Este documento fornece uma introdução à disciplina de auditoria, abordando:
1) Os conceitos básicos de auditoria e os requisitos para ser um auditor;
2) Os diferentes tipos de auditoria de acordo com o sujeito, objeto e escopo;
3) O escopo e objetivos da auditoria, incluindo a obtenção de evidências e emissão de relatórios.
O documento apresenta um resumo sobre auditoria, abordando sua relevância para as empresas, objetivos e fundamentos, além de conceitos básicos e etapas do processo de auditoria.
O documento apresenta os principais conceitos e técnicas de auditoria contábil, dividindo-se em oito tópicos: 1) técnicas contábeis e princípios contábeis; 2) definição de auditoria; 3) divisão do trabalho de auditoria em três fases; 4) normas de auditoria; 5) diferença entre auditoria externa e interna; 6) modalidades de auditoria; 7) tipos de auditoria; 8) exercícios sobre os temas apresentados.
O documento descreve os procedimentos de auditoria de disponibilidades de uma empresa cliente. O programa de trabalho inclui objetivos como verificar a existência e propriedade da disponibilidade registrada, sua contabilização correta e ausência de restrições. Os procedimentos incluem contagem de caixa, análise de documentos bancários e de aplicações financeiras, além de conciliações e ajustes necessários.
Licção 09 prova de auditoria versão 2012Diego Omero
O documento discute os conceitos e normas relacionadas à prova de auditoria. Apresenta diferentes tipos de prova que podem ser usados pelo auditor, como registros contábeis, confirmações externas e resultados de procedimentos analíticos. Também descreve os procedimentos de auditoria utilizados para obter prova, como inspeção, observação e confirmação.
Este documento estabelece diretrizes para auditorias internas do Sistema de Gestão Integrado de um instituto federal no Espírito Santo, cobrindo ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001. Ele define os objetivos, responsabilidades e critérios para planejar, realizar e monitorar resultados das auditorias, visando conformidade com os padrões e requisitos normativos.
1. O documento discute técnicas de amostragem em auditoria, incluindo amostragem estatística e não estatística. 2. Fatores importantes para uma amostra representativa incluem os objetivos da auditoria, o tamanho e estratificação da população, e o risco e erros de amostragem. 3. Técnicas de seleção de amostra discutidas incluem amostragem por intervalos, blocos, números aleatórios, valores estratificados e amostragem estatística
O documento discute o sistema financeiro de Moçambique. Ele descreve como o sistema financeiro passou por grandes transformações ao longo da história do país, com a mudança para uma economia de mercado em 1987 e as crises bancárias de 2000-2001. O documento também analisa a composição, funcionamento e desafios atuais do sistema financeiro moçambicano.
O documento apresenta um resumo sobre auditoria, abordando sua relevância para as empresas, objetivos e fundamentos, além de conceitos básicos e etapas do processo de auditoria.
O documento apresenta os principais conceitos e técnicas de auditoria contábil, dividindo-se em oito tópicos: 1) técnicas contábeis e princípios contábeis; 2) definição de auditoria; 3) divisão do trabalho de auditoria em três fases; 4) normas de auditoria; 5) diferença entre auditoria externa e interna; 6) modalidades de auditoria; 7) tipos de auditoria; 8) exercícios sobre os temas apresentados.
O documento descreve os procedimentos de auditoria de disponibilidades de uma empresa cliente. O programa de trabalho inclui objetivos como verificar a existência e propriedade da disponibilidade registrada, sua contabilização correta e ausência de restrições. Os procedimentos incluem contagem de caixa, análise de documentos bancários e de aplicações financeiras, além de conciliações e ajustes necessários.
Licção 09 prova de auditoria versão 2012Diego Omero
O documento discute os conceitos e normas relacionadas à prova de auditoria. Apresenta diferentes tipos de prova que podem ser usados pelo auditor, como registros contábeis, confirmações externas e resultados de procedimentos analíticos. Também descreve os procedimentos de auditoria utilizados para obter prova, como inspeção, observação e confirmação.
Este documento estabelece diretrizes para auditorias internas do Sistema de Gestão Integrado de um instituto federal no Espírito Santo, cobrindo ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001. Ele define os objetivos, responsabilidades e critérios para planejar, realizar e monitorar resultados das auditorias, visando conformidade com os padrões e requisitos normativos.
1. O documento discute técnicas de amostragem em auditoria, incluindo amostragem estatística e não estatística. 2. Fatores importantes para uma amostra representativa incluem os objetivos da auditoria, o tamanho e estratificação da população, e o risco e erros de amostragem. 3. Técnicas de seleção de amostra discutidas incluem amostragem por intervalos, blocos, números aleatórios, valores estratificados e amostragem estatística
O documento discute o sistema financeiro de Moçambique. Ele descreve como o sistema financeiro passou por grandes transformações ao longo da história do país, com a mudança para uma economia de mercado em 1987 e as crises bancárias de 2000-2001. O documento também analisa a composição, funcionamento e desafios atuais do sistema financeiro moçambicano.
O documento descreve os principais conceitos e instrumentos da gestão financeira de uma empresa, incluindo o fluxo de caixa, demonstração de resultados, cálculo de lucratividade, rentabilidade, ativos e lucro líquido.
Este documento fornece uma introdução sobre auditoria, definindo o termo e descrevendo os principais tipos de auditoria. Também resume as principais normas do Conselho Federal de Contabilidade que regulamentam a prática de auditoria no Brasil e sua convergência com as normas internacionais.
As Normas de Auditoria Geralmente Aceitas são classificadas em normas relativas à pessoa do auditor, à execução dos trabalhos e ao parecer de auditoria. As normas relativas à pessoa do auditor incluem competência técnica, independência e zelo profissional.
Este documento discute a auditoria previsional ou prospectiva. Define auditoria previsional, seus objetivos, modelos contábeis e regras de apresentação. Também cobre a revisão da auditoria previsional incluindo objetivos da revisão, planejamento, relatório e sequência típica de auditoria previsional.
- O documento descreve os requisitos para o planejamento da auditoria de acordo com a norma NBC TA 300.
- É necessário planejar a auditoria de forma eficaz, envolvendo membros-chave da equipe, realizando atividades preliminares e definindo uma estratégia global e plano de auditoria.
- Deve-se determinar a materialidade e considerar fatores como características do trabalho, objetivos do relatório e resultados das atividades preliminares.
Slides da Aula 1 - Origem e Evolução da Auditoria.
Disciplina de Auditoria do curso de Administração
Faculdade Maurício de Nassau-Unidade Lagoa nova.
Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.
Autor: Saulo Jose de Barros Campos
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6973074255756196
O documento descreve os procedimentos e objetivos de uma auditoria de estoques, incluindo: (1) contagem física dos principais itens em estoque; (2) verificação dos cortes de entrada e saída de estoques; (3) avaliação dos estoques.
Este documento fornece uma lista de verificação para auditoria interna do sistema de gestão da qualidade ISO 9001. Ele avalia os requisitos gerais e de documentação, além da responsabilidade da direção. Verifica se os processos certificados são conhecidos e monitorados, e se há documentação como manual da qualidade e procedimentos definidos.
O documento fornece um resumo das principais análises e indicadores contábeis e financeiros utilizados para analisar demonstrações financeiras. Em menos de 3 frases, descreve os tópicos centrais abordados: análise vertical e horizontal, indicadores de endividamento, liquidez, alavancagem, margens, giro, rentabilidade, fluxo de caixa e conceitos importantes como EBITDA.
O documento discute os conceitos de auditoria fiscal, seus usuários e finalidades. Apresenta os conceitos de elisão e evasão fiscal e descreve os principais crimes contra a ordem tributária segundo a lei 8.137/90. Finalmente, resume as principais técnicas utilizadas em auditorias fiscais, como exame de documentos fiscais e contábeis e adequação de índices de consumo.
O documento discute o conceito de patrimônio contábil. O patrimônio é definido como o conjunto de valores utilizados por uma unidade econômica no exercício de sua atividade, incluindo não só bens materiais, mas também dívidas a receber e dívidas a pagar. Os elementos que compõem o patrimônio incluem mercadorias, edifícios, máquinas, dinheiro, ferramentas, dívidas a receber e dívidas a pagar.
This document discusses key financial ratios for assessing profitability. It defines financial analysis and identifies ratios for measuring profitability, including return on equity, return on assets, and return on sales. Key metrics for profitability ratios are also explained.
Este documento fornece informações sobre uma professora de contabilidade chamada Karla Jeanny Falcão Carioca. Ela possui mestrado em controladoria e MBA em gestão de energia elétrica. Ela é professora universitária e palestrante. O documento também descreve alguns tópicos que serão abordados em uma aula sobre auditoria contábil, incluindo normas, riscos de amostragem, procedimentos de auditoria e auditoria das demonstrações financeiras.
O documento discute os conceitos e objetivos da auditoria contábil. Apresenta os tipos de auditoria como auditoria de demonstrações financeiras, auditoria operacional, auditoria tributária e auditoria de sistemas. Também descreve as responsabilidades da administração e os benefícios da auditoria para a administração, investidores e fisco.
O documento descreve os passos do planejamento de uma auditoria, incluindo a avaliação de riscos, elaboração de programas e cronogramas, e as etapas da execução como visitas intermediárias, pré-balanço e final para conclusão dos trabalhos.
UFCD 0653 - ARQUIVO – ORGANIZAÇÃO E MANUTENÇÃO.pdfFernandoFino
O documento discute vários sistemas de classificação de arquivos, incluindo classificação alfabética, numérica, cronológica, geográfica e ideológica. Ele fornece regras e critérios para cada sistema, além de destacar suas vantagens e desvantagens. A classificação alfabética é explicada com mais detalhes.
O documento discute a auditoria financeira, definindo-a como o exame de demonstrações contábeis e elementos específicos de entidades que gerenciam recursos públicos. Ele explica que a auditoria financeira tem como objetivo emitir uma opinião sobre a fidedignidade da situação financeira e contábil da entidade auditada. Também descreve as etapas de planejamento da auditoria, incluindo a definição da abordagem, a identificação de áreas de maior risco e a elaboração de uma matriz de planejamento.
Direito Comercial - Apontamentos das aulas do Prof. Doutor Rui Teixeira Santo...A. Rui Teixeira Santos
1. O documento apresenta um resumo de um curso de Direito Comercial ministrado pelo professor Rui Teixeira Santos na ISG/ISCAD em Lisboa em 2015.
2. Inclui a bibliografia principal e acessória do curso, o método de avaliação, os objetivos da disciplina e um sumário dos tópicos a serem abordados.
3. O sumário destaca tópicos como as fontes do Direito Comercial português e internacional, a União Europeia, convenções internacionais e a arbitragem.
1. O documento discute os conceitos de acréscimos e diferimentos no âmbito da contabilidade financeira.
2. Apresenta as contas 272 - Devedores e credores por acréscimos e 28 - Diferimentos, explicando como registar transações de rendimentos e gastos em períodos contabilísticos diferentes.
3. Fornece exemplos práticos do registo de estimativas de consumos e juros de depósitos a prazo em mais do que um exercício.
O documento descreve o balanço patrimonial, que mostra a situação financeira da empresa, dividindo-o em ativo circulante, não circulante, passivo circulante e patrimônio líquido. Explica que o ativo circulante inclui itens que podem ser convertidos em dinheiro rapidamente, enquanto o não circulante inclui bens de longo prazo. O passivo circulante inclui dívidas de curto prazo, e o patrimônio líquido representa a diferença entre o ativo total e o passivo total.
O documento descreve o programa de auditoria das contas a receber de um cliente. O objetivo é verificar se as contas a receber são reais e representam direitos do cliente, se estão contabilizadas corretamente e se foram feitas provisões adequadas para perdas. O escopo da auditoria inclui circularização de clientes principais, duplicatas descontadas e análise do aging.
O documento apresenta os conceitos e objetivos da auditoria. Discutem-se os tipos de auditoria como contábil, interna, operacional, de gestão, de compliance, fiscal e ambiental. Também são definidos os objetivos de cada tipo de auditoria e quais entidades são obrigadas a realizar auditoria periódica de acordo com a legislação.
O documento descreve os principais conceitos e instrumentos da gestão financeira de uma empresa, incluindo o fluxo de caixa, demonstração de resultados, cálculo de lucratividade, rentabilidade, ativos e lucro líquido.
Este documento fornece uma introdução sobre auditoria, definindo o termo e descrevendo os principais tipos de auditoria. Também resume as principais normas do Conselho Federal de Contabilidade que regulamentam a prática de auditoria no Brasil e sua convergência com as normas internacionais.
As Normas de Auditoria Geralmente Aceitas são classificadas em normas relativas à pessoa do auditor, à execução dos trabalhos e ao parecer de auditoria. As normas relativas à pessoa do auditor incluem competência técnica, independência e zelo profissional.
Este documento discute a auditoria previsional ou prospectiva. Define auditoria previsional, seus objetivos, modelos contábeis e regras de apresentação. Também cobre a revisão da auditoria previsional incluindo objetivos da revisão, planejamento, relatório e sequência típica de auditoria previsional.
- O documento descreve os requisitos para o planejamento da auditoria de acordo com a norma NBC TA 300.
- É necessário planejar a auditoria de forma eficaz, envolvendo membros-chave da equipe, realizando atividades preliminares e definindo uma estratégia global e plano de auditoria.
- Deve-se determinar a materialidade e considerar fatores como características do trabalho, objetivos do relatório e resultados das atividades preliminares.
Slides da Aula 1 - Origem e Evolução da Auditoria.
Disciplina de Auditoria do curso de Administração
Faculdade Maurício de Nassau-Unidade Lagoa nova.
Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.
Autor: Saulo Jose de Barros Campos
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6973074255756196
O documento descreve os procedimentos e objetivos de uma auditoria de estoques, incluindo: (1) contagem física dos principais itens em estoque; (2) verificação dos cortes de entrada e saída de estoques; (3) avaliação dos estoques.
Este documento fornece uma lista de verificação para auditoria interna do sistema de gestão da qualidade ISO 9001. Ele avalia os requisitos gerais e de documentação, além da responsabilidade da direção. Verifica se os processos certificados são conhecidos e monitorados, e se há documentação como manual da qualidade e procedimentos definidos.
