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JB NEWS
Informativo Nr. 1.994
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Academia Catarinense Maçônica de Letras (Membro)
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Obreiro)
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Membro Honorário)
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (Correspondente)
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (Correspondente)
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 1.994 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 18 de março de 2016
Bloco 1–Almanaque
Bloco 2-IrVandi Dogado – A ficha ainda não caiu nos municípios (Coluna do Irmão Vandi Dogado)
Bloco 3-IrLuiz Gonzaga da Rocha – O Bode na Maçonaria (site O Ponto Dentro do Círculo)
Bloco 4-IrAdalberto Rigueira Viana – O Homem de Preto
Bloco 5-IrSérgio Quirino Guimarães – Estar Entre Colunas
Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Marcius Valerius Gomes Delalibera
Bloco 7-Destaques JB –
JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 2/31
Livro conta a história de uma poderosa organização criminal
O Iminente Colapso de Boston é um daqueles livros que nos faz
refletir sobre as teorias da conspiração. O enredo do livro destaca
principalmente o poder da Rátio, uma ordem secreta a serviço do crime.
O que chama a atenção na trama é o fato de o presidente dos EUA ter
sido membro da misteriosa instituição, contudo quando optou por
abandoná-la ingressou na lista dos presidentes americanos assassinados.
O livro não é uma continuação da trama do enigmático “O Templo de
Aiakos” de Vandi Dogado que foi sucesso de venda no mundo todo, mas
apresenta a mesma temática e o mesmo personagem principal, Patrick
Monks, habilidoso quebrador de códigos da CIA. Desta vez, o
protagonista vive o dilema de salvar Boston de uma explosão nuclear ou
preservar a vida de sua esposa que se encontra sob o domínio da Rátio.
Durante a narrativa o leitor irá encontrar poderosos exoesqueletos,
pílulas de aprimoramento intelectual, robôs gigantes e armas nucleares que ameaçam devastar
Boston. Este é o sexto livro do autor e será lançado em fevereiro pela Novo Século Editora.
O autor é membro da Loja Arquiteto do Progresso nr. 2.434, de São Paulo (GOSP/GOB),
professor de Língua Portuguesa e autor dos livros "O Templo de Aiakos" (literário), "O Iminente
Colapso de Boston" (literário), O "Assassino Enxadrista"" (literário), "Quim Nunca Esteve Lá"
(contos populares), "Inteligência e Aprendizagem: desafios mentais" (psicologia cognitiva),
"Escrita e Leitura: novas tecnologias da informação e comunicação" (educacional) e Mentalux
: técnicas de estudo e otimização do tempo" (Guia de instruções)
Visite o site de seu Blog: http://www.vandidogado.com.br
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 78º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente)
Faltam 288 dias para terminar este ano bissexto
É o 127º ano da Proclamçaõ da República;
194º da Independência do Brasil e
516º ano do Descobrimento do Brasil
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
L I V R O S
JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 3/31
 336 - É eleito o Papa Marcos, 34º papa, que sucedeu o Papa Silvestre I.
 474 - Leão II torna-se Imperador do Império Bizantino
 1486 - Casamento de Henrique VII de Inglaterra com Isabel de York, herdeira da casa de York.
 1535 - Francisco Pizarro funda a cidade de Lima, no Peru.
 1701 - Federico I assume o trono da Prússia
 1778 - O explorador britânico James Cook é o primeiro europeu a desembarcar em terras havaianas.
 1788 - A primeira frota organizada para colonizar a Austrália chega em Botany Bay (v. Colonização
da Austrália)
 1822 - José Bonifácio é nomeado chanceler brasileiro.
 1871 - Unificação e Proclamação do Império Alemão sob a liderança do Primeiro-Ministro da
Prússia Otto von Bismarck. Inicia-se o período político conhecido como o Segundo Reich (v. também
História da Alemanha).
 1911 - Eugene Ely torna-se o primeiro piloto a aterrar num navio estacionado (v. Porta-aviões)
 1919 - Inicia-se a Conferência de Paz de Paris
 1920 - Erupção do vulcão São Miguel, no México, causando a morte de 6000 pessoas.
 1934 - Início da grande revolta operária contra o regime de Salazar.
 1943 - Eclode a primeira Revolta do Gueto de Varsóvia.
 1970 - Hans Küng publica no centenário da declaração da infalibilidade papal, no Concílio Vaticano
I, o livro Infallible? An Inquiry em que esmiuçou e rejeitou o caráter infalível de qualquer decisão
papal e da Cúria.
 1974 - Israel e Egito assinam acordos de paz. No ano anterior, o Egito, juntamente com a Síria,
atacou Israel na Guerra do Yom Kipur, que durou 19 dias.
 1991 - Inicia a 1ª Guerra do Golfo.
 1996 - A cantora Madonna chega à Argentina para filmar Evita, filme de Alan Parker. Ela é
recebida com protestos pela população.
 2000 - Vazamento em um duto da Petrobrás derrama mais de 500 mil litros de óleo na Baía de
Guanabara, Rio de Janeiro.
 2002 - Ataques de 11 de Setembro: o último sobrevivente hospitalizado do ataque ao World Trade
Center recebeu alta do hospital.
 2005 — O tubo que conduzia alimentos para Terri Schiavo é removido por solicitação de seu marido,
provocando um debate mundial com relação à eutanásia.
 2011 — A sonda MESSENGER chegou à órbita de Mercúrio.
 2014 — Os parlamentos da Rússia e da Crimeia assinam um tratado de adesão.
 2015 — O Museu Nacional do Bardo na Tunísia é atacado por homens armados. 23 pessoas, quase
todas turistas, são mortas, e pelo menos 50 outras pessoas ficam feridas.

1800 Morre, na vila de Desterro, o governador da capitania de Santa Catarina, João Alberto de Miranda
Ribeiro. No dia anterior havia passado o cargo a uma Junta integrada pelo tenente-coronel José da
Gama Lobo D’Eça, ouvidor Aleixo Maria Caetano e vereador José Pereira da Cunha.
1869 Assume o comando das tropas brasileiras sediadas em Assunção, no Paraguai, o catarinense
marechal de campo Guilherme Xavier de Souza.
1911 Nasce, em Florianópolis, Aderbal Ramos da Silva. Advogado e político foi deputado estadual,
governador do Estado de 1947 a 1950 e deputado federal na legislatura de 1955 a 1958.
1914 Nasce, em Florianópolis, Paulo de Tarso da Luz Fontes. Médico e político, foi deputado estadual,
prefeito de Florianópolis no período de 1951 a 1954, Secretário de Estado dos Negócios da Saúde e
Ministro do Tribunal de Contas do Estado.
Eventos históricos - (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
Fatos históricos de santa Catarina
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1689 Nasce Charles Montesquieu, filósofo francês, autor de “O Espírito das Leis”, fundador da
primeira Loja conhecida em Paris.
1869 Instalada em Assunção, a Loja Fé, no REAA, sob os auspícios do Grande Oriente dos
Beneditinos, a primeira Loja regular paraguaia. Sustentou um asilo do mesmo nome, que abrigava
mais de 2.000 pessoas.
1883 O Grande Oriente dos Beneditinos une-se ao Grande Oriente do Brasil.
1898 Negado sepultamento a José Teixeira dos Santos em Congonhas, por sido Maçom.
2000 Fundado o Capítulo Keystone de Maçons do Real Arco, no Rio de Janeiro, um dos três Capítulos
que deram origem ao Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil.
2006 Fundação da Loja “Aldo Linhares Sobrinho” nr. 93 (GLSC), em Florianópolis.
Fatos maçônicos do dia
(Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 20ª edição e arquivo pessoal)
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O Irmão Vandi Dogado escreve às sextas-feiras.
É Mestre Maçom da Loja Arquiteto do Progresso 2434 –
Rito Moderno – São Paulo - GOSP/GOB, professor de Língua Portuguesa e
autor dos livros "O Templo de Aiakos" (literário), "O Iminente Colapso de
Boston" (literário), O "Assassino Enxadrista"" (literário), "Quim Nunca
Esteve Lá" (contos populares), "Inteligência e Aprendizagem: desafios
mentais" (psicologia cognitiva), "Escrita e Leitura: novas tecnologias da
informação e comunicação" (educacional) e Mentalux : técnicas de estudo e
otimização do tempo" (Guia de instruções).
site do seu blog: http://www.vandidogado.com.br
e-mail vand16@gmail.com
Telefone: (11) 976963273
A Ficha Ainda Não Caiu nos Municípios
Não me envolvo com política partidária, mas sou um defensor da participação política, no
sentido lato da palavra, de toda a comunidade. Aliás, lembro-me perfeitamente dos fatos dos
últimos 30 anos e posso afirmar tranquilamente que embora de forma morosa a corrupção vem
sendo combatida, primordialmente nos últimos 12 anos. Quem imaginava empresários bilionários
enjaulados como indefessos “tigres” de circo? Quem pensava presenciar ministros e deputados na
gaiola como tristes “curiós”? Quem idealizava senador preso no próprio mandato? Enfim, homens
poderosos estão encrencados com a justiça.
Aliás, até pouco tempo Luís Inácio Lula da Silva era considerado o melhor presidente da
história dos “tupiniquins”, os números de sua gestão de fato impressionavam, mas agora ao se
abrir a “Caixinha de Pandora” surgem indícios de chorume na “límpida água”. Inclusive, o MP de
SP solicitou a prisão preventiva do ex-presidente sob suspeita de lavagem de dinheiro.
Alimentados pelo descontentamento do povo, homens como Joaquim Barbosa, Sérgio Moro e
alguns incógnitos “atores” da Justiça, da Polícia Federal, da Polícia Civil, da Polícia Especial
Militar e até mesmo das forças armadas vêm ocultamente agindo para extirpar a corrupção de
nosso país. Chamo a atenção de que não se trata da corrupção do PT, já que têm surgido
evidências da participação de políticos da maioria dos partidos em tantas falcatruas.
Aparentemente não haverá “golpes” e “contragolpes”, quanto menos guerra civil, porquanto tudo
será fonte de atilamento, ciência, tecnologia e astúcia.
Só me causa estranheza, o comportamento de alguns políticos espargidos pelas cidades
brasileiras que ainda não se aportaram dos “óculos factuais” e não compreenderam que se existem
“gigantes” aprisionados, que dirá “nanicos”? Centenas de “Murídeos” continuam agindo como se
“alvura” de seus atos fossem desconhecidos de todos. Esquecem-se de que as novas tecnologias
são os ouvidos e os olhos dos “justiceiros”. A cegueira impede-os de observar claramente o
inédito momento histórico experimentado em nosso país. É comum e notório em vários
municípios carros das polícias especiais circulando pelas veredas; suntuosos helicópteros
aparentemente sem direção definida como colibris em movimento de sublime beleza pelos céus
atrás do doce “néctar” das flores. Até poderosos tanques fazem-se presentes como se apenas
passassem, passassem, passassem.... Parece finalmente se formado um grupo em prol da Justiça e
do Direito. Mesmo que jamais saibamos seus nomes, contribuirão decisivamente para a melhoria
do nosso país. Afinal de contas, por que Moro não tem medo? Porque não está sozinho.
2 – Coluna do Irmão Vandi Dogado
A ficha ainda não caiu nos municípios - – Vandi Dogado
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Irmão Luiz Gonzaga da Rocha
https://opontodentrodocirculo.wordpress.com/2015/04/01/o-bode-na-maconaria/
Publicado em 1 de abril de 2015por Luiz Marcelo Viegas
O Bode na Maçonaria
Apresento uma questão curiosa: como pôde o bode-preto dos maçons ser considerado como a
representação animal do diabo?
Note que a Bíblia não descreve o diabo. Os primeiros artistas plásticos considerando suas origens
angelicais, mostraram-no como um ser belo e luminoso. Mas tarde, durante a Idade Média, originou-se
a figura grotesca com chifres, caudas, falos, pés de cabra, corpo peludo e características caprinas. O bode
desde tempos imemoriais, esotericamente, o é um animal simbólico, identificado ora com o deus Pã, ora
com o deus Dionísio/Baco, pelo qual as jovens se deixavam possuir nos cultos da antiguidade. É o herus
socer. E, ainda assim, o bode tornou-se a figuração animal mais identificado com o Diabo, entre nós e
em todo o mundo. Há explicações?
À guisa de introdução, tenho consciência de que ao me dispor discorrer sobre o tema estou enveredando
por terreno escorregadio, movediço e sem opções de conclusão objetivas. Escrever sobre lendas, mitos,
seitas e sociedades secretas é navegar em veios auríferos que tem muito em comum, mas nem tanto,
principalmente em considerando que são frágeis, muitos frágeis, os marcos que delimitam uma coisa e
3 – O Bode na Maçonaria (do Site o ponto dentro do circulo )
- Luiz Gonzaga da Rocha
JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 7/31
outra e outra, podendo tudo ser computado em milímetros ou em milhões no mundo físico e no mundo
da imaginação.
Aproveito o ensejo para dizer que desde muito ansiava por escrever sobre a sociedade secreta dos
montadores de bode, buscando possíveis e eventuais elos com a legenda do bode associado aos maçons.
E neste particular, desde que escrevi e dei publicidade ao livro “A Lenda de Hiram” [ROCHA, 2000], a
figura de Tubalcaim conduzindo o arquiteto tírio até os domínios de Eblis [o demônio] depois do
desastre do seu Mar de Bronze com pés de bode, era algo que me intrigava. Rendido e sem achar
explicações para a introdução do culto do fogo na lenda de Hiram, imaginava e fazia associação com a
figura do bode inserido na estrela de cinco pontas[1] e em outras lendas judias não-canônicas, e ainda,
buscava entender os adornos [cornos] postos no Moisés da famosa escultura de Michelangelo. Adite-se a
tudo isto a possibilidade de encontrar alguma associação com o bode-preto dos maçons. E como tudo
me parecia ser um universo indecifrável, quedei-me silente. Agora dou passos adiante.
E começo com os dicionaristas maçônicos mais renomados. Estes apontam o termo “bode” em suas
obras de referência como verbete sem qualquer significação maçônica. Não fazem associações, nem
mesmo à figura do Bafomet dos Templários[2] ou aos termos bíblicos referendados pelos profetas
bíblicos, ou a Jesus Cristo quando este, sob o aspecto religioso, declamou que “as ovelhas seriam
separadas dos bodes” [CAMINO, 1990]. Ao que sei, somente dois dicionaristas, Nicola Aslan e Octaviano
de Menezes Bastos foram mais longe. O primeiro ao apontar que a figura do bode encontra-se ligada à
Maçonaria por causa do Bafomet, sendo este um símbolo da iniciação[3] maçônica [ASLAN, 1974]. O
outro ao registrar que Bafomet é nome bastante conhecido dos CC K [BASTOS, 1952]. Joaquim
Gervásio de Figueiredo, por exemplo, passa ao largo e nem mesmo registra o verbete “bode” em sua obra
de referência.
