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NOME DA DISCIPLINA: Metodologia de Pesquisa




   Professora: M.Sc. Virginia Paiva Dreux
O que é pesquisa?
  De forma bem simples, pode-se definir pesquisa como o
  procedimento racional e sistemático que tem como objetivo
  proporcionar respostas aos problemas que são propostos (Gil,
  2008).
  A pesquisa é desenvolvida mediante o concurso dos
  conhecimentos disponíveis e a utilização cuidadosa de
  métodos, técnicas e outros procedimentos científicos.
  Porém existem vários autores que tratam do assunto e a
  partir daí, surgem vários conceitos para “pesquisa”.
• Afonso (2003) argumenta que pesquisa é a indagação,
  inquisição, investigação ou busca minuciosa para averiguação
  da realidade. Complementa ainda dizendo que pesquisa é o
  estudo sistemático de um determinado campo do
  conhecimento, cuja finalidade é a descoberta de algo novo e/
  ou a ampliação de dados já registrados na literatura.
• Demo (1996, p.34) insere a pesquisa como atividade
  cotidiana, considerando-a uma atitude, ou seja, um
  “questionamento sistemático, crítico e criativo, ou uma
  intervenção competente na realidade, ou o diálogo crítico
  permanente com a realidade em sentido teórico e prático”.
• Sendo assim, podemos concluir que pesquisa é um conjunto
  de ações propostas para encontrar soluções para um
  problema. A pesquisa é realizada quando se tem um
  problema e não se tem informações para solucioná-lo.
• Resumindo pesquisa é um conjunto de investigações e
  operações que objetiva descobrir novos conhecimentos ou
  melhorar/aprimorar conhecimentos já existentes.
Quais os objetivos da pesquisa?

• Contribuir com o avanço da ciência;
• Responder a uma pergunta de interesse para a comunidade
  científica ainda não respondida anteriormente de relevância
  para o interesse social.
• Parte mais difícil: definir o assunto da pesquisa.
CLASSIFICAÇÕES DAS PESQUISAS
  Existem várias formas de classificar as pesquisas. As formas
  clássicas de classificação são:

• Do ponto vista da sua natureza, a pesquisa pode ser:
  Básica (ou Fundamental): objetiva gerar conhecimentos
  novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática
  prevista, sem finalidades imediatas. Envolve verdades e
  interesses universais. Os conhecimentos são utilizados em
  pesquisas aplicadas ou tecnológicas.

  Aplicada (ou Tecnológica): objetiva gerar conhecimentos para
  aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos.
  Envolve verdades e interesses locais.
• Quanto à forma de abordagem do problema:


  Pesquisa Quantitativa – considera que tudo pode ser
  quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e
  informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de
  recursos e técnicas estatísticas (percentagem, média, etc.). A
  pesquisa quantitativa é mais adequada para apurar opiniões e
  atitudes explícitas e conscientes dos entrevistados, pois utiliza
  instrumentos estruturados (questionários).
  A pesquisa quantitativa permite dimensionar mercados,
  conhecer perfis demográficos, sociais e econômicos de uma
  população, entre outras possibilidades; realizada a partir de
  entrevistas individuais, apoiada em um questionário impresso
  ou eletrônico, é conduzida por um entrevistador ou através de
  autopreenchimento.
• Pesquisa Qualitativa – considera que há uma relação
  dinâmica entre o mundo real e o sujeito. A interpretação dos
  fenômenos e a atribuição de significados são básicas no
  processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de
  métodos e técnicas estatísticas, é descritiva e os
  pesquisadores tendem a analisar seus dados por indução.
• Quanto aos objetivos:

• Pesquisa Exploratória – visa proporcionar maior familiaridade
  com o problema objetivando torná-lo explícito ou construir
  hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico, entrevistas
  com pessoas que tiveram experiências práticas com o
  problema pesquisado, análise de exemplos que estimulem a
  compreensão. A pesquisa exploratória tem como principal
  finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e
  idéias, visando à formulação de problemas mais precisos ou
  hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores.
• Ao proceder a investigação inicial faz-se:
- Levantamento bibliográfico – praticamente todo
  conhecimento humano pode ser encontrado nos livros ou em
  outras fontes de pesquisa, revistas, internet, etc. A pesquisa
  bibliográfica tem como objetivo encontrar respostas aos
  problemas formulados.
- Visita ao local de pesquisa;
- Contatos pessoais com pessoas dos locais de pesquisa e
  outros profissionais, bem como usuários ou clientes;
- Levantamento de problemas sob forma de perguntas.
• Pesquisa Descritiva – busca descrever as características de
  determinada população, ou fenômeno, ou o estabelecimento
  de relações entre variáveis. “A pesquisa descritiva observa,
  registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis)
  sem manipulá-los” (CERVO;BERVIAN, 2000, p.66). Na pesquisa
  descritiva, os fatos são observados registrados, analisados,
  classificados e interpretados, sem que o pesquisador interfira
  sobre eles.
• Pesquisa Explicativa – é a mais complexa, porque, além de
  registrar, analisar, classificar e interpretar os fenômenos
  estudados, tem como fator principal indicar seus fatores
  determinantes. Esse tipo de pesquisa é o que mais aprofunda
  o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o
  porquê das coisas e, portanto, está mais sujeita a erros. São os
  resultados das pesquisas explicativas que fundamentam o
  conhecimento científico.
•    Quanto aos procedimentos técnicos:

