A primeira greve registada na história ocorreu no Egito Antigo em 1159 a.C. quando trabalhadores de uma necrópole realizaram um protesto devido ao atraso no pagamento dos seus salários. Em 1824, mulheres tecedeiras nos Estados Unidos realizaram a "Mãe de Todas as Greves" ao recusarem-se a trabalhar devido a um corte nos seus salários, inspirando outras greves. Os sindicatos surgiram na Inglaterra no século XVIII como forma de os trabalhadores se organizarem para melhor defend
O documento define greve como a suspensão temporária e pacífica dos serviços por trabalhadores para pressionar empregadores a atender suas demandas. Ele explica que greves são permitidas para defender interesses coletivos dos trabalhadores segundo a OIT. O documento também descreve diferentes tipos de greves de acordo com sua extensão, objetivo, duração e método, e lista direitos legais dos grevistas como proibição de demissão e coação para retornar ao trabalho.
O documento discute conceitos de poder e suas formas de exercício na sociedade, mencionando exemplos como as relações de poder entre pais e filhos, professores e alunos, policiais e cidadãos. Também aborda definições de Estado segundo autores como Max Weber e discute elementos constitutivos do Estado moderno e diferentes tipos de Estados.
1) O documento discute questões sobre interpretação, integração e aplicação da lei.
2) As questões abordam temas como hierarquia normativa, princípios gerais de direito, validade de contratos diante de novas leis, e interpretação de textos legais.
3) As respostas analisam cada questão e fornecem a alternativa correta com justificativa baseada nos conceitos jurídicos envolvidos.
Thomas Hobbes acreditava que o homem é mau por natureza e que o Estado precisa ter poder absoluto para manter a ordem e evitar o conflito. John Locke defendia que os indivíduos têm direitos naturais à liberdade, propriedade e vida e que o Estado deve proteger esses direitos. Rousseau via o homem no estado de natureza como bom e defendia que a vontade geral do povo deve governar por meio do sufrágio universal.
Este documento descreve a evolução histórica da divisão do trabalho ao longo do tempo, desde os tempos primitivos até a era moderna. Inicialmente, o trabalho era essencialmente cooperativo entre os membros de uma tribo para tarefas como caça e colheita. Posteriormente, surgiram divisões naturais e sociais do trabalho com especializações por gênero, idade e atividade. A Revolução Industrial introduziu o trabalho assalariado nas fábricas e a automação, enquanto o teletrabalho tornou-se com
[1] O documento discute o conceito de cidadania ao longo da história, desde a Antiguidade até a modernidade. [2] Na Antiguidade, a cidadania era restrita a homens livres em Atenas e Roma. [3] Na Idade Média, a cidadania declinou devido ao sistema feudal e à influência da Igreja.
O documento descreve o processo legislativo no Brasil, definindo os tipos de leis e normas que podem ser elaboradas, como emendas constitucionais, leis complementares, leis ordinárias e medidas provisórias. Também define os requisitos para aprovação dessas leis, como quóruns e iniciativas possíveis.
O documento define greve como a suspensão temporária e pacífica dos serviços por trabalhadores para pressionar empregadores a atender suas demandas. Ele explica que greves são permitidas para defender interesses coletivos dos trabalhadores segundo a OIT. O documento também descreve diferentes tipos de greves de acordo com sua extensão, objetivo, duração e método, e lista direitos legais dos grevistas como proibição de demissão e coação para retornar ao trabalho.
O documento discute conceitos de poder e suas formas de exercício na sociedade, mencionando exemplos como as relações de poder entre pais e filhos, professores e alunos, policiais e cidadãos. Também aborda definições de Estado segundo autores como Max Weber e discute elementos constitutivos do Estado moderno e diferentes tipos de Estados.
1) O documento discute questões sobre interpretação, integração e aplicação da lei.
2) As questões abordam temas como hierarquia normativa, princípios gerais de direito, validade de contratos diante de novas leis, e interpretação de textos legais.
3) As respostas analisam cada questão e fornecem a alternativa correta com justificativa baseada nos conceitos jurídicos envolvidos.
Thomas Hobbes acreditava que o homem é mau por natureza e que o Estado precisa ter poder absoluto para manter a ordem e evitar o conflito. John Locke defendia que os indivíduos têm direitos naturais à liberdade, propriedade e vida e que o Estado deve proteger esses direitos. Rousseau via o homem no estado de natureza como bom e defendia que a vontade geral do povo deve governar por meio do sufrágio universal.
Este documento descreve a evolução histórica da divisão do trabalho ao longo do tempo, desde os tempos primitivos até a era moderna. Inicialmente, o trabalho era essencialmente cooperativo entre os membros de uma tribo para tarefas como caça e colheita. Posteriormente, surgiram divisões naturais e sociais do trabalho com especializações por gênero, idade e atividade. A Revolução Industrial introduziu o trabalho assalariado nas fábricas e a automação, enquanto o teletrabalho tornou-se com
[1] O documento discute o conceito de cidadania ao longo da história, desde a Antiguidade até a modernidade. [2] Na Antiguidade, a cidadania era restrita a homens livres em Atenas e Roma. [3] Na Idade Média, a cidadania declinou devido ao sistema feudal e à influência da Igreja.
O documento descreve o processo legislativo no Brasil, definindo os tipos de leis e normas que podem ser elaboradas, como emendas constitucionais, leis complementares, leis ordinárias e medidas provisórias. Também define os requisitos para aprovação dessas leis, como quóruns e iniciativas possíveis.
Este documento descreve a história do Direito do Trabalho, desde as origens do trabalho humano na Antiguidade até o surgimento do Direito do Trabalho moderno. Inicialmente, o trabalho era visto como castigo e era realizado majoritariamente por escravos. Com o fim da escravidão, surgiram novas formas de relação de trabalho, dando origem aos primeiros direitos trabalhistas. O documento também aborda a evolução do Direito do Trabalho no Brasil.
Surgimento das leis trabalhistas no brasilCarla Moraes
As leis trabalhistas no Brasil começaram a surgir no século XIX com decretos regulamentando o trabalho infantil, e evoluíram na primeira metade do século XX com a criação de tribunais, sindicatos, e a Constituição de 1934 que assegurou direitos como salário mínimo e jornada de oito horas. A CLT de 1943 consolidou essas leis, e a Constituição de 1946 após a ditadura militar manteve esses direitos trabalhistas.
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre GlobalizaçãoTurma Olímpica
O documento descreve o processo de globalização, definido como a aceleração dos fluxos mundiais de mercadorias, serviços e capitais, reduzindo as distâncias entre os mercados econômicos através do desenvolvimento dos transportes e da tecnologia de comunicação. Algumas características incluem a fragmentação da produção em fábricas globais e o aumento das desigualdades sociais. Tanto vantagens como desvantagens são discutidas.
O documento discute a estrutura e estratificação social segundo diferentes teorias. Apresenta como Marx via a sociedade dividida em classes com base na riqueza produzida pelo trabalho e como Weber enfatizava outros fatores além da economia, como status e participação política. Também aborda os conceitos de meritocracia e exclusão social no Brasil.