Há quem discuta e há quem considere que o tal “Bode Preto” não passa de uma pilhéria alimentada
pelos próprios maçons, mas volta e meia aparece alguém perguntando ou fazendo associações e
colocações indevidas sobre o tal bode dos maçons. A questão do bode associado aos maçons, contudo,
não parece ser algo específico da maçonaria nacional. Na literatura maçônica nacional, o tema mereceu
pouquíssima divulgação. A Revista Maçônica “A Trolha”, por exemplo, em seus quase quarenta anos de
existência, abordou a temática oito vezes: com Peter Angermayer [Trolha nº 06/1979]; com Assis
Carvalho [Trolha nº 16/1983]; com Mário Linário leal e Vanildo de Sena [Trolha nº 19/1985]; com
Castellani em sua coluna Consultório Maçônico [Trolha nº 74/1992, 168/2000 e 182/2001]; com
Osvaldo Herrera [Trolha nº 125/1997] e com Stefanos Paraskavas Lazarou [Trolha nº 204/2003]. O
tema também mereceu publicações – pelo menos uma vez – nas Revistas Maçônicas “O Prumo” [GOSC]
e na “A Verdade” [GLESP]. Em livros o assunto tem sido pouco explorado.Na rede mundial de
computadores existe vastíssima divulgação, mas tudo orbita em torno de um ou outro autor, ou seja, não
existe variação ou argumento novo.
Neste artigo defendo a tese de que a figura do Bode foi associada aos maçons por causa do Bafomet dos
Templários e devido a Tubalcaim, da Lenda Hiramítica da Construção do Templo de Salomão, que na
legenda maçônica possuem a mesma carga de historicidade e aspectos convergentes. Mas devemos,
antes de adentrar neste particular,vale analisar outros fatos, apresentar argumentos e conceitos. A
estrutura deste articulado assenta-se em cinco postulados ou versões, na seguinte ordem: bíblica,
lendária, templário, astrológica e esotérica.
JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 8/31
Conceitualmente, admito como o fez o mestre José Castellani, que o bode é um quadrúpede, ruminante,
cavicórneo [o que tem cornos ou chifres ocos], macho da cabra, notável pelos compridos pelos sob o
queixo, como barba ou cavanhaque, e pelo cheiro nauseabundo que exala. Cientificamente, o bode é um
mamífero herbívoro, ruminante, cavicórneo, pertencente à família dos bovídeos, subfamília dos
caprinos [Capra aegagrus hircus]. Em resumo, é o macho adulto dos caprinos. O bode-preto, por seu
turno, é um brasileirismo usado para indicar o diabo.
Castellani disse que os maçons, por conta da falsa e malévola crença de que a maçonaria rendia culto ao
bode preto, alusão a uma possível personificação demoníaca, jocosamente, passaram a ironizar a
ignorância, o atraso intelectual e o sectarismo daqueles que insistiam em associar os maçons aos bruxos
e aos adoradores do bode-preto, adotando o epíteto de “bode”. Hoje, com essa denominação existem
jornais, revistas clubes e grupos de maçons. Criou-se Confrarias e Escuderias do Bode, cujos símbolos
são representados com bodes vestidos com aventais, usando óculos de aro redondo como a demonstrar
intelectualidade. cartola e/ou portando alfaias maçônicas. Muitas dessas criações inserem o bode entre o
Triangulo ou sob o Esquadro e o Compasso, sustentando a falsa visão da nossa relação com supostos
seres demoníacos.
A VERSÃO BÍBLICA
A versão bíblica centrada no livro de Gênesis faz cerca de 30 referências aos Querubins[4], apontando-
os como seres viventes com um, dois ou quatro rostos de homens e animais, asas, seios e chifres,
conforme ordenado por Deus. Na escala angelical, os Querubins se colocam na terceira ordem depois de
Anjos e Arcanjos e antes de Serafins, Tronos, Potestades e Dominações. Para alguns estudiosos da
Bíblia, Bafomet seria uma lembrança dos Querubins da Arca da Aliança e do Santo dos Santos indicados
por Deus a Moisés. O Moisés de Michelangelo, aliás, tem em sua testa um par de cornos, com o
significado de “força e poder”. A vulgata latina descreve o semblante de Moisés como “facies cornutas”,
eis que seu rosto resplandecia e de sua testa surgiam raios, semelhantes a cornos.
Os termos bode, cabra, cabrito e carneiro aparecem inúmeras vezes na Bíblia. No Levítico se encontra
referências ao bode expiatório[5] e ao bode mensageiro. E por que o bode? A tradição aponta que teria
sido escolhido o bode por ser um animal que não iria transmitir os pecados confessados para mais
ninguém. Era símbolo do silêncio absoluto. Confessou para um bode, estava guardado a sete chaves! A
tradição aponta quede sete em sete anos, o ritual da expiação dos pecados era seguido pelo Judaísmo,
sacrificando um bode em cada templo, ou comunidade, e abandonando a própria sorte o bode que leva
para o deserto os pecados do povo depois deste ter recebido as confissões e os pecados das pessoas. Anos
depois do advento de Jesus Cristo, a própria Igreja Católica substituiu o bode do judaísmo pelo padre,
que passou a ouvir os pecados dos fiéis, num confessionário, cuja instituição garante ao pecador o voto
de silêncio por parte do sacerdote-confessor. O padre, no caso, é garantia de silêncio absoluto, como o
bode, jamais podendo levar adiante o que o fiel confessou.
No Novo Testamento há relatos de que quando os apóstolos espalharam-se para pregar a palavra de
Jesus, respeitavam muitas das tradições do Velho Testamento. Em muitas cidades que chegavam,
praticava-se a tradição de transmitir os pecados das pessoas para um bode e lançá-lo no deserto. O
termo bode, contudo, aparece poucas vezes no Novo Testamento, sendo a versão mais citada a de
Mateus [25:32-34], onde Jesus, no seu sermão profético, faz referência a um pastor que aparta o bode
das ovelhas, pondo estas a sua direita e aquele à esquerda.
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Na Maçonaria, “ser como bode” significa “trabalhar em silêncio”. Assim, a imagem do bode pode ser
associada como símbolo do segredo, do silêncio e da confidência entre irmãos da doutrina[6]. Essa
versão pode ter sido amplificada durante o período da Inquisição, onde torturadores não arrancando
segredos de maçons aprisionados, na França, estes foram comparados a bodes, pois não se arrancava
uma só palavra, não houve delatores da Ordem. Entrementes, poucas são as possibilidades de adesão
dos termos bíblicos de bode aos maçons. Menos ainda a possibilidade de adoradores do diabo ou de
apostatas da religião.
A VERSÃO LENDÁRIA
A versão lendária dos montadores de bode aponta que há dois séculos eles passam velozmente,
montados em bodes pretos, durante as noites, para matar e roubar.[…] Eles aparecem sempre em
bandos sanguinários, praticando diabruras e crimes terríveis. […] Cada bode podia carregar até quatro
pessoas no trajeto, mas era proibido falar, sob o risco de cair do bode e morrer. Esses relatos nos
remetem aos séculos XVII e XVIII, vez que as pesquisas sobre essas narrativas somente começaram a
ser estudadas no final do século XIX e início do século XX.
Os relatos mais destacados da lenda aponta que havia montadores de bode em Luxemburgo, Rynland,
Herzhogenrath, Wellen, Hasselt, Sobre-Maas, Brabant, Holland, Maastricht, Ahen, Dussendolf e Heik.
Isto quer dizer: existiram seitas ou sociedades secretas de montadores de bode em vilarejos e cidades
dos Países Baixos e regiões fronteiriças com a Bélgica, Holanda e Alemanha. Em termos de data, a
referência inicial é uma gravura de 1489, mostrando o voo do bode transportando figuras
antropomórficas. Depois, a informação mais precisa nos remete ao ano de 1772, quando o cirurgião
Josef Kirchloffs, em Herzhogenrath, morreu enforcado após ser aprisionado no ano anterior e torturado
sete vezes. Sobre ele pesava a acusação de ser um montador de bode. Antes [c. 1725] há relatos de que
foram enforcados vários montadores de bode em Heik e em Kirchloffs [Alemanha]. Em 1790, os
revolucionários que combatiam o regime austríaco receberam um reforço de trezentos homens vindos
do Heik. Os últimos adeptos dessa seita foram executados em 1794 [LINDEKENS, 1975].
O relato de Ben Lindekens, publicado na Revista Planeta, nº 33, indica que o termo montadores de
bode já existia muito tempo antes do aparecimento desses bandos nos Países Baixos. A tradição antiga
identificava-os aos espíritos-demônios e que o termo foi aplicado aos bandos, mais pelo fato de que eles
trabalhavam à noite e em lugares diferentes, e como o povo acreditava tratar-se de um único bando,
para estarem ao mesmo tempo em diversos lugares eles só podiam deslocar-se pelos ares montados em
bodes [LINDEKENS, 1975]. Os pesquisadores J.Melchior e J. Michels apontaram cada um de per si, que
o fenômeno “montadores de bode” possui dois aspectos: o criminal e o esotérico; e que os “montadores
de bode” se chamavam entre si de companheiros. Ainda segundo Lindekens, os iniciados era chamados
de neófitos; havia um juramento a ser prestado solenemente antes do nome do neófito era escrito em
um livro; e, um ritual sob luz de velas em meio a uma imagem de Nossa Senhora, um crucifixo, uma
caveira, hóstias consagradas e a mão morta de um enforcado. Este corolário aponta para uma
seita/sociedade iniciática.
A lenda segundo os pesquisadores J. Russel [1877], J. Melchior [1915] e J. Michels [1947], apontados no
relato de Lindekens, estava assentada em fatos verdadeiros, entretanto, apenas o lado criminal da
questão foi examinado, desprezando-se o aspecto esotérico. Os pesquisadores procuraram uma relação
entre montadores de bode com os Valdenses e os Templários, pois estes também usavam o bode em seus
rituais [não há indicação de resultados neste campo da pesquisa]. Nos processos e documentos foram
JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 10/31
pesquisados, ainda, temas correlatos com práticas pagãs, folclóricas e bruxaria, bem como atuações
anti-religiosas, ciganos e ao bode – demônio – que emprestou suas formas para o diabo que surgiu no
fim da Idade Média.
Xico Trolha, na edição nº 16 da Revista Maçônica A Trolha [nov/1983], reproduziu por inteiro o artigo
publicado na Revista Planeta nº 33, assinalando como foram esses bandos de montadores de bode
desmascarados, esclarecendo aos maçons e ao mundo inteiro, de que a maçonaria nada tinha a ver com
aqueles senhores montadores de bode da lenda. E de fato, não vemos como a lenda dos montadores de
bode dos séculos XVII e XVIII possa ser associada aos maçons.
A VERSÃO TEMPLÁRIA
A história em torno do bode [Baphomet] encontra-se intimamente relacionada com a da Ordem do
Templo ou Ordem dos Templários, também chamada de Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo, ou,
simplesmente, Templários, seja pela ação do Rei Felipe IV, mais conhecido como Felipe o Belo, da
França, contando com o apoio do Papa Clemente V [Beltrão de Got], ambos com o intuito de
desmoralizar a Ordem, pois o primeiro era seu grande devedor e o segundo queria revogar o tratado que
isentava os Cavaleiros Templários de pagar taxas à Igreja Católica, seja pelos escritos e escritores
posteriores que procuraram associar a Maçonaria aos Templários, seja, ainda, pela estampa da figura de
Baphomet em obras templárias e maçônicas desde tempos idos à atualidade.
Os Cavaleiros Templários e a Maçonaria, pelo sim pelo não, estão entrelaçados historicamente, daí
associar a figura nefasta de Baphomet à nossa Ordem foi um passo. Assim como ocorreu com os
Templários, também a Maçonaria foi alvo das inverdades, que buscavam associar a figura de Baphomet
a Ordem. Isso cresceu com algumas publicações fantasiosas, principalmente a contar da publicação da
obra “Dogma e Ritual da Alta Magia”, de Eliphas Levi, classificando a imagem panteísta de Baphomet
como a figura mágica do absoluto, e da obra “Os Mistério da Franco-Maçonaria”, obra anti-maçonica e
anti-católica de Leo Taxil [Gabriel Antoine Jogand-Pages], que usou e popularizou a imagem do
“Bafomé de Levi” com um grupo de maçons ao lado dele. Em inúmeras outras obras maçônicas e
antimaçônicas pode-se perceber a figura de Baphomet, como na obra de Abbe Clarin de La Rive, “La
Femme et L’Enfant dans la Franc-Maconnerie Universal” [A Fêmea e a Criança na Franco-Maçonaria
Universal] onde se vê, logo na capa, Bafomé seduzindo uma mulher entre as colunas da Maçonaria. E
não podemos desconsiderar que foi Eliphas Levi quem primeiro incorporou seu Bafomé na literatura
maçônica, inserindo a figura de um bode no pentagrama invertido. Nestes casos, poderia ser Baphomet
o bode da Maçonaria?
A resposta tanto poderá ser sim como ser não! As teorias acercam Bafomé e sua ligação com os
Templários são muitas. Afinal, Baphomet era um ídolo dos Templários. Os Templários foram acusados
por adorar Baphomet. Jacques de Molay, Grão-Mestre da Ordem do Templo, com todos os seus irmãos,
morreram por causa disso. Em outra vertente, as associações dos Templários com a Maçonaria não são
poucas. Assim, Baphometou Bafoméé uma síntese de vários conceitos muito mais conhecidos por sua
relação com os Templários e a Maçonaria. Então, o tal “BODE” da Maçonaria bem pode ser um resquício
do Baphomet dos Templários. Assim entendo.
A VERSÃO ASTROLÓGICA
No remoto passado a Astrologia e a Astronomia foram ciências notáveis e fascinantes que exerceram
influências e muita aplicação na formação educacional, religiosa e civilizatória dos povos. A maçonaria,
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na construção do seu ideário, bebeu nessa fonte e nela extraiu muitos ensinamentos. A abóbada celeste e
as colunas zodiacais e seus pentaclos, são exemplos que destacamos do entrelaçamento maçônico e
astrológico. Poder-se-ia apontar outros exemplos, entretanto, fico por aqui.
Avaliemos que se alguém entender que tem alguma importância perguntar o que significa o nascimento
de um ser humano sobre a Terra no curso dos tempos, também se reveste de importância perguntar
sobre o significado da cristalização das ideias que se prestam à criação das instituições sociais e
humanas, e em especial a criação de uma Instituição como a nossa. A resposta a este questionamento,
faltamente, conduzirá o interessado a entender que a nossa Ordem foi reorganizada em Londres, a 24 de
junho de 1717, no horário hipotético das 20h. Neste dia e hora, o Sol estava se pondo no horizonte a
3º00’04’’, no signo de Câncer [três dias depois do Solstício de verão na Inglaterra], opondo-se ao
ascendente, em 29º46’, no signo de Sagitário, ou seja, estava recebendo todas as influências do signo de
Capricórnio, onde entraria completamente às 20h01’06’’. Portanto, esses indicativos servem para dizer
que a Maçonaria Moderna, astrologicamente, nasceu sob a ótica empreendedora do signo de
Capricórnio.