• Pesquisa Bibliográfica – é aquela elaborada a partir de
  material já publicado, constituído principalmente de livros,
  artigos de periódicos e atualmente com material
  disponibilizado na internet. Consiste em apresentar e
  comentar o que os outros autores escreveram sobre o tema,
  enfatizando as diferenças ou semelhanças que existem entre
  os conceitos. É comum e mesmo desejável aparecerem
  citações literais de autores que falam sobre o assunto.
• Pesquisa Experimental – é aquela em que se determina um
  objeto de estudo, selecionam-se as variáveis capazes de
  influenciá-lo, definem-se as formas de observação dos efeitos
  que a variável produz no objeto. A pesquisa experimental
  procura entender de que modo, ou por que causas, o
  fenômeno é produzido. Para atingir os resultados, o
  pesquisador usa aparelhos e instrumentos que a técnica
  moderna coloca a seu alcance.
• Estudo de caso – não é uma técnica específica. Tull (1976,
  p.323), afirma que “o estudo de caso refere-se a uma análise
  intensiva de uma situação particular”. De acordo com Yin
  (1989), a preferência pelo uso do Estudo de caso deve ser
  dada quando do estudo de eventos contemporâneos, em
  situações onde os comportamentos relevantes não podem ser
  manipulados, mas onde é possível se fazer observações
  diretas e entrevistas sistemáticas.
• Planejamento da pesquisa
  Pesquisa é a construção de conhecimento original de acordo
  com certas exigências científicas.
  - Depende basicamente de três fases:
  - fase decisória – refere-se à escolha do tema, à definição e à
  delimitação do problema de pesquisa;
  - fase construtiva – volta-se para a construção de um plano de
  pesquisa e à execução da pesquisa propriamente dita;
  - fase redacional – envolve-se com a análise dos dados e
  informações obtidas na fase construtiva. É a organização das
  idéias de forma sistematizada visando a elaboração do
  relatório final.
Nessas etapas incluem-se desde a escolha do tema, o
planejamento da investigação, o desenvolvimento
metodológico, a coleta e a tabulação de dados, a análise dos
resultados, a elaboração das conclusões e até a divulgação de
resultados.
Os tipos de pesquisas apresentados nas diversas classificações
não são estanques, ou seja, não precisam ser únicos em um
trabalho. Uma mesma pesquisa pode estar, ao mesmo tempo,
enquadrada em várias classificações, desde que obedeça aos
requisitos inerentes a cada tipo.
O QUE É UM PROBLEMA DE PESQUISA?



 É um questionamento que o pesquisador faz a partir de uma
 idéia sobre a pesquisa que pretende executar. Deve examinar
 se essa idéia pode ser transformada em problema.

 Um problema é de natureza científica quando envolve
 variáveis que podem ser tidas como testáveis. Por exemplo:
 “Em que medida a escolaridade determina a preferência
 político-partidária?” ou “ A desnutrição determina o
 rebaixamento intelectual?”. Nos dois casos existem duas
 variáveis que podem ser testadas.
Como formular um problema?


 Formular um problema científico não constitui tarefa fácil.
 Deve se examinar se a idéia pode ser transformada em
 problema formulável através de um método simples, que é o
 de redigí-lo na forma de pergunta, onde estejam claramente
 explicitados os seguintes itens:

 1. O problema deve ser formulado como pergunta?
 De modo geral, o estudante inicia o processo da pesquisa pela
 escolha de um tema, que por si só não constitui um problema.
 Ao formular perguntas sobre o tema, provoca-se sua
 problematização.
2. O problema é relevante, pressupondo-se que a sua solução
vá contribuir para a ampliação do conhecimento científico na
área?
3. O problema relaciona, no mínimo, dois fenômenos entre si?
4. O problema deve ser claro e preciso;
5. O problema deve ser empírico, ou seja, devem se referir
diretamente a fatos empíricos e não a percepções pessoais;
6. O problema deve ser suscetível de solução;
7. O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável;
8. E se existe base teórica (bibliografia) suficiente para dar
início ao estudo?
ESCOLHA DO TEMA

 A primeira fase no processo de elaboração de uma
 monografia é a determinação do assunto a tratar. Escolher um
 assunto significa:

 a) preferir de acordo com as próprias inclinações e
 possibilidades uma questão em meio a tantas que surgem no
 âmbito de cada objeto científico;

 b) descobrir um problema relevante que mereça ser
 investigado cientificamente e tenha condições de ser
 formulado e delimitado tecnicamente em função das
 pesquisa.
Importância da escolha
       Se o problema enfocado é o ponto de partida da
  investigação e, consequentemente, da própria monografia,
  torna-se importante por si mesmo: é o objeto da pesquisa.
  Não menos importante é saber escolhê-lo com acerto.
       Sendo assim, identificamos a escolha do assunto (ou do
  problema de pesquisa) como ato de especificação e
  preferência.
       Especificar implica: focalizar, abranger num relance
  determinado objeto ou lugar.
  Estão nessas duas palavras especificação e preferência, a
  síntese da importância de uma feliz escolha.
  Deve ser um tema selecionado dentro das matérias que mais
  lhe interessaram durante o curso e que atendam às suas
  inclinações e possibilidades.
ESTRUTURA DE UM TRABALHO CIENTÍFICO

A diferença entre um trabalho científico e um literário é a
necessidade, no primeiro, de que haja um referencial teórico
que o oriente. Enquanto a redação literária baseia-se numa
análise subjetiva (pessoal) do conteúdo, a científica exige a
inclusão de elementos que sintetizem o conhecimento já
existente sobre o assunto. Trata-se, pois, da exigência de uma
revisão bibliográfica prévia, de cuja análise vai resultar o
trabalho final. A contribuição do autor nesse sentido significa a
capacidade de sintetizar o conhecimento existente sobre o tema,
relacionando-o ao problema que deu origem ao trabalho.
• A organização desse conteúdo, deve ficar clara dentro dele,
  contendo uma introdução, um desenvolvimento e uma
  conclusão.
• Na introdução é formulado o problema da pesquisa. Através
  dela, o leitor será informado sobre a intenção do trabalho, sua
  área, limites, normas, etapas, materiais e métodos (quando
  for o caso).
  Incluirá sempre que possível, os seguintes elementos:
  - importância do assunto;
  - objetivos, natureza e extensão da contribuição científica;
  - outros elementos que o autor julgar pertinentes para
  ampliar a primeira visão do trabalho para o leitor.
• O desenvolvimento é a essência, a fundamentação lógica do
  trabalho de pesquisa. É onde está localizado o conteúdo do
  trabalho, as idéias novas, as argumentações e as críticas. É o
  desdobramento do assunto, a fim de melhor compreendê-lo e
  dominá-lo, ampliando-o em sua extensão e aprofundando-o
  em sua compreensão. Deve tratar suas fases como uma
  seqüência lógica.
• Quando se tratar de uma pesquisa empírica, deverão ser aqui
  incluídos os capítulos da metodologia e apresentação dos
  resultados.
• A conclusão é a síntese de todo o trabalho, não deve
  apresentar nenhuma idéia nova. A conclusão deve
  proporcionar ao leitor um resumo sintético mas completo da
  argumentação, das provas e exemplos consignados nas duas
  primeiras partes da pesquisa. Deverá ressaltar os argumentos
  e conseqüências dos esclarecimentos feitos pelo pesquisador,
  incluindo também sugestões e recomendações do autor em
  relação ao tema tratado.
• Apêndices e Anexos – são complementos do trabalho
  geralmente ilustrativos que não se encaixam em nenhum
  capítulo. Os apêndices geralmente constituem
  desenvolvimento autônomo elaborado pelo próprio autor,
  para complementar o próprio raciocínio, já os anexos são
  documentos, nem sempre do próprio autor, que servem de
  complemento e fundamentação do trabalho.
O QUE É UM PROJETO DE PESQUISA?
• O projeto de pesquisa é um documento que descreve os
  planos, fases e procedimentos de um processo de
  investigação científica a ser realizado, ou seja, estabelece um
  caminho eficaz que conduza ao fim almejado.
• Em outras palavras, o projeto de pesquisa é o planejamento
  de uma pesquisa, ou seja, a definição dos caminhos para
  abordar uma certa realidade, deve oferecer respostas do tipo:
       O que pesquisar?
       Para que pesquisar? (Objetivos)
       Por que pesquisar? (Justificativa)
       Como pesquisar? (Metodologia)
       Quando pesquisar? (Cronograma)
       Por quanto? (Orçamento)
Como elaborar um projeto de pesquisa?
Existem vários padrões e normas estabelecidas orientando a
forma de fazer pesquisa, dependendo de cada realidade e de
cada instituição. Porém a estrutura básica é a mesma.
Segundo Gil (1999), o caminho recomendado na construção de
um projeto de pesquisa deve ter as seguintes partes:
       1. Introdução (Tema, problema, objetivos e justificativa);
       2. Revisão bibliográfica;
       3. Metodologia (população, plano de amostragem, coleta
de dados, análise e interpretação de resultados);
       4. Cronograma;
       5. Referências bibliográficas.
- Introdução – onde se faz a contextualização do tema, de forma
    sucinta. Significa abordar o tema de forma a identificar a
    situação ou o contexto no qual o problema a seguir será
    identificado. É uma introdução ao leitor do tema.
- Objetivos – indicar, de forma clara, o que se quer fazer, que
    metas quer alcançar com a pesquisa, desdobrando em:
     - Objetivo geral – identificar de forma genérica qual objetivos
        dever ser alcançado.
     - Objetivos específicos – listar o(s) objetivo(s) específico(s)
        que deverão ser alcançados pela execução da proposta de
        pesquisa.
- Relevância ou Justificativa – apresentar a relevância
     técnica, ou seja, justificar técnicas, científica e socialmente
     a proposta, explicitando argumentos que indiquem que a
     pesquisa é significativa, importante ou relevante.

