SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
Baixar para ler offline
B747
Boston, Thomas (1676-1732)
O Velho e o Novo Homem em Crentes –
Thomas Boston
Traduzido e adaptado por Silvio Dutra
Rio de Janeiro, 2021.
28p, 14,8 x 21 cm
1. Teologia. 2. Vida cristã. I. Título
CDD 230
“Sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso
velho homem, para que o corpo do pecado seja
destruído, e não sirvamos o pecado como
escravos.” (Romanos 6: 6)
Introdução pelo Tradutor:
Ao se falar em crucificação e despojamento do
velho homem em crentes, não são poucos os que
ficam perplexos com tal ordenança bíblica,
porque tudo o que se refira a suportar tribulações
e sofrimentos, a fazer renúncias e negação do eu,
a carregar diariamente a cruz, e participar do
cálice amargo de Jesus é considerado por muitos
como um lado frio, obscuro e triste da religião
cristã, que deve ser evitado e até mesmo rejeitado
em prol de se falar apenas do que consideram
alegre e positivo.
Muitos líderes evangélicos chegam ao ponto de se
absterem de falar sobre o pecado e a necessidade
de sua mortificação, em suas ministrações
porque afirmam ser isto muito negativo e
deprimente, e que se deve apenas falar da vida
próspera e alegre que podemos ter em Jesus.
Isto decorre de uma grande ignorância do real
significado e essência dos sofrimentos a que os
crentes são exortados a suportar com paciência
2
por amor a Cristo. Mesmo quanto àqueles que
foram submetidos às maiores provas pela
providência de Deus, como foi o caso de Jó, de
Paulo e de muitos crentes da Igreja Primitiva, não
significa que eles não tiveram muito mais
prolongados momentos em que tais tribulações
não se faziam presentes, pois maiores são nossos
momentos de alegria do que de tristeza neste
mundo, tanto que temos a ordem de nos
alegrarmos sempre no Senhor, e a sempre termos
bom ânimo mesmo em meio às tribulações,
porque a paz e a força de espírito que o Senhor
nos concede quando passamos pelos vales é de tal
ordem, que parecem ser muito maiores do que
quando nos achamos vivendo momentos em que
as tribulações se encontram ausentes.
A paz sobrenatural de Jesus Cristo pode operar
em nós em quaisquer circunstâncias, até mesmo
naquelas que são consideradas as mais difíceis.
Agora, para variados propósitos santos e úteis
Deus jamais removerá a vara da aflição de sobre
os seus filhos, não somente por motivo de
reprovação, exortação, repreensão e disciplina,
mas também para a glorificação de Seu nome,
mesmo quando não necessitamos de tais
correções, porque traz grande glória a Deus que
os Seus santos suportem injustiças por causa do
bom procedimento deles nas perseguições que
sofrem na obra do evangelho em que se
encontrem empenhados por amor a Jesus.
3
Especialmente aqueles que aprenderam a tudo
fazer por meio de Jesus e para Jesus, e não para si
mesmos e pela própria e exclusiva iniciativa
deles, que é o modo comum de se agradar a Deus,
trazem grande glória para o Seu nome, porque
nisto se manifesta que não para eles e por eles,
todo o bem que fizeram e todo o poder que se
manifestou através deles, era de procedência
divina, e não propriamente de seus servos.
“6 Pedro, porém, lhe disse: Não possuo nem prata
nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome
de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!
7 E, tomando-o pela mão direita, o levantou;
imediatamente, os seus pés e tornozelos se
firmaram;
8 de um salto se pôs em pé, passou a andar e
entrou com eles no templo, saltando e louvando a
Deus.
9 Viu-o todo o povo a andar e a louvar a Deus,
10 e reconheceram ser ele o mesmo que
esmolava, assentado à Porta Formosa do templo; e
se encheram de admiração e assombro por isso
que lhe acontecera.
11 Apegando-se ele a Pedro e a João, todo o povo
correu atônito para junto deles no pórtico
chamado de Salomão.
12 À vista disto, Pedro se dirigiu ao povo, dizendo:
Israelitas, por que vos maravilhais disto ou por
que fitais os olhos em nós como se pelo nosso
próprio poder ou piedade o tivéssemos feito
andar?
4
13 O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus
de nossos pais, glorificou a seu Servo Jesus, a
quem vós traístes e negastes perante Pilatos,
quando este havia decidido soltá-lo.
14 Vós, porém, negastes o Santo e o Justo e
pedistes que vos concedessem um homicida.
15 Dessarte, matastes o Autor da vida, a quem
Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós
somos testemunhas.
16 Pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo
nome fortaleceu a este homem que agora vedes e
reconheceis; sim, a fé que vem por meio de Jesus
deu a este saúde perfeita na presença de todos
vós.” (Atos 3.6-16)
“Pedro se dirigiu ao povo, dizendo: Israelitas, por
que vos maravilhais disto ou por que fitais os
olhos em nós como se pelo nosso próprio poder
ou piedade o tivéssemos feito andar?”
Havia este reconhecimento até mesmo por parte
dos apóstolos que é pelo exclusivo poder de Jesus
que todas as operações espirituais em relação aos
homens são realizadas para que eles sejam
curados por elas.
E a maior operação que é realizada por Jesus em
favor de pecadores é a da salvação da alma que
implica a crucificação do velho homem para o
recebimento do novo homem (nova criatura),
sendo que este velho homem, apesar de ter
recebido a sentença de morte na cruz, somente
nos deixará completamente no dia da nossa
morte física, porque está determinado por Deus
5
que este filisteu não seja completamente expulso
da terra da nossa vida quando nos convertemos a
Ele, para que possamos ser provados e
experimentados em santificação em nos
despojarmos dele progressivamente, fazendo
com que a nova criatura tenha a direção do nosso
ser e não propriamente a velha natureza decaída
no pecado.
6
A santificação dos pecadores não é menos um
mistério do que sua justificação: o primeiro
surgindo da cruz de Cristo para eles, por meio da
intervenção da fé que une o pecador ao Cristo
crucificado, bem como este último. Daí o apóstolo
– tendo afirmado o seguro, da santificação dos
crentes, que eles certamente caminharão em
"novidade de vida", verso 4; na "semelhança da
Ressurreição de Cristo", verso 5, ou seja, como
Cristo, durante os quarenta dias após sua
ressurreição, viveu no mundo de uma nova
maneira, muito diferente de sua maneira de viver
antes de sua morte - traz a base dela da cruz de
Cristo, nas palavras do texto.
“1 Que diremos, pois? Permaneceremos no
pecado, para que seja a graça mais abundante?
2 De modo nenhum! Como viveremos ainda no
pecado, nós os que para ele morremos?
3 Ou, porventura, ignorais que todos nós que
fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados
na sua morte?
4 Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo
batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado
dentre os mortos pela glória do Pai, assim
também andemos nós em novidade de vida.
7
5 Porque, se fomos unidos com ele na semelhança
da sua morte, certamente, o seremos também na
semelhança da sua ressurreição,
6 sabendo isto: que foi crucificado com ele o
nosso velho homem, para que o corpo do pecado
seja destruído, e não sirvamos o pecado como
escravos;
7 porquanto quem morreu está justificado do
pecado.
8 Ora, se já morremos com Cristo, cremos que
também com ele viveremos,
9 sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado
dentre os mortos, já não morre; a morte já não
tem domínio sobre ele.
10 Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para
sempre morreu para o pecado; mas, quanto a
viver, vive para Deus.
11 Assim também vós considerai-vos mortos para
o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.
12 Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo
mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões;
13 nem ofereçais cada um os membros do seu
corpo ao pecado, como instrumentos de
iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como
ressurretos dentre os mortos, e os vossos
membros, a Deus, como instrumentos de justiça.
14 Porque o pecado não terá domínio sobre vós;
pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.
15 E daí? Havemos de pecar porque não estamos
debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum!
16 Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis
como servos para obediência, desse mesmo a
quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a
morte ou da obediência para a justiça?
8
17 Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do
pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à
forma de doutrina a que fostes entregues;
18 e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos
servos da justiça.” (Romanos 6.1-18).
Noque temos,
1. A base que assegura a santidade de vida nos
crentes unidos a Cristo,"nosso velho homem está
crucificado com ele." Isso garante sua santidade
de vida, tal como o secar da fonte, o secar acima
dos riachos.
(1.) O estado da fonte do pecado está nos crentes,
"nosso velho é crucificado com ele." Isso supõe
que Cristo foi crucificado; e nos crentes, há um
homem duplo, um novo homem e um velho;
porque enquanto ele diz, "nosso velho", ele sugere
que o velho não é todo o homem, como no não
regenerado. O novo homem é a nova criatura de
graça no crente, ou ele renovado. O velho é a
corrupção da natureza, ou ele como não
renovado. Este velho é a fonte do pecado em seu
coração e vida. Agora, o estado em que está é um
estado de crucificação; está pregado na cruz,que é
um estado de morte. E a sua crucificação é uma
concretização com Cristo, Gal. 2:20. "Estou
crucificado com Cristo."
Na medida em que o crente é unido pela fé a
Cristo, seu velho é pregado na cruz de Cristo,
passar aqui como Cristo se saiu: e essa foi uma
tarifa pesada.
9
(2.) A questão deste estado da fonte do pecado nos
crentes. Isto é duplo.
Primeiro, a questão final, "Para que o corpo do
pecado seja destruído." o velho é o corpo do
pecado, sendo uma complicação de vários
pecados e cobiças contrárias à lei sagrada, visto
que o corpo é de membros competentes para a
estrutura humana.
Agora, a questão final deste estado do velho, o
corpo do pecado, é sua destruição e ruína total. A
crucificação não é morte presente, de fato, mas é
morte certa. Pilatos vendo que nada havia deculpa
em Cristo disse: "Portanto, após castigá-lo, soltá-
lo-ei.", Lucas 23:16. mas os judeus o teria
crucificado, assim também o velho homem não
deve ser corrigido e alterado, mas
completamente destruído e despojado.
Em segundo lugar, a questão intermediária, "Que
doravante não devemos servir ao pecado; "que a
partir do momento de nossa união com Cristo não
devemos mais servir ao pecado, vivendo
voluntariamente nele, e nos entregando como
seus servos, para viver e agir para satisfazê-lo,
como fazíamos antes. O velho homem pode viver
muito na cruz antes de ser destruído: mas então
suas mãos e pés não podem servi-lo como antes,
há pregos cravados neles; ele pode realmente
movê-los, mas então é com dor e dificuldade.
Assim foi com Cristo; ele se comportou ao
recomendar sua mãe aos cuidados de seu querido
10
discípulo João, porque suas próprias mãos e pés
não tinham liberdade para agir e ir por ela como
anteriormente.
2. A certeza a respeito deste fundamento, "Saber
disso". Não é uma questão de esperança incerta,
mas conhecida pela verdade. Não poderia ser
conhecido por sentido; nenhum olho corporal
poderia discernir nosso velho homem na cruz
com Cristo: nem ainda por dedução racional de
princípios naturais; porque todo o mistério de
Cristo é sobrenatural. Portanto, é conhecido por
fé no testemunho divino; é uma conclusão de fé a
ser estabelecida para nos revigorar em todos os