Capricórnio é o décimo signo do zodíaco, simbolizado pelo bode/cabra, animais que possuem chifres e
são capazes de enfrentar obstáculos frontalmente, com paciência, persistência e com firme
determinação na escalada de sua trajetória. A heráldica representa-o como um cabrito montanhês
subindo escarpas. Sua cor é o preto. Sua ação é comedida, conservadora, reta, reservada e econômica. Os
assuntos sob a sua influência são tratados com cálculo, para que sejam desempenhados com afinco. Nas
correntes mágicas é tido como o primeiro degrau da espiritualidade, referência a sua experiência,
sabedoria e sofrimento que o pôs de joelhos e o impele a refletir acerca da verdadeira natureza de Deus.
Observem que tudo isto condiz com a natureza da organização místico-esotérica da nossa Ordem
Maçônica.
Não vou me alongar neste ponto, até mesmo por pretender dar a conhecer interessante antigo que
escrevi conjuntamente com os irmãos Reginaldo Gusmão e Hiroshi Masuda. E encerrar dizendo que
falamos aqui do bode montanhês, que deve “calcular” muito bem seus passos para não cair no
precipício. E talvez possamos dizer que é devido a esta tradição que existem as viagens iniciáticas do
neófito e a meditação na Câmara das Reflexões. Nessa perspectiva, o caminhar do “bode” deve ser em
esquadria para não errar os passos. Filosoficamente, bode, nesta vida, todos poderemos ser em uma ou
outra oportunidade. Devemos, por isso, ter cuidado em não andar com “passos incertos” que possa nos
conduzir a precipícios morais, mas nem por isso estou a recomendar que chamemos o bode de nosso
irmão, nem estou a dizer que os termos “bode novo”, “bode velho”, “montar o bode” tenha aí sua origem
histórica, até mesmo por entender que a questão não tem nada a ver se o bode astrológico é preto,
branco ou cinza.
A VERSÃO ESOTÉRICA
O bode é encarado como o representante animal do materialismo, servindo para demonstrar a
predominância da matéria sobre o espírito, o lado avesso da espiritualidade, a brutalidade em oposição à
afetividade humana. Com este sentido é que pode ter sido inserido na estrela de cinco pontas, também
chamada de Pentagrama Esotérico, Pentalfa Gnóstica, Estrela de Davi e Estrela Flamígera, o
correspondente que simboliza o companheiro maçom em sua escalada rumo ao topo da Escada de
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Jacob. Também podemos apresentar o bode como o maçom dominando a matéria, vez que o
Pentagrama Esotérico, onde se acha resumida toda a Ciência da Gnoses, expressa o domínio do Espírito
sobre os Elementos da Natureza. Podemos, ainda, apresentar o bode como o elemento da natureza que
está nos campos, de cabeça ereta e, por andar próximo das montanhas, seria o ser [que não voa], mas
que estaria mais perto de Deus. [Há uma parábola antiga, de um homem que queria ver Deus, mas não
conseguia e, então, perguntou a um sábio como faria. Deveria ele subir uma montanha? O sábio
respondeu que não bastava subir a montanha, pois ainda assim ele não veria Deus, mas, sem dúvida
alguma, estaria mais perto dele].
Tomando a parábola como ponto de partida, o bode se encontra no topo da montanha. O topo da
montanha é o fim da caminhada, o término da jornada, onde o homem, ao chegar, pode ser até que não
tenha visto ou que veja Deus, mas, sem dúvida, estará mais perto dele. E não é sem razão que a Bíblia
Sagrada aponta o Monte Sinai como sendo a morada de Deus, ou o local em que Deus repousa. E não é
sem razão que Moisés foi arrebatado por Deus no Monte Nebo. Então, por que não olharmos para o
bode com outros olhos e procurar enxergar nele uma figura que se encontra no alto das montanhas,
cabeça erguida, como o ser que venceu os obstáculos da escalada.
CONCLUSÃO
Finalizar é sempre uma tarefa delicada, principalmente quando o artigo não se encerra com a própria
conclusão. Entrementes, se tenho que assumir uma posição enquanto articulista e enquanto maçom,
reafirmando que o terreno é escorregadio e movediço, mas diante das possibilidades expostas, o
entendimento pessoal que esposo, resume-se em dizer que tenho como mais plausível a hipótese de que
o bode, enquanto ser representativo dos maçons, veio ter à Ordem associado a Baphomet – a suposta
figura de adoração dos templários – e a Tubalcaim, da Legenda Hiramítica do Terceiro Grau e de Graus
Filosóficos subsequentes.
Quanto ao tudo mais que foi explicitada, sumarizemos pontualmente.Ponto um. A legenda do bode na
Maçonaria não deve ter uma explicação racional e histórica.Ponto dois. O diabo do bode dos maçons
pode muito bem não passar de uma criação cultural dos próprios maçons, resultante do fanatismo, do
obscurantismo, das perseguições políticas e religiosas. E tornou-se, por isso, algo pitoresco, ficcional e
folclórico por natureza. Ponto três. Em nenhuma hipótese o bode-preto dos maçons poderá ser
associado a Satã – o Príncipe das Trevas – se é que este realmente existe, existiu ou existirá. Ponto
quatro. Por conta de ditos populares, tipo:“montar o bode”, “alimentar o bode”, “pegar o bode pelos
chifres”, “bode velho”, “bode novo” e coisas mais que o valha, os Maçons vão continuar enfrentando as
crendices populares, o folclore, o fanatismo e as falaciosas assertivas de que fazemos pacto com o
demônio. Ponto cinco. Se continuarem a nos associam ao bode preto, pelo menos enquanto a Terra for o
centro do conflito, entre Deus, e os anjos de um lado e o Diabo e os demônios do outro. Coitado do bode.
Autor: Luiz Gonzaga da Rocha
Notas
[1]-Em virtude de ser símbolo dos atributos animais é que na Estrela de Cinco Pontas invertida,
inscreve-se a figura de um bode, enquanto que na Estrela em posição normal, inscreve-se a figura de um
homem. É a Estrela Hominal dos pitagóricos. Esta representa os atributos da alta espiritualidade
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humana, enquanto que aquela simboliza os instintos animais do homem, interpretação que é adotada na
simbologia maçônica.
[2] O Bafomet dos Templários encontra correlação com o andrógino Chibo-Cabra de Mendes, uma das
antigas divindades egípcias, de cabeça de carneiro, posteriormente representada por uma imagem de
dupla cabeça, que os templários foram acusados de adotar em homenagem a Maomé.
[3] Bafomet, composto de dois termos gregos: Bapho e Metis tem o significado de “batismo” ou
“iniciação na sabedoria”. Na mitologia Greco-romana Baphometis é associado ao “iniciado” Pan [Deus
metade homem, metade bode], que se apresentava na figura de um macho cabrio, por julgar-se que este
animal constituía a mais perfeita representação do aspecto fecundante.
[4] Outras referências são encontradas em Ezequiel, 1Samuel, 2Samuel, 1Reis, 2Reis, Salmos, Hebreus e
Êxodo.
[5] O bode é citado 91 vezes, a maioria delas em relação a sacrifícios a Deus. Daí a possível origem do
termo bode-expiatório, ou seja, aquele que paga pela dívida de outros.
[6] Para uma perfeita compreensão da “Lei Iniciática do Silêncio” imposta ao neófito, ver Nicola Aslan,
Comentários ao Ritual de Aprendiz, 2ª edição. pp. 277/298.
Referências Bibliográficas
ASLAN, Nicola. Comentários ao Ritual de Aprendiz: Vade-Mecum Iniciático, 2ª ed, Rio de Janeiro:
Aubrora, 1977.
ASLAN, Nicola. Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia, Rio de janeiro: Artenova,
1974.
BASTOS, Octaviano de Meneses, Pequena Enciclopédia Maçônica, 2ª Ed., São Paulo: O Malhete, 1952.
CAMINO, Rizardo da. Grande Dicionário Maçônico, Rio de Janeiro: Aurora, 1990.
FLUSSER, Vilém. A História do Diabo, 2ª ed. São Paulo: Annablume, 2006.
KELLY, Henry Ansgar. Satã: uma biografia, 1ª ed, São Paulo: Globo, 2008.
LEVI, Eliphas. Dogma e Ritual de Alta Magia, São Paulo: Madras, 2004.
LINDEKENS, Ben. Os Montadores de Bode, in Revista Planeta nº 33, Rio de Janeiro: Editora Três,
junho 1975.
RIBEIRO JÚNIOR, João. A Face Humana do Diabo, São Paulo: Máster Book, 1997.
ROCHA, Luiz Gonzaga da. A Lenda de Hiram, Londrina: A Trolha, 2000.
http://www.oocities.com/templosalomao/adoradores.htm, acesso em 10/07/2010
http://www.previnasedamarca.com/materia/maconaria/06/mac06.pdf, acesso em 9/07/2010.
http://bodesinblack.110mb.com/porquebib.html, acesso em 07/07/2010.
http://www.cav-templarios.hpg.ig.com.br/adoradores.htm, acesso em 10/07/2010
.http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?id=179, acesso em 07/07/2010.
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Ir Adalberto Rigueira Viana
Membro correspondente da Loja
Fraternidadew Brazileira de Juiz de Fora
rigueiraviana@gmail.com
Viçosa - MG
O Homem de Preto
Durante mais de vinte anos, fizesse tempo bom ou chovesse
torrencialmente, sempre na mesma hora, em todas as quintas-feiras,
ficávamos curiosos ao ver aquele homem jovem vestido de preto subir aquela íngreme ladeira e já,
altas horas da noite, descê-la, silenciosamente...
Com o tempo, aquele moço transformou-se em adulto e já os cabelos começaram a se
embranquecer como prova de que o tempo nada perdoa.
O terno preto já bastante gasto pelo uso constante e por suas andanças junto ao seu fiel
condutor, fazia conjunto com uma pasta de couro também preta, muito castigada e já sem brilho.
Ficávamos pensando... Quem era aquele homem? Onde iria ele todas as quintas-feiras no
mesmo horário durante tantos anos? Por que adotara ele a roupa preta e não uma outra cor para o
seu traje? O que poderia estar levando dentro daquela pasta preta?
Passamos então a observá-lo mais de perto. Procuramos saber onde morava, se era casado,
se tinha filhos, qual a sua profissão e muitas outras coisas mais.
Era ele casado sim, e bem casado. Tinha seis filhos, morava em uma casa comum, sem
qualquer traço de ostentação e ficamos sabendo que a sua profissão era a de pedreiro. Pedreiro
conceituado que procurava erigir casas ou templos nos mais variados tipos de construção e até nos
mais requintados estilos arquitetônicos. Era um homem de hábitos simples, pouco falava de sua
vida e da dos seus amigos, mas mesmo assim ele possuía um grande número deles,
independentemente da atividade profissional ou do nível social. Era uma pessoa querida,
respeitada, admirada por todos que o conheciam e com ele conviviam e, principalmente, pela sua
grande “família”.
Quantas vezes vimo-lo saindo de um hospital onde sempre ia oferecer conforto e apoio
espiritual àqueles que ali estavam em aflição, angustiados pela dor e pela incerteza do futuro que
Deus estava lhes reservando...
Quantas vezes vimo-lo em velórios que aconteciam naquela pequena cidade, abraçando e
confortando aqueles que naqueles duros e inquestionáveis momentos, sentiam a dor da perda
irreparável de um ente querido...
Quantas vezes vimo-lo amparando um velhinho, a cumprimentar com reverência e respeito
uma idosa senhora e quantas vezes vimo-lo a aconselhar ou levantando homens embriagados,
caídos e vencidos pelo vício, sem humilhá-los. Procurava dentro de sua simplicidade limpar-lhe as
4 – O Homem de Preto
Adalberto Rigueira Viana
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feridas e com a sua palavra amiga, alerta-los para o perigo a que estavam se expondo agindo
daquela maneira.
E ali ou lá mais adiante, aqui e acolá, estava aquele homem simples, de olhar sereno e
gestos recatados. Era um homem caridoso, tolerante, que respeitava as limitações daqueles a quem
outros muitas vezes condenavam e tinha uma grande virtude, jamais ousava julgar os seus
semelhantes e nunca ouvimo-lo falar mal de alguém...
Em todas as situações, fossem elas motivadas pela alegria ou pelo sofrimento, ele sempre
aparecia no seu inseparável terno preto. A pasta, também bastante surrada somente o
acompanhava nas quintas-feiras e continuávamos não sabendo por que...
Certa noite resolvemos segui-lo à distância para sanar aquela dúvida, para dissipar aquela
curiosidade. Onde irá aquele homem naquele dia, naquele horário e, por que voltava também,
quase sempre na mesma hora, sempre sozinho e silenciosamente?
Lá no alto, no meio de um pequeno quarteirão, uma grande casa tinha a sua luz acesa e
vários homens estavam para ela chegando. Uns de carro, outros a pé como o nosso observado e
seguido homem de preto. Chegando para mais perto daquela casa e, mesmo com a rua um pouco
escura, pudemos perceber que todos aqueles que ali chegavam, estavam também trajados de preto.
Uma coisa nos intrigou naquele momento. Conhecíamos vários deles... Pretos, brancos,
mulatos, loiros, pobres e ricos e, encostados a um canto foi-nos dado ouvir sempre o mesmo
diálogo entre eles... Como vai meu irmão, tudo justo e perfeito com você? A família vai bem? A
cunhada e os sobrinhos como estão?
Não entendíamos nada e nem imaginávamos como era possível haver uma família tão
grande e de gente tão diferente em quase todos os aspectos. Em determinado momento todos
entraram para aquela casa e o silêncio tomou conta daquela rua...
E antes de irmos embora ficamos pensando... Afinal de contas o que seria aquela casa? O
que aqueles homens poderiam estar fazendo ali e por que não se ouvia vozes ou não se percebia
qualquer tipo de movimentação depois que a porta daquela casa se fechara?
Fomos embora ainda mais intrigados do que antes. Passou-se o tempo e um certo dia,
tivemos a oportunidade de conhecer aquela casa por dentro e de participar com aqueles homens de
vários e dignificantes trabalhos. Só então ficamos sabendo que ali estava edificado um Templo
Maçônico e que, aqueles que ali sempre estavam, eram verdadeiramente irmãos em seus ideais.
Ali conhecemos de perto e profundamente, aquele homem de preto que sempre no mesmo
dia, na mesma hora, do mesmo jeito, aquele pedreiro dedicado. Tomamos conhecimento que ele
era simplesmente, aquele que dirigia as reuniões e era por todos venerado e respeitado.
Aquele homem de preto era MAÇOM, um verdadeiro e abnegado maçom que tudo fazia
para dignificar e engrandecer a maçonaria... Um homem de fato e nunca somente um maçom de
direito... Aquele homem de preto, era agora o meu padrinho na Ordem. Fora ele que, com as suas
atitudes, com os seus exemplos e com a sua humildade, fizera com que eu, que durante tantos anos
tinha à minha frente, apenas um facho de luz, pudesse merecer a oportunidade de ampliá-la,
podendo ver assim através dos seus raios resplandecentes um horizonte maior, o horizonte da
perfeição que todos os homens livres de bons costumes devem procurar atingir, embora sabendo
ser quase impossível...
