O documento discute Saul Alinsky, um estrategista político norte-americano do século XX. Ele descreve sua filosofia pragmática e suas regras para radicais, como pressionar os oponentes e fazer com que vivam de acordo com suas próprias regras. Também menciona como figuras como Hillary Clinton e Barack Obama foram influenciadas por suas táticas e como a direita às vezes as adota também.
Quem foi Saul Alinsky e suas estratégias políticas
1. QUEM FOI SAUL ALINSKY?
André Assi Barreto é professor de Filosofia das redes pública e
particular do Estado de São Paulo. Mestre em Filosofia pela
Universidade de São Paulo (USP). Palestrante, tradutor, revisor e
assessor editorial.
2. • COAUTOR do livro SAUL ALINSKY E A ANATOMIA DO MAL.
• Márcio Scansani.
• Objetivo do livro.
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3.
4. QUEM FOI SAUL ALINSKY?
- Teria sido o principal estrategista político do século XX?
- Formação em filosofia/sociologia, criminalística. Desejo:
arqueologia.
- Pragmatismo realista político.
- 1909-1972.
- O primeiro experimento como “community organizer”.
8. A
DEDICATÓRIA
A LÚCIFER
• "O primeiro e verdadeiro
radical conhecido pelo homem,
que se rebelou contra a ordem
estabelecida e fez isso com
sucesso o bastante para ter o
seu próprio reino foi Lúcifer".
• “primeiro empreendedor”
• Lúcifer como arquétipo da
desordem (Peterson).
10. “THE ISSUE IS NEVER THE ISSUE”
• A esquerda opera por meio de cavalos de Tróia e de navios
quebra-gelo.
• O relativismo.
• Esconder o cerne das propostas das pessoas (nunca falar em
“implante do socialismo”, mas em “justiça social”, nunca em
“revolução”, mas em “organização de comunidades” etc).
• A acusação de “conspiracionistas”.
11. ALINSKY PARA A DIREITA (?)
• Guerra política. Política é guerra.
• "Conservadores são decentes demais para a política e é por isso que não gostam de política.
Conservadores não gostam de colocar a mão na lama, no jogo sujo da briga de rua que é a luta
política real.
Conservadores são construtores, a esquerda é destruidora. Conservadores empreendem, criam
negócios, juntam forças, atraem consumidores, não é da natureza de empreendedores afastar
parceiros de negócios e clientes em potencial, estão sempre buscando minimizar conflitos.
A esquerda vive na luta, eles vivem para lutar, para confrontar, para comprar briga e incomodar. E é por
isso que são tão bem sucedidos em acusar os outros, em apontar o dedo, em constranger e silenciar
os adversários, em enfraquecer o outro lado.
Nós não expomos suas hipocrisias, suas mentiras, não mostramos os erros das reportagens que
criam, preferimos acreditar que é tudo uma questão de diferença de opinião que pode ser resolvida
numa conversa.
Precisamos de conservadores dispostos a ir para a guerra, a responder fogo com fogo."
David Horowitz
12. • Estratégia.
The Art of Political War, David Horowitz.
• Império do radicalismo político. Palestra Silvio Medeiros.
13. AS REGRAS PARA RADICAIS
• Originalmente eram 11. Antes da publicação, foram acrescidas as regras 12 e 13. São
estratégias de ação não-violentas e não estão limitadas ao mero debate.
• 1: “O poder não é apenas aquilo que você possui, mas o que seu inimigo pensa que
você possui”.
• A política vive de aparências.
• A ameaça da violência pode gerar os mesmos efeitos que a própria violência, regra 4 e
5.
14. • 2: “Nunca abandone o campo de experiência do seu próprio povo”.
• Análise caso a caso, conforme a realidade das comunidades específicas e dos grupos
envolvidos (classe média, brancos, negros etc).
• As regras são flexíveis.
15. • 3: “Sempre que possível, faça o inimigo sair do campo onde ele possui experiência”.
• Liberais fora da economia.
• Conservadores para a briga de rua.
16. • 4: “Faça o inimigo viver de acordo com seu próprio livro de regras”
• Moral burguesa. Moral cristã. Valores liberais (democracia, livre mercado, liberdade de
expressão etc).
17. • 5: “A ridicularização é a arma mais poderosa do homem”.
• Alinsky: “Você pode ameaçar o inimigo e se dar bem. Você pode insultá-lo e incomodá-
lo. Mas uma coisa que é imperdoável e que certamente o fará reagir é rir dele. Isso
causa uma raiva irracional”.
18.
19. • 6: “Uma boa tática é aquela da qual seu povo pode desfrutar”.
• Remete à regra 2.
20. • 7: “Uma tática que se prolonga demais torna-se contraproducente”.
• Liberais: só falam de economia.
• Purismo ideológico.
• A mesma tática pode ser muito boa ou muito ruim, a depender do timing.
21. • 8: “Mantenha a pressão”.
• Politização total da vida. Tudo é ou pode se transformar em pretexto para reforçar
determinada narrativa.
22. • 9: “A ameaça geralmente é mais aterrorizante do que a própria ação”.
• O caso da Orquestra Sinfôinica de Rochester.
• Fuga da experiência do status quo, uso da lei em seu favor.
• Pedir um delivery e depois rejeitar a compra.
• Dentro dos limites naturais do blefe.
23.
24.
25. • 10: “A principal premissa tática é o desenvolvimento de operações que mantenham uma
pressão constante sobre a oposição”.
• Regra 8.
26. • 11: “Ao pressionar um ponto negativo com força e profundidade suficientes, ele será
reconhecido pelo lado contrário”.
• O poder da insistência (ideologia de gênero dia sim dia não no programa da Fátima
Bernardes, incesto no BBB etc).
27. • 12: “O preço de um ataque bem-sucedido é uma alternativa construtiva”.
• Ou com a aparência de construtiva: passe livre.
28. • 13: “Escolha o alvo, congele-o, personalize-o e polarize-o”.
• Política de identidade.
• Acusações de “fascista”, “nazista”, “racista” etc. Acusações pessoais em vez de
abstratas.
• Tudo é um grande conflito dos que têm contra os que não têm: negros vs. brancos,
gays vs. heterossexuais, ricos vs. pobres, classe média vs. classe alta, homens vs.
Mulheres etc.
- Donald Trump foi capaz de reverter algumas das polaridades.
29. OS FILHOS PRÓDIGOS DE ALINSKY:
HILLARY CLINTON E BARACK OBAMA
• Hillary Clinton elabora sua dissertação
de mestrado sobre Saul Alinsky.
- “There is only the fight... An analysis of
the Alinsky Model”.
• A longa marcha de radicalização do
Partido Democrata.
30. OBAMA E A ACORN
• ACORN: organização de orientação
alinsqueana.
• O caso perfeito: o “primeiro presidente
negro” – polarização e pagamento de
dívida histórica.
• “Política, ideologia e imprensa” Alexandre
Borges:
https://www.youtube.com/watch?v=RngoA
msxms8
32. É POSSÍVEL SER ALINSQUEANO SEM
SABER? CONCLUSÃO
• Esquerda “ortodoxa” pode rechaçar Alinsky na “superfície”.
• SIM! O sonho realizado de Gramsci, o “Partido” (ideais comunistas) como imperativo
categórico onipresente e invisível, com força de mandamento divino.
• Ser sem saber, como que absorvendo os ideais por osmose desde a cultura.