SlideShare uma empresa Scribd logo
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP/CAMETÁ
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Bacharel em Farmácia
Enf. MSc. Everton Monteiro
Mestre em Epidemiologia e Vigilância em Saúde - IEC
Pós Graduado em Urgência e Emergência - UCDB
Principais indicadores de morbidade e principais indicadores
de mortalidade.
O que é a Epidemiologia
É o estudo da distribuição, da frequência e dos determinantes dos
problemas de saúde e das doenças na populações humanas
(VAUGHAN; MORROW, 2002) .
Enquanto a clínica dedica-se ao estudo da doença no indivíduo,
analisando caso a caso, a epidemiologia debruça-se sobre os
problemas de saúde em grupos de pessoas, às vezes grupos
pequenos, na maioria das vezes envolvendo populações numerosas
(Associação Internacional de Epidemiologia).
A epidemiologia trata de qualquer evento relacionado à saúde ou doença da população, e
não apenas a epidemias.
Analisa a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e
eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle, ou
erradicação de doenças, e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento,
administração e avaliação das ações de saúde.
Importância da Epidemiologia
PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO
Causa
Situação Doença (onde, quando, como)
Impacto Econômico
INTERVENÇÕES
Controle e Prevenção
Avaliação
I. Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde das populações humanas.
• Onde ocorreram os problemas?
• Que pessoas são atingidas?
• Quando ocorrem os problemas?
II. Proporcionar dados essenciais para o planejamento, execução e avaliação das ações de prevenção, controle e tratamento das
doenças, bem como para estabelecer prioridades.
• O que causa esse problema?
• Existe medida de controle ou prevenção?
III. Identificar fatores etiológicos (causais) das doenças.
• Quais características existem nesse local que favorecem o aparecimento desse problema?
• Essas características são passíveis de intervenção?
• Que tipo de intervenção?
Objetivos
I. Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde das populações humanas.
• Onde ocorreram os problemas?
• Que pessoas são atingidas?
• Quando ocorrem os problemas?
II. Proporcionar dados essenciais para o planejamento, execução e avaliação das ações de prevenção, controle e tratamento das
doenças, bem como para estabelecer prioridades.
• O que causa esse problema?
• Existe medida de controle ou prevenção?
III. Identificar fatores etiológicos (causais) das doenças.
• Quais características existem nesse local que favorecem o aparecimento desse problema?
• Essas características são passíveis de intervenção?
• Que tipo de intervenção?
Objetivos
O objetivo da epidemiologia é obter, interpretar e utilizar as informações de saúde coma finalidade de promover
a saúde e reduzir as doenças.
 Qual é o problema?
 Qual sua frequência?
 Quem está envolvido?
 Onde?
 Quando?
 É a parte da definição acima que corresponde à distribuição e à frequência de
problemas de saúde.
Questionamentos de um Estudo Epidemiológico
Epidemiologia descritiva
Tenta analisar as causas ou determinantes das doenças a fim de
responder as perguntas.
Como a doença é causada?
Porque continua ocorrendo?
Questionamentos de um Estudo Epidemiológico
Epidemiologia analítica
Para que a saúde seja quantificada e para permitir comparações
na população, utilizam-se os indicadores de saúde, que devem refletir,
com fidedignidade, o panorama da saúde populacional.
Eles devem apresentar validade, confiabilidade, clareza,
simplicidade e objetividade. Além disso, para comparar a frequência de
uma doença entre diferentes grupos, deve-se ter em conta o tamanho
das populações a serem comparadas com sua estrutura de idade e
sexo.
Variáveis Epidemiológicas
Indicadores Demográficos Indicadores Sociais Indicadores Ambientais
Esperança de vida Renda per capita
Abastecimento de água e
esgoto
Níveis de fecundidade Distribuição de renda Coleta de lixo
Níveis de natalidade Taxa de analfabetismo Condições de moradia
Sexo
Crianças em idade escolar fora
da escola
Idade IDH
População em risco (denominador populacional): total
de pessoas em risco de desenvolver uma doença.
Cobertura: comparação entre os que realmente
receberam o serviço e os que deveriam tê-lo recebido:
Ex:
A equipe de saúde precisa saber não apenas quantas
crianças são vacinadas a cada mês, mas o também o
número total de crianças que deveriam ter recebido a
vacina.
Conceitos básicos
Morbidade
É um termo genérico usado para designar o conjunto
de casos de uma dada afecção ou a soma de agravos à saúde
que atingem um grupo de indivíduos. Muitas doenças
causam importante morbidade, mas baixa mortalidade,
como a asma.
Para que se possa acompanhar a morbidade na
população e traçar paralelos entre a morbidade de um local
em relação a outros, é preciso que se tenha medidas-padrão
de morbidade. As medidas de morbidade mais utilizadas são:
medida da prevalência
medida da incidência.
Conceitos básicos
Morbidade
Medida de Incidência:
Mede o número de casos novos de uma doença, episódios ou eventos na
população dentro de um período definido de tempo em geral um ano (mas
pode ser dia, semana, mês);
É um dos melhores indicadores para avaliar se uma condição está diminuindo,
aumentando ou se permanece estática, pois indica o número de pessoas da
população que passou de um estado de não-doente para doente.
Conceitos básicos
Morbidade
Medida de Incidência:
O coeficiente de incidência é a razão entre o número de casos novos de uma doença
que ocorre em uma comunidade, em um intervalo de tempo determinado, e a
população exposta ao risco de adquirir essa doença no mesmo período.
Coeficiente de = nº de casos NOVOS em dado local e período x k *
Incidência população total em risco**
*k = constante qualquer (pode ser 100, 1000, 10000 etc)
**Ou população do mesmo local e período
Morbidade
Medida de Incidência:
EX:
Nascimentos e mortes ocorridos no distrito durante um ano;
Casos de tétano neonatal diagnosticado por ano;
Número de primeiras consultas de pré-natal por mês;
Número de casos de doenças de Chagas diagnosticados por ano.
Conceitos básicos
Morbidade
Medida de Incidência:
“ O COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA REPRESENTA A PROBABILIDADE DO INDIVÍDUO SE
TORNAR UM CASO”
“ A TAXA DE INCIDÊNCIA REPRESENTA A RAPIDEZ COM A QUAL NOVOS CASOS SE
DESENVOLVEM NO TEMPO
Conceitos básicos
Morbidade
Medida de Prevalência:
Mede o número total de casos, episódios ou eventos existentes em um
determinado ponto no tempo, comumente em um determinado dia.
Depende do número de pessoas que desenvolveram a doença no passado e
que continuam doentes no presente.
A prevalência de uma condição é resultado de sua incidência no passado e de
sua duração.
Conceitos básicos
Morbidade
Medida de Prevalência:
EX:
Número total de pacientes com hanseníase incluídos em um registro no início
de cada mês;
Número total de leitos hospitalares ocupados em um dia.
Enquanto a prevalência é muito útil para medir a frequência de problemas
crônicos, a incidência é mais útil para aquelas doenças com uma duração média
como sarampo, diarreia e pneumonia.
Conceitos básicos
Morbidade
Medida de Prevalência:
É a relação entre o número de casos existentes de uma determinada doença e o
número de pessoas na população, em um determinado período.
Coeficiente de
Prevalência
= nº de casos EXISTENTES em um dado local e período x k
população total em risco
k = constante qualquer (pode ser 100, 1000, 10000 etc) - Fator escolhido de forma que a
taxa seja expressa por um número inteiro.
Casos existentes = novos + antigos
Conceitos básicos
Morbidade
Medida de Prevalência:
ESTÁTICO!!! Idéia do momento em que feita a pesquisa
O COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA REPRESENTA A PROBABILIDADE DO INDIVÍDUO
“SER UM CASO”
Conceitos básicos
Morbidade
Exemplo:
O município de Santa Maria (que tem 270.000 habitantes) possui atualmente 1500 portadores do vírus HIV.
No ano de 2012, 96 novos casos foram registrados na cidade (dados hipotéticos).
1) Calcule o coeficiente de prevalência.
2) Calcule o coeficiente de incidência em 2012.
Conceitos básicos
Morbidade
Relação entre incidência e prevalência:
A prevalência de uma doença depende da incidência da mesma (quanto maior for a
ocorrência de casos novos, maior será o número de casos existentes), como também da
duração da doença. Então, a mudança da prevalência pode ser afetada tanto pela velocidade
da incidência como pela modificação da duração da doença. Esta, por sua vez, depende do
tempo de cura da doença ou da sobrevivência.
PREVALÊNCIA = INCIDÊNCIA X DURAÇÃO MÉDIA DA DOENÇA
Conceitos básicos
Mortalidade
 O número de óbitos (assim como o número de nascimentos) é uma importante fonte para
avaliar as condições de saúde da população.
É um caso particular do conceito de incidência, porém o evento de interesse é a morte.
Os coeficientes de mortalidade são os mais tradicionais indicadores de saúde, sendo os
principais:


