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TRABALHO DE
FILOSOFIA
JOHN LOCKE
Monique
Cindia
Mônica
Lorrana
Pegyelen
B i o g r a f i a
 John Locke nasceu dia 29 de agosto de 1632, em Wrington na Inglaterra;
 O genitor de Locke que também se chama John Locke foi advogado e um
parlamentar de idéias liberais;
 Locke estudou filosofia, ciências naturais e depois se formou em medicina
em Oxford;
 Em 1666 tornou-se médico particular e colaborador de Lord Ashley;
 Locke faleceu em outubro de 1704, com 72 anos foi sepultado na Inglaterra;
 Nunca se casou ou teve filhos.
P e r s o n a l i d a d e
 Muito envolvido nos debates filosóficos, políticos e religiosos de seu tempo;
 Suas obras refletiam seu envolvimento e a valorização extrema que tinha pela
sua época;
 Reservou-se para cultivar amizade e se revelava um homem terno amável e
tolerante;
 Era muito preocupado em fazer que suas ideias viessem a público sem
deturpações;
 Ele tinha muito zelo pelos livros, principalmente os de sua autoria;
 Sua personalidade então pode ser resumida como: um homem modesto em seu
modo de existir, exigente em relação àquilo que quer que seja feito, disciplinado
e metódico em se tratando de organizar suas coisas, amável e tolerante para
com as pessoas, a clareza e a objetividade são características fundamentais de
suas obras.
S u a é p o c a :
 O século XVII;
 É uma época em que o antagonismo está no seu apogeu: capitalismo x
feudalismo, educação de orientação leiga etc;
 Transformações na política onde a nobreza juntamente com o regime absolutista
perde espaço para o novo grupo social – a burguesia;
 No cenário econômico, a transição do sistema feudal ao capitalismo e as riquezas
vindas de suas colônias espalhadas em quase todos os continentes do mundo;
 A transformação social consistia na solidificação de uma sociedade
moderna, racionalista, urbana, burguesa, individualista, antropocêntrica e
capitalista;
 O cenário intelectual também foi marcado por transformações;
 Todos esses acontecimentos são refletidos nas obras de John Locke no
pensamento educacional e pedagógico.
A t e o r i a e m p i r i s t a d e J o h n L o c k e
 Filosofia empírica do grego empeiria = experiência;
 Analisar o pensamento humano buscando entender como ele se processa
psicologicamente, suas capacidades e seus limites;
 Em sua obra “Ensaio sobre o entendimento Humano” (1690) ao investigar a origem
do pensamento humano, Locke questiona: como o homem formula todas as
ideias? A esse questionamento Locke responde com uma única palavra:
experiência, e esta pode ser de dois tipos: externa e interna.
 Locke através de suas teorias faz uma crítica sobre o conceito das ideias inatas
presentes nas teorias de Platão e Descartes, segundo Locke, na memória humana
não podem existir ideias que não sejam vivenciadas pela experiência, o que pode
existir é a capacidade de aprender um conceito, mas jamais haverá, de maneira
inata, o conhecimento em si.
Te o r i a d a t a b u l a r a s a
 Do latim folha em branco;
 A experiência é a fonte e o limite do intelecto.
L o c k e e o L i b e r a l i s m o
"Dois Tratados sobre o Governo" (1679), a sua principal obra de filosofia
política, tinha como objetivo contestar a doutrina do direito divino dos reis e do
absolutismo real. Suas ideias ajudaram a derrubar o absolutismo na Inglaterra.
Locke dizia que todos os homens, ao nascer, tinham direitos naturais: direito à
vida, à liberdade e à propriedade.”
F r a s e s d e J o h n L o c k e
 "Não se revolta um povo inteiro a não ser que a opressão é geral."
 "A leitura fornece conhecimento à mente. O pensamento incorpora o que
lemos".
 "As ações dos seres humanos são as melhores intérpretes de seus
pensamentos".
L o c k e : F i l o s o f o e P e d a g o g o
“Um espírito são em um corpo são” tal é a breve, mas completa definição da
felicidade nesse mundo. O homem que possui essas duas vantagens nada mais
tem a desejar. Aquele em que falta uma ou outra não teria nada a lucrar com outro
bem. A felicidade ou infelicidade do homem é em grande parte a sua obra. Aquele
cujo espírito não sabe se dirigir com sabedoria não saberá jamais o caminho direito;
e aquele cujo corpo é fraco e débil, será incapaz de caminhar.” (LOCKE 3, p. 27).
V i s ã o d e L o c k e s o b r e a R e l i g i ã o
 Cartas sobre a tolerância - Século XVII.
"Entendo que a tolerância é a marca característica principal da verdadeira igreja. Pois
algumas pessoas orgulhosas da antiguidade de lugares e nomes, ou da pompa de
sua adoração exterior; outros, da reforma de sua disciplina; todos, da ortodoxia da
sua fé, pois todos são ortodoxos para si mesmo; essas coisas e todas a outras dessa
natureza, são mais marcas da luta do homem por poder e império uns sobre os
outros, que a igreja de Cristo. Se um homem verdadeiramente reclamar todas essas
coisas para si e ainda for destituído de caridade, humildade e boa vontade de modo
geral por toda a humanidade, mesmo por aqueles que não cristãos, ele ainda estará
longe de ser um cristão. O negócio da verdadeira religião é outra coisa. Não foi
instituída para construir uma pompa externa, nem obter domínio eclesiástico, nem
excitar uma força compulsiva, mas para regular a vida dos homens conforme as
regras da virtude e piedade." (LOCKE, p.76).
