2. Diferença entre Econômico e Financeiro
Econômico
Economia, atividade produtiva, capacidade de gerar
lucros
Ativos (Patrimônio)
Financeiro
Finanças, circulação e gestão de dinheiro
Caixa (Contas a pagar e a receber )
5. Estudo de Viabilidade
Tornar viável!
Não se espera, como resposta, que determinado
projeto seja tido como viável ou não
Espera-se que sejam apontadas as condições para
fazer com que o projeto seja viável
6. Objetivos do Estudo de Viabilidade
Identificar e fortalecer as
condições necessárias para que o
projeto dê certo
Identificar e tentar neutralizar os
fatores que podem dificultar as
possibilidades de êxito do projeto
8. Metodologia para
Estudo de Viabilidade
Início
Estudo de Mercado
Estudo de
Localização
Estudo de
Produção
Estudo de
Tamanho
Estudo Econômico-
Financeiro
Fim
9. Estudo de Viabilidade
1) Estudo de Mercado
Definir produtos, faixas de mercado e
condições de comercialização
2) Estudo de Localização
Definir onde produzir ou vender
3) Estudo de Produção
Definir a tecnologia ou os processos internos
4) Estudo do Tamanho
Definir escala e nível econômico
5) Estudo Econômico-Financeiro
Definir investimentos e recursos financeiros
12. Estudo de Mercado
Leva em conta:
Análise da Indústria/Setor
Descrição do Segmento de Mercado
Análise SWOT do produto/serviço
Análise da Concorrência
13. Análise da Indústria/Setor
Deve apresentar as informações a respeito:
do tamanho,
crescimento e
estrutura da indústria/setor
em que sua organização está inserida
14. Estruturas de Mercado
2 Extremos
Uma única firma vende um
bem, no qual não possui
similares que o
substituam.
Muitas firmas vendem
bens que são substitutos
perfeitos entre si.
Concorrência
Perfeita
Oligopólio
15. Arranjo das Estruturas de Mercado
Número de Vendedores
NúmerodeCompradores
Um Poucos Muitos
Um
Monopólio
Bilateral
Monopsônio
Poucos
Oligopólio
Bilateral
Oligopsônio
Muitos Monopólio Oligopólio
Concorrência
Perfeita
16. Tipos de Estruturas de Mercado
Tipo de
Mercado
Número de
Produtores
Entrada
Influência
sobre o Preço
Exemplos
Monopólio
Um produtor sem
nenhum substituto
próximo
Difícil
Substancial (só não
estabelece o preço se
este for
regulamentado pelo
governo)
Correio
Oligopólio Poucos produtores Difícil
Algum (Pesquisador
de Preço)
Aço e Alumínio
(pouca diferenciação)
Automóveis e
Cigarros (muita
diferenciação)
Concorrência
Monopolista
Muitos produtores,
produto diferenciado
Fácil Pouco Comércio Varejista
Concorrência
Perfeita
Muitos produtores,
produto não
diferenciado
Fácil
Nenhum (Seguidor de
Preço)
Feijão
17. Ciclo de Vida de Produtos
Tempo
NºdeUnidadesVendidas
Introdução Crescimento
Maturidade
Declínio
Vendas
Lucro
18. Ciclo de Vida de
Produtos : Introdução
baixa taxa de crescimento
baixo nº de consumidores
poucos concorrentes
lucros baixos
falta de padrão tecnológico
preços elevados
altos custos de distribuição e promoção
produtos em versões básicas
19. Ciclo de Vida de
Produtos : Crescimento
alta taxa de crescimento
entrada de vários concorrentes
aumento do lucros
queda nos preços e nos custos
estabelecimento de padrão tecnológico
aparecimento de diversas versões de produtos
eventualmente a taxa de crescimento muda de sentido
busca de estabelecimento de preferência ou fidelidade à marca
20. apresenta-se em três períodos:
maturidade de crescimento, estável e decadente
excesso de capacidade
saída de concorrentes
tendência à diminuição dos lucros investimentos em processos fabris
busca de redução de custos
preços descendentes
busca de nichos e proteção de flancos
Ciclo de Vida de
Produtos : Maturidade
21. Ciclo de Vida de
Produtos : Declínio
taxa de crescimento negativa
vendas em declínio
lucros em declínio
excesso de capacidade
preço promocional
a maioria dos concorrentes abandona a arena
tecnologia de produto geralmente ultrapassada
redução significativa das versões de produto
redução significativa das alternativas de distribuição
22. Descrição do
Segmento de
Mercado
Definido o setor em que atua e
seu mercado geral, você
também quer e precisa saber
identificar quais os segmentos
deste mercado são seu alvo
23. Segmento de Mercado
O segmento de mercado é
definido a partir das
características do
produto, estilo de vida do
consumidor (idade, sexo,
renda, profissão, família,
personalidade etc) e
outros fatores que afetam
de uma maneira direta o
consumo do produto
24. Somos todos diferentes!
Cada um tem seu gosto, suas necessidades, suas
preferências, suas vontades, etc.
O jeito mais fácil de não agradar a
ninguém, é tentar agradar a todo
mundo...
25. Por que Segmentar?
• Por que as pessoas
preferem comprar
aquilo que atende
realmente a suas
necessidades, ao invés
de comprar produtos
de qualidade mas que
não atendam aquilo
que querem
26. Por que
Segmentar?