- Revisão bibliográfica (ou Revisão da Literatura) – constitui-se
  na análise comentada dos trabalhos realizados na matéria de
  enfoque da pesquisa escolhida.
- Metodologia – é o desenho da pesquisa, ou seja, como se
  pretende executá-la. Se uma pesquisa for qualitativa, de que
  maneira se pretende coletar dados e analisar esses dados. Se
  for uma pesquisa quantitativa, de que maneira irá coletar os
  dados. Requer, portanto, a apresentação de informações
  acerca de alguns aspectos, como os que são apresentados a
  seguir:
Tipo de pesquisa: deve-se esclarecer se a pesquisa é de natureza
exploratória, descritiva ou explicativa. Convém, ainda, esclarecer
acerca do tipo de delineamento a ser adotado (pesquisa
experimental, levantamento, estudo de caso, pesquisa
bibliográfica, etc.);
-População e amostra: envolve informações acerca do universo a
ser estudado, da extensão da amostra e da maneira como será
selecionada;
-Coleta de dados: envolve a descrição das técnicas a serem
utilizadas para a coleta de dados. Modelos de questionários,
testes, quando for o caso. Quando a pesquisa envolver técnicas
de entrevista ou de observação, deverão ser incluídos os roteiros
a serem seguidos;
-Análise de dados: envolve a descrição dos procedimentos a
serem adotados tanto para análise quantitativa, quanto
qualitativa.
- Cronograma – relacionar cada parte ou fase da pesquisa,
   vinculando-a ao tempo necessário para executá-la.
- Referências bibliográficas – onde devem aparecer todas as
   citações que são apresentadas na proposta, utilizando as
   normas da ABNT.
O QUE É UM ARTIGO (OU PAPER)?

Artigo científico ou “Paper” vem a ser a mesma coisa, e foi
regulamentado recentemente pela ABNT. Antes de se escrever
um Artigo Científico, é preciso que se saiba a sua finalidade. A
maioria das publicações e revistas especializadas possui normas
próprias e específicas.
Portanto, antes de tudo, é preciso certificar-se da existência de
alguma exigência quanto à formatação do artigo.
 A ABNT regulamentou a apresentação dos Artigos Científicos
exatamente para as ocasiões em que essas normas não são
explicitadas, geralmente aqueles exigidos como forma de
avaliação em Instituições de Ensino.
A própria ABNT se encarregou de dar uma definição para Artigo
Científico com o objetivo de uniformizar sua utilização com o
objetivo de uniformizar sua utilização.
Diz a norma que Artigo Científico:
         “é a parte de uma publicação com autoria declarada,
que      apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos
         e resultados nas diversas áreas do conhecimento”.

Dependendo da finalidade a que o autor se propõe, existem
duas modalidades básicas de Artigo Científico:
a) Artigo de divulgação: traz um relato sucinto de algumas
   informações atualizadas sobre determinado tema de
   interesse em alguma especialidade. Exige necessariamente
   uma revisão bibliográfica retrospectiva. Podem ser relatos de
   casos, comunicação ou notas prévias;

b) Artigo de revisão: resume, analisa e discute trabalhos já
   publicados, revisões bibliográficas...
O Artigo Científico possui algumas características próprias:
b)são, em geral, publicados em revistas ou periódicos
especializados, não se constituindo em matérias (ou parte delas)
de livros;
c)Servem para apresentar resultados obtidos em estudos,
pesquisas ou análises;
d)Permitem ao leitor, devido a serem completos, repetir a
experiência ou a pesquisa;
e)Por serem documentos formais, possuem normas próprias
para sua confecção.
Em alguns casos, conforme a área de desenvolvimento e
natureza do assunto, o Artigo Científico pode servir para
divulgar:
•Resultados e procedimentos havidos em pesquisa de campo;
•Relato de casos;
•Relato de experiências;
•“review” – artigo especial que faz uma revisão bibliográfica de
um tema específico.
O Artigo Científico deve ser um texto integral, completo e sua
estrutura assemelha-se à dos demais trabalhos científicos:
        - elementos pré-textuais
        - elementos textuais
        - elementos pós-textuais
Apresenta-se numa sequência única, nunca abrindo nova
página, ou seja, uma só peça. Apesar de poder, ás vezes, ser
dividido e subdividido em seções e subseções, elas são colocadas
uma imediatamente após o término da outra, separando-se
apenas por uma linha em branco.
Não é regra, nem há rigor, mas as partes do desenvolvimento de
um Artigo podem guardar entre si uma certa proporcionalidade:
       a)introdução – algo entre 15% a 20% do texto
       b)desenvolvimento – em torno de 70% da extensão do
       texto
       c)conclusão – entre 10% a 15% da extensão
ESTRUTURA RESUMIDA DO ARTIGO
- Título do artigo e subtítulo (se houver): menor número de
  palavras possível que transcreva de forma adequada o
  conteúdo do trabalho.
- Nome do(s) autor(es) completo(s), sem abreviaturas,
  chamada para rodapé
  *No rodapé: as credenciais dos autores: cargo(s) que
  ocupa(m), Instituição a que se vincula(m), e-mail...
- Resumo: espaço simples de entrelinhas; Máximo 250
  palavras; redigido pelo próprio autor, seguindo a NBR6028 da
  ABNT.
- Palavras-chave: de duas a quatro palavras retiradas do texto
  que traduzem o seu conteúdo, destinam-se a identificar e
  agrupar os artigos por assuntos ou áreas, para que possam ser
  localizados com mais facilidade nas bibliotecas.
- Texto: da introdução até a conclusão, podendo ser dividido
  em seções e subseções;
- Notas explicativas, se for o caso;
- Referências bibliográficas;
- Apêndices, se houver;
- Anexos, se houver.
O QUE É MONOGRAFIA?

