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Curso: Engenharias
Disciplina: Cálculo I
Conteúdo: Funções
Fortaleza
2020
Aula 1 – Noções Básicas
Desigualdades, Intervalos
Reais, Módulo ou valor
absoluto de um número
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
UNIFOR
Situação-problema
Um fabricante de caixas de papelão deseja fazer caixas abertas de
pedaços retangulares de papelão com dimensões de 16 por 30 cm. Para
isso, ele pretende retirar quadrados iguais dos quatro cantos, dobrando a
seguir os lados. (a) Se x cm for a medida do lado dos quadrados a serem
cortados, encontre o modelo matemático que expresse o volume V como
uma função de x. (b) Qual o domínio da função V?
Situação-problema
Um estacionamento cobra R$ 2,00 para a primeira hora (ou para
qualquer fração) e R$ 1,00 para cada meia hora subsequente (ou para
qualquer fração) até uma diária máxima de R$ 10,00.
(a) Esboce o gráfico do custo como função do tempo de
estacionamento.
(b) Discuta o significado da descontinuidade no gráfico para um usuário
que utiliza o estacionamento.
Desigualdades
Ordenação para o conjunto IR através de uma relação denotada pelos símbolos <
(menor do que) e > (maior do que)
Definição1:
Definição 2:
Teorema:
Um número x está entre a e b se a < x e x <b , que pode ser escrita assim:
a < x < b
Propriedades das desigualdades
Intervalos
Intervalos
Ache e mostre na reta num rica real o conjunto solu o das desigualdades :
) 2 3 5 8
) 4 3 – 2 10
) 4
3
é çã
a x x
b x
x
c
x
  
 


Módulo ou Valor absoluto (Propriedades)
exercícios
1) Resolver cada uma das equações :
) 3 2 5;
) 2 1 = 4 3
) 5 4 3
a x
b x x
c x
 
 
  
2
2) Ache o conj. Sol. das inequações :
) 5 4;
) 3 2 5;
3) Ache todos os valores de x para os quais
7 12 é real
a x
b x
x x
 
 
 
Equação do 1º grau
É toda equação da forma
Sua solução, também chamada de raiz da
equação, é dada por
0; 0.
ax b a
  
0
ax b
 
ax b
 
b
x
a
 
Exemplo 1
Determine a solução de .
Solução
2 4 0
x  
2 4 0
x  
2 4
x 
4
2
x 
2
x 
Equação do 2º grau
É toda equação da forma
Sua solução é dada por
2
0 ; 0.
ax bx c a
   
1
2
b
x
a
  
 2
e
2
b
x
a
  

2
onde - 4
b ac
 
Exemplo 2
Determine as soluções da equação
2
5 6 0.
x x
  
2
4
b ac
   2
5 4 1 6
     1
 
1
2
b
x
a
  
 1
5 1
2 1
x
 
 

1
4
2
x

  1 2
x
  
2
2
b
x
a
  
 2
5 1
2 1
x
 
 

2
6
2
x

  2 3
x
  
Soma e produto das raízes
Considere a equação
Note que
2
0 ; 0.
ax bx c a
   
2
b
a
  
2
b
a
  

1 2
x x
 
2
2
b
a


b
a
 
2
b
a
  
2
b
a
  

1 2
.
x x 
c
a

2
4
4
ac
a

   
 
2
2
2
2
b
a
  

produto da soma
pela diferença
2
2
4
b
a
 

2 2
2
( 4 )
4
b b ac
a
 

Exemplo 2
Determine as soluções da equação
2
5 6 0.
x x
  
1 2
1 2
/
/
x x b a
x x c a
  


 

1 2
1 2
5/1
6/1
x x
x x
  


 

1 2
1 2
5
6
x x
x x
  


 

1 2
2 e 3
x x
   
Inequações lineares
Uma inequação linear em pode ser escrita
na forma:
Usamos as propriedades da desiguladade de
números reais para resolver inequações
do 1º grau.
x
0,
ax b
  0,
ax b
  0
ax b
  ou 0.
ax b
 
Exemplo 3
Resolva as inequação 3( 1) 2 5 6.
x x
   
3( 1) 2 5 6
x x
   
3 3 2 5 6
x x
   
3 1 5 6
x x
  
3 5 6 1
x x
  
2 7
x
 
1 1
2 7
2 2
x
   
   
   
   
7
2
x  
7
,
2
 
 

 
Exemplo 4
Resolva a inequação e represente
graficamente seu conjunto solução.
1 1
3 2 4 3
x x
  
1 1
12 12
3 2 4 3
x x
   
    
   
   
4 6 3 4
x x
  
6 4
x  
2
x   2

Exemplo 5
Resolva a inequação e represente
graficamente seu conjunto solução.
2 5
3 5
3
x 
  
(1) (2)
2 5
(1) 3
3
x 
 
9 2 5
x
  
14 2x
 
7
x  
2 5
(2) 5
3
x 

2 5 15
x  
5
x 
7

5
5
7

 
/ 7 5
S x x
    
Estudo do sinal
Função do 1º grau
.
y ax b
 
x
y
0
a 
x
y
0
a 
0
x raiz
+ + + +
      
0
x raiz
+ + + +
+ +     
1
x
Inequações quadráticas
Resolva a inequação
2
12 0
x x
  