O documento descreve a evolução histórica dos direitos humanos e da cidadania ao longo dos séculos. Começa com exemplos na Antiguidade e Idade Média, passando pela Revolução Francesa e Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Descreve também a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU em 1948. Por fim, discute pensadores que contribuíram para o debate sobre liberdade e igualdade, como Hobbes, Locke, Rousseau e Marx.
O documento discute as fontes do direito no Brasil, especificamente o sistema legislativo e a jurisprudência. Apresenta o Poder Legislativo como fonte primária do direito por meio da elaboração de leis, e descreve o processo legislativo federal e estadual. Também explica como a jurisprudência, por meio das decisões dos tribunais, contribui para a formação do direito ao preencher lacunas e estabelecer interpretações vinculantes por meio de súmulas.
Aula 3 O trabalho escravo no seculo xxi - 2º Sociologia - Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
O documento discute como o trabalho escravo ainda existe no século 21 no Brasil, principalmente na zona rural, onde trabalhadores são aliciados com falsas promessas de emprego e mantidos em condições de escravidão por dívidas fraudulentas. O trabalho escravo ocorre em atividades como pecuária e construção civil e as vítimas são geralmente homens pobres em busca de trabalho. Grupos de fiscalização trabalham para libertar trabalhadores escravizados.
O documento resume os principais marcos históricos e constitucionais do direito do trabalho, desde as raízes etimológicas até a atualidade. Aborda o surgimento da escravidão e servidão, a Revolução Industrial, a criação da OIT no Tratado de Versalhes de 1919 e a inclusão dos direitos trabalhistas em constituições ao redor do mundo desde o século XX.
O documento discute o conceito de democracia desde a Grécia Antiga até os tempos modernos. Apresenta como a democracia ateniense era excludente e limitada aos homens livres, enquanto a democracia moderna surgiu com as revoluções francesa e americana baseada nos princípios de igualdade, liberdade e fraternidade. Também aborda os desafios de consolidação da democracia na América Latina e no Brasil.
O documento discute os principais conceitos e instrumentos jurídicos do direito coletivo do trabalho no Brasil, incluindo a distinção entre direito individual e coletivo do trabalho, a organização sindical, a liberdade e registro sindical, a negociação coletiva e outros temas.
O documento discute as relações entre Estado e Direito, apresentando as principais teorias sobre o assunto: a teoria monista, que vê Estado e Direito como uma única realidade; a teoria dualista, que os vê como realidades distintas; e a teoria do paralelismo, que os vê como realidades distintas e interdependentes. Também aborda a personalidade jurídica do Estado e as mudanças do Estado por reforma ou revolução.
A presente situação jurídica das relações de trabalho e emprego e as mudanças oriundas da reforma trabalhista, por meio de um paralelo entre a legislação trabalhista vigente e os principais aspectos da Lei 13.467/17. Assuntos: conceito de grupo econômico; jornada de trabalho e tempo do empregado à disposição do empregador; banco de horas e acordo individual; jornada especial de trabalho; intervalos de descanso e refeição; sócio retirante da sociedade; responsabilidades; sucessão de empresas; terceirização; duração do trabalho (Regime de tempo parcial); regime de trabalho remoto (home office); negociação entre empregador e empregado; cálculo de férias; equiparação salarial; representação dos trabalhadores nas empresas; acordado/legislado; contribuição sindical; homologação da rescisão; formas de rescisão do contrato de trabalho; rescisão por acordo entre empregador e empregado; termo de quitação anual; arbitragem; honorários de sucumbência e justiça gratuita.
Dr. Nicolau Rafael Guimarães Coelho
Graduado em Direito. Especialista em Direito Público pela Escola Superior de Advocacia. Especialista em Direito do trabalho e Processo do Trabalho pela COGEAE - PUC/SP. Mestre em Direito do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica e São Paulo - PUC/SP, tendo como orientador o Desembargador Dr. Adalberto Martins. Advogado do Sindicato dos Administradores no Estado de São Paulo. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito do Trabalho, Direito Coletivo e Sindical, Consultoria e Due Diligence.
Serviço Social : Surgimento e Institucionalização no BrasilIlana Fernandes
1) O documento discute os primórdios da assistência social no Brasil e sua influência pelas leis dos pobres na Inglaterra no século XVI.
2) A revolução industrial trouxe mudanças significativas no modo de produção que exacerbaram a questão social e a contradição entre capitalistas e trabalhadores.
3) No final do século XIX, a Igreja Católica passou a defender uma abordagem mais caridosa e filantrópica para lidar com a questão social, dando origem a novas formas de assistência.
O documento descreve a transição do capitalismo fordista para um novo regime de acumulação flexível no final do século XX. A flexibilização envolveu menos regulamentação, maior precarização do trabalho e fortalecimento do capital financeiro em detrimento do trabalho. Isso levou a uma maior desigualdade e insegurança social.
O documento discute as fontes do direito português. (1) A lei é a fonte formal mais importante, enquanto o costume é a mais antiga fonte. (2) Existem fontes mediatas como a jurisprudência e a doutrina e fontes imediatas como a lei e o costume. (3) A Constituição Portuguesa de 1976 é a lei fundamental do país.
O documento discute os conceitos e características dos direitos fundamentais. Apresenta que direitos fundamentais protegem o indivíduo contra o Estado e estão previstos na Constituição brasileira de 1988. Distingue direitos fundamentais de direitos humanos e explica termos relacionados. Detalha características e eficácia dos direitos fundamentais, incluindo aplicação entre particulares. Aponta exemplos de como tribunais aplicaram direitos fundamentais em relações privadas.
O documento discute teorias de filosofia política de Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau. Segundo Hobbes, no estado de natureza, os indivíduos vivem em guerra constante até formarem um contrato social e criarem um Estado com poder absoluto. Locke defendia que os indivíduos formam o Estado para proteger sua propriedade privada. Rousseau via o estado natural como um de liberdade, corrupção pela propriedade privada, mas legitimado pelo contrato social que garante igualdade política.
A Primeira Revolução Industrial se desenvolveu na Inglaterra devido à supremacia naval inglesa, disponibilidade de mão-de-obra barata e matérias-primas, e o estabelecimento da monarquia parlamentar. Grandes avanços tecnológicos, como a máquina a vapor, impulsionaram a industrialização, porém trouxeram também mudanças sociais como a exploração do trabalho e o crescimento desordenado das cidades.
O documento descreve o movimento Ludita na Inglaterra no início do século XIX e o movimento Cartista posterior. Os Luditas se opunham à mecanização do trabalho e destruíam máquinas, enquanto os salários e condições de trabalho pioravam. Já os Cartistas organizavam-se para pressionar o parlamento por melhores condições, como jornadas menores e direitos trabalhistas.
Este documento descreve a história do Direito do Trabalho, desde as origens do trabalho humano na Antiguidade até o surgimento do Direito do Trabalho moderno. Inicialmente, o trabalho era visto como castigo e era realizado majoritariamente por escravos. Com o fim da escravidão, surgiram novas formas de relação de trabalho, dando origem aos primeiros direitos trabalhistas. O documento também aborda a evolução do Direito do Trabalho no Brasil.