A ABNT define monografia como:

       “[...]documento que apresenta a descrição exaustiva de
determinada matéria, abordando aspectos científicos, históricos,
técnicos, econômicos, artísticos, etc.”

         Deve-se então, entender por monografia um trabalho
científico desenvolvido sobre um tema específico no contexto do
curso ou programa realizado.
Localizamos na origem histórica da monografia
aquilo que até hoje caracteriza essencialmente esse tipo
de trabalho científico:

    a especificação, ou seja, a redução da abordagem a
um só assunto, a um só problema.
    Mantém-se assim o sentido etimológico:
    mónos (um só) e graphein (escrever); dissertação a
respeito de um assunto único.
Pela origem histórica, a etimologia e a evolução do uso
do termo, temos de convir que monografia possui sentido lato
e sentido estrito.
     Em sentido estrito identifica-se com a tese: tratamento
escrito de um tema específico que resulte de pesquisa
científica com o escopo de apresentar uma contribuição
relevante ou original e pessoal à ciência.
      Em sentido lato é todo o trabalho científico de primeira
mão, que resulte de pesquisa. Tratamento escrito
aprofundado de um só assunto, de maneira descritiva e
analítica, em que a reflexão é a tônica.
O PAPEL DAS CITAÇÕES NO TRABALHO CIENTÍFICO
• Um dos aspectos que caracteriza o trabalho científico deve ser
  a sua integração com o conhecimento já existente na área em
  que se situam o tema e o problema a ser investigado. É o que
  se denomina “revisão da literatura” ou “referencial teórico”
  ou “revisão bibliográfica”, etapa posterior à introdução e
  anterior à conclusão do trabalho.
• Há casos em que o autor nada mais faz do que um resumo de
  conteúdos que tenha lido, ligados, na forma de “colcha de
  retalhos”, ao seu próprio trabalho. Sem dizer nada de novo,
  essa reunião de dados, muitas vezes caótica, não leva a nada,
  sem contribuir para o avanço científico. Exagero de citações
  não significa que o pesquisador seja competente; no máximo,
  demonstra que ele leu sobre o assunto, condição necessária
  mas não suficiente para a produção de um trabalho científico.
• O inverso, também comum, é errado: considerando que sabe
  muito sobre o assunto, não faz qualquer menção ao
  conhecimento pré-existente na área do problema.
• Uma terceira situação que ocorre é a apropriação indevida de
  elementos teóricos, ou plágio. Isso se dá quando o
  pesquisador, sem citar a fonte, utiliza considerações que não
  são próprias, mas de outra pessoa, ignorando esse aspecto,
  seja propositadamente, seja por desconhecimento. Dessa
  forma, poderá ser criticado, ou até mesmo processado, por
  roubo de autoria.
NORMAS PARA UTILIZAR AS CITAÇÕES

• O uso de citações baseia-se na integração do conhecimento já
  produzido sobre o assunto, como forma de conduzir à solução
  do problema.
• Citar significa dar ênfase a algo importante, digno de ser
  repetido ou reutilizado; significa divulgar ao autor original,
  mas só é válido divulgar o que for relevante. Copiar o
  irrelevante é credenciar indevidamente alguém,
  referendando-o como importante no meio científico, quando
  não o é.
• Há duas formas de fazer uma citação: a citação indireta ou
  livre e a citação direta ou textual. Pode haver ainda, a citação
  de citação. As citações podem aparecer no texto ou em nota
  de rodapé; todas devem ter identificação de sua autoria.
• CITAÇÃO INDIRETA OU LIVRE - aquela citação na qual
  expressamos o pensamento de outra pessoa com nossas
  próprias palavras.
  A indicação do nome do autor deve ser em letras minúsculas,
  se estiver no corpo do texto, e letras maiúsculas se estiver
  dentro de parênteses, juntamente com o ano da publicação
  da obra em que se encontra a idéia referida. Só se indicam as
  páginas quando for possível sua identificação, caso contrário
  não há necessidade.
• CITAÇÃO DIRETA OU TEXTUAL - são aquelas em que se
  transcrevem exatamente as palavras do autor citado. As
  citações diretas podem ser breves ou longas.
- São consideradas breves aquelas cuja extensão não
ultrapassa três linhas. Essas citações devem integrar o texto e
devem vir entre aspas. O tamanho da fonte (letra) da citação
breve permanece o mesmo do corpo do texto.
- As citações com mais de três linhas são chamadas de longas
e devem receber um destaque especial, com recuo
(reentrada) de 4cm, ou dezesseis toques, da margem, mais
2,5cm, ou cinco toques , para o início do parágrafo.
- As citações longas , por já terem o destaque do recuo não
deverão ter aspas e o tamanho da fonte (letra) deve ser
menor que o do texto.
- A distância entre as linhas do corpo da citação deve ser de
um espaço simples. Entre o texto da citação e o restante do
trabalho, deve-se deixar dois espaços duplos, antes e depois.
- Havendo supressão de trechos dentro do texto citado, faz-se
  a indicação com reticências entre colchetes [...]
  - No início ou no fim da citação, as reticências são usadas
  quando o trecho citado não é uma sentença completa.