• Por que as pessoas gostam de ser abordadas de
uma maneira específica que lhes dê a impressão de
um real interesse em compreender suas
necessidades e desejos
27. Por que Segmentar?
• Por que as pessoas pagam
mais pelos produtos que
atendem exatamente a suas
necessidades e que foram
identificados através de
meios personalizados de
abordagem
37. Estratégia de Segmentação
Marketing de
Massa
Chamar todo mundo de “Zé”
Marketing de
Segmento
Entender que tem um “Zé
Roberto”, um “Zé Paulo”, um “Zé
Luís”, um “Zé Augusto”, etc.
Marketing de
Nicho
Conhecer o Sr. José Luiz da Silva
38. Estratégias de Segmentação
Composto de Mkt Mercado
Marketing Indiferenciado ou de Massa
Caracterização:
Aplicabilidade:
Não há concorrência
Produto novo
Consumidor não percebe diferenciação entre as diversas ofertas
Organizações não conseguem diferenciar suas ofertas
Organizações com grande capacidade de produção
Exemplos: O Ford “T” que podia ser comprado de qualquer cor, desde que fosse
de cor preta;
A Coca-Cola que, por muitos anos, vendeu seu refrigerante em apenas
um tamanho de garrafa.
40. Entre 1915 e 1926 o
Ford T só era disponível
na cor preta
Marketing de Massa
41. Marketing Diferenciado ou de Segmento
Caracterização:
Composto de Mkt 3
Composto de Mkt 2
Segmento 1
Segmento 2
Segmento 3
Composto de Mkt 1
Aplicabilidade:
Há forte concorrência
Produto na fase de crescimento na Curva de Ciclo de Vida
Consumidor sensível à diferenciação
Organizações querem dificultar a entrada de um concorrente
Organizações com grande capacidade de produto/marketing
Obrigar os desafiantes a adotar uma estratégia mais cara e demorada para ganhar
parcelas de mercado
Exemplo: Um fabricante de automóveis que segmenta o mercado de automóveis
em Carros Populares, Médios, de Luxo e Utilitários
Estratégias de Segmentação
44. Marketing de Nicho
Caracterização:
Aplicabilidade:
Consumidor sensível à diferenciação
Organizações com pouca capacidade de produção
Organizações com competências únicas
Evitar concorrência com os líderes em participação de mercado
Composto de Mkt
Segmento 1
Segmento 2
Segmento 3
Subsegmento
ou nicho
Exemplos de Nicho: Toca discos de agulha, máquinas fotográficas de filme, etc.
“Não haverá mercado para produtos que todos gostem um
pouco, apenas para produtos que alguém gosta muito”
Estratégias de Segmentação
45. Nicho
Muito bom para o artesão, para o
pequeno empresário ou para o
pequeno empreendedor
Mas não é comercialmente viável
para a produção em massa ou
para o grande produtor
47. Depois de Segmentar, escolha o
seu Mercado Alvo
O mercado-alvo não é aquele que você gostaria: é aquele que pode consumir o seu produto
48. Mercado Alvo
Qual o market-share
(participação de mercado) dentre
os principais concorrentes?
Qual o potencial de mercado?
O mercado encontra-se bem
atendido?
Quais as oportunidades para o
seu produto/serviço obter uma
maior participação?
49. Escolha do Público Alvo
Este!Não este!
Escolher qual será o grupo a ser atendido!
50. Níveis de Segmentação
Marketing de Massa
Marketing de Nicho
Diferentes
Níveis de
Segmentação
100 pessoas
1.000 pessoas
10.000.000
pessoas
1.000.000
pessoas
Mercadoalvo
51. Níveis de Segmentação
Marketing de Massa
Marketing de Nicho
Todo mundo é “Zé”
Pizza inteira!
Sr. José Luiz da Silva
Só 1 pedaço da Pizza!
52. Seleção do Mercado Alvo
Concentração em um único segmento
M1 M2 M3
P1
P2
P3
59. Ambiente Interno
• FORÇA
– É uma característica da empresa que lhe confere
vantagem estratégica;
• FRAQUEZA
– É uma característica da empresa que lhe confere
desvantagem estratégica;
60. Ambiente Externo
• OPORTUNIDADE
– É uma condição no ambiente que, se
explorada, ajuda a empresa a obter
competitividade estratégica;
• AMEAÇA
– É uma condição do ambiente que
pode impedir os esforços de uma
empresa em obter competitividade
estratégica;
62. Força e
Oportunidade
Até que ponto a FORÇA analisada pode
colaborar para o aproveitamento da
OPORTUNIDADE em consideração?
ATACAR
63. Força e Ameaça
Até que ponto a FORÇA analisada pode
colaborar para superar a AMEAÇA em
consideração?
DEFENDER
64. Fraqueza e
Oportunidade
Até que ponto a FRAQUEZA analisada
pode prejudicar o aproveitamento da
OPORTUNIDADE em consideração?
PREPARAR
65. Ameaças e
Fraquezas
Até que ponto a FRAQUEZA analisada
pode agravar a concretização da
AMEAÇA em consideração?
REZAR
66. Análise da Concorrência
De que maneira o produto ou serviço pode ser comparado
ao do concorrente?
De que maneira ele está organizado?
Ele pode tomar decisões mais rápidas do que você?
Ele responde rapidamente a mudanças?
Tem uma equipe gerencial eficiente?
A concorrência é líder ou seguidor no mercado?
