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    “Escolas que são gaiolas existem para que os
    pássaros     desaprendam       a   arte    do
    vôo, pássaros engaiolados são pássaros sob
    controle; escolas que são asas amam os
    pássaros em vôo, elas existem para dar aos
    pássaros coragem para voar; o vôo não pode
    ser ensinado, só pode ser encorajado!”

                                  Rubem Alves
 Dislexia


 Dispraxia


 Discalculia
 “Uma  desordem que se manifesta
 pela dificuldade em aprender a
 ler, sem que tal esteja relacionado
 com                        instrução
 convencional,            adequação
 intelectual    e     oportunidades
 socioculturais.”
            Federação Mundial de Neurologia
FONOLÓGICA DE DESENVOLVIMENTO
           OU DE EVOLUÇÃO
 É a mais comum;
 Atinge crianças e adultos;
 Podem         apresentar       outras
  manifestações      associadas   como
  dispersão, desatenção, hiperatividade
  e alterações da coordenação motora.
ADQUIRIDA

*Na maioria dos casos, atinge
 adultos e idosos.
*Provocada por traumas
 (lesão), AVC e doenças
 degenerativas, como
 Alzheimer, além de tumores
O transtorno pode ocorrer em três graus:

   Leve: pequena dificuldade para ler e escrever

   Moderado: troca frequente de palavras lidas e
    escritas, além de falhas de memória para
    fatos imediatos(esquece o que acabou de ler)

   Severo: pode ser praticamente incapaz de
    aprender a ler e escrever
   Distúrbio ou transtorno caracterizado por uma
    dificuldade na aprendizagem e automação das
    competências de leitura, escrita e soletração , em
    crianças   inteligentes,  sendo     sua    origem
    neurobiológica.

   As crianças disléxicas apresentam uma eficiência
    intelectual normal ou superior, podendo
    evidenciar capacidades acima da média em
    determinadas áreas que não dependem da leitura
    e escrita (desenho, desporto, música, etc. )
   A Dislexia é o distúrbio de maior
    incidência nas salas de aula.

   Pesquisas apontam a existência entre
    5% e 17% de dislexos na população
    mundial na proporção de três homens
    para cada mulher.

   A dislexia pode ser congênita,genética
    ou hereditária.
   No caso dos disléxicos, o hemisfério
    lateral direito é mais desenvolvido do
    que o dos leitores normais, o que
    significa um desenvolvimento de
    outros potenciais. Fazem parte da
    inteligência     a  sensibilidade   às
    artes,        ao      atletismo,     à
    mecânica, criatividade na solução de
    problemas, entre outros
 Segundo Tânia Campos:“Esta
incapacidade    do    sistema
nervoso central, quando não
tratada,   causa     prejuízos
emocionais à criança, ao
adolescente e ao adulto, como
impulsividade, agressividade,
medo, ansiedade e até mesmo
a morte, em casos extremos.”
   Disléxico    tem      um    ritmo
    diferente, portanto não se deve
    submetê-lo a pressão de tempo ou
    competição com os colegas.


   Por desinformação, a dislexia é uma
    das causas da evasão escolar e do
    analfabetismo funcional.
•   Falar tardiamente;
•   Dificuldade para pronunciar alguns fonemas;
•   Demorar a incorporar palavras novas ao seu
    vocabulário;
•   Dificuldade para rimas;
•   Dificuldade para aprender cores, formas, números
    e escrita do nome;
•   Dificuldade para seguir ordens e seguir rotinas;
•   Dificuldade na habilidade motora fina;
•   Dificuldade de contar ou recontar uma história na
    sequência certa;
•   Dificuldade para lembrar nomes e símbolo.






    [

•   Dificuldade em aprender o alfabeto;
•   Dificuldade no planejamento motor de letras e números;
•   Dificuldade para separar e sequenciar sons (ex: p – a – t – o );
•   Dificuldade com rimas (habilidades auditivas);
•   Dificuldade em discriminar fonemas homorgânicos (p-b, t-
    d, f-v, k-g, x-j, s-z);
•   Dificuldade em seqüência e memória de palavras;
•   Dificuldade para aprender a ler, escrever e soletrar;
•   Dificuldade em orientação temporal (ontem – hoje –
    amanhã, dias da semana, meses do ano);
•   Dificuldade em orientação espacial (direita –
    esquerda, embaixo, em cima...);
•   Dificuldade na execução da letra cursiva;
•   Dificuldade na preensão do lápis;
•   Dificuldade de copiar do quadro.
•   Nível de leitura abaixo do esperado para
    sua série;
•   Dificuldade na sequenciação de letras em
    palavras;
•   Dificuldade em soletração de palavras;
•   Não gostar de ler em voz alta diante da
    turma;
•   Dificuldade com enunciados de problemas
    matemáticos;
•   Dificuldade na expressão através da escrita;
•   Dificuldade na elaboração de textos
    escritos;
•   Dificuldade na organização da escrita;
•   Podem ter dificuldade na compreensão de textos;
•   Podem ter dificuldade em aprender outros idiomas;
•   Dificuldade na compreensão de piadas, provérbios
    e gírias;
•   Presença de omissões, trocas e aglutinações de
    grafemas;
•   Dificuldade de planejar e organizar (tempo) tarefas;
•   Dificuldade em conseguir terminar as tarefas
    dentro do tempo;
•   Dificuldade na compreensão da linguagem não
    verbal;
•   Dificuldade em memorizar a tabuada;
•   Dificuldade com figuras geométricas;
•   Dificuldade com mapas.
•   Leitura vagarosa e com muitos erros;
•   Permanência da dificuldade em soletrar palavras mais
    complexas;
•   Dificuldade em planejar e fazer redações;
•   Dificuldade para reproduzir histórias;
•   Dificuldade nas habilidades de memória;
•   Dificuldade de entender conceitos abstratos;
•   Dificuldade de prestar atenção em detalhes ou, ao
    contrário, atenção demasiada a pequenos detalhes;
•   Vocabulário empobrecido;
•   Criação de subterfúgios para esconder sua dificuldade.
•   Permanência da dificuldade em escrever em
    letra cursiva
•   Dificuldade em planejamento e organização
•   Dificuldade    com horários (adiantam-
    se, chegam tarde ou esquecem)
•   Falta do hábito de leitura
•   Normalmente tem talentos espaciais
    (engenheiros, arquitetos, artistas)
    Características Gerais Associadas
    A emissão oral é comparativamente muito melhor que do a escrita
    Atenção limitada e dificuldade em manter-se na tarefa.
O corpo necessita de rotina para seu funcionamento
adequado. Da mesma forma, a mente precisa de tempo e
calma para organizar o pensamento lógico, que reúne
elementos, avalia cenários e toma decisões.

