1) O documento descreve como realizar a descrição macroscópica de lesões, incluindo aspectos como distribuição, cor, forma, tamanho, consistência e detalhes especiais.
2) Fornece exemplos de como comunicar o diagnóstico de uma lesão, seja de forma morfológica, etiológica ou apenas indicando a doença.
3) Discutem-se os diferentes tipos de distribuição de lesões (focal, difusa etc.), as cores que uma lesão pode assumir (vermelho, amarelo, preto etc.)
O documento introduz os conceitos básicos de patologia veterinária, definindo-a como a ciência que estuda as causas e efeitos das doenças nos animais. Apresenta breve histórico da especialidade e conceitos-chave como lesão, etiologia, curso das doenças e objetivos do diagnóstico e prognóstico patológicos. Explica os métodos de estudo em anatomia patológica para compreender melhor os processos das enfermidades.
O documento descreve as principais regiões e órgãos do abdome veterinário, incluindo: (1) a cavidade abdominal é delimitada pelas vértebras, músculos e diafragma, (2) o peritônio divide a cavidade em parietal e visceral, (3) os órgãos do abdome anterior incluem o estômago, fígado e baço, (4) o intestino delgado e grosso são responsáveis pela digestão e absorção de nutrientes, (5) os rins filtram resíduos no sangue
O documento descreve a anatomia topográfica do abdome canino e felino, dividindo-o em três regiões primárias e subdividindo cada uma em nove regiões secundárias. Também explica os planos anatômicos, técnicas cirúrgicas como celiotomia e suas variações, e o procedimento de exploração cirúrgica do abdome.
O documento apresenta o relatório de necropsia de um gato macho de 3 anos. O relatório descreve os achados externos e internos do animal, incluindo edema pulmonar, esteatose hepática e compressão medular na coluna cervical, sugerindo um trauma anterior. O diagnóstico anátomo-patológico aponta para um possível choque neurogênico futuro, tendo o animal sido eutanasiado.
O documento discute a importância do exame físico geral em medicina veterinária, destacando que ele antecede exames específicos, permite avaliar múltiplos sistemas e dinâmica dos sintomas. O exame inclui observação do animal, avaliação de parâmetros vitais e exame de mucosas e linfonodos, com foco em sinais que podem indicar enfermidades. Todos os dados coletados devem ser registrados no prontuário do paciente.
O documento discute os métodos para determinar a idade de equinos, incluindo a observação dos dentes. A dentição passa por 7 fases de desenvolvimento ao longo da vida, desde o nascimento dos dentes de leite até a formação completa da boca adulta entre 5-6 anos. A análise dos dentes é um método importante para estabelecer o manejo adequado de cada animal.
O documento descreve o sistema digestório, incluindo os tipos de digestão, as funções do trato digestório e dos órgãos acessórios como dentes, língua e glândulas. Os principais pontos são: a digestão envolve quebra mecânica e química dos alimentos, o trato digestório recebe, armazena, quebra e absorve nutrientes e elimina resíduos, e os órgãos acessórios auxiliam na digestão através de secreções e mastigação.
O documento descreve o teste de fixação do complemento, um método usado para detectar anticorpos ou antígenos em amostras utilizando o sistema complemento. O teste baseia-se na ligação do complemento ao complexo antígeno-anticorpo, levando à lise de hemácias e liberação de hemoglobina em amostras positivas. Também é descrito o teste de inibição da fixação do complemento, que detecta antígenos ao inibir a ligação do anticorpo às hemácias.
O documento introduz os conceitos básicos de patologia veterinária, definindo-a como a ciência que estuda as causas e efeitos das doenças nos animais. Apresenta breve histórico da especialidade e conceitos-chave como lesão, etiologia, curso das doenças e objetivos do diagnóstico e prognóstico patológicos. Explica os métodos de estudo em anatomia patológica para compreender melhor os processos das enfermidades.
O documento descreve as principais regiões e órgãos do abdome veterinário, incluindo: (1) a cavidade abdominal é delimitada pelas vértebras, músculos e diafragma, (2) o peritônio divide a cavidade em parietal e visceral, (3) os órgãos do abdome anterior incluem o estômago, fígado e baço, (4) o intestino delgado e grosso são responsáveis pela digestão e absorção de nutrientes, (5) os rins filtram resíduos no sangue
O documento descreve a anatomia topográfica do abdome canino e felino, dividindo-o em três regiões primárias e subdividindo cada uma em nove regiões secundárias. Também explica os planos anatômicos, técnicas cirúrgicas como celiotomia e suas variações, e o procedimento de exploração cirúrgica do abdome.
O documento apresenta o relatório de necropsia de um gato macho de 3 anos. O relatório descreve os achados externos e internos do animal, incluindo edema pulmonar, esteatose hepática e compressão medular na coluna cervical, sugerindo um trauma anterior. O diagnóstico anátomo-patológico aponta para um possível choque neurogênico futuro, tendo o animal sido eutanasiado.
O documento discute a importância do exame físico geral em medicina veterinária, destacando que ele antecede exames específicos, permite avaliar múltiplos sistemas e dinâmica dos sintomas. O exame inclui observação do animal, avaliação de parâmetros vitais e exame de mucosas e linfonodos, com foco em sinais que podem indicar enfermidades. Todos os dados coletados devem ser registrados no prontuário do paciente.
O documento discute os métodos para determinar a idade de equinos, incluindo a observação dos dentes. A dentição passa por 7 fases de desenvolvimento ao longo da vida, desde o nascimento dos dentes de leite até a formação completa da boca adulta entre 5-6 anos. A análise dos dentes é um método importante para estabelecer o manejo adequado de cada animal.
O documento descreve o sistema digestório, incluindo os tipos de digestão, as funções do trato digestório e dos órgãos acessórios como dentes, língua e glândulas. Os principais pontos são: a digestão envolve quebra mecânica e química dos alimentos, o trato digestório recebe, armazena, quebra e absorve nutrientes e elimina resíduos, e os órgãos acessórios auxiliam na digestão através de secreções e mastigação.
O documento descreve o teste de fixação do complemento, um método usado para detectar anticorpos ou antígenos em amostras utilizando o sistema complemento. O teste baseia-se na ligação do complemento ao complexo antígeno-anticorpo, levando à lise de hemácias e liberação de hemoglobina em amostras positivas. Também é descrito o teste de inibição da fixação do complemento, que detecta antígenos ao inibir a ligação do anticorpo às hemácias.
O documento descreve as estruturas e funções do sistema digestório de mamíferos, incluindo a cavidade oral, esôfago, estômago e intestino. É dividido em seções sobre cada órgão, com detalhes histológicos e variações entre espécies como cães, suínos e bovinos. O sistema digestório tem a função de receber alimentos, quebrá-los, digeri-los e absorver os nutrientes para o corpo.
O documento fornece uma introdução à patologia do sistema tegumentar, descrevendo as principais funções da pele, sua histologia normal, os tipos de lesões primárias e secundárias, as etiologias infecciosas e não infecciosas e exemplos de doenças dermatológicas como dermatites parasitárias, micóticas e nutricionais.
O documento descreve o caso clínico de um cão da raça Fila Brasileiro chamado Sadan que apresenta sinais de piodermite bacteriana, erliquiose e cistite. O cão está com olhos vermelhos, feridas nas patas, emagrecimento e febre. Exames identificaram linfopenia, trombocitopenia e bactérias na urina. O prognóstico para Sadan é reservado a desfavorável.
Sistema urinário - Anatomia veterináriaMarília Gomes
O documento descreve o sistema urinário, incluindo os rins, ureteres e bexiga. Os rins filtram o sangue para produzir a urina, que é armazenada na bexiga e expelida através da uretra. O sistema urinário é responsável pela excreção de resíduos do metabolismo e manutenção da homeostase corporal.
