5. Cavidade Oral
Funções principais:
Obtenção de Alimento;
Estocá-lo Temporariamente;
Reduzi-lo física e quimicamente;
Fisicamente: Laceram, fracionam e depois
engolem os alimentos.
Quimicamente: Utilizando a saliva.
6. Estruturas da boca:
Lábios;
Cavidade Oral e suas Paredes;
Palato;
Língua;
Dentes;
Glândulas salivares.
7. Lábios
Emolduram a abertura da boca;
Usados para: Comunicação (por exemplo
agressividade), e sucção em recém- nascidos;
Em espécies como Equinos são usados para
apreensão de alimento.
8. Lábios
Lábio Canino na junção mucocutânea (SAMUELSON, 2007).
Junção
mucocutânea:
Região onde o lábio
superior faz contato
com o inferior e há
ausência de pelos e
glândulas.
Apresenta Epitélio
Pavimentoso
Estratificado
formando a lâmina
epitelial.
9. Cavidade Oral: Aspecto Anatômico
Possui o Vestíbulo que
subdivide-se em:
Vestíbulo labial: espaço
entre os dentes e os lábios;
Vestíbulo bucal: entre os
dentes e as bochechas;
Cavidade própria da boca.
Cavidade oral e faringe do cão (Konig; Liebich,
2011).
10. Cavidade Oral: Aspecto Histológico
Revestimento Mucoso;
Epitélio pavimentoso estratificado
queratinizado na gengiva e palato duro,
protegendo a mucosa oral de agressões
mecânicas.
Não Queratinizado nas regiões: palato
mole, lábios, bochechas e assoalho da
boca.
11. Língua
Composta por músculo esquelético;
Faz a captação de água e alimento;
Possui receptores para paladar, temperatura e dor.
No cão é usada para intensificar a perda de calor
pela respiração já em bovinos é utilizada para fazer
preensão do alimento.
12. Língua – Papilas
Papilas Fungiformes, Valadas, Circunvaladas e Foliadas – Gustativa
contendo os botões gustativos;
Papilas Filiformes e Cônicas - Mecânica;
Papilas Marginais: Somente em carnívoros recém-nascidos;
Papilas Lentiformes estão presente somente em Ruminantes –
Mecânica.
14. Dentes - Anatomia
Fórmula dentária dos cães: 3I 1C 4PM 2M x2
3I 1C 4PM 3M
Em algumas espécies
como Equinos a
dentição pode
determinar a idade
através de alterações
características como
crescimento,
regularidade da
erupção e desgaste, o
que não ocorre em
caninos devido as
variações individuais de
raça na época da
erupção, dieta e hábitos
mastigatórios.
15. Dentes - Histologia
Ameloblastos: São
células produtoras
de esmalte.
Odontoblastos: São
células produtoras
de dentina.
Corte de dente imaturo mostrando esmalte e
dentina (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2004).
16. Dentes
Porção externa de um Incisivo jovem,
apresentando Cemento; Dentina; Esmalte;
Gengiva; Polpa (SAMUELSON, 2007).
Diagrama de um dente braquiodonte (O
esmalte envolve a coroa exposta),
(SAMUELSON, 2007).
17. Glândulas Salivares
Funções: Manter a mucosa oral úmida, lubrificar a
passagem do bolo alimentar durante a deglutição e
iniciar a digestão química do alimento.
Glândulas Maiores: Parótida, Mandibular e Sublinguais
(Produzem saliva em maior quantidade e fluído seroso);
Glândulas Menores: Bucais, Labiais e Palatinas;
(Produzem Secreção Mucosa);
Glândulas Específicas: Molar nos gatos e zigomática nos
carnívoros.
19. Esôfago
O Esôfago é um tubo composto por quatro camadas
diferentes de tecido: adventícia, muscular,
submucosa e camada mucosa.
A camada muscular no cão
é composta inteiramente por
músculo estriado e no gato
seu terço distal é composto
por musculatura lisa.
Sua função básica é o
transporte da comida e
líquidos da cavidade oral ao
estômago.
20. Esôfago
A camada mucosa possui epitélio pavimentoso
estratificado em constante descamação.
Nos cães não é queratinizado.
Nos Equinos é queratinizado.
Esôfago Canino: Revestimento Mucoso
(SAMUELSON, 2007).
21. Esôfago
Na túnica submucosa,
surgem glândulas mucosas,
em toda a extensão do
esôfago.
No Suíno somente na metade
cranial.
Nas outras espécies
domésticas, essas glândulas
distribuem-se apenas no
inicio do esôfago. Região Superior do esôfago, glândulas mucosas estão
presentes na submucosa; músculo estriado esta
presente na camada muscular (JUNQUEIRA E
CARNEIRO, 2004).
23. Esôfago de Cão, Suíno, Bovino e Equino
Representação do Esôfago de Cão, Suíno, Bovino e Equino (Konig; Liebich, 2011).
24. Estômago
Nos mamíferos domésticos o estômago possui
variações entre as formas e a distribuição dos
diferentes tipos de mucosas que o revestem.
Estômago simples – um compartimento – mucosa
inteiramente glandular – Carnívoros.