O processo acadêmico, portanto, se desenvolve a partir de
rotina para os estudos, de forma que basta a sua carência
para comprometer significativamente o processo de
aprendizagem do jovem, além de afetar sua integridade
emocional.

A espontaneidade nunca deixará de ser um valioso
ativo, mas nada se constrói sem disciplina e organização.
   Exame clínico

   Avaliação global
    (neuropediátrica, psicológica, fonoaudiológic
    a, neurológica, oftalmológica e
    psicopedagógica)

   Neuropsicológica(testes que avaliam o
    funcionamento cognitivo, como de
    raciocínio, memória, linguagem, atenção e
    capacidade de cálculo)
Os distúrbios de leitura e escrita são os fatores de
maior incidência em sala de aula, mas nem todos
têm uma causa comum. Embora a dislexia seja o
maior índice, outros fatores também podem causar
os       mesmos          sintomas;        distúrbios
psicológicos, neurológicos, oftalmológicos, etc.

Uma equipe multidisciplinar analisa o indivíduo
como um todo, verificando todas as possibilidades.
Não se parte da dislexia, mas se chega à
dislexia, excluindo qualquer outra possibilidade.
Qualquer idade, sendo adulto ou jovem terá
atendimento adequado a sua faixa etária. Muitas
vezes,     antes   do    primeiro    ano     de
alfabetização, poderá ocorrer um „‟quadro de
risco‟‟, ou seja, poderá não ser confirmada a
dislexia, mas também não se descartam outros
fatores. Podemos sugerir um acompanhamento
adequado e fazer uma observação mais
cuidadosa, até podermos diagnosticar com
precisão após a alfabetização se há, de fato, a
presença     de   um    quadro    de   dislexia.
Orientação
neuropsicológica, psicopedagó
    gica e fonoaudiológica
   “A ABD cumprindo os objetivos do Estatuto
    Social na condição de organização não
    governamental atende gratuitamente pessoas
    com sinais de dislexia, que comprovem
    ausência de recursos para custear a avaliação
    multidisciplinar. Desta forma elaborou norma
    para aperfeiçoar o atendimento das pessoas
    desta classe sócio-econômica.”
   Serão atendidos conforme as normas do
      CTAS – Centro de Triagem e Assistência
                  Social somente:

* alunos da Rede Pública de Ensino da capital e
  grande São Paulo;
* com idade entre 6 e 18 anos;
* que estejam cursando o Ensino Fundamental
  e Ensino Médio;
* que comprovem situação de ausência de
  recursos.
   1 – Encaminhamento da escola em papel
    oficial, assinado e carimbado
   2 – comprovante de gastos mensais: contas de
    água, luz, aluguel, telefones fixo e celular
   3 – comprovante de renda:                      Holerite ou declaração de recebimento
    mensal
   4 – xerox do último registro na carteira de
    trabalho
   5 – xerox dos documentos dos pais
   6 – xerox dos documentos da criança
   7 – xerox do exame do pezinho
   8 – telefones de contato
   “Dislexia não é uma doença, é um
    funcionamento peculiar do cérebro para o
    processamento da linguagem. As atuais
    pesquisas, obtidas através de exames por
    imagens do cérebro, sugerem que os
    disléxicos processam as informações de um
    modo diferente. Pessoas disléxicas são
    únicas,      cada       uma       com      suas
    características, habilidades e inabilidades”.
                                Alfredo Leboreiro Fernandez(Neuropediatra)
   Não exclua o disléxico do ambiente da sala de
    aula;

   Estimule o aluno a fazer todos os exercícios;

   Parabenize-o pelo esforço e pelos sucessos;

   Pergunte se não ficou alguma dúvida na
    exposição da matéria;

   Lembre-o de anotar datas de provas, tarefas e
    pesquisas em uma agenda;
   Dê mais tempo durante as provas, lendo
    sempre o enunciado em voz alta e
    certificando-se de que ele entendeu o que foi
    pedido;

   Fazer provas/avaliações orais;

   Peça que ele tome nota de determinadas
    explicações ou dicas que não constem no
    texto;
   Estimular a organização e disciplina para o
    trabalho;


   Ensinar técnicas de estudo, como leitura
    seletiva, sínteses e mapas mentais ou conceituais;


   Desenvolver técnicas mnemônicas que favorecerão
    armazenagem de fórmulas e conceitos;


   Ensinar as regras ortográficas sempre aplicadas à
    prática, pois quando interiorizadas auxiliarão para
    codificar os vocábulos;
   Não descontar pontos por erros e/ou trocas
    ortográficas,   mas      trabalhar     estas
    dificuldades com atividades paralelas;

   Não pedir ao disléxico que leia em voz alta;

   Incentivar o uso de computador para redigir
    e corretor de textos, estes recursos o
    auxiliarão no treino da soletração, na
    ortografia e na orientação espacial;
   Possibilitar que o aluno apresente trabalhos
    de forma criativa se utilizando de outras
    linguagens             não           verbais:
    diagramas, gráficos, gravuras, desenhos, co
    lagens, vídeos, etc.;

   Escrita mais adequada na lousa, fazer
    sínteses,      observar        a     orientação
    espacial, letra legível, utilizar-se de cores e
    verificar se a luz que incide sobre a lousa
    permite boa visibilidade.