Topografia veterinária - pescoço e coluna vertebralMarília Gomes
1. O documento descreve a anatomia da região do pescoço e coluna vertebral de animais, incluindo a descrição das vértebras cervicais, torácicas, lombares, sacrais e caudais.
2. Detalha a morfologia das vértebras, incluindo o corpo vertebral, canal vertebral e apófises.
3. Discorre sobre estruturas na região do pescoço como o esôfago, traquéia e ligamentos do pescoço.
O documento resume as principais patologias do sistema digestório de animais, incluindo dentes, glândulas salivares, esôfago, pré-estômagos e estômago. Aborda anomalias de desenvolvimento dentário, inflamações como periodontite e esofagites, parasitas como Spirocerca lupi, corpos estranhos, timpanismo e neoplasias no esôfago.
O documento resume as principais patologias do estômago de animais, incluindo dilatações gástricas agudas em equinos e caninos que podem levar à ruptura e peritonite, assim como torções gástricas. Também discute inflamações como gastrites virais, urêmicas e parasitárias, úlceras gástricas em suínos causadas principalmente por dietas e estresse, e neoplasias como linfomas.
O documento descreve o sistema respiratório, incluindo suas principais estruturas e funções. A porção condutora inclui nariz, faringe e traqueia, enquanto a porção respiratória inclui brônquios, bronquíolos, alvéolos pulmonares onde ocorre a troca gasosa. O sistema respiratório tem a função de realizar a respiração, olfação, sonorização e regular a temperatura corporal.
Este documento apresenta o cronograma da disciplina de Clínica de Pequenos Animais no segundo semestre de 2015, incluindo as datas das aulas, assuntos a serem abordados e avaliações. Também fornece informações sobre as raças de cães, divididas em 11 grupos segundo a Federação Cinológica Internacional, e peculiaridades de algumas raças como molossóides e lupoides.
O documento descreve o sistema endócrino, incluindo suas principais glândulas, hormônios secretados e suas funções. A hipófise, tireoide, paratireoides, suprarrenais, pâncreas e gônadas são discutidas detalhadamente, com ênfase nos hormônios produzidos e nos tecidos-alvo.
Sistema reprodutor - Anatomia veterináriaMarília Gomes
O documento descreve o sistema reprodutor humano, incluindo seus órgãos internos e externos nos sistemas reprodutores feminino e masculino. Ele explica as funções dos ovários, tubas uterinas, útero e vagina no sistema feminino, e dos testículos, epidídimos, ductos deferentes e pênis no sistema masculino, destacando a produção e troca de gametas e hormônios para a reprodução.
O documento apresenta informações sobre anatomia descritiva animal ministrada pelo professor Vicente de Paula Fernandes Neto. Ele aborda conceitos básicos de artrologia e sindesmologia, classificação de articulações, elementos das articulações sinoviais e exemplos de tipos de articulações.
O documento discute vários tipos de pigmentos e pigmentações patológicas. Apresenta pigmentos exógenos como aqueles adquiridos por via cutânea, digestiva ou respiratória, e pigmentos endógenos como melanina, lipofucsina e pigmentos hemoglobínicos. Detalha condições como adipoxantose, pneumoconioses, melanose, vitiligo e icterícia associadas a diferentes tipos de pigmentos.
1) O documento descreve a anatomia dos sistemas nervoso, respiratório, circulatório, digestório, urinário e reprodutivo de mamíferos e aves.
2) Inclui detalhes sobre a anatomia do encéfalo, medula espinhal e nervos periféricos.
3) Também fornece uma descrição comparativa da anatomia dos sistemas digestório, respiratório, genital masculino e feminino em mamíferos e aves.
O documento relata um caso de reticuloperitonite traumática em um bovino, descrevendo os procedimentos adotados para diagnóstico, tratamento e prognóstico. A doença ocorre quando objetos metálicos perfuram o retículo, causando inflamação. Os sinais clínicos incluem queda na produção leiteira e apetite. Exames como ultrassom e radiografia podem ajudar no diagnóstico. O tratamento envolve remoção cirúrgica do corpo estranho e drenagem de abscess
O documento discute Carbúnculo Hemático e Carbúnculo Sintomático, doenças causadas por bactérias que afetam animais. Detalha os sintomas, diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças. Enfatiza a importância da prevenção para reduzir perdas econômicas e sociais.
Este documento descreve a anatomia e implicações clínicas das estruturas oculares e anexas. Detalha a órbita, pálpebras, conjuntiva, terceira pálpebra, aparelho lacrimal e músculos do bulbo, com ênfase nas considerações cirúrgicas de cada estrutura. Tem como objetivo fornecer subsídios para o diagnóstico e tratamento de afecções oftalmológicas.
O documento descreve o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT) no Brasil, fornecendo informações sobre a brucelose bovina, incluindo sua definição, agente causador, epidemiologia, transmissão, sinais clínicos, diagnóstico e controle.
O documento fornece uma introdução à semiologia médica veterinária, definindo termos como sintoma, sinal, diagnóstico e prognóstico. Explica os principais métodos de exame clínico como inspeção, palpação, percussão e ausculta e ressalta a importância da anamnese, exame físico e exames complementares para o diagnóstico.
O documento discute os conceitos de calcificação patológica e calcificação normal. A calcificação patológica é irreversível e regulada por fatores como ferro e chumbo, enquanto a calcificação normal é regulada por fatores hormonais, nutricionais e iônicos. Dois tipos de calcificação patológica são descritos: a calcificação distrófica, que ocorre em tecidos lesionados, e a calcificação metastática, que ocorre devido à hipercalcemia.
[1] O documento apresenta os conceitos fundamentais de Patologia Geral, incluindo a definição de doença, os agentes causadores de lesões celulares e os mecanismos de adaptação e lesão celular. [2] Aborda os diferentes níveis de resolução para o estudo da patologia, desde o molecular até o clínico, assim como os métodos de estudo em patologia. [3] Discorre sobre a classificação das doenças de acordo com seus aspectos cronológicos e sobre os principais agentes agressivos ou etiológicos
Este documento descreve as alterações que ocorrem em um cadáver após a morte, conhecidas como alterações cadavéricas. Ele explica as alterações abióticas imediatas e mediatas, como hipóstase cadavérica, frialdade cadavérica e rigidez cadavérica. Também aborda processos como autólise, putrefação e os fatores que influenciam estas alterações, como temperatura e estado nutricional.
O documento descreve as estruturas e funções do sistema digestório de mamíferos, incluindo a cavidade oral, esôfago, estômago e intestino. É dividido em seções sobre cada órgão, com detalhes histológicos e variações entre espécies como cães, suínos e bovinos. O sistema digestório tem a função de receber alimentos, quebrá-los, digeri-los e absorver os nutrientes para o corpo.
O documento fornece uma introdução à patologia do sistema tegumentar, descrevendo as principais funções da pele, sua histologia normal, os tipos de lesões primárias e secundárias, as etiologias infecciosas e não infecciosas e exemplos de doenças dermatológicas como dermatites parasitárias, micóticas e nutricionais.
O documento descreve o caso clínico de um cão da raça Fila Brasileiro chamado Sadan que apresenta sinais de piodermite bacteriana, erliquiose e cistite. O cão está com olhos vermelhos, feridas nas patas, emagrecimento e febre. Exames identificaram linfopenia, trombocitopenia e bactérias na urina. O prognóstico para Sadan é reservado a desfavorável.
Sistema urinário - Anatomia veterináriaMarília Gomes
O documento descreve o sistema urinário, incluindo os rins, ureteres e bexiga. Os rins filtram o sangue para produzir a urina, que é armazenada na bexiga e expelida através da uretra. O sistema urinário é responsável pela excreção de resíduos do metabolismo e manutenção da homeostase corporal.
