(1) O documento discute as ideias do filósofo Eric Voegelin sobre as "religiões políticas" e como elas imanentizam o escaton ou fim da história humana, tratando-o como um fato estritamente imanente. (2) Voegelin acredita que as ideologias como o marxismo e o nazismo copiam estruturas de religiões tradicionais para substituí-las. (3) Ele vê essas "religiões políticas" como movidas por uma "fé metastática" em uma resolução human
(1) Eric Voegelin foi um importante filósofo do século XX que estudou as "religiões políticas", como nazismo e comunismo, que imanentizam conceitos religiosos como escatologia e pecado original na história;
(2) Essas religiões políticas copiam a estrutura simbólica de religiões tradicionais para substituí-las, gerando totalitarismos ao colocar todas as esperanças no mundo de forma imanente;
(3) Voegelin argumenta que essas ideologias são movidas por
O documento resume os pensamentos dos filósofos Friedrich Nietzsche e Michel Foucault. Para Nietzsche, não existem Deus, alma ou sentido da vida, e a vontade de poder move os indivíduos. Foucault argumenta que o poder está presente nas relações sociais e não apenas no Estado, e que o discurso cria verdades que dominam a sociedade.
O documento resume a evolução histórica do pensamento filosófico ocidental, desde os mitos gregos até o racionalismo do século XVII. Aborda os principais filósofos gregos como Sócrates, Platão e Aristóteles, a filosofia medieval com Tomás de Aquino e Agostinho, o Renascimento e os movimentos filosóficos do empirismo e racionalismo modernos.
O documento apresenta uma introdução à antropologia teológica e soteriologia, definindo os termos, finalidades e desenvolvimento histórico da antropologia teológica. Resume esquematicamente os principais tópicos da antropologia como origem da alma, unidade da humanidade, imagem de Deus no ser humano, natureza constitucional e pecaminosa do ser humano. Apresenta também as principais correntes antropológicas como dualismo, realismo, transcendentalismo e existencialismo.
Nietzsche criticou a razão e o cristianismo por depreciarem a vida. Ele propôs uma reavaliação de todos os valores e a superação individual através da vontade de poder, que poderia criar um super-homem. Nietzsche acreditava que valores como bem e verdade não são absolutos, mas socialmente construídos e contingentes.
Como enxergar o mundo com as lentes da fé?
revista fala da cosmovisão bíblica em confronto com as cosmovisões mundanas e seculares.
https://revistacrista.wordpress.com/2018/04/12/cosmovisao-crista-as-lentes-da-fe/
O documento discute os principais conceitos da filosofia ao longo da história, desde a mentalidade mítica até o racionalismo cartesiano, passando pelos períodos pré-socrático, socrático, pós-socrático, medieval e renascimento. Aborda temas como o surgimento da filosofia a partir da insatisfação com as explicações mitológicas, o mito da caverna de Platão, a escolástica de Santo Tomás de Aquino e as teorias do empirismo e racionalismo cartesiano.
Nietzsche critica a tradição filosófica ocidental por sobrevalorizar a razão em detrimento dos instintos humanos. Ele defende que não há verdades universais e que valores como moral e verdade são construções humanas que mascaram a realidade caótica subjacente. Nietzsche propõe que devemos nos aproximar mais de nossos instintos para alcançar a verdade, embora reconheça que sempre haverá um abismo entre nós e a verdade devido ao caráter caótico da realidade.
(1) Eric Voegelin foi um importante filósofo do século XX que estudou as "religiões políticas", como nazismo e comunismo, que imanentizam conceitos religiosos como escatologia e pecado original na história;
(2) Essas religiões políticas copiam a estrutura simbólica de religiões tradicionais para substituí-las, gerando totalitarismos ao colocar todas as esperanças no mundo de forma imanente;
(3) Voegelin argumenta que essas ideologias são movidas por
O documento resume os pensamentos dos filósofos Friedrich Nietzsche e Michel Foucault. Para Nietzsche, não existem Deus, alma ou sentido da vida, e a vontade de poder move os indivíduos. Foucault argumenta que o poder está presente nas relações sociais e não apenas no Estado, e que o discurso cria verdades que dominam a sociedade.
O documento resume a evolução histórica do pensamento filosófico ocidental, desde os mitos gregos até o racionalismo do século XVII. Aborda os principais filósofos gregos como Sócrates, Platão e Aristóteles, a filosofia medieval com Tomás de Aquino e Agostinho, o Renascimento e os movimentos filosóficos do empirismo e racionalismo modernos.
O documento apresenta uma introdução à antropologia teológica e soteriologia, definindo os termos, finalidades e desenvolvimento histórico da antropologia teológica. Resume esquematicamente os principais tópicos da antropologia como origem da alma, unidade da humanidade, imagem de Deus no ser humano, natureza constitucional e pecaminosa do ser humano. Apresenta também as principais correntes antropológicas como dualismo, realismo, transcendentalismo e existencialismo.
Nietzsche criticou a razão e o cristianismo por depreciarem a vida. Ele propôs uma reavaliação de todos os valores e a superação individual através da vontade de poder, que poderia criar um super-homem. Nietzsche acreditava que valores como bem e verdade não são absolutos, mas socialmente construídos e contingentes.
Como enxergar o mundo com as lentes da fé?
revista fala da cosmovisão bíblica em confronto com as cosmovisões mundanas e seculares.
https://revistacrista.wordpress.com/2018/04/12/cosmovisao-crista-as-lentes-da-fe/
O documento discute os principais conceitos da filosofia ao longo da história, desde a mentalidade mítica até o racionalismo cartesiano, passando pelos períodos pré-socrático, socrático, pós-socrático, medieval e renascimento. Aborda temas como o surgimento da filosofia a partir da insatisfação com as explicações mitológicas, o mito da caverna de Platão, a escolástica de Santo Tomás de Aquino e as teorias do empirismo e racionalismo cartesiano.