Não há nenhuma linha de tratamento que seja considerada
„‟a melhor‟‟ ou „‟a única‟‟. O importante é a aceitação e
adaptação do próprio disléxico à linha adotada pelo
profissional. O que podemos dizer é que como a principal
característica dos disléxicos é a dificuldade da relação
entre a letra e o som (Fonema -Grafema), na terapia
deverá ser enfatizado o método Fônico. Deve-se também
treinar a memória imediata a percepção visual e auditiva. É
sugerido       que       se      adote      o      método
multissensorial, cumulativo e sistemático. Ou seja, deve-
se utilizar ao máximo todos os sentidos. Um exemplo
básico é poder ler e ouvir enquanto se escreve. O disléxico
assimila muito bem tudo que é vivenciado concretamente.
   Jogo de réguas para leitura
    A Associação Brasileira de Dislexia - ABD lançou o Jogo de Réguas para
    Leitura, especialmente desenvolvido pela equipe científica da ABD a partir das
    experiências clínicas.
    No entanto, para que a leitura seja eficiente o processo visual tem um papel muito
    importante, pois as palavras são estímulos visuais. Durante a leitura os
    movimentos dos olhos têm um determinado padrão (processo
    foveal, perifoveal, controles automotores, sacadas e fixações), que irão diferenciar
    os leitores com dificuldades daqueles que não as tem.
    Cada uma das 5 réguas tem uma função diferente para cada tipo de dificuldade, o
    que facilitará no treinamento do desenvolvimento da leitura. Sua finalidade é
    auxiliar crianças e adultos na fixação ocular tanto no espaço quanto na sequencia
    visual, a régua ajuda na manutenção do movimento ocular durante a leitura e
    auxilia no desenvolvimento das estratégias de leitura.
    Régua 1
    Usada para medir e para a tabuada.
    Régua 2
    Auxilia na leitura de cada palavra em particular.
    Régua 3
    Auxilia na leitura de cada linha.
    Régua 4
    Auxilia no direcionamento quando o leitor volta para a esquerda.
    Régua 5
    Permite a leitura na vertical, na horizontal e colunas.
1- Professora mostra a letra e pronuncia o som da mesma:
--“Vamos conhecer o som da letra. Repitam comigo:A. Agora você.......Agora você...
2- Dar exemplos de coisas, conhecidas das crianças, que iniciam com o som “a”. Pedir que
repitam as palavras pronunciadas, desenhar no quadro ou mostrar figuras das mesmas.
3- Escrever ao lado de cada desenho o nome e destacar a letra “a”.
4- Escrever as diferentes formas que esta letra pode ser representada.
Maiúscula, minúscula, de máquina e manuscrita.
5- Escrever o nome dos alunos e analisar se existe o som trabalhado nele. Destacar.
6- Vamos ler um texto sobre esta letra. A professora lê o texto podendo escrevê-lo no quadro
ou dar uma folha com o texto digitado. (obs: explicar o que significa cada palavra nova
apresentada)
A
Ela está no astronauta
a nas asa do avião.
Na andorinha, na arara,
na amizade e no azulão.
Pintar as figuras da folha apresentada destacando a letra A.
   1- Recordar o som A trabalhado na aula anterior;(auditivo, visual e
    falado)
    Mostrar a forma manuscrita e gráfica.
    2- Oferecer uma folha com a letra A e várias figuras (sem os nomes)
    onde os alunos irão apontar, circular e pintar as que iniciam com o som
    trabalhado.
    Sugestão de figuras:
    Amendoim, alfinete, agulha, alho, abajur, arara, avião, gravata, sapato, f
    ósforo.
    3- Após esta atividade feita a professora escreve o nome destas figuras
    e o aluno aponta e destaca a letra no início da palavra com uma cor e no
    meio e no final com outra cor.
    4- Apresentar uma folha com figuras e seus respectivos nomes onde
    falta a letra “a”.
    Pedir aos alunos que completem as palavras com a letra A (caixa alta).
   1- Representar a letra no quadro em manuscrito;

    2- Representar a letra em tamanho aumentado para que cada aluno possa experimentar
    o movimento correto da letra;

    3- Solicitar que os alunos, individualmente, vão até a lousa e escrevam a letra com giz;
    (trabalho 100% acompanhado pela professora e observado pelos colegas)

    4- Distribuir uma folha com a letra “a” em manuscrito .Fazer o movimento da letra na
    folha dada; (com cola, tinta, colagem, etc)

    5- Em folha branca treinar o movimento da letra livremente;

    6- Cantar a música da D. Aranha. Distribuir uma folha com letra em manuscrito e pedir
    que circulem as letras “a” encontradas. Colorir as figuras.

    7- Estar sempre com os seus nomes à vista para que estejam em contato com as letras
    de seus nomes;
1- Distribuir folha com vários nomes escritos e pedir que pintem somente os
que iniciam com o som “a”;

2- Sugestão de música e brincadeiras para desenvolver a percepção auditiva:
- O sapo não lava o pé; ( cantar trocando as vogais)
- Repetir palavras trocando as vogais,
- Completar frases com palavras que terminem com som parecido;
3- Apresentar a vogal escrita em tarja;
4- Desenhar a tarja no quadro e solicitar que cada um venha escrever a letra
com o movimento correto;
5- Após a criança escrever no quadro dar a ela o seu caderno de tarja com a
lição já preparada para que ela escreva; (elaborar atividades de escrita e de
percepção visual e auditiva)
· Executar o mesmo processo para as demais vogais;
    · É importante criar uma rotina e um ritmo para o
    desenvolvimento             das         atividades;
    · Não esquecer de associação grafema/fonema;
    · Solicitar aos alunos o apontamento do está sendo
    trabalhado em momentos fora das aulas de
    alfabetização para que o aluno fora do contexto de
    sala aprimore sua aprendizagem.