Quem poderá vir a ser os seus concorrentes no futuro?
67. “Se nas férias uma criança prefere ir
para a casa da avó ao invés de ir para
a Disney, então a avó da criança é
concorrente da Disney”
X
74. Teoria da Localização
Uma boa localização procura garantir que a
operação seja feita com custos mínimos a curto
e/ou longo prazo, já que é esta é a típica decisão de
grande impacto nos custos de operação
Procura-se a localização que dê a maior razão benefício/custo
75. Localização de Agronegócios –
Primórdios (Von Thunen)
Distância
Lucro = Preço Venda – Despesa de Frete
Relativamente Uniforme
Quanto mais distante, maior o custo do frete
Quanto maior a distância entre
produtor e consumidor, menor o lucro
76. Fatores para a Decisão sobre a
Localização de Indústrias
Acessibilidade aos diferentes modais de transporte
Área geográfica a ser atendida pela nova estrutura
Capacidade de processamento dos armazéns
Clima
Condições sindicais
Custo de estoque de segurança
Custo de estoque em trânsito
Custo total logístico
Custos com mão de obra
Custos com transporte
Custos da instalação
Custos de capital
Custos de manutenção de estoques
Custos de manutenção dos sistemas de estocagem
Divisão da demanda entre as instalações
Efeitos da consolidação dos estoques
Facilidade de acesso ao mercado
Facilidade de acesso aos fornecedores
Fatores econômicos
Fluxo de entrada e saída de produtos
Fontes de energia
Força competitiva
Impostos estaduais, municipais e federais
Isenções tributárias
Localização direcionada pela produção
Localização direcionada pelo mercado
Localização dos principais concorrentes
Nível de serviço ao cliente
Nível mínimo de processamento do armazém
Oferta de mão de obra especializada
Tempo de trânsito do produto acabado
Existência de operadores logísticos com CD’s
espalhados pelo Brasil
Incentivos fiscais
ICMS (Crédito e Débito)
77. Basicamente:
Proximidade de Matérias Primas
Oferta de Infraestrutura
Proximidade de Mão de Obra
Proximidade do Mercado
Proximidade de Transporte
Baixo Custo de Implantação e Operação
84. Mas também há preocupação com
outros fatores
Relevo
Clima
85. Tipos de
Agrupamento -
Cluster
Agrupamento natural de empresas similares em
determinada região geográfica, com as mesmas
características econômicas e com um objetivo
comum de competitividade
Evidencia tanto a concorrência como a cooperação
86. Tipos de Agrupamento –
Condomínio Industrial
Caracteriza-se pela
localização dos
fornecedores dentro da
planta da indústria, ou
adjacentes a ela. Os
fornecedores são
escolhidos pela indústria,
que determina as
características da planta
do fornecedor e orienta
estrategicamente todos os
participantes do
condomínio
87. Tipos de Agrupamento –
Consórcio Modular
Trata-se de uma forma radical de outsourcing
(mão-de-obra terceirizada), constituindo-se na
transferência de diversas atividades, que antes
faziam parte das atribuições da empresa, entre esta
e seus fornecedores
Os parceiros não participam do lucro final dos
produtos. Eles continuam sendo fornecedores, com
a grande diferença de também montar as peças
que vendem
89. Tipos de Agrupamento -
Cooperativas
É a união de diversas propriedades da mesma
região geográfica para um objetivo comum, como a
distribuição da produção, negociação e
financiamentos. Muito comuns na indústria
agrícola de produção de grãos, aves ou leite
90. Métodos para Localização de
Empresas – Centro de Gravidade
Avalia o local de menor custo,
considerando o fornecimento de
matérias-primas e os mercado
consumidores
𝑪𝑮 =
(𝑸𝒖𝒂𝒏𝒕𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒙 𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐 𝑻𝒓𝒂𝒏𝒔𝒑𝒐𝒓𝒕𝒆 𝒙 𝑫𝒊𝒔𝒕â𝒏𝒄𝒊𝒂)
(𝑸𝒖𝒂𝒏𝒕𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒙 𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐 𝑻𝒓𝒂𝒏𝒔𝒑𝒐𝒓𝒕𝒆)
91. Método para Localização de
Empresas – Método dos Momentos
Semelhante ao método do centro
de gravidade, com ponderação de
um determinado Centro (Cidade)
contra os demais Centros
existentes
Para cada centro, calcula-se o
Momento (M) que as demais
cidades possuem
𝑴 𝒄𝒆𝒏𝒕𝒓𝒐 𝑿 = 𝑸𝒖𝒂𝒏𝒕𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒙 𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐 𝑻𝒓𝒂𝒏𝒔𝒑𝒐𝒓𝒕𝒆 𝒙 𝑫𝒊𝒔𝒕â𝒏𝒄𝒊𝒂
92. Método de Localização de
Empresas – Ponto de Equilíbrio
Compara diferentes localidades em função dos
custos totais de operação
93. Gráfico do Ponto de Equilíbrio
Quantidade
(unidades)
Custo Total
(R$) A
B
Q
Melhor Opção: BMelhor Opção: A
94. Método para Localização de
Empresas – Ponderação de Fatores
Determina os fatores julgados como relevantes
atribuindo-lhes uma nota. Para cada fator
determina-se um peso, segundo sua importância. A
soma destes fatores determinará qual a melhor
localização
Fator Peso (%) Opção A Opção B
Proximidade de Matéria Prima 40 0,3 0,5
Proximidade de Mercado Consumidor 30 0,1 0,2
Custo de Transporte 30 0,5 0,2
TOTAL 100 30,0 32,0
Melhor Opção: B
95. Localização de Atacadistas e Varejistas
Varejista
Compras em menor
volume
Compras com maior
frequência
Atacadista
Compras em maior
volume
Compras com menor
frequência
Estas diferenças fazem com que Varejistas e Atacadistas
tenham estratégias de localização bem diferentes entre si
96. Localização de Atacadistas e Varejistas
Varejista
Próximo aos mercados
consumidores
Pequenas lojas
Atacadista
Entorno de grandes
centros urbanos
Grandes depósitos
97. Localização do Comércio Varejista
Depende do produto comercializado:
Bens de Compra Comparada
Bens de Conveniência
Bens de Especialidade
Bens Não Procurados
98. Bem de Compra Comparada
São bens que o consumidor, só compra depois de avaliar
várias opções do mesmo produto, comparando-as
quanto a adequação, qualidade, preço e estilo
Lojas próximas
umas das outras
para facilitar a
comparação e a
tomada de
decisão
99. Bem de Conveniência
São bens que o consumidor, geralmente, compra com
frequência, de imediato e com mínimo esforço
Lojas com
estacionamento
fácil;
Lembre-se de
que ninguém
anda 2 quadras
para comprar
chicletes.