Surgimento das leis trabalhistas no brasilCarla Moraes
As leis trabalhistas no Brasil começaram a surgir no século XIX com decretos regulamentando o trabalho infantil, e evoluíram na primeira metade do século XX com a criação de tribunais, sindicatos, e a Constituição de 1934 que assegurou direitos como salário mínimo e jornada de oito horas. A CLT de 1943 consolidou essas leis, e a Constituição de 1946 após a ditadura militar manteve esses direitos trabalhistas.
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre GlobalizaçãoTurma Olímpica
O documento descreve o processo de globalização, definido como a aceleração dos fluxos mundiais de mercadorias, serviços e capitais, reduzindo as distâncias entre os mercados econômicos através do desenvolvimento dos transportes e da tecnologia de comunicação. Algumas características incluem a fragmentação da produção em fábricas globais e o aumento das desigualdades sociais. Tanto vantagens como desvantagens são discutidas.
O documento discute a estrutura e estratificação social segundo diferentes teorias. Apresenta como Marx via a sociedade dividida em classes com base na riqueza produzida pelo trabalho e como Weber enfatizava outros fatores além da economia, como status e participação política. Também aborda os conceitos de meritocracia e exclusão social no Brasil.
O documento descreve a evolução histórica dos direitos humanos e da cidadania ao longo dos séculos. Começa com exemplos na Antiguidade e Idade Média, passando pela Revolução Francesa e Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Descreve também a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU em 1948. Por fim, discute pensadores que contribuíram para o debate sobre liberdade e igualdade, como Hobbes, Locke, Rousseau e Marx.
O documento discute as fontes do direito no Brasil, especificamente o sistema legislativo e a jurisprudência. Apresenta o Poder Legislativo como fonte primária do direito por meio da elaboração de leis, e descreve o processo legislativo federal e estadual. Também explica como a jurisprudência, por meio das decisões dos tribunais, contribui para a formação do direito ao preencher lacunas e estabelecer interpretações vinculantes por meio de súmulas.
Aula 3 O trabalho escravo no seculo xxi - 2º Sociologia - Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
O documento discute como o trabalho escravo ainda existe no século 21 no Brasil, principalmente na zona rural, onde trabalhadores são aliciados com falsas promessas de emprego e mantidos em condições de escravidão por dívidas fraudulentas. O trabalho escravo ocorre em atividades como pecuária e construção civil e as vítimas são geralmente homens pobres em busca de trabalho. Grupos de fiscalização trabalham para libertar trabalhadores escravizados.
O documento resume os principais marcos históricos e constitucionais do direito do trabalho, desde as raízes etimológicas até a atualidade. Aborda o surgimento da escravidão e servidão, a Revolução Industrial, a criação da OIT no Tratado de Versalhes de 1919 e a inclusão dos direitos trabalhistas em constituições ao redor do mundo desde o século XX.
O documento discute o conceito de democracia desde a Grécia Antiga até os tempos modernos. Apresenta como a democracia ateniense era excludente e limitada aos homens livres, enquanto a democracia moderna surgiu com as revoluções francesa e americana baseada nos princípios de igualdade, liberdade e fraternidade. Também aborda os desafios de consolidação da democracia na América Latina e no Brasil.
O documento discute os principais conceitos e instrumentos jurídicos do direito coletivo do trabalho no Brasil, incluindo a distinção entre direito individual e coletivo do trabalho, a organização sindical, a liberdade e registro sindical, a negociação coletiva e outros temas.
O documento discute as relações entre Estado e Direito, apresentando as principais teorias sobre o assunto: a teoria monista, que vê Estado e Direito como uma única realidade; a teoria dualista, que os vê como realidades distintas; e a teoria do paralelismo, que os vê como realidades distintas e interdependentes. Também aborda a personalidade jurídica do Estado e as mudanças do Estado por reforma ou revolução.
A presente situação jurídica das relações de trabalho e emprego e as mudanças oriundas da reforma trabalhista, por meio de um paralelo entre a legislação trabalhista vigente e os principais aspectos da Lei 13.467/17. Assuntos: conceito de grupo econômico; jornada de trabalho e tempo do empregado à disposição do empregador; banco de horas e acordo individual; jornada especial de trabalho; intervalos de descanso e refeição; sócio retirante da sociedade; responsabilidades; sucessão de empresas; terceirização; duração do trabalho (Regime de tempo parcial); regime de trabalho remoto (home office); negociação entre empregador e empregado; cálculo de férias; equiparação salarial; representação dos trabalhadores nas empresas; acordado/legislado; contribuição sindical; homologação da rescisão; formas de rescisão do contrato de trabalho; rescisão por acordo entre empregador e empregado; termo de quitação anual; arbitragem; honorários de sucumbência e justiça gratuita.
Dr. Nicolau Rafael Guimarães Coelho
Graduado em Direito. Especialista em Direito Público pela Escola Superior de Advocacia. Especialista em Direito do trabalho e Processo do Trabalho pela COGEAE - PUC/SP. Mestre em Direito do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica e São Paulo - PUC/SP, tendo como orientador o Desembargador Dr. Adalberto Martins. Advogado do Sindicato dos Administradores no Estado de São Paulo. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito do Trabalho, Direito Coletivo e Sindical, Consultoria e Due Diligence.
Serviço Social : Surgimento e Institucionalização no BrasilIlana Fernandes
1) O documento discute os primórdios da assistência social no Brasil e sua influência pelas leis dos pobres na Inglaterra no século XVI.
2) A revolução industrial trouxe mudanças significativas no modo de produção que exacerbaram a questão social e a contradição entre capitalistas e trabalhadores.
3) No final do século XIX, a Igreja Católica passou a defender uma abordagem mais caridosa e filantrópica para lidar com a questão social, dando origem a novas formas de assistência.
O documento descreve a transição do capitalismo fordista para um novo regime de acumulação flexível no final do século XX. A flexibilização envolveu menos regulamentação, maior precarização do trabalho e fortalecimento do capital financeiro em detrimento do trabalho. Isso levou a uma maior desigualdade e insegurança social.
O documento discute as fontes do direito português. (1) A lei é a fonte formal mais importante, enquanto o costume é a mais antiga fonte. (2) Existem fontes mediatas como a jurisprudência e a doutrina e fontes imediatas como a lei e o costume. (3) A Constituição Portuguesa de 1976 é a lei fundamental do país.
O documento discute os conceitos e características dos direitos fundamentais. Apresenta que direitos fundamentais protegem o indivíduo contra o Estado e estão previstos na Constituição brasileira de 1988. Distingue direitos fundamentais de direitos humanos e explica termos relacionados. Detalha características e eficácia dos direitos fundamentais, incluindo aplicação entre particulares. Aponta exemplos de como tribunais aplicaram direitos fundamentais em relações privadas.
O documento discute teorias de filosofia política de Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau. Segundo Hobbes, no estado de natureza, os indivíduos vivem em guerra constante até formarem um contrato social e criarem um Estado com poder absoluto. Locke defendia que os indivíduos formam o Estado para proteger sua propriedade privada. Rousseau via o estado natural como um de liberdade, corrupção pela propriedade privada, mas legitimado pelo contrato social que garante igualdade política.