2
12 0
x x
  
( 4)( 3) 0
x x
  
3

4
3

4+ +
  
+ + + + + +



+ +    + +  
/ 3 ou 4
x x x
   
Estudo do sinal
Função do 2º grau
2
y ax bx c
  
y
x
1
x 2
x
+ +
  
+ + +
y
x
1
x 2
x
+ +
  
0
a 
 
0
a 
Exemplo 6
Resolva graficamente a inequação
2
12 0
x x
  
y
x
3
 4
  
+ + +
0
a 
+ + +
 
/ 3 ou 4
x x x
   
Inequações modulares
Lembremos que:
Portanto, em uma inequação modular usa-
se estas propriedades para encontrar a
solução de tal inequação.
ou
x r x r x r
    
ou
x r x r x r
    
x r r x r
    
Exemplo 7
Resolva 4 8
x  
4 8
x   8 4 8
x
    
4 12
x
   
 
4,12
x
  
y
x
4
 4
( ) 4
f x x
 
8
12
Exemplo 8
Resolva 3 2 5
x  
3 2 5
x   3 2 5 ou 3 2 5
x x
     
3 3 ou 3 7
x x
   
1 ou 7/3
x x
   
y
x
1
 2
3
( ) 3 2
f x x
 
5
7
3
Aula 02 - Funções
Definição de função, representação
de funções, função crescente e
decrescente, função linear ,
polinomial, racionais e algébricas
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
UNIFOR
Definição de Funções
Dados A e B dois conjuntos de :
uma função é uma relação ou
correspondência que a cada elemento de
A associa um único elemento de B.
As funções servem para descrever o
mundo real em termos matemáticos.
:
f A B

Domínio e Imagem
Seja f uma função.
O conjunto de todos os que satisfazem
a definição da f é chamado domínio da f e
denotado por .
O conjunto de todos os tais que
y = f (x), onde , é chamado
imagem da f e denotado por .
f
x
( )
D f
y
( )
x D f

Im( )
f
x ( )
f x
 
entrada
Domínio  
saída
Imagem
Idéia de função
1
2
4
3 9
x
2
x
2
( )
f x x

Idéia de função
1
2
1
2
3 1
3
1
5
5
1
( )
f x
x

0
Exemplos
1) ( ) 2
f x x
 ( ) Im( )
D f f
  
2
2) ( )
f x x
 ( ) Im( ) [0, )
e
D f f
   
1
3) ( )
f x
x
 *
( ) Im( )
D f f
  
4) ( ) 4
f x x
   
( ) ; 4
D f x x
   
Im( ) [0, )
e f  
2
1
5) ( )
1
f x
x


  *
( ) 1, 1 ,Im( )
D f f
    
Funções
Funções
Exercícios
Quais os valores que x deve assumir para que y seja função?
2
) 2 e
) 9
a y x
b y x
 
 
Operações com Funções
Sejam f e g funções que tenham parte de seus domínios (ou os seus
domínios) em comum, então:
(a) A soma/diferença de f e g é a função indicada por
(b) O produto de f por g é a função indicada por f.g e é definida por
(c) O quociente de f por g é a função indicada por f/g e é definida por
( )( ) ( ) ( )
f g x f x g x
  
( )( ) ( ) ( )
f g x f x g x
  
( )
( ) , se ( ) 0
( )
f f x
x g x
g g x
 
 
 
 
Exemplo Proposto 1
Se f(x)= x - 2 e g(x) = x2 - 3x +2 mostrar que:
Função Composta
Suponhamos duas funções:
f(x) = x + 1, essa função soma 1
g(x) = x2, essa função eleva ao quadrado
x f x + 1
x g x²
x f x + 1 g (x + 1) ²
1  f(1) = 1 + 1 = 2  g(f(x)) = g(2) = 2² = 4
2  f(2) = 2 + 1 = 3  g(f(x))= g(3) = 3² = 9
É a composta de g com f ou g(f(x)) ou (g o f) (x)
Suponha uma função que faça essas duas operações ao mesmo tempo,
soma 1 e eleva ao quadrado, podemos representar assim:
Função Composta
A ideia é construir uma função a partir de outras duas.
Contra-domínio de f é igual ao domínio
de g
h(x)=g(f(x))
Função Composta
h(x)=g(f(x)) Resolver exercício do exercitando
Função Injetora
é injetora
Ou equivalentemente,
Esta definição é mais prática para os cálculos.
:
f A B

f
A B
f  1 2 1 2 1 2
, , se ( ) ( )
x x A x x f x f x
    
1 2 1 2
se ( ) = ( ) .
f x f x x x
 
Exemplos
gráficos e
outro
diagrama
Exemplo
y
x
3 3 3 3
2 1 1 2 1 2
( ) ( ) 0
f x f x x x x x
     
2 2
1 2 1 1 2 2
( )( ) 0
x x x x x x
    
é injetora
f

1 2
x x
 
1 2 0
x x
  
3
1) : ; ( )
f IR IR f x x

 
Exemplo
f
y
x
2
2
( ) 2 4
f x  
temos
não é injetora.
f

2
1
4 ( 2) ( )
f x
   
1
2 x
   2 2,
x 
Sendo
Pode-se mostrar a
graficamente . Basta traçar retas
horizontais no plano cartesiano
se uma reta tocar o gráfico em dois
pontos, então f não é injetiva
injetividade de uma função
2
2) : ; ( )
f IR IR f x x
 