100. Bens de Especialidade
Bens de características e/ou identificação de
marcas exclusivas, para as quais um grupo
significativo de compradores está habitualmente
disposto a fazer um esforço especial de compra
Não precisam
estar
convenientemente
instalados, mas
precisam que seus
compradores
potenciais saibam
aonde os
encontrar
101. Bens Não Procurados
Bens sobre os quais o consumidor não tem
conhecimento ou sobre os quais sabe pouco, mas
que não pensa normalmente em comprar
Sem grande
preocupação
com a localização
pois necessitam
de um esforço de
marketing
substancial na
forma de
propaganda e
venda pessoal
102. Pontos a serem considerados na
localização do varejo
Existência de mercado
Nível e tipo de competição
existente
Disponibilidade de locais
Custos (aquisição ou aluguel)
Acessibilidade
Facilidade de estacionamento
Disponibilidade de mídias para
comunicação com o público-alvo
Aspectos legais, etc.
104. Demanda da Empresa
Total Demandado
da Empresa
Esforço de
MarketingEsforço de
Marketing 1
Esforço Máximo de
Marketing
Previsão de
Vendas 1
Potencial de
Vendas
105. Potencial de Vendas
É o máximo possível de vendas a ser
atingido pela empresa no setor
empresarial em sua curva de demanda e
corresponde ao esforço máximo de
marketing, em um definido ambiente de
negócios
106. Determinação do Mercado Potencial
Avaliar o Potencial de Vendas de cada uma das
opções de localização
107. Métodos para determinar os mercados
potenciais de regiões de mercado
IPC – Índice de Poder de Compra
Potencial de Mercado
Proporção em Cadeia
IAC – Índice de Atividade de Vendas
ABC
Geodemográfico
Todos os métodos levam em conta fatores
demográficos (pessoas), econômicos (renda),
históricos (vendas) e estatísticos
108. Saturação do Varejo
O conceito de saturação do
varejo parte do pressuposto
de que qualquer região ou
área de comércio, com
determinado potencial de
mercado, pode comportar
apenas um número máximo
de m2 de espaço de área de
vendas para um determinado
setor de varejo ou para
determinado produto ou
linha de produtos
109. Classificação das Áreas de Comércio
Supersaturada
Saturada
Subsaturada
Acima da Necessidade
Equilibrada
Abaixo da Necessidade
-
+
110. Índice de Saturação do Varejo
Mede o potencial de vendas por m2 da área de
vendas de uma região ou área de comércio para um
determinado setor de varejo ou para determinado
produto ou linha de produtos
Relaciona um indicador do potencial de mercado
com um indicador da oferta existente
𝑰𝑺𝑽 =
𝑪𝒐𝒏𝒔𝒖𝒎𝒊𝒅𝒐𝒓𝒆𝒔 𝒙 𝑮𝒂𝒔𝒕𝒐𝒔
Á𝒓𝒆𝒂 𝒅𝒆 𝑽𝒆𝒏𝒅𝒂𝒔
111. Área de Influência
Área de influência é uma área geográfica que contém
os consumidores de uma empresa particular ou de
um grupo de empresas para bens ou serviços
específicos
Comércio
Área de Influência Primária
(60 a 75% dos clientes)
Área de Influência Secundária
(15 a 25% dos clientes)
Área de Influência Terciária
(5 a 10% dos clientes)
112. Opções para a Localização Final de um
Comércio
Em um local isolado
Em um centro de comércio natural
Em um centro de comércio planejado (Shopping
Center)
113. Opção por Local Isolado
É caracterizado por não dividir o tráfego de
consumidores com outras lojas
A opção por um local isolado deve estar
relacionada com a vantagem em operar de forma
monopolista e / ou com vantagem operacional
114. Opção por Centro de Comércio
Natural
No processo de crescimento das cidades, alguns locais
acabam naturalmente tendo um fluxo anormal de
pessoas como: proximidade de pontos de ônibus,
estações de trens e metrô, rodoviárias etc.; locais com
grande densidade de escritórios e consultórios; fluxo
anormal de veículos (como em grandes avenidas e
cruzamentos entre grandes avenidas)
115. Opção por Shopping Centers
São espaços planejados e administrados de forma
centralizada que contêm estabelecimentos
comerciais e prestadores de serviços como: lojas de
todos os tipos, lanchonetes, restaurantes, bancos,
salas de cinema, áreas destinadas a entretenimento