   FONTE: ALFABETIZAÇÃO FÔNICA
   FERNANDO CAPOVILLA

 Alunos com Dislexia não são
 alunos para sala de recursos.

 Essas instruções servem    para
 aluno Dislexo, com laudo.
   É uma palavra grega que significa
    dificuldade (dys) de fazer ou agir
    (praxia).

   Fazer não é simplesmente um ato que
    ocorre reflexivamente – o fazer requer
    um pensamento consciente para
    organizar e dirigir a ação significativa.
A dispraxia é definida nos seguintes
                   termos:

 é     um     comprometimento      ou
  imaturidade    da   organização   do
  movimento;
 a organização dos pensamentos e
  percepções é afetada;
 às vezes, a organização da linguagem
  é afetada;
   as dificuldades não se devem a dificuldades
    globais de aprendizagem , a maioria das
    pessoas com dispraxia apresenta uma
    inteligência média;

   não     há  nenhum     sinal   neurológico
    clinicamente evidente, isto distingue a
    dispraxia da paralisia cerebral e outras
    condições que alteram a coordenação
    motora;
   As causas     ainda   não   são   totalmente
    conhecidas.

   Imagina-se que as células nervosas do
    córtex    cerebral    possuem      menos
    interconexões                 reforçadas
    (Portwood, 1999, p. 10) . Assim não
    formam conexões adequadas ficando o
    processamento da informação mais lento.
   Vários profissionais devem participar
    da avaliação ( fisioterapeuta, terapeuta
    ocupacional, fonaudiólogo, quando
    houver implicações de linguagem e
    psicólogo) que serão responsáveis
    pela aplicação dos testes.
   A criança tem uma dificuldade maior para subir e
    descer escadas, aprende a usar o banheiro mais
    tarde, tem dificuldade em manusear brinquedos
    e jogos como quebra-cabeças;

   A criança pode ser propensa a acidentes, colidir
    com objetos e trombar em coisas;

   Pegar uma bola para qualquer criança não
    depende do tamanho da bola, se for uma criança
    com dispraxia ela parece reaprender a habilidade
    quando as exigências forem outras;
   Quando       mais       velhas      podem      ser
    desorganizadas,     ter    dificuldade  para    se
    movimentar em uma grande escola, chegar a
    tempo nas aulas, especialmente se houver
    escadas para subir e precisar de ajuda para
    encontrar caminhos em prédios grandes;
   As características da dispraxia podem ficar
    evidentes em várias matérias, como por
    exemplo, artes, ciências, design e tecnologia;
   Dificuldade para atividades físicas;
   Dificuldades relacionadas à escrita: segurar o
    lapis ou posicionar as letras, desenhar objetos
    tridimensionais, proporções inadequadas do
    desenho e auto-retrato muito básico, preensão
    do lápis muito leve ou muito forte
   O aluno com dificuldades de escrever à mão e
    espaçar as letras talvez tenha mais
    oportunidades se utilizar um processador de
    texto.

   A criança pode adotar uma má postura ao
    escrever devido às dificuldades, por isso a
    cadeira e a mesa devem ter uma altura que
    possibilite um ângulo de 90 graus entre a linha
    da parte superior do corpo e a linha da coxa
    entre a coxa e a parte inferior da perna no joelho.

   Devido as dificuldades espaciais ele terá
    dificuldades para alinhar o papel na mesa, um
    grande molde em papelão ou outra marcação
    ajudará a manter o alinhamento correto.

   Para ajudar a melhorar a pressão do lápis no
    papel pode se usar uma caneta que acende
    uma luz quando pressionada. |O aluno que
    tiver uma pressão leve demais dever ser
    encorajado a fazer a caneta
    acender, enquanto a criança que tende a
    pressionar demais será encorajada a não
    acender a luz da caneta.
   Exercícios multissensoriais para aumentar
    seu entendimento sobre a forma das letras e
    como elas são ligadas.

   Os alunos com dispraxia espaçam mal as
    letras e palavras, uma das maneiras de lidar
    com isso é introduzir, precocemente, a
    escrita cursiva e incentivar o aluno a deixar o
    espaço de um dedo entre as palavras e que
    utilize o lápis para poder corrigir as lições
    com mais facilidade.
   Para as avaliações pode-se solicitar um
    tempo    extra    para a     realização  das
    atividades, permitir o uso de um processador
    de texto ou de um escrevente.

   As atividades de educação física significarão
    um grande desafio para o aluno com
    dispraxia. O aluno pode ser atendido por um
    fisioterapeuta   fora do horário escolar e
    trabalhar em conjunto com o professor de
    educação física para que através de
    exercícios que podem ser aplicados a todos
    ele também possa trabalhar.
   É uma condição que afeta a capacidade de
    adquirir   habilidades     matemáticas.     Os
    aprendizes com discalculia podem ter
    dificuldade para compreender conceitos
    numéricos      simples,      não     possuem
    compreensão intuitiva de números e têm
    problemas     para     aprender     fatos    e
    procedimentos numéricos. Mesmo que
    produzam resposta correta ou usem o
    método     correto,     eles    fazem     isso
    mecanicamente e sem confiança.
   A Discalculia não está associada a dificuldades gerais
    de aprendizagem.