nossos esforços pela santidade de vida, e para ser
firmemente sustentado e preso em todas as
nossas lutas com o velho homem, como sempre
desejaríamos fazer frente a ele. Para que eu possa
tocar os diversos propósitos deste texto, irei
oferecê-los em várias doutrinas a serem tratadas
brevemente.
DOUTRINA I. "Há nos crentes unidos a Cristo um
novo homem, um princípio santo; e um velho,
uma fonte de pecado.
I. Por que o princípio santo e a natureza corrupta
nos crentes são chamados de novo e velho?
1. Eles são chamados de homens, porque cada um
deles possui o homem todo, embora não
totalmente. Existem, por meio deles, dois eus em
cada crente, Rom. 7:15. "Porque nem mesmo
11
compreendo o meu próprio modo de agir, pois
não faço o que prefiro, e sim o que detesto." Não
há uma parte do homem que está em Cristo, em
que a graça não tenha uma parte dela, e a
corrupção tenha também uma parte dela: como
no crepúsculo há luz sobre tudo, e escuridão
sobre tudo também, a escuridão sendo misturada
em todas as partes com a luz. Então minha parte
renovada sou eu, um homem tendo uma
compreensão iluminada, uma vontade renovada,
afetos espiritualizados, usando meu corpo de
forma conformada à santidade; mas minha parte
não renovada sou eu também, tendo um
entendimento obscurecido, uma vontade rebelde,
afetos corrompidos, e usando meu corpo para
isto.
2. Eles são chamados de novo e velho, por duas
razões.
(1.) Porque a nova natureza é introduzida no
princípio corrupto, o qual foi o primeiro
possuidor. A natureza corrupta está conosco
desde a concepção e nascimento, e nos possuiu
solitariamente até nossa união com Cristo pela fé.
E então veio a nova natureza, e isso tornou a velha
natureza antiga.
(2.) Por causa de suas diferentes origens; aquela
que está em nós desde que corrompeu o primeiro
Adão, a outra do santo segundo Adão. Então o
crente, olhando para a corrupção de sua natureza,
pode chamar seu caído pai de Adão; e na nova
12
criatura nele, ele pode chamar de Cristo pai. O
segundo Adão vindo após o primeiro, fez o
primeiro velho: então o produto deles em nós é o
velho e o novo homem, respectivamente.
II. Como o crente fica assim dividido dois homens.
Isto é feito em virtude de sua união com Cristo, de
onde surge uma comunicação de graça a ele de
Cristo, 1 Cor. 1:30. "Mas vós sois dele, em Cristo
Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus,
sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção.”
Concernente a isto, quais duas coisas devem ser
observadas.
1. Que no momento da união com Cristo pela fé,
há comunicada a ele, da plenitude da graça no
homem Cristo, uma medida de cada graça nele,
como a cera impressa recebe cada ponto no selo,
João 1:16. "E de sua plenitude todos nós
recebemos, e graça sobre graça.” Ef 4:13. “Até que
todos cheguemos à medida da estatura da
plenitude de Cristo." E assim é a nova criatura
formada, sendo um novo homem perfeito em
partes, inteiro ou tendo todos os seus membros,
nenhuma graça faltando totalmente. Daí é que o
novo homem é formado imediatamente segundo
a imagem, de modo que é a própria imagem do
homem Cristo, como Eva era de Adão. Portanto,
sua formação é considerada a formação de Cristo
no crente, Gal. 4:19 - “meus filhos, por quem, de
novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo
formado em vós.”
13
2. Que ainda não há então, nem durante esta vida,
comunicado ao crente uma medida completa de
qualquer graça, 1 Cor. 13: 9. "Pois conhecemos em
parte." Portanto, todas as graças sendo
imperfeitas, ou seja, não atuando completamente
em perfeição nos crentes, enquanto se
encontram aqui embaixo, embora removam o
pecado como tanto quanto elas operem, elas não
podem preencher a sala em qualquer parte,
mente, vontade ou afetos. E assim resta um velho
homem ainda no crente, Rom. 7:14. que é a
imagem do primeiro Adão, de quem a corrupção
em sua composição é derivada.
Aplicação 1. Portanto, veja que a vida do crente
enquanto aqui não pode deixar de ser uma vida de
luta, Gal. 5:17. "Porque a carne milita contra o
Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são
opostos entre si; para que não façais o que,
porventura, seja do vosso querer." O crente é
parecido com Rebeca, mãe de Esaú e Jacó, pois
dois homens lutam no seu ventre.
2. Veja aqui a ascensão da paz e da vida fácil da
maioria dos homens. A carne neles não tem
competidor. No estado de glória, a graça tem tudo,
então há uma paz perfeita: no estado de natureza,
a corrupção tem tudo; então há paz também;
exceto o que é prejudicado pela luta entre a carne
em uma parte cobiçando, e a carne em outra
parte temendo, como em Balaão, 2 Ped. 2:15. "que
amou o salário da injustiça." Comparado com
14
Números 22:18. "Respondeu Balaão aos oficiais de
Balaque: Ainda que Balaque me desse a sua casa
cheia de prata e de ouro, eu não poderia
traspassar o mandado do SENHOR, meu Deus,
para fazer coisa pequena ou grande.”
Considerando que a luta no crente está entre a
carne e o Espírito na mesma parte desejando, a
mesma coisa de seu movimento respectivamente,
Rom. 7:15-18:
“15 Porque nem mesmo compreendo o meu
próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro,
e sim o que detesto.
16 Ora, se faço o que não quero, consinto com a
lei, que é boa.
17 Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o
pecado que habita em mim.
18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha
carne, não habita bem nenhum, pois o querer o
bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.”
(Nota do Tradutor: ao se falar em velho e novo
homem não se pense que há duas personalidades,
duas pessoas em um crente. Ele permanece na
conversão uma só pessoa, mas com duas
inclinações distintas, a saber, a que nele existia e
continua existindo após a conversão, e uma nova
que o inclina agora para as coisas espirituais,
celestiais e divinas, desde que o Espírito Santo
passou a habitar nele a partir de sua justificação e
regeneração, ou como outros dizem, desde que
15
ele teve seu encontro pessoal espiritual com
Cristo.)
Doutrina II. O velho homem nos crentes é um
corpo de pecado, um corpo inteiro, em todos os
seus membros, Rom. 7:24. "Desventurado homem
que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?"
À medida que derivamos toda graça do segundo
Adão em nossa regeneração, então toda
corrupção desde o primeiro Adão em nossa
geração natural.
Aplicação 1. Isso pode servir para humilhar os
crentes, quando eles estão em seu melhor. Há
todo um corpo de pecado neles enquanto estão
aqui. E quando eles se destacam em alguma
graça? No entanto, há neles um membro do velho
homem oposto a ela, como paixão no manso
Moisés. Eles têm toda graça neles? Eles também
têm toda corrupção, embora nem todos tenham
de forma aparente. Portanto, eles precisam vigiar
contra todo pecado que seja; pois nunca há uma
armadilha no mundo doente em que não haja um
membro do velho homem pronto para atuar,
Colossenses 3: 5. "Fazei, pois, morrer a vossa
natureza terrena: prostituição, impureza, paixão
lasciva, desejo maligno e a avareza, que é
idolatria."
2. Não é de se admirar que o crente geme sendo
sobrecarregado, tendo um todo corpo de pecado a
16
ser carregado com ele. E aqueles que não gemem
debaixo dele certamente estão todos na carne;
nenhum novo homem há neles. Se vocês
pertencem a Cristo, vocês não podem ter falta de
uma missão para ele para santificação. Você tem
um corpo de pecado para colocar diante dele, que
somente ele pode destruir.
Doutrina III. O velho homem nos crentes está
crucificado com Cristo. Isto carrega duas coisas.
I. Cristo foi crucificado. Ele não só morreu por
nós, mas morreu porque a morte maldita,
dolorosa, vergonhosa e prolongada no madeiro da
cruz; pela qual nos encontramos para comemorar
até que ele venha. Cristo foi colocado nesta morte
por nós, ao invés de outro tipo de morte.
1º. Para que o primeiro pecado que permite a
entrada de todos os pecados no mundo seja o
mais claramente lido na punição. Quando você
considera a terrível e tremenda dispensação do
Filho de Deus, o segundo Adão, pendurado nu em
um madeiro, e morrendo lá em grande dor, você
não pode perder de vista a ira ardente de Deus
contra o pecado daquele casal nu no paraíso,
deleitando-se no fruto da árvore proibida, e em
um instante desfigurando a imagem de Deus
neles.
2º. Para que o mundo inteiro possa ver o que é um
estado baixo e difícil que Cristo assumiu,
colocando-se em nosso lugar. Nós éramos
17
escravos sob a maldição, e Cristo assumiu nosso
estado de servidão, e ficou sob a maldição se
tornando um servo para nós sob a maldição, Fp. 2:
7. "Ele assumiu a forma de servo." Daqui a morte
na cruz era o sinal distintivo, sendo a punição de
escravos e amaldiçoados pela lei. E para abrir
caminho para essa circunstância, os judeus foram
submetidos aos romanos.
USO 1. Lembre-se de um Cristo crucificado, entre
nesta noite profundamente no pensamento do
Filho de Deus pendurado, gemendo, morrendo na
cruz por nós. Admire o amor incomparável nele.
Veja a severidade da justiça divina contra o
pecado nele. Valorize a salvação comprada tão
caro e receba-a com gratidão.
2. Não estranheis, se tendes uma vida crucificada
no mundo. Se vocês forem cristãos, seguidores de
Jesus, por que vocês deveriam pensar haver algo
estranho nisso, a saber, ser assim conformado
com sua cabeça?
II. O velho homem nos crentes é crucificado junto
com ele. Aqui nós devemos indagar como é estar
crucificado com ele; que leva as seguintes
detalhes.
1. Cristo pendurado na cruz como uma pessoa
pública, um representante de sua semente
espiritual. Pois ele era o segundo Adão sofrendo,
como o outro o primeiro Adão pecando. Assim
como eles pecaram em Adão, eles sofreram em
18
Cristo; a lei tendo todos eles na cruz em Cristo,
seu representante, Gal. 2:20. "Estou crucificado
com Cristo."
2. Cristo pendurado na cruz teve o corpo de todos
os seus pecados sobre ele, seu velho e meu velho
homem. Eles estavam sobre ele pela imputação da
culpa deles, embora não seja inerente a ele, 2 Cor.
5:21. "Pois ele o fez pecado por nós, aquele que não
conheceu pecado; para que possamos ser feitos
justiça de Deus nele." Portanto, é dito que o velho
está crucificado, não nele, mas com ele.
3. Enquanto ele estava pendurado na cruz, ele
estava afastando meritoriamente a culpa deles e,
consequentemente, o poder, poluição e tudo
relativo a ela; na medida em que a culpa sendo
removida, estes devem cessar, é claro. Pois a força
do pecado é a lei, pela qual ele mantém o pecador
sob a maldição, 1 Cor. 15:56 - “O aguilhão da morte
é o pecado, e a força do pecado é a lei.”
4. O pecador sendo unido a Cristo pela fé, o mérito
e a virtude do sofrimento de Cristo na cruz é
realmente aplicado a ele. Então isso, na culpa dele
sendo removida, há um princípio reinante da
graça plantado nele, passando por todo o homem,
pelo qual o domínio do pecado é quebrado, Rom.
6:14. e a poluição removida, tanto quanto aquele
novo homem vai ser formado, Tito 3: 5,6 - “não
por obras de justiça praticadas por nós, mas
segundo sua misericórdia, ele nos salvou
mediante o lavar regenerador e renovador do
19
Espírito Santo, ue ele derramou sobre nós
ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso
Salvador.”
Aplicação 1. Vejam então, ó comungantes, que a
crucificação do velho homem, o corpo do pecado
em você, depende inteiramente da sua união com
Cristo pela fé. O sacramento da Ceia é designado
para selar e fortalecer aquela União. Portanto, seu
grande negócio à mesa deve ser, estar perto de
um Cristo crucificado será seja apressada. E
aqueles que não visam à destruição do pecado em