e diversões, e amplo estacionamento
116. Vantagens para o Varejista que se
Localiza num Shopping Center
Rateio de custos de operação (vigilância, segurança, ar
condicionado, iluminação, energia, limpeza,
manutenção)
Benefício da demanda do shopping como um todo
Rateio de custos de propaganda e promoções
117. Princípios a serem considerados na
avaliação de locais para uma nova
loja
Interceptação
Acumulação Atrativa
Compatibilidade
Congestionamento de Lojas
Acessibilidade
118. Princípio da Interceptação
Diz respeito às qualidades específicas de um local
de comércio, que determina sua capacidade para
interceptar consumidores quando se locomovem
de um lugar para outro. A intercepção tem dois
elementos distintos: a região origem e a região
destino do consumidor
Origem e Destino
119. Princípio da
Acumulação
Atrativa
Este princípio indica
que um aglomerado
de varejistas,
exercendo atividades
similares ou
complementares, tem
maior poder de
atração sobre os
consumidores do que
varejistas similares ou
complementares,
dispersos e isolados
120. Princípio da Compatibilidade
Ocorre quando diferentes negócios varejistas
localizados em um mesmo centro comercial forem
complementares e próximos
121. Princípio do Congestionamento
Resulta da diminuição da
mobilidade das pessoas e
veículos na área,
resultantes do crescimento
do centro comercial,
desencorajando novos e
atuais consumidores a irem
ao local
122. Princípio da
Acessibilidade
Estabelece que, quanto mais
facilmente os consumidores
potenciais possam chegar,
entrar, percorrer e sair de um
local, mais facilmente estarão
predispostos a visitá-lo para
realizar compras
123. Fatores a Considerar na Avaliação
de Locais
Aspectos demográficos locais:
Base e perfil populacional
Renda familiar
Número e tipos de residências
Porcentual da população que faz parte
do público-alvo
Característica do estilo de vida da
população
124. Fatores a Considerar na Avaliação
de Possíveis Locais
Estrutura e compatibilidade do varejo local:
Nível de congestionamento de lojas
Número e tipos de lojas
Número, porte e força dos concorrentes diretos
Proximidade de outras áreas comerciais
Atividades cooperadas de interesse mútuo dos
varejistas
Nível de acumulação atrativa
Nível de compatibilidade
Afinidade no posicionamento
Complementaridade com outros varejistas
125. Fatores a Considerar na Avaliação
de Possíveis Locais
Fluxo de trânsito de veículos e acessibilidade:
Número de veículos
Tipo de veículos
Disponibilidade e facilidade de estacionamento
Disponibilidade e frequência de transportes públicos
Fluidez do trânsito:
Quantidade de grandes vias de trânsito
Número de pistas nas grandes vias de trânsito
Fluxo direcional das vias de trânsito
Limite de velocidade
Número e tipos de aparelhos de controle de tráfego
Acesso às vias principais
Qualidade das principais vias de acesso
Nível de congestionamento na área
Existência de barreiras limitantes na área de influência como: pontes, viadutos,
linhas férreas, autopistas etc.
Número de intersecções
126. Fatores a Considerar na Avaliação
de Possíveis Locais
Tráfego de pedestres:
Número de pessoas
Tipos de pessoas
Características do local específico (ponto):
Número de vagas de estacionamento disponíveis
Distância entre o(s) estacionamento(s) e o local da loja
Visibilidade do ponto
Posição do local (esquina ou meio do quarteirão)
Tamanho do local
Formato do local
Estado de conservação da construção
Qualidade das entradas e saídas
Termos e custos de ocupação:
Custo do aluguel ou de aquisição
Custo de condomínio
Período de arrendamento e cláusulas restritivas e de renovação
Limitações de horários
Facilidades existentes
127. Fatores a Considerar na Avaliação
de Possíveis Locais
Fatores legais:
Tipo de zoneamento
Impostos locais
Restrições à operação (horários de funcionamento,
horários para carga e descarga, horários e
restrições para circulação de veículos de carga etc.)