A Primeira Revolução Industrial se desenvolveu na Inglaterra devido à supremacia naval inglesa, disponibilidade de mão-de-obra barata e matérias-primas, e o estabelecimento da monarquia parlamentar. Grandes avanços tecnológicos, como a máquina a vapor, impulsionaram a industrialização, porém trouxeram também mudanças sociais como a exploração do trabalho e o crescimento desordenado das cidades.
O documento descreve o movimento Ludita na Inglaterra no início do século XIX e o movimento Cartista posterior. Os Luditas se opunham à mecanização do trabalho e destruíam máquinas, enquanto os salários e condições de trabalho pioravam. Já os Cartistas organizavam-se para pressionar o parlamento por melhores condições, como jornadas menores e direitos trabalhistas.
O documento descreve dois movimentos de reação dos trabalhadores à Revolução Industrial na Inglaterra: o Ludismo e o Cartismo. O Ludismo envolvia grupos de artesãos que quebravam máquinas para pressionar por melhores salários e condições de trabalho. O Cartismo surgiu para exigir o sufrágio universal masculino, voto secreto e representação política dos trabalhadores.
O documento descreve o surgimento da Revolução Industrial na Inglaterra entre os séculos XVIII e XIX, levando a transformações sociais como o crescimento da burguesia, o sistema fabril e as péssimas condições de trabalho dos proletários. Isso gerou protestos e teorias políticas como o comunismo e socialismo para defender os direitos dos trabalhadores.
O documento descreve dois movimentos de protesto dos trabalhadores durante a Revolução Industrial na Inglaterra: o Ludismo, que envolvia a destruição de máquinas para proteger os empregos manuais, e o Cartismo, liderado por William Lovett, que pedia reformas trabalhistas ao Parlamento, como melhores condições e salários por meio da Carta do Povo.
Revolução Industrial.
Aula preparada para os cursos técnicos de Telecomunicações e Refrigeração e Climatização do Instituto Federal de Santa Catarina, Campus São José.
O documento descreve:
1) As duras condições de trabalho e de vida do proletariado no século XIX, marcadas por longas jornadas, baixos salários e insalubridade.
2) O surgimento de associações mutualistas e sindicatos para melhorar a situação dos operários através da luta por direitos.
3) As propostas socialistas que criticavam o capitalismo e defendiam a abolição da propriedade privada.
A Revolução Industrial começou na Inglaterra devido à disponibilidade de capital, matérias-primas, mão-de-obra e mercados consumidores. As fábricas mecanizadas substituíram o artesanato e introduziram uma nova organização do trabalho baseada na divisão do trabalho, aumentando a produtividade mas também as jornadas e condições precárias dos trabalhadores.
O documento descreve como a Revolução Industrial transformou as condições de trabalho no século 18 e 19, levando a jornadas longas e salários baixos para os trabalhadores. Isso levou ao surgimento de movimentos como os ludistas e cartistas que lutaram por melhores direitos trabalhistas. Sindicatos e associações de trabalhadores também foram formados para defender os direitos dos operários.
O documento descreve três fatores que provocaram a crise do sistema colonial no século XVIII: 1) A Revolução Industrial na Inglaterra levou ao surgimento do capitalismo industrial; 2) A Revolução Americana de 1776 levou à independência dos Estados Unidos; 3) A Revolução Francesa de 1789 aboliu os privilégios feudais e estabeleceu uma monarquia constitucional. Essas revoluções questionaram o Antigo Regime e o sistema colonial, abrindo caminho para a independência das colônias latino-americanas, inclu
Revolução Industrial (Inglaterra, século XVIII).pptEvertonDemetrio
O documento descreve a Revolução Industrial e o Movimento Operário. A Revolução Industrial trouxe transformações econômicas, tecnológicas e sociais no século XVIII através da mecanização da produção. Isso resultou em péssimas condições de trabalho para os operários, dando origem ao Movimento Operário para defender os direitos dos trabalhadores através de sindicatos, greves e outras ações.
A revolução industrial trouxe grandes transformações econômicas e sociais na Inglaterra no século XVIII impulsionadas pela maquinização da produção. Isso resultou em péssimas condições de trabalho para os operários e no surgimento do movimento operário para defender os direitos dos trabalhadores. Novas ideias socialistas surgiram para contestar os problemas sociais gerados pelo capitalismo industrial.
O documento descreve a Revolução Industrial e suas consequências, incluindo o desenvolvimento do socialismo. A Revolução Industrial começou na Inglaterra devido a fatores como a revolução agrícola, acumulação de capitais e invenções que aumentaram a produção. Isso levou a novas classes sociais e ideias críticas como o socialismo, que se dividiu em utópico e científico.
VIDEO- AULA 9º ANOS REVISÃO ILUMINISMO E DOUTRINAS SOCIAIS DO SÉCULO XIXMárcia Diniz
O documento resume os principais conceitos históricos abordados em uma aula de revisão sobre a transição do feudalismo para o capitalismo, o Iluminismo, a Revolução Industrial e as doutrinas sociais do século XIX, incluindo o socialismo utópico, o socialismo científico de Marx e Engels e o anarquismo.
RERUM NOVARUM, O ESPÍRITO DO CAPITALISMO E O SURGIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL LOCIMAR MASSALAI
O texto faz um resgate do contexto histórico da época em que foi escrita a Carta Encíclica Rerum Novarum de Leão XIII, um dos marcos da doutrina social da igreja sobre a condição dos operários no final do século XIX, provocado pela apreciação do filme “Daens um grito de justiça” que relata a vida miserável de trabalhadores, mulheres e crianças em uma fábrica de tecidos na cidade belga de Aalst, metáfora da vida explorada de tantos trabalhadores da época e no século seguinte. No segundo capítulo o texto resgata os grandes temas da Rerum Novarum fazendo algumas acentuações críticas de seus paradoxos e contradições. Finaliza com retomada de alguns pontos históricos do surgimento do Serviço Social dentro da lógica e do espírito do capitalismo e de como esta profissão conseguiu romper a visão alienada de si mesma e do seu fazer.
A revolução industrial trouxe mudanças profundas na produção, como a substituição de artesãos por máquinas e a concentração de trabalhadores em fábricas. As condições de trabalho eram insalubres e os operários sofriam exploração. Isso levou a movimentos como o ludismo e a sindicalização, na luta por melhores condições.
A Revolução Industrial teve início no século XVIII na Inglaterra com a mecanização dos sistemas de produção. Isso levou a uma mudança da produção artesanal manual para o trabalho assalariado nas fábricas, onde os trabalhadores perderam o controle sobre o processo produtivo. A Grã-Bretanha foi pioneira na Revolução Industrial graças a fatores como os recursos naturais, mão-de-obra abundante e políticas econômicas liberais.
O documento discute a evolução histórica do conceito de trabalho no Ocidente, desde as suas origens até a industrialização. Aborda como o trabalho foi visto ao longo da história, desde algo penoso para escravos e servos até ser valorizado como fonte de progresso. Também descreve a transição do feudalismo para o capitalismo industrial, marcada pela mecanização da produção e surgimento da fábrica.
