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Auditoria Contábil II
Aula 01
Capítulos 1 - 4
Profª Sheila Cortes
Graduação
Graduação
Ementa:
1.Relembrando Auditoria
2.Planejamento da Auditoria
3.Amostragem em Auditoria – Parte 1
4.Amostragem em Auditoria – Parte 2
5.Procedimentos de Auditoria – Parte 1
6.Procedimentos de Auditoria – Parte 2
7.Procedimentos de Auditoria – Parte 3
8.Procedimentos de Auditoria – Parte 4
Graduação
Um Pouco de História
Embora haja indícios da existência da profissão de auditor desde o
século XIV (14), esta é, em verdade uma profissão que se
desenvolveu como parte do sistema capitalista.
No início, as empresas eram fechadas e pertenciam a grupos
familiares. Com a expansão do mercado e acirramento da
concorrência, houve a necessidade da empresa ampliar suas
instalações produtivas e administrativas, investir no
desenvolvimento tecnológico e aprimorar os controles internos
para reduzir custos e se tornarem mais competitivos no mercado.
Graduação
Um Pouco de História
Somente em 1965, pela lei nª 4.728, foi mencionado pela primeira
vez na legislação Brasileira a expressão “AUDITORES
INDEPENDENTES”. Posteriormente o Banco Central Estabeleceu
uma série de Regulamentações.
Graduação
Um Pouco de História
Nas últimas décadas, instalaram-se no Brasil diversas empresas
com associação Internacionais de auditoria. (KSI Brasil Serviços de
Auditoria, 1995).
Este fato ocorreu pela necessidade, principalmente dos Estados
Unidos, de os investidores no exterior serem auditados.
Graduação
Um Pouco de História
1985 – Auditorias devem ser feitas por auditores registrados na
CVM. (Resolução Nª1.007 BC)
1991 a 2001 – Desenvolvimento da T.I.;
COBIT - Control Objectives for Information and related Technology :
Um guia de boas práticas, mantido pela ISACA (Associação de Auditoria
e Controle de Sistemas de Informação)
2002 - Lei Sarbanes-Oxley de 2001 (EUA)
2002 a 2010 – Crédito excessivo.
Graduação
Um Pouco de História
Em 2008, o sistema financeiro americano entra em crise, devido ao
mercado de subprime (crédito hipotecário), que consiste na venda
de direitos de uma instituição financeira para outra, relativos aos
créditos imobiliários que essas instituições negociavam entre elas.
Portanto, com a crise imobiliária americana, os bancos ficaram com
“moedas podres” e precisaram reconhecer as perdas em seus
demonstrativos financeiros.
Graduação
As auditorias dessas instituições acompanharam a valorização do
reconhecimento dessa perda, para que os investidores/acionistas dessas
instituições financeiras pudessem ter a real situação de seus investimentos
nestas instituições.
Com tais prejuízos, o Banco Central Americano, teve que intervir e
estabelecer políticas de juros mais baixos para incentivar o consumo e o
crédito. Com risco de gerar uma inflação.
Cabe à auditoria fazer com que estas instituições financeiras espelhem em
seus demonstrativos contábeis e financeiros a real situação econômica
financeira da empresa, para que os usuários interessados nas informações,
possam realmente tirar uma fotografia da real situação dessas instituições.
Graduação
Relembrando: Auditoria
Auditoria pode ser definida como uma especialização contábil,
voltada a testar a eficiência e a eficácia do controle patrimonial.
Compreende o exame de documentos, livros, registros e obtenção
de informações e confirmações de caráter interno e externo,
relacionados com o patrimônio, com o objetivo de refletir e
exatidão desses registros
Graduação
Eficiência x Eficácia
Eficiência: Se relaciona os meios e os métodos. Mede a
proporção dos recursos utilizados para alcançar os objetivos.
Pode se referir ainda à capacidade de seguir rotinas e manuais
(fazer as coisas da maneira certa).
Ou seja, virtude ou característica de (alguém ou algo) ser
competente, produtivo, de conseguir o melhor rendimento com
o mínimo de erros e/ou dispêndios.
Graduação
Eficiência x Eficácia
Eficácia: Capacidade de atingir objetivos e resultados
pretendidos. Diferente da eficiência que se preocupa com os
meios, a eficácia relaciona-se com os fins e propósitos. Significa
fazer as coisas certas (necessárias), atingir os objetivos.
Ou seja, virtude ou poder de (uma causa) produzir determinado
efeito; qualidade ou caráter do que é eficaz.
Graduação
Etimologia (origem e da evolução das palavras)
O termo “AUDITORIA”
origina-se do latim audire
(ouvir).
Para os ingleses auditing
representava os
procedimentos de
revisão e evidenciação
dos registros contábeis.
Em seu sentido mais amplo, a
auditoria é o processo de
confrontação entre uma situação
encontrada (aqui chamada de
condição) e um determinado critério
(aqui chamado de situação ideal), ou
seja, a comparação entre o fato
efetivamente ocorrido e o que
deveria ocorrer.
Graduação
Auditoria é um processo sistemático de obtenção
e avaliação objetiva de evidências sobre
afirmações a respeito de ações e eventos
econômicos, para determinação do grau de
correspondência entre as afirmações e os
critérios estabelecidos, e de comunicação do
resultados aos usuários interessados. (Boynton,
2002)
Graduação
Também podemos elencar que a Auditoria é:
Uma especialização Contábil voltada a testar a
eficiência e a eficácia do controle patrimonial
com o objetivo de expressar uma opinião sobre
determinado dado. (Attie, 1998)
Graduação
Graduação
Processo sistemático: a auditoria é um processo de trabalho
planejado e metódico, pautado em avaliações e finalizado com
a comunicação de seus resultados.
Processo documentado: o processo de auditoria deve ser
fundado em documentos e padronizado por meio de
procedimentos específicos, de modo a assegurar a sua
revisão e a manutenção das evidências obtidas. Isso implica
que a entidade de auditoria deve formalizar um método para
executar suas auditorias, estabelecendo os padrões que elas
deverão observar, incluindo regras claras quanto à
documentação.
Graduação
Processo independente: a auditoria deve ser realizada por
pessoas com independência em relação às organizações, aos
programas, aos processos, às atividades, aos sistemas e aos
objetos examinados para assegurar a objetividade e a
imparcialidade dos julgamentos.
Avaliação objetiva: os fatos devem ser avaliados com a
mente livre de vieses. A avaliação objetiva leva a julgamentos
imparciais, estritamente adequados às circunstâncias,
precisos, e refletem na confiança no trabalho do auditor.
Graduação
Situação ou condição: o estado ou a situação existente do
objeto da auditoria, encontrado pelo auditor durante a
execução do trabalho de auditoria.
Critério: referencial a partir do qual o auditor faz seus
julgamentos em relação à situação ou condição existente.
Reflete com deveria ser a gestão. A eventual discrepância
entre a situação existente e o critério originará o achado de
auditoria.
Graduação
Objetivo:
Verificar se as demonstrações contábeis refletem
adequadamente a situação patrimonial, financeira e
econômica das empresas.
Para alcançar tal objetivo, o auditor necessita planejar
adequadamente seu trabalho, avaliar o sistema de controle
interno relacionado com a parte contábil e proceder à revisão
analítica das contas do ativo, passivo, despesas e receita,
colhendo evidências comprobatórias das informações
contábeis para, a partir da avaliação emitir seu parecer.
Graduação
Graduação
Função:
Acompanhar a execução dos atos, indicar, em caráter
opinativo, preventivo ou corretivo, as ações a serem
desempenhadas, com vistas a atender o controle da
execução orçamentária, financeira, contábil e patrimonial,
bem como a administração de um modo geral.
Graduação
Crepaudi (2000) valida que:
Como auditor, ele não é responsável pelas demonstrações
contábeis em si. Pode dar à administração sugestões
relacionadas com as demonstrações contábeis, no que tange
a sua forma, conteúdo etc., Contudo, cabe à administração
aceitar ou não sugestões.