sua comunicação, enquanto pretendem se
lembrar de um crucificado Salvador, esquecem o
fim de sua crucificação, a saber, que o corpo do
pecado, sendo crucificado com ele, possa ser
destruído.
(Nota do Tradutor: Quantos crentes se esquecem
ou nunca aprenderam isto, que o Senhor instituiu
a Santa Ceia com o propósito de Sua morte ser
recordada para ser anunciada como o único meio
pelo qual podemos ser justificados, regenerados e
santificados, e sendo a Ceia uma participação
conjunta dos discípulos com Ele, desde a sua
instituição, nela também deve ser recordado que
a morte do Senhor foi considerada a nossa morte
por Deus Pai, para que assim nos consideremos
mortos juntamente com Ele para o pecado, e que
sendo ressuscitados novas criaturas, possamos
sempre viver em novidade de vida, e não mais nos
20
antigos hábitos e procedimentos da velha
criatura.)
2. O velho homem nos crentes está em estado de
morte, embora não esteja morto completamente.
Está crucificado com Cristo. Pode mover-se e
mexer com eles, e lutas veementes podem
ocorrer, como um homem moribundo lutando
com uma doença mortal: mas quaisquer que
sejam os esforços que faça, está na cruz, de onde
não descerá até dar o último suspiro.
3. A prática da religião é um trabalho penoso; e os
cristãos não devem achar estranho que muitas
vezes eles sofram com o coração nisso. Os santos
na glória não têm dor em seu trabalho; porque o
velho homem é destruído neles: mas os santos
aqui têm uma parte não renovada; e que está na
cruz, e não pode deixar de causar dor a eles.
Existem olhos direitos neles para serem
arrancados; o homem tem uma luta dolorosa em
negar a si mesmo, contrariando suas próprias
inclinações, lutando contra a sua própria carne e
sangue.
A Providência enfia uma lança no lado do velho
homem, por provações e problemas penetrantes;
quebra as pernas cortando decepções de muitos
desejos, para encaminhar sua morte. Isso não
pode ser senão doloroso.
4. O velho homem está morrendo há muito
tempo; pois crucificar é uma morte prolongada.
21
Deve haver um exercício de paciência no
proceder cristão; porque pode haver muitas
batalhas antes que a vitória completa seja obtida.
Em muitos a ferida que o velho homem sofrerá
antes de cair; e depois que ele for derrotado
novamente e novamente, ele se levantará e
renovará a batalha, até que ele obtenha o golpe da
mão do Senhor. É uma questão grave: Por que o
Senhor permite que o velho homem do pecado
habite em seu povo após sua conversão? Por que
não é o pecad totalmente expulso na primeira
entrada da graça? Nosso texto oferece uma
poderosa razão para isso, a saber, para que os
membros possam ser conformados com a cabeça.
Cristo não tirou o corpo de nossos pecados, que
por imputação colocou sobre si, em seu primeiro
encontro com ele: não, ele teve um dolorosa luta
com ele pelo espaço de três horas na cruz, até que
ele mesmo sofreu a primeira queda, morrendo
por sua mão na cruz. Não, se nós calcularmos
corretamente, isso pesou sobre ele o espaço de
trinta e três anos; somente na cruz estava o auge
da batalha, que terminou em sua morte e
sepultamento. Então, desde que o pecado
imputado estava na cabeça de Cristo por toda a
sua vida, o pecado inerente é deixado em crentes,
os membros, por toda a vida. O velho homem está
crucificado com ele.
22
Doutrina IV. Em virtude da cruz de Cristo, o velho
homem nos crentes certamente será destruído e
despojado por fim. Aqui podemos perguntar,
I. Que destruição é essa que certamente está
aguardando pelo velho homem nos crentes? É
uma destruição total dele, com todos os efeitos
disso, todas as marcas e vestígios dele, todos
pertencendo com ele ao velho Adão.
1. O próprio velho homem será destruído,
totalmente destruído, será lançado fora de todos
os que são de Cristo; de modo que embora ele
tenha muitas vezes os trilhado como um campo
de batalha, não haverá neles a menor impressão
de seus pés a serem discernidos, Heb. 12:23. "Os
espíritos dos justos aperfeiçoados." Chegará o dia
em que não haverá a menor culpa sobre eles, para
desenhar uma carranca do rosto de seu Pai contra
eles, (Is 33. 24: “Nenhum morador de Jerusalém
dirá: Estou doente; porque ao povo que habita
nela, perdoar-se-lhe-á a sua iniquidade."); quando
não terá poder de prevalecer sobre eles no menor
grau: não, quando não houver mais uma
habitação neles, Heb. 12:23; mas será totalmente
lançado fora como um ramo abominável.
Portanto, o novo homem deve possuir sozinho,
sem um competidor para sempre.
2. O corpo pecaminoso vil derivado do velho Adão,
que trouxemos desde Adão até nós, Salmos. 51: 5.
e continua até o fim o melhor amigo que ele tem
nos crentes, será destruído por sua causa. A alma
23
deve deixar a carne pecaminosa para ser levada
para a sepultura, onde deve apodrecer e ser
consumida, até que volte ao pó novamente, para
que não haja o menor traço da imagem ou
semelhança do velho Adão para ser discernido
nele. E Cristo pegará o mesmo pó assim
purificado e o formará de novo segundo sua
própria semelhança como segundo Adão, Fp. 3:21.
3. Os céus visíveis que o cobriram e esta terra que
o gerou, e forneceu combustível para seus fins,
por sua causa serão incendiados, e reduzidos a
cinzas, 2 Ped. 3:10-12.
"10 Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do
Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso
estrondo, e os elementos se desfarão abrasados;
também a terra e as obras que nela existem serão
atingidas.
11 Visto que todas essas coisas hão de ser assim
desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em
santo procedimento e piedade,
12 esperando e apressando a vinda do Dia de Deus,
por causa do qual os céus, incendiados, serão
desfeitos, e os elementos abrasados se
derreterão." Compare com Gen.3:17. "Maldita é a
terra por sua causa."
Para que não haja mais que ser dito, que há a terra
onde o velho homem por algum tempo viveu, e os
céus que lhe deram luz e ar. Mas Cristo fará novos
céus e uma nova terra para o novo homem, 2 Ped.
3:13. “Nós, porém, segundo a sua promessa,
24
esperamos novos céus e nova terra, nos quais
habita justiça."
4. Por último, tudo o que restar dele será
enterrado no inferno, Apo 20:14. "E a morte e o
inferno foram lançados no lago de fogo." O velho
Adão trouxe o velho ao mundo, e ele espalhou sua
venenosa eficácia sobre todos: de modo que
olhem para onde quiserem, não verão em todo
esse mundo aquele em que não há pecado, ou
algum efeito do pecado. Mas então tudo será
recolhido de crentes, e que agora os faz criaturas
gemedoras, e lançados no lago de fogo; para que
não haja o menor pecado, nem efeito do pecado,
fora das fronteiras do inferno.
II. Quando o velho será assim destruído? Você vai
facilmente conceber, pelo que é dito, que a
destruição terá dois períodos.
1. Na morte do crente, e não antes disso. Até então
o filho deDeus deve lutar contra isso; pois assim
fez Cristo com ele como imputado a ele, até que a
morte o libertou. É uma questão grave, como
podem os crentes morrerem e serem libertados
da maldição do pacto das obras?
Resposta. Eles morrem em conformidade com
Cristo, sua cabeça; porque assim como a morte
entrou pelo pecado, o pecado pode ir embora pela
morte. Não é a morte física que faz isso ocorrer;
pois o pecado passa pela morte para aqueles que
estão fora de Cristo, não é movido deles por tudo
que a morte possa fazer. Mas na morte, Cristo dá o
traço avermelhado entre o novo e o velho, mata o
25
velho homem abertamente, como 2 Sam. 1:10. E
ele faz isso, deixando entrar uma medida de cada
graça de si mesmo para o crente, que assume todo
o homem perfeitamente; e então o velho se foi em
um momento, como a escuridão sob o sol o qual
está exibindo seus raios sobre tudo.
2. No fim do mundo. Em seguida, vem a abolição
total de todos os vestígios disso saindo do inferno.
III. A certeza disso. É tão certo quanto a morte de
Cristo poderia merecer sua destruição, e como o
fim de sua morte não pode ser frustrado, e
quando ele ressuscitou dos mortos, livre da culpa
imputada disso, e se senta no céu hoje sem
pecado.
Aplicação. Deixe os santos então tomarem
coragem e renovar a batalha vigorosamente com
o velho homem; pois a vitória, sem dúvida, cairá
para o lado deles. E quanto a vocês que ainda estão
mantendo a cabeça do velho e o coração forte no
pecado; com isso demonstram que nada desejam
da cruz de Cristo, e isto é um argumento sobre o
qual você tem tão pouco interesse salvador.
(Nota do Tradutor: Não são poucos os que objetam
que Cristo não obteve uma vitória completa sobre
o pecado porque este pode ser visto ainda na vida
de muitos crentes autênticos. E dentre os
próprios crentes há aqueles que por estarem
sempre vivendo em pecados, que duvidam da
eficãcia do sangue de Jesus para purificá-los. Mas
tanto em um caso como no outro, isto é resultante
da falta de crescimento na graça e no
conhecimento experiencial e pessoal do poder de
26
Jesus, porque está determinado que os crentes se
exercitem na obediência a Deus e aos Seus
mandamentos pelos meios de graça que foram
colocados pelo Senhor à sua disposição para tal
propósito. É somente por uma vigilância continua
sobre o pecado, por uma meditação permanente e
prática da Palavra de Deus, e pela oração
incessantes, dentre os demais deveres espirituais,
que se obtêm vitórias contínuas sobre o pecado e
que se adquire o hábito da santificação, pelo qual
a graça se revela cada vez mais forte, e o pecado
cada vez mais fraco. E somente os que assim
procedem podem ter a firme convicção para si
mesmos que de fato há poder em Jesus para
vencer o pecado, e fazer com que a graça e não
mais o pecado reine no coração do cristão. E por
conseguinte eles podem vislumbrar pela fé e pela
experiência, que de fato o velho homem há de ser
completamente removido deles no porvir.)
Doutrina V. Enquanto isso, até que o velho seja
destruído completamente e despojado em virtude
da cruz de Cristo, em virtude da mesma cruz o
crente não será mais um servo do velho homem.
Essa é a presente porção de liberdade que o
crente tem.
1. O crente desistiu de coração de si mesmo por
um mestre. Alguma vez ele disse, como em Exod.
21: 5. "Eu amo meu mestre, - eu não vou sair livre."
Mas agora ele odeia o velho homem
mortalmente, e gostaria de ser completamente
livre de qualquer maneira, Rom. 7:24.
"Desventurado homem que sou! Quem me livrará
27
do corpo desta morte?" O próprio estar na casa
com o velho é um fardo.
2. Ele não obterá nenhum trabalho, senão
trabalho forçado, de suas mãos, Rom. 7:15. "Porque
nem mesmo compreendo o meu próprio modo de
agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que
detesto." Ele não vai entregar o seus membros ao
velho homem voluntariamente, como antes, cap.
6:13. "Nem ofereçam seus membros como
instrumentos de injustiça para o pecado." O velho
homem nunca mais vai conseguir trabalho com
toda a boa vontade em suas mãos.
Aplicação. Isto escreve a morte para aqueles que
deram suas mãos a Cristo em Sua mesa de Ceia, e
estão prontos para voltar ao serviço de seus
desejos. E se de agora em diante não entrará em
uma vida de luta contra o pecado, você não tem
sentido a virtude da cruz de Cristo.
Doutrina VI. Finalmente, os crentes devem sair
contra o velho homem em atos de santidade, na fé
que ele é um homem crucificado; ou seja,
acredita que seu velho homem está crucificado
com Cristo, e nesta crença se autoergue contra
ele no uso de meios designados. Se você não
acredita, como suas mãos podem ser fortes, tendo
tudo para fazer sozinho? Mas acredite com
firmeza, e isso o tornará um gigante refrescado
com o sangue de Jesus.
28