No início do século XX, a cidade de São Paulo recebeu um grande fluxo imigratório e teve um rápido crescimento industrial. Em 1917, os operários realizaram uma greve geral para reivindicar melhores condições de trabalho, como jornada de 8 horas e fim do trabalho infantil. A greve se espalhou por várias cidades e resultou em acordos e na organização sindical dos trabalhadores.
Este documento fornece um resumo da história da McDonald's desde sua fundação em 1937 até os dias atuais. Detalha os principais marcos no crescimento da empresa, como a introdução do sistema de produção em massa de hambúrgueres e a expansão global sob a liderança de Ray Kroc. Também descreve os valores e práticas atuais da empresa em termos de responsabilidade social e direitos trabalhistas.
O documento descreve os sólidos platônicos, que são poliedros regulares com faces idênticas. Os cinco sólidos platônicos são o tetraedro, o cubo, o octaedro, o dodecaedro e o icosaedro. O documento foca no tetraedro, que tem 4 faces triangulares e 6 arestas, e no octaedro, que tem 8 faces triangulares e 12 arestas.
1) O documento discute a importância de um código deontológico para a profissão docente em Portugal, notando que atualmente não existe um código formal.
2) É destacada a necessidade de incluir a ética e deontologia na formação inicial e contínua dos professores para melhor guiar suas decisões profissionais.
3) Um código deontológico poderia fortalecer a identidade profissional dos professores e garantir a qualidade do serviço educacional prestado.
Este documento descreve a evolução das constituições portuguesas de 1822 a 1976. A primeira constituição portuguesa de 1822 estabeleceu uma monarquia constitucional e inspirou-se em outros modelos europeus. A Carta Constitucional de 1826 esteve em vigor por mais tempo, mas também foi alterada ao longo do tempo. A constituição republicana de 1911 foi a primeira após a implantação da república em Portugal e manteve o espírito democrático das constituições anteriores.
O documento descreve a evolução do trabalho ao longo da história, desde a pré-história até a antiguidade clássica. Durante a pré-história, as ferramentas facilitaram o trabalho humano na caça e produção de alimentos. Na idade dos metais, novos instrumentos permitiram avanços na agricultura e artesanato. Nas civilizações antigas, o trabalho era dividido entre aristocracia, camponeses, escravos e artesãos, variando de acordo com cada cultura.
O documento apresenta um trabalho realizado por quatro estudantes sobre a história dos direitos humanos. Aborda temas como o Cilindro de Ciro, a Magna Carta, Rosa Parks, Martin Luther King Jr. e a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
1) O documento discute a intolerância religiosa em Portugal e no mundo, com foco nas religiões minoritárias que enfrentam discriminação.
2) Em Portugal, a maioria da população (79,5%) é católica, enquanto outras religiões como protestantes representam apenas 2,4%.
3) Relatórios globais mostram que a liberdade religiosa vem declinando em alguns países devido ao nacionalismo e fundamentalismo.
Na reunião anual dos alimentos na cozinha, eles discutiram qual deles era o mais saudável para fazer as crianças crescerem. O chocolate afirmou que era o melhor porque fazia as crianças felizes, mas as batatas e o tomate discordaram. As frutas argumentaram que fornecem vitaminas. O leite acalmou a todos, dizendo que todos os alimentos são importantes para o crescimento saudável das crianças.
O documento apresenta diversos gêneros textuais tradicionais da cultura infantil portuguesa, como adivinhas, provérbios, lengalengas e músicas infantis. As adivinhas desafiam as pessoas a pensarem e se divertirem, enquanto os provérbios transmitem conhecimentos comuns sobre a vida. Já as lengalengas e músicas infantis estimulam a imaginação, a memorização e o desenvolvimento da fala das crianças.
O documento descreve a história do teatro de revista em Portugal desde suas origens no século XV até os dias atuais. Apresenta como o gênero surgiu em Paris no século XVIII e chegou a Portugal no século XIX, ganhando popularidade no século XX, especialmente no Parque Mayer em Lisboa. Detalha os principais teatros que apresentaram revistas e figuras importantes que promoveram o gênero.
O documento fornece dicas para contar histórias para crianças de forma envolvente, como usar a criatividade, olhar nos olhos das crianças e se envolver no mundo fantástico delas, além de sugerir o uso de recursos visuais como livros, fantoches, teatro de sombras e objetos como tapete e saia literária para contar as histórias.
João de Deus nasceu em 1830 no Algarve. Estudou no seminário de Faro e Coimbra, onde se formou em Direito em 1859. Foi deputado entre 1868-1869, mas desiludiu-se com a política. Criou o Método João de Deus para alfabetização, com cartilhas e escolas móveis, melhorando a educação popular. Fundou a Associação de Escolas Móveis em 1882 para levar a educação a mais pessoas.
Este documento descreve a história da instituição Voz do Operário em Lisboa. Começou como um jornal fundado por operários em 1879 para defender os direitos dos trabalhadores. Isso levou ao estabelecimento de uma sociedade cooperativa em 1883 para sustentar o jornal. A instituição cresceu para fornecer educação, assistência médica e outros serviços sociais aos membros. Atualmente, oferece creches, escolas e programas culturais para a comunidade.
Celestin Freinet foi um educador francês que desenvolveu métodos inovadores de ensino baseados na experiência e interesses das crianças. Sua proposta pedagógica enfatizava a autonomia, cooperação e democracia na sala de aula. Ele criou diversas técnicas participativas como jornais escolares, correspondência entre escolas e trabalho em grupo. Suas ideias influenciaram movimentos educacionais em todo o mundo.
O documento discute vários tipos de infecções, incluindo escabiose, giardíase, meningite e hepatite. A escabiose, também conhecida como sarna, é causada por um ácaro e causa comichão intensa. A giardíase é uma infecção intestinal causada por um parasita e pode causar diarreia. A meningite é uma inflamação das membranas ao redor do cérebro e medula espinhal que pode ter várias causas, como bactérias e vírus. Existem vários tipos de
A Associação Para a Educação de Crianças Inadaptadas (APECI) foi fundada em 1979 por um grupo de pais para fornecer educação especial e apoio a crianças com deficiências intelectuais na região norte de Lisboa. A APECI começou com 35 crianças e desde então expandiu seus serviços para ajudar 399 pessoas através de várias áreas como educação especial, formação profissional, atividades ocupacionais e um lar residencial. A missão da APECI é promover o bem-estar e a qualidade
A Associação Para a Educação de Crianças Inadaptadas (APECI) foi fundada em 1979 por um grupo de pais para fornecer educação especial e apoio a crianças com deficiências intelectuais na região norte de Lisboa. A APECI começou com 35 crianças e desde então expandiu seus serviços para ajudar 399 pessoas através de várias áreas como educação especial, formação profissional, atividades ocupacionais e um lar residencial. A missão da APECI é fornecer apoio com competência técn
O documento discute o HIV e SIDA, explicando que o HIV é o vírus que causa a SIDA e enfraquece o sistema imunológico. Detalha as formas de transmissão do HIV, incluindo relações sexuais desprotegidas, transfusões de sangue e da mãe para o filho. Também descreve os sintomas iniciais e posteriores da SIDA e enfatiza que o HIV não é transmitido através de contato casual.