O documento fornece um resumo das principais análises e indicadores contábeis e financeiros utilizados para analisar demonstrações financeiras. Em menos de 3 frases, descreve os tópicos centrais abordados: análise vertical e horizontal, indicadores de endividamento, liquidez, alavancagem, margens, giro, rentabilidade, fluxo de caixa e conceitos importantes como EBITDA.
O documento discute os conceitos de auditoria fiscal, seus usuários e finalidades. Apresenta os conceitos de elisão e evasão fiscal e descreve os principais crimes contra a ordem tributária segundo a lei 8.137/90. Finalmente, resume as principais técnicas utilizadas em auditorias fiscais, como exame de documentos fiscais e contábeis e adequação de índices de consumo.
O documento discute o conceito de patrimônio contábil. O patrimônio é definido como o conjunto de valores utilizados por uma unidade econômica no exercício de sua atividade, incluindo não só bens materiais, mas também dívidas a receber e dívidas a pagar. Os elementos que compõem o patrimônio incluem mercadorias, edifícios, máquinas, dinheiro, ferramentas, dívidas a receber e dívidas a pagar.
This document discusses key financial ratios for assessing profitability. It defines financial analysis and identifies ratios for measuring profitability, including return on equity, return on assets, and return on sales. Key metrics for profitability ratios are also explained.
Este documento fornece informações sobre uma professora de contabilidade chamada Karla Jeanny Falcão Carioca. Ela possui mestrado em controladoria e MBA em gestão de energia elétrica. Ela é professora universitária e palestrante. O documento também descreve alguns tópicos que serão abordados em uma aula sobre auditoria contábil, incluindo normas, riscos de amostragem, procedimentos de auditoria e auditoria das demonstrações financeiras.
O documento discute os conceitos e objetivos da auditoria contábil. Apresenta os tipos de auditoria como auditoria de demonstrações financeiras, auditoria operacional, auditoria tributária e auditoria de sistemas. Também descreve as responsabilidades da administração e os benefícios da auditoria para a administração, investidores e fisco.
O documento descreve os passos do planejamento de uma auditoria, incluindo a avaliação de riscos, elaboração de programas e cronogramas, e as etapas da execução como visitas intermediárias, pré-balanço e final para conclusão dos trabalhos.
UFCD 0653 - ARQUIVO – ORGANIZAÇÃO E MANUTENÇÃO.pdfFernandoFino
O documento discute vários sistemas de classificação de arquivos, incluindo classificação alfabética, numérica, cronológica, geográfica e ideológica. Ele fornece regras e critérios para cada sistema, além de destacar suas vantagens e desvantagens. A classificação alfabética é explicada com mais detalhes.
O documento discute a auditoria financeira, definindo-a como o exame de demonstrações contábeis e elementos específicos de entidades que gerenciam recursos públicos. Ele explica que a auditoria financeira tem como objetivo emitir uma opinião sobre a fidedignidade da situação financeira e contábil da entidade auditada. Também descreve as etapas de planejamento da auditoria, incluindo a definição da abordagem, a identificação de áreas de maior risco e a elaboração de uma matriz de planejamento.
Direito Comercial - Apontamentos das aulas do Prof. Doutor Rui Teixeira Santo...A. Rui Teixeira Santos
1. O documento apresenta um resumo de um curso de Direito Comercial ministrado pelo professor Rui Teixeira Santos na ISG/ISCAD em Lisboa em 2015.
2. Inclui a bibliografia principal e acessória do curso, o método de avaliação, os objetivos da disciplina e um sumário dos tópicos a serem abordados.
3. O sumário destaca tópicos como as fontes do Direito Comercial português e internacional, a União Europeia, convenções internacionais e a arbitragem.
1. O documento discute os conceitos de acréscimos e diferimentos no âmbito da contabilidade financeira.
2. Apresenta as contas 272 - Devedores e credores por acréscimos e 28 - Diferimentos, explicando como registar transações de rendimentos e gastos em períodos contabilísticos diferentes.
3. Fornece exemplos práticos do registo de estimativas de consumos e juros de depósitos a prazo em mais do que um exercício.
O documento descreve o balanço patrimonial, que mostra a situação financeira da empresa, dividindo-o em ativo circulante, não circulante, passivo circulante e patrimônio líquido. Explica que o ativo circulante inclui itens que podem ser convertidos em dinheiro rapidamente, enquanto o não circulante inclui bens de longo prazo. O passivo circulante inclui dívidas de curto prazo, e o patrimônio líquido representa a diferença entre o ativo total e o passivo total.
O documento descreve o programa de auditoria das contas a receber de um cliente. O objetivo é verificar se as contas a receber são reais e representam direitos do cliente, se estão contabilizadas corretamente e se foram feitas provisões adequadas para perdas. O escopo da auditoria inclui circularização de clientes principais, duplicatas descontadas e análise do aging.
O documento apresenta os conceitos e objetivos da auditoria. Discutem-se os tipos de auditoria como contábil, interna, operacional, de gestão, de compliance, fiscal e ambiental. Também são definidos os objetivos de cada tipo de auditoria e quais entidades são obrigadas a realizar auditoria periódica de acordo com a legislação.
A auditoria às contas de resultado como instrumento de controlo da sustentabi...Universidade Pedagogica
Este documento é uma monografia científica apresentada por Sergio Alfredo Macore para obtenção de grau de licenciatura em Contabilidade com habilitações em Auditoria na Universidade Pedagógica de Nampula, Moçambique, em 2016. A monografia analisa a importância da auditoria às contas de resultado como instrumento de controle da sustentabilidade financeira da empresa New Horizons Mozambique Lda.
Com tecnologia americana porém desenvolvido no Brasil, a RastremaX, trás serviços específicos para centrais de monitoramento, oferecendo estrutura e tecnologia de ponta. Nosso Staff conta com profissionais altamente capacitados e com larga experiência no mercado de rastreamento veicular, o que faz com que possamos oferecer serviços que atendem as necessidades de centrais de rastreamento com qualidade, comprometimento e segurança
O documento é um relatório de auditoria de uma empresa de comércio de veículos que analisa as contas de caixa, bancos e aplicações financeiras. Os auditores identificaram valores contabilizados divergentes de notas fiscais e recibos, inconsistências na documentação de suporte e cheques em caixa sem compensação.
I. O documento discute metodologias utilizadas no gerenciamento de riscos, incluindo ferramentas, formulários e inspeções de riscos. II. Apresenta atividades desenvolvidas durante o gerenciamento de riscos como inspeções, perícias e serviços relacionados a riscos de incêndio. III. Discutem atribuições do gerente de riscos após uma ocorrência de sinistros, como avaliar prejuízos e obter dados.
Aprenda O Que São Conciliações Bancárias E Como Realizá-las Na PráticaMarlon de Freitas
- O Que Significa O Termo “Conciliação Bancária”?
- Conciliações Bancárias: A Importância Da Verificação Diária
- Como Fazer Uma Conciliação Na Prática
Este relatório resume as demonstrações contábeis da Escola de Dança e Integração Social para Criança e Adolescente - EDISCA para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011. A EDISCA teve um déficit de R$247 mil em 2012, comparado a R$886 mil em 2011. Os auditores expressaram uma opinião com ressalva devido à metodologia de depreciação dos bens do ativo imobilizado.
A consultoria oferece serviços de rastreamento e monitoramento de veículos utilizando tecnologia GSM/GPRS para localização em tempo real, envio de comandos e histórico de viagens. Isso permite maior segurança, redução de custos e otimização da frota.
Este documento promove os serviços de rastreamento veicular da empresa Autobrasil24h, oferecendo proteção total contra roubos e furtos por meio de localização online e monitoramento 24 horas. A empresa possui mais de 10 anos de experiência no ramo e uma equipe especializada, com o objetivo de recuperar veículos roubados por meio de sua tecnologia de rastreamento de última geração.
1) O documento discute os conceitos e objetivos da auditoria, incluindo aumentar a confiança dos usuários nas demonstrações contábeis através da emissão de uma opinião sobre a conformidade das demonstrações com os princípios contábeis aplicáveis.
2) Também aborda os princípios de ética profissional relevantes para auditores como integridade, objetividade e independência, assim como as normas para a realização de trabalhos de auditoria e emissão de parecer.
3) Por fim, discute as normas para
O documento descreve as responsabilidades e procedimentos de uma central de rastreamento. Ele define as funções do coordenador operacional, supervisor operacional, líder operacional e operador. Também descreve os procedimentos para troca de turno, atendimento de alertas, liberação de planos de viagem e atendimento de ocorrências como sinistros.
Este documento discute a importância da auditoria de sistemas de informação nas organizações. Apresenta os conceitos de auditoria interna e externa e discute como a tecnologia da informação se tornou essencial para o funcionamento das empresas modernas. Também destaca a necessidade de profissionais especializados nessa área para garantir a segurança, disponibilidade e integridade dos sistemas e dados das organizações.
O documento descreve os testes de superavaliação e subavaliação realizados durante auditorias, apresentando exemplos de sua aplicação em diferentes situações como a detecção de erros nas contas patrimoniais e de resultados. Demonstra os procedimentos de auditoria para verificar se as contas estão superestimadas ou subestimadas em relação aos documentos comprobatórios.
Este documento apresenta um modelo de plano de contas para uma empresa, dividido em ativo, passivo e patrimônio líquido. O ativo inclui disponibilidades, clientes, estoques, investimentos, imobilizado e intangíveis. O passivo inclui empréstimos, fornecedores, impostos e obrigações. O patrimônio líquido inclui capital social, reservas e resultados.
O documento discute o Plano Geral de Contabilidade Moçambicano, incluindo sua história, objetivos, estrutura e comparação com outros sistemas contábeis. O Plano Geral foi introduzido para uniformizar a contabilidade em Moçambique e facilitar a fiscalização e interpretação das demonstrações financeiras. Apesar de trazer harmonização, também tem limitações como resultados falsificados e não atender totalmente os interesses dos investidores.
O documento discute políticas e práticas de gestão de pessoas, incluindo recrutamento, seleção, socialização, análise de cargos, remuneração e benefícios, treinamento e desenvolvimento. Ele fornece fundamentos teóricos sobre esses processos e como eles contribuem para o desempenho organizacional.
Auditoria Fiscal e Tributária | IOB e-StoreIOB News
1. O documento apresenta informações sobre uma editora, incluindo seus diretores e equipe editorial.
2. Aborda conceitos preliminares de auditoria fiscal e tributária, bem como aspectos gerais da auditoria do lucro real, regime não cumulativo do PIS/COFINS e estimativa mensal de tributos.
3. Fornece exemplos práticos para auxiliar na compreensão dos procedimentos de apuração, pagamento e declaração de tributos pelas empresas.
O documento descreve os principais componentes de um sistema integrado de segurança (SIS), incluindo recursos humanos, meios organizacionais, alarmes monitorados, circuito fechado de TV, cerca elétrica e meios de comunicação. O objetivo é fornecer uma visão ampla sobre como uma central de monitoramento coordena diferentes ferramentas de segurança para proteger empresas e propriedades.
Palestra - Como montar uma central de monitoramentocomercialsmartcar
PHPMyAdmin 3.2.2
Software de monitoramento: SmartGPRS
Hardware recomendado para computadores clientes:
Processador: 1.5Ghz
Memória RAM: 1GB
Hard disk: 80GB
Sistema operacional: Windows XP ou superior
Navegador: Internet Explorer 7 ou superior, Firefox, Chrome
Recomenda-se computadores com tela de no mínimo 15 polegadas.
O servidor pode ser um computador dedicado ou virtualizado.
Os computadores clientes podem ser desktops ou notebooks.
É recomendado conexão banda larga de no
O documento fornece uma introdução geral sobre auditoria, abordando sua origem, objetivos, tipos, regulamentação e importância. Resume a evolução histórica da prática de auditoria na Itália e no Brasil, e descreve os principais conceitos, reguladores e qualidades necessárias para a atividade.
O documento descreve a evolução da auditoria ao longo dos séculos, desde o surgimento da contabilidade no século XV até a regulamentação da profissão no Brasil no século XX. Resume também os conceitos básicos de auditoria interna e externa, objetivos, tipos de auditoria e critérios utilizados pelo auditor independente.
O documento descreve os procedimentos de auditoria utilizados por empresas de auditoria independente em Santa Catarina, incluindo testes de observância e testes substantivos. Os testes de observância verificam o cumprimento dos controles internos, enquanto os testes substantivos buscam evidências sobre a exatidão das transações e saldos contábeis. A pesquisa constatou que as empresas aplicam procedimentos de auditoria conforme a teoria.
O documento descreve a evolução da auditoria ao longo dos séculos, desde o surgimento da contabilidade no século 15 até a regulamentação da profissão no Brasil no século 20. Também define auditoria, explica os tipos de auditoria interna e externa, e detalha os objetivos, princípios e normas que regem a auditoria.
Este documento apresenta os fundamentos básicos da auditoria, com demonstrações das normas contábeis mais atualizadas e técnicas aplicáveis. O objetivo é preparar os discentes para atuarem em auditorias contábeis internas ou externas de forma independente. A agenda inclui tópicos como fundamentos de auditoria, objetos de auditoria, técnicas e execução de auditorias.
O documento define conceitos fundamentais de auditoria como o objetivo de levantar, estudar e avaliar sistematicamente as informações de uma entidade. Explora os tipos de auditoria, como interna e externa, e os procedimentos realizados como testes de observância e testes substantivos para obter evidências que fundamentem a opinião do auditor.
O documento resume um capítulo de uma disciplina de Auditoria Contábil II, abordando conceitos como: objetivos da auditoria de verificar as demonstrações contábeis; limitações inerentes à auditoria como ausência de colaboração e fraudes; e princípios éticos como independência, integridade e confidencialidade.
O documento discute a conceituação e objetivos da auditoria independente de demonstrações contábeis, que tem como objetivo emitir parecer sobre a adequação das demonstrações aos princípios de contabilidade e legislação aplicável. O parecer do auditor não representa garantia de viabilidade futura ou avaliação da administração. Os procedimentos de auditoria incluem testes para obter evidências sobre o controle interno e exatidão dos dados contábeis. Os papéis de trabalho documentam as evidências colhidas que fundamentam a opinião do auditor.