Topografia veterinária - pescoço e coluna vertebralMarília Gomes
1. O documento descreve a anatomia da região do pescoço e coluna vertebral de animais, incluindo a descrição das vértebras cervicais, torácicas, lombares, sacrais e caudais.
2. Detalha a morfologia das vértebras, incluindo o corpo vertebral, canal vertebral e apófises.
3. Discorre sobre estruturas na região do pescoço como o esôfago, traquéia e ligamentos do pescoço.
O documento resume as principais patologias do sistema digestório de animais, incluindo dentes, glândulas salivares, esôfago, pré-estômagos e estômago. Aborda anomalias de desenvolvimento dentário, inflamações como periodontite e esofagites, parasitas como Spirocerca lupi, corpos estranhos, timpanismo e neoplasias no esôfago.
O documento resume as principais patologias do estômago de animais, incluindo dilatações gástricas agudas em equinos e caninos que podem levar à ruptura e peritonite, assim como torções gástricas. Também discute inflamações como gastrites virais, urêmicas e parasitárias, úlceras gástricas em suínos causadas principalmente por dietas e estresse, e neoplasias como linfomas.
O documento descreve o sistema respiratório, incluindo suas principais estruturas e funções. A porção condutora inclui nariz, faringe e traqueia, enquanto a porção respiratória inclui brônquios, bronquíolos, alvéolos pulmonares onde ocorre a troca gasosa. O sistema respiratório tem a função de realizar a respiração, olfação, sonorização e regular a temperatura corporal.
Este documento apresenta o cronograma da disciplina de Clínica de Pequenos Animais no segundo semestre de 2015, incluindo as datas das aulas, assuntos a serem abordados e avaliações. Também fornece informações sobre as raças de cães, divididas em 11 grupos segundo a Federação Cinológica Internacional, e peculiaridades de algumas raças como molossóides e lupoides.
O documento descreve o sistema endócrino, incluindo suas principais glândulas, hormônios secretados e suas funções. A hipófise, tireoide, paratireoides, suprarrenais, pâncreas e gônadas são discutidas detalhadamente, com ênfase nos hormônios produzidos e nos tecidos-alvo.
Sistema reprodutor - Anatomia veterináriaMarília Gomes
O documento descreve o sistema reprodutor humano, incluindo seus órgãos internos e externos nos sistemas reprodutores feminino e masculino. Ele explica as funções dos ovários, tubas uterinas, útero e vagina no sistema feminino, e dos testículos, epidídimos, ductos deferentes e pênis no sistema masculino, destacando a produção e troca de gametas e hormônios para a reprodução.
O documento apresenta informações sobre anatomia descritiva animal ministrada pelo professor Vicente de Paula Fernandes Neto. Ele aborda conceitos básicos de artrologia e sindesmologia, classificação de articulações, elementos das articulações sinoviais e exemplos de tipos de articulações.
O documento discute vários tipos de pigmentos e pigmentações patológicas. Apresenta pigmentos exógenos como aqueles adquiridos por via cutânea, digestiva ou respiratória, e pigmentos endógenos como melanina, lipofucsina e pigmentos hemoglobínicos. Detalha condições como adipoxantose, pneumoconioses, melanose, vitiligo e icterícia associadas a diferentes tipos de pigmentos.
1) O documento descreve a anatomia dos sistemas nervoso, respiratório, circulatório, digestório, urinário e reprodutivo de mamíferos e aves.
2) Inclui detalhes sobre a anatomia do encéfalo, medula espinhal e nervos periféricos.
3) Também fornece uma descrição comparativa da anatomia dos sistemas digestório, respiratório, genital masculino e feminino em mamíferos e aves.
O documento relata um caso de reticuloperitonite traumática em um bovino, descrevendo os procedimentos adotados para diagnóstico, tratamento e prognóstico. A doença ocorre quando objetos metálicos perfuram o retículo, causando inflamação. Os sinais clínicos incluem queda na produção leiteira e apetite. Exames como ultrassom e radiografia podem ajudar no diagnóstico. O tratamento envolve remoção cirúrgica do corpo estranho e drenagem de abscess
O documento discute Carbúnculo Hemático e Carbúnculo Sintomático, doenças causadas por bactérias que afetam animais. Detalha os sintomas, diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças. Enfatiza a importância da prevenção para reduzir perdas econômicas e sociais.
Este documento descreve a anatomia e implicações clínicas das estruturas oculares e anexas. Detalha a órbita, pálpebras, conjuntiva, terceira pálpebra, aparelho lacrimal e músculos do bulbo, com ênfase nas considerações cirúrgicas de cada estrutura. Tem como objetivo fornecer subsídios para o diagnóstico e tratamento de afecções oftalmológicas.
O documento descreve o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT) no Brasil, fornecendo informações sobre a brucelose bovina, incluindo sua definição, agente causador, epidemiologia, transmissão, sinais clínicos, diagnóstico e controle.
O documento fornece uma introdução à semiologia médica veterinária, definindo termos como sintoma, sinal, diagnóstico e prognóstico. Explica os principais métodos de exame clínico como inspeção, palpação, percussão e ausculta e ressalta a importância da anamnese, exame físico e exames complementares para o diagnóstico.
O documento discute os conceitos de calcificação patológica e calcificação normal. A calcificação patológica é irreversível e regulada por fatores como ferro e chumbo, enquanto a calcificação normal é regulada por fatores hormonais, nutricionais e iônicos. Dois tipos de calcificação patológica são descritos: a calcificação distrófica, que ocorre em tecidos lesionados, e a calcificação metastática, que ocorre devido à hipercalcemia.
[1] O documento apresenta os conceitos fundamentais de Patologia Geral, incluindo a definição de doença, os agentes causadores de lesões celulares e os mecanismos de adaptação e lesão celular. [2] Aborda os diferentes níveis de resolução para o estudo da patologia, desde o molecular até o clínico, assim como os métodos de estudo em patologia. [3] Discorre sobre a classificação das doenças de acordo com seus aspectos cronológicos e sobre os principais agentes agressivos ou etiológicos
Este documento descreve as alterações que ocorrem em um cadáver após a morte, conhecidas como alterações cadavéricas. Ele explica as alterações abióticas imediatas e mediatas, como hipóstase cadavérica, frialdade cadavérica e rigidez cadavérica. Também aborda processos como autólise, putrefação e os fatores que influenciam estas alterações, como temperatura e estado nutricional.
O documento discute a importância da educação para o desenvolvimento econômico e social de um país. A educação é essencial para promover a inovação, o empreendedorismo e a competitividade das nações no cenário global atual. Investimentos contínuos em educação de qualidade são necessários para formar cidadãos preparados para os desafios do futuro.
1) O documento apresenta um resumo sobre patologia médica, abordando conceitos como saúde, doença e lesões, além de classificar os tipos de células e alterações do crescimento celular.
2) São descritos os principais aspectos da patologia como etiologia, patogenia, alterações morfológicas e significado clínico. Também são definidos os diferentes tipos de lesão que podem ocorrer, como lesões celulares e alterações no interstício.
3) A classificação de Bizozzero sobre
Patologia 08 degenerações - med resumos - arlindo nettoJucie Vasconcelos
Este documento descreve vários tipos de degenerações celulares, incluindo degeneração hidrópica, hialina e lipídica. A degeneração hidrópica ocorre devido ao acúmulo de água no citoplasma causado por problemas na bomba de sódio-potássio. A degeneração hialina envolve o depósito de material amorfo dentro ou fora das células. A degeneração lipídica envolve o acúmulo anormal de lipídios dentro das células.
Este documento apresenta uma introdução ao estudo da patologia geral veterinária. Apresenta conceitos básicos como o que é patologia, doença e as diferenças entre patologia geral e especial. Explica também as funções do patologista de reconhecer, interpretar e estabelecer diagnósticos a partir das lesões encontradas.