O documento resume a história e missão da Casa do Gaiato, uma instituição fundada em 1946 para acolher crianças e jovens carenciados. A Casa do Gaiato oferece alojamento, educação, formação profissional e apoio a indivíduos em situação de risco ou abandono, seguindo os princípios do seu fundador Padre Américo.
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Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
3. Foi durante o reinado de Ramsés III (1186-1155 aC), o último faraó bom do Novo Reino, que os
problemas começaram. Em 1159 a. C., quando os salários mensais dos construtores de túmulos e
artesãos em Set-Ma'at ("O Lugar da Verdade", mais conhecido como Deir el-Medina) chegaram
quase um mês atrasados. O escriba Amennakht, que também parece ter servido como uma
espécie de delegado sindical, negociou com as autoridades locais a distribuição de milho aos
trabalhadores, mas essa era apenas uma solução temporária para um problema imediato. A causa
subjacente da falha de pagamento nunca foi abordada. Em vez de olhar para o que deu errado e
tentar impedir que isso acontecesse novamente, os funcionários dedicaram-se a preparar o
grande festival (30 aniversário de Ramsés III). O pagamento aos trabalhadores de Deir el-Medina
foi novamente atrasado e, como Wilkinson (egiptólogo) escreve: “O sistema de pagar os
trabalhadores da necrópole desmoronou completamente, provocando as primeiras greves
registadas na história". Os trabalhadores esperaram 18 dias além do dia do pagamento e
recusaram-se a esperar mais. Eles deixaram as suas ferramentas e marcharam em direção à
cidade gritando “Estamos com fome!“. Primeiro eles demonstraram o seu descontentamento no
templo mortuário de Ramsés III e, em seguida, realizaram um protesto perto do templo de
Tutmés III.
Ramsés III
4. As autoridades locais não tinham ideia de como lidar com a situação, pois nada como isto tinha acontecido na
história do país. Sem entender como lidar com o problema, os funcionários ordenaram que os trabalhadores
distribuíssem bolos para os trabalhadores em greve e esperavam que ficassem satisfeitos e voltassem para
casa. Os bolos não foram suficientes, no entanto, no dia seguinte, os homens alcançaram o portão do sul do
Ramesseum e o armazém central de grãos em Tebas. Alguns invadiram os quartos internos exigindo o seu
pagamento e os funcionários do templo chamaram o chefe da polícia, um homem chamado Montumes.
Montumes disse aos grevistas que deixassem o templo e retornassem ao trabalho, mas estes recusaram-se.
Desamparados, Montumes retirou-se e deixou o problema para os funcionários resolverem. O pagamento
atrasado foi finalmente entregue após as negociações entre os oficiais dos sacerdotes e os grevistas, mas
assim que os homens voltaram para a aldeia descobriram que o próximo pagamento não chegaria. Mais uma
vez, os trabalhadores entraram em greve, desta vez assumindo e bloqueando todo o acesso ao Vale dos Reis.
O sucesso das greves dos trabalhadores da tumba inspirou outros a fazer o mesmo. O registo da greve vem de
um rolo de papiro descoberto em Deir el-Medina O precedente dos trabalhadores que deixaram os seus
empregos foi estabelecido por esses eventos e, embora não existam relatos oficiais de outros eventos
similares, os trabalhadores agora entendiam que tinham mais poder do que se pensava anteriormente
Vale dos Reis
As greves são mencionadas na última parte do Novo Império e no Período
Tardio e não há dúvida de que a prática começou com os trabalhadores
em Deir el-Medina na época de Ramsés III.
6. Os primeiros sindicatos nascem em Inglaterra
(berço do capitalismo). Foi nesse mesmo país que
se realizou a primeira revolução burguesa da
história (Cromwell, 1640). Após muitas marchas, a
burguesia consolidou-se no poder, acumulou
capital e pôde realizar a primeira revolução
industrial (séc. XVIII).
Os sindicatos não aparecerão num estalar de
dedos.
Antes que isso possa acontecer, a classe operária
passará por um longo processo de aprendizagem
até encontrar formas mais eficientes de luta e
concluir que a sua união é fundamental para
contestar o poder do patronato. Uma das principais
formas de luta foi o Ludismo. O parlamento inglês,
que nunca tratara da questão operária, discutiu o
assunto e aprovou, em 1812, uma lei que punia
com pena de morte os ludistas. Os operários
tinham condições precárias de trabalho e de vida, o
que originou várias revoltas e greves, bem como o
início dos Sindicatos. O clima de tensão fez com
que o Estado achasse necessário intervir para
melhorar as condições dos trabalhadores operários,
começando pela legislação laboral.
Cromwell
7. O salto na ação desse jovem proletariado vai-se dar com o
recurso da greve. A greve foi o recurso de luta de maior
eficácia nesse período em todos os países em que o
capitalismo foi introduzido. Esse recurso espalhou-se pelo
mundo, sendo encarado de diversas formas. Para os
revolucionários, a greve será vista como uma das principais
armas de luta entre capital e trabalho e como poderoso
instrumento de elevação da consciência e do nível de
organização do proletariado. É neste processo de luta que a
classe operária sentirá necessidade de se organizar. É desta
organização que surgirá os sindicatos.
No Séc. XVII, os sindicatos serão clandestinos e com muitas
dificuldades de atuação. A burguesia verá neles (sindicatos)
um grande perigo. O seu temor é que elas unam o grande
número de trabalhadores, até aqui dispersos e vivendo em
concorrência entre si pelo emprego. Há registo de associações
de trabalhadores com caracter sindical desde 1699.
Na segunda metade do Sec. XIX, os sindicatos eram
organismos locais e de pequenas dimensões. A principal
característica do sindicalismo dessa época era o “atomismo”:
os sindicatos permaneciam isolados uns dos outros, o que os
reduzia, a todos, á impotência e ineficácia. Frequentemente,
eram o fruto de reações contra medidas arbitrarias das
entidades patronais.
Ludistas
8. No fim do Séc. XIX, a sua organização era ainda
rudimentar. As afiliações, alem de escassas, eram
irregulares, não existiam planos de conjunto e os
objetivos eram extremamente restritos e
concretos: aumentos de salários, reduções dos
tempos de trabalho ou melhorias de condições
materiais num dado sector ou numa dada firma. O
recurso à greve, à sabotagem e à violência era
frequente. Para além disso, os sindicatos
manifestavam ainda falta de coesão, de
solidariedade e de “esprit de corps” (espírito de
equipa).
Não é difícil compreender tais características do
movimento sindical dessa época, uma vez que se
tenha em consideração a origem social dos
trabalhadores que compunham os sindicatos, isto
é: o seu baixo nível cultural, o seu pauperismo e a
sua degradação moral e física. Protestantes sec. XVIII
10. É graças à enormíssima dependência económica que
Portugal tinha perante a Inglaterra (o tratado de Methuen
1703), que viria a impedir qualquer tentativa séria de
arranque industrial. Dado o estrangulamento económico a
que os ingleses nos lançavam ao inundarem o nosso
mercado com os seus produtos a preços baixos e qualidade
relativamente alta.