1) O documento analisa pareceres de auditoria independente de empresas listadas no Novo Mercado entre 2008-2009 para verificar a aderência às normas de uso de parágrafos de ênfase e ressalva.
2) Os resultados mostraram aderência satisfatória pelos auditores, mas também inconsistências que precisam ser trabalhadas pelos órgãos reguladores.
3) O estudo visa contribuir para um modelo de parecer mais claro, conciso e formal que atenda melhor os usuários.
Auditoria, palestra 2 Programa - Planeamento-1.pptRaquelDaCosta7
O documento discute o planeamento de auditoria. Ele explica que o planeamento estabelece os procedimentos e atividades do auditor para executar a auditoria e fixa prioridades. O planeamento deve seguir normas profissionais e considerar fatores como conhecimento da entidade, riscos, controles internos e procedimentos de auditoria. O planeamento deve ser documentado por escrito.
Este documento discute o conceito, objetivo e história da auditoria, bem como os princípios da auditoria interna, externa e fiscal. Ele também aborda as normas brasileiras para a auditoria, os procedimentos de planejamento, amostragem, auditoria e relatórios.
O documento discute a origem e conceitos fundamentais da auditoria. Resume que a auditoria surgiu para fornecer informações confiáveis aos investidores, examinando demonstrações contábeis de empresas. O objetivo da auditoria externa é avaliar a integridade e precisão das informações financeiras de uma organização.
O documento discute os fundamentos e conceitos da auditoria contábil. Resume que a auditoria avalia sistematicamente as transações e demonstrações financeiras de uma empresa para medir a exatidão dos registros e relatórios contábeis e garantir a confiabilidade das informações fornecidas.
1. O documento discute os princípios e conceitos fundamentais de auditoria, incluindo definições de termos como administração, demonstrações contábeis e responsabilidade na auditoria.
2. Apresenta os sete princípios fundamentais de contabilidade - entidade, continuidade, oportunidade, registro pelo valor original, competência e prudência.
3. Explica o conceito de auditoria como um exame contábil que avalia as informações financeiras da entidade em comparação com a realidade financeira.
O documento descreve um curso on-line de auditoria para o concurso de Analista de Controle Externo do Tribunal de Contas da União (TCU). O curso será ministrado em seis capítulos, abordando conceitos de auditoria interna, governamental e independente das demonstrações contábeis, com foco nos itens do programa do concurso do TCU. O documento também apresenta o programa de auditoria do concurso do TCU.
1. O documento trata sobre auditoria contábil, apresentando conceitos, objetivos e procedimentos de auditoria.
2. São descritas as principais funções da contabilidade e seu campo de ação, incluindo escrituração, demonstrações contábeis e análise de balanços.
3. A auditoria é definida como um sistema de atividades especializadas que visa verificar se as demonstrações contábeis representam adequadamente a situação patrimonial da empresa.
Este documento discute a auditoria como uma ferramenta essencial para o controle e acompanhamento das ações de marketing de uma empresa e seus resultados. Os autores argumentam que a auditoria de marketing permite à empresa monitorar continuamente os processos relacionados às atividades de marketing e garantir que a organização esteja alinhada com seu mercado.
O documento discute o surgimento e os tipos de auditoria. Resume que a auditoria surgiu na Antiguidade para controle financeiro e que o conceito moderno surgiu no século XIX na Inglaterra. Também lista e descreve dez tipos de auditoria como interna, operacional, de compliance, de sistemas, de qualidade e ambiental.
Este documento discute os procedimentos e técnicas da auditoria de gestão. Ele começa definindo auditoria e seus diferentes tipos. Então, descreve os procedimentos de auditoria, incluindo exame de documentos, contagem física, comparação de registros e análises de registros. Ele também discute objetivos, técnicas e o perfil de um auditor de gestão.
O documento resume os principais conceitos de auditoria interna e externa, incluindo suas modalidades, tipos, independência e formas. Também aborda os conceitos de controles internos, riscos de auditoria e medidas de proteção patrimonial.
Semelhante a Introdução à auditoria de contas (20)
Importncia da gestao participativa como pressuposto para o desenvolvimento da...Universidade Pedagogica
Este documento analisa a importância da gestão participativa para o desenvolvimento das instituições públicas, tomando como estudo de caso o Conselho Municipal da cidade de Nampula de 2013 a 2015. O autor descreve a metodologia de pesquisa utilizada e apresenta os resultados da análise de dados coletados através de questionários e entrevistas, avaliando o nível de envolvimento das comunidades locais e funcionários públicos no processo de tomada de decisões e na prestação de serviços. O documento conclui destacando a importância da gestão participativa para a melhoria dos
Este documento descreve a pesquisa sobre a presença do Estado nas autarquias moçambicanas. Aborda conceitos como estado, autarquias locais e municipalização em Moçambique. A pesquisa utilizou métodos descritivos e estatísticos para analisar documentos legais e literatura sobre o tema.
Este documento descreve a pesquisa sobre a presença do Estado nas autarquias moçambicanas. Aborda conceitos como estado, autarquias locais e funções do estado. A pesquisa utilizou métodos descritivos e estatísticos para analisar documentos legais e literatura sobre o tema.
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1. Apresentação da disciplina
Essa disciplina pretende fornecer ao aluno os conceitos básicos em matéria de auditoria,
introduzindo-o nas matérias e responsabilidades que tem um auditor de contas.
Pretende-se fazer um percurso pela norma internacional e europeia que regula tanto a
obrigatoriedade da auditoria quanto os requisitos para exercer a função de auditor.
Do mesmo modo, inicia-se o aluno nos documentos de trabalho, de planejamento, de
programação de auditoria que regulam todo o trabalho que se desenvolverá posteriormente.
Torna-se necessário destacar a importância do planejamento e programação da auditoria com
base no tipo de empresa ou entidade que se está auditando, evitando a mecanização de realização
de provas e estudando a viabilidade e utilidade da realização dessas verificações.
Capítulo 1 .- Introdução à auditoria de
contas
O B J E T I V O S
- Conhecer os conceitos de auditoria e auditor.
- Conhecer a norma básica reguladora do auditor e da auditoria.
- Saber as responsabilidades existentes como auditor.
2. 1.1. Conceito de auditoria
Definições do termo auditoria
- A palavra Auditoria vem do latim AUDITORIUS, e desta provém auditor, que tem a
virtude de ouvir. O dicionário considera-o revisor de contas colegiado, mas reconhece-
se que essa virtude de ouvir e revisar contas está direcionada à avaliação da
economia, à eficiência e à eficácia no uso dos recursos, assim como ao controle
desses recursos.
- A Auditoria pode ser definida como «um processo sistemático para obter e avaliar de
maneira objetiva as evidências relacionadas com relatórios sobre atividades
econômicas e outros acontecimentos relacionados, cujo fim consiste em determinar o
grau de correspondência do conteúdo informativo com as evidências que lhe deram
origem, assim como estabelecer se esses relatórios são elaborados observando os
princípios estabelecidos para o caso».
- Por outro lado, a Auditoria constitui uma ferramenta de controle e supervisão que
contribui para a criação de uma cultura da disciplina da organização e permite
descobrir falhas nas estruturas ou vulnerabilidades existentes na organização.
- É a investigação, consulta, revisão, verificação, comprovação e evidência aplicada à
Empresa.
- É o exame realizado pelo pessoal qualificado e independente, de acordo com Normas
de Contabilidade; com o objetivo de esperar uma opinião que mostre o que ocorreu no
negócio; a independência é requisito fundamental.
- Define-se também a Auditoria como um processo sistemático, que consiste em obter
e avaliar objetivamente evidências sobre as afirmações relativas aos atos ou eventos
de caráter econômico - administrativo, com o objetivo de determinar o grau de
correspondência entre essas afirmações e os critérios estabelecidos, para, em seguida,
comunicar os resultados às pessoas interessadas. É praticada por profissionais
qualificados e independentes, em conformidade com normas e procedimentos técnicos.
- A auditoria, também denominada censura, revisão ou verificação, é a última fase do
processo contábil cujo fim é a supervisão e garantia da transparência.
Origem auditoria: em uma economia de mercado, os agentes necessitam de
informação para tomar as decisões. A existência de relações financeiras entre agentes
justifica essa necessidade de informação, que se materializa nas contas anuais. Estas
são preparadas, de maneira periódica, por cada empresa e estão à disposição de todo
o sistema de mercado. Dado que quem prepara a informação pode ver-se afetado pelo
3. conteúdo dela, sua elaboração é um processo sensível que requer certos controles, no
que destaca, sobretudo, a auditoria dessas contas anuais.
Objetivo auditoria: o objetivo da auditoria das contas anuais de uma entidade é a
emissão de um relatório no qual um profissional independente (o auditor) opina se as
contas expressam, em todos seus aspectos significativos, a imagem fiel do patrimônio
e da situação financeira dessa entidade, assim como do resultado de suas operações
no período examinado. O relatório de auditoria de contas anuais é um documento
mercantil, que deverá ser apresentado com as contas anuais a que se refere.
Conclusão da auditoria, o relatório: para poder concluir o relatório, o auditor deve
verificar a validade das afirmações contidas nas contas anuais. Fruto de diversos
procedimentos (que explicaremos em temas posteriores), o auditor disporá de
evidência adequada e suficiente para poder pronunciar-se a respeito dessas
afirmações.
Conclusão da auditoria, as provas realizadas: o auditor fundamenta sua opinião na
evidência solicitada através de provas que são de caráter seletivo, quer dizer, não se
analisam todas as partidas e transações que integram os diversos saldos das contas
anuais. Este caráter não exaustivo da evidência obtida pode lhe conduzir a uma opinião
errônea. O trabalho de auditoria consiste em reduzir o risco de engano. Por outro lado,
não se pretende detectar qualquer engano, a não ser aqueles que sejam importantes.
Conclusão da auditoria, resultado das provas realizadas: não se pode esperar de
um trabalho de auditoria ser capaz de detectar qualquer irregularidade. Existirá apenas
a confiança aceitável em deixar à luz as que forem significativas.
Regras principais da Auditoria de contas:
1. Função desenvolvida por profissionais competentes e independentes.
2. De acordo com normas objetivas de trabalho.
3. Consistente no exame da contabilidade e do sistema de controle interno.
4. Com o objetivo de emitir um relatório em que se manifeste uma opinião técnica sobre
se essas contas anuais expressam, razoavelmente, em todos seus aspectos
significativos, a imagem fiel do patrimônio e da situação financeira dessa entidade,
assim como do resultado de suas operações.
5. De acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC) e à legislação
vigente.
6. Aplicados uniformemente referente ao exercício anterior.
4. 1.2. Tipos de auditoria
A seguinte classificação em tipos não é excludente uma da outra.
Em função do sujeito:
- Auditoria interna. O trabalho é realizado por um especialista que depende da empresa
com que mantém uma relação trabalhista estável.
- Auditoria externa ou financeira. O trabalho é realizado por um profissional
independente que mantém uma relação contratual exclusivamente relacionada com o
encargo de realização da auditoria.
- Auditorias públicas. São auditadas as administrações públicas. Realizadas por
funcionários especificamente formados para auditar as contas das administrações
públicas. Esses funcionários (empregados públicos) não dependem do órgão público a
auditar. Na Espanha, encontram-se englobados na Intervenção Geral do Estado.
- Auditorias privadas. Auditadas as empresas privadas. A auditoria é realizada por
profissionais habilitados por seus colegiados ou associações profissionais, assim como
por registros oficiais do órgão público que regula a auditoria.
Em função do objeto:
- Auditorias financeiras ou contábil. Refere-se à auditoria dos estados contábeis:
balanço, memorial e contas de perdas e ganhos.
- Auditorias administrativas. Avaliação dos sistemas de controle interno da companhia.
- Auditorias em função do setor econômico. Depende da atividade que a companhia
auditada desenvolve (bancos, companhias elétricas, construtoras,...).
- Assim mesmo, existe outra auditoria específica, como as auditorias ambientais, as
informáticas, etc.
Em função do escopo:
- Auditorias totais ou completas. É vistoriada a totalidade das operações, estando
referido seu relatório as razões do valor do patrimônio, resultados e posição financeira
da empresa em seu conjunto. Essas auditorias correspondem ao exame das contas
anuais, realizado conforme às Normas de Auditoria Geralmente Aceitas.
5. - Auditorias parciais ou de escopo limitado. Centram-se em uma área da empresa ou
em uma operação ou conjunto de operações específicas, podendo-se referir a uma
análise com uma limitação temporária ou espacial, originando relatórios especiais.
Em função da origem do mandato:
- Auditorias obrigatórias. Têm sua origem em uma norma legal que exige de forma
imperativa quando as empresas cumprem determinados requisitos ou nos casos que
sejam consequência de uma resolução judicial.
- Auditorias voluntárias. São contratadas livremente, ainda que, em determinadas
ocasiões, sejam consequência dos disposto nos próprios estatutos ou de determinados
acordos: contratos, convênios coletivos, etc. aos que deve submeter-se a empresa.
1.3. Escopo da auditoria
O conceito de escopo do trabalho do auditor adquire uma especial dimensão no
fenômeno da auditoria moderna pela complexidade e sofisticação das relações
econômicas e financeiras da empresa atual.
Essa situação originou uma conscientização tanto das próprias companhias de
auditoria quanto pelos organismos profissionais que controlam a profissão, assim como
das autoridades da União Europeia. Essa conscientização originou a redação, em
1996, do Livro Verde sobre a Função, Posição e Responsabilidade do Auditor Legal na
União Europeia.
O escopo ou objetivo tradicional da auditoria baseou-se em:
- Descobrir fraudes e irregularidades.
- Comprovar que a empresa cumpre as disposições vigentes (especialmente contábeis,
fiscais e comerciais).
- Comprovar se existem sistemas adequados de controle e direção do negócio,
determinando as melhorias que possam ser introduzidas.
- Garantir a razoabilidade dos estados contábeis através do cumprimento dos
Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC) e sua aplicação uniforme.
Evolução atual do escopo ou objetivo da auditoria. Pontos mais importantes:
6. 1. Descobrir fraudes passou a um segundo plano aumentando a responsabilidade do
auditor em relação à opinião emitida sobre a razoabilidade dos estados financeiros.
