SlideShare uma empresa Scribd logo
Cap. I Fun¸oes Racionais
c˜
1- Caracter´
ısticas
Defini¸˜o: Uma fun¸ao f (x) ´ uma fun¸ao racional se
ca
c˜
e
c˜
f (x) =

p(x)
q(x)

tal que p(x) e q(x) s˜o polin´mios.
a
o
Dom´
ınio: O dom´
ınio de uma fun¸ao racional f (x) =
c˜

p(x)
q(x)

´:
e

Df = {x ∈ IR : q(x) = 0}

2- Equa¸oes Racionais
c˜
Para resolver uma equa¸˜o deste tipo basta seguir os seguintes passos:
ca
Passar tudo para um dos membros da equa¸ao;
c˜
Colocar tudo ao mesmo denominador e simplificar a express˜o. Fica do tipo
a
p(x)
=0
q(x)
As solu¸oes da equa¸ao s˜o todos os valores que anulam o numerador e n˜o anulam o
c˜
c˜ a
a
denominador, isto ´:
e
p(x) = 0 ∧ q(x) = 0

3- Inequa¸oes Racionais
c˜
A resolu¸ao de uma inequa¸˜o racional tem as seguintes etapas:
c˜
ca
Passar tudo para um dos membros da inequa¸ao;
c˜
Colocar tudo ao mesmo denominador e simplificar a express˜o. Fica do tipo
a
p(x)
≥0
q(x)
(O sinal ≥ serve apenas como exemplo pode tamb´m ser >, < ou ≤);
e
Calcular as raizes do numerador e denominador;
Introduzir as raizes obtidas por ordem crescente na primeira linha dum quadro de sinais.
Nas segunda e terceira introduz-se a p(x) e q(x) respectivamente. E na ultima linha a fun¸˜o
´
ca
p(x)
;
q(x)
Preencher adequadamente o quadro de sinais obedecendo `s caracteristicas das fun¸oes
a
c˜
p(x) e q(x) tal como `s regras de sinais na divis˜o.
a
a
Para terminar, basta observar os sinais da ultima linha e escolher o intervalo solu¸˜o
´
ca
com base na desigualdade obtida no segundo passo.

Cap. II Fun¸˜es Irracionais
co
1- Caracter´
ısticas
Defini¸˜o:Uma fun¸˜o f (x) ´ uma fun¸˜o irracional se
ca
ca
e
ca
f (x) =
1

n

p(x)
tal que p(x) ´ um polin´mio.
e
o
Dom´
ınio: O dom´
ınio de uma fun¸ao irracional f (x) =
c˜
Df = IR se n for ´
ımpar;
Df = {x ∈ IR : p(x) ≥ 0} se n for par;

n

p(x) ´:
e

2- Equa¸oes Irracionais
c˜
Para resolver uma equa¸˜o deste tipo basta seguir os seguintes passos:
ca
Passar a express˜o com raiz para um dos membros da equa¸ao e o resto para o outro
a
c˜
membro;
Elevar ao quadrado ambos os membros e resolver a equa¸˜o resultante;
ca
Deve-se substituir as solu¸oes obtidas na equa¸ao inicial de modo a confirmar se s˜o
c˜
c˜
a
v´lidas.
a

Cap. III Opera¸oes com Fun¸oes
c˜
c˜
1- Definir fun¸˜es e Dom´
co
ınios
Sempre que se define uma fun¸˜o deve-se indicar o seu dom´ e tamb´m a sua express˜o
ca
ınio
e
a
analitica:
f : Dom´
ınio −→
IR
x
→ express˜o
a
Obs.: Recorde que s˜o duas as situa¸oes em que ´ necess´rio o c´lculo de dom´
a
c˜
e
a
a
ınios:
•Denominadores diferentes de zero;
•Express˜es dentro de ra´ de ´
o
ızes
ındice par maiores ou iguais que zero.

