco Nunes Fernandes
Grande Mestre de Cerimônias Adjunto Manoel Matos da Cunha
Grande 1º Diácono Antônio Francisco de L. Almeida
Grande 1º Diácono Adjunto Francisco Fernandes dos Santos
Grande 2º Diácono Charbel Reis Saady
Grande 2º Diácono Adjunto Edivaldo Barbosa de Brito
Grande Porta Bandeira Wallace Santos Batista
Grande Porta Bandeira Adjunto Antônio José Moreira
Grande Porta Estandarte José Milton Cherri
Grande Porta Estandarte Adjunto Eldon Guttenberg Cariri Neto
Grande Porta Espada Waldeilson Gomes de Moura
Grande Porta Espada Adjunto
Grande Arquiteto Edivan Maciel de Azevedo
Grande Arquiteto Adjunto José Anderson Taveira de Almeida
Grande Bibliotecário Edilson Alexandre Pinto
Grande Bibliotecário Adjunto
Grande Mestre de Banquetes Nilson Roberto Areal de Almeida
Grande Mestre de Banquetes Adjunto
Grande Guarda do Templo Eduardo Lima Mesquita
Grande Guarda do Templo Adjunto Evaldo Oliveira da Silva
Grande Cobridor Pedro Mendes Guimarães Neto
Grande Cobridor Adjunto
Grande Mestre de Harmonia Gilberto Ferreira Vieira
Grande Mestre de Harmonia Adjunto Elder Gomes da Silva
Grandes Comissões GLEAC – 2016-2018
IV – CONSELHO DO GRÃO-MESTRADO
PGM – Pedro Luis Longo
PGM – Luiz Saraiva Correia
PGM – Vanderlei Freitas Valente
PGM – Hamburgo Carneiro de Melo
PGM – José Garcia de Medeiros
PGM – Almir Santana Ribeiro
PGM – Dilson Alves Ribeiro
PGM - Mário Lauro Lysakowski Santin
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GRANDE COMISSÃO DE LEIS
Presidente João Manoel de Souza Mendes
1 Antonio Olimpio de Melo Sobrinho
2 Mauro Renato Alves Salomão
3 Elison Denis Azevedo da Silva
4
GRANDE COMISSÃO DE ASSUNTOS GERAIS
Presidente Edemirton Araujo Teixeira
1 Clovis Monteiro Gomes
2 Domingos Leão do Amaral
3 Alcides Marini Filho
4
GRANDE COMISSÃO DE FINANÇAS
Presidente Emerson da Silva Figueiredo
1 Edson Dourado do Nascimento
2 Francisco Rufino Farias de Oliveira
3
4
GRANDE COMISSÃO PARA A BENEFICÊNCIA MAÇÔNICA
Presidente Narciso Soares Netto
1 Luciano Ramos Zago
2 João Esteves Neto
3 Joel Francisco de Carvalho
4
GRANDE COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES
Presidente Marco Antônio Mourão de Oliveira
1 Domingos Leão do Amaral Junior
2 Fabricio Muniz Pinheiro
3
4
GRANDE COMISSÃO DE LITURGIA
Presidente Francisco Chagas de Oliveira
1 Jaime Fontes Vasconcelos
2 Nélio Anastácio de Oliveira
3
4
GRANDE COMISSÃO DE EVENTOS
Presidente Rynaldo Lúcio dos Santos
1 Eduardo Lima Mesquita
2 Paulo César Gomes da Silva
3 Marcelo Moura de Oliveira
4 Nelson Rodrigues Sales
5 José Cavalcante Damasceno Junior
SUPERIOR TRIBUNAL MAÇÔNICO
MINISTROS EFETIVOS
Presidente Ianes de Araujo Nogueira
1 João Izidro de Melo Neto
2 Valderi de Oliveira e Silva
3 José Garcia de Medeiros
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4 Valmir Gomes Ribeiro
MINISTROS SUPLENTES
TRIBUNAL MAÇÔNICO DE RECURSOS
JUÍZES EFETIVOS
Presidente José Branco da Costa
1 Guaracy Fernando de Oliveira
2 Marco Antonio Rodrigues
3 Narciso Soares Netto
JUÍZES SUPLENTES
TRIBUNAL ELEITORAL MAÇÔNICO
JUÍZES EFETIVOS
Presidente Luis Vitório Camolez
1 Paulo Roberto Viana de Araujo
2 Cleilton de Nazaré Costa
JUÍZES SUPLENTES
DELEGADOS DISTRITAIS DO GRÃO-MESTRADO
1° Distrito Maçônico: Carlos Silva Novaes - Xapuri
4° Distrito Maçônico: Raimundo Monteiro de Brito - Brasileia
5° Distrito Maçônico:
Francisco Rodrigues dos Santos - Sena
Madureira
6° Distrito Maçônico: José Augusto da Costa Bayma - Tarauaca
7° Distrito Maçônico: Evandro Carneiro Melo - Feijo
8° Distrito Maçônico: Antonio Silva de Lima - Cruzeiro do Sul
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Veneráveis Mestres da das Lojas da GLEAC
Loja Chequer Nassif (São Bernardo do Campo)
A Loja Chequer Nassif-169 de São .Bernardo do Campo –(SP), Realizou nesta segunda-
feira (8 de março), Sessão Pública com brilhante palestra do irmão Newton Agrella, em
comemoração ao Dia Internacional da Mulher .