2. Evolução no método de trabalho da auditoria passando da revisão detalhada das
transações individuais à aplicação de técnicas de amostragem.
3. Reconhecimento da necessidade de avaliar o sistema de controle interno como um
guia para determinar o número e orientação das provas seletivas que devem ser
realizadas.
O objetivo principal da auditoria é oferecer uma garantia formal referente a ações
passadas e uma opinião objetiva e independente aos terceiros para que estes tenham
uma declaração da defesa dos interesses que possam ter na companhia.
Outros terceiros, interessados no relatório de auditoria costumam ser os clientes e os
fornecedores para garantir as operações mantidas com a empresa.
1.4. Requisitos para ser auditor
A nível de todos os países europeus, os requisitos para ser auditor são regulados pela
Diretriz 2006/43/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 17 de maio de 2006
relativa à auditoria legal das contas anuais e das contas consolidadas.
Formação mínima: uma pessoa física só poderá ser autorizada a realizar uma
auditoria legal uma vez que tenha alcançado o grau de acesso à Universidade ou um
grau equivalente, realizando posteriormente:
- um curso de instrução teórica;
- uma formação prática;
- aprovado um exame de competência profissional do nível de exame final universitário
ou de um nível equivalente, organizado ou reconhecido pelo Estado. O exame de
competência profissional garantirá o nível necessário de conhecimentos teóricos das
matérias pertinentes para a auditoria legal e a capacidade de aplicar esses
conhecimentos. Ao menos parte desse exame deverá ser escrito.
Exemplo de situação em outros países
- Na Colômbia, segundo Lei 43 de 1990, estabelece-se em seu 3º artigo que para ser
inscrito como Contador Público - Auditor de Contas há que ter obtido o título de
Contador Público em uma universidade colombiana ou por instituições estrangeiras
7. com as quais a Colômbia tenha convênios de reciprocidade de títulos. Mais informação
na Junta Central de Contadores www.jccconta.gov.co
- No Peru, segundo o Regulamento para o Exercício da Auditoria Independente de 12
de fevereiro de 2007, em seu 8º artigo, deve-se passar em um exame de competência
profissional e ter 5 anos de experiência. Em caso de não dispor da experiência, deve-
se passar nos cursos de especialização do Colegiado. Mais informação no Colegio de
Contadores Públicos de Lima www.ccpl.org.pe
Conteúdo do exame teórico
A prova de conhecimentos teóricos que figurará no exame cobrirá os seguintes temas
em especial:
a) teoria e princípios contábeis generais;
b) requisitos e normas jurídicas relativas à preparação das contas anuais e
consolidadas;
c) normas internacionais de contabilidade;
d) análise financeira;
e) contabilidade de custos e de gestão;
f) gestão de riscos e controle interno;
g) auditoria e qualificações profissionais;
h) requisitos jurídicos e normas profissionais relativas à auditoria legal e aos auditores
legais;
i) normas internacionais de auditoria;
j) ética e independência profissionais.
Também cobrirá, ao menos, os seguintes temas sempre que sejam pertinentes à
auditoria:
a) Direito de sociedades e governança empresarial;
b) legislação sobre insolvência e procedimentos similares;
c) legislação fiscal;
8. d) Direito civil e comercial;
e) Direito da segurança social e Direito trabalhista;
f) tecnologia da informação e sistemas informáticos;
g) economia empresarial, geral e financeira;
h) matemática e estatísticas;
i) princípios básicos da gestão financeira de empresas.
Isenções. Um Estado da União Europeia poderá estabelecer que uma pessoa que
tenha aprovado um exame universitário ou equivalente ou tenha um título universitário
ou uma qualificação equivalente em um ou mais dos temas mencionados anteriormente
poderá estar eximida da prova de conhecimentos teóricos nos temas cobertos por esse
exame ou título.
Formação prática. Com o objetivo de garantir a capacidade para colocar na prática os
conhecimentos teóricos, uma prova do qual estará incluída no exame, a pessoa em
fase de formação completará um mínimo de formação prática de três anos, entre
outras coisas, na auditoria das contas anuais, as contas consolidadas ou estados
financeiros similares. Ao menos, dois terços dessa formação prática serão realizados
com um auditor legal ou uma sociedade de auditoria autorizados em qualquer Estado.
Exemplo de situação em outros países
- Na Colômbia, segundo Lei 43, de 1990, estabelece-se em seu artigo 3º que, para
inscrever-se como Contador Público - Auditor de Contas, deve-se ter, ao menos, um
ano de experiência em atividades relacionadas com a técnica contábil geral. Mais
informação na Junta Central de Contadores www.jccconta.gov.co
- No Peru, segundo o Regulamento para o Exercício da Auditoria Independente de 12
de fevereiro de 2007, em seu artigo 8º deve ter um mínimo de 5 anos de experiência
em auditoria de contas. Mais informação no Colegio de Contadores Públicos de Lima
www.ccpl.org.pe
Casos de longa experiência profissional. Os Estados poderão autorizar uma pessoa
que não cumpra as condições de formação mínima estabelecidas como auditor legal,
se puder comprovar:
a) que, durante quinze anos, se dedicou a atividades profissionais que lhe permitiram
adquirir experiência suficiente nos campos das finanças, do Direito e da contabilidade e
foi aprovado no exame de competência profissional; ou
9. b) que durante sete anos dedicou-se a atividades profissionais nesses campos e, além
disso, seguiu a formação prática mencionada e foi aprovado no exame de competência
profissional.
Registro. A diretriz também estabelece a obrigação de que os Estados regulem dois
registros onde estarão inscritos obrigatoriamente tanto os auditores quanto pessoas
físicas como as sociedades de auditoria. Por exemplo, na Espanha se denomina
Registro Oficial de Auditores de Cuentas ROAC (http://www.icac.meh.es).
Em alguns países latino-americanos, os registros obrigatórios são administrados pelos
colegiados de contadores-auditores.
1.5. Responsabilidade do auditor. Ética
profissional, independência,
objetividade, confidencialidade e sigilo
profissional
Os auditores legais e sociedades de auditoria estão sujeitos a princípios de ética
profissional. Esses princípios incluirão, no mínimo, sua função de interesse público, sua
integridade e objetividade, assim como sua competência profissional e diligência
devida.
Quando se realizar uma auditoria legal, o auditor legal e/ou a sociedade de auditoria
têm de ser independentes da entidade auditada e não podem participar do processo de
decisões dela.
Os Estados se assegurarão de que um auditor legal ou uma sociedade de auditoria não
realize uma auditoria legal se existir alguma relação financeira, comercial, trabalhista
ou de outro tipo, seja direta ou indireta - incluída a prestação de serviços adicionais não
relacionados com a auditoria - entre o auditor legal, a sociedade de auditoria ou a rede
e a entidade auditada, sobre a base de que uma terceira parte objetiva, razoável e
informada possa chegar à conclusão de que a independência do auditor legal ou da
sociedade de auditoria está comprometida.
Se a independência do auditor legal ou da sociedade de auditoria estiver comprometida
por fatores como autorrevisão, interesse próprio, advocacia, familiaridade ou confiança
ou intimidação, o auditor legal ou a sociedade de auditoria aplicarão salvaguardas para
atenuá-los.
10. Se a importância desses fatores em relação às salvaguardas aplicadas é tal que
comprometa sua independência, o auditor legal ou a sociedade de auditoria se
absterão de realizar a auditoria legal.
Os Estados se assegurarão de que o auditor legal ou a sociedade de auditoria
documente nos papéis de trabalho de auditoria todas as ameaças significativas à sua
independência, assim como as salvaguardas aplicadas para atenuá-lo.
Os Estados se assegurarão de que toda a informação e documentos a que tenha
acesso o auditor legal ou a sociedade de auditoria ao realizar uma auditoria legal
estejam protegidos por normas adequadas de confidencialidade e sigilo profissional.
Quando um auditor legal ou uma sociedade de auditoria for substituído por outro
auditor legal ou outra sociedade de auditoria, aqueles permitirão o acesso do novo
auditor legal ou da nova sociedade de auditoria a toda informação pertinente em
relação com a entidade auditada.
Um auditor legal ou uma sociedade de auditoria que tenha deixado de participar de um
encargo específico de auditoria e um antigo auditor legal ou uma antiga sociedade de
auditoria cotinuarão submetidos às mesmas obrigações em matéria de
confidencialidade.
Independência e objetividade. Os Estados se assegurarão de que os proprietários ou
acionistas de uma sociedade de auditoria, assim como os membros dos órgãos
administrativo, de gestão e de supervisão dessa sociedade ou de uma sociedade filial,
não intervenham na realização de uma auditoria legal que, em hipótese alguma,
comprometa a independência e objetividade do auditor que realiza a auditoria legal em
nome da sociedade de auditoria.
1.5.1. Responsabilidade civil dos auditores
A responsabilidade profissional é um tema importante para os auditores. Em alguns
países, ocorreram casos de empresas de auditoria que precisaram responder por
quantias desproporcionais em relação aos honorários percebidos e à sua
responsabilidade direta nas dificuldades financeiras. O auditor costuma dispor de um
seguro profissional de responsabilidade civil e há a tendência de pleitear
preferencialmente à parte cuja responsabilidade profissional esteja assegurada.
Podem-se distinguir dois tipos de responsabilidades:
a) Contratual. Derivada do contrato de auditoria e frente à sociedade por um trabalho
negligentemente realizado. Ex. Um trabalho errado pode prejudicar a profissão de
auditoria, impondo-se sanções conforme o estabelecido pelo órgão competente.
11. b) Extracontratual. Pelos prejuízos que possam ocasionar a "terceiros", como
consequência da confiança depositada em um relatório de auditoria. Ex. Um banco na
hora de conceder um empréstimo a uma empresa com algum problema financeiro
significativo oculto.
Há grandes diferenças entre os regimes de responsabilidade civil dos auditores entre
os Estados. Em alguns países, existe um limite legal, que restringe a importância da
indenização por danos e prejuízos que poderia ter de pagar o auditor em caso de litígio.
Em outros, os auditores podem limitar sua responsabilidade civil por contrato. Existem
também diferenças quanto à possibilidade de que os tribunais limitem a importância da
indenização por perdas e danos em caso de litígio.
Foram feitas várias propostas para chegar a um regime que se possa considerar mais
igualdade para o auditor. Entre elas, estão a generalização de um limite legal de
responsabilidade civil, a possibilidade de que o auditor restrinja sua responsabilidade
por contrato, a constituição das empresas de auditoria como sociedades de
responsabilidade limitada, a introdução da responsabilidade civil proporcional e a
implantação de um seguro profissional obrigatório para os auditores e os diretores.
Enquanto isso, não se pode negar que a existência de diferentes regimes de
responsabilidade civil nos Estados influi no mercado. Se o regime de fixação de
responsabilidades é muito rigoroso, as empresas de auditoria evitarão os clientes que
apresentem alto risco ou, inclusive, setores econômicos completos, pondo em dúvida a
própria razão de ser da auditoria legal obrigatória. Nos Estados onde, com mais
frequência, se propõem litígios, o custo de uma auditoria legal para o cliente pode ser
maior que em outros lugares. A consequência da tendência aos litígios em alguns
países poderia encarecer os prêmios de seguros. Isso poderia favorecer uma maior
concentração do mercado de auditorias nas mãos de um número restrito de empresas
auditoras. Na medida em que a responsabilidade civil esteja sujeita a um limite legal ou
contratual só em alguns países, poderia acontecer a tendência a preferir
preferencialmente os auditores nos Estados em que não exista esse limite.
Em relação à responsabilidade de tipo penal, rege-se conforme o estabelecido nos
Códigos Penais de cada país, mas não de forma específica, mas geral como no caso
de falsificações (Ex. Caso da Espanha. Código Penal art. 390 e seguintes).
1.6. Auditoria de contas anuais ou
estados financeiros
Os estados financeiros ou contas anuais compreendem:
12. - O balanço de situação.
- A conta de perdas e ganhos.
- Notas aos estados financeiros ou memorial.
- Estado de mudanças no patrimônio líquido.
- Estado de fluxos de efetivo.
Esses dois últimos elementos, ainda que em outros países (Ex. o Peru) são assumidos
como obrigatórios. Na Espanha, está em vigor com a entrada do novo plano geral.
Não fazem parte das contas anuais, nem o relatório de gestão, nem a informação
adicional que se costuma incluir e que pretende ilustrar a atividade da empresa,
embora seja relevante.
Informação nas contas anuais. As contas anuais deverão apresentar, com efeitos
comparativos, a informação do exercício e a do anterior. Quando se modificarem os
critérios ou a estrutura de algum dos documentos, modificam-se os valores do exercício
anterior.
Regras gerais:
- Omitem-se as partidas que não apresentem qualquer importância.
- Diferenciam-se os créditos, dívidas, ingressos financeiros e gastos financeiros que se
mantenham ou produzam com empresas do grupo ou associadas.
- Por último, poderão agrupar-se rubricas que figuram nos modelos oficiais, precedidas
de números arábicos se se representar um valor insignificante.
- O balanço de situação compreende a estrutura econômica da empresa. As partidas
são classificadas de menor a maior liquidez. Nessa linha, os créditos e dívidas a longo
prazo com vencimentos parciais nos próximos 12 meses apresentarão vencimentos
entre o circulante.
- As ações próprias, adquiridas com a finalidade de amortizá-las em execução de um
acordo de redução de capital, serão incluídas em um tópico de passivo com sinal
negativo, minorando o tópico de recursos próprios.
- A conta de perdas e ganhos apresenta uma dupla coluna dos ganhos e gastos. Os
ganhos e gastos são classificados em função de sua natureza, determinando uma série
de resultados intermediários. Assim, separam-se os resultados de exploração, os
extraordinários e financeiros. Os resultados de exploração e financeiros são os
ordinários.
13. - O memorial reúne informação adicional sobre as bases de apresentação das rubricas
que integram o balanço e as contas de perdas e ganhos, o movimento de algumas de
seus tópicos e outra informação de caráter qualitativo (ex. Nº médio de pessoas
empregadas, subvenções recebidas, etc.). Além disso, incorporam-se certos
documentos informativos como o quadro de financiamento (obrigatório) ou a conta de
perdas e ganhos analítica (voluntária).