 Coeficiente de mortalidade geral;
 Coeficiente de mortalidade infantil;
 Coeficiente de mortalidade neonatal precoce;
 Coeficiente de mortalidade neonatal tardia;
 Coeficiente de mortalidade perinatal;
 Coeficiente de mortalidade materna;
 Coeficiente de mortalidade específico por doença.
Conceitos básicos
Mortalidade
de morrer, em
Probabilidade de qualquer pessoa da população
determinado local e tempo.
% animas que vai a óbito em um tempo X e local Y
Mortalidade = Nº de óbitos
X 10n
População de risco
Conceitos básicos
Conceitos básicos
Conceitos básicos
Conceitos básicos
Ex:
CMI (Coeficiente de Mortalidade Infantil) = total de mortes em menores de 1 ano durante um ano
X 1000
total de nascimentos no mesmo ano
Letalidade
Ela é a medida do risco de óbito entre os doentes.
A letalidade expressa a gravidade de uma doença: quanto maior o
número de indivíduos, acometidos por uma doença, que vão a
óbito, mais grave ela é considerada.
Ex: dengue hemorrágica x resfriado comum.
Conceitos básicos
Letalidade
Coeficiente de = mortes devido à doença “X” em determinada comunidade e tempo x
k
Letalidade casos da doença “X” na mesma área e tempo
* k = constante qualquer (pode ser 100, 1000, 10000 etc)
Há uma relação entre letalidade, mortalidade e incidência que se expressa da
seguinte forma:
MORTALIDADE = INCIDÊNCIA x LETALIDADE
Conceitos básicos
Referências
AGUIAR, Zenaide Neto. SUS: Sistema Único de Saúde: antecedentes, percurso,
perspectivas e desafios. São Paulo: Martinari, 2011.
MENEZES, A. M. B. Noções básicas de epidemiologia. Silva LCC, Menezes AMB,
organizadores. Epidemiologia das doenças respiratórias. Rio de Janeiro:
Revinter, p. 1-25, 2001.
SOARES, D. A.; ANDRADE, S. M.; CAMPOS, J. J. B. Epidemiologia e indicadores de
saúde. Bases da saúde coletiva. Londrina: Ed. UEL, p. 183-210, 2001.
Vaughan JP,Morrow R. Epidemiologia para municípios: manual para
gerenciamento dos distritos sanitários. São Paulo: Hucitec; 1992.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Aula-Epidemiologia (1) (1).pptx