131. Planejamento da Produção
Previsão de Vendas
O que esperamos vender
Plano de Produção
O que temos de produzir
Capacidade Produtiva
O que podemos produzir
Nível de Estoque
O que está disponível
139. Tipos de Processo de Produção
• Produção por Projeto
– Reduzido volume e elevada variedade, típicos de
produtos customizados
140. Tipos de Processo de Produção
• Produção Artesanal
– Baixos volumes e elevada variedade;
– Distingue-se da produção por projetos por
produzir mais produtos, geralmente de menor
dimensão
141. Tipos de Processo de Produção
• Produção por Lotes
– Processo que combina um volume médio com
uma variedade média
142. Tipos de Processo de Produção
• Produção em Massa
– Processo que lida com a produção de bens com
alto volume e pouca variedade
143. Tipos de
Processo de
Produção
• Produção Contínua
– Processo baseado
em um volume
muitíssimo elevado
e uma variedade
muito pequena
144. Visão Ampliada da Produção
Equipe de Vendas Logística de EntregaProdução
Integração
145. Fornecedores Consumidores
Cadeia de Suprimentos
Fornecedores
dos
Fornecedores Empresa
Consumidores
dos
Consumidores
Fluxo de Informações, produtos e fundos (direto e reverso)
151. Custo dos
Estoques
Aluguel do espaço
Salários e encargos do
pessoal envolvido
Seguros contra incêndio e
roubo
Máquinas e equipamentos
para movimentação
Despesas financeiras
geradas pelo estoque
parado
156. Tamanho de
uma Empresa
o tamanho da empresa é a capacidade de
produção que pode ser atingida pela mesma
quando em operação durante um período de
tempo normal, do ponto de vista técnico e
econômico
Ponto de vista técnico: máxima produção
Ponto de vista econômico: nível de produção
158. Produtividade Média e Marginal
Produtividade Média
𝑷 𝑴é𝒅𝒊𝒂 =
𝑷𝒓𝒐𝒅𝒖çã𝒐 𝑻𝒐𝒕𝒂𝒍
𝑭𝒂𝒕𝒐𝒓 𝒅𝒆 𝑻𝒂𝒎𝒂𝒏𝒉𝒐
Produtividade Marginal
𝑷 𝑴𝒂𝒓𝒈𝒊𝒏𝒂𝒍 =
𝑷𝒓𝒐𝒅𝒖çã𝒐 𝑻𝒐𝒕𝒂𝒍 𝟐 − 𝑷𝒓𝒐𝒅𝒖çã𝒐 𝑻𝒐𝒕𝒂𝒍 𝟏
𝑭𝒂𝒕𝒐𝒓 𝒅𝒆 𝑻𝒂𝒎𝒂𝒏𝒉𝒐 𝟐 − 𝑭𝒂𝒕𝒐𝒓 𝒅𝒆 𝑻𝒂𝒎𝒂𝒏𝒉𝒐 𝟏
Fator de Tamanho
Nº Empregados
Kg de Matéria Prima
Unidades Produzidas
Turnos de Operação
Velocidade de Produção
Etc.
159. Fator de Tamanho
Número de empregados
Volume de faturamento
Total de capital empregado e/ou valor do
patrimônio líquido
Valor total adicionado pela empresa
Volume (ou peso) da matéria-prima
consumida
161. 𝑃 𝑀é𝑑𝑖𝑎 > 𝑃 𝑀𝑎𝑟𝑔𝑖𝑛𝑎𝑙𝑃 𝑀é𝑑𝑖𝑎 < 𝑃 𝑀𝑎𝑟𝑔𝑖𝑛𝑎𝑙
𝑃 𝑀é𝑑𝑖𝑎 = 𝑃 𝑀𝑎𝑟𝑔𝑖𝑛𝑎𝑙
Produtividade
Fator de Tamanho
1 Kg Ração
2 litros de Leite
1 Kg Ração
1 litro de Leite
1 Kg Ração
0,5 litro de Leite
162. Limites Mínimo e Máximo
Tamanho Máximo
Tamanho Mínimo
Demanda Máxima
do Mercado
Tamanho Mínimo
Econômico
Faixa Ideal de Operação
x Unidades
X Unidades
164. Capacidade de Produção
o máximo nível de atividade de
valor adicionado em determinado
período de tempo que o processo
pode realizar sob condições
normais de operação
165. Algumas Medidas de Capacidade
Organização Capacidade Estática Capacidade de Produção
Faculdade
Quantidade de salas, carteiras, enfim,
número de vagas disponíveis
Quantidade de alunos formados
por ano
Teatro ou cinema
Quantidade de assentos na sala de
espetáculo ou na sala de exibição
Número de freqüentadores por
semana
Supermercado Área de vendas em m2 Faturamento mensal por m2
Transportadora
rodoviária de
cargas
Soma da capacidade em quilos ou m3 dos
caminhões disponíveis
Volume ou peso transportado por
mês
Hospital Número de leitos disponíveis
Quantidade de pacientes
atendidos por mês
Hidroelétrica “Tamanho” do gerador Megawatts gerados por mês
Confecções de roupas
Número de costureiras e de máquinas de
costura
Produtos produzidos por semana
Fábrica de fogões Número de homens e de máquinas Fogões produzidos por mês
Fazenda Área cultivada Toneladas de grãos por safra
166. Capacidade Instalada
É a capacidade
máxima que uma
unidade produtora
pode produzir se
trabalhar
ininterruptamente,
sem que seja
considerada
nenhuma perda
167. Capacidade Disponível ou de Projeto
É a quantidade máxima que uma unidade
produtiva pode produzir durante a jornada
de trabalho disponível, sem levar em
consideração qualquer tipo de perda
168. Grau de Disponibilidade
Indica, em percentual,
quanto uma unidade
produtiva está
disponível
𝑮𝒓𝒂𝒖 𝒅𝒆 𝑫𝒊𝒔𝒑𝒐𝒏𝒊𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 =
𝑪𝒂𝒑𝒂𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝑫𝒊𝒔𝒑𝒐𝒏í𝒗𝒆𝒍
𝑪𝒂𝒑𝒂𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝑰𝒏𝒔𝒕𝒂𝒍𝒂𝒅𝒂
169. Capacidade Efetiva ou de Carga
A capacidade efetiva representa a capacidade
disponível subtraindo-se as perdas planejadas
desta capacidade
Necessidade de set-ups para
alterações no mix de produtos
Manutenções preventivas
periódicas
Tempos perdidos em trocas de
turnos
Amostragens da qualidade, etc.