CITAÇÃO DE CITAÇÃO - se, num trabalho, for feita uma citação de
   alguma passagem já citada em outra obra, a autoria deve ser
   referenciada pelo sobrenome do autor original seguido da
   palavra latina apud ( que significa segundo, conforme, de
   acordo com) e o sobrenome do autor da obra consultada.
   Dessa última faz-se a referência completa.
• Resumindo e exemplificando:
  - Citação breve :
  De acordo com Lima (1980, p.21), pode-se caracterizar que:
  “...o sentido dado ao conceito de hipótese é único,
  evidenciando um elemento de uso comum entre a
  comunidade científica.”
  - Citação longa:
        Há uma certa dificuldade quanto ao reconhecimento de
  O, A, OS, AS, como pronomes demonstrativos, mas essa
  dúvida é muito bem dirimida por Fernandes:

                      Os pronomes O, A, OS, AS passam a ser
  pronome demonstrativos sempre que numa frase puderem
  ser substituídos, sem alterar a estrutura dessa frase,
  respectivamente, por ISTO, ISSO, AQUILO, AQUELE, AQUELES,
  AQUELA, AQUELAS (1994, p.19).
- Citação de citação:

       O sistema consiste em colocar o recém-nascido no berço,
  ao lado da mãe logo após o parto ou algumas horas depois,
  durante a estada de ambos na maternidade (HARUNARI apud
  GUARAGNA, 1992, p.79).

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Pesquisa sobre métodos e objetivos de pesquisa científica