2- Soma, Diferen¸a, Produto e Quociente de Fun¸oes
c
c˜
Soma: Quanto ` express˜o anal´
a
a
ıtica (f + g)(x) = f (x) + g(x);
e o dom´
ınio Df +g = Df ∩ Dg .
Diferen¸a: Quanto ` express˜o anal´
c
a
a
ıtica (f − g)(x) = f (x) − g(x);
e o dom´
ınio Df −g = Df ∩ Dg .
Produto: Quanto ` express˜o anal´
a
a
ıtica (f × g)(x) = f (x) × g(x);
e o dom´
ınio Df ×g = Df ∩ Dg .
Quociente: Quanto ` express˜o anal´
a
a
ıtica ( f )(x) =
g

f (x)
;
g(x)

e o dom´
ınio D f = Df ∩ Dg ∩ {x ∈ IR : g(x) = 0}.
g

Obs.: Resumindo, para o c´lculo do dom´
a
ınio da Soma, Diferen¸a e Produto basta interc
ceptar os dom´
ınios das fun¸oes. No caso do Quociente ´ ainda necess´rio retirar todos os
c˜
e
a
zeros da fun¸ao do denominador.
c˜

3- Fun¸˜o Composta
ca
Para obter a express˜o anal´
a
ıtica de f og basta substituir x por g(x) na fun¸ao de f :
c˜
f og(x) = f (g(x))
O dom´
ınio calcula-se interceptando os pontos do dom´
ınio da fun¸ao g (de dentro) com os
c˜
valores de g(x) que pertencem ao dom´
ınio de f (de fora):
2
Df og = {x ∈ IR : x ∈ Dg ∧ g(x) ∈ Df }
Duas fun¸oes f e g s˜o ditas permut´veis se f og = gof (os dom´
c˜
a
a
ınios e as express˜es
o
anal´
ıticas s˜o iguais).
a

4- Fun¸˜o Inversa
ca
Uma fun¸ao f tem inversa se for injectiva, ou seja, se a duas abcissas (x) distintas
c˜
corresponderem duas ordenadas (y) distintas.
Analiticamente f ´ injectiva se f (x1 ) = f (x2 ) e ao simplificar as express˜es se obt´m
e
o
e
x1 = x2 . Para provar que uma fun¸˜o n˜o ´ injectiva basta que tenha dois valores disitintos
ca a e
de x com a mesma imagem.
Graficamente o teste das rectas horizontais permite testar se um uma fun¸ao ´ injectiva.
c˜ e
Se n˜o existir uma unica recta horizontal que ”toque”na fun¸ao mais que uma vez ent˜o esta
a
´
c˜
a
´ injectiva.
e
Não Injectiva

Injectiva

Passos para a constru¸˜o da express˜o da inversa f −1 de uma fun¸˜o f :
ca
a
ca
Igualar a fun¸˜o f a y;
ca
Isolar x;
Trocar x por y.
Obs.: O contradom´
ınio de uma fun¸˜o f ´ igual ao dom´
ca
e
ınio da sua inversa f −1 (e viceversa).
Para obter o gr´fico da inversa de uma fun¸ao f basta fazer uma simetria do gr´fico de f
a
c˜
a
em rela¸ao ` bissectriz dos quadrantes ´
c˜ a
ımpares y = x.

Cap. IV Tipos de Inequa¸oes
c˜
Essencialmente existem trˆs tipos de inequa¸oes a considerar:
e
c˜

Inequações

Grau 1

Grau 2

Outras

−tal como as equações −isolar a expressão num dos membros −isolar a expressão num dos membros
−calcular zeros com fórmula resolvente −passar ao mesmo denominador e simplificar
−calcular zeros do numerador e denominador
−desenhar a parábola
−construir quadro de sinais

3

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Funções e Função Afim
Funções e Função Afim Funções e Função Afim
Funções e Função Afim estudamatematica
 
Função de 1º Grau.
Função de 1º Grau.Função de 1º Grau.
Função de 1º Grau.carolgouvea
 