Hoje sabemos porque ele está sempre de terno preto, o que carrega em sua pasta castigada
pelo tempo, aonde vai naquele dia e hora marcada e, principalmente, porque sempre volta para
casa solitário e silenciosamente...
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Ano 10 - artigo 11 - número sequencial 556 –13 março 2016
Saudações, estimado Irmão!
ESTAR ENTRE COLUNAS
A leitura do livro “MAÇONARIA – 100 LIÇÕES DE APRENDIZ”, do Irmão Raymundo D’Elia
Junior é sempre um resgate às instruções aprendidas e um incentivo à reflexão sobre outras muitas
que ainda não abarcamos em sua integralidade.
Um exemplo é o significado do sentido e uso da expressão “Entre Colunas”.
São muitas as interpretações desta expressão vinculadas a situações criticas; desde a Câmara do
Meio ou até, sem nenhuma explicação lógica, por exemplo, colocar um Aprendiz “Entre Colunas”
para que ele apresente uma Peça de Arquitetura. Todos esses são exemplos das nuances da
expressão.
Não temos duvida de que as “Colunas” em questão não são as “J” e ”B”. Facilmente constatamos
tal assertiva pelo fato óbvio de que, em algumas Lojas, estas colunas estão do lado de fora do
Templo. Neste caso, seria difícil equacionar uma “Loja Aberta” com as “Portas Abertas” e um
Irmão, ritualisticamente, saudar às Luzes, estando descoberto.
Antes, porém, de localizarmos o ponto físico, devemos reconhecer o valor do “Entre Colunas”
como uma expressão do dialeto maçônico compreendendo vários sentidos.
5 – Estar Entre Colunas
Sérgio Quirino Guimarães
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Usado fora dos Templos, quando um Irmão manifesta sua opinião e queira que esta fique apenas
entre eles, a expressão nos remete à invocação do sigilo ou, pelo menos, da discrição.
Outra situação são os valores de compreensão e amizade. Se estamos entre a Coluna do Sul e a
Coluna do Norte, estamos entre Irmãos.
Afinal, durante os trabalhos em um templo, qual ponto físico deve ocupar o Irmão que deseja
“estar entre Colunas”? Simples: Trace uma linha imaginaria entre o altar do Primeiro Vigilante e o
altar do Segundo Vigilante. Projete uma linha que saia do altar do Venerável Mestre, no sentido
oriente para ocidente. Na interseção destas linhas, aí ficará o Irmão.
Se entendermos que uma Loja é sustentada pelas Colunas da Beleza, da Força e da Sabedoria,
compreenderemos também que “estar entre colunas” é estar sob os bons influxos das energias que
delas emanam, a responsabilidade que decorre deste estado “Entre Colunas” é compreendermos
que nossas palavras e conduta não podem se desviar da verdade e dos valores fins destas.
Na página 301 do citado livro, encontramos a fórmula da conduta para os que, indiferente de ser
dentro ou fora da Loja, desejam estar entre colunas:
* Falar a verdade,
* Ser justo em todos os sentidos, e
* Ser equilibrado em suas emoções.
Neste décimo ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz de
fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura,
enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudo das Lojas.
Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de
enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônica.
Sérgio Quirino - ARLS Presidente Roosevelt 025 - GLMMG
Contato: 0 xx 31 8853-2969 / quirino@roosevelt.org.br
Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes
Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom.
Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
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Este Bloco é produzido
pelo Irmão Pedro Juk, às segundas,
quartas e sextas-feiras
transmissão da palavra sagrada
Em 24.08.2015 o Respeitável Irmão Marcius Valerius Gomes Delalibera, Loja Fraternidade
Jandaiense, 1.750, REAA, GOB-PR, Oriente de Jandaia do Sul, Estado do Paraná, solicita
esclarecimento para a seguinte dúvida.
mv_gd@yahoo.com.br
Gostaria que o Irmão esclarecesse acerca da passagem da palavra sagrada entre
Diáconos e Vigilantes no Grau de Aprendiz.
Considerações:
Resposta sob o ponto de vista ritualístico: Na abertura dos Trabalhos (a Loja não está
ainda aberta) – O 1º Diácono sobe com passos normais os degraus do Trono pelo lado Norte do
Altar e para. O Venerável por sua vez vira-se para o norte e fica de frente para o 1º Diácono. De
frente um para o outro, o Venerável Mestre dá-lhe ao ouvido direito, a Palavra Sagrada por
inteiro letra por letra. O Venerável volta-se novamente para o Ocidente. De posse da Palavra o 1º
Diácono desce os degraus do Trono, sai do Oriente ingressando diretamente na Coluna do Sul,
cruza o eixo (equador) do Templo entre a porta de entrada e a frente do Painel da Loja e aborda
no Norte o 1º Vigilante pela sua direita (sobe os dois degraus) e para. O 1º Vigilante então se vira
para o 1º Diácono, oportunidade em que ficam de frente um para o outro. Ato seguido o 1º
Diácono transmite ao 1º Vigilante a Palavra Sagrada da mesma forma que a recebeu e retorna ao
seu lugar passando pelo Norte e ingressando diretamente no Oriente. Em seguida o 2º Diácono
dirige-se diretamente do seu lugar até o 1º Vigilante, sobe os dois degraus e o aborda pela sua
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
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direita. De frente um para o outro, o 1º Vigilante transmite da mesma forma que recebeu a
Palavra Sagrada ao 2º Diácono. Recebida a Palavra este se dirige até o 2º Vigilante saindo do
Norte, cruzando o eixo (equador) entre a retaguarda do Painel da Loja e a entrada do Oriente e
ingressa no Sul, aborda o 2º Vigilante pela sua direita (subindo o único degrau) e para. Este por
sua vez vira-se de frente para o 2º Diácono. De frente um para o outro, o 2º Diácono transmite a
Palavra do mesmo modo que a recebeu. Comunicada a Palavra o 2º Diácono retorna ao seu
lugar cruzando o eixo (equador) do Templo entre a porta de entrada e a frente do Painel da Loja.
Por ocasião do encerramento dos Trabalhos os procedimentos são idênticos, com a
ressalva de que os protagonistas ao se posicionarem de frente um para o outro na abordagem,
ambos se colocam à Ordem (a Loja está aberta).
Vale a pena mencionar que essa foi à explicação que propus fosse inserida no Ritual de
Aprendiz como parte dos provimentos para aperfeiçoamento do Ritual de Aprendiz que eu
enviei ao Poder Central do GOB em outubro de 2.013 quando eu era ainda Secretário Geral do
Rito e que nunca sequer recebi uma única resposta.
Caso o Irmão queira saber sobre a origem histórica dessa prática ritualística, basta me
solicitar e eu terei imenso prazer em informar.
T.F.A. PEDRO JUK –
Secretário de Orientação Ritualística do GOB-PR
Out/2015
jukirm@hotmail.com –
Exegese Simbólica
para o Aprendiz Maçom
I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de Emulação
Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 – Segunda Edição. www.atrolha.com.br
- Objetivo – Introdução a interpretação simbólica maçônica. Conteúdo – Resumo histórico das
origens da Maçonaria – Operativa, Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema Latino e Inglês
– Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalho de Emulação.
Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de Aprendiz e da Tábua de Delinear.
Enfoque – Exegese do conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia).
Extenso roteiro bibliográfico.
https://www.trolha.com.br/loja/
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
05/03/2005 Aurora Florianópolis
10/03/1972 Templários da Justiça Lages
15/03/1998 Estrela do Sul Lages
18/03/1998 Jacy Daussen São José
18/03/2011 Monteiro Lobato Itajaí
19/03/1993 III Milênio Curitibanos
19/03/1994 Renascer da Luz Criciúma
20/03/1949 Januário Corte Florianópolis
23/03/1996 Pedra Cintilante Itapema
24/03/1998 Fiel Amizade Florianópolis
30/03/1998 Amigos para Sempre Joinville
30/03/1999 Círculo da Luz Joinville
31/03/1975 Estrela do Mar Balneário Camboriú
31/03/2011 Colunas do Arquiteto Ituporanga
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de Março
7 – Destaques JB
Resenha Final
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
03.03.2012 Guardiões das Virtudes - 4198 Biguaçú
14.03.1981 Estrela do Planalto -2119 Canoinhas
16.03.1899 União III Luz E Trab. 664 Porto União
16.03.2005 Cavaleiros da Luz - 3657 Florianópolis
19.03.2004 Quintessência - 3572 Bombinhas
21.03.1990 Luz da Acácia - 2586 Jaraguá do Sul
21.03.2009 Acácia de Balneário - 3978 Baln. Camboriú
29.03.1973 Acácia Joinvilense - 1937 Joinville
29.03.1973 Gênesis - 2701 Tubarão
29.03.2012 União Palhocense - 4236 Palhoça
30.03.2006 Luz da Porta do Vale - 3764 Itajaí
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
11.03.2003 Fraternidade Itajaiense nr. 85 Itajaí
17.03.2010 Fonte de Luz nr. 102 Chapecó
18.03.1989 Tríplice Fraternidade nr. 48 Dionísio Cerqueira
20.03.2009 Acácia Itajaiense II nr. 100 Itajaí
21.03.1940 Cruzeiro do Sul nr. 05 Joaçaba
24.03.2010 Loja do Sol nr. 103 Blumenau
28.03.1970 Pitágoras nr. 15 Florianópolis
30.03.1995 Leão de Judá nr. 62 Florianópolis
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Loja Templários da Nova Era
Tem noite de homenagens ao JB News 2000
A Loja Templários da Nova Era nr. 91 realizou na noite desta quarta-feira sessão especial
pública para o lançamento do JB News número 2000. Essa edição alcançará esse segundo
milhar na próxima semana. No entanto como na quarta-feira vindoura será feriado por ser
aniversário de Florianópolis e início da Semana Santa, a Loja houve por bem antecipar as
homenagens.
O Templo estava com seus assentos tomados, tanto no Oriente como no ocidente, com a
presença de diversas autoridades maçônicas, irmãos, cunhadas, sobrinhos e convidados.
Já na edição nr. 1.000, ocorrida em maio de 2013, houve uma homenagem especial através
da Academia Catarinense Maçônica de Letras, quando o Irmão Ademar Valsechi era seu
presidente.
Por sinal, o mesmo Irmão Valsechi, autor da “Coluna da Harmonia” que o JB News
apresenta todos os sábados, sendo o único escritor semana da Loja Templários da Nova Era,
atuou como orador “ad hoc” discorrendo sobre um belíssimo histórico do JB News,
utilizando, inclusive, o recurso da projeção em Power Point.
Lembrou o Irmão Valsechi que os primeiros informativos tiveram início em agosto de 2003,
quando o editor Jeronimo Borges estava Venerável Mestre da Loja Manoel Gomes. Falou
sobre o percurso do informativo começando por “Comunicados da MAGO”, depois
“Comunicados Templários” – já na Loja Templários da Nova Era – e, finalmente, a partir
de 2010, com o nome de JB News.
A simplificada e magnífica sessão foi presidida pelo Venerável Mestre, Irmão Juarez
Fonseca de Medeiros. Como os Grão-Mestres da Grande Loja de Santa Catarina, Grande
Oriente de Santa Catarina e Grande Oriente do Brasil estiveram na mesma noite em
JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 23/31
Blumenau na abertura do Ano Maçônico, a Grande Loja de Santa Catarina foi
representada pelo Irmão Flávio Graff, Deputado do Grão Mestre, o Grande Oriente de
Santa Catarina pelo seu Delegado, Irmão Nelson Thiesen e o Grande Oriente do Brasil pelo
Irmão Walter Celso de Lima, membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras.
Ex-Grão-Mestres, Veneráveis Mestres, Delegados, Mestres Instalados, Mestres,
Companheiros e Aprendizes prestigiaram o evento. O homenageado, Irmão Jeronimo
Borges recebeu das mãos do Irmão Juarez Fonseca de Medeiros o Diploma “Comenda do
Mérito Templários” e a Comenda respectiva. E, a cunhada Antonia, das mãos da Cunhada
Liane Medeiros, um lindo buque de flores representando todo o carinho.
O Irmão Amândio Silva, Delegado do Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano, na
oportunidade, fez entrega ao editor do JB News de uma Comenda da Maçonaria
Portuguesa, do Grande Oriente Lusitano, em nome de seu Grão-Mestre.
O homenageado nas suas palavras agradeceu muito. Da realização da excepcional sessão, à
presença de todos os irmãos, autoridades, cunhadas e convidados, bem como aos que
auxiliam nas edições diárias do JB News, que são os escritores brasileiros e estrangeiros que
foram nominados, seus correspondentes e seus leitores. Houve ainda um agradecimento –
dentro tantos- à Loja Lara Ribas nr. 66, do GOSC, que dispensou a sua sessão daquela noite
para que seus obreiros e cunhadas pudessem prestigiar aquela Sessão.
Foi uma noite de festas, de alegria e de emoções. Na próxima quinta-feira, dia 24, quando de
fato o JB News completará o seu número 2000, será publicada a edição especial com o
histórico, inclusive fotográfico desse longo caminho, até os nossos dias.
A seguir alguns registros fotográficos produzidos pelo Irmão Borbinha, correspondente JB
News.
Venerável Mestre da Loja Templários da Nova Era, Irmão Juarez Fonseca de Medeiros e o
Irmão Amândio Silva, Delegado do Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano para a
América Latina.
JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 24/31
Irmãos Renato Thiesen e Ivan Borges, Delegado e representante do Grão-Mestre do GOSC
Ir. J.Paulo Sventnickas e Coordenador Financeiro do GOSC, respectivamente.
Autoridades maçônicas prestigiaram o evento
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Irmãos Amândio Silva (GOL) Eleutério Nicolau da Conceição (Escritor) e Edy Genovez
Luft (Presidente da Academia Catarinense Maçônica de Letras)
O casal homenageado
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A entrega do Diploma e Comenda Templarios
Casais Antonia e Jeronimo, Liane e Juarez
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A Comenda outorgada pelo Grande Oriente de Portugal
Mais autoridades que estiveram prestigiando a Sessão.
Veja no link abaixo os demais registros:
https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/JBNewsEdicao2000FotosSessaoPubli
ca?authkey=Gv1sRgCIG-8L3Q08PPpwE
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JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 29/31
Registro da Loja União e Fraternidade do Mercosul nr. 70 em 20 de janeiro/2006, na palestra do Ir Rubens Ricardo
Franz, então Grão-Mestre do Grande Oriente de Santa Catarina (GOSC). Templo Obreiros da Paz, em Canasvieiras.
Foto JB News.
JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 30/31
Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News.
1 – A nova bicicleta:
A nova bicicleta1.mp4
2 – Astronomia:
Astronomia.pps
3 – Ver para crer:
http://www.youtube.com/watch_popup?v=fwBzd2U8NVc&vq=medium
4 – Buenos Aires antiga:
Buenos Aires antiga.ppt
5 – A água:
A Água - .53 slides.pps
6 – Maravilhoso:
http://www.youtube.com/watch_popup?v=GBaHPND2QJg&vq=medium
7 –
Filme do dia: (O Velho que Lia Romances de Amor) – dublado.
