O documento descreve conceitos e usos da epidemiologia descritiva. Ela estuda a distribuição e frequência de doenças e agravos à saúde em função de variáveis como tempo, espaço, pessoa e permite identificar problemas de saúde e fornecer bases para planejamento.
Indicadores de saúde, distribuição de doenças no tempo e no espaço, vigilânci...Ricardo Alexandre
Aula de Epidemiologia clínica ministrada na FAMINAS. Discute a importância dos indicadores de saúde, distribuição de doenças no tempo e no espaço e discute o processo Saúde-Doença
Conceitos básicos de epidemiologia descritiva.
Inquéritos, levantamentos, variáveis (pessoa, lugar, tempo) e censo. Conceitos de caso autóctone, alóctone, pandemia, endemia, epidemia e surto.
Apresentação de slides sobre a diferença entre Surto, Epidemia, Pandemia e Endemia e sobre as Epidemias do Brasil e do Mundo, Dengue, Zika e Chikungunya.
A PNAISC é orientadora das práticas de atenção à saúde da criança. Conhecer os seus princípios e eixos estratégicos amplia as ações dos profissionais em prol de garantir uma atenção integral à criança e sua família.
Material de 14 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Indicadores de saúde, distribuição de doenças no tempo e no espaço, vigilânci...Ricardo Alexandre
Aula de Epidemiologia clínica ministrada na FAMINAS. Discute a importância dos indicadores de saúde, distribuição de doenças no tempo e no espaço e discute o processo Saúde-Doença
Conceitos básicos de epidemiologia descritiva.
Inquéritos, levantamentos, variáveis (pessoa, lugar, tempo) e censo. Conceitos de caso autóctone, alóctone, pandemia, endemia, epidemia e surto.
Apresentação de slides sobre a diferença entre Surto, Epidemia, Pandemia e Endemia e sobre as Epidemias do Brasil e do Mundo, Dengue, Zika e Chikungunya.
A PNAISC é orientadora das práticas de atenção à saúde da criança. Conhecer os seus princípios e eixos estratégicos amplia as ações dos profissionais em prol de garantir uma atenção integral à criança e sua família.
Material de 14 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
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Este artigo é um relato sobre a experiência de um grupo de seis alunos do 2º ano do ensino médio do Colégio Militar de Santa Maria - CMSM /RS, durante o 2º semestre de 2009, concretizada através da aplicação de uma Unidade Didática (UD) que envolveu 20 horas /aula onde constava, entre outras atividades, o acesso ao NCBI, utilizando os links OMIM, Entrez gene, protein, RefSeq. A finalidade dessa atividade era identificar se os alunos compreendiam melhor a relação DNA – RNA – Proteínas, utilizando as ferramentas do NCBI já citadas anteriormente. Uma das ações mais significativas dessa UD foi a montagem de um folheto sobre como acessar o NCBI por um dos alunos do grupo.
2 introdução a farmacologia aplicada ( pdf ) Marcelo Gomes
CRUSO DE FARMACOLOGIA - DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA APLICADA UNIEURO-DF
Prof. Doutor Marcelo S. Gomes ( material para acompanhamento de aulas ).
Obs.: O material é basico da aula, não contendo casos clínicos e atualizações.
PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRADA AO HOMEM EM CABO VERDE: CRIAÇÃO E DESAFIOSNuel Ima
A saúde do homen vem sendo estudada desde 1970 nos Estados Unidos. Os homens
sempre estavam em desvantagem em relação as mulheres quando o assunto é saúde tendo
sempre uma maior taxa de morbimortalidade. Com este estudo pretende-se apresentar uma
proposta para criação de um programa nacional de saúde integrada ao homem em Cabo
Verde e os desafios inerentes a sua implementação. Trata-se de um estudo de revisão da
literatura, também baseada nas evidencias empíricas para elebarar uma proposta de
progrma de atenção integrada a saúde do homem e os desafios para sua implementação.
Pode-se concluir com esta pesquisa, que o estado de saúde de um país não melhoras com
políticas e programas para alguns grupos específicos mas sim envolver todos os os grupos
que contitui a sociedade. Dar uma atenção especial aos homens contribui para fazer os
homens acordar e perceber das desvantagem, se comparado com a mulher, tentar vencer os
preconceitos e esteriótipos sociais e afirmarem como um ser que precisa e necessita de
cuidados.