Em última análise, o auditor é responsável apenas por seu
próprio parecer sobre as demonstrações contábeis
elaboradas, refletindo, adequadamente, os fenômenos
patrimoniais que nelas objetivam refletir.
Graduação
A opinião do auditor gera efeitos reflexos, indiretos, talvez
até involuntários. Tais efeitos são chamados por Crepaldi
(2012) de “fatores psicológicos” da auditoria. Isto é, não
representam o objetivo da auditoria, embora não se possa
negar suas consequências. Para o ilustre autor, a
auditoria tem os seguintes reflexos:
Graduação
- Aspecto Administrativo: reduz ineficiência,
negligência;
- Aspecto Patrimonial: melhora o controle sobre o
patrimônio;
- Aspecto Fiscal: resguarda contra multas e
penalidades;
- Aspecto Técnico: eficiência contábil;
- Aspecto Financeiro: reduz fraudes e resguarda
créditos de terceiros;
- Aspecto Social: veracidade das demonstrações
contábeis para a sociedade em geral.
Graduação
Uma das principais ferramentas do auditor é a Informação
O conceito da informação está relacionado com:
- A redução da incerteza no processo de tomada de decisão;
- A relação do benefício gerado pela informação versus o
custo de produzi-la;
- O aumento da qualidade da decisão.
O valor da informação reside no fato de que ela deve reduzir
a incerteza na tomada de decisão, ao mesmo tempo, que
procura aumentar a qualidade na decisão.
a) Quanto ao órgão:
- Auditoria Interna, externa e Articulada
b) Quanto ao foco:
- Financeira, Operacional e de Compliance (legalidade)
c) Quanto ao âmbito:
- Entidade pública, Entidade privada e partes ou função
de Entidades.
Natureza da Auditoria
Graduação
A auditoria sofre limitações de diversas fontes. A primeira
delas decorre do próprio processo de acumulação de
evidências. As evidências não são conclusivas, mas
persuasivas, o que exige aguçado treinamento e conhecimento
para formação da opinião. Além disso, há limitações que
podem ter origem nas seguintes circunstâncias:
Limitações inerentes à auditoria
Graduação
• Ausência de colaboração da administração da entidade para
fornecer as informações e documentos solicitados pelo auditor.
• A presença de fraudes e, eventualmente, conluios, mais difíceis
de detectar por envolver duas ou mais pessoas no processo de
burla ao controle, especialmente se há participação da alta
administração.
• A existência e integridade de relações e transações com partes
relacionadas.
• A ocorrência de não conformidade com leis e regulamentos.
• Eventos ou condições adicionais que possam interromper a
continuidade da entidade.
Graduação
As normas de auditoria independente são aprovadas pelo CFC por meio de
Resoluções e classificadas em normas profissionais (NBC PA) e normas
técnicas (NBC TA).
As NBC PA estabelecem regras e procedimentos de conduta a serem
observados como requisitos para o exercício profissional contábil, ou seja,
dizem respeito à pessoa do profissional. São aspectos pessoais relacionados à
ética, à competência, à educação continuada, à conduta e a responsabilidades.
Já as NBC TA descrevem conceitos doutrinários, princípios e procedimentos a
serem aplicados quando da realização dos trabalhos. Envolvem todas as fases
da auditoria, do planejamento, ou antes dele, ao relatório e posterior guarda
de documentação.
Graduação
O trabalho de auditoria deve ser realizado com base em princípios
éticos rigorosos, manter sua independência e avaliar os fatos com
objetividade para conduzir a julgamentos precisos e imparciais
São finalidades das normas de auditoria:
- Garantir a qualidade dos trabalhos de auditoria;
- Manter a consistência metodológica no exercício da atividade;
- Registrar o conhecimento desenvolvido na área;
- Assegurar a sustentabilidade da atividade de auditoria.
Graduação
Graduação
A função da auditoria deve ser exercida de maneira clara e objetiva
e que o trabalho executado, tenha toda a credibilidade possível,
não sendo permitido sequer existir sombra de dúvida quanto à
honestidade e aos padrões morais do auditor.
A pessoa do auditor deve ser a de alguém com profundo equilíbrio
e probidade, uma vez que sua opinião influenciará outras pessoas,
principalmente em relação a interesses financeiros e comerciais
que eventuais acionistas, proprietários, clientes e fornecedores
possam ter. A profissão exige obediência aos princípios éticos
profissionais fundamentais nos seguintes itens:
Princípios Éticos
Graduação
Independência - o condicionamento de seus atos constitui-se elemento restritivo e,
portanto, impeditivo de executar o que de fato é necessário.
Integridade - as pessoas interessadas na opinião do auditor necessitam da
certificação de veracidade dessas informações contidas em sua opinião.
Eficiência - Seu parecer precisa ser redigido com objetividade e clareza, em
qualquer circunstância, seja em condições favoráveis ou não, e apresentar as razões
que o motivaram para tal.
Confidencialidade - as informações obtidas somente podem ser usadas na extensão
do serviço para o qual o auditor foi contratado, não devendo ele, em hipótese
alguma, divulgar fatos que conheça e ou utilizar-se dessas informações em seu
próprio benefício ou de terceiros.
Princípios Éticos
Graduação
Auditoria Interna: o principal objetivo é o de emitir
relatórios que examinam através de exames, a integridade,
adequação e eficácia dos controles internos e das
informações físicas, contábeis, financeiras e operacionais da
entidade.
Auditoria Externa O principal objetivo é o de emitir uma
opinião sobre as demonstrações contábeis da organização
em relação aos Princípios fundamentais de Contabilidade
(PFC´s), Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC´s) e
demais legislações aplicáveis no Brasil.
Tipos de Auditoria
Graduação
Existem além da auditoria interna e externa, outras ramificações da
auditoria e seus objetivos, como por exemplo:
Auditoria Contábil
Auditoria Especial
Auditoria de Gestão
Auditoria Ambiental
Auditoria Fiscal ou Tributária
Auditoria Operacional (Processos)
Auditoria do Sistema de Informação (TI)
Auditoria de Cumprimento Normativo (Compliance)
Graduação
Causa e Efeito
Graduação
E de extrema importância que após a análise da situação
REAL versus a ENCONTRADA a auditoria verificar as
Causas e Efeitos das possíveis Divergências ou
Desconformidades encontradas.
Devido a isso é imprescindível uma análise conjunta dos 4
elementos basilares:
CRITÉRIO, CONDIÇÃO, CAUSA E EFEITO
CRITÉRIO: É muito importante a existência de critérios
apropriados e relevantes, sobre os quais o auditor baseará
seus exames e a opinião resultante.
SEM CRITÉRIOS: não seria possível o auditor emitir uma
opinião onde uma terceira pessoa pudesse julgar como
objetiva, os resultados poderiam ser considerados parciais
ou subjetivos.
Graduação
EXEMPLO
Um auditor detecta que um cliente não efetua seus registros
contábeis pelo princípio da competência e sim pelo regime de
caixa. (Condição e Causa)
E que tal adoção impede a detecção de passivos, pois os
registro dos gastos é efetuado somente quando é feito o
pagamento e não do período de sua competência. (Efeito)
Graduação
PLANEJAMENTO DA AUDITORIA
Graduação
Planejamento da auditoria deve elaborar programas específicos para cada área
a ser auditada, com o objetivo de propiciar maiores facilidades na execução do
trabalho, e, permitir que vários auditores possam trabalhar
concomitantemente.
Plano de auditoria, programa de auditoria, previsão de auditoria, roteiro de
verificações e expressões equivalentes significam:
Tarefa preliminar traçada pelo auditor, que se caracteriza pela previsão de
trabalhos que devem ser executados em cada serviço, a fim de que se cumpra
integralmente as suas finalidades dentro das normas científicas da
contabilidade e da técnica de auditoria.