  • 1. URCAMP CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E AMBIENTAIS - CCEA ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL - EGCC NOME DA DISCIPLINA: Metodologia de Pesquisa Professora: M.Sc. Virginia Paiva Dreux
  • 2. O que é pesquisa? De forma bem simples, pode-se definir pesquisa como o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos (Gil, 2008). A pesquisa é desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos disponíveis e a utilização cuidadosa de métodos, técnicas e outros procedimentos científicos. Porém existem vários autores que tratam do assunto e a partir daí, surgem vários conceitos para “pesquisa”. • Afonso (2003) argumenta que pesquisa é a indagação, inquisição, investigação ou busca minuciosa para averiguação da realidade. Complementa ainda dizendo que pesquisa é o estudo sistemático de um determinado campo do conhecimento, cuja finalidade é a descoberta de algo novo e/ ou a ampliação de dados já registrados na literatura.
  • 3. • Demo (1996, p.34) insere a pesquisa como atividade cotidiana, considerando-a uma atitude, ou seja, um “questionamento sistemático, crítico e criativo, ou uma intervenção competente na realidade, ou o diálogo crítico permanente com a realidade em sentido teórico e prático”. • Sendo assim, podemos concluir que pesquisa é um conjunto de ações propostas para encontrar soluções para um problema. A pesquisa é realizada quando se tem um problema e não se tem informações para solucioná-lo. • Resumindo pesquisa é um conjunto de investigações e operações que objetiva descobrir novos conhecimentos ou melhorar/aprimorar conhecimentos já existentes.
  • 4. Quais os objetivos da pesquisa? • Contribuir com o avanço da ciência; • Responder a uma pergunta de interesse para a comunidade científica ainda não respondida anteriormente de relevância para o interesse social. • Parte mais difícil: definir o assunto da pesquisa.
  • 5. CLASSIFICAÇÕES DAS PESQUISAS Existem várias formas de classificar as pesquisas. As formas clássicas de classificação são: • Do ponto vista da sua natureza, a pesquisa pode ser: Básica (ou Fundamental): objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista, sem finalidades imediatas. Envolve verdades e interesses universais. Os conhecimentos são utilizados em pesquisas aplicadas ou tecnológicas. Aplicada (ou Tecnológica): objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.
  • 6. • Quanto à forma de abordagem do problema: Pesquisa Quantitativa – considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e técnicas estatísticas (percentagem, média, etc.). A pesquisa quantitativa é mais adequada para apurar opiniões e atitudes explícitas e conscientes dos entrevistados, pois utiliza instrumentos estruturados (questionários). A pesquisa quantitativa permite dimensionar mercados, conhecer perfis demográficos, sociais e econômicos de uma população, entre outras possibilidades; realizada a partir de entrevistas individuais, apoiada em um questionário impresso ou eletrônico, é conduzida por um entrevistador ou através de autopreenchimento.
  • 7. • Pesquisa Qualitativa – considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas, é descritiva e os pesquisadores tendem a analisar seus dados por indução.
  • 8. • Quanto aos objetivos: • Pesquisa Exploratória – visa proporcionar maior familiaridade com o problema objetivando torná-lo explícito ou construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado, análise de exemplos que estimulem a compreensão. A pesquisa exploratória tem como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias, visando à formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores.
  • 9. • Ao proceder a investigação inicial faz-se: - Levantamento bibliográfico – praticamente todo conhecimento humano pode ser encontrado nos livros ou em outras fontes de pesquisa, revistas, internet, etc. A pesquisa bibliográfica tem como objetivo encontrar respostas aos problemas formulados. - Visita ao local de pesquisa; - Contatos pessoais com pessoas dos locais de pesquisa e outros profissionais, bem como usuários ou clientes; - Levantamento de problemas sob forma de perguntas.
  • 10. • Pesquisa Descritiva – busca descrever as características de determinada população, ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações entre variáveis. “A pesquisa descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los” (CERVO;BERVIAN, 2000, p.66). Na pesquisa descritiva, os fatos são observados registrados, analisados, classificados e interpretados, sem que o pesquisador interfira sobre eles.
  • 11. • Pesquisa Explicativa – é a mais complexa, porque, além de registrar, analisar, classificar e interpretar os fenômenos estudados, tem como fator principal indicar seus fatores determinantes. Esse tipo de pesquisa é o que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas e, portanto, está mais sujeita a erros. São os resultados das pesquisas explicativas que fundamentam o conhecimento científico.
  • 12. Quanto aos procedimentos técnicos: • Pesquisa Bibliográfica – é aquela elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na internet. Consiste em apresentar e comentar o que os outros autores escreveram sobre o tema, enfatizando as diferenças ou semelhanças que existem entre os conceitos. É comum e mesmo desejável aparecerem citações literais de autores que falam sobre o assunto.
  • 13. • Pesquisa Experimental – é aquela em que se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variáveis capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. A pesquisa experimental procura entender de que modo, ou por que causas, o fenômeno é produzido. Para atingir os resultados, o pesquisador usa aparelhos e instrumentos que a técnica moderna coloca a seu alcance.
  • 14. • Estudo de caso – não é uma técnica específica. Tull (1976, p.323), afirma que “o estudo de caso refere-se a uma análise intensiva de uma situação particular”. De acordo com Yin (1989), a preferência pelo uso do Estudo de caso deve ser dada quando do estudo de eventos contemporâneos, em situações onde os comportamentos relevantes não podem ser manipulados, mas onde é possível se fazer observações diretas e entrevistas sistemáticas.
  • 15. • Planejamento da pesquisa Pesquisa é a construção de conhecimento original de acordo com certas exigências científicas. - Depende basicamente de três fases: - fase decisória – refere-se à escolha do tema, à definição e à delimitação do problema de pesquisa; - fase construtiva – volta-se para a construção de um plano de pesquisa e à execução da pesquisa propriamente dita; - fase redacional – envolve-se com a análise dos dados e informações obtidas na fase construtiva. É a organização das idéias de forma sistematizada visando a elaboração do relatório final.
  • 16. Nessas etapas incluem-se desde a escolha do tema, o planejamento da investigação, o desenvolvimento metodológico, a coleta e a tabulação de dados, a análise dos resultados, a elaboração das conclusões e até a divulgação de resultados. Os tipos de pesquisas apresentados nas diversas classificações não são estanques, ou seja, não precisam ser únicos em um trabalho. Uma mesma pesquisa pode estar, ao mesmo tempo, enquadrada em várias classificações, desde que obedeça aos requisitos inerentes a cada tipo.
  • 17. O QUE É UM PROBLEMA DE PESQUISA? É um questionamento que o pesquisador faz a partir de uma idéia sobre a pesquisa que pretende executar. Deve examinar se essa idéia pode ser transformada em problema. Um problema é de natureza científica quando envolve variáveis que podem ser tidas como testáveis. Por exemplo: “Em que medida a escolaridade determina a preferência político-partidária?” ou “ A desnutrição determina o rebaixamento intelectual?”. Nos dois casos existem duas variáveis que podem ser testadas.
  • 18. Como formular um problema? Formular um problema científico não constitui tarefa fácil. Deve se examinar se a idéia pode ser transformada em problema formulável através de um método simples, que é o de redigí-lo na forma de pergunta, onde estejam claramente explicitados os seguintes itens: 1. O problema deve ser formulado como pergunta? De modo geral, o estudante inicia o processo da pesquisa pela escolha de um tema, que por si só não constitui um problema. Ao formular perguntas sobre o tema, provoca-se sua problematização.
  • 19. 2. O problema é relevante, pressupondo-se que a sua solução vá contribuir para a ampliação do conhecimento científico na área? 3. O problema relaciona, no mínimo, dois fenômenos entre si? 4. O problema deve ser claro e preciso; 5. O problema deve ser empírico, ou seja, devem se referir diretamente a fatos empíricos e não a percepções pessoais; 6. O problema deve ser suscetível de solução; 7. O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável; 8. E se existe base teórica (bibliografia) suficiente para dar início ao estudo?