Nietzsche critica a tradição filosófica ocidental por sobrevalorizar a razão em detrimento dos instintos humanos. Ele defende que não há verdades universais e que valores como moral e verdade são construções humanas que mascaram a realidade caótica subjacente. Nietzsche propõe que devemos nos aproximar mais de nossos instintos para alcançar a verdade, embora reconheça que sempre haverá um abismo entre nós e a verdade devido ao caráter caótico da realidade.
A Teologia da Libertação (TdL) e a Teologia da Missão Integral (MI) são abordadas. A TdL surgiu na América Latina nos anos 1960-1970 como uma teologia que reflete criticamente sobre a prática de libertação dos oprimidos. Leonardo Boff explica a TdL como tendo três dimensões: libertação social, humana e transcendente. A MI enfatiza que a missão de Deus inclui tanto a evangelização quanto trabalhar para a justiça social de forma integral.
O documento discute a origem do homem de três perspectivas: 1) Míticas, como os mitos mesopotâmicos e gregos sobre a criação do homem; 2) Científicas, como as teorias da geração espontânea e evolucionismo sobre a evolução biológica do homem; 3) Religiosas, como a visão bíblica de que Adão foi o primeiro homem criado por Deus.
Evolução da reflexão sobre a condição humanaLAISE RUAMA
1) O documento descreve a evolução do pensamento filosófico sobre a condição humana, desde os mitos gregos até os filósofos modernos;
2) Os gregos deram início à reflexão filosófica e questionamento do conhecimento através dos sofistas e Sócrates;
3) Platão e Aristóteles contribuíram com ideias sobre a alma, realidade e essência das coisas.
Nietzsche e Ativismo Científico (Rogério de Souza Teza)Jerbialdo
O documento discute como o ateísmo de Nietzsche é mais radical do que o ateísmo dos iluministas e positivistas do século XIX, que ainda acreditavam em uma razão última. Nietzsche dirigia sua mensagem da "morte de Deus" principalmente aos cientistas, que acreditavam em uma ciência positiva sem Deus, mas cuja ciência ainda dependia de valores como a verdade.
Filosofia: pós socráticos, cristianismo e idade MédiaLuci Bonini
O documento resume os principais pensamentos filosóficos e religiosos que surgiram após a Grécia Clássica, como o Ceticismo, Estoicismo e Epicurismo, e discute o surgimento e expansão do Cristianismo, com ênfase no contexto judaico, as pregações de Jesus e Paulo, e a formação da Igreja nos primeiros séculos.
1) O documento discute a introdução da antropologia filosófica, definindo-a como o estudo da essência e estrutura do homem e sua relação com a natureza e princípios fundamentais.
2) Aborda as origens do termo "antropologia" e seu desenvolvimento, desde a Grécia Antiga até autores modernos como Kant.
3) Discutem-se as diferentes abordagens da antropologia ao longo da história: cosmocêntrica na filosofia clássica, teocêntrica na filosofia cristã e
O documento discute como minorias dominaram a história da humanidade através de manipulação ideológica e discurso demagógico, mantendo a maioria da população em um "sono dogmático". Questiona se a democracia moderna perpetua este padrão de governo para benefício de poucos, e propõe a necessidade de desmistificar a retórica democrática para acordar deste "crepúsculo demagógico".
O documento resume os principais períodos da história da filosofia, incluindo a filosofia antiga, medieval, moderna e contemporânea. Ele fornece detalhes sobre os filósofos e correntes de pensamento mais importantes em cada período, como Sócrates, Platão e Aristóteles na antiguidade; Tomás de Aquino e o escolasticismo na Idade Média; Descartes, Locke e Hume na modernidade; e thinkers como Marx, Freud, Wittgenstein e Foucault no período contemporâneo.
O documento discute a concepção clássica do homem segundo três perspectivas: 1) o homem como ser histórico que se espanta diante do cosmo; 2) a busca por respostas sobre a origem do homem e do universo através da linguagem mítica e dos filósofos pré-socráticos; 3) o surgimento da democracia em Atenas e dos sofistas que ensinavam retórica.
O documento resume a evolução do pensamento filosófico sobre a condição humana, desde a mitologia grega e os pré-socráticos até o pensamento moderno. Aborda figuras como Sócrates, Platão, Aristóteles, São Tomás de Aquino e Descartes.
Evolução Histórica da Reflexão sobre a Condição HumanaIuri Guedes
1) O documento discute a evolução histórica da reflexão sobre a condição humana desde os mitos gregos até o racionalismo, passando pelos pré-socráticos, sofistas, Platão, Aristóteles, Renascença e empirismo.
2) Apresenta os principais pensadores de cada período e suas ideias, como a criação de deuses pelos gregos para explicar fenômenos naturais, as teorias dos pré-socráticos sobre o cosmos, a defesa do ceticismo pelos sofistas, a
O documento discute a necessidade da emancipação humana através da rebeldia e da autonomia contra a submissão e clonagem social. Defende que cada pessoa deve cultivar sua consciência crítica e capacidade de questionamento para se auto-definir de forma autônoma, em vez de ser conduzida passivamente.
O documento discute os principais tópicos da filosofia, incluindo a condição humana, o pensamento mítico, o conhecimento filosófico, a consciência crítica e a natureza humana. Ele também aborda temas como cultura, valores sociais, moral, ética, política e democracia.
1) O documento discute diferentes correntes e concepções filosóficas, incluindo racionalismo, materialismo, irracionalismo, pragmatismo, relativismo, ceticismo, existencialismo e positivismo.