PLANEJAMENTO DA AUDITORIA
Graduação
O planejamento de auditoria, ou plano de auditoria,
precisa ditar: “o que” se vai examinar, “o quanto” de
cada coisa se examinará, “quando” será feito o exame,
“por quem” será examinado e finalmente “para que”
será examinado.
PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA
Graduação
Fatos, evidências e informações
A opinião formada pelo auditor, precisa estar apoiada em bases sólidas, alicerçada
em fatos comprovados, evidências factuais e informações irrefutáveis.
Extensão e profundidade
A complexidade e o volume das operações realizadas pelas empresas fazem com
que os procedimentos de auditoria sejam aplicados por meio de provas seletivas,
testes e amostragem. Cabe ao auditor, com base nos elementos de juízos de que
disponha determinar o número e a profundidade de operações a serem
examinadas, de forma a obter elementos de convicção que sejam válidos para o
todo.
PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA
Graduação
Oportunidade
Deve ser vista e perseguida permanentemente. Muitas vezes, a argúcia e a
perspicácia tornam-se fatores imprescindíveis para a aplicação do procedimento
em momento oportuno. À medida que o conhecimento do auditor avança em todos
os sentidos, sua visão torna-se mais ampla, conhecendo em detalhes a forma com
que se processam os elementos e seus riscos, podendo determinar a aplicação de
determinados procedimentos nos momentos mais oportunos.
Diferença entre normas e procedimentos
Os procedimentos se relacionam com atos a serem praticados. Já as normas, dizem
respeito não apenas às qualidades profissionais do auditor, mas também à sua
avaliação pessoal do exame efetuado e do parecer emitido.
APLICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
Graduação
A aplicação dos procedimentos de auditoria deve ser realizada em razão da
complexidade e do volume das operações
• Exame físico
• Exame dos documentos originais
• Conferência de cálculos
Graduação
Exames físicos:
É a verificação. Deverá proporcionar ao auditor a formação de opinião quanto à
existência física do objeto ou item examinado. Este, deve conter as seguintes
características:
Identificação, existência física, autenticidade, quantidade e qualidade.
O exame físico não existe por si só. Ele é um procedimento complementar para
o auditor certificar-se de que há uma correspondência contábil. Assim, a
existência física serve para determinar se os registros contábeis estão corretos e
seus valores adequados, em função da qualidade do item examinado.
Graduação
Itens de procedimentos de auditoria de exame físico:
• Contagem de caixa;
• Contagem de estoques;
• Contagem de investimentos;
• Contagem de ativo imobilizado;
• Contagem de duplicatas a receber/a pagar;
• Contagem de cautela de ações do capital.
Graduação
Exames dos Documentos Originais:
É o procedimento voltado para o exame de documentos que comprovem
transações comerciais ou de controle.
Quando o auditor realizar o exame dos documentos originais, deve ter sempre
em mente:
Autenticidade, normalidade, aprovação e registro.
Graduação
Exemplos de procedimentos de auditoria de exame dos
documentos originais:
• Documentação de aquisição de matérias primas;
• Documentação de aquisição de itens do imobilizado;
• Documentação de vendas realizadas;
• Documentação de serviços adquiridos ou vendidos;
• Documentação de requisição de matérias primas;
• Documentação de apontamento de mão de obra direta;
• Documentação de contratos de empréstimos obtidos.
Graduação
Conferência de Cálculos:
Essa técnica é amplamente utilizada em virtude da quase totalidade das
operações dentro da empresa estar voltada para esse processo contábil.
Não se deve, em qualquer que seja a situação, subestimar essa técnica, que
pode relevar as situações em que erros possam ter sido cometidos e que
levaram, consequentemente, a distorções nas demonstrações financeiras.
Graduação
Exemplos de procedimentos de auditoria de ocorrências de
cálculos:
• Cálculo da listagem de estoque;
• Soma do razão auxiliar de clientes/fornecedores;
• Soma do diário auxiliar de clientes/fornecedores;
• Cálculo da equivalência patrimonial sobre os investimentos;
• Cálculo dos dividendos a distribuir aos acionistas;
• Cálculo da depreciação dos bens do imobilizado;
• Cálculo da variação cambial sobre empréstimos;
• Cálculo dos juros a receber/pagar.
AMOSTRAGEM
NBC T 11.11 - AMOSTRAGEM
Graduação
Amostragem é a utilização de um processo para obtenção de dados aplicáveis a
um conjunto, denominado universo ou população, por meio do exame de uma
parte deste conjunto denominada amostra.
Para o auditor criar sua opinião, deve aplicar procedimentos de auditoria, que
são o conjunto de técnicas que possibilitam reunir provas suficientes para
fundamentar seu parecer. É necessário que o auditor analise e teste todas as
transações ocorridas na empresa, os documentos, livros, controles internos e
demonstrações contábeis, ou seja, todos os meios utilizados para formar sua
opinião devem ser observados e analisados.
Os procedimentos de auditoria abrangem os testes de
observância e os testes substantivos.
Os testes de observância são aplicados com o objetivo de
verificar os controles internos estabelecidos pela empresa
(administradores e gerentes), se estes estão sendo
observados e cumpridos corretamente pelos funcionários.
Já os testes substantivos são usados para obter clareza
suficiente sobre a precisão das transações e demonstrações
contábeis.
Graduação
Graduação
Na auditoria, não é necessário examinar detalhadamente todos os registros,
devido ao grande volume de documentos, a complexidade das organizações, o
curto tempo e o custo do serviço, dificultando ainda mais o andamento do seu
trabalho. Deste modo, o auditor opta pela utilização de amostras para concluir
sobre o universo de transações examinadas e testadas.
As técnicas de amostragem constituem-se num método viável para conduzir a
execução dos procedimentos de auditoria. Amostragens são válidas a todos os
tipos de auditoria.
Graduação
TESTES DE OBSERVÂNCIA
Também conhecido como teste de Aderência ou de Controle, cuida
da verificação dos controles internos. Assim, verifica se os
procedimentos são executados corretamente (existência,
efetividade e continuidade na prevenção ou detecção e correção de
distorções relevantes no nível de afirmações), ou seja, verifica se o
sistema exibe algum erro.
São realizados na área que necessita de maior controle por
estarem mais expostas a um risco maior, em termos de distorção
nos saldos das demonstrações contábeis
Graduação
TESTES DE OBSERVÂNCIA
Este teste tem por objetivo prevenção, detecção e correção de
distorções relevantes no nível da afirmação, considerando os
seguintes procedimentos básicos:
• INSPEÇÃO
• OBSERVAÇÃO
• INVESTIGAÇÃO e
• CONFIRMAÇÃO
Graduação
TESTES SUBSTANTIVOS
Os teste substantivos são definidos para AVALIAR a regularidade e a
exatidão dos registros das operações nas Demonstrações Contábeis.
Além disso, este teste tem por objetivo VALIDAR Transações, Saldos e
Divulgações, a fim de obter evidência quanto à suficiência, exatidão e
validade dos DADOS produzidos pelo SISTEMA DE INFORMAÇÃO
da entidade. Assim, o objetivo é de detectar distorções relevantes.
Outrossim, sabe-se que os testes substantivos subdividem-se em:
Testes de Detalhes (transações, saldos e divulgações)
Procedimentos Analíticos Substantivos (revisão analítica)
Graduação
Ou seja, cuida da verificação da informação propriamente dita, tais
como: classes de transações, de saldos de contas e de divulgações.
Assim, ele é usado para detectar distorções relevantes no nível de
afirmações e incluem:
Teste de Detalhes (o qual verifica se fatos contábeis foram
registrados adequadamente – de classes de transações, de saldos de
contas e de divulgações)
Procedimentos analíticos (o qual verifica comportamentos de valores
significativos; a suficiência, a exatidão e a validação dos valores)
TESTES SUBSTANTIVOS
Graduação
O auditor pode aplicar a amostragem estatística (probabilística), a
não estatística (não-probabilística) ou ambas.