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (17)

O Véu Rasgado - Spurgeon
O Véu Rasgado - SpurgeonO Véu Rasgado - Spurgeon
O Véu Rasgado - Spurgeon
 
Yom kipur 2ª chance
Yom kipur   2ª chanceYom kipur   2ª chance
Yom kipur 2ª chance
 
Não é Liberdae mas Blasfêmia
Não é Liberdae mas BlasfêmiaNão é Liberdae mas Blasfêmia
Não é Liberdae mas Blasfêmia
 
Aula 02 - Seminário: Sobre o Sermão do Monte
Aula 02 - Seminário: Sobre o Sermão do MonteAula 02 - Seminário: Sobre o Sermão do Monte
Aula 02 - Seminário: Sobre o Sermão do Monte
 
Café em graça.003.palestra.15.03.2014.
Café em graça.003.palestra.15.03.2014.Café em graça.003.palestra.15.03.2014.
Café em graça.003.palestra.15.03.2014.
 
Carta do Apostolo Paulo
Carta do Apostolo PauloCarta do Apostolo Paulo
Carta do Apostolo Paulo
 
VISÕES MÍSTICAS
VISÕES MÍSTICASVISÕES MÍSTICAS
VISÕES MÍSTICAS
 
Palavra do encontro
Palavra do encontroPalavra do encontro
Palavra do encontro
 
Culto de páscoa
Culto de páscoaCulto de páscoa
Culto de páscoa
 
43. o selamento dos 144 mil
43. o selamento dos 144 mil43. o selamento dos 144 mil
43. o selamento dos 144 mil
 
Respostas_O custo do discipulado_1312014
Respostas_O custo do discipulado_1312014Respostas_O custo do discipulado_1312014
Respostas_O custo do discipulado_1312014
 
O sangue de cristo
O sangue de cristoO sangue de cristo
O sangue de cristo
 
Não estamos nós arrependendo
Não estamos nós arrependendoNão estamos nós arrependendo
Não estamos nós arrependendo
 
Jesus, o mestre por excelência_922015
Jesus, o mestre por excelência_922015Jesus, o mestre por excelência_922015
Jesus, o mestre por excelência_922015
 
Um grande evangelho para grandes pecadores c.h.spurgeon
Um grande evangelho para grandes pecadores  c.h.spurgeonUm grande evangelho para grandes pecadores  c.h.spurgeon
Um grande evangelho para grandes pecadores c.h.spurgeon
 
O Proposito global de Deus:
O Proposito global de Deus:O Proposito global de Deus:
O Proposito global de Deus:
 
A promessa de deus e o deus da promessa
A promessa de deus e o deus da promessaA promessa de deus e o deus da promessa
A promessa de deus e o deus da promessa
 

Semelhante a O Velho e o Novo Homem em Crentes – Thomas Boston

Deus requer santificação aos cristãos 36
Deus requer santificação aos cristãos 36Deus requer santificação aos cristãos 36
Deus requer santificação aos cristãos 36Silvio Dutra
 
Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)
Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)
Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)FABIANO FERREIRA
 
Em Cristo - Silvio Dutra
Em Cristo - Silvio DutraEm Cristo - Silvio Dutra
Em Cristo - Silvio DutraSilvio Dutra
 
1 salvação pela fé
1   salvação pela fé1   salvação pela fé
1 salvação pela féAlex Lotti
 
As batalhas espirituais finais - parte 8
As batalhas espirituais finais  - parte 8As batalhas espirituais finais  - parte 8
As batalhas espirituais finais - parte 8Silvio Dutra
 
Somente a Fé - John Owen
Somente a Fé - John OwenSomente a Fé - John Owen
Somente a Fé - John OwenSilvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 6
Deus requer santificação aos cristãos 6Deus requer santificação aos cristãos 6
Deus requer santificação aos cristãos 6Silvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 66
Deus requer santificação aos cristãos 66Deus requer santificação aos cristãos 66
Deus requer santificação aos cristãos 66Silvio Dutra
 
A doutrina da eleição - João Calvino
A doutrina da eleição - João CalvinoA doutrina da eleição - João Calvino
A doutrina da eleição - João CalvinoIgreja Vitória
 
A doutrina da eleição joão calvino
A doutrina da eleição    joão calvinoA doutrina da eleição    joão calvino
A doutrina da eleição joão calvinoDeusdete Soares
 
Livro ebook-a-doutrina-da-eleicao1
Livro ebook-a-doutrina-da-eleicao1Livro ebook-a-doutrina-da-eleicao1
Livro ebook-a-doutrina-da-eleicao1Esdras E Meiriele
 
39 artigos de_religiao
39 artigos de_religiao39 artigos de_religiao
39 artigos de_religiaoLuiza Dayana
 
“O amor de Cristo nos constrange”
“O amor de Cristo nos constrange”“O amor de Cristo nos constrange”
“O amor de Cristo nos constrange”JUERP
 
Deus requer santificação aos cristãos 3
Deus requer santificação aos cristãos 3Deus requer santificação aos cristãos 3
Deus requer santificação aos cristãos 3Silvio Dutra
 
O avivamento do Espirito Santo
O avivamento do Espirito SantoO avivamento do Espirito Santo
O avivamento do Espirito Santooitavaera
 
Lição 9 mortos para o pecado
Lição 9 mortos para o pecadoLição 9 mortos para o pecado
Lição 9 mortos para o pecadoboasnovassena
 

Semelhante a O Velho e o Novo Homem em Crentes – Thomas Boston (20)

Deus requer santificação aos cristãos 36
Deus requer santificação aos cristãos 36Deus requer santificação aos cristãos 36
Deus requer santificação aos cristãos 36
 
Traducaoknox libre
Traducaoknox libreTraducaoknox libre
Traducaoknox libre
 
Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)
Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)
Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)
 