Exemplo
y
é injetora
f

1 2
Sejam , e
x x 

1 2
( ) ( )
f x f x
 2 2
1 2
x x
 
1 2
x x
  1 2
já que ,
x x 

2
3) : ; ( )
f IR IR f x x
 
 
Função Sobrejetora
:
f A B

f
A B
é sobrejetora
f  , talque ( )
y B x A f x y
    
Exemplo
f
1

y
x
1
3
Logo, Im( ) CD( )
f f

é sobrejetora
f

Note que o gráfico nos fornece
Im( ) e ( )
f IR CD f IR
 
1) : ; ( ) 3 1
f IR IR f x x
  
Exemplo
f
y
x
Logo, Im( ) CD( )
f f

não é sobrejetora
f

Note que o gráfico nos fornece
Im( ) e ( )
f IR CD f IR

 
2
2) : ; ( )
f IR IR f x x
 
Exemplo
f
y
x
Logo, Im( ) CD( )
f f

é sobrejetora
f

2
3) : ; ( )
f IR IR f x x

 
Note que o gráfico nos fornece
Im( ) e ( )
f IR CD f IR
 
 
Função Bijetora
é bijetora é sobrejetora e injetora
Ou ainda:
é bijetora:
f
A B
f 
1 2 1 2 1 2
, , se ( ) ( )
x x A x x f x f x
    
:
f A B
 f
Im ( ) contradomínio
f x B


Exemplo
f
1

y
x
1
3
1 2
Note que , temos:
x x IR
 
Sabemos que é sobrejetora pois
Im( ) CD( ) I
f
f f R
 
1 2
x x

é Bijetora
f

Logo é injetora
f
Como é sobrejetora e injetora
f
1 2
3 3
x x
  1 2
3 1 3 1
x x
   
1 2
( ) ( )
f x f x
 
1) : ; ( ) 3 1
f IR IR f x x
  
Exemplo
f
y
x
E como Im( ) CD( ) temos que
f f IR
 
1 2
Pois , temos
IR
x x
 
2
2 2
( )
f x x

1
x  2
x  2
1 1
( )
x f x
 
Sabemos que é injetora
f
é sobrejetora
f
Como é sobrejetora e injetora
f
é Bijetora
f

2
2) : ; ( )
f IR IR f x x

 
Função Inversa
Se uma função f é injetiva, então f possui inversa com domínio igual a
imagem de f; e mais, a equação que define a inversa de f é obtida resolvendo
a equação y = f (x) para a variável x. Nessa nova função, D(g) = Im(f) e Im(g)
= D(f).
A função inversa de f:AB será indicada por f -1:BA.
1
1
1
-1
) ( ) Im( )
)Im( ) ( )
)( , ) ( , )
d) O gráfico de é simétrico de f em relação a reta
a D f B f
b f A D f
c y x f x y f
f y x



 
 
  

Exercitando
Exemplo
ATÉ À PROXIMA AULA
Aula 03 - Funções
Gráficos e exemplos de
Funções, Conceitos e
operações com funções
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
UNIFOR
Plano Cartesiano
O plano cartesiano é o conjunto de todos
os pares ordenados de números reais
tal que:
( , )
x y
-3
-2
-1
0
1
2
3
-3 -2 -1 1 2 3
O plano cartesiano é
representado por
duas retas
numéricas reais que
se interceptam a um
ângulo de 900.
90º
 
 
, / ,
IR IR x y x y IR
  
Plano Cartesiano
O plano cartesiano é utilizado
como sistema de referência
para localizar pontos em um
plano.
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
-3 -2 -1 1 2 3
Origem
x (Eixo das abscissas)
(Eixo das ordenadas)
y
o
1 quadrante
(I)
o
2 quadrante
(II)
o
3 quadrante
(III)
o
4 quadrante
(IV)
Plano Cartesiano
A forma geral de um
par ordenado é:
(abscissa,ordenada)
.
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
-4
-3
-2
-1
1
2
3
4
y
x
A (2, 3)
B (-2, 4)
C (-3, -2)
D (1, -3)
E (2, 0)
F (0, -1)
A (2, 3)
B (-2, 4)
C (-3, -2)
D (1, -3)
E (2, 0)
F (0, -1)
Gráfico de uma função
O gráfico de uma função y = f (x) é o
seguinte subconjunto do plano x0y
 
 
( ) , ( ) ; ( )
G f x f x x D f
 
variável
independente
variável
dependente
Gráficos de funções
1)
x ( )
f x
0 0
1 2
0
1
2
y
x
2
y x

Os exemplos
2)
x
y 2
y x
 x ( )
f x
0
1
1
2
0
1

1
4
1
2
4
1

1
0
Função do 1º grau ou Afim
Esta função é definida por:
onde . Notemos que:
1)
2) é chamado coeficiente angular
3) é o coeficiente linear
( ) .
f x a x b
 
,
a b
( ) Im( )
D f f
 
a
b
Gráfico da função afim
4) Uma função afim pode ser
determinada se dois de seus valores são
conhecidos.
Exemplo: Dados temos
Logo .
(1) 12 e (2) 14
f f
 
( ) .
f x a x b
 
(1) 12
2. (2) 14
a b f
a b f
  


  

( ) 2. 10
f x x
 
2 e 10
a b
  
Gráfico de uma função afim
5) O gráfico é uma reta que passa pelos
pontos
ou seja, . Logo, se temos
P (0, ) e Q ( / )
b b a
  
0 e 0
a b
 
Q
P
y
x
. ( 0, 0)
y a x b a b
   
(0) , ( / ) 0
f b f b a
  
Função do 1º grau ou Afim
6) Além disso como vale
De um modo geral para
(1) .1
f a b a b
   
(1) (0)
1 0
f f
a b b a

   

1 2
1 2
( ) ( )
f x f x
x x


1 2 1 2
, com
x x x x
 
1 2
1 2
. ( . )
a x b a x b
x x
  


1 2
1 2
.( )
a x x
x x



a

taxa de variação
Casos especiais
Seja
1. Se então (constante)
2. Se e então (linear)
Para temos a função identidade.
( ) .
f x a x b
 