A amostragem estatística utiliza-se das leis de probabilidades, com o
objetivo de controlar o risco de amostragem. Sua função é aquela em
que a amostra é selecionada cientificamente com a finalidade de que
os resultados obtidos possam ser estendidos ao conjunto de acordo
com a teoria da probabilidade ou as regras estatísticas.
O emprego de amostragem estatística é recomendável quando os
itens da população apresentam características homogêneas.
Graduação
Já na amostragem não-estatística utiliza-se de critérios subjetivos e
experiência profissional, pois não se aplicam fórmulas estatísticas.
Da amostra que o auditor utilizar na aplicação dos testes de
observância, irá obter uma estimativa, que se refere à taxa de
desvios.
Se o auditor utilizar a amostragem estatística, tais técnicas serão
identificadas como amostragem de atributos. A amostragem de
atributos tem como finalidade verificar o cumprimento ou não de
determinado procedimento de controle interno.
Graduação
Para desenvolver a amostragem de qualquer forma, precisa-se criar
um planejamento que sirva como guia no desenvolver das tarefas do
auditor, para que se possa concluir com êxito o trabalho.
SEQUÊNCIA DESCRIÇÃO
1º Passo Determinação dos objetivos de auditoria
2º Passo Definição da população e da unidade de amostragem
3º Passo Especificação dos atributos de interesse
4º Passo Determinação do tamanho da amostra
5º Passo Determinação do método de seleção da amostra
6º Passo Execução do plano de amostragem
7º Passo Avaliação dos resultados da amostra
Graduação
As etapas que compreendem do 1º ao 5º passo são
determinadas no momento do planejamento de auditoria, e do
6º passo em diante são efetuados no trabalho de campo.
Todos os passos devem ser rigorosamente seguidos,
observados suas particularidades, a fim de realizar os
procedimentos necessários à amostragem estatística nos testes
de observância
Graduação
TAMANHO DA AMOSTRA
Precisão e Confiabilidade
Os critérios que devem ser utilizados, para o cálculo da precisão e
confiabilidade são:
Subjetividade - com base na materialidade envolvida; conforme a
detecção de problemas em trabalhos anteriores; com base no volume
das operações; aplicação de percentuais preestabelecidos;
Esses critérios utilizados não são expressamente determinados, porém,
utilizam-se tabelas probabilísticas.
Graduação
TAMANHO DA AMOSTRA
Critério Utilizado para o Cálculo da Precisão e Confiabilidade
Sua experiencia é a base para julgamento, ou seja, cria-se uma ideia de
pessoalidade do auditor, que não deve ser desprezada, quando ele
indicar maior ou menor rigidez a ser empregada na indicação da
precisão e da confiabilidade nos testes de observância.
Graduação
TAMANHO DA AMOSTRA
Critério Utilizado na Determinação da Amostra
Para determinação da amostra, é necessário que se utilizem critérios
probabilísticos ou não-probabilísticos.
Critérios não probabilísticos referem-se à subjetividade, fundamentada
na experiência profissional adquirida durante os anos de auditoria para
determinação da amostra.
Graduação
TAMANHO DA AMOSTRA
Nos critérios probabilísticos utilizam-se das leis da probabilidade e da
matemática para auxiliá-los na determinação da amostra, sendo que as
justificativas para seu uso são:
relevância, risco e responsabilidade; obtenção de resultados mais
adequados; garantia na cobertura dos testes; obtenção de maior
segurança; imparcialidade nos resultados obtidos.
Graduação
TAMANHO DA AMOSTRA
Métodos de Classificação da Amostra
• Amostragem aleatória: Amostra escolhida aleatoriamente para
assegurar dados isentos de tendências ou distorções.
• Amostragem sistemática: Regra de seleção estabelecendo níveis de
representatividade, observando um intervalo constante entre as
transações.
• Amostragem Estratificada : Estabelece extratos de modo que a
variância do valor do item seja o menor possível (homogeneidade). O
número de extratos resultantes é normalmente pequeno.
Graduação
TAMANHO DA AMOSTRA
Métodos de Classificação da Amostra
• Amostragem por Julgamento: Baseiam-se no julgamento pessoal do
auditor.
• Amostragem por Conglomerado: Estabelece subgrupos heterogêneos
representativos da população total.
Todos os tipos de amostragem são consideradas e utilizadas nos testes
de observância, porém, os principais tipos de são as amostragens
aleatória simples e a estratificada.
Graduação
TAMANHO DA AMOSTRA
Avaliação dos Resultados da Amostra
• Analisar qualquer erro detectado na amostra;
• Extrapolar os erros encontrados na amostra para a população
• Reavaliar o risco de amostragem.
Ao analisar os erros detectados na amostra, o auditor deve,
inicialmente, determinar se o item em questão é, de fato, um erro,
considerados os objetivos específicos planejados.
Graduação
DIREÇÃO DOS TESTES
Tanto contas patrimoniais quanto contas de resultado podem ode estar
errado para mais (superavaliado) ou para menos (subavaliado).
Graduação
DIREÇÃO DOS TESTES
Teste para Superavaliação
• Conferir a soma da conta do razão geral;
• Selecionar o débito e conferir o seu valor com o valor total do registro final;
• Conferir a soma do registro final;
• Selecionar parcela no registro final e conferir seu valor com o valor total do
registro intermediário;
• Conferir a soma do registro intermediário;
• Selecionar parcela no registro intermediário e conferir seu valor com o valor total
do registro inicial;
• Conferir a soma do registro inicial;
• Selecionar parcela no registro inicial e conferir o seu valor com a documentação
comprobatória.
Graduação
DIREÇÃO DOS TESTES
Teste para Subavaliação
• Selecionar e inspecionar o documento-suporte;
• Verificar a inclusão do valor do documento no registro inicial ;
• Conferir a soma do registro inicial;
• Verificar a inclusão do valor total do registro inicial no registro intermediário;
• Conferir a soma do registro intermediário;
• Verificar a inclusão do valor total do registro intermediário no registro final;
• Conferir a soma do registro final;
• Verificar a inclusão do valor total do registro final no registro geral;
• Conferir a soma do razão geral.
Graduação
TESTES EM AUDITORIA
Objetivo:
Obter provas para suas conclusões
Para atingir esse objetivo, os testes de auditoria são realizados por grupo de duas
ou três pessoas, em que os auditores inspecionam documentos, verificam os valores
dos documentos nos registros iniciais da contabilidade, conferem cálculos, somas e
inclusões no registro geral.
Graduação
EVIDÊNCIA EM AUDITORIA
Ou provas do alegados, sem ela, não há como ser realizado nenhum julgamento do
auditor.
Existência física: consiste na verificação física de um bem, se há existência de uma
propriedade, prédio, equipamento, máquina, dinheiro, joias, quadros de valor,
instalações e etc. O auditor examina pessoalmente o bem, constatando sua
existência.
Declaração de fontes consultadas: é uma declaração que evidencie a
responsabilidade da administração quanto às informações e dados e a preparação e
apresentações contábeis submetidas aos exames de auditoria.
Documentos Comprobatórios: aquela obtida dos exames de ofício, contrato,
documentos comprobatórios (notas fiscais, recibos, duplicatas quitadas, etc.)
Graduação
PROCEDIMENTOS DE CONTROLE INTERNO
É uma garantia de que as demonstrações contábeis
foram preparadas de forma cuidadosa. O auditor
nesse, caso, vale-se das evidências que se formam com
base na explicação pela empresa, dos procedimentos
de controle interno, tais como: autorização,
conferência processual, registros etc.
Graduação
PROCEDIMENTOS DE CONTROLE INTERNO
CIRCULARIZAÇÃO:
Esse procedimento é utilizado pelo auditor para confirmar, por meio de carta,
bens de propriedade da empresa em poder de terceiros, direitos a receber e
obrigações conforme exemplificada abaixo:
• Dinheiro em conta corrente bancária;
• Contas a receber de clientes;
• Estoque em poder de terceiros;
• Títulos em poder de terceiros;
• Contas a pagar a fornecedores;
• Empréstimos a pagar.