Estômago composto – vários compartimentos –
mucosa parcialmente glandular e parcialmente
aglandular – Ruminantes.
25. Estômago
Função: Receber o bolo alimentar e transformar em
uma massa viscosa chamada quimo pela ação do
suco gástrico e do peristaltismo para posterior
absorção no intestino.
28. Estômago
Glândulas Cárdicas e
pilóricas produzem muco:
Proteção.
Glândulas gástricas
próprias (fúndicas)
possuem células:
Células mucosas do colo:
produzem muco.
Células principais:
produzem pepsinogênio.
Células parietais:
produzem H+ e Cl-.
Estômago de cão.
29. Estômago
Estômago: Revestido por Epitélio Cilíndrico Simples
Mucoso. Todas as células secretam um muco alcalino que
forma uma camada protetora das células contra a acidez
do Estômago.
Células parietais: células Arredondadas
ou Piramidais, com núcleo esférico
central, citoplasma intensamente
eosinófilo. Produzem H+ e Cl-.
30. Intestino
É a parte caudal do canal alimentar.
Intestino Delgado
Segmento mais estreito do tubo intestinal
Função: digestão e absorção.
Duodeno
Jejuno
Ileo
32. O Intestino Delgado realiza funções tanto digestiva
como de absorção, o fluxo do conteúdo é regulado
para fornecer:
• Mistura do conteúdo luminal com enzimas
pancreáticas e bile;
• Digestão luminal dos carboidratos, proteínas e
gorduras;
• Máxima exposição dos nutrientes digestivos à
mucosa do intestino delgado.
Intestino Delgado
33. O epitélio do intestino delgado contém células
absortivas, caliciformes e endócrinas.
Epitélio Colunar simples com lâmina própria
formando vilosidades.
Apresenta 4 m nos carnívoros.
Intestino Delgado
34. Duodeno
Parte mais próxima do piloro.
Possui grandes e numerosas vilosidades.
É revestido por epitélio mucoso.
Recebe a ação do suco pancreático
35. Túnica mucosa
Glândulas duodenais
Túnica submucosa
Túnica muscular
Túnica serosa
Vilosidade intestinal
Lúmen intestinal
Duodeno
Corte Histológico do duodeno de um gato (KONIG; LIEBICH, 2011)
36. Jejuno
Forma a porção média do intestino delgado;
Grande número de flexuras;
As vilosidades são menores e menos numerosas
comparadas com o duodeno do mesmo animal;
Caninos não apresentam glândulas submucosas
mas equinos apresentam.
37. Epitélio mucoso
Lâmina mucosa
própria
Músculo liso
Criptas intestinais com
glândulas intestinais
Camada submucosa
Túnica muscular
Jejuno
Corte histológico da parede do jejuno de um gato, demonstrando as vilosidades
intestinais e as criptas intestinais (KONIG; LIEBICH, 2011)
38. Íleo
É a parte terminal do intestino delgado
Parte do intestino delgado, na qual a digestão
química continua, após passar pelo Duodeno e
Jejuno
39. Túnica mucosa
Folículo linfático
(Placa de Peyer)
Túnica submucosa
Túnica muscular com
camada circular
Túnica muscular com
camada longitudinal
Íleo
Corte Histológico do íleo de um cão (KONIG; LIEBICH, 2011)
40. Intestino Grosso
Tubo curto, pouco mais extenso que o intestino
delgado do qual se origina, segue o trajeto até o
ânus.
Divide-se em:
Cólon (ascendente, transverso e descendente);
Ceco (Tamanho variável);
Reto;
41. Intestino Grosso - Características
Consiste em uma membrana mucosa sem pregas,
exceto na porção distal (reto).
As glândulas intestinais são longas e caracterizadas
por abundância de células caliciformes e absortivas.
42. Variações entre as espécies
Varia entre animais e tipo de dieta (hábito alimentar);
Os equídeos são mais propensos aos
deslocamentos de vísceras do trato digestório.
43. Absorção de água
Produção de muco
Formação e expulsão do bolo fecal.
Intestino Grosso - Funções
44. Alterações
Intussuscepção: ocorre quando um segmento
intestinal invagina para dentro do segmento
imediatamente distal do intestino.
Vólvulo: É a rotação do intestino em seu eixo
mesentérico
Torção: É a rotação de um órgão tubular ao longo de
seu eixo longitudinal.
45. Hérnia
Interna: são deslocamentos do intestino por um
forame normal ou patológico na cavidade
abdominal.
Externa: são formadas quando um saco herniário,
formado por uma bolsa de peritônio parietal, penetra
para fora da cavidade abdominal.
Ex.: hérnia umbilical, ventral, diafragmática, inguinal,
escrotal, etc.
47. Viral
Parvovirose canina;
Célula alvo: micro vilosidades intestinais;
Estes protozoários aderem-se às células do
estômago, intestino delgado e cólon.
48. Neoplasias
Carcinomas;
Devido à sua longa expectativa de vida, vacinas
eficazes e estilo de vida e dieta semelhante ao dos
seres humanos, desenvolvem neoplasias do trato
gastrointestinal com frequência maior que nos
herbívoros.