Questões saúde pública
Questões saúde públicaQuestões saúde pública
Questões saúde pública
Ismael Costa
 
Vigilancia em saude
Vigilancia em saudeVigilancia em saude
Vigilancia em saude
Elizabeth- Ceut Monteiro
 
Epidemiologia 1 - Curso MPU - 29ago2017
Epidemiologia 1 - Curso MPU - 29ago2017Epidemiologia 1 - Curso MPU - 29ago2017
Epidemiologia 1 - Curso MPU - 29ago2017
Hospital das Forças Armadas/Ministério da Defesa
 
Txt 690106550
Txt 690106550Txt 690106550
Txt 690106550
Débora Luana
 
Aula 2 epidemiologia_descritiva
Aula 2 epidemiologia_descritivaAula 2 epidemiologia_descritiva
Aula 2 epidemiologia_descritiva
Cleber Lima
 
Indicadores de saude
Indicadores de saudeIndicadores de saude
Indicadores de saude
Roselle Matos
 
Revisão epidemiologia
Revisão epidemiologiaRevisão epidemiologia
Revisão epidemiologia
danilo oliveira
 
EPIDEMIOLOGIA - Copia.pdf
EPIDEMIOLOGIA - Copia.pdfEPIDEMIOLOGIA - Copia.pdf
EPIDEMIOLOGIA - Copia.pdf
JooMarceloFerreiraBr
 
Riscos e doencas. epidemiologia
Riscos e doencas. epidemiologiaRiscos e doencas. epidemiologia
Riscos e doencas. epidemiologia
Carlos Amade
 
Epidemiologia
EpidemiologiaEpidemiologia
Epidemiologia
Leticia Princesiny
 
Aula-1-Epidemiologia.ppt
Aula-1-Epidemiologia.pptAula-1-Epidemiologia.ppt
Aula-1-Epidemiologia.ppt
douglas870578
 
introduçao epidemio
 introduçao epidemio introduçao epidemio
introduçao epidemio
Paula Brustolin Xavier
 
Epidemiologia
EpidemiologiaEpidemiologia
Epidemiologia
EspeditoNOGUEIRA
 
Resumo de saude publica
Resumo de saude publicaResumo de saude publica
Resumo de saude publica
AraujoAvelino
 
aula de VE.pdf
aula de VE.pdfaula de VE.pdf
aula de VE.pdf
LIANEDEMUNER1
 
Aula 1-epidemiologia
Aula 1-epidemiologiaAula 1-epidemiologia
Aula 1-epidemiologia
Ivaristo Americo
 
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIASAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
ArtthurPereira2
 
Aula 3 indicadores de saúde
Aula 3   indicadores de saúdeAula 3   indicadores de saúde
Aula 3 indicadores de saúde
Ricardo Alexandre
 
indicadores de saude.pptx
indicadores de saude.pptxindicadores de saude.pptx
indicadores de saude.pptx
ssuser51d27c1
 
Epidemiologia 1
Epidemiologia 1Epidemiologia 1
Epidemiologia 1
Curso Atryo
 

Semelhante a Aula-Epidemiologia (1) (1).pptx (20)