Graduação
PROCEDIMENTOS DE CONTROLE INTERNO
AVERIGUAÇÃO:
Ao surgir dúvidas ou para confirmar algum fato a respeito de transações e
procedimentos de controle, o auditor esclarece por meio de formulação de
perguntas aos funcionários da empresa do cliente.
Graduação
Bons Estudos e até a próxima semana.

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  • 1. Auditoria Contábil II Aula 01 Capítulos 1 - 4 Profª Sheila Cortes Graduação
  • 2. Graduação Ementa: 1.Relembrando Auditoria 2.Planejamento da Auditoria 3.Amostragem em Auditoria – Parte 1 4.Amostragem em Auditoria – Parte 2 5.Procedimentos de Auditoria – Parte 1 6.Procedimentos de Auditoria – Parte 2 7.Procedimentos de Auditoria – Parte 3 8.Procedimentos de Auditoria – Parte 4
  • 3. Graduação Um Pouco de História Embora haja indícios da existência da profissão de auditor desde o século XIV (14), esta é, em verdade uma profissão que se desenvolveu como parte do sistema capitalista. No início, as empresas eram fechadas e pertenciam a grupos familiares. Com a expansão do mercado e acirramento da concorrência, houve a necessidade da empresa ampliar suas instalações produtivas e administrativas, investir no desenvolvimento tecnológico e aprimorar os controles internos para reduzir custos e se tornarem mais competitivos no mercado.
  • 4. Graduação Um Pouco de História Somente em 1965, pela lei nª 4.728, foi mencionado pela primeira vez na legislação Brasileira a expressão “AUDITORES INDEPENDENTES”. Posteriormente o Banco Central Estabeleceu uma série de Regulamentações.
  • 5. Graduação Um Pouco de História Nas últimas décadas, instalaram-se no Brasil diversas empresas com associação Internacionais de auditoria. (KSI Brasil Serviços de Auditoria, 1995). Este fato ocorreu pela necessidade, principalmente dos Estados Unidos, de os investidores no exterior serem auditados.
  • 6. Graduação Um Pouco de História 1985 – Auditorias devem ser feitas por auditores registrados na CVM. (Resolução Nª1.007 BC) 1991 a 2001 – Desenvolvimento da T.I.; COBIT - Control Objectives for Information and related Technology : Um guia de boas práticas, mantido pela ISACA (Associação de Auditoria e Controle de Sistemas de Informação) 2002 - Lei Sarbanes-Oxley de 2001 (EUA) 2002 a 2010 – Crédito excessivo.
  • 7. Graduação Um Pouco de História Em 2008, o sistema financeiro americano entra em crise, devido ao mercado de subprime (crédito hipotecário), que consiste na venda de direitos de uma instituição financeira para outra, relativos aos créditos imobiliários que essas instituições negociavam entre elas. Portanto, com a crise imobiliária americana, os bancos ficaram com “moedas podres” e precisaram reconhecer as perdas em seus demonstrativos financeiros.
  • 8. Graduação As auditorias dessas instituições acompanharam a valorização do reconhecimento dessa perda, para que os investidores/acionistas dessas instituições financeiras pudessem ter a real situação de seus investimentos nestas instituições. Com tais prejuízos, o Banco Central Americano, teve que intervir e estabelecer políticas de juros mais baixos para incentivar o consumo e o crédito. Com risco de gerar uma inflação. Cabe à auditoria fazer com que estas instituições financeiras espelhem em seus demonstrativos contábeis e financeiros a real situação econômica financeira da empresa, para que os usuários interessados nas informações, possam realmente tirar uma fotografia da real situação dessas instituições.
  • 9. Graduação Relembrando: Auditoria Auditoria pode ser definida como uma especialização contábil, voltada a testar a eficiência e a eficácia do controle patrimonial. Compreende o exame de documentos, livros, registros e obtenção de informações e confirmações de caráter interno e externo, relacionados com o patrimônio, com o objetivo de refletir e exatidão desses registros
  • 10. Graduação Eficiência x Eficácia Eficiência: Se relaciona os meios e os métodos. Mede a proporção dos recursos utilizados para alcançar os objetivos. Pode se referir ainda à capacidade de seguir rotinas e manuais (fazer as coisas da maneira certa). Ou seja, virtude ou característica de (alguém ou algo) ser competente, produtivo, de conseguir o melhor rendimento com o mínimo de erros e/ou dispêndios.
  • 11. Graduação Eficiência x Eficácia Eficácia: Capacidade de atingir objetivos e resultados pretendidos. Diferente da eficiência que se preocupa com os meios, a eficácia relaciona-se com os fins e propósitos. Significa fazer as coisas certas (necessárias), atingir os objetivos. Ou seja, virtude ou poder de (uma causa) produzir determinado efeito; qualidade ou caráter do que é eficaz.
  • 12. Graduação Etimologia (origem e da evolução das palavras) O termo “AUDITORIA” origina-se do latim audire (ouvir). Para os ingleses auditing representava os procedimentos de revisão e evidenciação dos registros contábeis. Em seu sentido mais amplo, a auditoria é o processo de confrontação entre uma situação encontrada (aqui chamada de condição) e um determinado critério (aqui chamado de situação ideal), ou seja, a comparação entre o fato efetivamente ocorrido e o que deveria ocorrer.
  • 13. Graduação Auditoria é um processo sistemático de obtenção e avaliação objetiva de evidências sobre afirmações a respeito de ações e eventos econômicos, para determinação do grau de correspondência entre as afirmações e os critérios estabelecidos, e de comunicação do resultados aos usuários interessados. (Boynton, 2002)
  • 14. Graduação Também podemos elencar que a Auditoria é: Uma especialização Contábil voltada a testar a eficiência e a eficácia do controle patrimonial com o objetivo de expressar uma opinião sobre determinado dado. (Attie, 1998)
  • 16. Graduação Processo sistemático: a auditoria é um processo de trabalho planejado e metódico, pautado em avaliações e finalizado com a comunicação de seus resultados. Processo documentado: o processo de auditoria deve ser fundado em documentos e padronizado por meio de procedimentos específicos, de modo a assegurar a sua revisão e a manutenção das evidências obtidas. Isso implica que a entidade de auditoria deve formalizar um método para executar suas auditorias, estabelecendo os padrões que elas deverão observar, incluindo regras claras quanto à documentação.
  • 17. Graduação Processo independente: a auditoria deve ser realizada por pessoas com independência em relação às organizações, aos programas, aos processos, às atividades, aos sistemas e aos objetos examinados para assegurar a objetividade e a imparcialidade dos julgamentos. Avaliação objetiva: os fatos devem ser avaliados com a mente livre de vieses. A avaliação objetiva leva a julgamentos imparciais, estritamente adequados às circunstâncias, precisos, e refletem na confiança no trabalho do auditor.
  • 18. Graduação Situação ou condição: o estado ou a situação existente do objeto da auditoria, encontrado pelo auditor durante a execução do trabalho de auditoria. Critério: referencial a partir do qual o auditor faz seus julgamentos em relação à situação ou condição existente. Reflete com deveria ser a gestão. A eventual discrepância entre a situação existente e o critério originará o achado de auditoria.
  • 19. Graduação Objetivo: Verificar se as demonstrações contábeis refletem adequadamente a situação patrimonial, financeira e econômica das empresas. Para alcançar tal objetivo, o auditor necessita planejar adequadamente seu trabalho, avaliar o sistema de controle interno relacionado com a parte contábil e proceder à revisão analítica das contas do ativo, passivo, despesas e receita, colhendo evidências comprobatórias das informações contábeis para, a partir da avaliação emitir seu parecer.
  • 21. Graduação Função: Acompanhar a execução dos atos, indicar, em caráter opinativo, preventivo ou corretivo, as ações a serem desempenhadas, com vistas a atender o controle da execução orçamentária, financeira, contábil e patrimonial, bem como a administração de um modo geral.