Em 1821 virá a reconhecer-se a liberdade de organização
em associações aos trabalhadores portugueses.
Em 1838 surgira em Lisboa, a primeira associação da
história portuguesa, a Sociedade dos Artistas Lisbonenses,
que tinha como objetivo “socorrer na doença as viúvas e
órfãos com pensões e sustentar uma aula de instrução
primaria”.
Em 1852 viria a surgir também em Lisboa o Centro Promotor
dos Melhoramentos das Classes Laboriosas, que tinham na
sua conceção os princípios do mutualismo e da conciliação
de classes. Este ideário de feição socialista utópico, a sua
orientação dominante apontava que o caminho seria
“integrar uma sociedade em que o pobre não tem inveja do
rico, mas possa vir a sê-lo pelo seu trabalho e em que o rico
não envergonhe o pobre, mas o protegia fraternalmente”.
Assim foi até á Comuna de Paris em 1871.
11. Apesar de todos os seus erros, a Comuna de Paris é o modelo
mais grandioso do movimento operário proletário do Séc. XIX. É
em 1871 que os trabalhadores portugueses aderem à
Associação Internacional de Trabalhadores, fundada em 1864.
Isto significara profundas alterações ao nível das associações de
trabalhadores, virando-se então o trabalho de propaganda e
conscientização para a classe operária. Com a constituição da
associação dos trabalhadores da região portuguesa em 1873
com os objetivos de classe, intensificados pelo aumento do
crescimento urbano e pelo agravar das contradições sociais,
acabaria por significar um esvaziamento do centro promotor,
visto que a classe operária já não se revia na conciliação de
classes. Em 1875 surge o partido socialista com ambição de ser
o partido dos trabalhadores e da classe operária. Este objetivo
nunca se concretizou, dado que a sua adesão plena ao regime
parlamentar e coexistência entre uma operária
esmagadoramente analfabeta, que por isto não dava expressão
eleitoral ao PS. O piscar o olho à burguesia na procura de votos,
fez com que cedo, este partido caísse em descrédito junto dos
trabalhadores. Este foi um fator essencial para mais uma
viragem nas características do movimento sindical português,
que, tal como ocorria na europa, se desiludiria com os partidos
como o PS e se abria ao crescimento da doutrina anarquista.
12. Foi em 1891 que ficou reconhecido a
personalidade jurídica às associações de
trabalhadores, onde se verifica uma estrondosa
massificação destas. Algo se sentira
crescentemente nos anos seguintes,
nomeadamente na criação da Federação de
Associações de Classe em 1891, o primeiro passo
para a unidade de trabalhadores, vigora o princípio
da unicidade sindical, mas também da reação dos
dramáticos acontecimentos em Chicago, que está
na origem do primeiro 1º de Maio em 1886 e á
reivindicação de um horário laboral de 8h diárias.
Assim com a inspiração francesa e na desilusão
portuguesa, nascera o sindicalismo revolucionário.
O sindicalismo revolucionário vai exercer no
movimento operário tanto em França como na
Península Ibérica. Vai entrar em choque com a
corrente doutrinária do partido socialista
português, que adota posições de oportunismo
político. No congresso sindical e cooperativista em
1909 a criação das Associações de Classes ou
Sindicatos Profissionais, formaram federações
regionais e nacionais, para que fosse possível criar
uma confederação nacional.
14. Foi num contexto misto de desnorte e descontentamento que, as forças republicanas, potenciaram a
vontade de mudança pela classe operária, para terem o seu apoio. Tanto assim é que a 5 de Outubro de
1910 a monarquia acaba por cair dando lugar à república cheia de promessas e esperanças de melhoria
da qualidade de vida dos trabalhadores. Mas as grandes promessas foram a maior desilusão, pois o
partido republicano, apenas se limitou a aprofundar as políticas de intensificação da exploração que
tinham sido desenvolvidas na monarquia. A exploração dos trabalhadores, apenas favorecia mais o
ideário de sindicalismo revolucionário de inspiração bakuniniana, tendo repudiado o envolvimento em
problemas partidários e eleitorais. A partir de 1911 dá-se uma transformação tanto na estrutura como
linha da ação do movimento sindical. Na alteração de estrutura privilegiava a conciliação de esforços para
de melhor forma atacar o patronato, já nas linhas de ação dá-se maior
relevo à ação direta e de surpresa, tentando contornar os mecanismos repressores quer do Estado, quer
do patronato. Em face disto o poder que teria um movimento sindical realmente organizado junto das
bases, o governo republicano toma medidas drásticas que quem lhe presidiu até 1914 ganha a alcunha
de «racha sindicalistas».
5 de Outubro
15. Não satisfeito com a repressão
institucional, o estado promovia
também o espancamento e homicídio
dos dirigentes sindicais, mais
destacados na luta contra a fasciação
dos sindicatos.
Já depois da morte política de Salazar
em 1968, Marcelo Caetano, fará, fruto
da pressão interna e externa, uma
democratização sindical para manter o
domínio sobre os trabalhadores. A
implementação da contratação coletiva
e da liberdade de reunião apenas veio
proporcionar o crescimento do
movimento sindical, que assim voltou
às mãos dos trabalhadores
antifascistas, criando uma dinâmica de
organização e protesto.
Um dos mais importantes momentos
da história do movimento sindical
português, como é o nascimento da
Intersindical Nacional.
António de Oliveira Salazar Marcelo Caetano
17. A primeira greve fabril em 1824 em Powtucket, Rhode
Island, mulheres tecedeiras fizeram a “Mãe de Todas as
Greves”, o que os patrões não foram capazes de prever,
foi que as trabalhadoras não fossem tão facilmente
controladas como crianças.
Em maio de 1824, 102 trabalhadoras, deixaram os seus teares,
depois de os donos das fábricas, terem anunciado um corte nos
salários. As trabalhadoras votaram pela recusa em voltar ao
trabalho, enquanto os antigos salários não fossem repostos. A
seguir uniram-se com outros trabalhadores fabris, crianças e
alguns grupos de homens e também com agricultores locais e
artesões, que se juntaram à causa. Em breve trabalhadores de
todas as oito fabricas da aldeia estavam em greve, bloqueando
fisicamente as portas para que ninguém pudesse entrar.
Durante uma semana, foi o caos na aldeia. Foi a primeira greve
fabril nos Estados Unidos e a primeira de qualquer espécie
envolvendo mulheres.
A causa imediata da greve – “turn-out”, foi de uma decisão dos
donos das fábricas de Powtecket de cortar os salários das
trabalhadoras em 25% e aumentar o horário em mais uma
hora para todas as trabalhadoras.
A Slater Mill é atualmente um ponto de referência nacional e
museu. É uma nova exposição que é um misto de arte e
historia.