Pesquise e compartilhe com seus colegas:
Como são as contas anuais em seu país? Compreendem os mesmos elementos
que mencionamos ou existe alguma diferença?
"conte sua experiência no fórum da disciplina do portal Web"
1.7. Obrigatoriedade da auditoria
Em caráter geral, à margem de situações específicas de cada empresa, há a obrigação
de auditar a empresa ou entidade, qualquer que seja sua natureza jurídica, se
concorrerem em alguma das seguintes situações:
- Cotem seu títulos na Bolsa.
- Realizem emissões de obrigações em oferta pública.
- Dediquem-se à intermediação financeira.
- Dediquem-se ao setor de seguros.
- Por decisão judicial.
- Quando os solicitem os acionistas que representem, pelo menos, 5% do capital social.
- Quando se apresentarem contas consolidadas.
- Superem os níveis estabelecidos para determinados parâmetros. Por exemplo, na
Espanha, se têm de superar ao menos dois dos seguintes durante dois exercícios
consecutivos:
PLANO GERAL CONTÁBIL 1990 PLANO GERAL CONTÁBIL 2007
14. Nº médio de trabalhadores 50 50
Ativo 2.373.997,8 € 2.850.000,00€
Número de negócios 4.747.995,62€ 5.700.000,00€
Mesmo assim, cada país pode estabelecer a obrigação de auditoria em certos casos
particulares.
1.8. Organismos emissores de normas
de auditoria
A normalização contábil é um fenômeno atual, consequência do aumento das relações
econômicas entre as empresas e da crescente demanda de informação das pessoas
que integram a comunidade internacional.
Supranacionalmente, sua necessidade é consequência do recente grau de
internacionalização da economia, da generalização e complxidade dos intercâmbios.
Esses fenômenos exigem o máximo grau de uniformidade no tratamento da informação
para conseguir a maior compreensão e intercomunicação das práticas contábeis dos
diferentes países.
O problema é muito complexo, já que terá de levar em conta as diferenças de
terminologia, linguagem, usos, práticas contábeis e legislação específica dos diversos
países.
Para a empresa, a normalização constitui-se como um veículo apropriado para facilitar
a fluidez e transparência de seu funcionamento no sistema econômico e para
possibilitar o cumprimento de dois dos objetivos que se consideram prioritários na
empresa moderna:
1. A informação.
2. O controle de gestão para a tomada de decisões.
Segundo Sánchez Valderrama (Teoría y práctica de la auditoría I. Ediciones Pirámide.
1997), torna-se necessário estabelecer uma hierarquia (na Espanha) entre as normas
emitidas:
a) Em relação às Normas de Auditoria Geralmente Aceitas:
15. 1. Normas técnicas homologadas pelo Instituto de Contabilidade e Auditoria de Contas
(Espanha) ICAC. Depende do Ministério de Economia.
2. Guias sobre auditoria do International Federation of Accountants IFAC.
3. Normas sobre auditorias do Institute of Certified Public Accountants (EE.UU) AICPA.
b) Em relação aos Princípios Fundamentais de Contabilidade:
1. Normas comerciais e contábeis contidas na legislação.
2. Normas internacionais do International Accounting Standard Board IASB.
3. Normas elaboradas pelos órgãos americanos, FASB, APB, etc.
4. Normas da AsociaciónEspañola de Contabilidad y Administración de Empresas.
AECA.
1.9. Normas de auditoria. Conceitos e
tipos
As Normas de Auditoria Geralmente Aceitas (NAGAS) são os princípios fundamentais
de auditoria a que os auditores devem emoldurar seu desempenho durante o
processso da auditoria. O cumprimento dessas normas garante a qualidade do trabalho
profissional do auditor.
Origem. As NAGAS têm sua origem nos Boletins (Statement on Auditing Standard -
SAS) emitidos pelo Comitê de Auditoria do Instituto Americano de Contadores Públicos
dos Estados Unidos da América do Norte, no ano de 1948.
As Normas Técnicas de Auditoria constituem os princípios e requisitos que deve
observar necessariamente o auditor de contas no desempenho de sua função para
expressar uma opinião técnica responsável.
As Normas Técnicas classificam-se em:
- Normas gerais. Essas Normas regulam as condições que deve reunir o auditor de
contas e seu comportamento no desenvolvimento da atividade de auditoria de contas.
16. - Normas sobre execução do trabalho. As Normas de Auditoria sobre a Execução do
Trabalho têm por objetivo a determinação dos meios e ações que têm de ser utilizados
e aplicados pelos auditores de contas independentes na realização da auditoria das
contas anuais.
- Normas sobre relatórios.
As normas pessoais de auditoria geralmente aceitas são:
1ª Norma. Qualificação, formação técnica, capacitação, experiência e habilitação.
2ª Norma. Independência profissional.
3ª Norma. Responsabilidade profissional.
As normas de auditoria geralmente aceitas sobre a realização do trabalho são:
1ª Norma. O trabalho de auditoria exige um planejamento adequado.
2ª Norma. Deve-se realizar um estudo sobre o sistema de controle interno existente na
companhia.
3ª Norma. A evidência suficiente comprovatória se obterá mediante a prática de
procedimentos que proporcionem uma base razoável de opinião dos estados contábeis
sujeitos a exame.
As normas de auditoria geralmente aceitas sobre o relatório de auditoria são:
1ª Norma. O relatório deverá identificar com clareza e precisão as pessoas ou pessoa a
quem é dirigido e os estados financeiros examinados.
2ª Norma. O relatório indicará se os estados financeiros foram auditados de acordo
com normas de auditoria geralmente aceitas pela legislação ou pela profissão.
3ª Norma. O juízo deverá expressar a opinião do auditor sobre os estados financeiros
considerados em seu conjunto ou uma afirmação no sentido de que não pode emitir
uma opinião. Quando não for possível expressar essa opinião deverão ser expostas as
causas e razões.
CODIFICAÇÃO DE NORMAS INTERNACIONAIS DE AUDITORIA (NIAs) E DECLARAÇÕES
INTERNACIONAIS DE AUDITORIA
CÓDIGO NIA - Título
100-199 Assuntos
17. 100 Prefácio a NIAs e RSs
110 Glossário de termos
120 Marcos de referência de NIAs
200-299 Responsabilidades
200 Objetivo e princípios gerais que regem uma auditoria de estados financeiros
210 Termos dos trabalhos de auditoria
220 Controle de qualidade para o trabalho de auditoria
230 Documentação
240 Fraude e erro
250 Consideração de leis e regulamentos em uma auditoria de estados financeiros
300-399 Programação-Planificação-Planejamento
300 Planejamento
310 Conhecimento do negócio
320 Importância relativa da auditoria
400-499 Controle Interno
400 Avaliação de riscos e controle interno
401 Auditoria em um ambiente de sistemas de informação computadorizados
402 Considerações de auditoria relativas a entidades que utilizam organizações de serviços
500-599 Evidência de auditoria
500 Evidência de auditoria
501 Evidência de auditoria-considerações adicionais para itens específicos
510 Trabalhos iniciais-balanços de abertura
520 Procedimentos analíticos
530 Amostragem na auditoria e outros procedimentos de provas seletivas
540 Auditoria de estimativas contábeis
550 Partes relacionadas
560 Fatos posteriores
570 Continuidade operacional
580 Declarações da administração
600-699 Uso do trabalho de terceiros
600 Uso do trabalho de outro auditor
18. 610 Consideração do trabalho de auditoria interna
620 Uso do trabalho de um especialista
700-799 Conclusões e parecer de auditoria
700 O parecer do auditor sobre os estados financeiros
710 Comparativos
720 Outra informação em documentos que contêm estados financeiros auditados
800-899 Áreas especializadas
800 O parecer do auditor sobre compromissos de auditoria com propósito especial
810 O exame de informação financeira prospectiva
900-999 Serviços Relacionados (SRs)
910 Trabalhos para revisar os estados financeiros
920 Trabalhos para realizar procedimentos pré-acordados sobre informação financeira
930 Trabalhos para compilar informação financeira
1000-1100 Declarações Internacionais de Auditoria
1000 Procedimentos de confirmação interbancária
1001 Ambientes de CIS-Microcomputadores autônomos
1002 Ambientes de CIS-Sistemas de computadores on-line
1003 Ambientes de CIS-Sistemas de base de dados
1004 A relação entre supervisores bancários e auditores externos
1005 Considerações especiais na auditoria de pequenas empresas
1006 A auditoria de bancos comerciais internacionais
1007 Comunicações com a administração
1008 Avaliação de risco e controle interno-características e considerações de CIS
1009 Técnicas de auditoria com auxílio de computador
1010 A consideração de assuntos ambientais na auditoria de estados financeiros
1011 Implicações para a administração e os auditores do problema do ano 2000
Para informação adicional sobre o Comité Internacional de Prácticas de Auditoria (IAPC) do IFAC,
desenvolvimentos recentes e para obter esboços de exposições publicadas, visite a página do comitê em
http://www.ifac.org/committees/iapc
NORMAS INTERNACIONAIS DE AUDITORIA (NIAs)
19. Síntese das NIAs mais significativas.
100-199 Assuntos Introdutórios
100 Prefácio às Normas Internacionais de Auditoria
O propósito desse prefácio é facilitar a compreensão dos objetivos e procedimentos
operacionais do Comitê Internacional de Práticas de Auditoria (IAPC), um comitê
permanente do Conselho da Federação Internacional de Contadores Públicos -
Auditores e o escopo e autoridade dos documentos que emite.
110 Glossário de termos
Essa norma apresenta um glossário dos termos de auditoria mais usualmente
utilizados nessas normas internacionais.
120 Marco de referência das Normas Internacionais de Auditoria
Essa norma descreve o marco no qual se emitem as Normas Internacionais de
Auditoria com relação aos serviços que os auditores podem realizar, compreende os
relatórios e a revisão do trabalho de auditoria e dá evidência do trabalho efetuado para
respaldar o parecer emitido. Refere-se também ao uso de papéis de trabalho e dossiês
padronizados, sua propriedade e conservação.
200-299 Responsabilidades
200 Objetivos e princípios básicos que regulam uma auditoria de estados
financeiros
(NIA 1)
Essa norma estabelece que o objetivo da auditoria de estados financeiros, preparados
dentro das políticas contábeis reconhecidas, é permitir que o auditor expresse sua
opinião sobre esses estados financeiros para ajudar a estabelecer a credibilidade
deles. O auditor, geralmente, determina o escopo da auditoria de acordo com os
requisitos das leis, regulamentações ou dos órgãos profissionais correspondentes.
Além disso, essa norma descreve os princípios básicos que regulam as
responsabilidades de um auditor e que devem ser cumpridos quando se faz uma
auditoria. Tais princípios básicos são aplicáveis ao exame da informação financeira de
uma empresa, seja com ou sem fins lucrativos, não levando em conta seu tamanho e
forma jurídica, quando esse exame for conduzido com o propósito de expressar uma
opinião sobre a empresa. Essa norma cobre aspectos como integridade, objetividade e
independência, confiabilidade, perícia e competência, trabalho efetuado por terceiros,
documentação, planejamento, evidência de auditoria, conclusões de auditoria e
relatório.
210 Cartas para o acordo dos termos sobre um trabalho de auditoria (NIA 2)
20. Essa norma dá as regras para a preparação da carta de contratação, na qual o auditor
documenta e confirma a aceitação de um trabalho, o objetivo e escopo da auditoria, o
grau de sua responsabilidade diante do cliente e o formato do relatório a ser emitido.
Ainda que essa norma não exija explicitamente que o auditor obtenha uma carta de
contratação, dá uma orientação a respeito de sua preparação, de tal maneira que se
presuma seu uso.
220 Controle de qualidade do trabalho de auditoria (NIA 7)
Essa norma trata do controle de qualidade que se relaciona com o trabalho incumbido
a uma equipe de trabalho e com as políticas e procedimentos adotados por um
profissional para assegurar, de forma razoável, que todas as auditorias efetuadas
estarão de acordo com os princípios básicos que regulam a auditoria.
230 Documentação (NIA 9)
Essa norma define "documentação" como os papéis de trabalho preparados ou obtidos
pelo auditor e conservados por ele para ajudar no planejamento, realização,
supervisão. Os procedimentos trazem a evidência de auditoria mais confiável a respeito
de certas afirmações.
Além disso, essa norma contém algumas considerações sobre procedimentos de
auditoria concebidos com o fim de constituir uma base razoável para concluir se os
investimentos a longo prazo estão contabilizados de acordo com os princípios de
contabilidade aplicáveis.
240 Fraude e erro (NIA 11)
Essa norma trata da responsabilidade do auditor para a detecção de informação
significativamente errada que resulte de fraude ou engano, ao efetuar a auditoria de
informação financeira. Proporciona um guia a respeito dos procedimentos que deve
aplicar o auditor quando encontra situações que são motivo de suspeita ou quando
determina que ocorreu uma fraude ou erro.
250 Consideração das leis e regulamentos em uma auditoria de estados
financeiros
Essa norma tem por objetivo estabelecer normas e regras sobre a responsabilidade do
auditor na consideração das leis e regulamentações em uma auditoria de estados
financeiros. Essa norma é aplicável às auditorias de estados financeiros, mas não a
outros trabalhos em que se contrata o auditor para emitir um relatório especial sobre o
cumprimento de regulamentações específicas.
300-399 Planejamento
300 Planejamento (NIA 4)
21. Essa norma estabelece que o auditor deve documentar por escrito seu plano geral e
um programa de auditoria que defina os procedimentos necessários para implantar
esse plano.
310 Conhecimento do negócio (NIA 30)
O propósito dessa norma é determinar o que se entende por conhecimento do negócio,
por que é importante para o auditor e para a equipe de auditoria que trabalham em uma
designação, qual a razão de ser relevante para todas as fases de uma auditoria e como
o auditor obtém e utiliza esse conhecimento.
320 A importância relativa da auditoria (NIA 25)
Essa norma se refere à inter-relação entre a significatividade e o risco no processo de
auditoria. Identifica três componentes diferentes do risco de auditoria: risco inerente,
risco de controle e risco de detecção. Tomando consciência da relação entre
significatividade e risco, o auditor pode modificar seus procedimentos para manter o
risco de auditoria em um nível aceitável.