0
a  ( )
f x b

1
a 
0
b  ( ) .
f x a x

0
a 
Gráficos dos casos especiais
1. Função afim Constante:
0
y b
 
0
y b
 
0
y b
 
( )
y f x b
 
Gráficos dos casos especiais
2. Função linear: ( ) .
y f x a x
 
y
x
. ( 0)
y a x a
 
. ( 0)
y a x a
 
Gráficos dos casos especiais
Função Identidade:
1 e 0
a b
 
( )
y f x x
 
y x

x
y
Gráficos
Se f for uma função, então o gráfico de f será o conjunto dos pontos (x, y) em
IR² para os quais (x,y) é um par ordenado de f., para isso, construímos um
quadro (x, f(x)), atribuindo a x valores convinientes.
Ex.: Esboce o gráfico das equações:
2
2 e 9
y x y x
   
Obs.: O gráfico de uma função pode ser interceptado por uma reta vertical em,
no máximo, um ponto, pois cada elemento x no domínio de f deve estar
associado a um único y no contra-domínio. Ex.:
Gráficos
a.Translação Vertical
g(x) = f(x) + a
b. Translação Horizontal
g(x) = f(x-a)
c. reflexão em relação ao eixo X
g(x) = -f(x)
d. reflexão em relação ao eixo Y
g(x) = f(-x)
1
1
y x
y x
y x

 
 
2
2
y x
 
Gráficos
e. reflexão em relação a origem
g(x) = -f(-x)
f. reflexão do gráfico de f em relação à reta y = x
3
y x
 2
, 0
y x x
y x
 
 
Gráficos
Gráficos
Função Quadrática
Sejam , com . A função
tal que , para
todo , é chamada função quadrática ou
função polinomial do segundo grau.
  2
f x ax bx c
  
0
a 
, ,
a b c IR

:
f IR IR

x IR

Atividade 1
Em cada uma das funções quadráticas
definidas abaixo, determine seus
coeficientes.
a) b)
c) d)
e) f)
  2
2 4 5
f x x x
  
  2
4 3
f x x x

     2
4 2
f x x x
  
  2
2 5
f x x
  
  2
2 5 4
f x x x
   
  2
3
4
f x x

Gráfico de uma função
quadrática
Sendo uma função quadrática
definida por , esboce o seu gráfico.
  2
f x x

:
f IR IR

Para resolver este problema, vamos,
inicialmente, construir uma tabela,
escolhendo alguns valores para e
encontrando os correspondentes para .
Desta forma, determinaremos pares
ordenados .
 
,
x y
x
y
Gráfico de uma função
quadrática
Gráfico de uma função
quadrática
x 2
y x
  
,
x y
4

3

2

3
4
16  
4,16

16  
4,16
9
9
 
3,9

 
3,9
4  
2,4

2 4  
2,4
1
 1
1
1  
1,1
 
1,1

0
0  
0,0

 
 
 
 
Sendo uma função quadrática
definida por , esboce o seu
gráfico.
  2
1
f x x
 
Gráfico de uma função
quadrática
:
f IR IR

Gráfico de uma função
quadrática
x 2
1
y x
   
,
x y
4

3

2

3
4
17  
4,17

17  
4,17
10
10
 
3,10

 
3,10
5  
2,5

2 5  
2,5
1
 2
2
1  
1,2
 
1,2

1
0  
0,1

 
 
 


Sendo uma função quadrática
definida por , esboce o seu
gráfico.
  2
1
f x x
 
Gráfico de uma função
quadrática
:
f IR IR

Gráfico de uma função
quadrática
x 2
1
y x
   
,
x y
4

3

2

3
4
15  
4,15

15  
4,15
8
8
 
3,8

 
3,8
3  
2,3

2 3  
2,3
1
 0
0
1  
1,0
 
1,0

1

0  
0, 1


 
 
 
 
Gráfico de uma função
quadrática
Sendo uma função quadrática
definida por , esboce o seu gráfico.
  2
f x x
 
:
f IR IR

Gráfico de uma função
quadrática
x 2
y x
   
,
x y
4

3

2

3
4
16
  
4, 16
 
16
  
4, 16

9

9

 
3, 9
 
 
3, 9

4
  
2, 4
 
2 4
  
2, 4

1
 1

1

1  
1, 1

 
1, 1
 
0
0  
0,0

 
 
 
 
Ponto Importante do Gráfico
• O vértice ( , )
v v
V x y

2
v
b
x
a


4
v
y
a


( , )
v v
V x y


v
x
v
y
Funções Crescentes e
Decrescentes
Uma função é dita crescente, se
Uma função é dita decrescente,
se
:
f 
1 2 1 2
( ) ( )
x x f x f x
  
:
f 
1 2 1 2
( ) ( )
x x f x f x
  
Exemplo
Função afim: ( )
f x ax b
 
x
y
0
a 
1
x
2
x
1
( )
f x
2
( )
f x
crescente
x
y
0
a 
1
x
2
x
1
( )
f x
2
( )
f x
decrescente
Função Par
:
f A B

Exemplos
f
y
x
( )
f x

talque ( ) ( )
f x f x x A
   
( )
f x
 x
  x 
Obs.: O gráfico de é simétrico
em relação ao eixo .
f
y
1) : ; ( ) é par pois
f f x x
® =
¡ ¡
x
" Ρ
f
y
x
Obs.: O gráfico de é simétrico
em relação ao eixo .
f
y
( )
f x
  ( )
f x x
 