2) As principais visões dos pré-socráticos são descritas, como a ideia de que a água, o ar ou os átomos constituem a essência da realidade.
3) Pitágoras acreditava que os números eram a essência subjacente a todas as coisas.
O documento descreve brevemente a história da filosofia, desde a mitologia grega até o período moderno, mencionando diversos filósofos e suas ideias ao longo dos séculos. Aborda conceitos como humanismo, empirismo e o método cético de René Descartes.
Este documento apresenta o plano de um curso de Antropologia Filosófica dividido em unidades temáticas. A primeira unidade aborda o problema das concepções de homem na filosofia ocidental. As unidades subsequentes discutem as principais concepções de ser humano segundo pensadores clássicos, cristãos e modernos. A avaliação dos estudantes inclui provas, seminários e a redação de um artigo sobre o tema apresentado no seminário.
Este documento descreve os principais pensadores do liberalismo teológico protestante no século XIX, incluindo Schleiermacher, Strauss e Kierkegaard. O liberalismo teológico procurou harmonizar o protestantismo com as ideias liberais da época, questionando a inspiração bíblica literal e reduzindo a fé cristã a princípios éticos e morais. O documento fornece detalhes sobre as visões de cada pensador e como eles influenciaram o protestantismo.
1) A filosofia medieval buscou conciliar a fé cristã com a razão grega através da patrística e da escolástica.
2) Santo Agostinho influenciou a teoria do mal, ética, teoria do conhecimento e do tempo.
3) Tomás de Aquino sistematizou a filosofia aristotélica cristã na Suma Teológica, defendendo a existência de Deus por meio de cinco vias.
O documento resume os principais conceitos e pensadores da filosofia moderna e contemporânea, desde o surgimento da burguesia durante a Reforma Protestante e o Renascimento até os debates atuais sobre ética, meio ambiente e direitos humanos. Aborda pensadores como Descartes, Locke, Kant, Marx, Freud e Nietzsche e como eles influenciaram temas como política, ciência, religião e psicanálise.
Este documento discute conceitos fundamentais da filosofia existencialista e de pensadores como Kierkegaard, Nietzsche, Sartre e Dostoiévski. Apresenta exemplos de como esses conceitos podem ser aplicados no ensino e discute a importância de uma pedagogia redentora nas escolas cristãs.
A Teologia da Libertação (TdL) e a Teologia da Missão Integral (MI) são abordadas. A TdL surgiu na América Latina nos anos 1960-1970 como uma teologia que reflete criticamente sobre a prática de libertação dos oprimidos. Leonardo Boff explica a TdL como tendo três dimensões: libertação social, humana e transcendente. A MI enfatiza que a missão de Deus inclui tanto a evangelização quanto trabalhar para a justiça social de forma integral.
O documento discute a origem do homem de três perspectivas: 1) Míticas, como os mitos mesopotâmicos e gregos sobre a criação do homem; 2) Científicas, como as teorias da geração espontânea e evolucionismo sobre a evolução biológica do homem; 3) Religiosas, como a visão bíblica de que Adão foi o primeiro homem criado por Deus.
Evolução da reflexão sobre a condição humanaLAISE RUAMA
1) O documento descreve a evolução do pensamento filosófico sobre a condição humana, desde os mitos gregos até os filósofos modernos;
2) Os gregos deram início à reflexão filosófica e questionamento do conhecimento através dos sofistas e Sócrates;
3) Platão e Aristóteles contribuíram com ideias sobre a alma, realidade e essência das coisas.
Nietzsche e Ativismo Científico (Rogério de Souza Teza)Jerbialdo
O documento discute como o ateísmo de Nietzsche é mais radical do que o ateísmo dos iluministas e positivistas do século XIX, que ainda acreditavam em uma razão última. Nietzsche dirigia sua mensagem da "morte de Deus" principalmente aos cientistas, que acreditavam em uma ciência positiva sem Deus, mas cuja ciência ainda dependia de valores como a verdade.
Filosofia: pós socráticos, cristianismo e idade MédiaLuci Bonini
O documento resume os principais pensamentos filosóficos e religiosos que surgiram após a Grécia Clássica, como o Ceticismo, Estoicismo e Epicurismo, e discute o surgimento e expansão do Cristianismo, com ênfase no contexto judaico, as pregações de Jesus e Paulo, e a formação da Igreja nos primeiros séculos.
1) O documento discute a introdução da antropologia filosófica, definindo-a como o estudo da essência e estrutura do homem e sua relação com a natureza e princípios fundamentais.
2) Aborda as origens do termo "antropologia" e seu desenvolvimento, desde a Grécia Antiga até autores modernos como Kant.
3) Discutem-se as diferentes abordagens da antropologia ao longo da história: cosmocêntrica na filosofia clássica, teocêntrica na filosofia cristã e
O documento discute como minorias dominaram a história da humanidade através de manipulação ideológica e discurso demagógico, mantendo a maioria da população em um "sono dogmático". Questiona se a democracia moderna perpetua este padrão de governo para benefício de poucos, e propõe a necessidade de desmistificar a retórica democrática para acordar deste "crepúsculo demagógico".
O documento resume os principais períodos da história da filosofia, incluindo a filosofia antiga, medieval, moderna e contemporânea. Ele fornece detalhes sobre os filósofos e correntes de pensamento mais importantes em cada período, como Sócrates, Platão e Aristóteles na antiguidade; Tomás de Aquino e o escolasticismo na Idade Média; Descartes, Locke e Hume na modernidade; e thinkers como Marx, Freud, Wittgenstein e Foucault no período contemporâneo.
O documento discute a concepção clássica do homem segundo três perspectivas: 1) o homem como ser histórico que se espanta diante do cosmo; 2) a busca por respostas sobre a origem do homem e do universo através da linguagem mítica e dos filósofos pré-socráticos; 3) o surgimento da democracia em Atenas e dos sofistas que ensinavam retórica.