       Dentre as dificuldades características da discalculia
                           encontram-se:

   Realizar cálculos simples como adição;
   Dificuldades em saber como responder problemas
    matemáticos;
   Substituir números;
   Inverter números (6 por 9);
   Reverter números (2 por 5)
   Alinhar mal os símbolos (ponto decimal);
   Nomear, ler e escrever incorretamente símbolos
    matemáticos;
   Confusão em procedimentos aritméticos;
   Confusão diante da linguagem matemática e
    sua       relação      com      símbolos  (
    subtrair, retirar, deduzir, menos e “-”);

   Dificuldade para escrever os símbolos e
    dígitos necessários para os cálculos;

   Dificuldade   em    aplicar     na   prática
    conhecimentos       e         procedimentos
    matemáticos.
   A identificação e a avaliação da discalculia
    também      são   informadas   por    outras
    dificuldades    que    o   aluno    também
    apresente,    por   exemplo,   dislexia   ou
    dispraxia.

    É necessário desenvolver atividades práticas
    com noções fundamentais de
    contagem, numeração e reconhecimento dos
    números, combinação de objetos (adição);
    subtração como retirar; descrição de
    posição, formato e tamanho de formas
    sólidas e planas
 Essas
      abordagens podem
ser racionalizadas em um
conjunto de intervenções
 abrangente e coerente.