Perdas planejadas são
aquelas perdas que se
sabe de antemão que irão
acontecer
170. Grau de Utilização
representa, em
forma percentual,
quanto uma
unidade produtiva
está utilizando sua
capacidade
disponível
𝑮𝒓𝒂𝒖 𝒅𝒆 𝑼𝒕𝒊𝒍𝒊𝒛𝒂çã𝒐 =
𝑪𝒂𝒑𝒂𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝑬𝒇𝒆𝒕𝒊𝒗𝒂
𝑪𝒂𝒑𝒂𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝑫𝒊𝒔𝒑𝒐𝒏í𝒗𝒆𝒍
171. Capacidade Realizada
A capacidade realizada é obtida subtraindo-se
as perdas não planejadas da capacidade
efetiva, em outras palavras, é a capacidade
que realmente aconteceu em determinado
período
Perdas não planejadas
são perdas que não se
consegue antever
Falta de matéria-prima;
Falta de energia elétrica;
Falta de funcionários;
Paradas para manutenção corretiva;
Investigações de problemas da
qualidade, etc.
172. Índice de Eficiência
fornece a porcentagem de eficiência da
unidade produtora em realizar o trabalho
programado
Í𝒏𝒅𝒊𝒄𝒆 𝒅𝒆 𝑬𝒇𝒊𝒄𝒊ê𝒏𝒄𝒊𝒂 =
𝑪𝒂𝒑𝒂𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝑹𝒆𝒂𝒍𝒊𝒛𝒂𝒅𝒂
𝑪𝒂𝒑𝒂𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝑬𝒇𝒆𝒕𝒊𝒗𝒂
173. Tamanho Ótimo
Entende-se por tamanho
ótimo aquela escala de
produção que conduz à
mais alta rentabilidade
para a empresa em um
dado intervalo de tempo
174. Escala de Mínima Efetividade (EME)
o volume de produção, capacidade ou vendas
em que o custo médio de longo prazo é
minimizado
Custo Médio
Volume produzido
EME
Tamanho Ótimo
175. Custos de Produção
Custo Fixo (CFT)
– São os custos que não mudam com
as variações na quantidade
produzida;
Custos Variáveis (CVT)
– São os custos que variam com o
nível de produção;
Custo Total (CT)
– É a soma do custo fixo e do custo
variável.
176. Custos de Produção
• Custo Fixo Médio (CFM)
• Custo Variável Médio (CVM)
• Custo Total Médio (CTM)
Q
CFT
CFM
Q
CVT
CVM
CVMCFM
Q
CT
CTM
Custos
Médios ou
Unitários
178. Análise Linear do Ponto de Equilíbrio
$
Qtd.
Q1 Q2 Q3
Receita Total
Custo Total
Faixa Relevante
Trata-se de uma “simplificação”
Que considera um preço constante
unitário P e um custo variável unitário V
Ponto de Equilíbrio
F
VP
F
Qequilíbrio
179. Custos de Produção
• Custo Marginal (CMg)
– Representa o custo adicional ou extra da produção
de mais 1 unidade de produto
– Por conseguinte representa também o custo que
pode ser economizado ao não se produzir mais 1
produto
Q
CT
CMg
180. Custo médio e custo marginal a longo prazo
Produção
Custo
($ por unidade
de produção)
CMeLP
CMgLP
A
O custo marginal de longo
prazo determina a evolução
do custo médio de longo
prazo:
Se CMgLP < CMeLP, CMeLP está diminuindo
Se CMgLP > CMeLP, CMeLP está aumentando
Logo, CMgLP = CMeLP no ponto de mínimo do CMeLP
181. Formatos das Curvas de Custo
Produção
(unidades/ano)
Custo
($ por
ano)
25
50
75
100
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
CMg
CTMe
CVMe
CFMe
182. 0 1 2 3 4 5 6 7
35
59
75
95
120
150
190
245
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Marginal
Produção Q
Custo
Custo
Produção Q
24
16 20
25 30
40
55
1 2 3 4 5 6 7
CMg
Lei dos Rendimentos
Decrescentes
183. Custo
Produção Q
24
16 20
25 30
40
55
1 2 3 4 5 6 7
CMg
Preço de Mercado
Suponha que o preço de mercado seja de R$ 40,00
PrejuízoLucro
Até 6 unidades produzidas:
CMg < Preço → Lucro
Acima de 6 unidades produzidas:
CMg > Preço → Prejuízo
Ponto de Equilíbrio
para a Empresa
LUCRO MÁXIMO!
184. Custo
Produção Q
24
16
20
25
30
40
55
1 2 3 4 5 6 7
CMg
Preço de Mercado
Preço de Mercado
Preço de Mercado
A R$ 40,00 o ideal é produzir 6 unidades;
A R$ 30,00 o ideal é produzir 5 unidades;
A R$ 25,00 o ideal é produzir 4 unidades;
Etc.
Curva da OFERTA!