O sucesso foi total e, os irmãos, cunhadas e convidados, ficaram motivados e
encantados por mais de uma hora com a exposição do admirável palestrante, que
salientou "A mulher não precisa de homenagem, mas sim, de respeito e
reconhecimento ! "
Nas fotos abaixo, o Irmão Adilson Zotovici homenageando em nome das cunhadas da
Loja, a esposa do irmão Agrella, querida cunhada Marilda, solicitando ao palestrante que
fosse portador de um ramalhete de flores à ela e o VM Irmão Eduardo Ramalho ,
entregando uma lembrança em nome de todos os obreiros da Loja.
Todas a mulheres presentes no evento receberam botões de rosas com uma mensagem
através de um poema, recém-publicado no JB News, edição nr. 1981 de sábado último.
LOJA NÚMERO CIDADE VM
1 A. B. L. S. BANDEIRANTES DO ACRE Loja 01 Xapuri Rubens Inacio Junior
2 A. B. L. S. IGUALDADE ACREANA Loja 02 Rio Branco Luiz Saraiva Correia Filho
3 A. B. L. S. FRATERNIDADE E TRABALHO Loja 03 Sena Madureira Natalicio do Nascimento
4 A. B. L . S. LIBERTADORA ACREANA Loja 04 Tarauaca Cilson Ferreira de Souza
5 A. B. L. S. TEREZA CRISTINA Loja 05 Brasileia Walter Nunes Duarte
6 A. B. L. S. CEL. JOSÉ PLÁCIDO DE CASTRO Loja 06 Feijo José Antonio Mourão de Araujo
7 A. B. L. S. SETE DE SETEMBRO Loja 07 Rio Branco Erico Teixeira de Lima
8 A. B. L. S. MANOEL MARINHO MONTE Loja 08 Rio Branco Charbel Boutros Kassab
9 A. E. L. S. UNIÃO E TRABALHO Loja 09 Rio Branco Adelar Rosa
10 A. E. L. S. JURUÁ FORÇA E TRABALHO Loja 10 Cruzeiro do Sul Paulo Soriano da Silva
11
A. E. L. S. ADONAY BARBOSA DOS
SANTOS Loja 11 Rio Branco
Jailson Antonio Guedes
Gutierres
12 A. E. L. S. TEMPLÁRIOS DO DESERTO Loja 13 Rio Branco Fábio Thaines
13 A. E. L. S. SENTINELA DO PURUS Loja 16 Manoel Urbano Raimundo Souza da Silva
14 A. E. L. S. FRATERNO AMOR Loja 17 Rio Branco Fabio Matheus Cunha da Silva
15 A. R. L. S. REI SALOMÃO Loja 18 Rio Branco Fabiano Cavalcante Pereira
16 A. E. L. S. OBREIROS DA PAZ Loja 19 Rio Branco Johonnis Araujo Medeiros
17 A. R. L. S. IMPERADOR GALVEZ Loja 20 Rio Branco Raimundo Nonato Nogueira
18 A. R. L. S. TEMPLÁRIOS DO RIO JORDÃO Loja 21 Jordão Edilson da Silva Sampaio
31. JB News – Informativo nr. 1.986 – Florianópolis (SC) quinta-feira, 10 de março de 2016 Pág. 31/35
Acesse aqui para ler o Jornal da COMAB (Nr. 12 de março/2016):
JORNAL UNIAO 12.pdf
32. JB News – Informativo nr. 1.986 – Florianópolis (SC) quinta-feira, 10 de março de 2016 Pág. 32/35
ARLS Regeneração Olindense, 3218 Olinda (GOB/PE)
33. JB News – Informativo nr. 1.986 – Florianópolis (SC) quinta-feira, 10 de março de 2016 Pág. 33/35
Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News.
1 – Roteiro Maçónico de Lisboa:
https://www.youtube.com/watch?v=5Y9RkLSGroY
2 - Almas perfumadas:
AlmasPerfumadas.pps
3 – Lugares maravilhosos:
25_lugares_extraordinarios.pps
4 – A maior riqueza:
A maior riqueza(linda) (1).pps
5 – Itália:
010-ITALY_I.pps
6 - Como era Conimbriga I N C R I V E L !!!!!!!!!
http://italicaromana.blogspot.com/p/conimbriga.html
7 – Filme do dia: (A Flor do Pântano) – Tammy (clássico legendado)
https://www.youtube.com/watch?v=xQTDu425IOY&list=PLWJ4lmnm81n6AnL1NYFZHm
VOdH6YSko6s
34. JB News – Informativo nr. 1.986 – Florianópolis (SC) quinta-feira, 10 de março de 2016 Pág. 34/35
Ir Raimundo Augusto Corado
MI e Deputado Federal pela Loja Templo de Salomão nº 2737
Membro das Lojas União e Trabalho Mimosense nr. 3.170 e
Irmão Paulo Roberto Machado nr. 3.182
Barreiras – GOB/BA. Escreve as terças e quintas-feiras
raimundoaugusto.corado@gmail.com
O QUE É A MAÇONARIA?
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 28 de abril de 2014.
É um estado de espirito;
Fonte fecunda de luz e felicidade;
Estudo ao homem restrito;
Multiplicadora da caridade.
35. JB News – Informativo nr. 1.986 – Florianópolis (SC) quinta-feira, 10 de março de 2016 Pág. 35/35
É poço virtuoso e profundo;
É grão, é broto, é fruto que alimenta;
É argamassa a ligar o mundo;
Ladrilhos que a alma pavimenta.
Controle exato das paixões;
Freio salutar das emoções;
Ápice da moral e da razão.
Enfim, é milenar irmandade;
Amparada pela fraternidade;
Com o tratamento de irmão.