  • 22. Graduação Crepaudi (2000) valida que: Como auditor, ele não é responsável pelas demonstrações contábeis em si. Pode dar à administração sugestões relacionadas com as demonstrações contábeis, no que tange a sua forma, conteúdo etc., Contudo, cabe à administração aceitar ou não sugestões. Em última análise, o auditor é responsável apenas por seu próprio parecer sobre as demonstrações contábeis elaboradas, refletindo, adequadamente, os fenômenos patrimoniais que nelas objetivam refletir.
  • 23. Graduação A opinião do auditor gera efeitos reflexos, indiretos, talvez até involuntários. Tais efeitos são chamados por Crepaldi (2012) de “fatores psicológicos” da auditoria. Isto é, não representam o objetivo da auditoria, embora não se possa negar suas consequências. Para o ilustre autor, a auditoria tem os seguintes reflexos:
  • 24. Graduação - Aspecto Administrativo: reduz ineficiência, negligência; - Aspecto Patrimonial: melhora o controle sobre o patrimônio; - Aspecto Fiscal: resguarda contra multas e penalidades; - Aspecto Técnico: eficiência contábil; - Aspecto Financeiro: reduz fraudes e resguarda créditos de terceiros; - Aspecto Social: veracidade das demonstrações contábeis para a sociedade em geral.
  • 25. Graduação Uma das principais ferramentas do auditor é a Informação O conceito da informação está relacionado com: - A redução da incerteza no processo de tomada de decisão; - A relação do benefício gerado pela informação versus o custo de produzi-la; - O aumento da qualidade da decisão. O valor da informação reside no fato de que ela deve reduzir a incerteza na tomada de decisão, ao mesmo tempo, que procura aumentar a qualidade na decisão.
  • 26. a) Quanto ao órgão: - Auditoria Interna, externa e Articulada b) Quanto ao foco: - Financeira, Operacional e de Compliance (legalidade) c) Quanto ao âmbito: - Entidade pública, Entidade privada e partes ou função de Entidades. Natureza da Auditoria Graduação
  • 27. A auditoria sofre limitações de diversas fontes. A primeira delas decorre do próprio processo de acumulação de evidências. As evidências não são conclusivas, mas persuasivas, o que exige aguçado treinamento e conhecimento para formação da opinião. Além disso, há limitações que podem ter origem nas seguintes circunstâncias: Limitações inerentes à auditoria Graduação
  • 28. • Ausência de colaboração da administração da entidade para fornecer as informações e documentos solicitados pelo auditor. • A presença de fraudes e, eventualmente, conluios, mais difíceis de detectar por envolver duas ou mais pessoas no processo de burla ao controle, especialmente se há participação da alta administração. • A existência e integridade de relações e transações com partes relacionadas. • A ocorrência de não conformidade com leis e regulamentos. • Eventos ou condições adicionais que possam interromper a continuidade da entidade. Graduação
  • 29. As normas de auditoria independente são aprovadas pelo CFC por meio de Resoluções e classificadas em normas profissionais (NBC PA) e normas técnicas (NBC TA). As NBC PA estabelecem regras e procedimentos de conduta a serem observados como requisitos para o exercício profissional contábil, ou seja, dizem respeito à pessoa do profissional. São aspectos pessoais relacionados à ética, à competência, à educação continuada, à conduta e a responsabilidades. Já as NBC TA descrevem conceitos doutrinários, princípios e procedimentos a serem aplicados quando da realização dos trabalhos. Envolvem todas as fases da auditoria, do planejamento, ou antes dele, ao relatório e posterior guarda de documentação. Graduação
  • 30. O trabalho de auditoria deve ser realizado com base em princípios éticos rigorosos, manter sua independência e avaliar os fatos com objetividade para conduzir a julgamentos precisos e imparciais São finalidades das normas de auditoria: - Garantir a qualidade dos trabalhos de auditoria; - Manter a consistência metodológica no exercício da atividade; - Registrar o conhecimento desenvolvido na área; - Assegurar a sustentabilidade da atividade de auditoria. Graduação
  • 32. A função da auditoria deve ser exercida de maneira clara e objetiva e que o trabalho executado, tenha toda a credibilidade possível, não sendo permitido sequer existir sombra de dúvida quanto à honestidade e aos padrões morais do auditor. A pessoa do auditor deve ser a de alguém com profundo equilíbrio e probidade, uma vez que sua opinião influenciará outras pessoas, principalmente em relação a interesses financeiros e comerciais que eventuais acionistas, proprietários, clientes e fornecedores possam ter. A profissão exige obediência aos princípios éticos profissionais fundamentais nos seguintes itens: Princípios Éticos Graduação
  • 33. Independência - o condicionamento de seus atos constitui-se elemento restritivo e, portanto, impeditivo de executar o que de fato é necessário. Integridade - as pessoas interessadas na opinião do auditor necessitam da certificação de veracidade dessas informações contidas em sua opinião. Eficiência - Seu parecer precisa ser redigido com objetividade e clareza, em qualquer circunstância, seja em condições favoráveis ou não, e apresentar as razões que o motivaram para tal. Confidencialidade - as informações obtidas somente podem ser usadas na extensão do serviço para o qual o auditor foi contratado, não devendo ele, em hipótese alguma, divulgar fatos que conheça e ou utilizar-se dessas informações em seu próprio benefício ou de terceiros. Princípios Éticos Graduação
  • 34. Auditoria Interna: o principal objetivo é o de emitir relatórios que examinam através de exames, a integridade, adequação e eficácia dos controles internos e das informações físicas, contábeis, financeiras e operacionais da entidade. Auditoria Externa O principal objetivo é o de emitir uma opinião sobre as demonstrações contábeis da organização em relação aos Princípios fundamentais de Contabilidade (PFC´s), Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC´s) e demais legislações aplicáveis no Brasil. Tipos de Auditoria Graduação
  • 35. Existem além da auditoria interna e externa, outras ramificações da auditoria e seus objetivos, como por exemplo: Auditoria Contábil Auditoria Especial Auditoria de Gestão Auditoria Ambiental Auditoria Fiscal ou Tributária Auditoria Operacional (Processos) Auditoria do Sistema de Informação (TI) Auditoria de Cumprimento Normativo (Compliance) Graduação
  • 36. Causa e Efeito Graduação E de extrema importância que após a análise da situação REAL versus a ENCONTRADA a auditoria verificar as Causas e Efeitos das possíveis Divergências ou Desconformidades encontradas. Devido a isso é imprescindível uma análise conjunta dos 4 elementos basilares: CRITÉRIO, CONDIÇÃO, CAUSA E EFEITO
  • 37. CRITÉRIO: É muito importante a existência de critérios apropriados e relevantes, sobre os quais o auditor baseará seus exames e a opinião resultante. SEM CRITÉRIOS: não seria possível o auditor emitir uma opinião onde uma terceira pessoa pudesse julgar como objetiva, os resultados poderiam ser considerados parciais ou subjetivos. Graduação
  • 38. EXEMPLO Um auditor detecta que um cliente não efetua seus registros contábeis pelo princípio da competência e sim pelo regime de caixa. (Condição e Causa) E que tal adoção impede a detecção de passivos, pois os registro dos gastos é efetuado somente quando é feito o pagamento e não do período de sua competência. (Efeito) Graduação
  • 39. PLANEJAMENTO DA AUDITORIA Graduação Planejamento da auditoria deve elaborar programas específicos para cada área a ser auditada, com o objetivo de propiciar maiores facilidades na execução do trabalho, e, permitir que vários auditores possam trabalhar concomitantemente. Plano de auditoria, programa de auditoria, previsão de auditoria, roteiro de verificações e expressões equivalentes significam: Tarefa preliminar traçada pelo auditor, que se caracteriza pela previsão de trabalhos que devem ser executados em cada serviço, a fim de que se cumpra integralmente as suas finalidades dentro das normas científicas da contabilidade e da técnica de auditoria.