Locke
Locke
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  • 2. B i o g r a f i a  John Locke nasceu dia 29 de agosto de 1632, em Wrington na Inglaterra;  O genitor de Locke que também se chama John Locke foi advogado e um parlamentar de idéias liberais;  Locke estudou filosofia, ciências naturais e depois se formou em medicina em Oxford;  Em 1666 tornou-se médico particular e colaborador de Lord Ashley;  Locke faleceu em outubro de 1704, com 72 anos foi sepultado na Inglaterra;  Nunca se casou ou teve filhos.
  • 3. P e r s o n a l i d a d e  Muito envolvido nos debates filosóficos, políticos e religiosos de seu tempo;  Suas obras refletiam seu envolvimento e a valorização extrema que tinha pela sua época;  Reservou-se para cultivar amizade e se revelava um homem terno amável e tolerante;  Era muito preocupado em fazer que suas ideias viessem a público sem deturpações;  Ele tinha muito zelo pelos livros, principalmente os de sua autoria;  Sua personalidade então pode ser resumida como: um homem modesto em seu modo de existir, exigente em relação àquilo que quer que seja feito, disciplinado e metódico em se tratando de organizar suas coisas, amável e tolerante para com as pessoas, a clareza e a objetividade são características fundamentais de suas obras.
  • 4. S u a é p o c a :  O século XVII;  É uma época em que o antagonismo está no seu apogeu: capitalismo x feudalismo, educação de orientação leiga etc;  Transformações na política onde a nobreza juntamente com o regime absolutista perde espaço para o novo grupo social – a burguesia;  No cenário econômico, a transição do sistema feudal ao capitalismo e as riquezas vindas de suas colônias espalhadas em quase todos os continentes do mundo;  A transformação social consistia na solidificação de uma sociedade moderna, racionalista, urbana, burguesa, individualista, antropocêntrica e capitalista;  O cenário intelectual também foi marcado por transformações;  Todos esses acontecimentos são refletidos nas obras de John Locke no pensamento educacional e pedagógico.
  • 5. A t e o r i a e m p i r i s t a d e J o h n L o c k e  Filosofia empírica do grego empeiria = experiência;  Analisar o pensamento humano buscando entender como ele se processa psicologicamente, suas capacidades e seus limites;  Em sua obra “Ensaio sobre o entendimento Humano” (1690) ao investigar a origem do pensamento humano, Locke questiona: como o homem formula todas as ideias? A esse questionamento Locke responde com uma única palavra: experiência, e esta pode ser de dois tipos: externa e interna.  Locke através de suas teorias faz uma crítica sobre o conceito das ideias inatas presentes nas teorias de Platão e Descartes, segundo Locke, na memória humana não podem existir ideias que não sejam vivenciadas pela experiência, o que pode existir é a capacidade de aprender um conceito, mas jamais haverá, de maneira inata, o conhecimento em si.
  • 6. Te o r i a d a t a b u l a r a s a  Do latim folha em branco;  A experiência é a fonte e o limite do intelecto. L o c k e e o L i b e r a l i s m o "Dois Tratados sobre o Governo" (1679), a sua principal obra de filosofia política, tinha como objetivo contestar a doutrina do direito divino dos reis e do absolutismo real. Suas ideias ajudaram a derrubar o absolutismo na Inglaterra. Locke dizia que todos os homens, ao nascer, tinham direitos naturais: direito à vida, à liberdade e à propriedade.”
  • 7. F r a s e s d e J o h n L o c k e  "Não se revolta um povo inteiro a não ser que a opressão é geral."  "A leitura fornece conhecimento à mente. O pensamento incorpora o que lemos".  "As ações dos seres humanos são as melhores intérpretes de seus pensamentos".
  • 8. L o c k e : F i l o s o f o e P e d a g o g o “Um espírito são em um corpo são” tal é a breve, mas completa definição da felicidade nesse mundo. O homem que possui essas duas vantagens nada mais tem a desejar. Aquele em que falta uma ou outra não teria nada a lucrar com outro bem. A felicidade ou infelicidade do homem é em grande parte a sua obra. Aquele cujo espírito não sabe se dirigir com sabedoria não saberá jamais o caminho direito; e aquele cujo corpo é fraco e débil, será incapaz de caminhar.” (LOCKE 3, p. 27).
  • 9. V i s ã o d e L o c k e s o b r e a R e l i g i ã o  Cartas sobre a tolerância - Século XVII. "Entendo que a tolerância é a marca característica principal da verdadeira igreja. Pois algumas pessoas orgulhosas da antiguidade de lugares e nomes, ou da pompa de sua adoração exterior; outros, da reforma de sua disciplina; todos, da ortodoxia da sua fé, pois todos são ortodoxos para si mesmo; essas coisas e todas a outras dessa natureza, são mais marcas da luta do homem por poder e império uns sobre os outros, que a igreja de Cristo. Se um homem verdadeiramente reclamar todas essas coisas para si e ainda for destituído de caridade, humildade e boa vontade de modo geral por toda a humanidade, mesmo por aqueles que não cristãos, ele ainda estará longe de ser um cristão. O negócio da verdadeira religião é outra coisa. Não foi instituída para construir uma pompa externa, nem obter domínio eclesiástico, nem excitar uma força compulsiva, mas para regular a vida dos homens conforme as regras da virtude e piedade." (LOCKE, p.76).