Este documento apresenta uma introdução sobre patologia geral veterinária, incluindo terminologia básica e revisão de biologia celular. Detalha os processos de coleta, fixação e processamento de amostras, assim como a avaliação macroscópica e microscópica realizada pelo patologista. Também discute as limitações do diagnóstico histopatológico e apresenta os principais tipos de microscopia utilizados na análise de tecidos, como a microscopia de luz, eletrônica de transmissão e
O documento descreve os processos de necrose e apoptose. A necrose ocorre quando há estímulos patológicos intensos e leva a danos celulares, enquanto a apoptose é um processo programado de morte celular induzido por estímulos fisiológicos ou patológicos de baixa intensidade. A apoptose elimina células danificadas de forma ordenada, ao passo que a necrose gera uma resposta inflamatória.
O documento descreve termos de posição e direção utilizados na anatomia animal, incluindo planos tangentes que delimitam o corpo e planos de seção que o dividem, bem como eixos imaginários. É apresentada uma lista de dez termos indicativos comuns de posição e direção, como lateral, medial, cranial, caudal, dorsal e ventral.
Revisión de la literatura haciendo énfasis en las diferencias histopatologicas para distinguir estas entidades, una de ellas benigna y la otra maligna.
As glicogenoses são doenças metabólicas hereditárias causadas por deficiências enzimáticas que afetam o armazenamento e uso do glicogênio, resultando em sua acumulação anormal nos tecidos. Existem mais de 10 tipos de glicogenose classificados de acordo com a enzima deficiente, como a glicogenose tipo I causada pela deficiência da glicose-6-fosfatase no fígado, músculos e intestino. Os principais sintomas incluem hipoglicemia, acidose láctica e alterações
O documento discute a cirrose hepática, incluindo suas causas, sintomas, diagnóstico e aspectos macro e microscópicos. É apresentado o uso de ultrassom e tomografia computadorizada para diagnóstico e são mostradas imagens ilustrando os achados da cirrose alcoólica e viral nos exames de imagem e microscopia.
Este relatório descreve um caso de espirocercose canina diagnosticado em 11 cães de rua em Brasília. Os cães apresentavam múltiplos aneurismas na aorta torácica e nódulos no esôfago. A análise microscópica revelou a presença de Spirocerca lupi dentro dos nódulos, cercados por infiltrado inflamatório, caracterizando uma reação granulomatosa crônica. Isso confirma o diagnóstico de espirocercose canina, uma do
O documento discute o diagnóstico e manejo de lesões hepáticas focais incidentalmente descobertas. Apresenta recomendações para a avaliação de lesões suspeitas de carcinoma hepatocelular, colangiocarcinoma, adenoma hepático, hemangioma e hiperplasia nodular focal. Destaca a importância da história clínica, exames de imagem e biópsia para caracterizar a lesão e orientar a conduta terapêutica.
O documento descreve as principais causas de lesões no corpo, incluindo agentes agressivos endógenos e exógenos, hipóxia e anóxia, radicais livres, respostas imunológicas, inflamatórias e de fase aguda. Ele explica como esses fatores podem causar danos bioquímicos, fisiológicos e morfológicos que levam a distúrbios e doenças.
Este documento apresenta resumos de achados radiológicos de vários órgãos e sistemas, incluindo tórax (abcessos pulmonares, atelectasia, cardiomegalia, etc.), abdome (apendicite, colecistite, diverticulite), sistema nervoso central (AVC hemorrágico, AVC isquêmico, fratura de crânio, hematomas) e membros (fraturas de úmero, tíbia, fêmur).
Citopatologia Mamaria - Zona Cinzenta em PAAF de mama: Lesoes Proliferativas ...mcechella
Lesões epiteliais proliferativas da mama podem ser classificadas em três frases ou menos:
1) Hiperplasia epitelial sem atipias, hiperplasia com atipias e carcinoma in situ de baixo grau formam um continuum morfológico.
2) É difícil distinguir entre lesões benignas e malignas apenas pela citologia devido à sobreposição de características.
3) O relatório deve indicar se o achado é compatível com lesão benigna, indeterminada ou suspeita de malignidade.
Este documento descreve os mecanismos reguladores da tensão arterial, incluindo sensores como os seios carotídeos e corpos carotídeos, e efetores como o sistema nervoso central, músculo vascular, endotélio, eixo renina-angiotensina-aldosterona, vasopressina, endotelina e peptídeo natriurético auricular. Estes mecanismos trabalham em conjunto para regular a pressão arterial através de respostas a estímulos de pressão, químicos e neuro-hormonais.
O documento discute alterações patológicas do estômago, incluindo gastrites agudas e crônicas, úlceras gástricas e duodenais, e neoplasias gástricas. Detalha os mecanismos e características macro e microscópicas destas condições, com foco em classificação histológica, etiologia e complicações possíveis.
O documento descreve as amebas intestinais, incluindo suas características, ciclo de vida, espécies e sintomas causados. As principais espécies descritas são Entamoeba histolytica, Entamoeba dispar e Entamoeba coli. A E. histolytica pode causar disenteria aguda e abscessos hepáticos, enquanto a E. dispar e E. coli geralmente não causam doença.
1) O documento discute os principais eventos e mediadores envolvidos na inflamação, incluindo respostas agudas e crônicas.
2) São descritos os tipos de células envolvidas, como neutrófilos e macrófagos, além dos principais mediadores químicos liberados, como histamina, prostaglandinas e citocinas.
3) A inflamação pode ser aguda ou crônica, e existem diferentes tipos com base em características clínicas e histopatológicas.
O documento discute calcificações patológicas e pigmentações anormais. Apresenta as definições de calcificação distrófica e metastática, descrevendo suas ocorrências mais comuns. Também define litíases e bezoários, explicando como são formados em diferentes órgãos.
O documento descreve o agente causador da doença de Chagas, o Trypanosoma cruzi. O parasita possui três formas distintas (amastigota, tripomastigota e epimastigota) e seu vetor é o barbeiro. A doença possui fase aguda e crônica, podendo acometer principalmente o coração ou o sistema digestivo. Não há cura, apenas tratamento para controlar os sintomas.
O documento descreve os agentes etiológicos e ciclos de vida da amebíase, giardíase e tricomoníase, incluindo seus sintomas clínicos, diagnóstico e tratamento. A amebíase é causada por Entamoeba e seu ciclo envolve a transformação de trofozoítos em cistos nas fezes. A giardíase é causada por Giardia e envolve a transformação de trofozoítos em cistos nas fezes finais. A tricomoníase é causada por Trichomonas vag
Este documento apresenta os principais objetivos de aprendizagem em anatomia patológica, abordando as alterações macro e microscópicas das hepatites agudas e crônicas, fibroses e cirroses hepáticas, neoplasias hepáticas primárias e metastáticas, pancreatites e colecistopatias. Inclui conceitos, etiologia, patogenia e características macro e microscópicas destas doenças.
Este documento fornece um resumo sobre estreptococos. Estreptococos são bactérias Gram-positivas que se dividem em apenas um plano e formam cadeias. Eles são classificados de acordo com seu tipo de hemólise e grupo sorológico de Lancefield. Estreptococos piogênicos como o Streptococcus pyogenes causam infecções como faringite e impetigo, enquanto Streptococcus pneumoniae causa infecções como pneumonia e meningite.
O documento discute alterações patológicas do sistema digestório. Apresenta as principais características macro e microscópicas de doenças como: doença diverticular, isquemia intestinal, doença de Crohn, colite ulcerativa, neoplasias intestinais e doença celíaca.