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  • 1. “Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo, pássaros engaiolados são pássaros sob controle; escolas que são asas amam os pássaros em vôo, elas existem para dar aos pássaros coragem para voar; o vôo não pode ser ensinado, só pode ser encorajado!” Rubem Alves
  • 3.
  • 4.  “Uma desordem que se manifesta pela dificuldade em aprender a ler, sem que tal esteja relacionado com instrução convencional, adequação intelectual e oportunidades socioculturais.”  Federação Mundial de Neurologia
  • 5. FONOLÓGICA DE DESENVOLVIMENTO OU DE EVOLUÇÃO  É a mais comum;  Atinge crianças e adultos;  Podem apresentar outras manifestações associadas como dispersão, desatenção, hiperatividade e alterações da coordenação motora.
  • 6. ADQUIRIDA *Na maioria dos casos, atinge adultos e idosos. *Provocada por traumas (lesão), AVC e doenças degenerativas, como Alzheimer, além de tumores
  • 7. O transtorno pode ocorrer em três graus:  Leve: pequena dificuldade para ler e escrever  Moderado: troca frequente de palavras lidas e escritas, além de falhas de memória para fatos imediatos(esquece o que acabou de ler)  Severo: pode ser praticamente incapaz de aprender a ler e escrever
  • 8. Distúrbio ou transtorno caracterizado por uma dificuldade na aprendizagem e automação das competências de leitura, escrita e soletração , em crianças inteligentes, sendo sua origem neurobiológica.  As crianças disléxicas apresentam uma eficiência intelectual normal ou superior, podendo evidenciar capacidades acima da média em determinadas áreas que não dependem da leitura e escrita (desenho, desporto, música, etc. )
  • 9. A Dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula.  Pesquisas apontam a existência entre 5% e 17% de dislexos na população mundial na proporção de três homens para cada mulher.  A dislexia pode ser congênita,genética ou hereditária.
  • 10.
  • 11. No caso dos disléxicos, o hemisfério lateral direito é mais desenvolvido do que o dos leitores normais, o que significa um desenvolvimento de outros potenciais. Fazem parte da inteligência a sensibilidade às artes, ao atletismo, à mecânica, criatividade na solução de problemas, entre outros
  • 12.  Segundo Tânia Campos:“Esta incapacidade do sistema nervoso central, quando não tratada, causa prejuízos emocionais à criança, ao adolescente e ao adulto, como impulsividade, agressividade, medo, ansiedade e até mesmo a morte, em casos extremos.”
  • 13. Disléxico tem um ritmo diferente, portanto não se deve submetê-lo a pressão de tempo ou competição com os colegas.  Por desinformação, a dislexia é uma das causas da evasão escolar e do analfabetismo funcional.
  • 14. Falar tardiamente; • Dificuldade para pronunciar alguns fonemas; • Demorar a incorporar palavras novas ao seu vocabulário; • Dificuldade para rimas; • Dificuldade para aprender cores, formas, números e escrita do nome; • Dificuldade para seguir ordens e seguir rotinas; • Dificuldade na habilidade motora fina; • Dificuldade de contar ou recontar uma história na sequência certa; • Dificuldade para lembrar nomes e símbolo.   [ 
  • 15. Dificuldade em aprender o alfabeto; • Dificuldade no planejamento motor de letras e números; • Dificuldade para separar e sequenciar sons (ex: p – a – t – o ); • Dificuldade com rimas (habilidades auditivas); • Dificuldade em discriminar fonemas homorgânicos (p-b, t- d, f-v, k-g, x-j, s-z); • Dificuldade em seqüência e memória de palavras; • Dificuldade para aprender a ler, escrever e soletrar; • Dificuldade em orientação temporal (ontem – hoje – amanhã, dias da semana, meses do ano); • Dificuldade em orientação espacial (direita – esquerda, embaixo, em cima...); • Dificuldade na execução da letra cursiva; • Dificuldade na preensão do lápis; • Dificuldade de copiar do quadro.
  • 16. Nível de leitura abaixo do esperado para sua série; • Dificuldade na sequenciação de letras em palavras; • Dificuldade em soletração de palavras; • Não gostar de ler em voz alta diante da turma; • Dificuldade com enunciados de problemas matemáticos; • Dificuldade na expressão através da escrita; • Dificuldade na elaboração de textos escritos; • Dificuldade na organização da escrita;
  • 17. Podem ter dificuldade na compreensão de textos; • Podem ter dificuldade em aprender outros idiomas; • Dificuldade na compreensão de piadas, provérbios e gírias; • Presença de omissões, trocas e aglutinações de grafemas; • Dificuldade de planejar e organizar (tempo) tarefas; • Dificuldade em conseguir terminar as tarefas dentro do tempo; • Dificuldade na compreensão da linguagem não verbal; • Dificuldade em memorizar a tabuada; • Dificuldade com figuras geométricas; • Dificuldade com mapas.
  • 18. Leitura vagarosa e com muitos erros; • Permanência da dificuldade em soletrar palavras mais complexas; • Dificuldade em planejar e fazer redações; • Dificuldade para reproduzir histórias; • Dificuldade nas habilidades de memória; • Dificuldade de entender conceitos abstratos; • Dificuldade de prestar atenção em detalhes ou, ao contrário, atenção demasiada a pequenos detalhes; • Vocabulário empobrecido; • Criação de subterfúgios para esconder sua dificuldade.
  • 19. Permanência da dificuldade em escrever em letra cursiva • Dificuldade em planejamento e organização • Dificuldade com horários (adiantam- se, chegam tarde ou esquecem) • Falta do hábito de leitura • Normalmente tem talentos espaciais (engenheiros, arquitetos, artistas) Características Gerais Associadas A emissão oral é comparativamente muito melhor que do a escrita Atenção limitada e dificuldade em manter-se na tarefa.
  • 20. O corpo necessita de rotina para seu funcionamento adequado. Da mesma forma, a mente precisa de tempo e calma para organizar o pensamento lógico, que reúne elementos, avalia cenários e toma decisões. O processo acadêmico, portanto, se desenvolve a partir de rotina para os estudos, de forma que basta a sua carência para comprometer significativamente o processo de aprendizagem do jovem, além de afetar sua integridade emocional. A espontaneidade nunca deixará de ser um valioso ativo, mas nada se constrói sem disciplina e organização.
  • 21. Exame clínico  Avaliação global (neuropediátrica, psicológica, fonoaudiológic a, neurológica, oftalmológica e psicopedagógica)  Neuropsicológica(testes que avaliam o funcionamento cognitivo, como de raciocínio, memória, linguagem, atenção e capacidade de cálculo)
  • 22. Os distúrbios de leitura e escrita são os fatores de maior incidência em sala de aula, mas nem todos têm uma causa comum. Embora a dislexia seja o maior índice, outros fatores também podem causar os mesmos sintomas; distúrbios psicológicos, neurológicos, oftalmológicos, etc. Uma equipe multidisciplinar analisa o indivíduo como um todo, verificando todas as possibilidades. Não se parte da dislexia, mas se chega à dislexia, excluindo qualquer outra possibilidade.
  • 23. Qualquer idade, sendo adulto ou jovem terá atendimento adequado a sua faixa etária. Muitas vezes, antes do primeiro ano de alfabetização, poderá ocorrer um „‟quadro de risco‟‟, ou seja, poderá não ser confirmada a dislexia, mas também não se descartam outros fatores. Podemos sugerir um acompanhamento adequado e fazer uma observação mais cuidadosa, até podermos diagnosticar com precisão após a alfabetização se há, de fato, a presença de um quadro de dislexia.