2
( ) 1
x
   2
1
x  
2
2) : ; ( ) 1 é par pois,
f IR IR f x x
  
Função Ímpar
Exemplos
y
x
:
f A B
 talque ( ) ( )
f x f x x A
    
Obs.: O gráfico de é simétrico
em relação à origem.
f
0
( )
f x
 ( )
f x x
  

3
( )
x
 
3
x
 
f
3
1) : ; ( ) é ímpar pois,
f IR IR f x x
 
Obs.: O gráfico de é simétrico
em relação à origem.
f
( )
f x x
  
( )
f x x
  
Logo,
( ) ( )
f x f x x
    
y
x
0
f
2) : ; ( ) ímpar, pois
f IR IR f x x é
 
Função que não é nem par e
nem Ímpar
2
x x x
   
2
( )
x x
  
( ) ( ) e
f x f x
  
f
y
x
Obs.: O gráfico de não é simétrico
nem em relação à origem,
nem em relação ao eixo .
f
y
0
2
( ) ( )
x x
   
( )
f x

( )
f x
 2
x x x
    
( ) ( )
f x f x x
    
2
: ; ( )
f IR IR f x x x
  

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  • 3. Situação-problema Um fabricante de caixas de papelão deseja fazer caixas abertas de pedaços retangulares de papelão com dimensões de 16 por 30 cm. Para isso, ele pretende retirar quadrados iguais dos quatro cantos, dobrando a seguir os lados. (a) Se x cm for a medida do lado dos quadrados a serem cortados, encontre o modelo matemático que expresse o volume V como uma função de x. (b) Qual o domínio da função V?
  • 4. Situação-problema Um estacionamento cobra R$ 2,00 para a primeira hora (ou para qualquer fração) e R$ 1,00 para cada meia hora subsequente (ou para qualquer fração) até uma diária máxima de R$ 10,00. (a) Esboce o gráfico do custo como função do tempo de estacionamento. (b) Discuta o significado da descontinuidade no gráfico para um usuário que utiliza o estacionamento.
  • 5. Desigualdades Ordenação para o conjunto IR através de uma relação denotada pelos símbolos < (menor do que) e > (maior do que) Definição1: Definição 2: Teorema: Um número x está entre a e b se a < x e x <b , que pode ser escrita assim: a < x < b
  • 8. Intervalos Ache e mostre na reta num rica real o conjunto solu o das desigualdades : ) 2 3 5 8 ) 4 3 – 2 10 ) 4 3 é çã a x x b x x c x       
  • 9. Módulo ou Valor absoluto (Propriedades)
  • 10. exercícios 1) Resolver cada uma das equações : ) 3 2 5; ) 2 1 = 4 3 ) 5 4 3 a x b x x c x        2 2) Ache o conj. Sol. das inequações : ) 5 4; ) 3 2 5; 3) Ache todos os valores de x para os quais 7 12 é real a x b x x x      
  • 11. Equação do 1º grau É toda equação da forma Sua solução, também chamada de raiz da equação, é dada por 0; 0. ax b a    0 ax b   ax b   b x a  
  • 12. Exemplo 1 Determine a solução de . Solução 2 4 0 x   2 4 0 x   2 4 x  4 2 x  2 x 
  • 13. Equação do 2º grau É toda equação da forma Sua solução é dada por 2 0 ; 0. ax bx c a     1 2 b x a     2 e 2 b x a     2 onde - 4 b ac  
  • 14. Exemplo 2 Determine as soluções da equação 2 5 6 0. x x    2 4 b ac    2 5 4 1 6      1   1 2 b x a     1 5 1 2 1 x      1 4 2 x    1 2 x    2 2 b x a     2 5 1 2 1 x      2 6 2 x    2 3 x   
  • 15. Soma e produto das raízes Considere a equação Note que 2 0 ; 0. ax bx c a     2 b a    2 b a     1 2 x x   2 2 b a   b a   2 b a    2 b a     1 2 . x x  c a  2 4 4 ac a        2 2 2 2 b a     produto da soma pela diferença 2 2 4 b a    2 2 2 ( 4 ) 4 b b ac a   
  • 16. Exemplo 2 Determine as soluções da equação 2 5 6 0. x x    1 2 1 2 / / x x b a x x c a         1 2 1 2 5/1 6/1 x x x x         1 2 1 2 5 6 x x x x         1 2 2 e 3 x x    
  • 17. Inequações lineares Uma inequação linear em pode ser escrita na forma: Usamos as propriedades da desiguladade de números reais para resolver inequações do 1º grau. x 0, ax b   0, ax b   0 ax b   ou 0. ax b  
  • 18. Exemplo 3 Resolva as inequação 3( 1) 2 5 6. x x     3( 1) 2 5 6 x x     3 3 2 5 6 x x     3 1 5 6 x x    3 5 6 1 x x    2 7 x   1 1 2 7 2 2 x                 7 2 x   7 , 2       
  • 19. Exemplo 4 Resolva a inequação e represente graficamente seu conjunto solução. 1 1 3 2 4 3 x x    1 1 12 12 3 2 4 3 x x                  4 6 3 4 x x    6 4 x   2 x   2 
  • 20. Exemplo 5 Resolva a inequação e represente graficamente seu conjunto solução. 2 5 3 5 3 x     (1) (2) 2 5 (1) 3 3 x    9 2 5 x    14 2x   7 x   2 5 (2) 5 3 x   2 5 15 x   5 x  7  5 5 7    / 7 5 S x x     
  • 21. Estudo do sinal Função do 1º grau . y ax b   x y 0 a  x y 0 a  0 x raiz + + + +        0 x raiz + + + + + +      1 x