O documento resume a evolução do pensamento filosófico sobre a condição humana, desde a mitologia grega e os pré-socráticos até o pensamento moderno. Aborda figuras como Sócrates, Platão, Aristóteles, São Tomás de Aquino e Descartes.
Evolução Histórica da Reflexão sobre a Condição HumanaIuri Guedes
1) O documento discute a evolução histórica da reflexão sobre a condição humana desde os mitos gregos até o racionalismo, passando pelos pré-socráticos, sofistas, Platão, Aristóteles, Renascença e empirismo.
2) Apresenta os principais pensadores de cada período e suas ideias, como a criação de deuses pelos gregos para explicar fenômenos naturais, as teorias dos pré-socráticos sobre o cosmos, a defesa do ceticismo pelos sofistas, a
O documento discute a necessidade da emancipação humana através da rebeldia e da autonomia contra a submissão e clonagem social. Defende que cada pessoa deve cultivar sua consciência crítica e capacidade de questionamento para se auto-definir de forma autônoma, em vez de ser conduzida passivamente.
O documento discute os principais tópicos da filosofia, incluindo a condição humana, o pensamento mítico, o conhecimento filosófico, a consciência crítica e a natureza humana. Ele também aborda temas como cultura, valores sociais, moral, ética, política e democracia.
1) O documento discute diferentes correntes e concepções filosóficas, incluindo racionalismo, materialismo, irracionalismo, pragmatismo, relativismo, ceticismo, existencialismo e positivismo.
2) As principais visões dos pré-socráticos são descritas, como a ideia de que a água, o ar ou os átomos constituem a essência da realidade.
3) Pitágoras acreditava que os números eram a essência subjacente a todas as coisas.
O documento descreve brevemente a história da filosofia, desde a mitologia grega até o período moderno, mencionando diversos filósofos e suas ideias ao longo dos séculos. Aborda conceitos como humanismo, empirismo e o método cético de René Descartes.
Este documento apresenta o plano de um curso de Antropologia Filosófica dividido em unidades temáticas. A primeira unidade aborda o problema das concepções de homem na filosofia ocidental. As unidades subsequentes discutem as principais concepções de ser humano segundo pensadores clássicos, cristãos e modernos. A avaliação dos estudantes inclui provas, seminários e a redação de um artigo sobre o tema apresentado no seminário.
Este documento descreve os principais pensadores do liberalismo teológico protestante no século XIX, incluindo Schleiermacher, Strauss e Kierkegaard. O liberalismo teológico procurou harmonizar o protestantismo com as ideias liberais da época, questionando a inspiração bíblica literal e reduzindo a fé cristã a princípios éticos e morais. O documento fornece detalhes sobre as visões de cada pensador e como eles influenciaram o protestantismo.
1) A filosofia medieval buscou conciliar a fé cristã com a razão grega através da patrística e da escolástica.
2) Santo Agostinho influenciou a teoria do mal, ética, teoria do conhecimento e do tempo.
3) Tomás de Aquino sistematizou a filosofia aristotélica cristã na Suma Teológica, defendendo a existência de Deus por meio de cinco vias.
O documento resume os principais conceitos e pensadores da filosofia moderna e contemporânea, desde o surgimento da burguesia durante a Reforma Protestante e o Renascimento até os debates atuais sobre ética, meio ambiente e direitos humanos. Aborda pensadores como Descartes, Locke, Kant, Marx, Freud e Nietzsche e como eles influenciaram temas como política, ciência, religião e psicanálise.
Este documento discute conceitos fundamentais da filosofia existencialista e de pensadores como Kierkegaard, Nietzsche, Sartre e Dostoiévski. Apresenta exemplos de como esses conceitos podem ser aplicados no ensino e discute a importância de uma pedagogia redentora nas escolas cristãs.
Aulão Enem 2020 Alvaro - Sociologia Filosofia.pdfJuliano531718
O documento discute os principais pensadores e ideias da Idade Moderna, como Copérnico, Galileu, Maquiavel, Hobbes, Descartes, Bacon, entre outros. Aborda temas como o heliocentrismo, o método científico, a política moderna, o estado de natureza, o racionalismo vs empirismo.
As 3 frases resumem:
1) Auguste Comte foi um fundador da sociologia e propôs a "lei dos três estados" para explicar a evolução do pensamento humano de teológico para positivo.
2) A sociologia surgiu no contexto de transformações sociais na Europa no século XVIII como a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.
3) O positivismo de Comte defendia que a ciência, incluindo a nova ciência social da sociologia, poderia reformular a sociedade para trazer ordem e progresso.
Os pré-socráticos buscavam entender a origem e composição das coisas na natureza. Os clássicos gregos, como Platão e Aristóteles, desenvolveram reflexões sobre ética, política, metafísica e epistemologia que influenciam a filosofia até hoje. A filosofia medieval cristianizou o pensamento grego e o renascimento retomou ideias clássicas.
Apresentacao de antropologia psicologia faculdade11
O documento discute a filosofia grega antiga, mencionando mitos, deuses e filósofos como Platão, Aristóteles e Sócrates. Aborda temas como a alma, o conhecimento, a educação e a sociedade ideal de acordo com cada pensador. Também apresenta breves menções ao empirismo e racionalismo.
1) O documento discute como o homem tem menosprezado Deus ao longo da história, exaltando a si mesmo através de movimentos como o Renascimento, o Humanismo e o Iluminismo.
2) Esses movimentos colocaram o homem no centro, valorizando a razão em detrimento da fé. Isso levou ao relativismo moral e individualismo.