O documento resume os principais conceitos de patologia dos sistemas, incluindo respostas celulares a estímulos nocivos, mecanismos de morte celular, inflamação, cicatrização, fibrose, hemostasia e trombose. Também aborda choque hemodinâmico, doenças cardiovasculares como aterosclerose, hipertensão arterial e aneurismas.
Patologia Geral e Histologia Técnica de GRAM.pdfElrorfindril
O documento discute histologia, técnicas de coloração e tipos de tecidos epiteliais e conjuntivos. Ele descreve a histologia como o estudo dos tecidos biológicos, preparados histológicos e várias técnicas de coloração como hematoxilina-eosina e corantes especiais. Também discute os principais tipos de tecido epitelial como simples, estratificado e glandular, além do tecido conjuntivo.
O documento discute várias doenças, incluindo esclerodermia, hepatite, leucemia e seus sintomas. A esclerodermia causa endurecimento da pele. A hepatite pode ser causada por vírus ou toxinas e causa inflamação no fígado. A leucemia é um câncer que afeta a medula óssea e impede a produção normal de glóbulos sanguíneos.
O documento discute várias doenças, incluindo esclerodermia, hepatite e leucemia. A esclerodermia causa endurecimento da pele e, em alguns casos, dos vasos sanguíneos e órgãos internos. A hepatite pode ser causada por vírus ou toxinas e causa inflamação no fígado. Há diferentes tipos de leucemia que afetam a produção normal de glóbulos brancos na medula óssea.
1) O documento discute as doenças inflamatórias intestinais Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa, descrevendo suas definições, causas, sintomas, diagnóstico e tratamentos.
2) A Doença de Crohn é uma doença inflamatória crônica que pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal, enquanto a Retocolite Ulcerativa afeta especificamente o cólon e reto.
3) Os sintomas dessas doenças variam, mas incluem dor abdominal, diarreia, sang
Fisiopatologia das infecções de micoses profundasSafia Naser
Este documento descreve quatro fungos causadores de micoses sistêmicas: Paracoccidioides brasiliensis, Histoplasma capsulatum, Blastomyces dermatidis e Coccidioides immitis. Detalha os ciclos de vida, sintomas, exames diagnósticos e tratamentos destes fungos.
1) Um princípio capaz de conduzir à necrose celular é a diminuição do ATP, como ocorre durante exercício intenso.
2) No processo isquêmico capaz de levar à necrose, o aspecto mais importante é a diminuição do transporte de nutrientes e remoção de metabólitos à célula afetada.
3) O principal componente celular envolvido na necrose é a água.
Este documento discute as lesões fundamentais que podem ocorrer na mucosa bucal. Ele define lesões fundamentais como alterações morfológicas que assumem características próprias e podem ser usadas para identificar patologias junto com outros dados clínicos. O documento descreve vários tipos de lesões como manchas, placas, erosões, vesículas e lesões elevadas, e fornece detalhes sobre como caracterizá-las.
O documento descreve o Lúpus Eritematoso Sistêmico, uma doença auto-imune crônica que acomete principalmente mulheres jovens. Apresenta os sintomas, manifestações clínicas, critérios diagnósticos, exames laboratoriais e tratamento da doença.
O documento discute o complexo granuloma eosinofílico em felinos, que pode assumir três formas: úlcera indolente, placa eosinofílica ou granuloma eosinofílico. As causas mais comuns são alergias, especialmente à pulgas, mas também virais, bacterianas ou autoimunes. O tratamento de escolha envolve glicocorticóides como o acetato de metilprednisolona.
O documento discute o complexo granuloma eosinofílico em felinos, que pode assumir três formas: úlcera indolente, placa eosinofílica e granuloma eosinofílico. As principais causas incluem alergias, vírus, bactérias, fatores genéticos e autoimunes. O tratamento de escolha envolve o uso de glicocorticóides como o acetato de metilprednisolona.
Semelhante a Descrição e Interpretação Macroscópica das Lesões (20)
O documento resume as principais patologias do sistema respiratório, incluindo: 1) Uma descrição da anatomia e histologia normal do sistema respiratório; 2) As portas de entrada de patógenos; 3) A avaliação pós-morte; 4) Patologias específicas como rinites, sinusites, garrotilho e neoplasias nasais. O foco é fornecer uma visão geral das patologias do sistema respiratório veterinário.
O documento descreve vários tipos de patologias do sistema cardiovascular, incluindo distúrbios do miocárdio como necroses causadas por deficiências nutricionais, toxinas ou infecções, além de inflamações como miocardites de origem viral, bacteriana ou parasitária. Também aborda patologias vasculares como aneurismas, degeneração, inflamação e neoplasias das artérias e veias, além de anomalias congênitas.
1) A cardiomiopatia dilatada canina é uma doença do músculo cardíaco que causa dilatação e insuficiência do coração.
2) Ela afeta principalmente cães grandes como Dobermans e Boxers entre 4-10 anos de idade.
3) Os principais sintomas são letargia, intolerância ao exercício e sinais de insuficiência cardíaca congestiva como dispneia e tosse.
O documento descreve a anatomia, fisiologia e patologias do sistema cardiovascular, incluindo as estruturas do coração e vasos sanguíneos, além de condições como insuficiência cardíaca e suas causas. É apresentada a resposta do miocárdio à agressão, mecanismos compensatórios e padrões de lesões associados.
O documento resume as principais patologias do sistema cardiovascular, incluindo:
1) Anomalias congênitas cardíacas como persistência do ducto arterioso, defeito do septo atrial e ventricular;
2) Lesões degenerativas e inflamatórias do endocárdio como calcinose, endocardiose e endocardite;
3) Distúrbios do pericárdio como hidropericárdio e hemopericárdio.
O documento discute patologias hepáticas em animais, incluindo hepatopatias infecciosas, nutricionais e tóxicas. As hepatopatias tóxicas agudas discutidas incluem intoxicação por Cestrum parqui, Myoporum spp. e Xanthium spp., enquanto as crônicas incluem intoxicação por Lantana camara, Brachiaria spp. e alcalóides pirrolizidínicos como Senecio spp. e Echium plantagineum. O documento também menciona
O documento discute várias doenças hepáticas em animais, incluindo infecções como fasciolose e hepatite infecciosa canina, doenças nutricionais como síndrome do fígado graxo, e intoxicações por plantas tóxicas. Ele também descreve os ciclos de vida da Fasciola hepática e do adenovírus causador da hepatite canina.
O documento discute a anatomia e histologia do fígado, padrões de lesão hepática, insuficiência hepática e hepatopatias. Apresenta as principais funções do fígado e fatores envolvidos na etiopatogenia da esteatose hepática. Também descreve sinais clínicos da insuficiência hepática como icterícia, fotossensibilização, distúrbios metabólicos e encefalopatia hepática.
O documento discute a patologia do sistema digestório, focando na cavidade oral. Descreve várias condições patológicas como estomatites erosivas, ulcerativas e papulares, além de hiperplasias e neoplasias como epúlides e carcinoma de células escamosas na cavidade oral.
O cronograma apresenta as aulas teóricas e práticas de Patologia Especial Veterinária ao longo do semestre, abordando diversos sistemas como digestório, hepático, cardiovascular, respiratório e outros, ministradas por diferentes professoras. As aulas práticas envolvem necropsias de animais e revisão de material para preparação para as provas no meio e final do semestre.
O documento descreve as patologias do sistema digestório de animais, incluindo estrutura e função dos intestinos, mecanismos de defesa, diarréia, anomalias de desenvolvimento, obstruções, inflamações, alterações vasculares e parasitas. É apresentada uma variedade de imagens ilustrando diferentes condições como atresia, megacólon, corpos estranhos, volvulo, hérnias, infartos, enterites e parasitas intestinais.