Em Cristo - Silvio Dutra
Em Cristo - Silvio DutraEm Cristo - Silvio Dutra
Em Cristo - Silvio Dutra
 
1 salvação pela fé
1   salvação pela fé1   salvação pela fé
1 salvação pela fé
 
As batalhas espirituais finais - parte 8
As batalhas espirituais finais  - parte 8As batalhas espirituais finais  - parte 8
As batalhas espirituais finais - parte 8
 
Somente a Fé - John Owen
Somente a Fé - John OwenSomente a Fé - John Owen
Somente a Fé - John Owen
 
Deus requer santificação aos cristãos 6
Deus requer santificação aos cristãos 6Deus requer santificação aos cristãos 6
Deus requer santificação aos cristãos 6
 
Deus requer santificação aos cristãos 66
Deus requer santificação aos cristãos 66Deus requer santificação aos cristãos 66
Deus requer santificação aos cristãos 66
 
A doutrina da eleição - João Calvino
A doutrina da eleição - João CalvinoA doutrina da eleição - João Calvino
A doutrina da eleição - João Calvino
 
A doutrina da eleição joão calvino
A doutrina da eleição    joão calvinoA doutrina da eleição    joão calvino
A doutrina da eleição joão calvino
 
Livro ebook-a-doutrina-da-eleicao1
Livro ebook-a-doutrina-da-eleicao1Livro ebook-a-doutrina-da-eleicao1
Livro ebook-a-doutrina-da-eleicao1
 
39 artigos de_religiao
39 artigos de_religiao39 artigos de_religiao
39 artigos de_religiao
 
Justificação estudo
Justificação estudoJustificação estudo
Justificação estudo
 
“O amor de Cristo nos constrange”
“O amor de Cristo nos constrange”“O amor de Cristo nos constrange”
“O amor de Cristo nos constrange”
 
Deus requer santificação aos cristãos 3
Deus requer santificação aos cristãos 3Deus requer santificação aos cristãos 3
Deus requer santificação aos cristãos 3
 
O avivamento do Espirito Santo
O avivamento do Espirito SantoO avivamento do Espirito Santo
O avivamento do Espirito Santo
 
2 corintios cap 4 e 5
2 corintios cap 4 e 52 corintios cap 4 e 5
2 corintios cap 4 e 5
 
Lição 9 mortos para o pecado
Lição 9 mortos para o pecadoLição 9 mortos para o pecado
Lição 9 mortos para o pecado
 
Estudo
EstudoEstudo
Estudo
 

Mais de Silvio Dutra

A Vida Alcançada por uma Aliança
A Vida Alcançada por uma AliançaA Vida Alcançada por uma Aliança
A Vida Alcançada por uma AliançaSilvio Dutra
 
AJUSTE CRONOLÓGICO DAS VISÕES DO APOCALIPSE (segunda edição corrigida e ampli...
AJUSTE CRONOLÓGICO DAS VISÕES DO APOCALIPSE (segunda edição corrigida e ampli...AJUSTE CRONOLÓGICO DAS VISÕES DO APOCALIPSE (segunda edição corrigida e ampli...
AJUSTE CRONOLÓGICO DAS VISÕES DO APOCALIPSE (segunda edição corrigida e ampli...Silvio Dutra
 
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 4.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 4.pdfSinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 4.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 4.pdfSilvio Dutra
 
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 3.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 3.pdfSinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 3.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 3.pdfSilvio Dutra
 
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 2
Sinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 2Sinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 2
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 2Silvio Dutra
 
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 1.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 1.pdfSinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 1.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 1.pdfSilvio Dutra
 
Deus Requer Santificação aos Cristãos 76.pdf
Deus Requer Santificação aos Cristãos 76.pdfDeus Requer Santificação aos Cristãos 76.pdf
Deus Requer Santificação aos Cristãos 76.pdfSilvio Dutra
 
Deus Requer Santificação aos Cristãos 75.pdf
Deus Requer Santificação aos Cristãos 75.pdfDeus Requer Santificação aos Cristãos 75.pdf
Deus Requer Santificação aos Cristãos 75.pdfSilvio Dutra
 
O Pecado Inviabiliza a Paz Mundial
O Pecado Inviabiliza a Paz MundialO Pecado Inviabiliza a Paz Mundial
O Pecado Inviabiliza a Paz MundialSilvio Dutra
 
A firmeza das promessas e a pecaminosidade de cambalear -John Owen
A firmeza das promessas e a pecaminosidade de cambalear -John OwenA firmeza das promessas e a pecaminosidade de cambalear -John Owen
A firmeza das promessas e a pecaminosidade de cambalear -John OwenSilvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 74
Deus requer santificação aos cristãos 74Deus requer santificação aos cristãos 74
Deus requer santificação aos cristãos 74Silvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 73
Deus requer santificação aos cristãos 73Deus requer santificação aos cristãos 73
Deus requer santificação aos cristãos 73Silvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 72
Deus requer santificação aos cristãos 72Deus requer santificação aos cristãos 72
Deus requer santificação aos cristãos 72Silvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 71
Deus requer santificação aos cristãos 71Deus requer santificação aos cristãos 71
Deus requer santificação aos cristãos 71Silvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 70
Deus requer santificação aos cristãos 70Deus requer santificação aos cristãos 70
Deus requer santificação aos cristãos 70Silvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 69
Deus requer santificação aos cristãos 69Deus requer santificação aos cristãos 69
Deus requer santificação aos cristãos 69Silvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 68
Deus requer santificação aos cristãos 68Deus requer santificação aos cristãos 68
Deus requer santificação aos cristãos 68Silvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 67
Deus requer santificação aos cristãos 67Deus requer santificação aos cristãos 67
Deus requer santificação aos cristãos 67Silvio Dutra
 

Mais de Silvio Dutra (20)

Poder
PoderPoder
Poder
 
A Vida Alcançada por uma Aliança
A Vida Alcançada por uma AliançaA Vida Alcançada por uma Aliança
A Vida Alcançada por uma Aliança
 
AJUSTE CRONOLÓGICO DAS VISÕES DO APOCALIPSE (segunda edição corrigida e ampli...
AJUSTE CRONOLÓGICO DAS VISÕES DO APOCALIPSE (segunda edição corrigida e ampli...AJUSTE CRONOLÓGICO DAS VISÕES DO APOCALIPSE (segunda edição corrigida e ampli...
AJUSTE CRONOLÓGICO DAS VISÕES DO APOCALIPSE (segunda edição corrigida e ampli...
 
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 4.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 4.pdfSinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 4.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 4.pdf
 
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 3.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 3.pdfSinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 3.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 3.pdf
 
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 2
Sinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 2Sinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 2
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 2
 
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 1.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 1.pdfSinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 1.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 1.pdf
 
Deus Requer Santificação aos Cristãos 76.pdf
Deus Requer Santificação aos Cristãos 76.pdfDeus Requer Santificação aos Cristãos 76.pdf
Deus Requer Santificação aos Cristãos 76.pdf
 
Deus Requer Santificação aos Cristãos 75.pdf
Deus Requer Santificação aos Cristãos 75.pdfDeus Requer Santificação aos Cristãos 75.pdf
Deus Requer Santificação aos Cristãos 75.pdf
 
O Pecado Inviabiliza a Paz Mundial
O Pecado Inviabiliza a Paz MundialO Pecado Inviabiliza a Paz Mundial
O Pecado Inviabiliza a Paz Mundial
 
O Começo e o Fim
O Começo e o FimO Começo e o Fim
O Começo e o Fim
 
A firmeza das promessas e a pecaminosidade de cambalear -John Owen
A firmeza das promessas e a pecaminosidade de cambalear -John OwenA firmeza das promessas e a pecaminosidade de cambalear -John Owen
A firmeza das promessas e a pecaminosidade de cambalear -John Owen
 
Deus requer santificação aos cristãos 74
Deus requer santificação aos cristãos 74Deus requer santificação aos cristãos 74
Deus requer santificação aos cristãos 74
 
Deus requer santificação aos cristãos 73
Deus requer santificação aos cristãos 73Deus requer santificação aos cristãos 73
Deus requer santificação aos cristãos 73
 
Deus requer santificação aos cristãos 72
Deus requer santificação aos cristãos 72Deus requer santificação aos cristãos 72
Deus requer santificação aos cristãos 72
 
Deus requer santificação aos cristãos 71
Deus requer santificação aos cristãos 71Deus requer santificação aos cristãos 71
Deus requer santificação aos cristãos 71
 
Deus requer santificação aos cristãos 70
Deus requer santificação aos cristãos 70Deus requer santificação aos cristãos 70
Deus requer santificação aos cristãos 70
 
Deus requer santificação aos cristãos 69
Deus requer santificação aos cristãos 69Deus requer santificação aos cristãos 69
Deus requer santificação aos cristãos 69
 
Deus requer santificação aos cristãos 68
Deus requer santificação aos cristãos 68Deus requer santificação aos cristãos 68
Deus requer santificação aos cristãos 68
 
Deus requer santificação aos cristãos 67
Deus requer santificação aos cristãos 67Deus requer santificação aos cristãos 67
Deus requer santificação aos cristãos 67
 

Último

9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19PIB Penha
 
Oração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosOração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosNilson Almeida
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)natzarimdonorte
 
Formação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação MarianaFormação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação MarianaMarcoTulioMG
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).natzarimdonorte
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...PIB Penha
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.LucySouza16
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a CrençaSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a CrençaRicardo Azevedo
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfBaralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfJacquelineGomes57
 
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaHa muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaSessuana Polanski
 
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxFormação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxVivianeGomes635254
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAMarco Aurélio Rodrigues Dias
 
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................CarlosJnior997101
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusVini Master
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................natzarimdonorte
 
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuaisG6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuaisFilipeDuartedeBem
 

Último (20)

9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
 
Oração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosOração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos Refugiados
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
Formação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação MarianaFormação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação Mariana
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a CrençaSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
 
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina EspíritaMediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmoAprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
 
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITAVICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
 
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfBaralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
 
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaHa muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
 
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxFormação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
 
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................
 