Sinopse: Com 60 anos de idade, Antonio viveu a maior parte de sua vida na selva. Sempre recluso, ele
descobriu uma paixão pelos livros românticos, nos quais lê com grande voracidade.
Ele compartilha essa paixão com Josefina, uma garota local. Seus interesses comuns acabam os
aproximando cada vez mais.
https://www.youtube.com/watch?v=0jFKNScmf0w
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Jb news informativo nr. 1994

  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 1.994 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC Academia Catarinense Maçônica de Letras (Membro) Loja Templários da Nova Era nr. 91(Obreiro) Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Membro Honorário) Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (Correspondente) Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (Correspondente) Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 1.994 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 18 de março de 2016 Bloco 1–Almanaque Bloco 2-IrVandi Dogado – A ficha ainda não caiu nos municípios (Coluna do Irmão Vandi Dogado) Bloco 3-IrLuiz Gonzaga da Rocha – O Bode na Maçonaria (site O Ponto Dentro do Círculo) Bloco 4-IrAdalberto Rigueira Viana – O Homem de Preto Bloco 5-IrSérgio Quirino Guimarães – Estar Entre Colunas Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Marcius Valerius Gomes Delalibera Bloco 7-Destaques JB –
  • 2. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 2/31 Livro conta a história de uma poderosa organização criminal O Iminente Colapso de Boston é um daqueles livros que nos faz refletir sobre as teorias da conspiração. O enredo do livro destaca principalmente o poder da Rátio, uma ordem secreta a serviço do crime. O que chama a atenção na trama é o fato de o presidente dos EUA ter sido membro da misteriosa instituição, contudo quando optou por abandoná-la ingressou na lista dos presidentes americanos assassinados. O livro não é uma continuação da trama do enigmático “O Templo de Aiakos” de Vandi Dogado que foi sucesso de venda no mundo todo, mas apresenta a mesma temática e o mesmo personagem principal, Patrick Monks, habilidoso quebrador de códigos da CIA. Desta vez, o protagonista vive o dilema de salvar Boston de uma explosão nuclear ou preservar a vida de sua esposa que se encontra sob o domínio da Rátio. Durante a narrativa o leitor irá encontrar poderosos exoesqueletos, pílulas de aprimoramento intelectual, robôs gigantes e armas nucleares que ameaçam devastar Boston. Este é o sexto livro do autor e será lançado em fevereiro pela Novo Século Editora. O autor é membro da Loja Arquiteto do Progresso nr. 2.434, de São Paulo (GOSP/GOB), professor de Língua Portuguesa e autor dos livros "O Templo de Aiakos" (literário), "O Iminente Colapso de Boston" (literário), O "Assassino Enxadrista"" (literário), "Quim Nunca Esteve Lá" (contos populares), "Inteligência e Aprendizagem: desafios mentais" (psicologia cognitiva), "Escrita e Leitura: novas tecnologias da informação e comunicação" (educacional) e Mentalux : técnicas de estudo e otimização do tempo" (Guia de instruções) Visite o site de seu Blog: http://www.vandidogado.com.br 1 – ALMANAQUE Hoje é o 78º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente) Faltam 288 dias para terminar este ano bissexto É o 127º ano da Proclamçaõ da República; 194º da Independência do Brasil e 516º ano do Descobrimento do Brasil Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. L I V R O S
  • 3. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 3/31  336 - É eleito o Papa Marcos, 34º papa, que sucedeu o Papa Silvestre I.  474 - Leão II torna-se Imperador do Império Bizantino  1486 - Casamento de Henrique VII de Inglaterra com Isabel de York, herdeira da casa de York.  1535 - Francisco Pizarro funda a cidade de Lima, no Peru.  1701 - Federico I assume o trono da Prússia  1778 - O explorador britânico James Cook é o primeiro europeu a desembarcar em terras havaianas.  1788 - A primeira frota organizada para colonizar a Austrália chega em Botany Bay (v. Colonização da Austrália)  1822 - José Bonifácio é nomeado chanceler brasileiro.  1871 - Unificação e Proclamação do Império Alemão sob a liderança do Primeiro-Ministro da Prússia Otto von Bismarck. Inicia-se o período político conhecido como o Segundo Reich (v. também História da Alemanha).  1911 - Eugene Ely torna-se o primeiro piloto a aterrar num navio estacionado (v. Porta-aviões)  1919 - Inicia-se a Conferência de Paz de Paris  1920 - Erupção do vulcão São Miguel, no México, causando a morte de 6000 pessoas.  1934 - Início da grande revolta operária contra o regime de Salazar.  1943 - Eclode a primeira Revolta do Gueto de Varsóvia.  1970 - Hans Küng publica no centenário da declaração da infalibilidade papal, no Concílio Vaticano I, o livro Infallible? An Inquiry em que esmiuçou e rejeitou o caráter infalível de qualquer decisão papal e da Cúria.  1974 - Israel e Egito assinam acordos de paz. No ano anterior, o Egito, juntamente com a Síria, atacou Israel na Guerra do Yom Kipur, que durou 19 dias.  1991 - Inicia a 1ª Guerra do Golfo.  1996 - A cantora Madonna chega à Argentina para filmar Evita, filme de Alan Parker. Ela é recebida com protestos pela população.  2000 - Vazamento em um duto da Petrobrás derrama mais de 500 mil litros de óleo na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro.  2002 - Ataques de 11 de Setembro: o último sobrevivente hospitalizado do ataque ao World Trade Center recebeu alta do hospital.  2005 — O tubo que conduzia alimentos para Terri Schiavo é removido por solicitação de seu marido, provocando um debate mundial com relação à eutanásia.  2011 — A sonda MESSENGER chegou à órbita de Mercúrio.  2014 — Os parlamentos da Rússia e da Crimeia assinam um tratado de adesão.  2015 — O Museu Nacional do Bardo na Tunísia é atacado por homens armados. 23 pessoas, quase todas turistas, são mortas, e pelo menos 50 outras pessoas ficam feridas.  1800 Morre, na vila de Desterro, o governador da capitania de Santa Catarina, João Alberto de Miranda Ribeiro. No dia anterior havia passado o cargo a uma Junta integrada pelo tenente-coronel José da Gama Lobo D’Eça, ouvidor Aleixo Maria Caetano e vereador José Pereira da Cunha. 1869 Assume o comando das tropas brasileiras sediadas em Assunção, no Paraguai, o catarinense marechal de campo Guilherme Xavier de Souza. 1911 Nasce, em Florianópolis, Aderbal Ramos da Silva. Advogado e político foi deputado estadual, governador do Estado de 1947 a 1950 e deputado federal na legislatura de 1955 a 1958. 1914 Nasce, em Florianópolis, Paulo de Tarso da Luz Fontes. Médico e político, foi deputado estadual, prefeito de Florianópolis no período de 1951 a 1954, Secretário de Estado dos Negócios da Saúde e Ministro do Tribunal de Contas do Estado. Eventos históricos - (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas Fatos históricos de santa Catarina
  • 4. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 4/31 1689 Nasce Charles Montesquieu, filósofo francês, autor de “O Espírito das Leis”, fundador da primeira Loja conhecida em Paris. 1869 Instalada em Assunção, a Loja Fé, no REAA, sob os auspícios do Grande Oriente dos Beneditinos, a primeira Loja regular paraguaia. Sustentou um asilo do mesmo nome, que abrigava mais de 2.000 pessoas. 1883 O Grande Oriente dos Beneditinos une-se ao Grande Oriente do Brasil. 1898 Negado sepultamento a José Teixeira dos Santos em Congonhas, por sido Maçom. 2000 Fundado o Capítulo Keystone de Maçons do Real Arco, no Rio de Janeiro, um dos três Capítulos que deram origem ao Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil. 2006 Fundação da Loja “Aldo Linhares Sobrinho” nr. 93 (GLSC), em Florianópolis. Fatos maçônicos do dia (Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 20ª edição e arquivo pessoal)
  • 5. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 5/31 O Irmão Vandi Dogado escreve às sextas-feiras. É Mestre Maçom da Loja Arquiteto do Progresso 2434 – Rito Moderno – São Paulo - GOSP/GOB, professor de Língua Portuguesa e autor dos livros "O Templo de Aiakos" (literário), "O Iminente Colapso de Boston" (literário), O "Assassino Enxadrista"" (literário), "Quim Nunca Esteve Lá" (contos populares), "Inteligência e Aprendizagem: desafios mentais" (psicologia cognitiva), "Escrita e Leitura: novas tecnologias da informação e comunicação" (educacional) e Mentalux : técnicas de estudo e otimização do tempo" (Guia de instruções). site do seu blog: http://www.vandidogado.com.br e-mail vand16@gmail.com Telefone: (11) 976963273 A Ficha Ainda Não Caiu nos Municípios Não me envolvo com política partidária, mas sou um defensor da participação política, no sentido lato da palavra, de toda a comunidade. Aliás, lembro-me perfeitamente dos fatos dos últimos 30 anos e posso afirmar tranquilamente que embora de forma morosa a corrupção vem sendo combatida, primordialmente nos últimos 12 anos. Quem imaginava empresários bilionários enjaulados como indefessos “tigres” de circo? Quem pensava presenciar ministros e deputados na gaiola como tristes “curiós”? Quem idealizava senador preso no próprio mandato? Enfim, homens poderosos estão encrencados com a justiça. Aliás, até pouco tempo Luís Inácio Lula da Silva era considerado o melhor presidente da história dos “tupiniquins”, os números de sua gestão de fato impressionavam, mas agora ao se abrir a “Caixinha de Pandora” surgem indícios de chorume na “límpida água”. Inclusive, o MP de SP solicitou a prisão preventiva do ex-presidente sob suspeita de lavagem de dinheiro. Alimentados pelo descontentamento do povo, homens como Joaquim Barbosa, Sérgio Moro e alguns incógnitos “atores” da Justiça, da Polícia Federal, da Polícia Civil, da Polícia Especial Militar e até mesmo das forças armadas vêm ocultamente agindo para extirpar a corrupção de nosso país. Chamo a atenção de que não se trata da corrupção do PT, já que têm surgido evidências da participação de políticos da maioria dos partidos em tantas falcatruas. Aparentemente não haverá “golpes” e “contragolpes”, quanto menos guerra civil, porquanto tudo será fonte de atilamento, ciência, tecnologia e astúcia. Só me causa estranheza, o comportamento de alguns políticos espargidos pelas cidades brasileiras que ainda não se aportaram dos “óculos factuais” e não compreenderam que se existem “gigantes” aprisionados, que dirá “nanicos”? Centenas de “Murídeos” continuam agindo como se “alvura” de seus atos fossem desconhecidos de todos. Esquecem-se de que as novas tecnologias são os ouvidos e os olhos dos “justiceiros”. A cegueira impede-os de observar claramente o inédito momento histórico experimentado em nosso país. É comum e notório em vários municípios carros das polícias especiais circulando pelas veredas; suntuosos helicópteros aparentemente sem direção definida como colibris em movimento de sublime beleza pelos céus atrás do doce “néctar” das flores. Até poderosos tanques fazem-se presentes como se apenas passassem, passassem, passassem.... Parece finalmente se formado um grupo em prol da Justiça e do Direito. Mesmo que jamais saibamos seus nomes, contribuirão decisivamente para a melhoria do nosso país. Afinal de contas, por que Moro não tem medo? Porque não está sozinho. 2 – Coluna do Irmão Vandi Dogado A ficha ainda não caiu nos municípios - – Vandi Dogado
  • 6. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 6/31 Irmão Luiz Gonzaga da Rocha https://opontodentrodocirculo.wordpress.com/2015/04/01/o-bode-na-maconaria/ Publicado em 1 de abril de 2015por Luiz Marcelo Viegas O Bode na Maçonaria Apresento uma questão curiosa: como pôde o bode-preto dos maçons ser considerado como a representação animal do diabo? Note que a Bíblia não descreve o diabo. Os primeiros artistas plásticos considerando suas origens angelicais, mostraram-no como um ser belo e luminoso. Mas tarde, durante a Idade Média, originou-se a figura grotesca com chifres, caudas, falos, pés de cabra, corpo peludo e características caprinas. O bode desde tempos imemoriais, esotericamente, o é um animal simbólico, identificado ora com o deus Pã, ora com o deus Dionísio/Baco, pelo qual as jovens se deixavam possuir nos cultos da antiguidade. É o herus socer. E, ainda assim, o bode tornou-se a figuração animal mais identificado com o Diabo, entre nós e em todo o mundo. Há explicações? À guisa de introdução, tenho consciência de que ao me dispor discorrer sobre o tema estou enveredando por terreno escorregadio, movediço e sem opções de conclusão objetivas. Escrever sobre lendas, mitos, seitas e sociedades secretas é navegar em veios auríferos que tem muito em comum, mas nem tanto, principalmente em considerando que são frágeis, muitos frágeis, os marcos que delimitam uma coisa e 3 – O Bode na Maçonaria (do Site o ponto dentro do circulo ) - Luiz Gonzaga da Rocha
  • 7. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 7/31 outra e outra, podendo tudo ser computado em milímetros ou em milhões no mundo físico e no mundo da imaginação. Aproveito o ensejo para dizer que desde muito ansiava por escrever sobre a sociedade secreta dos montadores de bode, buscando possíveis e eventuais elos com a legenda do bode associado aos maçons. E neste particular, desde que escrevi e dei publicidade ao livro “A Lenda de Hiram” [ROCHA, 2000], a figura de Tubalcaim conduzindo o arquiteto tírio até os domínios de Eblis [o demônio] depois do desastre do seu Mar de Bronze com pés de bode, era algo que me intrigava. Rendido e sem achar explicações para a introdução do culto do fogo na lenda de Hiram, imaginava e fazia associação com a figura do bode inserido na estrela de cinco pontas[1] e em outras lendas judias não-canônicas, e ainda, buscava entender os adornos [cornos] postos no Moisés da famosa escultura de Michelangelo. Adite-se a tudo isto a possibilidade de encontrar alguma associação com o bode-preto dos maçons. E como tudo me parecia ser um universo indecifrável, quedei-me silente. Agora dou passos adiante. E começo com os dicionaristas maçônicos mais renomados. Estes apontam o termo “bode” em suas obras de referência como verbete sem qualquer significação maçônica. Não fazem associações, nem mesmo à figura do Bafomet dos Templários[2] ou aos termos bíblicos referendados pelos profetas bíblicos, ou a Jesus Cristo quando este, sob o aspecto religioso, declamou que “as ovelhas seriam separadas dos bodes” [CAMINO, 1990]. Ao que sei, somente dois dicionaristas, Nicola Aslan e Octaviano de Menezes Bastos foram mais longe. O primeiro ao apontar que a figura do bode encontra-se ligada à Maçonaria por causa do Bafomet, sendo este um símbolo da iniciação[3] maçônica [ASLAN, 1974]. O outro ao registrar que Bafomet é nome bastante conhecido dos CC K [BASTOS, 1952]. Joaquim Gervásio de Figueiredo, por exemplo, passa ao largo e nem mesmo registra o verbete “bode” em sua obra de referência. Há quem discuta e há quem considere que o tal “Bode Preto” não passa de uma pilhéria alimentada pelos próprios maçons, mas volta e meia aparece alguém perguntando ou fazendo associações e colocações indevidas sobre o tal bode dos maçons. A questão do bode associado aos maçons, contudo, não parece ser algo específico da maçonaria nacional. Na literatura maçônica nacional, o tema mereceu pouquíssima divulgação. A Revista Maçônica “A Trolha”, por exemplo, em seus quase quarenta anos de existência, abordou a temática oito vezes: com Peter Angermayer [Trolha nº 06/1979]; com Assis Carvalho [Trolha nº 16/1983]; com Mário Linário leal e Vanildo de Sena [Trolha nº 19/1985]; com Castellani em sua coluna Consultório Maçônico [Trolha nº 74/1992, 168/2000 e 182/2001]; com Osvaldo Herrera [Trolha nº 125/1997] e com Stefanos Paraskavas Lazarou [Trolha nº 204/2003]. O tema também mereceu publicações – pelo menos uma vez – nas Revistas Maçônicas “O Prumo” [GOSC] e na “A Verdade” [GLESP]. Em livros o assunto tem sido pouco explorado.Na rede mundial de computadores existe vastíssima divulgação, mas tudo orbita em torno de um ou outro autor, ou seja, não existe variação ou argumento novo. Neste artigo defendo a tese de que a figura do Bode foi associada aos maçons por causa do Bafomet dos Templários e devido a Tubalcaim, da Lenda Hiramítica da Construção do Templo de Salomão, que na legenda maçônica possuem a mesma carga de historicidade e aspectos convergentes. Mas devemos, antes de adentrar neste particular,vale analisar outros fatos, apresentar argumentos e conceitos. A estrutura deste articulado assenta-se em cinco postulados ou versões, na seguinte ordem: bíblica, lendária, templário, astrológica e esotérica.