1) A acidose ruminal ocorre quando ruminantes ingerem grandes quantidades de alimentos ricos em carboidratos fermentáveis, levando à produção excessiva de ácido láctico no rúmen. 2) Isto causa uma queda no pH ruminal e parada ruminal, com absorção de ácido láctico tóxico que pode levar a acidose metabólica grave. 3) A doença é mais comum em bovinos de leite e confinados devido às práticas intensivas de produção.
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Este documento relata um caso de um cão fêmea de dois anos que apresentava megaesôfago e atrofia dos músculos da mastigação. Após exames, a suspeita inicial foi de miosite mastigatória, mas devido à falta de resposta ao tratamento com corticoide e presença de megaesôfago, o diagnóstico passou a ser de miastenia grave localizada, uma doença rara em cães. A necropsia confirmou a destruição muscular compatível com miastenia, mas testes definitivos não puderam ser
Um boi de 7 anos apresentou sinais clínicos de timpanismo crônico, regurgitação e perda de peso devido à ingestão prolongada de samambaia (Pteridium aquilinum) no campo onde pastava. A necropsia revelou carcinoma de células escamosas no rúmen e papilomas na garganta, causando obstrução no esôfago. A intoxicação crônica por samambaia é associada ao desenvolvimento de tumores no trato digestivo superior de bovinos devido à ação sinérgica do
Este artigo descreve um surto de intoxicação aguda por fluorsilicato de sódio em seis bovinos no Estado de Santa Catarina, Brasil. Os animais apresentaram sintomas como tremores musculares, salivação excessiva e morte rápida. A intoxicação foi reproduzida experimentalmente em dois bovinos que também apresentaram sinais clínicos e lesões semelhantes. Análises toxicológicas confirmaram altos níveis de flúor nos animais intoxicados.
Este artigo relata dois surtos de febre catarral maligna em bovinos no Rio Grande do Sul, Brasil. Os autores transmitem com sucesso a doença experimentalmente para bezerros e caracterizam o agente etiológico como sendo o herpesvírus bovino-2. Lesões macro e microscópicas nos animais afetados são consistentes com febre catarral maligna.
A acidose láctica é uma doença metabólica aguda causada pela ingestão súbita de grãos ou alimentos altamente fermentáveis que levam à produção excessiva de ácido láctico, reduzindo o pH e prejudicando a flora ruminal. Os sintomas incluem depressão, anorexia e diarréia. O tratamento envolve evacuação do conteúdo ruminal, correção da acidose e desidratação, e reintrodução gradual dos grãos na dieta. A prevenção inclui mudanças graduais na dieta e uso de tamp
O documento discute a acidose ruminal em ruminantes, uma doença causada pelo consumo excessivo de carboidratos fermentáveis que provoca a produção excessiva de ácido láctico no rúmen. Isso causa uma queda no pH ruminal e distúrbios metabólicos. A doença é mais comum em bovinos de leite e de corte devido às práticas intensivas de produção. O documento descreve os fatores de risco, sintomas, mecanismos fisiopatológicos e impactos econômicos da acidose rum
1) O documento relata a ocorrência frequente de corpos estranhos no aparelho digestório de bovinos no estado de São Paulo, Brasil.
2) As deficiências nutricionais e hábitos alimentares dos bovinos os predispõem a ingerir uma variedade de corpos estranhos como ossos, pedras, madeira e sacos plásticos.
3) Corpos estranhos pequenos geralmente não causam problemas, mas maiores ou pontiagudos podem perfurar órgãos e causar complicações sérias.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE VETERINÁRIA
DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA ANIMAL
www.josie-gepac.blogspot.com
DESCRIÇÃO E INTERPRETAÇÃO MACROSCÓPICA DAS LESÕES
A descrição das lesões deve conter os seguintes aspectos: (1)
distribuição, (2) cor, (3) forma, (4) tamanho, (5) consistência e (6) certos aspectos especiais,
como peso, som, presença de líquido e odor. A interpretação da lesão é o que se
conclui (diagnóstico) desses sete aspectos avaliados. Há várias
maneiras de se comunicar o diagnóstico de uma lesão:
(a) Diagnóstico morfológico: é um resumo da lesão sem especificar a causa
(exemplo: enterite granulomatosa, difusa, acentuada). Nessa
interpretação (diagnóstico morfológico) está implícito que a lesão é
inflamatória, ocorre no intestino, que atinge todo (ou quase todo) o
intestino e que é grave. O nome do órgão sempre deve constar do
diagnóstico morfológico.
(b) Diagnóstico etiológico: restringe-se a indicar apenas duas coisas – o local
e o agente causador da lesão (exemplo: enterite micobacteriana).
(c) Etiologia: indica apenas a causa da doença. Não implica em colocar o
nome do órgão, a distribuição da lesão ou qualquer outro tipo de
informação (exemplo: Mycobacterium paratuberculosis).
(d) Nome da doença/condição: nesse tipo de diagnóstico é necessário que se
coloque o nome de uso comum da doença (exemplo: doença de
Johne).
1. DISTRIBUIÇÃO
Distribuição é o arranjo espacial das lesões. Quanto à distribuição,
as lesões podem ser focais, multifocais (e suas subdivisões), difusas,
segmentares, simétricas ou aleatórias. Cada um desses aspectos deve
ser descrito objetivamente. A técnica para descrevê-los será
apresentada a seguir.
a) Focais: Lesões focais ou multifocais são bem definidas num fundo
normal. Esse tipo de lesão é subdividido em lesões focais, multifocais,
multifocais a coalescentes, miliares e disseminadas. Lesões focais
(apenas uma lesão) são fáceis de distinguir, pois sobressaem num
fundo normal. Lesões multifocais são lesões múltiplas distribuídas pelo
órgão e separadas entre si por tecido não afetado. Quando alguns
focos de lesões multifocais se juntam (coalescem) formando um foco
maior, a lesão é denominada multifocal a coalescente. Uma
2. apresentação multifocal a coalescente indica que a lesão é mais antiga
que uma multifocal simples. Quando os focos são numerosos e
diminutos, as lesões multifocais são denominadas miliares (pela
analogia com o número e tamanho dos focos com as sementes de
painço (millet em inglês, daí miliar). Quando as lesões multifocais
aparecem em todo um órgão ou sistema são denominadas multifocais
disseminadas.
b) Difusas: Nas lesões difusas tudo (ou quase tudo) no campo de
referência aparece afetado. São, em geral, mais difíceis de detectar
porque não há contraste com tecido normal, como ocorre nas lesões
focais.
c) Simétricas: A distribuição simétrica ocorre quando a lesão se distribui ao
longo de uma subunidade anatômica ou fisiológica. A lesão hepática
centrolobular causada por uma planta de ação hepatotóxica aguda ou
as lesões inflamatórias em ductos biliares são lesões simétricas, pois
seguem um padrão anatômico do centro do lóbulo ou da árvore biliar.
Lesões simétricas bilaterais no encéfalo podem indicar uma alteração
tóxica como na intoxicação por Aeschynomene indica em suínos,
enterotoxemia pela toxina de Clostridium perfringens tipo D em ovinos e
intoxicação por Centaurea spp. em equinos.
d) Segmentares: Lesões segmentares indicam que uma porção bem
definida do órgão está anormal. Na maioria das vezes, a parte afetada é
definida por uma unidade vascular.
e) Aleatórias: Ao contrário das lesões simétricas, as lesões aleatórias não
obedecem a qualquer padrão anatômico e ocorrem sem referência a
qualquer estrutura anatômica específica. Por exemplo, pontos de
necrose distribuídos aleatoriamente no parênquima hepático ou
abscessos em uma pneumonia embólica.