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
2. CONCEITO
“De um modo geral a epidemiologia
descritiva vai se utilizar dos dados
existentes para examinar como taxas
(de mortalidade, morbidade) vão se
comportar de acordo com variáveis
demográficas (obtidas do censo, por
exemplo)”Szklo, 2000
3. “Estudo da distribuição da freqüência
das doenças e dos agravos à saúde
coletiva, em função de variáveis
ligadas ao tempo, ao espaço –
ambientais e populacionais – e à
pessoa, possibilitando o detalhamento
do perfil epidemiológico, com vistas à
promoção da saúde” (ROUQUAYROL, 2000)
4. “Um elemento essencial de um estudo descritivo
é uma clara, específica e mensurável definição da
doença ou agravo em questão”
O que está ocorrendo?
Um estudo descritivo responde às 3 questões
básicas:
Quem (quem tem a doença?)
Quando (como muda com o tempo?)
Onde(onde está ocorrendo o problema?)
E a uma outra, implícita
E aí, o que fazer?
5. Principais Usos
1. Avaliação das tendências em saúde e
doença, comparações entre diferentes
regiões, países... Inclui monitoramento de
doenças conhecidas bem como a
identificação de problemas emergentes
2. Fornecimento das bases para o
planejamento, organização e avaliação de
serviços de saúde
3. Identificação de problemas a serem
investigados por meio de estudos analíticos
(geração de hipóteses)
6. Epidemiologia descritiva - Pessoa
1) Características gerais
• Idade
• Sexo
2) Características familiares
• Estado civil
• Idade da mãe
• Posição na ordem de nascimentos
• Herança genética - morbidade familiar por
causas específicas
7. Epidemiologia descritiva - Pessoa
3) Características étnicas
• Raça/grupo étnico
• Cultura
• Religião
• Local de nascimento
8. Epidemiologia descritiva - Pessoa
4) Ocorrências acidentais
• Acidentes sofridos
• Exposição à violência
• Ocorrências estressantes
5) Comportamento e estilo de vida
• Atividades ocupacionais
• Uso de medicamentos ou drogas lícitas ou ilícitas
• Características da dieta
• Atividade física e repouso
9. Epidemiologia descritiva -
Tempo
Análise da distribuição dos eventos relacionados
à saúde no tempo fornece importante
contribuição para elucidar causas de doenças e
informações relevantes para o planejamento e
avaliação em saúde.
A escala de tempo a ser examinada varia com a
doença/evento, de décadas a horas.
Tendências na ocorrência de doenças infecciosas
em geral são distribuídas em períodos mais
curtos de tempo; assim como algumas não
infecciosas como as relacionadas com as
mudanças de clima
10. Epidemiologia descritiva –
Lugar/espaço
Lugar pode ser definido em termos geopolíticos
(divisão do território em países, regiões) ou em
termos das características geográficas.
Incluem-se no espaço o ambiente físico (clima,
água, ar), biológico (fauna e flora) bem como o
socioambiental (tradições culturais, tipo de
ocupação).
Apesar de poder ser fracionado em lugares que o
integram, cujos limites podem mudar, o espaço
jamais deixará de ser uma totalidade abrangente
11. Epidemiologia descritiva –
Lugar/espaço
Lugar pode ser definido em termos geopolíticos
(divisão do território em países, regiões) ou em
termos das características geográficas.
Incluem-se no espaço o ambiente físico (clima,
água, ar), biológico (fauna e flora) bem como o
socioambiental (tradições culturais, tipo de
ocupação).
Apesar de poder ser fracionado em lugares que o
integram, cujos limites podem mudar, o espaço
jamais deixará de ser uma totalidade abrangente
12. Epidemiologia descritiva –
Lugar/espaço
1) Variáveis Geopolíticas
Subdivisão do espaço em grandes áreas
segundo critérios geográficos e políticos:
países, grandes regiões, continentes, etc.
Permite análises comparativas
13. Conceitos Epidemiologicos
2) Variáveis geográficas
Estudo de fatores isolados que na realidade
compõem os Sistemas Ecológicos
O Espaço Geográfico: determinada porção
localizada da superfície terrestre, constituída pelo
relevo, águas, solo, clima, fauna e flora, ocupada
e modificada por uma população socialmente
estruturada, acrescida dos resultados objetivos da
intervenção humana
Diferenças entre os padrões de morbidade e
mortalidade urbana e rural
Estudos entre migrantes e padrões de morbidade
14. Epidemias e aglomerado de casos
Ocorrência de doenças/eventos em
determinado local e período, em número
maior que o esperado para tal local ou
período.
São detectadas por meio da análise da
incidência de doenças de acordo com
tempo, lugar e pessoa.
O número de casos que caracteriza uma
epidemia varia com a doença e sua
ocorrência no passado
15. Epidemiologia descritiva: o
exemplo da AIDS
Tempo: Número acumulado de casos
notificados (1980-jun 2007): 474.273
Taxa de Incidência (2005): 19.5/100.000
habitantes; 2006 * – 17.5
Número de casos novos por ano
(2000-2006): 34.627
Óbitos por AIDS (1980-2006): 192.709
Taxa de mortalidade (2006): 5.1/100.000
habitantes
16. Epidemiologia descritiva: o
exemplo da AIDS
Epidemiologia descritiva da AIDS no
Brasil
Lugar: Municípios com pelo menos 1
caso de Aids notificado, Brasil, 2006.