3) Atualmente, formas comuns de idolatria e desprezo a Deus incluem a adoração da própria imagem, desejos sexuais e materialismo. A Igre
Este documento resume os principais conceitos e filósofos do idealismo alemão e do pensamento filosófico do século XIX, incluindo Hegel, Feuerbach, Marx, Comte e Kierkegaard. Aborda temas como o idealismo alemão, o movimento dialético, a crítica de Feuerbach ao sistema hegeliano, o positivismo de Comte e a filosofia existencialista de Kierkegaard.
Este documento resume o movimento intelectual e cultural do Iluminismo no século XVIII na Europa. O Iluminismo promoveu o uso da razão e do pensamento crítico contra a Igreja e o Estado. Filósofos como Locke, Montesquieu, Voltaire e Kant desempenharam um papel importante na disseminação das ideias iluministas.
O documento discute conceitos-chave da sociologia como a definição da disciplina, seu surgimento e principais autores. Aborda também temas como a Revolução Industrial, Iluminismo, cultura e alguns conceitos sociológicos como etnocentrismo e sincretismo cultural.
Alguns conceitos da filosofia de Friedrich Nietzsche (1844-1900).
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
ex-isto
existencialismo | psicologia | filosofia
www.ex-isto.com
www.fb.com/existocom
www.youtube.com/existo
www.instagram.com/existocom
2020
O documento discute os principais conceitos e ideias do Iluminismo, incluindo: 1) a crença na razão como meio de entender o mundo e progredir a humanidade; 2) a secularização da sociedade e cultura com foco na imanência em vez da transcendência; 3) os valores humanistas de civilidade, progresso e cosmopolitismo defendidos pelos iluministas.
O documento descreve a história da reflexão humana ao longo de 4 idades: Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea. A Idade Antiga foi marcada pela cosmologia e mitologia, enquanto a Idade Medieval viu o desenvolvimento do pensamento cristão. A Idade Moderna trouxe o Renascimento, o desenvolvimento das ciências e o heliocentrismo.
antropologia filosofica a origem do homemparaiba1974
O documento discute a antropologia filosófica, que estuda o homem em suas características essenciais e manifestações culturais. Apresenta as principais dimensões do ser humano analisadas por esta disciplina, como o homem enquanto ser corpóreo, pensante, social e cultural. Também aborda a origem da cultura nos mitos e rituais das sociedades primitivas e a importância da religião para o ser humano.
Edgar Morin é um sociólogo francês que desenvolveu a Teoria da Complexidade. Ele critica as ciências clássicas por se basearem em quatro pilares: 1) ordem, 2) separabilidade, 3) redução e 4) lógica indutivo-dedutiva. Morin defende uma abordagem interdisciplinar e sistêmica que reconhece a complexidade dos fenômenos e a inter-relação entre as partes e o todo. Sua teoria influenciou estudos sobre cultura de massa e defende que ela é resultado de um processo dialético entre
O documento resume a biografia, personalidade e pensamento filosófico de John Locke, filósofo inglês do século XVII. Ele defendia que todas as ideias vêm da experiência e não de ideias inatas, e que a tolerância religiosa é essencial.
O documento discute como o marxismo cultural e o fascismo surgiram da crise do marxismo após a Primeira Guerra Mundial para promover seus objetivos de dominação. O marxismo cultural, liderado por Antonio Gramsci, pregava a destruição gradual da cultura ocidental para implantar o socialismo. Já o fascismo de Mussolini e Hitler usava nacionalismo e raça em vez de luta de classes. Ambos tinham o mesmo objetivo de uma sociedade totalitária sem mercado livre.
1. O documento apresenta um resumo sobre o filósofo Friedrich Nietzsche, incluindo sua biografia, principais obras e ideias como o niilismo e a morte de Deus.
2. A obra Genealogia da Moral é analisada, discutindo a origem dos valores morais e a distinção entre a moral dos dominadores e dos dominados.
3. Nietzsche é conhecido por ideias como o Eterno Retorno e a figura do Super-Homem, retratadas em obras como Assim Falou Zaratustra
Semelhante a Eric voegelin e o cenário político atual (20)
1) O documento resume a obra "A Morte de Ivan Ilitch" de Liev Tolstói, descrevendo a estrutura narrativa da obra e os principais eventos da vida e morte do personagem Ivan Ilitch.
2) A obra narra a rotina e a doença que leva Ivan Ilitch à morte, fazendo-o refletir sobre como viveu sua vida e o sentido do sofrimento.
3) Tolstói critica a visão da sociedade sobre a morte e o modo como as pessoas vivem suas vidas, preocupadas apenas com aparências e
O documento discute como as redes sociais podem ser usadas de forma útil para aprendizagem e informação. Apresenta perspectivas sobre como as redes sociais são uma ideia antiga que evoluiu através da história e como a modernidade líquida influencia as relações nas redes atuais. Também dá dicas sobre como se informar com cuidado na era das fake news e sobre veículos de mídia confiáveis nas redes sociais.
O documento discute Saul Alinsky, um estrategista político norte-americano do século XX. Ele descreve sua filosofia pragmática e suas regras para radicais, como pressionar os oponentes e fazer com que vivam de acordo com suas próprias regras. Também menciona como figuras como Hillary Clinton e Barack Obama foram influenciadas por suas táticas e como a direita às vezes as adota também.
Este documento discute a ascensão da "alt-right" e suas lições para a direita brasileira. A alt-right usa táticas de esquerda como militância cultural na internet para desafiar a narrativa dominante. Ela promove uma identidade étnica e nacional branca e anti-establishment. O documento recomenda que a direita brasileira adote táticas similares de ativismo e construção de mídia alternativa para fazer avançar suas ideias.