2. AS CORES DA PATOLOGIA
A cor normal de um tecido é constituída pela sua cor própria
(geralmente branca), acrescida da cor dos pigmentos especiais, por
ex., córtex da adrenal em bovinos e equinos, corpo amarelo e
quantidade de sangue presente. Órgaõs que têm quociente
sangue/tecido alto, como baço, fígado e rim, são mais escuros. Tecidos
que têm um quociente sangue/tecido baixo, como o pulmão e encéfalo,
são claros. Lesões podem assumir a cor vermelha, amarela, preta,
verde, serem translúcidas, brancas ou marrons.
a) Vermelha: Quando uma lesão é vermelha (seja um vermelho vivo ou um
vermelho escuro) é por que há maior quantidade de sangue no tecido.
Condições onde ocorre avermelhamento do tecido incluem hiperemia,
congestão passiva e hemorragia. Um vermelho vinhoso ocorre e
tecidos em conseqüência da embebição por hemoglobina, usualmente,
mas nem sempre, uma alteração pós-morte; em conseqüência da lise
das hemácias a hemoglobina se difunde nos tecidos conferindo essa
cor característica. Embebição por hemoglobina pode ser uma lesão
antemortem em casos de doenças com hemólise acentuada, como
babesiose e hemoglobinúria bacilar em bovinos. Doenças que cursam
com hemoglobinúria (doenças hemolíticas), mioglobinúria (doenças com
degeneração muscular) e hematúria (por ex., em bovinos com lesões
3. de bexiga na hematúria enzótica ou lesões renais de glomerulonefrite)
são associadas a urina vermelha.
b) Amarela: Lesões amarelas incluem inflamação, icterícia, acúmulo de
gordura, queratina, fibrina e edema. Artefatos como embebição biliar
também são amarelos. O acúmulo de exsudato inflamatório caseoso,
como ocorre na linfadenite caseosa e na tuberculose, é amarelo ou
banco-amarelado. Exsudato purulento (abscessos) pode também ser
amarelo. Icterícia é a coloração amarela generalizada dos tecidos
produzida pela deposição de bilirrubina. Essa é uma alteração da cor
vista principalmente em mucosas e tecidos brancos com grande
conteúdo de elastina, como a íntima das artérias, fáscia de músculos,
meninges e superfícies articulares. A icterícia ocorre por
hiperbilirrubinemia (aumento da concentração de bilirrubina no sangue).
As principais causas de hiperbilirrubinemia e, conseqüentemente, de
icterícia incluem: (i) hemólise (icterícia pré-hepática), com produção excessiva
de bilirrubina não-conjugada; (ii) redução na tomada, conjugação ou
secreção da bilirrubina pelo hepatócito (icterícia hepática ou tóxica), como
conseqüência de lesão hepática difusa grave, aguda ou crônica; e (iii)
retardamento no fluxo da bile ou colestase (icterícia pós-hepática) por
obstrução dos ductos biliares extra-hepáticos (colestase extra-hepática) ou
impedimento do fluxo dentro dos canalículos (colestase intra-hepática). A
icterícia precisa ser diferenciada do amarelo normal da gordura de
bovinos das raças Jersey e Guernsey e de cavalos. Assim, a deposição
de gordura nos hepatócitos do fígado de um bovino (lipidose hepática)
pode dar uma coloração amarelada ao fígado. Queratina, como
aparece, por exemplo, sobre o quadrilátero esofágico do estômago de
suínos ou em carcinomas de células escamosas cornificados é
amarela, assim como a fibrina quando abundantemente infiltrada por
neutrófilos. A fibrina será branca, se não possuir números abundantes
de neutrófilos mortos e degenerados, e será marrom se misturada a
tecido necrótico e sangue. Alguns tipos de edema conferem uma cor
amarela aos tecidos. Isso é particularmente evidente no edema do
sistema nervoso central de equinos, porque esses animais têm um
índice ictérico elevado do soro. Uma coloração amarela ou amarelo-
esverdeada, devida à embebição biliar, ocorre nas porções do fígado e
outros tecidos adjacentes à vesícula biliar.
c) Preta: Lesões (ou estruturas que podem ser confundidas com lesões)
pretas incluem melanose, pseudomelanose, melanoma, sangue
digerido e antracose. Manchas escuras nos tecidos muitas vezes são
depósitos normais de melanina, como ocorre na íntima de grandes
vasos, nas meninges, na mucosa do esôfago, nos pulmões e em outros
tecidos de animais muito pigmentados, com, por exemplo, de ovinos de
raça de cara negra. A pseudomelanose é uma alteração da cor dos
tecidos em contato com os intestinos. Essa alteração resulta da
combinação do sulfeto de hidrogênio (produzido por bactérias da
putrefação no intestino) com o ferro liberado da hemólise pós-mortal de
eritrócitos. O sulfeto de ferro é um pigmento que mancha os tecidos de
azul-acinzentado, verde ou preto. Manchas pretas de significado
patológico ocorrem associadas a tumores de melanócitos (melanomas)
4. que produzem grande quantidade de melanina, um pigmento preto.
Sangue digerido é preto e linfonodos do hilo pulmonar de cães podem
ser pretos em conseqüência da inalação de carvão da queima de
combustíveis ou de alguma outra origem. Essa alteração não tem
importância clínica e é denominada antracose. Lesões causadas por
infecções por fungos pigmentados podem dar uma cor preta à lesão, o
que fica ainda mais evidente se ocorre em tecidos claros como o
encéfalo.
d) Verde: Como foram referidas acima, manchas verdes podem ocorrer
como parte do processo de pseudomelanose e de exsudato
eosinofílico, principalmente miosite eosinofílica. As áreas de necrose
causadas pela tumefação do músculo supracoracóide em um
compartimento não expansível em frangos e perus são verdes. Isso
impede o suprimento sangüíneo e causa necrose isquêmica.
Dependendo do estágio de metabolismo, o pigmento biliar pode ser
verde. Clorelose (infecções por algas do gênero Chlorella, que produzem
pigmento verde associado à lesão), locais de injeções e deposição de
biuratos de amônia na bexiga causam lesões verdes características.
e) Translúcida: Lesões que consistem de líquidos translúcidos (incolores
ou citrinos, que deixam passar a luz) indicam cistos ou transudatos, isto
é intersticial edema cavitário. Por vezes o edema cavitário é amarelo
citrino, mas translúcido.
f) Branca: Um tecido banco indica ausência de sangue. Em casos de
anemia acentuada, como na hemoncose de ovinos, os tecidos,
principalmente as mucosas, são branca porcelana. Infiltrados de células
inflamatórias podem produzir acúmulos brancos que contrastam com a
coloração normal dos tecidos. Esses infiltrados de células inflamatórias
possam, às vezes, serem difíceis de diferenciar de infiltrados de células
neoplásicas. Áreas de necrose, queratinização e fibrose em tecidos
escuros e áreas de tecido de granulação (cicatricial) aparecem também
com áreas brancas. É interessante notar que o tecido de granulação
mais antigo é branco e o mais recente é róseo avermelhado, pois nesse
último há maior número de capilares e, portanto maior quantidade de
sangue. Dependendo da espécie, o acúmulo de gordura pode ser
branco, como no caso de um lipoma em cães, branco ou amarelo,
como no caso de lipidose hepática em bovinos. A mineralização
também torna o tecido branco. Isso tanto é o caso da mineralização
dos tecidos moles como do osso. Áreas teciduais onde ocorreram
infiltrações celulares, como inflamação granulomatosa ou neoplasma,
podem ser brancas. A fibrina que faz parte do exsudato inflamatório é
branca ou amarela se estiver respectivamente pouco ou muito infiltrada
por neutrófilos.
g) Marrom: Exsudatos purulentos com certa quantidade de sangue e
tecido necrótico são marrons. Isso é particularmente verdadeiro em
relação ao pus de cães, que geralmente têm essa cor.