  • 20. ESCOLHA DO TEMA A primeira fase no processo de elaboração de uma monografia é a determinação do assunto a tratar. Escolher um assunto significa: a) preferir de acordo com as próprias inclinações e possibilidades uma questão em meio a tantas que surgem no âmbito de cada objeto científico; b) descobrir um problema relevante que mereça ser investigado cientificamente e tenha condições de ser formulado e delimitado tecnicamente em função das pesquisa.
  • 21. Importância da escolha Se o problema enfocado é o ponto de partida da investigação e, consequentemente, da própria monografia, torna-se importante por si mesmo: é o objeto da pesquisa. Não menos importante é saber escolhê-lo com acerto. Sendo assim, identificamos a escolha do assunto (ou do problema de pesquisa) como ato de especificação e preferência. Especificar implica: focalizar, abranger num relance determinado objeto ou lugar. Estão nessas duas palavras especificação e preferência, a síntese da importância de uma feliz escolha. Deve ser um tema selecionado dentro das matérias que mais lhe interessaram durante o curso e que atendam às suas inclinações e possibilidades.
  • 22. ESTRUTURA DE UM TRABALHO CIENTÍFICO A diferença entre um trabalho científico e um literário é a necessidade, no primeiro, de que haja um referencial teórico que o oriente. Enquanto a redação literária baseia-se numa análise subjetiva (pessoal) do conteúdo, a científica exige a inclusão de elementos que sintetizem o conhecimento já existente sobre o assunto. Trata-se, pois, da exigência de uma revisão bibliográfica prévia, de cuja análise vai resultar o trabalho final. A contribuição do autor nesse sentido significa a capacidade de sintetizar o conhecimento existente sobre o tema, relacionando-o ao problema que deu origem ao trabalho.
  • 23. • A organização desse conteúdo, deve ficar clara dentro dele, contendo uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão. • Na introdução é formulado o problema da pesquisa. Através dela, o leitor será informado sobre a intenção do trabalho, sua área, limites, normas, etapas, materiais e métodos (quando for o caso). Incluirá sempre que possível, os seguintes elementos: - importância do assunto; - objetivos, natureza e extensão da contribuição científica; - outros elementos que o autor julgar pertinentes para ampliar a primeira visão do trabalho para o leitor.
  • 24. • O desenvolvimento é a essência, a fundamentação lógica do trabalho de pesquisa. É onde está localizado o conteúdo do trabalho, as idéias novas, as argumentações e as críticas. É o desdobramento do assunto, a fim de melhor compreendê-lo e dominá-lo, ampliando-o em sua extensão e aprofundando-o em sua compreensão. Deve tratar suas fases como uma seqüência lógica. • Quando se tratar de uma pesquisa empírica, deverão ser aqui incluídos os capítulos da metodologia e apresentação dos resultados.
  • 25. • A conclusão é a síntese de todo o trabalho, não deve apresentar nenhuma idéia nova. A conclusão deve proporcionar ao leitor um resumo sintético mas completo da argumentação, das provas e exemplos consignados nas duas primeiras partes da pesquisa. Deverá ressaltar os argumentos e conseqüências dos esclarecimentos feitos pelo pesquisador, incluindo também sugestões e recomendações do autor em relação ao tema tratado. • Apêndices e Anexos – são complementos do trabalho geralmente ilustrativos que não se encaixam em nenhum capítulo. Os apêndices geralmente constituem desenvolvimento autônomo elaborado pelo próprio autor, para complementar o próprio raciocínio, já os anexos são documentos, nem sempre do próprio autor, que servem de complemento e fundamentação do trabalho.
  • 26. O QUE É UM PROJETO DE PESQUISA? • O projeto de pesquisa é um documento que descreve os planos, fases e procedimentos de um processo de investigação científica a ser realizado, ou seja, estabelece um caminho eficaz que conduza ao fim almejado. • Em outras palavras, o projeto de pesquisa é o planejamento de uma pesquisa, ou seja, a definição dos caminhos para abordar uma certa realidade, deve oferecer respostas do tipo: O que pesquisar? Para que pesquisar? (Objetivos) Por que pesquisar? (Justificativa) Como pesquisar? (Metodologia) Quando pesquisar? (Cronograma) Por quanto? (Orçamento)
  • 27. Como elaborar um projeto de pesquisa? Existem vários padrões e normas estabelecidas orientando a forma de fazer pesquisa, dependendo de cada realidade e de cada instituição. Porém a estrutura básica é a mesma. Segundo Gil (1999), o caminho recomendado na construção de um projeto de pesquisa deve ter as seguintes partes: 1. Introdução (Tema, problema, objetivos e justificativa); 2. Revisão bibliográfica; 3. Metodologia (população, plano de amostragem, coleta de dados, análise e interpretação de resultados); 4. Cronograma; 5. Referências bibliográficas.
  • 28. - Introdução – onde se faz a contextualização do tema, de forma sucinta. Significa abordar o tema de forma a identificar a situação ou o contexto no qual o problema a seguir será identificado. É uma introdução ao leitor do tema. - Objetivos – indicar, de forma clara, o que se quer fazer, que metas quer alcançar com a pesquisa, desdobrando em: - Objetivo geral – identificar de forma genérica qual objetivos dever ser alcançado. - Objetivos específicos – listar o(s) objetivo(s) específico(s) que deverão ser alcançados pela execução da proposta de pesquisa.
  • 29. - Relevância ou Justificativa – apresentar a relevância técnica, ou seja, justificar técnicas, científica e socialmente a proposta, explicitando argumentos que indiquem que a pesquisa é significativa, importante ou relevante. - Revisão bibliográfica (ou Revisão da Literatura) – constitui-se na análise comentada dos trabalhos realizados na matéria de enfoque da pesquisa escolhida. - Metodologia – é o desenho da pesquisa, ou seja, como se pretende executá-la. Se uma pesquisa for qualitativa, de que maneira se pretende coletar dados e analisar esses dados. Se for uma pesquisa quantitativa, de que maneira irá coletar os dados. Requer, portanto, a apresentação de informações acerca de alguns aspectos, como os que são apresentados a seguir:
  • 30. Tipo de pesquisa: deve-se esclarecer se a pesquisa é de natureza exploratória, descritiva ou explicativa. Convém, ainda, esclarecer acerca do tipo de delineamento a ser adotado (pesquisa experimental, levantamento, estudo de caso, pesquisa bibliográfica, etc.); -População e amostra: envolve informações acerca do universo a ser estudado, da extensão da amostra e da maneira como será selecionada; -Coleta de dados: envolve a descrição das técnicas a serem utilizadas para a coleta de dados. Modelos de questionários, testes, quando for o caso. Quando a pesquisa envolver técnicas de entrevista ou de observação, deverão ser incluídos os roteiros a serem seguidos; -Análise de dados: envolve a descrição dos procedimentos a serem adotados tanto para análise quantitativa, quanto qualitativa.
  • 31. - Cronograma – relacionar cada parte ou fase da pesquisa, vinculando-a ao tempo necessário para executá-la. - Referências bibliográficas – onde devem aparecer todas as citações que são apresentadas na proposta, utilizando as normas da ABNT.
  • 32. O QUE É UM ARTIGO (OU PAPER)? Artigo científico ou “Paper” vem a ser a mesma coisa, e foi regulamentado recentemente pela ABNT. Antes de se escrever um Artigo Científico, é preciso que se saiba a sua finalidade. A maioria das publicações e revistas especializadas possui normas próprias e específicas. Portanto, antes de tudo, é preciso certificar-se da existência de alguma exigência quanto à formatação do artigo. A ABNT regulamentou a apresentação dos Artigos Científicos exatamente para as ocasiões em que essas normas não são explicitadas, geralmente aqueles exigidos como forma de avaliação em Instituições de Ensino.
  • 33. A própria ABNT se encarregou de dar uma definição para Artigo Científico com o objetivo de uniformizar sua utilização com o objetivo de uniformizar sua utilização. Diz a norma que Artigo Científico: “é a parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento”. Dependendo da finalidade a que o autor se propõe, existem duas modalidades básicas de Artigo Científico:
  • 34. a) Artigo de divulgação: traz um relato sucinto de algumas informações atualizadas sobre determinado tema de interesse em alguma especialidade. Exige necessariamente uma revisão bibliográfica retrospectiva. Podem ser relatos de casos, comunicação ou notas prévias; b) Artigo de revisão: resume, analisa e discute trabalhos já publicados, revisões bibliográficas...