  • 8. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 8/31 Conceitualmente, admito como o fez o mestre José Castellani, que o bode é um quadrúpede, ruminante, cavicórneo [o que tem cornos ou chifres ocos], macho da cabra, notável pelos compridos pelos sob o queixo, como barba ou cavanhaque, e pelo cheiro nauseabundo que exala. Cientificamente, o bode é um mamífero herbívoro, ruminante, cavicórneo, pertencente à família dos bovídeos, subfamília dos caprinos [Capra aegagrus hircus]. Em resumo, é o macho adulto dos caprinos. O bode-preto, por seu turno, é um brasileirismo usado para indicar o diabo. Castellani disse que os maçons, por conta da falsa e malévola crença de que a maçonaria rendia culto ao bode preto, alusão a uma possível personificação demoníaca, jocosamente, passaram a ironizar a ignorância, o atraso intelectual e o sectarismo daqueles que insistiam em associar os maçons aos bruxos e aos adoradores do bode-preto, adotando o epíteto de “bode”. Hoje, com essa denominação existem jornais, revistas clubes e grupos de maçons. Criou-se Confrarias e Escuderias do Bode, cujos símbolos são representados com bodes vestidos com aventais, usando óculos de aro redondo como a demonstrar intelectualidade. cartola e/ou portando alfaias maçônicas. Muitas dessas criações inserem o bode entre o Triangulo ou sob o Esquadro e o Compasso, sustentando a falsa visão da nossa relação com supostos seres demoníacos. A VERSÃO BÍBLICA A versão bíblica centrada no livro de Gênesis faz cerca de 30 referências aos Querubins[4], apontando- os como seres viventes com um, dois ou quatro rostos de homens e animais, asas, seios e chifres, conforme ordenado por Deus. Na escala angelical, os Querubins se colocam na terceira ordem depois de Anjos e Arcanjos e antes de Serafins, Tronos, Potestades e Dominações. Para alguns estudiosos da Bíblia, Bafomet seria uma lembrança dos Querubins da Arca da Aliança e do Santo dos Santos indicados por Deus a Moisés. O Moisés de Michelangelo, aliás, tem em sua testa um par de cornos, com o significado de “força e poder”. A vulgata latina descreve o semblante de Moisés como “facies cornutas”, eis que seu rosto resplandecia e de sua testa surgiam raios, semelhantes a cornos. Os termos bode, cabra, cabrito e carneiro aparecem inúmeras vezes na Bíblia. No Levítico se encontra referências ao bode expiatório[5] e ao bode mensageiro. E por que o bode? A tradição aponta que teria sido escolhido o bode por ser um animal que não iria transmitir os pecados confessados para mais ninguém. Era símbolo do silêncio absoluto. Confessou para um bode, estava guardado a sete chaves! A tradição aponta quede sete em sete anos, o ritual da expiação dos pecados era seguido pelo Judaísmo, sacrificando um bode em cada templo, ou comunidade, e abandonando a própria sorte o bode que leva para o deserto os pecados do povo depois deste ter recebido as confissões e os pecados das pessoas. Anos depois do advento de Jesus Cristo, a própria Igreja Católica substituiu o bode do judaísmo pelo padre, que passou a ouvir os pecados dos fiéis, num confessionário, cuja instituição garante ao pecador o voto de silêncio por parte do sacerdote-confessor. O padre, no caso, é garantia de silêncio absoluto, como o bode, jamais podendo levar adiante o que o fiel confessou. No Novo Testamento há relatos de que quando os apóstolos espalharam-se para pregar a palavra de Jesus, respeitavam muitas das tradições do Velho Testamento. Em muitas cidades que chegavam, praticava-se a tradição de transmitir os pecados das pessoas para um bode e lançá-lo no deserto. O termo bode, contudo, aparece poucas vezes no Novo Testamento, sendo a versão mais citada a de Mateus [25:32-34], onde Jesus, no seu sermão profético, faz referência a um pastor que aparta o bode das ovelhas, pondo estas a sua direita e aquele à esquerda.
  • 9. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 9/31 Na Maçonaria, “ser como bode” significa “trabalhar em silêncio”. Assim, a imagem do bode pode ser associada como símbolo do segredo, do silêncio e da confidência entre irmãos da doutrina[6]. Essa versão pode ter sido amplificada durante o período da Inquisição, onde torturadores não arrancando segredos de maçons aprisionados, na França, estes foram comparados a bodes, pois não se arrancava uma só palavra, não houve delatores da Ordem. Entrementes, poucas são as possibilidades de adesão dos termos bíblicos de bode aos maçons. Menos ainda a possibilidade de adoradores do diabo ou de apostatas da religião. A VERSÃO LENDÁRIA A versão lendária dos montadores de bode aponta que há dois séculos eles passam velozmente, montados em bodes pretos, durante as noites, para matar e roubar.[…] Eles aparecem sempre em bandos sanguinários, praticando diabruras e crimes terríveis. […] Cada bode podia carregar até quatro pessoas no trajeto, mas era proibido falar, sob o risco de cair do bode e morrer. Esses relatos nos remetem aos séculos XVII e XVIII, vez que as pesquisas sobre essas narrativas somente começaram a ser estudadas no final do século XIX e início do século XX. Os relatos mais destacados da lenda aponta que havia montadores de bode em Luxemburgo, Rynland, Herzhogenrath, Wellen, Hasselt, Sobre-Maas, Brabant, Holland, Maastricht, Ahen, Dussendolf e Heik. Isto quer dizer: existiram seitas ou sociedades secretas de montadores de bode em vilarejos e cidades dos Países Baixos e regiões fronteiriças com a Bélgica, Holanda e Alemanha. Em termos de data, a referência inicial é uma gravura de 1489, mostrando o voo do bode transportando figuras antropomórficas. Depois, a informação mais precisa nos remete ao ano de 1772, quando o cirurgião Josef Kirchloffs, em Herzhogenrath, morreu enforcado após ser aprisionado no ano anterior e torturado sete vezes. Sobre ele pesava a acusação de ser um montador de bode. Antes [c. 1725] há relatos de que foram enforcados vários montadores de bode em Heik e em Kirchloffs [Alemanha]. Em 1790, os revolucionários que combatiam o regime austríaco receberam um reforço de trezentos homens vindos do Heik. Os últimos adeptos dessa seita foram executados em 1794 [LINDEKENS, 1975]. O relato de Ben Lindekens, publicado na Revista Planeta, nº 33, indica que o termo montadores de bode já existia muito tempo antes do aparecimento desses bandos nos Países Baixos. A tradição antiga identificava-os aos espíritos-demônios e que o termo foi aplicado aos bandos, mais pelo fato de que eles trabalhavam à noite e em lugares diferentes, e como o povo acreditava tratar-se de um único bando, para estarem ao mesmo tempo em diversos lugares eles só podiam deslocar-se pelos ares montados em bodes [LINDEKENS, 1975]. Os pesquisadores J.Melchior e J. Michels apontaram cada um de per si, que o fenômeno “montadores de bode” possui dois aspectos: o criminal e o esotérico; e que os “montadores de bode” se chamavam entre si de companheiros. Ainda segundo Lindekens, os iniciados era chamados de neófitos; havia um juramento a ser prestado solenemente antes do nome do neófito era escrito em um livro; e, um ritual sob luz de velas em meio a uma imagem de Nossa Senhora, um crucifixo, uma caveira, hóstias consagradas e a mão morta de um enforcado. Este corolário aponta para uma seita/sociedade iniciática. A lenda segundo os pesquisadores J. Russel [1877], J. Melchior [1915] e J. Michels [1947], apontados no relato de Lindekens, estava assentada em fatos verdadeiros, entretanto, apenas o lado criminal da questão foi examinado, desprezando-se o aspecto esotérico. Os pesquisadores procuraram uma relação entre montadores de bode com os Valdenses e os Templários, pois estes também usavam o bode em seus rituais [não há indicação de resultados neste campo da pesquisa]. Nos processos e documentos foram
  • 10. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 10/31 pesquisados, ainda, temas correlatos com práticas pagãs, folclóricas e bruxaria, bem como atuações anti-religiosas, ciganos e ao bode – demônio – que emprestou suas formas para o diabo que surgiu no fim da Idade Média. Xico Trolha, na edição nº 16 da Revista Maçônica A Trolha [nov/1983], reproduziu por inteiro o artigo publicado na Revista Planeta nº 33, assinalando como foram esses bandos de montadores de bode desmascarados, esclarecendo aos maçons e ao mundo inteiro, de que a maçonaria nada tinha a ver com aqueles senhores montadores de bode da lenda. E de fato, não vemos como a lenda dos montadores de bode dos séculos XVII e XVIII possa ser associada aos maçons. A VERSÃO TEMPLÁRIA A história em torno do bode [Baphomet] encontra-se intimamente relacionada com a da Ordem do Templo ou Ordem dos Templários, também chamada de Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo, ou, simplesmente, Templários, seja pela ação do Rei Felipe IV, mais conhecido como Felipe o Belo, da França, contando com o apoio do Papa Clemente V [Beltrão de Got], ambos com o intuito de desmoralizar a Ordem, pois o primeiro era seu grande devedor e o segundo queria revogar o tratado que isentava os Cavaleiros Templários de pagar taxas à Igreja Católica, seja pelos escritos e escritores posteriores que procuraram associar a Maçonaria aos Templários, seja, ainda, pela estampa da figura de Baphomet em obras templárias e maçônicas desde tempos idos à atualidade. Os Cavaleiros Templários e a Maçonaria, pelo sim pelo não, estão entrelaçados historicamente, daí associar a figura nefasta de Baphomet à nossa Ordem foi um passo. Assim como ocorreu com os Templários, também a Maçonaria foi alvo das inverdades, que buscavam associar a figura de Baphomet a Ordem. Isso cresceu com algumas publicações fantasiosas, principalmente a contar da publicação da obra “Dogma e Ritual da Alta Magia”, de Eliphas Levi, classificando a imagem panteísta de Baphomet como a figura mágica do absoluto, e da obra “Os Mistério da Franco-Maçonaria”, obra anti-maçonica e anti-católica de Leo Taxil [Gabriel Antoine Jogand-Pages], que usou e popularizou a imagem do “Bafomé de Levi” com um grupo de maçons ao lado dele. Em inúmeras outras obras maçônicas e antimaçônicas pode-se perceber a figura de Baphomet, como na obra de Abbe Clarin de La Rive, “La Femme et L’Enfant dans la Franc-Maconnerie Universal” [A Fêmea e a Criança na Franco-Maçonaria Universal] onde se vê, logo na capa, Bafomé seduzindo uma mulher entre as colunas da Maçonaria. E não podemos desconsiderar que foi Eliphas Levi quem primeiro incorporou seu Bafomé na literatura maçônica, inserindo a figura de um bode no pentagrama invertido. Nestes casos, poderia ser Baphomet o bode da Maçonaria? A resposta tanto poderá ser sim como ser não! As teorias acercam Bafomé e sua ligação com os Templários são muitas. Afinal, Baphomet era um ídolo dos Templários. Os Templários foram acusados por adorar Baphomet. Jacques de Molay, Grão-Mestre da Ordem do Templo, com todos os seus irmãos, morreram por causa disso. Em outra vertente, as associações dos Templários com a Maçonaria não são poucas. Assim, Baphometou Bafoméé uma síntese de vários conceitos muito mais conhecidos por sua relação com os Templários e a Maçonaria. Então, o tal “BODE” da Maçonaria bem pode ser um resquício do Baphomet dos Templários. Assim entendo. A VERSÃO ASTROLÓGICA No remoto passado a Astrologia e a Astronomia foram ciências notáveis e fascinantes que exerceram influências e muita aplicação na formação educacional, religiosa e civilizatória dos povos. A maçonaria,
  • 11. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 11/31 na construção do seu ideário, bebeu nessa fonte e nela extraiu muitos ensinamentos. A abóbada celeste e as colunas zodiacais e seus pentaclos, são exemplos que destacamos do entrelaçamento maçônico e astrológico. Poder-se-ia apontar outros exemplos, entretanto, fico por aqui. Avaliemos que se alguém entender que tem alguma importância perguntar o que significa o nascimento de um ser humano sobre a Terra no curso dos tempos, também se reveste de importância perguntar sobre o significado da cristalização das ideias que se prestam à criação das instituições sociais e humanas, e em especial a criação de uma Instituição como a nossa. A resposta a este questionamento, faltamente, conduzirá o interessado a entender que a nossa Ordem foi reorganizada em Londres, a 24 de junho de 1717, no horário hipotético das 20h. Neste dia e hora, o Sol estava se pondo no horizonte a 3º00’04’’, no signo de Câncer [três dias depois do Solstício de verão na Inglaterra], opondo-se ao ascendente, em 29º46’, no signo de Sagitário, ou seja, estava recebendo todas as influências do signo de Capricórnio, onde entraria completamente às 20h01’06’’. Portanto, esses indicativos servem para dizer que a Maçonaria Moderna, astrologicamente, nasceu sob a ótica empreendedora do signo de Capricórnio. Capricórnio é o décimo signo do zodíaco, simbolizado pelo bode/cabra, animais que possuem chifres e são capazes de enfrentar obstáculos frontalmente, com paciência, persistência e com firme determinação na escalada de sua trajetória. A heráldica representa-o como um cabrito montanhês subindo escarpas. Sua cor é o preto. Sua ação é comedida, conservadora, reta, reservada e econômica. Os assuntos sob a sua influência são tratados com cálculo, para que sejam desempenhados com afinco. Nas correntes mágicas é tido como o primeiro degrau da espiritualidade, referência a sua experiência, sabedoria e sofrimento que o pôs de joelhos e o impele a refletir acerca da verdadeira natureza de Deus. Observem que tudo isto condiz com a natureza da organização místico-esotérica da nossa Ordem Maçônica. Não vou me alongar neste ponto, até mesmo por pretender dar a conhecer interessante antigo que escrevi conjuntamente com os irmãos Reginaldo Gusmão e Hiroshi Masuda. E encerrar dizendo que falamos aqui do bode montanhês, que deve “calcular” muito bem seus passos para não cair no precipício. E talvez possamos dizer que é devido a esta tradição que existem as viagens iniciáticas do neófito e a meditação na Câmara das Reflexões. Nessa perspectiva, o caminhar do “bode” deve ser em esquadria para não errar os passos. Filosoficamente, bode, nesta vida, todos poderemos ser em uma ou outra oportunidade. Devemos, por isso, ter cuidado em não andar com “passos incertos” que possa nos conduzir a precipícios morais, mas nem por isso estou a recomendar que chamemos o bode de nosso irmão, nem estou a dizer que os termos “bode novo”, “bode velho”, “montar o bode” tenha aí sua origem histórica, até mesmo por entender que a questão não tem nada a ver se o bode astrológico é preto, branco ou cinza. A VERSÃO ESOTÉRICA O bode é encarado como o representante animal do materialismo, servindo para demonstrar a predominância da matéria sobre o espírito, o lado avesso da espiritualidade, a brutalidade em oposição à afetividade humana. Com este sentido é que pode ter sido inserido na estrela de cinco pontas, também chamada de Pentagrama Esotérico, Pentalfa Gnóstica, Estrela de Davi e Estrela Flamígera, o correspondente que simboliza o companheiro maçom em sua escalada rumo ao topo da Escada de