400-499 Controle Interno
400 Avaliação de riscos e controle interno (NIA 6)
O propósito dessa norma é dar regras referentes à obtenção de uma compreensão e
prova do sistema de controle interno, a avaliação do risco inerente e de controle e a
utilização dessas avaliações para conceber procedimentos essenciais que o auditor
utilizará para reduzir o risco de detecção a níveis aceitáveis.
401 Auditoria em um ambiente de sistemas de informação computadorizados
(NIA 15)
Essa norma dá a orientação necessária para cumprir os princípios básicos de auditoria
quando é realizada em um ambiente computacional / informático. Aos fins dessa
norma, existe um ambiente de sistemas de informação computadorizados quando um
computador de qualquer tipo ou tamanho é utilizado pela entidade no processamento
de informação financeira de importância para a auditoria, seja o computador operado
pela empresa ou por um terceiro. Enfatiza que o auditor deve conhecer suficientemente
o hardware e os sistemas de processamento para planejar o trabalho e compreender
de que maneira afetam o estudo e a avaliação do controle interno e a aplicação dos
procedimentos de auditoria, incluindo técnicas assistidas por computador.
402 Considerações de auditoria em entidades que utilizam organizações
prestadoras de serviço (Adendo 2 a NIA 6)
Essa norma estabelece que o auditor deve obter uma compreensão adequada dos
sistemas contábeis e o controle interno para planejar a auditoria e desenvolver um
22. enfoque de auditoria eficaz. A entidade emissora dos estados financeiros pode
contratar os serviços de uma organização que, por exemplo, execute transações e
cuide da contabilidade ou registro das transações, processando os dados
correspondentes. O auditor deve considerar de que maneira uma organização
prestadora de serviços afeta os sistemas contábeis e o controle interno do cliente.
500-599 Evidência de Auditoria
500 Evidência de Auditoria (NIA 8)
O propósito dessa norma é ampliar o princípio básico relacionado com a evidência de
auditoria suficiente e adequada que deve obter o auditor para poder chegar a
conclusões razoáveis nas quais apóie sua opinião a respeito da informação financeira e
dos métodos para obter essa evidência.
501 Evidência de auditoria - Considerações adicionais para itens específicos
O propósito dessa norma é proporcionar regras relacionadas à obtenção de evidência
de auditoria através da observação de inventários, confirmação de contas a cobrar e
questionamentos referentes a ações judiciais, já que, em geral, se consideram esses
elementos financeiros, os serviços de auditoria e relacionados. Esse marco não é
aplicável a outros serviços, como impostos, consultoria e assessoramento financeiro e
contábil.
510 Trabalhos iniciais - Balanços de abertura (NIA 28)
O propósito dessa norma é proporcionar regras a respeito dos saldos iniciais no caso
dos estados financeiros auditados pela primeira vez ou quando a auditoria do ano
anterior foi realizada por outros auditores.
520 Procedimentos analíticos (NIA 12)
Essa norma proporciona regras detalhadas a respeito da natureza, objetivos e
oportunidade dos procedimentos de revisão analítica. O termo "procedimento de
revisão analítica" é utilizado para descrever a análise das relações e tendências, que
incluem a pesquisa resultante da variação incomum dos itens.
530 Amostragem de auditoria (NIA 19)
Essa norma identifica os fatores que o auditor deve levar em conta ao elaborar e
selecionar sua amostra de auditoria e ao avaliar os resultados desses procedimentos.
Aplica-se tanto para a amostragem estatística como para a não-estatística.
540 Auditoria de estimativas contábeis (NIA 26)
23. Essa norma reafirma que os auditores têm a responsabilidade de avaliar a
razoabilidade das estimativas da gerência. Primeiro, devem levar em conta os
controles, procedimentos e métodos da gerência para avaliar se fornecem uma
informação correta, completa e relevante. Devem dar especial atenção a avaliações
que sejam sensíveis a variações, que sejam subjetivas ou suscetíveis de erros
significativos.
Em sua avaliação, o auditor deve considerar seu conhecimento do cliente, de sua
indústria e a evidência resultante de outras áreas de auditoria. Se, como resultado, o
auditor concluir que não se pode obter uma estimativa razoável, deve proceder a emitir
uma opinião com condições ou abster-se de opinar.
550 Partes relacionadas (NIA 17)
Essa norma dá regras referentes aos procedimentos que o auditor deveria aplicar para
obter evidência de auditoria a respeito da identificação das partes vinculadas e da
exposição das operações com essas partes.
560 Fatos posteriores (NIA 21)
Essa norma não permite o uso de data duplicada no relatório dos estados financeiros
de qualquer entidade. Cobre os elementos básicos do relatório do auditor, descreve os
diversos tipos de relatório, seu exame ao fato que requeriu e, em caso de fazê-lo, deve
haver manifestação de tal fato em seu novo relatório.
570 Continuidade Operacional (NIA 23)
Essa norma proporciona regras para os auditores quando surgem dúvidas sobre a
aplicabilidade do princípio de empresa em andamento como base para a preparação
de estados financeiros.
580 Representações da administração (NIA 22)
Essa norma orienta o auditor em relação à utilização das representações da gerência
como evidência de auditoria, os procedimentos que deve aplicar, avaliar e documentar
essas representações e as circunstâncias nas quais se deverá obter uma
representação por escrito. Trata também das situações nas quais a gerência se nega a
proporcionar ou confirmar representações sobre assuntos que o auditor considera
necessário.
600-699 Uso do trabalho de outros
600 Uso do trabalho de outro auditor (NIA 5)
Incide sobre o fato de que o auditor principal documente, em seus papéis de trabalho,
os componentes examinados por outros auditores, sua significatividade a respeito do
24. conjunto, os nomes de outros auditores, os procedimentos aplicados e as conclusões
alcançadas pelo autor principal com respeito a esses componentes. Requer também
que o auditor efetue certos procedimentos, além de informar ao outro auditor sobre a
confiança que depositará na informação entregue por ele.
610 Uso do trabalho de auditoria interna (NIA 10)
Dá regras detalhadas a respeito de quais procedimentos devem ser considerados pelo
auditor externo para avaliar o trabalho de um auditor interno, a fim de utilizar esse
trabalho.
620 Uso do trabalho de um especialista (NIA 18)
O propósito dessa norma é proporcionar regras a respeito da responsabilidade do
auditor e dos procedimentos que deve aplicar com relação à utilização do trabalho de
um especialista como evidência de auditoria. Cobre a determinação da necessidade de
utilizar o trabalho de um especialista, as aptidões e competência necessárias, a
avaliação de seu trabalho e a referência ao especialista no relatório do auditor.
700-799 Conclusões e parecer de auditoria
700 Parecer do auditor sobre os estados financeiros (NIA 13)
O propósito dessa norma é proporcionar regras aos auditores com respeito à forma e
ao conteúdo do relatório do auditor em relação à auditoria independente dos estados
financeiros de qualquer entidade. Cobre os elementos básicos do relatório do auditor,
descreve os diferentes tipos de relatório e inclui exemplos de cada um deles.
720 Outra informação em documentos que contêm estados financeiros auditados
(NIA 14)
Essa norma orienta o auditor a respeito da análise de outra informação incluída em
documentos que contêm estados financeiros, junto com o relatório do auditor sobre
esses estados, sobre a qual não está obrigado a informar.
Estabelece que o auditor deveria ler a outra informação para assegurar-se de que seja
consistente com os estados financeiros e/ou não inclua informação significativamente
errônea.
800-899 Áreas especializadas
800 Parecer do auditor sobre trabalhos de auditoria com propósitos especiais
(NIA 24)
Recai sobre os relatórios sobre temas como componentes dos estados financeiros,
cumprimento de acordos contratuais e estados preparados de acordo com bases
25. contábeis integrais diferentes das NIA ou de normas locais, e estados financeiros
resumidos.
810 O exame de informação financeira projetada (NIA 27)
Essa norma explica a responsabilidade do auditor ao examinar informação financeira
prospectiva (como, por exemplo, orçamento e projeções) e os pressupostos sobre os
quais está apoiado. Fornece regras sobre procedimentos desejáveis e inclusive
exemplos de relatório.
DECLARAÇÕES INTERNACIONAIS PARA A PRÁTICA DA AUDITORIA
1000 Procedimentos de confirmação Interbancária (suplementos 1-3 ao tema 400)
O propósito dessa declaração é ajudar o auditor externo e membros da gerência do
grupo, tais como auditores internos ou inspetores, nos procedimentos de confirmação
interbancária. Esse guia contribuirá para a eficácia desses procedimentos e para a
eficiência do processamento de respostas.
1001 Ambiente de processamento eletrônico de dados - Microcomputadores
(Declaração 1)
El propósito de esta Declaración es ayudar al auditor en la aplicación de la norma 400
describiendo el sistema de micro computación usado en estaciones de trabajo
individuales. Esta Declaración describe los efectos del microcomputador sobre el
sistema contable y los controles internos relacionados y sobre los procedimientos de
auditoría.
1002 Ambiente de processamento eletrônico de dados- Sistemas de
computadores "on-line"
(Declaração 2)
Essa declaração faz parte de uma série, cujo objetivo é ajudar o auditor na aplicação
da norma 400 mediante a descrição dos sistemas computadorizados "on-line" e seu
efeito no sistema contábil e os controles internos relacionados e nos procedimentos de
auditoria.
1003 Ambiente de procedimento eletrônico de dados- Sistemas de base de dados
(Declaração 3)
Essa declaração faz parte de uma série cujo objetivo é ajudar o auditor na aplicação da
norma 400 mediante a descrição dos sistemas de base de dados e seu efeito no
sistema contábil, nos controles internos relacionados e nos procedimentos de auditoria.
26. 1004 Relação entre os supervisores bancários e os auditores externos
(Declaração 4)
Essa declaração define as responsabilidades fundamentais da gerência, analisa as
características essenciais da função dos supervisores e auditores, considera o escopo
da supervisão de funções e sugere um mecanismo para coordenar de forma mais
eficiente o cumprimento das tarefas de supervisores e auditores.
1005 Considerações particulares para a auditoria de pequenas empresas
(Declaração 5)
O propósito dessa declaração é ajudar o auditor na aplicação das Normas
Internacionais de Auditoria nas situações típicas que se apresentam nas pequenas
empresas.
1006 Auditoria de bancos comerciais internacionais
(Declaração 6)
O propósito dessa declaração é proporcionar um guia adicional aos auditores mediante
a ampliação e interpretação de regras para a auditoria de bancos comerciais
internacionais. Entretanto, não pretende ser uma lista exaustiva dos procedimentos e
práticas utilizados nesse tipo de auditoria.
1007 Comunicações com a administração
(Declaração 7)
Essa declaração considera a relação do auditor com a gerência, resume certos temas
já contemplados nas Normas Internacionais de Auditoria e dá regras adicionais. Alguns
aspectos da relação do auditor com a gerência são determinados por requisitos legais
e profissionais. Outros são regidos pelos procedimentos e práticas internas do auditor.
Os auditores devem levar em conta esses requisitos, procedimentos e práticas. No final
dessa declaração, o termo "gerência" compreende os funcionários como outras
pessoas que desempenham funções gerenciais hierárquicas. A gerência só inclui os
diretores e o comitê de auditoria nos casos em que estes desempenham essas
funções.
1008 Avaliação de riscos e controle interno - Características e considerações em
um ambiente de processamento eletrônico de dados (Adendo 1 ao NIA 6)
Esta declaração contém as características e considerações mais importantes do
ambiente PED: estrutura organizacional, natureza do processamento, aspectos de
27. projeto e processamentos, controles interno, controle gerais PED, controles de
aplicação PED, revisão e avaliação dos controles gerais e de aplicação PED.
1009 Técnicas de auditoria com auxílio de computador (NIA 16)
Essa declaração é uma ampliação da norma 401 e dá regras detalhadas a respeito do
uso de técnicas de auditoria assistidas por computador.
TABELA
NORMAS TÉCNICAS DE CARÁTER GERAL - ICAC (ESPANHA)
Normas Técnicas de Auditoria.
Norma Técnica de Auditoria sobre controle de qualidade.
Norma Técnica de Auditoria sobre a aplicação do princípio de empresa em funcionamento.
Norma Técnica de Auditoria sobre a obrigação de comunicar os pontos fracos significativos de controle
interno.
Norma Técnica de Auditoria sobre "Utilização do trabalho de especialistas independentes por auditores
de contas".
Norma Técnica de Auditoria sobre o conceito de "importância relativa".
Norma Técnica de Auditoria sobre a "Carta de Manifestações da Direção".
Norma Técnica de Auditoria sobre o "Contrato de Auditoria ou Carta de Encargo".
Norma Técnica de Auditoria sobre o "efeito 2000".
Norma Técnica de Auditoria sobre "Cumprimento da norma aplicável à entidade auditada".
Norma Técnica de Auditoria sobre "Estimativas Contábeis".
Norma Técnica de Auditoria sobre "Procedimentos Analíticos".
Norma Técnica de Auditoria sobre "Erros e Irregularidades".
Norma Técnica de Auditoria sobre "consideração do trabalho realizado por auditoria interna".
Norma Técnica de Auditoria sobre "relação entre auditores".
Norma Técnica de Auditoria sobre "fatos posteriores".
Norma Técnica de Auditoria sobre "Confirmações de terceiros".
Norma Técnica de Auditoria de "Evidência de Auditoria. Considerações adicionais em determinadas
áreas".
Norma Técnica de Auditoria sobre "os saldos de abertura em uma primeira auditoria".
Norma Técnica de Auditoria sobre "a auditoria de contas em ambientes informatizados".
Norma Técnica de Auditoria sobre "considerações relativas à auditoria de entidades que exteriorizam
28. processos de administração".
Norma Técnica de Auditoria sobre "utilização de técnicas de amostragem e de outros procedimentos de
comprovação seletiva".
Norma Técnica de Auditoria sobre "otra informação incluida en documentos que acompañan a las
cuentas anuales auditadas".