  • 40. PLANEJAMENTO DA AUDITORIA Graduação O planejamento de auditoria, ou plano de auditoria, precisa ditar: “o que” se vai examinar, “o quanto” de cada coisa se examinará, “quando” será feito o exame, “por quem” será examinado e finalmente “para que” será examinado.
  • 41. PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA Graduação Fatos, evidências e informações A opinião formada pelo auditor, precisa estar apoiada em bases sólidas, alicerçada em fatos comprovados, evidências factuais e informações irrefutáveis. Extensão e profundidade A complexidade e o volume das operações realizadas pelas empresas fazem com que os procedimentos de auditoria sejam aplicados por meio de provas seletivas, testes e amostragem. Cabe ao auditor, com base nos elementos de juízos de que disponha determinar o número e a profundidade de operações a serem examinadas, de forma a obter elementos de convicção que sejam válidos para o todo.
  • 42. PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA Graduação Oportunidade Deve ser vista e perseguida permanentemente. Muitas vezes, a argúcia e a perspicácia tornam-se fatores imprescindíveis para a aplicação do procedimento em momento oportuno. À medida que o conhecimento do auditor avança em todos os sentidos, sua visão torna-se mais ampla, conhecendo em detalhes a forma com que se processam os elementos e seus riscos, podendo determinar a aplicação de determinados procedimentos nos momentos mais oportunos. Diferença entre normas e procedimentos Os procedimentos se relacionam com atos a serem praticados. Já as normas, dizem respeito não apenas às qualidades profissionais do auditor, mas também à sua avaliação pessoal do exame efetuado e do parecer emitido.
  • 43. APLICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS Graduação A aplicação dos procedimentos de auditoria deve ser realizada em razão da complexidade e do volume das operações • Exame físico • Exame dos documentos originais • Conferência de cálculos
  • 44. Graduação Exames físicos: É a verificação. Deverá proporcionar ao auditor a formação de opinião quanto à existência física do objeto ou item examinado. Este, deve conter as seguintes características: Identificação, existência física, autenticidade, quantidade e qualidade. O exame físico não existe por si só. Ele é um procedimento complementar para o auditor certificar-se de que há uma correspondência contábil. Assim, a existência física serve para determinar se os registros contábeis estão corretos e seus valores adequados, em função da qualidade do item examinado.
  • 45. Graduação Itens de procedimentos de auditoria de exame físico: • Contagem de caixa; • Contagem de estoques; • Contagem de investimentos; • Contagem de ativo imobilizado; • Contagem de duplicatas a receber/a pagar; • Contagem de cautela de ações do capital.
  • 46. Graduação Exames dos Documentos Originais: É o procedimento voltado para o exame de documentos que comprovem transações comerciais ou de controle. Quando o auditor realizar o exame dos documentos originais, deve ter sempre em mente: Autenticidade, normalidade, aprovação e registro.
  • 47. Graduação Exemplos de procedimentos de auditoria de exame dos documentos originais: • Documentação de aquisição de matérias primas; • Documentação de aquisição de itens do imobilizado; • Documentação de vendas realizadas; • Documentação de serviços adquiridos ou vendidos; • Documentação de requisição de matérias primas; • Documentação de apontamento de mão de obra direta; • Documentação de contratos de empréstimos obtidos.
  • 48. Graduação Conferência de Cálculos: Essa técnica é amplamente utilizada em virtude da quase totalidade das operações dentro da empresa estar voltada para esse processo contábil. Não se deve, em qualquer que seja a situação, subestimar essa técnica, que pode relevar as situações em que erros possam ter sido cometidos e que levaram, consequentemente, a distorções nas demonstrações financeiras.
  • 49. Graduação Exemplos de procedimentos de auditoria de ocorrências de cálculos: • Cálculo da listagem de estoque; • Soma do razão auxiliar de clientes/fornecedores; • Soma do diário auxiliar de clientes/fornecedores; • Cálculo da equivalência patrimonial sobre os investimentos; • Cálculo dos dividendos a distribuir aos acionistas; • Cálculo da depreciação dos bens do imobilizado; • Cálculo da variação cambial sobre empréstimos; • Cálculo dos juros a receber/pagar.
  • 50. AMOSTRAGEM NBC T 11.11 - AMOSTRAGEM Graduação Amostragem é a utilização de um processo para obtenção de dados aplicáveis a um conjunto, denominado universo ou população, por meio do exame de uma parte deste conjunto denominada amostra. Para o auditor criar sua opinião, deve aplicar procedimentos de auditoria, que são o conjunto de técnicas que possibilitam reunir provas suficientes para fundamentar seu parecer. É necessário que o auditor analise e teste todas as transações ocorridas na empresa, os documentos, livros, controles internos e demonstrações contábeis, ou seja, todos os meios utilizados para formar sua opinião devem ser observados e analisados.
  • 51. Os procedimentos de auditoria abrangem os testes de observância e os testes substantivos. Os testes de observância são aplicados com o objetivo de verificar os controles internos estabelecidos pela empresa (administradores e gerentes), se estes estão sendo observados e cumpridos corretamente pelos funcionários. Já os testes substantivos são usados para obter clareza suficiente sobre a precisão das transações e demonstrações contábeis. Graduação
  • 52. Graduação Na auditoria, não é necessário examinar detalhadamente todos os registros, devido ao grande volume de documentos, a complexidade das organizações, o curto tempo e o custo do serviço, dificultando ainda mais o andamento do seu trabalho. Deste modo, o auditor opta pela utilização de amostras para concluir sobre o universo de transações examinadas e testadas. As técnicas de amostragem constituem-se num método viável para conduzir a execução dos procedimentos de auditoria. Amostragens são válidas a todos os tipos de auditoria.
  • 53. Graduação TESTES DE OBSERVÂNCIA Também conhecido como teste de Aderência ou de Controle, cuida da verificação dos controles internos. Assim, verifica se os procedimentos são executados corretamente (existência, efetividade e continuidade na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações), ou seja, verifica se o sistema exibe algum erro. São realizados na área que necessita de maior controle por estarem mais expostas a um risco maior, em termos de distorção nos saldos das demonstrações contábeis
  • 54. Graduação TESTES DE OBSERVÂNCIA Este teste tem por objetivo prevenção, detecção e correção de distorções relevantes no nível da afirmação, considerando os seguintes procedimentos básicos: • INSPEÇÃO • OBSERVAÇÃO • INVESTIGAÇÃO e • CONFIRMAÇÃO
  • 55. Graduação TESTES SUBSTANTIVOS Os teste substantivos são definidos para AVALIAR a regularidade e a exatidão dos registros das operações nas Demonstrações Contábeis. Além disso, este teste tem por objetivo VALIDAR Transações, Saldos e Divulgações, a fim de obter evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos DADOS produzidos pelo SISTEMA DE INFORMAÇÃO da entidade. Assim, o objetivo é de detectar distorções relevantes. Outrossim, sabe-se que os testes substantivos subdividem-se em: Testes de Detalhes (transações, saldos e divulgações) Procedimentos Analíticos Substantivos (revisão analítica)
  • 56. Graduação Ou seja, cuida da verificação da informação propriamente dita, tais como: classes de transações, de saldos de contas e de divulgações. Assim, ele é usado para detectar distorções relevantes no nível de afirmações e incluem: Teste de Detalhes (o qual verifica se fatos contábeis foram registrados adequadamente – de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações) Procedimentos analíticos (o qual verifica comportamentos de valores significativos; a suficiência, a exatidão e a validação dos valores) TESTES SUBSTANTIVOS
  • 57. Graduação O auditor pode aplicar a amostragem estatística (probabilística), a não estatística (não-probabilística) ou ambas. A amostragem estatística utiliza-se das leis de probabilidades, com o objetivo de controlar o risco de amostragem. Sua função é aquela em que a amostra é selecionada cientificamente com a finalidade de que os resultados obtidos possam ser estendidos ao conjunto de acordo com a teoria da probabilidade ou as regras estatísticas. O emprego de amostragem estatística é recomendável quando os itens da população apresentam características homogêneas.