Criança trabalhadora em Slater Mill
19. O Direito à Greve Art.º 57.ºda CRP e Art.º 530.º do CT
A greve constitui, nos termos da Constituição, um direito de todos os trabalhadores,
sindicalizados ou não.
Compete aos trabalhadores definir o âmbito de interesses a defender através da greve.
O direito à greve é irrenunciável.
Competência para Declarar a Greve Art.º 531.º do CT
A greve é declarada pelas associações sindicais.
Sempre que a maioria dos trabalhadores de uma empresa não esteja representada por
sindicatos, a greve pode também ser declarada pela assembleia de trabalhadores, desde que
expressamente convocada para o efeito por 20% ou 200 trabalhadores da empresa.
Estas assembleias só podem deliberar validamente sobre o recurso à greve se a maioria dos
trabalhadores participar na votação e a greve for aprovada pela maioria dos votantes.
Representação dos trabalhadores em greve Artigo 532º do CT
Durante a greve os trabalhadores são representados pela associação ou associações sindicais
que declararam a greve ou, no caso de greve declarada pela assembleia de trabalhadores, por
uma comissão de greve eleita por esta assembleia.
Piquetes de Greve Art.º 533.º do CT
As associações sindicais ou a comissão de greve podem organizar piquetes de greve para
persuadir os trabalhadores a aderirem à greve, por meios pacíficos, sem prejuízo do
reconhecimento da liberdade de trabalho dos/as não aderentes.
20. Pré-Aviso de Greve Artigos 534.º e 537.º do CT
A greve é comunicada ao empregador ou à associação de empregadores e ao ministério
responsável pela área laboral, por meios idóneos, nomeadamente por escrito ou através dos
meios de comunicação social, com uma antecedência mínima de:
5 dias úteis – na generalidade das empresas
10 dias úteis – nas empresas que se destinam à satisfação de necessidades sociais
impreteríveis, designadamente as que se integram num dos seguintes sectores:
• Correios e telecomunicações
• Serviços médicos, hospitalares e medicamentosos
• Salubridade pública, incluindo a realização de funerais
• Serviços de energia e minas, incluindo o abastecimento de combustíveis
• Abastecimento de água
• Bombeiros
• Serviços de atendimento ao público que assegurem a satisfação de necessidades essenciais
cuja prestação incumba o Estado
• Transportes, incluindo portos, aeroportos, estações de caminho de ferro e de camionagem,
relativos a passageiros, animais e géneros alimentares deterioráveis e a bens essenciais à
economia nacional, abrangendo as respetivas cargas e descargas.
• Transporte e segurança de valores monetários.
O pré-aviso deve conter uma proposta de definição dos serviços necessários à segurança e
manutenção do equipamento e instalações, bem como de serviços mínimos, no caso de a greve se
realizar em empresa que assegure a satisfação de necessidades sociais impreteríveis.
21. Proibição de Substituição de Grevistas Art.º 535.º do CT
Desde a data de anúncio da greve o empregador não pode substituir os grevistas por pessoas
que, até esta data, não trabalhavam no respetivo estabelecimento ou serviço, nem pode admitir
novos trabalhadores, para aquele efeito, até ao termo da greve.
Durante a greve, as tarefas concretas desempenhadas pelos grevistas não podem ser realizadas
por empresa especialmente contratada para o efeito, salvo em caso de incumprimento dos
serviços mínimos necessários à satisfação das necessidades sociais impreteríveis ou à segurança
e manutenção do equipamento e das instalações e na estrita medida necessária à prestação
desses serviços.
Efeitos da Greve Art.º 536.º do CT
A greve suspende os contratos de trabalho dos trabalhadores aderentes, designadamente no
que respeita ao direito à retribuição e aos deveres de subordinação e de assiduidade.
Mantêm-se, porém, todos os direitos, deveres e garantias das partes que não pressuponham a
efetiva prestação de trabalho, bem como os direitos referentes a segurança social e prestações
devidas por acidente de trabalho e doença profissional.
O período de suspensão do contrato não prejudica a antiguidade do trabalhador, contando-se
para esse efeito como tempo de trabalho.
22. Obrigações Durante a Greve Art.º 537.º do CT
Os sindicatos e os trabalhadores ficam obrigados a prestar, durante a greve, os serviços necessários à
segurança e manutenção dos equipamentos e instalações.
Tratando-se de empresas que satisfaçam necessidades sociais impreteríveis, os sindicatos e os trabalhadores
estão obrigados a assegurar também a prestação dos serviços mínimos indispensáveis à satisfação destas
necessidades.
Os trabalhadores que sejam afetos à prestação destes serviços, quer de manutenção e segurança, quer
serviços mínimos, mantêm-se sujeitos à autoridade e direção da entidade patronal, mas apenas na estrita
medida do necessário a essa prestação e têm direito à retribuição também nessa estrita medida.
Definição dos Serviços Mínimos Artigo 538º do CT e Artigos 24.º a 28.º do DL n.º 259/2009, de 25 de
setembro (para o regime de arbitragem de serviços mínimos)
Não havendo acordo quanto à prestação de serviços mínimos durante a greve, nomeadamente quando a
entidade patronal não concorda com a proposta de serviços mínimos apresentada pelo sindicato, os serviços
mínimos e os meios necessários à sua prestação são definidos:
• Ou por despacho ministerial do ministro responsável pela área laboral e do ministro responsável pelo sector
de atividade;
• Ou tratando-se de empresa integrada no sector empresarial do Estado, por tribunal arbitral constituído nos
termos da lei.
A definição dos serviços mínimos deve sempre respeitar os princípios da necessidade, da adequação e da
proporcionalidade.
O despacho ou a decisão arbitral que definirem os serviços mínimos a prestar durante a greve produz efeitos
imediatamente após ser notificada às partes (sindical e patronal) e deve ser afixada nas instalações da
empresa no local destinado à informação dos trabalhadores.
Cabe aos representantes dos trabalhadores em greve designar os trabalhadores afetos à prestação dos
serviços mínimos definidos informando a entidade patronal 24 h antes do início da greve; se o não fizerem,
cabe á entidade patronal designar os trabalhadores.
23. Termo da Greve Art.º 539.º do CT
A greve termina por acordo entre as partes, por deliberação da entidade que a tenha declarado ou
no final do período para o qual foi declarada.
Proibição de Coação e/ou Discriminação de Trabalhador Art.º 540.º do CT
A adesão ou não à greve não pode determinar para o trabalhador qualquer tipo de coação,
prejuízo ou discriminação. Qualquer ato que implique coação, prejuízo ou discriminação do
trabalhador em função da sua adesão ou não à greve é nulo.
Lock-Out Art.º 544.º do CT
É proibido o lock-out
Considera-se lock-out qualquer decisão unilateral do empregador que se traduza na paralisação
total ou parcial da empresa ou na interdição aos locais de trabalho a alguns ou à totalidade dos
trabalhadores e, ainda, na recusa em fornecer trabalho, condições e instrumentos de trabalho que
determine ou possa determinar a paralisação de todos ou alguns sectores da empresa ou, que,
em qualquer caso, vise atingir finalidades alheias à normal atividade da empresa.