3. Autor
Adeylson Lichtenheld Craus Bertuani.
Graduado em história pela Universidade Federal do Espírito Santos – Ufes.
Especialista em educação de jovens e adulto integrada ao ensino técnico.
Ifes.
Mestrando em ciências da educação – Uninorte –PY
Atenção: Esse trabalho não é um resumo fiel
do livro aqui trabalhado. O trabalho ora
apresentado é uma forma de fichamento
acadêmico e sua principal função é da
sustentação metodológica à pesquisa que estou
desenvolvendo, ou seja, esse trabalho passou
por um filtro muito específico do pesquisador e
pode não ser o mais aconselhável a ser
6. Métodos.
Inferência do autor.
• As pesquisas realizadas na área de ciências
humanas não tem um método fixo e
doutrinário. Podendo haver numa mesma
pesquisa vários métodos. O importante é
saber qual é o motivo para realizar a pesquisa
e quais são os resultados previsto. O método
vai ser o guia nessa jornada. É de suma
importância que o pesquisador conheça o
método que está utilizando e seus pontos
positivos e negativos.
8. Forma de analisar o problema
Estudo de Caso Levantamento
• Estudo aprofundado do • Separação do fenômeno do
fenômeno no contexto social e contexto e com poucas
suas interconexões.
variáveis.
• Trabalha a subjetividade na
busca do conhecimento • Objetividade
científico. • Dados estatísticos
• Construções e replicações
teóricas acerca da realidade.
• Observação direta do
pesquisador
• Entrevista
9. Caso X Amostra
• A principal diferença entre o estudo de caso e o
levantamento é revelada pelas justificativas
diferentes subjacentes à replicação (Estudo de
caso) em oposição aos projetos de amostragem
(levantamento).
• Os estudos de caso são generalizáveis às
proposições teóricas e não às populações e
universos. O estudo de caso não representa uma
“amostragem”, ao se realizar um estudo de caso a
meta será de expandir e generalizar teorias
(generalizações analítica).
11. Teoria
• Todo estudo de caso deve estar envolto por
uma teoria.
• Elementos que compõem a teoria: Teorias
cientificamente reconhecidas, contexto do
estudo de caso, o fenômeno
estudado, processo de coleta de dados, a
análise dos dados, pressupostos e conceitos.
• A teoria e a ferramenta da “generalização
analítica”.
12. Formas de estudo de caso.
• Explanatório: Estabelece relação causal entre
variáveis X e Y para explicar o fenômeno.
• Descritivo: Descreve o fenômeno estudado. Aplica-
se ao descrever uma intervenção e o contexto da
vida real qual ela ocorreu. Ilustrar tópicos em uma
determinada avaliação .
• Exploratório: Estudo de caso de situações em que a
intervenção (fenômeno) sendo avaliada não possui
um único e claro conjunto de resultados. Aplica-se
sobre tudo a estudos com poucas referências de
literatura e pesquisas anteriores.
13. Estudo de Caso Único.
Estuda as circunstâncias e as condições de
uma situação diária ou de um lugar comum e
passando pelo crivo de uma teoria pode-se
gerar generalizações.
Outra forma de enquadrar este estudo de caso
único é a forma reveladora onde é analisado
um fenômeno inacessível à investigação da
ciência social.
14. Formas do Estudo de Caso.
Unidade de Análise
Organizações
Indivíduos Pequenos Grupos
Comunidades Relacionamentos
Projetos
15. Replicação Literal e/ou Teórica.
É aconselhável que se utilize ao menos dois
casos para se fazer a replicação literal ou
teórica. Pode-se conduzir os dois casos
inéditos ou se apoiar em um trabalho já
realizado.
LITERAL: Realização de dois estudos de
caso com a mesma teoria e metodologia.
TEÓRICA: Realização do estudo ancorado
em uma teoria/estudo já realizado.
16. Proteção dos Sujeitos Humanos.
A maioria dos estudos de casos são sobre
assuntos pessoais contemporâneo, ou
seja, ao se trabalhar o contexto de vida real
nos obriga a cumprir importantes práticas
éticas:
Consentimento informado,
Proteção da fonte e nenhum tipo de
dissimulação,
Privacidade e confidencialidade da fonte,
Tomar as devidas medidas com os grupos
especialmente Vulneráveis ( Ex.: Menores de
idade).
17. PROTOCOLO DO ESTUDO DE CASO.
Visão Geral
Procedimentos de Campo
Parte Final
18. Visão Geral
“Justificativa do Estudo”
Informações Antecedentes sobre o projeto:
Motivação do pesquisador para realização da
pesquisa,
Questões da pesquisa,
Leituras relevantes à pesquisa,
Declaração sobre o projeto: texto que descreve
basicamente o estudo de caso para ser
apresentado a pessoas que queiram conhecer o
projeto.
Carta de apresentação: Documento enviado a
todos os principais entrevistados e organizações
que possam ser objetos do estudo.
19. Procedimentos de Campo
Disponibilidade do entrevistado
Invasão do mundo dos sujeitos
pesquisados
Obter acesso às organizações e entrevistados:
Ter recursos suficientes
Cronograma de coleta de dados
Registro de eventos não previstos
20. Parte Final
Descrever cuidadosamente os
procedimentos para a proteção dos
participantes,
Publicar a aprovação da pesquisa pela
universidade e/ou instituição que possui
vinculo,
Chave de entrevista.