1.10. Fases da auditoria. Conceitos
básicos e práticos
A seguir, mostram-se, de forma introdutória, as fases da auditoria e algumas
considerações práticas:
FASE CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS
a. Elaboração de carta
de encargo
b. Informação do cliente
Aprovada a carta de encargo, constitui-se a equipe auditora e procede-se ao
recolhimento de dados do cliente, como nome da empresa, endereço,
telefone, orçamento auditoria, data para finalizar o relatório, cópias de
escrituras, etc.
c. Solicitar contas anuais
Deve-se solicitar ao gerente ou ao diretor de Administração. O habitual é
receber apenas o balanço e a conta de perdas e ganhos. Por isso, o auditor
se vê na obrigação de colaborar na confecção do memorial e do quadro de
financiamento. Esse fato não é desejável e se deve tentar convencer a
empresa a que assuma sua responsabilidade de completar as contas anuais.
d. Princípios e normas
contábeis
Solicita-se informação ao diretor de administração sobre os princípios e
normas contábeis utilizados para elaborar as contas anuais.
e. Objetivos gerais de
auditoria
Deve-se determinar os objetivos básicos da auditoria. Ex.: que todos os ativos
estejam de acordo com a estrutura de balanço do Plano Geral Contábil.
f. Conhecimento geral
da empresa
Deve incluir: atividade e características do negócio, situação financeira e
patrimonial, evolução da rentabilidade, organograma, problemas comerciais
e/ou de fabricação mais importantes, problemática com as compras e o
pessoal, índice de morosidade, dificuldades nas recontagens físicas, etc.
Essa fase se realiza conjuntamente com a própria empresa.
g. Cumprimento legal
Deve-se perguntar se se está cumprindo a legislação (comercial, fiscal,
trabalhista, etc.), sem menosprezo de que durante as verificações posteriores
se detectem descumprimentos.
29. Entrearemos em contato com o assessor fiscal, assessor legal, a gerência,
etc.
h. Conclusões
preliminares e plano
geral de ação
Nesse momento, em função dos dados anteriores, estabelece-se se a
empresa é auditável ou não. Se for impossível, acaba-se o trabalho. Se for
possível (que será o normal), definem-se as áreas de auditoria em que serão
realizadas as verificações.
i. Verificação de áreas
Área de auditoria: conjunto de contas do balanço e perdas e ganhos que, por
estarem vinculadas de alguma forma, são verificáveis ao mesmo tempo.
As diferentes áreas e tipos de verificações serão vistas com o passar do
Mestrado. Ex. de áreas: vendas, compras, pessoal, gastos, tesouraria, etc.
j. Revisão analítica
É complemento das provas verificadoras realizadas. Trata-se de analisar todo
o conjunto das contas anuais como um todo e não parcialmente, como
previamente se analisou nas áreas. Qualquer incoerência ou anomalia deve
exigir a correspondente investigação ou elucidação por parte do cliente.
k. Fatos posteriores
Fatos posteriores são os que ocorrem no momento de finalizar o trabalho de
auditoria. Esses fatos podem produzir ajustes complementares no balanço,
descrição no memorial, etc. Ex.: incêndio de instalações.
l. Carta da gerência
Mediante um modelo padrão, cumpra-se esse requisito de salvaguardar o
auditor que está imposto pelas Normas de Auditoria Geralmente Aceitas. A
data tem de ser a mesma que a do relatório de auditoria.
m. Conclusões gerais de
auditoria
Ao finalizar o trabalho de campo, devem-se formular as conclusões que
estabeleçam se se cumpriram ou não os objetivos expostos (fase e).
Qualquer condição deverá estar incluída.
n. Assuntos para anos
futuros
Aqui se incluirão assuntos ou aspectos de interesse que deverão ser levados
em conta em auditorias futuras. Ex. enfoque das provas, aumento ou
diminuição de provas significativas, etc.
o. Discussão de ajustes,
reclassificações e
memorial com a direção
Ao finalizar o trabalho de campo e antes de emitir o relatório, é imprescindível
propor à direção a aceitação ou não dos ajustes e reclassificações que
tenham surgido.
Em caso de não aceitação, o auditor deve decidir sobre a importância das
mudanças propostas se por acaso afetam a imagem fiel que devem mostrar
as contas anuais, operando em consequência no juízo de auditoria, seja
introduzindo condições, negando opinião ou abstendo-se de opinar.
p. Relatório de auditoria
Elabora-se seguindo as normas técnicas de auditoria correspondentes. O
parecer de auditoria será a garantia do cumprimento ou não das contas
anuais com a imagem fiel da situação patrimonial, financeira, etc. da empresa
para esse exercício.
q. Relatório de controle
interno
Todas as deficiências de controle interno, de gestão, de organização, etc.
devem servir para a elaboração de um relatório para a direção, com o
propósito de que essa direção tome as medidas pertinentes se considerar
oportuno.
30. Capítulo 2 .- Fases do trabalho e
planejamento de auditoria
O B J E T I V O S
- Introduzir o aluno na terminologia de trabalho em auditoria de contas.
- Fornecer ferramentas básicas de planejamento de auditoria.
- Conhecer as fases de auditoria e as tarefas a realizar em cada uma delas.
- Indicar o papel do auditor diante do início de uma auditoria.
2.1. Fases de trabalho de auditoria
2.1.1. Esquema básico de trabalho
Podemos esquematizar as fases de trabalho de auditoria em:
a) Fase prévia:
Compreende:
1. Contato com o cliente e especificação do trabalho a realizar.
2. Análise geral da empresa e de seu entorno.
3. Solicitação das contas anuais da entidade a ser auditada.
4. Estudo dos princípios e normas contábeis da empresa e do controle interno.
31. 5. Determinação dos objetivos gerais de auditoria.
6. Verificação do cumprimento das obrigações legais da entidade auditada.
7. Conclusões preliminares e plano geral de ação.
8. Planejamento da auditoria. Serão analisados os seguintes aspectos:
a) Temporais: duração da auditoria.
b) Especiais: locais de realização.
c) Humanos: pessoas que vão intervir e fiscalizar o trabalho.
d) Econômicos: custo da auditoria.
e) Materiais: suporte documentário necessário.
f) Organizacionais: elaboração do programa geral.
g) Contratual: assinatura do contrato.
9. Elaboração de programas.
b) Fase de execução:
Desenvolve-se o trabalho de auditoria mediante a análise das áreas, de acordo com o
seguinte esquema:
1. Identificação de contas a verificar.
2. Objetivos específicos de auditoria.
3. Aspectos relevantes e revisão analítica.
4. Avaliação do controle interno.
5. Procedimentos e provas sobre saldos e sobre transações.
6. Obtenção da evidência.
c) Fase de encerramento e conclusões
Compreende:
1. Revisão das operações e fatos posteriores à data de encerramento do exercício.
32. 2. Avaliação dos riscos assumidos.
3. Carta de gerência.
4. Discussão de ajustes, reclassificações e memorial com os responsáveis pela
companhia.
5. Encerramento de pontos relativos ao trabalho realizado.
6. Conclusões gerais de auditoria.
7. Assuntos para anos futuros.
d) Fase de relatório:
1. Relatório de deficiências de controle interno para a gerência.
2. Elaboração do relatório de auditoria.
e) Fase de documentação e arquivo:
Desenvolve-se durante toda a realização das fases do trabalho de auditoria.
Compreende:
1. Arquivo permanente.
2. Arquivo temporário.
2.1.2. Desenvolvimento das fases de trabalho
2.1.2.1. Fase prévia
Compreende:
1. Contato com o cliente e especificação do trabalho a realizar
O escopo do trabalho a realizar se ajusta, por um lado, à finalidade da auditoria, que se
relaciona com o encargo recebido pelo auditor e, por outro, às condições gerais da
empresa.
Como sabemos, a origem da auditoria pode ser variada. Em certas ocasiões, é uma
norma que imperativamente estabelece a obrigação de realizá-la, norma que deve fixar
o escopo da auditoria. Em outros casos, a origem é uma decisão pessoal do cliente, a
título pessoal (Diretor Geral) ou decisão institucional (Conselho de Administração).
33. Inclusive, a origem pode ser devida a legítimos interesses defendidos pela própria
regulamentação que rege uma organização, como os acionistas minoritários que
exigem a auditoria protegidos pelo disposto nos estatutos ou em uma norma legal.
Seja qual for sua origem, o auditor vai ficar em contato com os responsáveis pela
empresa que, definitivamente, são os encarregados de fornecer parte substancial da
informação que o auditor vai necessitar para fazer seu trabalho.
No caso de a auditoria ter sua origem na decisão voluntária do cliente do auditor, deve
precisar com rigor no que consiste o trabalho a realizar. A esse respeito, deve-se fazer
notar que, em certas ocasiões, não existe uma ideia totalmente clara por parte do
cliente do que ele quer, que inclusive, pode desconhecer quais são os objetivos
buscados com a auditoria, confundindo-a com estudos de viabilidade da empresa, com
um sistema de organização do trabalho ou com a justificação de determinados
interesses particulares. É fundamental que o auditor esclareça esses conceitos e
manifeste sua independência e a necessidade de colaboração e de informação
verdadeira por parte do cliente como requisitos necessários prévios para encarregar-se
do trabalho.
O auditor pode colaborar de maneira eficaz com seu cliente quando, além da auditoria,
deixa manifesta a existência de determinados problemas da empresa pendentes de
esclarecimento, exigindo o estudo de determinadas áreas da empresa que os
conhecimentos do auditor podem precisar com muito maior rigor que seu cliente.
Em linha com o exposto, deve haver conversas e contatos não somente com a direção
geral da empresa, mas também com todos aqueles elementos responsáveis pela linha
que lhe permitam formar uma opinião inicial sobre a empresa, sua organização,
procedimentos de trabalho, sistema contábil, atividades desenvolvidas, etc. Informação
que é imprescindível para proceder ao planejamento que constitui a base da
organização do trabalho da auditoria.
2. Análise geral da empresa e de seu entorno
A auditoria moderna não se concebe sem um conhecimento profundo do negócio,
postulado-chave e fundamental para realizá-la de forma adequada e eficaz.
A auditoria entendida como uma verificação detalhada de documentação com registros
contábeis ficou superada por ter demonstrado suas limitações e as conclusões erradas
a que muitas vezes conduz.
Todo planejamento realizado deve basear-se em um conhecimento suficiente do
negócio que permita assumir como evidência fatos coerentes e lógicos derivados da
própria atividade da entidade que se audita. Não se pode esquecer que as contas
anuais têm de refletir a realidade econômica, financeira e patrimonial da empresa
auditada em termos de imagem fiel, para isso, o auditor deve conhecer previamente
essa realidade.
34. O conhecimento do negócio deve compreender aspectos como os seguintes: atividade
e características do negócio, situação financeira e patrimonial, evolução da
rentabilidade, sistema organizacional geral, problemas comerciais e de fabricação mais
relevantes,...
3. Solicitação das contas anuais da entidade a ser auditada
Para poder começar o trabalho, é necessário ter acesso às contas anuais e, por este
motivo, solicita-se ao diretor administrativo ou gerência que sejam entregues à equipe
auditora.
Em princípio, essa equipe deve receber o balanço, conta de perdas e ganhos e o
memorial, que inclui o quadro de financiamento. Mas, na prática, salvo companhias
bem organizadas, costuma-se apenas receber o balanço e a conta de perdas e
ganhos, por isso o auditor se vê na obrigação de colaborar na elaboração do memorial
e do quadro de financiamento.
4. Estudo dos princípios e normas contébeis da empresa e do controle interno
O conhecimento dos princípios e normas contábeis aplicados na elaboração das contas
anuais se realiza nessa fase, já que a adequada aplicação desses princípios e normas
é essencial para expressar a imagem fiel do patrimônio. Na hipótese de que se
apliquem os princípios contábeis e normas de avaliação, será suficiente mencionar
esse fato.
Agora, quando os princípios e normas desse plano não forem suficientes para que as
contas anuais expressem a imagem fiel, deverão indicar-se aqueles princípios ou
critérios específicos aplicados para cumprir a mencionada imagem fiel.
Do mesmo modo, deve-se realizar uma análise prévia do sistema de controle interno,
comprovando se existir e se, em princípio, parece adequado às necessidades da
companhia. Circunstância fundamental para planejar os conteúdos da auditoria e as
condições temporais e econômicas do contrato.
5. Determinação dos objetivos gerais da auditoria
Uma vez que o auditor tenha em seu poder as contas anuais, conheça os princípios e
normas contábeis que serviram para sua formação e realizou uma avaliação do
controle interno, deve determinar os objetivos básicos que deseja conseguir com a
metodologia técnica que vai aplicar.
É evidente que o objetivo geral é verificar que as contas anuais apresentem a imagem
fiel do patrimônio, da situação financeira e dos resultados do exercício da empresa ou
entidade que audita.
6. Verificação do cumprimento legal da entidade a ser auditada
35. Por ser um dos objetivos de auditoria a verificação de se a entidade auditada cumpre a
legalidade vigente (comercial, trabalhista, fiscal,...) do ponto de vista do impacto das
contas anuais. Este é o momento de questionar se se está cumprindo essa legalidade,
com independência da constatação da legalidade que, posteriormente, se efetuará
quando se aplicarem as provas verificadoras.
7. Conclusões preliminares e plano geral de ação
Nessa fase do processo, e com o conhecimento do negócio que se possui, está-se em
condições de estabelecer em caráter geral se a empresa está em condições de ser
auditada ou, pelo contrário, padece de um tal número de deficiências que sua auditoria
é virtualmente inviável. Nesse caso, o trabalho terminaria e se emitiria o
correspondente relatório.
Na hipótese de que se possa continuar, que geralmente será o normal, devem-se
definir as áreas de auditoria sobre as quais vai se realizar o trabalho detalhado de
verificação, questão que se expõe na fase seguinte.
8. Planejamento da auditoria
Desenvolve-se no ponto 2 desse mesmo tema.
9. Programas de auditoria
Desenvolve-se no ponto 3 desse mesmo tema.
2.1.2.2. Fase de execução
Desenvolvem-se em temas posteriores, onde se fará a análise de cada uma das áreas
que compõem esta fase.
2.1.2.3. Fase de encerramento e conclusões
Antes de emitir o relatório, é necessário estabelecer os procedimentos mínimos para concluir a
revisão das contas anuais. O esquema básico do trabalho de auditoria nessa fase seria:
1. Revisão das operações e fatos posteriores à data do encerramento do exercício. O auditor
deve avaliar a natureza e importância desses fatos e se afetarem significativamente as contas
anuais, comprovar se se incluíram os ajustes necessários e a informação exigida no memorial,
escolher a data da assinatura do relatório, conforme determina a norma vigente e avaliar a
necessidade de incluir modificações no relatório de auditoria.