MatemáTica Intro FunçõEs
MatemáTica Intro FunçõEsMatemáTica Intro FunçõEs
MatemáTica Intro FunçõEseducacao f
 
Objeto de aprendizagem funcao afim
Objeto de aprendizagem  funcao afimObjeto de aprendizagem  funcao afim
Objeto de aprendizagem funcao afimWashington Damasceno
 
www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Função Afim
 www.AulasDeMatematicaApoio.com.br  - Matemática - Função Afim www.AulasDeMatematicaApoio.com.br  - Matemática - Função Afim
www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Função AfimBeatriz Góes
 
características fundamentais do gráfico de uma função quadrática
características fundamentais do gráfico de uma função quadrática características fundamentais do gráfico de uma função quadrática
características fundamentais do gráfico de uma função quadrática Paulo Mutolo
 
Caracteristica de uma funcao quadratica
Caracteristica de uma funcao quadraticaCaracteristica de uma funcao quadratica
Caracteristica de uma funcao quadraticaPaulo Mutolo
 
Determinar o domínio, contradomínio, zeros, coordenada de vértice e variação ...
Determinar o domínio, contradomínio, zeros, coordenada de vértice e variação ...Determinar o domínio, contradomínio, zeros, coordenada de vértice e variação ...
Determinar o domínio, contradomínio, zeros, coordenada de vértice e variação ...Paulo Mutolo
 
Função Quadrática
Função QuadráticaFunção Quadrática
Função QuadráticaAureap
 
CáLculo NuméRico I
CáLculo NuméRico ICáLculo NuméRico I
CáLculo NuméRico Ieducacao f
 
Aula4 derivadas integrais
Aula4 derivadas integraisAula4 derivadas integrais
Aula4 derivadas integraisWeslley Murdock
 

Mais procurados (20)

Funções e Função Afim
Funções e Função Afim Funções e Função Afim
Funções e Função Afim
 
Função de 1º Grau.
Função de 1º Grau.Função de 1º Grau.
Função de 1º Grau.
 
Função do 1º grau
Função do 1º grauFunção do 1º grau
Função do 1º grau
 
Função afim
Função afimFunção afim
Função afim
 
Funções Do 1ºGrau
Funções Do 1ºGrauFunções Do 1ºGrau
Funções Do 1ºGrau
 
Função do 1º grau introdução
Função do 1º grau introduçãoFunção do 1º grau introdução
Função do 1º grau introdução
 
MatemáTica Intro FunçõEs
MatemáTica Intro FunçõEsMatemáTica Intro FunçõEs
MatemáTica Intro FunçõEs
 
Função do 1º grau em ppt
Função do 1º grau em pptFunção do 1º grau em ppt
Função do 1º grau em ppt
 
Objeto de aprendizagem funcao afim
Objeto de aprendizagem  funcao afimObjeto de aprendizagem  funcao afim
Objeto de aprendizagem funcao afim
 
www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Função Afim
 www.AulasDeMatematicaApoio.com.br  - Matemática - Função Afim www.AulasDeMatematicaApoio.com.br  - Matemática - Função Afim
www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Função Afim
 
características fundamentais do gráfico de uma função quadrática
características fundamentais do gráfico de uma função quadrática características fundamentais do gráfico de uma função quadrática
características fundamentais do gráfico de uma função quadrática
 
Caracteristica de uma funcao quadratica
Caracteristica de uma funcao quadraticaCaracteristica de uma funcao quadratica
Caracteristica de uma funcao quadratica
 
1 ano função afim
1 ano   função afim1 ano   função afim
1 ano função afim
 
Determinar o domínio, contradomínio, zeros, coordenada de vértice e variação ...
Determinar o domínio, contradomínio, zeros, coordenada de vértice e variação ...Determinar o domínio, contradomínio, zeros, coordenada de vértice e variação ...
Determinar o domínio, contradomínio, zeros, coordenada de vértice e variação ...
 