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuaisG6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuais
 

O Velho e o Novo Homem em Crentes – Thomas Boston

  • 1. B747 Boston, Thomas (1676-1732) O Velho e o Novo Homem em Crentes – Thomas Boston Traduzido e adaptado por Silvio Dutra Rio de Janeiro, 2021. 28p, 14,8 x 21 cm 1. Teologia. 2. Vida cristã. I. Título CDD 230
  • 2. “Sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos.” (Romanos 6: 6) Introdução pelo Tradutor: Ao se falar em crucificação e despojamento do velho homem em crentes, não são poucos os que ficam perplexos com tal ordenança bíblica, porque tudo o que se refira a suportar tribulações e sofrimentos, a fazer renúncias e negação do eu, a carregar diariamente a cruz, e participar do cálice amargo de Jesus é considerado por muitos como um lado frio, obscuro e triste da religião cristã, que deve ser evitado e até mesmo rejeitado em prol de se falar apenas do que consideram alegre e positivo. Muitos líderes evangélicos chegam ao ponto de se absterem de falar sobre o pecado e a necessidade de sua mortificação, em suas ministrações porque afirmam ser isto muito negativo e deprimente, e que se deve apenas falar da vida próspera e alegre que podemos ter em Jesus. Isto decorre de uma grande ignorância do real significado e essência dos sofrimentos a que os crentes são exortados a suportar com paciência 2
  • 3. por amor a Cristo. Mesmo quanto àqueles que foram submetidos às maiores provas pela providência de Deus, como foi o caso de Jó, de Paulo e de muitos crentes da Igreja Primitiva, não significa que eles não tiveram muito mais prolongados momentos em que tais tribulações não se faziam presentes, pois maiores são nossos momentos de alegria do que de tristeza neste mundo, tanto que temos a ordem de nos alegrarmos sempre no Senhor, e a sempre termos bom ânimo mesmo em meio às tribulações, porque a paz e a força de espírito que o Senhor nos concede quando passamos pelos vales é de tal ordem, que parecem ser muito maiores do que quando nos achamos vivendo momentos em que as tribulações se encontram ausentes. A paz sobrenatural de Jesus Cristo pode operar em nós em quaisquer circunstâncias, até mesmo naquelas que são consideradas as mais difíceis. Agora, para variados propósitos santos e úteis Deus jamais removerá a vara da aflição de sobre os seus filhos, não somente por motivo de reprovação, exortação, repreensão e disciplina, mas também para a glorificação de Seu nome, mesmo quando não necessitamos de tais correções, porque traz grande glória a Deus que os Seus santos suportem injustiças por causa do bom procedimento deles nas perseguições que sofrem na obra do evangelho em que se encontrem empenhados por amor a Jesus. 3
  • 4. Especialmente aqueles que aprenderam a tudo fazer por meio de Jesus e para Jesus, e não para si mesmos e pela própria e exclusiva iniciativa deles, que é o modo comum de se agradar a Deus, trazem grande glória para o Seu nome, porque nisto se manifesta que não para eles e por eles, todo o bem que fizeram e todo o poder que se manifestou através deles, era de procedência divina, e não propriamente de seus servos. “6 Pedro, porém, lhe disse: Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda! 7 E, tomando-o pela mão direita, o levantou; imediatamente, os seus pés e tornozelos se firmaram; 8 de um salto se pôs em pé, passou a andar e entrou com eles no templo, saltando e louvando a Deus. 9 Viu-o todo o povo a andar e a louvar a Deus, 10 e reconheceram ser ele o mesmo que esmolava, assentado à Porta Formosa do templo; e se encheram de admiração e assombro por isso que lhe acontecera. 11 Apegando-se ele a Pedro e a João, todo o povo correu atônito para junto deles no pórtico chamado de Salomão. 12 À vista disto, Pedro se dirigiu ao povo, dizendo: Israelitas, por que vos maravilhais disto ou por que fitais os olhos em nós como se pelo nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar? 4
  • 5. 13 O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Servo Jesus, a quem vós traístes e negastes perante Pilatos, quando este havia decidido soltá-lo. 14 Vós, porém, negastes o Santo e o Justo e pedistes que vos concedessem um homicida. 15 Dessarte, matastes o Autor da vida, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas. 16 Pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu a este homem que agora vedes e reconheceis; sim, a fé que vem por meio de Jesus deu a este saúde perfeita na presença de todos vós.” (Atos 3.6-16) “Pedro se dirigiu ao povo, dizendo: Israelitas, por que vos maravilhais disto ou por que fitais os olhos em nós como se pelo nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar?” Havia este reconhecimento até mesmo por parte dos apóstolos que é pelo exclusivo poder de Jesus que todas as operações espirituais em relação aos homens são realizadas para que eles sejam curados por elas. E a maior operação que é realizada por Jesus em favor de pecadores é a da salvação da alma que implica a crucificação do velho homem para o recebimento do novo homem (nova criatura), sendo que este velho homem, apesar de ter recebido a sentença de morte na cruz, somente nos deixará completamente no dia da nossa morte física, porque está determinado por Deus 5
  • 6. que este filisteu não seja completamente expulso da terra da nossa vida quando nos convertemos a Ele, para que possamos ser provados e experimentados em santificação em nos despojarmos dele progressivamente, fazendo com que a nova criatura tenha a direção do nosso ser e não propriamente a velha natureza decaída no pecado. 6
  • 7. A santificação dos pecadores não é menos um mistério do que sua justificação: o primeiro surgindo da cruz de Cristo para eles, por meio da intervenção da fé que une o pecador ao Cristo crucificado, bem como este último. Daí o apóstolo – tendo afirmado o seguro, da santificação dos crentes, que eles certamente caminharão em "novidade de vida", verso 4; na "semelhança da Ressurreição de Cristo", verso 5, ou seja, como Cristo, durante os quarenta dias após sua ressurreição, viveu no mundo de uma nova maneira, muito diferente de sua maneira de viver antes de sua morte - traz a base dela da cruz de Cristo, nas palavras do texto. “1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? 2 De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos? 3 Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? 4 Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. 7
  • 8. 5 Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição, 6 sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; 7 porquanto quem morreu está justificado do pecado. 8 Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos, 9 sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele. 10 Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. 11 Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. 12 Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; 13 nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça. 14 Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça. 15 E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum! 16 Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça? 8
  • 9. 17 Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; 18 e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” (Romanos 6.1-18). Noque temos, 1. A base que assegura a santidade de vida nos crentes unidos a Cristo,"nosso velho homem está crucificado com ele." Isso garante sua santidade de vida, tal como o secar da fonte, o secar acima dos riachos. (1.) O estado da fonte do pecado está nos crentes, "nosso velho é crucificado com ele." Isso supõe que Cristo foi crucificado; e nos crentes, há um homem duplo, um novo homem e um velho; porque enquanto ele diz, "nosso velho", ele sugere que o velho não é todo o homem, como no não regenerado. O novo homem é a nova criatura de graça no crente, ou ele renovado. O velho é a corrupção da natureza, ou ele como não renovado. Este velho é a fonte do pecado em seu coração e vida. Agora, o estado em que está é um estado de crucificação; está pregado na cruz,que é um estado de morte. E a sua crucificação é uma concretização com Cristo, Gal. 2:20. "Estou crucificado com Cristo." Na medida em que o crente é unido pela fé a Cristo, seu velho é pregado na cruz de Cristo, passar aqui como Cristo se saiu: e essa foi uma tarifa pesada. 9
  • 10. (2.) A questão deste estado da fonte do pecado nos crentes. Isto é duplo. Primeiro, a questão final, "Para que o corpo do pecado seja destruído." o velho é o corpo do pecado, sendo uma complicação de vários pecados e cobiças contrárias à lei sagrada, visto que o corpo é de membros competentes para a estrutura humana. Agora, a questão final deste estado do velho, o corpo do pecado, é sua destruição e ruína total. A crucificação não é morte presente, de fato, mas é morte certa. Pilatos vendo que nada havia deculpa em Cristo disse: "Portanto, após castigá-lo, soltá- lo-ei.", Lucas 23:16. mas os judeus o teria crucificado, assim também o velho homem não deve ser corrigido e alterado, mas completamente destruído e despojado. Em segundo lugar, a questão intermediária, "Que doravante não devemos servir ao pecado; "que a partir do momento de nossa união com Cristo não devemos mais servir ao pecado, vivendo voluntariamente nele, e nos entregando como seus servos, para viver e agir para satisfazê-lo, como fazíamos antes. O velho homem pode viver muito na cruz antes de ser destruído: mas então suas mãos e pés não podem servi-lo como antes, há pregos cravados neles; ele pode realmente movê-los, mas então é com dor e dificuldade. Assim foi com Cristo; ele se comportou ao recomendar sua mãe aos cuidados de seu querido 10
  • 11. discípulo João, porque suas próprias mãos e pés não tinham liberdade para agir e ir por ela como anteriormente. 2. A certeza a respeito deste fundamento, "Saber disso". Não é uma questão de esperança incerta, mas conhecida pela verdade. Não poderia ser conhecido por sentido; nenhum olho corporal poderia discernir nosso velho homem na cruz com Cristo: nem ainda por dedução racional de princípios naturais; porque todo o mistério de Cristo é sobrenatural. Portanto, é conhecido por fé no testemunho divino; é uma conclusão de fé a ser estabelecida para nos revigorar em todos os nossos esforços pela santidade de vida, e para ser firmemente sustentado e preso em todas as nossas lutas com o velho homem, como sempre desejaríamos fazer frente a ele. Para que eu possa tocar os diversos propósitos deste texto, irei oferecê-los em várias doutrinas a serem tratadas brevemente. DOUTRINA I. "Há nos crentes unidos a Cristo um novo homem, um princípio santo; e um velho, uma fonte de pecado. I. Por que o princípio santo e a natureza corrupta nos crentes são chamados de novo e velho? 1. Eles são chamados de homens, porque cada um deles possui o homem todo, embora não totalmente. Existem, por meio deles, dois eus em cada crente, Rom. 7:15. "Porque nem mesmo 11