  • 25. “A ABD cumprindo os objetivos do Estatuto Social na condição de organização não governamental atende gratuitamente pessoas com sinais de dislexia, que comprovem ausência de recursos para custear a avaliação multidisciplinar. Desta forma elaborou norma para aperfeiçoar o atendimento das pessoas desta classe sócio-econômica.”
  • 26. Serão atendidos conforme as normas do CTAS – Centro de Triagem e Assistência Social somente: * alunos da Rede Pública de Ensino da capital e grande São Paulo; * com idade entre 6 e 18 anos; * que estejam cursando o Ensino Fundamental e Ensino Médio; * que comprovem situação de ausência de recursos.
  • 27. 1 – Encaminhamento da escola em papel oficial, assinado e carimbado  2 – comprovante de gastos mensais: contas de água, luz, aluguel, telefones fixo e celular  3 – comprovante de renda: Holerite ou declaração de recebimento mensal  4 – xerox do último registro na carteira de trabalho  5 – xerox dos documentos dos pais  6 – xerox dos documentos da criança  7 – xerox do exame do pezinho  8 – telefones de contato
  • 28. “Dislexia não é uma doença, é um funcionamento peculiar do cérebro para o processamento da linguagem. As atuais pesquisas, obtidas através de exames por imagens do cérebro, sugerem que os disléxicos processam as informações de um modo diferente. Pessoas disléxicas são únicas, cada uma com suas características, habilidades e inabilidades”.  Alfredo Leboreiro Fernandez(Neuropediatra)
  • 29. Não exclua o disléxico do ambiente da sala de aula;  Estimule o aluno a fazer todos os exercícios;  Parabenize-o pelo esforço e pelos sucessos;  Pergunte se não ficou alguma dúvida na exposição da matéria;  Lembre-o de anotar datas de provas, tarefas e pesquisas em uma agenda;
  • 30. Dê mais tempo durante as provas, lendo sempre o enunciado em voz alta e certificando-se de que ele entendeu o que foi pedido;  Fazer provas/avaliações orais;  Peça que ele tome nota de determinadas explicações ou dicas que não constem no texto;
  • 31. Estimular a organização e disciplina para o trabalho;  Ensinar técnicas de estudo, como leitura seletiva, sínteses e mapas mentais ou conceituais;  Desenvolver técnicas mnemônicas que favorecerão armazenagem de fórmulas e conceitos;  Ensinar as regras ortográficas sempre aplicadas à prática, pois quando interiorizadas auxiliarão para codificar os vocábulos;
  • 32. Não descontar pontos por erros e/ou trocas ortográficas, mas trabalhar estas dificuldades com atividades paralelas;  Não pedir ao disléxico que leia em voz alta;  Incentivar o uso de computador para redigir e corretor de textos, estes recursos o auxiliarão no treino da soletração, na ortografia e na orientação espacial;
  • 33. Possibilitar que o aluno apresente trabalhos de forma criativa se utilizando de outras linguagens não verbais: diagramas, gráficos, gravuras, desenhos, co lagens, vídeos, etc.;  Escrita mais adequada na lousa, fazer sínteses, observar a orientação espacial, letra legível, utilizar-se de cores e verificar se a luz que incide sobre a lousa permite boa visibilidade.
  • 34.  Não há nenhuma linha de tratamento que seja considerada „‟a melhor‟‟ ou „‟a única‟‟. O importante é a aceitação e adaptação do próprio disléxico à linha adotada pelo profissional. O que podemos dizer é que como a principal característica dos disléxicos é a dificuldade da relação entre a letra e o som (Fonema -Grafema), na terapia deverá ser enfatizado o método Fônico. Deve-se também treinar a memória imediata a percepção visual e auditiva. É sugerido que se adote o método multissensorial, cumulativo e sistemático. Ou seja, deve- se utilizar ao máximo todos os sentidos. Um exemplo básico é poder ler e ouvir enquanto se escreve. O disléxico assimila muito bem tudo que é vivenciado concretamente.
  • 35. Jogo de réguas para leitura A Associação Brasileira de Dislexia - ABD lançou o Jogo de Réguas para Leitura, especialmente desenvolvido pela equipe científica da ABD a partir das experiências clínicas. No entanto, para que a leitura seja eficiente o processo visual tem um papel muito importante, pois as palavras são estímulos visuais. Durante a leitura os movimentos dos olhos têm um determinado padrão (processo foveal, perifoveal, controles automotores, sacadas e fixações), que irão diferenciar os leitores com dificuldades daqueles que não as tem. Cada uma das 5 réguas tem uma função diferente para cada tipo de dificuldade, o que facilitará no treinamento do desenvolvimento da leitura. Sua finalidade é auxiliar crianças e adultos na fixação ocular tanto no espaço quanto na sequencia visual, a régua ajuda na manutenção do movimento ocular durante a leitura e auxilia no desenvolvimento das estratégias de leitura. Régua 1 Usada para medir e para a tabuada. Régua 2 Auxilia na leitura de cada palavra em particular. Régua 3 Auxilia na leitura de cada linha. Régua 4 Auxilia no direcionamento quando o leitor volta para a esquerda. Régua 5 Permite a leitura na vertical, na horizontal e colunas.
  • 36.
  • 37. 1- Professora mostra a letra e pronuncia o som da mesma: --“Vamos conhecer o som da letra. Repitam comigo:A. Agora você.......Agora você... 2- Dar exemplos de coisas, conhecidas das crianças, que iniciam com o som “a”. Pedir que repitam as palavras pronunciadas, desenhar no quadro ou mostrar figuras das mesmas. 3- Escrever ao lado de cada desenho o nome e destacar a letra “a”. 4- Escrever as diferentes formas que esta letra pode ser representada. Maiúscula, minúscula, de máquina e manuscrita. 5- Escrever o nome dos alunos e analisar se existe o som trabalhado nele. Destacar. 6- Vamos ler um texto sobre esta letra. A professora lê o texto podendo escrevê-lo no quadro ou dar uma folha com o texto digitado. (obs: explicar o que significa cada palavra nova apresentada) A Ela está no astronauta a nas asa do avião. Na andorinha, na arara, na amizade e no azulão. Pintar as figuras da folha apresentada destacando a letra A.
  • 38. 1- Recordar o som A trabalhado na aula anterior;(auditivo, visual e falado) Mostrar a forma manuscrita e gráfica. 2- Oferecer uma folha com a letra A e várias figuras (sem os nomes) onde os alunos irão apontar, circular e pintar as que iniciam com o som trabalhado. Sugestão de figuras: Amendoim, alfinete, agulha, alho, abajur, arara, avião, gravata, sapato, f ósforo. 3- Após esta atividade feita a professora escreve o nome destas figuras e o aluno aponta e destaca a letra no início da palavra com uma cor e no meio e no final com outra cor. 4- Apresentar uma folha com figuras e seus respectivos nomes onde falta a letra “a”. Pedir aos alunos que completem as palavras com a letra A (caixa alta).
  • 39. 1- Representar a letra no quadro em manuscrito; 2- Representar a letra em tamanho aumentado para que cada aluno possa experimentar o movimento correto da letra; 3- Solicitar que os alunos, individualmente, vão até a lousa e escrevam a letra com giz; (trabalho 100% acompanhado pela professora e observado pelos colegas) 4- Distribuir uma folha com a letra “a” em manuscrito .Fazer o movimento da letra na folha dada; (com cola, tinta, colagem, etc) 5- Em folha branca treinar o movimento da letra livremente; 6- Cantar a música da D. Aranha. Distribuir uma folha com letra em manuscrito e pedir que circulem as letras “a” encontradas. Colorir as figuras. 7- Estar sempre com os seus nomes à vista para que estejam em contato com as letras de seus nomes;