Cálculo numérico
Cálculo numéricoCálculo numérico
Cálculo numérico
 
Zero da função do 1º grau
Zero da função do 1º grauZero da função do 1º grau
Zero da função do 1º grau
 
Função Quadrática
Função QuadráticaFunção Quadrática
Função Quadrática
 
CáLculo NuméRico I
CáLculo NuméRico ICáLculo NuméRico I
CáLculo NuméRico I
 
Aula4 derivadas integrais
Aula4 derivadas integraisAula4 derivadas integrais
Aula4 derivadas integrais
 
Função do 1º Grau
Função do 1º GrauFunção do 1º Grau
Função do 1º Grau
 

Semelhante a Funções - Revisão (20)

Matematica2 3
Matematica2 3Matematica2 3
Matematica2 3
 
2_Funçoes.pdf
2_Funçoes.pdf2_Funçoes.pdf
2_Funçoes.pdf
 
Aula de Funções - Noções básicas, Inequações
Aula de Funções - Noções básicas, InequaçõesAula de Funções - Noções básicas, Inequações
Aula de Funções - Noções básicas, Inequações
 
Calculo1 aula07
Calculo1 aula07Calculo1 aula07
Calculo1 aula07
 
Calculo1 aula07
Calculo1 aula07Calculo1 aula07
Calculo1 aula07
 
Cálculo usando MatLab
Cálculo usando MatLabCálculo usando MatLab
Cálculo usando MatLab
 
Derivadas
DerivadasDerivadas
Derivadas
 
(Apostila função)
(Apostila função)(Apostila função)
(Apostila função)
 
(Apostila função)
(Apostila função)(Apostila função)
(Apostila função)
 
Resumo teorico matematica afa
Resumo teorico matematica afaResumo teorico matematica afa
Resumo teorico matematica afa
 
matematica e midias
matematica e midiasmatematica e midias
matematica e midias
 
Apostila matematica
Apostila matematicaApostila matematica
Apostila matematica
 
Funcoes1
Funcoes1Funcoes1
Funcoes1
 
Funções Elementares
Funções ElementaresFunções Elementares
Funções Elementares
 
Apostila funções
Apostila funçõesApostila funções
Apostila funções
 
Função Quadrática
Função QuadráticaFunção Quadrática
Função Quadrática
 
Derivadas
DerivadasDerivadas
Derivadas
 
Derivadas
DerivadasDerivadas
Derivadas
 
Funçoes, graficos by gledson
Funçoes, graficos by gledsonFunçoes, graficos by gledson
Funçoes, graficos by gledson
 
12 m resumo_2017_2018
12 m resumo_2017_201812 m resumo_2017_2018
12 m resumo_2017_2018
 

Último

Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaComando Resgatai
 
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptxAULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptxGraycyelleCavalcanti
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisValéria Shoujofan
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxSão Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxMartin M Flynn
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxmairaviani
 
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadessDesastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadessRodrigoGonzlez461291
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdfARIANAMENDES11
 
Campanha 18 de. Maio laranja dds.pptx
Campanha 18 de.    Maio laranja dds.pptxCampanha 18 de.    Maio laranja dds.pptx
Campanha 18 de. Maio laranja dds.pptxlucioalmeida2702
 
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfssuserbb4ac2
 
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade com a música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade com a música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade com a música Xote da Alegria - FalamansaMary Alvarenga
 
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfManual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfPastor Robson Colaço
 
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfExercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfRILTONNOGUEIRADOSSAN
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxcleanelima11
 
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdfmanual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdfLeandroTelesRocha2
 
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_AssisMemórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assisbrunocali007
 
00Certificado - MBA - Gestão de projetos
00Certificado - MBA - Gestão de projetos00Certificado - MBA - Gestão de projetos
00Certificado - MBA - Gestão de projetosLeonardoHenrique931183
 
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco LeiteOs Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leiteprofesfrancleite
 
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...LuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
 
