3. O espanto O homem é um ser histórico, não especializado, não determinado. É frágil e dependente. Sua atitude diante da grandeza do universo, o cosmo, é, então, de espanto.
4. A busca por respostas Sua inquietude diante da grandiosidade do cosmo fará com que o ser humano busque por respostas que expliquem sua origem e de todas as coisas do universo. Além disso, seu objetivo é conseguir uma orientação para sua vida, um sentido.
5. Linguagem mítica A primeira explicação para a origem do homem, do cosmo e dos deuses está na linguagem mítica. Os mitos são narrativas de caráter imaginativo, cujo objetivo é explicar e compreender a realidade por meio de alianças e rivalidades entre os deuses.
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7. Filósofos naturalistas pré-socráticos Mais adiante, a busca de respostas estará na filosofia naturalista, período em que os filósofos se ocuparam em determinar a substância fundamental, a arché, que deu origem a todo o cosmo. Seria a água? O ar? O apeiron?
10. Com o intercâmbio com outras culturas por meio das viagens marítimas e a crescente vinda de estrangeiros para Atenas, a aristocracia local e seu sistema entraram em crise. A partir das reformas conduzidas por Clístenes, foram criadas a Ekklésia e a Boulé, assembléias populares e instaurou-se o regime democrática sob a forma direta. Apesar do modelo atual ser representativo, a democracia surgiu de forma direta, com a participação de todos os cidadãos atenienses do sexo masculino. Isso exigiu que desenvolvessem a habilidade retórica para as discussões em praça pública.
11. Sofistas Devido à necessidade do desenvolvimento da retórica e da oratória, surgem na péninsula grega filósofos que vivem como nômades e são pagos para transmitirem tais conhecimentos. Esse grupo ficou conhecido como “sofista”. Eram muito criticados pela cobrança da transmissão do saber, pelo saber meramente aparente e pelo relativismo, pelo fato de aceitarem as múltiplas possibilidades da verdade.
12. Protágoras e Górgias Protágoras de Abdera diz em seu tratado que “o homem é a medida de todas as coisas”. Para comprovar tal máxima, utiliza o método antilógico. Górgias de Leontino explica seu relativismo por meio da incapacidade do ser humano e da limitação do logos de conhecer a origem das coisas.
14. Apesar de confundido com os sofistas, Sócrates se diferenciava muito deles. Não cobrava pelos ensinamentos, saiu apenas três vezes de sua amada Atenas e, principalmente, buscava definir a essência da vida humana. Segundo ele, a resposta estava na interioridade do ser, na alma, no “eu consciente.” A função da filosofia é educar essa alma para o Bem, a Verdade, a justiça. Esse processo educativo acontece somente com a aquisição do conhecimento por meio da construção do saber a partir do método socrático(ironia e maiêutica). A virtude, a areté, é, então, o conhecimento e o autodomínio dos desejos a serviço da justiça e da liberdade.
15. Platão Segundo Platão, existem dois mundo: o sensível, meramente constituído por impressões e aparências e o inteligível, do conhecimento e das ideias. Para ele, a alma está no mundo inteligível e o corpo é a prisão que a segura no mundo sensorial. A função do homem é, portanto, libertá-la de sua prisão. Essa libertação acontecerá por meio da contemplação da alma, que é tripartida(Razão, vontades e apetites). Isso se dará somente se houver prática de virtudes como a temperança, a fortaleza e a prudência. Em suma, a prática da justiça.
19. Um ser de paixão e desejo, com as pulsões controladas pela razão.
20. Um ser puramente político, pois necessita da polis para realizar-se como homem.
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22. Estoicismo: segundo essa escola, o universo é controlado por um logos dívino, que propõe aos seres humanos viver de acordo com a lei racional da natureza.
23. Cinismo: pregava pelo desapego aos bens materiais e externos. (Caso Diógenes/Alexandre – Barril)