Questões saúde pública
Questões saúde públicaQuestões saúde pública
Questões saúde pública
 
Vigilancia em saude
Vigilancia em saudeVigilancia em saude
Vigilancia em saude
 
Epidemiologia 1 - Curso MPU - 29ago2017
Epidemiologia 1 - Curso MPU - 29ago2017Epidemiologia 1 - Curso MPU - 29ago2017
Epidemiologia 1 - Curso MPU - 29ago2017
 
Txt 690106550
Txt 690106550Txt 690106550
Txt 690106550
 
Aula 2 epidemiologia_descritiva
Aula 2 epidemiologia_descritivaAula 2 epidemiologia_descritiva
Aula 2 epidemiologia_descritiva
 
Indicadores de saude
Indicadores de saudeIndicadores de saude
Indicadores de saude
 
Revisão epidemiologia
Revisão epidemiologiaRevisão epidemiologia
Revisão epidemiologia
 
EPIDEMIOLOGIA - Copia.pdf
EPIDEMIOLOGIA - Copia.pdfEPIDEMIOLOGIA - Copia.pdf
EPIDEMIOLOGIA - Copia.pdf
 
Riscos e doencas. epidemiologia
Riscos e doencas. epidemiologiaRiscos e doencas. epidemiologia
Riscos e doencas. epidemiologia
 
Epidemiologia
EpidemiologiaEpidemiologia
Epidemiologia
 
Aula-1-Epidemiologia.ppt
Aula-1-Epidemiologia.pptAula-1-Epidemiologia.ppt
Aula-1-Epidemiologia.ppt
 
introduçao epidemio
 introduçao epidemio introduçao epidemio
introduçao epidemio
 
Epidemiologia
EpidemiologiaEpidemiologia
Epidemiologia
 
Resumo de saude publica
Resumo de saude publicaResumo de saude publica
Resumo de saude publica
 
aula de VE.pdf
aula de VE.pdfaula de VE.pdf
aula de VE.pdf
 
Aula 1-epidemiologia
Aula 1-epidemiologiaAula 1-epidemiologia
Aula 1-epidemiologia
 
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIASAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
 
Aula 3 indicadores de saúde
Aula 3   indicadores de saúdeAula 3   indicadores de saúde
Aula 3 indicadores de saúde
 
indicadores de saude.pptx
indicadores de saude.pptxindicadores de saude.pptx
indicadores de saude.pptx
 
Epidemiologia 1
Epidemiologia 1Epidemiologia 1
Epidemiologia 1
 

Mais de EvertonMonteiro19

Combate e prevenção contra Hiv/Aids e ISt's
Combate e prevenção contra Hiv/Aids e ISt'sCombate e prevenção contra Hiv/Aids e ISt's
Combate e prevenção contra Hiv/Aids e ISt's
EvertonMonteiro19
 
Pre natal de alto e baixo risco na atenção básica
Pre natal de alto e baixo risco na atenção básicaPre natal de alto e baixo risco na atenção básica
Pre natal de alto e baixo risco na atenção básica
EvertonMonteiro19
 
Aula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdf
Aula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdfAula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdf
Aula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdf
EvertonMonteiro19
 
Trabalho_Infato_juvenil_e_Saude_Carmem_Raimundo.ppt
Trabalho_Infato_juvenil_e_Saude_Carmem_Raimundo.pptTrabalho_Infato_juvenil_e_Saude_Carmem_Raimundo.ppt
Trabalho_Infato_juvenil_e_Saude_Carmem_Raimundo.ppt
EvertonMonteiro19
 
CNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de Saúde
CNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de SaúdeCNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de Saúde
CNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de Saúde
EvertonMonteiro19
 
Web palestra sobre reprodução sexual adolescentes
Web palestra sobre reprodução sexual adolescentesWeb palestra sobre reprodução sexual adolescentes
Web palestra sobre reprodução sexual adolescentes
EvertonMonteiro19
 
ACESSO PUBLICO A INFORMAÇÃO DE SAÚDE HIV
ACESSO PUBLICO A INFORMAÇÃO DE SAÚDE HIVACESSO PUBLICO A INFORMAÇÃO DE SAÚDE HIV
ACESSO PUBLICO A INFORMAÇÃO DE SAÚDE HIV
EvertonMonteiro19
 
Biossegurança de OGMs_2015.pptx099978765
Biossegurança de OGMs_2015.pptx099978765Biossegurança de OGMs_2015.pptx099978765
Biossegurança de OGMs_2015.pptx099978765
EvertonMonteiro19
 
Fisiologia-do-Sistema-Urinário-bioquimic
Fisiologia-do-Sistema-Urinário-bioquimicFisiologia-do-Sistema-Urinário-bioquimic
Fisiologia-do-Sistema-Urinário-bioquimic
EvertonMonteiro19
 