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptxAULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxSão Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
 
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadessDesastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
 
Campanha 18 de. Maio laranja dds.pptx
Campanha 18 de.    Maio laranja dds.pptxCampanha 18 de.    Maio laranja dds.pptx
Campanha 18 de. Maio laranja dds.pptx
 
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
 
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade com a música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade com a música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
 
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfManual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
 
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfExercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
 
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdfmanual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
 
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_AssisMemórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
 
00Certificado - MBA - Gestão de projetos
00Certificado - MBA - Gestão de projetos00Certificado - MBA - Gestão de projetos
00Certificado - MBA - Gestão de projetos
 
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco LeiteOs Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
 
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
 

Funções - Revisão

  • 1. Cap. I Fun¸oes Racionais c˜ 1- Caracter´ ısticas Defini¸˜o: Uma fun¸ao f (x) ´ uma fun¸ao racional se ca c˜ e c˜ f (x) = p(x) q(x) tal que p(x) e q(x) s˜o polin´mios. a o Dom´ ınio: O dom´ ınio de uma fun¸ao racional f (x) = c˜ p(x) q(x) ´: e Df = {x ∈ IR : q(x) = 0} 2- Equa¸oes Racionais c˜ Para resolver uma equa¸˜o deste tipo basta seguir os seguintes passos: ca Passar tudo para um dos membros da equa¸ao; c˜ Colocar tudo ao mesmo denominador e simplificar a express˜o. Fica do tipo a p(x) =0 q(x) As solu¸oes da equa¸ao s˜o todos os valores que anulam o numerador e n˜o anulam o c˜ c˜ a a denominador, isto ´: e p(x) = 0 ∧ q(x) = 0 3- Inequa¸oes Racionais c˜ A resolu¸ao de uma inequa¸˜o racional tem as seguintes etapas: c˜ ca Passar tudo para um dos membros da inequa¸ao; c˜ Colocar tudo ao mesmo denominador e simplificar a express˜o. Fica do tipo a p(x) ≥0 q(x) (O sinal ≥ serve apenas como exemplo pode tamb´m ser >, < ou ≤); e Calcular as raizes do numerador e denominador; Introduzir as raizes obtidas por ordem crescente na primeira linha dum quadro de sinais. Nas segunda e terceira introduz-se a p(x) e q(x) respectivamente. E na ultima linha a fun¸˜o ´ ca p(x) ; q(x) Preencher adequadamente o quadro de sinais obedecendo `s caracteristicas das fun¸oes a c˜ p(x) e q(x) tal como `s regras de sinais na divis˜o. a a Para terminar, basta observar os sinais da ultima linha e escolher o intervalo solu¸˜o ´ ca com base na desigualdade obtida no segundo passo. Cap. II Fun¸˜es Irracionais co 1- Caracter´ ısticas Defini¸˜o:Uma fun¸˜o f (x) ´ uma fun¸˜o irracional se ca ca e ca f (x) = 1 n p(x)