36. 2. Avaliação dos riscos assumidos. O auditor deverá comprovar que se efetuou a avaliação do
risco inerente, do risco de controle interno, do risco de análise essencial, do risco de amostragem
essencial e que se cumpriu todos os pontos dos programas de trabalho.
3. Discussão de ajustes, reclassificações e memorial com os responsáveis pela companhia.
Ao analisar o trabalho de campo, e antes de emitir o parecer de auditoria, é imprescindível
propor a aceitação ou não por parte da direção dos ajustes e reclassificações que tenham surgido,
bem como a mudança no conteúdo do memorial considerada oportuna.
Na hipótese de que se aceitem as propostas do auditor, os mencionados ajustes e reclassificações,
que estarão refletidos na referência do arquivo correspondente, passarão integralmente ao
balanço e à conta de perdas e ganhos que previamente foram preparadas pelo auditor. Quando
forem passados, obtêm-se os saldos definitivos segundo a auditoria. É evidente que, até esse
momento, a folha preparada pelo auditor conterá apenas os saldos finais dos exercícios auditados
e anterior.
Esses ajustes e reclassificações devem ser contabilizados para que a sociedade apresente o novo
balanço, conta de perdas e ganhos e memorial, que serão os estados contábeis definitivos das
contas anuais. Do mesmo modo, no memorial, introduzem-se os novos acordos feitos quanto à
informação, para obter a definitiva que se integrará nas contas anuais.
Pode ocorrer que a direção não aceite parte ou o total das propostas de modificação das contas
anuais. Nesse caso, o auditor deverá decidir a importância que possam ter essas modificações
sobre possíveis distorções da imagem fiel das contas anuais e operar em consequência quanto à
redação do parecer de auditoria, introduzindo condições, negando opinião ou abstendo-se de
opinar.
4. Encerramento de pontos relativos ao trabalho realizado
Deve-se comprovar que se encontram resolvidos todos os pontos de auditoria manifestados
durante a realização do trabalho e que se sustentam todas as conclusões nos documentos de
trabalho, sendo tais conclusões congruentes com os procedimentos de auditoria aplicados para
permitir emitir uma opinião em conjunto.
5. Conclusões gerais de auditoria
Ao finalizar o trabalho de campo, devem-se formular as conclusões de terem sido cumpridos os
objetivos gerais estabelecidos no início do trabalho nos objetivos gerais de auditoria.
Qualquer condição a respeito deverá estar incluída no capítulo "Questões que afetam o parecer",
no caso de que previamente não se tenha realizado.
6. Assuntos para anos futuros
Nessa fase, inclui-se qualquer assunto ou aspecto de interesse que deva ser levado em
consideração em auditorias futuras. Mudanças no enfoque de provas, rotação de ênfase nas áreas
37. de trabalho, amplitude e diminuição de provas verificadoras são alguns exemplos que podem ser
reunidos nessa fase.
2.1.2.4. Fase de relatório
Compreende a elaboração e apresentação do relatório de auditoria e de controle interno.
1. Relatório sobre deficiências de controle interno
Todas as deficiências de controle interno, de gestão, organização, etc., devem servir de base para
a confecção de um relatório para a direção, com objetivo de que tome as medidas pertinentes se
considerar oportuno.
2. Relatório de auditoria
Chegado o momento de redigir o parecer de auditoria, deve-se realizar de acordo com as normas
técnicas profissionais de elaboração de relatórios.
Todas as questões incluídas no corrente do arquivo administrativo sobre "Questões que afetam o
parecer" deverão ser levadas em conta para poder, assim, emitir um parecer adequado às normas
de auditoria e conforme às circunstâncias concorrentes em cada caso.
2.1.2.5. Fase de documentação e arquivo
Desenvolve-se no tema 4 onde se detalham todos os documentos de trabalho de trabalho de
auditoria e a forma de controle e arquivo desses documentos.
2.2. Planejamento de auditoria
2.2.1. Conceito de planejamento e objetivos
O trabalho de auditoria será planejado apropriadamente, consistindo o planejamento na
organização global do trabalho, das atividades do auditor e de seus ajudantes, com
base no objetivo e no escopo do encargo realizado pelo cliente.
É importante destacar que o escopo com o qual se realizará o planejamento variará
segundo o tamanho e a complexidade da entidade que se audite.
38. O planejamento constitui um processo inicial no trabalho de auditoria, em que se
elabora um projeto geral de ação fundamentado nas condições e escopo da auditoria,
preparado segundo as características da empresa auditada.
Os aspectos a considerar previamente ao planejamento são, entre outros:
- Aspectos gerenciais da empresa.
- Sistema de organização.
- Atividades que realiza.
- Objetivos buscados pelas áreas da empresa.
- Controle interno da organização.
- Conhecimentos sobre o setor de atividade.
- Junta econômica.
- Estrutura produtiva.
Para conhecer os aspectos anteriores, é necessário realizar um estudo preliminar que
incluirá:
- Exame e análise de estados contábeis para conhecer que sistemas contábeis utiliza a
empresa para realizar as transações e revisão de auditorias anteriores. Estudo analítico
da informação financeira e estatística disponível na organização e fora dela.
- Avaliação de procedimentos e princípios contábeis que segue a empresa, assim como
determinar se a empresa os desenvolve de maneira uniforme.
- Inspeção das instalações e observação das operações. Estudo das políticas e
procedimentos escritos que estabelecem as regras e métodos de funcionamento.
- Estudo inicial do grau de eficácia e confiabilidade inicial esperado dos sistemas de
controle interno.
- Entrevista com a direção e com o pessoal executivo para alcançar uma adequada
compreensão do negócio que se vai auditar. Estudo dos planos e previsões (ex.
orçamentos, previsões de tesouraria, etc.).
- Inspeção de documentos. Estudo do grau de cumprimento da legislação básica e do
controle econômico-financeiro.
39. O auditor deverá dispor e estabelecer um arquivo de informação sobre cada um dos
aspectos relevantes para o planejamento.
Em referência ao tipo de negócio que se tem de auditar, é importante que o auditor
possua um conhecimento adequado do tipo de negócio da entidade para a realização
do planejamento, sendo fundamental:
- Identificar as áreas que poderiam exigir uma atenção especial.
- Identificar o tipo de condições sob as quais a informação contábil é produzida,
processada, revisada e computada dentro da entidade que está sendo auditada.
- Identificar a existência de norma de controle interno.
- Avaliar a razoabilidade das estimativas.
Os objetivos do planejamento são:
a) Permitir a realização de um exame adequado e eficiente que facilite a consecução
dos objetivos do auditor em um tempo razoável.
b) Facilitar o controle sobre o desenvolvimento do trabalho e o tempo que se investe
nessa tarefa.
c) Fixar racionalmente o escopo com que vão ser aplicados os diferentes
procedimentos de auditoria.
d) Em caso de que esteja por escrito, o plano servirá como declaração dos trabalhos
realizados como parte do processo de auditoria.
2.2.2. Fatores para planejar
O trabalho de auditoria pode ser afetado por muitos fatores, sendo os que se indicam a
seguir os mais habituais a considerar na hora do planejamento e durante a realização
da auditoria:
a) Informação prévia ao planificação.
b) Objetivos, condições e limitações do trabalho.
c) Objetivos particulares de cada fase do trabalho de auditoria.
40. A informação prévia ao planejamento é necessária e exige que o auditor acumule um
volume de informação prévia que seja suficiente para estabelecer as linhas mestras do
trabalho. Uma parte dessa informação virá do contato com o cliente e posteriormente
se irá, com a realização do trabalho, ampliando com dados mais específicos essa
informação geral prévia.
É imprescindível que o auditor conheça as circunstâncias particulares do cliente para
planejar o trabalho de auditoria. O auditor deve conhecer em que condições vai
trabalhar e as limitações que o próprio trabalho lhe imponha.
Os objetivos de cada fase provêm do objetivo geral, mas são diferentes para cada
grupo de itens examinados. Baseiam-se no tipo de informação e na evidência
comprovatória que o auditor necessita em relação a esse item específico.
2.2.3. Vantagens e inconvenientes do planejamento
É necessário realizar um planejamento geral do trabalho de auditoria, sem chegar ao
detalhe de cada fase.
O planejamento tem de ser flexível e o auditor tem de estar preparado para ajustar-se
às circunstâncias. Na tabela seguinte, indicam-se as vantagens e inconvenientes do
planejamento.
VANTAGENS INCONVENIENTES
Estabelecer objetivos claros ajuda a fixar a
importância relativa de cada trabalho.
Mecanização do sistema de tarefas.
Determina as áreas em que o cliente pode
colaborar.
Limita a criatividade se for aplicada de forma mecânica,
sem refletir sobre o objetivo final do trabalho.
Possibilita a coordenação do trabalho.
Crescimento desproporcional dos procedimentos a
aplicar.
Permite refletir sobre o escopo de cada
trabalho.
Base para auditorias posteriores.
41. 2.3. Programa de auditoria
2.3.1. Conteudo
O planejamento deve materializar-se através de um programa de trabalho direto que,
em seguida, fará parte de um conjunto na experiência comprovadora que o auditor
reúna através das diversas bases de seu exame.
Os programas pretendem conseguir uma descrição detalhada segundo o sistema
escolhido por ciclos de atividades ou por áreas determinadas da empresa.
Não existem programas padronizados, mas devem ser elaborados especificamente
para cada auditoria. Cada programa deverá conceber a natureza e profundidade das
provas e procedimentos escolhidos:
- Provas. São análises específicas em que se materializam os procedimentos gerais de
auditoria para proporcionar a evidência necessária para documentar as conclusões.
- Procedimentos. São ações específicas para a comprovação de aspectos relevantes
para a obtenção da evidência.
Os programas de trabalho cumprem duas tarefas:
1. Constituem um guia na realização do trabalho.
2. Constitui uma prova de realização do próprio trabalho, referente a terceiros, uma
garantia de qualidade e um método de supervisão.
O programa de auditoria contém as etapas ou fases que compõem o trabalho de
auditoria. Também deve incluir os objetivos de auditoria para cada área com o
detalhamento suficiente para que sirva de guia e controle dos responsáveis pelo
cumprimento das atividades do trabalho de auditoria.
Do mesmo modo, conterá os controles internos mais eficazes para determinar a
natureza, momento de realização e escopo dos procedimentos de auditoria.
2.3.2. Desenvolvimento
O programa inclui:
- Programas de trabalho em seu sentido estrito.
42. - Projeto de documentos de trabalho.
- Memorando de adscrição do pessoal ao trabalho a realizar.
Para preparar o programa de auditoria, deve-se levar em conta os seguintes aspectos:
a) Que elementos ou circunstâncias devem ser considerados.
a) Colaboração do cliente.
b) Forma jurídica e tamanho.
c) Natureza do negócio.
d) Controle interno existente.
e) Datas de apresentação de relatório.
f) Possíveis interrupções.
g) Experiência do auditor.
b) Recopilação de dados necessários.
c) Quando efetuar o trabalho.
d) Quem deve efetuá-lo.
2.3.3. Tipos de programas
Os programas podem ser classificados com base em dois pontos de vista
diferenciados: o do grau de detalhamento e o prático ou profissional.
Do ponto de vista do grau de detalhamento, podemos classificar os programas em:
1. Gerais. Limita-se ao enunciado genérico de procedimentos e objetivos.
2. Detalhados. Com maior ou menor detalhe, indicam-se os procedimentos e técnicas a
desenvolver.
Do ponto de vista profissional/prático, utilizam-se programas de trabalho nos quais
figuram os procedimentos e técnicas a serem seguidos nos casos considerados de
aplicação a um grande grupo de empresas e nos quais o auditor introduzirá mudanças
em função do tipo de programa. A classificação geral desse ponto de vista seria:
43. 1. Grandes empresas com controle interno efetivo. Utiliza-se a verificação
documentária através da comprovação de um determinado número de itens.
2. Grandes empresas nas quais o controle interno não é efetivo. Utiliza-se a verificação
documentária como no ponto anterior.
3. Grandes e médias empresas com frequentes falhas em seu sistema de controle
interno. Utiliza-se a verificação documentária como no primeiro ponto.
4. Pequenas ou médias empresas nas quais as decisões estão virtualmente nas mãos
de uma só pessoa. Realizam-se provas de saldos e transações com alcance muito
amplo.
5. Pequenas empresas sem qualquer sistema de controle interno. Como o anterior.
Bibliografia
[1] ARCENEGUI, J.; GÓMEZ, I.; MOLINA, H. (2003). Manual de auditoría financiera.
Desclée de Brouwer, S.A. Bilbao.
[2] Directiva 2006/43/CE del Parlamento Europeo y del Consejo de 17 de mayo de
2006 relativa a la auditoría legal de las cuentas anuales y de las cuentas consolidadas.
[3] LIBRO VERDE. (1996). Función, posición y responsabilidad civil del auditor legal en
la unión europea.
[4] SÁNCHEZ FERNÁNDEZ DE VALDERRAMA, J. (2003). Teoría y práctica de la
auditoría I. Concepto y metodología. Pirámide. Madrid.
[5] SÁNCHEZ FERNÁNDEZ DE VALDERRAMA, J. (2005). Teoría y práctica de la
auditoría II. Análisis de áreas, casos prácticos y normas NIIF. 3a edición, Pirámide.
Madrid.
[6] SÁNCHEZ J.; TEJEIRO, N.; PASCUAL, J. (1992). Metodología práctica de una
auditoría de cuentas. Deusto. Bilbao.
44. NÃO TE ESQUEÇA DE AGRADECER
Nome: Sérgio Alfredo Macore ou Helldriver Rapper
Nascido: 22 de Fevereiro de 1992
Natural: Cabo Delgado – Pemba
Contacto: +258 826677547 ou +258 846458829
Email: Sergio.macore@gamil.com
Facebook: Helldriver Rapper Rapper ou Sergio Alfredo Macore
Formação: Gestão de Empresas e Finanças
NB: Se precisar de algo, não tenha vergonha de pedir, estou a sua disposicao para te ajudar,me
contacte.