Fonte: BrasilMS. PN DST/AIDS
17. Epidemiologia descritiva da AIDS
no Brasil
Pessoa e Lugar:
.Taxas médias de incidência segundo sexo e faixas
etárias: maiores taxas estão nas faixas etárias de adulto
jovem (20 a 49 anos) em todas as regiões do Brasil. Além
disso, evidencia-se crescimento na faixa etária dos 50 a
59 anos, entre 1994 e 2005.
No Brasil, observa-se diminuição nos coeficientes médios
de incidência no sexo masculino, de 13 a 39 anos,
principalmente na região Sudeste.
No sexo feminino observa-se crescimento em todas . as
faixas etárias. A razão M:F é de 1,5:1.
18. Epidemiologia descritiva da AIDS
no Brasil
Pessoa: .
- A população de Homens que Fazem Sexo com Homens
(HSH) foi a mais severamente afetada no início da
epidemia. Em 2004, enquanto a incidência de aids na
população de HSH foi de 226,5 por 100.000 HSH, na
população geral foi de 19,5 casos de aids por 100.000
habitantes.
Lugar: .
- Essa taxa varia de 133 por 100.000 HSH na região
Nordeste a 475 por 100.000 no Centro-Oeste. Os dados
mostram, de 1980 a junho de 2007, que dos 85.444
homens que fazem sexo com homens diagnosticados com
aids, cerca de 35% estão incluídos na subcategoria de
exposição bissexual
19. Epidemiologia descritiva da
AIDS no Brasil
Pessoa (idade e sexo)
- Nos casos de aids em maiores de 13 anos,
sexo masculino, observa-se tendência ao
crescimento proporcional da subcategoria
de exposição heterossexual, estabilização
entre homo/bissexuais.
No sexo feminino há maior transmissão é
devida a relações heterossexuais.
20. Epidemiologia descritiva da
AIDS no Brasil
Pessoa:
Tabela - Estimativa da prevalência de HIV na
população de 15-49 anos. Brasil, 1998, 2000 e
2004.
Ano Sexo Total
Masculino (%) Feminino (%) (%)
1998 0,82 0,41 0,61
2000 0,84 0,47 0,65
2004 0,80 0,42 0,61
Fonte: PN-DST/Aids. MONITORAIDS, 2005
21. Epidemiologia descritiva permite uma análise
da situação da AIDS no Brasil
Mortalidade por AIDS decresceu 50% entre 1996 e 2005.
Sobrevida aumentou mais de 10 vezes desde o
diagnóstico por AIDS.
Pacientes com AIDS são hospitalizados ~25% vezes
menos.
A incidência de TB entre pessoas infectadas pelo HIV
caiu pela metade
22. Epidemiologia descritiva do Câncer de mam
Câncer de mama: crescimento anormal das glândulas
mamárias caracterizado por invadir os tecidos subjacentes
e se espalhar para outras localizações.
Em geral muitos anos se passam entre o o início do
câncer e o seu diagnóstico. No caso do câncer de mama
este período pode ser de 20 a 30 anos.
Características individuais como idade, raça, religião e
estatus socioeconômico estão associados com risco de
câncer de mama
23. Epidemiologia descritiva do Câncer de mam
Tempo: (Estados Unidos)
- A incidência, ajustada por idade, cresceu de
82/100.000 em 1973 para 118/100.000 em
1998.
Tempo e pessoa:
- Desde 1973 a mortalidade caiu em 18,1%
entre mulheres brancas e aumentou em
12,5% entre as negras.
24. Epidemiologia descritiva do Câncer de mam
Pessoa:
- Incidência aumenta drasticamente com a idade,
entre os 40 e os 74 anos, quando começa a cair.
- Mulheres com idade de menarca precoce e
menopausa tardia apresentam riscos aumentados ,
enquanto a remoção de ambos os ovários está
associada a uma diminuição de risco.
25. Epidemiologia descritiva do Câncer de mam
Lugar:
- Taxas de incidência são mais elevadas na
América do Norte e Europa, intermediárias na
América do Sul e mais baixas na Africa e na
Asia.
- Incidência de câncer de mama é 4 vezes mais alta
nos Estados Unidos do que no Japão (embora
tenham se elevado nos últimos anos)
- Mulheres migrantes assumem as taxas do novo
país, em uma velocidade que depende do grau de
aculturação.