  • 12. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 12/31 Jacob. Também podemos apresentar o bode como o maçom dominando a matéria, vez que o Pentagrama Esotérico, onde se acha resumida toda a Ciência da Gnoses, expressa o domínio do Espírito sobre os Elementos da Natureza. Podemos, ainda, apresentar o bode como o elemento da natureza que está nos campos, de cabeça ereta e, por andar próximo das montanhas, seria o ser [que não voa], mas que estaria mais perto de Deus. [Há uma parábola antiga, de um homem que queria ver Deus, mas não conseguia e, então, perguntou a um sábio como faria. Deveria ele subir uma montanha? O sábio respondeu que não bastava subir a montanha, pois ainda assim ele não veria Deus, mas, sem dúvida alguma, estaria mais perto dele]. Tomando a parábola como ponto de partida, o bode se encontra no topo da montanha. O topo da montanha é o fim da caminhada, o término da jornada, onde o homem, ao chegar, pode ser até que não tenha visto ou que veja Deus, mas, sem dúvida, estará mais perto dele. E não é sem razão que a Bíblia Sagrada aponta o Monte Sinai como sendo a morada de Deus, ou o local em que Deus repousa. E não é sem razão que Moisés foi arrebatado por Deus no Monte Nebo. Então, por que não olharmos para o bode com outros olhos e procurar enxergar nele uma figura que se encontra no alto das montanhas, cabeça erguida, como o ser que venceu os obstáculos da escalada. CONCLUSÃO Finalizar é sempre uma tarefa delicada, principalmente quando o artigo não se encerra com a própria conclusão. Entrementes, se tenho que assumir uma posição enquanto articulista e enquanto maçom, reafirmando que o terreno é escorregadio e movediço, mas diante das possibilidades expostas, o entendimento pessoal que esposo, resume-se em dizer que tenho como mais plausível a hipótese de que o bode, enquanto ser representativo dos maçons, veio ter à Ordem associado a Baphomet – a suposta figura de adoração dos templários – e a Tubalcaim, da Legenda Hiramítica do Terceiro Grau e de Graus Filosóficos subsequentes. Quanto ao tudo mais que foi explicitada, sumarizemos pontualmente.Ponto um. A legenda do bode na Maçonaria não deve ter uma explicação racional e histórica.Ponto dois. O diabo do bode dos maçons pode muito bem não passar de uma criação cultural dos próprios maçons, resultante do fanatismo, do obscurantismo, das perseguições políticas e religiosas. E tornou-se, por isso, algo pitoresco, ficcional e folclórico por natureza. Ponto três. Em nenhuma hipótese o bode-preto dos maçons poderá ser associado a Satã – o Príncipe das Trevas – se é que este realmente existe, existiu ou existirá. Ponto quatro. Por conta de ditos populares, tipo:“montar o bode”, “alimentar o bode”, “pegar o bode pelos chifres”, “bode velho”, “bode novo” e coisas mais que o valha, os Maçons vão continuar enfrentando as crendices populares, o folclore, o fanatismo e as falaciosas assertivas de que fazemos pacto com o demônio. Ponto cinco. Se continuarem a nos associam ao bode preto, pelo menos enquanto a Terra for o centro do conflito, entre Deus, e os anjos de um lado e o Diabo e os demônios do outro. Coitado do bode. Autor: Luiz Gonzaga da Rocha Notas [1]-Em virtude de ser símbolo dos atributos animais é que na Estrela de Cinco Pontas invertida, inscreve-se a figura de um bode, enquanto que na Estrela em posição normal, inscreve-se a figura de um homem. É a Estrela Hominal dos pitagóricos. Esta representa os atributos da alta espiritualidade
  • 13. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 13/31 humana, enquanto que aquela simboliza os instintos animais do homem, interpretação que é adotada na simbologia maçônica. [2] O Bafomet dos Templários encontra correlação com o andrógino Chibo-Cabra de Mendes, uma das antigas divindades egípcias, de cabeça de carneiro, posteriormente representada por uma imagem de dupla cabeça, que os templários foram acusados de adotar em homenagem a Maomé. [3] Bafomet, composto de dois termos gregos: Bapho e Metis tem o significado de “batismo” ou “iniciação na sabedoria”. Na mitologia Greco-romana Baphometis é associado ao “iniciado” Pan [Deus metade homem, metade bode], que se apresentava na figura de um macho cabrio, por julgar-se que este animal constituía a mais perfeita representação do aspecto fecundante. [4] Outras referências são encontradas em Ezequiel, 1Samuel, 2Samuel, 1Reis, 2Reis, Salmos, Hebreus e Êxodo. [5] O bode é citado 91 vezes, a maioria delas em relação a sacrifícios a Deus. Daí a possível origem do termo bode-expiatório, ou seja, aquele que paga pela dívida de outros. [6] Para uma perfeita compreensão da “Lei Iniciática do Silêncio” imposta ao neófito, ver Nicola Aslan, Comentários ao Ritual de Aprendiz, 2ª edição. pp. 277/298. Referências Bibliográficas ASLAN, Nicola. Comentários ao Ritual de Aprendiz: Vade-Mecum Iniciático, 2ª ed, Rio de Janeiro: Aubrora, 1977. ASLAN, Nicola. Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia, Rio de janeiro: Artenova, 1974. BASTOS, Octaviano de Meneses, Pequena Enciclopédia Maçônica, 2ª Ed., São Paulo: O Malhete, 1952. CAMINO, Rizardo da. Grande Dicionário Maçônico, Rio de Janeiro: Aurora, 1990. FLUSSER, Vilém. A História do Diabo, 2ª ed. São Paulo: Annablume, 2006. KELLY, Henry Ansgar. Satã: uma biografia, 1ª ed, São Paulo: Globo, 2008. LEVI, Eliphas. Dogma e Ritual de Alta Magia, São Paulo: Madras, 2004. LINDEKENS, Ben. Os Montadores de Bode, in Revista Planeta nº 33, Rio de Janeiro: Editora Três, junho 1975. RIBEIRO JÚNIOR, João. A Face Humana do Diabo, São Paulo: Máster Book, 1997. ROCHA, Luiz Gonzaga da. A Lenda de Hiram, Londrina: A Trolha, 2000. http://www.oocities.com/templosalomao/adoradores.htm, acesso em 10/07/2010 http://www.previnasedamarca.com/materia/maconaria/06/mac06.pdf, acesso em 9/07/2010. http://bodesinblack.110mb.com/porquebib.html, acesso em 07/07/2010. http://www.cav-templarios.hpg.ig.com.br/adoradores.htm, acesso em 10/07/2010 .http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?id=179, acesso em 07/07/2010.
  • 14. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 14/31 Ir Adalberto Rigueira Viana Membro correspondente da Loja Fraternidadew Brazileira de Juiz de Fora rigueiraviana@gmail.com Viçosa - MG O Homem de Preto Durante mais de vinte anos, fizesse tempo bom ou chovesse torrencialmente, sempre na mesma hora, em todas as quintas-feiras, ficávamos curiosos ao ver aquele homem jovem vestido de preto subir aquela íngreme ladeira e já, altas horas da noite, descê-la, silenciosamente... Com o tempo, aquele moço transformou-se em adulto e já os cabelos começaram a se embranquecer como prova de que o tempo nada perdoa. O terno preto já bastante gasto pelo uso constante e por suas andanças junto ao seu fiel condutor, fazia conjunto com uma pasta de couro também preta, muito castigada e já sem brilho. Ficávamos pensando... Quem era aquele homem? Onde iria ele todas as quintas-feiras no mesmo horário durante tantos anos? Por que adotara ele a roupa preta e não uma outra cor para o seu traje? O que poderia estar levando dentro daquela pasta preta? Passamos então a observá-lo mais de perto. Procuramos saber onde morava, se era casado, se tinha filhos, qual a sua profissão e muitas outras coisas mais. Era ele casado sim, e bem casado. Tinha seis filhos, morava em uma casa comum, sem qualquer traço de ostentação e ficamos sabendo que a sua profissão era a de pedreiro. Pedreiro conceituado que procurava erigir casas ou templos nos mais variados tipos de construção e até nos mais requintados estilos arquitetônicos. Era um homem de hábitos simples, pouco falava de sua vida e da dos seus amigos, mas mesmo assim ele possuía um grande número deles, independentemente da atividade profissional ou do nível social. Era uma pessoa querida, respeitada, admirada por todos que o conheciam e com ele conviviam e, principalmente, pela sua grande “família”. Quantas vezes vimo-lo saindo de um hospital onde sempre ia oferecer conforto e apoio espiritual àqueles que ali estavam em aflição, angustiados pela dor e pela incerteza do futuro que Deus estava lhes reservando... Quantas vezes vimo-lo em velórios que aconteciam naquela pequena cidade, abraçando e confortando aqueles que naqueles duros e inquestionáveis momentos, sentiam a dor da perda irreparável de um ente querido... Quantas vezes vimo-lo amparando um velhinho, a cumprimentar com reverência e respeito uma idosa senhora e quantas vezes vimo-lo a aconselhar ou levantando homens embriagados, caídos e vencidos pelo vício, sem humilhá-los. Procurava dentro de sua simplicidade limpar-lhe as 4 – O Homem de Preto Adalberto Rigueira Viana
  • 15. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 15/31 feridas e com a sua palavra amiga, alerta-los para o perigo a que estavam se expondo agindo daquela maneira. E ali ou lá mais adiante, aqui e acolá, estava aquele homem simples, de olhar sereno e gestos recatados. Era um homem caridoso, tolerante, que respeitava as limitações daqueles a quem outros muitas vezes condenavam e tinha uma grande virtude, jamais ousava julgar os seus semelhantes e nunca ouvimo-lo falar mal de alguém... Em todas as situações, fossem elas motivadas pela alegria ou pelo sofrimento, ele sempre aparecia no seu inseparável terno preto. A pasta, também bastante surrada somente o acompanhava nas quintas-feiras e continuávamos não sabendo por que... Certa noite resolvemos segui-lo à distância para sanar aquela dúvida, para dissipar aquela curiosidade. Onde irá aquele homem naquele dia, naquele horário e, por que voltava também, quase sempre na mesma hora, sempre sozinho e silenciosamente? Lá no alto, no meio de um pequeno quarteirão, uma grande casa tinha a sua luz acesa e vários homens estavam para ela chegando. Uns de carro, outros a pé como o nosso observado e seguido homem de preto. Chegando para mais perto daquela casa e, mesmo com a rua um pouco escura, pudemos perceber que todos aqueles que ali chegavam, estavam também trajados de preto. Uma coisa nos intrigou naquele momento. Conhecíamos vários deles... Pretos, brancos, mulatos, loiros, pobres e ricos e, encostados a um canto foi-nos dado ouvir sempre o mesmo diálogo entre eles... Como vai meu irmão, tudo justo e perfeito com você? A família vai bem? A cunhada e os sobrinhos como estão? Não entendíamos nada e nem imaginávamos como era possível haver uma família tão grande e de gente tão diferente em quase todos os aspectos. Em determinado momento todos entraram para aquela casa e o silêncio tomou conta daquela rua... E antes de irmos embora ficamos pensando... Afinal de contas o que seria aquela casa? O que aqueles homens poderiam estar fazendo ali e por que não se ouvia vozes ou não se percebia qualquer tipo de movimentação depois que a porta daquela casa se fechara? Fomos embora ainda mais intrigados do que antes. Passou-se o tempo e um certo dia, tivemos a oportunidade de conhecer aquela casa por dentro e de participar com aqueles homens de vários e dignificantes trabalhos. Só então ficamos sabendo que ali estava edificado um Templo Maçônico e que, aqueles que ali sempre estavam, eram verdadeiramente irmãos em seus ideais. Ali conhecemos de perto e profundamente, aquele homem de preto que sempre no mesmo dia, na mesma hora, do mesmo jeito, aquele pedreiro dedicado. Tomamos conhecimento que ele era simplesmente, aquele que dirigia as reuniões e era por todos venerado e respeitado. Aquele homem de preto era MAÇOM, um verdadeiro e abnegado maçom que tudo fazia para dignificar e engrandecer a maçonaria... Um homem de fato e nunca somente um maçom de direito... Aquele homem de preto, era agora o meu padrinho na Ordem. Fora ele que, com as suas atitudes, com os seus exemplos e com a sua humildade, fizera com que eu, que durante tantos anos tinha à minha frente, apenas um facho de luz, pudesse merecer a oportunidade de ampliá-la, podendo ver assim através dos seus raios resplandecentes um horizonte maior, o horizonte da perfeição que todos os homens livres de bons costumes devem procurar atingir, embora sabendo ser quase impossível... Hoje sabemos porque ele está sempre de terno preto, o que carrega em sua pasta castigada pelo tempo, aonde vai naquele dia e hora marcada e, principalmente, porque sempre volta para casa solitário e silenciosamente...