  • 2. tal que p(x) ´ um polin´mio. e o Dom´ ınio: O dom´ ınio de uma fun¸ao irracional f (x) = c˜ Df = IR se n for ´ ımpar; Df = {x ∈ IR : p(x) ≥ 0} se n for par; n p(x) ´: e 2- Equa¸oes Irracionais c˜ Para resolver uma equa¸˜o deste tipo basta seguir os seguintes passos: ca Passar a express˜o com raiz para um dos membros da equa¸ao e o resto para o outro a c˜ membro; Elevar ao quadrado ambos os membros e resolver a equa¸˜o resultante; ca Deve-se substituir as solu¸oes obtidas na equa¸ao inicial de modo a confirmar se s˜o c˜ c˜ a v´lidas. a Cap. III Opera¸oes com Fun¸oes c˜ c˜ 1- Definir fun¸˜es e Dom´ co ınios Sempre que se define uma fun¸˜o deve-se indicar o seu dom´ e tamb´m a sua express˜o ca ınio e a analitica: f : Dom´ ınio −→ IR x → express˜o a Obs.: Recorde que s˜o duas as situa¸oes em que ´ necess´rio o c´lculo de dom´ a c˜ e a a ınios: •Denominadores diferentes de zero; •Express˜es dentro de ra´ de ´ o ızes ındice par maiores ou iguais que zero. 2- Soma, Diferen¸a, Produto e Quociente de Fun¸oes c c˜ Soma: Quanto ` express˜o anal´ a a ıtica (f + g)(x) = f (x) + g(x); e o dom´ ınio Df +g = Df ∩ Dg . Diferen¸a: Quanto ` express˜o anal´ c a a ıtica (f − g)(x) = f (x) − g(x); e o dom´ ınio Df −g = Df ∩ Dg . Produto: Quanto ` express˜o anal´ a a ıtica (f × g)(x) = f (x) × g(x); e o dom´ ınio Df ×g = Df ∩ Dg . Quociente: Quanto ` express˜o anal´ a a ıtica ( f )(x) = g f (x) ; g(x) e o dom´ ınio D f = Df ∩ Dg ∩ {x ∈ IR : g(x) = 0}. g Obs.: Resumindo, para o c´lculo do dom´ a ınio da Soma, Diferen¸a e Produto basta interc ceptar os dom´ ınios das fun¸oes. No caso do Quociente ´ ainda necess´rio retirar todos os c˜ e a zeros da fun¸ao do denominador. c˜ 3- Fun¸˜o Composta ca Para obter a express˜o anal´ a ıtica de f og basta substituir x por g(x) na fun¸ao de f : c˜ f og(x) = f (g(x)) O dom´ ınio calcula-se interceptando os pontos do dom´ ınio da fun¸ao g (de dentro) com os c˜ valores de g(x) que pertencem ao dom´ ınio de f (de fora): 2
  • 3. Df og = {x ∈ IR : x ∈ Dg ∧ g(x) ∈ Df } Duas fun¸oes f e g s˜o ditas permut´veis se f og = gof (os dom´ c˜ a a ınios e as express˜es o anal´ ıticas s˜o iguais). a 4- Fun¸˜o Inversa ca Uma fun¸ao f tem inversa se for injectiva, ou seja, se a duas abcissas (x) distintas c˜ corresponderem duas ordenadas (y) distintas. Analiticamente f ´ injectiva se f (x1 ) = f (x2 ) e ao simplificar as express˜es se obt´m e o e x1 = x2 . Para provar que uma fun¸˜o n˜o ´ injectiva basta que tenha dois valores disitintos ca a e de x com a mesma imagem. Graficamente o teste das rectas horizontais permite testar se um uma fun¸ao ´ injectiva. c˜ e Se n˜o existir uma unica recta horizontal que ”toque”na fun¸ao mais que uma vez ent˜o esta a ´ c˜ a ´ injectiva. e Não Injectiva Injectiva Passos para a constru¸˜o da express˜o da inversa f −1 de uma fun¸˜o f : ca a ca Igualar a fun¸˜o f a y; ca Isolar x; Trocar x por y. Obs.: O contradom´ ınio de uma fun¸˜o f ´ igual ao dom´ ca e ınio da sua inversa f −1 (e viceversa). Para obter o gr´fico da inversa de uma fun¸ao f basta fazer uma simetria do gr´fico de f a c˜ a em rela¸ao ` bissectriz dos quadrantes ´ c˜ a ımpares y = x. Cap. IV Tipos de Inequa¸oes c˜ Essencialmente existem trˆs tipos de inequa¸oes a considerar: e c˜ Inequações Grau 1 Grau 2 Outras −tal como as equações −isolar a expressão num dos membros −isolar a expressão num dos membros −calcular zeros com fórmula resolvente −passar ao mesmo denominador e simplificar −calcular zeros do numerador e denominador −desenhar a parábola −construir quadro de sinais 3