Introdução Micronutrientes e Micronutrie
Introdução Micronutrientes e MicronutrieIntrodução Micronutrientes e Micronutrie
Introdução Micronutrientes e Micronutrie
EvertonMonteiro19
 
AUDITORIA EM SERVIÇO DE SAÚDE PUBLICA AB
AUDITORIA EM SERVIÇO DE SAÚDE PUBLICA ABAUDITORIA EM SERVIÇO DE SAÚDE PUBLICA AB
AUDITORIA EM SERVIÇO DE SAÚDE PUBLICA AB
EvertonMonteiro19
 
Aula - vitaminas.pdf
Aula - vitaminas.pdfAula - vitaminas.pdf
Aula - vitaminas.pdf
EvertonMonteiro19
 
pneumonia-161113222159 (1) (2).pptx
pneumonia-161113222159 (1) (2).pptxpneumonia-161113222159 (1) (2).pptx
pneumonia-161113222159 (1) (2).pptx
EvertonMonteiro19
 
Pneumonias.pdf
Pneumonias.pdfPneumonias.pdf
Pneumonias.pdf
EvertonMonteiro19
 
QUADRILHA CHEIRO DE PATICHOULI.pptx
QUADRILHA CHEIRO DE PATICHOULI.pptxQUADRILHA CHEIRO DE PATICHOULI.pptx
QUADRILHA CHEIRO DE PATICHOULI.pptx
EvertonMonteiro19
 
intubação-traqueal-.ppt
intubação-traqueal-.pptintubação-traqueal-.ppt
intubação-traqueal-.ppt
EvertonMonteiro19
 
BIOMOLÉCULAS.ppt
BIOMOLÉCULAS.pptBIOMOLÉCULAS.ppt
BIOMOLÉCULAS.ppt
EvertonMonteiro19
 
05fev_Seminario_sobre_a_Lei_Anticorrupcao (1).pptx
05fev_Seminario_sobre_a_Lei_Anticorrupcao (1).pptx05fev_Seminario_sobre_a_Lei_Anticorrupcao (1).pptx
05fev_Seminario_sobre_a_Lei_Anticorrupcao (1).pptx
EvertonMonteiro19
 
Aula - Criminalização da Homotransfobia - Final.pptx
Aula - Criminalização da Homotransfobia - Final.pptxAula - Criminalização da Homotransfobia - Final.pptx
Aula - Criminalização da Homotransfobia - Final.pptx
EvertonMonteiro19
 
Medicamentos por via SC 22 02 17.pdf
Medicamentos por via  SC  22 02 17.pdfMedicamentos por via  SC  22 02 17.pdf
Medicamentos por via SC 22 02 17.pdf
EvertonMonteiro19
 

Mais de EvertonMonteiro19 (20)

Combate e prevenção contra Hiv/Aids e ISt's
Combate e prevenção contra Hiv/Aids e ISt'sCombate e prevenção contra Hiv/Aids e ISt's
Combate e prevenção contra Hiv/Aids e ISt's
 
Pre natal de alto e baixo risco na atenção básica
Pre natal de alto e baixo risco na atenção básicaPre natal de alto e baixo risco na atenção básica
Pre natal de alto e baixo risco na atenção básica
 
Aula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdf
Aula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdfAula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdf
Aula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdf
 
Trabalho_Infato_juvenil_e_Saude_Carmem_Raimundo.ppt
Trabalho_Infato_juvenil_e_Saude_Carmem_Raimundo.pptTrabalho_Infato_juvenil_e_Saude_Carmem_Raimundo.ppt
Trabalho_Infato_juvenil_e_Saude_Carmem_Raimundo.ppt
 
CNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de Saúde
CNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de SaúdeCNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de Saúde
CNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de Saúde
 
Web palestra sobre reprodução sexual adolescentes
Web palestra sobre reprodução sexual adolescentesWeb palestra sobre reprodução sexual adolescentes
Web palestra sobre reprodução sexual adolescentes
 
ACESSO PUBLICO A INFORMAÇÃO DE SAÚDE HIV
ACESSO PUBLICO A INFORMAÇÃO DE SAÚDE HIVACESSO PUBLICO A INFORMAÇÃO DE SAÚDE HIV
ACESSO PUBLICO A INFORMAÇÃO DE SAÚDE HIV
 
Biossegurança de OGMs_2015.pptx099978765
Biossegurança de OGMs_2015.pptx099978765Biossegurança de OGMs_2015.pptx099978765
Biossegurança de OGMs_2015.pptx099978765
 
Fisiologia-do-Sistema-Urinário-bioquimic
Fisiologia-do-Sistema-Urinário-bioquimicFisiologia-do-Sistema-Urinário-bioquimic
Fisiologia-do-Sistema-Urinário-bioquimic
 
Introdução Micronutrientes e Micronutrie
Introdução Micronutrientes e MicronutrieIntrodução Micronutrientes e Micronutrie
Introdução Micronutrientes e Micronutrie
 