  • 58. Graduação Já na amostragem não-estatística utiliza-se de critérios subjetivos e experiência profissional, pois não se aplicam fórmulas estatísticas. Da amostra que o auditor utilizar na aplicação dos testes de observância, irá obter uma estimativa, que se refere à taxa de desvios. Se o auditor utilizar a amostragem estatística, tais técnicas serão identificadas como amostragem de atributos. A amostragem de atributos tem como finalidade verificar o cumprimento ou não de determinado procedimento de controle interno.
  • 59. Graduação Para desenvolver a amostragem de qualquer forma, precisa-se criar um planejamento que sirva como guia no desenvolver das tarefas do auditor, para que se possa concluir com êxito o trabalho. SEQUÊNCIA DESCRIÇÃO 1º Passo Determinação dos objetivos de auditoria 2º Passo Definição da população e da unidade de amostragem 3º Passo Especificação dos atributos de interesse 4º Passo Determinação do tamanho da amostra 5º Passo Determinação do método de seleção da amostra 6º Passo Execução do plano de amostragem 7º Passo Avaliação dos resultados da amostra
  • 60. Graduação As etapas que compreendem do 1º ao 5º passo são determinadas no momento do planejamento de auditoria, e do 6º passo em diante são efetuados no trabalho de campo. Todos os passos devem ser rigorosamente seguidos, observados suas particularidades, a fim de realizar os procedimentos necessários à amostragem estatística nos testes de observância
  • 61. Graduação TAMANHO DA AMOSTRA Precisão e Confiabilidade Os critérios que devem ser utilizados, para o cálculo da precisão e confiabilidade são: Subjetividade - com base na materialidade envolvida; conforme a detecção de problemas em trabalhos anteriores; com base no volume das operações; aplicação de percentuais preestabelecidos; Esses critérios utilizados não são expressamente determinados, porém, utilizam-se tabelas probabilísticas.
  • 62. Graduação TAMANHO DA AMOSTRA Critério Utilizado para o Cálculo da Precisão e Confiabilidade Sua experiencia é a base para julgamento, ou seja, cria-se uma ideia de pessoalidade do auditor, que não deve ser desprezada, quando ele indicar maior ou menor rigidez a ser empregada na indicação da precisão e da confiabilidade nos testes de observância.
  • 63. Graduação TAMANHO DA AMOSTRA Critério Utilizado na Determinação da Amostra Para determinação da amostra, é necessário que se utilizem critérios probabilísticos ou não-probabilísticos. Critérios não probabilísticos referem-se à subjetividade, fundamentada na experiência profissional adquirida durante os anos de auditoria para determinação da amostra.
  • 64. Graduação TAMANHO DA AMOSTRA Nos critérios probabilísticos utilizam-se das leis da probabilidade e da matemática para auxiliá-los na determinação da amostra, sendo que as justificativas para seu uso são: relevância, risco e responsabilidade; obtenção de resultados mais adequados; garantia na cobertura dos testes; obtenção de maior segurança; imparcialidade nos resultados obtidos.
  • 65. Graduação TAMANHO DA AMOSTRA Métodos de Classificação da Amostra • Amostragem aleatória: Amostra escolhida aleatoriamente para assegurar dados isentos de tendências ou distorções. • Amostragem sistemática: Regra de seleção estabelecendo níveis de representatividade, observando um intervalo constante entre as transações. • Amostragem Estratificada : Estabelece extratos de modo que a variância do valor do item seja o menor possível (homogeneidade). O número de extratos resultantes é normalmente pequeno.
  • 66. Graduação TAMANHO DA AMOSTRA Métodos de Classificação da Amostra • Amostragem por Julgamento: Baseiam-se no julgamento pessoal do auditor. • Amostragem por Conglomerado: Estabelece subgrupos heterogêneos representativos da população total. Todos os tipos de amostragem são consideradas e utilizadas nos testes de observância, porém, os principais tipos de são as amostragens aleatória simples e a estratificada.
  • 67. Graduação TAMANHO DA AMOSTRA Avaliação dos Resultados da Amostra • Analisar qualquer erro detectado na amostra; • Extrapolar os erros encontrados na amostra para a população • Reavaliar o risco de amostragem. Ao analisar os erros detectados na amostra, o auditor deve, inicialmente, determinar se o item em questão é, de fato, um erro, considerados os objetivos específicos planejados.
  • 68. Graduação DIREÇÃO DOS TESTES Tanto contas patrimoniais quanto contas de resultado podem ode estar errado para mais (superavaliado) ou para menos (subavaliado).
  • 69. Graduação DIREÇÃO DOS TESTES Teste para Superavaliação • Conferir a soma da conta do razão geral; • Selecionar o débito e conferir o seu valor com o valor total do registro final; • Conferir a soma do registro final; • Selecionar parcela no registro final e conferir seu valor com o valor total do registro intermediário; • Conferir a soma do registro intermediário; • Selecionar parcela no registro intermediário e conferir seu valor com o valor total do registro inicial; • Conferir a soma do registro inicial; • Selecionar parcela no registro inicial e conferir o seu valor com a documentação comprobatória.
  • 70. Graduação DIREÇÃO DOS TESTES Teste para Subavaliação • Selecionar e inspecionar o documento-suporte; • Verificar a inclusão do valor do documento no registro inicial ; • Conferir a soma do registro inicial; • Verificar a inclusão do valor total do registro inicial no registro intermediário; • Conferir a soma do registro intermediário; • Verificar a inclusão do valor total do registro intermediário no registro final; • Conferir a soma do registro final; • Verificar a inclusão do valor total do registro final no registro geral; • Conferir a soma do razão geral.
  • 71. Graduação TESTES EM AUDITORIA Objetivo: Obter provas para suas conclusões Para atingir esse objetivo, os testes de auditoria são realizados por grupo de duas ou três pessoas, em que os auditores inspecionam documentos, verificam os valores dos documentos nos registros iniciais da contabilidade, conferem cálculos, somas e inclusões no registro geral.
  • 72. Graduação EVIDÊNCIA EM AUDITORIA Ou provas do alegados, sem ela, não há como ser realizado nenhum julgamento do auditor. Existência física: consiste na verificação física de um bem, se há existência de uma propriedade, prédio, equipamento, máquina, dinheiro, joias, quadros de valor, instalações e etc. O auditor examina pessoalmente o bem, constatando sua existência. Declaração de fontes consultadas: é uma declaração que evidencie a responsabilidade da administração quanto às informações e dados e a preparação e apresentações contábeis submetidas aos exames de auditoria. Documentos Comprobatórios: aquela obtida dos exames de ofício, contrato, documentos comprobatórios (notas fiscais, recibos, duplicatas quitadas, etc.)
  • 73. Graduação PROCEDIMENTOS DE CONTROLE INTERNO É uma garantia de que as demonstrações contábeis foram preparadas de forma cuidadosa. O auditor nesse, caso, vale-se das evidências que se formam com base na explicação pela empresa, dos procedimentos de controle interno, tais como: autorização, conferência processual, registros etc.
  • 74. Graduação PROCEDIMENTOS DE CONTROLE INTERNO CIRCULARIZAÇÃO: Esse procedimento é utilizado pelo auditor para confirmar, por meio de carta, bens de propriedade da empresa em poder de terceiros, direitos a receber e obrigações conforme exemplificada abaixo: • Dinheiro em conta corrente bancária; • Contas a receber de clientes; • Estoque em poder de terceiros; • Títulos em poder de terceiros; • Contas a pagar a fornecedores; • Empréstimos a pagar.
  • 75. Graduação PROCEDIMENTOS DE CONTROLE INTERNO AVERIGUAÇÃO: Ao surgir dúvidas ou para confirmar algum fato a respeito de transações e procedimentos de controle, o auditor esclarece por meio de formulação de perguntas aos funcionários da empresa do cliente.
  • 76. Graduação Bons Estudos e até a próxima semana.