Do Brexit a Trump: por que os especialistas erraram tanto?Andre Assi Barreto
O documento analisa por que os especialistas erraram nas previsões sobre o Brexit e a eleição de Trump. Afirma que as elites intelectuais estão desconectadas da realidade do povo comum e vivem em uma "bolha" ideológica. O documento também discute como demografias como idade, escolaridade e identidade nacional influenciaram os resultados dessas votações.
O documento resume uma palestra sobre a importância da filosofia. Apresenta argumentos contra a visão de que a filosofia não é útil na era da ciência, mostrando que a ciência depende de pressupostos filosóficos. Também define filosofia como uma reflexão racional sobre questões fundamentais e perenes da existência humana.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
1. Eric Voegelin e o cenário político
atual
Quem é este que vos fala?
André Assi Barreto é professor de Filosofia das redes
pública e particular. Mestre em Filosofia pela
Universidade de São Paulo (USP). Tradutor, revisor e
assessor editorial.
Site: www.andreassibarreto.org
2. The New England Primer
“In Adam’s fall
We sinned all”.
“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz;
no mundo tereis aflições”
João 16:33
3. Eric Voegelin e as religiões políticas
• Eric Voegelin (1901-1985):
filósofo e cientista político.
Muito provavelmente o mais
importante do século XX.
• Foi um verdadeiro scholar,
estudou matemática, física e
biologia. Viveu a grande Viena.
Discípulo de Kelsen, amigo de
Mises e outros.
• Reflexões Autobiográficas.
• Martim Vasques da Cunha:
https://www.youtube.com/watc
h?v=aJ8sXpZqtPs
4.
5. I) Conceituação filosófica prévia
• Transcendente: a) aquilo que transcende a realidade
humana (histórica, poderíamos dizer); b) o que está
para além – Tomás de Aquino afirmava que a teologia
“transcende todas as outras ciências tanto
especulativas quanto práticas, isso porque ela é mais
certa e porque seus objetos “pela elevação,
transcendem a razão” (S.T., I, q. 1, a. 5).
• Imanente: a) o motivo de existência da realidade
humana está em seu próprio interior, não há nada
além dela (que a transcenda); b) em Aristóteles se
referia às atividades e ações que têm seu fim em si
mesmas. Em Espinosa = Deus é imanente, Deus =
natureza.
6. Conceituação filosófica
• Teleologia: estudo sobre a finalidade das
coisas específicas (termo de Wolff), télos =
fim.
≠
• Escatologia: ciência sobre os fins do universo
e da humanidade (cf. A. Lalande). Na teologia:
fim do mundo (nós: fim da História humana).
7. Algumas ideias importantes
• Horizonte de consciência = aquilo que forma
o repertório cultural de um povo.
• Ideias (políticas) evocam símbolos.
• Ideologias corrompem a linguagem.
8. O menino e o peão (P. Chardin)
A SUPREMACIA DO REAL – PROVAR QUE A GRAMA É VERDE
9. Trecho clássico
• “As ideologias destroem a linguagem, uma vez
que, tendo perdido o contato com a realidade,
o pensador ideológico passa a construir
símbolos não mais para expressá-la, mas para
expressar sua alienação em relação a ela”.
In Reflexões Autobiográficas
10. II) Preâmbulo
• A distinção entre o sagrado e o profano é
CIVILIZADORA.
• Mircea Eliade (1907-1986), estudo de antropologia
religiosa:
11. Sagrado e Profano
• Para Eliade, a essência do comportamento religioso
está no “modo de diferenciar e separar aquilo que é
sagrado daquilo que é profano”.
• Profano: controlável; sagrado: incontrolável (e que
remete a um sentimento de humildade e reverência).
• Mundo moderno = universo dessacralizado (porém,
que não escapa a tabus e superstições – conforme dizia
Chesterton, o problema não é não acreditar em Deus,
o problema é acreditar em qualquer coisa).
• Mundo moderno: absorção do sagrado no profano;
guarda-se os esquemas, repele-se o conteúdo
transcendente.
12. • As religiões políticas imanentizam o eschaton ou,
nos termos de Eliade, profanam o sagrado. Ou
ainda: tratam o fim da História humana como um
fato estritamente imanente, um dilema a ser
resolvido na própria História (modernidade
substitui a Teologia pela História);
• IMPORTANTE: a comparação não é trivial ou
simplista. As religiões políticas copiam a estrutura
das religiões tradicionais com o propósito de
substituí-las – não se trata de termômetro de
“radicalismo”.
13. Problema: a palavra “religião”
(superando possível objeção)
• Religião ou cristianismo?
• Religião ou monoteísmos?
• I Voegelin vs II Voegelin (não é necessário aqui).
• Comparar religiões já é difícil; fazer analogia com
ideologias é ainda mais complicado.
• Contudo: atenção ao FENÔMENO em si.
• Há literatura crítica vasta usando o termo.
14. III A religião política
• Na “religião civil” (termo usado por Raymond
Aron para se referir ao nazismo e comunismo
após a segunda Guerra Mundial) ou na
“religião política” há:
• Fé Metastática: doença do espírito,
crença numa resolução humana, histórica
e repentina para o “dilema humano”.
15. • Cópia dos esquemas religiosos, esvaziados de
seu conteúdo metafísico: Leszek Kolakowski
observou no partido comunista os seguintes
itens: Escatologia, Pecado Original, Redenção,
Encarnação, conflito entre Fé e Razão, Natureza e
Graça, Revelação e Mistério, Paraíso e Danação.
• Monenrot: “põem todas as suas esperanças no
mundo” (Sociologia do Comunismo) – [daí que
fracassem].
16. • A solução está no mundo, e o homem é
perfeito (perfectibilidade da natureza humana
– Rousseau).
• Por que isso se deu? The Heavenly City of the
Eighteenth-century philosophers, Carl Becker:
A substituição do cristianismo – o inimigo
da Razão iluminista – não deveria se dar em
termos de oposição (física sim), mas de
assimilação substitutiva.