185. Deslocamentos das Curvas de Custos
CFM CVM CTM CMg
Aumento do
Custo Fixo
- Inalterada Aumento Inalterada
Aumento do
Custo Variável
Inalterada - Aumenta Aumenta
Diminuição do
Custo Fixo
Diminui Diminui - Diminui
Diminuição do
Custo Variável
Diminui Diminui Diminui -
CFM
CVM
CTM
CMg
186. Condicionantes do Tamanho Ótimo
Estimativa do mercado atual e previsão de seu
crescimento
Evolução das importações e preços dos produtos
importados (considerando-se a possibilidade de
redução desses preços)
Seleção de tecnologias existentes. Confronto entre
especificações técnicas, preços dos equipamentos e
custos de produção
Existência de projetos semelhantes e planos de
expansão das empresas concorrentes
187. Formas de Aumento na Capacidade
Aumento da
Capacidade Instalada
Impacto no Custo Fixo
Aumento de Turnos de
Trabalho
Impacto no Custo Variável
190. Critérios de
Aprovação de
um Projeto
Critério Financeiro
disponibilidade de
recursos
Critério Econômico
rentabilidade do
investimento
191. Critério Financeiro
Tem dinheiro suficiente para investir ou não?
SIM NÃO
Provavelmente está tirando o
dinheiro de alguma aplicação
para investir no projeto
Provavelmente vai pegar
dinheiro emprestado num
banco
Custo de Oportunidade Custo de Crédito
194. Análise de Investimentos
A avaliação do fluxo de caixa
da operação baseada na
comparação dos valores
presentes, calculados pelo
regime de juros compostos
196. Valor Presente Líquido - VPL
O valor presente líquido de um fluxo de caixa é
obtido pela diferença entre o valor presente dos
recebimentos (ou pagamentos) previstos e o
valor presente do fluxo de caixa inicial
tempo0 1 2 3 n4
−𝑪𝑭 𝟎
+𝑪𝑭 𝟏 +𝑪𝑭 𝟐 +𝑪𝑭 𝟑 +𝑪𝑭 𝟒 +𝑪𝑭 𝒏
IMPORTANTE: O VPL não identifica diretamente a taxa de rentabilidade da
operação, mas sim o resultado econômico em moeda atualizada
198. Taxa de Mínima Atratividade - TMA
É a taxa a partir da qual o investidor considera que
está obtendo ganhos financeiros
Geralmente:
Custo de Oportunidade
Custo de Crédito
Custo de Capital
199. Tomada de Decisão - VPL
Entre dois investimentos
possíveis escolhe-se aquele
que apresentar o maior VPL
VPL ≥ 0 então investe
VPL < 0 então não investe
200. Taxa Interna de Retorno - TIR
É a taxa de juros que iguala, em
determinado momento do
tempo, o valor presente das
entradas (recebimentos) com o
das saídas (pagamentos)
previstas em caixa
É também a taxa que faz VPL =
0
202. Tomada de Decisão - TIR
Do ponto de vista estritamente financeiro,
se tivermos que escolher entre dois projetos
de investimento devemos escolher aquele
que apresentar a maior TIR, ou seja, a maior
taxa de rentabilidade efetiva
Ao decidirmos a execução, ou não, de um
investimento devemos comparar a TIR com
o custo de oportunidade do capital (melhor
rentabilidade disponível no mercado)
203. Problemas da TIR
Se o prazo do investimento for
muito longo e com muitas
mudanças de sinais no fluxo de
caixa, então pode ser que haja
múltiplas TIR’s ou nenhuma
TIR não é usada para optar entre
dois investimentos excludentes,
pois se “confunde” com o porte de
investimentos e com prazos
diferentes dos fluxos
204. Relação entre TIR e VPL
Do ponto de vista do investidor o
VPL decresce com a taxa de
desconto, ou seja, quanto maior a
taxa de desconto, menor o VPL
A TIR é a taxa de desconto que zera
o VPL
Logo, do ponto de vista do
investidor, a TIR é a maior taxa de
desconto que ainda produz um VPL
positivo
Portanto, se a taxa de desconto dos
fluxos for menor que a TIR então o
projeto é lucrativo pelo método VPL
205. Relação entre TIR e VPL – Graficamente
Taxa de
Desconto
VPL (R$)
TIR
Não vale o investimento
VPL<0
Vale o investimento
VPL>0
Ponto de Vista
do Investidor
206. Payback
Representa o tempo de recuperação do investimento
Ou seja, quanto tempo até que o VPL =0?
0 1 2 3
−𝟐𝟓𝟎
+𝟏𝟎𝟎 +𝟏𝟎𝟎 +𝟏𝟎𝟎n Fluxo Saldo
0 -250 -250
1 +100 -150
2 +100 -50
3 +100 +50
Payback
207. Payback Descontado
É o Payback calculado considerando a atualização
do capital a uma dada taxa de juros
0 1 2 3
−𝟐𝟓𝟎
+𝟏𝟎𝟎 +𝟏𝟎𝟎 +𝟏𝟎𝟎
n Fluxo Atualizado Saldo
0 -250 -250 -250
1 +100 +90 -160
2 +100 +80 -80
3 +100 +70 +10
Payback
208. Incertezas em Relação ao Projeto
Fatores Econômicos
• super ou subdimensionamente de oferta e demanda,
alterações de preços de produtos e matérias-primas,
investimentos imprevistos, etc…
Fatores Financeiros
• falta de capacidade de pagamento, insuficiência de capital,
etc…
Fatores Técnicos
• inadequabilidade de processo, matéria-prima, tecnologia
empregada, etc…
Outros
fatores políticos e institucionais, clima, problemas de
gerenciamento de projetos, etc…