  • 35. O Artigo Científico possui algumas características próprias: b)são, em geral, publicados em revistas ou periódicos especializados, não se constituindo em matérias (ou parte delas) de livros; c)Servem para apresentar resultados obtidos em estudos, pesquisas ou análises; d)Permitem ao leitor, devido a serem completos, repetir a experiência ou a pesquisa; e)Por serem documentos formais, possuem normas próprias para sua confecção.
  • 36. Em alguns casos, conforme a área de desenvolvimento e natureza do assunto, o Artigo Científico pode servir para divulgar: •Resultados e procedimentos havidos em pesquisa de campo; •Relato de casos; •Relato de experiências; •“review” – artigo especial que faz uma revisão bibliográfica de um tema específico.
  • 37. O Artigo Científico deve ser um texto integral, completo e sua estrutura assemelha-se à dos demais trabalhos científicos: - elementos pré-textuais - elementos textuais - elementos pós-textuais Apresenta-se numa sequência única, nunca abrindo nova página, ou seja, uma só peça. Apesar de poder, ás vezes, ser dividido e subdividido em seções e subseções, elas são colocadas uma imediatamente após o término da outra, separando-se apenas por uma linha em branco.
  • 38. Não é regra, nem há rigor, mas as partes do desenvolvimento de um Artigo podem guardar entre si uma certa proporcionalidade: a)introdução – algo entre 15% a 20% do texto b)desenvolvimento – em torno de 70% da extensão do texto c)conclusão – entre 10% a 15% da extensão
  • 39. ESTRUTURA RESUMIDA DO ARTIGO - Título do artigo e subtítulo (se houver): menor número de palavras possível que transcreva de forma adequada o conteúdo do trabalho. - Nome do(s) autor(es) completo(s), sem abreviaturas, chamada para rodapé *No rodapé: as credenciais dos autores: cargo(s) que ocupa(m), Instituição a que se vincula(m), e-mail... - Resumo: espaço simples de entrelinhas; Máximo 250 palavras; redigido pelo próprio autor, seguindo a NBR6028 da ABNT. - Palavras-chave: de duas a quatro palavras retiradas do texto que traduzem o seu conteúdo, destinam-se a identificar e agrupar os artigos por assuntos ou áreas, para que possam ser localizados com mais facilidade nas bibliotecas.
  • 40. - Texto: da introdução até a conclusão, podendo ser dividido em seções e subseções; - Notas explicativas, se for o caso; - Referências bibliográficas; - Apêndices, se houver; - Anexos, se houver.
  • 41. O QUE É MONOGRAFIA? A ABNT define monografia como: “[...]documento que apresenta a descrição exaustiva de determinada matéria, abordando aspectos científicos, históricos, técnicos, econômicos, artísticos, etc.” Deve-se então, entender por monografia um trabalho científico desenvolvido sobre um tema específico no contexto do curso ou programa realizado.
  • 42. Localizamos na origem histórica da monografia aquilo que até hoje caracteriza essencialmente esse tipo de trabalho científico: a especificação, ou seja, a redução da abordagem a um só assunto, a um só problema. Mantém-se assim o sentido etimológico: mónos (um só) e graphein (escrever); dissertação a respeito de um assunto único.
  • 43. Pela origem histórica, a etimologia e a evolução do uso do termo, temos de convir que monografia possui sentido lato e sentido estrito. Em sentido estrito identifica-se com a tese: tratamento escrito de um tema específico que resulte de pesquisa científica com o escopo de apresentar uma contribuição relevante ou original e pessoal à ciência. Em sentido lato é todo o trabalho científico de primeira mão, que resulte de pesquisa. Tratamento escrito aprofundado de um só assunto, de maneira descritiva e analítica, em que a reflexão é a tônica.
  • 44. O PAPEL DAS CITAÇÕES NO TRABALHO CIENTÍFICO • Um dos aspectos que caracteriza o trabalho científico deve ser a sua integração com o conhecimento já existente na área em que se situam o tema e o problema a ser investigado. É o que se denomina “revisão da literatura” ou “referencial teórico” ou “revisão bibliográfica”, etapa posterior à introdução e anterior à conclusão do trabalho. • Há casos em que o autor nada mais faz do que um resumo de conteúdos que tenha lido, ligados, na forma de “colcha de retalhos”, ao seu próprio trabalho. Sem dizer nada de novo, essa reunião de dados, muitas vezes caótica, não leva a nada, sem contribuir para o avanço científico. Exagero de citações não significa que o pesquisador seja competente; no máximo, demonstra que ele leu sobre o assunto, condição necessária mas não suficiente para a produção de um trabalho científico.
  • 45. • O inverso, também comum, é errado: considerando que sabe muito sobre o assunto, não faz qualquer menção ao conhecimento pré-existente na área do problema. • Uma terceira situação que ocorre é a apropriação indevida de elementos teóricos, ou plágio. Isso se dá quando o pesquisador, sem citar a fonte, utiliza considerações que não são próprias, mas de outra pessoa, ignorando esse aspecto, seja propositadamente, seja por desconhecimento. Dessa forma, poderá ser criticado, ou até mesmo processado, por roubo de autoria.
  • 46. NORMAS PARA UTILIZAR AS CITAÇÕES • O uso de citações baseia-se na integração do conhecimento já produzido sobre o assunto, como forma de conduzir à solução do problema. • Citar significa dar ênfase a algo importante, digno de ser repetido ou reutilizado; significa divulgar ao autor original, mas só é válido divulgar o que for relevante. Copiar o irrelevante é credenciar indevidamente alguém, referendando-o como importante no meio científico, quando não o é. • Há duas formas de fazer uma citação: a citação indireta ou livre e a citação direta ou textual. Pode haver ainda, a citação de citação. As citações podem aparecer no texto ou em nota de rodapé; todas devem ter identificação de sua autoria.
  • 47. • CITAÇÃO INDIRETA OU LIVRE - aquela citação na qual expressamos o pensamento de outra pessoa com nossas próprias palavras. A indicação do nome do autor deve ser em letras minúsculas, se estiver no corpo do texto, e letras maiúsculas se estiver dentro de parênteses, juntamente com o ano da publicação da obra em que se encontra a idéia referida. Só se indicam as páginas quando for possível sua identificação, caso contrário não há necessidade. • CITAÇÃO DIRETA OU TEXTUAL - são aquelas em que se transcrevem exatamente as palavras do autor citado. As citações diretas podem ser breves ou longas.
  • 48. - São consideradas breves aquelas cuja extensão não ultrapassa três linhas. Essas citações devem integrar o texto e devem vir entre aspas. O tamanho da fonte (letra) da citação breve permanece o mesmo do corpo do texto. - As citações com mais de três linhas são chamadas de longas e devem receber um destaque especial, com recuo (reentrada) de 4cm, ou dezesseis toques, da margem, mais 2,5cm, ou cinco toques , para o início do parágrafo. - As citações longas , por já terem o destaque do recuo não deverão ter aspas e o tamanho da fonte (letra) deve ser menor que o do texto. - A distância entre as linhas do corpo da citação deve ser de um espaço simples. Entre o texto da citação e o restante do trabalho, deve-se deixar dois espaços duplos, antes e depois.
  • 49. - Havendo supressão de trechos dentro do texto citado, faz-se a indicação com reticências entre colchetes [...] - No início ou no fim da citação, as reticências são usadas quando o trecho citado não é uma sentença completa. CITAÇÃO DE CITAÇÃO - se, num trabalho, for feita uma citação de alguma passagem já citada em outra obra, a autoria deve ser referenciada pelo sobrenome do autor original seguido da palavra latina apud ( que significa segundo, conforme, de acordo com) e o sobrenome do autor da obra consultada. Dessa última faz-se a referência completa.
  • 50. • Resumindo e exemplificando: - Citação breve : De acordo com Lima (1980, p.21), pode-se caracterizar que: “...o sentido dado ao conceito de hipótese é único, evidenciando um elemento de uso comum entre a comunidade científica.” - Citação longa: Há uma certa dificuldade quanto ao reconhecimento de O, A, OS, AS, como pronomes demonstrativos, mas essa dúvida é muito bem dirimida por Fernandes: Os pronomes O, A, OS, AS passam a ser pronome demonstrativos sempre que numa frase puderem ser substituídos, sem alterar a estrutura dessa frase, respectivamente, por ISTO, ISSO, AQUILO, AQUELE, AQUELES, AQUELA, AQUELAS (1994, p.19).
  • 51. - Citação de citação: O sistema consiste em colocar o recém-nascido no berço, ao lado da mãe logo após o parto ou algumas horas depois, durante a estada de ambos na maternidade (HARUNARI apud GUARAGNA, 1992, p.79).