  • 12. compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto." Não há uma parte do homem que está em Cristo, em que a graça não tenha uma parte dela, e a corrupção tenha também uma parte dela: como no crepúsculo há luz sobre tudo, e escuridão sobre tudo também, a escuridão sendo misturada em todas as partes com a luz. Então minha parte renovada sou eu, um homem tendo uma compreensão iluminada, uma vontade renovada, afetos espiritualizados, usando meu corpo de forma conformada à santidade; mas minha parte não renovada sou eu também, tendo um entendimento obscurecido, uma vontade rebelde, afetos corrompidos, e usando meu corpo para isto. 2. Eles são chamados de novo e velho, por duas razões. (1.) Porque a nova natureza é introduzida no princípio corrupto, o qual foi o primeiro possuidor. A natureza corrupta está conosco desde a concepção e nascimento, e nos possuiu solitariamente até nossa união com Cristo pela fé. E então veio a nova natureza, e isso tornou a velha natureza antiga. (2.) Por causa de suas diferentes origens; aquela que está em nós desde que corrompeu o primeiro Adão, a outra do santo segundo Adão. Então o crente, olhando para a corrupção de sua natureza, pode chamar seu caído pai de Adão; e na nova 12
  • 13. criatura nele, ele pode chamar de Cristo pai. O segundo Adão vindo após o primeiro, fez o primeiro velho: então o produto deles em nós é o velho e o novo homem, respectivamente. II. Como o crente fica assim dividido dois homens. Isto é feito em virtude de sua união com Cristo, de onde surge uma comunicação de graça a ele de Cristo, 1 Cor. 1:30. "Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção.” Concernente a isto, quais duas coisas devem ser observadas. 1. Que no momento da união com Cristo pela fé, há comunicada a ele, da plenitude da graça no homem Cristo, uma medida de cada graça nele, como a cera impressa recebe cada ponto no selo, João 1:16. "E de sua plenitude todos nós recebemos, e graça sobre graça.” Ef 4:13. “Até que todos cheguemos à medida da estatura da plenitude de Cristo." E assim é a nova criatura formada, sendo um novo homem perfeito em partes, inteiro ou tendo todos os seus membros, nenhuma graça faltando totalmente. Daí é que o novo homem é formado imediatamente segundo a imagem, de modo que é a própria imagem do homem Cristo, como Eva era de Adão. Portanto, sua formação é considerada a formação de Cristo no crente, Gal. 4:19 - “meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós.” 13
  • 14. 2. Que ainda não há então, nem durante esta vida, comunicado ao crente uma medida completa de qualquer graça, 1 Cor. 13: 9. "Pois conhecemos em parte." Portanto, todas as graças sendo imperfeitas, ou seja, não atuando completamente em perfeição nos crentes, enquanto se encontram aqui embaixo, embora removam o pecado como tanto quanto elas operem, elas não podem preencher a sala em qualquer parte, mente, vontade ou afetos. E assim resta um velho homem ainda no crente, Rom. 7:14. que é a imagem do primeiro Adão, de quem a corrupção em sua composição é derivada. Aplicação 1. Portanto, veja que a vida do crente enquanto aqui não pode deixar de ser uma vida de luta, Gal. 5:17. "Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer." O crente é parecido com Rebeca, mãe de Esaú e Jacó, pois dois homens lutam no seu ventre. 2. Veja aqui a ascensão da paz e da vida fácil da maioria dos homens. A carne neles não tem competidor. No estado de glória, a graça tem tudo, então há uma paz perfeita: no estado de natureza, a corrupção tem tudo; então há paz também; exceto o que é prejudicado pela luta entre a carne em uma parte cobiçando, e a carne em outra parte temendo, como em Balaão, 2 Ped. 2:15. "que amou o salário da injustiça." Comparado com 14
  • 15. Números 22:18. "Respondeu Balaão aos oficiais de Balaque: Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia traspassar o mandado do SENHOR, meu Deus, para fazer coisa pequena ou grande.” Considerando que a luta no crente está entre a carne e o Espírito na mesma parte desejando, a mesma coisa de seu movimento respectivamente, Rom. 7:15-18: “15 Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. 16 Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. 17 Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. 18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.” (Nota do Tradutor: ao se falar em velho e novo homem não se pense que há duas personalidades, duas pessoas em um crente. Ele permanece na conversão uma só pessoa, mas com duas inclinações distintas, a saber, a que nele existia e continua existindo após a conversão, e uma nova que o inclina agora para as coisas espirituais, celestiais e divinas, desde que o Espírito Santo passou a habitar nele a partir de sua justificação e regeneração, ou como outros dizem, desde que 15
  • 16. ele teve seu encontro pessoal espiritual com Cristo.) Doutrina II. O velho homem nos crentes é um corpo de pecado, um corpo inteiro, em todos os seus membros, Rom. 7:24. "Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" À medida que derivamos toda graça do segundo Adão em nossa regeneração, então toda corrupção desde o primeiro Adão em nossa geração natural. Aplicação 1. Isso pode servir para humilhar os crentes, quando eles estão em seu melhor. Há todo um corpo de pecado neles enquanto estão aqui. E quando eles se destacam em alguma graça? No entanto, há neles um membro do velho homem oposto a ela, como paixão no manso Moisés. Eles têm toda graça neles? Eles também têm toda corrupção, embora nem todos tenham de forma aparente. Portanto, eles precisam vigiar contra todo pecado que seja; pois nunca há uma armadilha no mundo doente em que não haja um membro do velho homem pronto para atuar, Colossenses 3: 5. "Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria." 2. Não é de se admirar que o crente geme sendo sobrecarregado, tendo um todo corpo de pecado a 16
  • 17. ser carregado com ele. E aqueles que não gemem debaixo dele certamente estão todos na carne; nenhum novo homem há neles. Se vocês pertencem a Cristo, vocês não podem ter falta de uma missão para ele para santificação. Você tem um corpo de pecado para colocar diante dele, que somente ele pode destruir. Doutrina III. O velho homem nos crentes está crucificado com Cristo. Isto carrega duas coisas. I. Cristo foi crucificado. Ele não só morreu por nós, mas morreu porque a morte maldita, dolorosa, vergonhosa e prolongada no madeiro da cruz; pela qual nos encontramos para comemorar até que ele venha. Cristo foi colocado nesta morte por nós, ao invés de outro tipo de morte. 1º. Para que o primeiro pecado que permite a entrada de todos os pecados no mundo seja o mais claramente lido na punição. Quando você considera a terrível e tremenda dispensação do Filho de Deus, o segundo Adão, pendurado nu em um madeiro, e morrendo lá em grande dor, você não pode perder de vista a ira ardente de Deus contra o pecado daquele casal nu no paraíso, deleitando-se no fruto da árvore proibida, e em um instante desfigurando a imagem de Deus neles. 2º. Para que o mundo inteiro possa ver o que é um estado baixo e difícil que Cristo assumiu, colocando-se em nosso lugar. Nós éramos 17
  • 18. escravos sob a maldição, e Cristo assumiu nosso estado de servidão, e ficou sob a maldição se tornando um servo para nós sob a maldição, Fp. 2: 7. "Ele assumiu a forma de servo." Daqui a morte na cruz era o sinal distintivo, sendo a punição de escravos e amaldiçoados pela lei. E para abrir caminho para essa circunstância, os judeus foram submetidos aos romanos. USO 1. Lembre-se de um Cristo crucificado, entre nesta noite profundamente no pensamento do Filho de Deus pendurado, gemendo, morrendo na cruz por nós. Admire o amor incomparável nele. Veja a severidade da justiça divina contra o pecado nele. Valorize a salvação comprada tão caro e receba-a com gratidão. 2. Não estranheis, se tendes uma vida crucificada no mundo. Se vocês forem cristãos, seguidores de Jesus, por que vocês deveriam pensar haver algo estranho nisso, a saber, ser assim conformado com sua cabeça? II. O velho homem nos crentes é crucificado junto com ele. Aqui nós devemos indagar como é estar crucificado com ele; que leva as seguintes detalhes. 1. Cristo pendurado na cruz como uma pessoa pública, um representante de sua semente espiritual. Pois ele era o segundo Adão sofrendo, como o outro o primeiro Adão pecando. Assim como eles pecaram em Adão, eles sofreram em 18
  • 19. Cristo; a lei tendo todos eles na cruz em Cristo, seu representante, Gal. 2:20. "Estou crucificado com Cristo." 2. Cristo pendurado na cruz teve o corpo de todos os seus pecados sobre ele, seu velho e meu velho homem. Eles estavam sobre ele pela imputação da culpa deles, embora não seja inerente a ele, 2 Cor. 5:21. "Pois ele o fez pecado por nós, aquele que não conheceu pecado; para que possamos ser feitos justiça de Deus nele." Portanto, é dito que o velho está crucificado, não nele, mas com ele. 3. Enquanto ele estava pendurado na cruz, ele estava afastando meritoriamente a culpa deles e, consequentemente, o poder, poluição e tudo relativo a ela; na medida em que a culpa sendo removida, estes devem cessar, é claro. Pois a força do pecado é a lei, pela qual ele mantém o pecador sob a maldição, 1 Cor. 15:56 - “O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.” 4. O pecador sendo unido a Cristo pela fé, o mérito e a virtude do sofrimento de Cristo na cruz é realmente aplicado a ele. Então isso, na culpa dele sendo removida, há um princípio reinante da graça plantado nele, passando por todo o homem, pelo qual o domínio do pecado é quebrado, Rom. 6:14. e a poluição removida, tanto quanto aquele novo homem vai ser formado, Tito 3: 5,6 - “não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do 19
  • 20. Espírito Santo, ue ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador.” Aplicação 1. Vejam então, ó comungantes, que a crucificação do velho homem, o corpo do pecado em você, depende inteiramente da sua união com Cristo pela fé. O sacramento da Ceia é designado para selar e fortalecer aquela União. Portanto, seu grande negócio à mesa deve ser, estar perto de um Cristo crucificado será seja apressada. E aqueles que não visam à destruição do pecado em sua comunicação, enquanto pretendem se lembrar de um crucificado Salvador, esquecem o fim de sua crucificação, a saber, que o corpo do pecado, sendo crucificado com ele, possa ser destruído. (Nota do Tradutor: Quantos crentes se esquecem ou nunca aprenderam isto, que o Senhor instituiu a Santa Ceia com o propósito de Sua morte ser recordada para ser anunciada como o único meio pelo qual podemos ser justificados, regenerados e santificados, e sendo a Ceia uma participação conjunta dos discípulos com Ele, desde a sua instituição, nela também deve ser recordado que a morte do Senhor foi considerada a nossa morte por Deus Pai, para que assim nos consideremos mortos juntamente com Ele para o pecado, e que sendo ressuscitados novas criaturas, possamos sempre viver em novidade de vida, e não mais nos 20