AUDITORIA EM SERVIÇO DE SAÚDE PUBLICA AB
AUDITORIA EM SERVIÇO DE SAÚDE PUBLICA ABAUDITORIA EM SERVIÇO DE SAÚDE PUBLICA AB
AUDITORIA EM SERVIÇO DE SAÚDE PUBLICA AB
 
Aula - vitaminas.pdf
Aula - vitaminas.pdfAula - vitaminas.pdf
Aula - vitaminas.pdf
 
pneumonia-161113222159 (1) (2).pptx
pneumonia-161113222159 (1) (2).pptxpneumonia-161113222159 (1) (2).pptx
pneumonia-161113222159 (1) (2).pptx
 
Pneumonias.pdf
Pneumonias.pdfPneumonias.pdf
Pneumonias.pdf
 
QUADRILHA CHEIRO DE PATICHOULI.pptx
QUADRILHA CHEIRO DE PATICHOULI.pptxQUADRILHA CHEIRO DE PATICHOULI.pptx
QUADRILHA CHEIRO DE PATICHOULI.pptx
 
intubação-traqueal-.ppt
intubação-traqueal-.pptintubação-traqueal-.ppt
intubação-traqueal-.ppt
 
BIOMOLÉCULAS.ppt
BIOMOLÉCULAS.pptBIOMOLÉCULAS.ppt
BIOMOLÉCULAS.ppt
 
05fev_Seminario_sobre_a_Lei_Anticorrupcao (1).pptx
05fev_Seminario_sobre_a_Lei_Anticorrupcao (1).pptx05fev_Seminario_sobre_a_Lei_Anticorrupcao (1).pptx
05fev_Seminario_sobre_a_Lei_Anticorrupcao (1).pptx
 
Aula - Criminalização da Homotransfobia - Final.pptx
Aula - Criminalização da Homotransfobia - Final.pptxAula - Criminalização da Homotransfobia - Final.pptx
Aula - Criminalização da Homotransfobia - Final.pptx
 
Medicamentos por via SC 22 02 17.pdf
Medicamentos por via  SC  22 02 17.pdfMedicamentos por via  SC  22 02 17.pdf
Medicamentos por via SC 22 02 17.pdf
 

Último

8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
jhordana1
 
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
WilberthLincoln1
 
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptxBioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
BeatrizLittig1
 
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptxTreinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
Ruan130129
 
saúde coletiva para tecnico em enfermagem
saúde coletiva para tecnico em enfermagemsaúde coletiva para tecnico em enfermagem
saúde coletiva para tecnico em enfermagem
DavyllaVerasMenezes
 
higienização de espaços e equipamentos
higienização de    espaços e equipamentoshigienização de    espaços e equipamentos
higienização de espaços e equipamentos
Manuel Pacheco Vieira
 
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdfTeoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
jhordana1
 
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdfMedicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
jhordana1
 

Último (8)

8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
 
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
 
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptxBioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
 
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptxTreinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
 
saúde coletiva para tecnico em enfermagem
saúde coletiva para tecnico em enfermagemsaúde coletiva para tecnico em enfermagem
saúde coletiva para tecnico em enfermagem
 
higienização de espaços e equipamentos
higienização de    espaços e equipamentoshigienização de    espaços e equipamentos
higienização de espaços e equipamentos
 
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdfTeoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
 
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdfMedicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
 