  • 22. Inequações quadráticas Resolva a inequação 2 12 0 x x    2 12 0 x x    ( 4)( 3) 0 x x    3  4 3  4+ +    + + + + + +    + +    + +   / 3 ou 4 x x x    
  • 23. Estudo do sinal Função do 2º grau 2 y ax bx c    y x 1 x 2 x + +    + + + y x 1 x 2 x + +    0 a    0 a 
  • 24. Exemplo 6 Resolva graficamente a inequação 2 12 0 x x    y x 3  4    + + + 0 a  + + +   / 3 ou 4 x x x    
  • 25. Inequações modulares Lembremos que: Portanto, em uma inequação modular usa- se estas propriedades para encontrar a solução de tal inequação. ou x r x r x r      ou x r x r x r      x r r x r     
  • 26. Exemplo 7 Resolva 4 8 x   4 8 x   8 4 8 x      4 12 x       4,12 x    y x 4  4 ( ) 4 f x x   8 12
  • 27. Exemplo 8 Resolva 3 2 5 x   3 2 5 x   3 2 5 ou 3 2 5 x x       3 3 ou 3 7 x x     1 ou 7/3 x x     y x 1  2 3 ( ) 3 2 f x x   5 7 3
  • 28. Aula 02 - Funções Definição de função, representação de funções, função crescente e decrescente, função linear , polinomial, racionais e algébricas UNIVERSIDADE DE FORTALEZA UNIFOR
  • 29. Definição de Funções Dados A e B dois conjuntos de : uma função é uma relação ou correspondência que a cada elemento de A associa um único elemento de B. As funções servem para descrever o mundo real em termos matemáticos. : f A B 
  • 30. Domínio e Imagem Seja f uma função. O conjunto de todos os que satisfazem a definição da f é chamado domínio da f e denotado por . O conjunto de todos os tais que y = f (x), onde , é chamado imagem da f e denotado por . f x ( ) D f y ( ) x D f  Im( ) f x ( ) f x   entrada Domínio   saída Imagem
  • 31. Idéia de função 1 2 4 3 9 x 2 x 2 ( ) f x x 
  • 32. Idéia de função 1 2 1 2 3 1 3 1 5 5 1 ( ) f x x  0
  • 33. Exemplos 1) ( ) 2 f x x  ( ) Im( ) D f f    2 2) ( ) f x x  ( ) Im( ) [0, ) e D f f     1 3) ( ) f x x  * ( ) Im( ) D f f    4) ( ) 4 f x x     ( ) ; 4 D f x x     Im( ) [0, ) e f   2 1 5) ( ) 1 f x x     * ( ) 1, 1 ,Im( ) D f f     
  • 35. Funções Exercícios Quais os valores que x deve assumir para que y seja função? 2 ) 2 e ) 9 a y x b y x    
  • 36. Operações com Funções Sejam f e g funções que tenham parte de seus domínios (ou os seus domínios) em comum, então: (a) A soma/diferença de f e g é a função indicada por (b) O produto de f por g é a função indicada por f.g e é definida por (c) O quociente de f por g é a função indicada por f/g e é definida por ( )( ) ( ) ( ) f g x f x g x    ( )( ) ( ) ( ) f g x f x g x    ( ) ( ) , se ( ) 0 ( ) f f x x g x g g x        
  • 37. Exemplo Proposto 1 Se f(x)= x - 2 e g(x) = x2 - 3x +2 mostrar que:
  • 38. Função Composta Suponhamos duas funções: f(x) = x + 1, essa função soma 1 g(x) = x2, essa função eleva ao quadrado x f x + 1 x g x² x f x + 1 g (x + 1) ² 1  f(1) = 1 + 1 = 2  g(f(x)) = g(2) = 2² = 4 2  f(2) = 2 + 1 = 3  g(f(x))= g(3) = 3² = 9 É a composta de g com f ou g(f(x)) ou (g o f) (x) Suponha uma função que faça essas duas operações ao mesmo tempo, soma 1 e eleva ao quadrado, podemos representar assim:
  • 39. Função Composta A ideia é construir uma função a partir de outras duas. Contra-domínio de f é igual ao domínio de g h(x)=g(f(x))
  • 40. Função Composta h(x)=g(f(x)) Resolver exercício do exercitando
  • 41. Função Injetora é injetora Ou equivalentemente, Esta definição é mais prática para os cálculos. : f A B  f A B f  1 2 1 2 1 2 , , se ( ) ( ) x x A x x f x f x      1 2 1 2 se ( ) = ( ) . f x f x x x   Exemplos gráficos e outro diagrama
  • 42. Exemplo y x 3 3 3 3 2 1 1 2 1 2 ( ) ( ) 0 f x f x x x x x       2 2 1 2 1 1 2 2 ( )( ) 0 x x x x x x      é injetora f  1 2 x x   1 2 0 x x    3 1) : ; ( ) f IR IR f x x   
  • 43. Exemplo f y x 2 2 ( ) 2 4 f x   temos não é injetora. f  2 1 4 ( 2) ( ) f x     1 2 x    2 2, x  Sendo Pode-se mostrar a graficamente . Basta traçar retas horizontais no plano cartesiano se uma reta tocar o gráfico em dois pontos, então f não é injetiva injetividade de uma função 2 2) : ; ( ) f IR IR f x x  
  • 44. Exemplo y é injetora f  1 2 Sejam , e x x   1 2 ( ) ( ) f x f x  2 2 1 2 x x   1 2 x x   1 2 já que , x x   2 3) : ; ( ) f IR IR f x x    
  • 45. Função Sobrejetora : f A B  f A B é sobrejetora f  , talque ( ) y B x A f x y     
  • 46. Exemplo f 1  y x 1 3 Logo, Im( ) CD( ) f f  é sobrejetora f  Note que o gráfico nos fornece Im( ) e ( ) f IR CD f IR   1) : ; ( ) 3 1 f IR IR f x x   