  • 16. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 16/31 Ano 10 - artigo 11 - número sequencial 556 –13 março 2016 Saudações, estimado Irmão! ESTAR ENTRE COLUNAS A leitura do livro “MAÇONARIA – 100 LIÇÕES DE APRENDIZ”, do Irmão Raymundo D’Elia Junior é sempre um resgate às instruções aprendidas e um incentivo à reflexão sobre outras muitas que ainda não abarcamos em sua integralidade. Um exemplo é o significado do sentido e uso da expressão “Entre Colunas”. São muitas as interpretações desta expressão vinculadas a situações criticas; desde a Câmara do Meio ou até, sem nenhuma explicação lógica, por exemplo, colocar um Aprendiz “Entre Colunas” para que ele apresente uma Peça de Arquitetura. Todos esses são exemplos das nuances da expressão. Não temos duvida de que as “Colunas” em questão não são as “J” e ”B”. Facilmente constatamos tal assertiva pelo fato óbvio de que, em algumas Lojas, estas colunas estão do lado de fora do Templo. Neste caso, seria difícil equacionar uma “Loja Aberta” com as “Portas Abertas” e um Irmão, ritualisticamente, saudar às Luzes, estando descoberto. Antes, porém, de localizarmos o ponto físico, devemos reconhecer o valor do “Entre Colunas” como uma expressão do dialeto maçônico compreendendo vários sentidos. 5 – Estar Entre Colunas Sérgio Quirino Guimarães
  • 17. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 17/31 Usado fora dos Templos, quando um Irmão manifesta sua opinião e queira que esta fique apenas entre eles, a expressão nos remete à invocação do sigilo ou, pelo menos, da discrição. Outra situação são os valores de compreensão e amizade. Se estamos entre a Coluna do Sul e a Coluna do Norte, estamos entre Irmãos. Afinal, durante os trabalhos em um templo, qual ponto físico deve ocupar o Irmão que deseja “estar entre Colunas”? Simples: Trace uma linha imaginaria entre o altar do Primeiro Vigilante e o altar do Segundo Vigilante. Projete uma linha que saia do altar do Venerável Mestre, no sentido oriente para ocidente. Na interseção destas linhas, aí ficará o Irmão. Se entendermos que uma Loja é sustentada pelas Colunas da Beleza, da Força e da Sabedoria, compreenderemos também que “estar entre colunas” é estar sob os bons influxos das energias que delas emanam, a responsabilidade que decorre deste estado “Entre Colunas” é compreendermos que nossas palavras e conduta não podem se desviar da verdade e dos valores fins destas. Na página 301 do citado livro, encontramos a fórmula da conduta para os que, indiferente de ser dentro ou fora da Loja, desejam estar entre colunas: * Falar a verdade, * Ser justo em todos os sentidos, e * Ser equilibrado em suas emoções. Neste décimo ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudo das Lojas. Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônica. Sérgio Quirino - ARLS Presidente Roosevelt 025 - GLMMG Contato: 0 xx 31 8853-2969 / quirino@roosevelt.org.br Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom. Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
  • 18. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 18/31 Este Bloco é produzido pelo Irmão Pedro Juk, às segundas, quartas e sextas-feiras transmissão da palavra sagrada Em 24.08.2015 o Respeitável Irmão Marcius Valerius Gomes Delalibera, Loja Fraternidade Jandaiense, 1.750, REAA, GOB-PR, Oriente de Jandaia do Sul, Estado do Paraná, solicita esclarecimento para a seguinte dúvida. mv_gd@yahoo.com.br Gostaria que o Irmão esclarecesse acerca da passagem da palavra sagrada entre Diáconos e Vigilantes no Grau de Aprendiz. Considerações: Resposta sob o ponto de vista ritualístico: Na abertura dos Trabalhos (a Loja não está ainda aberta) – O 1º Diácono sobe com passos normais os degraus do Trono pelo lado Norte do Altar e para. O Venerável por sua vez vira-se para o norte e fica de frente para o 1º Diácono. De frente um para o outro, o Venerável Mestre dá-lhe ao ouvido direito, a Palavra Sagrada por inteiro letra por letra. O Venerável volta-se novamente para o Ocidente. De posse da Palavra o 1º Diácono desce os degraus do Trono, sai do Oriente ingressando diretamente na Coluna do Sul, cruza o eixo (equador) do Templo entre a porta de entrada e a frente do Painel da Loja e aborda no Norte o 1º Vigilante pela sua direita (sobe os dois degraus) e para. O 1º Vigilante então se vira para o 1º Diácono, oportunidade em que ficam de frente um para o outro. Ato seguido o 1º Diácono transmite ao 1º Vigilante a Palavra Sagrada da mesma forma que a recebeu e retorna ao seu lugar passando pelo Norte e ingressando diretamente no Oriente. Em seguida o 2º Diácono dirige-se diretamente do seu lugar até o 1º Vigilante, sobe os dois degraus e o aborda pela sua 6 – Perguntas & Respostas Pedro Juk Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
  • 19. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 19/31 direita. De frente um para o outro, o 1º Vigilante transmite da mesma forma que recebeu a Palavra Sagrada ao 2º Diácono. Recebida a Palavra este se dirige até o 2º Vigilante saindo do Norte, cruzando o eixo (equador) entre a retaguarda do Painel da Loja e a entrada do Oriente e ingressa no Sul, aborda o 2º Vigilante pela sua direita (subindo o único degrau) e para. Este por sua vez vira-se de frente para o 2º Diácono. De frente um para o outro, o 2º Diácono transmite a Palavra do mesmo modo que a recebeu. Comunicada a Palavra o 2º Diácono retorna ao seu lugar cruzando o eixo (equador) do Templo entre a porta de entrada e a frente do Painel da Loja. Por ocasião do encerramento dos Trabalhos os procedimentos são idênticos, com a ressalva de que os protagonistas ao se posicionarem de frente um para o outro na abordagem, ambos se colocam à Ordem (a Loja está aberta). Vale a pena mencionar que essa foi à explicação que propus fosse inserida no Ritual de Aprendiz como parte dos provimentos para aperfeiçoamento do Ritual de Aprendiz que eu enviei ao Poder Central do GOB em outubro de 2.013 quando eu era ainda Secretário Geral do Rito e que nunca sequer recebi uma única resposta. Caso o Irmão queira saber sobre a origem histórica dessa prática ritualística, basta me solicitar e eu terei imenso prazer em informar. T.F.A. PEDRO JUK – Secretário de Orientação Ritualística do GOB-PR Out/2015 jukirm@hotmail.com – Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de Emulação Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 – Segunda Edição. www.atrolha.com.br - Objetivo – Introdução a interpretação simbólica maçônica. Conteúdo – Resumo histórico das origens da Maçonaria – Operativa, Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema Latino e Inglês – Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalho de Emulação. Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de Aprendiz e da Tábua de Delinear. Enfoque – Exegese do conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia). Extenso roteiro bibliográfico. https://www.trolha.com.br/loja/
  • 20. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 20/31 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome Oriente 05/03/2005 Aurora Florianópolis 10/03/1972 Templários da Justiça Lages 15/03/1998 Estrela do Sul Lages 18/03/1998 Jacy Daussen São José 18/03/2011 Monteiro Lobato Itajaí 19/03/1993 III Milênio Curitibanos 19/03/1994 Renascer da Luz Criciúma 20/03/1949 Januário Corte Florianópolis 23/03/1996 Pedra Cintilante Itapema 24/03/1998 Fiel Amizade Florianópolis 30/03/1998 Amigos para Sempre Joinville 30/03/1999 Círculo da Luz Joinville 31/03/1975 Estrela do Mar Balneário Camboriú 31/03/2011 Colunas do Arquiteto Ituporanga Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de Março 7 – Destaques JB Resenha Final
  • 21. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 21/31 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Nome Oriente 03.03.2012 Guardiões das Virtudes - 4198 Biguaçú 14.03.1981 Estrela do Planalto -2119 Canoinhas 16.03.1899 União III Luz E Trab. 664 Porto União 16.03.2005 Cavaleiros da Luz - 3657 Florianópolis 19.03.2004 Quintessência - 3572 Bombinhas 21.03.1990 Luz da Acácia - 2586 Jaraguá do Sul 21.03.2009 Acácia de Balneário - 3978 Baln. Camboriú 29.03.1973 Acácia Joinvilense - 1937 Joinville 29.03.1973 Gênesis - 2701 Tubarão 29.03.2012 União Palhocense - 4236 Palhoça 30.03.2006 Luz da Porta do Vale - 3764 Itajaí GLSC - http://www.mrglsc.org.br Data Nome da Loja Oriente 11.03.2003 Fraternidade Itajaiense nr. 85 Itajaí 17.03.2010 Fonte de Luz nr. 102 Chapecó 18.03.1989 Tríplice Fraternidade nr. 48 Dionísio Cerqueira 20.03.2009 Acácia Itajaiense II nr. 100 Itajaí 21.03.1940 Cruzeiro do Sul nr. 05 Joaçaba 24.03.2010 Loja do Sol nr. 103 Blumenau 28.03.1970 Pitágoras nr. 15 Florianópolis 30.03.1995 Leão de Judá nr. 62 Florianópolis
  • 22. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 22/31 Loja Templários da Nova Era Tem noite de homenagens ao JB News 2000 A Loja Templários da Nova Era nr. 91 realizou na noite desta quarta-feira sessão especial pública para o lançamento do JB News número 2000. Essa edição alcançará esse segundo milhar na próxima semana. No entanto como na quarta-feira vindoura será feriado por ser aniversário de Florianópolis e início da Semana Santa, a Loja houve por bem antecipar as homenagens. O Templo estava com seus assentos tomados, tanto no Oriente como no ocidente, com a presença de diversas autoridades maçônicas, irmãos, cunhadas, sobrinhos e convidados. Já na edição nr. 1.000, ocorrida em maio de 2013, houve uma homenagem especial através da Academia Catarinense Maçônica de Letras, quando o Irmão Ademar Valsechi era seu presidente. Por sinal, o mesmo Irmão Valsechi, autor da “Coluna da Harmonia” que o JB News apresenta todos os sábados, sendo o único escritor semana da Loja Templários da Nova Era, atuou como orador “ad hoc” discorrendo sobre um belíssimo histórico do JB News, utilizando, inclusive, o recurso da projeção em Power Point. Lembrou o Irmão Valsechi que os primeiros informativos tiveram início em agosto de 2003, quando o editor Jeronimo Borges estava Venerável Mestre da Loja Manoel Gomes. Falou sobre o percurso do informativo começando por “Comunicados da MAGO”, depois “Comunicados Templários” – já na Loja Templários da Nova Era – e, finalmente, a partir de 2010, com o nome de JB News. A simplificada e magnífica sessão foi presidida pelo Venerável Mestre, Irmão Juarez Fonseca de Medeiros. Como os Grão-Mestres da Grande Loja de Santa Catarina, Grande Oriente de Santa Catarina e Grande Oriente do Brasil estiveram na mesma noite em
  • 23. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 23/31 Blumenau na abertura do Ano Maçônico, a Grande Loja de Santa Catarina foi representada pelo Irmão Flávio Graff, Deputado do Grão Mestre, o Grande Oriente de Santa Catarina pelo seu Delegado, Irmão Nelson Thiesen e o Grande Oriente do Brasil pelo Irmão Walter Celso de Lima, membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras. Ex-Grão-Mestres, Veneráveis Mestres, Delegados, Mestres Instalados, Mestres, Companheiros e Aprendizes prestigiaram o evento. O homenageado, Irmão Jeronimo Borges recebeu das mãos do Irmão Juarez Fonseca de Medeiros o Diploma “Comenda do Mérito Templários” e a Comenda respectiva. E, a cunhada Antonia, das mãos da Cunhada Liane Medeiros, um lindo buque de flores representando todo o carinho. O Irmão Amândio Silva, Delegado do Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano, na oportunidade, fez entrega ao editor do JB News de uma Comenda da Maçonaria Portuguesa, do Grande Oriente Lusitano, em nome de seu Grão-Mestre. O homenageado nas suas palavras agradeceu muito. Da realização da excepcional sessão, à presença de todos os irmãos, autoridades, cunhadas e convidados, bem como aos que auxiliam nas edições diárias do JB News, que são os escritores brasileiros e estrangeiros que foram nominados, seus correspondentes e seus leitores. Houve ainda um agradecimento – dentro tantos- à Loja Lara Ribas nr. 66, do GOSC, que dispensou a sua sessão daquela noite para que seus obreiros e cunhadas pudessem prestigiar aquela Sessão. Foi uma noite de festas, de alegria e de emoções. Na próxima quinta-feira, dia 24, quando de fato o JB News completará o seu número 2000, será publicada a edição especial com o histórico, inclusive fotográfico desse longo caminho, até os nossos dias. A seguir alguns registros fotográficos produzidos pelo Irmão Borbinha, correspondente JB News. Venerável Mestre da Loja Templários da Nova Era, Irmão Juarez Fonseca de Medeiros e o Irmão Amândio Silva, Delegado do Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano para a América Latina.
  • 24. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 24/31 Irmãos Renato Thiesen e Ivan Borges, Delegado e representante do Grão-Mestre do GOSC Ir. J.Paulo Sventnickas e Coordenador Financeiro do GOSC, respectivamente. Autoridades maçônicas prestigiaram o evento
  • 25. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 25/31 Irmãos Amândio Silva (GOL) Eleutério Nicolau da Conceição (Escritor) e Edy Genovez Luft (Presidente da Academia Catarinense Maçônica de Letras) O casal homenageado
  • 26. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 26/31 A entrega do Diploma e Comenda Templarios Casais Antonia e Jeronimo, Liane e Juarez
  • 27. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 27/31 A Comenda outorgada pelo Grande Oriente de Portugal Mais autoridades que estiveram prestigiando a Sessão. Veja no link abaixo os demais registros: https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/JBNewsEdicao2000FotosSessaoPubli ca?authkey=Gv1sRgCIG-8L3Q08PPpwE
  • 28. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 28/31
  • 29. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 29/31 Registro da Loja União e Fraternidade do Mercosul nr. 70 em 20 de janeiro/2006, na palestra do Ir Rubens Ricardo Franz, então Grão-Mestre do Grande Oriente de Santa Catarina (GOSC). Templo Obreiros da Paz, em Canasvieiras. Foto JB News.
  • 30. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 30/31 Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News. 1 – A nova bicicleta: A nova bicicleta1.mp4 2 – Astronomia: Astronomia.pps 3 – Ver para crer: http://www.youtube.com/watch_popup?v=fwBzd2U8NVc&vq=medium 4 – Buenos Aires antiga: Buenos Aires antiga.ppt 5 – A água: A Água - .53 slides.pps 6 – Maravilhoso: http://www.youtube.com/watch_popup?v=GBaHPND2QJg&vq=medium 7 – Filme do dia: (O Velho que Lia Romances de Amor) – dublado. Sinopse: Com 60 anos de idade, Antonio viveu a maior parte de sua vida na selva. Sempre recluso, ele descobriu uma paixão pelos livros românticos, nos quais lê com grande voracidade. Ele compartilha essa paixão com Josefina, uma garota local. Seus interesses comuns acabam os aproximando cada vez mais. https://www.youtube.com/watch?v=0jFKNScmf0w
  • 31. JB News – Informativo nr. 1.994 – Florianópolis (SC) sexta-feira, 18 de março de 2016 Pág. 31/31