3. CONSISTÊNCIA
Consistência é característica de um tecido encarada do ponto de
vista da homogeneidade, coerência, firmeza, compacidade, aderência entre as suas partes
(resistência), densidade, viscosidade etc. A organização (ou falta de) de um
5. tecido é mais bem apreciada na superfície de corte. Se na superfície de
corte a lesão é amorfa, não tem organização, isto é, suas partes se
soltam ao serem manuseadas ou o tecido é semisolido ou líquido espesso,
provavelmente se trata de um tecido morto ou de um exsudato. Há uma
comparação usada por vários patologistas: se dá para passar o tecido
com uma faca sobre um pão como se fosse manteiga ou patê, trata-se
de um exsudato não-organizado. Se o tecido possui organização, isto é,
aderência entre suas células, provavelmente trata-se de tecido de
granulação, fibroplasia, inflamação granulomatosa ou neoplasma. A
consistência de uma lesão pode ser líquida, como no caso de
hemorragia, edema, ascite ou exsudato em uma pleurite purulenta;
macia, como no caso de um linfossarcoma; firme, como no caso de um
carcinoma de células escamosas cirroso; e dura, como no caso de uma
lesão de actinomicose na mandíbula. Há outra comparação usada por
vários patologistas: macia é a consistência do lobo da orelha de uma
pessoa, firme é a consistência da cartilagem da orelha ou da ponta do
nariz e dura é a consistência da testa.
4. FORMA
Aqui se devem considerar os aspectos ou características
geométricas da lesão. A lesão poderá ser elevada e saliente, plana ou
deprimida. A forma da lesão pode ser irregular ou geométrica.
a) Elevada ou saliente: Lesões elevadas ou salientes indicam que alguma
coisa foi acrescentada ao tecido. Isso inclui edema, tumores,
hematomas ou granulomas.
b) Plana: Uma lesão plana, que mantém a mesma altura que o tecido
adjacente, indica uma lesão recente, isto é, não houve ainda tempo
para alterar o tecido. Por exemplo, numa área de necrose recente
como necrose de coagulação ou necrose recente do córtex
telencefálico, como observado em casos de malacia na meningocefalite
por herpesvírus bovino no lobo frontal.
c) Deprimida: A lesão deprimida indica que alguma coisa foi retirada do
tecido. Isso ocorre em casos mais crônicos de necrose onde há tempo
para a dissolução e retirada do tecido necrótico. Mantendo os dois
exemplos acima, com o tempo o tecido necrosado do infarto renal e da
necrose cerebrocortical será retirado do local, deixando áreas
deprimidas. É claro que uma lesão deprimida indica um processo mais
crônico que a lesão plana.
d) Formas geométricas bem demarcadas: Correspondem geralmente a lesões
produzidas por alterações que obstruíram uma unidade vascular; são,
portanto, em geral, lesões segmentares. Isso pode ser bem
exemplificado no caso da erisipela suína e no caso dos infartos renais
(áreas de necrose de coagulação causadas por isquemia). Infartos
renais que foram produzidos pela obstrução da artéria interlobular têm
uma forma de cunha (triangular quando vista nas duas dimensões de
uma superfície de corte) com o vértice voltado para interface córtex-
medular. Infartos resultantes da obstrução da artéria arciforme são
6. localizados na cortical do rim e têm forma retangular, enquanto infartos
resultantes de obstrução da artéria interlobar têm também forma de
cunha (triangular quando vista nas duas dimensões de uma superfície
de corte), mas seu vértice localiza-se na zona medular do rim. Um
conhecimento da unidade vascular do lobo renal permite entender
perfeitamente esse fenômeno.
5. TAMANHO
O tamanho de uma lesão deverá ser relatado em unidades do
sistema métrico. Por ex., “na cortical há um cisto de 0,5 cm de
diâmetroÓ. Alterações do tamanho dos órgãos são difíceis de avaliar
quando pouco acentuadas. Em órgãos pares essa avaliação é facilitada
pelo termo de comparação; mesmo assim, pode ocorrer a dúvida de se
a diferença de tamanho é pelo aumento de volume do órgão esquerdo
ou por diminuição de volume do órgão direito ou ambos.
Aumento de volume considerável de órgãos únicos, como é o
caso de um baço com hemangiossarcoma, são mais fáceis de avaliar.
Um controle, isto é, um órgão de um animal de mesma espécie,
tamanho e idade, ajuda decidir por possíveis variações no volume do
órgão. Órgãos ficam maiores por tumefação celular, por hipertrofia de
suas células, por proliferação benigna de suas células (hiperplasia ou
neoplasmas benignos), por proliferação maligna dessas células
(neoplasmas malignos), infiltração de células malignas de outros
neoplasmas (metástases) ou por proliferação da matriz extracelular,
como no caso da endocardiose. A assimetria de um órgão indica a
alteração de volume de uma de suas partes. Por exemplo, a assimetria
do telencéfalo indica que houve aumento (alguma coisa acrescentada)
ou diminuição (alguma coisa retirada) de um dos hemisférios. Alguns
órgãos são fisiologicamente dinâmicos, isto é, podem alterar seu
tamanho por razões funcionais. Alguns são rapidamente dinâmicos
(segundos a minutos), como o pulmão e a bexiga, e outros são
lentamente dinâmicos, como o baço e o trato gastrintestinal.
6. ASPECTOS ESPECIAIS
A avaliação de alguns aspectos especiais dos órgãos na
necropsia ajuda na interpretação das lesões. O peso indica se houve
perda (alguma coisa retirada) ou ganho (alguma coisa acrescentada)
de massa tecidual. O som é um aspecto que fornece informações
limitadas, mas o som crepitante do músculo esquelético em um bovino
indica miosite com produção de gás (provavelmente carbúnculo
sintomático, infecção por Clostridium chauvoei). Odor é um parâmetro difícil de
definir, mas o odor de fossa séptica no intestino de equinos indica
salmonelose. Em cães, enterite hemorrágica tem um cheiro suis generis. Na
intoxicação por Senecio spp. há um odor agridoce característico na pele
de bovinos.
7. SIGNIFICADO CLÍNICO
Aspectos importantes que influem no significado de uma lesão
incluem extensão, reversibilidade da lesão, vulnerabilidade e localização.
7. a) Extensão: É importante que a extensão (porcentagem do tecido
envolvido na lesão) seja observada e relatada: “30% da região
cranioventral do pulmão está consolidadaÓ. É necessário que 80% do
parênquima sejam comprometidos por uma lesão para que ocorra
insuficiência hepática; assim, uma lesão focal, como um abscesso tem
um significado diferente do que uma lesão hepática difusa, como
cirrose.
b) Reversibilidade: O potencial de reversibilidade de uma lesão é
determinado pelo diagnóstico morfológico. Por exemplo, um
diagnóstico de dermatofitose num bovino indica um processo reversível
enquanto o diagnóstico de carcinoma de células escamosas na vulva
de uma vaca indica um processo irreversível.
c) Vulnerabilidade do tecido: A vulnerabilidade de um tecido está relacionada
à redundância de suas unidades anatômicas, de sua reserva funcional e
de sua capacidade de regeneração. Por exemplo, o fígado é formado
de unidades redundantes (ácinos hepáticos) que se repetem aos
milhares. A perda de algumas dessas unidades não trará qualquer
prejuízo ao funcionamento do órgão. No entanto, poucas estruturas se
repetem no encéfalo e a perda dessas estruturas redunda em dano
permanente na função do órgão. A reserva funcional está relacionada a
estruturas redundantes que não são utilizadas normalmente e que
podem entrar em funcionamento em caso de lesão. O poder de
regeneração diminui a vulnerabilidade de um órgão. O fígado pode
regenerar até 70% de seu parênquima em caso de lesão, o que não
ocorre com o tecido do sistema nervoso central.
Pelotas, outubro de 2009.