  • 47. Exemplo f y x Logo, Im( ) CD( ) f f  não é sobrejetora f  Note que o gráfico nos fornece Im( ) e ( ) f IR CD f IR    2 2) : ; ( ) f IR IR f x x  
  • 48. Exemplo f y x Logo, Im( ) CD( ) f f  é sobrejetora f  2 3) : ; ( ) f IR IR f x x    Note que o gráfico nos fornece Im( ) e ( ) f IR CD f IR    
  • 49. Função Bijetora é bijetora é sobrejetora e injetora Ou ainda: é bijetora: f A B f  1 2 1 2 1 2 , , se ( ) ( ) x x A x x f x f x      : f A B  f Im ( ) contradomínio f x B  
  • 50. Exemplo f 1  y x 1 3 1 2 Note que , temos: x x IR   Sabemos que é sobrejetora pois Im( ) CD( ) I f f f R   1 2 x x  é Bijetora f  Logo é injetora f Como é sobrejetora e injetora f 1 2 3 3 x x   1 2 3 1 3 1 x x     1 2 ( ) ( ) f x f x   1) : ; ( ) 3 1 f IR IR f x x   
  • 51. Exemplo f y x E como Im( ) CD( ) temos que f f IR   1 2 Pois , temos IR x x   2 2 2 ( ) f x x  1 x  2 x  2 1 1 ( ) x f x   Sabemos que é injetora f é sobrejetora f Como é sobrejetora e injetora f é Bijetora f  2 2) : ; ( ) f IR IR f x x   
  • 52. Função Inversa Se uma função f é injetiva, então f possui inversa com domínio igual a imagem de f; e mais, a equação que define a inversa de f é obtida resolvendo a equação y = f (x) para a variável x. Nessa nova função, D(g) = Im(f) e Im(g) = D(f). A função inversa de f:AB será indicada por f -1:BA. 1 1 1 -1 ) ( ) Im( ) )Im( ) ( ) )( , ) ( , ) d) O gráfico de é simétrico de f em relação a reta a D f B f b f A D f c y x f x y f f y x            Exercitando
  • 55. Aula 03 - Funções Gráficos e exemplos de Funções, Conceitos e operações com funções UNIVERSIDADE DE FORTALEZA UNIFOR
  • 56. Plano Cartesiano O plano cartesiano é o conjunto de todos os pares ordenados de números reais tal que: ( , ) x y -3 -2 -1 0 1 2 3 -3 -2 -1 1 2 3 O plano cartesiano é representado por duas retas numéricas reais que se interceptam a um ângulo de 900. 90º     , / , IR IR x y x y IR   
  • 57. Plano Cartesiano O plano cartesiano é utilizado como sistema de referência para localizar pontos em um plano. -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 -3 -2 -1 1 2 3 Origem x (Eixo das abscissas) (Eixo das ordenadas) y o 1 quadrante (I) o 2 quadrante (II) o 3 quadrante (III) o 4 quadrante (IV)
  • 58. Plano Cartesiano A forma geral de um par ordenado é: (abscissa,ordenada) . -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 y x A (2, 3) B (-2, 4) C (-3, -2) D (1, -3) E (2, 0) F (0, -1) A (2, 3) B (-2, 4) C (-3, -2) D (1, -3) E (2, 0) F (0, -1)
  • 59. Gráfico de uma função O gráfico de uma função y = f (x) é o seguinte subconjunto do plano x0y     ( ) , ( ) ; ( ) G f x f x x D f   variável independente variável dependente
  • 60. Gráficos de funções 1) x ( ) f x 0 0 1 2 0 1 2 y x 2 y x 
  • 61. Os exemplos 2) x y 2 y x  x ( ) f x 0 1 1 2 0 1  1 4 1 2 4 1  1 0
  • 62. Função do 1º grau ou Afim Esta função é definida por: onde . Notemos que: 1) 2) é chamado coeficiente angular 3) é o coeficiente linear ( ) . f x a x b   , a b ( ) Im( ) D f f   a b
  • 63. Gráfico da função afim 4) Uma função afim pode ser determinada se dois de seus valores são conhecidos. Exemplo: Dados temos Logo . (1) 12 e (2) 14 f f   ( ) . f x a x b   (1) 12 2. (2) 14 a b f a b f          ( ) 2. 10 f x x   2 e 10 a b   
  • 64. Gráfico de uma função afim 5) O gráfico é uma reta que passa pelos pontos ou seja, . Logo, se temos P (0, ) e Q ( / ) b b a    0 e 0 a b   Q P y x . ( 0, 0) y a x b a b     (0) , ( / ) 0 f b f b a   
  • 65. Função do 1º grau ou Afim 6) Além disso como vale De um modo geral para (1) .1 f a b a b     (1) (0) 1 0 f f a b b a       1 2 1 2 ( ) ( ) f x f x x x   1 2 1 2 , com x x x x   1 2 1 2 . ( . ) a x b a x b x x      1 2 1 2 .( ) a x x x x    a  taxa de variação
  • 66. Casos especiais Seja 1. Se então (constante) 2. Se e então (linear) Para temos a função identidade. ( ) . f x a x b   0 a  ( ) f x b  1 a  0 b  ( ) . f x a x  0 a 
  • 67. Gráficos dos casos especiais 1. Função afim Constante: 0 y b   0 y b   0 y b   ( ) y f x b  
  • 68. Gráficos dos casos especiais 2. Função linear: ( ) . y f x a x   y x . ( 0) y a x a   . ( 0) y a x a  
  • 69. Gráficos dos casos especiais Função Identidade: 1 e 0 a b   ( ) y f x x   y x  x y