Aula-Epidemiologia (1) (1).pptx

  • 1. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP/CAMETÁ Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Bacharel em Farmácia Enf. MSc. Everton Monteiro Mestre em Epidemiologia e Vigilância em Saúde - IEC Pós Graduado em Urgência e Emergência - UCDB
  • 2. Principais indicadores de morbidade e principais indicadores de mortalidade.
  • 3. O que é a Epidemiologia É o estudo da distribuição, da frequência e dos determinantes dos problemas de saúde e das doenças na populações humanas (VAUGHAN; MORROW, 2002) . Enquanto a clínica dedica-se ao estudo da doença no indivíduo, analisando caso a caso, a epidemiologia debruça-se sobre os problemas de saúde em grupos de pessoas, às vezes grupos pequenos, na maioria das vezes envolvendo populações numerosas (Associação Internacional de Epidemiologia).
  • 4. A epidemiologia trata de qualquer evento relacionado à saúde ou doença da população, e não apenas a epidemias. Analisa a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle, ou erradicação de doenças, e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde.
  • 5.
  • 6. Importância da Epidemiologia PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO Causa Situação Doença (onde, quando, como) Impacto Econômico INTERVENÇÕES Controle e Prevenção Avaliação
  • 7. I. Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde das populações humanas. • Onde ocorreram os problemas? • Que pessoas são atingidas? • Quando ocorrem os problemas? II. Proporcionar dados essenciais para o planejamento, execução e avaliação das ações de prevenção, controle e tratamento das doenças, bem como para estabelecer prioridades. • O que causa esse problema? • Existe medida de controle ou prevenção? III. Identificar fatores etiológicos (causais) das doenças. • Quais características existem nesse local que favorecem o aparecimento desse problema? • Essas características são passíveis de intervenção? • Que tipo de intervenção? Objetivos
  • 8. I. Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde das populações humanas. • Onde ocorreram os problemas? • Que pessoas são atingidas? • Quando ocorrem os problemas? II. Proporcionar dados essenciais para o planejamento, execução e avaliação das ações de prevenção, controle e tratamento das doenças, bem como para estabelecer prioridades. • O que causa esse problema? • Existe medida de controle ou prevenção? III. Identificar fatores etiológicos (causais) das doenças. • Quais características existem nesse local que favorecem o aparecimento desse problema? • Essas características são passíveis de intervenção? • Que tipo de intervenção? Objetivos O objetivo da epidemiologia é obter, interpretar e utilizar as informações de saúde coma finalidade de promover a saúde e reduzir as doenças.
  • 9.  Qual é o problema?  Qual sua frequência?  Quem está envolvido?  Onde?  Quando?  É a parte da definição acima que corresponde à distribuição e à frequência de problemas de saúde. Questionamentos de um Estudo Epidemiológico Epidemiologia descritiva
  • 10. Tenta analisar as causas ou determinantes das doenças a fim de responder as perguntas. Como a doença é causada? Porque continua ocorrendo? Questionamentos de um Estudo Epidemiológico Epidemiologia analítica
  • 11. Para que a saúde seja quantificada e para permitir comparações na população, utilizam-se os indicadores de saúde, que devem refletir, com fidedignidade, o panorama da saúde populacional. Eles devem apresentar validade, confiabilidade, clareza, simplicidade e objetividade. Além disso, para comparar a frequência de uma doença entre diferentes grupos, deve-se ter em conta o tamanho das populações a serem comparadas com sua estrutura de idade e sexo. Variáveis Epidemiológicas
  • 12. Indicadores Demográficos Indicadores Sociais Indicadores Ambientais Esperança de vida Renda per capita Abastecimento de água e esgoto Níveis de fecundidade Distribuição de renda Coleta de lixo Níveis de natalidade Taxa de analfabetismo Condições de moradia Sexo Crianças em idade escolar fora da escola Idade IDH
  • 13. População em risco (denominador populacional): total de pessoas em risco de desenvolver uma doença. Cobertura: comparação entre os que realmente receberam o serviço e os que deveriam tê-lo recebido: Ex: A equipe de saúde precisa saber não apenas quantas crianças são vacinadas a cada mês, mas o também o número total de crianças que deveriam ter recebido a vacina. Conceitos básicos
  • 14. Morbidade É um termo genérico usado para designar o conjunto de casos de uma dada afecção ou a soma de agravos à saúde que atingem um grupo de indivíduos. Muitas doenças causam importante morbidade, mas baixa mortalidade, como a asma. Para que se possa acompanhar a morbidade na população e traçar paralelos entre a morbidade de um local em relação a outros, é preciso que se tenha medidas-padrão de morbidade. As medidas de morbidade mais utilizadas são: medida da prevalência medida da incidência. Conceitos básicos
  • 15. Morbidade Medida de Incidência: Mede o número de casos novos de uma doença, episódios ou eventos na população dentro de um período definido de tempo em geral um ano (mas pode ser dia, semana, mês); É um dos melhores indicadores para avaliar se uma condição está diminuindo, aumentando ou se permanece estática, pois indica o número de pessoas da população que passou de um estado de não-doente para doente. Conceitos básicos