  • 21. antigos hábitos e procedimentos da velha criatura.) 2. O velho homem nos crentes está em estado de morte, embora não esteja morto completamente. Está crucificado com Cristo. Pode mover-se e mexer com eles, e lutas veementes podem ocorrer, como um homem moribundo lutando com uma doença mortal: mas quaisquer que sejam os esforços que faça, está na cruz, de onde não descerá até dar o último suspiro. 3. A prática da religião é um trabalho penoso; e os cristãos não devem achar estranho que muitas vezes eles sofram com o coração nisso. Os santos na glória não têm dor em seu trabalho; porque o velho homem é destruído neles: mas os santos aqui têm uma parte não renovada; e que está na cruz, e não pode deixar de causar dor a eles. Existem olhos direitos neles para serem arrancados; o homem tem uma luta dolorosa em negar a si mesmo, contrariando suas próprias inclinações, lutando contra a sua própria carne e sangue. A Providência enfia uma lança no lado do velho homem, por provações e problemas penetrantes; quebra as pernas cortando decepções de muitos desejos, para encaminhar sua morte. Isso não pode ser senão doloroso. 4. O velho homem está morrendo há muito tempo; pois crucificar é uma morte prolongada. 21
  • 22. Deve haver um exercício de paciência no proceder cristão; porque pode haver muitas batalhas antes que a vitória completa seja obtida. Em muitos a ferida que o velho homem sofrerá antes de cair; e depois que ele for derrotado novamente e novamente, ele se levantará e renovará a batalha, até que ele obtenha o golpe da mão do Senhor. É uma questão grave: Por que o Senhor permite que o velho homem do pecado habite em seu povo após sua conversão? Por que não é o pecad totalmente expulso na primeira entrada da graça? Nosso texto oferece uma poderosa razão para isso, a saber, para que os membros possam ser conformados com a cabeça. Cristo não tirou o corpo de nossos pecados, que por imputação colocou sobre si, em seu primeiro encontro com ele: não, ele teve um dolorosa luta com ele pelo espaço de três horas na cruz, até que ele mesmo sofreu a primeira queda, morrendo por sua mão na cruz. Não, se nós calcularmos corretamente, isso pesou sobre ele o espaço de trinta e três anos; somente na cruz estava o auge da batalha, que terminou em sua morte e sepultamento. Então, desde que o pecado imputado estava na cabeça de Cristo por toda a sua vida, o pecado inerente é deixado em crentes, os membros, por toda a vida. O velho homem está crucificado com ele. 22
  • 23. Doutrina IV. Em virtude da cruz de Cristo, o velho homem nos crentes certamente será destruído e despojado por fim. Aqui podemos perguntar, I. Que destruição é essa que certamente está aguardando pelo velho homem nos crentes? É uma destruição total dele, com todos os efeitos disso, todas as marcas e vestígios dele, todos pertencendo com ele ao velho Adão. 1. O próprio velho homem será destruído, totalmente destruído, será lançado fora de todos os que são de Cristo; de modo que embora ele tenha muitas vezes os trilhado como um campo de batalha, não haverá neles a menor impressão de seus pés a serem discernidos, Heb. 12:23. "Os espíritos dos justos aperfeiçoados." Chegará o dia em que não haverá a menor culpa sobre eles, para desenhar uma carranca do rosto de seu Pai contra eles, (Is 33. 24: “Nenhum morador de Jerusalém dirá: Estou doente; porque ao povo que habita nela, perdoar-se-lhe-á a sua iniquidade."); quando não terá poder de prevalecer sobre eles no menor grau: não, quando não houver mais uma habitação neles, Heb. 12:23; mas será totalmente lançado fora como um ramo abominável. Portanto, o novo homem deve possuir sozinho, sem um competidor para sempre. 2. O corpo pecaminoso vil derivado do velho Adão, que trouxemos desde Adão até nós, Salmos. 51: 5. e continua até o fim o melhor amigo que ele tem nos crentes, será destruído por sua causa. A alma 23
  • 24. deve deixar a carne pecaminosa para ser levada para a sepultura, onde deve apodrecer e ser consumida, até que volte ao pó novamente, para que não haja o menor traço da imagem ou semelhança do velho Adão para ser discernido nele. E Cristo pegará o mesmo pó assim purificado e o formará de novo segundo sua própria semelhança como segundo Adão, Fp. 3:21. 3. Os céus visíveis que o cobriram e esta terra que o gerou, e forneceu combustível para seus fins, por sua causa serão incendiados, e reduzidos a cinzas, 2 Ped. 3:10-12. "10 Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. 11 Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, 12 esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão." Compare com Gen.3:17. "Maldita é a terra por sua causa." Para que não haja mais que ser dito, que há a terra onde o velho homem por algum tempo viveu, e os céus que lhe deram luz e ar. Mas Cristo fará novos céus e uma nova terra para o novo homem, 2 Ped. 3:13. “Nós, porém, segundo a sua promessa, 24
  • 25. esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça." 4. Por último, tudo o que restar dele será enterrado no inferno, Apo 20:14. "E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo." O velho Adão trouxe o velho ao mundo, e ele espalhou sua venenosa eficácia sobre todos: de modo que olhem para onde quiserem, não verão em todo esse mundo aquele em que não há pecado, ou algum efeito do pecado. Mas então tudo será recolhido de crentes, e que agora os faz criaturas gemedoras, e lançados no lago de fogo; para que não haja o menor pecado, nem efeito do pecado, fora das fronteiras do inferno. II. Quando o velho será assim destruído? Você vai facilmente conceber, pelo que é dito, que a destruição terá dois períodos. 1. Na morte do crente, e não antes disso. Até então o filho deDeus deve lutar contra isso; pois assim fez Cristo com ele como imputado a ele, até que a morte o libertou. É uma questão grave, como podem os crentes morrerem e serem libertados da maldição do pacto das obras? Resposta. Eles morrem em conformidade com Cristo, sua cabeça; porque assim como a morte entrou pelo pecado, o pecado pode ir embora pela morte. Não é a morte física que faz isso ocorrer; pois o pecado passa pela morte para aqueles que estão fora de Cristo, não é movido deles por tudo que a morte possa fazer. Mas na morte, Cristo dá o traço avermelhado entre o novo e o velho, mata o 25
  • 26. velho homem abertamente, como 2 Sam. 1:10. E ele faz isso, deixando entrar uma medida de cada graça de si mesmo para o crente, que assume todo o homem perfeitamente; e então o velho se foi em um momento, como a escuridão sob o sol o qual está exibindo seus raios sobre tudo. 2. No fim do mundo. Em seguida, vem a abolição total de todos os vestígios disso saindo do inferno. III. A certeza disso. É tão certo quanto a morte de Cristo poderia merecer sua destruição, e como o fim de sua morte não pode ser frustrado, e quando ele ressuscitou dos mortos, livre da culpa imputada disso, e se senta no céu hoje sem pecado. Aplicação. Deixe os santos então tomarem coragem e renovar a batalha vigorosamente com o velho homem; pois a vitória, sem dúvida, cairá para o lado deles. E quanto a vocês que ainda estão mantendo a cabeça do velho e o coração forte no pecado; com isso demonstram que nada desejam da cruz de Cristo, e isto é um argumento sobre o qual você tem tão pouco interesse salvador. (Nota do Tradutor: Não são poucos os que objetam que Cristo não obteve uma vitória completa sobre o pecado porque este pode ser visto ainda na vida de muitos crentes autênticos. E dentre os próprios crentes há aqueles que por estarem sempre vivendo em pecados, que duvidam da eficãcia do sangue de Jesus para purificá-los. Mas tanto em um caso como no outro, isto é resultante da falta de crescimento na graça e no conhecimento experiencial e pessoal do poder de 26
  • 27. Jesus, porque está determinado que os crentes se exercitem na obediência a Deus e aos Seus mandamentos pelos meios de graça que foram colocados pelo Senhor à sua disposição para tal propósito. É somente por uma vigilância continua sobre o pecado, por uma meditação permanente e prática da Palavra de Deus, e pela oração incessantes, dentre os demais deveres espirituais, que se obtêm vitórias contínuas sobre o pecado e que se adquire o hábito da santificação, pelo qual a graça se revela cada vez mais forte, e o pecado cada vez mais fraco. E somente os que assim procedem podem ter a firme convicção para si mesmos que de fato há poder em Jesus para vencer o pecado, e fazer com que a graça e não mais o pecado reine no coração do cristão. E por conseguinte eles podem vislumbrar pela fé e pela experiência, que de fato o velho homem há de ser completamente removido deles no porvir.) Doutrina V. Enquanto isso, até que o velho seja destruído completamente e despojado em virtude da cruz de Cristo, em virtude da mesma cruz o crente não será mais um servo do velho homem. Essa é a presente porção de liberdade que o crente tem. 1. O crente desistiu de coração de si mesmo por um mestre. Alguma vez ele disse, como em Exod. 21: 5. "Eu amo meu mestre, - eu não vou sair livre." Mas agora ele odeia o velho homem mortalmente, e gostaria de ser completamente livre de qualquer maneira, Rom. 7:24. "Desventurado homem que sou! Quem me livrará 27
  • 28. do corpo desta morte?" O próprio estar na casa com o velho é um fardo. 2. Ele não obterá nenhum trabalho, senão trabalho forçado, de suas mãos, Rom. 7:15. "Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto." Ele não vai entregar o seus membros ao velho homem voluntariamente, como antes, cap. 6:13. "Nem ofereçam seus membros como instrumentos de injustiça para o pecado." O velho homem nunca mais vai conseguir trabalho com toda a boa vontade em suas mãos. Aplicação. Isto escreve a morte para aqueles que deram suas mãos a Cristo em Sua mesa de Ceia, e estão prontos para voltar ao serviço de seus desejos. E se de agora em diante não entrará em uma vida de luta contra o pecado, você não tem sentido a virtude da cruz de Cristo. Doutrina VI. Finalmente, os crentes devem sair contra o velho homem em atos de santidade, na fé que ele é um homem crucificado; ou seja, acredita que seu velho homem está crucificado com Cristo, e nesta crença se autoergue contra ele no uso de meios designados. Se você não acredita, como suas mãos podem ser fortes, tendo tudo para fazer sozinho? Mas acredite com firmeza, e isso o tornará um gigante refrescado com o sangue de Jesus. 28