  • 40. 1- Distribuir folha com vários nomes escritos e pedir que pintem somente os que iniciam com o som “a”; 2- Sugestão de música e brincadeiras para desenvolver a percepção auditiva: - O sapo não lava o pé; ( cantar trocando as vogais) - Repetir palavras trocando as vogais, - Completar frases com palavras que terminem com som parecido; 3- Apresentar a vogal escrita em tarja; 4- Desenhar a tarja no quadro e solicitar que cada um venha escrever a letra com o movimento correto; 5- Após a criança escrever no quadro dar a ela o seu caderno de tarja com a lição já preparada para que ela escreva; (elaborar atividades de escrita e de percepção visual e auditiva)
  • 41. · Executar o mesmo processo para as demais vogais; · É importante criar uma rotina e um ritmo para o desenvolvimento das atividades; · Não esquecer de associação grafema/fonema; · Solicitar aos alunos o apontamento do está sendo trabalhado em momentos fora das aulas de alfabetização para que o aluno fora do contexto de sala aprimore sua aprendizagem.  FONTE: ALFABETIZAÇÃO FÔNICA  FERNANDO CAPOVILLA 
  • 42.  Alunos com Dislexia não são alunos para sala de recursos.  Essas instruções servem para aluno Dislexo, com laudo.
  • 43. É uma palavra grega que significa dificuldade (dys) de fazer ou agir (praxia).  Fazer não é simplesmente um ato que ocorre reflexivamente – o fazer requer um pensamento consciente para organizar e dirigir a ação significativa.
  • 44. A dispraxia é definida nos seguintes termos:  é um comprometimento ou imaturidade da organização do movimento;  a organização dos pensamentos e percepções é afetada;  às vezes, a organização da linguagem é afetada;
  • 45. as dificuldades não se devem a dificuldades globais de aprendizagem , a maioria das pessoas com dispraxia apresenta uma inteligência média;  não há nenhum sinal neurológico clinicamente evidente, isto distingue a dispraxia da paralisia cerebral e outras condições que alteram a coordenação motora;
  • 46. As causas ainda não são totalmente conhecidas.  Imagina-se que as células nervosas do córtex cerebral possuem menos interconexões reforçadas (Portwood, 1999, p. 10) . Assim não formam conexões adequadas ficando o processamento da informação mais lento.
  • 47. Vários profissionais devem participar da avaliação ( fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonaudiólogo, quando houver implicações de linguagem e psicólogo) que serão responsáveis pela aplicação dos testes.
  • 48. A criança tem uma dificuldade maior para subir e descer escadas, aprende a usar o banheiro mais tarde, tem dificuldade em manusear brinquedos e jogos como quebra-cabeças;  A criança pode ser propensa a acidentes, colidir com objetos e trombar em coisas;  Pegar uma bola para qualquer criança não depende do tamanho da bola, se for uma criança com dispraxia ela parece reaprender a habilidade quando as exigências forem outras;
  • 49. Quando mais velhas podem ser desorganizadas, ter dificuldade para se movimentar em uma grande escola, chegar a tempo nas aulas, especialmente se houver escadas para subir e precisar de ajuda para encontrar caminhos em prédios grandes;  As características da dispraxia podem ficar evidentes em várias matérias, como por exemplo, artes, ciências, design e tecnologia;  Dificuldade para atividades físicas;  Dificuldades relacionadas à escrita: segurar o lapis ou posicionar as letras, desenhar objetos tridimensionais, proporções inadequadas do desenho e auto-retrato muito básico, preensão do lápis muito leve ou muito forte
  • 50. O aluno com dificuldades de escrever à mão e espaçar as letras talvez tenha mais oportunidades se utilizar um processador de texto.  A criança pode adotar uma má postura ao escrever devido às dificuldades, por isso a cadeira e a mesa devem ter uma altura que possibilite um ângulo de 90 graus entre a linha da parte superior do corpo e a linha da coxa entre a coxa e a parte inferior da perna no joelho. 
  • 51. Devido as dificuldades espaciais ele terá dificuldades para alinhar o papel na mesa, um grande molde em papelão ou outra marcação ajudará a manter o alinhamento correto.  Para ajudar a melhorar a pressão do lápis no papel pode se usar uma caneta que acende uma luz quando pressionada. |O aluno que tiver uma pressão leve demais dever ser encorajado a fazer a caneta acender, enquanto a criança que tende a pressionar demais será encorajada a não acender a luz da caneta.
  • 52. Exercícios multissensoriais para aumentar seu entendimento sobre a forma das letras e como elas são ligadas.  Os alunos com dispraxia espaçam mal as letras e palavras, uma das maneiras de lidar com isso é introduzir, precocemente, a escrita cursiva e incentivar o aluno a deixar o espaço de um dedo entre as palavras e que utilize o lápis para poder corrigir as lições com mais facilidade.
  • 53. Para as avaliações pode-se solicitar um tempo extra para a realização das atividades, permitir o uso de um processador de texto ou de um escrevente.  As atividades de educação física significarão um grande desafio para o aluno com dispraxia. O aluno pode ser atendido por um fisioterapeuta fora do horário escolar e trabalhar em conjunto com o professor de educação física para que através de exercícios que podem ser aplicados a todos ele também possa trabalhar.
  • 54. É uma condição que afeta a capacidade de adquirir habilidades matemáticas. Os aprendizes com discalculia podem ter dificuldade para compreender conceitos numéricos simples, não possuem compreensão intuitiva de números e têm problemas para aprender fatos e procedimentos numéricos. Mesmo que produzam resposta correta ou usem o método correto, eles fazem isso mecanicamente e sem confiança.
  • 55. A Discalculia não está associada a dificuldades gerais de aprendizagem.  Dentre as dificuldades características da discalculia encontram-se:  Realizar cálculos simples como adição;  Dificuldades em saber como responder problemas matemáticos;  Substituir números;  Inverter números (6 por 9);  Reverter números (2 por 5)  Alinhar mal os símbolos (ponto decimal);  Nomear, ler e escrever incorretamente símbolos matemáticos;  Confusão em procedimentos aritméticos;
  • 56. Confusão diante da linguagem matemática e sua relação com símbolos ( subtrair, retirar, deduzir, menos e “-”);  Dificuldade para escrever os símbolos e dígitos necessários para os cálculos;  Dificuldade em aplicar na prática conhecimentos e procedimentos matemáticos.
  • 57. A identificação e a avaliação da discalculia também são informadas por outras dificuldades que o aluno também apresente, por exemplo, dislexia ou dispraxia. É necessário desenvolver atividades práticas com noções fundamentais de contagem, numeração e reconhecimento dos números, combinação de objetos (adição); subtração como retirar; descrição de posição, formato e tamanho de formas sólidas e planas
  • 58.  Essas abordagens podem ser racionalizadas em um conjunto de intervenções abrangente e coerente.