17. Modernidade: o terreno para a
imanentização do eschaton
• PRINCÍPIO: Thomas Hobbes: a necessidade de um Leviatã, um
“deus mortal”, a necessidade de uma “religião civil”.
– “a política e as leis civis fazem parte da religião; não
havendo assim lugar para distinção entre a dominação
temporal e a espiritual” (Leviatã).
– “aquilo que o homem faz, diz ou quer, contra as razões da
cidade, ou seja, contra a lei” = pecado (Do Cidadão).
– Rompimento nítido e definitivo com a concepção
cristã/agostiniana.
• “Deus está morto”: morte de toda a transcendência.
Nietzsche chamará o Estado moderno de “Novo Ídolo”.
18. • Consequência: só há o aqui e o agora. As alternativas: o
ressentimento e o pessimismo niilista OU a criação de
um sentido imanente e histórico (mudança na concepção
de História).
• Exemplos: Kant (a “paz perpétua”), Comte (sociedade
positiva, lei dos três estados – há “religião civil” em
Comte), Hegel (“fim da História”), Rousseau (a
democracia plebiscitária), Marx (o comunismo),
Fukuyama (a democracia liberal). Pontos finais
(históricos) da História humana.
19. A política como salvação
• Com o estilhaçar do cristianismo a partir da
Reforma, surgem os “milenarismos” de seitas
cristãs. É o Apocalipse acelerado por meio da
revolução política.
• Exemplo: Thomas Müntzer, teólogo e pastor
profético protestante que liderou a chamada
“Revolta dos Camponeses”, ocasionando cerca de
100 mil mortes.
GRAY, John. Missa Negra. p. 41.
• As religiões políticas são cosmovisões (daí que
gerem totalitarismos).
20. • Segundo Becker, nas religiões políticas:
(1) O homem não é mau por natureza;
(2) A finalidade da vida é a vida mesma, a boa vida
na terra em vez da vida beatífica após a morte (o
bonum communis no lugar do summum bonum);
(3) O homem é capaz, guiado apenas pela luz da
razão e da experiência, de aperfeiçoar a boa vida
na terra.
p. 102 e 103.
21. IV ERIC VOEGELIN
• O que Eric Voegelin faz é reconstruir
historicamente o fenômeno das religiões políticas
desde uma perspectiva filosófica (LEHMANN,
1985, p. 17).
• Elementos da Filosofia de Voegelin:
– Ideias e símbolos. Ideias políticas evocam símbolos
(ícones?).
– Símbolos religiosos de Israel e da filosofia grega
(História e Nova Ciência).
– Ordem da sociedade é reflexo de ordem do cosmos
(analogia, também em Eliade).
22. Abertura da Alma
• O indivíduo faz parte de uma ordem social, e a
sociedade faz parte de uma ordem cósmica.
• Platão promove então uma “abertura da
Alma”, superando o princípio cosmológico: a
verdade independe da sociedade.
• Por meio da percepção de sua psique, o
indivíduo, atinado, harmonizado com Deus,
conhece a verdade. Deus é a medida, não o
homem ou a sociedade.
23. A questão: o gnosticismo
• Logo: a realidade histórica não é e não pode ser
medida de si mesma (imanência), mas apenas
por valores transcendentes, acessíveis à alma do
filósofo.
• Imperium e Ecclesia: simbologia que evoca o
dinamismo da relação entre o sacro e o profano,
sem confundi-los.
• Gnosticismo: 1) atitude que busca secularizar o
transcendental ou a revelação (LEHMANN, p.
112).
24. • 2) gnose: “conhecimento” (porém, ≠ da episteme e da
phronesis). Conhecimento que precisa ser acessado; a-
gnóstico.
• Surge como heresia cristã. Alguns iluminados que têm
alguma espécie de conhecimento privilegiado que lhes
fora revelado especialmente (sábio autoproclamado).
[Esse é o problema de René Guenon com a Igreja: não
possui esoterismo].
• Gnosticismo: traço eminentemente moderno, “a
natureza da modernidade” (cap. IV de A Nova Ciência
da Política).
25. • Em que crê o gnóstico?
• O universo é hostil.
• Esse quadro de hostilidade pode ser corrigido e
revertido (por meio do conhecimento obtido pelo
gnóstico).
• Ou seja: o gnóstico crê que uma mudança radical
na ordem da realidade é tanto possível quanto
desejável.
• Isso tudo se dará repentinamente: “tudo será
mais belo” - A. Gramsci.
26. “Wissenschaft, Politik und gnosis”
• (1) Está insatisfeito com sua situação atual.
• (2) Os problemas do mundo se devem a sua
organização ruim.
• (3) A salvação desse mundo mal organizado é
possível.
• (4) De (3), segue que a ordem do ser terá de
ser alterada num processo histórico. De um
mundo malévolo um outro bom deve emergir.
27. • (5) Uma mudança na ordem do ser é possível no reino
da ação humana, esse ato de salvação é possível por
meio do esforço humano.
• (6) O conhecimento (gnose) da alteração da ordem do
ser é a preocupação central do gnóstico, ele é capaz de
elaborar a fórmula capaz de salvar o homem e o
mundo.
(Cf. HENNINGSEN, 1984, p. 297-8; vol. V. do “Collected
Works”).
O pecado original é o mar; o gnosticismo um barco que
rema contra ele. Scruton e a definição de conservador.
28. Marxismo
• É reducionista e trata tudo como “ideologia”.
• Ideologia: véu de ideias que encobre a
realidade; marxismo: fórmula que descobre a
realidade desse véu; com o materialismo
dialético se atinge a camada “verdadeira” da
realidade.