23. Seis Fontes de Informação
Documentação
Registros em
Artefatos físicos
arquivos
Observação
Entrevistas
participante
Observações
diretas
24. Entrevista
Entrevista: É uma conversa guiada, não sendo
estruturada para fazer uma investigação da vida
da pessoa.
Questões de nível 1: Questões feitas sobre um
entrevistado específico. A condução das
perguntas tem que ser de forma agradável e que
os temas fluam.
Questões de nível 2: Representam os
questionamentos filosóficos, conceituais e
teóricos sobre a pesquisa e não devem ser
passadas diretamente ao entrevistado. É
necessário filtra-la ao nível 1.
25. Informante Chave.
Pessoa responsável
por te levar a outras
fontes e ter insights
que contribui com a
tesi.
Saber identificar essa
pessoa.
Cruzar informações
com outras fontes
Ter cuidado para não
se tornar refém do
informante.
26. Observação Pariticipante
É uma modalidade especial de
observação onde o observador
participa efetivamente da realidade
estudada.
Aspectos Positivos: capacidade de
obter acesso a documentos e grupos
inacessível a outros pesquisadores;
captar a realidade do ponto de vista
de alguém interno ao caso.
Aspectos negativos: Parcialidade
produzida, ou o viés do pesquisador
27. Banco de Dados
Elemento primordial para se garantir validade
cientifica do estudo de caso, entretanto este
item não ocupa regidamente um local no
relatório final da tese.
Basicamente o componentes do banco de
dados são:
Dados ou base comprobatória
Relatos do pesquisador e dos pesquisados
Documentos
Notas e tabelas
28. Confiabilidade do estudo de
caso
Banco de
Dados
Confiabilidade
Encadeamento
Fontes variadas
de evidências
29. Analise da Evidência
1- Proposições Teóricas: É analisar as
evidências seguindo a teoria
construída anteriormente
(problemática + hipóteses).
2- Desenvolvimento da Descrição: É
uma alternativa quando a analise
através de proposições teóricas não é
realizada. O desenvolvimento da
descrição é uma honrosa descrição.
30. Analise da Evidência
3-Dados Qualitativos e Quantitativos:
Enriquecem a tesi. Demandam uma
melhor formação do pesquisador.
4- Explanações Rivais: Hipóteses
diferentes que também levam para a
conclusão da problemática.
31. Analise da Evidência
Construção da Explanação: Explica um
fenômeno e estipula um conjunto de elos
causais sobre ele. Seu objetivo não é
concluir um estudo, mas desenvolver ideias
para um estudo posterior.
32. Inferência
Momento de criação do pesquisador.
Forma-se no momento de análise dos
resultados. É a contribuição do
pesquisador para a ciência.
A inferência é o produto da junção da
revisão de literatura, teoria, fontes e
analise dos dados.
33. Qualidade de Análise
Estar embasado em todas as
evidências coletas
Abordar, se possível, todas as
interpretações rivais importantes
Centrar a analise no aspecto mais
significativo do estudo de caso
Usar conhecimento prévio de
especialista
34. Redação do Estudo de Caso
Identificar o público alvo do
relatório: Cada público tem
necessidades diferentes e nenhum
relatório único servirá a todos
simultaneamente.
A estrutura de redação do estudo de
caso deve constar do protocolo.
35. Estrutura Analítica Linear
Utiliza uma sequencia de subtópicos
que se inicia com o problema e
revisão de literatura e metodologia.
No segundo momento a redação
passa a expor os dados coletados e a
análise e na parte final coloca-se as
conclusões e implicações dos
achados.
Essa estrutura é a mais utilizada
quando o público alvo é periódicos e
bancas universitárias.
36. Revisão da minuta do estudo de
Caso
É um para aumentar a validade do
constructo e aumento da qualidade
geral do estudo. Consiste em não
apenas a revisão do trabalho por
outros acadêmicos, mas também e
mais importante ainda pelos
participantes da pesquisa.
37. Características de um Estudo de
Caso exemplar
Seguir os princípios metodológicos
O estudo de caso deve ser
significativo: demonstrar
minuciosamente a contribuição do
estudo para a ciência e a sociedade
O estudo deve ser completo: dar
atenção para o fenômeno e o
contexto. Exaustiva coleta de
evidências relevantes.
38. Características de um Estudo de
Caso exemplar
O estudo deve considerar as
perspectivas alternativas : essas
perspectivas podem ser encontradas nas
diferentes teorias, nas variações entre as
partes interessadas, com preposições rivais
e com outros acadêmicos
O estudo deve apresentar evidências
suficientes: para o leitor alcançar um juízo
independente em relação aos méritos da
análise.
O estudo deve ser elaborado de maneira
atraente
40. Validade do Constructo
Múltiplas fontes de Análise
Encadeamento de evidências:
triangulação da informação e
enfretamento das hipóteses rivais
Informante Chave para a
revisão do estudo
41. Validade Externa
Utiliza
a teoria nos estudos de
caso únicos
Usa a lógica dos estudos de
caso múltiplos
42. Validade Interna
Realiza combinação de padrão: Essa
lógica compara um padrão baseado
empiricamente com um padrão previsto
(hipótese).
Explanação rivais como padrão: é uma
técnica para se realizar a combinação
padrão.
Realiza a construção de explanação:
estipular um conjunto presumido de elos
causais sobre o fenômeno, ou “como” e
“por que” algo aconteceu. Os elos causais
podem ser insights do pesquisador.