  • 70. Gráficos Se f for uma função, então o gráfico de f será o conjunto dos pontos (x, y) em IR² para os quais (x,y) é um par ordenado de f., para isso, construímos um quadro (x, f(x)), atribuindo a x valores convinientes. Ex.: Esboce o gráfico das equações: 2 2 e 9 y x y x     Obs.: O gráfico de uma função pode ser interceptado por uma reta vertical em, no máximo, um ponto, pois cada elemento x no domínio de f deve estar associado a um único y no contra-domínio. Ex.:
  • 71. Gráficos a.Translação Vertical g(x) = f(x) + a b. Translação Horizontal g(x) = f(x-a) c. reflexão em relação ao eixo X g(x) = -f(x) d. reflexão em relação ao eixo Y g(x) = f(-x) 1 1 y x y x y x      2 2 y x  
  • 72. Gráficos e. reflexão em relação a origem g(x) = -f(-x) f. reflexão do gráfico de f em relação à reta y = x 3 y x  2 , 0 y x x y x    
  • 75. Função Quadrática Sejam , com . A função tal que , para todo , é chamada função quadrática ou função polinomial do segundo grau.   2 f x ax bx c    0 a  , , a b c IR  : f IR IR  x IR 
  • 76. Atividade 1 Em cada uma das funções quadráticas definidas abaixo, determine seus coeficientes. a) b) c) d) e) f)   2 2 4 5 f x x x      2 4 3 f x x x       2 4 2 f x x x      2 2 5 f x x      2 2 5 4 f x x x       2 3 4 f x x 
  • 77. Gráfico de uma função quadrática Sendo uma função quadrática definida por , esboce o seu gráfico.   2 f x x  : f IR IR 
  • 78. Para resolver este problema, vamos, inicialmente, construir uma tabela, escolhendo alguns valores para e encontrando os correspondentes para . Desta forma, determinaremos pares ordenados .   , x y x y Gráfico de uma função quadrática
  • 79. Gráfico de uma função quadrática x 2 y x    , x y 4  3  2  3 4 16   4,16  16   4,16 9 9   3,9    3,9 4   2,4  2 4   2,4 1  1 1 1   1,1   1,1  0 0   0,0         
  • 80. Sendo uma função quadrática definida por , esboce o seu gráfico.   2 1 f x x   Gráfico de uma função quadrática : f IR IR 
  • 81. Gráfico de uma função quadrática x 2 1 y x     , x y 4  3  2  3 4 17   4,17  17   4,17 10 10   3,10    3,10 5   2,5  2 5   2,5 1  2 2 1   1,2   1,2  1 0   0,1         
  • 82. Sendo uma função quadrática definida por , esboce o seu gráfico.   2 1 f x x   Gráfico de uma função quadrática : f IR IR 
  • 83. Gráfico de uma função quadrática x 2 1 y x     , x y 4  3  2  3 4 15   4,15  15   4,15 8 8   3,8    3,8 3   2,3  2 3   2,3 1  0 0 1   1,0   1,0  1  0   0, 1          
  • 84. Gráfico de uma função quadrática Sendo uma função quadrática definida por , esboce o seu gráfico.   2 f x x   : f IR IR 
  • 85. Gráfico de uma função quadrática x 2 y x     , x y 4  3  2  3 4 16    4, 16   16    4, 16  9  9    3, 9     3, 9  4    2, 4   2 4    2, 4  1  1  1  1   1, 1    1, 1   0 0   0,0         
  • 86. Ponto Importante do Gráfico • O vértice ( , ) v v V x y  2 v b x a   4 v y a   ( , ) v v V x y   v x v y
  • 87. Funções Crescentes e Decrescentes Uma função é dita crescente, se Uma função é dita decrescente, se : f  1 2 1 2 ( ) ( ) x x f x f x    : f  1 2 1 2 ( ) ( ) x x f x f x   
  • 88. Exemplo Função afim: ( ) f x ax b   x y 0 a  1 x 2 x 1 ( ) f x 2 ( ) f x crescente x y 0 a  1 x 2 x 1 ( ) f x 2 ( ) f x decrescente
  • 89. Função Par : f A B  Exemplos f y x ( ) f x  talque ( ) ( ) f x f x x A     ( ) f x  x   x  Obs.: O gráfico de é simétrico em relação ao eixo . f y 1) : ; ( ) é par pois f f x x ® = ¡ ¡ x " Ρ
  • 90. f y x Obs.: O gráfico de é simétrico em relação ao eixo . f y ( ) f x   ( ) f x x   2 ( ) 1 x    2 1 x   2 2) : ; ( ) 1 é par pois, f IR IR f x x   
  • 91. Função Ímpar Exemplos y x : f A B  talque ( ) ( ) f x f x x A      Obs.: O gráfico de é simétrico em relação à origem. f 0 ( ) f x  ( ) f x x     3 ( ) x   3 x   f 3 1) : ; ( ) é ímpar pois, f IR IR f x x  
  • 92. Obs.: O gráfico de é simétrico em relação à origem. f ( ) f x x    ( ) f x x    Logo, ( ) ( ) f x f x x      y x 0 f 2) : ; ( ) ímpar, pois f IR IR f x x é  
  • 93. Função que não é nem par e nem Ímpar 2 x x x     2 ( ) x x    ( ) ( ) e f x f x    f y x Obs.: O gráfico de não é simétrico nem em relação à origem, nem em relação ao eixo . f y 0 2 ( ) ( ) x x     ( ) f x  ( ) f x  2 x x x      ( ) ( ) f x f x x      2 : ; ( ) f IR IR f x x x   