• Quer reforma radical da realidade a ponto de
criar um “novo homem”, o homo sovieticus de
Trotsky.
29. • Imbuído de fé metastática: o advento de uma
revolução é o estopim para o estabelecimento do
paraíso terreno, Marx em A Ideologia Alemã:
“...na sociedade comunista, onde cada um não tem
atividade exclusiva, mas pode aperfeiçoar-se no ramo que
lhe apraz, a sociedade regula a produção geral, dando-me
assim a possibilidade de hoje fazer tal coisa, amanhã outra,
caçar pela manhã, pescar à tarde, criar animais ao
anoitecer, criticar após o jantar, segundo meu desejo, sem
jamais tornar-me caçador, pescador, pastor ou crítico”
(MARX e ENGELS, 1986: 47).
30. • “O debate entre marxistas e não marxistas é coisa
intelectualmente impossível pela simples razão de que
os marxistas acreditam possuir uma nova estrutura de
consciência que lhes garante o acesso a horizontes
intelectuais que até então não haviam entrado no
campo de vista do homem” - Mario Vieira de Mello em
Desenvolvimento e cultura (grifo meu).
• Scruton comentando Althusser sobre a leitura de Marx:
“[seus textos] possuem um caráter sacro, não podendo
ser discutidos, e tampouco compreendidos, senão por
aqueles que – por algum ato de fé – já aceitam suas
principais conclusões”.
31. • Basta que a revolução seja deflagrada, que a burguesia
seja assassinada imediatamente, para que nos
encaixemos na trilha do estabelecimento do paraíso.
Eis a autoridade religiosa do mal.
• O mesmo para o nazismo: uma mudança radical na
ordem do real, a eliminação dos “empecilhos” para
isso, e teremos instalado um paraíso mundano.
• Raciocínios imbuídos de gnosticismo que rompem
nitidamente com a concepção agostiniana.
• Cheque em branco para o futuro: caridade só amanhã.
Filantropia telescópica (Bleak House de Dickens).
32. Fé metastática
• Os gnósticos são movidos a fé metastática, que é uma
DOENÇA DO ESPÍRITO característica da nossa época
(embora Voegelin a veja pela primeira vez no profeta
Isaías).
• Voegelin em Ordem e História – Israel e a revelação:
• “do problema metastático (...) verá imediatamente que a
concepção profética de uma mudança na constituição do
ser está na base de nossas crenças contemporâneas na
perfeição da sociedade, seja mediante o progresso ou uma
revolução comunista”. E, segundo Voegelin, essa fé
metastática é “uma das grandes fontes de desordem, se
não a principal, no mundo contemporâneo” (VOEGELIN,
2009, p. 31).
33. • Ao “amputado transcendental” só resta Hitler,
Stalin e Che Guevara confirmando a profecia
de Max Scheler. Em O eterno no
Homem (1921), Scheler afirma que “o homem
acredita quer num deus, quer num ídolo. Não
há terceira opção”.
34. Objeções e “Objeções”.
• 1) As observações de Voegelin vão contra a
direção da política por valores religiosos.
Justificação de uma “indiferença com os pobres”.
• 2) “Ideologia burguesa”, tentativa de convencer
os pobres que sua condição miserável é normal e
deve ser aceita porque “não tem jeito”.
• 3) O abandono do termo “religião política” – com
o qual já lidamos.
35. Referências
• AGOSTINHO, Santo. A Cidade de Deus. P. 1 e 2. São Paulo: Vozes de Bolso,
2012.
• ARENDT, Hannah. As Origens do Totalitarismo. São Paulo: Companhia das
Letras, 2012.
• . Compreender: formação, exílio e totalitarismo. São Paulo:
Companhia das Letras, 2008.
• BARBUY, Heraldo. Marxismo e Religião. São Paulo: Convívio, 1977.
• BECKER, Carl L. The Heavenly City of the Eighteenth-century philosophers.
Massachusetts: Yale Paperbound, 1962.
• CHIROT, Daniel; MCCAULEY, Clark. Why not kill them all? Princeton: Princeton
University Press, 2006.
• ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013.
• GORDON, Flavio. A corrupção da inteligência. Rio de Janeiro: ed. Record, 2017.
• GRAY, John. Missa Negra. São Paulo: Record, 2009.
• HENNINGSEN, Manfred. The Collected Work of Eric Voegelin, vol. V. Missouri:
University of Missouri Press, 1984.
36. • JOHNSON, Paul. Tempos Modernos. Rio de Janeiro: Instituto Liberal, 1990.
• KOLAKOWSKI, Leszek. Main Currents of Marxism. 3 volumes. Oxford:
Clarendon Press, 1978.
• MELLO, Mario Vieira de. Desenvolvimento e Cultura: o problema do estetismo
no Brasil. Ed. Fundação Alexandre Gusmão, 2009.
• ROTHBARD, Murray. “Karl Marx as religious eschatologist”. Ludwig von Mises
Institute. Disponível em: http://mises.org/daily/3769. Acesso em: 05/09/2014.
• SILVA, Nelson Lehmann da. A religião civil do estado moderno. Brasília:
Thesaurus, 1985.
• VOEGELIN, Eric. As religiões políticas. Lisboa: Vega, 2002.
• . A Nova Ciência da Política. Brasília: UnB, 1982.
• . Ordem e História: Israel e a Revelação. vol. I. São Paulo:
Loyola, 2009.
• . Reflexões Autobiográficas. São Paulo: É Realizações, 2008.
• WEBB, Eugene. Filósofos da Consciência. São Paulo: É Realizações, 2013.
37. T.S. Eliot (citado por Russell Kirk)
The Sword of Imagination
“Se não quisermos Deus (ele é um Deus
ciumento), devemos reverenciar Hitler ou
Stalin”.