  • 16. Morbidade Medida de Incidência: O coeficiente de incidência é a razão entre o número de casos novos de uma doença que ocorre em uma comunidade, em um intervalo de tempo determinado, e a população exposta ao risco de adquirir essa doença no mesmo período. Coeficiente de = nº de casos NOVOS em dado local e período x k * Incidência população total em risco** *k = constante qualquer (pode ser 100, 1000, 10000 etc) **Ou população do mesmo local e período
  • 17. Morbidade Medida de Incidência: EX: Nascimentos e mortes ocorridos no distrito durante um ano; Casos de tétano neonatal diagnosticado por ano; Número de primeiras consultas de pré-natal por mês; Número de casos de doenças de Chagas diagnosticados por ano. Conceitos básicos
  • 18. Morbidade Medida de Incidência: “ O COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA REPRESENTA A PROBABILIDADE DO INDIVÍDUO SE TORNAR UM CASO” “ A TAXA DE INCIDÊNCIA REPRESENTA A RAPIDEZ COM A QUAL NOVOS CASOS SE DESENVOLVEM NO TEMPO Conceitos básicos
  • 19. Morbidade Medida de Prevalência: Mede o número total de casos, episódios ou eventos existentes em um determinado ponto no tempo, comumente em um determinado dia. Depende do número de pessoas que desenvolveram a doença no passado e que continuam doentes no presente. A prevalência de uma condição é resultado de sua incidência no passado e de sua duração. Conceitos básicos
  • 20. Morbidade Medida de Prevalência: EX: Número total de pacientes com hanseníase incluídos em um registro no início de cada mês; Número total de leitos hospitalares ocupados em um dia. Enquanto a prevalência é muito útil para medir a frequência de problemas crônicos, a incidência é mais útil para aquelas doenças com uma duração média como sarampo, diarreia e pneumonia. Conceitos básicos
  • 21. Morbidade Medida de Prevalência: É a relação entre o número de casos existentes de uma determinada doença e o número de pessoas na população, em um determinado período. Coeficiente de Prevalência = nº de casos EXISTENTES em um dado local e período x k população total em risco k = constante qualquer (pode ser 100, 1000, 10000 etc) - Fator escolhido de forma que a taxa seja expressa por um número inteiro. Casos existentes = novos + antigos Conceitos básicos
  • 22. Morbidade Medida de Prevalência: ESTÁTICO!!! Idéia do momento em que feita a pesquisa O COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA REPRESENTA A PROBABILIDADE DO INDIVÍDUO “SER UM CASO” Conceitos básicos
  • 23. Morbidade Exemplo: O município de Santa Maria (que tem 270.000 habitantes) possui atualmente 1500 portadores do vírus HIV. No ano de 2012, 96 novos casos foram registrados na cidade (dados hipotéticos). 1) Calcule o coeficiente de prevalência. 2) Calcule o coeficiente de incidência em 2012. Conceitos básicos
  • 24. Morbidade Relação entre incidência e prevalência: A prevalência de uma doença depende da incidência da mesma (quanto maior for a ocorrência de casos novos, maior será o número de casos existentes), como também da duração da doença. Então, a mudança da prevalência pode ser afetada tanto pela velocidade da incidência como pela modificação da duração da doença. Esta, por sua vez, depende do tempo de cura da doença ou da sobrevivência. PREVALÊNCIA = INCIDÊNCIA X DURAÇÃO MÉDIA DA DOENÇA Conceitos básicos
  • 25. Mortalidade  O número de óbitos (assim como o número de nascimentos) é uma importante fonte para avaliar as condições de saúde da população. É um caso particular do conceito de incidência, porém o evento de interesse é a morte. Os coeficientes de mortalidade são os mais tradicionais indicadores de saúde, sendo os principais:    Coeficiente de mortalidade geral;  Coeficiente de mortalidade infantil;  Coeficiente de mortalidade neonatal precoce;  Coeficiente de mortalidade neonatal tardia;  Coeficiente de mortalidade perinatal;  Coeficiente de mortalidade materna;  Coeficiente de mortalidade específico por doença. Conceitos básicos
  • 26. Mortalidade de morrer, em Probabilidade de qualquer pessoa da população determinado local e tempo. % animas que vai a óbito em um tempo X e local Y Mortalidade = Nº de óbitos X 10n População de risco Conceitos básicos
  • 29. Conceitos básicos Ex: CMI (Coeficiente de Mortalidade Infantil) = total de mortes em menores de 1 ano durante um ano X 1000 total de nascimentos no mesmo ano
  • 30. Letalidade Ela é a medida do risco de óbito entre os doentes. A letalidade expressa a gravidade de uma doença: quanto maior o número de indivíduos, acometidos por uma doença, que vão a óbito, mais grave ela é considerada. Ex: dengue hemorrágica x resfriado comum. Conceitos básicos
  • 31. Letalidade Coeficiente de = mortes devido à doença “X” em determinada comunidade e tempo x k Letalidade casos da doença “X” na mesma área e tempo * k = constante qualquer (pode ser 100, 1000, 10000 etc) Há uma relação entre letalidade, mortalidade e incidência que se expressa da seguinte forma: MORTALIDADE = INCIDÊNCIA x LETALIDADE Conceitos básicos
  • 32. Referências AGUIAR, Zenaide Neto. SUS: Sistema Único de Saúde: antecedentes, percurso, perspectivas e desafios. São Paulo: Martinari, 2011. MENEZES, A. M. B. Noções básicas de epidemiologia. Silva LCC, Menezes AMB, organizadores. Epidemiologia das doenças respiratórias. Rio de Janeiro: Revinter, p. 1-25, 2001. SOARES, D. A.; ANDRADE, S. M.; CAMPOS, J. J. B. Epidemiologia e indicadores de saúde. Bases da saúde coletiva. Londrina: Ed. UEL, p. 183-210, 2001. Vaughan JP,Morrow R. Epidemiologia para municípios: manual para gerenciamento dos distritos sanitários. São Paulo: Hucitec; 1992.