A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de sua santidade e caráter.
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
Deus requer santificação aos cristãos 41
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2. Deus Requer Santificação aos Cristãos 41
“Por isso, pondo de parte os princípios
elementares da doutrina de Cristo, deixemo-nos
levar para o que é perfeito, não lançando, de novo,
a base do arrependimento de obras mortas e da fé
em Deus, o ensino de batismos e da imposição de
mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo
eterno. Isso faremos, se Deus permitir. É
impossível, pois, que aqueles que uma vez foram
iluminados, e provaram o dom celestial, e se
tornaram participantes do Espírito Santo, e
provaram a boa palavra de Deus e os poderes do
mundo vindouro, e caíram, sim, é impossível
outra vez renová-los para arrependimento, visto
que, de novo, estão crucificando para si mesmos o
Filho de Deus e expondo-o à ignomínia.” (Hebreus
6.1-6)
O que significa a exortação do texto “deixemo-nos
levar para o que é perfeito” senão o progresso em
santificação pelo qual somente se pode garantir
que somos de fato salvos e pertencentes a Cristo?
E mais do que isso, em assim sendo santificados,
estejamos cumprindo o propósito de Deus na
nossa eleição, e tendo a firme certeza de que
alcançamos de fato o objetivo da nossa fé em
Jesus, que é o da salvação da nossa alma? (I Pedro
1.9).
Muitos que haviam se unido à igreja visível dos
hebreus, aos quais o apóstolo dirige sua epístola,
2
3. estavam confiando que pelo simples fato de terem
chegado ao conhecimento nocional da verdade
conforme ela foi pregada a eles, referindo-se a
Cristo, segundo a iluminação e convencimento do
Espírito Santo, inclusive sobre a condição deles de
serem pecadores, todavia, não passaram disso, e
não chegaram a uma real conversão de suas
almas, pelo que se encaixavam na condição
temerária a que se refere o apóstolo neste
capítulo, de estarem se autoenganando, pensando
serem salvos quando na verdade não o eram de
fato, pois lhes faltavam as evidências que só
podem ser fornecidas por um viver santificado
pelo Espírito Santo.
Agora, ao olharmos para a história da igreja no
mundo, desde então, e principalmente em nossos
dias, quantos que se professam cristãos não se
encaixam nesta condição abordada pelo apóstolo
em sua epístola?
Quantos não se encontram apenas sob a
influência de uma iluminação e convicção, sem
serem de fato convertidos, uma vez que não
receberam a operação da graça salvadora que nos
purifica de todo pecado e nos faz progredir no
crescimento da graça e no conhecimentno da
pessoa e caráter de Jesus, tornando-nos cada vez
mais semelhantes a Ele?
Assim, somos exortados a fazer progresso em
santificação, conforme as seguintes palavras do
apóstolo no mesmo capítulo:
3
4. “Desejamos, porém, continue cada um de vós
mostrando, até ao fim, a mesma diligência para a
plena certeza da esperança; para que não vos
torneis indolentes, mas imitadores daqueles que,
pela fé e pela longanimidade, herdam as
promessas.” (Hebreus 6.11,12).
A salvação é somente pela graça e mediante a fé,
mas é pela diligência no exercício dos meios
ordenados por Deus, e pela cada vez maior
transformação de nossas vidas segundo a Palavra
da verdade, que podemos ter a plena certeza da
esperança de que a promessa que foi feita de
sermos salvos por Cristo, diz respeito a nós,
porque Ele viveu e morreu aqui embaixo, para que
pudéssemos ser tornados santos, e se este efeito
não está sendo produzido em nós, não temos
qualquer participação em Jesus.
Portanto, “os que caíram” que são citados no
texto, não caíram da fé salvadora, e nem mesmo
da união real com Cristo, mas da posição deles em
se manterem congregados na Igreja, desviando-
se para o mundo, revelando assim a falta de
eficácia do batismo que eles haviam feito nas
águas e da profissão de terem crido em Cristo, e
isto tornaria extremamente dificultoso um futuro
arrependimento deles, ou seja, a mudança de
suas mentes e corações, voltando-se de fato para
o Senhor para serem salvos e santificados por Ele,
uma vez tendo tido toda aquela experiência inicial
com as coisas do evangelho, e não tendo tirado
qualquer proveito real delas, porque não haviam
se rendido realmente ao Senhor Jesus pela fé,
4
5. para serem regenerados e santificados pelo
Espírito Santo, quão dificilmente voltariam atrás
na decisão que tomaram de viverem segundo o
mundo para se converterem de fato a Jesus.
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